projeto político pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL DONA BRANCA

Transcrição

projeto político pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL DONA BRANCA
 Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda – E.F.M.
Rua Jorge Bonn, nº 460 ­ Tingui ­ Curitiba ­ Paraná Tel: 33560638
Projeto Político Pedagógico
2010
Obs.: Este projeto encontra-se em construção.
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Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda – E.F.M.
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SUMÁRIO
I – MARCO SITUACIONAL
1- Identificação do Estabelecimento …............................................................4
2- Histórico da Instituição …................................................................................5
3- Organização da Entidade Escolar...................................................................6
4- Organização do tempo Escolar.....................................................................10
5- Apresentação.................................................................................................13
6- Caracterização da comunidade escolar : identificação de problemas...........15
II - MARCO CONCEITUAL …...........................................................................19
III - MARCO OPERACIONAL
1- Gestão Democrática.....................................................................................25
2- Projetos e Programas....................................................................................27
3- Mais Ações …................................................................................................32
IV- REFERÊNCIAS ….......................................................................................33
V- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
INTRODUÇÃO..............................................................................................................35
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE................................................36
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA........................................53
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS.........................................60
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUC. FÍSICA..................................71
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENS. RELIGIOSO............................90
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA.......................................95
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA............................................115
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA..................................122
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA.......................................129
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M – ESPANHOL.......................141
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M -INGLÊS...............................153
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA................165
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA................................173
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA........................................187
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA.................................196
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I - MARCO SITUACIONAL
1- Identificação do Estabelecimento:
- Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda - Código: 02285
- Município: Curitiba
Código:0690
- Ato de autorização do estabelecimento - Resolução 1387/1975 DO30/12/1975
- Ato de reconhecimento do estabelecimento, n 2593 DOE 12/01/1982
- Entidade Mantenedora: SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná
- Localização: Urbana
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2- Histórico da Instituição
O Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda , iniciou suas
atividades no ano de 1959, com o nome de Casa Escolar da Vila São Pedro,
localizada na atual Rua Hermínio Cardoso, s/n. Posteriormente mudou-se para
a Rua Jorge Bonn, 460, Bairro Tingui, município de Curitiba - PR, em terreno
doado por um dos mais antigos moradores da Comunidade, Senhor Pedro
Skora, atendendo a demanda escolar de três Escolas isoladas que existiam na
localidade naquela época.
Em 24 de maio de 1962, passou a Grupo Escolar da Vila São Pedro,
atendendo em 02 turnos, num total de 320 alunos matriculados.
Em 17 de dezembro de 1969, passou a denominar-se Grupo Escolar
Dona Branca do Nascimento Miranda quando mudou para sua sede atual. No
ano de 1998, começou a ofertar também o Ensino Médio Regular, em
decorrência do disposto 1º de autorização, a Escola denominou-se Colégio
Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda – Ensino Fundamental e Médio.
Faz-se importante constar aqui, que o nome do Colégio é uma justa
homenagem à Professora Branca do Nascimento Miranda (1892-1954), que
atuou em várias instituições no município de Curitiba. Ela sempre amou sua
profissão,
trabalhando
com
dedicação
e
repassando
seus
valiosos
ensinamentos.
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3- Organização da Entidade Escolar
Atualmente, o Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda –
Ensino Fundamental e Médio, atende um total de 1200 alunos, nos turnos da
manhã e da tarde com turmas assim distribuídas :
Ensino Fundamental:
5 turmas de 8ª série
MANHÃ
Das 7:30 às 11:50
Ensino Médio:
Total de Turmas:17
4 turmas de 1º Anos
4 turmas de 2º Anos
4 turmas de 3º anos
Ensino Fundamental:
TARDE
6 turmas de 5ª série
Das 11:30 às 17:50
5 turmas de 6ª série
Total de Turmas:16
5 turmas de 7ª série
O quadro geral de professores e funcionários está assim constituído:
DIREÇÃO GERAL
Sandra Costa Ulsan
VICE DIREÇÃO
Nanderson Rafael Rosenau
SECRETÁRIA
Carmem Maria Ortis Karman
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EQUIPE TÉCNICA PEDAGÓGICA
AGENTES EDUCACIONAIS II
AGENTES EDUCACIONAIS I
Ana Roseli Kutax
Josiane de Fátima Sbrissia Selzler
Margareth do Rocio Sopa
Carla Profeta Fasolo
Daniella Flávia V. de Toledo
Débora Oberst
Débora Sartori
Everton Alzemiro Theodorowis
Jaqueline Giovaneti Mulinari
Maria Aparecida Camargo
Maria Christina Ferreira de Azevedo
José Orlando Quadros Mayeves
Judite S. Kutianski
Maria Ermelina da Silva
Rosita Rodrigues Vieira
Sandra Maria Barbosa
Santina dos Santos
Sebastiana Mello Oliveira
Solange de Freitas
CORPO DOCENTE
LÍNGUA PORTUGUESA
Dulcinéia Klingenfuss
Ivonete Ribeiro Dias
Joceli Silmara H. Castex
Joice Barreiros
Marisa Aparecida Pondeli
Rita do Carmo P. da Silva
Rosana R. de F. Agostinho
Sonara Cristina P. Cremasco
HISTÓRIA
Maria Helena de Castro
Sandro R. Gonçalves
Ana Regina S. Coelho
Rafael Ribas Galvão
Loaci Correa Grosko
Valesca Xavier
MATEMÁTICA
Alex H. Brasil
Carla J. C. do Valle
Jane Moreira de Matos
Juseni M. S. Gonçalves
Maurício O. Munhoz
Nancy Iane R. Lima
Vivian B. G. Nascimento
GEOGRAFIA
André Luiz Saldanha
Cristina Maria Barreiros
Lires Bettoni
Adriana da Costa Ulsan
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CIÊNCIAS
Ana Paula Grosko
Eliane de Cássia Spirandelli
Luciana Caetano
L.E.M – INGLÊS
Jairo José Souza
Silmara D. Pereira
L.E.M – ESPANHOL
Christiane Zucco
Gisele Alves Almeida
EDUCAÇÃO FÍSICA
Carlos Henrique Salgado
Geovana S. Holz
Joziane Bertolin
Leocinara do Rocio Fernandes
ARTES
Felipe Quadra
Georgiana Nardi
Maria Aparecida Ribeiro
ENSINO RELIGIOSO
Adriana da Costa Ulsan
Ana Regina S. Coelho
Rafael Ribas Galvão
Valmir Coqueiro
FÍSICA
Jane Moreira
João Maria Fleck
QUÍMICA
Ligia Mara Cardoso
SOCIOLOGIA
Marilda Iwaya
Otávio Camargo
BIOLOGIA
Deborah Braga Eitelwein
FILOSOFIA
Otávio Camargo
Valmir Coqueiro
Em sua estrutura física, o Colégio possui uma área administrativa e três
blocos com salas de aula. A área administrativa é composta por recepção, sala
da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), sala da direção, sala
da vice-direção, secretaria, três salas
para a equipe pedagógica, dois
banheiros para professores e funcionários e sala dos professores.
No primeiro bloco, são seis salas de aula, cantina comercial, cozinha,
patio coberto com mesas de ping-pong e mesas para lanches, sala para
funcionários do serviço geral, quatro banheiros para os alunos, sendo dois com
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chuveiros, dois bebedouros, refeitório com mesas e bancos, depósito de
merenda escolar. No segundo bloco existem cinco salas de aula, laboratório de
Ciências-Química-Física, Salão Nobre. No terceiro bloco, há cinco salas de
aula com bebedouros externos. Ao lado dos blocos encontram-se duas
quadras poliesportivas, sendo uma delas coberta e com: arquibancada,
vestiários, depósito de materiais esportivos, bebedouros, estúdio de som. Ao
lado do primeiro bloco funcionam: biblioteca, sala de apoio, laboratório de
informática e espaço de digitação/fotocópias. Em frente à Biblioteca situa-se a
habitação destinada ao caseiro responsável pela guarda do estabelecimento.
A clientela atendida é oriunda principalmente dos bairros: São João,
Tingüi, Bacacheri, Bairro Alto, Santa Cândida, Atuba e região metropolitana:
Colombo, Quatro Barras e Pinhais, de diversas classes sociais.
Em sua maioria os alunos moram com os pais e o grau de escolaridade
predominante destes é o Ensino Médio. A condição sócio econômica das
famílias é considerada boa.
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4- Organização do tempo escolar
As atividades escolares estão organizadas, respeitando o calendário
escolar e a grade curricular , conforme podemos observar a seguir :
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
- SÉRIES
DISCIPLINAS
- Nº DE AULAS SEMANAIS EM
CADA DISCIPLINA
5ª
6ª
7ª
8ª
ARTES
2
2
2
2
CIÊNCIAS
3
3
3
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
3
3
3
2
ENSINO RELIGIOSO
1
1
---
---
GEOGRAFIA
3
3
4
3
HISTÓRIA
3
3
3
4
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
PARTE
L.E.M.- INGLÊS
DIVERSIFICADA
2
2
2
2
25
25
25
25
BASE
NACIONAL
COMUM
TOTAL
10
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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS DE
DISCIPLINAS SEMESTRAIS
1ª SÉRIE
BLOCO 1
HORAS
AULA
BLOCO 2
HORAS
AULA
BIOLOGIA
4
ARTE
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
4
FÍSICA
4
FILOSOFIA
3
GEOGRAFIA
4
HISTÓRIA
4
MATEMÁTICA
6
L.E.M.- ESPANHOL
4
SOCIOLOGIA
3
LÍNGUA PORTUGUESA
6
QUÍMICA
4
TOTAL SEMANAL
25
TOTAL SEMANAL
25
2ª SÉRIE
BLOCO 1
HORAS
AULA
BLOCO 2
HORAS
AULA
BIOLOGIA
4
ARTE
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
4
FÍSICA
4
FILOSOFIA
3
GEOGRAFIA
4
HISTÓRIA
4
MATEMÁTICA
6
L.E.M.- ESPANHOL
4
SOCIOLOGIA
3
LÍNGUA PORTUGUESA
6
QUÍMICA
4
TOTAL SEMANAL
25
TOTAL SEMANAL
25
3ª SÉRIE
BLOCO 1
HORAS
AULA
BLOCO 2
HORAS
AULA
BIOLOGIA
4
ARTE
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
4
FÍSICA
4
FILOSOFIA
3
GEOGRAFIA
4
HISTÓRIA
4
MATEMÁTICA
6
L.E.M.- ESPANHOL
4
SOCIOLOGIA
3
LÍNGUA PORTUGUESA
6
QUÍMICA
4
TOTAL SEMANAL
25
TOTAL SEMANAL
25
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução nº 3979/2010 – GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (1 dia)
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02 – CEE
D
2
9
16
23
30
S
JANEIRO
T Q Q
S
3
4
5
6
7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
1
8
15
22
29
D
6
13
20
27
FEVEREIRO
S
T Q Q S S
1
2
3
4 5
7
8
9 10 11 12 18
14 15 16 17 18 19 dias
21 22 23 24 25 26
28
1 Dia Mundial da Paz
D
S
ABRIL
T Q Q
3
4
5
6
7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
D
S
6
7
13 14
20 21
27 28
MARÇO
T Q Q S S
1
2
3
4
5
8
9 10 11 12 20
15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
29 30 31
7 e 8 Carnav al
S
1
8
15
22
29
S
2
9 19
16 dias
23
30
D
S
1
2
8
9
15 16
22 23
29 30
MAIO
T Q
3
4
10 11
17 18
24 25
31
Q S S
5
6 7
12 13 14 22
19 20 21 dias
26 27 28
D
S
5
6
12 13
19 20
26 27
JUNHO
T Q Q S S
1
2
3
4
7
8
9 10 11 20
14 15 16 17 18 dias
21 22 23 24 25
28 29 30
21 Paixão
1 Dia do Trabalho
23 Corpus Christi
20 Término do 1º Bimestre
2 Conselho
29 Conselho
22 Paixão
D
S
JULHO
T Q Q
3
4
5
6
7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
1
8
15
22
29
S
2
4
9 dias
16
23
8
30 dias
D
7
14
21
28
AGOSTO
S
T Q Q S S
1
2
3
4
5 6
8
9 10 11 12 13 23
15 16 17 18 19 20 dias
22 23 24 25 26 27
29 30 31
5 Replanejamento
06 Término 2 º Bimestre
D
4
11
18
25
SETEMBRO
T Q Q S S
1
2
3
5
6
7
8
9 10 20
12 13 14 15 16 17 dias
19 20 21 22 23 24
26 27 28 29 30
S
7 Independência
8 Feriado Municipal
30 Conselho/Término do 3º Bimestre
D
2
9
16
23
30
OUTUBRO
S
T Q Q
S
3
4
5
6
7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
1
8 20
15 dias
22
29
D
6
13
20
27
NOVEMBRO
S
T Q Q S S
1
2
3
4 5
7
8
9 10 11 12 19
14 15 16 17 18 19 dias
21 22 23 24 25 26
28 29 30
D
4
11
18
25
DEZEMBRO
T Q Q S S
1
2
3
5
6
7
8
9 10 12
12 13 14 15 16 17 dias
19 20 21 22 23 24
26 27 28 29 30 31
S
12 N. S.Aparecida
2 Finados
14 C onselho
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
16 Término 4º Bimestre
20 Dia Nacional da Consciência Negra
19 Emancipação P olítica do P R
25 Natal
Feriado Municipal
1 dia
Reun.ou C. de Clas.
5 dias
Dias letivos
200 dias
Férias Discentes
janeiro
31 dias
julho
18 dias
dezembro
13 dias
Total
69 dias
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
Conselho de classe / Reunião Pedagógica
Dia Nacional da Consciência Negra
Férias/Recess os/Docente s
janeiro / férias
dez/recesso
outros recessos
Total
30 dias
13 dias
3 dias
60 dias
Horário de Funcionamento:
Manhã: 07:30h às 11:50h
Recreio: 10:00h às 10:10
Tarde: 13:30h às 17:50h
12
Recreio: 16:00h às 16:10h
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5- Apresentação
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Dona Branca do Nascimento
Miranda tem como finalidade orientar o trabalho pedagógico de todos os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a partir do momento em que
propõe as ações educativas e as características necessárias à Escola para
assim cumprir seus propósitos e sua intencionalidade.
Como articulador do processo educativo, busca contribuir para o
desenvolvimento intelectual do educando, através das áreas do conhecimento
( dimensão econômica, política, social e cultural).
O Projeto Político Pedagógico é um processo permanente de reflexão e
discussão dos problemas da escola na busca de alternativas viáveis a sua
efetivação, por isso, foi elaborado a partir de discussões realizadas com os
professores, funcionários, pais, alunos, representantes da APMF, Conselho
Escolar, Grêmio Estudantil, em reuniões previamente agendadas com o intuito
de levantar diferentes informaçôes (questionários, entrevistas, discussões,
leituras de textos), resultando assim nos objetivos abaixo relacionados:
•
Garantir o acesso e a permanência do educando na Escola, bem como o
seu sucesso escolar;
•
Contribuir para a construção de uma proposta pedagógica crítica e
participativa, subsidiando a conscientização do educando na perspectiva e
possibilidade de transformação social o que contribua para a formação de
um cidadão consciente, capaz de atuar com competência, dignidade e
responsabilidade na sociedade em que vive;
•
Proporcionar aos educandos igualdade de oportunidades;
•
Garantir a autonomia da escola enquanto espaço público em que se dá
o processo ensino/aprendizagem;
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•
Propiciar a participação de todos os segmentos da escola e comunidade
nas decisões, através de reuniões onde todos possam apresentar propostas
previamente discutidas entre seus pares;
•
Propiciar momentos de formação continuada aos educadores com base
na reflexão crítica e na criação de condições necessárias à transformação
de sua prática, tendo a hora-atividade como um espaço possível a sua
realização;
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6- Caracterização da comunidade escolar : identificação de
problemas
A atual realidade brasileira apresenta profunda estratificação social e
injusta distribuição de renda, funcionando como um entrave para que uma
parte considerável da população possa fazer valer os seus direitos e interesses
fundamentais. Cabe ao Estado o papel de assegurar que o processo
democrático se desenvolva de modo que esses entraves diminuam; investindo
na Educação para que ela prepare e instrumentalize crianças e jovens
oportunizando assim o acesso ao ensino de qualidade e às possibilidades de
participação social. É neste contexto que inserimos abaixo a realidade
apresentada no Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda.
No
relacionamento
Escola/Comunidade
houve
um
crescimento
progressivo através da participação e envolvimento dos Pais nos assuntos
relativos ao cotidiano escolar, crescimento este que se efetivou através da
atuação da APMF e Conselho Escolar em reuniões com temáticas relativas aos
desafios
educacionais
profissionais
das
mais
contemporâneos
diversas
e
áreas.
palestras
Apesar
ministradas
desse
por
crescimento,
consideramos que a participação dos familiares representa ainda uma
porcentagem modesta ao levarmos em conta o número total de alunos do
ensino fundamental e médio, pois a frequência em reuniões e palestras atinge
em média
, apenas 30% . Com relação à
APMF, enfatizamos aqui a
importante e significativa contribuição que seus componentes vem dando,
porém vemos a necessidade de buscarmos o envolvimento de mais membros
da comunidade.
Por parte dos professores houve um esforço no sentido de transformar o
momento da entrega de boletins numa oportunidade de conhecer melhor as
famílias,
além de juntos poderem refletir sobre os processos de
ensino/aprendizagem. Os pais podem conhecer as formas pelas quais os
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educandos são avaliados, os projetos desenvolvidos nas turmas e disciplinas,
além de se buscar soluções para as dificuldades individuais dos alunos.
Constatamos que cada vez mais, a hora atividade tem sido utilizada de
forma consciente e aberta no sentido de dar um atendimento individualizado
aos responsáveis, através de reuniões previamente agendadas com os
professores
das
disciplinas,
juntamente
com
a
equipe
pedagógica,
estabelecendo diálogo franco para encontrar soluções.
Além disso, percebeu - se o interesse dos alunos em também dar sua
contribuição, que se efetivou nas propostas de eleição do Grêmio Estudantil
(oportunidade de se exercitar o processo democrático) e através da
apresentação de peças teatrais, palestras sobre profissionalização e a
divulgação de suas capacidades artísticas.
É importante frisarmos que a cada dia fica evidente a necessidade do
envolvimento de todos os profissionais da Escola no sentido de transformar
esse ambiente num espaço em que a prática pedagógica se dê efetivamente.
No caso de nosso Colégio , há um comprometimento de todos os funcionários
(Agentes Educacionais I e II), sendo que os mesmos estão constantemente
participando de cursos de Formação Continuada que melhor os instrumentalize
para o desempenho de suas atividades corriqueiras.
Em contrapartida, apesar de termos conseguido avançar nos aspectos
acima relacionados, existem aspectos que necessitam serem melhorados, tais
como:
•
Alguns alunos trazem uma idéia equivocada no que diz respeito a algumas
práticas e convenções sociais, que se refletem numa postura inadequada
em seu relacionamento no ambiente escolar, gerando conflitos nem sempre
fáceis de serem administrados, principalmente porque se atribui à Educação
responsabilidades que são de todos os segmentos sociais e não somente
de uma única instituição. A falta de tolerância e bom senso por parte de
uma parcela de alunos, geram consequências conflitantes e desafiadoras
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que, não raras vezes, têm como consequência atos de violência dentro e
fora da Escola.
•
Temos
enfrentado também,
por parte de um número significativo de
alunos, o descumprimento de normas fundamentais para o bom andamento
das atividades dentro do espaço escolar. Trabalhamos para que os alunos
lutem por seus direitos, mas que assumam com compromisso e
responsabilidade seus deveres.
•
Outro problema
encontrado, e sabemos que isto tem atingido as
instituições de ensino de maneira geral ,
equipamentos
é o uso de mp3 e outros
por parte de muitos alunos durante as aulas, apesar desta
ser uma prática não permitida em sala de aula. O uso destes equipamentos
prejudica a aprendizagem do aluno , pois o mesmo não concentra-se ou
participa da aula, além de representar um imenso desrespeito ao professor.
•
O educador tem buscado permanentemente se capacitar, dinamizar cada
vez mais suas aulas, mas enfrenta problemas como a falta de interesse e
compromisso por parte de uma parcela significativa de alunos quanto à
realização e entrega de atividades propostas em sala de aula .
•
A demanda é sempre maior do que o ideal e isto aumenta a dificuldade,
pois as salas são lotadas . Temos grande procura por vagas de alunos
oriundos de bairros distantes e de municípios vizinhos , que também
oferecem ensino fundamental e médio, mas que preferem estudar neste
estabelecimento. O excesso de alunos por turma dificulta o atendimento ás
dificuldades apresentadas por eles.
•
Outra dificuldade que encontramos é a falta de laboratorista (Ciências,
Química, Física e
Biologia). Os professores tem se empenhado na
utilização deste espaço,
mas o laboratorista
é
fundamental para o
desenvolvimento dinâmico e aprofundado das atividades no laboratório.
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Com relação ao laboratório de informática, precisamos por parte da
mantenedora , de maior agilidade
nos consertos e reparos quando se
fazem necessários .
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II- MARCO CONCEITUAL
“A escola só é indispensável para aqueles que dela já se apropriaram”.
Nessa perspectiva, queremos uma escola de qualidade, que forme um
cidadão crítico, participativo e responsável. Para isso precisamos, a cada dia,
do comprometimento maior da família, e de toda comunidade escolar, para que
a escola
possa garantir a seus alunos a apropriação dos conhecimentos
acumulados pela humanidade. Os conteúdos devem ser
um meio que
possibilite ao aluno construir seu conhecimento, para que possa exercer, com
consciência, seu papel na sociedade.
Que tipos de homem e de mulher queremos formar? Para que tipo de
sociedade? Se estamos descontentes com a realidade que nos rodeia e
queremos transformá-la, temos que encaminhar a educação no sentido da
formação do cidadão:
- Responsável, crítico, consciente, preparado para enfrentar a sociedade e os
problemas sociais, tais como saúde, educação, política, etc. e, conscientes
acima de tudo sobre seus direitos e deveres;
- Participativo, construtivo, que tenha uma visão ampla da realidade;
- Capaz de viver em comunidade;
- Agente de sua própria cultura, respeitando e aceitando valores de outras
culturas;
- Co-responsável pela construção da cidadania;
- Consciente de suas limitações, mas também, de sua capacidade de liberação;
- Que relacione-se consigo mesmo, com a natureza e com o próximo
Numa sociedade justa e solidária, onde :
- O povo tenha atendido devidamente suas necessidades básicas de moradia,
alimentação, saúde, educação, trabalho, transporte e lazer;
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- Sejam garantidos os direitos individuais e sociais e a participação na
construção do bem comum;
- O homem seja sujeito de sua própria história,
- A solidariedade seja um dos princípios de vivência das famílias e da
humanidade;
- Seja garantida para todos o exercício da cidadania;
- A informação e os recursos tecnológicos esteja a serviço da verdade e da
comunidade;
- Se defenda e promova a vida em todas as suas formas e estágios;
- A esperança do povo seja alimentada pela conquista de condições de vida
cada vez mais digna;
- Se busca direitos e respeita deveres;
- Perceba-se a necessidade da educação e da formação;
- Os governantes sejam mais comprometidos com a sociedade.
“Pensar a História como possibilidade e reconhecer a educação também como possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação, não pode tudo, pode alguma coisa. Sua força, como costumo dizer, reside na sua fraqueza. Uma de nossas tarefas, como educadores, é descobrir que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do mundo” (Paulo Freire).
Precisamos mudar alguns de nossos conceitos para realmente
chegarmos a uma Educação de Qualidade, onde se concebe por educação os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana e no trabalho, portanto a escola é um órgão que contribuirá na
formação do cidadão.
A partir disto, concebe-se uma Educação:
 Construtiva;
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 Crítica;
 Transformadora , priorizando uma sociedade mais justa;
 Inclusiva;
 Formadora.
Segundo Vygotsky, “o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transformando­se a si mesmo”. É dentro desse
conceito que, nós educadores, podemos ajudar nessa transformação, dando
condições aos alunos de construir um meio de qualidade para que possam se
tornar cidadãos felizes com suas conquistas, com seus progressos e com isso
ter uma real transformação, a qual estará concretizada no seu viver diário.
Por isso, concebemos o Trabalho como sendo a modificação da
natureza operada pelos seres humanos de forma a satisfazer suas
necessidades. Nesta relação os homens modificam e interferem nas coisas
naturais, transformando-as em produto do trabalho. O Trabalho, ao mesmo
tempo em que organiza e transforma a natureza, organiza e transforma o
próprio homem e sua sociedade. Cabe à escola apresentar através de seu
currículo o contexto histórico crítico das sociedades e do mundo do trabalho.
Nós, educadores, temos que ter bem claro que a educação existe para
“propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso aos rendimentos desse saber”. (Saviani)
Dentro de um pensamento no qual o papel da escola é “promoção do
desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra”, cabe a escola
definir que tipo de cidadão quer formar. Formar cidadão consciente, capaz de
compreender, criticar e mudar a realidade, buscando a superação das
desigualdades e o respeito do ser humano.
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“Assim, torna­se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino”. ( Pinheiro­ 1998) Devemos ter em mente que no nosso dia-a-dia, transmitimos a cultura,
pois, segundo o próprio Vygotsky, “ela é parte constitutiva da natureza humana, já que sua característica psicológica se dá através da internalização dos modos historicamente determinados e culturalmente organizados”.
A relação de homem com o mundo não é uma relação direta, é
moderada por meios. É nessa relação que a escola interage como
transformadora e facilitadora, pois as ações do homem são motivadas por
necessidades de adquirir novos conhecimentos, de se comunicar, de ocupar
um papel na sociedade e de ser coerente com princípios e valores. Com esse
enfoque, concebemos a tecnologia como recursos qualificados, que criam um
impacto significativo não somente na produção de bens e serviços, mas
também no conjunto das relações sociais, culturais e humanas. Visto então
porque da escola dedicar tempo e metas para atingir a realidade educacional
hoje.
O “conhecimento” é o eixo estrutural comum que norteia a educação, a
escola e a sociedade, e, para que todo cidadão exerça sua cidadania plena, é
necessário que todos tenham acesso à informação e a tecnologia. O foco da
escola é a “ciência”, isto é, a produção humana determinada historicamente por
fatores econômicos, sociais e culturais. Entra aí o papel indispensável do
professor que precisa ter um perfil de mediador, facilitador e condutor do
conhecimento e da informação já existentes e principalmente o de ser
construído por si e pelos seus alunos.
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Neste novo jeito de caminhar e discutir, o tema “Avaliação Escolar”,
aparece com inúmeras dúvidas, conflitos, desafios e reconstrução de
hipóteses, sempre numa ótica de realimentação das discussões feitas a nível
individual e coletivo. Assim a avaliação tem como objetivo:
•
Priorizar a formação humana, resgatando a auto-estima, a produção e a
reconstrução do conhecimento histórico;
•
Subsidiar a tomada de decisões relativas às políticas que visam à
qualidade de ensino, revisão do planejamento escolar e na capacitação
continuada dos professores;
•
Valorizar as qualidades do indivíduo, garantindo o acesso ao
conhecimento.
O processo de avaliação escolar caminha na reflexão dos saberes e da
prática docente, que contemplam e provocam a continuidade da pesquisa, da
leitura, da discussão, exercendo assim a cidadania e tendo como objetivo
principal o acesso, a permanência e o sucesso escolar de todos os envolvidos
no sistema de ensino.
Nesta perspectiva de avaliação, o educador deve buscar o entendimento
de que os processos de aprendizagem acontecem de forma interativa e, nas
trocas dos saberes, pois onde se ensina, se aprende, ou seja, o processo
educativo deve ser repensado e construído coletivamente, com ações
dinâmicas e que a prática social esteja consciente na efetivação das interações
e transformações sociais.
Em síntese, todas as atividades que realizamos , principalmente as
escolares, são avaliadas continuamente e são essenciais para afirmação
humana.
“Por que educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo que vivemos
para superar contradições, comprometendo-se com esse mundo e recriá-lo
constantemente” (Gadotti,1984:90)
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Se a elaboração, a construção e a reconstrução do conhecimento se dão
num processo dinâmico e nas relações sócio-culturais, refletindo interesses,
habilidades e os resultados da avaliação, então significa considerar que o
conhecimento produzido pelo aluno, num determinado momento de sua
experiência de vida é um conhecimento em processo de superação contínua.
“As crianças, os jovens, aprimoram sua forma de pensar o mundo à medida que se deparam com novas situações, novos desafios e formulam e reformulam suas hipóteses.” (Hoffmann 1995:67).
Ao considerarmos que o conhecimento é um processo de superação
contínua tanto do aluno, quanto do professor, então diante dessa leitura vimos
que a avaliação permite ao aluno tomar consciência das conquistas,
dificuldades e possibilidades para a sua reorganização e investir na tarefa de
aprender; para o professor permite a reflexão sobre sua prática, reverter,
reorientar, recriar e reorganizar os instrumentos de trabalho; e para a escola os
resultados da avaliação possibilitam localizar os desvios e os limites da ação
pedagógica e definir prioridades.
‘Desta forma, o processo de avaliação terá a dimensão transparente, com critérios, numa concepção teórica de mundo e consequentemente “de educação” e que possa ser “traduzido” em prática pedagógica ' (Luckesi, 1996:20).
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III - MARCO OPERACIONAL
Partindo do pressuposto de que o Projeto Político Pedagógico é um
processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na
busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é
descritiva ou constativa, mas é constitutiva”, entendemos que o mais
importante deste trabalho escolar é o comprometimento de toda comunidade
escolar , e construído no coletivo da escola. Procuramos então , envolvendo
toda a comunidade escolar propor ações que contribuam para a superação das
dificuldades e problemas que encontramos, bem como nos permitam avançar
nos encaminhamentos que já realizamos. Dividiremos o nosso Marco
Operacional em três sub itens , para que o seu desenvolvimento fique mais
didático, sendo eles: 1- Gestão Democrática ( Instâncias Colegiadas),
2- Projetos e Programas, e 3- Mais Ações.
1) Gestão Democrática
A efetivação da Gestão
Instâncias Colegiadas
Democrática , se dá pela atuação das
dentro da escola, buscando a coletivização das
decisões e a ampliação da participação coletiva. Descreveremos a função de
cada instância colegiada e as ações que propomos em cada uma delas.
a) Conselho Escolar - é a instância que cotidianamente coordena a
gestão escolar, ou seja, é o Conselho o órgão responsável pelo estudo e
planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação
das principais ações do dia-a-dia da escola , tanto no campo pedagógico, como
administrativo e financeiro. Assim como o Conselho Municipal, este Conselho é
um órgão de democracia representativa e, dele fazem parte representantes dos
diversos segmentos da escola (professores e funcionários, alunos e seus
familiares), diretamente eleitos.
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- Dinamizaremos o Conselho Escolar propondo : reuniões mais
frequentes para realizarmos o estudo do seu estatuto; reuniões para estudo do
ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) ; Planejar ações com temáticas
relativas ao desafios educacionais contemporâneos ; e outros.
b) Grêmio Estudantil - representada pelos alunos, escolhidos a cada dois
anos através de eleição direta, tem o objetivo de proporcionar a participação
efetiva dos mesmos no processo educacional e cultural.
- Um professor fará o acompanhamento dos alunos do Grêmio, atuando
como “Conselheiro”, que buscará juntamente com os alunos realizar o Jornal
do Colégio Dona Branca; promover palestras que venham de encontro aos
interesses dos alunos; organizar atividades culturais; contribuir através de suas
lideranças em “campanhas”de preservação e conservação do espaço escolar e
de cumprimento dos combinados estabelecidos para o bom andamento das
atividades em sala de aula.
c) APMF - (Associação Pais Mestres e Funcionários) tem a função de
prestar assistência ao educando, professores e funcionários, estimulando sua
organização e promovendo o entrosamento entre os pais, representando o real
interesse da comunidade escolar, contribuindo para melhoria da qualidade de
ensino.
Vemos a necessidade de buscarmos o envolvimento de mais membros
da comunidade, para fortalecer ainda mais a APMF.
Em 2011 pretendemos contar com um pai conselheiro para cada turma,
que poderá contribuir , juntamente com o professor representante , nas
situações que necessitem de mediação e
aconselhamentos (em assuntos
relacionados ao coletivo da turma).
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d) Conselho de classe - funciona a cada bimestre com o objetivo de
analisar o processo ensino-aprendizagem, estabelecendo
adequados
procedimentos
a cada caso, estudando e interpretando os dados da
aprendizagem, bem como acompanhando e aperfeiçoando os mesmos.
Novas Perspectivas para o Conselho de Classe:
O Conselho de Classe é o momento para refletir a prática pedagógica, e
avaliar se os objetivos propostos foram atingidos. Para isto é necessária uma
participação coletiva e aberta à reflexão, de todos os envolvidos no processo,
(corpo docente e discente). Esta participação partirá de uma prévia consulta e
reflexão com os alunos, através de instrumentos que avaliam e analisam a
aprendizagem e os procedimentos pedagógicos.
Este Conselho de Classe terá por objetivo reavaliar o desenvolvimento
do Projeto da Escola para uma retomada, com vistas a sua realimentação.
2- Projetos e Programas
a - Salas de Apoio à Aprendizagem - A Secretaria de Estado da
Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas de Apoio à
Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série do
Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no
contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o
objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e elementares.
−
O Colégio Dona Branca conta atualmente com quatro salas de apoio,
sendo duas de português e duas de matemática, que atendem em média 80
alunos, no período da manhã. Os alunos tem quatro horas semanais de
atendimento, e temos observado resultados satisfatórios .Temos como objetivo
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manter esse número de turmas e ampliarmos o acervo de materiais
didático - pedagógico de uso dos alunos.
b - Programa Viva a Escola - visa a expansão de atividades
pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas
ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da
formação do aluno e de sua realidade. Têm os seguintes objetivos:
- Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos
da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes
atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão
vinculados, além do turno escolar;
- Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse;
- Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar,
fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
Em nosso Colégio temos atualmente três projetos em funcionamento,
que acontecem em contraturno:
b.1- Trupe do DB: Oficina Permanente de Teatro
Esta oficina visa atender os alunos interessados no campo da Arte
Cênica, oferecendo recursos, tempo e localização para aprimoramento (e
iniciação no caso de novos alunos) dos elementos básicos do teatro. O estudo
da Arte em si é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. O homem
torna-se mais completo, a partir do momento em que conhece sua
potencialidade de criação. Lentamente, a sociedade vai se dando conta da
importância dessa área. Através do teatro é possível o envolvimento do aluno
com o tema apresentado, conseguindo despertar o interesse necessário para
obter novos conhecimentos e desenvolver pesquisas sem que haja a
‘obrigação’ para fazê-los. Abordam-se jogos de improvisação , assim como
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jogos de interpretação de papéis, por exemplo, que estimulam o rápido
raciocínio, fundamental para os dias de hoje, dando ênfase à liberdade da
escolha, abrindo possibilidades e deixando a decisão para os participantes, já
que é necessária criatividade na formulação de estratégias para a conclusão do
enredo.
b.2- Blog na Educação
A proposta pedagógica a ser desenvolvida com este projeto, tem como
objetivo a utilização de recursos midiáticos a partir do uso do laboratório de
informática. Busca-se socializar a produção de conhecimento científico,
artístico, filosófico e a difusão do uso da tecnologia, com encaminhamento para
ensino-aprendizagem. Visa envolver o aluno e professor
na perspectiva da
utilização da Web e seus múltiplos alcances. A proposta baseia-se na
construção de Blogs na escola, utilizando todas as áreas de conhecimento na
produção de atividades lúdicas, práticas pedagógicas utilizando as mídias, tais
como: jornal, produção de aulas, produção de vídeos, textos, material para
aprofundamento escolar, fontes de pesquisa e criação de páginas na Web.
Uma das ações prioritárias é a construção e manutenção de um blog
multidisciplinar onde se possa interagir, acessar aulas, assistir vídeos das
disciplinas, e obter informações gerais da escola.
b.3- Oficina Permanente de Música Dona Branca
Este projeto tem como principal meta o aprimoramento da qualidade de
vida. Ele se realizará em duas principais frentes: uma permanente que busca
a integridade artística e a de atividade de promoção social. Artisticamente, é
um grupo engajado na ampliação do repertório tradicional.
Objetivos:
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- Transmitir
noções de teoria musical, por meio do aprendizado da
leitura de partituras, envolvendo as percepções rítmica, melódica, harmônica e
contrapontística.
- Desenvolver aspectos como qualidade sonora, equilíbrio, afinação e
estilo.
- Propiciar um constante aperfeiçoamento da técnica vocal, da mecânica
respiratória e da expressão corporal.
- Formar repertório para apresentações públicas: obras sacras, eruditas,
folclóricas e populares, com o intuito de participar ativamente das iniciativas
culturais e filantrópicas promovidas pela Escola, dentro e fora de suas
instalações.
c) FICA - O Programa FICA foi instituído em 2005 pela Secretaria de
Educação, com o objetivo de combater a evasão escolar. A Ficha de
Comunicação do aluno Ausente (FICA), é usada para detectar e acompanhar
os casos de evasão e fazer com que o aluno volte a frequentar as aulas. Este
programa é uma parceria entre Secretaria de Estado da Educação , Escola e
Conselho Tutelar.
- Em nossa escola , o índice de alunos que se evadem é razoavelmente
pequeno. A partir das orientações do programa FICA, a equipe pedagógica tem
feito contato, insistentemente, com as famílias dos alunos que não estão
frequentando, buscando o retorno do aluno ao colégio. Quando, apesar das
atitudes tomadas pela escola , não há o retorno do aluno, as fichas FICA são
encaminhadas para o Conselho Tutelar que tomará as devidas providências.
d) SAREH – Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar, objetiva o atendimento educacional aos educandos , que se
encontram impossibilitados de freqüentar a escola em virtude de situação de
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internamento
hospitalar
ou
tratamento
de
saúde,
permitindo-lhes
a
continuidade do processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu
ambiente escolar.
- Em 2010 tivemos alguns alunos atendidos por esse programa, que
realizaram atidades em domícilio, não tendo desta forma prejuízo em sua
aprendizagem. A parceria entre a escola e a família contribui para que este
programa continue se efetivando e com sucesso .
e) Equipe Multidisciplinar – é uma instância de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas
por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da
Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais
e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo
do
período
letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das
disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da
África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva
de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela
valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e
para a humanidade.
- Esta equipe é formada por professores , funcionários e em pedagogo,
que elaboram um plano de ação para tratar destas questôes no decorrer do
ano letivo. Temos uma equipe que foi constituída em 2010 , e cujo plano de
ação está em processo de construção.
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3-Mais Ações
•
A escola continuará desenvolvendo ações com o objetivo de
ampliar o percentual de
participação dos pais em reuniões : dinamizar
reuniões; proporcionar momentos onde os responsáveis tenham contato com
os conteúdos, projetos e atividades desenvolvidas por seus filhos; promover
palestras com temas que venham de encontro aos desafios atuais.
•
Limitar o número de alunos em 35 por turma, para que desta
forma se possa dar melhor atendimento às dificuldades apresentadas por eles.
•
Continuaremos Investindo no trabalho de sensibilização e
conscientização dos alunos , com relação aos prejuízos causados pelo uso de
mp3 e outros equipamentos durante as aulas, bem como a aplicação dos itens
do Regimento Escolar para estes casos. Em reuniões de pais, abordaremos
insistentemente este tema, para contarmos com o apoio dos familiares.
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IV- REFERÊNCIAS
BECKER,
F.
A
epistemologia
do
professor:
o
cotidiano
da
escola.Pretópolis:Vozes, 1995.
CANDAU, Vera Maria (org). Sociedade, educação e cultura: questões e
propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002
DELVAL, J. Aprender na vida e aprender na escola. Porto Alegre: Art
Med, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 8ed. São Paulo: Terra e Paz, 1998.
LOPES, Eliane M.T. As origens da escola Pública. São Paulo: Loyola,
1981.
OUTEIRAL, J.;CEREZER, C. O Mal-estar na escola. 2ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2005
SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação.
Pedagogia Histórico Crítica. 3ed. São Paulo; Cortez, 1992
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KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para
o debate sobre o papel da escola na vida social e na cultura.
Campinas: Papins, 1998.
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INTRODUÇÃO
A presente Proposta Pedagógica é embasada na Lei nº 9394/96, que
estabelece as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes
da Educação Básica do Estado do Paraná, e foi elaborada pela comunidade
escolar do Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda – Ensino
Fundamental e Médio, num contexto de gestão democrática.
Este documento tem como finalidade nortear o trabalho pedagógico
deste Estabelecimento de Ensino, tendo como metas básicas essenciais:
- a melhoria sistemática e crescente da qualidade de ensino ofertado;
- a promoção de ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem;
- a integração entre a escola e a comunidade em que está inserida;
- o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem dentro de um ambiente
favorável a ele;
- a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, bem como de
sua condição de agentes da História;
- o estímulo aos estudantes quanto à atuação solidária dentro da comunidade
em que ele está inserido.
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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR DE ARTE
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Arte é uma das formas de expressão de organização social. Reflete a
cultura de um povo através de suas manifestações artísticas e o momento
histórico em que está situado.
O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e
passa a fazer parte do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação.
Tendo como referencial as Diretrizes Curriculares e visando pensar o
aluno como um sujeito histórico e social, a disciplina de Arte para o Ensino
Fundamental, tem como elementos basilares a arte e a cultura e, a arte e a
linguagem. No Ensino Médio são apontadas três interpretações fundamentais
da arte: arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador.
Essas abordagens da arte norteiam e organizam a metodologia, a seleção dos
conteúdos e a avaliação na prática escolar.
São objetos do estudo da disciplina de Arte:
- Conhecimento Estético: o conhecimento teoriza sobre a arte, produzido pelas
ciências humanas, como filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e
literatura.
- Conhecimento Artístico: o conhecimento do fazer artístico e do processo
criativo.
São as formas de organização e estruturação do trabalho
artístico.
- Conhecimento Contextualizado: O contexto é o conhecimento estético e
artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com o
conhecimento sistematizado da arte. Outra dimensão do contexto é o estudo
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da origem histórico e social do conhecimento específico da arte. Este contexto
deve ser compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos
históricos produtores do conhecimento.
Cabe ainda ressaltar que conforme consta na DCE as disciplinas
escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e trazem para o debate
questões políticas e filosóficas emergentes. Tais conteúdos, nas últimas décadas, vinculam-se tanto à diversidade étnicocultural quanto
aos problemas sociais contemporâneos e têm sido incorporados ao
currículo escolar .
Dessa forma são incorporadas aos conteúdos, questões ligadas
aos Desafios Contemporâneos e a Diversidade, tais como: História e
Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso indevido de drogas; Educação Ambiental; Educação Fiscal; Gênero e Diversidade Sexual; Enfrentamento a Violência contra menores; e História do Paraná.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª Série - Ensino Fundamental
ÁREA DE MÚSICA
- Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
-Composição: ritmo, melodia, escalas - diatônicas, pentatônicas, cromáticas,
improvisação.
− Movimentos e Períodos: Grego-romano, Oriental, Ocidental e Africana.
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ÁREA DE ARTES VISUAIS
- Elementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
- Composição: bidimensional, figurativa, geométrica, simetria, técnicas (pintura,
escultura, arquitetura, etc.), gêneros( cenas da mitologia, etc.)
- Movimentos e Períodos: Arte Greco-romana, Arte Africana, Arte Oriental, Arte
Pré – Histórica.
ÁREA DE TEATRO
- Elementos Formais: personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), ação, espaço.
- Composição: Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços. Técnicas ( jogos
teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara).Gênero
(tragédia, comédia e circo).
- Movimentos e Períodos: Greco-romana, Teatro Oriental, Teatro Medieval,
Renascimento.
ÁREA DE DANÇA
Elementos Formais: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares; Fluxo
( livre e interrompido), rápido e lento, formação ; Níveis ( alto, médio e baixo);
Deslocamento ( direto e indireto) ; Dimensões ( pequeno e grande); Técnica
(improvisação); Gênero (circular).
− Movimentos e Períodos: Pré – História, Greco- romana, Renascimento,
Dança Clássica.
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6ª Série – Ensino Fundamental
ÁREA DE MÚSICA
- Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
- Composição: ritmo, melodia, escalas; Gêneros ( folclórico, indígena, popular e
étnico); Técnicas( vocal, instrumental e mista).
- Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock,
Tecno.
ÁREA DE ARTES VISUAIS
- Elementos Formais: ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.
- Composição: proporção, tridimensional, figura e fundo, abstrata, perspectiva;
Técnica ( pintura, escultura, modelagem, gravura, etc.); Gêneros( paisagem,
retrato, natureza morta, etc.).
- Movimentos e Períodos: Arte indígena, Arte Popular, Brasileira e Paranaense,
Renascimento, Barroco.
ÁREA DE TEATRO
- Elementos Formais: Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), ação, espaço.
- Composição: Representação, Leitura dramática, Cenografia.
•
- Movimentos e Períodos: Comédia dell’ arte, Teatro Popular, Brasileiro
e Paranaense, Teatro Africano
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ÁREA DE DANÇA
- Elementos Formais: Movimento corporal, tempo, espaço
- Composição: Ponto de apoio, Rotação, Coreografia, Salto e Queda, Peso
( leve e pesado), Fluxo (livre, interrompido e conduzido), Níveis( alto, médio e
baixo), Formação, Direção, Gênero( folclórica, popular e étnica).
- Movimento e Períodos: Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana e
Indígena.
7ª Série – Ensino Fundamental
ÁREA DE MÚSICA
- Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade
- Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos,
Técnicas( vocal, instrumental e mista)
- Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock,
Tecno.
ÁREA DE ARTES VISUAIS
- Elementos Formais: Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz
- Composição: Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação,
Técnicas( desenho, fotografia, áudio-visual e mista)
− Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX, Arte
Contemporânea.
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ÁREA DE TEATRO
- Elementos Formais: Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), Ação, Espaço.
- Composição: Representação no Cinema e Mídias, Texto Dramático,
Maquiagem, Sonoplastia, Roteiro, Técnicas (jogos teatrais, sombra, adaptação
cênica, etc.).
- Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo,
Cinema Novo.
ÁREA DE DANÇA
- Elementos Formais: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
- Composição: Giro, Rolamento, Saltos, Aceleração e desaceleração, Direções
frente, atrás, direita e esquerda ) , Improvisação, Coreografia, Sonoplastia,
Gênero
( indústria cultural e espetáculo).
- Movimentos e Períodos: Hip - Hop, Musicais, Expressionismo, Indústria
Cultural, dança moderna.
8ª Série – Ensino Fundamental
ÁREA DE MÚSICA
- Elementos Formais: Altura, Duração,Timbre, Intensidade, Densidade.
- Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia, Técnicas (vocal, instrumental e
mista), Gêneros (popular, folclórico e étnico).
− Movimentos e Períodos: Música Engajada, Música Popular Brasileira,
Música Contemporânea.
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ÁREA DE ARTES VISUAIS
- Elementos Formais: Linha , Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz
- Composição: Bidimensional, Tridimensional, Figura – fundo, Ritmo visual,
Técnica ( pintura, grafitte, performance, etc), Gêneros ( paisagem, urbana,
cenas do cotidiano, etc.).
- Movimentos e Períodos: Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte LatinoAmericana, Hip-Hop
ÁREA DE TEATRO
- Elementos Formais: Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), Ação, Espaço.
- Composição: Técnicas ( monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatrofórum, etc), Dramaturgia, Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.
- Movimentos e Períodos: Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre,
Teatro do Absurdo, Vanguardas.
ÁREA DE DANÇA
- Elementos Formais: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
- Composição: Kinesfera, ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Quedas, Saltos, Giros,
Rolamentos , Extensão ( perto
e longe ) ,
Coreografia,
Deslocamento,
Gênero ( performance, e moderna).
− Movimentos
e
Períodos:
Vanguardas,
Dança
Moderna,
Dança
Contemporânea.
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Ensino – Médio
ÁREA DE MÚSICA
- Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade
- Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia, Escalas, Modal, Tonal e Fusão de
ambos, Gêneros ( erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop, etc.),
Técnicas ( vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista, improvisação)
- Movimentos e Períodos: Música Popular Brasileira, Paranaense, Popular,
Indústria Cultural, Engajada, Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana, LatinoAmericana.
ÁREA DE ARTES VISUAIS
- Elementos Formais: Ponto , Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor,
Luz
-Composição: Bidimensional, Tridimensional, Figura e Fundo, Figurativo e
Abstrato, Perspectiva, Semelhanças e Contrastes, Ritmo Visual, Simetria,
Deformação, Estilização, Técnica ( pintura, desenho, modelagem, instalação,
performance,
fotografia,
gravura,
esculturas,
arquitetura,
histórias
em
quadrinhos....), Gêneros ( paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da mitologia, etc.)
− Movimentos e Períodos: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte
Brasileira, Paranaense, Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultural,
Arte Contemporânea, Arte Latino Americana.
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ÁREA DE TEATRO
- Elementos Formais : Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), Ação, Espaço.
- Composição: Técnicas (jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,
teatro-fórum, roteiro, encenação e leitura dramática), Gêneros ( tragédia,
comédia,
drama
e
épico,
dramaturgia,
representação
nas
mídias,
caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, direção e
produção.
- Movimentos e Períodos: Teatro Greco Romano, Teatro Medieval, Teatro
Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural, Teatro
Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro Renascentista, Teatro Latino Americano,
Teatro Realista, Teatro Simbolista.
ÁREA DE DANÇA
 Elementos Formais: Movimento corporal, Tempo, Espaço.
 Composição : Kinesfera , fluxo, peso, eixo, salto e queda, giro,
rolamentos, articulares, lento, rápido e moderado, aceleração e
desaceleração, níveis, deslocamentos, direções, planos improvisação,
coreografia; Gêneros (espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica,
populares e salão)
 Movimentos e Períodos : Pré história, Greco romana, Medieval,
Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular Brasileira, Paranaense,
Africana, Indígena, Hip Hop, Indústria Cultural, Dança Moderna,
Vanguardas, Dança Contemporânea
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3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Devem-se selecionar metodologias para que o aluno pense , reflita e
construa o seu conhecimento. A experiência do educando e sua cultura são
referenciais importantes na seleção por conteúdos significativos, isto é,
trabalhar com o conhecimento de forma que ao abordar os conteúdos procurarse-á formas dinâmicas de modo que o aluno possa problematizar e encontrar
soluções criativas para as questões propostas. Incentivar o trabalho em grupo
e a troca de experiências e conhecimentos com os alunos.
Definir juntamente com os alunos temas que possam vir a se transformar
em projetos integrados com as várias disciplinas que mobilizam toda a classe.
O método a ser aplicado é “para quem, como, por que e o quê”. O
trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem
com a arte. Essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico
ou de sentir e perceber as obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. A
metodologia do ensino da arte contempla três momentos da organização
pedagógica: o sentir e perceber que é a forma de apreciação e apropriação, o
trabalho artístico, que é a pratica criativa; o conhecimento que fundamenta e
possibilita ao aluno um sentir/ perceber; e um trabalho artístico mais
sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.
Esses três momentos constituem uma totalidade; o trabalho em sala de
aula poderá iniciar por qualquer um deles, ou pelos três simultaneamente. O
importante é que no final das atividades (em uma ou varias aulas) com o
conteúdo desenvolvido, todos esses momentos tenham sido realizados com os
alunos.
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3.1 – SENTIR E PERCEBER
É possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de musica, teatro,
dança e artes visuais para que os mesmos possam familiarizar-se com as
diversas formas de produção de arte. Este momento metodológico deve,
também, envolver a apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da
cultura também em uma divisão estética.
Na análise da obra de arte deve-se perceber que o artista, no processo
de composição de sua obra, imprime na mesma sua visão do mundo, a
ideologia a qual se identifica, o seu momento histórico e outras determinações
sociais.
Para o trabalho com os produtos da indústria cultural é importante
perceber os mecanismos de padronização excessiva de bens culturais, da
homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.
3.2 – CONHECIMENTO EM ARTE
Este é o momento privilegiado da cognição, onde a racionalidade opera
para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.
O conhecimento em arte, na perspectiva das Diretrizes materializa-se no
trabalho escolar com os conteúdos estruturantes (elementos formais,
composição, movimentos e períodos, tempo e espaço) da disciplina e como
eles se constituem nas artes visuais, dança, musica e teatro.
A abordagem dos conteúdos (conhecimento) não deve ser feita como
aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois
o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são
trabalhados.
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento do exercício da imaginação e da criação. A arte não pode ser
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aprendida somente de forma abstrata; o processo de produção do aluno
acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humaniza os sentidos.
O trabalho com teatro pode ser iniciado, por exemplo, com exercícios de
relaxamento, aquecimento, personagem (expressão vocal, gestual, corporal e
facial), jogos teatrais e transposição de texto literário para o texto dramático,
pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos.
O inicio deste encaminhamento é pelo trabalho artístico, mas em todos
os momentos é necessário tratar do conhecimento em arte, isto é, o aluno faz,
mas sabe o que e o porquê esta fazendo, construindo, junto com o professor,
esse conhecimento. São fundamentais, também, aulas teóricas sobre os
conteúdos e movimentos artísticos importantes da historia do teatro.
Durante as aulas, é possível, também solicitar aos alunos uma analise
das diferentes formas de representação na televisão e no cinema (plano de
imagens, formas de expressão dos personagens, cenografia, sonoplastia).
Para complementar o momento sentir e perceber, é essencial que os alunos
possam assistir às peças teatrais. O professor poderá solicitar um trabalho de
analise da mesma (escrito na aula ou em casa posteriormente à apresentação)
a partir de questões como:
- Descrição do contexto, nome da peça, autor, direção, local, atores,
período histórico a representação.
- Analise da estrutura e organização da peça, tipo de cenário e sonoplastia,
expressões utilizadas com mais ênfase pelos personagens e outros
trabalhos em aula;
- Analise da peça sob o ponto de vista do aluno, descrevendo sua
percepção e sentimentos ao assistir à peça.
Neste momento do sentir e perceber, o aluno estará no item (a)
conhecendo o contexto em que a peça foi produzida, no item (b), fará uma
analise a partir do conhecimento trabalhando em sala de aula e no item (c)
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estará fazendo uma analise pessoal da peça, mediada pelo conhecimento em
arte.
No conjunto desses trabalhos percebe-se que esses três momentos
foram
tratados
na
seguinte
ordem
metodológica:
trabalho
artístico,
conhecimento em arte e sentir e perceber, mas em várias situações eles são
simultâneos. Percebe-se também que todos os conteúdos estruturantes – os
elementos formais (personagem ação), a composição
(representação,
cenografia) os movimentos e períodos (história do teatro) e o tempo e espaço
(espaço cênico, atos, cenografia, musica) – foram tratados de forma orgânica.
3.3 – CAMPOS DO CONHECIMENTO ARTICULADOS EM ARTE
3.3.1 – HISTÓRIA DA ARTE
A história da arte é uma das áreas de estudo da disciplina de História
tratada como fonte e documento histórico para pesquisa. Ela está articulada
com o conteúdo estruturante “movimentos e períodos”, que é o objeto da
história que mais intimamente esta relacionada à disciplina de Arte...
As categorias da História são fundamentais para a compreensão da
produção artística da humanidade, principalmente “permanências e mudanças”
para se trabalhar a arte paranaense e brasileira.
É uma ciência relativamente nova e entendida como ciência geral
da representação, do signo ou a arte dos sinais. No mesmo campo, a
semiologia é o estudo dos sistemas dos signos e estuda conceitos como signo,
veículo signo, imagem (representação imagética), assim como significação e
referencia. Originária dos estudos de comunicação e linguística, a semiótica é
importante para a analise de qualquer fenômeno relacionado à transmissão e
retenção de informação na linguagem, na arte e em todas as outras formas de
expressão.
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Em Arte a maioria dos estudos semióticos, está direcionada a analise
da imagem (pintura, fotografia, cinema e imagens do cotidiano) como signo,
mas seus princípios também são aplicados na dança, musica e teatro.
3.3.2 – ESTÉTICA
Tradicionalmente, estética é entendida como o estudo racional do belo,
quer quanto à possibilidade da sua conceituação, quer quanto à diversidade de
emoções e sentimentos que ele suscita no homem. Este conceito, que é mais
comum de estética, é fundamentado na arte clássica e de sua relação com a
natureza.
4 – AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de arte proposta é
diagnostica e processual. É diagnostica por ser a referencia do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a
partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos
conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.
O método de avaliação inclui observação e registro do processo de
aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação dos
conhecimentos pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona
os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas
discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve
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elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser
socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e
discutir sua produção e a dos colegas.
É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivencia e um
capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola,
como a família, grupos, associações, religião e outros. Alem disso, tem um
percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos a Musica,
às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referencia para o professor
propor abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
•
Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
•
Pesquisas bibliográficas e de campo;
•
Debates em forma de seminários e simpósios;
•
Provas teóricas e práticas;
•
Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnostico
necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem
durante ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
•
- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e
sua relação com a sociedade contemporânea;
•
- A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
•
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversa culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
Ao lecionar Arte deve-se atentar para a Legislação Educacional vigente
em nosso país e no Paraná. Sendo assim, temas como a prevenção ao uso
indevido de drogas, a educação ambiental, a educação fiscal, História e cultura
afro brasileira , a violência contra a criança e o adolescente, o gênero e a
diversidade sexual serão abordados sempre que possível, de modo natural
dentro dos conteúdos específicos da disciplina.
6- REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São
Paulo:Melhoramentos, USP, 1971.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas:
Perspectiva, 2004.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases
da educação nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
51
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BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
GOMBRICH, Ernest H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
GÓMEZ, A .I. Pérez. A cultura escolar na sociedade neoliberal.
São Paulo:Artmed, 2001.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo:
Martins Fontes, 1995. musical. Florianópolis: Tese (Doutorado), UFSC,
2003.
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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR DE BIOLOGIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia é a área do conhecimento que tem por objeto de estudo o
fenômeno vida, que assim como os demais fenômenos naturais, é um
acontecimento de extrema complexidade, fazendo-se necessária a utilização
de modelos ou representações da realidade, estes estarão sujeitos a novos
olhares, carregados de intencionalidades, que contrapõem a concepção de
ciência como saber neutro.
Sendo a Biologia, como qualquer ciência, produto da atividade humana,
é esperada que a mesma tenha sofrido mudanças paradigmáticas ao longo da
história, do mesmo modo, o ensino da mesma teve variações desde a sua
concepção enquanto disciplina, passando pela metodologia adotada nas
escolas até a produção dos resultados, muitas vezes servindo exigências
mercadológicas.
Na Concepção Histórico Crítica adotada no Paraná, a disciplina de
Biologia busca superar a visão tradicional e tecnicista, propondo
encaminhamentos metodológicos e conteúdos pautados na concepção
histórica da ciência. Para o atendimento de tal proposta identificou-se quatro
marcos conceituais da construção do pensamento biológico, que fundamentam
a prática pedagógica desta disciplina. Seriam eles: o pensamento biológico
descritivo, pensamento biológico mecanicista, o pensamento biológico evolutivo
e o pensamento biológico da manipulação genética.
2 – CONTEÚDOS
2.1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Organização dos seres vivos
- Mecanismos biológicos
- Biodiversidade
- Manipulação Genética
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2.2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª Série – Ensino Médio
- Introdução à Biologia
- Definição e importância das ciência biológicas
- Níveis de organização da vida
- Caracterização da Matéria Viva
- Ciclo Vital: nascimento, crescimento, reprodução ( sexualidade humana),
envelhecimento e morte.
Química da Vida:
- Água e Sais minerais
- Carboidratos, Lipídios, Proteínas, Vitaminas e Ácidos Nucléicos.
- Célula
- Teoria Celular
- Célula procarionte, eucarionte, vegetal, animal
- Membrana Plasmática e Parede celular
- Citoplasma e organelas citoplasmáticas
- Núcleo Celular
- Divisão celular
- Fotossíntese e Respiração.
Origem da Vida:
- Apresentação e discussão das principais teorias com ênfase para a Teoria
Heterotrófica
Ecologia:
- Definição e histórico
- Ecologia hoje
- Ecossistema
- Definição
- Fatores Abióticos: água, solo, oxigênio, luz, calor, pressão. Definição,
importância e impactos ambientais.
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- Fatores Bióticos: Sucessão ecológica, biomas, níveis tróficos, cadeias e teias
alimentares, ciclos biogeoquímicos, relações ecológicas, nicho ecológico e
impactos ambientais.
2ª Série - Ensino Médio
- Biodiversidade
- Classificação e nomenclatura dos seres vivos
- Nos microorganismos: vírus, monera, protista, fungos;
- Nos vegetais: talófitas, briófitas, pteridófilas, pinófitas, magnoliófitas;
- Nos animais: embriologia e histologia. Digestão, respiração, circulação,
excreção, coordenação, relação.
- Fisiologia Vegetal;
3ª Série – Ensino Médio
- Reprodução: Assexuada e sexuada. Reprodução nos invertebrados e
vertebrados. Reprodução humana. Regulação hormonal. Prevenção de
gravidez indesejada e DST’s.
Genética:
- Breve histórico: ênfase em principais eventos
-Gene, DNA, cromossomos, aberrações cromossômicas.
-Como os genes se manifestam – Síntese de proteína
-Genótipo e fenótipo
- Modelos genéticos mais conhecidos – mono hibridismo: dominância, codominância, alelos múltiplos, genes letais, herança ligada ao sexo, herança
restrita ao sexo e herança influenciada pelo sexo; monoibridismo; polibridismo.
Evolução
- Origem da Vida
- Evidências da Evolução
- Lamarquismo e Darwinismo. Adaptação e Seleção Natural
- Neodarwinismo. Mutação gênica, recombinação gênica, isolamento
reprodutivo.
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3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
De modo a contribuir para a formação de sujeitos críticos e atuantes o
ensino de Biologia deve levar em conta o processo de construção do
conhecimento. A ciência como resposta a questões humanas, será sempre
algo inacabado e que produzido humanamente, é fruto do trabalho investigativo
e não privilégio de cientistas geniais, concebido como uma “inspiração”.
Os métodos de produção do pensamento científico também mudam em
resposta as alterações sociais e esse dinamismo deve ser levado em conta
quando, por exemplo, ao se observar um fenômeno, tenta-se superar sua
simples descrição, mas se inclui a identificação de variáveis relevantes,
medidas adequadas para o uso de instrumentos e a intencionalidade do
observador reconhecendo sua subjetividade.
A adoção de métodos experimentais deve ocorrer sem a preocupação
com a busca de resultados únicos, mas que favoreçam discussões que levem a
uma visão crítica dos conhecimentos de biologia, sempre levando em conta a
ética no uso dos seres vivos e podendo tranquilamente transcender o espaço
do laboratório como único local de experimentação.
Momentos de reflexões teóricas devem ter como base a exposição
dialogada e “os conhecimentos biológicos compreendidos como produto
históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir
para revelar a realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades
de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade”.
4 - AVALIAÇÃO
Sendo o processo de construção do conhecimento um ato coletivo,
porém, ao mesmo tempo, próprio de cada indivíduo, estabelecer critérios de
avaliação torna-se uma das tarefas mais complexas da atividade pedagógica.
Pode-se, contudo, fazer uso da avaliação como instrumento verificador
temporário, utilizando-o como meio para identificar pontos em que o processo
de ensino - aprendizagem possa ser modificado ou implementado. Avaliação é
também oportunidade de reflexão e constante instrumento diagnóstico.
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5 – LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
 Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira: Estudo sobre as teorias
antropológicas; Pseudo “superioridade” racial; Características biológicas
dos diversos povos; contribuições dos afro-descendentes na Ciência e
Tecnologia; Saúdes dos africanos.
 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: Descrição das drogas e seus
efeitos danosos ao organismo; Caracterização do consumo de solventes
como drogas; Campanhas de prevenção do uso indevido das drogas.
 Lei 9799/95 – Educação Ambiental: Ensino e Conscientização da
prevenção do meio ambiente; Agenda 21; Desenvolvimento sustentável;
Legislação ambiental; Conservação, recuperação e melhoria ambiental;
Integração do tema com aspectos políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos.
 Educação Fiscal: Aplicação dos impostos na saúde e no saneamento
básico.
 Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente: Resposta
do organismo ás doenças causadas pelo abuso sexual e da violência
corporal (hematomas); Substâncias produzidas pelo cérebro durante e
após a violência recebida.
 Gênero e Diversidade Sexual: Anatomia; Reprodução; Doenças
sexualmente transmissíveis.
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6 – REFERÊNCIAS
CADERNOS TEMÁTICOS DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEPORÂNEOS.
Enfrentamento à Violência na Escola. Governo do Paraná; Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba – PR, 2008.
CADERNOS TEMÁTICOS DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEPORÂNEOS.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Governo do Paraná; Secretaria de
Estado da Educação. Curitiba – PR, 2008.
CADERNOS TEMÁTICOS DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEPORÂNEOS.
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Governo do Paraná; Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba – PR, 2008.
CADERNOS TEMÁTICOS DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEPORÂNEOS.
Educação Ambiental. Governo do Paraná; Secretaria de Estado da Educação. Curitiba
– PR, 2008.
DEMARCHI D’AGOSTINI, L. As Leis de Diretrizes e Bases da Educação do
Brasil.Resumo,
2000.
Disponível
http://www.virtual.udesc.br/Midiateca/Publicacoes/tutor_01.htm,
em:
acesso
em
15/05/2006.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia – Volume Único. Ed. Saraiva, 1ª
edição, São Paulo- SP, 2005.
SECRETARIA
DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Biologia. Paraná, 2008.
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PAULINO, Wilson Roberto. Biologia – Volume 1. Ed. Ática, 1ª edição, São
Paulo- SP, 2008.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia – Volume 2. Ed. Ática, 1ª edição, São
Paulo- SP, 2008.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia – Volume 3. Ed. Ática, 1ª edição, São
Paulo- SP, 200
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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações
entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida.
A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da
disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma
determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de
legitimação.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.
Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendêla e se apropriar dos seus recursos.
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências
requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam o
processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científicos
escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os
encaminhamentos metodológicos e a utilização de abordagens, estratégias e
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recursos pedagógicos/tecnológicos; os pressupostos e indicativos para a
avaliação formativa.
Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência não utilizar
um único método para todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino
de Ciências, a necessidade de um pluralismo metodológico que considere a
diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos e
a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola.
2 - CONTEÚDOS
2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a
partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação
do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de
especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).
Nestas
Diretrizes
Curriculares
são
apresentados
cinco
conteúdos
estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de
integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental.
São eles:
•
Astronomia
•
Matéria
•
Sistemas Biológicos
•
Energia
•
Biodiversidade
2.2 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série
•
A Terra no espaço/ movimentos
•
As estações do ano, os dias e noites.
•
A Lua
61
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•
A origem do Sistema Solar
•
Os planetas do Sistema Solar
•
Formação da Terra
•
Estrutura da Terra
•
Composição da crosta terrestre
•
Tipos de rochas
•
Fósseis
•
Solo (formação)
•
Propriedades do solo
•
Tipos de solo
•
Degradação e poluição do solo
•
Manejo adequado do solo
•
Solo e saúde
•
Hidrosfera
•
A água nos seres vivos e na Terra
•
Estados físicos da água
•
Ciclo da água
•
Propriedades da água
•
Tratamento da água
•
Água e saúde
•
A atmosfera (camadas)
•
Os gases da atmosfera
•
Fenômenos atmosféricos
•
Propriedades do ar
•
Ar em movimento
•
Modificações na atmosfera (aquecimento global, chuva ácida)
•
Componentes e organização do ecossistema
62
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•
Relações alimentares nos ecossistemas
•
Estratégias de vida nos ecossistemas
•
Tipos de ecossistemas
6ª Série
•
As interações entre os seres vivos
•
A energia luminosa e os seres vivos
•
A organização e a origem dos seres vivos
•
Características dos seres vivos
•
Classificação dos seres vivos
•
Os cinco reinos
•
Reino Animal:
•
Vertebrados: Mamíferos, Aves, Répteis, Anfíbios e Peixes.
•
Invertebrados: Poríferos, Celenterados, Anelídeos, Nematelmintos,
Platelmintos, Moluscos, Artrópodes e Equinodermos.
•
Reino Vegetal:
•
Classificação dos vegetais
•
Raiz
•
Caule
•
Folha
•
Flor
•
Fruto
•
Semente
•
Reino Monera
•
Reino Protista
•
Reino Fungo
•
Vírus
63
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7ª Série
•
Níveis de organização dos seres vivos
•
Célula
•
Tecidos
•
A nutrição
•
Nutrientes ( vitaminas, sais minerais, carboidratos, lipídios e proteínas)
•
A energia nos alimentos
•
Sistema digestório
•
Doenças do sistema digestório
•
Sistema cardiovascular
•
Sangue e seus componentes
•
A saúde do sistema cardiovascular
•
Sistema linfático
•
Sistema imunitário
•
A saúde do sistema linfático
•
Sistema respiratório
•
Doenças respiratórias
•
Sistema urinário
•
Doenças do sistema urinário
•
Sistema nervoso
•
Sistema endócrino
•
Distúrbios neurológicos e desequilíbrios hormonais
•
Drogas
•
Sistema sensorial
•
Sistema esquelético
•
Sistema muscular
•
Lesões nos ossos e músculos
64
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•
Sistema reprodutor feminino e masculino
•
Ciclo menstrual
•
Fecundação
•
Gravidez, gestação e parto
•
Métodos contraceptivos
•
Doenças Sexualmente Transmissíveis
8ª Série
•
A matéria e suas propriedades
•
Os estados físicos da matéria
•
Mudanças de estado físico da matéria
•
Substâncias puras e misturas
•
Soluções
•
Separação de misturas
•
Átomos e elementos
•
Ligações químicas
•
Reações químicas
•
Funções químicas (ácidos, bases, sais e óxidos)
•
Ciclos biogeoquímicos
•
Energia
•
Transformações de energia
•
Temperatura e calor
•
Ondas (tipos e características)
•
Som
•
Luz
•
Eletricidade
•
Magnetismo
•
Movimentos
•
Forças
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•
Trabalho e máquinas
3 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma
prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o
pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas
centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório
(KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à comprovação de teorias e leis
apresentadas previamente aos estudantes.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo
disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político
Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a
escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da
área de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção
científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor
de Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas
entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a
respeito das expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a
serem utilizados e dos critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em
áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma
abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que
procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo
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desta forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais,
culturais, éticas e políticas.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da
existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e
recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não
contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o
professor, tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens,
estratégias e recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem em
Ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes,
professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em
um ano letivo.
Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações
substantivas e não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o
entendimento de novos conceitos científicos escolares, permitindo que o
estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.
4 - AVALIAÇÃO
•
É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações
pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o
processo avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos
estejam diretamente ligados ao propósito principal do processo de
ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos específicos e
ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio da
abordagem articulada.
•
Ao abordar cada conteúdo específico, o professor precisa estabelecer
critérios avaliativos claros, para tanto, precisa considerar uma série de
fatores, dentre os quais pode-se destacar : a série que será avaliada; o
nível
cognitivo dos alunos; as diferentes formas de apropriação dos
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conteúdos específicos por parte dos alunos; o planejamento das ações
pedagógicas.
Considera-se como critério avaliativo se o (a) aluno (a) é capaz de:
•
Compreender os movimentos celestes a partir de um referencial do
planeta Terra. Saber comparar os movimentos aparentes do céu, noites
e dias, eclipses do Sol, e da Lua com base no referencial Terra.
•
.Entender a composição físico-química do sol e a respeito da produção
de energia solar.
•
Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula.
•
Reconhecer os mecanismos de constituição da célula e as diferenças
entre os tipos celulares.
•
Compreender o fenômeno da fotossíntese e dos processos de
conversão de energia na célula.
•
Saber as relações entre os órgãos e sistemas de animais e vegetais a
partir do entendimento dos mecanismos celulares.
•
. Entender o conceito de energia luminosa e a importância da relação
dela com os seres vivos.
•
Saber identificar os fundamentos da luz, as cores, e a radiação
ultravioleta e infravermelha.
•
Entender o conceito de calor com energia térmica e suas relações com
sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
•
Saber o conceito de átomo, íons, elementos químicos, reações
químicas.
•
Saber o funcionamento básico dos órgãos humanos, a importância dos
tecidos.
•
Entender as teorias evolutivas.
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•
Entender as Leis de Newton.
•
Compreender as propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade, e outros.
•
Compreender os sistemas conversores de energia, as fontes de energia
e sua relação com a Lei de conservação da energia.
•
•
.Entender o que é energia elétrica e sua relação cm o magnetismo.
Entender
os fundamentos teóricos que descrevem os ciclos
biogeoquímicos,
bem
como,
as
relações
interespecíficas
e
intraespecíficas.
5 - LEGISLAÇÂO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente,
o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afrobrasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08)
e educação ambiental (Lei 9.795/99).
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas
dos
estudantes,
deve
lançar
mão
de
encaminhamentos
metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência,
para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a
construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes.
6 - REFERÊNCIAS
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender
a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo;
São Paulo: EDUC, 2004.
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BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos
estudantes no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves
considerações. In: NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências. São
Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
DURANT, J. O que é alfabetização científica? In: MASSARANI, L.; TURNEY, J;
MOREIRA,I. C. (Org). Terra incógnita: a interface entre ciência e público. Rio
deJaneiro: UFRJ, 2005.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas
corporais recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da
Europa. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de
exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas
como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação
do caráter, da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e
do sentimento patriótico. O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a
ideia de seleção, organização, sistematização do conhecimento acumulado
historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber
escolar. Isto é, partindo do pressuposto de que os alunos possuem um
conhecimento e uma multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo,
como expressões de alegria, raiva, dor, preconceitos, sexualidade e o
conhecimento das diversidades ( cultura afro-brasileira, indígena), sobre a
realidade, a Educação Física, deve garantir o acesso às variadas formas
de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os alunos a
estabelecerem nexos com a realidade, elevando-os a um grau de
conhecimento sintético.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere neste projeto de garantir o acesso ao
conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas
corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir
com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,
reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,
político, social e cultural.
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2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª e 6ª – Ensino Fundamental
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BÁSICO
Coletivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Futsal, Futebol, Handebol,
Voleibol, Basquete, Punhobol
Esporte
Individual
Jogos e Brincadeiras
Atletismo e Tênis de Mesa
Macaco Preto, Pedra Ponte e
Populares
Árvore, Bets, Peteca, Queimada,
Mãe Pega e outros
Escravos de Jô, Lenço Atrás,
Cantigas de Roda
Dança da Cadeira e Gato e Rato
Jogos de Tabuleiro
Dama e Xadrez
Jogos Dramáticos
Imitação, Mímica e Improvisação
Jogos Cooperativos
Futpar, Boneco de Mola e Outros
Folclóricas
Quadrilha, Frevo, Ciranda , etc
Jogos e
Brincadeiras
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De Rua
Hip-Hop, Funk e Break
Criativa
Elementos do Movimento
Danças
(Tempo, Espaço, Peso,
Fluência),
Improvisação, Atividades de
Ginástica de
Expressão Corporal
Alongamento, Pular Corda, Etc
Academia
Ginástica
Ginástica Circense
Malabares, Acrobacias, Tecido
Ginástica Geral
Movimentos Gíminicos ( Vela,
Rolamentos, Paradas, Estrela,
Ponte)
Aproximação
Judô
Capoeira
Angola , Regional
Lutas
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7ª Série - Ensino Fundamental
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
BÁSICO
Coletivos
Basquetebol, Voleibol, Handebol,
Futebol de Salão
Esportes
Individuais
Tênis de Mesa, Natação
Jogos e Brincadeiras
Bets, Peteca, Fito, Corrida de
Populares
Sacos, Jogo do Pião, Jogo dos
Paus, Queimada, Polícia e
Ladrão, Mãe Cola, PeripitoPiripato
Jogos de Tabuleiro
Jogos e
Dama, Trilha, Resta Um
Brincadeiras
Jogos Cooperativos
Futpar, Tato - Contato, Olhos de
Águia, Cadeira Livre, Dança das
Cadeiras cooperativas, Salve-se
Com Um Abraço
Elementos de Movimento
(tempo, espaço, peso e fluência)
Dança
Danças Criativas
Contemporâneas, Folclóricas,
Sagradas
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Danças Circulares
Ginástica Rítmica
Corda, Arco, Bola, Maças, Fita
Ginástica de
Alongamentos, Ginástica
Academia
Aróbica, Ginástica Localizada,
Step, Core Board, Pular Corda,
Ginástica
Pilates
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos, Movimentos
Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).
Lutas de
Judô
Aproximação
Lutas
Lutas que Mantém a
Karatê
Distância
Capoeira
Capoeira Angola, Regional
8ª Série - Ensino Fundamental
75
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CONTEÚDO
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ESTRUTURANTE
BÁSICO
Coletivos
Futsal, Futebol, Handebol
Voleibol, Basquete,
Esporte
Jogos e
Punhobol, Futevôlei, Rugby
Radicais
Jogos de Tabuleiro
Skate
Xadrez, Dama, Trilha
Jogos Dramáticos
Improvisação, Imitação, Mímica
Brincadeiras
Jogos Cooperativos
Danças Criativas
Futpar, Volençol, Dança da
Cadeira Cooperativa
Elementos de movimento
(Tempo, Espaço, Peso, Fluência)
Danças
Folclóricas
Danças Circulares
Ginástica de
Academia
Alongamento, Ginástica
aeróbica, Step, Pular corda,
Ginástica localizada
Corda, Arco, Bola, Maças, Fita
Ginástica
Ginástica Rítmica
Movimentos Gimínicos
(balancinha, vela, rolamentos,
Ginástica Geral
paradas, estrela, rodante)
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Lutas com
Esgrima, Kendô
Instrumento
Lutas
Mediador
Angola, Regional
Capoeira
1º ano - Ensino Médio
CONTEÚDO
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ESTRUTURANTE
BÁSICO
Coletivos
Voleibol, Basquetebol,
Esporte
Punhobol, Handebol, Futebol
De Salão, Futevôlei
Individuais
Atletismo, Tênis de Mesa
Radicais
Skate, Rappel, Rafting
Jogos e Brincadeiras
Peteca, Corrida de Sacos,
Populares
Queimada
Jogos de Tabuleiro
Dama, Trilha, Resta Um,
Jogos e
Brincadeiras
Xadrez
Jogos Cooperativos
Futpar, Volençol, Dança das
Danças Folclóricas
Cadeiras Cooperativas
Fandango, Quadrilha
Dança
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Danças de Salão
Forró, Vanerão, Samba
Danças Criativas
Elementos de Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência), Atividades de
Expressão Corporal
Ginástica Rítmica
Corda, Arco, Bola, Maças,
Fita
Ginástica
Ginástica de
Alongamentos, Ginástica
Academia
Aeróbica, Ginástica Localizada,
Step, Pular Corda, Pilates
Ginástica Circense
Lutas de
Malabares, Tecido, Acrobacias
Judô, Luta Olímpica, Jiu-jitsu,
Aproximação
Sumô
Capoeira
Angola, Regional
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivos
Voleibol, Basquetebol,
Lutas
2º Ano - Ensino Médio
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
Punhobol, Handebol, Futebol
De Salão, Futevôlei
Individuais
Atletismo, Tênis de Mesa
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Radicais
Skate, Rappel, Rafting
Jogos e Brincadeiras
Peteca, Corrida de Sacos,
Populares
Queimada
Jogos de Tabuleiro
Dama, Trilha, Resta Um,
Jogos e
Brincadeiras
Xadrez
Jogos Cooperativos
Futpar, Volençol, Dança das
Danças de Salão
Cadeiras Cooperativas
Samba, Soltinho, Xote, Bolero,
Swing
Dança
Danças de Rua
Break, Funk, House, Locking,
Popping, Ragga
Danças Circulares
Folclóricas, Sagradas
Contemporâneas
Solo, Salto Sobre o Cavalo,
Ginástica Artística /
Barra
Olímpica
Fixa, Argolas, Paralelas
Ginástica
Assimétricas
Ginástica de
Alongamentos, Ginástica
Academia
Aeróbica, Ginástica Localizada,
79
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Step, Core Board, Pular Corda,
Pilates
Lutas que Mantém a
Karatê, Boxe, Muay-Thai,
Distância
Taekwondo
Capoeira
Angola, Regional
CONTEÚDO
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ESTRUTURANTE
BÁSICO
Lutas
3º Ano - Ensino Médio
Voleibol, Basquetebol,
Esporte
Coletivos
Punhobol, Handebol, Futebol
De Salão, Futevôlei
Individuais
Atletismo, Tênis de Mesa
Radicais
Skate, Rappel, Rafting
Jogos e Brincadeiras
Peteca, Corrida de Sacos,
Populares
Queimada
Jogos de Tabuleiro
Dama, Trilha, Resta Um,
Jogos e
Brincadeiras
Xadrez
Jogos Cooperativos
Futpar, Volençol, Dança das
Cadeiras Cooperativas
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Danças de Salão
Dança
Valsa, Merengue, Samba,
Bolero,
Salsa, Tango
Danças Criativas
Elementos de Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência), Qualidades de
Movimento, Improvisação,
Atividades de Expressão
Ginástica Rítmica /
Corporal
Solo, Salto sobre o Cavalo,
Olímpica
Barra
Fixa, Argolas, Paralelas
Assimétricas
Ginástica
Ginástica de
Academia
Alongamentos, Ginástica
Aeróbica, Ginástica Localizada,
Step, Core Board, Pular Corda,
Pilates
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos, Movimentos
Gímnicos ( balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
Lutas de
rodante, ponte)
Judô, Luta Olímpica, Jiu-jitsu,
Aproximação
Sumô
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Lutas
Lutas que Mantém a
Karatê, Boxe, Muay-Thai,
Distância
Taekwondo
Lutas com
Esgrima, Kendô
Instrumento
Mediador
3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia deve incluir além das atividades da prática corporal,
momentos de reflexão sobre o compromisso com a escolarização, sempre a
favor da formação humana.
A aula de Educação Física compõe-se de:
a) Proposição do que será executado – o conteúdo da aula é apresentado aos
alunos e problematizado, buscando as melhores formas de organização para
execução das atividades a serem desenvolvidas. Conversa-se com o aluno
sobre as formas de execução das práticas corporais a fim de descobrir as
possibilidades e os limites de cada um no desenvolvimento da atividade
proposta.
b) Execução do que foi proposto - é a fase do desenvolvimento das atividades
e refere-se à apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades
realizadas pelos alunos, bem como as diferentes manifestações advindas da
prática corporal.
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c) Reflexão sobre o que foi executado - é o momento do diálogo, levando cada
aluno a pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a aula,
destacando todos os aspectos positivos e negativos, oportunizando ao
professor um conhecimento maior sobre os alunos que, ao interagirem entre si
conhecem outras culturas.
Para atender essa realidade, as aulas terão uma carga teórica, onde
serão abordados aspectos esportivos e de convívio social em aulas de
pesquisa, exercícios pedagógicos, debates, palestras, bem como atividades
físicas de forma recreativa, prazerosa e saudável.
4 – AVALIAÇÃO
Avaliar, segundo a concepção de Educação Física adotada nas
Diretrizes, busca uma coerência entre a concepção defendida e as práticas
avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino
e aprendizagem devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.
A avaliação deve estar vinculada ao PPP da Escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, devendo ser processos contínuos, permanentes
e cumulativos, onde o professor estará identificando os progressos do aluno ,
organizando e reorganizando o seu trabalho, tendo no horizonte as diversas
manifestações corporais, evidenciadas na forma da ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas,
levando os alunos a refletirem e a se
posicionarem criticamente com o intuito de buscar as mudanças necessárias.
Nas aulas de Educação Física pretende-se avaliar se o aluno realiza as
atividades reconhecendo e respeitando suas características físicas e
possibilidades, bem como a de seus colegas, sem discriminações; agindo de
maneira cooperativa; desenvolvendo formas de expressão criativa e que
favoreçam a integração grupal; adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade
e solidariedade.
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Sendo assim, cabe ao professor a partir da avaliação diagnóstica,
planejar e propor encaminhamentos que visem a superação das dificuldades
constatadas. O professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as
diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, do
esporte, dos jogos, das danças e das lutas.
Para isso, serão utilizados diversos instrumentos tais como: seminários
trabalhos, atividades e avaliação diagnóstica.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
•
História e Cultura Afro-Brasileira
Aqui, propõe-se uma abordagem que privilegie as manifestações e o
reconhecimento da diversidade nas relações sociais. Por isso, as aulas de
Educação Física devem privilegiar as oportunidades de relacionamento,
convívio e respeito entre as diferenças de etnias, valorizando experiências
corporais de outros povos. Essas diferenças já são trabalhadas através de
pesquisas e apresentações de grupos.
•
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Propõe-se uma abordagem de conscientização sobre a importância de
hábitos saudáveis, de uma nutrição balanceada e das necessidades diárias de
ingestão de carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de
aminoácidos, para promoção da saúde. Nessa mesma direção, pode-se
abordar o uso de substâncias lícitas e ilícitas por atletas e não-atletas “doping”,
numa sociedade pautada na competição exacerbada. Essa conscientização
vem sendo trabalhada em atividades de debates, palestras e com um projeto
no qual tem a participação da U.S.Tinguí.
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•
Educação Ambiental
Esse elemento articulador ganha relevância nos dias atuais, propondo a
utilização e preservação do meio ambiente. Torna-se de fundamental
importância discutir com os alunos a idéia de praticar esportes sem destruir a
natureza, para será trabalhado com esportes radicas e suas relações com o
meio ambiente.
•
Educação Fiscal
O trabalho torna-se elemento articulador na Educação Física, na medida
em que concentra as relações sociais de produção/assalariamento/impostos,
em específico a passagem do amadorismo à profissionalização esportiva e os
incentivos fiscais aos esportes Olímpicos. É importante oportunizar aos aluno
possibilidades para
debater:
as consequências da profissionalização e o
assalariamento de diversos atletas.
•
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente
Tendo em vista a crescente onda de Bullying dentro das escolas, nas
aulas de Educação Física deve-se priorizar o enfrentamento a violência,
através da ludicidade e o respeito aos demais participantes das atividades,
para isto será trabalhado, com debates, vídeos e atividades em grupos.
•
Gênero e Diversidade Sexual
Nas aulas devemos oportunizar atividades onde alunos e alunas
interajam sem preconceitos, conscientizando das diversidades de orientações
sexuais e de gênero. A sexualidade deve ser analisada sob os aspectos do
prazer, alegria, encontro. Deverá ser abordado a respeito da prostituição
infantil, dominação sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente
transmissíveis. Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se
jogos mistos, trazendo a responsabilidade da discussão para o aluno,
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mostrando a importância do convívio social entre os mesmos, por meio da
mudança de regras.
6- REFERÊNCIAS
ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÃO,
José Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-signficação:
apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em
Educação Física. 1 ed., v. 01, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005,
p. 30 - 41
BARRETO, Débora. Dança : ensino, sentidos e significados na escola.
Campinas: AutoresAssociados, 2004.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São
Paulo:Summus, 1984.
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:
Magister1992
______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.:
CadernoCEDES, Campinas,v. 19, n. 48, 1999.
______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para
o ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial .
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[da] República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas:
Papirus, 2003.
CORDEIRO Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô
escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção
possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.
DAOLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de
80. 97f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação
da Universidade Estadual de Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997.
ESCOBAR, Micheli Ortega. Cultura corporal na escola: tarefas da educação
física. In: Revista Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995, p. 91-100.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da
pré-escola à universidade. 20 ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LEANDRO, Marcilene Rosa. Educação física no Brasil: uma história política.
69f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação
Física, Centro Universitário UniFMU, São Paulo, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São
Paulo: Cortez, 1995.
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MARTINS, Mara Lucia; NOMA, Amélia Kimiko. A influência das ideias
neoliberais na educação atual: interlocução com o relatório Jacques Delors e
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produção em história da educação na Região Sul do Brasil. Anais... Campinas:
HISTEDBR, 2002.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
MENDES, Diego de Sousa. Formação continuada de professores de Educação
Física: uma proposta de educação para a mídia e com a mídia. In: III
Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte, Anais eletrônicos... Santa
Maria: 20 a 23 set. 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a
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SARAIVA, Maria do Carmo et. al. Dança e seus elementos constituintes: uma
experiência contemporânea In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.).
Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação
Física. 1 ed., v. 03, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 114 -133.
SHARDAKOV, Mikhail Nikolaevich. Desarrollo del pensamiento en el escolar.
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Associados: Florianópolis: Editora da UFSC, 2001.
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SOARES,
Carmen
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Educação
Física
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conhecimento
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especificidade. In: Revista Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo,
1996, p. 06-12.
______. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas.
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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino religioso deve focar o conhecimento religioso, o respeito às
diferentes manifestações do sagrado, considerando a diversidade religiosa no
Estado e a necessidade do diálogo/estudo na escola sobre as diferentes
leituras do sagrado na sociedade.
O ensino religioso perdeu sua função catequética, pois com a
manifestação do pluralismo religioso na sociedade brasileira, o modelo
curricular centrado na doutrinação passou a ser muito questionado. Também
foi superado a idéia de trabalhar com valores humanos e princípios éticos,
avançando para o Ensino Religioso enquanto conhecimento religioso. Assim,
uma das problematizações proposta, é a abordagem do conhecimento
religioso, tendo como objeto de estudo o sagrado que será a base a partir da
qual serão tratados os conteúdos.
Portanto, o objeto de estudo é o Sagrado. Pensar esse objeto
pressupõe percorrer os conteúdos estruturantes e conteúdos específicos da
disciplina.
Com base na diversidade religiosa, o ensino Religioso define como
objeto de estudo o sagrado como fenômeno Religioso, por contemplar algo que
está presente em todas as tradições religiosas, favorecendo, assim, uma
abordagem ampla dos conteúdos específicos da disciplina. O sagrado
perpassará todo o currículo de Ensino Religioso, de modo a permitir uma
analise mais completa de sua presença nas diferentes manifestações
religiosas.
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2 – CONTEÚDOS
2.1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Compreende-se
por
Conteúdos
Estruturantes,
os
saberes,
os
acontecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso.
A saber, os conteúdos estruturantes são: Paisagem Religiosa, Universo
Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
−
Paisagem Religiosa: Entende-se como paisagem religiosa o lugar ou os
espaços geográficos que remetem às experiências do sagrado. O homem
consagra certos espaços porque necessita viver e conviver; ele precisa
locomover-se num mundo sagrado, que passam a assumir significados
diversos, transformando-se num lugar especialmente simbólico, que resulta das
crenças existentes entre as Tradições Religiosas.
−
Textos sagrados: Eles abrangem as comunicações expressas nas pinturas de
corpos, paredes, quadros, nos vitrais, ícones, na combinação de sons, ritmo,
na harmonia das músicas, nas danças, na disposição de objetos de culto e rito.
Enfim, abarcam diferentes formas de linguagens, além daquelas escritas ou
transmitidas pela forma oral.
−
Símbolos: São linguagens que expressam sentidos; possuem a função de
comunicar e exercerem um papel relevante para a vida imaginativa e para a
constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo também pode ser
definido como algo que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um
som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação
matemática etc.
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2.2 – CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª Série/ 6º Ano - Organizações Religiosas, Lugares Sagrados, Textos
Sagrados Orais ou Escritos, Símbolos Religiosos.
6ª Série/ 7º Ano – Temporalidade Sagrada, Festas Religiosas, Ritos Religiosos
e Vida e Morte.
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a
intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões
do
sagrado
desconhecidas
ou
pouco
conhecidas
dos
alunos,
para
posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas
mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.
Desse modo pretende se evitar a redução dos conteúdos da disciplina
às manifestações religiosas hegemônicas, que historicamente tem ocupado um
grande espaço nas aulas de Ensino Religioso e pouco tem acrescentado ao
processo de formação integral dos educando, ou seja, no alargamento de sua
compreensão e do seu conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos
múltiplos significados do sagrado.
Isso não significa que as tradições e manifestações religiosas mais
conhecidas e ou majoritárias não serão tratadas no currículo de Ensino
Religioso. Elas serão objetos de estudos ao final de cada conteúdo tratado, de
modo que os conhecimentos apreendidos de outras manifestações religiosas
constituam-se
em
novas
referências
para
analisar
e
aprofundar
os
conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e ou praticadas
pelos alunos e/ou comunidade.
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4 – AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das
disciplinas no que se refere a atribuição de notas e conceitos, ou seja, não se
constitui como objeto de reprovação, bem como terá registro de notas ou
conceitos na documentação escolar. Isso se justifica pelo caráter facultativo da
matricula na disciplina.
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que
permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo
aluno, tendo como parâmetro os conteúdos estudados e os seus objetivos. Por
exemplo: observar em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa
com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
Ao lecionar Ensino Religioso deve-se atentar para a Legislação
Educacional vigente em nosso país e no Paraná. Sendo assim, temas como a
prevenção ao uso indevido de drogas, a educação ambiental, a educação
fiscal, a violência contra a criança e o adolescente, o gênero e a diversidade
sexual serão abordados sempre que possível, de modo natural dentro dos
conteúdos específicos da disciplina.
Já a temática da História e Cultura Afro-Brasileira, instituída pela lei
10639/03, será privilegiada dentro do ensino religioso na seleção de conteúdos
específicos relacionados às religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a
Umbanda, bem como nas ações afirmativas que valorizam a contribuição negra
para a cultura nacional.
6- REFERÊNCIAS
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PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais. Curitiba: SEED, 2009.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In:
JUNQUEIRA, S. WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
1 - APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia compreende ao mesmo tempo, a sua própria
história - um conteúdo produzido pelos filósofos ao longo do tempo, mas
também a arte de filosofar, ou seja, e exercício do pensamento em busca do
entendimento dos seres, dos objetos, das pessoas e do meio em que se vive.
Portanto, um pensar histórico, crítico e criativo, que discuta os problemas da
vida à luz da história da Filosofia.
Partindo, pois, do principio de que o Ensino da Filosofia é um espaço
para a criação de conceitos, que une a filosofia ao filosofar, como duas
atividades inseparáveis, espera-se que o aluno ao ir aos textos filosóficos
clássicos, possa pensar e argumentar criticamente e assim aprenda a sublime
arte de filosofar.
Eis aí, segundo Severino, o grande desafio com que nos deparamos.
CONCEPÇÃO - OBJETO DE ESTUDO - CONCEITO
A Filosofia tem como objeto a investigação de problemas filosóficos que
têm recorrência histórica e seus conceitos, que são criados e resignificados
também historicamente, gerando discussões promissoras e criativas que
podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos
sujeitos do fazer filosófico.
É um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de
pensamento que buscam articular a totalidade espaço - temporal e sócio histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. O pensamento
filosófico deve formular questões sobre a significação; sobre a estrutura, sobre
as relações e sobre a origem de um objeto, de um valor, de uma ideia.
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Com relação ao pensamento, a reflexão pode acontecer a partir do
questionamento dos motivos e razões; do conteúdo e do sentido; da intenção e
da finalidade do pensamento e das ações.
A disciplina de filosofia é um espaço para exercício do pensamento
filosófico. Os passos para a experiência filosófica são a sensibilização, a
problematização, a investigação e a interlocução com o texto filosófico, no
sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo,
buscando a criação/recriação de conceitos.
Portanto
os
objetos
de
estudo/ensino da Filosofia são os problemas, conceitos e ideias presentes na
realidade e nos textos clássicos da filosofia.
2 - CONTEÚDOS
2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os
Conteúdos
Estruturantes
foram
escolhidos
a
partir
dos
conhecimentos historicamente tidos com específicos da própria disciplina,
tendo em vista o educando, que no caso seria o estudante de filosofia do
ensino Médio. Os conteúdos Estruturantes devem ser abordados a partir de
uma visão sistêmica, ou seja, não deve excluir alguns temas polêmicos atuais,
do cotidiano do aluno, da história da filosofia, de alguns textos clássicos, a
filosofia latino-americana ou qualquer outro tema de corrente filosófica, tendo
em vista a pluralidade filosófica da contemporaneidade. E, por fim, os
conteúdos estruturantes não devem ser isolados, estanques, mas devem
garantir a interdisciplinaridade.
1º Ano – Ensino Médio
•
Mito e Filosofia
•
Teoria do conhecimento
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Mito e Filosofia:
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e
cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que
estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica,
como pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por
conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode
deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias,
inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas.
A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual
entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização
ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito
marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do
desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da
História.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram às condições que
permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,
elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes
linhas de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é
importante que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e
político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura
helênica.
Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,
no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os
mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão, são problemas
presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o
elemento da crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como
neutra e esconde sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.
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Teoria do Conhecimento:
Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma
apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo
sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano.
Basicamente, aborda questões como:
•
Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?
•
Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto?
•
Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao
sujeito que conhece?
•
Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?
Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o
cerca, o estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao
tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este
conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na
sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de
novas soluções relativas a seu tempo.
2º Ano – Ensino Médio
•
Ética
•
Filosofia Política
Ética:
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito é a norma. Essa
relação
é
eminentemente
tensa
e
conflituosa,
uma
vez
que
todo
estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. Assim, “compete
à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma forma de
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equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e
mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247).
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao
mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e
propositiva na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o
desenvolvimento de valores, mas pode ser também o espaço da transgressão,
quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de
repressão, violência e injustiça.
A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação
individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores
específicos
trata-se
de
mostrar
que
o
agir
fundamentado
propicia
conseqüências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou
justificativas.
No Ensino Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da
ética na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição
entre projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o
crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que
busca reordenar os espaços privados e públicos.
Filosofia Política
A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe
novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da
política perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores,
da antiguidade à contemporaneidade.
As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública,
transparente, participável e voltado à construção do bem comum, são exceções
no espaço e no tempo. Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal
da polis ateniense ou da republica romana, por outro é preciso reconhecer que
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ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade e da
liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos interesses
privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o
modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da
democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que
atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o
atual modelo dos chamados Estados democráticos liberais.
Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos conquistados a
partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para a
maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da
democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto
à substancialização dos direitos, às formas de dominação, bem como
alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes da filosofia
política.
No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as
guerras de invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos
direitos humanos, nos impõem uma série de questões sobre o sentido do
poder, da soberania, da democracia, da liberdade e da tolerância.
No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem
por objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia, soberania,
justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante
para uma ação política consciente e efetiva.
3º Ano - Ensino Médio
•
Filosofia da Ciência
•
Estética
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Filosofia da Ciência
Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir
criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o
processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico,
sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da
cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da
pesquisa aplicada. A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento
científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de
fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos, históricos e
metodológicos.
Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como genoma,
transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de
forma cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização
que elabora sob medida as condições ideais de nossa existência numa
perspectiva técnico-científica. A Filosofia da Ciência se oferece como um
conteúdo capaz de questionar tal concepção.
No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na
perspectiva
da
produção
e
do
produto
do
conhecimento
científico,
problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas
trabalham e pensam.
Estética:
A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, voltase também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a
representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma
como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo,
é objeto do conteúdo estruturante Estética.
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Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente
ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar,
reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade
humanizada.
Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da
técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como
conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento,
representação e contemplação do mundo.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é
apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da
intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos.
2.2 - CONTEÚDOS BÁSICOS
Este é o quadro de Conteúdos Básicos que a equipe
disciplinar do Departamento de Educação Básica (DEB) sistematizou
a partir das discussões realizadas com todos os professores do
Estado do Paraná nos eventos de formação continuada (DEB
Itinerante). Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos
fundamentais para cada série do Ensino Médio, considerados
imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas
diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que
se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é
responsabilidade do professor.
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1º ano – Ensino Médio
(MITO E FILOSOFIA)
(TEORIA DO CONHECIMENTO)
_ Saber Mítico
_ O Que é Conhecimento
_ Atualidade do Mito
_ Formas de Conhecer
_ Relação Mito e Filosofia
_ O Problema da Verdade
_ O Que é Filosofia
_ O Conhecimento na História
_ Saber Filosófico
da Filosofia.
2º ano – Ensino Médio
(ÉTICA)
(FILOSOFIA POLÍTICA)
_ Ética e Moral (Conceitos)
_ A Comunidade e o Poder
_ Razão, Desejo e Vontade
_
Os
Regimes
Políticos
(Conceitos)
_ A Liberdade
_ Política e Ideologia
_ A Adolescência
_ Pensamento Político Grego
_ O Corpo
_ Ética e Política
_ O Amor / A Paixão
_ Política e Cidadania
_ A Morte
3º Ano – Ensino Médio
(FILOSOFIA DA CIÊNCIA)
(ESTÉTICA)
_ Concepções de Ciência
_O Que é Arte? Estética?
_ O Método Científico
_ Categorias Estéticas
_ A Filosofia e as Ciências
_ Estética e Sociedade
_ Ciência e Ética
_ Arte e Alienação
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2.3 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Ano do Ensino Médio
Primeiro Bimestre (Mito e Filosofia)
- Introdução à Filosofia (Breve histórico...).
- As perguntas que não calam (Quem somos? De onde viemos?
Para onde vamos? O que estamos fazendo aqui?).
- Mitologia
- Estágio da consciência mitológica
- O mito nos dias atuais
- O mito de Édipo e sua interpretação segundo a psicanálise.
- Da consciência mítica à filosófica (Entendendo o ato de filosofar).
- O mito da caverna de Platão
Segundo Bimestre (Teoria do Conhecimento)
- Como o homem conhece (Intuição, imaginação, discursiva...)
- A verdade (Os critérios da Filosofia...)
- Conhecimento na Antiguidade (Pré Socráticos)
- Conhecimento na Idade Média (Escolástica – Patrística)
- Conhecimento na Idade Moderna (Razão Cartesiana...)
- Conhecimento Contemporâneo (Crise da Razão, Nietzsche,
existencialismo...)
2º Ano- Ensino Médio
Primeiro Bimestre (Ética)
- Uma questão de valor (O Que é Ética? / O Que é Moral?)
- A virtude da razão, da vontade e o desejo (Ética em Espinosa)
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- Superação da dicotomia: Determinismo ou liberdade?
- A crise da adolescência (Os quatro estágios em Piaget,
Construindo a consciência Moral...)
- Corpo / Consciência (Posição Idealista/Materialista – Relação
Corpo/espírito para Espinosa).
- O que é amor? O que é paixão? (Mito de Eros, Os desejos do
Corpo, O Amor em Schopenhauer).
- O enigma da morte (Morte Simbólica, Aspecto Histórico social da
Morte).
Segundo Bimestre (Filosofia Política)
- Política e o cotidiano (Força e Poder, Poderes Paralelos)
- O vocabulário da política (Democracia, Liberalismo, Socialismo,
Anarquismo...)
- Ideologia do capital (Segundo K. Marx)
- O pensamento político (Platão, Aristóteles, Sofistas...)
- Política moderna (A atualidade de Maquiavel)
- Política para a vida (Um Poder que Visa o Bem estar social).
3º Ano- Ensino Médio
Primeiro Bimestre (Filosofia da Ciência)
- O que é ciência (A Atitude Científica, O Senso Comum, Ciência e
Poder,...).
-
Os
métodos
científicos
(A
Ciência
na
História...
Dogmatismo/Ceticismo)
- Filosofia e ciência (Os Mitos das Ciências, Qual o Papel da
Filosofia?)
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- Ciência da bioética (A Questão do Aborto, Eutanásia, Clonagem,
Pedofilia...)
Segundo Bimestre (Estética)
- Arte e interpretação do mundo (A Educação da Sensibilidade, As
Funções da Arte, O Significado na Arte...)
- A estética pensando a questão do gosto (Belo, Feio...)
- Estética e sociedade (Arte popular, O Trabalho do Artista e do Artesão,
o "Formalismo", o "Conteudismo"...)
- Arte e alienação (Cultura de Massa, Comunicação de Massa – O
Capitalismo Cultural - Televisão...)
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento;
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
O ensino de filosofia não se confunde apenas com o ensino de
conteúdos. Os conteúdos são elementos mediadores fundamentais para
que se possa desenvolver o ensino de filosofia. A abordagem teóricometodológica deve ocorrer, mobilizando os estudantes para o estudo da
filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e
investigar o conteúdo estruturante (Filosofia da Ciência e Estética) e seus
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conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando
como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. A
Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,
espaço
de
provocação
do
pensamento
original,
da
busca,
da
compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da criação de
conceitos. Ao deparar-se com os problemas e por meio da leitura dos
textos filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar discutir,
argumentar e, que, nesse processo, crie e recrie para si os conceitos
filosóficos, ciente de que não há conceitos simples. Desta forma, inicia-se
o
trabalho
propriamente
filosófico,
que
seria
a
mobilização,
problematização, a investigação, a reflexão, para que o aluno (a) tenha
condições de criar conceitos e agir. Lembrando que problemas filosóficos
são submetidos aos devires, às orientações e as direções que pertencem
aos acontecimentos e as experimentações.
a) Mobilização (Sensibilização)
A sensibilização não é uma atividade propriamente filosófica.
Utiliza-se de diversos recursos como filme, obra de arte, texto jornalístico
ou literário, música, charges, trabalho de campo, atividades conduzidas
pelo professor, com o objeto de mobilizar, instigar, provocar e motivar
possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a
ser desenvolvido. Porém, não, pode ser confundida com o provocar de
emoções associado a sentimentos de medo, culpa ou punição.
b) Problematização
Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico a problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não
significa dizer que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir
do conteúdo problematizado.
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A problematização ocorre quando o professor e estudante, a partir
do conteúdo em discussão, levantam questões, identificam problemas e
investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos utilizados
para a sensibilização, sejam filme, música ou texto, podem ser retomados
a qualquer momento.
"[...] Os problemas filosóficos não se encontram (somente) nos
textos filosóficos e sequer podem ser comunicados pelos professores de
filosofia, eles estão submetidos aos devires às orientações e as direções
que não pertencem á história da filosofia, mas do acontecimento, [...] Os
problemas emergem dos acontecimentos e das experimentações
(GALLINA, 2004, P.361).
c ) Investigação Filosófica
Investigar é exercitar o pensamento de forma metódica buscando
elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema.
Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema,
o que se faz por meio da investigação, possibilita a experiência filosófica
recorrendo à história da filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se
com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis
soluções já elaboradas, que embora não resolvam o problema, orientam a
discussão.
d ) - Criação - Recriação de Conceitos
É o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensam os
conceitos problematização e investigados da tradição filosófica. Ao final
desse processo, o estudante encontrar-se-á apto a elaborar um texto, um
construto teórico; terá condições de ser construtor de ideias com caráter
inusitado e criativo e as socializará para discussão.
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4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é,
ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.
4.1 - Critérios
- Avaliar a capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos: qual
conceito trabalhou; qual discurso tinha antes e qual discurso após o
estudo da Filosofia.
- Analisar a atualidade, com uma abordagem contemporânea, que
remeta o estudante a sua própria realidade;
- Formular conceitos, construir seu discurso filosófico.
- Compreender que o que ocorre hoje e como podemos, a partir da
filosofia, entender os problemas de nossa sociedade.
- Perceber o que está implícito nas ideias e como elas se tornam
conhecimentos e por vezes ideologia, criado a possibilidade de
argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar
coerente e crítico. Em outras palavras, O que deve ser levado em conta
é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante
do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes
pressupostos:
•
qual discurso tinha antes;
•
qual conceito trabalhou;
•
qual discurso tem após;
•
qual conceito trabalhou.
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A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o
conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante
pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se
possível entender a avaliação como um processo.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A
DIVERSIDADE )
a) Conforme o Conteúdo Estruturante "Ética" associado ao conteúdo Específico "Corpo / consciência", deve ser debatido e trabalhado o tema
"Gênero e Diversidade Sexual" .
b) No Conteúdo Estruturante "Filosofia Política" associado ao Conteúdo
Específico "Política para a Vida" deve ser debatido e trabalhado o Tema
"História e cultura Afro Brasileira", recorrendo aos filósofos clássicos
Michel Foucault e Jacques Derrida.
c) “A Bioética é a disciplina Ética, que se formou em torno de pesquisas,
práticas e teorias que visam interpretar os problemas levantados pela biotecnociência e pela medicina. Por isso, a Bioética é necessariamente interdisciplinar...” (Pegoraro, p75). Conforme o Conteúdo Estruturante "Filosofia da Ciência" associado ao conteúdo Específico "Ciência da bioética",
deve ser debatido e trabalhado os temas "Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas" e "Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente".
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6 - REFERÊNCIAS
"Filosofia" – Ensino Médio – 2ª edição – SEED.
“História da Filosofia” – Volumes I, II, III – Giovanni Reale e Dario Antiseri
(Edições Paulinas – SP, 1990)
“Um Outro Olhar” – Sonia Maria Ribeiro de Souza (Ed. FTD – SP. 1995).
“Convite à Filosofia” – Marilena Chauí (Ed. Ática – SP. 1999).
“Para Filosofar” – Cordi, Santos, Bório, Laporte, Araújo, Floriani, Justino
(Ed. Scipione – SP. 1995).
“Temas de Filosofia” – Maria Lucia de Arruda Aranha e Maria Helena
Pires Martins (Ed. Moderna – SP. 2003).
BRASIL. A Lei 10.639/03 e os desafios do ensino da História da África e
cultura afro-brasileira. Palestra proferida no I Fórum Estadual Educação e
Diversidade Étnico – Racial/UNESCO. Projeto Discriminação Racial nas
Escolas. Brasília: PNUD/UNESCO, 2002 (mimeo.).
VALENTE. Ana Lúcia E. F. "Ser Negro no Brasil hoje". São Paulo:
Moderna, 1996. l. Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande, MS,
13 ago. 2004.
FREIRE, Paulo. "Pedagogia do Oprimido". Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
FANON, Frantz. "Pele Negra Máscaras Brancas". Trad. Maria Adriana da
Silva Caldas. Rio de Janeiro: Fator, 1983.
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PEGORARO O. A., "Ética e Bioética – Da Subsistência à Existência", Petrópolis, RJ: Vozes, p.75, 2002.
VALLS, Álvaro. Coleção Primeiros Passos: "O que é Ética", São Paulo:
Brasiliense, p.7, 1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. "Parâmetros Curriculares Nacionais em
Ação Saúde e Orientação Sexual, Brasília, Ministério da Educação", 2001.
PIAGET, J. "Psicologia e Pedagogia". Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1969.
FIGUEIREDO, R. "Metodologia e Técnica de Trabalho". In FIGUEIREDO,
R. (org.) "Prevenção às DST/AIDS em Ações de Saúde e Educação", São
Paulo, NEPAIDS-USP, 1999.
HABERMAS, J. "O Discurso Filosófico da Modernidade". Lisboa: Dom
Quixote, 1998.
HOBSBAWM, E. "A Era dos Extremos - o Breve Século XX", São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
BUTLER, J. (2001). "Corpos Que Pesam: Sobre os Limites Discursivos do
“Sexo”. In: LOURO, G.L. (org.) (2001). O Corpo Educado: pedagogias da
sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, pg. 153- 172.
PETERS, Michael. (2000) "Pós-estruturalismo e Filosofia da Diferença".
Belo Horizonte: Autêntica.
FOUCAULT, M. (2003) "História da Sexualidade 1: A Vontade de Saber".
Rio de Janeiro: Edições Graal, 15ª edição.
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BARBOSA, Regina Maria; AQUINO, Estela Maria Leão de; HEILBORN,
Maria Luiza;
BERQUÓ, Elza (Orgs.). "Interfaces: gênero, sexualidade e saúde reprodutiva". Campinas: Unicamp, 2002.
BOURDIEU, Pierre. "A Dominação Masculina". Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1999.
CHAUÍ, Marilena. "Repressão Sexual: essa nossa (des) conhecida". 3. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1984.
BRASIL. "Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos". Brasília: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça,
2006.
Apresentação. "Gênero e diversidade na escola". Formação de profissionais de Educação nas temáticas de gênero, orientação sexual e relações
étnico-raciais.
Brasília:
SPM,
MEC,
Seppir,
Conselho
Britânico,
Clam/UERJ, 2006.
SITES:
www.viverbem.fmb.unesp.br
www.educacao.org.br
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.filosofia.pro.br/robot.htm
www.brasilescola.com/filosofia/
www.filosofia.nletras.com/
www.suapesquisa.com/filosofia/
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www.sobresites.com/filosofia/
www.aids.gov.br
www.unb.br/ih/his/gefem/labrys4/textos/berenice1.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física representa uma produção cultural, construída nas/e pelas
relações sociais. Dessa forma, torna-se importante que o(a) professor(a)
ao escolher um determinado conteúdo fisico, localize-o no espaço e no
tempo. Um texto de Física deve tratar da evolução dos conceitos,
levantando questões do tipo : onde, como e por que o conhecimento que
permite o estudo desse conteúdo foi desenvolvido, em que tipo de
sociedade vivia, quem o desenvolveu, que respostas a ciência buscava
( ou busca), qual o modelo resultante dessa busca. Daí, a importância de
uma contextualização espaço/temporal. E, ainda, delimitar a validade de
um modelo como forma de mostrar a Física como uma ciência ainda em
construção, portanto, não acabada.
O objeto de estudo da Física é o Universo. Logo, os conteúdos de
ensino da disciplina devem dar conta do entendimento desse objeto: a
compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as
interações que nele se apresentam.
Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo
das ciências sob a perspectiva de que esta ciência não é fruto apenas de
pura racionalidade científica. Assim, busca-se contribuir para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da
produção científica e compreender a necessidade deste conhecimento
para entender o universo de fenômenos que o cerca, percebendo a não
neutralidade de uma produção, bem como os aspectos sociais, políticos,
econômicos
e
culturais
desta
ciência,
seu
comprometimento
e
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envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES /BÁSICOS E ESPECÌFICOS
Os conteúdos estruturantes foram escolhidos através de estudo de
história das ciências/disciplina, tendo em vista o quadro conceitual de
referência da Física São eles:
Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo, porque esses três conteúdos são, na verdade,
grandes campos de estudo, teorias cujas entidades, conceitos e idéias
nelas presentes, permitem a compreensão do objeto de estudo da Física
da forma mais abrangente possível para o ensino médio.
Esses três campos foram escolhidos, porque, embora tenham
evoluído separadamente, representam teorias unificadoras:
- O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton , unificou a
Estática, a Dinâmica e a Astronomia (século XVII);
- A Termodinâmica unificou os conhecimentos sobre os gases,
pressão, temperatura e calor ( séc. XIX);
- A teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo, a Eletricidade, a
Óptica e a acústica. (séc. XIX).
A interdependência entre esses três campos nos obriga a buscar,
para um mesmo conteúdo, às vezes, os referenciais teóricos dos três
campos de estudo. Por exemplo, o estudo da luz, que tem os seus
referenciais teóricos no Eletromagnetismo, mas também, no estudo dos
movimentos. Daí a dificuldade em se destinar cada um desses conteúdos
a uma série diferente.
Conteúdo
Estruturant
e
Movimento
Entidades
-Espaço, tempo e
massa
Termodin Eletromagnetismo
-Calor e
entropia
- Carga, pólos
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Fundamenta
magnéticos e campos
Conceitos Momentum de um
-As quatro Leis de
Fundamentai corpo, a variação Temperatur
Maxwell, a luz corno
momentum e suas irreversibili
urna onda
consequências. fenômenos
eletromagnética.
físicos, a
conservaçã
.
Conteúdos - Quantidade de
TemperaturConceitos de carga
Específicos inércia, o papel
medidas. elétrica e pólos
da massa; A
Termodinâ magnéticos. As leis de
Momentum;
da
Maxwell: Lei de
Quantidade de
equilíbrio Coulomb, Lei de Gaus,
movimento
térmico,
impulso:
2ª e
Lei de propriedad
Lei de Faraday, Lei de
idéia de força;
termométri Ampere e Lei de Lenz.
Equilíbrio e 3ª Lei temperatur Campo elétrico e
Potência;
idéia de
tico, as linhas de campo.
Movimentos
calor
Gravítação
mo comagnétiA energia e o
modinâmic ca, Força de Lorentz. CirSSistemassperiódicTrabalho. cuitos elétricos e
mentos
Energia. 2a Ticos. elementos do cirperiódicos.
Lei da
circuito,
Ondulatória:
idéia
Cuitos.Fontes
de energia
Fluídos:
de
Num circuito. As ondas
matéria, estados irreversívei eletromagnéticas: a luz
viscosidade dos
3a Lei da
como uma onda
comportamento de hipóteses . eletromagnética.
superfícies e
da sua
interfaces,
formulação.
Propriedades da luz
As interações
Comportamcomo urna onda e como
Introdução a
nas
partícula: a dualidade
As idéias
onda-partícula. Óptica
da
termodinâ
Física e Geométrica. A
desenvolvi dualidade da matéria.
da
As interações
Mecânica eletromagnéticas, a
quantizaçã estrutura da matéria.
contexto da
ermodinâm
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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
- Partir do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as
concepções alternativas ou concepções espontâneas dos estudantes,
sobre as quais, a ciência tem um conceito científico e levantadas a partir
de investigação feita pelo professor. A mediação entre o estudante e o
professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e
sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o
cotidiano do estudante.
- Considerar a História interna ( a qual mostra a evolução das ideias e
conceitos físicos) e externa à Física.
- A História que mostre a não-neutralidade da produção científica, suas
relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.
- Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação
dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjuntura
utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as
situações.
- A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino de Física.
Afastar-se do mito cientificista sem negar o valor da Ciência.
- A experimentação como uma metodologia de ensino - a experiência é
tão metodologia como o são as concepções espontâneas, o livro didático,
textos, leituras, etc.
- No desenvolvimento teórico considerar a Física como um campo
disciplinar de conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser
concebidos, independentes da metodologia utilizada, a partir do
referencial teórico. Lembrar que a Física Moderna e Contemporânea são
nomes dados devidos limitações temporais.
- O contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual de um
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conteúdo. Não se trata de aplicações tecnológicas de um conteúdo físico.
Na opção por uma tecnologia, o conteúdo físico deve receber destaque.
- Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os
conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor
entendimento do conhecimento físico ou, o contrário.
4. AVALIAÇÃO
Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar
deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos,
conceituais e culturais, a evolução das idéias em Física e a não
neutralidade da ciência.
Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de
aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do
conteúdo, mas para, a partir dela, o(a) professor(a) encontrar subsídios
para intervir.
5.LEGISLAÇÃO
•
Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira
Sempre que possível citamos a influência e a contribuição na cultura
no Brasil daquela oriunda da África, não deixando sempre de alertar para
a não discriminação étnica .
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•
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
No transcorrer do conteúdo sempre que abrangermos fenômenos
físicos não deixamos de citar as consequências no uso de drogas que
causa um retardamento no tempo de reação, podendo calcular
distâncias percorridas a mais nos freamentos, ocasionando acidentes e
mortes no transito.
•
Lei 9799/95 – Educação Ambiental
Nos dias de hoje, a conscientização da necessidade de uma
conservação ambiental está difundida de tal maneira que é sempre uma
satisfação entrar no assunto e fazer sua contribuição a respeito do
mesmo.
•
Educação Fiscal
É um dever do orientador (professor) alertar os alunos a respeito das
responsabilidades inerentes as exigências e observâncias as obrigações
fiscais, enfatizando que graças a estas atitudes os governantes podem
retribuir com melhorias sócio econômicas para o povo em geral.
•
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente
Não devemos perder a oportunidade de orientar o educando, um
futuro pai ou mãe, na importância da não violência, principalmente contra
a criança, adolescente, idosos, etc.
•
Gênero e Diversidade Sexual
A importância da liberdade nos leva a ter um grande respeito para
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com as diversidades sexuais, observando que a liberdade das pessoas é
uma grande dádiva que devemos respeitar e transmitir com enfase ao
corpo discente, onde ainda existe alguns preconceitos.
6.- REFERÊNCIA
- MENEZES, L.C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005;
- ROCHA, J.F. (Org) Origens e evolução das ideias da Física. Salvador:
EDUFRA, 2002.
- Revista Eletrônica de Ensino de Ciências.
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Física.
- www.sbfísica.org.br
- www.ufsem.br/cienciaambiente
- www.ifi.unicaamp.br
- www.scielo.org.br
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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Mais do que a leitura da Terra, a ciência geográfica deve analisar a dimensão
histórica dos saberes geográficos como os interesses sociais, econômicos, políticos e
econômicos, projetando suas consequências em escala local e global, diminuindo assim o
grande abismo entre classes e criando alternativas para o uso insustentável do meio
ambiente.
O objeto de estudo/ensino da disciplina de geografia é o espaço geográfico
produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação dos objetos naturais,
culturais, técnicos e as ações (relações sociais, culturais, políticas e econômicas)
LEFEBVRE, 1974, SANTOS, 1996).
A superação da dicotomia, Geografia Física e Geografia Humana é também
propósito dessa disciplina, que visa uní-las com objetivo da compreensão da dinâmica
social e espacial.
Segundo as Diretrizes Curriculares do ensino de Geografia, essa disciplina tem
passado por diversas transformações conceituais e ideológicas. Tais transformações
ocorreram de acordo com diferentes interesses socioambientais contextualizados em
tempos históricos espaços geográficos distintos. Essas novas correntes de pensamento
acabaram trazendo diferentes abordagens sobre essa ciência, assim temos que
historicamente a geografia procurou estabelecer relações com a natureza criando
estratégias de sobrevivência para diferentes grupos humanos. Podemos evidenciar tal fato
desde as sociedades caçadoras e coletoras e a descrição dos ciclos naturais, até os dias
atuais , onde as relações além de socioambientais tornaram-se econômicas desenvolvendo
assim correntes de pensamento mais críticas e complexas produzindo novos conceitos e
paradigmas a cerca da disciplina de Geografia. Mesmo diante
de um contexto de
transformações alguns conceitos continuam sendo fundamentais para estruturação do
aprendizado da disciplina, são eles: paisagem,
região, território e lugar, sendo que as
categorias de análise continuam sendo as relações espaço - temporais, e as relações
sociedade natureza e poder.
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2 – CONTEÚDOS
2.1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
•
Dimensão econômica do espaço geográfico
•
Dimensão política do espaço geográfico
•
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
•
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
2.2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª série – Ensino Fundamental
•
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
•
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
•
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
•
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
•
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
•
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
•
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
culturais.
•
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•
Noções básicas de cartografia e astronomia.
•
Os continentes da Terra, suas paisagens naturais , divisões políticas e
administrativas e os aspectos culturais.
6ª série – Ensino Fundamental
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
−
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
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- As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.
- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos.
- Movimentos migratórios e suas motivações.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
- A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
- Os problemas da desigualdade regional brasileira
7ª série – Ensino fundamental
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- O comércio em suas implicações sócioespaciais.
- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- O espaço rural e a modernização da agricultura
- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural.
- formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª serie – Ensino fundamental
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
- O comércio mundial e as implicações sócioespaciais.
−
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
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- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
- As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
1ª série - Ensino médio
- A formação e transformação das paisagens.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
- Evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
- As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- Noções de cartografia e astronomia.
- Estrutura morfologia e dinâmica do relevo terrestre.
- Climatologia- circulação atmosférica global – processo do aquecimento global.
- Hidrografia- conceitos e redes hidrográficas –gestão dos recursos hídricos.
- Os Biomas da Terra – conceitos, relações e interferências antrópicas.
2ª série – Ensino médio
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço do
espaço geográfico.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- O processo de urbanização em diferentes escalas de análise.
−
Demografia – objetivos, conceitos,índices e gráficos.
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- A caracterização e a interdependência entre os espaços urbanos e rurais.
3ª série – Ensino médio
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- A revolução técnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos em diferentes escalas de análise.
- O comércio e as implicações socioespaciais.
- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- Geografia física do Brasil – descrição e análise.
- As diferentes formas de regionalização do território brasileiro.
- A produção econômica no Brasil regional.
- As desigualdades sócio-econômicas no Brasil regional.
- O Brasil no contexto da geopolítica mundial.
- O processo de globalização e suas diferentes formas de análise.
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Analise de situações problemáticas objetivam o exercício do raciocínio crítico e
geográfico. As atividades envolvendo os conteúdos estruturantes serão problematizados e
desenvolverão polêmicas, propiciando o desenvolvimento da criatividade, utilizando como
ferramenta essencial. Criar momentos de reflexão e provocação sobre o objetivo de estudo
com intenção de aprimorar e diminuir a distância entre objetivos e conteúdos, respeitando
as diferentes realidades.
O objetivo de estudo/ensino – espaço geográfico – e os conceitos – sociedade
natureza, território, região, paisagem, lugar – permearão os conteúdos Estruturantes.
As questões que norteiam o pensamento geográfico são: Onde? Quando? Por
que aqui e não em outro lugar? Como é esse lugar? Porque as coisas estão dispostas
desta maneira? Qual o significado dessa disposição espacial?
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- Recursos metodológicos e práticas pedagógicas:
- Aulas expositivas.
- Debates em sala .
- Trabalhos em campo.
- Utilização de recursos midiáticos.
- Apresentação de seminários.
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo diagnóstico, continuo e cíclico, articulado como
os conteúdos estruturantes, visando a qualidade e o processo de aprendizagem, bem como
o desempenho do aluno ao longo do período letivo. Deve contemplar diferente praticas
pedagógicas e diferentes instrumentos de forma clara, objetivando a integração professoraluno, sendo imprescindível a valorização do desenvolvimento cognitivo.
A avaliação deve:
- priorizar a formação de conceitos geográficos e a compreensão dos fenômenos nas
diversas escalar geográficas;
- usar instrumentos que contemplam varias formas de expressão dos alunos, como: provas
e testes, leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de
fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de
campo, apresentação de seminários, construção e analise de maquetes, entre outros.
Cabe lembrar que estes instrumentos devem ser selecionados de acordo como
os conteúdos de ensino e a formação conceitual que se, quer priorizar.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
5º Série: Relações existentes entre a cultura africana e a brasileira.
6ª Série: As etnias formadoras da população brasileira – diversidade preconceitos e
influências culturais.
7ª Série: Colonização do continente americano – influências africanas
8ª Série: O subdesenvolvimento do continente africano, relações históricas e geográficas.
1° Ano: Ed. Ambiental – Gestão e Manejo dos recursos naturais.
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2° Ano: Ed. Ambiental - Exploração dos recursos naturais e energéticos finitos.
2° Ano: Ed. Fiscal – Características das instituições públicas e privadas.
3° Ano: Prevenção ao Uso Indevido de drogas – Fronteiras do Brasil e o narcotráfico.
2° Ano: Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - Territórios auto gestores e o narcotráfico –
população mundial: gêneros, diversidade, preconceitos, desigualdades sociais.
6ª, 2° e 3° Ano:Educação Fiscal - Trabalho infantil e a escravidão por dívida no campo.
6 – REFERÊNCIAS
PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais. Curitiba: SEED, 2009.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
1996.
______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
SCHAFFER, N. O Guia de percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et all
(Orgs.).Geografia em sala de aula: prática e reflexões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 2003.
SILVA, M. C. T. da O método e a abordagem dialética em Geografia. Revista Geografia.
Campo Grande: Editora UFMS, set/dez 1995.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F.A.(Org.)
A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In:
CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand,
Brasil, 1995.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
1 – APRESENTAÇÃO
A História chega ao Brasil como disciplina escolar na primeira metade do século XIX,
com a criação do Colégio Pedro II, pelas mãos de historiadores metódicos e positivistas,
que também faziam parte dos primeiros quadros do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro – IHGB. Com um currículo bastante conservador, a narrativa histórica era linear e
recheada por fatos históricos. Para legitimar o poder da elite aristocrática e branca que
dominava o país, a História foi pautada por verdades únicas, baseada em fontes oficiais
(preferencialmente escritas), sobre a vida dos grandes heróis, sempre ligados ao Estado.
Os aspectos trabalhados do passado se restringiam ao cunho político e econômico.
Com o advento da República (1889), pouca coisa mudou: tanto na forma de se fazer
História na academia, como na maneira de ensiná-la nas escolas. Alguns fatos da História
do Brasil se tornaram relevantes, junto com novos “heróis”, assim como, muitos assuntos
que lembravam o passado Imperial foram postos à margem da produção historiográfica.
Durante o governo Vargas, a História do Brasil foi privilegiada pelo projeto político
nacionalista adotado no país. Entretanto, projetos de criar os Estudos Sociais esvaziaram o
currículo da disciplina ao uni-la às demais ciências sociais, como a Geografia, Sociologia,
Antropologia e Filosofia. Já no período ditatorial, o nacionalismo foi utilizado para formar
“indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria” (DCE: 2009, 40). Ainda
neste período, a História estava ligada aos aspectos políticos e econômicos no qual, o
Estado era o principal sujeito histórico. Se o aluno não reconhecia a sua realidade social
retratada nas narrativas históricas, também não se reconhecia como sujeito histórico. A
escola e o currículo, foram “tomados” pelos militares, que além de cercearem os campos
de estudo das ciências sociais, também incluíram na grade curricular das escolas a
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e a Educação Moral e Cívica.
As mudanças começam a ocorrer a partir de 1980, mas foi na década seguinte que
a disciplina volta a ganhar força e se re-estruturar sob novas correntes historiográficas,
ente elas aquelas influenciadas pelo marxismo e pela história cultural. No Paraná, este
contexto foi marcado pela primeira tentativa de romper com o ensino “eurocêntrico, factual,
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heróico e cronológico, pautado na memorização, na realização de exercícios de fixação e
no direcionamento dos livros didáticos” (DCE, 2009, 42) o chamado Currículo Básico.
Entretanto, a listagem dos conteúdos a serem trabalhados era extensa, linear e permanecia
eurocêntrica, uma vez que minimizava a História da América e do Paraná, por exemplo.
Com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's, a disciplina de História
foi unida à outras ciências sociais e incluída na Área das Ciências Humanas. Os PCN's,
orientaram a construção das disciplinas nas escolas, bem como a elaboração dos livros
didáticos.
Por terem um caráter liberal, tecnicista, e uma abordagem funcionalista e pragmática
dos conteúdos de História os PCN's, foram bastante questionados. Nos últimos dez anos,
novas leis educacionais foram sancionadas, o que obrigou os professores e técnicos da
Secretaria de Estado da Educação a elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais DCE's. Neste sentido, a Proposta Pedagógica Curricular de História na nossa escola é
pautada nestas novas DCE's por entendermos que ela permite uma maior diversidade de
opções metodológicas, bem como uma flexibilização na escolha dos conteúdos.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
De acordo com a proposta da Diretriz Curricular para o Ensino de História os
denominados Conteúdos Estruturantes são
uma forma
de melhor organizar o
conhecimento escolar, conferindo compreensão e significado para os objetos de estudo da
disciplina. Seriam eles norteadores para que o educador construa seu planejamento dando
ênfase não somente aos conteúdos tradicionalmente ensinados mas privilegie também
temáticas surgidas à partir dos Desafios Educacionais Contemporâneos, dentro os quais
destacam-se a Lei 10.639 e posteriormente a lei 11.645 (que trata da obrigatoriedade do
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena).
Sob essa perspectiva nossa proposta curricular pretende adequar-se em termos de
organização do conteúdo tendo como princípio norteador os seguintes eixos estruturantes:
as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais das diversas
sociedades. Levando-se em conta sua articulação com os conteúdos gerais e específicos
distribuídos respectivamente nas séries do Ensino Fundamental e Médio; bem como, sua
adequação à realidade do aluno e às demandas educacionais presentes no século XXI.
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Relações de Trabalho
Os seres humanos ao longo do tempo e da História sempre tiveram a necessidade
de se adaptarem ou mesmo adaptar o ambiente ao qual viviam para satisfazer suas
necessidades básicas de sobrevivência. Foi através do trabalho que desenvolveram as
mais diversas formas de organização social o que na prática gerou os mecanismos de
desigualdade e dominação entre seus membros. Nosso objetivo ao estudar este eixo
temático é justamente o de trazer ao educando do Ensino Fundamental e Médio, conceitos
construídos a respeito do trabalho que possibilitem através da análise de diversas fontes
históricas e também das diferentes visões dos historiadores a compreensão destes
conteúdos, bem como, a crítica aos “saberes cristalizados” e presentes nas sociedades
contemporâneas que justificam e perpetuam, em sua maioria, a dominação e a exclusão
social.
Relações de Poder
Articuladas ao conteúdo estruturante anterior as relações de poder têm sua
materialidade através da política exercida pelo Estado sobre a sociedade, sendo que as
estruturas socioeconômicas determinam o lugar de seus cidadãos. Nossa proposta para o
estudo dessas relações se concentra no que a Nova História Cultural sugere que é de não
ter somente o Estado como fonte emanadora de poder, mas levar o educando a
compreender que essas relações estão presentes nas sociedades em suas diversas
instituições sócio-políticas, nas relações de trabalho, nas instituições e também nas
relações cotidianas e que, portanto, podem sofrer influência direta ou indireta dos cidadãos.
Relações Culturais
Este conteúdo estruturante busca a compreensão da cultura como uma forma de dar
significado e compreensão de sua existência no mundo, bem como, de explicar a sua
própria realidade vivida em sociedade. Considerando a especificidade e temporalidade das
diversas sociedades o estudo das culturas deve superar a ideia de dicotomia entre a
cultura de elite e cultura popular; destacando seus sujeitos comuns. Portanto, ao se estudar
a história local tendo como foco a valorização de seus sujeitos através de uma “microhistória”, podemos melhor compreender como as práticas culturais e suas representações
constituem-se num patrimônio rico e significativo.
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2.1 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Ensino Fundamental
5ª Série
CONTEÚDOS BÁSICOS
A EXPERIENCIA HUMANA NO TEMPO.
OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO.
AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- O trabalho do historiador.
- A História como Ciência.
- Possibilidade de fontes históricas.
- Constituição de fatos históricos.
- Os sujeitos da História.
- A construção das narrativas históricas.
- Teorias de surgimento do homem.
- Desenvolvimento dos hominídeos na “Pré-História”.
- Primeiras sociedades: Oriente-Médio (Mesopotâmia, Fenícios e Hebreus)
- África (Egito).
- América – Ameríndios e índios brasileiros.
- Ameríndios no atual território do Paraná.
6ª Série
CONTEÚDOS BÁSICOS
AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE.
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA CIDADE.
AS RELAÇÕES ENTRE CAMPO E A CIDADE.
CONFLITOS E RESISTÊNCIAS E PRODUÇÃO CULTURAL CAMPO/CIDADE.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Modo de Produção Feudal: Sociedade estamental, economia, cultura e religião, feudais.
- Crise do Feudalismo: Cruzadas, Ressurgimento das Cidades, conflitos no campo e na
cidade, Surgimento da burguesia.
- Novas visões de mundo: Humanismo, Renascimento cultural e científico, Reforma
religiosa.
- Novas Formas de Poder e de produção: Absolutismo e Mercantilismo.
- Contato entre os “mundos”: Grandes Navegações e suas consequências para os
Continentes: Europeu, Africano, Asiático e Americano.
- Colonização do Brasil: administração, sociedade, economia e formação cultural.
- África: aspectos geográficos, culturais e econômicos na atualidade. Escravidão antes e
depois dos europeus. Grandes reinos, sociedades tribais e cidades-estado.
- Colonização do Paraná: da descoberta do ouro até a ocupação do interior.
7ª Série
CONTEÚDOS BÁSICOS
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO.
O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE.
O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE.
OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Brasil Colônia.
- A sociedade mineradora e suas consequências.
- A consolidação do território colonial: pecuária.
- A ocupação do território paranaense.
- Os jesuítas na América portuguesa: missões e o ensino formal.
- Os ideais revolucionários europeus no século XVIII e suas consequências: Iluminismo,
Revolução Industrial, Revolução Francesa, a independências das colônias americanas.
- O Brasil conquista sua independência: Primeiro e Segundo Reinados, a Proclamação da
República.
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8ª Série
CONTEÚDOS BÁSICOS
A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
A FORMAÇÃO DO ESTADO.
SUJEITOS, GUERRAS E REVOLUÇÕES.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
HISTÓRIA DO PARANÁ
- As festas do Centenário de Emancipação Política do Paraná no contexto histórico;
- As diferentes visões da década de 1950 sobre o projeto de modernização no cenário das
comemorações do Centenário da Emancipação Política do Paraná;
- O poder dos símbolos no imaginário social dos paranaenses tendo como pano de fundo a
Praça Dezenove de Dezembro e seus monumentos.
HISTÓRIA GERAL
- Primeira Guerra Mundial.
- Revolução Russa.
- Crise do Capitalismo.
- Ascensão dos Regimes Totalitários.
- Segunda Guerra Mundial.
- Guerra Fria.
- Descolonização da Ásia e da África.
HISTÓRIA DO BRASIL
- Primeira República.
- Era Vargas.
- Brasil: 1945-1964.
- A Ditadura Militar.
- A reconstrução democrática.
- Brasil: Terra e Trabalho.
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Ensino Médio
1º Ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO.
OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO.
AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE.
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO E DO CAMPO E DO MUNDO DA CIDADE.
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO.
A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURA E RELIGIOSIDADE.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- O que é história.
- Lidando com o tempo.
- A origem e evolução humana.
- As civilizações: egípcia e mesopotâmica.
- Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
- A Idade Média: economia, sociedade e cultura.
- A consolidação das Monarquias na Europa: economia, política, sociedade, cultura e
religião.
2ºAno
CONTEÚDOS BÁSICOS
TRABALHO ASSALARIADO E TRABALHO LIVRE.
URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO.
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER.
MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- As culturas indígenas americanas e a intervenção europeia.
- A montagem do sistema colonial na América: espanhóis, portugueses e ingleses.
- O Iluminismo, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa/o movimento operário e o
advento do socialismo.
− O imperialismo na Ásia e na África.
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- O processo de Independência na América Portuguesa/os governos de D. Pedro I e D.
Pedro II.
3º Ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER.
MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E AS REVOLUÇÕES.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
BRASIL
- A crise do Império Brasileiro e o advento da República (República da Espada e República
Oligárquica).
- A crise de 1929.
- O populismo e a Era Vargas (1930-1945)/ a crise do populismo.
- De Juscelino ao Golpe de 1964 / O Brasil nas décadas de 1960/70.
- A ditadura militar.
MUNDO
A Primeira Guerra Mundial.
A Revolução Russa.
A Segunda Guerra Mundial.
A Guerra Fria.
O Mundo Contemporâneo.
3 – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICO
A própria História enquanto ciência passou por uma grande transformação,
principalmente a partir de fins do século XIX e início do XX. É natural, portanto, que sua
metodologia de ensino no âmbito escolar também acompanhe de perto essas mudanças.
os objetos de estudo da História em meados do século XX, trouxeram uma contribuição
significativa para a ampliação das fontes a serem levadas em consideração para se
construir o pensamento histórico. Dentre eles podemos destacar Michel Vovelle que com
sua ‘história das mentalidades’ evidenciou o estudo das fontes literárias e artísticas que
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anteriormente tinham pouca ou nenhuma importância e que a partir de então passaram a
fazer parte do universo investigativo dos historiadores.
Os teóricos até pouco tempo não viam com bons olhos a utilização de fontes tão
adversas daquelas que não os documentos escritos e oficiais. Devemos ressaltar que a
Escola dos Annales trouxe uma contribuição de grande destaque nas décadas de 1960 e
70 ao ampliar as possibilidades de investigação das fontes documentais. A chamada Nova
História lançou as bases para a compreensão de objetos e interpretações antes deixadas
de lado pela Historiografia, o que aumentou significativamente as lentes de observação dos
estudiosos.
Jacques Le Goff em sua obra: A História Nova (1993) destaca o papel da renovação
do domínio cientifico a partir do surgimento das Ciências Humanas e Ciências Sociais,
trazendo o diálogo com as demais disciplinas (interdisciplinaridade). As fronteiras foram
derrubadas em prol de uma História Total em que a antropologia, a geografia e mesmo a
biologia, passam a constituir-se em terreno fértil para a apreensão e compreensão do
conhecimento histórico.
Destaca-se também o papel da desconstrução do documento histórico que deve ser
descoberto dentro de suas condições de produção acabando com a ideia de um tempo
único, homogêneo e linear. Tanto o texto literário, quanto artístico, as obras de arte e o
imaginário, devem ser considerados como elementos para o entendimento da realidade
social e histórica.
Portanto, o encaminhamento metodológico tanto no Ensino Fundamental, quanto no
Ensino Médio objetivará no trabalho pedagógico o estudo dos conteúdos básicos e
específicos em cada série através da utilização das mais diversas fontes históricas, tais
como: vestígios materiais, “documentos oficiais” e “não-oficiais”, o livro didático, as
produções bibliográficas dos diversos historiadores e os documentos contemporâneos
(fotografia, cinema, história em quadrinhos, literatura, informática), enfim, todas as fontes
possíveis que auxiliem na análise e construção das narrativas históricas, tendo sempre
como preocupação identificar e problematizar cada uma destas fontes com o objetivo de
privilegiar a dinâmica do processo ensino/aprendizagem e valorizando o saber construído
nas relações professor/aluno em sala de aula.
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4 – AVALIAÇÃO
Os processos avaliativos demandam ampla discussão por parte de professores e
especialistas que estão envolvidos diretamente com a Escola e a Educação e devem estar
constantemente sendo rediscutidos.
Nossa proposta para a prática avaliativa procura estar em consonância com as
Diretrizes Curriculares desvinculando-a da ideia de ser autoritária e classificatória já que a
Escola deve ser um espaço democrático de inclusão e igualdades sociais.
Neste sentido e ainda dentro da proposta das Diretrizes optamos uma avaliação que
seja compartilhada, contínua, processual e diversificada, que tenha como princípio a
concreta apropriação de saberes do educando. Como citado nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de História (2008):
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o
desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre
um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos
da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever
o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.
Ainda o professor precisará levar em consideração o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos, retomando os aspectos significativos de cada tema e através de
encaminhamentos metodológicos diversificados analisarem o conhecimento acumulado
dos alunos. Isto, se dará através da realização de atividades que permitam a expressão
das diversas habilidades cognitivas dos educandos, tais como: apreensão dos conceitos
históricos, leitura, síntese e construção de narrativas históricas; observação, compreensão
e interpretação dos documentos com linguagens contemporâneas (fotografia, cinema,
mídias e informática).
Enfim são infinitas as possibilidades avaliativas a partir das
propostas acima citadas e que não verdade, têm como objetivo apontar direções para que
educador e educando, juntos construam o conhecimento histórico. Cabe a cada um na
prática da sala de aula e nas discussões com seus colegas a construção de mecanismos
que melhor promovam o desenvolvimento de suas capacidades.
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5 – LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
Em todos os momentos da prática pedagógica é necessário estar atento à legislação
educacional vigente. Desta forma, desde a elaboração da Proposta Pedagógica Curricular
do Colégio, passando pela elaboração do Plano de Trabalho dos Professores, pela seleção
dos conteúdos a serem trabalhados, até a preparação e execução das aulas foram
tomados os devidos cuidados para que nenhuma Lei (Federal ou Estadual) deixasse de
ser cumprida.
A Lei Federal que regulamenta o ensino no país é a Lei nº 9394 de 1996, chamada
de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Em um dos seus artigos, esta
Lei dispõe que as escolas e colégios têm autonomia para decidir sobre sua grade
curricular, bem como sobre os conteúdos a serem trabalhados. Isto legitima as opções
tomadas na elaboração desta proposta pedagógica.
Leis específicas tratam de assuntos diretamente ligados ao ensino de História, como
a Lei nº 11645 de 2008 que vem substituir e ampliar a Lei 10639 de 2003 que trata da
inclusão de temas ligados a História e a Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Para
adequar o currículo da escola às exigências da legislação, neste caso, foram priorizados
temáticas que valorizam a História e a Cultura do povo afro-brasileiro. A História dos povos
africanos antes da chegada dos europeus àquele continente, antes esquecida, agora é
retratada, para que os alunos possam conhecer mais do continente africano, diminuindo
assim o preconceito em relação ao tema, bem como possíveis práticas racistas. A
participação dos afro-descendentes na formação de nossa nação foi ressaltada, da mesma
forma que os elementos das culturas africanas participantes da cultura popular brasileira.
Outras Leis Federais, como aquela que trata da Educação Ambiental (Lei 9799 de
1995), são cumpridas na medida em que, ao tratarmos da ação humana através do tempo,
ressaltamos os problemas ambientais gerados pelas diferentes sociedades em diferentes
épocas. Um exemplo disso é a abordagem sobre os efeitos ambientais da Revolução
Industrial. Destaca-se também as discussões a respeito das contradições do capitalismo
moderno em relação à sustentabilidade e a manutenção dos ecossistemas.
Aliadas a esta legislação, temos no Paraná algumas leis específicas, como a Lei
Estadual nº 07 de 2006 que obriga as instituições de ensino a incluir a História do Paraná
na disciplina de História. Para atender esta Lei específica, selecionamos alguns momentos
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da História local que serão tratados em todas as séries, dentro da disciplina de História.
Como exemplo: Ameríndios no atual território do Paraná (5ª série),
a colonização do
Paraná (6ª e 7ª séries), a Emancipação do Estado (8ª série).
Além das temáticas acima, outros desafios contemporâneos podem (e devem) ser
tratados com os educandos. Este é o caso das relações de gênero, da diversidade sexual,
da educação fiscal, da violência dentro e fora da escola e do uso indevido de drogas.
Porém, entendemos que estas temáticas não devem ser incluídas no currículo de História
como um conteúdo específico, mas devem ser abordada dentro dos conteúdos
selecionados quando houver uma possível relação com os mesmos.
6 – BIBLIOGRAFIA
BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
2005. Coleção Repensando o Ensino.
____________. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.
Docência em Formação: Ensino Fundamental.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares
nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
ensino médio. Brasília. MEC/SEF, 2002.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP,
1992.
KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São
Paulo: Contexto, 2005.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica: História. PARANÁ, 2008.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
(Pensamento e ação no magistério).
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M - ESPANHOL
1- APRESENTAÇÃO
O ensino de Língua Estrangeira proporciona ao aluno um espaço onde possa
reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, oportunizando o
engajamento interativo e discursivo, levando-o a compreender que a língua e a cultura,
são práticas sociais historicamente construídas e, portanto, passíveis de transformação.
O objeto de estudo é a língua, concebida como discurso, repleta de sentidos a
ela conferidos por nossas culturas e nossas sociedades. É uma construção histórica e
cultural em constante transformação, portanto, apresenta-se como um espaço de
construções discursivas indissociáveis dos contextos em que adquire materialidade.
É concebida como principio social e dinâmico, não se limitando a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico; é heterogênea, ideológica e opaca.
Concebidos como unidades de sentido, os textos podem ser verbais e/ou não
verbais. Nessa definição, uma figura, um gesto, um slogan, um blog, tanto quanto um
trecho de fala gravado em áudio ou uma frase em linguagem verbal escrita, podem ser
considerados textos. Tais textos, por serem construções sócio-históricas, trazem
consigo suas condições de produção: onde foi escrito? Por quem? Para quem? Em que
momento? Com que qualidade? Que escolhas linguísticas foram feitas?
A leitura é concebida como processo de atribuição de sentidos aos textos. O
leitor estabelece diferentes relações entre os diversos elementos envolvidos no
processo
de
construção
de
sentidos,
como:
cultura,
língua,
procedimentos
interpretativos, contextos, ideologias, etc., a fim de construir as leituras possíveis de um
texto.
A cultura é concebida como processo dinâmico e conflituoso de produção de
significados sobre a realidade nos contextos sociais em que ele ocorre. Cultura,
portanto, não se refere a um sistema estruturado e fixo de valores ou formas de
comportamento.
O conteúdo estruturante é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das
práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
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2- CONTEÚDOS
1o Ano – Ensino Médio
1º Bimestre
Contenido Comunicativo:
• Saludos, presentaciones y despedidas;
• Datos personales;
• Expresar acciones presentes;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Cartão postal;
• Anúncio publicitário.
Contenido Semántico:
• Los días de la semana;
• Los meses del año y estaciones del año;
• Grados de parentesco, estado civil;
• Las profesiones;
• Las horas.
Contenido Cultural:
• La importancia del español en la sociedad actual;
• Países hispanohablantes y sus capitales;
• Mercosur y su origen;
• La importancia de la presencia hispánica en Brasil.
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Contenido Gramatical:
• El alfabeto;
• Pronombres personales;
• Verbos ser y estar;
• Signos de puntuación;
• Artículos determinantes e indeterminantes;
• Las combinaciones;
• Regla de eufonía (artículos);
• El verbo gustar en Presente de Indicativo;
• Adverbios de lugar: aquí, ahí y allí;
• Pronombres interrogativos y exclamativos;
• Las preposiciones.
2o Bimestre:
Contenido Comunicativo:
• Situaciones al teléfono;
• Relater acciones presentes;
• Expresar acciones habituales;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Publicidade comercial;
• Rótulo.
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Contenido Semántico:
• Los alimentos (pesos y medidas);
• Los animales;
• Los deportes y la práctica deportiva;
• Los objetos del aula;
• La ciudad y el barrio.
Contenido Cultural:
• Cultura y civilización de Paraguay;
• Cultura y civilización de Argentina;
• Cultura y civilización de Uruguay;
• Cultura y civilización de Chile;
• La educación en Bolivia;
• Cultura y civilización de Bolivia;
• Cultura y civilización de Venezuela.
Contenido Gramatical:
• Heterogenéricos;
• Verbos regulares e irregulares en Presente de Indicativo;
• Uso de muy y mucho;
• Singular y plural;
• Pronombres reflexivos;
• Verbos reflexivos y pronominales.
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2º Ano
1o Bimestre:
Contenido Comunicativo:
• Datos personales;
• Pedir y suministrar informaciones;
• Ubica objetos en el espacio;
• Preguntar cómo se dice (significado);
• Preguntar cómo de pronuncia (fonética);
• Preguntar cómo se escribe (ortografía);
• Expresar acciones presentes;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Letras de música.
Contenido Semántico:
• Medios de transporte;
• Grados de parentesco, estado civil.
Contenido Cultural:
• Los falsos conceptos sobre estereotipos;
• Cultura y civilización de Colombia;
• Cultura y civilización de Perú;
• Cultura y civilización de Ecuador;
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• La importancia del español en la sociedad actual;
• Países hispanohablantes y sus capitales;
• Mercosur y su origen.
Contenido Gramatical:
• Formación de diminutivos y aumentativos;
• La apócope;
• El lenguaje formal e informal;
• Pronombres indefinidos;
• Pronombres posesivos;
• Adjetivos y pronombres demostrativos.
2º Bimestre
Contenido Comunicativo:
• Saludos, presentaciones y despedidas;
• Datos personales;
• Expresar acciones presentes;
• Relater acciones presentes;
• Expresar acciones habituales;
• Expresar acciones futuras;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Receita;
• Regra de jogos;
• Cartum;
• Charge.
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Contenido Semántico:
• Los números (cardinales y ordinales);
• Partes del cuerpo humano;
• El vestuario.
Contenido Cultural:
• La importancia de la presencia hispánica en Brasil;
• Español o castellano.
• La globalización;
• El español en el mundo.
• La internet (sitios en español);
• Don quijote de la mancha y Miguel de Cervantes.
Contenido Gramatical:
• Acentuación gráfica.
• El voseo;
• Verbos en Futuro Imperfecto (regulares e irregulares).
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3o Ano
1O Bimestre:
Contenido Comunicativo:
• Escrita (formal e informal);
• Preguntar cómo se dice (significado);
• Preguntar cómo de pronuncia (fonética);
• Preguntar cómo se escribe (ortografía);
• Expresar acciones pasadas;
• Demostrar voluntad o deseo;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Conto.
Contenido Semántico:
• Repaso (partes del cuerpo);
• Expresiones idiomáticas;
• Repaso (Heterosemánticos y heterotónicos).
Contenido Cultural:
• Cultura y civilización de México;
•
El cine hispánico;
• Cultura y civilización de Puerto Rico.
Contenido Gramatical:
• Verbos tener y haber;
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• Conjunciones subordinantes;
• Adjetivos;
• Grados de comparación.
2o Bimestre
Contenido Comunicativo:
• Preguntar cómo se dice (significado);
• Preguntar cómo de pronuncia (fonética);
• Preguntar cómo se escribe (ortografía);
• Expresar acciones pasadas;
• Demostrar voluntad o deseo;
• Expresión y comprensión oral y escrita;
• Comprensión lectora;
• Crónica;
• Telejornal.
Contenido Semántico:
• Repaso (días de la semana y meses del año);
• Repaso (frutas, vestimentas, profesiones, objetos del aula);
• Estados de ánimo.
Contenido Cultural:
• Formación del singular y del plural;
• Cultura y civilización de Cuba;
• Colonización de la América Española;
• Cultura y civilización de España;
• Fiestas hispanoamericanas.
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Contenido Gramatical:
• Verbos en Presente del Subjuntivo (regulares e irregulares);
• Verbos en el Imperativo;
• Pretérito Imperfecto del Indicativo (regulares e irregulares);
• Verbos en Futuro Imperfecto de Indicativo (regulares e irregulares);
• Los extranjerismos
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
- Possibilitar ao aluno, participar de atividades críticas e problematizadoras, utilizando a
língua como prática social.
- Utilizar textos que abordem assuntos diversos, fazendo o aluno ser capaz de analisar
e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais do discurso.
- Utilizar a língua estrangeira como meio de construção de significados de acordo com a
situação de uso dos propósitos dos interlocutores e dos recursos linguísticos de que
dispõem.
- Motivar os alunos a terem uma postura crítica diante de diversas situações sócio
culturais.
- Utilizar a língua materna de acordo com as necessidades
- Explorar diversos tipos de textos comparando as unidades temáticas e linguísticas.
- Oferecer aos alunos de forma lúdica a interação, com o professor e com os colegas,
envolvendo-os nas quatro habilidades (ouvir, falar, ler, escrever).
- Utilizar os materiais didáticos disponíveis como livro didático, dicionário, livros
paradidáticos, DVD, fita de áudio, CD-ROM, internet, entre outros recursos.
4 – AVALIAÇÃO
- Avaliação diagnóstica e formativa, conforme encaminhamentos metodológicos das
diretrizes curriculares.
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- Avaliar o processo de compreensão dos textos, verificando a construção dos
significados e as produções textuais dos alunos.
- Avaliar a participação ativa dos alunos, considerando o seu engajamento discursivo
na sala de aula.
- Os instrumentos utilizados na avaliação: prática oral, leitura, produção de textos,
trabalhos envolvendo pesquisas da gramática inserida no contexto dos diversos
gêneros textuais e as avaliações individuais dos bimestres.
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além
da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e
conceitos. Avaliar é alimentar, sustentar e orientar a ação e não apenas constatar um
acerto do aluno. Assim entendida oferece descrição e explicação; é um meio de se
compreender o que se alcança e porquê. A avaliação de Língua Estrangeira deve estar
centrada na leitura, produção escrita, linguagem oral e compreensão auditiva, por meio
de atividades diversificadas, pesquisas, verificação de aprendizagem (provas) e tarefas.
Nesta perspectiva, as decisões a serem tomadas a respeito de conteúdos, métodos
e objetivos necessários de in formações que vem da avaliação, que deve ser, portanto,
contínua, sistêmica e cumulativa, oferecendo uma interpretação qualitativa do
conhecimento construído.
Nossa avaliação será contínua: a partir da participação dos educandos nas aulas,
avaliações escritas, apresentações de trabalhos, tarefas e avaliações orais. A
recuperação será paralela.
5 - LEGISLAÇÂO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
A história e a cultura afro-brasileira serão trabalhadas através de leitura, interpretação
e debates de letras de músicas e textos relacionados a questão racial.
A prevenção ao uso indevido de drogas será tratada através de documentários e
reportagens em língua espanhola, tendo como foco a redução e conscientização da
violência e criminalidade associadas ao uso de drogas.
Serão realizadas pesquisas sobre projetos de sustentabilidade em países que falam a
língua espanhola, a fim de despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte
do meio ambiente.
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A diversidade sexual e a educação fiscal serão temas abordados através de textos
trabalhados também como meio de ampliação de vocabulário.
6. REFERÊNCIAS
- Psicopedagogia, um Diálogo Entre a Psicologia e Educação – Laura Monte Serrat
Barbosa – Bolsa nacional do Livro, Curitiba, 2006.
- Mucho Español para brasileños – Adda nari M. Alves e Angélica Mello – Moderna, São
Paulo, 2004.
- Español Entérate – Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno, Margareth Aparecida Martinez
Benassi Toni, Sílvia Aparecida Ferrari de Arruda – Saraiva, São Paulo, 2009.
- Positivo, Língua Espanhola Ensino Médio – Inez Gaias – Posigraf S. A., Curitiba, 2008.
Psicologia e Educação, O Significado do Aprender – Jorge La Rosa – EDIPUCRS, Porto
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M INGLÊS
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Língua Estrangeira configura-se como um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando a engajar-se
discursivamente e a compreender que a língua e a cultura, são práticas sociais
historicamente construídas e, portanto, passíveis de transformação.
O objeto de estudo é a língua, concebida como discurso, repleta de sentidos a ela
conferidos por nossas culturas e nossas sociedades. É uma construção histórica e cultural
em constante transformação, portanto, apresenta-se como um espaço de construções
discursivas indissociáveis dos contextos em que adquire materialidade.
É concebida como principio social e dinâmico, não se limitando a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico; é heterogênea, ideológica e opaca.
Concebidos como unidades de sentido, os textos podem ser verbais e/ou não
verbais. Nessa definição, uma figura, um gesto, um slogan, um blog, tanto quanto um
trecho de fala gravado em áudio ou uma frase em linguagem verbal escrita, podem ser
considerados textos. Tais textos, por serem construções sócio-históricas, trazem consigo
suas condições de produção: onde foi escrito? Por quem? Para quem? Em que momento?
Com que qualidade? Que escolhas linguísticas foram feitas?
A leitura é concebida como processo de atribuição de sentidos aos textos. O leitor
estabelece diferentes relações entre os diversos elementos envolvidos no processo de
construção de sentidos, como: cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos,
ideologias, etc., a fim de construir as leituras possíveis de um texto.
A cultura é concebida como um processo dinâmico e conflituoso de produção de
significados sobre a realidade nos contextos sociais em que ela ocorre. Cultura, portanto,
não se refere a um sistema estruturado e fixo de valores ou formas de comportamento.
O conteúdo estruturante é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio
das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
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2 - CONTEÚDOS
Ensino Fundamental (5° série a 8° série)
Conteúdos Estruturantes: Discurso como prática social.
Gêneros discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Embasado nos princípios da abordagem
comunicativa, aplicados ao ensino/aprendizagem de uma língua em diferentes situações de
interação social. Alguns desses princípios são:
• Contextualização de estruturas, funções da linguagem e vocabulário, por meio de
assuntos de interesse dos alunos dessa faixa etária.
• Comunicação oral, encorajada desde o primeiro texto, por meio de atividades em
duplas ou grupos, enfatizando a interação aluno/aluno e professor/aluno.
• Prática de leitura e produções de textos de diferentes gêneros e, significativos para
os alunos.
• Integração equilibrada entre comunicação escrita e oral.
• Projetos extracurriculares que oferecem aos alunos a oportunidade de transferir
seus conhecimentos linguísticos para outras áreas de conhecimento.
Além dos variados gêneros textuais que são abordados em forma de diálogos, cartas,
cartazes, bilhetes, cardápios, diários, comunicados, convites, anúncios, propagandas,
cartões, resenhas, artigos, fabulas, anedotas, trava-língua, músicas, publicitários, receitas,
charges, quadrinhos, fotos, desenhos entre outros; foram inseridos também os desafios
educacionais contemporâneos e outros temas: saúde, meio ambiente, biografias, ética,
pluralidade cultural, prevenção ao uso indevido de drogas, diversidade sexual e
enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente. Assuntos que contemplam a
legislação vigente.
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ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/ 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LIÇÕES
1- Hello!
TÓPICOS
Apresentações
FUNÇÕES
Apresentar-se
a
GRAMÁTICA/VOCABULÁRIO
• Uso do verbo to be na 1° e
alguém
na 3°pessoa do singular
• Perguntar / infor-
(forma
mar o nome das
• Soletrar/pedir que
alguém
soletre
do
presente simples)
• Uso
pessoas
afirmativa
dos
pronomes
pessoais
• Uso
nomes.
dos
pronomes
possessivos.
• Vocabulário
referente
a
apresentações.
Uso de this e that
Pronomes de tratamento:
Miss, Mr
Vocabulário referente a
cumprimento
e
despedidas
Vocabulário referente a
objetos
escolares
e
encontrados em sala de
aula
• Cumprimentar
formal
e
informalmente
• Apresentar
alguém
e
responder a uma
apresentação
• Despedir-se
• Perguntar/respon
der o nome de
objetos
•
•
3- Where Procedência e
are you nacionalidade
from?
• Perguntar/responder
sobre
nacionalidade e
procedência
4-What’s Profissões
your job?
• Perguntar/respon
der
sobre
a
profissão
de
alguém
• Perguntar/respon
der sobre a idade
• Uso do verbo to be (forma
afirmativa, interrogativa e
negativa
do
Presente
Simples)
• Pronomes pessoais
• Uso de Where
• Vocabulário referente a
países,
cidades
e
nacionalidades
• Verbo to be
• Vocabulário referente a
profissões
2-Nice to Cumprimentos,
meet you apresentações
e despedidas
5- This is Família
my
•
•
• Uso do these
• Vocabulário referente
a
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family
•
6- Do
you like
tigers?
•
Animais
•
7- A bag
of
popcorn,
please
Guloseimas
cores
e
•
•
•
8- What
color is
your
bike?
Meios
de
transportes
•
das pessoas
Dar informações
sobre a família
Perguntar/respon
der
sobre
preferências com
relação a animais
Dar informações
sobre
características de
animais
Pedir determinado
objeto em uma
situação
de
compra
Perguntar/dizer
preço de um item
Perguntar/respon
der sobre a cor de
alguma coisa
Perguntar/respon
der os nomes de
veículos
família e a numerais
cardinais de 0 a 100
• Verbo to like (forma
afirmativa, interrogativa e
negativa
–
Presente
Simples)
• Vocabulário referente a
animais
• Adjetivos
• Uso de How much
• Vocabulário referente
guloseimas e cores
a
• Verbo to have (forma
afirmativa, interrogativa e
negativa
–
Presente
Simples
• Uso dos adjetivos
• Vocabulário referente a
meios de transportes
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/ 7° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LIÇÕES
TÓPICOS
1- Looking Informações
for a penpal pessoais
FUNÇÕES
• Fornecer
informações
pessoais
• Obter
informações
sobre
outras
pessoas
• Expressar
preferências
2- I can Esportes
play
volleyball
• Perguntar/respon
der
sobre
habilidades
GRAMÁTICA/VOCABULÁRIO
• Revisão do verbo to be
• Revisão dos pronomes
pessoais
• Revisão dos pronomes
possessivos
• Vocabulário referente a
numerais ordinais (de 1
a 100); dias da semana;
meses do ano; estações
do ano; signos do
zodíaco
• Verbo
modal
can
(formas
afirmativa,
interrogativa e negativa)
156
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• Nomear diversos
esportes
3- Do you Horas
like
Atividades
Science?
escolares
• Perguntar/informa
r as horas
• Expressar gosto e
aversão
• Perguntar/respon
der
sobre
atividades
escolares
4- I go to Atividades de
school
in rotina e lazer
the morning Educação
• Descrever
seu
dia-a-dia
• Perguntar/respon
der sobre outras
atividades
de
rotina e de lazer
de uma terceira
pessoa
• Responder sobre
o seu dia-a-dia e
o
de
outras
pessoas
• Descrever o diaa-dia de uma
terceira pessoa
5- A day in Informações
the life of a sobre o dia-aDj
dia
das
pessoas
6- We are Descrição
having
a momento
great time
presente
Lugares
7-I’d like a Vestuário
t-shirt,
Compras
please
do
• Falar o que as
pessoas
estão
fazendo
no
momento
presente
• Escrever
um
cartão-postal
• Pedir a alguém
um determinado
objeto
• Solicitar/fornecer
informações
sobre preço, cor e
tamanho de um
objeto
• Perguntar/repond
er
a
quem
• Plural dos substantivos
• Pronomes
demonstrativos
• Vocabulário referente a
esportes; datas; ordinais
e meses do ano
• Palavras e expressões
interrogativas:
Which,
How, What time
• Preposições: on, in, at e
outras
• Vocabulário referente a
numerais
cardinais,
matérias
escolares,
horas
• Presente Simples
• Vocabulário referente a
atividades de rotina e de
lazer
• Resposttas curtas
• Expressões
interrogativas
• Uso de elementos de
coesão: fisrt, then, next,
after that, finally
• Vocabulário referente a
atividades de rotina e de
lazer
• Presente contínuo
• Vocabulário referente a
atividades de rotina e de
lazer
• Palavras/expressões
interrogativas: Whose,
Which, What, How much
• Caso genitive
• Pronomes possessivos
• Vocabulário referente a
moedas,
roupas,
assessórios e calçados
157
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8- Do you Cômodos
like
your mobília
bedroom?
uma casa
e
de
pertencem
determinados
objetos
• Expressar
preferências
• Solicitar/fornecer
informações
sobre cômodos e
mobília de uma
casa
• Descrever
cômodos de uma
casa
• Uso de There is/There
are
• Uso do imperative
• Uso
de
artigos
indefinidos
• Vocabulário referente a
cômodos e mobília de
uma casa
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/ 8° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LIÇÕES
TÓPICOS
1- Is there a Serviços
e
snack bar on pontos
this street?
turísticos
•
•
2An Atividades de
interview
rotina e lazer
with na autor
•
•
•
3- Who is Descrição
that
blond física
girl?
pessoas
de
•
•
FUNÇÕES
Perguntar/inform
ar
se
há
serviços
e
pontos turísticos
em determinado
lugar
Perguntar/inform
ar a direção de
serviços
e
pontos turísticos
Perguntar/respo
nder
sobre
atividades
de
rotina e lazer
Perguntar/respo
nder com que
frequência
as
pessoas
praticam
determinadas
atividades
Relatar
acontecimentos
de rotina
Descrever
fisicamente
pessoas
Perguntar/
informar sobre o
uso
de
GRAMÁTICA/VOCABULÁRIO
• Revisão There is/ There
are
• Preposições de lugares
• Expressões
interrogativas
• Palavras que indicam
direção
• Advérbios de frequência
e locuções adverbiais
• Ordem dos adjetivos em
frases
• Futuro com presente
contínuo
158
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vestimentas
4- I
feel
well
don’t Problemas
very saúde
de
5Visiting Viagem
London
6- A tour of Viagem
Canadá
7Talking
about
Thanksgivin
g
Votos
de
felicitações no
Thanksgiving
Day
8- Planning Acontecimento
your
s em um futuro
vacation
próximo
• Perguntar/
informar sobre
problemas
de
saúde
• Perguntar
,
informar sobre
condições
meteorológicas
• Perguntar/
responder sobre
acontecimentos
em um tempo
passado
• Pronomes
pessoais
(sujeito e objeto)
• Verbo to be – Passado
simples
• Expressão What’s the
weather like?
• Passado Simples dos
verbos
regulares
e
irregulars
• Vocabulário referente a
condições
meteorológicas
e
descrição de lugares
visitados
• Informar,
perguntar
e
responder sobre
acontecimentos
em um tempo
passado
• Informar,
perguntar
e
responder sobre
acontecimentos
em um tempo
passado
• Perguntar/
informar sobre
acontecimentos
que ocorrerão
em um tempo
futuro
• Convidar
e
responder
a
convites
• Passado Simples
• Wh-questions usadas no
passado simples
• Futuro com be going to
+ infinitive e expresses
adverbiais de tempo
• Vocabulário referente a
convites: aceitação e
recusa
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE 9° ANO
159
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
LIÇÕES
TÓPICOS
1- May I Comidas
have the bebidas
menu,
please?
2Joanna’s
diary
FUNÇÕES
e
Diário
viagem
de
3A História
detective
detetive
story
de
4- A trip to Impressões
Philadelp sobre a cidade
hia
de Philadelphia
5- A tv Conhecimento
quiz show s
gerais
e
curiosidades
6- Open Conselhos
your heart
• Fazer um pedido
• Oferecer algo a
alguém
• Aceitar ou recusar
algo
• Pedir permissão a
alguém para fazer
algo
• Perguntar/responder
sobre acontecimentos no passado
• Descrever acontecimentos no passado
• Perguntar/reponder
sobre ações que
ocorrem em determinado momento no
passado
• Perguntar/responder
sobre ações que estavam
ocorrendo
em um determinado
momento no passado quando outra
ação ocorreu
• Fazer comparações
enter dois elementos
• Fazer um convite a
alguém
• Oferecer ajuda a alguém
• Fazer comparações
enter três ou mais
elementos
• Concordar com as
pessoas
• Discordar das pessoas
• Fazer descrição psicológica das pes-
GRAMÁTICA/VOCABULÁRI
O
• Revisão do Presente
Simples
• Revisão do artigo indefinido
• Verbos modais
• Vocabulário referente a
comida e bebida
• Revisão do Passado
Simples de verbos regulares e irregulares
• Uso de Who, What e
How many com a função de sujeito e objeto
• Tag Questions com did
• Vocabulário referente a
diário de viagem
• Passado Contínuo
• Palavras interrogativas
• Tag-questions
com
passado contínuo
• Vocabulário referente a
histórias de detetives
• Adjetivos: grau comparativo (igualdade, superioridade, inferioridade)
• Uso de Shall
• Adjetivos: grau superlativo
• Vocabulário referente a
Geografia e à descrição física de pessoas
e objetos
• Verbos
modais:
Should/Shouldn’t
160
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soas
• Pedir conselhos
• Dar conselhos
7I’ve Experiências
missed
pessoais
e
you
estado
psicológicos
8I Informações
haven’t
sobre a África
seen you do Sul
for ages
• Descrever
estado
psicológico
• Pergunta/responder
sobre ações ocorridas no passado
sem mencionar o
tempo
• Expressar
obrigação, proibição e ausência de obrigação
• Expressar
ações
que começaram no
passado e que continuam no presente
• Pronomes reflexivos
• Vocabulário referente à
descrição psicológica
das pessoas
• Presente Perfeito
• Verbos modais: must,
mustn’t, needn’t
• Vocabulário referente a
experiências pessoais
e estado psicológico
das pessoas
• Presente Perfeito com
since e for
• Contraste entre Presente Perfeito e Passado Perfeito
3-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
- Utilizar textos que abordem assuntos relevantes presentes na mídia nacional e
internacional, fazendo o aluno ser capaz de analisar e refletir sobre os fenômenos
linguísticos e culturais do discurso.
- Utilizar a língua estrangeira como espaço de construção de significados dependentes
da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos recursos linguísticos de que
dispõem.
- Encorajar alunos a ter uma postura crítica dos textos envolvendo questionamentos
sobre eles que superam as perguntas comuns.
- Utilizar a língua materna conforme necessidade específica dos alunos, a fim de que
possam expressar ou construir sentidos com o texto.
- Explorar diversos tipos de texto comparando as unidades temáticas, linguísticas e
composicionais.
- Oferecer aos alunos a oportunidade de interagir não só com o professor mas também
com os colegas da sala, envolvendo-os nas quatro habilidades (ouvir, falar, ler,
escrever).
- Utilizar os materiais didáticos disponíveis como livro didático, dicionário, livros
paradidáticos, DVD, fita de áudio, CD-ROM, internet, etc.
161
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4- AVALIAÇÃO
- Avaliação diagnóstica e formativa, conforme encaminhamentos metodológicos das
diretrizes curriculares.
- Avaliar o processo de compreensão dos textos, verificando a construção dos significados
e as produções textuais dos alunos.
- Avaliar a participação ativa dos alunos, considerando o seu engajamento discursivo na
sala de aula.
- Os instrumentos utilizados na avaliação: prática oral, leitura, produção de textos, trabalhos
envolvendo pesquisa da gramática inserida no contexto dos diversos gêneros textuais e as
avaliações individuais dos trimestres.
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito
além da visão tradicional,
que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e conceitos. Avaliar é alimentar,
sustentar e
orientar a ação e não apenas constatar um acerto do aluno. Assim entendida oferece
descrição e
explicação; é um meio de se compreender o que se alcança e porquê. A
avaliação de Língua Estrangeira deve estar centrada na leitura, produção escrita,
linguagem oral e compreensão auditiva, por meio de atividades diversificadas, pesquisas,
verificação de aprendizagem (provas) e tarefas.
Nesta perspectiva, as decisões a serem tomadas a respeito de conteúdos, métodos
e objetivos necessários de informações que vem da avaliação, que deve ser, portanto,
contínua,
sistêmica
e
cumulativa,
oferecendo
uma
interpretação
qualitativa
do
conhecimento construído.
Nossa avaliação será contínua: a partir da participação dos educandos nas aulas,
avaliações escritas, apresentações de trabalhos, tarefas e avaliações orais. A recuperação
será paralela.
162
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5- LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor
deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e
cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9.795/99).
O
professor é responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar
representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, deve
lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados
com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a
construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes.
6- REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino
de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de
aula. São Paulo: Parábola, 2004.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso
do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999.
GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga: espaços para
reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In: ENCONTRO DE PROFESSORES
DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 9., Londrina, 2002. Anais. Londrina : APLIEPAR,
2002.p.107-114.
163
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GIMENEZ, T. Currículo de língua estrangeira: revisitando fins educacionais. In:
ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 11, Londrina, 2003.
Anais. Londrina: Midiograf, 2003.
GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para
debate.Londrina, 2004. Mimeo.
GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.). Perspectivas educacionais e ensino
de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
GIMENEZ,
T.
Competência
intercultural
na
língua
inglesa.
Disponível
em:
<http://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm>. Acesso em: 29 de maio de 2006.
GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura.
Disponível em:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port. htm > Acesso em:
12 de maio de 2006.
HYMES, D. H. Reiventing Anthropology. USA. Ann Arbor Paperbacks, 1972.
RAUSE-LEMKE, C. Complexa relação entre teoria e prática no ensino de língua espanhola
2004. Disponível em: <http://www.lle.cce.ufsc.br/congresso> Acesso em: 15 de maio de
2006.
JORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba,
UFPR,2004b.
JORDÃO, C. M. O ensino de língua estrangeira: de código a discurso. In: KARWOSKI,
A. M., BONI, V. V. Tendências contemporâneas no ensino de línguas. União da Vitória:
Kaygangue, 2006. p. 26-32.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
164
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L. PORTUGUESA
1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa é o marco da identidade nacional e a base que possibilita todos os
níveis de conhecimento. Logo, é necessário que seja reconhecida e respeitada pelo seu
grau de importância, pois será através dela que o homem conseguirá alcançar o
desenvolvimento humano, social e científico tornando-o um agente apto a transformar a
sociedade em que vive. Dessa forma, os aspectos relacionados à História e Cultura – AfroBrasileira, bem como a Cultura Indígena serão abordados nos Planos de Trabalhos
Docentes de cada série.
O trabalho com os gêneros discursivos propicia o desenvolvimento de uma postura
crítica em relação à Diversidade (populações do campo, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, negras e negros...) e à Inclusão Educacional.
Conforme contemplam as DCE’S, compreender e usar a Língua Portuguesa como
instrumento de comunicação será a base de nossas ações, ou seja, um processo de
construção de significados em que o sujeito interage socialmente, usando a língua como
instrumento que oportunize o aprimoramento de sua competência linguística. Assim, o
estudo da língua estará em constante diálogo com o contexto social vivido pelo aluno,
favorecendo contato com as Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola,
motivando o processo ensino-aprendizagem.
2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA
2.1- CONTEÚDO ESTRUTURANTE - O Discurso como Prática Social.
2.2 CONTEÚDO BÁSICO - Gêneros Discursivos contemplando as práticas da oralidade,
leitura e escrita.
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2.3 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO:
5ª série / 6ºano Ensino Fundamental
•
Conceituando código, linguagem;
•
Explorar a variação, adequação linguística;
•
Introdução à morfologia;
•
Utilização de tipologia textual (cartão postal, carta, convite, cartum, conto,
história em quadrinho, relatos);
•
Argumentar fatos contextualizados de forma consciente, critica e coerente;
•
Exploração de vocabulário;
•
Re-estruturação textual;
•
Desenvolver a habilidade de escrever, entender e apreciar textos variados e
filmes;
•
Reconhecer e utilizar adequadamente acentuação gráfica, pontuação e
ortografia;
•
Identificar nos textos elementos da coesão e coerência, percebendo o seu
valor fazendo uso adequado nas diferentes situações de produção.
6ª série / 7º ano Ensino Fundamental
•
Continuação da morfologia
•
Introdução à sintaxe;
•
Texto de opinião (argumentação);
•
Argumentar fatos contextualizados de forma consciente, crítica e coerente;
•
Re-estruturação textual
•
Desenvolver a habilidade de escrever, entender e apreciar textos variados e
filmes;
•
Reconhecer e utilizar adequadamente acentuação gráfica, pontuação e
ortografia;
•
Identificar nos textos elementos de coesão e coerência, percebendo o seu
valor;
•
Fazendo o uso adequado nas diferentes situações de produção
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7ª série / 8º ano Ensino Fundamental
•
Explorar a variação e adequação linguística
•
Estudo da morfologia
•
Utilização de tipologia textual, cartão, cartão postal, carta, convite, cartum,
conto, história em quadrinhos, relatos, textos informativos
•
Argumentar fatos contextualizados de forma consciente, crítica e coerente;
•
Exploração de vocabulário
•
Desenvolver a habilidade de escrever, entender e apreciar textos variados e
filmes;
•
Reconhecer e utilizar adequadamente acentuação gráfica, pontuação e
ortografia;
•
Identificar nos textos elementos de coesão e coerência, percebendo o seu
valor e fazendo o uso adequado nas diferentes situações de produção
•
Diferenciar a linguagem usadas nos textos argumentativos, de opinião,
informativos, narrativos e dissertativos
•
Estudo da sintaxe nos diversos de textos.
8ª série / 9º ano Ensino Fundamental
•
Explorar a variação e adequação linguística
•
Estudo da morfologia
•
Utilização de tipologia textual, cartão postal, carta, convite, cartum, conto,
história em quadrinhos, relatos, textos informativos
•
Argumentar fatos contextualizados de forma consciente, crítica e coerente;
•
Exploração de vocabulário
•
Desenvolver a habilidade de escrever, entender e apreciar textos variados e
filmes;
•
Reconhecer e utilizar adequadamente acentuação gráfica, pontuação e
ortografia;
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•
Identificar nos textos elementos de coesão e coerência, percebendo o seu
valor e fazendo o uso adequado nas diferentes situações de produção
•
Diferenciar a linguagem usadas nos textos argumentativos, de opinião
informativos, narrativos e dissertativos
•
Estudo da sintaxe nos diversos de textos
•
Introdução à estilística, versificação, métrica, rima, ritmo, etc
•
Trabalhar continuidade de contextualização textual
1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio
Leitura
•
Interpretação textual, observando :
•
Conteúdo Temático
•
Interlocutores
•
Fonte
•
Intencionalidade
•
Ideologia
•
Informatividade
•
Situacionalidade
•
Marcas linguística
•
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
•
Inferências
•
As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro
formal e informal
•
As vezes sociais presentes no texto
•
Relações dialógicas entre textos
•
Textos verbais, não verbais , midiáticas, etc
•
Estética do texto literário
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•
Contexto de produção da obra literária
•
Diálogo da literatura com outras áreas
•
Oralidade
•
Adequação ao Gênero
•
Conteúdo temático
•
Elementos composicionais
•
Marcas linguísticas
•
Variedades linguísticas
•
Intencionalidade de texto
•
Papel do locutor:
•
Participação e cooperação
•
Turnos de fala
•
Particularidade de pronúncia de algumas palavras
•
Procedimentos e marcas linguísticas tipicas da conversação (entonação,
repetições, pausas...)
•
Finalidade do texto oral
•
Materialidade fônica dos textos poéticos
•
Escrita
•
Adequação ao gênero
•
Conteúdo temático
•
Elementos composicionais
•
Marcas linguísticas
•
Argumentação
•
Coesão e coerência textual
•
Finalidade do texto
169
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•
Paragrafação
•
Paráfrase de textos
•
Resumos
•
Diálogos textuais
•
Refracção textual
Análise linguística perpassando as práticas de oralidade, leitura e escrita:
•
Conotação e denotação
•
Figuras de pensamento e linguagem
•
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
•
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz,
como: felizmente, comovedoramente...)
•
Semântica
•
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto
•
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
•
Progresso referencial no texto
•
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto
•
Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
•
Coordenação e subordinação nas orações do texto
•
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
•
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
•
Acentuação gráfica
•
Gírias, neologismos, estrangeirismo
•
Procedimentos de concordância verbal e normal
•
Particularidades de g
•
Grafia de algumas palavras
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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O método para que o aluno desenvolva a prática da leitura será:
-
Leitura de diferentes tipos de gêneros textuais/literários;
-
considerar os conhecimentos prévios do aluno;
-
o professor deverá formular questionamentos e encaminhar discussões
que
possibilitem interferências sobre o texto;
-
a utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais,como
gráficos, fotos , imagens, mapas e outros.
-
Relacione o tema com o contexto atual.
O método para que o aluno desenvolva a prática da escrita:
-
produção de textos com planejamento prévio e acompanhamento do professor
demonstrando ao aluno as regras que deverá respeitar ;
-
estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
-
re-escrita textual :revisão de argumentos , de ideias, dos elementos que
compõem o gênero:
-
análise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende a finalidade , se a linguagem está adequada ao contexto;
-
condução da re-escrita ,levando em conta uma reflexão dos elementos
discursivos textuais, estruturais e normativos.
O método para que o aluno desenvolva a prática da oralidade:
-
apresentação de textos produzidos pelos alunos
-
orientação quanto ao contexto social de uso do gênero oral selecionado;
-
preparação da apresentação que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
-
contação
de
histórias
de
diferentes
gêneros,
utilização
dos
recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros
-
seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre
outros.
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Obs:Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos ( História e a
Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente, gênero e
diversidade sexual) serão abordados através da leitura de textos com as temáticas acima
relacionadas, reflexões e discussões e debates, sendo finalizadas através de produções
textuais .
Recursos utilizados:
- Livros para-didáticos, livro didático .Textos variados extraídos de jornais, revistas, gibis,
quadro de giz, data-show, tv-pendrive, DVD, aulas expositivas, peças teatrais, entre outros.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com a
finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais
condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos investigativos que
possibilitem o ajuste e as orientações da intervenção pedagógica para tornar possível o
ensino
e a aprendizagem de melhor qualidade. Portanto, a avaliação deverá ser
diagnóstica, continua e somativa. Como formas de avaliação deverão ser utilizadas:
5-LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E A DIVERSIDADE)
Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos ( História e a
Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente, gênero e
diversidade sexual) serão abordados através da leitura de textos com as temáticas acima
relacionadas, reflexões e discussões e debates, sendo finalizadas através de produções
textuais .
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6. REFERÊNCIAS
BORGATTO, Ana Maria Trinconi. Tudo é Linguagem: manual do professor/ Ana Maria
Trinconi Borgatto, Terezinha Costa Hashimoto Bertin, Vera Lucia de Carvalho Marchezi;
ilustradores faifi e Glair Alonso.- São Paulo: Ática, 2006.
CEREJA, William Roberto. Português ; Linguagens: volume 1,2,3: ensino médio/ William
Roberto, Thereza Cochar Magalhães. –5.ed.- São Paulo: Atual, 2005.
MIRANDA,
Colégio
Estadual
Dona
Branca
do
Nascimento.
Projeto
Político
Pedagógico.Curitiba: SEED,2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica da Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A educação matemática proposta para as diretrizes curriculares de matemática
para a educação básica prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais e, por isso, é necessário que ele se aproprie de
conhecimentos, dentre eles, o matemático. Para Ribnikov (1987), a matemática enquanto
ciência tem singularidades qualitativas nas leis que definem seu desenvolvimento. No
entanto, são as generalizações que podemos abstrair a partir delas, que a caracterizam
como uma das formas para as pessoas adquirirem sua consciência social. Assim, temos
presente a ideia de que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, o estudante se
apropria de conhecimentos que possibilita a criação de relações sociais.
É necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos ligados à matemática e outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do
conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas,
econômicas e históricas.
O objeto de estudo da disciplina matemática, ainda em construção, são as formas
espaciais e as quantidades. No documento das diretrizes curriculares o objeto de estudo da
matemática encontra desdobrados em campos do conhecimento matemático, denominado
conteúdos estruturantes. São eles: Ensino fundamental: Números, operações e álgebra;
medidas; geometrias e tratamento da informação.
Ensino médio: números e álgebra, funções, geometrias e tratamento da informação.
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2. CONTEÚDOS
2.1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
5ª à 7ª série do Ensino fundamental
-números e álgebra
-grandezas e medidas
-geometrias
-tratamento da informação
•
8ª série do Ensino fundamental e Ensino médio
-números e álgebra
-grandezas e medidas
-geometrias
-funções
-tratamento da informação
2.2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
5ª série - Ensino Fundamental
Números e Álgebra
- Sistemas de numeração decimal e não decimal;
- Números naturais e suas representações;
- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação
e radiciação);
- Transformações de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números
decimais;
- MMC e MDC;
- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
- Expressões numéricas;
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Grandezas e Medidas
- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
- A ideia de porcentagem a partir de frações;
Geometria
- Classificação e nomenclatura de sólidos geométricos e figuras planas;
- Construções e representações no espaço e no plano;
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
- Ângulos, polígonos e circunferência;
Tratamento da Informação
- Coleta, organização e descrição de dados;
- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas;
•
6ª série – Ensino Fundamental
Números e Álgebra
- Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);
- Noções de invariável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de
letras por valores numéricos,
- Equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau;
- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Grandezas e Medidas
- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;
- Medidas de temperaturas;
Geometria
- Tipos de ângulos;
- Planificação de sólidos geométricos;
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- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
- Interpretação geométrica de equações, inequações;
- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
- Construção de polígonos inscritos em circunferências;
Tratamento da Informação
- Médias, moda e mediana;
- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,
frações e decimais);
- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
•
7ª serie – Ensino fundamental
Números e Álgebra
- números racionais e irracionais;
- Polinômios e os casos notáveis;
- Produtos notáveis;
- Fatoração;
- Sistema de equações de 1º grau;
Grandezas e Medidas
- Comprimento da circunferência;
- Perímetro e área de polígonos;
- Área e volume de poliedros;
Geometria
- Cálculo do número de diagonais de um polígono;
- Quadriláteros notáveis;
- Classificação de triângulos;
- Semelhança de triângulos;
- Representação geométrica dos produtos notáveis;
- Condições de paralelismo e perpendicularismo;
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- Sistema de coordenadas cartesianas;
- Fractais;
Tratamento da Informação
- Tipos de gráficos;
- Interpretação de gráficos;
- População e amostra;
•
8ª serie – Ensino fundamental
Números e Álgebra
- Construção dos Números Reais;
- Potenciação e Radiciação;
- Equações de 2º grau: simples, irracionais e biquadradas;
- Regra de três, composta;
- Teorema de Pitágoras;
Grandezas e Medidas
- Relações métricas no triângulo retângulo;
- Trigonometria no triângulo retângulo;
Função
- Funções: noção de função, função afim e função quadrática;
- Gráfico de funções afins e quadráticas;
Geometria
- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
- Círculo e circunferência;
- Poliedros: perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução
de problemas algébricos
- Capacidade e volume;
- Estudo dos poliedros de Platão;
- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não-euclidiana;
- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
- Representação cartesiana e confecção de gráficos;
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Tratamento da Informação
- Noções de probabilidade;
- Estatística;
- Juros compostos;
•
1ª série – Ensino Médio
Conjuntos
- Conjuntos dos números reais: conceito, conjunto dos números naturais, conjunto dos
números inteiros, conjunto dos números racionais, conjunto dos números irracionais e
conjunto dos números reais;
- Operações com conjuntos.
Funções
- Função Afim: conceito, domínio e imagem, coeficiente da função afim, zero e equação de
1º grau, crescimento e decrescimento, estudo do sinal e inequações.
- Função Quadrática: conceito, zeros e equação do 2º grau, coordenadas do vértice da
parábola, imagem, construção da parábola, estudo do sinal e inequações.
- Função Modular: conceitos da função modular e função definida por mais de uma
sentença, módulo de um número, construção e abordagem gráfica, domínio e imagem.
Função composta, funções compostas com a modular, equações modulares e inequações
modulares.
- Função Exponencial: potências de expoente natural, potência de expoente inteiro
negativo, raiz n-ésima (enésima), potência de expoente racional, conceito de função
exponencial e inequações exponenciais.
- Função logarítmica: logaritmos – conceitos, propriedades operatórias dos logaritmos e
mudança de base. Função logarítmica – Equações exponenciais, equações logarítmicas,
inequações exponenciais e inequações logarítmicas.
Grandezas e Medidas
- Unidades de medida de área;
- Unidades de medida de volume;
- Medidas de Informática;
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- Medidas de Energia;
Geometria Plana
- Semelhança de figuras geométricas planas (feixe de paralelas, teorema de Talles nas
paralelas, teorema da bissetriz interna, triângulos semelhantes);
- Relações métricas no triangulo retângulo (elementos do triangulo retângulo, as relações
métricas, aplicações do Teorema de Pitágoras na resolução de problemas);
- Polígonos regulares inscritos na circunferência: relações métricas (polígonos regulares
inscritos, medida do lado e apótema do polígono em função do raio; quadrado inscrito,
hexágono regular inscrito, triângulo equilátero inscrito; medida do cumprimento da
circunferência);
- Áreas de figuras geométricas planas (retângulo, quadrado, paralelogramo, triângulo e
seus casos particulares: triângulo retângulo e triângulo equilátero, losango, trapézio,
hexágono, círculo e suas partes).
•
2ª série – Ensino Médio
Álgebra
- Progressão aritmética: conceitos de sequências numéricas, conceito de progressão
aritmética, termo geral da P.A. e soma dos n primeiros termos de uma P.A.
- Progressão Geométrica: conceito de uma progressão geométrica, termo geral de uma
P.G. e soma dos n primeiros termos de uma P.G.
- Matrizes: conceito, representação, tipos de matrizes, igualdade de matrizes, operações
com matrizes, matriz identidade e matriz inversa.
- Determinantes: conceito, determinantes de matrizes de 1ª, 2ª e 3ª ordens, menor
complementar e cofator, determinantes de matrizes de ordens maiores que 3, Teorema de
Laplace, propriedades dos determinantes.
- Sistemas Lineares: conceito, equação linear, sistema de equações lineares, classificação
de sistemas lineares, sistemas equivalentes, resolução de sistemas lineares por
escalonamento, regra de Cramer e discussão de sistema linear.
Trigonometria
- Trigonometria no triângulo retângulo;
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- Lei dos senos e dos cossenos - triângulos quaisquer;
- Conceitos trigonométricos básicos;
- Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica;
- Relações, equações e inequações trigonométricas;
- Funções trigonométricas: Funções circulares, funções periódicas, domínio, imagem e
gráfico.
- Transformações trigonométricas;
Tratamento da Informação
- Analise Combinatória: conceito, principio fundamental da contagem, fatorial de um
numero natural, arranjos, permutações (simples e circular e com elementos repetidos) e
combinações.
- Binômio de Newton: conceito, coeficientes binomiais, triângulo de Pascal, somatório,
desenvolvimento de (a+b)n e termo geral do binômio.
- Probabilidade: conceito, experimento aleatório, espaço amostral, evento, probabilidades
em espaços amostrais equiprováveis, probabilidade da união de dois eventos,
probabilidade condicional, probabilidade de dois eventos simultâneos (ou sucessivos) e
experimentos e descontos simples.
•
3ª série – Ensino médio
Números e Álgebra
- Números Complexos: conceito, igualdade de números complexos, adição e multiplicação
de números complexos, divisão de números complexos, complexos conjugados, plano de
Argand-Gaus, forma trigonométrica dos números complexos, potenciais de números
complexos, radiciação de números complexos.
- Polinômios: conceito de polinômios, valor numérico e raiz, função polinomial, igualdade de
polinômios, adição e multiplicação de polinômios, divisão de polinômios, equações
polinomiais, teorema fundamental de Álgebra, Teorema da decomposição.
Geometria Espacial
- Poliedros: noções sobre poliedros (poliedros convexos, relação de Euler, poliedros de
Platão, poliedros regulares);
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- Prismas: estudo do prisma (conceito, elementos, classificação, área, volume,
paralelepípedos: retângulo e cubo);
- Pirâmides: estudo da pirâmide (conceito, elementos, classificação, área, volume, tronco,
tetraedro regular);
- Cilindros: estudo do cilindro (conceito, elementos, classificação, área. Volume, seção
meridiana, cilindro equilátero);
- Cones: estudo do cone (conceito, elementos, classificação, área, volume, tronco, seção
meridiana, cone equilátero);
- Esfera: estudo da esfera (conceito, elementos, classificação, área, volume, partes da
esfera).
Geometria Analítica
- Sistema Cartesiano Ortogonal;
- Ponto: representação, distância entre dois pontos, coordenadas do ponto médio e
condição do alinhamento de três pontos;
- Reta: coeficiente angular de uma reta, formas da equação da reta, posição relativa de
duas retas no plano, ângulo formado por duas retas, distância entre ponto e reta e área de
uma região triangular;
- Circunferência: definição e equação, posições relativas entre reta e circunferência e entre
circunferências, problemas de tangência e aplicações à Geometria plana;
- Secções cônicas: parábola, elipse e hipérbole;
Geometria Não-euclidiana
- Noções básicas de Geometria Não-euclidiana: introdução
- Conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal;
Tratamento da Informação
- Matemática Financeira: retomar conceitos de razão e proporção, porcentagem e juros
simples, juros compostos e descontos simples.
- Estatística: conceito, variável discreta e variável contínua, organização de dados em
tabelas, representação gráfica, medidas de posição (médias, moda, mediana, relações
entre média aritmética, mediana e moda), medidas de dispersão (amplitude, desvio médio,
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desvio padrão, variância, coeficiente de variação, quartis, decis, percentis) e medidas de
assimetria.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de matemática tratara a construção do conhecimento matemático, por
meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência por meio dos ideais e da tecnologia.
É necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos ligados à matemática e outras áreas do conhecimento. Assim, a partir desses
conhecimentos seja possível o estudante participar ativamente na sua formação assumindo
posicionamentos críticos a respeito das questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
Beatriz DÁmbrosio (1988) elege algumas propostas metodológicas que procuram
alterar as maneiras pelas quais se ensina matemática. A autora destaca a resolução de
problemas, a modelagem matemática, o uso de mídias tecnológicas, a etnomatemática e a
história da matemática.
3.1 – Resolução de problemas: é o meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de
aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de um
problema, o estudante precisa ter condições de buscar várias alternativas que almejam a
solução. De acordo com Schoenfeld (1997), a resolução de problemas pode possibilitar aos
estudantes, compreender os argumentos matemáticos e ajudar a vê-los como um
conhecimento passível de ser apreendido por todos os sujeitos presentes no processo de
ensino aprendizagem.
É importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de problemas são
metodologias diferentes. Enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem e
utilizam mecanismos que os levam, de forma imediata, à solução, na resolução de
problemas, isto não ocorre de forma imediata, pois, muitas vezes, é preciso levantar
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hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para
alguns e um problema para os outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.
3.2 – Etnomatemática: o papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em
consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum é
menos importante que outro.
3.3 – Modelagem matemática: De acordo com Barbosa (2001, p.6), a Modelagem
matemática é entendida como sendo “um ambiente de aprendizagem no qual os alunos
são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da matemática, situações oriundas de
outras áreas da realidade. Estas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou
do dia-a-dia; os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas
circunstancias”.
3.4 – Mídias Tecnológicas: as ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no
desenvolvimento de ações em educação Matemática. Destacam que abordar atividades
matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental na proposta
pedagógica da disciplina: a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os
estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas relacionadas às atividades
com as quais se envolvem, sendo as conjecturas resultado dessa experimentação.
4.5 – História da Matemática: Elaborar problemas, partindo da História da Matemática, é
oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento que se
encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios
repetitivos e padronizados, sem nenhuma relação como os outros campos do
conhecimento. É também, uma possibilidade de dividir com eles as dúvidas e
questionamentos que levam à construção da ciência matemática.
Enfim, cada uma destas propostas do modo de ensinar matemática, serão
abordadas em sala de aula pelo professor em momento oportuno e estrategicamente
usando-as em cada conteúdo específico, buscando sempre a melhor maneira do aluno
adquirir uma boa aprendizagem.
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4. AVALIAÇÂO
Avaliar, segundo a concepção de Educação matemática adotada nestas Diretrizes,
tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino,
aprendizagem e avaliação devem ser vistos como elementos integrantes de um mesmo
sistema. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão, noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de
demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador ou calculadora.
Desta forma, rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas
avaliativas.
Na proposta de Educação matemática, o professor é o responsável pelo processo
de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista
do processo de aprendizagem. Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos
encaminhamentos metodológicos. Dessa forma, o professor poderá problematizar:
•
Porque o aluno foi por esse caminho e não por outro?
•
Que conceitos utilizaram para resolver uma atividade de uma maneira equivocada?
•
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos?
•
Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?
•
Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica
de resolução?
Esses diagnósticos serão adquiridos e trabalhados pelo professor através de exercícios
em sala, exercícios extra sala, seminários, painéis, discussões, trabalhos individuais e em
grupo, pesquisas e provas.
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5-LEGISLAÇÃO
( DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEPORÂNEOS E A DIVERSIDADE )
- Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira Em números e álgebra: Jogos e situações
problemas, sistemas de numerações de origem africana como a egípcia e etc; em
geometria: estudo de formas geométricas a partir do artesanato de origem africana; em
tratamento de informação: tabelas e gráficos sobre as diversidades e desenvolvimento dos
povos africanos na construção da sociedade brasileira;
- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas Em tratamento de informação: tabulação de dados
a partir de noticiários, artigos em revistas e jornais; gráficos, freqüência, média,
porcentagem, razão e proporção sobre temas relacionados às drogas;
- Lei 9799/06 Educação Ambiental Em geometria: áreas, volumes, proporcionalidade e
porcentagem sobre questões como poluição, desmatamento, camada de ozônio e etc; em
tratamento de informação: coleta, organização e interpretação de dados estatísticos,
formulação de hipóteses e prática da argumentação;
- Educação Fiscal Em números e álgebra: porcentagem, juros simples e compostos
aplicados à economia no caso de juros do mercado financeiro, impostos e etc; em
tratamento da informação: interpretação de gráficos e tabelas que expressem dados da
economia, média, moda e etc.
- Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente Em tratamento da
informação: interpretação de dados coletados sobre o tema em jornais revistas e
pesquisas; construção de gráficos a partir de informações coletadas dentro da escola, na
comunidade e no país;
- Gênero e Diversidade Sexual: Em tratamento da informação: análise de gráficos e tabelas
sobre a violência contra a mulher, homossexuais e etc; Tabulação de dados sobre a
evolução da AIDS em jovens, mulheres, homens, homossexuais, e etc; estatística sobre
doenças sexualmente transmissíveis;
−
História do Paraná: Em tratamento de informação: Estudo sobre o avanço da
agricultura e relações de proporção com a economia; interpretação de gráficos que
descrevam a formação da sociedade paranaense, cultura e etc;
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6. REFERÊNCIAS
- ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.
- BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.
- BIEMBENGUT, M. S.; HEIN. N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São Paulo:
Contexto, 2005.
- BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
- BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio: ciências da Natureza, matemática
e suas tecnologias. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná
- DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora
Ática, 2003.
- DANTE, L. R. Matemática, volume único. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática
- GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática Completa. 2 ed. renov. São Paulo:
FTD, 2005.
- PAIVA, Manoel. Matemática. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2004.
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PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A química pode ser vista como um instrumento de formação humana que amplia os
horizontes culturais e a autonomia no exército da cidadania. O conhecimento químico deve
ser um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, devendo ser apresentado
como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagem próprios e como construção
histórica,relacionando o desenvolvimento tecnológico aos muitos aspectos da vida em
sociedade.
A abordagem histórica da ciência e da história da química como pressuposto
teórico das Diretrizes Curriculares se configura como uma exigência importante para
melhor entendermos os conteúdos químicos ensinados. Olhar para o desenvolvimento da
história da ciência química permite entender que ela não se desenvolve pelo acúmulo de
descobertas individuais de mentes brilhantes e que não aconteceram linearmente. A
ciência química é uma produção de homens que vivenciaram momentos de permanência e
de rupturas.
Uma concepção de ensino de química que rompe com as abordagens tradicionais
do objeto estudo da disciplina é uma abordagem de conceitos químicos na perspectiva da
da elaboração/ re-elaboração de significados dos conceitos científicos, em duas instâncias
de abordagem: Contextual e conceitual.
As duas abordagens (contextual - conceitual) trabalhadas em conjunto fornecem
aos alunos instrumentos para uma leitura crítica de mundo, desenvolvem o seu
conhecimento da ciência química, a sua apropriação dos conceitos da Química e os
sensibilizam um comprometimento com a vida no planeta.
O objeto de estudo da Química é a matéria, suas propriedades, sua estrutura e
suas transformações.
Os conteúdos estruturantes são:
- BIOGEOQUÍMICA : Caracterizado pelas interações entre a hidrosfera, litosfera e
atmosfera.
−
QUÍMICA SINTÉTICA : caracteriza -se pela síntese de novos materiais: produtos
farmacêuticos a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,
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edulcorantes), fertilizante, agrotóxica, avanços tecnológicos, obtenção e produção de
materiais artificiais que podem substituir os naturais.
- MATERIAIS E SUA NATUREZA : Estuda os aspectos
macroscópicos e
microscópicos da matéria, a essência da matéria e caracteriza -se pelo “trabalho” com
modelos e representações.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1º Ano do Ensino Médio: “ Matéria e Sua Natureza ”
2º Ano do Ensino Médio: Biogeoquímica
3º Ano do Ensino Médio : Química Sintética
3.2 CONTEÚDO ESPECÍFICOS
1º Ano do Ensino Médio
- Caracterizar os modelos atômicos da Dálton, Thomson, Rutherford - Bohr e
estabelecer comparações entre eles.
- Mostrar as diversas maneiras de interação entre os átomos para a formação das
substâncias
- Compreender a transformação química da matéria como resultante de quebra e
formação de ligação nas substâncias.
-Reconhecer as funções químicas(ácidos, bases, sais e óxidos) através de
identificação de suas propriedades funcionais.
−
Compreender as relações quantitativas de massa atômica de quantidade de
matéria (mol) e número de Avogadro nos fenômenos químicos.
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Visão Macroscópica da Química : O nascimento da química; estrutura da matéria;
propriedades gerais da matéria transformação da matéria, a química nos problemas da
Humanidade.
Visão Microscópica da Química; Características dos modelos atômicos;
organização dos elementos químicos; interação entre os átomos; transformação de
substâncias ligados ao cotidiano.
Estudo da Química Inorgânica: ácidos; bases ou hidróxidos; sais; óxidos; compostos
ligados ao cotidiano; reações químicas;
Aspectos Quantitativos da Química: massa atômica; massa molecular; mol; número
de Avogadro.
2º Ano Do Ensino Médio
- Identificar e relacionar unidades de medidas usadas para diferentes grandezas,
como energia, densidade, volume e concentração de solução.
- Analisar gráficos e tabelas;
- Classificar as reações à variação de energia;
- Expressar as grandezas variações de entalpia de reações e variações de entalpia
de reação (calor de reação) em joule (J) ou quilojoule (KJ) e em caloria (cal) ou quilocaloria
(Kcal).
- Calcular a variação de entalpia (AH) de reações por intermédio de gráficos de
energia, tabelas ou equações termoquímicas (aplicação da lei Hess).
- Calcular a variação de entalpia (AH) de uma reação com base em dados de
energia de ligação e vice-versa.
- Reconhecer os principais fatores que modificam a rapidez das reações
(temperatura, superfície de contato e concentração e catalisadores).
- Relacionar os conceitos de pH e phO das soluções aquosas e suas implicações
nos fenômenos naturais como a chuva ácida.
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- Compreender que se pode obter energia elétrica a partir das reações químicas.
- Prever a possibilidade de ocorrência de uma reação espontânea de oxidação e
redução, analisando o valor da potencial - padrão da pilha, obtido de dados de uma tabela
de potenciais - padrão de redução.
- Soluções : Classificações, solubilidade, concentração, molaridade
- Termoquímica: entalpia; rações exo e endo de Hess.
- Cinética Química: velocidade de reação; fatores que influem na velocidade das
reações.
- Equilíbrio Químico: Constante de equilíbrio; deslocamento do equilíbrio; equilíbrio
iônico da água : pH e POH
- Eletroquímica; pilhas; eletrólise.:
3º Ano do Ensino Médio
- Reconhecer a importância da química orgânica nos dias atuais.
- Caracterizar as principais diferenças entre os compostos orgânicos e inorgânicas.
- Relacionar os diversos compostos orgânicos com o cotidiano enfatizando sua
obtenção e aplicação como matéria- prima para a fabricação de vários materiais, por
exemplo, o petróleo como fonte de hidrocarbonato.
- Identificar grupos funcionais de compostos orgânicos oxigenados, nitrogenados e
halogenados.
- Compreender os códigos e símbolos próprios da química para nomear compostos
orgânicos de acordo com as regras oficias recomendadas pela IUPAC e nomenclatura
usual.
- Identificar os diferentes tipos de isomeria
- Dispor as questões de algumas reações importantes dos hidrocarbonetos, dos
alcoóis e dos ácidos carboxílicos.
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- Reconhecer a importância dessas reações nos processos de transformação das
matérias primas.
- Identificar os princípios fenômenos radioativos .
- Estudo dos compostos de carbono; cadeias carbônicas; hidrocarbonetos;
Alcoóis;
- Haletos; Aldeídos; Fenóis; Esteres; ácidos carboxílicos; Cetonas; Aminas;
Amidas;
- Isomeria; Plana; e Especiais Reações químicas orgânicas; Fontes de compostos
orgânicos naturais e sintéticos; Radioatividade.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O processo de ensino- aprendizagem, em química, deve partir do conhecimento
prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas (ideias, pré-concebidas
sobre o conhecimento da química) ou concepções espontâneas, a partir das quais será
elaborado um conceito científico.
Nessas diretrizes propõem-se que a compreensão e apropriação do conhecimento
químico aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é
o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado
e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem de conceitos
químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico.
Esta proposta visa dar sentido aos conceitos químicos e para que ela se concretize
é vital a importância da experimentação para a realização da atividade pedagógica.
Entretanto, para isso não são necessárias materiais laboratoriais de precisão, pois as
análises realizadas nas escolas não visam o resultado quantitativo dos experimentos.
A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel
investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,
problematização, discussão, enfim, da significação dos conceitos químicos. É necessário
perceber que o experimento faz parte do contexto normal de sala, e que não se deve
dicotomizar teoria e prática: é clara a necessidade dos alunos se relacionarem com os
fenômenos sobre os quais se referem os conceitos a serem formados e significados no
processo de ensino-aprendizagem.
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Outra questão relacionada ao Ensino de química que, busca-se com essa proposta
de diretrizes, é a crítica ao privilégio que concebe ás operações matemáticas, em
detrimento do trabalho com o conteúdo
químico. Na maioria das vezes, o que é
privilegiado e trabalhado exaustivamente em sala de aula, é o cálculo da concentração das
soluções nas diversas formas (molaridade, título, entre outras), deixando-se de lado a
compreensão do contexto em que esses conceitos são utilizados.
Os números, os resultados quantitativos, sem dúvidas, trazem subsídios para a
construção do conceito químico de concentração, não devendo ser menosprezados, porém
ele pode ser melhor compreendido por outras vias que não somente a dos cálculos
matemáticos.
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense
mais criticamente sobre as razões dos problemas. Essa noção de leitura do mundo
proporcionará ao estudante do Ensino Médio uma reflexão mais abrangente sobre a
realidade.
Devem-se criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem
da disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivencia dos alunos, os fatos do dia-adia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos
químicos para o aluno fazer a leitura do seu mundo.
É preciso romper com a transmissão de conteúdos, realizada ano após ano com
base na disposição sequência do livro didático tradicional e que apresenta entre outros
aspectos, uma divisão entre química orgânica e inorgânica que afirma a fragmentação e a
linearidade dos conteúdos químicos. É preciso desvencilhar-se de conceitos imprecisos,
desvinculados do seu contexto. É necessário mudar essa situação, provocar a curiosidade
do aluno quando ouvir falar de conceitos químicos cuidando o uso de analogias que podem
lavara interpretações equivocadas sobre os conceitos fundamentais da química.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio
de
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo
pontual, portanto a alterações no seu desenvolvimento.
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Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
O processo de “ construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”
(MALDANER, 2003, p.44) se dá a partir de uma ação pedagógica em que a partir de
conhecimentos anteriores dos alunos seja permitido aos mesmos o entendimentos e a
interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como :
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela
periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratórios, apresentação de
seminários, entre outro. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articulando o conhecimento químico às questões sociais, econômicas
e políticas, ou seja, a construção coletiva do conhecimento a partir do ensino, da
aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da química de
outra, deve ser sob o prisma da atividade humana, portanto, sem verdades absolutas.
Essa diretriz visa uma avaliação que não dicotomize teoria e prática e que deverá
considerar as estratégias
empregadas pelos alunos na articulação e reflexão
dos
experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um professor que,
em primeiro lugar; compreenda a concepção do ensino de química na perspectiva crítica.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE)
Ao lecionar Química deve-se atentar para a Legislação Educacional vigente em
nosso país e no Paraná. Sendo assim, temas como a prevenção ao uso indevido de
drogas, a educação ambiental, a educação fiscal, História e cultura afro brasileira, a
violência contra a criança e o adolescente, o gênero e a diversidade sexual serão
abordados sempre que possível, de modo natural dentro dos conteúdos específicos da
disciplina.
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6 - REFERÊNCIAS
ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.
BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino
de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro Para naense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais... Centro Reichiano,
2004. CD-ROM.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século
XX. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química: professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
1 – APRESENTAÇÃO
As relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do
modo de produção capitalista são o objeto de estudo/ensino da Sociologia Crítica. Estas
relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos
sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade
e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua
dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica
em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
A concepção de disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas seus conteúdos
fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os autores clássicos, a
saber são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Contemporaneamente, Antonio
Gramsci, Pierre Bourdieu, Folrestan Fernades, entre outros, também buscaram responder
as questões surgidas nos diferentes contextos das sociedades, pensando as relações
sociais, políticas e sociais.
É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas
sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que
quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas
direcionadas à transformação social.
2- CONTEÚDOS
2.1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes devem instrumentalizar professores e alunos na seleção,
organização e problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais
e coletivas, sem perder de vista a busca da totalidade, através do estabelecimento de interrelações e não da simples soma das partes.
Eles não estão ordenados numa sequencia linear, e nem seriados, embora a existência
de cada um esteja ligada a existência dos outros - a realidade social não está dividida ou
compartimentada em disciplinas e conteúdos – cabe aos professores, alunos e equipe
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pedagógica a definição e delimitação dos conteúdos que melhor auxiliem a responder aos
problemas sociais vividos pelo grupo. Estes problemas estão ligados à faixa etária dos
alunos, à localização da escola, aos projetos políticos desses indivíduos e grupos, ao
momento histórico vivido, entre outros.
2.2 - ESPECÍFICOS
Ensino Médio
Os conteúdos específicos podem estar presentes em mais de um conteúdo
estruturante e devem ser problematizados sempre à luz das teorias sociológicas.
- Processo de Socialização e Instituições Sociais
As instituições devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é possível
estabelecer comparações entre instituições de sociedades diferentes, e devem ser
estudadas em suas dinâmicas e contradições, entendidas como construções sociais,
passíveis de críticas e mudanças.
Dinâmica do processo de socialização;
Instituições escolares, familiares, religiosas, empresariais, presidiárias, etc.
- Cultura e Indústria Cultural
Esse conteúdo deve problematizar e desnaturalizar os conceitos de cultura e suas
derivações. As diferentes sociedades e grupos sociais não podem ser comparadas entre si
e classificadas como mais, ou menos importantes, pois possuem desenvolvimento político,
econômico e social bastante diversificados.
Conceitos de cultura, diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, cultura e
gênero, etnia, e minorias, mercantilização da cultura.
- Trabalho, Produção e Classes Sociais
As mudanças estruturais das sociedades modernas e contemporâneas e as decorrentes
mudanças nas relações de trabalho.
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Construção das relações de trabalho na sociedade capitalista, mudanças no mundo do
trabalho nas sociedades contemporâneas neoliberais, desemprego, subemprego, novas
configurações das classes sociais.
- Poder, Política e Ideologia
Problematização à respeito da constituição do poder: este não se constitui por si só, mas
possui uma estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar. Portanto, em sua forma
de efetivação está embutida a ideologia que se manifesta a partir de práticas políticas. Os
conceitos poderão ser trabalhados separadamente, mas deverão estar sempre em diálogo.
Conceitos de poder, política, e ideologia e suas implicações nas diversas instancias
sociais.
- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
Este conteúdo articula os conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, pois na
análise dos direitos deve-se considerar que esses foram sendo inscritos nas leis,
lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos.
São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade de sermos indivíduos
atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam plenos,e portanto, elementos
da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas.
Por isso a vinculação desta temática com os movimentos sociais. Estes têm sua
existência vinculada à criação de novos direitos ou no sentido de fazer valer os que já
estão inscritos na lei.
Conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais rurais, movimentos sociais urbanos,
movimentos estudantis, movimentos conservadores, outras formas de participação e
organização na sociedade.
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Essas diretrizes sugerem que a disciplina seja iniciada, a título de introdução, com uma
breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias sociológicas
fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no
sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos.
Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a agir nas diversas instâncias
sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino de Sociologia
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pressupõe metodologias que coloquem, o aluno como sujeito de seu aprendizado, não
importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise
de filmes, imagens ou charges, mas importa que o aluno esteja constantemente provocado
a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente
novos saberes.
4 – AVALIAÇÃO
O processo de avaliação no âmbito de ensino da Sociologia deve perpassar todas as
atividades relacionadas à disciplina, e ser pensada e elaborada de forma transparente e
coletiva, ou seja, seus critérios devem ser discutidos por todos os envolvidos na disciplina.
A apreciação de alguns conceitos básicos da ciência articulados com a prática social, a
capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e coerência na
exposição de ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios possíveis de serem
verificados no decorrer do ano letivo.
A mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como a iniciativa e a
autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam com a acomodação e
o senso comum, são dados que informarão aos professores, o alcance e a importância de
seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas de ensino e
aprendizagem da disciplina. A reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou
filmes, participação nas pesquisas de campo, produção de textos Devem demonstrar a
capacidade de articulação entre teoria e prática.
5 - LEGISLAÇÃO
(DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE)
Ao lecionar Química deve-se atentar para a Legislação Educacional vigente em
nosso país e no Paraná. Sendo assim, temas como a prevenção ao uso indevido de
drogas, a educação ambiental, a educação fiscal, História e cultura afro brasileira, a
violência contra a criança e o adolescente, o gênero e a diversidade sexual serão
abordados sempre que possível, de modo natural dentro dos conteúdos específicos da
disciplina.
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6- REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Parte
IV: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de
Educação
Média e Tecnológica, 1997.
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo: Nova Cultural, 2005.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
FREYRE, Gilberto: Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 2002.
PRADO JÚNIOR, Caio: Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2000.
HOLANDA, Sérgio B. de Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras, 1995.
FERNANDES, Florestan: Integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática,
1978.
MARX, Karl. O Manifesto Comunista, São Paulo: Boitempo, 1998.
SEED-PR, Diretrizes Curriculares Estaduais. Curitiba: Seed-PR, 2008.
SEED-PR, Sociologia. Curitiba: Seed-PR, 2006.
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