Circuitos Integrados (CIs)
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Circuitos Integrados (CIs) Sistemas Digitais C.I.: Introdução } Conhecido comumente por chip } Coleção de resistores, diodos e transistores fabricados em um pedaço de material semicondutor (geralmente silício) denominado substrato Circuito integrado (CI) visto por dentro e por cima. Chip Fios finíssimos de ligação do chip aos terminais do CI Terminais do CI } CIs digitais frequentemente são classificados de acordo com a complexidade de seus circuitos, de acordo com o número de portas lógicas no substrato Surgiram na década de 1970 com interesse de miniat5rização dos circuitos 2 C.I.: Vantagens } Vantagens dos C.I.s em relação aos circuitos com componentes discretos } Redução de custos, peso e tamanho } Aumento da fiabilidade } Maior velocidade de trabalho } Menor consumo de energia } Redução dos erros de montagem } Simplifica a produção industrial A maior par;e do tamanho ex;er>o do CI deve-‐se à caixa e às ligações do chip aos terFinais ex;er>os Operações em circuitos de baixa potência denominados processamento de inforFação 3 C.I.: Terminologia / Tensão } VIH(mín) – Tensão de entrada (input) de nível alto (high-level) } } VIL(máx) – Tensão de entrada (input) de nível baixo (low-level) } } Nível de tensão máximo requerido para um valor lógico 0 na entrada VOH(mín) – Tensão de saída (output) de nível alto (high-level) } } Nível de tensão mínimo requerido para valor lógico 1 na entrada Nível mínimo de tensão na saída no estado lógico 1 VOL(máx) - Tensão de Saída (output) de Nível Baixo (low-level) } Nível máximo de tensão na saída no estado lógico 0 4 C.I.: Terminologia / Corrente } IIH } } IIL } – Corrente de Entrada (input) de Nível Alto (high-level) Corrente que flui para uma entrada ao aplicar uma tensão de nível alto – Corrente de Entrada (input) de Nível Baixo (low-level) Corrente que flui para uma entrada ao aplicar uma tensão de nível baixo } IOH } Corrente que flui da saída no estado lógico 1 } IOL } – Corrente de Saída (output) de Nível Alto (high-level) – Corrente de Saída (output) de Nível Baixo (low-level) Corrente que flui da saída no estado lógico 0 5 C.I.: Fan-out (Fator de carga) } Geralmente, a saída de um circuito lógico precisa acionar várias entradas lógicas } } Fan-out (fator de acionamento de carga) } } Definido como o número máximo de entradas lógicas que uma saída pode acionar com segurança Uma porta lógica especificada com fan-out de 10 pode acionar 10 entradas lógicas } } Às vezes todos os CIs em um sistema digital pertencem a uma mesma família lógica, porém muitos sistemas fazem uso de diversas famílias Se esse número for excedido, a tensão de nível lógico de saída não pode mais ser garantida Depende da natureza das entradas dos dispositivos conectados a uma saída } A menos que uma família lógica diferente seja especificada como dispositivo de carga, o fan-out é relativo a dispositivos de carga da mesma família do dispositivo acionador 6 C.I.: Atraso de propagação } O sinal lógico sempre sofre atraso quando atravessa o circuito } Os dois tempos de atraso de propagação são definidos como: } tPLH: tempo de atraso de ida do estado lógico 0 para 1 (baixo para alto) } tPHL: tempo de atraso de ida do estado lógico 1 para 0 (alto para baixo) Exemplo de atLaso de propagação para um inversor 7 C.I.: Data sheets (especificações técnicas) } Folha de dados para o CI TTL porta NAND 74ALS00 8 C.I.: Tipos de cápsulas } Utilizados para envolver e proteger os chips } } } } Cápsulas com fila de pinos Cápsulas planas (Flat-pack) Cápsulas metálicas TO-5 (cilíndricas) Cápsulas especiais Cápsulas especiais TO-‐5 Flat-‐pack SIL – Single In Line 1 DIL – Dual In Line (DIP) QIL – Quad In Line 1 Enquanto TO-‐5 são de material metálico, as demais podem ser plásticos ou cerâmico 9 C.I.: Tipos de cápsulas em SMT } Existem três tipos básicos de cápsulas de circuitos integrados em SMT (Surface Mount Technology) } SOIC – Small-Outline Integrated Circuit } } PLCC – Plastic-Leaded Chip Carrier } } Semelhante ao DIP em miniatura e com os pinos dobrados Tem os terminais dobrados para debaixo do corpo LCCC – Leadless Ceramic Chip Carrier } 1 Não tem pinos, no lugar existem contatos metálicos moldados na cápsula cerâmica 10 C.I.: Encapsulamento GA } Grid Array (GA) } Ball Grid Array (BGA) } } BGA Pin Grid Array (PGA) } } Esferas de contato em grade Pinos no local de esferas Land Grid Array (LGA) } BGA sem esferas de soldas LGA 11 C.I.: Encapsulamento / Exemplos DIP PLCC PGA LGA 12 C.I.: Bases para os chips } A base ou soquete, em termos práticos, além de facilitar a eventual manutenção do circuito, evita o aquecimento do circuito integrado quando se solda 13 C.I.: Classificação / Aplicação } Lineares ou analógicos } } } Produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são aplicados nas suas entradas. A função principal é a amplificação. Podem destacar-se neste grupo de CIs os amplificadores operacionais (AmpOp) Digitais } Só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que geralmente são dois (0 e 1) Nível lógico 1 Nível lógico 0 Sinal analógico: sinal que tem uma variação contínua ao longo do tempo. t Sinal digital: sinal que tem uma variação por saltos de uma forma descontínua. 14 C.I.: Classificação / Integração } SSI - Small Scale Integration (Integração em pequena escala) } } MSI - Medium Scale Integration (Integração em média escala) } } Número de portas lógicas por CI compreendido entre 10.000 e 99.999 (microprocessadores) ULSI - Ultra Large Scale Integration (Integração em escala ultra larga) } } Entre 100 e 9.999 portas lógicas por CI (funções lógicas complexas, parte aritmética da calculadora, relógio digital, etc.) VLSI - Very Large Scale Integration (Integração em muito larga escala) } } Podem possuir de 12 a 99 portas por CI (decodificadores, contadores, etc) LSI - Large Scale Integration (Integração em grande escala) } } Possui menos componentes, menos de 12 portas lógicas por CI Podem possuir entre 100.000 e 999.999 portas lógicas por CI GSI - Giga Scale Integration (Integração em escala giga) } CIs com mais de 1 milhão de portas lógicas por CI Os níveis de integLação refere-‐se ao número de por;as lógicas que o CI contém 15 C.I.: Classificação / Família } Os C.Is. estão agrupados em famílias lógicas } } Famílias lógicas bipolares } } } } } } } Quanto ao tipo de transistores utilizados : bipolar e MOSFET TTL: Transistor Transistor Logic (Lógica transístor-transístor) RTL: Resistor Transistor Logic (Lógica de transístor e resistência) DTL: Díode Transistor Logic (Lógica de transístor e díodo) HTL: High Threshold Logic (Lógica de transístor com alto limiar) ECL: Emitter Coupled Logic (Lógica de emissores ligados) I2L: Integrated-Injection Logic (Lógica de injecção integrada) Famílias lógicas MOS } } } CMOS: Complementary MOS (par complementar NMOS/PMOS) NMOS: Utiliza só transístores MOS-FET canal N PMOS: Utiliza só transístores MOS-FET canal P As famílias mais utilizadas são a TTL e CMOS 16 C.I.: Família TTL } Subfamílias } Limitam-se a características elétricas, tais como a dissipação de energia e a velocidade de comutação } Pinagem e operações lógicas são as mesmas Velocidade das por;as TTL padrão é limitada pois os TJB sat5rados tem tempo de desligamento considerável. Inclusão do diodo Schoeky evita a sat5ração, aumentando a velocidade 17 C.I.: Família CMOS } Consiste de várias séries } Executam a mesma função, mas não são necessariamente compatíveis pino a pino com dispositivos TTL 18 C.I.: Características TTL CMOS Devido a alta resistência e a capacitância de entLada, o fan-‐out do CMOS é limitado 19 C.I.: Alimentação e terra } Níveis lógicos para dispositivos TTL e CMOS } Tensões na faixa indeterminada fornecem resultados imprevisíveis e devem ser evitadas * Mais utilizado quando junto ao TTL, mas faixa Vdd varia entLe 3 e 18V CC (corLente contínua) é Vcc em TTL e Vdd no CMOS. O terLa é chamado de GND 20 C.I.: Inversor TTL INVERSOR TTL VCC para dispositivos TTL normalmente é +5 V. Alimentação (VCC) e conexões de aterramento são necessárias para a operação de chip. 21 C.I.: Inversor CMOS VDD para dispositivos CMOS podem ser +3 até +18 V. Alimentação (VDD) e conexões de aterramento são necessárias para a operação de chip. INVERSOR CMOS 22 C.I.: Entradas flutuantes (não conectadas) } As entradas TTL flutuantes funcionam como uma lógica 1 } } A medição da tensão pode parecer indeterminada, mas o dispositivo se comporta como se houvesse um na entrada flutuante Entradas flutuantes CMOS podem causar superaquecimento e danos ao aparelho } Alguns CIs têm circuitos de proteção construídos dentro de si } A melhor prática é “amarrar” todas as entradas não utilizadas em nível alto ou baixo 23 C.I.: Diagrama de conexão de circuitos } Um diagrama de ligação mostra } Todas as conexões elétricas, os números de pinos, os números de Cis, os valores dos componentes, os nomes de sinais e as tensões de alimentação Esse circuito usa por;as lógicas de dois Cis diferentes 24 Resumo 25
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