1 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO
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1 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO VERTICAL VALLIS LONGUS 1 - Avaliação A avaliação deverá ser entendida por todos como um “processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno” (Decreto-Lei n.º 6/2001), tendo como primeira função ajudar a promover ou melhorar a formação dos nossos alunos. Assim as orientações seguintes servirão de referência à acção educativa de todos os professores do Agrupamento na prática da avaliação dos alunos. A avaliação incide sobre conhecimentos, capacidades, valores e atitudes. Este processo respeitará o previsto no Capítulo III do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro e concretizado pelo Despacho Normativo n.º1/2005 e demais legislação em vigor. 2- Intervenientes: O professor e outros implicados no processo de ensino aprendizagem – devem de criar oportunidades de aprendizagem para todos os alunos e utilizar formas diversificadas de avaliação, conforme a natureza das aprendizagens e o contexto em que ocorram; Os alunos – devem tomar consciência das suas dificuldades, ser responsáveis pela sua aprendizagem para que possam melhorar os seus métodos de estudo sempre que verifiquem que os resultados não são os esperados; O encarregado de educação – Deve acompanhar, de modo eficaz, o percurso escolar dos seus educandos e responsabilizar-se pelo seu sucesso educativo. 1 3 – Modalidades de Avaliação Diagnóstica – a realizar sobretudo no início de cada ano de escolaridade, servindo de ponto de orientação na elaboração do Projecto Curricular de Turma, devendo articular entre outros aspectos, estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de dificuldades e de facilitação da integração escolar do aluno. Formativa – deverá ser predominante, de carácter contínuo e sistemático, com a principal função de regulação do ensino e da aprendizagem. Deverá recorrer a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem. Sumativa – a realizar no final de cada período lectivo, sendo dado conhecimento ao encarregado de educação do aluno. Utiliza as informações recolhidas no âmbito das modalidades anteriores, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas. Deverá exprimir-se de forma descritiva e qualitativa. 2 4 – O que avaliar Parâmetros de Avaliação Observar-se-á se o aluno: ESPECÍCIFAS – 80 % COMPETÊNCIAS Adquire um conjunto de aprendizagens disciplinares essenciais, definidas por anos Parâmetros Específicos das Áreas Curriculares Disciplinares conhecimentos da disciplina COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS – 20 % - Fichas de avaliação de conhecimentos; e que estão definidas pelo Ministério da Educação. - Registo de auto-avaliação e hetero-avaliação do mobilizado. (A operacionalização concretiza-se e desenvolve-se no campo específico de cada disciplina e no contexto de aprendizagem do aluno). Adequação da língua portuguesa às situações Usa adequadamente linguagem das diferentes áreas do saber cultural, científico e de comunicação criadas nas diversas áreas do tecnológico para se expressar. saber Persistência e empenho na realização de tarefas aluno; - Registo individualizado onde o professor anote aspectos relevantes do aluno, bem como elementos relativos às suas atitudes e comportamentos; - Trabalhos do aluno; - Fichas de avaliação de conhecimentos; - Todos os restantes que o professor da turma Revela responsabilidade; considere pertinentes. Adere e intervém nas actividades de sala de aula/agrupamento; - No inicio do ano lectivo será realizada uma Organiza o trabalho de aula/ou de casa. ficha de diagnóstico e no final de cada ano Tem capacidade de autoquestionamento; Capacidade de auto e hetero-avaliação - Trabalhos do aluno; de escolaridade, tendo em vista as competências a atingir no final de cada ano/ciclo Pesquisa, selecciona e organiza informação para a transformar em conhecimento Concretização de trabalho que mobiliza Instrumentos de avaliação Toma consciência dos seus pontos fortes e fracos e dos outros alunos da turma. lectivo será realizada uma ficha de avaliação, comum às turmas do mesmo ano de escolaridade. Coopera e relaciona-se com os outros em tarefas e projectos comuns; Relacionamento interpessoal e de grupo Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de aula e outros (Preservação do Património); 3 4.1 - O resultado da classificação obtida pelos alunos nos testes escritos deverá ser apresentado numa expressão qualitativa a qual corresponde a uma percentagem, tal como se define no seguinte quadro: Expressão qualitativa Percentagem Insuficiente 0% a 49% Suficiente 50% a 69% Bom 70% a 89% Muito Bom 90% a 100% 5 – Operacionalização TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE ESCALAS 0 % - 19% = 1 Insuficiente 20% - 49% = 2 Insuficiente 50% - 69% = 3 Suficiente 70% - 89% = 4 Bom 90% - 100% = 5 Muito Bom 6 - Efeitos da avaliação sumativa 6.1 – Critérios de transição de ciclo A progressão exprime-se através do juízo de Transitou (anos não terminais de ciclo) e Aprovado (anos terminais de ciclo); É aprovado o aluno que desenvolveu as competências necessárias à prossecução de estudos para o nível de ensino subsequente; 4 O aluno ficará retido se tiver obtido classificação inferior a suficiente/3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; 2ª Retenção - Quando no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que o aluno já foi retido em qualquer ano de escolaridade e não possui as condições necessárias à sua progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas da nova retenção. Esta proposta de retenção deve ser objecto de decisão do Conselho Pedagógico ouvido o Conselho de Docentes/Turma. Para isso deve ser elaborado um relatório nos termos do ponto 2, do artigo 4º do Despacho Normativo nº 50/2005. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular, ouvido o competente conselho de Docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.ºciclos, considerarem nos anos terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. 7 – Situações especiais Os critérios gerais de avaliação terão adaptações específicas decorrentes de qualquer uma das situações: Para os alunos a quem, ao abrigo do Despacho Normativo n.º 50/2005, estão a ser aplicados Planos de Recuperação, Acompanhamento e Desenvolvimento. Para alunos com necessidades educativas especiais (NEE), que terão programas educativos individualizados, tendo em conta os Projecto Curricular de Turma (PCT), e serão elaborados com a colaboração dos docentes da educação especial e os encarregados de educação, os quais definem as formas e os momentos de avaliação, tendo como base a Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro; 5 Para alunos com CEI (Despacho normativo n.º 6/2010 de Janeiro) no 1º Ciclo a avaliação é descritiva em todas as Áreas Curriculares; No 2º e 3º Ciclos a avaliação é traduzida na “Menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares e áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.”; O resultado da menção obtida pelos alunos deverá ser apresentado numa expressão qualitativa que corresponde a uma percentagem, tal como se define no seguinte quadro: Menção Intervalo Satisfaz Bem De 70 a 100% Satisfaz De 50 a 69% Não Satisfaz De 0 a 49% Observações: Considera-se como positivo todo o objectivo/competência emergente. Os objectivos/competências em manutenção são cotados como 100% se não houver perca dessas mesmas competências. 6 7