módulo 5 - CTA Eletrônica

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módulo 5 - CTA Eletrônica
ATENÇÃO:
O material a seguir é parte de uma das aulas da
apostila de MÓDULO 5 que por sua vez, faz parte
do CURSO DE TELECOMUNICAÇÕES
(MÓDULO 5 ao 7).
A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o
treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.
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completa (16 aulas), ou ainda na forma impressa que
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dos blocos atrelados a cada uma das aulas da apostila,
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APOSTILA
AULA
10
MÓDULO - 5
ANTENAS - SELETORES - FI - CAG
Diagrama de Blocos de um televisor em cores
A transmissão de TV - faixas de VHF-UHF-Cabo (CaTV)
As características das antenas - O seletor de canais
Balun - Amplificador de RF - Oscilador e Misturador
O circuito de FI com suas curvas de corte
A demodulação do sinal de vídeo e o circuito de CAG
DIAGRAMAÇÃO EM BLOCOS DA TV
Na figura 1 temos o diagrama em blocos completo de um
aparelho de recepção à cores de TV, onde podemos ver
todos os circuitos, desde o seletor de canais até a saída
de imagem no cinescópio e a saída de som nos altofalantes.
SELETOR DE CANAIS: Este bloco é responsável pela
captação dos sinais externos (modulados e transmitidos
em AM-VSB) e seleção do canal desejado, feito através
de um BPF formado atualmente por diodos varicap’s; no
seletor através de um processo de heterodinagem (com
o oscilador local), será alterada a frequência das
portadora de vídeo, áudio e croma do sinal sintonizado
para uma frequência Intermediária fixa em 45,75 MHz,
41,25 MHz e 42,17 MHz (respectivamente).
AMPLIFICADOR DE FI: Neste circuito o sinal
selecionado entra desbalanceado, e assim é amplificado
numa Frequência Intermediária (FI), através de
amplificadores sintonizados.
AFT: Este circuito “pegará” uma amostra do sinal de FI
(Vídeo modulado) e através de uma comparação deste
sinal com uma amostra defasada em 90°, gerará uma
tensão de ajuste fino de sintonia, realimentando a tensão
de VT do seletor.
DEMODULADOR DE VÍDEO: Agora o sinal modulado
em AM proveniente do FI será demodulado através de
um demodulador síncrono, gerando o sinal de vídeo
composto (Luminância + Croma + Sincronismos +
Áudio).
Após o demodulador, o sinal de vídeo composto irá para
4 circuitos simultaneamente; uma amostra irá para o
circuito de áudio, outra parte irá passar por um TRAP de
4,5MHz (eliminando o sinal de áudio) seguindo para mais
3 áreas diferentes: o circuito de croma (ao passar por um
BPF de 3,58MHz); e passando por um TRAP de 3,58MHz
irá ainda ao circuito de luminância e para o circuito de
sincronismos (horizontal e vertical).
AGC FI: Este circuito deverá fazer o Controle Automático
de Ganho (CAG ou AGC) da amplitude do sinal de vídeo
demodulado, através do controle do ganho do 1°
amplificador de FI , gerando uma tensão proporcional a
amplitude do sinal demodulado.
AGC RF: Este circuito é complementar ao AGC de FI,
caso a amplitude do sinal de vídeo demodulado ainda
seja muito “grande”, mesmo com a atuação do AGC de FI
uma tensão (com retardo) irá despolarizar o amplificador
de RF do seletor.
CIRCUITO DE LUMINÂNCIA: Neste circuito o sinal de
vídeo estará separado do áudio e croma, extraindo
apenas dele o sinal de luminância (vídeo propriamente
ELETRÔNICA
dito; que depois de amplificado irá excitar o catodo do
cinescópio). Neste circuito existe a parte de
amplificação; o controle de brilho e contraste, com o
grampeamento de preto e ainda o apagamento do sinal
durante os retornos vertical e horizontal. Depois deste
circuito o sinal de luminância seguirá para a matriz RGB
no circuito de croma.
CIRCUITO DE CROMA: O circuito de croma receberá o
sinal de vídeo composto (sem os sinais de áudio); depois
passará por um BPF de 3,58 MHz para extrair do sinal de
vídeo apenas os sinais de croma (R-Y, B-Y e Burst).
Primeiro eles serão amplificados e depois demodulados,
recuperando os sinais diferença de cor R-Y e B-Y; a partir
destes será gerado o sinal G-Y (não transmitido);
finalmente os sinais diferença de cor serão somados ao
sinal Y (que veio da luminância) na matriz RGB, saindo
finalmente deste circuito os sinais R, G e B para os
respectivos amplificadores.
Neste circuito também teremos o processamento do
sinal de Burst, que será extraído do sinal de croma
através do separador de burst, daí o burst será
amplificado e comparado a uma amostra do oscilador de
croma (nominal em 3,58 MHz), gerando uma “tensão”
alternada para sincronizar a chave PAL, e uma tensão
contínua para sincronizar o oscilador. Caso o
IDENTIFICADOR não consiga sincronizar a chave PAL,
o KILLER irá ser polarizado, inibindo a amplificação dos
sinais de croma, e mantendo a imagem da TV em P&B.
SEPARADOR DE SINCRONISMOS: Neste circuito será
extraído do sinal de vídeo os sincronismos horizontais e
verticais, normalmente através de um amplificador
classe C em conjunto com um circuito cancelador de
ruídos.
INTEGRADOR e DIFERENCIADOR: Depois de
“extraído” os sincronismos serão separados pelo
integrador para o vertical e o diferenciador para o
horizontal.
OSCILADOR e SAÍDA VERTICAL: Os pulsos de
sincronismo vertical oriundos do integrador irão
sincronizar o oscilador vertical, gerando um sinal “dente
de serra” com frequência nominal de 60Hz, para ser
amplificado na saída vertical; na saída também serão
acrescidos à “dente de serra” pulsos “fly-back” durante o
retorno, para vencer a reatância indutiva das Bobinas
Defletoras Verticais (BDV).
CAF e OSCILADOR HORIZONTAL: Os pulsos de
sincronismo horizontal separados pelo diferenciador irão
para o CAF, onde serão comparados com uma amostra
dos pulsos do Transformador de Saída Horizontal (TSH),
gerando assim uma tensão para correção do oscilador
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS 157
MISTURADOR
DIFERENCIADOR
CAF
OSCILADOR
VERTICAL
AGC
FI
HORIZONTAL
OSC
GERADOR
DE
RAMPA
AFT
AGC
RF
FI
VERTICAL
HORIZONTAL
SAÍDA
Apagamento /
Grampeamento
TRAP
4,5MHZ
SAÍDA
BPF
4,5MHz
DRIVE
DEM
VÍDEO
DEMOD
FM
C
I
R
C
U
I
T
O
C
R
O
M
A
TSH
Luminância
HORIZONTAL
BOBINA
DEFLETORA
SCREEN
GRAMPEAMENTO
ABL
BOBINA
DEFLETORA
VERTICAL
B
G
R
+B
TRAP
3,58MHz
LUMINÂNCIA
FOCO
MAT
BLOCO
ALTA
TENSÃO
APAGAMENTO
figura1
SEPARADOR
DE
SINCRONISMO
INTEGRADOR
SELETOR
OSCILADOR
LOCAL
CONTROLE
RF
MONO
CIRCUITO
DECODIFICADOR
ESTÉREO - SAP
AUDIO
STEREO
L e R
SAÍDA
POTÊNCIA
APOSTILA
MÓDULO - 5
158 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
ELETRÔNICA
APOSTILA
horizontal; para que este trabalhe em fase com o
oscilador da emissora e mantenha também a mesma
frequência deste (15.750 Hz nominal).
DRIVE e SAÍDA HORIZONTAL: O circuito drive tem por
finalidade amplificar a onda “quadrada” gerada pelo
oscilador; casando também a impedância do mesmo
com a saída horizontal, isto ocorre geralmente através de
um transformador. A saída horizontal irá trabalhar com
uma entrada de baixa impedância e alta corrente,
amplificando ainda mais o poder de corrente do sinal
horizontal.
Ligado à saída horizontal temos o TSH que irá gerar
pulsos de alta tensão no retorno horizontal (Fly-Back)
para vencer a reatância indutiva das Bobinas Defletora
Horizontais (BDH). O TSH será responsável l também
em gerar as fontes secundárias para a TV.
Para que o horizontal funcione e gere todas as fontes
secundárias da TV, existe uma tensão de alimentação do
oscilador horizontal, chamada HVcc, que normalmente é
comandada pelo Microprocessador; na falta da tensão
de HVcc a TV permanecerá em Stand By (desligada, na
espera de comando de ligar).
BOBINAS DEFLETORAS: As BDV e BDH são
responsáveis pela deflexão, no cinescópio, do feixe de
elétrons no sentido vertical e horizontal respectivamente;
isto é feito através de correntes “dente de serra” vindas
das saídas verticais e horizontais.
BLOCO DE ALTA TENSÃO: Este circuito, geralmente
acoplado ao TSH, é responsável em gerar a alta tensão
de polarização do anodo do cinescópio, e também as
tensões de foco e screen para a polarização das grades
do cinescópio. Estas tensões são geradas através de
“triplicadores” de tensão e divisores resistivos, a partir
dos pulso do secundário do TSH.
CINESCÓPIO: Tubo de Raios Catódicos (TRC),
parecido com uma ampola fechada e com ar rarefeito;
tem seu funcionamento parecido com uma válvula, e sua
função é mostrar a imagem na sua parte frontal; esta é
gerada através do “choque” do feixe de elétrons na sua
parede interna, a qual é revestida de material
fosforecente.
PROCESSADOR DE ÁUDIO: Este circuito irá extrair o
sinal de áudio do sinal de vídeo composto e depois
amplificar em FI de som (4,5 MHz) para posteriormente
demodular em FM, recuperando o sinal de AF (sinal entre
20Hz e 20 kHz); este sinal de AF irá para o préamplificador que irá dar poder de corrente e amplitude
necessária para o sinal.
SAÍDA DE ÁUDIO MONO: Este circuito é encontrado
nas TV’s com saída de áudio mono. Ele consiste
basicamente por um amplificador de média potência e
um alto-falante, que receberá o sinal de áudio
demodulado, e gerará o som através do alto-falante.
CIRCUITO DECODIFICADOR ESTÉREO: Este circuito
é encontrado apenas nas TV’s com saída de áudio
estéreo. Este circuito irá receber o sinal de áudio
demodulado e caso este seja multiplexado (MTS), ele irá
separar esta multiplexação em sinais L+R (áudio mono);
(L-R)RF, Piloto e SAP.
Através de filtros passivos os sinais separados serão
processados separadamente; o sinal (L-R)RF será
demodulado em portadora suprimida (31.468 kHz)
através de um demodulador sincronizado com o
oscilador próprio, este oscilador será controlado em
frequência e fase através do sinal piloto (15.734 kHz).
ELETRÔNICA
MÓDULO - 5
O sinal L+R será somado ao sinal L-R (já demodulado)
gerando os sinais stereo L e R. O sinal de SAP (outro
canal de áudio) será demodulado em FM (78,67 kHz)
gerando uma segunda opção de áudio mono (em outro
idioma geralmente). Tanto o sinal SAP, como L-R
sofreram expansão DBX, já que sofreram compressão
na transmissão para eliminar ruídos.
Na saída do decodificador teremos a opção de termos
apenas o sinal L+R para opção MONO; os sinais L e R
para a opção STEREO e o sinal do SAP mono para
opção SAP (segundo idioma).
Os alunos podem ter ficado um pouco assustado com
tantas informações novas (e pior bem resumida), mas
este bloco será explicado detalhadamente mais adiante
nesta apostila. Fica aqui apenas uma ideia de como
funciona este circuito.
AMPLIFICADOR ESTÉREO: Este bloco corresponde a
um amplificador duplo que irá amplificar os sinais L e R,
oriundos do decodificador estéreo; excitando
corretamente os 2 alto-falantes de saída de som.
Apesar de não estar desenhado no diagrama em blocos
existem ainda 2 circuitos de maior importância nos
receptores de TV, é o MICROPROCESSADOR e a
FONTE de alimentação. Eles não foram desenhados
mas estão ligados diretamente a quase todos os blocos
da TV.
FONTE: Ela é responsável por gerar as tensões de
alimentação básica para os circuitos da TV, em particular
para o Microprocessador e para o circuito horizontal.
Todas as TVs atuais utilizam fontes chaveadas, sendo a
maioria delas fontes paralelas.
Estas fontes geralmente funcionam a partir de um CI
gerador de PWM que controla um transistor chaveador
que oscilará em corte e saturação, gerando pulsos para
excitar o transformador CHOPPER. Este transformador
gerará em seu secundário as tensões de saída desta
fonte. Por trabalhar em classe D e em alta frequência
(perto de 20 kHz) a perda de potência destas fontes é
relativamente baixa.
A fonte principal da TV gerará basicamente 2 tensões: A
primeira é chamada de +B (em torno de 100V) e servirá
para alimentar a saída horizontal; esta tensão muitas
vezes não é liberada quando a TV está em Stand-by. A
segunda tensão é mais baixa e gira em torno de 8 a 16
volts, e será a partir dela que será gerado a tensão de 5
volts para o micro; é também através dela que é gerado a
tensão de HVcc, para fazer o horizontal funcionar
(oscilador). A tensão baixa da fonte geralmente sempre
está presente, mesmo com a TV em Stand-by, para
manter o micro funcionando; mas a tensão de HVcc é
comandada diretamente pelo micro e não estará
disponível em Stand-by. As outras tensões para a TV
(vertical, filamento, etc.) serão geradas pelo secundário
do TSH depois do funcionamento do horizontal.
MICROPROCESSADOR: É o circuito que comanda toda
a TV: Ligando, desligando, acionando o Horizontal, etc.
Ele pode ser operado através do teclado da TV
(Keyboard) ou pelo controle remoto. Ele também tem a
função de monitorar o funcionamento das saídas de
potência, acionando uma proteção caso algum circuito
esteja com problema ou excesso de consumo. Junto ao
micro está outro integrado, que memoriza as funções e
canais da TV; mantendo esta no mesmo estado, mesmo
quando desligada.
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS 159
APOSTILA
MÓDULO - 5
A TRANSMISSÃO DOS SINAIS DE TELEVISÃO
figura 2
Há várias formas de transmissão de sinais de televisão.
Veremos abaixo alguma delas:
Televisão terrestre: NTSC, PAL, PAL-M, PAL2, SECAM
usando sinal analógico;
DVB, ATSC, ISDB usando sinal digital
Sistemas de transmissão do som: NICAM, MTS
Via satélite: usando sinal digital ou sinal analógico.
TV a cabo: Há tanto o sistema analógico quanto o digital.
Novas tecnologias: Televisão digital (DTV) -- Televisão
de Alta Definição (HDTV) -- Pay-per-view -- Web TV -programação sob encomenda.
A programação é a transmissão nas estações de
televisão (por vezes chamada de canais) que são
frequentemente dirigidos a uma determinada audiência.
No início das transmissões, todos os equipamentos eram
muito grandes e de dificil locomoção (veja figura 2).
figura 4
emissoras de TV pela internet. O serviço em questão diz
respeito apenas à transmissão de sinal de uma TV préexistente. Não se trata, portanto, do fornecimento de
uma infra-estrutura para a criação de uma programação
de TV na Internet ou da codificação do sinal de TV para o
formato digital.Como todo serviço da RNP, a transmissão
de sinal de TV é regida por uma política de uso
específica.
figura 3
figura 5
Nas emissoras atuais (veja figura 3, 4 e 5), há criação de
muitas notícias, desporto (esportes), estações de filmes
e estações tais como as cadeias da MTV, CNN, BBC e
Rede Globo que são vistas por diversos países através
de filiais locais ou canais internacionais.
Nos Estados Unidos, as redes de televisão produzem
programas primetime (horário nobre) para suas
emissoras próprias ou afiliadas veicularem entre 19h e
23h. Fora do horário nobre, a maior parte das emissoras
têm sua programação de produção própria.
Educação na televisão: A Rede Nacional de Ensino e
Pesquisa (RNP) disponibiliza uma infraestrutura de
servidores distribuídos ao longo da rede Ipê, com o
objetivo de otimizar o acesso à transmissões do sinal de
Atualmente, o serviço transmite o sinal de duas
emissoras de TV:
TV NBR – Radiobrás: A NBR tem por missão "noticiar as
ações do Poder Executivo Federal com foco no cidadão".
O sinal da TV NBR pode ser captado por cabo,
parabólica, satélite e, desde 2006, graças à parceria
entre Radiobrás e RNP, pela Internet.
TV Escola: A TV Escola é um canal do Ministério da
Educação (MEC), criado pela Secretaria de Estado da
Educação (SEED), com o objetivo de promover o
aperfeiçoamento de professores da rede pública de
ensino e oferecer aos alunos uma programação
educativa atraente. A TV Escola está no ar, via satélite,
desde 1996. Transmite 17 horas de programação diária
em todo o território nacional e passou a ser
disponibilizada na internet, pela RNP, em março de 2009.
TV Brasil – Canal Integración: A partir de uma parceria
com a Radiobrás, a RNP disponibiliza, pela internet,
desde setembro de 2007, a programação da TV Brasil,
160 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
ELETRÔNICA
APOSTILA
MÓDULO - 5
Canal Integración. A TV Brasil surgiu do interesse
conjunto dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
de criar serviços televisivos destinados ao exterior, com o
intuito de estimular o intercâmbio cultural entre os países
da América do Sul. Trata-se do primeiro canal público
brasileiro com alcance internacional. O sinal da TV Brasil,
Canal Integración, também pode ser captado via cabo,
parabólica ou satélite.
TV Brasil: TV pública com uma programação
diferenciada, o canal da EBC - Empresa Brasil de
Comunicação - privilegia conteúdos nacionais e
regionais em suas diferentes faixas: educação, política,
música, esporte, infantil, jornalismo, documentário,
debate, cultura, filme e entretenimento. A programação
inclui conteúdos próprios, co-produções e produção
independente.
TRANSMISSÃO DE TV A NÍVEL COMUNITÁRIO
Nas linhas a seguir, é mostrado um Videolinkpro
Transmissor de TV compacto fabricado pela Teleondas,
series GRTV para transmissão ou retransmissão de
áudio e vídeo para qualquer faixa de canais de TV, VHF
ou UHF (figura 6).
figura 6
Em muitos casos aonde se precisa gerar de um canal de
TV local, regional, comunitário ou educativo, etc, a
utilização do videolink, torna-se econômico e de fácil
instalação, podendo as transmissões serem
sintonizadas em qualquer aparelho de TV comum e
serem acompanhadas por um número muito grande de
pessoas em lugares dos mais variados.
Transmissões de vídeos, filmes, clipes, documentários
explicativos, produção multimídia própria, eventos
sociais em faculdades, esportivos, transmissões para
comunidades, povoados, cidades onde um canal de TV
pode ser de grande utilidade.
O videolinkpro já vem de fábrica com acessórios e partes
para a instalação e funcionamento do canal de TV.
- Antena externa mod. Iagui
com 3.5 db de ganho.
- 15 metros de cabo coaxial
com conectores.
Especificações técnicas da série videolinkpro
GRTV1000:
Total compatibilidade com sistemas de cores NTSC e
PAL-M
Faixa de operação UHF canais 14 a 69 - VHF 2 a 13
dependendo do modelo
Seletor no painel frontal para controle de nível de
potência
Conectores de entradas de áudio e vídeo RCA ou BNC
Impedância de entrada de vídeo composto: 75 ohms
Modulador interno áudio e vídeo de alta performance
Nível de entrada de vídeo 0.5 a 1.3Vpico de sincronismo
automático
Resposta de frequência de vídeo: 1dB 25Hz a 4,2 MHz
Intermodulação de portadoras melhor que -54dB
Impedância de entrada de áudio: 600 ohms balanceado
Pré-ênfase de áudio: 75 us com ajuste interno
Modulador de áudio interno VCO 4.5 MHz com áudio
limiter
Resposta de frequência de áudio 30Hz a 20kHz
Outras especificações
Temperatura ambiente suportada: de 0°C a + 45°C
Resistência a umidade: de 0 a 90% até 40°C
5 Versões disponíveis para a série videolinkpro:
GRTV1000A - 1.5 watts alcance médio 2 km
GRTV1000B - 2.5 watts alcance médio 3 km
GRTV1000C - 5 watts alcance médio 6 a 7 km
GRTV1000H - 10 watts alcance médio 15 km
GRTV1000ST-15 watts com áudio stereo - alcance
médio 20 km
Na figura 7, vemos a parte traseira e o sistema de
interligação ao equipamento.
figura 7
ELETRÔNICA
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS 161
APOSTILA
MÓDULO - 5
AS ANTENAS
figura 8
Um elemento fundamental para o bom funcionamento de
todos os sistemas de telecomunicações que fazem uso
de ondas de rádio é a antena (antena de UHF na figura
8). Sem ela o sistema não funciona e com uma má
antena, não adiante empregar a melhor tecnologia do
mundo. Dessa forma, é fundamental para todo
profissional das telecomunicações entender como
funcionam as antenas e os principais tipos que existem.
Nesse artigo damos alguns fundamentos sobre a
antenas, assunto de grande valia para os leitores que
desejam reciclar seus conhecimentos ou ainda não
tiveram um embasamento teórico nos seus cursos que
possa ser considerado excelente.
(Escrito por Newton C. Braga)
Todo sistema de telecomunicações que faz uso de ondas
eletromagnéticas tem como elemento importante para
seu funcionamento a antena. No transmissor, correntes
de altas frequências geram as ondas eletromagnéticas. A
função da antena é então transferir a energia gerada pelo
transmissor para o espaço na forma de ondas .No
receptor, a antena é usada para interceptar as ondas que
chegam até ele, induzindo correntes que são levadas
então ao circuito de
processamento. Na
figura 9, mostramos o
que ocorre quando
aplicamos um sinal de
alta frequência numa
antena, tomando
como exemplo a
configuração formada
figura 9
por dois condutores.
Observe que aparecem alternadamente dois campos: o
elétrico e o magnético.
As dimensões de uma antena são importantes para sua
eficiência tanto na transmissão como na recepção dos
sinais. Assim, a antena tomada como exemplo deve ter
um comprimento que
figura 10
corresponda a 1/2 do
comprimento da onda
na frequência que
deve ser transmitida.
Veja pela figura 10,
que nessa antena a
corrente e a tensão se
distribuem de modo
diferentes.
Nas extremidades temos os pontos de tensão máxima e
no centro da antena temos os pontos em que a
intensidade da corrente é mínima.
Podemos dizer que
esta configuração
equivale a um circuito
ressonante ideal,
como o mostrado na
figura 11.
Veja que, num circuito
ressonante a
reatância capacitiva é
igual à reatância
indutiva (XL =XC) na
frequência de
figura 11
ressonância. Isso
significa que uma antena deste tipo, na frequência de
ressonância ela se comporta como uma carga resistiva
pura. Essa componente é a impedância da antena.
Numa antena do tipo analisado os cálculos mostram que
essa impedância tem um valor fixo: 73 ohms. Na prática,
adota-se como valor mais apropriado para os cálculos 75
ohms.
Veja que existem alguns fatores que podem influir nesta
impedância tais como a espessura do fio usado, e a
própria velocidade de propagação da onda no material
de que é feita a antena. A antena que analisamos é o
chamado "dipolo de meia onda". No entanto existem
outros tipos, conforme veremos mais adiante.
Conforme vimos, uma das características importantes no
projeto de uma antena é a sua impedância. A impedância
de uma antena depende do modo como ela é construída
e de suas dimensões, havendo diversos tipos que serão
analisados no próximo item.
No entanto, além da impedância existem algumas
características das antenas que são de grande
importância no seu projeto para uma determinada
aplicação. Analisemos algumas delas.
a) Ganho
Quando falamos em ganho, isso não significa que uma
antena possa "amplificar" os sinais que transmite ou que
recebam. Uma antena é um elemento passivo tanto na
transmissão como na recepção de sinais. Não existem
elementos que possam introduzir um ganho efetivo num
sinal de uma antena.
Usamos o termo ganho para expressar a capacidade que
162 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
ELETRÔNICA

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