clique para ler a edição
Transcrição
clique para ler a edição
FOTO: EDISON VARA EDITORIAL PÁGINA 3 CABINE DE IMPRENSA PÁGINA 4 TWEET PAPO PÁGINA 7 ROCK CLUB PÁGINA 8 MEU ROLO COMPRESSOR PÁGINA 10 PAPAI É O MAIOR PÁGINA 11 CAPA PÁGINA 12 LIBERTADORES PÁGINA 16 FIGURINHA CARIMBADA PÁGINA 17 FNTCO2004 NOSSA FOTO DE CAPA Comemoração do gol do jogador Valdívia no GreNal que decidiu o Campeonato Gaúcho 2015, capturada pelo repórter fotográfico Edison Vara (Agência Press Photo) que armado de sua teleobjetiva e grande angular, caça as feras da bola nos estádios, adivinhando o drible e antecipando-se ao chute. EXPEDIENTE WWW.FANATICOLORADO.COM.BR Revista FANATICOLORADO | Edição n° 10 | Junho/2015 Editor-Chefe: Anderson Cruz | Jornalista Responsável: Lilian Rubio Projeto Gráfico e Diagramação: Anderson Muniz Publicação: Fato Positivo Comunicação Fotos: Alexandre Lops/S.C. Internacional | Edison Vara (capa) EDITORIAL Salve, salve! Chegamos a edição 10 do projeto FANATICOLORADO - a segunda no formato de revista digital. Diferentemente da edição anterior, um especial no formato de linha do tempo relembrando a passagem do eterno capitão Fernandão pelo nosso Colorado, esta edição que chega até você apresenta seções com matérias que mesclam a participação de torcedores que tem a oportunidade de contarem suas histórias relacionadas ao amor pelo Inter, entrevistas com profissionais da imprensa - neste número o perfil é o do narrador Daniel Oliveira - e, é claro, o futebol do time dentro de campo com a conquista do pentacampeonato gaúcho e a campanha na Libertadores até o momento. O Figurinha Carimbada desta edição, nosso homem da capa, é o jogador Valdívia. O Poko Pika que incendiou os grenais que decidiram o Gauchão 2015 e também autor de gols importantes na caminhada colorada rumo ao título do Tri da Libertadores da América. Faltam apenas 4 jogos e nós, assim como todos colorados, somos fanáticos pelo Tri América! Uma boa leitura e até a próxima edição - que, torcemos, seja comemorando mais uma conquista do continente. Vâmo, vâmo, Inter! Anderson Cruz Editor-Chefe CABINE DE IMPRENSA DANIEL OLIVEIRA O bambambã da narração NARRADOR DA BAND AM 640 | APRESENTADOR DO ESPORTE NOTÍCIA 1a EDIÇÃO PAIXÃO PELO RÁDIO “Enquanto meus colegas de escola aproveitavam os finais de semana com seus pais em casa ou nos parques, eu ia até o ambiente de trabalho do meu pai para conviver com ele. Então, comecei a conhecer e viver aquele ambiente”, relembra. CABINE DE IMPRENSA Aos oito anos, jogava futebol de botão e costumava narrar suas partidas Filho do jornalista esportivo, Luiz Carlos Oliveira (Folha da Tarde, Correio do Povo, TV Difusora, Rádio Farroupilha e Rádio Guaíba), Daniel Oliveira teve seu primeiro contato com o mundo do rádio ainda quando criança. O gosto pela narração começou na mesma época. Aos oito anos, jogava futebol de botão e costumava narrar suas próprias partidas, e gravá-las para depois ouvi-las. Um dia a mãe, Juçara Gomes de Oliveira, flagrou, pela porta entreaberta, o filho narrando uma das suas tantas partidas, e chamou o marido para observarem aquilo que, até então, era apenas uma diversão de garoto. Mas, as narrações não se restringiam apenas às partidas de futebol de botão, no quarto de casa. “Nos intervalos das aulas, também simulava narrações de gols para os colegas de escola”, conta Daniel. Aos 16 anos, participou da segunda edição do concurso Narrador do Futuro, promovido pela Rádio Gaúcha. “Meu objetivo era entrar em uma cabine de imprensa. Queria ter a chance de conhecer uma cabine por dentro”. Mesmo concorrendo em uma categoria com narradores que já atuavam como profissionais, no interior do Estado, Daniel recebeu menção honrosa. “A partir de então, passei a acreditar que poderia dar certo a carreira no rádio”, afirma. Em 1994, Daniel Oliveira, prestou vestibular para Engenharia Elétrica e foi fazer estágio na TVE. “Fiquei trabalhando como assistente de estúdio. Quando estragava alguma coisa cabia a mim arrumar”. Na época, a emissora tinha na sua programação o programa 7 no ar, ao vivo. “Um dia, estava com o pessoal no estúdio aguardando o programa começar. Na TV estava passando um jogo do Inter e comecei a narrar”, relembra. A narração bastou para que fosse apresentado para o chefe de esportes da emissora, o jornalista José Carlos Torves. Na época, a emissora transmitia os REFERÊNCIA PROFISSIONAL Sempre me inspirei no Armindo Antônio Ranzzolin e seu estilo de Narração. Ranzolin tem um estilo próprio. Nunca haverá outro igual. Um narrador completo. gabiru, tu vai pro jog o mais importa nte da tua vida! Daniel Oliveira, no jogo Inter Vs Barcelona na final do mundial clique para escutar o áudio jogos do Aimoré, tradicional clube de São Leopoldo. Mas isso foi por pouco tempo. Em seguida, Daniel começou a narrar os compactos dos jogos da dupla GreNal contra os grandes times do País. Concluído o estágio de dois anos na TVE, Daniel participou de um projeto da Rádio Gaúcha em parceria com a Rádio 1120, que cobria o campeonato citadino de futsal. “Foi uma experiência boa. Daí que ganhei mais agilidade na narração, em função da velocidade dos ÍDOLOS NO FUTEBOL Maradona, Zico, Platini, Falcão, Renato, Zidane, Romário, Ronaldo, Bebeto. Sem esquecer de Pelé e Garrincha, que mesmo sem ver jogar, a história é indiscutível. CABINE DE IMPRENSA Em 98, do campo para a cabine “Fui chamado até a cabine. Quando cheguei, o Haroldo me entregou os fones e disse: vai” lances”, conta. No mesmo ano, narrou alguns jogos do Novo Hamburgo pela Rádio 1470. Depois, fez estágio de um ano na Rádio Bandeirantes, narrando jogos do São José de Porto Alegre, de onde saiu para trabalhar durante três anos na Rádio Guaíba. Em 1998, estava como repórter de campo, quando o narrador titular, Haroldo de Souza, perdeu a voz nos primeiros minutos de um jogo do Inter, no Beira-Rio. Coube a Daniel assumir o microfone. “Fui chamado até a cabine. Quando cheguei, o Haroldo me entregou os fones e disse vai”. A partir de então, Daniel passou a narrar mais jogos, atraindo a atenção do jornalista Nando Gross, na época, apresentador da Band, que o indicou para a emissora onde integra, há 13 anos, a equipe esportiva da emissora. Em 2014, o reconhecimento além das fronteiras do Rio Grande do Sul. Daniel foi convidado pela equipe de esportes da Band SP para narrar a partida Holanda vs Austrália durante a Copa do Mundo no Brasil. “Foi uma experência gratificante. Nunca escondi que me sonho é trabalhar em São Paulo. É um mercado competitivo, mas com melhores alternativas e salários. Foi uma responsabilidade. Quando me dei conta, estava narrando para mais de 200 emissoras pelo Brasil. Alí, tive contato com profissionais consagrados, como Ulisses Costa. Além disso, tive a possibilidade de trabalhar com um grande amigo e excelente profissional, Alexandre Praetzel, e o Reche como comentarista”, lembra. GOL INESQUECÍVEL Em 2005, quando o Inter perdeu o brasileiro, eu passei o ano de 2006 dizendo que algo muito grande estava reservado para o Inter, coisa do destino. Então, veio o inédito título da Libertadores. Então, na final do Mundial, no momento em que o Gabiru estava na beira do gramado para substituir o Fernandão, voltei a repetir: “algo está sendo escrito. Gabiru, tu vai pro jogo mais importante da tua vida. Tenha fé, tenha sorte. E, minutos depois, ele marca o gol. Tem o lance da sorte. Mas, também, é algo que tu sentes, uma vibração muito boa no momento e externa para os ouvintes. FAMÍLIA E A PAIXÃO Daniel e o pai, Luiz Carlos Oliveira: mesma profissão e semelhança física OS DONOS DA BOLA TV Bandeirantes ESPORTE NOTÍCIA Rádio Bandeirantes Meu avô por parte de pai era fanático por futebol. E, mesmo não tendo conhecido, me criei ouvindo meu pai falar da paixão dele pelo esporte. Então, sempre que estou chegando para narrar um jogo, me lembro disso e, acredito que, lá de cima ele deve estar me passando uma energia boa durante a jornada esportiva. TWEET PAPO @fanaticolorados | Corneta: um vício ou uma arte? @cornetacolorada | Nem um nem outro. A corneta é uma visão de mundo. Uma visão de mundo difícil de agradar. @fanaticolorados | Quando iniciastes a “carreira” de corneteiro? Como surgiu a ideia do personagem para o twitter? @cornetacolorada | Personagem? Que personagem meu jovem? @fanaticolorados | Qual o melhor acompanhamento para uma corneta? Pipoca ou amendoim? @cornetacolorada | Amendoim com casca e o café ruim que serviam no Beira Rio. @fanaticolorados | Um corneteiro tem ídolos (jogadores)? Se sim, cite um. corneta colorada Em tempos de redes sociais, batemos um papo com o @cornetacolorada, uma das figuras que agitam o dia-a-dia (principalmente os dias de jogos) do twitter com suas tradicionais cornetas bem-humoradas. SIGA O CORNETA NAS REDES @cornetacolorada | É possível admirar coisas imperfeitas. Todo corneteiro autêntico tem um jogador que só ele gosta. No meu caso, é o Balalo. @fanaticolorados | Um ídolo que todos sabem que tens, é o mestre Cláudio Cabral. Os pedidos que ele te ilumine no momento de dar as notas pós-jogos tem sido atendidos? @cornetacolorada | Outro dia eu dei uma nota quatro para o D’Alessandro. Sinto que naquele dia desapontei o mestre, a quem peço perdão. Não se repetirá. @fanaticolorados | E a Cornetacorp (perfis com vários corneteiros de times)? Como surgiu? @cornetacolorada | Eu não sei. Mas, aparentemente, a coisa está fora de controle. @fanaticolorados | Qual o melhor lugar para a prática da corneta: as arquibancadas do novo Beira-Rio ou as redes sociais? @cornetacolorada | O velho Beira Rio. O novo Beira Rio é uma tentativa de destruir a corneta, acabando com seu hábitat natural: a Social. Não conseguirão. Nós voltaremos. @fanaticolorados | Há torcedores que ficam brabos com tuas cornetas... @cornetacolorada | Eu estou certo e eles estão errados. Confio que em algum momento todos estejamos de acordo sobre isso. @fanaticolorados | Alguma saudade dos anos 90? Seguidamente tu dá conselhos aos jovens torcedores que não vivenciaram aquela época... @cornetacolorada | Os anos 90 me ensinaram tudo que eu preciso saber sobre o Inter e muito do que é preciso saber sobre a vida. Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. ROCK CLUB BALADA COLORADA Clique aqui para visitar o canal no Youtube Natural de São Borja, mas morando em Santa Maria há mais de 10 anos, Paulo Issler, começou a escrever e publicar, no início de 2013, versões de alguns hits tendo sempre o Inter como tema. Como e quando surgiu a ideia de criar versões para músicas tendo o Inter como tema? Foi nas últimas rodadas do Brasileirão 2013, onde o co-irmão soltava foguetes com a possibilidade de disputar mais uma Libertadores. A vaga é importante, o problema é quando seu time comemora apenas isso. E todo ano era a mesma coisa, nem Grenal eles ganham. Então vi que era hora de transfor mar tudo isso em música. Eles diziam que nós, colorados, assistiríamos a copa do sofá. E de fato, assistimos. E demos muita risada. “A última vez que o co-irmão venceu um título eu nem sabia o que era escrever paródias”. PAULO ISSLER ROCK CLUB Qual foi a primeira música gravada? Foi “O Canalha Sou Eu”, versão que fiz da música “Esse Cara Sou Eu” do Roberto Carlos. Como o cara romântico da música do Roberto não existe, fiz uma composição falando do cara que existe. No futebol, tudo começou quando transformei o sertanejo universitário “Não tô valendo nada” na versão “Só Comemora Vaga”. Tem um trecho da letra que diz “e mesmo sem a taça levantando, o Grêmio faz a festa já tem quase 15 anos”. É uma letra pronta pra quando o jejum de títulos passar dos 15 anos: é só trocar por “... faz a festa já tem MAIS DE 15 anos”, ou 20, 30, anos. Podemos cantá-la por muito tempo ainda. Um ídolo colorado: Pode ser dois? D’Alessandro e Fernandão, pois são caras que deram provas de amor pelo Internacional. O D’Ale, além de jogar demais, é o cara que mais vibra em campo com um gol do Inter. Chega a erguer os braços antes da bola entrar. Teve seus altos e baixos, mas sempre teve disposição pra dar a volta por cima. E quanto ao Fernandão, faltam as palavras. Um jogador completo, o líder responsável por transformar o Inter em Internacional. É só assistir aos vídeos dele orientando o time no vestiário de Yokohama, pra entender o porquê de sermos eternamente gratos a ele. Como costumas acompanhar os jogos do Inter? Vem com frequência ao Beira-Rio? Se é no fim de semana, assisto em casa ou num bar com os amigos. Se não passa na TV, dou jeito de pegar um canal pela internet (como a TV pela internet tem um atraso de uns 20 segundos, uso fone de ouvido pra assistir e não escutar os vizinhos comemorando antes). O problema é quando o jogo é em horário de aula, pois o curso de Direito não nos deixa respirar (risos). Atualmente tenho ido pouco ao Beira-Rio, pois moro em Santa Maria/RS (300 km do Gigante), trabalho durante o dia e estudo à noite, então fica difícil de ir em todos os jogos. Um jogo inesquecível? Tem vários, mas considero um muito especial: Inter 2 x 0 Libertad, na semifinal da Libertadores 2006. A partida de ida foi 0 a 0, ou seja, o jogo de volta era de alto risco. Foi difícil. O Inter tinha dificuldades de atacar. Durante o jogo, eu participava de um festival de músicas na minha cidade natal, mas sempre fugindo dos compromissos pra espiar os lances do jogo no bar ao lado. De repente na metade do 2º tempo, quando o jogo começava a ficar dramático, o Alex arrisca um chute de longe e a bola entra. O Beira-Rio explode em festa. E 5 minutos mais tarde, Fernandão faz 2 a 0. Naquele momento eu vi que ganharíamos a América e o mundo. Estava escrito. Tens alguma superstição em dia de jogos? Nenhuma em especial, mas não abro mão de estar usando o manto sagrado acompanhado de uma cerveja bem gelada. Tem dado sorte assim (risos). MEU ROLO COMPRESSOR DEIXA QUE EU ESCALO Aqui, o torcedor é quem escala sua seleção colorada MANGA GAMARRA VACARIA FIGUEROA CARPEGGIANI RUBEM PAZ CLAUDIO DUARTE FALCÃO NILMAR FERNANDÃO D' ALESSANDRO Jerônimo Haroldo Santanna “Com este time e técnico enfrentaria Barcelona, Real Madri e outros menos votados, sem a menor preocupação” 60 ANOS - FLORIANÓPOLIS/SC ESQUEMA TÁTICO TÉCNICO RUBENS MINELLI 4-4-2 PAPAI É O MAIOR PAIXÃO DE PAI PRA FILHA ESTREIA OFICIAL E CARINHO DA TORCIDA “Lauren! Lauren! Olha ali a Lauren!” era o que se ouvia na calçada do Lucas Bar, tradicional ponto de encontro dos colorados, em frente ao Beira-Rio, no dia 23 de janeiro deste ano, momentos antes da partida entre Inter x Shaktar Donetsk - considerada por Nando a estréia oficial da filhota no Gigante. Todos queriam fazer um carinho, pegar no colo e tirar uma foto com a torcedora mirim cujas novidades são registradas e compartilhadas pelo papai assíduo frequentador das redes sociais. “Ali eu não era o Nando Rocha, eu era o pai da Lauren. E me enche de orgulho poder levá-la desde pequena comigo ao Gigante e perceber o carinho dos amigos colorados por ela”, conta. “Acredite, não são todas as mães que deixariam um bebê de apenas seis meses ir sozinha com o pai em um estádio”. O PRIMEIRO TÍTULO Foi no dia 3 de maio quando o Colorado conquistou o penta gaúcho, que a pequena torcedora comemorou seu primeiro título. Apesar do resfriado que a deixou “jururu” como descreve o pai, Lauren não deixou a animação de lado. “Eu cantava para ela: ‘Inter, Inter, Inter!’ e ela respondia erguendo os braços e balançando”, recorda Nando. Para o futuro, o papai Nando Rocha já prevê uma parceria com a filha para, assim, reeditar uma tradição de família. “Meu sonho é assistir muitos jogos ao lado dela. Seja no estádio ou em casa, quero acompanhar o Inter com ela, assim como hoje assisto os jogos ao lado do meu pai. Quero passar esta paixão que tenho pelo Inter para ela”, finaliza. CAPA VELOZES E VITORIOSOS #pokopenta Uma semana antes, no clássico disputado na casa do rival, um certo guri magricelo e de cabelos cacheados já havia dado uma prévia do que o torcedor colorado presenciaria na segunda e decisiva partida. AO ENTRAR NO 2º TEMPO DO GRENAL 405, realizado no dia 26 de abril na Arena, Valdívia mudou a cara do time. Com jogadas verticais e dribles, além de cavar a expulsão de um adversário e criar oportunidades de gols evitadas nas defesas do goleiro Marcelo Grohe, o atacante garantiu uma vaga entre os 11 titulares para o segundo e decisivo jogo. CAPA Inter mantém a supremacia Nilmar e Valdívia garantem o primeiro título do novo Gigante E foi assim que na companhia de Nilmar, Valdívia e o time colorado imprimiram um ritmo alucinante para cima do rival desde os primeiros minutos do clássico disputado no Beira-Rio. Aos 4’, Rodrigo Dourado quase abriu o placar, mas parou na defesa milagrosa do goleiro adversário. Então, dois minutos depois, o gol. A jogada passou por D’Alessandro que com um toque rápido encontrou Nilmar no círculo central do gramado. O atacante disparou em velocidade e passou para Valdívia na entrada da área adversária e seguiu acompanhando o lance até dividir a bola com Grohe e empurra-la, de carrinho, para as redes. O time seguiu em alto giro, com gana para definir o confronto. Aos 18’, o que era para ser um lance de perigo do rival transformou-se em gol. Fellipe Bastos ao cobrar a falta, mandou a bola para a trave, no retorno, GreNal 406 INTER 2X1 GRÊMIO Gols do Inter: Nilmar - 6’ do 1ºT Valdívia 18’ do 1°T o próprio volante errou o passe, porém, Nilmar em alta velocidade aplicou um drible da vaca sobre Matías Rodriguez, deixou Valdívia sem goleiro pela frente: 2 a 0. O gol do rival, já nos descontos do 1º tempo não foi suficiente para impedir a festa colorada pela conquista do pentacampeonato gaúcho, o primeiro título oficial da história do novo Beira-Rio. 11 títulos em 15 anos MAIOR HEGEMONIA Inter alcança a maior hegemonia estadual do século Valdívia parte para a comemoração do segundo gol 1973 PENTA GAÚCHO Ano em que o Inter havia conquistado seu último penta CAPA AGUIRRE TÉCNICOS ESTRANGEIROS NA HISTÓRIA DO INTER Tito Arreguy | 1926 | Uruguai HISTÓRIA COM SOTAQUE CHARRUA Aguirre venceu o Grêmio no clássico decisivo, no Beira-Rio, passou por uma prova de fogo e começou a atingir seu objetivo pessoal desde que chegou ao Brasil: quebrar a desconfiança que sempre recai sobre treinadores estrangeiros. De quebra, o uruguaio passou a integrar o seleto rol de treinadores gringos que foram campeões no comando do Colorado. Dos outros 12 estrangeiros que comandaram o Inter, só três foram campeões. O primeiro deles, quem diria, também foi um uruguaio: Ricardo Diéz, vencedor do estadual de 1942. Depois, a honra coube aos argentinos Carlos Volante (campeão dos Gauchões de 1947 e 1948) e o último, Alfredo González (campeão do Gauchão de 1950). Jean Ryff | 1929 e 1933-1934 | Suíça Miguel Genta | 1930 e 1932 | Argentina Isaac Goldenberg | 1937 | Áustria Ricardo Diéz | 1942 | Uruguai CAMPEÃO GAÚCHO EM 1942 Darío Letona | 1944 e 1946 | Peru Carlos Volante | 1946-148 | Argentina CAMPEÃO GAÚCHO EM 1947 e 1948 Felix Magno | 1949 e 1966 | Uruguai Alfredo González | 1950 | Argentina CAMPEÃO GAÚCHO em 1950 Pedro Rocha | 1996 | Uruguai Elías Figueroa | 1996 | Chile Jorge Fossati | 2010 | Uruguai Diego Aguirre | 2015 | Uruguai CAMPEÃO GAÚCHO em 2015 26 JOGOS CONTRA O ARQUIRRIVAL O CAMISA 10 BALANÇOU 8x AS REDES SEIS TÍTULOS ESTADUAIS 3 FORAM EM CIMA DO GRÊMIO DOCE ROTINA D’ALE CHEGA AO 10º TÍTULO EM SETE ANOS DE INTER LIBERTADORES FALTAM 4 QUATRO JOGOS PARA A GLÓRIA... para o inédito tricampeonato da América. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Pensamento e estratégia jogo-a-jogo como recomenda a cartilha da disputa de uma copa, de um mata-mata. Dia 15 de julho, o primeiro confronto com o Tigres (MEX) pela semifinal da Libertadores 2015. Será, sem dúvida, mais um dia de Beira-Rio pulsando no embalo da torcida que assim como nos confrontos contra o Galo e o Santa Fé lotará o Gigante para apoiar cada um dos jogadores que pisarem no gramado vestindo vermelho. É no grito da torcida e na luta dos guerreiros comandados por Diego Aguirre que encurtaremos ainda mais a distância para a tão sonhado Tri da América VÂMO, VÂMO, INTER! FIGURINHA CARIMBADA Consultoria em Comunicação Porto Alegre Consultoria Política Design Gráfico Web fatopositivo comunicação Brasília Todos os serviços para a divulgação da sua empresa ou negócio em uma única agência. Agora, na capital dos gaúchos e, também, na capital federal. fatopositivo www.fatopositivo.com.br