capítulo - Amaral Carvalho

Transcrição

capítulo - Amaral Carvalho
FUNDAÇÃO AMARAL CARVALHO
UNIVERSIDADE CORPORATIVA AMARAL CARVALHO
RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO
DO
REGISTRO HOSPITALAR
DE CÂNCER
DO
HOSPITAL AMARAL CARVALHO
JAÚ - SP
1.996-1.999 e 2.000-2.004
Vista aérea da Fundação Amaral Carvalho de Jaú – ano 2.000
Coodenador
Dr. José Getulio Martins Segalla
Colaboradores
Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado
Rute Maria Martins Capra
Donaldo Botelho Veneziano
Cláudia Luciana de Araújo
Jaú, 17 de dezembro de 2.005
Fundação Amaral Carvalho
Diretoria
Dr. Ricardo Cesarino Brandão - Presidente
Dr. Antonio Carlos Ferreira Dias - Vice-presidente
Dr. Alcindo Storti - 1º Secretário
Dr. Rodrigo de Callis Brandão - 2º Secretário
Dr. Antonio Geraldo Bortoluci - 1º Tesoureiro
Dr. Vitório Munerato Neto - 2º Tesoureiro
Superintendência Executiva
Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro - Diretor Superintendente
Hospital Amaral Carvalho
Dr. Luiz Aguinaldo Riceto Pegorari - Diretor Clínico
Dr. José Getulio Martins Segalla - Diretor Técnico
Serviço de Patologia
Dr. Francisco Carlos Quevedo
Dr. Adauto José Ferreira Nunes
Dr. Francisco Alves Moraes Neto
Serviço de Transplante de Medula Óssea
Dr. Vergílio Antonio Rensi Colturato
Universidade Corporativa
Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado - Diretor Reitor
Dr. José Getulio Martins Segalla - Pró-Reitor de Ensino e Pesquisa
Instituto de Prevenção Roseleta Farias Ferreira
Dr. Marcos Augusto Mauad
Registro Hospitalar de Câncer
Registro de Câncer de Base Populacional
Funcionários, médicos e diretoria reunidos em frente ao Hospital Amaral Carvalho
ÍNDICE
1. Agradecimentos
1
2. Apresentação
5
3. História do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho
6
4. Apresentação do RHC-HAC
8
5. Metodologia utilizada
9
6. Apresentação dos Dados
12
7. Capítulo I - Análise dos dados do Período 1.996 a 1.999
Parte 1 - Avaliação dos casos analíticos e não analíticos
15
a) Análise dos dados do ano 1.996
19
b) Análise dos dados do ano 1.997
22
c) Análise dos dados do ano 1.998
25
d) Análise dos dados do ano 1.999
28
Parte 2 - Avaliação dos casos analíticos
31
Parte 3 - Avaliação dos tumores pediátricos (casos analíticos)
59
8. Capítulo II - Análise dos dados do Período 2.000 a 2.004
Parte 1 - Avaliação dos casos analíticos e não analíticos
67
a) Análise dos dados do ano 2.000
68
b) Análise dos dados do ano 2.001
71
c) Análise dos dados do ano 2.002
74
d) Análise dos dados do ano 2.003
77
e) Análise dos dados do ano 2.004
80
Parte 2 - Avaliação dos casos analíticos
Parte 3 - Avaliação dos tumores pediátricos (casos analíticos)
9. Capítulo III - Sobrevida dos casos analíticos de 1.999
10. Capitulo IV - Análise das principais topografias
84
117
125
143
11. Capitulo V - Anexos e referências bibliográficas
Anexo I - Modelo da Ficha de Admissão – período 1.996-1.999
173
Anexo II - Modelo da Ficha de Seguimento – período 1.996-1.999
174
Anexo III - Modelo da Ficha de Admissão – período 2.000-2.004
175
Anexo IV - Modelo da Ficha de Seguimento – período 2.000-2.004
176
Referências Bibliográficas
177
iii
AGRADECIMENTOS
Um trabalho coletivo nasce do esforço de muitos e cada pequena peça
colocada é importante para a composição final, não sendo justo para com
todos destacar a participação de alguns.
Pedindo desculpas antecipadas aos que não forem citados gostaríamos
porém de destacar a importância dos que sempre acreditaram em nosso
trabalho e o incentivaram.
Do Hospital A.C.Camargo (Fundação Antonio Prudente) de São
Paulo, que nos serviu de exemplo o apoio do Dr. Humberto Torloni, com
sua enciclopédica experiência e a ajuda que nunca nos faltou da Sra Hirde
Contesini cujo entusiasmo e dedicação nos ensinaram a nunca desistir.
Da Fundação Oncocentro de São Paulo, em especial a Dra Maria
Cecília M.M.A.Corrêa, dínamo que impulsionou e consolidou o maior projeto
de RHCs estaduais que este país já viu, trabalho ampliado pelo Dr Edmur
Flavio Pastorelo, com uma vida dedicada à Oncologia no sistema público de
saúde, e os inúmeros amigos que nos orientaram e apoiaram em cada etapa,
Dr Mirra, Dr Michel, Mônica, Donaldo, Valéria e outros.
Do Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Rio de Janeiro que nos
treinou, orientou e apoiou cumprindo sua função de ser o baluarte da
oncologia nacional atuando dentro do Ministério da Saúde, agradecemos ao
Fernando, Alexandre, Marise, Marceli e outros.
Da Associação Brasileira de Registros de Câncer (ABRC) fraternidade
com quem dividimos experiências, angústias e realizações, nossa gratidão a
todas as diretorias indistintamente.
Da Fundação Amaral Carvalho, a toda a diretoria que sempre nos
incentivou, em especial ao Diretor Superintendente Dr Antonio Luis Cesarino
de Moraes Navarro, destacando o incentivo inicial do casal Sueli e Nelson
Macedo, administradores do Hospital à época da implantação do RHC, que
acreditaram no projeto e deram condições para ser desenvolvido.
Do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Amaral Carvalho,
sem o qual este trabalho seria impossível, a sempre pronta colaboração dos
1
drs Quevedo, Francisco e Adauto e o infatigável desempenho da Sra Maria
Lúcia Tortolani Saugerotte, por quem agradecemos a todos os funcionários.
Do Corpo Clínico do Hospital Amaral Carvalho que compreendem a
importância do trabalho, em especial à Comissão Científica do Registro de
Câncer, destacamos o Dr Batista de Oliveira Júnior que sempre reconheceu
o esforço de todos e muito nos incentivou.
Aos médicos que trabalharam diretamente no RHC-HAC, drs Carlos
Augusto Mendonça Beato, José Carlos Berto, Ana Gabriela Salvio, Alexandre
Sérgio de Oliveira Azoubel e especialmente ao Dr Vinicíus de Lima Vazquez,
que nos poucos anos em que conviveu conosco, deixou indelével a marca de
sua capacidade de trabalho, dedicação e amizade.
Ao Donaldo e Cláudia que se incorporaram à equipe a partir de
2.005, cujo empenho indispensável consolidou-se neste trabalho que agora é
publicado.
A todos os funcionários do RHC, Selma, Andresa, Leandra, Gisele, bem
como os que já trabalharam Érica, Eduardo, Carlos, Daniela, Cláudia, Selma,
Rosa, Valquiria, Helen e Cíntia, que infatigavelmente, dia a dia, construíram
este monumental banco de dados, que traz em cada registro as informações
de uma vida, com todas as peculiaridades e diferenças e que no conjunto nos
permitem estudar, compreender e melhorar o atendimento futuro.
À Rute Maria Martins Capra, síntese de todos estes agradecimentos,
alma do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho.
À nossas famílias pela paciência, desprendimento e apoio.
À Deus, sem a quem nada disso seria possível.
2
José Getulio Martins Segalla
Coordenador Médico do RHC-HAC
MISSÃO DO RHC-HAC
“Registrar, com fidelidade, qualidade
e dentro dos prazos estabelecidos,
os dados de todo paciente portador
de câncer atendido pelo Hospital
Amaral Carvalho, desde o
diagnóstico da doença até
o seu mais recente
acompanhamento.”
3
equipe do RCBP-Jaú:
Dr. Segalla, Rute, Cláudia,
Donaldo
equipe do RHC-HAC: Donaldo, Selma, Leandra,
Cláudia, Rute, Andresa, Gisele, Dr. Segalla
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Comissão RHC-HAC
Oliveira e Souz
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APRESENTAÇÃO
O Hospital Amaral Carvalho nasceu no início do século XX, inspirado na fé cristã e
com a missão de promover a saúde e o bem-estar, observando o princípio da equidade,
na medida em que priorizava o atendimento das parturientes mais pobres e de seus filhos,
ofertando-lhes assistência no pré e pós-parto.
A missão permaneceu e se ampliou ao longo de sua história. Em meados dos anos
60, tornou-se a Primeira Clínica de Tumores do Interior do Estado de São Paulo da APCC
(Associação Paulista de Controle ao Câncer – mantenedora do Hospital do Câncer de
São Paulo, à época, a única instituição oncológica do estado). Nos anos 90 integrou-se
a Hemorede através de uma das entidades da Fundação Mantenedora (Hemonúcleo
Regional de Jaú) e tornou-se responsável pelo fornecimento de sangue e hemoderivados
para 13 municípios da região de Jaú, criando condições para desenvolver o serviço de
Transplante de Medula Óssea em parceria com a Faculdade de Medicina de Botucatu
(UNESP), transformando-se em um dos mais importantes centros transplantadores nesta
especialidade.
Com a instalação da Universidade Corporativa, já no início do século XXI, foi criado
o Instituto de Prevenção, que incorporou um dos mais eficazes programas de prevenção ao
câncer do país, nas áreas de ginecologia, mama, urologia, pele e de cavidade oral.
Também no contexto da Universidade Corporativa, assistimos a consolidação do
Registro Hospitalar de Câncer – RHC, instrumento de importância capital para a avaliação
da resolutividade e qualidade do tratamento empreendido pelo Hospital Amaral Carvalho e
demais hospitais oncológicos do país, ferramenta indispensável para a elaboração de uma
política eficaz de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, permitindo, inclusive, que
o Estado direcione recursos físicos, humanos, tecnológicos e financeiros para as instituições
que tenham “expertise” para geri-los.
Assim, fiel a sua missão, o Hospital Amaral Carvalho vem se consolidando não
somente na assistência à saúde, mas também como uma grande Instituição parceira do
Estado nas áreas de ensino e pesquisa, prevenção e hemogerenciamento, promovendo a
saúde e o bem-estar com justiça social.
Fundação Amaral Carvalho
Dr. Ricardo Cesarino Brandão
Diretor Presidente
Dr. Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro
Diretor Superintendente
5
História do Registro Hospitalar de Câncer do
Hospital Amaral Carvalho
a - Introdução
Apesar da óbvia importância de um Registro Hospitalar de Câncer
para os
hospitais oncológicos disporem de dados dos casos que diagnosticam e tratam, o Hospital
Amaral Carvalho teve muitas dificuldades para implantar o seu RHC. Apesar de previsto
estatutariamente e ter sido iniciado oficialmente em 1.988 só foi definitivamente consolidado
no segundo semestre de 1.996, desde então com funcionamento regular e contínuo.
b - Experiência Inicial
No ano de 1.977 a Sociedade Brasileira de Cancerologia instituiu um projeto que
visava registrar cinco tipos de câncer nas principais instituições do país, sendo que o HAC
foi uma das instituições participantes. Durante o ano de 1.977 e 1.978 registramos todos os
casos de câncer de mama, colo do útero, pulmão, cólon e tumores de cabeça e pescoço.
Este primeiro registro foi utilizado cientificamente no Congresso Brasileiro de Cancerologia
de 1.978, no Rio de Janeiro e ficou como um marco na história da instituição como o primeiro
levantamento regular e constante demonstrando a importância de existir um Registro.
c - Primeira Tentativa
Esta experiência ficou marcada na memória dos profissionais médicos do HAC
e, após o turbulento período administrativo de 1.978 a 1.986, serviu de estímulo para
que em 1.988 fosse nomeada a primeira equipe do RHC, que iniciou seus trabalhos
naquele ano, mas não teve condições administrativas e financeiras de se manter, sendo
desativada em 1.989.
d - Segunda Tentativa
Em 1.991 o Governo do Estado de São Paulo através da Fundação Oncocentro
- FOSP estimulou a criação de Registros de Câncer nos antigos CECAN’s (Centros de
Cancerologia) tendo por base o programa de Registro Hospitalar de Câncer do INCA Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro. Este programa em nossa instituição
estendeu-se por um ano e meio sendo desativado novamente em 1.992 ao término do
apoio financeiro do governo do estado.
e - Implantação Definitiva
Em 1.996 a FOSP criou um programa próprio de Registro Hospitalar de Câncer,
baseado nas internações hospitalares e houve por parte da Diretoria da Fundação Amaral
Carvalho a intenção de apoiar a iniciativa sendo recriado o Registro Hospitalar de Câncer
- HAC. Rapidamente se consolidou no Hospital, obtendo apoio do Corpo Clinico e do
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Corpo Administrativo e a pequena equipe então montada demonstrou grande empenho e
constantemente eram feitas sugestões de ampliação do número de casos registrados, além
dos selecionados pelo programa da FOSP.
f - Nova Fase
A partir de janeiro de 2.000 a FOSP implantou nova sistemática de funcionamento
dos RHC’s com a criação de software de cadastramento que permitia a inclusão dos casos
ambulatoriais. No RHC do Hospital Amaral Carvalho houve um esforço de toda a equipe
para sensibilizar o corpo clínico e o corpo funcional do hospital e passou-se a trabalhar com
metas estabelecidas procurando evitar a perda de casos que ocorria no sistema anterior.
g - Resgate do Passado
Diante do êxito alcançado estabeleceu-se como meta, além da manutenção de
um alto padrão de qualidade, o início de um projeto de busca e recuperação dos casos
anteriores a 2.000 para complementar os dados dos anos iniciais do RHC. Este projeto já
conseguiu o resgate completo do ano de 1.999 e está em andamento a recuperação dos
anos de 1.996, 1.997 e 1.998.
h - Qualidade
Desde a implantação do novo programa da FOSP, o RHC-HAC sempre encaminhou
seus relatórios trimestrais rigorosamente nas datas estabelecidas. Os dados encaminhados
são periodicamente avaliados pela FOSP e a qualidade dos mesmos sempre foi classificada
como de BOA QUALIDADE. Diante disso o RHC-HAC tem sido citado freqüentemente como
sendo referência para os demais RHC’s do estado de São Paulo.
i - Projetos Futuros
A solidez dos dados levantados e o universo de possibilidades científicas e
administrativas proporcionado pelo RHC-HAC fez com que o serviço fosse valorizado
dentro e fora da instituição. Com a criação da Universidade Corporativa, a Fundação Amaral
Carvalho deu um passo definitivo rumo à modernidade, possibilitando o desenvolvimento
do projeto de Registro de Câncer de Base Populacional Regional (integrando a Região
Central do Estado de São Paulo na primeira fase). Com certeza os dois registros (RHC e
RCBPR) serão a base do desenvolvimento de pesquisas e cooperações entre a Fundação
e outras entidades voltadas ao ensino e pesquisa.
José Getulio Martins Segalla
Diretor de Ensino e Pesquisa UCAC
7
APRESENTAÇÃO DO RHC-HAC
Meu primeiro contacto com um Registro de Câncer foi no Hospital A.C. Camargo de
São Paulo. Era eu residente do terceiro ano da então Faculdade de Ciências Médicas e
Biológicas de Botucatu em 1973, quando fiz um estágio no Serviço de Anatomia Patológica
daquele hospital. Desejava fazer um estudo sobre tumores ósseos e fiquei impressionado
com a facilidade com que pude realizá-lo. Os prontuários médicos eram perfeitos, superando
em qualidade os de todas as três faculdades de medicina nas quais já havia trabalhado.
Quando de minha vinda para Jaú a Primeira Clinica de Tumores do Interior do Estado
de São Paulo já havia se desenvolvido a ponto de ser conhecida como o Hospital do Câncer
de Jaú, porém ainda tinha que encaminhar suas biópsias e peças cirúrgicas para serem
examinadas em outras cidades. A inauguração do Serviço de Patologia do HAC no dia
05/02/1.974 consolidou esta evolução.
No decorrer dos anos houve um grande crescimento do Hospital Amaral Carvalho
graças ao trabalho obstinado de todos, Corpo Clinico, Corpo Funcional e Administração e
em diversas ocasiões tivemos que somar os esforços de toda a comunidade para superar
as inúmeras dificuldades encontradas. Somente desta maneira o HAC conseguiu sobreviver
e se transformar na potência que é hoje.
O relacionamento entre o Serviço de Patologia e o Registro Hospitalar de
Câncer exige um casamento perfeito. Qualquer desequilíbrio entre eles é indesejável
e perturbador, devendo os profissionais envolvidos trabalhar em perfeita sintonia.
Compreende-se portanto todo o incentivo que dei à consolidação do RHC no Hospital
Amaral Carvalho quando de minha gestão como Diretor Clínico (2.001-2.003), e esta foi
uma das minhas metas de trabalho.
O exercício da Anatomia Patológica exige dedicação total do profissional,
atualização constante com acesso a livros e publicações periódicas, Congressos Nacionais
e Internacionais e sempre com muito estudo. Da mesma forma o RHC exige dedicação de
seus profissionais e rigor nos dados levantados para que tenhamos o fruto do trabalho de
todos documentado de forma competente, servindo à Ciência e à Administração.
Compete à Direção da Fundação zelar para que tudo isso seja observado,
acompanhando o funcionamento não só da Patologia, do RHC e outros departamentos
como de todo o hospital, sempre em busca da qualidade.
As aves somente obtêm êxito em suas migrações se voarem em conjunto e em
perfeita formação.
Dr. Francisco Carlos Quevedo
Chefe do Serviço de Patologia do HAC
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METODOLOGIA UTILIZADA
Casos notificáveis
Os casos notificáveis, ou seja, aqueles que o RHC inclui em seu banco de dados,
segundo a Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-O 2ª edição), são os
tumores com localização entre os códigos C00 e C80 e tipo histológico com comportamento
biológico “/1” (incerto se benigno ou maligno), “/2” (in situ) e “/3” (maligno). Os casos com
diagnóstico realizado apenas pela localização da metástase (“/6”), tem seu código de
comportamento alterado para maligno (“/3”), a localização do tumor para C80.9 (localização
primária desconhecida) e anotada a respectiva localização da(s) metástase(s).
Busca das informações
Como o HAC conta com sistemas informatizados para cadastramento de pacientes
(Recepção), Emissão de Laudos de Anatomo Patologia, Internações e Ambulatórios; todos
os casos atendidos, em algum momento, são registrados por um desses departamentos.
Dessa forma, periodicamente, o Departamento de Informática do Hospital emite relatórios
com os pacientes cadastrados no período correspondente.
Existe também um relatório denominado “Prontuário Eletrônico” onde constam as
informações mais importantes em relação ao paciente, as internações, os atendimentos
ambulatoriais e os resultados dos exames patológicos.
Com esses relatórios em mãos, ou consultando diretamente os computadores
disponíveis, a equipe do RHC solicita ao Arquivo Médico (SAME) os respectivos prontuários
onde colhe e digita as informações necessárias para a inclusão do caso no sistema RHC
(SISRHC). Como o SISRHC permite que na eventual falta de qualquer uma das informações,
possa se cadastrar a ficha com status de pendente (“XX”), todos os casos são digitados e
os pendentes separados para verificação do problema junto ao Departamento e/ou Médico
responsável pelo caso.
Cadastramento dos casos – Sistema SISRHC
• Sistema inicial
Desde o início das atividades do RHC-HAC, no segundo semestre de 1996, o sistema
informatizado para cadastramento dos casos utilizado foi desenvolvido e distribuído pela
Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP) sendo denominado SISRHC-FOSP.
A primeira versão do sistema, utilizado no período de 1996 a 1999, foi desenvolvida
em ambiente DOS utilizando base de dados no formato dBase. De forma pioneira no
Estado de São Paulo, já previa o cadastramento dos casos novos e dos seus respectivos
seguimentos (follow-up) realizando também uma série de conciliações entre as informações,
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além de emitir relatórios e gráficos estatísticos. Essa versão utilizava a Classificação
Internacional de Doenças para Oncologia (2ª edição) para codificação das localizações e
tipos histológicos dos tumores e para estadiamento, a Classificação dos Tumores Malignos
– TNM (4ª edição). Existiam duas fichas para inclusão dos dados: Ficha de Admissão (Anexo
I), utilizada para todo caso novo, e Ficha de Evolução (Anexo II), utilizada para inclusão dos
seguimentos. Nessa versão, as fichas eram preenchidas em um impresso padronizado em
duas vias (carbonada) sendo uma das vias encaminhada a FOSP para arquivo e possíveis
verificações e a outra utilizada para digitação e arquivo do HAC.
• Sistema atual
No ano de 2.000 a FOSP, atualizou a versão do SISRHC-FOSP para o ambiente
Windows incluindo várias modificações. Desde a alteração no conteúdo das próprias fichas
do sistema, agora denominadas de Ficha de Admissão (Anexo III) e Ficha de Seguimento
(Anexo IV), até a inclusão de novas conciliações permitindo uma melhora significativa no
controle de qualidade dos dados cadastrados. Em virtude da publicação da nova versão
da Classificação TNM, 5ª edição, o estadiamento dos tumores foi alterado para essa nova
versão inclusive com a melhoria na consistência entre os tipos de tumores (topografia e
morfologia) e o seu respectivo estadiamento. Uma série de novos relatórios e gráficos foram
criados e o controle sobre os seguimentos cadastrados ou necessários, foi implementado
com a criação de um relatório denominado “Cobrança de Seguimento”, onde o próprio
sistema informa para quais tumores deve-se cadastrar a última informação, considerando
que o sistema calcula o intervalo de um ano (mais ou menos dois meses) em relação à data
do diagnóstico e a data da informação.
Nessa versão os dados são digitados e a cada três meses são encaminhados,
por correio eletrônico (e-mail) à FOSP, onde são agregados à base de dados estadual
administrada pela mesma.
Controle de qualidade
Embora uma série de verificações já sejam feitas pelo SISRHC-FOSP, no momento
de digitação das informações, o sistema permite a exportação de dados no formato “dbf”,
onde são realizados outros controles para verificação da qualidade dos dados, tais como:
intervalo de tempo entre as datas (data de admissão, data de diagnóstico, data de início do
tratamento e data de óbito), estadiamento para alguns tipos de tumores, diagnóstico para
algumas faixas etárias, etc.
Uma situação muito importante verificada pelo RHC é aquela que diz respeito à
situação em que o paciente é admitido, ou seja, se ele é admitido sem nenhum diagnóstico
e/ou tratamento prévio ou se ele já foi submetido a algum tratamento anterior à sua admissão
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no HAC. Os casos admitidos sem nenhum tratamento prévio, independente se com ou
sem diagnóstico, são denominados “casos analíticos”, os casos que foram admitidos já
com alguma modalidade terapêutica aplicada ou que vem ao hospital somente para uma
complementação ao tratamento já iniciado em outra instituição são denominados “casos
não analíticos”. Os casos analíticos são considerados prioritários ao RHC e permitem uma
comparação com o banco de dados do Estado de São Paulo uma vez que a FOSP divulga
apenas esse grupo de casos.
Embora os parâmetros pré-estabelecidos sejam auditados pela FOSP, o RHC-HAC,
para controle interno de qualidade, verifica mensalmente os indicadores de qualidade
tais como: percentual de casos com confirmação microscópica, quantidade de casos não
estadiados, quantidade de casos codificados como localização primária desconhecida,
quantidade de casos codificados como Neoplasia maligna, SOE, casos com o primeiro
tratamento proposto não concluído, casos sem informação do estado da doença ao final do
primeiro tratamento proposto, percentual de casos com seguimento atualizado, percentual
de casos com seguimento informado sem a última situação do paciente etc. Os desvios
detectados são prontamente levantados e confrontados com o prontuário e corrigidos
quando é o caso, o que diminui muito a ocorrência destes erros nos relatórios trimestrais
enviados à FOSP.
Estadiamento clínico – TNM
Para estadiamento dos tumores foi utilizada, quando aplicável, a classificação TNM
da União Internacional Contra o Câncer (UICC). No primeiro período (1.996 – 1.999) foi
utilizada a 4ª edição de 1.995. No segundo período (2.000 – 2.004) utilizou-se a 5ª edição
de 1.998.
Para os casos em que o estadiamento TNM não é aplicável, tumores não sólidos (por
exemplo), foi criado o código “Y”. Para aqueles casos onde o estadiamento não foi realizado
ou não foi possível identificá-lo no prontuário do paciente, foi criado o código “Z”.
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APRESENTAÇÃO DOS DADOS
• Análise por período (Capítulos I e II)
Em razão das diferenças operacionais encontradas nos períodos estudados, 1.996-
1.999 e 2.000-2.004 (modelos das fichas, classificações, sistema, etc), os dados serão
apresentados em dois capítulos distintos, um abrangendo os casos admitidos no período
de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 (Capítulo I) e outro abrangendo os casos admitidos
no período entre janeiro de 2.000 e dezembro de 2.004 (Capítulo II).
Para cada um dos períodos, serão apresentados três blocos de informações: o
primeiro contendo informações sobre todos os casos cadastrados (casos analíticos e não
analíticos) para cada um dos anos do período (Parte 1); o segundo apresentando somente
os casos analíticos considerando o conjunto dos dados do período (Parte 2) e o terceiro
com informações sobre os tumores pediátricos (casos analíticos) (Parte 3).
Para análise dos dados e emissão das freqüências, foram utilizados os programas
Epi-Info v.3.3 e TabWin v.3.2. Para confecção das tabelas e gráficos foram utilizados os
programas MS-Word e MS-Excel, versão XP.
• Análise da sobrevida do ano de 1.999 (Capítulo III)
Para estudo da sobrevida dos pacientes registrados levou-se em consideração que
o primeiro ano completo (registro de todos os casos atendidos) de nosso banco de dados
foi o ano de 1.999. Nos anos anteriores os dados referem-se principalmente aos casos que
foram internados e os casos ambulatoriais e de prevenção ainda estão sendo resgatados.
Para o estudo de sobrevida foram avaliados os casos analíticos cadastrados (data
de admissão) no período entre 01/01/1.999 e 31/12/1.999 sendo a data de término para
seguimento dos casos, 31/12/2.004. A determinação do tempo de sobrevida foi a contagem,
em meses, entre a data de diagnóstico e a data do último seguimento, para os pacientes
vivos, ou a data do óbito. A taxa de sobrevida foi calculada pelo método descrito por KaplanMeier. Para comparar as curvas de sobrevida acumulada entre os diferentes estratos,
utilizou-se o teste de log-rank, sendo considerada a significância estatística de α = 0,05.
• Análise das principais topografias (Capítulo IV)
Neste capítulo fazemos breve análise e comentário sobre as dez localizações
primárias mais freqüentes em nosso banco de dados nos dois períodos analisados.
Foi solicitada a colaboração dos departamentos responsáveis para os comentários.
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Donaldo Botelho Veneziano
17
CAPÍTULO I - PARTE 1
AVALIAÇÂO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS
CAPÍTULO I - PARTE 1
AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS
Introdução
No período de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 foram admitidos pelo Hospital
Introdução
Amaral Carvalho cerca de 9.106 casos novos de câncer (4.693 homens e 4.413
No período de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 foram admitidos pelo Hospital
mulheres).
A distribuição
casos
novos
segundo
ano(4.693
de admissão
gênero
pode serA
Amaral Carvalho
cerca dedos
9.106
casos
novos
de câncer
homens ee 4.413
mulheres).
vista
no gráfico
distribuição
dos1.casos novos segundo ano de admissão e gênero pode ser vista no gráfico 1.
OOcadastramento
cadastramentodos
doscasos
casosiniciou-se
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nomês
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1.996com
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formada
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uma registradora
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reduzida,
formada
por uma
e um médico
e o programa
considerava
os casos internados,
não corresponde
assistente
e o SISRHC
programasóSISRHC
só considerava
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internados,
portanto nãoa
totalidade dos
casos realmente
atendidos
pelo atendidos
HAC. A partir
2.001
a decisão
corresponde
a totalidade
dos casos
realmente
pelode
HAC.
A houve
partir de
2.001
administrativa
deadministrativa
recuperar os dados
de ambulatório
e da
deste
período,
o que
houve
a decisão
de recuperar
os dados
deprevenção
ambulatório
e da
prevenção
já foi completado para o ano de 1.999. Dessa forma, nos outros três anos (1.996, 1.997 e
deste período, o que já foi completado para o ano de 1.999. Dessa forma, nos outros três
1.998) ainda devem existir casos que foram atendidos mas não estão registrados.
anos (1.996, 1.997 e 1.998) ainda devem existir casos que foram atendidos mas não
estão
registrados.
Gráfico
1: Distribuição dos 9.106 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 a 1.999
Gráfico 1: Distribuição dos 9.106 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC,
segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 a 1.999
1.
70
2
2500
1.
13
0
1.
07
0
75
2
1000
77
0
f
1.
09
1
1500
97
1
1.
62
0
2000
500
0
1996*
1997
masculino
1998
1999
feminino
* 1996 a partir de junho
*1996 a partir de junho
I-1-a)
Análise dos dados do ano 1.996
No período de 1.996 a 1.999 foram cadastrados os dados sobre a profissão dos
Os dados
referentes
ao ano dedestaca-se
1.996 representam
os pacientes
admitidos
entre
pacientes
admitidos.
Na distribuição,
o baixo percentual
de casos
registrados
comoe“aposentado”
(4,1%)período
em contrapartida
ao alto1.522
número
de pacientes
declaram
junho
dezembro. Nesse
foram admitidos
casos
novos de que
câncer
sendoa
profissão
comomasculino
“dona-de-casa”
às(tabela
características
econômicas da região
50,6%
do sexo
e 49,4%(33,1%).
do sexoDevido
feminino
2).
onde o HAC está situado, onde predomina a agricultura como principal atividade econômica,
destaca também o grande número de “trabalhadores braçais” admitidos (12,9%) conforme
se observa na tabela 1.
1
15
Tabela 1: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
ocupação, casos analíticos e não analíticos, 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Ocupação (CBO)
A procura primeiro emprego
Administrador agropecuário
Advogado
Agente administrativo
Agente de policia de nível superior
Agente de vendas e serviços
Agente/auxiliar de manobras
Alfaiate, costureiro e modista
Ambulante/jornaleiro
Analista sistemas
Aposentado/pensionista
Assistente social
Atendente guichê
Auxiliar contabilidade/caixa
Auxiliar escritório
Bibliotecário/arquivologista
Biologista
Bombeiro
Bordador/cerzideiro
Cabeleireiro
Capataz agropecuário
Carpinteiro
Carteiro/mensageiro
Ceramista
Chapeador, caldeireiro
Comerciante
Comissário
Comprador
Condutor de animais
Condutor de veículos
Contador
Coreógrafo/bailarino
Corretor
Cortador/polidor pedra
Cortador/polidor vidro
Costureiro em serie
Cozinheiro
Curtidor couro/pele
Datilografo/estenógrafo
Dentista
Desempregado
Desenhista técnico
Despachante, fiscal transportes coletivos
Diretor de empresa financeira, imobiliária
Diretor empresa construção
Dona-de-casa
Economista
Eletricista instalação
Empresários e produtores de espetáculos
Encadernador
Encanador/tubulação
Enfermeiro
Engenheiro agrônomo
Engenheiro civil/arquiteto
Engenheiro de operação e desenhista industrial
Engenheiro eletricista/eletrônico
Engenheiro mecânico
Engenheiro químico
Estereotipista e eletrotipista
Estofador
Estudante
Farmacêutico
Ferramenteiro/modelador
Forjador
Forneiro vidro
Fotografo/câmera
Funcionário público superior
Fundidor metal
Garçom
16
f
2
5
24
4
2
1
1
69
22
5
375
4
5
11
42
1
1
1
6
46
2
35
5
22
6
223
3
2
5
313
29
1
6
1
1
26
46
1
1
7
4
3
3
3
1
3.011
3
4
6
2
10
20
3
4
1
2
1
1
2
4
120
8
15
1
1
2
18
11
4
%
0,02
0,05
0,26
0,04
0,02
0,01
0,01
0,76
0,24
0,05
4,12
0,04
0,05
0,12
0,46
0,01
0,01
0,01
0,07
0,51
0,02
0,38
0,05
0,24
0,07
2,45
0,03
0,02
0,05
3,44
0,32
0,01
0,07
0,01
0,01
0,29
0,51
0,01
0,01
0,08
0,04
0,03
0,03
0,03
0,01
33,07
0,03
0,04
0,07
0,02
0,11
0,22
0,03
0,04
0,01
0,02
0,01
0,01
0,02
0,04
1,32
0,09
0,16
0,01
0,01
0,02
0,20
0,12
0,04
Ocupação (CBO)
Gerente administrativo
Gerente financeiro/com
Gerente hotel/restaurante
Gerente produção
Gravador/clicherista
Guarda segurança
Guarda transito
Impressor tipográfico
Instalador de material isolante
Joalheiro/ourives
Jornalista/redator
Judiciário superior
Lavadeiro/tintureiro
Locutor rádio/TV
Magarefe
Maquinista e foguista de embarcação
Maquinista e foguista de locomotivas
Marceneiro
Matemático/atuário
Mecânico manutenção máquinas
Mecânico veículos
Medico
Mestre (manufatura e construção civil)
Militar
Moleiro
Montador elétrico
Montador máquinas
Mordomo/governanta
Músicos/compositor
Nutricionista
Ocupação não declarada
Ocupação não identificável
Oficiais de bordo, pilotos, assemelhados (embarcações)
Oficiais maquinistas
Operador britadeira/trituradeira
Operador computador
Operador de aparelhos de destilação e reação
Operador de aparelhos de filtragem e separação
Operador de guindaste
Operador de máquina agrícola
Operador de máquinas contábeis e de calcular
Operador máquina-ferramenta
Operador máquinas fixas
Operador rádio/TV
Outros agentes públicos
Outros artistas
Outros cientistas, técnicos e artistas
Outros condutores
Outros contabilistas e caixa
Outros desportistas
Outros escritores e jornalistas
Outros médicos, dentistas, veterinários e enfermeiros
Outros metalúrgicos e siderúrgicos
Outros pescadores
Outros pintores
Outros professores
Outros professores de nível superior
Outros seguranças
Outros trabalhadores administrativos
Outros trabalhadores agrícolas
Outros trabalhadores braçais
Outros trabalhadores elétricos
Outros trabalhadores gráficos
Outros trabalhadores madeira
Outros trabalhadores mecânicos
Outros trabalhadores minerais
Outros trabalhadores serviços
Outros trabalhadores têxteis
Outros trabalhadores vidro/cerâmica
Padeiro e confeiteiro
Pedreiro e estucador
Pescador artesanal
Pessoal de enfermagem (exceto enfermeiros)
f
3
4
1
1
1
43
1
4
1
2
3
1
6
3
1
2
1
35
1
2
14
9
6
13
1
26
2
3
1
1
88
163
1
2
1
2
1
1
1
1
2
4
48
1
6
5
1
3
5
1
5
13
7
1
9
170
8
52
3
30
1.178
11
2
7
1
1
6
1
1
14
253
1
15
%
0,03
0,04
0,01
0,01
0,01
0,47
0,01
0,04
0,01
0,02
0,03
0,01
0,07
0,03
0,01
0,02
0,01
0,38
0,01
0,02
0,15
0,10
0,07
0,14
0,01
0,29
0,02
0,03
0,01
0,01
0,97
1,79
0,01
0,02
0,01
0,02
0,01
0,01
0,01
0,01
0,02
0,04
0,53
0,01
0,07
0,05
0,01
0,03
0,05
0,01
0,05
0,14
0,08
0,01
0,10
1,87
0,09
0,57
0,03
0,33
12,94
0,12
0,02
0,08
0,01
0,01
0,07
0,01
0,01
0,15
2,78
0,01
0,16
17
Ocupação (CBO)
Pintor obras/estruturas
Policial
Polidor de metal e afiador
Preparador máquinas-ferramenta
Produtor agropecuário especializado
Produtor agropecuário polivalente
Professor biologia/médica superior
Professor de matemática, estatística e ciência, nível superior
Professor e instrutor de formação profissional
Professor ensino especial
Professor pedagogia superior
Professor primeiro grau
Professor segundo grau
Psicólogo
Químico
Recepcionista
Religioso
Sapateiro
Secretario
Sementuário da justiça
Sociólogo/antropólogo
Soldador/oxicortador
Supervisor vendas
Tecelão
Técnico de administração
Técnico de contabilidade, estatística e economia doméstica
Técnico de edificações, agrimensura, estradas e saneamento
Técnico eletrônica/telecomunicações
Técnico em mecânica
Técnico em química
Técnicos, desenhistas e assemelhados não classificados
Telefonista/telegrafista
Terapeuta
Torneiro/fresador
Trabalhador acabamento têxtil
Trabalhador administração edifício
Trabalhador agropecuário polivalente
Trabalhador artefatos de couro
Trabalhador beneficiamento mineral
Trabalhador de serviço de abastecimento e armazenagem
Trabalhador de serviços de conservação e limpeza (edifícios e lograd. público)
Trabalhador florestal, exploração de espécies e prod. de subst. alimentícias
Trabalhador florestal, exploração de espécies e prod. fibras, ceras e óleos
Trabalhador floricultura
Trabalhador hortigranjeiro
Trabalhador preparador café/cacau
Trabalhador produtor borracha
Trabalhador tratamento madeira
Trabalhadores da agricultura
Trabalhadores da construção civil e assemelhados não classificados
Trabalhadores da pecuária e não especificados
Trabalhadores de calçados
Trabalhadores de comércio e assemelhados não classificados
Trabalhadores de costura, estofadores e assemelhados não classificados
Trabalhadores de serventia (domicilio, hotéis)
Trabalhadores de usinagem de metais e não classificados
Vendedor
Vendedor pracista , representante comercial
Vidraceiro
Ignorado
Total
18
f
3
22
4
1
4
3
1
1
6
1
1
26
7
4
4
5
5
16
16
1
1
14
4
8
2
6
1
16
4
1
1
10
2
6
1
1
10
1
3
24
31
1
1
5
2
1
3
2
72
49
11
16
5
12
192
1
95
47
3
1.362
9.106
%
0,03
0,24
0,04
0,01
0,04
0,03
0,01
0,01
0,07
0,01
0,01
0,29
0,08
0,04
0,04
0,05
0,05
0,18
0,18
0,01
0,01
0,15
0,04
0,09
0,02
0,07
0,01
0,18
0,04
0,01
0,01
0,11
0,02
0,07
0,01
0,01
0,11
0,01
0,03
0,26
0,34
0,01
0,01
0,05
0,02
0,01
0,03
0,02
0,79
0,54
0,12
0,18
0,05
0,13
2,11
0,01
1,04
0,52
0,03
14,96
100,00
I-1-a) Análise dos dados do ano 1.996
Os dados referentes ao ano de 1.996 representam os pacientes admitidos entre
junho e dezembro. Nesse período foram admitidos 1.522 casos novos de câncer sendo
50,6% do sexo masculino e 49,4% do sexo feminino (tabela 2).
Tabela 2: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e percentual)
Faixa etária
Masculino
f
Feminino
%
f
Total
%
f
%
0- 9
10 - 19
19
12
2,5
1,6
6
7
0,8
0,9
25
19
1,6
1,3
20 - 29
17
2,2
21
2,8
38
2,5
30 - 39
35
4,6
77
10,2
112
7,4
40 - 49
90
11,7
135
18,0
225
14,8
50 - 59
160
20,8
174
23,1
334
21,9
60 - 69
202
26,2
156
20,7
358
23,5
70 - 79
176
22,9
124
16,5
300
19,7
80 - 89
90 +
55
4
7,1
0,5
49
3
6,5
0,4
104
7
6,8
0,5
Total
770
100,0
752
100,0
1.522
100,0
A maioria dos casos ocorreram acima dos 60 anos de idade, demonstrando um
predomínio
A maioria
casos acima
ocorreram
acima
doscomo
60 anos
de na
idade,
demonstrando
pelasdos
décadas
de 40
anos,
ocorre
literatura
mundial. um
As
predomínio pelas décadas acima de 40 anos, como ocorre na literatura mundial. As mulheres
mulheres têm diagnóstico em média em idade inferior aos homens, faixa etária mais
têm diagnóstico em média em idade inferior aos homens, faixa etária mais freqüente entre
freqüente entre 60 e 69 anos (homens) e entre 50 e 59 anos (mulheres) - gráfico 2.
60 e 69 anos (homens) e entre 50 e 59 anos (mulheres) - gráfico 2.
Gráfico 2:
2: Distribuição
Distribuição dos
dos casos
casos novos
novos de
de câncer
câncer admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC, segundo
segundo faixa
faixa
Gráfico
etária ee sexo,
sexo, casos
casos analíticos
analíticos ee não
não analíticos,
analíticos, ano
ano 1.996
1.996
etária
250
200
f
150
100
50
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (21,9%), próstata
(10,8%),
estômago
bexiga (5,2%)
e brônquios
pulmões (5,2%).
No sexo
Em
relação (10,5%),
ao estadiamento
clínico
houve ume pequeno
predomínio
dosfeminino,
estadios
as
topografias
freqüentes
foram:
mama (26,6%),
(18,1%),
do útero
iniciais
(I e II =mais
44,4%)
sobre os
avançados
(III e IV =pele
37,8%)
comcolo
o estadio
“I” (16,0%),
sendo o
corpo do útero (5,7%) e estômago (3,5%) (tabela 3).
mais freqüente (27,1%) embora o estadio “IV” tenha sido o segundo em freqüência
(20,6%). Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados como
“Z” (18 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua
grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3).
19
Tabela 3: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C25 Pâncreas
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art. Outras Loc.E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C67 Bexiga
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
20
Masculino
f
%
19
2,5
8
1,0
16
2,1
2
0,3
6
0,8
3
0,4
6
0,8
3
0,4
1
0,1
4
0,5
2
0,3
3
0,4
6
0,8
6
0,8
2
0,3
40
5,2
81
10,5
1
0,1
22
2,9
0
0,0
26
3,4
3
0,4
1
0,1
3
0,4
8
1,0
2
0,3
22
2,9
40
5,2
1
0,1
3
0,4
2
0,3
24
3,1
169
21,9
1
0,1
11
1,4
4
0,5
9
1,2
83
10,8
8
1,0
13
1,7
2
0,3
40
5,2
2
0,3
7
0,9
1
0,1
5
0,6
1
0,1
1
0,1
0
0,0
27
3,5
20
2,6
770 100,0
Feminino
f
%
5
0,7
1
0,1
2
0,3
1
0,1
0
0,0
1
0,1
0
0,0
1
0,1
0
0,0
2
0,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
0,1
0
0,0
7
0,9
26
3,5
3
0,4
19
2,5
4
0,5
9
1,2
3
0,4
3
0,4
5
0,7
10
1,3
3
0,4
2
0,3
9
1,2
0
0,0
2
0,3
2
0,3
15
2,0
136
18,1
2
0,3
12
1,6
200
26,6
6
0,8
120
16,0
43
5,7
1
0,1
23
3,1
2
0,3
11
1,5
0
0,0
15
2,0
1
0,1
6
0,8
0
0,0
8
1,1
2
0,3
0
0,0
1
0,1
15
2,0
12
1,6
752 100,0
f
Total
%
24
1,6
9
0,6
18
1,2
3
0,2
6
0,4
4
0,3
6
0,4
4
0,3
1
0,1
6
0,4
2
0,1
3
0,2
6
0,4
7
0,5
2
0,1
47
3,1
107
7,0
4
0,3
41
2,7
4
0,3
35
2,3
6
0,4
4
0,3
8
0,5
18
1,2
5
0,3
24
1,6
49
3,2
1
0,1
5
0,3
4
0,3
39
2,6
305
20,0
3
0,2
23
1,5
204
13,4
6
0,4
120
7,9
43
2,8
1
0,1
23
1,5
2
0,1
9
0,6
83
5,5
8
0,5
24
1,6
2
0,1
55
3,6
3
0,2
13
0,9
1
0,1
13
0,9
3
0,2
1
0,1
1
0,1
42
2,8
32
2,1
1.522 100,0
masculino
feminino
EmEm
relação
ao ao
estadiamento
clínico
houve
umum
pequeno
predomínio
dosdos
estadios
relação
estadiamento
clínico
houve
pequeno
predomínio
estadios
iniciais
= 44,4%)
sobre
avançados
e=
IV37,8%)
= 37,8%)
com
o estadio
“I” sendo
iniciais
(I e(IIIe=II44,4%)
sobre
os os
avançados
(III (III
e IV
com
o estadio
“I” sendo
o o
mais
freqüente(27,1%)
(27,1%)embora
embora o
sidosido
o segundo
em freqüência
(20,6%).
mais
freqüente
o estadio
estadio“IV”
“IV”tenha
tenha
o segundo
em freqüência
Ressalta-se
o pequeno
número
de pacientes
não estadiados,
codificados
comocomo
“Z” (18
(20,6%).
Ressalta-se
o pequeno
número
de pacientes
não estadiados,
codificados
casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande
“Z” (18 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua
maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3).
grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3).
Gráfico
3: Distribuição
casos
novos
câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
3: Distribuição
dosdos
casos
novos
de de
câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
estadiamento
clínico,
casos
analíticos
e não
analíticos,
1.996
(freqüência
e percentual)
estadiamento
clínico,
casos
analíticos
e não
analíticos,
anoano
1.996
(freqüência
e percentual)
X
5,6%
Z
Y 1,2% 0
3,4%
7,6%
I
27,1%
IV
20,6%
III
17,2%
2
II
17,3%
Estadio Clínico
f
%
Estadio
Clínico
0
51 f 3,4 %
0
I
412 5127,1 3,4
I
II
264 41217,327,1
II
III
262 26417,217,3
III
IV
314 26220,617,2
IV
Não pode ser avaliado (X)
85 314 5,620,6
Não
pode
ser
avaliado
(X)
Não se aplica (Y)
116 85 7,6 5,6
Não
se
aplica
(Y)
Não estadiado (Z)
18 116 1,2 7,6
Não
estadiado
(Z)
Total
1.522 18
100,0 1,2
Total
1.522 100,0
Houve uma predominância do encaminhamento de casos já diagnosticados (64,5%),
devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria
destes viessem sem tratamento (47,0% x 17,5%), conforme a tabela 4.
Tabela 4: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
f
541
715
263
3
1.522
%
35,5
47,0
17,3
0,2
100,0
21
I-1-b) Análise dos dados do ano 1.997
No ano de 1.997, foram admitidos 2.062 casos novos de câncer. Desses, 52,9%
eram do sexo masculino e 47,1% do sexo feminino (tabela 5).
Tabela 5: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +1.997,
ano de
Total
Masculino
f
%
12
1,1
19
1,7
27
2,5
49
4,5
122
11,2
237
21,7
315
28,9
235
21,5
74
6,8
0,1
foram1 admitidos
1.091
100,0
Feminino
Total
%
f
%
15
1,5
27
1,3
11
1,1
30
1,5
31
3,2
58
2,8
89
9,2
138
6,7
171
17,6
293
14,2
210
21,6
447
21,7
215
22,1
530
25,7
160
16,5
395
19,2
65
6,7
139
6,7
0,4
5
0,2
2.062 4casos novos
de câncer.
Desses,
971
100,0
2.062
100,0
f
I-1-b) Análise dos dados do ano 1.997
No
52,9%
eram do sexo masculino e 47,1% do sexo feminino (tabela 5).
Na distribuição por faixa etária, 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
Na distribuição
faixaosetária,
dosetária
pacientes
dos os
60 60
anos
de
idade, sendo
que para por
ambos
sexos52%
a faixa
mais estavam
freqüenteacima
foi entre
e 69
idade,
para4).
ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69
anos
desendo
idade que
(gráfico
anos de idade (gráfico 4).
Gráfico 4: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico
4: Distribuição
dos casos
novos
de câncer
admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária
e sexo,
casos analíticos
e não
analíticos,
ano 1.997
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997
350
300
250
f
200
150
100
50
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
Emtopografias
relação aomais
estadiamento
houvemasculino
um pequeno
predomínio
dos próstata
estadios
As
freqüentes clínico
para o sexo
foram:
pele (18,2%),
(13,3%),
(9,6%),
bexiga
e brônquios
No sexo“I”feminino,
iniciais (Iestômago
e II = 38,9%)
sobre
os (6,9%)
avançados
(III e IVe=pulmões
38,7%) (4,7%).
com o estadio
sendo o
as
topografias
mais
freqüentes
foram:
mama (25,8%),
pelesido
(18,6%),
colo do útero
(16,0%),
mais
freqüente
(21,5%)
embora
o estadio
“IV” tenha
o segundo
em freqüência
ovário
(3,9%)
e estômago
(3,8%) (tabela
(19,8%).
Ressalta-se
o pequeno
número6).de pacientes não estadiados, codificados como
“Z” (14 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua
grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 5).
22
Tabela 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C33 Traquéia
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C67 Bexiga
C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C70 Meninges
C71 Encéfalo
C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
13
1,2
15
1,4
18
1,6
4
0,4
12
1,1
6
0,5
6
0,5
1
0,1
1
0,1
9
0,8
10
0,9
7
0,6
12
1,1
7
0,6
2
0,2
49
4,5
105
9,6
1
0,1
30
2,7
3
0,3
18
1,6
4
0,4
2
0,2
3
0,3
2
0,2
10
0,9
0
0,0
1
0,1
44
4,0
1
0,1
51
4,7
2
0,2
7
0,6
4
0,4
45
4,1
199
18,2
3
0,3
16
1,5
2
0,2
22
2,0
145
13,3
13
1,2
11
1,0
4
0,4
75
6,9
0
0,0
2
0,2
0
0,0
16
1,5
2
0,2
6
0,5
0
0,0
1
0,1
6
0,5
30
2,7
33
3,0
1.091 100,0
Feminino
f
%
2
0,2
3
0,3
3
0,3
1
0,1
4
0,4
3
0,3
1
0,1
3
0,3
0
0,0
1
0,1
1
0,1
2
0,2
1
0,1
0
0,0
0
0,0
5
0,5
37
3,8
0
0,0
21
2,2
4
0,4
26
2,7
4
0,4
2
0,2
9
0,9
2
0,2
6
0,6
1
0,1
1
0,1
4
0,4
0
0,0
17
1,8
4
0,4
5
0,5
2
0,2
34
3,5
181
18,6
4
0,4
13
1,3
251
25,8
12
1,2
155
16,0
30
3,1
38
3,9
1
0,1
8
0,8
1
0,1
10
1,0
1
0,1
2
0,2
1
0,1
1
0,1
0
0,0
16
1,6
3
0,3
0
0,0
0
0,0
23
2,4
11
1,1
971
100,0
f
Total
15
18
21
5
16
9
7
4
1
10
11
9
13
7
2
54
142
1
51
7
44
8
4
12
4
16
1
2
48
1
68
6
12
6
79
380
7
29
253
12
155
30
38
1
22
145
13
19
5
85
1
4
1
17
2
22
3
1
6
53
44
2.062
%
0,7
0,9
1,0
0,2
0,8
0,4
0,3
0,2
0,0
0,5
0,5
0,4
0,6
0,3
0,1
2,6
6,9
0,0
2,5
0,3
2,1
0,4
0,2
0,6
0,2
0,8
0,0
0,1
2,3
0,0
3,3
0,3
0,6
0,3
3,8
18,4
0,3
1,4
12,3
0,6
7,5
1,5
1,8
0,0
1,1
7,0
0,6
0,9
0,2
4,1
0,0
0,2
0,0
0,8
0,1
1,1
0,1
0,0
0,3
2,6
2,1
100,0
23
Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios
iniciais (I e II = 38,9%) sobre os avançados (III e IV = 38,7%) com o estadio “I” sendo o
mais freqüente (21,5%) embora o estadio “IV” tenha sido o segundo em freqüência (19,8%).
Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados como “Z” (14
casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande
maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 5).
Gráfico
5: Distribuição
dosdos
casos
novos
de câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
5: Distribuição
casos
novos
de câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
estadiamento
clínico,
casos
analíticos
e
não
analíticos,
ano
1.997
(freqüência
e
percentual)
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual)
X
8,2%
Z
Y 0,7% 0
3,8%
9,7%
IV
19,8%
I
21,5%
II
17,4%
Estadio Clínico
f
%
Estadio
0 Clínico
79f
3,8%
I 0
444 79 21,5 3,8
I
II
359444 17,421,5
II
III
389359 18,917,4
III
IV
408389 19,818,9
IV
Não pode ser avaliado (X)
170408 8,219,8
Não
ser avaliado
(X) 199170 9,7 8,2
Nãopode
se aplica
(Y)
se aplica
NãoNão
estadiado
(Z) (Y)
14199 0,7 9,7
NãoTotal
estadiado (Z)
2.062 14100,0 0,7
Total
2.062 100,0
III
18,9%
I-1-c)
Análise
dos dados
ano 1.998
Houve uma predominância
do do
encaminhamento
de casos já diagnosticados (61,8%),
devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria
No ano de 1.998, foram admitidos 2.200 casos novos de câncer. Desse total,
destes viessem sem tratamento (41,9% x 19,9%), conforme a tabela 7.
51,4% correspondiam ao sexo masculino e 48,6% ao sexo feminino (tabela 8).
Na distribuição
por faixa
estavam acima
dos 60 anos
de
Tabela
7: Distribuição
dos etária,
casos 55%
novosdos
depacientes
câncer admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e
idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69
percentual)
anos de idade (gráfico 6).
Diagnóstico e tratamento anterior
f
%
Sem
diagnóstico/sem
tratamento
788
38,2
Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa
Com e
diagnóstico/sem
tratamento
863
41,9
etária e sexo, casos analíticos
não analíticos,
ano 1.998
Com diagnóstico/com tratamento
410
19,8
Outros
1
0,1
400
Total
2.062
100,0
350
300
f
250
200
150
100
50
0
24
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
faixa etária
90 +
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual)
Z
0
I-1-c) AnáliseY dos
0,7% dados do ano 1.998
9,7%
3,8%
Estadio Clínico
f
%
I 2.200 casos novos de câncer. Desse total, 51,4%
X de 1.998, foram admitidos
No ano
0
79
3,8
21,5%
8,2%
I
444
21,5
correspondiam ao sexo masculino e 48,6% ao sexo feminino (tabela
8).
II
359
17,4
III
389
18,9
Tabela 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
IV
408
19,8
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência
e percentual)
Não
pode
ser
avaliado
(X)
170
8,2
IV
Não
se
aplica
(Y)
199
9,7
19,8%
Masculino
Feminino Não estadiadoTotal
(Z)
14
0,7
II
Faixa etária
f
%
f
%
f
%
Total
2.062
100,0
17,4%
0- 9
16
1,4
13
1,2
29
1,3
10 - 19 III
19
1,7
15
1,4
34
1,6
18,9%
20 - 29
18
1,6
29
2,7
47
2,1
30 - 39
56
5,0
91
8,5
147
6,7
40 - 49
131
11,6
175
16,4
306
13,9
50 - 59
213
18,9
213
19,9
426
19,4
60 - 69
376
33,3
242
22,6
618
28,1
70 - 79
229
20,3
192
17,9
421
19,1
80 - 89
66
5,8
92
8,6
158
7,2
No ano de
novos de
90 +1.998, foram6 admitidos
0,5 2.2008 casos 0,8
14 câncer.
0,6Desse total,
Total ao sexo
1.130
100,0e 48,6%
1.070ao sexo
100,0
2.200(tabela
100,0
51,4% correspondiam
masculino
feminino
8).
I-1-c) Análise dos dados do ano 1.998
Na distribuição por faixa etária, 55% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
Na distribuição por faixa etária, 55% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69
idade,
sendo
para 6).
ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69
anos de
idadeque
(gráfico
anos de idade (gráfico 6).
Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998
400
350
300
f
250
200
150
100
50
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (17,9%),
próstata (15,5%), estômago (8,1%), laringe (5,7%), brônquios e pulmões (4,6%) e sistema
hematopoético e reticuloendotelial (4,5%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes
4
foram:
mama (28,1%), pele (18,1%), colo do útero (15,4%), estômago (3,6%) e corpo do
útero (3,6%) (tabela 9).
25
Tabela 9: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amigdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C37 Timo
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop. Mal. Ossos/Cart.Art. Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C56 Ovário
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
26
Masculino
f
%
21
1,9
26
2,3
20
1,8
5
0,4
12
1,1
9
0,8
19
1,7
2
0,2
1
0,1
5
0,4
8
0,7
2
0,2
14
1,2
16
1,4
2
0,2
45
4,0
91
8,1
1
0,1
21
1,9
3
0,3
32
2,8
0
0,0
5
0,4
5
0,4
2
0,2
7
0,6
0
0,0
1
0,1
64
5,7
52
4,6
1
0,1
8
0,7
2
0,2
3
0,3
51
4,5
202
17,9
1
0,1
4
0,4
18
1,6
1
0,1
9
0,8
175
15,5
13
1,2
12
1,1
1
0,1
1
0,1
51
4,5
3
0,3
17
1,5
1
0,1
3
0,3
2
0,2
3
0,3
21
1,9
36
3,2
1.130 100,0
Feminino
f
%
4
0,4
1
0,1
5
0,5
1
0,1
0
0,0
1
0,1
4
0,4
0
0,0
2
0,2
4
0,4
0
0,0
2
0,2
1
0,1
0
0,0
0
0,0
10
0,9
39
3,6
2
0,2
25
2,3
1
0,1
26
2,4
5
0,5
4
0,4
6
0,6
1
0,1
8
0,7
1
0,1
2
0,2
2
0,2
23
2,1
0
0,0
1
0,1
4
0,4
1
0,1
38
3,6
194
18,1
0
0,0
6
0,6
6
0,6
301
28,1
10
0,9
2
0,2
165
15,4
39
3,6
37
3,5
10
0,9
2
0,2
0
0,0
13
1,2
0
0,0
11
1,0
0
0,0
11
1,0
2
0,2
0
0,0
20
1,9
17
1,6
1.070 100,0
f
Total
25
27
25
6
12
10
23
2
3
9
8
4
15
16
2
55
130
3
46
4
58
5
9
11
3
15
1
3
66
75
1
9
6
4
89
396
1
10
24
302
10
2
165
39
37
9
175
13
22
3
1
64
3
28
1
14
4
3
41
53
2.200
%
1,1
1,2
1,1
0,3
0,5
0,5
1,0
0,1
0,1
0,4
0,4
0,2
0,7
0,7
0,1
2,5
5,9
0,1
2,1
0,2
2,6
0,2
0,4
0,5
0,1
0,7
0,0
0,1
3,0
3,4
0,0
0,4
0,3
0,2
4,0
18,0
0,0
0,5
1,1
13,7
0,5
0,1
7,5
1,8
1,7
0,4
8,0
0,6
1,0
0,1
0,0
2,9
0,1
1,3
0,0
0,6
0,2
0,1
1,9
2,4
100,0
Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios
Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios
avançados (III e IV = 43,3%) sobre os iniciais (I e II = 39,0%) com o estadio “IV” sendo
avançados (III e IV = 43,3%) sobre os iniciais (I e II = 39,0%) com o estadio “IV” sendo o
o mais freqüente (24,3%) e o estadio “I” o segundo em freqüência (21,7%). Ressalta-se
mais
freqüentenúmero
(24,3%)
o estadionão
“I” oestadiados,
segundo em
freqüênciacomo
(21,7%).
Ressalta-se
o pequeno
deepacientes
codificados
“Z” (25
casos). Jáoos
pequeno
número
pacientes não
codificados
como
(25 casos).
os
casos em
que ode
estadiamento
TNMestadiados,
não se aplica
(“Y”) são em
sua“Z”
grande
maioriaJá
doença
casos
em que o
estadiamento
TNM (gráfico
não se 7).
aplica (“Y”) são em sua grande maioria
hematológica
- leucemias
e linfomas
doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 7).
Gráfico 7: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento
clínico, casos
analíticos
e não
ano 1.998
(freqüência
e percentual)
Gráfico
7: Distribuição
dos casos
novos
de analíticos,
câncer admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e percentual)
X
5,7%
Z
0
Y
1,1%
3,1%
7,6%
I
21,7%
IV
24,3%
II
17,3%
III
19,0%
Estadio Clínico
f
%
0
69
3,1
Estadio
Clínico
I
478 f
21,7 %
II
381 69 17,3 3,1
0
III
419 478 19,0 21,7
I
IV II
534 381 24,3 17,3
Não pode ser avaliado
(X)
126 419 5,7 19,0
III
Não de aplica
168 534 7,6 24,3
IV (Y)
Não
(Z)
Nãoestadiado
pode ser avaliado
(X) 25 126 1,1 5,7
Total
2.200 168100,0 7,6
Não
de aplica (Y)
Não estadiado (Z)
25
1,1
Total
2.200
100,0
I-1-d) Houve
Análise
dos dados
do ano
1.999
uma predominância
do aumento
de casos
já diagnosticados (62,4%), devido
ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria destes
Foi possível recuperar a informação de todos os casos de 1.999, registrando com
viessem sem tratamento (45,1% x 17,3%) (tabela 10).
isto um aumento do número de casos novos de 51%. Foram admitidos 3.322 casos novos
de câncer, sendo 51,2% do sexo masculino e 48,8% do sexo feminino (tabela 11).
Tabela 10: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e
Na distribuição por faixa etária 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
percentual)
idade, sendo que no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e
para o sexo feminino, voltou a ser mais baixa, entre 50 e 69 anos de idade (gráfico 8).
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
f
827
993
380
0
2.200
%
37,6
45,1
17,3
0,0
100,0
5
27
I-1-d) Análise dos dados do ano 1.999
Foi possível recuperar a informação de todos os casos de 1.999, registrando com
isto um aumento do número de casos novos de 51%. Foram admitidos 3.322 casos novos
de câncer, sendo 51,2% do sexo masculino e 48,8% do sexo feminino (tabela 11).
Tabela 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Masculino
f
%
30
1,8
26
1,5
38
2,2
56
3,3
201
11,8
357
21,0
503
29,6
355
20,9
128
7,5
8
0,5
1.702
100,0
Feminino
f
%
14
0,9
16
1,0
52
3,2
157
9,7
280
17,3
357
22,0
357
22,0
287
17,7
89
5,5
11
0,7
1.620
100,0
f
Total
44
42
90
213
481
714
860
642
217
19
3.322
%
1,3
1,3
2,7
6,4
14,5
21,5
25,9
19,3
6,5
0,6
100,0
Na distribuição por faixa etária 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
idade, sendo que no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e
para o sexo feminino, voltou a ser mais baixa, entre 50 e 69 anos de idade (gráfico 8).
Gráfico 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, 1.999
Gráfico 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, 1.999
600
500
f
400
300
200
100
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
Em
relação aomais
estadiamento
novamente
predomínio
estadios
As topografias
freqüentesclínico
para o houve
sexo masculino
foram:
próstata dos
(19,3%),
pele
iniciais
(I estômago
e II = 44,1%)
sobre
os avançados
(III e(4,8%)
IV = 39,9%)
o estadio
“I” feminino,
sendo o
(19,0%),
(6,7%),
brônquios
e pulmões
e laringecom
(4,4%).
No sexo
as topografias
freqüentes
foram:
(25,4%),em
pelefreqüência
(21,7%), colo
do útero
(14,6%),
mais
freqüente mais
(24,4%)
e o estadio
“IV”mama
foi o segundo
(21,2%).
Ressalta-se
do útero
(3,8%)
estômagonão
(3,6%)
(tabela 12).
ocorpo
pequeno
número
de epacientes
estadiados,
codificados como “Z” (20 casos). Já os
casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande maioria
doença hematológica - leucemias e linfomas. O aumento da freqüência de estadio “0”
28
mostra provavelmente a recuperação dos casos de prevenção que não eram registrados
Tabela 12: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C57 Outros Órg. Genitais Femininos e Não Especif.
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
Masculino
%
ff
%
20
1,2
28
1,6
40
2,4
4
0,2
23
1,4
14
0,8
19
1,1
6
0,4
1
0,1
19
1,1
7
0,4
4
0,2
26
1,5
16
0,9
5
0,3
62
3,6
114
6,7
3
0,2
34
2,0
11
0,6
40
2,4
5
0,3
6
0,4
0
0,0
2
0,1
9
0,5
3
0,2
8
0,5
75
4,4
81
4,8
2
0,1
9
0,5
1
0,1
70
4,1
324
19,0
3
0,2
14
0,8
4
0,2
15
0,9
329
19,3
18
1,1
24
1,4
1
0,1
1
0,1
70
4,1
1
0,1
6
0,4
12
0,7
4
0,2
5
0,3
1
0,1
2
0,1
3
0,2
45
2,6
53
3,1
1.702
100,0
Feminino
Feminino
f
%
12
0,7
1
0,1
7
0,4
1
0,1
3
0,2
4
0,2
5
0,3
3
0,2
2
0,1
2
0,1
1
0,1
6
0,4
1
0,1
0
0,0
0
0,0
10
0,6
58
3,6
1
0,1
54
3,3
12
0,7
35
2,2
6
0,4
2
0,1
3
0,2
3
0,2
14
0,9
0
0,0
2
0,1
9
0,6
31
1,9
0
0,0
7
0,4
3
0,2
41
2,5
351
21,7
3
0,2
12
0,7
411
25,4
11
0,7
4
0,2
237
14,6
62
3,8
2
0,1
30
1,9
1
0,1
2
0,1
17
1,0
1
0,1
0
0,0
13
0,8
0
0,0
4
0,2
0,5
8
5
0,3
32
2,0
5
0,3
0
0,0
1
0,1
32
2,0
37
2,3
1.620
100,0
f
Total
Total
32
29
47
5
26
18
24
9
3
21
8
10
27
16
5
72
172
4
88
23
75
11
8
3
5
23
3
10
84
112
2
16
4
111
675
6
26
415
11
4
237
62
2
30
1
2
15
329
18
41
2
1
83
1
10
20
9
37
6
2
4
77
90
3.322
%
1,0
0,9
1,4
0,2
0,8
0,5
0,7
0,3
0,1
0,6
0,2
0,3
0,8
0,5
0,2
2,2
5,2
0,1
2,6
0,7
2,3
0,3
0,2
0,1
0,2
0,7
0,1
0,3
2,5
3,4
0,1
0,5
0,1
3,3
20,3
0,2
0,8
12,5
0,3
0,1
7,1
1,9
0,1
0,9
0,0
0,1
0,5
9,9
0,5
1,2
0,1
0,0
2,5
0,0
0,3
0,6
0,3
1,1
0,2
0,1
0,1
2,3
2,7
100,0
29
Em
Emrelação
relaçãoaoaoestadiamento
estadiamentoclínico
clínicohouve
houvenovamente
novamentepredomínio
predomíniodos
dosestadios
estadios
iniciais
iniciais(I (Ie eII II= =44,1%)
44,1%)sobre
sobreososavançados
avançados(III(IIIe eIVIV= =39,9%)
39,9%)com
como oestadio
estadio“I”“I”sendo
sendoo o
mais
e oe estadio
“IV”“IV”
foi foi
o segundo
em em
freqüência
(21,2%).
Ressalta-se
maisfreqüente
freqüente(24,4%)
(24,4%)
o estadio
o segundo
freqüência
(21,2%).
Ressaltao se
pequeno
número
de pacientes
não estadiados,
codificados
comocomo
“Z” (20
Já osJá
o pequeno
número
de pacientes
não estadiados,
codificados
“Z” casos).
(20 casos).
os casos
em que
o estadiamento
TNM
aplica
(“Y”)
são
suagrande
grandemaioria
maioria
casos
em que
o estadiamento
TNM
nãonão
se se
aplica
(“Y”)
são
ememsua
doençahematológica
hematológica- -leucemias
leucemiase elinfomas.
linfomas.OOaumento
aumentodadafreqüência
freqüênciadedeestadio
estadio“0”
“0”
doença
mostraprovavelmente
provavelmentea arecuperação
recuperaçãodos
doscasos
casosdedeprevenção
prevençãoque
quenão
nãoeram
eramregistrados
registrados
mostra
anteriormente (gráfico 9).
anteriormente (gráfico 9).
.
.
Gráfico 9: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico
9: Distribuição
dos casos
novos
deanalíticos,
câncer admitidos
RHC-HAC,
segundo
estadiamento
clínico, casos
analíticos
e não
ano 1.999pelo
(freqüência
e percentual)
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual)
X
2,7%
Z
Y
0
0,6%
8,0%
4,7%
IV
21,2%
III
18,7%
I
24,4%
II
19,7%
Estadio Clínico
f
%
Estadio
Clínico
0
157 f
4,7 %
0
157
I
811
24,4 4,7
I
II
653 81119,7 24,4
II
III
622 65318,7 19,7
III
IV
704 62221,2 18,7
IV
Não pode ser avaliado (X)
90 704 2,7 21,2
Não
pode
ser
avaliado
(X)
Não se aplica (Y)
265 90 8,0 2,7
Não
se
aplica
(Y)
Não estadiado (Z)
20 265 0,6 8,0
Não
Totalestadiado (Z) 3.322 20
100,0 0,6
Total
3.322
100,0
Houve uma predominância do aumento de casos já diagnosticados (84,2%), devido
ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual embora a maioria destes
viessem sem tratamento (66,9% x 17,3%) (tabela 13).
Tabela 13: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e
6
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
30
f
526
2.223
570
3
3.322
%
15,8
66,9
17,2
0,1
100,0
CAPÍTULO II -- PARTE 2
CAPÍTULO
AVALIAÇÃO DOS
DOS CASOS
CASOS ANALÍTICOS
AVALIAÇÃO
ANALÍTICOS
Nesse bloco são analisados os dados referentes aos pacientes que foram
Nesse bloco são analisados os dados referentes aos pacientes que foram admitidos
admitidos
pelo sem
RHC-HAC
sem terem
recebido
nenhumanterior
tratamento
anterior
(casos Do
pelo
RHC-HAC
terem recebido
nenhum
tratamento
(casos
analíticos).
analíticos).
Do novos
total deadmitidos
casos novos
admitidos
no casos),
período82,1%
(9.106(7.476
casos),casos)
82,1%dos
total
de casos
no período
(9.106
(7.476 casos)
dos pacientes
aosido
HACsubmetidos
sem terem asido
submetidos
a nenhum
pacientes
chegaram
ao HAC chegaram
sem terem
nenhum
tratamento
anterior
(gráfico
10).anterior (gráfico 10).
tratamento
Gráfico
dos casos
casos novos
novosde
decâncer
cânceradmitidos
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico 10:
10: Distribuição
Distribuição dos
pelo
RHC-HAC,
segundo
diagnóstico
anterior, ano
ano1.996
1.996aa1.999
1.999(freqüência
(freqüência
e percentual)
diagnóstico ee tratamento
tratamento anterior,
e percentual)
casos não analíticos
casos analíticos
2.682
35,9%
4.794
64,1%
7
0,4%
1.623
99,6%
sem diagnóstico/sem tratamento
com diagnóstico/sem tratamento
com diagnóstico/com tratamento
outros
O predomínio da pouca escolaridade (79,2%) referida pelos pacientes, em especial
Tabela
16:alto
Distribuição
casos novos
de câncer
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
devido ao
número dedos
analfabetos
(22,5%)
muito superior
à freqüência
de analfabetismo
faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
na população em geral é mostrado na tabela 14.
Masculino
Feminino
Total
f
%
f
%
f
%
0- 9
47
1,2 de câncer
26
0,8
73
1
Tabela 14: Distribuição
dos casos
novos
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
10 - 19
1,4a 1.99928
0,8 e percentual)
85
1,1
escolaridade, casos
analíticos,57
ano 1.996
(freqüência
20 - 29
70
1,7
87
2,5
157
2,1
30 - 39
132
3,3
294
8,5
426
5,7
Escolaridade
f
%
40 - 49
446
11,1
535
15,5
981
13,1
1.683
22,5
50 - 59 Analfabeto
828
20,6
724
21
1.552
20,8
Primeiro
grau
incompleto
4.239
56,7
60 - 69
1.240
30,8
801
23,2
2.041
27,3
grau 22,1
573
7,7
70 - 79 Primeiro
889
661
19,1
1.550
20,7
417
5,6
80 - 89 Segundo
295grau
7,3
274
7,9
569
7,6
Superior
323
4,3
90 +
17
0,4
25
0,7
42
0,6
Ignorado
241
3,2
Total
4.021
100,0
3.455
100,0
7.476
100,0
Total
7.476
100,0
Faixa etária
Para ambos os sexos, a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade
(gráfico 11).
Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado
de São Paulo e no Brasil, o Hospital Amaral Carvalho atendeu nesse período pacientes de
274 municípios do Estado de São Paulo (tabela 15), além de pacientes oriundos de outros
15 estados da Federação, conforme figura 1.
7
31
Tabela 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
(freqüência e percentual)
Município de Residência
Adamantina
Águas de Santa Bárbara
Agudos
Alto Alegre
Álvares Machado
Alvinlândia
Americana
Américo Brasiliense
Analândia
Andradina
Angatuba
Anhembi
Anhumas
Apiaí
Araçatuba
Arandu
Araraquara
Araras
Arealva
Areiópolis
Assis
Avaí
Avanhandava
Avaré
Bady Bassitt
Balbinos
Barão de Antonina
Bariri
Barra Bonita
Barra do Turvo
Bastos
Bauru
Bebedouro
Bernardino de Campos
Bilac
Birigui
Boa Esperança do Sul
Bocaina
Bofete
Boituva
Bom Sucesso de Itararé
Boracéia
Borborema
Botucatu
Braúna
Brotas
Buri
Cabrália Paulista
Caconde
Cafelândia
Caiabu
Caiuá
Campina do Monte Alegre
32
f
17
5
61
1
1
1
5
5
5
7
2
1
1
4
17
8
53
3
11
6
192
2
4
106
1
3
3
202
155
1
4
192
2
55
3
12
33
66
3
11
4
32
28
22
1
94
10
3
5
17
1
12
2
%
0,23
0,07
0,84
0,01
0,01
0,01
0,07
0,07
0,07
0,10
0,03
0,01
0,01
0,05
0,23
0,11
0,73
0,04
0,15
0,08
2,64
0,03
0,05
1,46
0,01
0,04
0,04
2,77
2,13
0,01
0,05
2,64
0,03
0,76
0,04
0,16
0,45
0,91
0,04
0,15
0,05
0,44
0,38
0,30
0,01
1,29
0,14
0,04
0,07
0,23
0,01
0,16
0,03
Município de Residência
Campinas
Campos Novos Paulista
Cândido Mota
Canitar
Capão Bonito
Capela do Alto
Capivari
Carapicuíba
Cardoso
Casa Branca
Castilho
Catanduva
Catiguá
Cerqueira César
Cerquilho
Cesário Lange
Charqueada
Chavantes
Conchas
Cordeirópolis
Coronel Macedo
Corumbataí
Cruzália
Cruzeiro
Descalvado
Dobrada
Dois Córregos
Dourado
Dracena
Duartina
Espírito Santo do Pinhal
Espírito Santo do Turvo
Euclides da Cunha Paulista
Fartura
Fernandópolis
Flórida Paulista
Florínia
Franca
Gália
Garça
Getulina
Glicério
Guaiçara
Guaimbê
Guapiara
Guarantã
Guararapes
Guareí
Guarujá
Guarulhos
Herculândia
Holambra
Iacanga
f
4
1
67
8
11
2
2
1
1
4
1
3
1
14
18
2
3
46
6
3
7
5
10
1
10
1
153
40
95
51
3
17
2
47
2
2
2
2
9
32
20
3
8
2
12
7
9
2
3
3
1
4
29
%
0,05
0,01
0,92
0,11
0,15
0,03
0,03
0,01
0,01
0,05
0,01
0,04
0,01
0,19
0,25
0,03
0,04
0,63
0,08
0,04
0,10
0,07
0,14
0,01
0,14
0,01
2,10
0,55
1,30
0,70
0,04
0,23
0,03
0,65
0,03
0,03
0,03
0,03
0,12
0,44
0,27
0,04
0,11
0,03
0,16
0,10
0,12
0,03
0,04
0,04
0,01
0,05
0,40
Município de Residência
Iaras
Ibaté
Ibirarema
Ibitinga
Ibiúna
Iepê
Igaraçu do Tietê
Ilha Comprida
Ilha Solteira
Indaiatuba
Indiana
Inúbia Paulista
Ipauçu
Irapuru
Itaberá
Itaí
Itaju
Itapetininga
Itapeva
Itápolis
Itaporanga
Itapuí
Itararé
Itariri
Itatinga
Itirapina
Itu
Ituverava
Jaú
João Ramalho
Jundiaí
Junqueirópolis
Juquiá
Laranjal Paulista
Lavínia
Leme
Lençóis Paulista
Limeira
Lins
Lucélia
Lucianópolis
Lupércio
Lutécia
Macatuba
Manduri
Marabá Paulista
Maracaí
Mariápolis
Marília
Martinópolis
Matão
Mineiros do Tietê
Mirandópolis
Mirante do Paranapanema
Mococa
Moji-Guaçu
f
4
37
25
204
1
2
88
1
3
2
4
6
58
2
23
35
28
16
77
65
15
66
89
1
4
33
4
1
769
3
1
47
1
9
1
6
130
7
84
31
3
2
5
40
15
1
36
6
13
1
28
53
8
3
2
1
%
0,05
0,51
0,34
2,80
0,01
0,03
1,21
0,01
0,04
0,03
0,05
0,08
0,80
0,03
0,32
0,48
0,38
0,22
1,06
0,89
0,21
0,91
1,22
0,01
0,05
0,45
0,05
0,01
10,56
0,04
0,01
0,65
0,01
0,12
0,01
0,08
1,79
0,10
1,15
0,43
0,04
0,03
0,07
0,55
0,21
0,01
0,49
0,08
0,18
0,01
0,38
0,73
0,11
0,04
0,03
0,01
Município de Residência
Monte Castelo
Monte Mor
Motuca
Murutinga do Sul
Nova Europa
Óleo
Oriente
Osasco
Osvaldo Cruz
Ourinhos
Ouro Verde
Pacaembu
Palmital
Panorama
Paraguaçu Paulista
Paranapanema
Parapuã
Paulicéia
Pederneiras
Pedrinhas Paulista
Penápolis
Pereira Barreto
Pereiras
Piacatu
Piracicaba
Piraju
Pirajuí
Pirapozinho
Pirassununga
Piratininga
Planalto
Platina
Pompéia
Pongaí
Porangaba
Porto Feliz
Porto Ferreira
Presidente Alves
Presidente Epitácio
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Promissão
Rancharia
Regente Feijó
Reginópolis
Ribeirão Bonito
Ribeirão Branco
Ribeirão do Sul
Ribeirão Preto
Rinópolis
Rio Claro
Rio das Pedras
Rio Grande da Serra
Riversul
Rubiácea
Sabino
f
24
1
1
1
4
13
1
2
75
238
9
7
99
12
107
30
9
7
107
4
28
1
2
3
17
89
41
6
17
22
1
3
1
14
4
2
99
1
152
12
11
86
12
1
12
52
5
14
4
9
254
4
1
11
4
4
%
0,33
0,01
0,01
0,01
0,05
0,18
0,01
0,03
1,03
3,27
0,12
0,10
1,36
0,16
1,47
0,41
0,12
0,10
1,47
0,05
0,38
0,01
0,03
0,04
0,23
1,22
0,56
0,08
0,23
0,30
0,01
0,04
0,01
0,19
0,05
0,03
1,36
0,01
2,09
0,16
0,15
1,18
0,16
0,01
0,16
0,71
0,07
0,19
0,05
0,12
3,49
0,05
0,01
0,15
0,05
0,05
33
Município de Residência
Sagres
Salmourão
Saltinho
Salto
Salto Grande
Santa Bárbara d’Oeste
Santa Clara d'Oeste
Santa Cruz das Palmeiras
Santa Cruz do Rio Pardo
Santa Ernestina
Santa Fé do Sul
Santa Gertrudes
Santa Lúcia
Santa Maria da Serra
Santa Mercedes
Santa Rita do Passa Quatro
Santo Anastácio
Santo André
Santópolis do Aguapeí
Santos
São Caetano do Sul
São Carlos
São João do Pau d’Alho
São José do Rio Pardo
São José do Rio Preto
São Manuel
São Paulo
São Pedro
São Pedro do Turvo
f
2
8
1
2
11
4
1
1
219
1
1
18
1
3
7
14
1
1
1
1
1
341
9
1
1
48
11
14
19
%
0,03
0,11
0,01
0,03
0,15
0,05
0,01
0,01
3,01
0,01
0,01
0,25
0,01
0,04
0,10
0,19
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
4,68
0,12
0,01
0,01
0,66
0,15
0,19
0,26
Município de Residência
São Roque
Sarutaiá
Socorro
Sorocaba
Sumaré
Tabatinga
Taguaí
Tambaú
Tapiratiba
Taquaritinga
Taquarituba
Tarumã
Tatuí
Tejupá
Teodoro Sampaio
Tietê
Timburi
Torre de Pedra
Torrinha
Tupã
Tupi Paulista
Ubirajara
Uru
Valparaíso
Vargem Grande do Sul
Vera Cruz
Votuporanga
Total Estado de São Paulo
f
%
4
0,05
10
0,14
1
0,01
7
0,10
3
0,04
23
0,32
21
0,29
1
0,01
1
0,01
4
0,05
33
0,45
11
0,15
22
0,30
2
0,03
2
0,03
3
0,04
11
0,15
1
0,01
39
0,54
16
0,22
67
0,92
4
0,05
4
0,05
5
0,07
2
0,03
3
0,04
1
0,01
7.280 100,00
Figura 1: Distribuição dos 7.280 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
34
Há um predomínio dos municípios da região centro-oeste do estado de São Paulo
(figura 1) e os estados que mais utilizam o HAC são Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas
Gerais (limítrofes a São Paulo), além do Mato Grosso (figura 2).
Figura 2: Distribuição dos 195* casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Estado de residência exceto o Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
(freqüência e percentual)
Estado de
Residência
Bahia
Distrito Federal
Espírito Santo
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Santa Catarina
Sergipe
Total
f
5
2
1
3
12
110
19
3
29
3
1
2
3
1
1
195
%
%
Invasão Total
0,07
2,56
0,03
1,03
0,01
0,51
0,04
1,54
0,16
6,15
1,47 56,41
0,25
9,74
0,04
1,54
0,39 14,87
0,04
1,54
0,01
0,51
0,03
1,03
0,04
1,54
0,01
0,51
0,01
0,51
2,61 100,00
* um paciente é residente em outro país
Na distribuição por faixa etária mais de 56% dos pacientes estavam acima dos 60
anos de idade (tabela 16).
Tabela 16: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Masculino
f
%
47
1,2
57
1,4
70
1,7
132
3,3
446
11,1
828
20,6
1.240
30,8
889
22,1
295
7,3
17
0,4
4.021
100,0
Feminino
%
26
0,8
28
0,8
87
2,5
294
8,5
535
15,5
724
21
801
23,2
661
19,1
274
7,9
25
0,7
3.455
100,0
f
f
Total
73
85
157
426
981
1.552
2.041
1.550
569
42
7.476
%
1
1,1
2,1
5,7
13,1
20,8
27,3
20,7
7,6
0,6
100,0
Para ambos os sexos, a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade
(gráfico 11).
35
Gráfico 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
etária e11:
sexo,
casos analíticos,
ano 1.996
a de
1.999
Gráfico
Distribuição
casos
novos
faixa etária
e
sexo, casosdos
analíticos,
ano 1.996
acâncer
1.999 admitidos pelo RHC-HAC, segundo
faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
f f
1400
1400
1200
1200
1000
1000
800
800
600
600
400
400
200
200
0
0
0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 +
0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 +
faixa etária
faixa etária
masculino
masculino
feminino
feminino
Devido
melhora
do
registro
dos
casos
atendidos
apenas
ambulatorialmente,
Devido ààà melhora
melhora do
do registro
registro dos
dos casos
casos atendidos
atendidos apenas
apenasambulatorialmente,
ambulatorialmente,
Devido
comprova-se
comprova-se além
além do
do aumento
aumento do
do número
número de
de casos
casos novos
novos de
de 51%
51% em
em 1.999
1.999 em
em relação
relação
comprova-se além do aumento do número de casos novos de 51% em 1.999 em relação
ao
ao ano
ano anterior,
anterior, oo aumento
aumento da
da proporção
proporção de
de casos
casos encaminhados
encaminhados com
com diagnóstico
diagnóstico ee sem
sem
ao ano anterior, o aumento da proporção de casos encaminhados com diagnóstico e sem
tratamento
tratamento em
em relação
relação aos
aos casos
casos encaminhados
encaminhados sem
sem diagnóstico
diagnóstico que
que subiu
subiu de
de 54,6%
54,6% em
em
tratamento em relação aos casos encaminhados sem diagnóstico que subiu de 54,6% em
média entre
entre 1.996
1.996 ee 1.998
1.998 para
para 80,9%
80,9% em
em 1.999
1.999 (gráfico
(gráfico 12).
12).
média
média entre 1.996 e 1.998 para 80,9% em 1.999 (gráfico 12).
f f
Gráfico 12:
12: Distribuição
Distribuição dos
dos casos
casos novos
novos de
de câncer
câncer admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC, segundo
segundo
Gráfico
Gráfico
12:
Distribuição
dos
casos
novos
de
câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
diagnóstico prévio
prévio ee ano
ano de
de admissão,
admissão, casos
casos analíticos,
analíticos, ano
ano 1.996
1.996 aa 1.999
1.999
diagnóstico
diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
3000
3000
2500
2500
2000
2000
1500
1500
1000
1000
500
500
0
0
2.749
2.749
1.256
1.256
715
715
541
541
1996
1996
1.651
1.651
1.820
1.820
863
863
993
993
788
788
827
827
1997
1997
1998
1998
ano de admissão
ano de admissão
Sem diagnóstico/sem tratamento
Sem diagnóstico/sem tratamento
2.223
2.223
526
526
1999
1999
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
A localização de tumor primário mais freqüente para o sexo masculino foi próstata
(19,1%) e para o sexo feminino foi mama (22,60%), excluindo-se os tumores de pele
(tabela 17).
8
836
Tabela 17: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C33 Traquéia
C34 Brônquios e Pulmões
C37 Timo
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C57 Outros Org. Genitais Femininos e Não Especif.
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
Masculino
f
%
62
1,54
72
1,79
83
2,06
14
0,35
50
1,24
28
0,70
42
1,04
7
0,17
3
0,07
28
0,70
20
0,50
15
0,37
53
1,32
43
1,07
9
0,22
188
4,68
356
8,85
4
0,10
77
1,91
13
0,32
102
2,54
9
0,22
14
0,35
9
0,22
5
0,12
30
0,75
2
0,05
11
0,27
187
4,65
1
0,02
207
5,15
1
0,02
10
0,25
17
0,42
6
0,15
144
3,58
769
19,12
9
0,22
39
0,97
7
0,17
46
1,14
647
16,09
27
0,67
54
1,34
Feminino
f
%
19
0,55
3
0,09
15
0,43
4
0,12
5
0,14
6
0,17
6
0,17
4
0,12
2
0,06
7
0,20
2
0,06
7
0,20
2
0,06
1
0,03
0
0,00
31
0,90
146
4,23
4
0,12
77
2,23
18
0,52
80
2,32
17
0,49
10
0,29
17
0,49
4
0,12
33
0,96
1
0,03
5
0,14
16
0,46
0
0,00
73
2,11
0
0,00
1
0,03
14
0,41
5
0,14
108
3,13
743
21,51
11
0,32
28
0,81
781
22,60
33
0,96
6
0,17
572
16,56
143
4,14
2
0,06
77
2,23
1
0,03
5
0,14
45
1,30
Total
f
81
75
98
18
55
34
48
11
5
35
22
22
55
44
9
219
502
8
154
31
182
26
24
26
9
63
3
16
203
1
280
1
11
31
11
252
1.512
20
67
788
33
6
572
143
2
77
1
5
46
647
27
99
%
1,08
1,00
1,31
0,24
0,74
0,45
0,64
0,15
0,07
0,47
0,29
0,29
0,74
0,59
0,12
2,93
6,71
0,11
2,06
0,41
2,43
0,35
0,32
0,35
0,12
0,84
0,04
0,21
2,72
0,01
3,75
0,01
0,15
0,41
0,15
3,37
20,22
0,27
0,90
10,54
0,44
0,08
7,65
1,91
0,03
1,03
0,01
0,07
0,62
8,65
0,36
1,32
37
Topografia (CID-O 2ª edição)
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C70 Meninges
C71 Encéfalo
C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
6
0,15
2
0,05
200
4,97
0
0,00
5
0,12
0
0,00
32
0,80
3
0,07
16
0,40
3
0,07
2
0,05
7
0,17
96
2,39
129
3,21
4.021 100,00
Feminino
f
%
3
0,09
0
0,00
41
1,19
1
0,03
2
0,06
1
0,03
15
0,43
2
0,06
53
1,53
7
0,20
0
0,00
2
0,06
73
2,11
65
1,88
3.455 100,00
Total
f
9
2
241
1
7
1
47
5
69
10
2
9
169
194
7.476
%
0,12
0,03
3,22
0,01
0,09
0,01
0,63
0,07
0,92
0,13
0,03
0,12
2,26
2,59
100,00
No grupo de pacientes encaminhados com diagnóstico predominam os estadios
iniciais “I” e “II” (46,8%) sobre os avançados “III” e “IV” (38,8%) enquanto nos casos que foram
diagnosticados inicialmente no HAC há um equilíbrio entre os estadios “I” e “II” (41,8%) e “III”
e “IV” (42,7%) o que pode ser explicado pelo diagnóstico clínico dos casos mais avançados
e o conseqüente encaminhamento dos pacientes mais rapidamente. O predomínio dos
casos precoces (estadio “0”) entre os que são encaminhados com diagnóstico (5,3% x 2,8%
dos sem diagnóstico) mostra a confiança na referência (tabela 18 e gráfico 13).
Tabela 18: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
(freqüência e percentual)
Estadio (TNM)
0
I
II
III
IV
Não pode ser avaliado (X)
Não se aplica (Y)
Não estadiado (Z)
Total
38
Sem diagnóstico e
sem tratamento
f
%
76
2,8
660
24,6
462
17,2
476
17,7
671
25,0
47
1,8
254
9,5
36
1,3
2.682
100,0
Com diagnóstico e
sem tratamento
f
%
255
5,3
1.284
26,8
961
20,0
932
19,4
930
19,4
72
1,5
328
6,8
32
0,7
4.794
100,0
Total
f
331
1.944
1.423
1.408
1.601
119
582
68
7.476
%
4,4
26,0
19,0
18,8
21,4
1,6
7,8
0,9
100,0
Gráfico
Gráfico 13:
13: Distribuição
Distribuição dos
dos casos
casos novos
novos de
de câncer
câncer admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC, segundo
segundo
estadiamento
clínico
e
diagnóstico/tratamento
anterior,
casos
analíticos,
estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano
ano 1.996
1.996 aa 1.999
1.999
Casos sem diagnóstico e sem tratam ento
X
1,8%
Y
9,5%
Z
1,3%
Casos com diagnóstico e sem tratam ento
Z
0
Y
X
0,7%
5,3%
6,8%
1,5%
0
2,8%
I
24,6%
I
26,8%
IV
19,4%
IV
25,0%
III
17,7%
II
17,2%
III
19,4%
II
20,0%
Um dos
dos fatores
fatores na
na avaliação
avaliação da
da qualidade
qualidade do
do atendimento
atendimento de
de uma
uma instituição
instituição de
de
Um
referência no
no tratamento
tratamento oncológico,
oncológico, éé oo intervalo
intervalo de
de tempo
tempo entre
entre os
os três
três momentos
momentos mais
mais
referência
importantes no
no atendimento
atendimento aa um
um paciente:
paciente: aa data
data de
de admissão,
admissão, aa data
data do
do diagnóstico
diagnóstico ee
importantes
data de início do tratamento. Os intervalos de tempo entre esses três momentos, foram
data de início do tratamento. Os intervalos de tempo entre esses três momentos, foram
avaliados para os casos que foram admitidos no HAC sem diagnóstico e sem nenhum
avaliados para os casos que foram admitidos no HAC sem diagnóstico e sem nenhum
tratamento prévio, ou seja, 2.682 pacientes. Desse total, 2.407 pacientes foram submetidos
tratamento prévio, ou seja, 2.682 pacientes. Desse total, 2.407 pacientes foram
a algum tratamento no HAC. É possível observar que a maioria dos pacientes admitidos
submetidos a algum tratamento no HAC. É possível observar que a maioria dos pacientes
sem diagnóstico e sem tratamento aguardou até 13 dias para receberem um diagnóstico
admitidos
diagnóstico
e sem tratamento
aguardou
até 13 tempo,
dias para
receberem
definitivo esem
praticamente
iniciaram
o tratamento
nesse mesmo
ou seja,
no diaum
do
diagnóstico
praticamente
iniciaram
tratamento(tabela
nesse 19).
mesmo tempo, ou seja,
diagnóstico definitivo
a maioriaedos
pacientes já
iniciou ootratamento
no dia do diagnóstico a maioria dos pacientes já iniciou o tratamento (tabela 19).
Tabela 19: Intervalo de tempo (em dias) entre as datas de admissão, diagnóstico e início do
Tabela
19: Intervalo
de tempo
(em dias) entre
astratamento
datas de admissão,
diagnóstico
e início do
tratamento,
2.682 casos
sem diagnóstico
e sem
anterior, ano
1.996 a 1.999
tratamento, 2.682 casos sem diagnóstico e sem tratamento anterior, ano 1.996 a 1.999
Tempo mínimo
mínimo
Tempo
Primeiro
quartil
Primeiro quartil
Mediana
Mediana
Terceiro quartil
quartil
Terceiro
Tempo máximo
Tempo
Média
Média aritmética
aritmética
Moda
Moda
Admissão e
Admissão e
diagnóstico
diagnóstico
(N == 2.682)
2.682)
(N
00
33
13
13
21
21
920
920
18,1
18,1
11
Diagnóstico e
Diagnóstico e
início do
início do
tratamento
tratamento
(N == 2.407)*
2.407)*
(N
00
00
00
00
334
334
1,0
1,0
00
Admissão
Admissão e
e início do
início do
tratamento
tratamento
(N == 2.407)*
2.407)*
(N
00
44
13
13
22
22
920
920
19,7
19,7
11
**275
pacientesnão
nãorealizaram
realizaramtratamento
tratamentono
noHAC
HACapós
apósoodiagnóstico
diagnóstico
275pacientes
O percentual de casos em que a confirmação do diagnóstico se deu por um exame
O percentual de casos em que a confirmação do diagnóstico se deu por um exame
microscópico,
talvezo mais
o mais
importante
indicador
da qualidade
dos de
dados
de um
microscópico, éé talvez
importante
indicador
da qualidade
dos dados
um Registro
de Câncer e reflete também a eficiência dos serviços de diagnóstico do hospital. No caso
9
39
Registro de Câncer e reflete também a eficiência dos serviços de diagnóstico do hospital.
do HAC, esse índice ficou em torno de 99,7% bem acima do mínimo recomendado como
No caso do HAC, esse índice ficou em torno de 99,7% bem acima do mínimo
aceitável (90%) (gráfico 14).
recomendado como aceitável (90%) (gráfico 14).
Gráfico 14: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
principal
de diagnóstico,
casosnovos
analíticos,
ano 1.996
a 1.999pelo
(freqüência
e percentual)
Gráfico
14:meio
Distribuição
dos casos
de câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
principal meio de diagnóstico, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
10000
1000
f
100
7451
(99,7%)
10
25
(0,3%)
1
Recursos auxiliares não
microscópicos
Confirmação microscópica
Para
o sexo feminino,
os tumores
mais masculino
freqüentes foram:
foram: pele
mama
(22,6%),
pele
Os tumores
mais freqüentes
no sexo
(19,1%),
próstata
(21,6%),
do útero
(16,6%),
cólon/reto (5,1%),
estômago
(4,2%), cólon/reto
corpo do (4,8%),
útero
(16,1%), colo
estômago
(8,9%),
brônquios/pulmões
(5,2%),
bexiga (5,0%),
esôfagosistema
(4,7%) ehematopoético
laringe (4,7%) (figura
3, gráfico 15). (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3,
(4,1%),
e reticuloendotelial
gráfico
Figura15).
3: Localizações mais freqüentes dos casos novos de câncer admitidos pelo RHCHAC, segundo sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Gráfico 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
sexo masculino
sexo feminino
C44
769
C61
781
C44
647
C16
C50
743
C53
356
572
C34
207
C18-C20
C67
200
C16
146
C18-C20
192
C54
143
C15
188
C42
C32
187
C56
77
C34
73
C77
73
144
C42
96
C77
0
200
400
600
800
175
108
0
200
400
600
800
Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%)
receberam
no HAC.osDestes
pacientes
46,6% foram
submetidos
à cirurgia
Paratratamento
o sexo feminino,
tumores
mais freqüentes
foram:
mama (22,6%),
pele
isoladamente
principal
forma
de tratamento
20). (4,2%), corpo do útero (4,1%),
(21,6%), colocomo
do útero
(16,6%),
cólon/reto
(5,1%),(tabela
estômago
sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3, gráfico 15).
10
40
(4,1%), sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3,
gráfico 15).
Gráfico 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico 15:mais
Distribuição
dose casos
de câncer admitidos
RHC-HAC, segundo
topografias
freqüentes
sexo, novos
casos analíticos,
ano 1.996pelo
a 1.999
topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
sexo masculino
sexo feminino
743
C53
356
C16
781
C44
647
C61
572
207
C18-C20
C67
200
C16
146
C18-C20
192
C54
143
C15
188
C42
C32
187
C56
77
C34
73
C77
73
C34
144
C42
96
C77
0
C50
769
C44
200
400
600
800
175
108
0
200
400
600
800
Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%)
Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%) receberam
receberam tratamento no HAC. Destes pacientes 46,6% foram submetidos à cirurgia
tratamento no HAC. Destes pacientes 46,6% foram submetidos à cirurgia isoladamente
isoladamente como principal forma de tratamento (tabela 20).
como principal forma de tratamento (tabela 20).
10
Tabela 20: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Tratamento proposto
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia
Cirurgia + Quimioterapia
Cirurgia + Hormonioterapia
Cirurgia + Quimioterapia + Hormonioterapia
Radioterapia + Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Hormonioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia + Hormonioterapia
Outras combinações de tratamento
Total
*foram excluídos 538 casos que não realizaram nenhum tratamento
f
3.234
287
757
512
564
247
19
352
458
206
68
234
6.938*
%
46,6
4,1
10,9
7,4
8,1
3,6
0,3
5,1
6,6
2,9
1,0
3,4
100,0
Neste período 538 casos analíticos não realizaram nenhum tratamento (7,2%) sendo
o principal motivo o estado avançado da doença ocasionando o óbito por câncer (71,6%) e
a falta de condições clínicas para iniciar o tratamento (9,6%) conforme a tabela 21.
41
Tabela 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão
para não realização do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência
e percentual)
Razão para não realização do tratamento
Recusa
Doenças associadas
Sem condições clínicas
Abandono do tratamento
Óbito por câncer
Óbito por outras causas
Ignorado
Total
f
33
2
52
31
385
9
26
538
%
6,1
0,4
9,6
5,8
71,6
1,7
4,8
100,0
Após a realização do primeiro tratamento 83,4% dos casos estavam sob controle e
14,8% dos pacientes a doença evoluiu ao óbito, conforme mostra a tabela 22.
Tabela 22: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
situação após o primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência
e percentual)
Situação do paciente após primeiro tratamento
Controle
Transferido
Alta
Óbito por câncer
Óbito outras causas
Total
f
5.789
90
0
1.025
34
6.938
%
83,4
1,3
0,0
14,8
0,5
100,0
Neoplasias Hematológicas e do Sistema Reticuloendotelial
Existe uma dificuldade em classificar as doenças do sangue e da medula óssea
pela CID-O, em virtude da mesma basear-se essencialmente numa distribuição anatômica,
e para realizarmos esta análise houve a necessidade de mesclar os códigos C42 e C77,
pois pela CID-O as neoplasias hematológicas são registradas no código C42 – Sistema
Hematopoético e Reticuloendotelial (em geral os mielomas e leucemias) e C77 – Linfonodos
(em geral os linfomas Hodgkin e Não-Hodgkin).
Agrupamos estes casos pela CID-O subdividindo-os em grupos, para análise,
conforme a tabela 23 onde podemos observar um predomínio dos linfomas não Hodgkin
(26,3%) sobre a Doença de Hodgkin (14,8%) e entre as leucemias predominam as mielóides
(21,7%) sobre as linfóides (14,1%).
42
Tabela 23: Distribuição dos casos novos de neoplasias hematológicas e do sistema
reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo morfologias e sexo, casos analíticos,
ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Tipos
Masculino
f
%
CID-O
Linfoma maligno, SOE ou difuso
Feminino
f
%
f
Total
%
959
13
5,4
20
11,1
33
7,9
965 – 966
35
14,6
27
15,0
62
14,8
967 – 968
37
15,5
22
12,2
59
14,1
969
8
3,3
7
3,9
15
3,6
970
2
0,8
0
0,0
2
0,5
Outros linfomas não-Hodgkin especificados
971
1
0,4
0
0,0
1
0,2
Tumores de plasmócitos
973
39
16,3
27
15,0
66
15,8
Leucemias, SOE
980
6
2,5
5
2,8
11
2,6
Leucemias linfóides
982
34
14,2
25
13,9
59
14,1
Leucemias mielóides (granulocíticas)
986
57
23,8
34
18,9
91
21,7
Doença de Hodgkin
Linfoma maligno tipo especificado, difuso
ou SOE
Linfoma maligno, folicular ou nodular com
ou sem áreas difusas
Linfomas células T, periféricos e cutâneos,
especificados
Outras leucemias
990 – 994
3
1,3
6
3,3
9
2,1
Miscelânea de alterações mieloproliferativas
e Linfoproliferativas diversas
995 – 997
2
0,8
4
2,2
6
1,4
998
2
0,8
3
1,7
5
1,2
239
100,0
180
100,0
419
100,0
Síndrome mielodisplásica
Total
A seguir elaboramos uma tabela completa, de todos os casos, relacionados por
topografia, separada por gênero e faixa etária, que será muito interessante para consultas
(tabela 24).
Tabela 24: Distribuição das neoplasias malignas, relacionadas por topografia segundo sexo
e faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
Topografia
C00
Lábio
C01
Base Da Língua
C02
Outras Partes/Partes Não
Especif. da Língua
C03
Gengiva
C04
Assoalho Da Boca
C05
Palato
C06
Sexo
Total
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
81
62
19
75
72
3
98
83
15
18
14
4
55
50
5
34
28
6
0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
T
48
0
0
0
0
0
0
1
1
0
1
1
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
0
1
1
0
1
0
1
0
0
0
1
1
0
0
0
5
5
0
5
5
0
9
8
1
0
0
0
5
5
0
2
2
8
8
0
10
10
0
19
18
1
2
2
0
8
7
1
6
6
5
2
3
12
11
1
11
8
3
3
2
1
8
7
1
5
4
3
0
3
12
11
1
18
17
1
2
2
0
7
6
1
6
5
10
9
1
13
13
0
11
10
1
3
3
0
11
9
2
3
3
12
10
2
9
9
0
11
9
2
1
1
0
8
8
0
2
2
12
9
3
8
8
0
9
7
2
2
1
1
4
4
0
2
1
11
8
3
3
2
1
5
2
3
3
2
1
1
1
0
4
3
8
7
1
0
0
0
1
1
0
1
0
1
1
1
0
1
1
3
1
2
1
1
0
2
2
0
0
0
0
1
1
0
2
1
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
3
0
5
1
4
1
11
0
9
0
4
1
5
1
3
0
2
1
0
0
0
43
Topografia
Sexo
M
F
C07
T
Glândula Parótida
M
F
C08
T
M
Outras Glândulas
Salivares Maiores
F
C09
T
Amígdala
M
F
C10
T
Orofaringe
M
F
C11
T
Nasofaringe
M
F
C12
T
Seio Piriforme
M
F
C13
T
Hipofaringe
M
F
C14
T
M
Out.Loc./Loc. Mal Def.
Lábio, Cav. Oral, Faringe
F
C15
T
Esôfago
M
F
C16
T
Estômago
M
F
C17
T
Intestino Delgado
M
F
C18
T
Cólon
M
F
C19
T
Junção Retossigmoidiana M
F
C20
T
Reto
M
F
C21
T
Ânus e Canal Anal
M
F
C22
T
M
Fígado e Vias Biliares
Intra-hepáticas
F
C23
T
Vesícula Biliar
M
F
C24
T
Outras Partes/Partes Não M
Espec. Vias Biliares
F
C25
T
Pâncreas
M
F
C30
T
M
Cavidade Nasal e
Ouvido Médio
F
C31
T
Seios da Face
M
F
C32
T
Laringe
M
F
C33
T
Outras Partes/Partes Não
Especif. da Boca
44
Total
42
6
11
7
4
5
3
2
35
28
7
22
20
2
22
15
7
55
53
2
44
43
1
9
9
0
219
188
31
502
356
146
8
4
4
154
77
77
31
13
18
182
102
80
26
9
17
24
14
10
26
9
17
9
5
4
63
30
33
3
2
1
16
11
5
203
187
16
1
0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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1
1
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1
1
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1
1
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1
0
1
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0
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0
0
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0
0
0
0
1
0
1
1
0
1
1
1
0
3
1
2
0
0
0
0
0
0
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M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
1
0
280
207
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1
1
0
11
10
1
31
17
14
11
6
C34
Brônquios e Pulmões
C37
Timo
C38
Coração, Mediastino e
Pleura
C40
Ossos/Articulações/
Cartil. Artic. dos Membros
C41
Neop.Mal.Ossos/Cart.
Art. Outras Loc. e Loc.
Ne
C42
Sistema Hematopoético e
Reticuloendotelial
C44
Pele
C48
Retroperitônio e Peritônio
C49
Tec.Conjuntivo/
Subcutâneo/Outros
Tecidos Moles
C50
Mama
C51
Vulva
C52
Vagina
C53
Colo do Útero
C54
Corpo do Útero
C55
Útero, SOE
C56
Ovário
C57
Outros Órg. Genitais
Femininos/Não Especific.
C58
Placenta
C60
Pênis
C61
Próstata
C62
Testículo
C64
Rim
0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
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M
F
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T
M
F
T
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T
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T
M
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T
M
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T
M
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T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
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572
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143
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2
2
0
0
3
3
3
2
1
1
69
69
6
6
0
0
10
10
0
0
0
0
2
2
4
4
3
3
8
4
4
0
0
60
60
13
13
0
0
11
11
0
0
0
0
3
3
30
30
1
1
11
6
5
0
0
68
68
17
17
0
0
8
8
0
0
0
0
6
6
57
57
0
0
10
8
2
2
2
52
52
25
25
1
1
10
10
1
1
0
0
6
6
103
103
0
0
14
8
6
1
1
42
42
31
31
1
1
11
11
0
0
0
0
6
6
145
145
0
0
9
5
4
1
1
30
30
14
14
0
0
9
9
0
0
0
0
6
6
150
150
0
0
16
7
9
0
0
19
19
21
21
0
0
7
7
0
0
0
0
7
7
83
83
0
0
4
1
3
0
0
8
8
7
7
0
0
1
1
0
0
0
0
4
4
52
52
0
0
3
2
1
0
0
4
4
1
1
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
17
17
0
0
1
1
0
1
1
0
0
3
3
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
4
4
0
0
0
0
0
45
Topografia
C65
Pelve Renal
C66
Ureter
C67
Bexiga
C68
Outros Org. Urinários e
Não Especificados
C69
Olho e Anexos
C70
Meninges
C71
Encéfalo
C72
Med. Espin./Nerv. Cran/
Out. Partes S. N. Central
C73
Glândula Tiróide
C74
Glândula Supra-Renal
C75
Outras Gland.
Endócrinas e Estruturas
Relacionadas
C76
Outras Localizações/
Localizações Mal
Definidas
C77
Linfonodos
C80
Localização Primária
Desconhecida
Total
Sexo
Total
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
F
T
M
9
6
3
2
2
0
241
200
41
1
0
1
7
5
2
1
0
1
47
32
15
5
3
2
69
16
53
10
3
7
2
2
0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
0
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1
1
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0
0
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0
0
4
2
2
1
1
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0
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3
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1
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0
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1
0
1
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0
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
0
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0
0
3
1
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
2
1
0
0
0
5
1
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
1
1
0
0
0
0
5
1
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
1
0
0
0
8
4
4
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
3
1
0
0
0
7
1
6
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
6
4
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
1
0
0
0
8
2
6
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
7
5
2
0
0
0
1
1
0
0
0
0
4
2
2
0
0
0
3
0
3
1
0
1
1
1
1
1
0
0
0
0
17
15
2
1
0
1
2
1
1
0
0
0
3
2
1
1
1
0
6
0
6
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
24
22
2
0
0
0
1
1
0
1
0
1
5
4
1
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
28
23
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
3
2
1
0
1
6
2
4
0
0
0
0
0
1
1
0
1
1
0
40
32
8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
4
2
0
0
0
7
4
3
0
0
0
0
0
2
1
1
0
0
0
50
41
9
0
0
0
1
1
0
0
0
0
4
3
1
2
2
0
4
0
4
3
1
2
0
0
0
0
0
0
0
0
40
33
7
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
2
0
0
0
0
0
1
1
0
1
1
0
15
15
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
7
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
F
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
T
M
9
7
1
0
1
1
1
1
1
1
0
0
0
0
2
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
F
2
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
T
M
F
T
M
F
169
96
73
194
129
65
6
6
0
1
0
1
5
5
0
0
0
0
6
4
2
1
1
0
9
6
3
0
0
0
12
7
5
2
2
0
9
7
2
7
5
2
10
4
6
7
7
0
5
5
0
2
0
2
16
6
10
9
6
3
8
5
3
17
12
5
10
6
4
24
15
9
12
6
6
26
14
12
17
13
4
23
19
4
13
4
9
26
18
8
10
5
5
21
16
5
9
4
5
14
10
4
9
3
6
8
3
5
2
0
2
4
1
3
1
0
1
2
0
2
49
62
T 7476 47 26 36
M
F
4021 27 20
3455 20 6
23
13
34
15
32
30
95 162 264 416 565 699 853 997 1044 907 643 389 180 42
38
57
52
110
80
184
179
237
267
298
364
335
464
389
602
395
638
406
558
349
331
312
207
182
88
92
17
25
Tão importante quanto a análise dos casos por topografia é a verificação
das morfologias mais freqüentes em cada sitio primário e a tabela 25 permite esta
análise, mostrando desde os tipos histológicos mais freqüentes até os mais raros,
em cada localização.
Tabela 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia, morfologia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
46
Masculino
62
1
2
59
0
0
Feminino
19
0
0
15
3
1
Total
81
1
2
74
3
1
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
C01 Base Da Língua
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
Masculino
72
2
1
1
68
Feminino
3
0
0
0
3
Total
75
2
1
1
71
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
83
1
82
15
1
14
98
2
96
C03 Gengiva
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8071/3 Carcinoma células escamosas ceratinizado, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
14
12
1
1
4
3
1
0
18
15
2
1
C04 Assoalho Da Boca
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8071/3 Carcinoma células escamosas ceratinizado, SOE
8094/3 Carcinoma basoescamoso
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
50
1
2
44
1
1
1
0
5
0
0
4
0
0
0
1
55
1
2
48
1
1
1
1
C05 Palato
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
28
1
0
27
0
6
0
2
3
1
34
1
2
30
1
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
8010/3 Carcinoma, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
42
0
1
2
38
1
0
6
1
0
0
4
0
1
48
1
1
2
42
1
1
C07 Glândula Parótida
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8550/3 Carcinoma de células acinosas
9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo
7
1
1
1
1
1
1
1
0
0
4
0
1
0
0
1
0
0
1
1
11
1
2
1
1
2
1
1
1
1
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8072/3 Carcinoma células escamosas grandes, não ceratinizado
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
3
1
1
1
0
2
0
0
0
2
5
1
1
1
2
C09 Amígdala
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
28
1
24
0
2
1
7
0
4
1
2
0
35
1
28
1
4
1
C10 Orofaringe
20
2
22
47
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8000/3 Neoplasia maligna
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
Masculino
1
19
Feminino
0
2
C11 Nasofaringe
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
15
0
3
4
2
5
1
7
1
0
1
1
4
0
22
1
3
5
3
9
1
C12 Seio Piriforme
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
53
53
2
2
55
55
C13 Hipofaringe
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
43
1
1
41
1
0
0
1
44
1
1
42
9
8
1
0
0
0
9
8
1
C15 Esôfago
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8550/3 Carcinoma de células acinosas
188
1
6
0
161
14
2
1
1
1
1
31
0
1
1
23
6
0
0
0
0
0
219
1
7
1
184
20
2
1
1
1
1
C16 Estômago
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8143/3 Adenocarcinoma de propagação superficial
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
8145/3 Carcinoma, tipo difuso
8210/2 Adenocarcinoma in situ em pólipo adenomatoso
8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9675/3 Linfoma maligno misto células pequenas/grandes, difuso
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE
9711/3 Linfoma de células B monocitóides
9712/3 Angioendoteliomatose
356
3
0
14
1
2
3
1
139
1
55
8
0
1
63
1
1
3
4
44
2
1
2
1
2
0
4
0
146
4
1
6
0
1
0
0
53
0
14
5
1
0
14
0
1
0
1
34
0
0
2
0
4
1
2
2
502
7
1
20
1
3
3
1
192
1
69
13
1
1
77
1
2
3
5
78
2
1
4
1
6
1
6
2
C14 Out. Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cavidade Oral, Faringe
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8123/3 Carcinoma basalóide
48
Total
1
21
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
Masculino
Feminino
C17 Intestino Delgado
8000/1 Neoplasia comportamento incerto - benigno ou maligno
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8930/3 Sarcoma do estroma endometrial
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
4
0
1
0
1
1
1
4
1
0
1
2
0
0
8
1
1
1
3
1
1
C18 Cólon
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/1 Tumor carcinóide SOE do apêndice
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8261/3 Adenocarcinoma em adenoma viloso
8262/3 Adenocarcinoma viloso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8801/3 Sarcoma fusocelular
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
77
3
0
27
1
37
0
0
0
2
4
1
0
1
1
77
6
1
30
3
30
1
1
1
0
3
0
1
0
0
154
9
1
57
4
67
1
1
1
2
7
1
1
1
1
C19 Junção Retossigmoidiana
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
13
3
10
0
18
7
9
2
31
10
19
2
102
1
0
1
46
1
1
1
39
1
1
2
2
3
3
80
1
1
0
31
0
1
0
38
2
0
1
0
5
0
182
2
1
1
77
1
2
1
77
3
1
3
2
8
3
9
1
0
2
0
1
3
1
1
17
1
1
2
2
0
7
4
0
26
2
1
4
2
1
10
5
1
14
1
1
3
7
1
1
10
0
2
2
6
0
0
24
1
3
5
13
1
1
C20 Reto
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8124/3 Carcinoma cloacogênico
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8143/3 Adenocarcinoma de propagação superficial
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8261/1 Adenoma viloso, SOE
8262/3 Adenocarcinoma viloso
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
C21 Ânus e Canal Anal
8010/3 Carcinoma, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8123/3 Carcinoma basalóide
8124/3 Carcinoma cloacogênico
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
C22 Fígado e Vias Biliares Intra-hepáticas
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8160/3 Colangiocarcinoma
8170/3 Carcinoma hepatocelular, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
Total
49
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
Masculino
Feminino
C23 Vesícula Biliar
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
9
0
1
1
7
0
0
0
17
1
0
0
13
1
1
1
26
1
1
1
20
1
1
1
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. Vias Biliares
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
5
3
1
0
1
0
4
1
0
1
1
1
9
4
1
1
2
1
C25 Pâncreas
8000/1 Neoplasia comportamento incerto - benigno ou maligno
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
30
1
7
2
2
14
2
0
0
1
1
33
0
3
3
0
23
2
1
1
0
0
63
1
10
5
2
37
4
1
1
1
1
2
0
1
1
1
1
0
0
3
1
1
1
C31 Seios da Face
8000/3 Neoplasia maligna
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
9370/3 Cordoma
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
11
0
0
8
1
0
1
1
5
1
1
2
0
1
0
0
16
1
1
10
1
1
1
1
C32 Laringe
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8123/3 Carcinoma basalóide
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9140/3 Sarcoma de Kaposi
187
1
1
3
3
3
171
1
1
1
1
1
16
0
0
0
0
0
16
0
0
0
0
0
203
1
1
3
3
3
187
1
1
1
1
1
1
1
0
0
1
1
207
9
24
17
73
7
7
8
280
16
31
25
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8720/3 Melanoma maligno, SOE
C33 Traquéia
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
C34 Brônquios e Pulmões
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
50
Total
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8042/3 Carcinoma oat cell
8043/3 Carcinoma de células pequenas, fusiformes
8045/3 Carcinoma células pequenas e de células grandes
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8250/3 Adenocarcinoma bronquiolo-alveolar
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8801/3 Sarcoma fusocelular
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9720/3 Histiocitose maligna
Masculino
6
15
19
1
1
1
56
50
0
1
1
2
0
1
1
1
0
1
0
Feminino
2
5
5
0
1
0
10
19
2
0
1
1
2
0
0
0
1
0
2
1
1
0
0
1
1
C38 Coração, Mediastino e Pleura
8000/3 Neoplasia maligna
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8580/3 Timoma maligno
9061/3 Seminoma, SOE
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9732/3 Mieloma múltiplo
10
2
2
1
1
2
1
0
1
1
0
0
0
0
0
0
1
0
11
2
2
1
1
2
1
1
1
C40 Ossos, Articulações, Cartilagens Articulares dos Membros
8000/3 Neoplasia maligna
8801/3 Sarcoma fusocelular
8823/1 Fibroma desmoplásico
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
9180/3 Osteossarcoma, SOE
9181/3 Osteossarcoma condroblástico
9190/3 Osteossarcoma justacortical
9220/3 Condrossarcoma, SOE
9250/1 Tumor de células gigantes do osso
9260/3 Sarcoma de Ewing
9261/3 Adamantinoma de ossos longos
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9731/3 Plasmocitoma, SOE
17
0
0
0
1
5
3
1
1
1
2
1
1
1
0
14
1
1
1
0
4
0
0
3
0
2
0
0
1
1
31
1
1
1
1
9
3
1
4
1
4
1
1
2
1
6
0
0
2
3
1
5
1
2
2
0
0
11
1
2
4
3
1
144
0
0
0
0
1
39
108
1
1
1
1
0
27
252
1
1
1
1
1
66
C37 Timo
8580/3 Timoma maligno
C41 Neoplasia Maligna dos Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne
8000/3 Neoplasia maligna
9180/3 Osteossarcoma, SOE
9220/3 Condrossarcoma, SOE
9260/3 Sarcoma de Ewing
9731/3 Plasmocitoma, SOE
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE
9732/3 Mieloma múltiplo
Total
8
20
24
1
2
1
66
69
2
1
2
3
2
1
1
1
1
1
2
51
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
9800/3 Leucemia, SOE
9801/3 Leucemia aguda, SOE
9820/3 Leucemia linfóide, SOE
9821/3 Leucemia linfoblástica aguda, SOE
9823/3 Leucemia linfocítica crônica
9827/3 Leucemia/linfoma de células T, do adulto
9860/3 Leucemia mielóide, SOE
9861/3 Leucemia mielóide aguda
9863/3 Leucemia mielóide crônica
9910/3 Leucemia megacarioblástica aguda
9932/3 Mielofibrose aguda
9940/3 Leucemia células cabeludas (pilosas)-hairy cell
9950/1 Policitemia Vera
9960/1 Doença mieloproliferativa crônica
9989/1 Síndrome mielodisplásica, SOE
C44 Pele
8000/3 Neoplasia maligna
8004/3 Tumor maligno de células fusiformes
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
8091/3 Carcinoma basocelular, multicêntrico
8092/3 Carcinoma basocelular, tipo morféia
8094/3 Carcinoma basoescamoso
8095/3 Carcinoma metatípico
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8247/3 Carcinoma de células de Merkel
8410/3 Adenocarcinoma sebáceo
8720/2 Melanoma in situ
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8721/3 Melanoma nodular
8742/2 Efélide/lentigo melanótico de Hutchinson,SOE
8742/3 Melanoma maligno em lentigo melanótico de Hutchinson
8743/3 Melanoma de propagação superficial
8744/3 Melanoma lentiginoso maligno das extremidades
8745/3 Melanoma desmoplásico maligno
8802/3 Sarcoma de células gigantes (exceto do osso M-9250/3)
8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE
8850/3 Lipossarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9080/3 Teratoma maligno, SOE
9140/3 Sarcoma de Kaposi
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9709/3 Linfoma cutâneo
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
C48 Retroperitônio e Peritônio
8000/3 Neoplasia maligna
8004/3 Tumor maligno de células fusiformes
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
9260/3 Sarcoma de Ewing
9500/3 Neuroblastoma, SOE
52
Masculino
1
5
0
28
5
1
1
37
19
0
0
3
1
1
2
Feminino
0
5
1
17
7
0
1
20
13
1
1
4
2
2
3
Total
769
2
1
2
1
5
5
203
0
455
20
0
10
1
0
2
0
11
22
9
1
1
4
5
1
1
1
1
0
1
3
0
1
0
743
0
0
2
2
2
7
161
1
491
19
1
7
1
1
3
1
7
18
5
1
0
4
3
0
0
1
0
1
0
2
1
0
1
1.512
2
1
4
3
7
12
364
1
946
39
1
17
2
1
5
1
18
40
14
2
1
8
8
1
1
2
1
1
1
5
1
1
1
9
0
0
0
0
2
2
1
0
1
1
1
11
1
1
1
1
0
1
0
4
1
0
0
20
1
1
1
1
2
3
1
4
2
1
1
1
10
1
45
12
1
2
57
32
1
1
7
3
3
5
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE
9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, difuso
C49 Tecido Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tecidos Moles
8000/3 Neoplasia maligna
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3
8810/3 Fibrossarcoma, SOE
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
8850/3 Lipossarcoma, SOE
8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado
8852/3 Lipossarcoma mixóide
8854/3 Lipossarcoma pleomórfico
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário
8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar
8930/3 Sarcoma do estroma endometrial
9040/3 Sarcoma sinovial, SOE
9041/3 Sarcoma sinovial fusocelular
9120/3 Hemangiossarcoma
9150/3 Hemangiopericitoma maligno
9220/3 Condrossarcoma, SOE
9251/1 Tumor de células gigantes de partes moles, SOE
9260/3 Sarcoma de Ewing
9560/3 Neurilemoma maligno
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki1+)
9731/3 Plasmocitoma, SOE
9950/1 Policitemia vera
C50 Mama
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8033/3 Carcinoma pseudossarcomatoso
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8201/3 Carcinoma cribriforme
8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8401/3 Adenocarcinoma apócrino
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8500/2 Carcinoma intraductal não infiltrante, SOE
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8501/2 Comedocarcinoma não infiltrante
8501/3 Comedocarcinoma, SOE
8503/2 Adenocarcinoma papilar intraductal não infiltrativo
8503/3 Adenocarcinoma papilar intraductal com invasão
8504/3 Carcinoma intracístico, SOE
8510/3 Carcinoma medular, SOE
8520/2 Carcinoma lobular in situ
8520/3 Carcinoma lobular, SOE
8521/3 Carcinoma ductular infiltrante
Masculino
0
1
Feminino
1
0
Total
39
0
1
3
6
1
1
5
1
2
2
2
0
3
0
1
1
2
1
0
1
0
0
1
1
1
1
1
0
1
28
1
0
2
7
0
0
4
0
0
0
1
3
0
1
2
0
0
0
1
0
1
1
2
0
0
1
0
1
0
67
1
1
5
13
1
1
9
1
2
2
3
3
3
1
3
1
2
1
1
1
1
1
3
1
1
2
1
1
1
7
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
3
0
0
0
0
0
0
0
2
0
781
3
4
111
3
1
9
1
2
3
3
1
9
1
2
3
21
1
23
508
4
17
1
1
1
6
2
17
1
788
3
4
112
3
1
9
1
2
3
3
1
9
1
2
3
21
1
24
511
4
17
1
1
1
6
2
19
1
1
1
53
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8522/2 Carcinoma intraductal e carcinoma lobular in situ
8530/3 Carcinoma inflamatório
8541/3 Doença de Paget e carcinoma ductal infiltrativo da mama
8543/3 Doença de Paget e carcinoma intraductal da mama
8550/3 Carcinoma de células acinosas
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8800/3 Sarcoma, SOE
8821/1 Fibromatose agressiva
9020/1 Tumor filódes SOE
9020/3 Tumor filódes maligno
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
54
Masculino
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Feminino
1
2
4
1
5
1
2
1
1
3
1
Total
C51 Vulva
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8081/2 Doença de Bowen
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
8542/3 Doença de Paget extramamária (exceto do osso)
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE
-
33
1
2
1
24
1
1
1
1
1
33
1
2
1
24
1
1
1
1
1
C52 Vagina
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8896/3 Leiomiossarcoma mixóide
-
6
1
4
1
6
1
4
1
C53 Colo do Útero
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor
8077/2 Neoplasia intra-epitelial grau III, de colo uterino, vulva e vagina
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8380/3 Carcinoma endometrióide
8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
-
572
1
146
11
2
1
2
1
35
305
2
5
1
3
42
4
2
2
1
2
4
572
1
146
11
2
1
2
1
35
305
2
5
1
3
42
4
2
2
1
2
4
C54 Corpo do Útero
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8322/3 Adenocarcinoma células claras em água de rocha
8380/3 Carcinoma endometrióide
8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE
8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
-
143
2
1
1
36
1
3
2
1
77
1
2
5
143
2
1
1
36
1
3
2
1
77
1
2
5
1
2
4
1
5
1
2
1
1
3
1
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8570/3 Adenocarcinoma com metaplasia escamosa
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8930/3 Sarcoma do estroma endometrial
8950/3 Tumor misto mulleriano
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
9100/3 Coriocarcinoma, SOE
Masculino
-
Feminino
1
1
1
3
2
1
2
C55 Útero, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8896/3 Leiomiossarcoma mixóide
-
2
1
1
2
1
1
C56 Ovário
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto apêndice M-8240/1)
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8320/3 Carcinoma de células granulares
8380/3 Carcinoma endometrióide
8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE
8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE
8442/3 Cistadenoma seroso maligno limítrofe-borderline
8450/3 Cistadenocarcinoma papilar, SOE
8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso
8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície
8470/3 Cistadenocarcinoma mucinoso, SOE
8472/3 Cistadenoma mucinoso-malignidade limítrofe
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8590/1 Tumor do estroma dos cordões sexuais
8620/1 Tumor de células da granulosa, SOE
8620/3 Tumor maligno de células da granulosa
8810/3 Fibrossarcoma, SOE
8950/3 Tumor misto mulleriano
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
9060/3 Disgerminoma
9080/1 Teratoma, SOE
-
77
2
4
1
8
1
2
3
1
4
2
4
2
2
24
3
2
1
1
1
2
1
1
1
1
2
1
77
2
4
1
8
1
2
3
1
4
2
4
2
2
24
3
2
1
1
1
2
1
1
1
1
2
1
C57 Outros Órgão Genitais Femininos e Não Especificados
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
-
1
1
1
1
C58 Placenta
9100/1 Mola hidatiforme invasiva
9100/3 Coriocarcinoma, SOE
9104/1 Tumor trofoblástico do leito placentário
-
5
2
2
1
5
2
2
1
46
5
1
39
1
-
46
5
1
39
1
647
1
1
3
1
1
1
1
154
-
647
1
1
3
1
1
1
1
154
C60 Pênis
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
C61 Próstata
8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
Total
1
1
1
3
2
1
2
55
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8550/3 Carcinoma de células acinosas
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8896/3 Leiomiossarcoma mixóide
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
Masculino
1
3
477
1
1
1
Feminino
-
C62 Testículo
8590/1 Tumor do estroma dos cordões sexuais
9061/3 Seminoma, SOE
9070/3 Carcinoma embrionário, SOE
9071/3 Tumor de seio endodérmico
9081/3 Teratocarcinoma
9085/3 Tumor misto de células germinativas
27
1
14
6
1
2
3
-
27
1
14
6
1
2
3
C64 Rim
8000/3 Neoplasia maligna
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8312/3 Carcinoma de células renais
8320/3 Carcinoma de células granulares
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado
8960/3 Nefroblastoma, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
54
0
0
1
1
0
0
20
21
1
1
1
6
1
1
0
45
1
1
1
1
1
1
14
19
1
0
0
4
0
0
1
99
1
1
2
2
1
1
34
40
2
1
1
10
1
1
1
C65 Pelve Renal
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8312/3 Carcinoma de células renais
6
1
1
1
2
1
3
0
0
2
1
0
9
1
1
3
3
1
C66 Ureter
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
2
2
0
0
2
2
200
1
1
1
8
11
2
70
102
1
0
1
2
0
41
0
0
1
1
4
0
17
15
0
1
0
0
2
241
1
1
2
9
15
2
87
117
1
1
1
2
2
C68 Outros Órg. Urinários e Não Especificados
8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal
0
0
1
1
1
1
C69 Olho e Anexos
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
5
1
0
2
0
1
7
1
1
C67 Bexiga
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/2 Carcinoma de células transicionais in situ
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8550/3 Carcinoma de células acinosas
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
56
Total
1
3
477
1
1
1
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8721/3 Melanoma nodular
Masculino
2
1
1
Feminino
0
1
0
C70 Meninges
8004/3 Tumor maligno de células fusiformes
0
0
1
1
1
1
C71 Encéfalo
8000/3 Neoplasia maligna
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
9161/1 Hemangioblastoma
9380/3 Glioma maligno
9391/3 Ependimoma, SOE
9400/3 Astrocitoma, SOE
9401/3 Astrocitoma anaplásico
9420/3 Astrocitoma fibrilar
9421/3 Astrocitoma pilocítico
9440/3 Glioblastoma, SOE
9450/3 Oligodendroglioma, SOE
9470/3 Meduloblastoma, SOE
32
2
1
0
1
1
3
0
1
3
16
1
3
15
1
0
1
1
1
0
1
0
0
8
1
1
47
3
1
1
2
2
3
1
1
3
24
2
4
3
1
1
0
1
2
0
0
1
1
5
1
1
1
2
C73 Glândula Tiróide
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8290/3 Adenocarcinoma oxifilico
8330/3 Adenocarcinoma folicular, SOE
8510/3 Carcinoma medular, SOE
9711/3 Linfoma de células B monocitóides
16
0
1
2
9
1
0
1
2
0
53
2
1
2
37
0
1
5
4
1
69
2
2
4
46
1
1
6
6
1
C74 Glândula Supra-Renal
8010/3 Carcinoma, SOE
8370/3 Carcinoma do córtex supra-renal
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
3
1
0
2
0
7
0
4
2
1
10
1
4
4
1
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
8680/3 Paraganglioma maligno
9064/3 Germinoma
2
1
1
0
0
0
2
1
1
C76 Outras Localizações e Localizações Mal Definidas
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
7
1
1
1
0
1
1
2
2
0
0
0
1
0
0
1
9
1
1
1
1
1
1
3
96
1
2
11
12
2
73
0
2
16
8
6
169
1
4
27
20
8
C72 Medula Espinal, Nervos Cranianos, Outras Partes S.N.C.
8000/3 Neoplasia maligna
9370/3 Cordoma
9560/3 Neurilemoma maligno
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
C77 Linfonodos
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE
Total
2
2
1
57
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
9653/3 Doença de Hodgkin, depleção linfocítica, SOE
9657/3 Doença de Hodgkin, predominância linfocítica, SOE
9660/3 Paragranuloma de Hodgkin, SOE
9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE
9664/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular,fase celular
9667/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, depleção linfocítica
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico
9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, difuso
9674/3 Linfoma maligno centrocítico
9675/3 Linfoma maligno, misto células pequenas e grandes, difuso
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9681/3 Linfoma maligno de células grandes clivadas, difuso
9682/3 Linfoma maligno de células grandes não-clivadas, difuso
9683/3 Linfoma maligno centroblástico, difuso
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE
9691/3 Linfoma maligno, misto células pequenas clivadas e células
grandes, folicular
9692/3 Linfoma maligno centroblástico-centrocítico, folicular
9695/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, folicular
9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE
9705/3 Linfoma de células T, periférico LAID
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
C80 Localização Primária Desconhecida
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8244/3 Carcinóide composto
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9070/3 Carcinoma embrionário, SOE
9072/3 Poliembrioma
9500/3 Neuroblastoma, SOE
Total
58
Masculino
1
1
0
17
1
1
3
1
0
2
0
18
1
2
0
4
6
1
Feminino
0
0
2
10
0
0
4
0
1
1
2
11
0
1
1
0
1
2
1
3
4
3
2
1
1
1
2
0
0
0
0
5
2
1
1
1
129
11
25
0
3
0
2
23
1
40
2
2
0
3
1
2
8
1
2
2
1
0
65
11
12
1
4
1
0
7
0
22
1
0
1
1
0
0
3
0
0
0
0
1
194
22
37
1
7
1
2
30
1
62
3
2
1
4
1
2
11
1
2
2
1
1
4.021
3.455
Total
1
1
2
27
1
1
7
1
1
3
2
29
1
3
1
4
7
3
7.476
CAPÍTULO I - PARTE 3
AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos)
No período de 1.996 a 1.999, foram admitidos pelo RHC-HAC, 235 pacientes com
idade inferior a 19 anos (até 18 anos), correspondendo a 2,6% do total de casos.
Desses casos, 61 (26%) chegaram ao hospital sem diagnóstico e sem tratamento
prévios, 87 (37%) chegaram com diagnóstico e sem tratamento e 87 (37%) chegaram com
diagnóstico e com tratamento prévio.
Os casos analíticos (148 casos), 98,7% tiveram a confirmação do diagnóstico
realizada por exame microscópico e o restante, através de outros recursos auxiliares não
microscópicos (2 casos 1,3%).
Tabela 26: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
recurso diagnóstico, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
CAPÍTULO I - PARTE 3
AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos)
idade
Base para diagnóstico
f
%
Recursos auxiliares não microscópicos
2
1,3
No período deConfirmação
1.996 a 1.999,
foram admitidos pelo 146
RHC-HAC,
microscópica
98,7
Total
148 do100,0
inferior a 19 anos
(até 18 anos), correspondendo a 2,6%
total
235 pacientes com
de casos.
Em relação ao gênero, 66% dos pacientes com idade inferior a 19 anos (casos
Em relação ao gênero, 66% dos pacientes com idade inferior a 19 anos (casos
analíticos) eram do sexo masculino. Quanto à distribuição por faixa etária apresenta-se
analíticos) eram do sexo masculino. Quanto à distribuição por faixa etária apresenta-se
bimodal, com a primeira moda aos 3 anos e a segunda após os 12 anos (gráfico 16).
bimodal, com a primeira moda aos 3 anos e a segunda após os 12 anos (gráfico 16).
Gráfico
Gráfico 16:
16: Distribuição
Distribuição dos
dos casos
casos novos
novos pediátricos
pediátricos admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC, segundo
segundo
idade
idadeeesexo,
sexo,casos
casosanalíticos,
analíticos,ano
ano1.996
1.996aa1.999
1.999
15
11
12
9
3
3
os
os
an
18
an
os
17
an
an
os
1
16
15
4
4
1
os
os
4
3
an
14
an
os
1
13
s
9
an
o
s
8
an
o
s
7
an
o
s
6
an
o
s
5
an
o
s
4
an
o
s
an
o
3
an
o
1
an
o
2
<
1
an
o
0
Masculino
1
0
os
1
2
an
1
4
2
an
2
4
4
3
12
2
4
3
os
2
3
11
3
3
6
5
s
f
3
6
8
7
an
7
6 6
6
9
10
9
Feminino
Cerca de
de 99,3%
99,3% dos
dos pacientes
pacientes dessa
dessa faixa
faixa etária
etária encaminhados
encaminhados ao
ao HAC,
HAC, eram
eram
Cerca
residentes em
em municípios
municípios do
do estado
estado de
de São
São Paulo
Paulo (76
(76 municípios)
municípios) (tabela
(tabela 27).
27). Pode-se
Pode-se
residentes
observar na figura 4, a concentração desses municípios nas proximidades da cidade de
Jaú, particularmente localizados na região centro e sul do estado.
59
observar na figura 4, a concentração desses municípios nas proximidades da cidade de
Jaú, particularmente localizados na região centro e sul do estado.
Tabela 27: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município/estado de residência, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e
percentual)
Município de Residência
Agudos
Américo Brasiliense
Araraquara
Arealva
Areiópolis
Assis
Avaré
Bariri
Barra Bonita
Bauru
Boa Esperança do Sul
Borborema
Botucatu
Brotas
Buri
Campina do Monte Alegre
Canitar
Capela do Alto
Cerquilho
Conchas
Corumbataí
Dobrada
Dois Córregos
Dracena
Duartina
Fartura
Garça
Guarulhos
Holambra
Iacanga
Ibitinga
Igaraçu do Tietê
Ilha Solteira
Ipauçu
Itapetininga
Itapeva
Itápolis
Itaporanga
Itapuí
Itatinga
60
f
%
3
1
2
1
1
4
2
4
2
8
1
1
1
2
1
2
1
1
1
2
1
1
3
1
2
1
2
1
1
1
3
3
1
1
1
1
1
2
3
1
2,0
0,7
1,4
0,7
0,7
2,7
1,4
2,7
1,4
5,4
0,7
0,7
0,7
1,4
0,7
1,4
0,7
0,7
0,7
1,4
0,7
0,7
2,0
0,7
1,4
0,7
1,4
0,7
0,7
0,7
2,0
2,0
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
1,4
2,0
0,7
Município de Residência
f
Jaú
Lençóis Paulista
Macatuba
Mariápolis
Matão
Mineiros do Tietê
Mococa
Nova Europa
Ourinhos
Palmital
Paraguaçu Paulista
Paranapanema
Pederneiras
Penápolis
Piraju
Pirassununga
Porangaba
Porto Ferreira
Presidente Epitácio
Presidente Prudente
Promissão
Ribeirão do Sul
Rinópolis
Rio Claro
Salto Grande
Santa Cruz do Rio Pardo
Santa Rita do Passa Quatro
São Carlos
São Manuel
São Pedro do Turvo
São Roque
Taguaí
Tatuí
Torrinha
Tupi Paulista
Vera Cruz
Total estado de São Paulo
Paraná
Total
6
2
3
2
4
1
1
1
1
2
3
2
5
4
1
1
1
1
2
1
1
1
1
6
1
2
1
6
4
1
1
1
1
2
1
1
147
1
148
%
4,1
1,4
2,0
1,4
2,7
0,7
0,7
0,7
0,7
1,4
2,0
1,4
3,4
2,7
0,7
0,7
0,7
0,7
1,4
0,7
0,7
0,7
0,7
4,1
0,7
1,4
0,7
4,1
2,7
0,7
0,7
0,7
0,7
1,4
0,7
0,7
99,3
0,7
100,0
Figura 4: Distribuição dos 147* casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999
* um paciente é residente no Estado do Paraná
Tabela 28: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C03 Gengiva
C11 Nasofaringe
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C56 Ovário
C62 Testículo
C64 Rim
C71 Encéfalo
C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
1
1,0
1
1,0
1
1,0
1
1,0
2
2,0
2
2,0
7
7,1
2
2,0
27
27,6
1
1,0
4
4,1
4
4,1
0
0,0
5
5,1
8
8,2
6
6,1
0
0,0
1
1,0
2
2,0
1
1,0
2
2,0
19
19,4
1
1,0
98 100,0
Feminino
f
%
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
5
10,0
0
0,0
18
36,0
2
4,0
1
2,0
4
8,0
1
2,0
0
0,0
5
10,0
2
4,0
1
2,0
1
2,0
3
6,0
0
0,0
1
2,0
5
10,0
1
2,0
50 100,0
f
Total
1
1
1
1
2
2
12
2
45
3
5
8
1
5
13
8
1
2
5
1
3
24
2
148
%
0,7
0,7
0,7
0,7
1,4
1,4
8,1
1,4
30,4
2,0
3,4
5,4
0,7
3,4
8,8
5,4
0,7
1,4
3,4
0,7
2,0
16,2
1,4
100,0
61
Tabela 29: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Primeiro tratamento proposto
f
%
Cirurgia
8
5,5
Radioterapia
2
1,4
Quimioterapia
72
49,3
Cirurgia + Radioterapia
4
2,7
Cirurgia + Quimioterapia
30
20,5
Cirurgia + Hormonioterapia
1
0,7
Radioterapia + Quimioterapia
14
9,6
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia
11
7,5
Outras combinações de tratamento
4
2,7
Total
146*
100,0
* foram excluídos 2 casos que não realizaram nenhum tratamento
Tabela 30: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
situação após o primeiro tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e
percentual)
Situação após o primeiro tratamento proposto
Controle
Transferido
Alta
Óbito por câncer
Óbito outras causas
Total
f
112
5
0
28
1
146
%
76,7
3,4
0,0
19,2
0,7
100,0
Tabela 31: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
razão para não realização do tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e
percentual)
Razão para não realização do tratamento
Recusa
Óbito outras causas
Total
f
1
1
2
%
50,0
50,0
100,0
Tem se estabelecido com freqüência que nos casos infantis o estadiamento dos
tumores deva-se basear mais no tipo histológico (morfologia) que na localização primária
dos tumores, diferentemente dos adultos. No intuito de manter uma padronização na
apresentação dos dados referentes aos tumores infantis, foi utilizada a Classificação
Internacional do Câncer na Infância (CICI) que estabelece 12 grupos de diagnóstico,
baseados principalmente na histologia dos tumores.
Nos casos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC no período, pouco menos da
terça parte dos casos teve diagnóstico de leucemia, sendo as do tipo linfóide, com um
maior número de casos. Outro grupo importante foi o dos Linfomas e Neoplasias RetículoEndoteliais, com cerca de 21,6% dos casos. Destaca-se também a não ocorrência de
nenhum diagnóstico de Retinoblastoma no período.
62
Tabela 32: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
classificação CICI*, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual)
Estadiamento CICI*
I-Leucemia
Leucemia linfóide
Leucemia não linfocítica aguda
Leucemia mielóide crônica
Outras Leucemias especificadas
Leucemias não especificadas
II-Linfomas e Neoplasias Retículo-Endoteliais
Doença de Hodgkin
Linfoma não Hodgkin
Linfoma de Burkitt
III-SNC e Miscelânea de Neoplasias Intracranianas e Intra-Espinhais
Ependimoma
Astrocitoma
Tumores neuroectodérmicos primitivos
Neoplasias intracranianas e intra-espinhais não especificadas
IV-Tumores do Sistema Nervoso Simpático
Neuroblastoma e ganglioneuroblastoma
V-Retinoblastoma
VI-Tumores Renais
Tumor de Wilms, tumor rabdóide e sarcoma células claras
Carcinoma renal
Tumores renais malignos não especificados
VII-Tumores Hepáticos
Hepatocarcinoma
VIII-Tumores Ósseos Malignos
Osteossarcoma
Sarcoma de Ewing
Tumores ósseos malignos não especificados
IX-Sarcomas de Partes Moles
Rabdomiossarcoma e sarcoma embrionário
Fibrossarcoma, neurofibrossarcoma e outras neoplasias fibromatosas
Outros sarcomas de partes moles especificados
Sarcomas de partes moles não especificados
X-Neoplasias de Células Germinativas, Trofoblásticas e Outras Gonadais
Tumor de células germinativas intracranianos e intra-espinhais
Outros tumores de células germinativas não gonadais
Tumores de células germinativas gonadais
XI-Carcinomas e Outras Neoplasias Malignas Epiteliais
Carcinoma de córtex adrenal
Carcinoma de tiróide
Carcinoma de nasofaringe
Melanoma maligno
Carcinoma de pele
Outros carcinomas e carcinomas não especificados
XII-Outros Tumores Malignos não Especificados
Total
* Classificação Internacional do Câncer na Infância, 1996, IARC, Relatório Técnico nº 29
f
44
32
9
1
1
1
32
16
4
12
8
1
3
3
1
8
8
0
12
10
1
1
1
1
12
8
3
1
15
6
2
4
3
8
1
1
6
8
1
2
1
1
2
1
0
148
%
29,7
21,6
6,1
0,7
0,7
0,7
21,6
10,8
2,7
8,1
5,4
0,7
2,0
2,0
0,7
5,4
5,4
0,0
8,1
6,8
0,7
0,7
0,7
0,7
8,1
5,4
2,0
0,7
10,1
4,1
1,4
2,7
2,0
5,4
0,7
0,7
4,1
5,4
0,7
1,4
0,7
0,7
1,4
0,7
0,0
100,0
63
Congressos, Reuniões e Treinamentos
IX Reunião da ABRC, Curitiba/1.998
Treinamento: INCA, Rio de Janeiro/1.996
Hospital A.C. Camargo, São Paulo/1.996
X Reunião da ABRC, Natal/1.999
VIII Reunião da ABRC, Belém/1.997
XII Reunião da ABRC, Porto Alegre/2.002
XIV Reunião da ABRC, Fortaleza/2.005
Treinamento, Fortaleza/2.005
Treinamento, Belo Horizonte/2.006
64
Treinamento, Belo Horizonte/2.006
69
CAPÍTULO II - PARTE 1
AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS
Introdução
No período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 foram admitidos pelo
Hospital Amaral Carvalho cerca de 22.076 casos novos de câncer (11.675 homens e
10.401 mulheres).
A maior diferença entre os períodos apresentados no Capítulo I (1.996 a 1.999) e
estes foi o maior poder de inclusão de casos, graças à mudança do programa da FOSP.
Ficou tão evidente que nos anos anteriores havíamos deixado de registrar muitos casos de
câncer, em especial os atendidos em ambulatório, que resolvemos recuperar estes casos
nos anos anteriores.
Além disso, no ano 2.000 cada clínica do Hospital possuía seu próprio prontuário o
que impossibilitava o RHC ter acesso a todas as informações. A partir de 2.003 foi implantado
o prontuário único do HAC e todos os casos são sistematicamente revisados. Por este
motivo eventualmente alguns prontuários do período de 2.000 a 2.002 são resgatados em
CAPÍTULO
II e- estes
PARTE
1 finais poderão mudar, o que não ocorre com os casos a
datas posteriores
números
AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS
partir de 2.003, com exceção dos que apresentarem dúvidas ao diagnóstico ou patologias
incertas que só ao longo do tempo serão esclarecidas.
Introdução
A distribuição dos casos novos segundo ano de admissão e gênero pode ser vista
No período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 foram admitidos pelo Hospital
no gráfico 17.
Amaral Carvalho cerca de 22.076 casos novos de câncer (11.675 homens e 10.401
mulheres).
Gráfico 17: Distribuição dos 22.076 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 a 2.004.
Gráfico 17: Distribuição dos 22.076 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC,
segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 a 2.004.
2.000
2.
25
3
2.
72
8
2.
35
0
2.
72
5
2.
10
1
2.
24
8
1.
86
1. 7
75
2
f
3.000
2.
10
1. 7
94
5
4.000
1.000
0
2000
2001
2002
masculino
2003
2004
feminino
II-1-a) Análise dos dados do ano 2.000
No ano 2.000 foram admitidos 3.619 casos novos de câncer sendo 51,6% do sexo
masculino e 48,4% do sexo feminino (tabela 33).
67
II-1-a) Análise dos dados do ano 2.000
No ano 2.000 foram admitidos 3.619 casos novos de câncer sendo 51,6% do sexo
masculino e 48,4% do sexo feminino (tabela 33).
Tabela 33: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Masculino
f
%
19
1,0
32
1,7
42
2,3
75
4,0
235
12,6
390
20,9
513
27,5
407
21,8
140
7,5
14
0,8
1.867
100,0
Feminino
%
10
0,6
27
1,5
51
2,9
155
8,9
319
18,2
339
19,4
414
23,6
285
16,3
138
7,9
14
0,8
1.752
100,0
f
f
Total
29
59
93
230
554
729
927
692
278
28
3.619
%
0,8
1,6
2,6
6,4
15,3
20,1
25,6
19,1
7,7
0,8
100,0
Na distribuição por faixa etária, 53% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de
idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos
(gráfico 18).
Gráfico 18: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico
Distribuição
dos casos
de câncer
admitidos pelo RHC-HAC, segundo
etária e 18:
sexo,
casos analíticos
e não novos
analíticos,
ano 2.000
faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000
600
500
f
400
300
200
100
0
0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (28,8%), próstata
(18,3%), estômago (5,6%), brônquios e pulmões (4,7%) e bexiga (3,8%). No sexo feminino,
Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente,
as topografias mais freqüentes foram: pele (29,3%), mama (21,8%), colo do útero (13,4%),
havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos
corpo do útero (3,8%) e cólon (3,1%), conforme mostra a tabela 34 .
estadios mais avançados “III” e “IV” (31,1%). O grande número de casos onde não é
possível ser aplicado o estadiamento (“Y”) se deve principalmente a patologias
oncohematológicas. Ressalta-se o pequeno número de casos (13) de estadio “Z” (0,4%)
onde não houve o estadiamento por parte do corpo clínico, em geral estes casos são
68
decorrentes
da precária condição de saúde do paciente, que não permitiu a avaliação
Tabela 34: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc.E Loc.Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N.
Central
C73 Glândula Tiróide
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
21
1,12
27
1,45
31
1,66
3
0,16
16
0,86
10
0,54
19
1,02
2
0,11
1
0,05
12
0,64
11
0,59
5
0,27
10
0,54
14
0,75
56
3,00
105
5,62
1
0,05
44
2,36
5
0,27
44
2,36
2
0,11
1
0,05
2
0,11
2
0,11
26
1,39
1
0,05
4
0,21
58
3,11
88
4,71
9
0,48
10
0,54
2
0,11
60
3,21
538
28,82
7
0,37
14
0,75
2
0,11
17
0,91
341
18,26
21
1,12
1
0,05
24
1,29
5
0,27
1
0,05
71
3,80
1
0,05
11
0,59
Feminino
%
5
0,29
3
0,17
11
0,63
2
0,11
4
0,23
3
0,17
3
0,17
2
0,11
2
0,11
4
0,23
2
0,11
3
0,17
0
0,00
1
0,06
11
0,63
40
2,28
0
0,00
55
3,14
14
0,80
27
1,54
8
0,46
0
0,00
8
0,46
2
0,11
10
0,57
1
0,06
5
0,29
11
0,63
28
1,60
2
0,11
9
0,51
4
0,23
54
3,08
514
29,34
5
0,29
15
0,86
382
21,80
20
1,14
4
0,23
235
13,41
66
3,77
2
0,11
45
2,57
1
0,06
14
0,80
0
0,00
1
0,06
10
0,57
5
0,29
8
0,46
f
f
Total
26
30
42
5
20
13
22
4
3
16
13
8
10
15
67
145
1
99
19
71
10
1
10
4
36
2
9
69
116
11
19
6
114
1.052
12
29
384
20
4
235
66
2
45
1
17
341
21
1
38
5
2
81
6
19
%
0,72
0,83
1,16
0,14
0,55
0,36
0,61
0,11
0,08
0,44
0,36
0,22
0,28
0,41
1,85
4,01
0,03
2,74
0,53
1,96
0,28
0,03
0,28
0,11
0,99
0,06
0,25
1,91
3,21
0,30
0,53
0,17
3,15
29,07
0,33
0,80
10,61
0,55
0,11
6,49
1,82
0,06
1,24
0,03
0,47
9,42
0,58
0,03
1,05
0,14
0,06
2,24
0,17
0,53
4
0,21
4
0,23
8
0,22
8
1
4
39
55
1.867
0,43
0,05
0,21
2,09
2,95
100,00
22
0
5
33
27
1.752
1,26
0,00
0,29
1,88
1,54
100,00
30
1
9
72
82
3.619
0,83
0,03
0,25
1,99
2,27
100,00
69
Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente,
havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos
Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente,
estadios mais avançados “III” e “IV” (31,1%). O grande número de casos onde não é
havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos
possível
o “III”
estadiamento
(“Y”)O grande
se deve
principalmente
a patologias
estadiosser
maisaplicado
avançados
e “IV” (31,1%).
número
de casos onde
não é possível
oncohematológicas.
Ressalta-se
o pequeno
de casos
(13) de estadio
“Z” (0,4%)
ser aplicado o estadiamento
(“Y”)
se deve número
principalmente
a patologias
oncohematológicas.
onde
não houve
o estadiamento
corpo
estes
Ressalta-se
o pequeno
númeropor
de parte
casosdo(13)
de clínico,
estadio em
“Z” geral
(0,4%)
ondecasos
não são
houve o
decorrentes
da por
precária
saúde
paciente,
que não
a avaliação
estadiamento
partecondição
do corpo de
clínico,
emdogeral
estes casos
sãopermitiu
decorrentes
da precária
(gráfico
19).de saúde do paciente, que não permitiu a avaliação (gráfico 19).
condição
Gráfico
Distribuição
dosdos
casos
novos
de de
câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico19:19:
Distribuição
casos
novos
câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
estadiamento
clínico,
casos
analíticos
e
não
analíticos,
ano
2.000
(freqüência
e
percentual)
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual)
X
1,5%
Z
0
Y
0,4%
4,1%
10,3%
IV
14,8%
III
16,3%
2
I
32,9%
EstadioClínico
Clínico
Estadio
00
II
IIII
IIIIII
IVIV
Não
pode
ser
avaliado(X)
(X)
Não pode ser avaliado
Nãose
seaplica
aplica(Y)
(Y)
Não
Não
estadiado
(Z)
Não estadiado (Z)
Total
Total
ff
150
150
1.191
1.191
710
710
590
590
537
537
54
54
374
374
13
13
3.619
3.619
%
%
4,1
32,9
32,9
19,6
19,6
16,3
16,3
14,8
14,8
1,5
1,5
10,3
10,3
0,4
0,4
100,0
100,0
II
19,6%
A maioria dos casos novos de 2.000 foi diagnosticada no próprio Hospital (61%)
conforme mostra a tabela 35.
Tabela 35: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
70
f
2.209
866
538
6
3.619
%
61,0
23,9
14,9
0,2
100,0
II-1-b) Análise dos dados do ano 2.001
Em 2.001, foram admitidos 4.052 casos novos de câncer, um aumento de 12% em
relação ao ano anterior. Desses, 52% eram homens e 48% mulheres (tabela 36).
Tabela 36: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Masculino
f
%
17
0,8
20
1,0
31
1,5
97
4,6
223
10,6
431
20,5
624
29,6
513
24,4
138
6,6
13
0,6
2.107
100,0
Feminino
f
%
18
0,9
30
1,5
52
2,7
145
7,5
363
18,7
392
20,2
385
19,8
390
20,1
159
8,2
11
0,6
1.945
100,0
f
Total
35
50
83
242
586
823
1.009
903
297
24
4.052
%
0,9
1,2
2,1
6,0
14,5
20,3
24,9
22,3
7,3
0,6
100,0
II-1-b) Análise dos dados do ano 2.001
Na distribuição por faixa etária, 55,1% dos pacientes estavam acima dos 60 anos
Em 2.001, foram admitidos 4.052 casos novos de câncer, um aumento de 12% em
de idade, no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e no sexo
relação
ao foi
ano
Desses,
eram
homens
e 48%
mulheres (tabela 36).
feminino,
a anterior.
faixa entre
50 e 5952%
anos
de idade
(gráfico
20).
Gráfico20:
20: Distribuição
Distribuição dos
câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
Gráfico
doscasos
casosnovos
novosdede
câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
etária
e
sexo,
casos
analíticos
e
não
analíticos,
ano
2.001
faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001
700
600
500
f
400
300
200
100
0
0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias
freqüentes
para
o sexo
masculino
foram:dopele
(27,1%),
Novamentemais
o estadio
“I” foi
o mais
freqüente,
seguido
estadio
“II”
próstata (18,2%),
estômago
(5,9%), iniciais
brônquios
pulmões
e esôfago
(4,2%).
No
mantendo
o predomínio
dos estadios
(I e e
II =
50,3%) (5,0%)
sobre os
avançados
(III e IV
feminino,
mais
(27,3%),
mama
(21,8%),
=sexo
31,4%).
Houveas
umtopografias
aumento de
35%freqüentes
(150 para foram:
203) dopele
número
de casos
estadio
“0” colo
em
do útero (12,0%), corpo do útero (4,1%) e sistema hematopoético e reticuloendotelial
relação ao ano anterior o que pode indicar o crescimento dos programas de prevenção
(3,7%) conforme tabela 37.
desenvolvidos pelo Hospital Amaral Carvalho e uma queda de 30% (13 para 9) dos
estadios “Z” (gráfico 21).
Gráfico 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual)71
Tabela 37: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amigdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Periforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland.Endócrinas e Estr.Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
72
Masculino
f
%
32
1,52
32
1,52
56
2,66
1
0,05
25
1,19
19
0,90
17
0,81
3
0,14
1
0,05
20
0,95
10
0,47
7
0,33
19
0,90
12
0,57
0
0,00
88
4,18
124
5,89
2
0,09
42
1,99
22
1,04
32
1,52
3
0,14
7
0,33
2
0,09
1
0,05
24
1,14
3
0,14
4
0,19
69
3,27
105
4,98
8
0,38
9
0,43
4
0,19
62
2,94
571
27,10
2
0,09
4
0,19
15
0,71
3
0,14
18
0,85
384
18,22
12
0,57
32
1,52
2
0,09
2
0,09
67
3,18
0
0,00
3
0,14
17
0,81
0
0,00
8
0,38
1
0,05
0
0,00
3
0,14
46
2,18
52
2,47
2.107
100,00
Feminino
f
%
12
0,62
2
0,10
12
0,62
0
0,00
2
0,10
4
0,21
2
0,10
0
0,00
3
0,15
1
0,05
1
0,05
7
0,36
3
0,15
2
0,10
2
0,10
8
0,41
56
2,88
2
0,10
60
3,08
19
0,98
29
1,49
6
0,31
3
0,15
6
0,31
2
0,10
7
0,36
2
0,10
2
0,10
8
0,41
44
2,26
3
0,15
7
0,36
2
0,10
71
3,65
530
27,25
0
0,00
3
0,15
18
0,93
424
21,80
20
1,03
7
0,36
234
12,03
80
4,11
1
0,05
71
3,65
2
0,10
23
1,18
1
0,05
0
0,00
23
1,18
1
0,05
2
0,10
7
0,36
2
0,10
33
1,70
4
0,21
2
0,10
3
0,15
31
1,59
33
1,70
1.945
100,00
f
Total
44
34
68
1
27
23
19
3
4
21
11
14
22
14
2
96
180
4
102
41
61
9
10
8
3
31
5
6
77
149
11
16
6
133
1.101
2
7
33
427
20
7
234
80
1
71
2
18
384
12
55
3
2
90
1
5
24
2
41
5
2
6
77
85
4.052
%
1,09
0,84
1,68
0,02
0,67
0,57
0,47
0,07
0,10
0,52
0,27
0,35
0,54
0,35
0,05
2,37
4,44
0,10
2,52
1,01
1,51
0,22
0,25
0,20
0,07
0,77
0,12
0,15
1,90
3,68
0,27
0,39
0,15
3,28
27,17
0,05
0,17
0,81
10,54
0,49
0,17
5,77
1,97
0,02
1,75
0,05
0,44
9,48
0,30
1,36
0,07
0,05
2,22
0,02
0,12
0,59
0,05
1,01
0,12
0,05
0,15
1,90
2,10
100,00
faixa etária
masculino
feminino
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo
Novamente
o estadio
freqüente,
seguido
do estadio
“II”=
o predomínio
dos estadios
iniciais“I”(I foi
e IIo= mais
50,3%)
sobre os
avançados
(III e IV
31,4%). Houve
um aumento
de 35%iniciais
(150 para
do número
estadio
mantendo
o predomínio
dos estadios
(I e 203)
II = 50,3%)
sobredeoscasos
avançados
(III“0”
e em
IV
ano anterior
o quedepode
o crescimento
dos programas
de prevenção
=relação
31,4%).ao
Houve
um aumento
35%indicar
(150 para
203) do número
de casos estadio
“0” em
desenvolvidos
pelo Hospital
Carvalho
e uma queda
de 30% (13
9) dos
relação
ao ano anterior
o que Amaral
pode indicar
o crescimento
dos programas
depara
prevenção
estadios “Z” (gráfico
21).
desenvolvidos
pelo Hospital
Amaral Carvalho e uma queda de 30% (13 para 9) dos
estadios “Z” (gráfico 21).
Gráfico 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento
clínico, casos
e nãodeanalíticos,
ano 2.001 pelo
(freqüência
e percentual)
Gráfico
21: Distribuição
dos analíticos
casos novos
câncer admitidos
RHC-HAC,
segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual)
X
1,8%
Z
Y
0
0,2%
11,4%
5,0%
I
29,3%
IV
15,5%
III
15,9%
II
21,0%
Estadio Clínico
Estadio0Clínico
0I
III
III
II
IV
III
Não pode ser
IV avaliado (X)
Não
se
aplica
(Y) (X)
Não pode ser
avaliado
Não
estadiado
(Z)
Não se aplica (Y)
Total
Não estadiado
(Z)
f
f203
1.187
203
850
1.187
643
850
628
643
72
628
460
72
9
460
4.052
9
%
%5,0
29,3
5,0
21,0
29,3
15,9
21,0
15,5
15,9
1,8
15,5
11,4
1,8
0,2
11,4
100,0
0,2
Total
4.052
100,0
Manteve-se na faixa de 60% o número de casos novos que foram inicialmente
3
diagnosticados no Hospital, conforme tabela 38, da mesma forma que o percentual de
pacientes que já vieram com algum tratamento realizado permaneceu abaixo de 15%
dos casos.
Tabela 38: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
f
2.461
989
585
17
4.052
%
60,7
24,4
14,4
0,4
100,0
73
II-1-c) Análise dos dados do ano 2.002
Em 2.002, foram admitidos 4.349 casos novos de câncer, um aumento de 7,3% em
relação ao ano anterior. Desses, 51,7% eram homens e 48,3% mulheres (tabela 39).
Tabela 39: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual)
Masculino
f
%
30
1,3
33
1,5
60
2,7
104
4,6
241
10,7
452
20,1
634
28,2
535
23,8
146
6,5
13
0,6
2.248
100,0
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Feminino
%
18
0,9
27
1,3
82
3,9
219
10,4
350
16,7
398
18,9
463
22,0
369
17,6
160
7,6
15
0,7
2.101
100,0
f
II-1-c) Análise dos dados do ano 2.002
f
Total
48
60
142
323
591
850
1.097
904
306
28
4.349
%
1,1
1,4
3,3
7,4
13,6
19,5
25,2
20,8
7,0
0,6
100,0
Na distribuição por faixa etária, 53,7% dos pacientes estavam acima dos 60 anos
Em
2.002,
foram
4.349
casos
novos
de câncer
um 60
aumento
de 7,3%
em
de idade, em
ambos
os admitidos
sexos a faixa
etária
mais
freqüente
foi entre
e 69 anos
de idade
relação
ano anterior. Desses, 51,7% eram homens e 48,3% mulheres (tabela 39).
(gráficoao
22).
Gráfico 22:
22: Distribuição
dede
câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
Gráfico
Distribuiçãodos
doscasos
casosnovos
novos
câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
etáriaetária
e sexo,
casos
analíticos
e nãoeanalíticos,
ano 2.002
faixa
e sexo,
casos
analíticos
não analíticos,
ano 2.002
700
600
500
f
400
300
200
100
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (25,3%), próstata
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a
(16,9%), estômago (6,1%), brônquios e pulmões (5,5%) e sistema hematopoético e
predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%).
reticuloendotelial (4,9%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele
Houve
ummama
aumento
de 8,3%
de casos
estadio
“0” (203 parae 220)
em relação
(27,1%),
(20,8%),
colo do
do número
útero (13,6%),
sistema
hematopoético
reticuloendotelial
ao
ano e
anterior
e uma
22% dostabela
estadios
(3,7%)
corpo do
úteroqueda
(3,6%)deconforme
40. “Z” (9 para 7) ou seja, dos casos não
estadiados (gráfico 23).
Gráfico 23: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual)
74
Y
Z
0
Tabela 40: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc.Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def.Ap. Digestivo
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C33 Traquéia
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art.Outras Loc.E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
%
45
2,00
27
1,20
31
1,38
1
0,04
23
1,02
16
0,71
30
1,33
5
0,22
1
0,04
21
0,93
13
0,58
11
0,49
14
0,62
10
0,44
4
0,18
95
4,23
137
6,09
0
0,00
49
2,18
28
1,25
60
2,67
0
0,00
3
0,13
1
0,04
3
0,13
15
0,67
0
0,00
2
0,09
8
0,36
66
2,94
1
0,04
124
5,52
8
0,36
16
0,71
4
0,18
110
4,89
569
25,31
0
0,00
6
0,27
12
0,53
0
0,00
15
0,67
380
16,90
31
1,38
1
0,04
34
1,51
1
0,04
1
0,04
65
2,89
0
0,00
2
0,09
15
0,67
2
0,09
13
0,58
3
0,13
1
0,04
3
0,13
56
2,49
56
2,49
2.248
100,00
f
Feminino
f
%
9
0,43
2
0,10
8
0,38
0
0,00
3
0,14
2
0,10
7
0,33
1
0,05
2
0,10
2
0,10
0
0,00
4
0,19
1
0,05
2
0,10
0
0,00
8
0,38
65
3,09
1
0,05
64
3,05
32
1,52
38
1,81
9
0,43
3
0,14
8
0,38
3
0,14
17
0,81
1
0,05
0
0,00
7
0,33
12
0,57
0
0,00
33
1,57
4
0,19
7
0,33
2
0,10
78
3,71
570
27,13
1
0,05
6
0,29
11
0,52
437
20,80
11
0,52
3
0,14
286
13,61
75
3,57
1
0,05
69
3,28
1
0,05
24
1,14
1
0,05
1
0,05
21
1,00
1
0,05
6
0,29
18
0,86
1
0,05
49
2,33
1
0,05
2
0,10
3
0,14
36
1,71
31
1,48
2.101
100,00
f
Total
54
29
39
1
26
18
37
6
3
23
13
15
15
12
4
103
202
1
113
60
98
9
6
9
6
32
1
2
15
78
1
157
12
23
6
188
1.139
1
12
23
437
11
3
286
75
1
69
1
15
380
31
1
58
2
2
86
1
8
33
3
62
4
3
6
92
87
4.349
%
1,24
0,67
0,90
0,02
0,60
0,41
0,85
0,14
0,07
0,53
0,30
0,34
0,34
0,28
0,09
2,37
4,64
0,02
2,60
1,38
2,25
0,21
0,14
0,21
0,14
0,74
0,02
0,05
0,34
1,79
0,02
3,61
0,28
0,53
0,14
4,32
26,19
0,02
0,28
0,53
10,05
0,25
0,07
6,58
1,72
0,02
1,59
0,02
0,34
8,74
0,71
0,02
1,33
0,05
0,05
1,98
0,02
0,18
0,76
0,07
1,43
0,09
0,07
0,14
2,12
2,00
100,00
75
masculino
feminino
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a
predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%).
predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%).
Houve um aumento de 8,3% do número de casos estadio “0” (203 para 220) em relação
Houve
um aumento
8,3%
do número
estadio
“0”para
(2037)para
220) em
ao ano
anterior ede
uma
queda
de 22%de
doscasos
estadios
“Z” (9
ou seja,
dos relação
casos não
ao ano
anterior(gráfico
e uma 23).
queda de 22% dos estadios “Z” (9 para 7) ou seja, dos casos não
estadiados
estadiados (gráfico 23).
Gráfico 23: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico
23: Distribuição
dos casos
novos
de câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,e percentual)
segundo
estadiamento
clínico, casos
analíticos
e não
analíticos,
ano 2.002
(freqüência
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual)
X
1,5%
Z
Y
0
0,2%
11,7%
5,1%
I
30,1%
IV
15,1%
III
15,9%
Estadio Clínico
Estadio Clínico
0
0
I
I
II
II
III
III
IV
IV
Não pode ser avalizado (X)
Não pode ser avalizado (X)
Não se aplica (Y)
Não se aplica (Y)
Não estadiado (Z)
Não estadiado (Z)
Total
Total
f
f
220
220
1.308
1.308
891
891
692
692
656
656
66
66
509
509
7
7
4.349
4.349
%
%
5,1
5,1
30,1
30,1
20,5
20,5
15,9
15,9
15,1
15,1
1,5
1,5
11,7
11,7
0,2
0,2
100,0
100,0
II
20,5%
A maioria dos casos continuam sendo diagnosticados no HAC (55,9%), subiu o
4
percentual de casos encaminhados como referência (28,2%) em relação ao ano anterior
(24,4%) mantendo-se estável os casos encaminhados ao HAC para segundo tratamento.
Tabela 41: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
76
f
2.432
1.227
677
13
4.349
%
55,9
28,2
15,6
0,3
100,0
II-1-d) Análise dos dados do ano 2.003
Em 2.003, foram admitidos 5.075 casos novos de câncer, um aumento de 16,7% em
relação ao ano anterior. Desses, 53,7% eram homens e 46,3% mulheres (tabela 42).
Tabela 42: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual)
Faixa etária
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
Total
Masculino
f
%
30
1,1
29
1,1
72
2,6
107
3,9
328
12,0
562
20,6
712
26,1
640
23,5
218
8,0
27
1,0
2.725
100,0
Feminino
%
24
1,0
34
1,5
95
4,0
226
9,6
373
15,9
447
19,0
516
22,0
441
18,8
170
7,2
24
1,0
2.350
100,0
f
f
Total
54
63
167
333
701
1.009
1.228
1.081
388
51
5.075
%
1,1
1,2
3,3
6,6
13,8
19,9
24,2
21,3
7,7
1,0
100,0
Na distribuição por faixa etária, 54,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos
II-1-d)
Análise dos dados do ano 2.003
de idade, em ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade
2.003, foram admitidos 5.075 casos novos de câncer, um aumento de 16,7%
(gráficoEm
24).
em relação ao ano anterior. Desses, 53,7% eram homens e 46,3% mulheres (tabela 42).
Gráfico 24: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico 24: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003
faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003
800
700
600
f
500
400
300
200
100
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (26,5%),
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a
próstata (17,1%), estômago (5,6%), brônquios e pulmões (4,8%), sistema hematopoético
predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 49,3% III e IV = 29,9%).
e reticuloendotelial (4,7%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele
Houve
ummama
aumento
de 20,9%
doútero
número
de casos
estadio
“0” (220 para
266) em relação
(27,0%),
(19,5%),
colo do
(13,7%),
sistema
hematopoético
e reticuloendotelial
ao
ano eanterior
e uma
71% dostabela
estadios
(4,3%)
corpo do
úteroqueda
(3,2%)deconforme
43. “Z” (7 para 2) ou seja, dos casos não
estadiados (gráfico 25).
77
Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual)
Tabela 43: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesicula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def. Ap. Digestivo
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autonomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C70 Meninges
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
78
Masculino
f
%
28
1,03
31
1,14
43
1,58
3
0,11
21
0,77
20
0,73
36
1,32
7
0,26
1
0,04
25
0,92
19
0,70
7
0,26
10
0,37
21
0,77
8
0,29
102
3,74
152
5,58
4
0,15
73
2,68
50
1,83
53
1,94
4
0,15
9
0,33
4
0,15
0
0,00
27
0,99
1
0,04
1
0,04
7
0,26
76
2,79
130
4,77
2
0,07
3
0,11
3
0,11
127
4,66
723
26,53
1
0,04
7
0,26
14
0,51
2
0,07
12
0,44
465
17,06
34
1,25
1
0,04
31
1,14
2
0,07
3
0,11
112
4,11
1
0,04
8
0,29
0
0,00
19
0,70
6
0,22
26
0,95
1
0,04
2
0,07
14
0,51
62
2,28
71
2,61
2.725
100,00
Feminino
%
6
0,26
1
0,04
4
0,17
0
0,00
1
0,04
7
0,30
8
0,34
4
0,17
2
0,09
3
0,13
3
0,13
4
0,17
0
0,00
5
0,21
1
0,04
18
0,77
65
2,77
2
0,09
64
2,72
42
1,79
36
1,53
6
0,26
3
0,13
9
0,38
2
0,09
18
0,77
0
0,00
2
0,09
4
0,17
8
0,34
61
2,60
5
0,21
7
0,30
2
0,09
100
4,26
635
27,02
0
0,00
11
0,47
20
0,85
459
19,53
17
0,72
6
0,26
321
13,66
75
3,19
5
0,21
57
2,43
5
0,21
21
0,89
1
0,04
0
0,00
20
0,85
0
0,00
1
0,04
1
0,04
11
0,47
3
0,13
55
2,34
2
0,09
2
0,09
8
0,34
60
2,55
51
2,17
2.350
100,00
f
f
Total
34
32
47
3
22
27
44
11
3
28
22
11
10
26
9
120
217
6
137
92
89
10
12
13
2
45
1
3
11
84
191
7
10
5
227
1.358
1
18
34
461
17
6
321
75
5
57
5
12
465
34
1
52
3
3
132
1
9
1
30
9
81
3
4
22
122
122
5.075
%
0,67
0,63
0,93
0,06
0,43
0,53
0,87
0,22
0,06
0,55
0,43
0,22
0,20
0,51
0,18
2,36
4,28
0,12
2,70
1,81
1,75
0,20
0,24
0,26
0,04
0,89
0,02
0,06
0,22
1,66
3,76
0,14
0,20
0,10
4,47
26,76
0,02
0,35
0,67
9,08
0,33
0,12
6,33
1,48
0,10
1,12
0,10
0,24
9,16
0,67
0,02
1,02
0,06
0,06
2,60
0,02
0,18
0,02
0,59
0,18
1,60
0,06
0,08
0,43
2,40
2,40
100,00
masculino
feminino
Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a
predominância
dos
iniciais
sobrefreqüente,
os avançados
(I e IIdo= estadio
49,3% “II”
III emantendo
IV = 29,9%).
Novamente
o estadios
estadio “I”
foi o mais
seguido
a
Houve um aumento
de 20,9%
do número
deavançados
casos estadio
para
em
relação
predominância
dos estadios
iniciais
sobre os
(I e II“0”= (220
49,3%
III 266)
e IV =
29,9%).
ao ano
e uma
quedado
denúmero
71% dos
“Z” (7 “0”
para
2) ou
seja,
dos
não
Houve
umanterior
aumento
de 20,9%
deestadios
casos estadio
(220
para
266)
emcasos
relação
estadiados (gráfico 25).
ao ano anterior e uma queda de 71% dos estadios “Z” (7 para 2) ou seja, dos casos não
estadiados (gráfico 25).
Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual)
Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual)
X
2,2%
Z
0
Y
0,0%5,2%
13,4%
I
29,7%
IV
15,9%
III
14,0%
II
19,6%
Estadio Clínico
f
%
Estadio
Clínico
0
266f
5,2%
I 0
1.507 266 29,7 5,2
1.507 19,629,7
II I
995
II
III
709 995 14,019,6
III
IV
805 709 15,914,0
IV
Não pode avaliado
(X)
113 805 2,215,9
Nãosepode
avaliado
(X) 678113 13,4 2,2
Não
aplica
(Y)
se aplica
NãoNão
estadiado
(Z) (Y)
2678 0,013,4
Não
estadiado
(Z)
Total
5.075 2 100,0 0,0
Total
5.075
100,0
Observa-se que embora exista aumento dos casos diagnosticados no HAC em
relação ao ano anterior, proporcionalmente aumentou muito número de casos encaminhados
5
como referência de tratamento (24%) em relação ao ano anterior (1.522 x 1.227) e mais
ainda os casos encaminhados para segundo tratamento (31,6%) de 2.002 (677) para 2.003
(891) conforme tabela 44.
Tabela 44: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
f
2.642
1.522
891
20
5.075
%
52,1
30,0
17,6
0,4
100,0
79
II-1-e) Análise dos dados do ano 2.004
Em 2.004, foram admitidos 4.981 casos novos de câncer, uma diminuição de 1,85%
em relação ao ano anterior, devido principalmente a dificuldades administrativas. Dos 4.981
casos, 54,8% eram do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino (tabela 45).
Tabela 45: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual)
Masculino
Feminino
Total
f
%
f
%
f
%
0- 9
17
0,6
26
1,2
43
0,9
10 - 19
43
1,6
26
1,2
69
1,4
20 - 29
67
2,5
89
4,0
156
3,1
30 - 39
114
4,2
208
9,2
322
6,5
40 - 49
310
11,4
400
17,8
710
14,3
50 - 59
536
19,7
496
22,0
1.032
20,7
60 -foram
69
789
28,9 casos
447novos 19,8
1.236 uma 24,8
Em 2.004,
admitidos
4.981
de câncer,
diminuição de
70 - 79
668
24,5
397
17,6
1.065
21,4
1,85% em relação
devido
administrativas.
80 - ao
89 ano anterior,
172
6,3 principalmente
152
6,8a dificuldades
324
6,5
90
+
12
0,4
12
0,5
24
Dos 4.981 casos, 54,8% eram do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino0,5
(tabela 45).
Total
2.728
100,0
2.253
100,0
4.981
100,0
Faixa etária
II-1-e) Análise dos dados do ano 2.004
Na distribuição por faixa etária, 53,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos
Na distribuição por faixa etária, 53,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos
de
deidade,
idade,no
nosexo
sexomasculino
masculinoaafaixa
faixaetária
etáriamais
maisfreqüente
freqüentefoi
foientre
entre60
60ee69
69anos,
anos,no
nosexo
sexo
feminino
femininoaafaixa
faixaetária
etáriamais
maisfreqüente
freqüentefoi
foientre
entre50
50ee59
59anos
anosde
deidade
idade(gráfico
(gráfico26).
26).
Gráfico 26:
26: Distribuição
câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
Gráfico
Distribuição dos
doscasos
casosnovos
novosdede
câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
etária
e
sexo,
casos
analíticos
e
não
analíticos,
ano
2.004
faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004
800
700
600
f
500
400
300
200
100
0
0- 9
10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
90 +
faixa etária
masculino
feminino
As topografias
topografias mais
mais freqüentes
freqüentes para
para oo sexo
sexo masculino
masculino foram:
foram: pele
pele (23,4%),
(23,4%),
As
próstata(19,9%),
(19,9%),estômago
estômago(6,2),
(6,2),brônquios
brônquiose e
pulmões
(5,4%)
e sistema
hematopoético
próstata
pulmões
(5,4%)
e sistema
hematopoético
e
e reticuloendotelial (4,8%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele
reticuloendotelial (4,8%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele
(22,4%), mama (20,8%), colo do útero (13,5%), sistema hematopoético e reticuloendotelial
(22,4%), mama (20,8%), colo do útero (13,5%), sistema hematopoético e
(4,8%) e corpo do útero (3,8%) conforme tabela 46.
reticuloendotelial (4,8%) e corpo do útero (3,8%) conforme tabela 46.
Os problemas burocráticos, que dificultaram o acesso dos pacientes do Sistema
80 de Saúde ao Hospital Amaral Carvalho em 2.004 repercutiu na queda do número
Único
Tabela 46: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares
C25 Pâncreas
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C33 Traquéia
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C57 Outros Órg. Genit. Femininos e Não Especifados
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
25
0,92
30
1,10
48
1,76
4
0,15
22
0,81
21
0,77
34
1,25
6
0,22
1
0,04
16
0,59
15
0,55
8
0,29
21
0,77
31
1,14
8
0,29
111
4,07
170
6,23
4
0,15
66
2,42
48
1,76
57
2,09
2
0,07
4
0,15
5
0,18
7
0,26
37
1,36
1
0,04
4
0,15
60
2,20
1
0,04
146
5,35
4
0,15
8
0,29
4
0,15
130
4,77
638
23,39
10
0,37
12
0,44
0
0,00
12
0,44
543
19,90
40
1,47
1
0,04
43
1,58
0
0,00
0
0,00
94
3,45
3
0,11
9
0,33
4
0,15
26
0,95
0
0,00
12
0,44
61
2,24
61
2,24
2.728
100,00
Feminino
f
%
10
0,44
5
0,22
15
0,67
2
0,09
1
0,04
10
0,44
5
0,22
0
0,00
0
0,00
2
0,09
0
0,00
0
0,00
2
0,09
0
0,00
0
0,00
11
0,49
82
3,64
11
0,49
68
3,02
40
1,78
37
1,64
3
0,13
4
0,18
17
0,75
4
0,18
25
1,11
0
0,00
3
0,13
10
0,44
0
0,00
59
2,62
2
0,09
4
0,18
2
0,09
108
4,79
504
22,37
8
0,36
8
0,36
469
20,82
15
0,67
5
0,22
305
13,54
86
3,82
4
0,18
64
2,84
2
0,09
2
0,09
29
1,29
1
0,04
1
0,04
26
1,15
4
0,18
12
0,53
5
0,22
73
3,24
3
0,13
8
0,36
39
1,73
38
1,69
2.253
100,00
f
Total
35
35
63
6
23
31
39
6
1
18
15
8
23
31
8
122
252
15
134
88
94
5
8
22
11
62
1
7
70
1
205
6
12
6
238
1.142
18
20
469
15
5
305
86
4
64
2
2
12
543
40
1
72
1
1
120
7
21
9
99
3
20
100
99
4.981
%
0,70
0,70
1,26
0,12
0,46
0,62
0,78
0,12
0,02
0,36
0,30
0,16
0,46
0,62
0,16
2,45
5,06
0,30
2,69
1,77
1,89
0,10
0,16
0,44
0,22
1,24
0,02
0,14
1,41
0,02
4,12
0,12
0,24
0,12
4,78
22,93
0,36
0,40
9,42
0,30
0,10
6,12
1,73
0,08
1,28
0,04
0,04
0,24
10,90
0,80
0,02
1,45
0,02
0,02
2,41
0,14
0,42
0,18
1,99
0,06
0,40
2,01
1,99
100,00
81
Os problemas burocráticos, que dificultaram o acesso dos pacientes do Sistema
Único de Saúde ao Hospital Amaral Carvalho em 2.004 repercutiu na queda do número de
casos novos em relação ao crescimento verificado nos anos anteriores. Também houve
uma queda nos percentuais de casos mais precoces de estadio “0” (de 5,2% para 4,8%)
e “I” (de 29,7% para 25,9%) e aumento dos estadios mais avançados “III” (de 14,0% para
17,1%) e “IV” (de 15,9% para 16,4%). O número de pacientes estadio “Z” (não estadiados)
foi nulo, ou seja, todos os casos passíveis de estadiamento o foram!
Gráfico 27: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico
27: Distribuição
casos
novose de
admitidos
pelo(freqüência
RHC-HAC,e segundo
estadiamento
clínico,dos
casos
analíticos
nãocâncer
analíticos,
ano 2.004
percentual)
estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual)
X
1,8%
Y
13,7%
0
4,8%
I
25,9%
IV
16,4%
III
17,1%
EstadioClínico
Clínico
Estadio
0
0
II
IIII
III
III
IV
IV
Nãopode
podeser
seravaliado
avaliado(X)
(X)
Não
Não
se
aplica
(Y)
Não se aplica (Y)
Total
Total
FF
240
240
1.292
1.292
1.008
1.008
852
852
819
819
90
90
680
680
4.981
4.981
%
%
4,8
4,8
25,9
25,9
20,2
20,2
17,1
17,1
16,4
16,4
1,8
1,8
13,7
13,7
100,0
100,0
II
20,2%
Devido ao cruzamento de dados realizado periodicamente pela FOSP
considerando a base de dados estadual dos RHC’s em funcionamento, foi detectado
um aumento maior no número de casos que não se enquadravam nas três principais
categorias quanto ao diagnóstico e tratamentos anteriores (1=sem diagnóstico/sem
tratamento, 2=com diagnóstico/sem tratamento, 3=com diagnóstico/com tratamento).
Isso se deve ao fato da identificação de alguns casos que inicialmente foram
cadastrados como analíticos, mas que efetivamente não o eram, devido principalmente
a falta de informações sobre os tratamentos anteriores ou até mesmo por omissão das
informações por parte dos pacientes (tabela 47).
Tabela 47: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e
percentual)
Diagnóstico e tratamento anterior
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/com tratamento
Outros
Total
82
f
2.411
1.584
861
125
4.981
%
48,4
31,8
17,3
2,5
100,0
Encontros dos Registros Hospitalares de Câncer - FOSP
S.J. Campos, 2001
Dr. José da Silva Guedes
Dra. Maria Cecília M.M.A. Corrêa (Ciça)
Dr. José Antonio Marques (Magro)
Dr. Roberto Mauro Borges (Tareco)
Santos, 2003
Dr. José Roberto Barradas Barata
Dr. Edmur Flavio Pastorelo
Dra. Maria Cecília M.M.A. Corrêa (Ciça)
Dr. Paulo Eduardo A. Machado
S.J. Campos, 2005
Dr. José Roberto Barradas Barata
Dr. Edmur Flavio Pastorelo
Dr. Marcelo Silva Gash
Dra. Guinar de Azevedo S. Mendonça
Dr. Moisés Goldbaum
Dra. Rosana Gravena
83
CAPÍTULO II - PARTE 2
AVALIAÇÃO
DOS
ANALÍTICOS
CAPÍTULO
II CASOS
- PARTE
2
AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS
Analisamos a seguir os dados referentes aos pacientes que foram admitidos pelo
Analisamos a seguir os dados referentes aos pacientes que foram admitidos pelo
RHC-HAC sem terem recebido nenhum tratamento anterior (casos analíticos). Do total de
RHC-HAC sem terem recebido nenhum tratamento anterior (casos analíticos). Do total
casos novos admitidos no período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 (22.076
de casos novos admitidos no período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 (22.076
casos),
83,1%
dospacientes
pacientes
chegaram
ao HAC
sem sido
terem
sido
casos),
83,1%(18.343
(18.343casos)
casos) dos
chegaram
ao HAC
sem terem
submetidos
submetidos
a nenhum
tratamento
anterior 28).
(gráfico 28).
a nenhum
tratamento
anterior (gráfico
casos
nãonão
analíticos
(16,9%
do total)
aumentaram
gradualmente
entre
2.000
Os Os
casos
analíticos
(16,9%
do total)
aumentaram
gradualmente
entre
2.000
(15,0%)
parapara
2.004
(19,8%)
o que
demonstra
a importância
do HAC
como
referência
(15,0%)
2.004
(19,8%)
o que
demonstra
a importância
do HAC
como
referência
secundária
os demais
serviços
oncológicos
da região.
secundária
parapara
os demais
serviços
oncológicos
da região.
Gráfico
Distribuição
casos
novos
de câncer
admitidos
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
28: 28:
Distribuição
dos dos
casos
novos
de câncer
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
diagnóstico
e
tratamento
anterior,
ano
2.000
a
2.004
(freqüência
e
percentual)
diagnóstico e tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
casos analíticos
casos não analíticos
181
4,8%
6.188
33,7%
12.155
66,3%
3.552
95,2%
sem diagnóstico/sem tratamento
com diagnóstico/sem tratamento
com diagnóstico/com tratamento
outros
No período houve um aumento próximo de 11% ao ano no número de casos novos
analíticos admitidos pelo RHC (gráfico 29). Ocorreu em relação ao registrado no período
No período houve um aumento próximo de 11% ao ano no número de casos novos
de 1996 a 1999, um grande aumento no número de casos admitidos. Podemos observar
analíticos admitidos pelo RHC (gráfico 29). Ocorreu em relação ao registrado no período
que o número de casos encaminhados sem diagnóstico permaneceu relativamente
de 1.996 a 1.999, um grande aumento no número de casos admitidos. Podemos observar
estável
de casos
9% noencaminhados
período) enquanto
os casos encaminhados
ao HAC já com
que (aumento
o número de
sem diagnóstico
permaneceu relativamente
estável
diagnóstico
aumentou
82,9%osnocasos
período,
concretizando
a característica
do
(aumentoestabelecido
de 9% no período)
enquanto
encaminhados
ao HAC
já com diagnóstico
HACestabelecido
como importante
centro82,9%
de referência
oncológica
(gráfico 29).
aumentou
no período,
concretizando
a característica do HAC como
importante centro de referência oncológica (gráfico 29).
8
84
Gráfico29:
29:Distribuição
Distribuiçãodos
doscasos
casos novos
novos de
de câncer
câncer admitidos
Gráfico
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC, segundo
segundo
diagnóstico
prévio
e
ano
de
admissão,
casos
analíticos,
ano
2.000
a
2.004
diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
5000
4.164
4000
3.075
f
3000
3.450
3.659
1.522
3.995
1.584
989
1.227
2.209
2.461
2.432
2.642
2.411
2000
2001
2002
2003
2004
866
2000
1000
0
ano de admissão
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
HáHá
a clara
com uma
umaproporção
proporção
a clarapredominância
predominânciade
deníveis
níveismais
maisbaixos
baixos de
de escolaridade
escolaridade com
dede
analfabetos
do estado,
estado,embora
emboratenha
tenha
sido
o único
grupo
diminui
analfabetosacima
acimada
da média
média do
sido
o único
grupo
que que
diminui
a suaa
participação
em em
relação
ao período
anterior
(1.996 a(1.996
1.999 a
– tabela
pág. 31).
sua
participação
relação
ao período
anterior
1.999 14
– -tabela
14 Saliente-se
- pág. 29).
a melhora adamelhora
qualidade
informação
o percentual
onde ade
escolaridade
eraa
Saliente-se
dadaqualidade
dapois
informação
poisdeocasos
percentual
casos onde
ignorada caiu de 3,2% (1.996 a 1.999) para 0,7% no período atual (tabela 48).
escolaridade era ignorada caiu de 3,2% (1.996 a 1.999) para 0,7% no período atual (tabela
48).
Tabela 48: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
escolaridade,
casos analíticos,
ano 2.000
(freqüência
e percentual)
Tabela
48: Distribuição
dos casos
novosa 2.004
de câncer
admitidos
pelo RHC-HAC, segundo
escolaridade, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Escolaridade
Escolaridade
Analfabeto
Primeiro grau incompleto
Analfabeto
Primeirograu
grauincompleto
Primeiro
Segundograu
grau
Primeiro
Superior grau
Segundo
Ignorado
Superior
Total
Ignorado
Total
f
f
2.977
11.061
2.977
1.534
11.061
1.587
1.534
1.057
1.587
127
1.057
18.343
127
18.343
%
%16,2
60,3
16,2
8,4
60,3
8,7
8,4
5,8
8,7
0,7
5,8
100,0
0,7
100,0
Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado de
Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado
São
e no Brasil,
o Hospital
AmaralAmaral
Carvalho
atendeu
nesse nesse
períodoperíodo
pacientes
de 338
dePaulo
São Paulo
e no Brasil,
o Hospital
Carvalho
atendeu
pacientes
municípios
do EstadododeEstado
São Paulo
(tabela
e pacientes
oriundosoriundos
de outros
estados
de 338 municípios
de São
Paulo49)
(tabela
49) e pacientes
de 23
outros
23
da Federação.
A distribuição
destes por
pacientes
pordo
município
do São
estado
de eSão
daestados
Federação.
A distribuição
destes pacientes
município
estado de
Paulo
por
Paulo também
e por estados
também
é mais
facilmente
visível
figuras 5 e 6 respectivamente.
estados
é mais
facilmente
visível
nas figuras
5 enas
6 respectivamente.
85
Tabela 49: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
(freqüência e percentual)
Município de Residência
Adamantina
Aguaí
Águas da Prata
Águas de Lindóia
Águas de Santa Bárbara
Águas de São Pedro
Agudos
Alambari
Altinópolis
Álvares Machado
Álvaro de Carvalho
Alvinlândia
Americana
Américo Brasiliense
Amparo
Analândia
Andradina
Angatuba
Anhembi
Apiaí
Araçatuba
Araçoiaba da Serra
Arandu
Araraquara
Araras
Arealva
Areiópolis
Assis
Avaí
Avanhandava
Avaré
Balbinos
Barão de Antonina
Barbosa
Bariri
Barra Bonita
Barra do Chapéu
Bastos
Bauru
Bebedouro
Bento de Abreu
Bernardino de Campos
Bertioga
Bilac
Birigui
Boa Esperança do Sul
Bocaina
Bofete
Boituva
Bom Sucesso de Itararé
86
f
81
1
1
1
9
2
121
1
1
3
2
2
62
9
1
6
10
49
1
8
27
2
21
106
21
43
15
452
4
4
215
9
8
2
541
384
9
13
448
1
1
104
9
1
29
66
169
4
91
5
%
0,46
0,01
0,01
0,01
0,05
0,01
0,68
0,01
0,01
0,02
0,01
0,01
0,35
0,05
0,01
0,03
0,06
0,28
0,01
0,05
0,15
0,01
0,12
0,60
0,12
0,24
0,08
2,55
0,02
0,02
1,21
0,05
0,05
0,01
3,05
2,16
0,05
0,07
2,52
0,01
0,01
0,59
0,05
0,01
0,16
0,37
0,95
0,02
0,51
0,03
Município de Residência
Borá
Boracéia
Borborema
Borebi
Botucatu
Brotas
Buri
Cabrália Paulista
Caconde
Cafelândia
Caiabu
Caieiras
Caiuá
Campina do Monte Alegre
Campinas
Campo Limpo Paulista
Campos Novos Paulista
Cândido Mota
Canitar
Capão Bonito
Capela do Alto
Capivari
Casa Branca
Catanduva
Cerqueira César
Cerquilho
Cesário Lange
Charqueada
Chavantes
Clementina
Conchal
Conchas
Cordeirópolis
Coronel Macedo
Corumbataí
Cosmópolis
Cotia
Cruzália
Cubatão
Descalvado
Diadema
Dobrada
Dois Córregos
Dolcinópolis
Dourado
Dracena
Duartina
Echaporã
Embu
Emilianópolis
f
1
55
102
12
76
243
70
14
18
68
1
1
26
19
12
1
2
177
18
75
1
1
23
10
39
81
9
3
96
3
1
16
1
16
16
5
3
18
1
39
1
3
268
3
62
279
103
1
2
1
%
0,01
0,31
0,57
0,07
0,43
1,37
0,39
0,08
0,10
0,38
0,01
0,01
0,15
0,11
0,07
0,01
0,01
1,00
0,10
0,42
0,01
0,01
0,13
0,06
0,22
0,46
0,05
0,02
0,54
0,02
0,01
0,09
0,01
0,09
0,09
0,03
0,02
0,10
0,01
0,22
0,01
0,02
1,51
0,02
0,35
1,57
0,58
0,01
0,01
0,01
Município de Residência
Espírito Santo do Pinhal
Espírito Santo do Turvo
Fartura
Flórida Paulista
Florínia
Gália
Garça
Gavião Peixoto
Getulina
Glicério
Guaiçara
Guaimbê
Guaíra
Guapiara
Guaraçaí
Guarantã
Guararapes
Guararema
Guaratinguetá
Guareí
Guariba
Guarulhos
Herculândia
Holambra
Iacanga
Iacri
Iaras
Ibaté
Ibirarema
Ibitinga
Iepê
Igaraçu do Tietê
Ilha Solteira
Indaiatuba
Inúbia Paulista
Ipauçu
Iperó
Ipeúna
Irapuã
Irapuru
Itaberá
Itaí
Itaju
Itaóca
Itapecerica da Serra
Itapetininga
Itapeva
Itapira
Itapirapuã Paulista
Itápolis
Itaporanga
Itapuí
Itararé
Itatinga
Itirapina
Itobi
f
4
27
117
15
4
17
90
3
52
3
26
8
2
25
3
9
16
1
1
12
2
2
1
2
45
4
9
50
55
485
1
180
4
3
21
94
15
10
2
22
79
73
55
1
1
152
265
1
1
238
25
156
314
14
66
9
%
0,02
0,15
0,66
0,08
0,02
0,10
0,51
0,02
0,29
0,02
0,15
0,05
0,01
0,14
0,02
0,05
0,09
0,01
0,01
0,07
0,01
0,01
0,01
0,01
0,25
0,02
0,05
0,28
0,31
2,73
0,01
1,01
0,02
0,02
0,12
0,53
0,08
0,06
0,01
0,12
0,44
0,41
0,31
0,01
0,01
0,86
1,49
0,01
0,01
1,34
0,14
0,88
1,77
0,08
0,37
0,05
Município de Residência
Itu
Jaboticabal
Jandira
Jarinu
Jaú
João Ramalho
José Bonifácio
Jumirim
Jundiaí
Junqueirópolis
Laranjal Paulista
Lavínia
Leme
Lençóis Paulista
Limeira
Lins
Lucélia
Lucianópolis
Luiziânia
Lupércio
Lutécia
Macatuba
Mairiporã
Manduri
Marabá Paulista
Maracaí
Mariápolis
Marília
Martinópolis
Matão
Mauá
Mineiros do Tietê
Mirandópolis
Mirassol
Mococa
Moji das Cruzes
Moji-Guaçu
Moji-Mirim
Monte Alegre do Sul
Monte Aprazível
Monte Castelo
Morro Agudo
Narandiba
Nova Campina
Nova Europa
Nova Guataporanga
Nova Odessa
Novo Horizonte
Óleo
Oriente
Orlândia
Osasco
Osvaldo Cruz
Ourinhos
Ouro Verde
Pacaembu
f
8
2
1
1
1.803
1
1
2
2
83
28
1
42
253
6
191
110
7
1
1
10
87
3
36
3
65
15
20
4
69
2
129
4
2
12
4
2
2
1
1
34
1
3
20
4
20
2
10
19
2
1
2
174
703
28
18
%
0,05
0,01
0,01
0,01
10,16
0,01
0,01
0,01
0,01
0,47
0,16
0,01
0,24
1,43
0,03
1,08
0,62
0,04
0,01
0,01
0,06
0,49
0,02
0,20
0,02
0,37
0,08
0,11
0,02
0,39
0,01
0,73
0,02
0,01
0,07
0,02
0,01
0,01
0,01
0,01
0,19
0,01
0,02
0,11
0,02
0,11
0,01
0,06
0,11
0,01
0,01
0,01
0,98
3,96
0,16
0,10
87
Município de Residência
Palmital
Panorama
Paraguaçu Paulista
Paranapanema
Parapuã
Pardinho
Paulicéia
Paulínia
Paulistânia
Pederneiras
Pedreira
Pedrinhas Paulista
Penápolis
Pereiras
Piacatu
Pindamonhangaba
Piquerobi
Piracicaba
Piraju
Pirajuí
Pirapozinho
Pirassununga
Piratininga
Platina
Pompéia
Pongaí
Porangaba
Porto Feliz
Porto Ferreira
Pracinha
Pratânia
Presidente Alves
Presidente Bernardes
Presidente Epitácio
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Promissão
Quatá
Queiroz
Quintana
Rafard
Rancharia
Regente Feijó
Reginópolis
Ribeirão Bonito
Ribeirão Branco
Ribeirão do Sul
Ribeirão Grande
Ribeirão Pires
Ribeirão Preto
Rincão
Rinópolis
Rio Claro
Rio das Pedras
Riversul
Rosana
88
f
252
52
266
54
19
4
16
1
1
225
1
13
54
4
1
1
1
29
198
85
8
219
23
14
7
28
3
8
215
9
3
8
1
253
18
9
220
9
1
1
1
19
2
37
95
22
27
2
1
5
6
41
485
3
26
5
%
1,42
0,29
1,50
0,30
0,11
0,02
0,09
0,01
0,01
1,27
0,01
0,07
0,30
0,02
0,01
0,01
0,01
0,16
1,12
0,48
0,05
1,23
0,13
0,08
0,04
0,16
0,02
0,05
1,21
0,05
0,02
0,05
0,01
1,43
0,10
0,05
1,24
0,05
0,01
0,01
0,01
0,11
0,01
0,21
0,54
0,12
0,15
0,01
0,01
0,03
0,03
0,23
2,73
0,02
0,15
0,03
Município de Residência
Rubiácea
Sabino
Sagres
Sales
Salmourão
Saltinho
Salto
Salto Grande
Santa Bárbara d’Oeste
Santa Cruz das Palmeiras
Santa Cruz do Rio Pardo
Santa Fé do Sul
Santa Gertrudes
Santa Lúcia
Santa Maria da Serra
Santa Mercedes
Santa Rita do Passa Quatro
Santa Rosa de Viterbo
Santana de Parnaíba
Santo Anastácio
Santo André
Santo Antônio de Posse
Santo Antônio do Aracanguá
Santos
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Carlos
São João da Boa Vista
São João do Pau d’Alho
São José do Rio Pardo
São José do Rio Preto
São Manuel
São Miguel Arcanjo
São Paulo
São Pedro
São Pedro do Turvo
São Roque
São Sebastião da Grama
São Simão
Sarutaiá
Sertãozinho
Sorocaba
Sumaré
Suzano
Tabatinga
Taguaí
Tapiraí
Tapiratiba
Taquaritinga
Taquarituba
Taquarivaí
Tarumã
Tatuí
Tejupá
Teodoro Sampaio
Tietê
f
1
27
8
5
18
2
4
56
26
17
491
2
28
4
15
13
33
1
2
4
2
3
3
4
2
3
576
4
15
31
3
86
26
47
13
52
1
6
1
22
1
5
1
1
89
42
1
13
11
93
14
37
110
11
2
15
%
0,01
0,15
0,05
0,03
0,10
0,01
0,02
0,32
0,15
0,10
2,77
0,01
0,16
0,02
0,08
0,07
0,19
0,01
0,01
0,02
0,01
0,02
0,02
0,02
0,01
0,02
3,24
0,02
0,08
0,17
0,02
0,48
0,15
0,26
0,07
0,29
0,01
0,03
0,01
0,12
0,01
0,03
0,01
0,01
0,50
0,24
0,01
0,07
0,06
0,52
0,08
0,21
0,62
0,06
0,01
0,08
Município de Residência
Timburi
Torre de Pedra
Torrinha
Trabiju
Tupã
Tupi Paulista
Ubirajara
Uru
f
29
3
95
10
31
111
9
5
%
0,16
0,02
0,54
0,06
0,17
0,63
0,05
0,03
Município de Residência
Valparaíso
Vargem Grande do Sul
Vera Cruz
Vinhedo
Votorantim
Votuporanga
Total Estado de São Paulo
f
7
12
2
1
3
1
17.752
%
0,04
0,07
0,01
0,01
0,02
0,01
100,00
Embora a distribuição seja pelo número de casos e não pelo percentual da população
atendida, vê-se um nítido predomínio dos municípios da região centro-oeste do estado, na
figura 5.
Figura 5: Distribuição dos 17.752 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
Ocorreu um aumento de 143,8% de número de casos atendidos no HAC quando se
compara o período de 1.996 a 1.999 (7.280 casos) com o período de 2.000 a 2.004 (17.752
casos), porém o aumento do número de pacientes residentes fora do estado de São Paulo
aumentou 203,1% entre o período anterior e o atual sendo que os estados Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro lideram esta relação. Este aumento, em
grande parte se deve ao desenvolvimento do Centro de Transplante de Medula Óssea,
referência nacional e um dos mais ativos do país.
89
Figura 6: Distribuição dos 591 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Estado de residência exceto o Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
(freqüência e percentual)
Estado de
Residência
Alagoas
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
Sergipe
Tocantins
Total
f
4
7
13
3
3
1
6
4
20
143
228
15
66
1
1
40
6
1
7
1
17
1
3
591
%
%
Invasão Total
0,02
0,68
0,04
1,18
0,07
2,20
0,02
0,51
0,02
0,51
0,01
0,17
0,03
1,02
0,02
0,68
0,11
3,38
0,78 24,20
1,24 38,58
0,08
2,54
0,36 11,17
0,01
0,17
0,01
0,17
0,22
6,77
0,03
1,02
0,01
0,17
0,04
1,18
0,01
0,17
0,09
2,88
0,01
0,17
0,02
0,51
3,22 100,00
Como centro de referência, o HAC pré direciona os encaminhamentos às clínicas
e respectivamente os departamentos de Cabeça e Pescoço, Urologia e Oncologia Clínica
lideram como os de maior volume, seguida pela Gastrocirurgia, Oncologia Cirúrgica (Pele e
Partes Moles), Ginecologia e Mastologia (tabela 50).
Tabela 50: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo clínica
de atendimento, casos analíticos, ano 2.000 a 2004 (freqüência e percentual)
Clínica de atendimento
Cirurgia Cabeça e Pescoço
Endocrinologia
Gastrocirurgia
Geriatria
Ginecologia
Neurocirurgia
Oftalmologia
Oncologia Cirúrgica
Oncologia Clínica
Ortopedia
Pneumologia
Proctologia
Radioterapia
Urologia
Mastologia
Total
90
f
5.372
1
1.815
3
1.607
101
17
1.687
1.890
313
508
644
155
2.634
1.596
%
29,28
0,01
9,89
0,02
8,76
0,55
0,09
9,20
10,30
1,71
2,77
3,51
0,85
14,36
8,70
18.343
100,00
Na distribuição por faixa etária, a maioria dos pacientes (57,1%) estavam acima dos
60 anos de idade (tabela 51) embora isto fosse mais evidente no sexo masculino (62,0%)
do que no feminino (51,4%).
Tabela
Distribuição
dosdos
casos
novos
de câncer
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
faixa
Gráfico51:
29:
Distribuição
casos
novos
de câncer
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
etária
e
sexo,
casos
analíticos,
ano
2.000
a
2.004
(freqüência
e
percentual)
diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
f
5000
Faixa etária
4000
0- 9
10 - 19
20 - 29
3000
30 - 39
40 - 49
2000
50 - 59
60 - 69
70 - 79
1000
80 - 89
90 +
Total
0
Masculino
f
%
84
0,8
3.450
107
1,1
3.075
159
1,6
989
336
3,4
866
1.065
10,6
2.066
20,6
2.872
28,7
2.461
2.490
24,9
2.209
759
7,6
76
0,8
10.014
100,0
2000
2001
Feminino
Total
f
% 4.164 f
%
3.995
3.659
67
0,8
151
0,8
86
1,01.522 193
1,1
1.5842,3
254
3,1
413
1.227
700
8,4
1.036
5,7
1.332
16,0
2.397
13,1
1.614
19,4
3.680
20,1
1.834
22,0
4.706
25,7
2.432
1.638
19,72.642 4.128 2.411
22,5
730
8,8
1.489
8,1
74
0,9
150
0,8
8.329
100,0
18.343
100,0
2002
2003
2004
de admissão
Para ambos os sexos, a faixa etáriaano
mais
freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade,
mas o sexo feminino predominou na faixa etária abaixo de 50 anos enquanto o masculino
Sem diagnóstico/sem tratamento
Com diagnóstico/sem tratamento
lidera as faixas acima de 50 anos (gráfico 30).
Gráfico 30: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa
Gráfico
30: Distribuição
dos casos
novos
de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
etária
e sexo,
casos analíticos,
ano 2.000
a 2.004
faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
3000
2500
f
2000
1500
1000
500
0
0 - 9 10 - 14 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 +
faixa etária
masculino
feminino
A localização de tumor primário mais freqüente para o sexo masculino foi próstata
(18,64%)
e para
sexo avalia
feminino
mama (19,91%),
excluindo-se
os tumores
de pele
Outro
fatoo que
a foi
qualidade
do trabalho
desenvolvido
pelo RHC
é o
(tabela 52) que representam 28,39% do total de casos.
percentual de pacientes sem estadiamento. Os casos que não puderam ser avaliados (“X”
– 1,0%) em geral foram pacientes em precárias condições clínicas.
91
Tabela 52: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
C01 Base Da Língua
C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua
C03 Gengiva
C04 Assoalho Da Boca
C05 Palato
C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca
C07 Glândula Parótida
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
C09 Amígdala
C10 Orofaringe
C11 Nasofaringe
C12 Seio Piriforme
C13 Hipofaringe
C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
C15 Esôfago
C16 Estômago
C17 Intestino Delgado
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C20 Reto
C21 Ânus e Canal Anal
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C23 Vesícula Biliar
C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares
C25 Pâncreas
C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def. Ap. Digestivo
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
C31 Seios da Face
C32 Laringe
C33 Traquéia
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros
C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles
C50 Mama
C51 Vulva
C52 Vagina
C53 Colo do Útero
C54 Corpo do Útero
C55 Útero, SOE
C56 Ovário
C58 Placenta
C60 Pênis
C61 Próstata
C62 Testículo
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
C64 Rim
C65 Pelve Renal
C66 Ureter
C67 Bexiga
C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados
C69 Olho e Anexos
C70 Meninges
92
Masculino
f
%
118
1,18
129
1,29
176
1,76
10
0,10
88
0,88
76
0,76
123
1,23
16
0,16
3
0,03
80
0,80
57
0,57
34
0,34
71
0,71
80
0,80
16
0,16
426
4,25
623
6,22
7
0,07
157
1,57
126
1,26
190
1,90
9
0,09
24
0,24
11
0,11
12
0,12
118
1,18
1
0,01
7
0,07
26
0,26
298
2,98
2
0,02
540
5,39
27
0,27
42
0,42
7
0,07
315
3,15
2.749
27,45
2
0,02
26
0,26
43
0,43
7
0,07
60
0,60
1.867
18,64
74
0,74
2
0,02
150
1,50
7
0,07
7
0,07
326
3,26
1
0,01
10
0,10
0
0,00
Feminino
f
%
36
0,43
12
0,14
44
0,53
3
0,04
11
0,13
22
0,26
19
0,23
7
0,08
4
0,05
8
0,10
4
0,05
16
0,19
6
0,07
9
0,11
2
0,02
52
0,62
273
3,28
9
0,11
164
1,97
114
1,37
134
1,61
28
0,34
13
0,16
30
0,36
12
0,14
69
0,83
1
0,01
4
0,05
20
0,24
45
0,54
0
0,00
210
2,52
14
0,17
28
0,34
10
0,12
266
3,19
2.459
29,52
0
0,00
24
0,29
48
0,58
1.658
19,91
67
0,80
21
0,25
1.135
13,63
248
2,98
3
0,04
205
2,46
8
0,10
99
1,19
4
0,05
3
0,04
69
0,83
1
0,01
11
0,13
1
0,01
Total
f
%
154
0,84
141
0,77
220
1,20
13
0,07
99
0,54
98
0,53
142
0,77
23
0,13
7
0,04
88
0,48
61
0,33
50
0,27
77
0,42
89
0,49
18
0,10
478
2,61
896
4,88
16
0,09
321
1,75
240
1,31
324
1,77
37
0,20
37
0,20
41
0,22
24
0,13
187
1,02
2
0,01
11
0,06
46
0,25
343
1,87
2
0,01
750
4,09
41
0,22
70
0,38
17
0,09
581
3,17
5.208
28,39
2
0,01
50
0,27
91
0,50
1.665
9,08
67
0,37
21
0,11
1.135
6,19
248
1,35
3
0,02
205
1,12
8
0,04
60
0,33
1.867
10,18
74
0,40
2
0,01
249
1,36
11
0,06
10
0,05
395
2,15
2
0,01
21
0,11
1
0,01
Topografia (CID-O 2ª edição)
C71 Encéfalo
C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas
C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
%
48
0,48
9
0,09
60
0,60
4
0,04
3
0,03
24
0,24
211
2,11
279
2,79
10.014
100,00
f
Feminino
f
%
35
0,42
6
0,07
179
2,15
8
0,10
3
0,04
22
0,26
150
1,80
163
1,96
8.329
100,00
f
Total
83
15
239
12
6
46
361
442
18.343
%
0,45
0,08
1,30
0,07
0,03
0,25
1,97
2,41
100,00
Neste período houve um predomínio de estadio inicial “I” e “II” (51%) em relação
aos estadios avançados “III” e “IV” (31,9%) ao contrário do período anterior (pág. 38) onde
houve um equilíbrio entre os grupos. Este predomínio é maior entre os casos diagnosticados
no próprio hospital, o que provavelmente se deve aos programas de prevenção do HAC
que estão se expandindo e consolidando. Ressalta-se o aumento percentual dos casos
estadio “0” entre o período anterior (4,4%) e o atual (5,3%) e a diminuição dos casos com
estadio “X” - não pode ser avaliado (de 1,6% para 1,0%) e estadio “Z” - não estadiado (de
0,9% para 0,1%) este último incluindo até uma queda no número real de casos (68 para 27
casos) o que comprova a qualidade dos dados (tabela 53, gráfico 31).
Tabela 53: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
(freqüência e percentual)
Estadio (TNM)
0
I
II
III
IV
Não pode ser avaliado (X)
Não se aplica (Y)
Não estadiado (Z)
Total
Sem diagnóstico e
sem tratamento
f
%
588
4,8
4.831
39,7
2.015
16,6
1.446
11,9
1.773
14,6
84
0,7
1.397
11,5
21
0,2
12.155
100,0
Com diagnóstico e
sem tratamento
f
%
384
6,2
858
13,9
1.652
26,7
1.360
22,0
1.269
20,5
92
1,5
567
9,2
6
0,1
6.188
100,0
Total
f
972
5.689
3.667
2.806
3.042
176
1.964
27
18.343
%
5,3
31,0
20,0
15,3
16,6
1,0
10,7
0,1
100,0
Outro fato que avalia a qualidade do trabalho desenvolvido pelo RHC é o percentual
de pacientes sem estadiamento. Os casos que não puderam ser avaliados (“X” – 1,0%) em
geral foram pacientes em precárias condições clínicas.
93
Gráfico 31: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
estadiamento
clínico e diagnóstico/tratamento
analíticos,
ano 2.000 asegundo
2.004
Gráfico
31: Distribuição
dos casos novos de anterior,
câncer casos
admitidos
pelo RHC-HAC,
estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
Casos sem diagnóstico e sem tratamento
Y
X 11,5%
0,7%
Casos com diagnóstico e sem tratamento
Y
X 9,2%
1,5%
Z
0
0,2% 4,8%
IV
14,6%
I
39,7%
Z
0
0,1% 6,2%
I
13,9%
IV
20,5%
III
11,9%
II
26,7%
III
22,0%
II
16,6%
Ao analisarmos os tempos decorridos entre os momentos importantes no
Ao analisarmos os tempos decorridos entre os momentos importantes no atendimento
atendimento oncológico (admissão, diagnóstico e tratamento) podemos constatar entre
oncológico (admissão, diagnóstico e tratamento) podemos constatar entre os pacientes
os pacientes encaminhados sem diagnóstico e sem tratamento que 50% deles (mediana)
encaminhados
sem diagnóstico
e semapós
tratamento
delesconsulta
(mediana)
fez o diagnóstico
fez o diagnóstico
em até 4 dias
a data que
da 50%
primeira
(admissão)
e que
em
até 4 dias
após dos
a data
da diagnosticados
primeira consulta
(admissão)
tambémno
a mesmo
metade dia
dos
também
a metade
casos
(mediana)
iniciae oque
tratamento
do diagnóstico
(tabela
54).
casos
diagnosticados
(mediana)
inicia o tratamento no mesmo dia do diagnóstico (tabela 54).
casos
que
o tempo
decorrido
entre
estas
datas
é muito
extenso
são
os
OsOs
casos
emem
que
o tempo
decorrido
entre
estas
datas
é muito
extenso
são os
casos
casos de pacientes com patologia ou situação clínica mais rara e com dificuldade em
de pacientes com patologia ou situação clínica mais rara e com dificuldade em definir o
definir o diagnóstico ou aqueles em que a doença apresenta curso indolente e sem
diagnóstico ou aqueles em que a doença apresenta curso indolente e sem repercussão
repercussão clínica.
clínica.
Tabela54:
54:Intervalo
Intervalode
detempo
tempo(em
(emdias)
dias) entre
entre as
as datas
Tabela
datas de
de admissão,
admissão, diagnóstico
diagnósticoeeinício
iníciodo
do
tratamento,
12.155
casos
sem
diagnóstico
e
sem
tratamento
anterior,
ano
2.000
a
2.004
tratamento, 12.155 casos sem diagnóstico e sem tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004
Diagnóstico
Admissão
Diagnósticoe
Admissão ee
início
do
início
e início do
início
tratamento
do
tratamento
tratamento
do tratamento
(N
(N
(N=11.119*)
=11.119*)
(N==11.119*)
11.119*)
Tempo mínimo
0
0
0
Tempo mínimo
0
0
0
Primeiro
quartil
0
0
1
Primeiro quartil
0
0
1
Mediana
44
00
19
Mediana
19
Terceiro
20
21
42
Terceiro quartil
quartil
20
21
42
Tempo
780
367
780
Tempo máximo
máximo
780
367
780
Média
14,4
14,6
29,3
Média aritmética
aritmética
14,4
14,6
29,3
Moda
0
0
00
Moda
0
0
pacientes
nãonão
realizaram
tratamento
no no
HAC
após
o diagnóstico
* 1.036
* 1.036
pacientes
realizaram
tratamento
HAC
após
o diagnóstico
Admissão
Admissão ee
diagnóstico
diagnóstico
(N
(N == 12.155)
12.155)
94
Tempo mínimo
0
0
0
Primeiro quartil
0
0
1
Mediana
4
0
19
Terceiro quartil
20
21
42
ATempo
absoluta
maioria dos pacientes
(99,58%)367teve seu diagnóstico
confirmado por
máximo
780
780
aritmética e os raros
14,4casos não diagnosticados
14,6
29,3
examesMédia
microscópicos
correspondem
a pacientes
Moda
0
0
0
onde a localização do tumor não permite o procedimento diagnóstico ou a condição clínica
* 1.036 pacientes não realizaram tratamento no HAC após o diagnóstico
do paciente
limita o exame (gráfico 32).
Gráfico
Distribuição
dos
casos
novos
câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
32:32:
Distribuição
dos
casos
novos
dede
câncer
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
principal
meio
de
diagnóstico,
casos
analíticos,
ano
2.000
a
2.004
(freqüência
e
percentual)
principal meio de diagnóstico, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
E xa m e c lí nic o
0 ,0 1% (1 caso)
C o nf irm a ç ã o
m ic ro s c ó pic a
9 9 ,5 8 %
(18.266 casos)
O ut ro s
0 ,4 2 %
R e c urs o s a uxilia re s nã o
m ic ro s c ó pic o s
0 ,3 8 % (70 casos)
(77 casos)
S e m inf o rm a ç ã o
0 ,0 3 %
(6 casos)
Os tumores mais freqüentes no sexo masculino foram: pele (27,5%), próstata
(18,6%), estômago (6,2%), brônquios/pulmões (5,4%), cólon/reto (4,7%), esôfago (4,3%),
bexiga (3,3%) e sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%).
10
Figura 7: Localizações mais freqüentes dos casos novos de câncer admitidos pelo RHCHAC, segundo sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
95
o sexofeminino,
feminino, os
os tumores
tumores mais
foram:
pele pele
(29,5%),
mama mama
ParaPara
o sexo
maisfreqüentes
freqüentes
foram:
(29,5%),
(19,9%),
colo do
cólon/reto
(4,9%), estômago
(3,3%), sistema
(19,9%),
coloútero
do (13,6%),
útero (13,6%),
cólon/reto
(5,0%), estômago
(3,3%), hematopoético
sistema
e reticuloendotelial
corpo do(3,2%),
útero corpo
(3,0%)
brônquios/pulmões
(2,5%) (figura 7,
hematopoético e (3,2%),
reticuloendotelial
do eútero
(3,0%) e brônquios/pulmões
gráfico 33).
(2,5%) (figura 7, gráfico 33).
Gráfico 33: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografias
mais
freqüentes
e sexo,
ano 2.000pelo
a 2.004
Gráfico 33:
Distribuição
dos
casos casos
novos analíticos,
de câncer admitidos
RHC-HAC, segundo
topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
C44
2749
C61
473
C15
1135
C18-C20
540
C18-C20
1658
C53
623
C34
2459
C50
1867
C16
C44
426
412
C16
273
C42
266
248
C67
326
C54
C42
315
C34
210
C32
298
C56
205
C73
179
211
C77
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
500
1000
1500
2000
2500
A cirurgia isoladamente foi o primeiro tratamento proposto na maioria dos casos
A cirurgia isoladamente foi o primeiro tratamento proposto na maioria dos casos
(56,4%), seguido de quimioterapia isolada (11,5%), estes devido em parte aos casos
(56,4%), seguido de quimioterapia isolada (11,5%), estes devido em parte aos casos
oncohematológicos.Houve
Houve um
um crescimento
crescimento percentual
dasdas
cirurgias
entre entre
os períodos
oncohematológicos.
percentual
cirurgias
os períodos
anterior
e atual
46,6%(1.996
(1.996 a 1.999)
(2.000
a 2.004)
correspondendo
anterior
e atual
dede46,6%
1.999)para
para56,4%
56,4%
(2.000
a 2.004)
correspondendo
provavelmente
aoao
aumento
emestadios
estadios
iniciais
(tabela
provavelmente
aumentodos
dos casos
casos em
iniciais
(tabela
55). 55).
Tabela 55: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Primeiro tratamento proposto
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia
Cirurgia + Quimioterapia
Radioterapia + Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia + Hormonioterapia
Outras combinações de tratamento
Total
* foram excluídos 1.706 casos que não realizaram nenhum tratamento
f
9.376
531
1.917
781
1.350
926
681
60
1.015
16.637*
%
56,4
3,2
11,5
4,7
8,1
5,6
4,1
0,4
6,1
100,0
A principal razão para não realização do primeiro tratamento foi o óbito por câncer
(72,3% dos casos), conseqüência do diagnóstico realizado em fase avançada (estadio “IV”)
e do comprometimento clínico, impossibilitando o tratamento (tabela 56).
11
96
Tabela 56: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão
para não realização do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência
e percentual)
Razão para não realização do tratamento
Recusa do tratamento
Doença avançada/Falta de condições clínicas
Outras doenças associadas
Abandono do tratamento
Óbito por câncer
Óbito por outras causas
Outras
Sem informação
Total
f
88
95
30
34
1.234
11
208
6
1.706*
%
5,2
5,6
1,8
2,0
72,3
0,6
12,2
0,4
100,0
* foram excluídos 16.637 casos que realizaram tratamento
Uma grande melhoria entre o sistema RHC-FOSP utilizado no primeiro período
estudado (1.996 a 1.999) e o atual é a avaliação da situação do paciente após o término do
primeiro tratamento proposto.
Isto permitiu aferir a qualidade do trabalho do HAC pois a maioria dos pacientes
(61,50%) estava sem evidência da doença ao final do primeiro tratamento e um outro grupo
importante de pacientes (19,81%) teve uma melhora mensurável (remissão parcial).
Nos pacientes que receberam tratamento, diminuiu o percentual de casos de
insucesso, pois o número dos que foram à óbito devido a câncer ao final do tratamento,
caiu de 14,8% no período de 1.996 a 1.999 para 8,75% no período atual.
Tabela 57: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
situação após o primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência
e percentual)
Situação após o primeiro tratamento
Sem evidencia da doença
Remissão parcial
Doença estável
Doença em progressão
Fora de possibilidades
Óbito por câncer
Óbito por outras causas, SOE
Total
f
10.232
3.296
938
650
8
1.455
58
16.637*
%
61,50
19,81
5,64
3,91
0,05
8,75
0,35
100,00
* foram excluídos 1.706 casos que não realizaram nenhum tratamento
Na CID-O as neoplasias hematológicas são registradas no código C42 – Sistema
Hematopoético e Reticuloendotelial (em geral os mielomas e leucemias) e C77 – Linfonodos
(em geral os linfomas Hodgkin e Não-Hodgkin). Agrupamos estes casos pela CID-O
subdividindo-os em grupos, para análise, onde podemos observar um predomínio dos
linfomas não Hodgkin (29,7%) sobre a Doença de Hodgkin (11,5%) e entre as leucemias
predominam as mielóides (24,5%) sobre as linfóides (12,5%) (tabela 58).
97
Tabela 58: Distribuição dos casos novos de neoplasias hematológicas e do sistema
reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo morfologias e sexo, casos analíticos,
ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Tipos
Masculino
f
%
CID-O
Linfoma maligno, SOE ou difuso
Feminino
f
%
f
Total
%
959
69
13,3
45
10,9
114
12,2
965 – 966
53
10,2
54
13,1
107
11,5
967 – 968
72
13,8
38
9,2
110
11,8
969
14
2,7
14
3,4
28
3,0
970
6
1,2
2
0,5
8
0,9
Outros linfomas não-Hodgkin especificados
971
11
2,1
6
1,5
17
1,8
Outras neoplasias linforreticulares
972
1
0,2
0
0,0
1
0,1
Tumores de plasmócitos
973
62
11,9
53
12,9
115
12,4
Leucemias, SOE
980
5
1,0
6
1,5
11
1,2
Leucemias linfóides
982
72
13,8
44
10,7
116
12,5
Leucemias mielóides (granulocíticas)
986
117
22,5
111
27,0
228
24,5
Doença de Hodgkin
Linfoma maligno tipo especificado, difuso ou
SOE
Linfoma maligno folicular ou nodular com ou
sem áreas difusas
Linfomas de células T, periféricos e
cutâneos, especificados
Outras leucemias
990 – 994
5
1,0
2
0,5
7
0,8
Miscelânea de alterações mieloproliferativas
e Linfoproliferativas diversas
995 – 997
31
6,0
34
8,3
65
7,0
998
2
0,4
2
0,5
4
0,4
520
100,0
411
100,0
931
100,0
Síndrome mielodisplásica
Total
A seguir elaboramos uma tabela completa, de todos os casos, relacionados por
topografia, separada por sexo e faixa etária, que será muito interessante para consultas
(tabela 59).
Tabela 59: Distribuição das neoplasias malignas, relacionadas por topografia segundo sexo
e faixa etária, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
Topografia
C00
Lábio
Sexo
Total
15–19
20–24
T
M
154
118
0–4 5–9 10–14
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
1
1
4
4
4
4
7
7
12
10
14
12
16
15
17
13
23
15
24
15
19
10
7
6
4
4
2
2
F
36
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
1
4
8
9
9
1
0
0
C01
T
141
0
0
0
0
0
0
0
3
4
21
33
26
15
13
16
7
2
1
0
Base Da Língua
M
129
0
0
0
0
0
0
0
2
4
19
33
24
12
11
15
7
2
0
0
F
12
0
0
0
0
0
0
0
1
0
2
0
2
3
2
1
0
0
1
0
C02
T
220
0
0
0
0
0
3
2
10
17
38
33
28
24
21
19
16
3
5
1
Outras Partes/Partes Não
Especif. da Língua
M
176
0
0
0
0
0
3
1
8
17
34
24
20
20
16
17
11
2
2
1
F
44
0
0
0
0
0
0
1
2
0
4
9
8
4
5
2
5
1
3
0
C03
T
13
0
0
0
0
0
0
1
1
2
0
2
3
0
0
2
1
1
0
0
Gengiva
M
10
0
0
0
0
0
0
1
1
1
0
2
2
0
0
2
1
0
0
0
F
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
C04
T
99
0
0
0
0
0
1
0
3
4
19
15
14
15
13
6
6
2
0
1
Assoalho Da Boca
M
88
0
0
0
0
0
1
0
2
4
19
13
13
15
11
6
2
2
0
0
F
11
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
2
1
0
2
0
4
0
0
1
C05
T
98
0
0
0
0
0
2
0
0
7
14
13
10
14
11
9
7
9
1
1
Palato
M
76
0
0
0
0
0
2
0
0
7
8
12
10
11
10
5
3
7
1
0
F
22
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
1
0
3
1
4
4
2
0
1
T
142
0
0
0
0
0
1
1
4
11
19
23
24
18
13
8
11
7
1
1
C06
98
Topografia
Sexo
Total
15–19
20–24
Outras Partes/Partes Não
Especif. da Boca
M
123
0–4 5–9 10–14
0
0
0
0
0
25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
0
1
4
11
17
22
22
15
10
6
8
6
0
1
F
19
0
0
0
0
0
1
0
0
0
2
1
2
3
3
2
3
1
1
0
C07
T
23
0
0
0
0
2
3
2
1
0
2
2
0
1
2
3
1
2
2
0
Glândula Parótida
M
16
0
0
0
0
1
2
1
0
0
1
2
0
0
1
3
1
2
2
0
F
7
0
0
0
0
1
1
1
1
0
1
0
0
1
1
0
0
0
0
0
C08
T
7
0
0
0
0
0
0
2
0
1
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
Outras Glândulas Salivares
Maiores
M
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
F
4
0
0
0
0
0
0
2
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
C09
T
88
0
0
1
0
0
1
0
4
5
11
18
17
9
11
7
2
2
0
0
Amígdala
M
80
0
0
1
0
0
1
0
3
5
11
16
15
7
11
7
1
2
0
0
F
8
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
2
2
2
0
0
1
0
0
0
C10
T
61
0
0
0
0
0
0
0
3
4
9
12
10
10
4
2
3
3
1
0
Orofaringe
M
57
0
0
0
0
0
0
0
3
4
9
11
10
9
4
2
2
2
1
0
F
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
1
1
0
0
C11
T
50
1
1
3
4
3
5
3
1
5
4
2
2
6
6
3
0
1
0
0
Nasofaringe
M
34
1
1
3
3
3
4
0
0
4
3
1
1
3
4
3
0
0
0
0
F
16
0
0
0
1
0
1
3
1
1
1
1
1
3
2
0
0
1
0
0
C12
T
77
0
0
0
0
0
0
1
3
5
11
14
16
10
9
3
3
2
0
0
Seio Piriforme
M
71
0
0
0
0
0
0
0
2
5
10
13
16
9
8
3
3
2
0
0
F
6
0
0
0
0
0
0
1
1
0
1
1
0
1
1
0
0
0
0
0
C13
T
89
0
0
0
0
0
1
1
2
5
12
18
18
15
11
6
0
0
0
0
Hipofaringe
M
80
0
0
0
0
0
0
1
2
5
12
15
18
11
11
5
0
0
0
0
F
9
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
3
0
4
0
1
0
0
0
0
C14
T
18
0
0
0
0
2
0
0
0
0
2
4
3
4
1
0
1
0
1
0
Out.Loc./Loc.Mal Def. Lábio,
Cav. Oral, Faringe
M
16
0
0
0
0
1
0
0
0
0
2
3
3
4
1
0
1
0
1
0
F
2
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
C15
T
478
0
0
0
0
0
0
3
12
23
52
69
79
82
75
40
29
11
2
1
Esôfago
M
426
0
0
0
0
0
0
3
11
23
47
63
73
66
67
33
28
10
2
0
F
52
0
0
0
0
0
0
0
1
0
5
6
6
16
8
7
1
1
0
1
C16
T
896
0
0
0
1
2
5
21
19
49
80
89
108
101
137
125
95
40
16
8
Estômago
M
623
0
0
0
0
0
3
10
9
27
50
65
79
74
100
91
72
26
12
5
F
273
0
0
0
1
2
2
11
10
22
30
24
29
27
37
34
23
14
4
3
C17
T
16
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
2
2
3
3
3
1
0
0
0
Intestino Delgado
M
7
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
1
0
2
1
1
0
0
0
0
F
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
2
1
2
2
1
0
0
0
C18
T
321
0
1
0
2
1
5
11
12
15
23
30
40
46
37
40
29
21
8
0
Cólon
M
157
0
0
0
0
0
2
2
7
5
19
16
13
25
16
22
14
12
4
0
F
164
0
1
0
2
1
3
9
5
10
4
14
27
21
21
18
15
9
4
0
C19
T
240
0
0
0
1
0
0
2
7
13
19
32
25
28
37
29
26
17
4
0
Junção Retossigmoidiana
M
126
0
0
0
1
0
0
1
4
8
11
17
14
14
22
15
11
7
1
0
F
114
0
0
0
0
0
0
1
3
5
8
15
11
14
15
14
15
10
3
0
C20
T
324
0
0
0
0
2
5
9
13
13
28
33
35
43
45
39
30
16
10
3
Reto
M
190
0
0
0
0
2
4
5
3
9
15
19
21
27
27
24
18
6
8
2
F
134
0
0
0
0
0
1
4
10
4
13
14
14
16
18
15
12
10
2
1
C21
T
37
0
0
0
0
0
0
2
1
4
0
3
7
3
6
3
3
2
2
1
Ânus e Canal Anal
M
9
0
0
0
0
0
0
1
1
1
0
0
1
0
3
1
0
0
0
1
F
28
0
0
0
0
0
0
1
0
3
0
3
6
3
3
2
3
2
2
0
C22
T
37
1
0
0
0
0
0
0
1
3
1
4
1
5
6
7
7
1
0
0
Fígado e Vias Biliares Intrahepáticas
M
24
1
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
4
5
3
4
1
0
0
F
13
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
1
1
1
1
4
3
0
0
0
C23
T
41
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
6
4
4
9
7
6
2
1
0
Vesícula Biliar
M
11
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
2
3
2
2
0
0
0
F
30
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
5
3
2
6
5
4
2
1
0
C24
T
24
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
3
6
4
6
0
1
1
1
0
Outras Partes/Partes Não
Espec. V. Biliares
M
12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
3
3
4
0
1
0
0
0
F
12
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
3
3
1
2
0
0
1
1
0
C25
T
187
0
0
0
0
1
1
2
5
4
14
26
21
32
25
25
23
7
1
0
Pâncreas
M
118
0
0
0
0
0
0
2
4
2
11
21
10
20
15
11
16
5
1
0
F
69
0
0
0
0
1
1
0
1
2
3
5
11
12
10
14
7
2
0
0
C26
T
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
Outros Órg. Digest/Loc. Mal
Def. Ap. Digestivo
M
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
F
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
C30
T
11
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
0
1
2
0
1
0
1
0
Cavidade Nasal e
Ouvido Médio
M
7
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
1
0
0
2
0
1
0
0
0
F
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
1
0
0
0
0
1
0
C31
T
46
0
1
2
0
1
0
2
1
2
6
6
6
2
1
9
7
0
0
0
Seios da Face
M
26
0
1
2
0
0
0
1
1
2
4
5
5
1
1
2
1
0
0
0
F
20
0
0
0
0
1
0
1
0
0
2
1
1
1
0
7
6
0
0
0
99
Topografia
C32
Sexo
Total
15–19
20–24
T
343
0
0
0
0
0
0
0
4
21
36
49
61
50
40
46
27
6
3
0
M
298
0
0
0
0
0
0
0
3
17
31
42
53
44
33
45
22
5
3
0
F
45
0
0
0
0
0
0
0
1
4
5
7
8
6
7
1
5
1
0
0
C33
T
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
Traquéia
M
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
F
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C34
T
750
1
1
1
0
0
2
1
9
39
42
95
84
115
143
116
72
19
10
0
Brônquios e Pulmões
M
540
0
0
1
0
0
0
1
5
20
25
71
60
89
106
83
55
15
9
0
F
210
1
1
0
0
0
2
0
4
19
17
24
24
26
37
33
17
4
1
0
T
41
3
1
2
6
7
3
3
3
1
3
1
4
1
1
2
0
0
0
0
M
27
2
1
0
5
4
2
2
3
1
2
0
4
0
0
1
0
0
0
0
F
14
1
0
2
1
3
1
1
0
0
1
1
0
1
1
1
0
0
0
0
C40
T
70
0
5
8
16
11
4
6
3
4
4
0
2
2
2
1
2
0
0
0
Ossos/Articulações/
Cartil. Artic. dos Membros
M
42
0
3
6
9
7
1
3
2
2
4
0
1
1
2
0
1
0
0
0
F
28
0
2
2
7
4
3
3
1
2
0
0
1
1
0
1
1
0
0
0
C41
T
17
2
0
1
2
0
1
1
1
2
1
3
1
1
0
1
0
0
0
0
Neop. Mal. Ossos/Cart. Art.
Outras Loc. E Loc. Ne
M
7
0
0
1
1
0
1
1
1
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
F
10
2
0
0
1
0
0
0
0
2
1
1
1
1
0
1
0
0
0
0
C42
T
581
46 19
18
21
18
20
14
25
51
37
43
55
42
57
48
45
13
7
2
Sistema Hematopoético e
Reticuloendotelial
M
315
22 13
7
15
12
9
7
18
27
17
21
31
25
31
24
23
7
5
1
F
266
24 6
11
6
6
11
7
7
24
20
22
24
17
26
24
22
6
2
1
C44
T
5208
0
0
1
2
9
23
50
101
192
282
352
453
561
718
868
689
537
272
98
Pele
M
2749
0
0
1
2
6
11
27
51
105
144
200
259
309
409
494
318
243
123
47
F
2459
0
0
0
0
3
12
23
50
87
138
152
194
252
309
374
371
294
149
51
C47
T
2
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Nervos Periféricos/Sistema
Nervoso Autônomo
M
2
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
F
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C48
T
50
5
1
1
1
1
0
1
0
7
1
3
4
6
6
9
2
2
0
0
Retroperitônio e Peritônio
M
26
1
1
1
1
1
0
1
0
4
1
0
2
3
2
6
0
2
0
0
F
24
4
0
0
0
0
0
0
0
3
0
3
2
3
4
3
2
0
0
0
C49
T
91
2
0
4
4
6
4
5
5
2
9
9
14
5
5
7
7
2
1
0
Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/
Outros Tecidos Moles
M
43
2
0
4
1
3
3
1
2
0
6
3
7
1
2
2
3
2
1
0
F
48
0
0
0
3
3
1
4
3
2
3
6
7
4
3
5
4
0
0
0
C50
T
1665
0
0
0
1
4
17
50
115
161
220
224
203
180
173
120
102
65
22
8
Mama
M
7
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
3
0
0
2
0
0
0
0
0
F
1658
0
0
0
1
4
17
50
115
160
219
221
203
180
171
120
102
65
22
8
C51
T
67
0
0
0
0
1
1
1
1
5
4
5
5
5
9
13
9
3
5
0
Vulva
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
67
0
0
0
0
1
1
1
1
5
4
5
5
5
9
13
9
3
5
0
C52
T
21
0
0
0
0
0
0
2
0
0
3
2
4
0
4
4
1
1
0
0
Vagina
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
21
0
0
0
0
0
0
2
0
0
3
2
4
0
4
4
1
1
0
0
C53
T
1135
0
0
0
1
31
70
147
158
114
87
83
82
50
26
27
4
1
Colo do Útero
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
1135
0
0
0
1
31
70
147
158
114
87
83
82
50
26
27
4
1
C54
T
248
0
0
0
1
0
0
0
3
5
6
24
44
44
49
26
27
15
3
1
Corpo do Útero
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
248
0
0
0
1
0
0
0
3
5
6
24
44
44
49
26
27
15
3
1
C55
T
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
0
0
0
0
0
0
Útero, SOE
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
3
205
0
0
0
0
0
1
0
7
0
4
0
9
0
4
0
7
0
13
0
19
0
33
2
26
1
19
0
24
0
22
0
8
0
6
0
2
0
1
Laringe
C38
Coração, Mediastino e
Pleura
0–4 5–9 10–14
25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
109 145
-
-
109 145
C56
T
Ovário
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
205
0
0
1
7
4
9
4
7
13
19
33
26
19
24
22
8
6
2
1
C58
T
8
0
0
0
2
1
2
1
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Placenta
M
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F
8
0
0
0
2
1
2
1
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C60
T
60
0
0
0
0
0
1
1
4
4
6
8
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7
10
2
3
4
0
1
Pênis
M
60
0
0
0
0
0
1
1
4
4
6
8
9
7
10
2
3
4
0
1
F
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
C61
T
1867
0
0
0
0
0
1
0
2
0
23
85
212
325
435
423
236
88
33
4
Próstata
M
1867
0
0
0
0
0
1
0
2
0
23
85
212
325
435
423
236
88
33
4
F
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
C62
T
74
1
0
0
9
12
15
13
10
5
2
1
2
0
1
0
1
1
1
0
Testículo
M
74
1
0
0
9
12
15
13
10
5
2
1
2
0
1
0
1
1
1
0
F
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
T
2
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
C63
100
Topografia
Sexo
Total
15–19
20–24
Outros Órgãos Genitais
Masculinos
M
2
0–4 5–9 10–14
0
0
0
0
0
25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 +
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
F
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
C64
T
249
9
4
3
1
0
4
8
11
10
24
27
26
35
46
28
13
0
0
0
Rim
M
150
4
3
1
1
0
3
3
9
7
13
17
16
21
29
16
7
0
0
0
F
99
5
1
2
0
0
1
5
2
3
11
10
10
14
17
12
6
0
0
0
C65
T
11
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0
0
0
0
1
0
0
1
1
2
0
0
0
3
1
1
1
0
Pelve Renal
M
7
0
0
0
0
0
1
0
0
1
1
1
0
0
0
1
1
1
0
0
F
4
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
2
0
0
1
0
C66
T
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
1
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0
2
0
1
0
0
Ureter
M
7
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0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
2
0
1
0
1
0
0
F
3
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0
0
0
0
0
0
0
1
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0
1
0
1
0
0
0
0
C67
T
395
0
0
0
0
0
0
2
5
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13
21
36
47
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77
47
41
18
5
Bexiga
M
326
0
0
0
0
0
0
2
3
9
11
19
30
34
58
66
41
34
14
5
F
69
0
0
0
0
0
0
0
2
3
2
2
6
13
13
11
6
7
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0
C68
T
2
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0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
Outros Órgãos Urinários e
Não Especificados
M
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
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F
1
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0
0
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0
0
0
0
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0
0
0
0
0
0
1
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C69
T
21
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0
0
0
1
1
1
1
0
1
3
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5
0
1
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0
0
Olho e Anexos
M
10
2
0
0
0
0
1
1
0
0
0
1
0
0
3
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1
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0
F
11
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0
0
0
0
1
1
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0
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C70
T
1
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1
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Meninges
M
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0
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0
0
0
0
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0
0
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F
1
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0
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0
0
0
1
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0
0
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C71
T
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0
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1
3
2
1
5
8
2
3
9
9
12
8
6
8
1
0
0
Encéfalo
M
48
0
5
0
2
2
1
5
4
0
1
4
7
5
4
4
3
1
0
0
F
35
0
0
1
1
0
0
0
4
2
2
5
2
7
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2
5
0
0
0
C72
T
15
0
2
0
2
1
0
1
1
0
1
1
2
1
0
1
0
2
0
0
Med.Espin./Nerv. Cranianos/
Out. Partes S. N. Central
M
9
0
0
0
1
1
0
1
1
0
1
1
1
1
0
0
0
1
0
0
F
6
0
2
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
0
1
0
0
C73
T
239
0
0
2
9
13
17
26
23
27
37
26
15
17
11
7
5
1
2
1
Glândula Tiróide
M
60
0
0
1
3
3
6
4
5
6
8
4
6
8
4
0
1
0
0
1
F
179
0
0
1
6
10
11
22
18
21
29
22
9
9
7
7
4
1
2
0
C74
T
12
6
0
0
0
0
2
0
0
1
0
2
0
0
1
0
0
0
0
0
Glândula Supra-Renal
M
4
2
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
F
8
4
0
0
0
0
1
0
0
1
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
C75
T
6
0
0
0
1
0
0
0
1
2
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Outras Gland. Endócrinas e
Estr. Relacionadas
M
3
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
F
3
0
0
0
0
0
0
0
1
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C76
T
46
9
2
1
3
2
1
1
2
3
4
1
4
4
4
1
3
0
1
0
Outras Localizações/Localiz.
Mal Definidas
M
24
4
0
1
1
1
0
1
2
3
3
1
2
2
2
0
1
0
0
0
F
22
5
2
0
2
1
1
0
0
0
1
0
2
2
2
1
2
0
1
0
C77
T
361
6
11
14
26
22
17
19
16
30
19
30
19
30
31
31
18
12
4
6
Linfonodos
M
211
4 10
7
12
10
10
10
9
20
10
23
7
14
19
22
13
6
2
3
F
150
2
1
7
14
12
7
9
7
10
9
7
12
16
12
9
5
6
2
3
C80
T
442
0
0
1
1
1
2
5
18
25
50
42
47
68
62
50
39
19
9
3
Localização Primária
Desconhecida
M
F
279
163
0
0
0
0
0
1
1
0
0
1
0
2
3
2
8
10
14
11
32
18
27
15
38
9
40
28
40
22
34
16
23
16
12
7
5
4
2
1
Total
T
M
F
18343 96 55
10014 46 38
8329 50 17
66
38
28
127
69
58
160
69
91
253
90
163
402 634
123 213
279 421
0
983 1414 1725 1955 2177 2529 2400 1728 1029 460 150
406 659 929 1137 1299 1573 1519 971 524 235 76
577 755 796 818 878 956 881 757 505 225 74
Tão importante quanto a análise dos casos por topografia é a verificação das
morfologias mais freqüentes em cada sitio primário e a tabela 60 permite esta análise,
mostrando desde os tipos histológicos mais freqüentes até os mais raros, em cada
localização, classificada segundo a CID-O – 2ª edição.
101
Tabela 60: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo
topografia, morfologia e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
C00 Lábio
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
8743/3 Melanoma de propagação superficial
Masculino
118
1
0
117
0
0
Feminino
36
0
1
33
1
1
Total
154
1
1
150
1
1
C01 Base de Língua
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
129
2
123
1
1
2
12
0
12
0
0
0
141
2
135
1
1
2
C02 Outras Partes/ Partes Não Especificas da Língua
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8963/3 Sarcoma rabdóide
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
176
5
2
166
1
0
1
1
44
1
0
42
0
1
0
0
220
6
2
208
1
1
1
1
C03 Gengiva
8000/3 Neoplasia maligna
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
9732/3 Mieloma múltiplo
10
1
8
1
3
0
3
0
13
1
11
1
C04 Assoalho da Boca
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
88
0
2
1
85
0
0
11
1
1
0
7
1
1
99
1
3
1
92
1
1
C05 Palato
8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/3 Carcinoma papilar
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
76
1
4
0
1
0
2
62
1
0
0
0
2
1
1
1
22
0
0
1
0
1
1
13
2
2
1
1
0
0
0
0
98
1
4
1
1
1
3
75
3
2
1
1
2
1
1
1
123
2
1
0
119
1
0
0
0
19
0
0
1
15
0
1
1
1
142
2
1
1
134
1
1
1
1
C06 Outras Partes/ Partes Não Especificas da Boca
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8031/3 Carcinoma de células gigantes
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
8720/3 Melanoma maligno, SOE
9560/3 Neurilemoma maligno
102
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
C07 Glândula Parótida
8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8290/3 Adenocarcinoma oxifilico
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8550/3 Carcinoma de células acinosas
8721/3 Melanoma nodular
8941/3 Carcinoma em adenoma pleomórfico
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
Masculino
16
1
1
2
0
3
1
1
3
1
1
1
0
0
1
Feminino
7
0
0
1
1
0
0
0
2
0
1
0
1
1
0
Total
23
1
1
3
1
3
1
1
5
1
2
1
1
1
1
3
1
2
0
4
1
2
1
7
2
4
1
C09 Amigdala
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
80
1
1
0
1
72
2
0
2
1
8
0
0
1
1
5
0
1
0
0
88
1
1
1
2
77
2
1
2
1
C10 Orofaringe
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
57
1
2
1
52
0
0
1
4
0
0
0
2
1
1
0
61
1
2
1
54
1
1
1
C11 Nasofaringe
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar
9150/3 Hemangiopericitoma maligno
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
34
1
1
1
8
20
0
0
2
0
0
1
16
0
0
0
4
8
1
1
0
1
1
0
50
1
1
1
12
28
1
1
2
1
1
1
C12 Seio Piriforme
8010/3 Carcinoma, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
71
1
1
69
6
0
0
6
77
1
1
75
C13 Hipofaringe
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
80
1
2
76
1
9
0
0
9
0
89
1
2
85
1
C14 Outras Loc. /Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
16
1
2
0
18
1
C08 Outras Glândulas Salivares Maiores
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8430/3 Carcinoma mucoepidermóide
103
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8810/3 Fibrossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
Masculino
13
1
0
1
0
Feminino
0
0
1
0
1
Total
13
1
1
1
1
C15 Esôfago
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
426
4
0
11
1
1
0
352
36
12
2
1
1
3
2
52
1
1
2
0
0
1
38
5
2
1
0
0
1
0
478
5
1
13
1
1
1
390
41
14
3
1
1
4
2
C16 Estômago
8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno
8000/3 Neoplasia maligna
8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8145/3 Carcinoma, tipo difuso
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8800/3 Sarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9711/3 Linfoma de células B monocitóides
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
623
1
7
1
1
13
0
2
1
210
0
264
1
2
2
7
91
1
0
0
0
5
7
1
2
4
273
0
4
0
1
0
1
0
0
70
1
106
2
1
0
8
59
0
2
1
2
4
9
0
1
1
896
1
11
1
2
13
1
2
1
280
1
370
3
3
2
15
150
1
2
1
2
9
16
1
3
5
C17 Intestino Delgado
8000/3 Neoplasia maligna
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes,difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
7
2
0
1
1
0
0
1
1
1
9
1
1
2
2
2
1
0
0
0
16
3
1
3
3
2
1
1
1
1
157
2
0
1
27
113
0
164
1
3
0
22
115
2
321
3
3
1
49
228
2
C18 Cólon
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/1 Tumor carcinóide SOE do apêndice
104
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8261/1 Adenoma viloso, SOE
8262/3 Adenocarcinoma viloso
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8800/3 Sarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
Masculino
0
1
0
0
1
4
7
1
0
0
0
Feminino
1
1
1
1
0
3
5
6
1
1
1
Total
1
2
1
1
1
7
12
7
1
1
1
C19 Junção Retossigmoidiana
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8262/3 Adenocarcinoma viloso
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
126
0
0
7
110
1
2
6
114
1
1
10
101
0
0
1
240
1
1
17
211
1
2
7
C20 Reto
8010/3 Carcinoma, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8261/1 Adenoma viloso, SOE
8263/2 Adenocarcinoma in situ em adenoma tubuloviloso
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
190
1
39
134
2
2
1
2
6
3
134
1
45
74
1
5
0
1
6
1
324
2
84
208
3
7
1
3
12
4
C21 Ânus e Cavidade Anal
8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8123/3 Carcinoma basalóide
8124/3 Carcinoma cloacogênico
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
9
1
5
2
0
0
1
28
0
20
4
3
1
0
37
1
25
6
3
1
1
C22 Fígado e Vias Biliares Intra-hepáticas
8000/3 Neoplasia maligna
8160/3 Colangiocarcinoma
8161/3 Cistadenocarcinoma de ductos biliares
8162/3 Tumor de Klatskin
8170/3 Carcinoma hepatocelular, SOE
8970/3 Hepatoblastoma
24
2
1
0
1
19
1
13
1
4
1
1
6
0
37
3
5
1
2
25
1
C23 Vesícula Biliar
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
11
0
1
4
4
0
1
0
0
1
30
1
0
8
18
1
0
1
1
0
41
1
1
12
22
1
1
1
1
1
C24 Outras Partes / Partes Não Especif. Vias Biliares
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
12
2
1
3
6
0
12
2
0
4
5
1
24
4
1
7
11
1
118
69
187
C25 Pâncreas
105
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8150/3 Carcinoma de células das ilhotas
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
Masculino
13
5
57
0
35
2
1
1
1
1
1
0
0
1
0
Feminino
6
1
27
1
24
5
1
0
0
0
1
1
1
0
1
Total
19
6
84
1
59
7
2
1
1
1
2
1
1
1
1
C26 Outros Órgãos Dig./Loc. Mal Def. Ap. Digestivo
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
1
0
1
1
1
0
2
1
1
C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9522/3 Estesioneuroblastoma
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
7
3
0
1
2
1
4
1
1
0
2
0
11
4
1
1
4
1
26
1
1
0
14
1
1
1
1
1
1
0
2
0
0
0
0
0
2
20
0
1
1
12
0
0
0
0
0
0
1
0
1
1
1
1
1
0
46
1
2
1
26
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
2
298
11
0
0
1
285
0
1
0
45
1
1
1
0
39
1
1
1
343
12
1
1
1
324
1
2
1
2
1
1
0
0
0
2
1
1
540
26
0
74
35
6
210
8
1
29
7
2
750
34
1
103
42
8
C31 Seios da Face
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8121/3 Carcinoma schneideriano
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8811/3 Fibromixossarcoma
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
9150/1 Hemangiopericitoma, SOE
9520/3 Tumor neurogênico olfativo
9522/3 Estesioneuroblastoma
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
C32 Laringe
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8550/3 Carcinoma de células acinosas
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
C33 Traquéia
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
C34 Brônquios e Pulmões
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
106
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8042/3 Carcinoma oat cell
8045/3 Carcinoma de células pequenas e de células grandes
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8250/3 Adenocarcinoma bronquiolo-alveolar
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8550/3 Carcinoma de células acinosas
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8803/3 Sarcoma de células pequenas
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9130/3 Hemangioendotelioma maligno
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9711/3 Linfoma de células B monocitóides
Masculino
1
1
28
18
10
2
162
149
1
3
12
1
4
1
1
0
2
1
1
0
0
0
1
0
0
0
Feminino
0
0
9
9
4
0
31
83
0
7
10
0
0
0
1
1
0
0
2
1
1
1
0
1
1
1
Total
1
1
37
27
14
2
193
232
1
10
22
1
4
1
2
1
2
1
3
1
1
1
1
1
1
1
C38 Coração, Mediastino e Pleura
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8580/3 Timoma maligno
8800/3 Sarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno
9060/3 Disgerminoma
9061/3 Seminoma, SOE
9070/3 Carcinoma embrionário, SOE
9080/1 Teratoma, SOE
9080/3 Teratoma maligno, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE
9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
9720/3 Histiocitose maligna
27
1
1
1
3
0
1
1
0
1
1
1
1
1
1
2
0
2
4
1
1
1
1
0
1
14
0
0
0
0
2
0
0
3
0
0
0
0
0
0
0
1
3
1
0
1
2
0
1
0
41
1
1
1
3
2
1
1
3
1
1
1
1
1
1
2
1
5
5
1
2
3
1
1
1
C40 Ossos / Articulações / Cartilagens Artic. dos Membros
8800/3 Sarcoma, SOE
8823/1 Fibroma desmoplásico
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
9180/3 Osteossarcoma, SOE
9181/3 Osteossarcoma condroblástico
9183/3 Osteossarcoma telangiectásico
9185/3 Osteossarcoma de células pequenas
9220/3 Condrossarcoma, SOE
9231/3 Condrossarcoma mixóide
9250/1 Tumor de células gigantes do osso
9250/3 Tumor maligno de células gigantes do osso
9260/3 Sarcoma de Ewing
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
42
1
1
0
18
0
1
2
6
1
7
1
4
0
28
1
0
1
9
2
1
0
4
0
6
0
2
1
70
2
1
1
27
2
2
2
10
1
13
1
6
1
107
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
C41 Neoplasia Mal. Ossos Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
9180/3 Osteossarcoma, SOE
9182/3 Osteossarcoma fibroblastico
9220/3 Condrossarcoma, SOE
9250/1 Tumor de células gigantes do osso
9260/3 Sarcoma de Ewing
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9731/3 Plasmocitoma, SOE
9732/3 Mieloma múltiplo
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9674/3 Linfoma maligno centrocítico
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE
9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
9723/3 Linfoma histiocítico verdadeiro
9731/3 Plasmocitoma, SOE
9732/3 Mieloma múltiplo
9800/3 Leucemia, SOE
9801/3 Leucemia aguda, SOE
9820/3 Leucemia linfóide, SOE
9821/3 Leucemia linfoblástica aguda, SOE
9823/3 Leucemia linfocítica crônica
9861/3 Leucemia mielóide aguda
9863/3 Leucemia mielóide crônica
9867/3 Leucemia mielomonocítica aguda
9868/3 Leucemia mielomonocítica crônica
9940/3 Leucemia cel cabeludas (pilosas)-hairy cell
9950/1 Policitemia vera
9960/1 Doença mieloproliferativa crônica
9962/1 Trombocitemia idiopática
9970/1 Doença linfoproliferativa, SOE
9980/1 Anemia refrataria, SOE
9989/1 Síndrome mielodisplásica, SOE
C44 Pele
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes
8081/2 Doença de Bowen
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
8091/3 Carcinoma basocelular, multicêntrico
8092/3 Carcinoma basocelular, tipo morféia
8093/3 Carcinoma basocelular, fibroepitelial
8094/3 Carcinoma basoescamoso
8095/3 Carcinoma metatípico
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8247/3 Carcinoma de células de Merkel
8400/3 Adenocarcinoma de glândula sudorípara
8410/3 Adenocarcinoma sebáceo
8550/3 Carcinoma de células acinosas
108
Masculino
0
Feminino
1
Total
1
7
0
1
1
1
1
0
1
1
0
0
1
10
1
0
1
0
1
1
2
0
1
1
2
17
1
1
2
1
2
1
3
1
1
1
3
315
2
9
1
0
1
1
1
2
1
2
1
2
60
1
4
1
52
19
86
30
0
1
5
3
25
1
2
0
2
266
1
7
1
1
1
1
0
1
0
1
0
1
52
0
6
0
30
14
86
23
1
1
2
0
32
0
2
1
1
581
3
16
2
1
2
2
1
3
1
3
1
3
112
1
10
1
82
33
172
53
1
2
7
3
57
1
4
1
3
2.749
1
3
2
0
5
47
695
1
10
1825
2
0
2
5
1
0
4
0
0
2
2.459
2
9
2
1
2
51
467
0
6
1749
1
1
2
2
0
1
2
1
2
0
5.208
3
12
4
1
7
98
1162
1
16
3574
3
1
4
7
1
1
6
1
2
2
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8572/3 Adenocarcinoma com metaplasia fusocelular
8720/2 Melanoma in situ
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8721/3 Melanoma nodular
8742/2 Efelide/lentigo melanótico de Hutchinson,SOE
8742/3 Melanoma malig. em lentigo melanótico Hutchinson
8743/3 Melanoma de propagação superficial
8744/3 Melanoma lentigo maligno das extremidades
8745/3 Melanoma desmoplásico maligno
8772/3 Melanoma fusocelular, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8804/3 Sarcoma epitelióide
8811/3 Fibromixossarcoma
8830/1 Histiocitoma fibroso atípico
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE
8833/3 Dermatofibrossarcoma protuberante pigmentado
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9140/3 Sarcoma de Kaposi
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9700/3 Micose fungóide
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
Masculino
1
24
33
21
1
0
38
0
1
1
1
1
0
1
1
1
4
2
3
0
3
1
0
1
0
1
3
1
Feminino
0
32
37
15
4
2
45
6
0
2
0
0
1
0
1
0
1
0
4
2
3
0
1
0
1
0
1
0
Total
1
56
70
36
5
2
83
6
1
3
1
1
1
1
2
1
5
2
7
2
6
1
1
1
1
1
4
1
2
1
1
0
0
0
2
1
1
C48 Retroperitônio e Peritônio
8000/3 Neoplasia maligna
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
8010/3 Carcinoma, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8680/1 Paraganglioma, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8850/3 Lipossarcoma, SOE
8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado
8854/3 Lipossarcoma pleomórfico
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno
9174/1 Linfangiomiomatose
9490/3 Ganglioneuroblastoma
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9560/3 Neurilemoma maligno
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
26
2
1
1
0
0
1
0
0
3
5
1
0
0
3
0
0
0
2
1
1
2
0
1
1
1
24
3
0
1
1
1
0
1
1
0
1
0
2
1
3
1
1
1
3
1
0
0
1
1
0
0
50
5
1
2
1
1
1
1
1
3
6
1
2
1
6
1
1
1
5
2
1
2
1
2
1
1
C49 Tec. Conjuntivo / Subcutâneo / Outros Tec. Moles
8000/3 Neoplasia maligna
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3
43
2
1
0
3
1
3
48
0
0
1
3
7
2
91
2
1
1
6
8
5
C47 Nervos Periféricos / Sistema Nervoso Autônomo
9560/3 Neurilemoma maligno
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
109
110
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8803/3 Sarcoma de células pequenas
8804/3 Sarcoma epitelióide
8810/3 Fibrossarcoma, SOE
8821/1 Fibromatose agressiva
8822/1 Fibromatose abdominal
8830/3 Histiocitoma fibroso maligno
8833/3 Dermatofibrossarcoma protuberante pigmentado
8841/1 Angiomixoma
8850/3 Lipossarcoma, SOE
8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado
8852/3 Lipossarcoma mixóide
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8891/3 Leiomiossarcoma epitelióide
8896/3 Leiomiossarcoma mixóide
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8901/3 Rabdomiossarcoma pleomórfico
9040/3 Sarcoma sinovial, SOE
9043/3 Sarcoma sinovial bifásico
9080/1 Teratoma, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9140/3 Sarcoma de Kaposi
9251/1 Tumor de células gigantes de partes moles, SOE
9260/3 Sarcoma de Ewing
9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo
9560/3 Neurilemoma maligno
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
Masculino
1
2
1
0
0
2
0
1
1
2
0
5
0
0
2
1
7
0
1
1
2
1
0
1
0
2
0
0
Feminino
0
3
2
1
1
1
1
0
2
0
1
6
1
1
1
1
3
1
0
0
0
3
1
1
1
1
1
1
Total
1
5
3
1
1
3
1
1
3
2
1
11
1
1
3
2
10
1
1
1
2
4
1
2
1
3
1
1
C50 Mama
8000/3 Neoplasia maligna
8001/3 Células tumorais malignas
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8050/2 Carcinoma papilar in situ
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8201/3 Carcinoma cribriforme
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8401/3 Adenocarcinoma apócrino
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8500/2 Carcinoma intraductal não infiltrante, SOE
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8501/3 Comedocarcinoma, SOE
8503/2 Adenocarcinoma papilar intraductal não infiltrante
8510/3 Carcinoma medular, SOE
8520/2 Carcinoma lobular in situ
8520/3 Carcinoma lobular, SOE
8521/3 Carcinoma ductular infiltrante
8522/2 Carcinoma intraductal e carcinoma lobular in situ
8522/3 Carcinoma ductal infiltrante e lobular
8530/3 Carcinoma inflamatório
8572/3 Adenocarcinoma com metaplasia fusocelular
9020/1 Tumor filódes SOE
9020/3 Tumor filódes maligno
9120/3 Hemangiossarcoma
7
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.658
4
1
12
122
1
3
13
1
2
1
11
20
24
7
1
90
1220
1
2
13
1
66
7
9
1
1
4
6
13
1
1.665
4
1
13
122
1
3
14
1
2
1
11
20
24
7
1
91
1224
1
2
13
1
66
7
9
1
1
4
6
13
1
C51 Vulva
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8081/2 Doença de Bowen
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
-
67
9
1
39
7
1
67
9
1
39
7
1
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8542/3 Doença de Paget extramamaria-exceto do osso
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8743/3 Melanoma de propagação superficial
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário
Masculino
-
Feminino
1
2
2
2
1
1
1
Total
1
2
2
2
1
1
1
C52 Vagina
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
-
21
1
1
1
1
1
12
3
1
21
1
1
1
1
1
12
3
1
C53 Colo do Útero
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8123/3 Carcinoma basalóide
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8263/3 Adenocarcinoma em adenoma tubuloviloso
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8950/3 Tumor misto mulleriano
-
1.135
3
493
22
2
2
2
7
488
5
1
1
13
68
1
3
4
1
3
1
1
10
1
3
1.135
3
493
22
2
2
2
7
488
5
1
1
13
68
1
3
4
1
3
1
1
10
1
3
C54 Corpo do Útero
8000/3 Neoplasia maligna
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/2 Carcinoma papilar in situ
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8380/3 Carcinoma endometrióide
8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso
8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8800/3 Sarcoma, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8930/3 Sarcoma do estroma endometrial
8950/3 Tumor misto mulleriano
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
-
248
3
1
5
2
1
2
2
17
8
2
163
7
12
2
1
2
7
7
4
248
3
1
5
2
1
2
2
17
8
2
163
7
12
2
1
2
7
7
4
C55 Útero, SOE
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8933/3 Adenossarcoma
-
3
1
1
3
1
1
111
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
8950/3 Tumor misto mulleriano
-
Feminino
1
Total
1
C56 Ovário
8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno
8000/3 Neoplasia maligna
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exc apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8380/3 Carcinoma endometrióide
8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE
8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE
8442/3 Cistadenoma seroso malig. limitrofe-borderline
8450/3 Cistadenocarcinoma papilar, SOE
8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso
8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície
8470/3 Cistadenocarcinoma mucinoso, SOE
8472/3 Cistadenoma mucinoso-malignidade limítrofe
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8620/1 Tumor de células da granulosa, SOE
8950/3 Tumor misto mulleriano
9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno
9060/3 Disgerminoma
9071/3 Tumor de seio endodérmico
9080/1 Teratoma, SOE
9080/3 Teratoma maligno, SOE
-
205
2
1
1
4
1
1
1
32
3
2
2
15
9
16
2
18
7
3
21
4
15
6
2
5
1
2
7
1
1
5
1
13
1
205
2
1
1
4
1
1
1
32
3
2
2
15
9
16
2
18
7
3
21
4
15
6
2
5
1
2
7
1
1
5
1
13
1
C58 Placenta
9100/1 Mola Hidatiforme invasiva
9100/3 Coriocarcinoma
-
8
5
3
8
5
3
C60 Pênis
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE
8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8081/2 Doença de Bowen
9140/3 Sarcoma de Kaposi
60
1
2
1
54
1
1
-
60
1
2
1
54
1
1
C61 Próstata
8000/3 Neoplasia maligna
8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8500/3 Carcinoma ductal infiltrante
8550/3 Carcinoma de células acinosas
1.867
1
3
1
2
21
1
85
2
1
1
1
1748
-
1.867
1
3
1
2
21
1
85
2
1
1
1
1748
74
2
1
1
-
74
2
1
1
C62 Testículo
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário
112
Masculino
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
Masculino
9061/3 Seminoma, SOE
43
9070/3 Carcinoma embrionário, SOE
7
9071/3 Tumor de seio endodérmico
4
9080/3 Teratoma maligno, SOE
7
9085/3 Tumor misto de células germinativas
6
9101/3 Coriocarcinoma combin.com out. elem. cel. germinativas
1
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
1
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
1
Feminino
-
Total
43
7
4
7
6
1
1
1
2
1
1
-
2
1
1
150
3
3
0
2
1
2
5
1
63
60
1
1
0
7
1
0
0
0
99
0
1
1
1
1
2
3
1
43
34
0
0
1
8
0
1
1
1
249
3
4
1
3
2
4
8
2
106
94
1
1
1
15
1
1
1
1
C65 Pelve Renal
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
7
1
1
4
1
0
4
0
0
0
3
1
11
1
1
4
4
1
C66 Ureter
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
7
1
3
3
3
0
1
2
10
1
4
5
326
7
1
23
16
0
0
4
103
165
2
2
0
1
0
1
1
69
1
0
5
5
1
1
1
19
32
2
0
1
0
1
0
0
395
8
1
28
21
1
1
5
122
197
4
2
1
1
1
1
1
1
0
1
1
1
0
2
1
1
C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos
8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE
9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE
C64 Rim
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8032/3 Carcinoma fusocelular
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8312/3 Carcinoma de células renais
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8960/3 Nefroblastoma, SOE
9040/3 Sarcoma sinovial, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
C67 Bexiga
8010/3 Carcinoma, SOE
8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor
8120/1 Papiloma urotelial
8120/2 Carcinoma de células transicionais in situ
8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE
8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8980/3 Carcinossarcoma, SOE
8981/3 Carcinossarcoma embrionário
9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
C68 Outros Órgãos Urinários e Não Especificados
8720/3 Melanoma maligno, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
113
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
C69 Olhos e Anexos
8010/2 Carcinoma in situ, SOE
8010/3 Carcinoma, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8090/3 Carcinoma basocelular, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
9510/3 Retinoblastoma, SOE
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
C70 Meninges
9538/1 Meningioma papilar
C71 Encéfalo
8000/3 Neoplasia maligna
9380/3 Glioma maligno
9400/3 Astrocitoma, SOE
9401/3 Astrocitoma anaplásico
9411/3 Astrocitoma gemistocítico
9420/3 Astrocitoma fibrilar
9421/3 Astrocitoma pilocítico
9440/3 Glioblastoma, SOE
9442/3 Gliossarcoma
9450/3 Oligodendroglioma, SOE
9451/3 Oligodendroglioma anaplásico
9470/3 Meduloblastoma, SOE
9471/3 Meduloblastoma desmoplásico
9560/3 Neurilemoma maligno
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
C72 Med. Esp. Nerv. Cran. / Outras Partes S. N. Central
8800/3 Sarcoma, SOE
9391/3 Ependimoma, SOE
9394/1 Ependimoma mixopapilar
9400/3 Astrocitoma, SOE
9401/3 Astrocitoma anaplásico
9420/3 Astrocitoma fibrilar
9440/3 Glioblastoma, SOE
9460/3 Oligodendroblastoma
9560/3 Neurilemoma maligno
9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE
C73 Glândula Tiróide
8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno
8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas
8010/3 Carcinoma, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8290/3 Adenocarcinoma oxifilico
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8330/3 Adenocarcinoma folicular, SOE
8340/3 Carcinoma papilar, variante folicular
8510/3 Carcinoma medular, SOE
9120/3 Hemangiossarcoma
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
C74 Glândula Supra-Renal
8370/3 Carcinoma do córtex supra-renal
114
Masculino
Feminino
Total
10
3
1
1
1
0
2
0
2
0
11
2
0
2
0
1
2
1
2
1
21
5
1
3
1
1
4
1
4
1
0
0
1
1
1
1
48
4
2
5
5
1
2
2
20
0
0
1
2
1
1
0
1
1
35
1
0
3
1
0
2
0
23
1
2
0
0
0
1
1
0
0
83
5
2
8
6
1
4
2
43
1
2
1
2
1
2
1
1
1
9
0
1
1
1
1
1
3
0
0
1
6
1
0
0
0
1
0
1
1
2
0
15
1
1
1
1
2
1
4
1
2
1
60
0
0
1
1
0
40
2
0
0
1
0
6
1
7
1
0
179
1
1
2
0
1
142
0
1
1
2
1
19
2
5
0
1
239
1
1
3
1
1
182
2
1
1
3
1
25
3
12
1
1
4
2
8
5
12
7
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
9500/3 Neuroblastoma, SOE
Masculino
2
Feminino
3
Total
5
C75 Outras Glândulas Endócrinas e Estr. Relacionadas
8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8680/1 Paraganglioma, SOE
8680/3 Paraganglioma maligno
9350/1 Craniofaringioma
3
1
1
0
0
1
3
0
0
1
1
1
6
1
1
1
1
2
C76 Outras Localizações / Localizações Mal Definidas
8000/3 Neoplasia maligna
8002/3 Tumor maligno de células pequenas
8004/3 Tumor maligno de células fusiformes
8043/3 Carcinoma de células pequenas, fusiformes
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8744/3 Melanoma lentig. maligno das extremidades
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
8822/1 Fibromatose abdominal
8852/3 Lipossarcoma mixóide
8890/3 Leiomiossarcoma, SOE
8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário
8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar
9040/3 Sarcoma sinovial, SOE
9050/3 Mesotelioma maligno
9064/3 Germinoma
9080/3 Teratoma maligno, SOE
9140/3 Sarcoma de Kaposi
9150/1 Hemangiopericitoma, SOE
9500/3 Neuroblastoma, SOE
9560/3 Neurilemoma maligno
9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE
9731/3 Plasmocitoma, SOE
24
0
1
1
0
1
0
2
1
0
1
0
1
2
0
0
1
0
0
0
1
1
2
1
2
0
1
3
1
1
22
1
0
0
1
1
1
1
2
2
0
2
0
0
1
1
0
1
1
1
0
0
2
0
1
1
0
2
0
0
46
1
1
1
1
2
1
3
3
2
1
2
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
4
1
3
1
1
5
1
1
211
0
1
0
1
1
0
1
1
0
1
2
53
3
18
15
0
18
1
5
1
1
3
0
44
1
5
150
1
1
1
0
0
1
0
0
1
0
3
31
3
16
16
1
20
0
1
1
0
2
1
24
0
3
361
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
5
84
6
34
31
1
38
1
6
2
1
5
1
68
1
8
C77 Linfonodos
8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno
8000/3 Neoplasia maligna
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8680/1 Paraganglioma, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
8801/3 Sarcoma fusocelular
9174/1 Linfangiomiomatose
9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo
9590/3 Linfoma maligno, SOE
9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE
9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE
9650/3 Doença de Hodgkin, SOE
9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE
9659/3 Doença de Hodgkin, predom. linfocítica, nodular
9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE
9665/3 Doença de Hodgkin, escl. nodular, pred. linfocítica
9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE
9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas,difuso
9673/3 Linfoma maligno linfoc, dif. intermediária,difusa
9674/3 Linfoma maligno centrocítico
9675/3 Linfoma maligno misto cel. pequenas/grandes, difuso
9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE
9683/3 Linfoma maligno centroblástico, difuso
9685/3 Linfoma maligno linfoblástico
115
Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição)
Masculino
9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE
9
9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE
9
9691/3 Linfoma maligno misto cel. peq. cliv/cel.grandes,folicular
1
9693/3 Linfoma maligno linfocítico, bem diferenc,nodular
1
9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE
0
9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE
6
9711/3 Linfoma de células B monocitóides
1
9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+)
8
C80 Localização Primária Desconhecida
8000/3 Neoplasia maligna
8010/3 Carcinoma, SOE
8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE
8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE
8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE
8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE
8050/3 Carcinoma papilar, SOE
8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE
8082/3 Carcinoma linfoepitelial
8140/3 Adenocarcinoma, SOE
8200/3 Carcinoma adenóide cístico
8211/3 Adenocarcinoma tubular
8240/3 Tumor carcinóide SOE (exc apêndice M-8240/1)
8246/3 Carcinoma neuroendócrino
8247/3 Carcinoma de células de Merkel
8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE
8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE
8480/3 Adenocarcinoma mucinoso
8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina
8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete
8560/3 Carcinoma adenoescamoso
8720/3 Melanoma maligno, SOE
8800/3 Sarcoma, SOE
9130/1 Hemangioendotelioma, SOE
Total
116
279
21
58
2
1
1
6
0
85
3
62
1
6
2
4
1
1
2
2
3
1
0
17
0
0
10.014
Feminino
3
11
1
0
1
2
1
4
Total
12
20
2
1
1
8
2
12
163
20
17
1
1
1
4
1
18
2
50
0
10
2
5
0
1
2
0
5
2
1
18
1
1
442
41
75
3
2
2
10
1
103
5
112
1
16
4
9
1
2
4
2
8
3
1
35
1
1
8.329
18.343
CAPÍTULO II - PARTE 3
AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos)
No período de 2.000 a 2.004, foram admitidos pelo RHC-HAC, 459 pacientes com
idade inferior a 19 anos (até 18 anos). Correspondendo a 2,1% do total de casos.
CAPÍTULO
- PARTE
3 chegaram ao hospital sem diagnóstico e sem tratamento
Desses II
casos,
220 (47,9%)
AVALIAÇÃO
DOSchegaram
TUMORES
PEDIÁTRICOS
(casos analíticos)
prévios, 92 (20,0%)
com diagnóstico
e sem tratamento,
143 (31,2%) chegaram com
diagnóstico e com tratamento prévio e quatro casos foram admitidos para complementação
No período de 2.000 a 2.004, foram admitidos pelo RHC-HAC, 459 pacientes com
terapêutica.
idade inferior a 19 anos (até 18 anos). Correspondendo a 2,1% do total de casos.
Dos casos analíticos (312 casos), 99,4% tiveram a confirmação do diagnóstico
Desses
220 (47,9%) um
chegaram
ao hospital
semrecursos
diagnóstico
e sem
realizada
por casos,
exame microscópico,
caso através
de outros
auxiliares
não
tratamento
prévios,
92caso
(20,0%)
com diagnóstico e sem tratamento, 143 (31,2%)
microscópicos
e um
semchegaram
informação.
chegaram com diagnóstico e com tratamento prévio e quatro casos foram admitidos para
Tabela 61: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
recurso diagnóstico, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
complementação terapêutica.
Dos casos analíticos (312 casos), 99,4% tiveram a confirmação do diagnóstico
Base para o diagnóstico
f
%
realizada por exame microscópico,
um caso através de outros
recursos
auxiliares não
Recursos auxiliares não microscópicos
1
310
1
312
microscópicos e um caso
sem informação.
Confirmação
microscópica
Sem informação
Total
0,3
99,4
0,3
100,0
Por faixa etária há uma nítida distribuição bimodal (2 anos e + de 14 anos)
Por faixa etária há uma nítida distribuição bimodal (2 anos e + de 14 anos)
(gráfico 34).
(gráfico 34).
Gráfico
Gráfico34:
34:Distribuição
Distribuiçãodos
doscasos
casosnovos
novospediátricos
pediátricosadmitidos
admitidospelo
peloRHC-HAC,
RHC-HAC,segundo
segundo
idade e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
idade e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
20
17
15
14
16
12
f
9
8
6
7
15
8
7
8
88
7
6
5
4
13
12
11 11
10
16
15
6
4
3
1
22
3
7
7
4
5
6
7
7
13
7
<
1
an
o
1
an
2 o
an
os
3
an
o
4 s
an
os
5
an
o
6 s
an
o
7 s
an
os
8
an
o
9 s
an
10 os
an
o
11 s
an
12 os
an
13 os
an
o
14 s
an
15 os
an
o
16 s
an
17 os
an
18 os
an
os
0
Masculino
Feminino
Do estado de São Paulo são 95,5% dos casos, sendo que 14 casos vieram de
outros 5 estados (tabela 62).
Nos 108 municípios de SP predomina a região central, sul e oeste do estado (figura 8).
117
Do estado de São Paulo são 95,5% dos casos, sendo que 14 casos vieram de
outros 5 estados (tabela 62).
Tabela 62: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município/estado de residência, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e
percentual)
Município de Residência
Agudos
Americana
Américo Brasiliense
Angatuba
Araraquara
Araras
Areiópolis
Assis
Avaré
Balbinos
Bariri
Barra Bonita
Bastos
Bauru
Bernardino de Campos
Bilac
Birigui
Boa Esperança do Sul
Bocaina
Bofete
Boituva
Bom Sucesso de Itararé
Boracéia
Borebi
Botucatu
Brotas
Buri
Campinas
Canitar
Capão Bonito
Cerqueira César
Chavantes
Conchas
Corumbataí
Dois Córregos
Dracena
Duartina
Fartura
Gália
Garça
Getulina
Guaiçara
Guapiara
Iacanga
Iaras
Ibirarema
Ibitinga
Igaraçu do Tietê
118
f
1
2
1
1
4
1
2
7
14
1
6
5
2
20
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
7
3
3
1
4
1
1
1
1
2
3
3
1
1
1
1
1
2
1
1
1
4
6
6
%
0,3
0,6
0,3
0,3
1,3
0,3
0,6
2,2
4,5
0,3
1,9
1,6
0,6
6,4
0,3
0,3
0,3
0,3
0,6
0,3
0,3
0,3
0,3
0,3
2,2
1,0
1,0
0,3
1,3
0,3
0,3
0,3
0,3
0,6
1,0
1,0
0,3
0,3
0,3
0,3
0,3
0,6
0,3
0,3
0,3
1,3
1,9
1,9
Município de Residência
Ipauçu
Itaberá
Itaí
Itaju
Itapetininga
Itapeva
Itápolis
Itararé
Itatinga
Jarinu
Jaú
Junqueirópolis
Laranjal Paulista
Leme
Lençóis Paulista
Lins
Lucianópolis
Macatuba
Manduri
Matão
Mineiros do Tietê
Monte Castelo
Osvaldo Cruz
Ourinhos
Palmital
Panorama
Paraguaçu Paulista
Paranapanema
Parapuã
Pederneiras
Pedrinhas Paulista
Penápolis
Pindamonhangaba
Piraju
Pirajuí
Pirassununga
Porto Ferreira
Pratânia
Presidente Alves
Presidente Epitácio
Presidente Prudente
Promissão
Reginópolis
Ribeirão Branco
Ribeirão do Sul
Ribeirão Preto
Rio Claro
Salto Grande
f
1
1
3
1
5
2
4
9
1
1
18
2
3
2
10
6
1
4
2
5
3
1
2
7
3
1
2
2
2
2
1
1
1
2
2
3
2
1
2
2
1
2
1
2
1
1
6
3
%
0,3
0,3
1,0
0,3
1,6
0,6
1,3
2,9
0,3
0,3
5,8
0,6
1,0
0,6
3,2
1,9
0,3
1,3
0,6
1,6
1,0
0,3
0,6
2,2
1,0
0,3
0,6
0,6
0,6
0,6
0,3
0,3
0,3
0,6
0,6
1,0
0,6
0,3
0,6
0,6
0,3
0,6
0,3
0,6
0,3
0,3
1,9
1,0
Município de Residência
Santa Cruz do Rio Pardo
Santa Gertrudes
Santa Rita do Passa Quatro
São Carlos
São Manuel
Sarutaiá
Tabatinga
Taquarituba
Taquarivaí
Tatuí
f
6
1
1
7
1
1
2
1
1
1
%
1,9
0,3
0,3
2,2
0,3
0,3
0,6
0,3
0,3
0,3
Município de Residência
Tietê
Tupã
Total Estado de São Paulo
Bahia
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Paraíba
Paraná
Total outros estados
Total
f
%
1
0,3
1
0,3
298 95,5
2
0,6
2
0,6
5
1,6
1
0,3
4
1,3
14
4,5
312 100,0
Nos 108 municípios de SP predomina a região central, sul e oeste do estado (figura 8).
Figura 8: Distribuição dos 298* casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004
*14 pacientes são residentes em outros Estados
A distribuição do total de casos por topografia é mostrado na tabela 63.
Tabela 63: Distribuição dos casos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia
e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Topografia (CID-O 2ª edição)
C09 Amígdala
C11 Nasofaringe
C18 Cólon
C19 Junção Retossigmoidiana
C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas
C31 Seios da Face
C34 Brônquios e Pulmões
C38 Coração, Mediastino e Pleura
C40 Ossos / Articulações / Cartil. Artic. dos Membros
Masculino
f
%
1
0,6
6
3,4
0
0,0
1
0,6
1
0,6
3
1,7
1
0,6
6
3,4
16
9,1
Feminino
f
%
0
0,0
1
0,7
2
1,5
0
0,0
0
0,0
0
0,0
2
1,5
4
2,9
10
7,3
f
Total
1
7
2
1
1
3
3
10
26
%
0,3
2,2
0,6
0,3
0,3
1,0
1,0
3,2
8,3
119
Topografia (CID-O 2ª edição)
C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne
C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
C44 Pele
C47 Nervos Periféricos / Sistema Nervoso Autônomo
C48 Retroperitônio e Peritônio
C49 Tec. Conjuntivo / Subcutâneo / Outros Tec. Moles
C54 Corpo do Útero
C56 Ovário
C58 Placenta
C62 Testículo
C64 Rim
C69 Olho e Anexos
C71 Encéfalo
C72 Med. Espin. / Nerv. Cran / Out. Partes S. N. Central
C73 Glândula Tiróide
C74 Glândula Supra-Renal
C76 Outras Localizações / Localizações Mal Definidas
C77 Linfonodos
C80 Localização Primária Desconhecida
Total
Masculino
f
%
1
0,6
55
31,4
3
1,7
1
0,6
4
2,3
7
4,0
8
4,6
8
4,6
2
1,1
7
4,0
1
0,6
3
1,7
2
1,1
6
3,4
31
17,7
1
0,6
175 100,0
Feminino
f
%
3
2,2
44
32,1
0
0,0
0
0,0
4
2,9
1
0,7
1
0,7
7
5,1
1
0,7
8
5,8
3
2,2
2
1,5
3
2,2
7
5,1
4
2,9
9
6,6
20
14,6
1
0,7
137 100,0
f
Total
4
99
3
1
8
8
1
7
1
8
16
5
9
4
10
6
15
51
2
312
%
1,3
31,7
1,0
0,3
2,6
2,6
0,3
2,2
0,3
2,6
5,1
1,6
2,9
1,3
3,2
1,9
4,8
16,3
0,6
100,0
O tratamento mais utilizado foi a quimioterapia (56,7%) (tabela 64).
Tabela 64: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Tratamento proposto
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia
Cirurgia + Quimioterapia
Cirurgia + Hormonioterapia
Radioterapia + Quimioterapia
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia
Outras combinações de tratamento
Total
f
20
3
169
7
55
1
17
15
11
298*
%
6,7
1,0
56,7
2,3
18,5
0,3
5,7
5,0
3,7
100,0
*foram excluídos 14 casos que não realizaram nenhum tratamento
O principal motivo de não realizar o tratamento foi o óbito por câncer (doença
avançada).
Tabela 65: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
razão para não realização do tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e
percentual)
Razão para não realização do tratamento
Recusa
Óbito por câncer
Outras
Total
*foram excluídos 298 casos que realizaram tratamento
120
f
1
11
2
14*
%
7,1
78,6
14,3
100,0
A distribuição dos casos por tipo de doença (classificação CICI) é mostrada abaixo.
Tabela 66: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
classificação CICI*, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual)
Estadiamento CICI*
I-Leucemia
Leucemia linfóide
Leucemia não linfocítica aguda
Leucemia mielóide crônica
Leucemias não especificadas
II-Linfomas e neoplasias retículo-endoteliais
Doença de Hodgkin
Linfoma não Hodgkin
Linfoma de Burkitt
Miscelânea de neoplasias linfo-reticulares
III-SNC e Miscelânia de Neoplasias Intracranianas e Intra-Espinhais
Ependimoma
Astrocitoma
Tumores neuroectodérmicos primitivos
Outros gliomas
Neoplasias intracranianas e intra-espinhais não especificadas
IV-Tumores do Sistema Nervoso Simpático
Neuroblastoma e ganglioneuroblastoma
V-Retinoblastoma
Retinoblastoma
VI-Tumores Renais
Tumor de Wilms, tumor rabdóide e sarcoma células claras
Carcinoma renal
VII-Tumores Hepáticos
Hepatoblastoma
VIII-Tumores Ósseos Malignos
Osteossarcoma
Sarcoma de Ewing
Outros tumores ósseos malignos especificados
IX-Sarcomas de Partes Moles
Rabdomiossarcoma e sarcoma embrionário
Outros sarcomas de partes moles especificados
Sarcomas de partes moles não especificados
X-Neoplasias de Células Germinativas, Trofoblásticas e Outras Gonadais
Outros tumores de células germinativas não gonadais
Tumores de células germinativas gonadais
Carcinoma gonadais
XI-Carcinomas e Outras Neoplasias Malignas Epiteliais
Carcinoma de córtex adrenal
Carcinoma de tiróide
Carcinoma de nasofaringe
Melanoma maligno
Outros carcinomas e carcinomas não especificados
XII-Outros Tumores Malignos Não Especificados
Outros tumores malignos especificados
Outros tumores malignos não especificados
Total
* Classificação Internacional do Câncer na Infância, 1.996, IARC, Relatório Técnico nº 29
f
96
54
26
8
8
76
33
30
12
1
13
1
6
4
1
1
16
16
4
4
16
15
1
1
1
28
18
7
3
16
6
5
5
19
5
13
1
21
1
10
4
1
5
6
1
5
312
%
30,8
17,3
8,3
2,6
2,6
24,4
10,6
9,6
3,8
0,3
4,2
0,3
1,9
1,3
0,3
0,3
5,1
5,1
1,3
1,3
5,1
4,8
0,3
0,3
0,3
9,0
5,8
2,2
1,0
5,1
1,9
1,6
1,6
6,1
1,6
4,2
0,3
6,7
0,3
3,2
1,3
0,3
1,6
1,9
0,3
1,6
100,0
121
A conclusão do primeiro tratamento mostrou 77,2% de resultados objetivos (tabela 67).
Tabela 67: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo
situação após o primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e
percentual)
Situação após primeiro tratamento.
Sem evidencia da doença
Remissão parcial
Doença estável
Doença em progressão
Óbito por câncer
Total
f
117
113
19
15
34
298*
%
39,3
37,9
6,4
5,0
11,4
100,0
*foram excluídos 14 casos que não realizaram nenhum tratamento
Pediatria do Hospital Amaral Carvalho
122
127
CAPÍTULO III
SOBREVIDA DOS CASOS ANALÍTICOS DE 1.999
Introdução
No ano de 1.999 foram cadastrados 3.322 casos novos de câncer sendo 2.749
(82,8%) casos analíticos e 573 (17,2%) que iniciaram tratamento em outros serviços e
por isso são considerados como não analíticos. Para as análises de sobrevida apenas os
casos que foram admitidos sem terem sido submetidos a nenhum procedimento terapêutico
prévio (casos analíticos) foram incluídos.
Como os casos desse período foram cadastrados na primeira versão do software
utilizado pelo RHC, vários pacientes estavam com informações desatualizadas. A sistemática
para identificação e seleção dos casos a serem seguidos, ou seja, aqueles que estão sem
informação a mais de 12 meses, não permitia um controle efetivo desses seguimentos.
Recuperação de Dados
No sentido de atualizar até dezembro/2.004 o maior número de casos, foram realizados
dois procedimentos: a) cruzamento com banco de dados de internações e atendimentos
ambulatoriais do hospital e b) tentativa de entrar em contato com o paciente através das
informações do próprio cadastro do hospital. Como muitos dos pacientes não retornaram ao
hospital, por diversas razões, as informações como endereço e número de telefone, também
estavam desatualizadas não permitindo que se conseguisse localizar os mesmos.
Ao final desses processos, dos 2.749 casos analíticos do período, em 2.701 (98,3%)
foi possível obter pelo menos uma informação sobre a situação do paciente até o final do
período do estudo (31/12/2004). Destes 2.701 pacientes, 1.166 (43,2%) foram a óbito no
período estudado.
Metodologia
O tempo de sobrevida foi mensurado em meses, sendo que quando o número de
dias apresentava fração de mês foi feito arredondamento, até 15 dias para menos e entre
16 e 30 dias arredondou para mais. Aqueles cujo tempo de sobrevida ficou entre 16 e 30
dias tiveram o tempo arredondado para um mês. Foram excluídos das análises os pacientes
cujo tempo de sobrevida calculado era inferior a 15 dias (140 pacientes).
As taxas de sobrevida estratificadas por sexo, estadiamento clínico, grupos etários e
condutas terapêuticas utilizadas, assim como os seus respectivos erros, são apresentadas
na tabela 80. Consideram-se taxas efetivamente conclusivas, aquelas com erro padrão
inferior a 5%. Os grupos etários foram calculados segundo a idade dos pacientes na data
do diagnóstico.
125
Foram realizados os cálculos de sobrevida para as 10 topografias mais freqüentes
nesse período: pele, mama, próstata, colo do útero, estômago, neoplasias hematológicas e
do sistema reticuloendotelial, cólon/reto, pulmão, esôfago e bexiga.
Os estudos de acompanhamento e análise de sobrevida são de extrema importância
científica, permitindo publicação de trabalhos clínicos e apresentações em congressos,
como também avaliação de resultados terapêuticos, possibilitando estabelecer ou corrigir
protocolos clínicos e programas de trabalho.
Dr. José Getulio Martins Segalla
Oncologista Clínico
Trabalhos Apresentados
126
Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (todos)
Tabela 68: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de pele (todos), casos analíticos, ano 1.999 (N=523):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
10-19
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Outras combinações
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
523
76,8
2,4
266
257
73,3
80,5
3,4
3,2
13
395
82
21
8
100,0
84,1
56,2
38,5
12,5
2,4
7,5
11,9
11,7
2
3
20
50
106
124
130
88
50,0
100,0
90,0
87,1
89,8
83,9
68,3
47,4
35,4
6,7
4,9
3,3
4,2
5,6
8,4
486
6
2
7
14
1
3
2
2
79,9
66,7
0,0
66,7
23,4
0,0
0,0
100,0
50,0
2,4
19,3
0,0
27,2
11,8
0,0
0,0
35,4
Log-Rank
(p)
0,0392
<0,0000
Gráfico 35: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele
(todos), casos analíticos, ano 1.999 (N=523):
127
Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (não melanoma)
Tabela 69: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de pele (não melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=488):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
10-19
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Outras combinações
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
488
77,9
2,5
246
242
75,5
80,4
3,5
3,4
2
392
72
16
3
100,0
83,9
52,4
46,0
33,3
2,4
8,9
16,2
27,2
1
3
15
44
101
116
123
85
0,0
100,0
93,3
92,6
91,5
85,8
67,4
48,7
0,0
6,4
4,1
3,1
4,2
6,0
8,6
466
6
1
7
4
2
1
1
79,5
66,7
0,0
66,7
0,0
0,0
100,0
100,0
2,5
19,3
0,0
27,2
0,0
0,0
-
Log-Rank
(p)
0,1634
<0,0000
Gráfico 36: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele
(não melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=488):
128
Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (melanoma)
Tabela 70: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de pele (melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=35):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
10-19
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
7Quimioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Outras combinações
Nenhum Tratamento
35
Sobrevida
em 5 anos
(%)
61,4
Erro
Padrão
(%)
8,6
20
15
47,1
78,8
12,0
11,0
11
3
10
5
5
100,0
100,0
68,6
20,0
0,0
15,2
17,9
0,0
1
5
6
5
8
7
3
100,0
80,0
50,0
60,0
56,3
71,4
33,3
17,9
20,4
21,9
19,9
17,1
27,2
20
1
10
1
1
1
1
87,2
0,0
30,0
0,0
0,0
100,0
0,0
8,6
0,0
14,5
0,0
0,0
0,0
N
Log-Rank
(p)
0,0691
<0,0000
Gráfico 37: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele
(melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=35):
129
Análise de sobrevida para os casos de câncer de mama (sexo feminino)
Tabela 71: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de mama (sexo feminino), casos analíticos, ano 1.999 (N=268):
Variável
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
Todos os casos
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Cirurgia+Radio+Quimio+Hormo
Outras combinações
Nenhum Tratamento
268
69,3
3,0
14
44
104
73
30
100,0
94,6
83,7
50,5
10,3
3,7
3,8
6,3
6,3
7
35
44
76
61
35
10
57,1
77,7
70,6
69,4
69,9
75,8
30,0
18,7
7,5
7,2
5,5
6,0
7,5
14,5
17
3
6
7
17
4
59
38
114
3
94,1
0,0
16,7
85,7
78,4
0,0
61,2
83,0
70,6
33,3
5,7
0,0
15,2
13,2
11,3
0,0
6,7
6,3
4,4
27,2
Log-Rank
(p)
<0,0000
Gráfico 38: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de mama
(sexo feminino), casos analíticos, ano 1.999 (N=268):
130
Análise de sobrevida para os casos de câncer de próstata
Tabela 72: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de próstata, casos analíticos, ano 1.999 (N=265):
265
Sobrevida
em 5 anos
(%)
67,7
Erro
Padrão
(%)
3,8
0
I
II
III
IV
1
5
115
66
73
100,0
100,0
79,2
77,0
46,0
5,1
7,3
6,8
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia
Outras combinações
Nenhum Tratamento
3
30
105
100
27
100,0
81,2
79,1
60,3
30,0
8,9
5,0
6,9
14,3
150
3
2
1
102
7
82,4
33,3
50,0
100,0
53,9
34,3
4,3
27,2
35,4
6,0
19,5
Variável
Todos os casos
Estadio
Grupo etário
N
Log-Rank
(p)
<0,0000
Gráfico 39: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de
próstata, casos analíticos, ano 1.999 (N=265):
131
Análise de sobrevida para os casos de câncer do colo do útero
Tabela 73: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
do colo do útero, casos analíticos, ano 1.999 (N=197):
Variável
Todos os casos
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Outras combinações
Nenhum Tratamento
197
Sobrevida
em 5 anos
(%)
67,4
Erro
Padrão
(%)
3,7
85
38
17
41
15
96,9
80,8
57,3
20,1
14,7
2,2
6,6
13,5
7,1
12,0
12
37
63
42
26
15
2
100,0
74,4
82,2
61,9
57,6
6,7
0,0
8,0
5,2
9,1
10,6
6,4
0,0
92
22
2
43
10
13
3
12
93,9
26,7
0,0
68,9
11,1
58,6
33,3
12,5
2,7
10,2
0,0
8,1
10,5
16,3
27,2
10,8
N
Log-Rank
(p)
<0,0000
Gráfico 40: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer do colo
do útero, casos analíticos, ano 1.999 (N=197):
132
Análise de sobrevida para os casos de câncer de estômago
Tabela 74: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de estômago, casos analíticos, ano 1.999 (N=147):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
I
II
III
IV
Grupo etário
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Quimioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
147
17,3
3,3
92
55
12,6
25,7
3,7
6,2
15
14
44
67
44,9
47,6
19,1
1,5
14,4
16,9
6,0
1,5
2
3
16
34
51
34
7
0,0
66,7
33,3
11,8
16,4
13,2
21,4
0,0
27,2
12,7
5,5
5,4
6,6
17,8
57
31
21
1
37
25,9
6,5
41,3
0,0
0,0
6,5
4,4
11,1
0,0
0,0
Log-Rank
(p)
0,0509
<0,0000
Gráfico 41: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de
estômago, casos analíticos, ano 1.999 (N=147):
133
Análise de sobrevida para os casos de neoplasias hematológicas e do sistema
reticuloendotelial
Tabela 75: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, neoplasias
hematológicas e do sistema reticuloendotelial, casos analíticos, ano 1.999 (N=134):
Variável
Todos os casos
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
134
43,6
4,5
Sexo
0,1956
Masculino
82
48,0
5,8
Feminino
52
37,2
6,9
0-9
13
69,2
12,8
10-19
14
78,6
11,0
20-29
17
56,6
12,7
30-39
11
63,6
14,5
40-49
16
47,9
15,1
50-59
14
25,7
12,3
60-69
29
20,6
7,9
70-79
13
23,1
11,7
80+
7
0,0
0,0
Quimioterapia
94
45,6
5,4
Cirurgia+Quimioterapia
5
20,0
17,9
Radioterapia+Quimioterapia
23
34,2
10,0
Cirurgia+Radio+Quimio
4
75,0
21,7
Outras combinações
4
50,0
25,0
Nenhum Tratamento
4
50,0
25,0
Não-Hodgkin
36
22,6
7,4
Hodgkin
26
86,9
7,2
Mieloma
21
36,4
10,8
Leucemia linfocítica crônica
4
50,0
25,0
Leucemia mielóide crônica
12
58,3
14,2
Leucemia linfóide aguda
19
30,7
10,8
Leucemia mielóide aguda
11
27,3
13,4
Outras
5
60,0
21,9
Grupo etário
Combinações Terapêuticas
Grupos
134
Log-Rank
(p)
Gráfico 42: Sobrevida acumulada em 5 anos, leucemias, casos analíticos, ano 1.999 (N=46):
Gráfico 43: Sobrevida acumulada em 5 anos, outras neoplasias hematológicas e do sistema
reticuloendotelial, casos analíticos, ano 1.999 (N=88):
135
Análise de sobrevida para os casos de câncer de cólon e reto
Tabela 76: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de cólon e reto, casos analíticos, ano 1.999 (N=136):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
I
II
III
IV
Grupo etário
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro Padrão
(%)
136
50,3
4,5
65
71
45,9
54,4
6,6
6,2
22
46
39
25
70,1
67,3
40,3
16,0
12,9
7,3
8,0
7,3
1
9
17
27
39
30
13
0,0
29,6
40,4
64,8
53,6
52,4
36,9
0,0
16,4
13,2
10,3
8,0
9,3
13,8
46
8
5
7
36
4
18
12
55,1
0,0
20,0
50,0
63,1
50,0
72,2
12,5
7,6
0,0
17,9
20,4
8,2
25,0
10,6
11,4
Log-Rank
(p)
0,4565
<0,0000
Gráfico 44: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de cólon
e reto, casos analíticos, ano 1.999 (N=136):
136
Análise de sobrevida para os casos de câncer de pulmão
Tabela 77: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de pulmão, casos analíticos, ano 1.999 (N=97):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
I
II
III
IV
Grupo etário
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
97
8,8
3,1
70
27
8,2
9,9
3,7
6,1
15
7
36
36
40,0
28,6
0,0
0,0
12,7
17,1
0,0
0,0
3
11
23
38
18
4
33,3
0,0
10,9
3,5
13,9
0,0
27,2
0,0
6,9
3,3
11,2
0,0
15
3
26
2
5
29
4
13
35,0
0,0
7,7
0,0
0,0
6,9
0,0
0,0
14,0
0,0
5,2
0,0
0,0
4,7
0,0
0,0
Log-Rank
(p)
0,5352
0,0001
Gráfico 45: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pulmão,
casos analíticos, ano 1.999 (N=97):
137
Análise de sobrevida para os casos de câncer de esôfago
Tabela 78: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de esôfago, casos analíticos, ano 1.999 (N=66):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
I
II
III
IV
Grupo etário
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
66
5,9
57
9
5,5
11,1
3,1
10,5
1
31
22
10
100,0
6,7
0,0
0,0
4,6
0,0
0,0
1
14
17
17
14
3
0,0
7,1
5,9
5,9
8,4
0,0
0,0
6,9
5,7
5,7
8,1
0,0
14
36
6
3
7
21,4
0,0
0,0
0,0
19,1
11,0
0,0
0,0
0,0
16,8
Log-Rank
(p)
0,6802
0,1854
Gráfico 46: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de
esôfago, casos analíticos, ano 1.999 (N=66):
138
Análise de sobrevida para os casos de câncer de bexiga
Tabela 79: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer
de bexiga, casos analíticos, ano 1.999 (N=60):
Variável
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Cirurgia+Quimioterapia
Outras combinações
Nenhum Tratamento
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
60
68,4
6,5
52
8
67,8
71,4
7,1
17,1
16
17
16
5
6
100,0
92,9
50,0
40,0
0,0
6,9
12,5
21,9
0,0
4
10
16
28
2
75,0
56,3
68,2
69,1
100,0
21,7
19,9
11,8
9,2
-
43
2
12
3
62,3
100,0
90,9
50,0
7,8
8,7
35,4
Log-Rank
(p)
0,8582
<0,0000
Gráfico 47: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de bexiga,
casos analíticos, ano 1.999 (N=60):
139
Analise de sobrevida para todos os casos
Tabela 80: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, casos
analíticos, ano 1.999 (N=2.561):
Variável
N
Sobrevida
em 5 anos
(%)
Erro
Padrão
(%)
Todos os casos
Sexo
Masculino
Feminino
Estadio
0
I
II
III
IV
Grupo etário
0-9
10-19
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
80+
Combinações Terapêuticas
Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radio+Quimio
Cirurgia+Radio+Quimio+Hormo
Outras combinações
Nenhum Tratamento
2.561
51,9
1,1
1.368
1,193
44,8
59,7
1,5
1,6
136
662
525
481
543
98,0
79,8
65,1
37,0
13,5
1,4
1,2
2,3
2,4
1,6
28
31
68
143
334
549
684
525
199
57,1
61,3
66,7
72,0
57,2
51,9
48,9
48,8
32,9
9,4
8,8
6,1
4,0
3,0
2,3
2,1
2,6
4,7
1,125
101
266
138
166
153
155
38
262
157
71,7
15,2
23,2
56,6
44,5
14,4
46,2
83,0
66,2
5,5
1,6
4,1
2,7
4,8
4,0
2,9
4,3
6,3
3,2
2,2
Log-Rank
(p)
<0,0000
<0,0000
Gráfico 48: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, todas as
localizações, casos analíticos, ano 1.999 (N=2.561):
140
145
CAPÍTULO
CAPÍTULOIV
IV
ANÁLISE
ANÁLISEDAS
DASPRINCIPAIS
PRINCIPAISTOPOGRAFIAS
TOPOGRAFIAS
11––Câncer
Câncerde
dePele
Pele
x• Pele
Pele––Todos
Todosos
oscasos
casos
O câncer mais freqüente na população de todo o mundo é o da pele. Ele está
O câncer mais freqüente na população de todo o mundo é o da pele. Ele está
relacionado com a exposição à radiação solar de maneira progressiva, resultando do
relacionado com a exposição à radiação solar de maneira progressiva, resultando do efeito
efeito
cumulativo
da mesma
a pele,
observa-se
elevado
acometimento
cumulativo
da mesma
sobresobre
a pele,
comcom
isso isso
observa-se
um um
elevado
acometimento
das
das
faixas
etárias
mais
altas.
faixas
etárias
mais
altas.
Os
Osdados
dadostambém
tambémrefletem
refletemque
queembora
emboraoocâncer
câncerda
dapele
peleseja
sejamuito
muitofreqüente,
freqüente,são
são
elevadosos
osíndices
índicesde
decura,
cura,obtidos
obtidosem
emmais
maisde
de90%
90%dos
doscasos
casosatravés
atravésde
deprocedimento
procedimento
elevados
cirúrgico. ÉÉ importante
importante salientar
salientar que
que aa sobrevida
sobrevida para
para os
os casos
casos de
de câncer
câncer de
de pele
pele jájá
cirúrgico.
invasivos,em
emestadiamento
estadiamentoavançado,
avançado,éémuito
muitoruim.
ruim.
invasivos,
Registrou-semais
maisóbitos
óbitosproporcionais
proporcionais por
porcâncer
câncerdadapele
pelenono
período
1.996
Registrou-se
período
dede
1996
a
a 1.999 (2,0%) do que entre 2.000 e 2.004 (0,3%) talvez pela dificuldade de registro no
1999 (2,0%) do que entre 2000 e 2004 (0,3%) talvez pela dificuldade de registro no
primeiro período (em especial os pacientes ambulatoriais), sendo que os casos com
primeiro período (em especial os pacientes ambulatoriais), sendo que os casos com
evolução desfavorável foram aqueles em estágio já avançado ao diagnóstico.
evolução desfavorável foram aqueles em estágio já avançado ao diagnóstico.
Gráfico 49: Percentual de óbitos por câncer de pele, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 49: Percentual de óbitos por câncer de pele, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
3,0
2,2
2,5
2,0
% 1,5
2,4
1,9
1,5
1,0
0,6
0,5
0,0
0,2
1996
1997
1998
1999
2000
2001
0,4
0,3
0,4
2002
2003
2004
AAmaioria
emem
ambos
os os
períodos,
mostra
predomínio
do estadio
I, o que
maioriados
doscasos,
casos,
ambos
períodos,
mostra
predomínio
do estadio
I, o
que significa
câncer
localizado.
Observa-se
ainda
estadiosque
que apresentaram
apresentaram
significa
câncer
localizado.
Observa-se
ainda
queque
os osestadios
crescimentodo
doprimeiro
primeiropara
parao osegundo
segundoperíodo
períodoforam
foramososiniciais
iniciais0 0
(2,5%
para
3,5%)
crescimento
(2,5%
para
3,5%)
e Ie
I (73,0%
para
79,7%).
fatopode
poderefletir
refletira afacilidade
facilidadede
deacesso
acessoao
aoHospital,
Hospital,quer
querseja
seja
(73,0%
para
79,7%).
TalTalfato
pelorápido
rápidoencaminhamento
encaminhamentoou
oupelo
pelopoder
poderde
deresolução
resoluçãodo
doserviço.
serviço.Isso
Issorepresenta
representapara
para
pelo
o paciente a cura da doença, como pode ser observado nas curvas de sobrevida dos casos
o paciente a cura da doença, como pode ser observado nas curvas de sobrevida dos
em estágio inicial.
casos em estágio inicial.
135
143
Gráfico
Distribuição
casos
novos
de câncer
de pele
admitidos
RHC-HAC,
Gráfico
50: 50:
Distribuição
dosdos
casos
novos
de câncer
de pele
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
(TNM),
casos
analíticos,
ano
1.996
Gráfico
50:
Distribuição
dos
casos
novos
de
câncer
de
pele
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996
a a
2.004
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
(TNM),
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
2.004
Período 1996-1999 (N=1487*)
Período 1996-1999 (N=1487*)
IV
0
III IV
0
III
1,2% 2,5%
5,0%1,2% 2,5%
5,0%
II
II
18,2%
18,2%
Período 2000-2004 (N=4988*)
Período 2000-2004 (N=4988*)
IV
III
IV
0
III
0
0,4%
0,4%
II 3,3% 3,3%
3,5%
II
3,5%
13,1%
13,1%
I
I
73,0%
73,0%
I
I
79,7%
79,7%
de 1.996-1.999,
1996-1999,
excluídos
14 casos
casos
deestadio
estadio
casos
de
estadio
2 casos
de
estadio
* No
No período
período
de
foram
excluídos
14
de
88casos
estadio
2ecasos
estadio
“Z”.
* No *período
de 1996-1999,
foramforam
excluídos
14 casos
de estadio
“X”, “X”,
8“X”,
casos
de de
estadio
“Y”“Y”
e“Y”
2e casos
dedeestadio
“Z”.
No
período
de
2000-2004,
foram
excluídos
3
casos
de
estadio
“X”,
215
casos
de
estadio
“Y”
e
1
caso
No
período
de
2.000-2.004,
foram
excluídos
3
casos
de
estadio
“X”,
215
casos
de
estadio
“Y”
e
1
caso
de
estadio
“Z”.
“Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 3 casos de estadio “X”, 215 casos de estadio “Y” e 1 caso de de
estadio
estadio
“Z”. “Z”.
• Pele – Melanoma
x Pele
– Melanoma
Pele
– Melanoma
Sabe-se que a incidência de melanoma cutâneo aumentou mundialmente nos últimos
Sabe-se
que
a incidência
de
melanoma
cutâneo
aumentou
mundialmente
Sabe-se
querepresente
a incidência
de 3%
melanoma
cutâneo
aumentou
mundialmente
nosnos
anos.
Embora
apenas
dos cânceres
de pele,
ele é responsável
por 60%
das
últimos
anos.
Embora
represente
apenas
3%
dos
cânceres
de
pele,
ele
é
responsável
últimos
anos.
represente
apenas
3% dosHospitalar
cânceres de
deCâncer
pele, ele
é responsável
mortes
por Embora
essa neoplasia.
Dados
do Registro
revelam
um aumento
60%
das
essa
neoplasia.
do Registro
Hospitalar
de
revelam
de mais
3 mortes
vezes
número
de
casos
deDados
melanoma
cutâneo
atendidos
noCâncer
Hospital
Amaral
por por
60%
dasde
mortes
poropor
essa
neoplasia.
Dados
do Registro
Hospitalar
de Câncer
revelam
Carvalho
entre
períodos
deo 1.996
a 1.999
2.000
a 2.004.
Tal
fato
pode
ser explicado
aumento
de os
mais
3 vezes
o número
deecasos
de
melanoma
cutâneo
atendidos
um um
aumento
de
mais
de
3devezes
número
de casos
de melanoma
cutâneo
atendidos
no no
pela mudança
no
períodoentre
de exposição
solar
população,
passou
a ser fato
intenso
Hospital
Amaral
Carvalho
os períodos
de da
1996
a 1999
e que
2000
a 2004.
podee
Hospital
Amaral
Carvalho
entre os períodos
de 1996
a 1999
e 2000
a 2004.
Tal Tal
fato pode
intermitente
bem como
ao aumento
da expectativa
de vida
dada
população.
explicado
mudança
no período
de exposição
solar
população,
passou
ser ser
explicado
pelapela
mudança
no período
de exposição
solar
da população,
queque
passou
a a
intenso
eDistribuição
intermitente
bem
como
ao aumento
da expectativa
de
vida
da pelo
população.
Gráfico
dos
casos
de melanoma
cutâneo
admitidos
RHC-HAC,
ser ser
intenso
e51:
intermitente
bem
como
aonovos
aumento
da expectativa
de vida
da população.
x
segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico
Distribuição
casos
novos
de melanoma
cutâneo
admitidos
RHC-HAC,
Gráfico
51: 51:
Distribuição
dosdos
casos
novos
de melanoma
cutâneo
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
segundo
de admissão,
casos
analíticos,
1.996
a 2.004
segundo
anoano
de admissão,
casos
analíticos,
anoano
1.996
a 2.004
f
f
100 100
90 90
79 79
80
80
70 70
55 55
60 60
51 51
50
41
50
41
35 35 36 36
40
40
22
30 30
18 22
18
17 17
20 20
10 10
0 0
199619961997199719981998199919992000200020012001200220022003200320042004
136 136
144
Háuma
umadistribuição
distribuiçãohomogênea,
homogênea,sem
semdistinção
distinçãode
deacometimento
acometimentoentre
entreos
ossexos,
sexos,
Há
fato
fatodescrito
descritona
naliteratura.
literatura.
No
Noperíodo
períodode
de2.000
2000aa2.004
2004 houve
houve maior
maior freqüência
freqüênciade
decasos
casosem
emestágio
estágioavançado
avançado
(estadio III). Tal fato pode ser explicado pelo Hospital Amaral Carvalho ser um serviço de
(estadio III). Tal fato pode ser explicado pelo Hospital Amaral Carvalho ser um serviço de
referência em oncologia, recebendo portanto os casos mais avançados da região.
referência em oncologia, recebendo portanto os casos mais avançados da região.
Gráfico 52: Distribuição dos casos novos de melanoma cutâneo admitidos pelo RHCHAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano
Gráfico 52: Distribuição dos casos novos de melanoma cutâneo admitidos pelo RHC-HAC,
1.996
a 2.004
segundo
período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 a
2.004
Período 2000-2004 (N=257*)
Período 1996-1999 (N=88*)
IV
5,1%
IV
10,2%
0
22,7%
0
23,7%
III
29,2%
III
19,3%
I
22,7%
II
25,0%
II
17,9%
I
24,1%
Noperíodo
períododede1.996-1.999,
1996-1999,foram
foramexcluídos
excluídos33casos
casosde
deestadio
estadio“X”.
“X”.No
Noperíodo
período
2000-2004,foram
foramexcluídos
excluídos5 5
* *No
dede
2.000-2.004,
casosde
deestadio
estadio“Y”.
“Y”.
casos
Infelizmenteos
osmelanomas
melanomas“in
“insitu”
situ”representam
representamapenas
apenas23%
23%dos
doscasos
casosem
emambos
ambos
Infelizmente
osperíodos.
períodos.Sabe-se
Sabe-seque
queoomelanoma
melanomanesta
nestafase
fasetem
tem100%
100%de
decura
curacom
comootratamento
tratamento
os
cirúrgico,
cirúrgico,ao
aopasso
passoque
quenos
nosestágios
estágios mais
mais avançados
avançados oo prognóstico
prognóstico éé sombrio.
sombrio. Tal
Talfato
fato
pode
podeser
serobservado
observadoatravés
atravésdas
dascurvas
curvasde
desobrevida,
sobrevida,onde
ondese
senota
notamaior
maiorsobrevida
sobrevidaaos
aos
casos
melanoma
em em
estadios
iniciais
(0, I e II)
com os estadios
avançados
casosdede
melanoma
estádios
iniciais
(0,contrastando
I e II) contrastando
com os
estádios
(III e IV) (gráfico 37, página 129).
avançados (III e IV) (gráfico 37, página 123).
O tratamento cirúrgico no melanoma cutâneo tem importância fundamental, sabendoO tratamento cirúrgico no melanoma cutâneo tem importância fundamental,
se que ele é curativo para os casos iniciais. Já nos casos avançados é necessário o uso de
sabendo-se
que ele é curativo para os casos iniciais. Já nos casos avançados é
tratamento
adjuvante.
necessário
uso de tratamento
adjuvante.
Com oo incentivo
das campanhas
de prevenção do câncer de pele, esperamos maior
númeroCom
de casos
em estágios
o incentivo
das iniciais.
campanhas de prevenção do câncer de pele, esperamos
maior número de casos em estágios iniciais.
Dra. Ana Gabriela Salvio – responsável pelo Programa de Prevenção de Câncer de Pele
Dra. Ana Gabriela Sálvio – responsável pelo Programa de Prevenção de Câncer de Pele
137
145
2 – Câncer de Mama Feminina
2 – Câncer de Mama Feminina
O câncer de mama é a entidade maligna mais comum entre as mulheres do mundo
O câncer
de mama
a entidade amaligna
mais Embora
comum entre
as mulheres
do mundo
todo e sua
incidência
têm éaumentado
cada ano.
tenham
ocorrido melhoras
todo e sua incidência
têm aumentado
a cada
ano. Embora
tenham
ocorridohormonal,
melhoras
significativas
no diagnóstico
precoce, nas
técnicas
cirúrgicas,
na terapia
significativas enoradioterapia,
diagnóstico esta
precoce,
nas ainda
técnicas
cirúrgicas,
na terapiacausas
hormonal,
quimioterapia
doença
é uma
das primeiras
de
quimioterapia
radioterapia,
esta
doença(Sunpaweravong
ainda é uma das primeiras
causas de2005).
mortalidade
mortalidade
porecâncer
entre as
mulheres
e Sunpaweravong,
por câncer entre as mulheres (Sunpaweravong e Sunpaweravong, 2.005).
O carcinoma de mama é uma doença heterogênea clínica e histopatologicamente,
O carcinoma de mama é uma doença heterogênea clínica e histopatologicamente,
assim como a resposta apresentada pelas pacientes a determinado tratamento (Sorlie,
assim como a resposta apresentada pelas pacientes a determinado tratamento
2004).
(Sorlie, 2.004).
O carcinoma ductal é o tipo histológico mais comum, compreendendo
O carcinoma ductal é o tipo histológico mais comum, compreendendo
aproximadamente
aproximadamente70
70a a80%
80%dos
doscânceres
cânceresde
demama
mamainvasivos.
invasivos.Os
Oscarcinomas
carcinomaslobulares
lobulares
ocorrem
ocorremem
emaproximadamente
aproximadamente10%
10%das
daspacientes,
pacientes,com
commaior
maiorfreqüência
freqüênciaem
emmulheres
mulheres
idosas
idosas(Arpino
(Arpinoetetal,al,2004).
2.004).
tratamentododo
carcinoma
mamário
uma
maior
probabilidade
de efetivo
ser efetivo
OOtratamento
carcinoma
mamário
temtem
uma
maior
probabilidade
de ser
se
o diagnóstico
for realizado
o mais
precocemente
possível,
principalmenteseserealizado
realizado
o se
diagnóstico
for realizado
o mais
precocemente
possível,
principalmente
durantea afase
fasepré-clínica,
pré-clínica,a aqual
qualé écaracterizada
caracterizadapor
pormicro-calcificações
micro-calcificaçõesagrupadas
agrupadasque
que
durante
podemrevelar
revelara apresença
presençade
decarcinoma
carcinomaintra-ductal
intra-ductale epela
pelainexistência
inexistênciade
detumor
tumorpalpável,
palpável,
podem
porém demonstrável pela mamografia. O diagnóstico do câncer mamário nesta fase,
porém demonstrável pela mamografia. O diagnóstico do câncer mamário nesta fase, pode
pode atingir taxa de cura de 98 a 99% dos casos de carcinoma intra-ductal (Morrow et al,
atingir taxa de cura de 98 a 99% dos casos de carcinoma intra-ductal (Morrow et al,
1.996). A sobrevida em 10 anos sofre um importante decréscimo à medida que se avança
1996). A sobrevida em 10 anos sofre um importante decréscimo à medida que se avança
o estadiamento clínico do tumor.
o estadiamento clínico do tumor.
Observamos um aumento anual crescente dos casos analíticos (sem tratamento
Observamos
um2.439
aumento
crescente
dos casosentre
analíticos
tratamento
prévio),
num total de
casos,anual
no período
compreendido
1.996 (sem
a 2.004.
prévio), num total de 2.439 casos, no período compreendido entre 1996 a 2004.
Gráfico 53: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico 53: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC,
segundo ano de admissão, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
segundo ano de admissão, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
500
400
f
300
200
130
162
282
292
1999
2000
325
339
344
358
2001
2002
2003
2004
207
100
0
1996
1997
1998
ano de admissão
138
146
faixa
etária,
o maior
número
de
casos
ocorre
entre
os 45
e 69
anos,
sendo
que
PorPor
faixa
etária,
maior
número
casos
ocorre
entre
e 69
anos,
sendo
Por
faixa
etária,
oomaior
número
dedecasos
ocorre
entre
osos
4545
e 69
anos,
sendo
queque
no
período
1996-1999
representou
60,5%
dos
casos
e, entre
2000-2004,
com
59,9%.
no no
período
de de
1996-1999
representou
60,5%
dos
casos
entre
2000-2004,
com
59,9%.
período
de 1.996-1.999
representou
60,5%
dos
casos
e, e,
entre
2.000-2.004,
com
59,9%.
Gráfico
54:
Número
de
novos
de
de
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
Número
de casos
novos
de câncer
de mama
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
Gráfico
54:54:
Número
de casos
casos
novos
de câncer
câncer
de mama
mama
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
etária,
sexo
feminino,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
faixa
etária,
sexo
feminino,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
faixa etária, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
350 350
315 315
314 314
311 311
300 300
270 270
258 258
250 250
218 218
181 181
157 157
169 169
f
f
200 200
150 150
100 100
50 50
0
15
30 30 10
10
15
-1
15 9
20 - 219
20 4
25 - 224
2 9
305 - 329
3 4
350 - 334
35 9
40 - 439
40 4
45 - 444
45 9
50 - 549
5 4
550 - 554
5 9
605 - 659
60 4
65 - 664
65 9
70 - 769
70 4
75 - 774
7 9
805 - 879
8 4
850 - 884
85 9
90- 89
+
90
+
0
1
104 104
69 69
27
27
5
pacientes
com
idade
inferior
a 35
anos,
houve
aumento
número
casos
NasNas
pacientes
com
idade
inferior
a 35
anos,
houve
aumento
do do
número
de de
casos
Nas pacientes com idade inferior a 35 anos, houve aumento do número de casos entre
entre
períodos
1996–1999
e 2000–2004
contra
seja,
passaram
3,8%
entre
os os
períodos
de de
1996–1999
e 2000–2004
(30(30
contra
72),72),
ou ou
seja,
passaram
de de
3,8%
os períodos de 1.996–1.999 e 2.000–2.004 (30 contra 72), ou seja, passaram de 3,8% no
primeiro
período
para
4,3%
segundo.
Observando-se
a distribuição
quanto
no no
primeiro
período
para
no no
segundo.
Observando-se
a quanto
distribuição
quanto
ao ao
primeiro
período
para 4,3%
no4,3%
segundo.
Observando-se
a distribuição
ao estadiamento
estadiamento
clínico,
o maior
número
casos
concentrou-se
estadio no
II, no
período
estadiamento
o maior
número
de de
casos
concentrou-se
no no
estadio
período
de de
clínico,
o maiorclínico,
número
de casos
concentrou-se
no estadio II, no
período II,
de 1.996–1.999
1996–1999
a 35,5%,
enquanto
entre
2000–2004
totalizou
37,0%
casos.
1996–1999
correspondeu
a 35,5%,
enquanto
entre
2000–2004
totalizou
37,0%
dosdos
casos.
correspondeu
acorrespondeu
35,5%, enquanto
entre
2.000–2.004
totalizou
37,0%
dos casos.
contraste,
período
1996–1999,
o estadio
estadio
(carcinoma
intra-ductal)
Em
contraste,
período
1.996–1.999,
00 (carcinoma
intra-ductal)
foi
EmEm
no no
período
1996–1999,
o oestadio
0 (carcinoma
intra-ductal)
foi foi
de de
do
total,
subindo
para
6,8%
período
2000–2004.
o estadio
clínico
de
4,1%
total,
subindo
para
6,8%
nono
período
de de
2.000–2.004.
JáJá
estadio
clínico
IV
4,1%
do do
total,
subindo
para
6,8%
no
período
de
2000–2004.
Já
oo estadio
clínico
IV IV
correspondia
aa 14,8%
dos
casos
no
dede1.996–1.999;
eeno
este
correspondia
a 14,8%
casos
no
período
de
1996–1999;
e de
no
de
2000–2004
este
correspondia
14,8%
dosdos
casos
noperíodo
período
1996–1999;
no
de2.000–2.004
2000–2004
este
índice
caiu
para
9,9%.
índice
para
9,9%.
índice
caiucaiu
para
9,9%.
Gráfico 55: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
55:
Distribuição
casos
novos
de
câncer
mama
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
período
de admissão
e estadiamento
(TNM),
sexo
feminino,
casos
analíticos,
Gráfico
55:
Distribuição
dosdos
casos
novos
declínico
câncer
de de
mama
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
período
admissão
e estadiamento
clínico
(TNM),
sexo
feminino,
casos
ano
1.996 aperíodo
2.004
segundo
de de
admissão
e estadiamento
clínico
(TNM),
sexo
feminino,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
analíticos, ano 1.996 a 2.004
Período
1996-1999
(N=764*)
Período
1996-1999
(N=764*)
IV IV
14,8%
14,8%
0 0
4,1%4,1%
Período
2000-2004
(N=1629*)
Período
2000-2004
(N=1629*)
IV IV
9,9%9,9%
I
I
17,4%
17,4%
0 0
6,8%6,8%
I
I
19,5%
19,5%
III III
26,8%
26,8%
III III
28,3%
28,3%
II II
35,5%
35,5%
II II
37,0%
37,0%
* No período de 1.996-1.999, foram excluídos 13 casos de estadio “X” e 4 casos de estadio “Y”. No período de 2.000No
período
de 1996-1999,
foram
excluídos
13casos
casos
deestadio
estadio
e 4 casos
de estadio
No período
de 2000* No* período
de 1996-1999,
foram
excluídos
casos
de de
estadio
“X”“Y”.
e“X”
4 casos
de estadio
“Y”. “Y”.
No período
de 20002.004,
foram
excluídos
4 casos
de
estadio
“X”13
e 25
2004,
foram
excluídos
4
casos
de
estadio
“X”
e
25
casos
de
estadio
“Y”.
2004, foram excluídos 4 casos de estadio “X” e 25 casos de estadio “Y”.
139139
147
Somando-se os estadios iniciais 0, I, II no período compreendido entre 1996 –
Somando-se os estadios iniciais 0, I, II no período compreendido entre 1.996 – 1.999,
1999,
dedos
57,0%
dosComparativamente,
casos. Comparativamente,
foram identificados
tivemostivemos
um totalum
de total
57,0%
casos.
foram identificados
63,3% no
63,3%
período compreendido
entre 2000–2004.
Quanto
a região topográfica
do tumor,
períodono
compreendido
entre 2.000–2.004.
Quanto a região
topográfica
do tumor, prevaleceu
o quadranteosúpero-lateral
nos períodos
1.996–1.999
e 2.000–2.004.
prevaleceu
quadrante súpero-lateral
nos
períodos 1996–1999
e 2000–2004.
Em relação
observamos
que o carcinoma
ductal infiltrante
Em
relaçãoà morfologia,
à morfologia,
observamos
que o carcinoma
ductalprevaleceu,
infiltrante
seguido do carcinoma lobular infiltrante na somatória dos períodos 1.996– 1.999 e 2.000–
prevaleceu, seguido do carcinoma lobular infiltrante na somatória dos períodos 1996–
2.004, corroborando assim com os achados da literatura.
1999 e 2000–2004, corroborando assim com os achados da literatura.
Observamos que após o tratamento, envolvendo tanto a cirurgia, quimioterapia,
Observamos
que após oobtivemos
tratamento,
envolvendo
tanto sem
a cirurgia,
quimioterapia,
radioterapia e hormonioterapia,
63,3%
das pacientes
evidência
de doença
radioterapia
e hormonioterapia,
obtivemos
63,3%
das pacientesem
semque
evidência
doença
e apenas 2,5%
de óbito por câncer
no grupo
de 2.000–2.004,
não foi de
possível
a
e
apenas 2,5%
óbito por
câncer no grupo
de 2000–2004,
em que utilizada
não foi possível
a
comparação
comde
o grupo
de 1.996–1.999,
pois diferiam
na classificação
pelo RHC
referente ao estado
após tratamento
nestes
dois
períodos.
comparação
com o grupo
de 1996–1999,
pois
diferiam
na classificação utilizada pelo RHC
referente
aoDistribuição
estado após dos
tratamento
nestesde
dois
períodos.
Gráfico 56:
casos novos
câncer
de mama admitidos pelo RHC-HAC,
segundo estado ao final do primeiro tratamento, sexo feminino, casos analíticos, ano
2.000 a 2.004
Gráfico
56: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC,
segundo estado ao final do primeiro tratamento, sexo feminino, casos analíticos, ano 2.000
a 2.004
63,3%
0,1%
2,5%
3,9%
4,2%
3,6%
22,3%
Sem evidencia da Doença
Doença estável
Nenhum tratamento
Óbito por outras causas, SOE
Remissão parcial
Doença em progressão
Óbito por câncer
Esses números sugerem que as campanhas de mídia para prevenção do câncer de
Esses números sugerem que as campanhas de mídia para prevenção do câncer de
mama
temfavorecido
favorecido
diagnósticos
precoces,
com melhores
de
mama tem
diagnósticos
mais mais
precoces,
com melhores
resultados resultados
de tratamento.
tratamento.
que a ecompetência
seriedade
do Serviçoe de
Indicam-nos Indicam-nos
também que também
a competência
a seriedade edoaServiço
de Mastologia
do
Hospital Amaral
contribuído
detem
forma
efetiva no de
combate
câncer
mama,
Mastologia
e doCarvalho
Hospital tem
Amaral
Carvalho
contribuído
forma ao
efetiva
node
combate
quecâncer
atingede
mais
de 1.000.000
demais
mulheres/ano
em de
todo
mundo.
ao
mama,
que atinge
de 1.000.000
mulheres/ano
em todo mundo.
Responsável pelo
pelo Serviço
Serviço de
de Mastologia
Mastologia
Dr.
José Roberto
Roberto Fígaro
Fígaro Caldeira
Caldeira –
– Responsável
Dr. José
Dr.
João Ricardo
Ricardo Auler
Auler Paloschi
Paloschi –– Responsável
Responsável pelo Serviço de Prevenção e Diagnóstico Precoce
Dr. João
pelo Serviço de Prevenção e Diagnóstico
do Câncer de Mama
Precoce do Câncer de Mama
Dr. Ailton Joioso – Preceptor da Residência Médica em Mastologia
Dr. Ailton Joioso – Preceptor da Residência Médica em Mastologia
140
148
3 – Câncer de Próstata
3 – Câncer de Próstata
O câncer de próstata é a mais freqüente localização de tumores nos homens,
O câncer de próstata é a mais freqüente localização de tumores nos homens,
principalmente à partir dos 50 anos. Também é uma das principais causas de morte por
principalmente à partir dos 50 anos. Também é uma das principais causas de morte por
câncer
câncerentre
entreos
oshomens
homensno
noEstado
Estadode
deSão
SãoPaulo
Pauloeeno
noBrasil.
Brasil.
OODepartamento
Departamentode
de Urologia
Urologia do
do HAC,
HAC, inaugurado
inaugurado em
em 1976,
1.976,vem
vemse
seexpandindo,
expandindo,
tanto
tanto no
no aperfeiçoamento
aperfeiçoamento de
de sua
sua equipe
equipe médica
médica quanto
quanto no
no uso
uso de
de novas
novas técnicas
técnicas de
de
tratamento.
tratamento.Em
Em 1996
1.996a aequipe
equipedo
doHAC
HACintroduziu
introduziuno
noBrasil
Brasilaatécnica
técnicada
daProstatectomia
Prostatectomia
Radical Perineal,
Perineal, que
a agressividade
da cirurgia
com elevados
índices
Radical
quereduz
reduzdrasticamente
drasticamente
a agressividade
da cirurgia
com elevados
de curade
e mínimas
seqüelas.
índices
cura e mínimas
seqüelas.
Recente levantamento
levantamento epidemiológico
epidemiológico realizado
realizado pela
pela Sociedade
Sociedade Brasileira
Brasileira de
de
Recente
Urologia, capítulo de São Paulo, registrou cerca de 1.096 casos de câncer de próstata
Urologia, capítulo de São Paulo, registrou cerca de 1.096 casos de câncer de próstata no
no Estado de São Paulo no período de setembro de 2.004 a setembro de 2.005. Esse
Estado de São Paulo no período de setembro de 2004 a setembro de 2005. Esse estudo
estudo comprovou a importância do HAC como referência no diagnóstico e tratamento
comprovou a importância do HAC como referência no diagnóstico e tratamento dessa
dessa neoplasia, sendo responsável por 31% dos diagnósticos e 45% das prostatectomias
neoplasia, sendo responsável por 31% dos diagnósticos e 45% das prostatectomias
radicais realizadas no estado.
radicais
no estado.
Orealizadas
RHC-HAC
registrou 2.514 casos de câncer de próstata (casos analíticos)
O RHC-HAC
casos
de anos
próstata
(casos analíticos)
no
no período
de 1.996registrou
a 2.004 2.514
(gráfico
57). de
Emcâncer
todos os
do período,
foi a segunda
período
de 1996
a 2004 (gráfico
57). entre
Em todos
os anossendo
do período,
a segunda
localização
mais freqüente
de tumores
os homens,
superadofoiapenas
pelos
localização
tumores damais
pele. freqüente de tumores entre os homens, sendo superado apenas pelos
tumores da pele.
Gráfico 57: Distribuição de 2.514 casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 57: Distribuição de 2.514 casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
476
500
400
400
276
348
341
2001
2002
f
300
302
200
100
0
138
162
71
1996
1997
1998
1999
2000
2003
2004
A maioria dos pacientes admitidos com essa neoplasia estavam na faixa etária
A maioria
dos
pacientes
admitidos
neoplasia estavam
na faixa
etária
acima dos
50 anos,
sendo
que entre
60 e 74com
anosessa
concentram-se
63% de todos
os casos
acima dos 50 anos, sendo que entre 60 e 74 anos concentram-se 63% de todos os
(gráfico 58).
casos (gráfico 58).
141
149
Gráfico 58: Número de casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico 58: Número de casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC,
faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
segundo
etária, casos
analíticos,
ano
a 2.004
Gráfico faixa
58: Número
de casos
novos
de1.996
câncer
de próstata admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a580
2.004573
600
580
600
500
428
400
300
319
269
300
200
140
115
8
+
90
-8
85
-8
9
4
85
90
-8
+
9
4
-8
80
80
-7
75
70
-7
9
4
9
75
70
-7
-7
9
4
9
-6
-6
65
60
-6
4
9
-5
55
-5
65
60
55
-6
-5
4
9
4
-5
50
-4
9
-4
50
35
-3
9
9
45
35
25
-2
4
4
-3
-2
0
8
50
27
9
1
9
100
0
140 50
115
27
4
1
45
200
100
25
319
269
9
f
500
400
f
573
428
Houve
Houveuma
umadiminuição
diminuiçãodo
donúmero
númerode
decasos
casoscom
comestadiamento
estadiamentoavançado
avançado(III
(IIIeeIV)
IV)
Houve
uma
diminuição
do
número
de
casos
com
estadiamento
avançado
(III
e
entre
para
41,6%
(2000-2004).
entreos
osdois
doisperíodos,
períodos,passando
passandode
de58,3%
58,3%(1996-1999)
(1.996-1.999)
para
41,6%
(2.000-2.004). IV)
entre os dois períodos, passando de 58,3% (1996-1999) para 41,6% (2000-2004).
Gráfico59:
59: Percentual
novos
de câncer
de próstata
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
Gráfico
Percentualde
decasos
casos
novos
de câncer
de próstata
admitidos
pelo RHC-HAC,
período de
admissão
e estadiamento
clínico TNM,
casosTNM,
analíticos,
ano
1.996 a 2.004
segundo
de admissão
e estadiamento
clínico
casos
analíticos,
anoRHC-HAC,
1.996 a
Gráfico período
59: Percentual
de casos
novos de câncer
de próstata
admitidos
pelo
2.004
segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 a
2.004
Período 2000-2004 (N=1849*)
Período 1996-1999 (N=624*)
Período 2000-2004
(N=1849*)
0
I
0,0%
IV
4,1%
0
I
21,6%
0,0%
IV
4,1%
21,6%
Período 1996-1999 (N=624*)
0
I
0,3% 7,5%
0
I
0,3% 7,5%
IV
31,4%
IV
31,4%
II
33,8%
II
33,8%
III
20,0%
III
20,0%
II
54,2%
II
54,2%
III
26,9%
* No período de III
1.996-1.999, foram excluídos 17 casos de estadio “X” e 6 casos de estadio “Z”. No período de 2.0002.004, foram excluídos
5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”.
26,9%
* No período de 1996-1999, foram excluídos 17 casos de estadio “X” e 6 casos de estadio “Z”. No período de 20002004, foram excluídos 5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”.
* NoA
período
de 1996-1999,
foram excluídos
17 casos de estadio
“X” e 6 casos
de estadio
“Z”. No
de 2000cirurgia
isoladamente
foi a modalidade
terapêutica
mais
utilizada
noperíodo
tratamento
2004, foram excluídos 5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”.
desse tumor no Hospital Amaral Carvalho, representando cerca de 64,8% do total de
A cirurgia isoladamente foi a modalidade terapêutica mais utilizada no tratamento
casos A
e a
cirurgia
associada afoihormonioterapia,
foi a segunda
em
freqüência. Devido
cirurgia
isoladamente
a modalidade
terapêutica
mais de
utilizada
desse tumor
no Hospital
Amaral Carvalho,
representando
cerca
64,8%nodotratamento
total de
ao fato do HAC ser referência estadual, grande parte dos casos, após a cirurgia, são
dessee tumor
no Hospital
Carvalho, representando
de 64,8% Devido
do totalao
de
casos
a cirurgia
associadaAmaral
a hormonioterapia,
foi a segundacerca
em freqüência.
reencaminhados para continuar o tratamento (em especial a hormonioterapia) em suas
casos
a cirurgia
associada estadual,
a hormonioterapia,
foi a dos
segunda
emapós
freqüência.
Devido
ao
fato
do eHAC
ser referência
grande parte
casos,
a cirurgia,
são
cidades de origem, motivo pelo qual, no HAC são registrados como tendo realizado
fato do HAC ser
referência
grande
dos acasos,
após a cirurgia,
são
reencaminhados
para
continuarestadual,
o tratamento
(emparte
especial
hormonioterapia)
em suas
tratamento cirúrgico
isolado.
reencaminhados
para
continuar
tratamento
a hormonioterapia)
em suas
cidades
de origem,
motivo
pelo o
qual,
no HAC(em
sãoespecial
registrados
como tendo realizado
cidades de
origem,isolado.
motivo pelo qual, no HAC são registrados como tendo realizado
tratamento
cirúrgico
tratamento cirúrgico isolado.
142
150
142
Gráfico60:
60:Percentual
Percentualde
decasos
casosnovos
novosde
decâncer
câncerde
depróstata
próstataadmitidos
admitidospelo
peloRHC-HAC,
RHC-HAC,
Gráfico
segundo
primeiro
tratamento
proposto,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
3,4
Nenhum tratamento
1,4
Cirurgia+Radioterapia
2,3
Cirurgia+outros tratamentos
9,5
Outras combinações
18,6
Cirurgia+Hormonioterapia
64,8
Cirurgia (isolada)
0,0
10,0
20,0
30,0
%
40,0
50,0
60,0
70,0
Dr. Renato Prado Costa – Chefe do Departamento de Urologia
Dr. Renato Prado Costa – Chefe do Departamento de Urologia
BIU - Boletim de Informações Urológicas
Órgão Oficial de Informação da Sociedade
BIU – Boletim
de -Informações
Urológicas
Brasileira
de Urologia
Secção São Paulo
Órgão
Oficial
de
Informação
da
Sociedade
Maio/junho 2.005 - ano 16 nº 3
Brasileira de Urologia - Secção São Paulo
maio/junho 2.005 – ano 16 nº 3
Livro
Livro
Perfil Perfil
do Câncer
de
Próstata
no
Estado
de
do Câncer de Próstata no EstadoSP
de SP
Estudo
Epidemiológico
Detectado
pelapela
Sociedade
Estudo
Epidemiológico
Detectado
Sociedade
Brasileira
de Urologia
- secção
SãoSão
Paulo
Brasileira
de Urologia
– secção
Paulo
setembro/2.004
a setembro/2.005
setembro/2.004
a setembro/2.005
143
151
4 – Câncer do Colo do Útero
4 – Câncer do Colo do Útero
No mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais prevalente,
No mundo,
câncer
do colo
doacometem
útero é o segundo
tipo de
câncer
mais prevalente,
representando
15%o dos
cânceres
que
as mulheres,
com
meio milhão
de casos
representando
15% Do
dos total,
cânceres
as mulheres,
com em
meiodesenvolvimento,
milhão de casos
novos
a cada ano.
80%que
sãoacometem
diagnosticados
em países
novos a cada ano. Do total, 80% são diagnosticados em países em desenvolvimento,
onde chega a ocupar o primeiro lugar em prevalência. Possui lesões pré-invasoras e
onde chega a ocupar o primeiro lugar em prevalência. Possui lesões pré-invasoras e
assintomáticas, curáveis em até 100% dos casos, conhecidas como lesões intraepiteliais
assintomáticas, curáveis em até 100% dos casos, conhecidas como lesões intraepiteliais
cervicais de baixo e alto grau.
cervicais de baixo e alto grau.
A colpocitologia oncótica, demonstrada em 1943 por Papanicolaou & Traut, passou
A colpocitologia oncótica, demonstrada em 1.943 por Papanicolaou & Traut, passou
aa ser
utilizado
pordiversos
diversospaíses
países
como
método
preferencial
de rastreamento.
Países
ser utilizada por
como
método
preferencial
de rastreamento.
Países
com
com
programas
organizados
de rastreamento
têm conquistado
a redução
taxas de
programas
organizados
de rastreamento
têm conquistado
a redução
das taxasdas
de incidência
incidência
e mortalidade
por este tumor.
e mortalidade
por este tumor.
Por
Por isso,
isso, oo câncer
câncer do
do colo
colo do
do útero
útero éé reconhecido,
reconhecido, pela
pela Organização
Organização Mundial
Mundial de
de
Saúde, como
como uma
uma das
das prioridades
prioridades na
na formulação
formulação de
de políticas
políticas de
de controle
controle do
do câncer.
câncer.
Saúde,
No Hospital
Hospital Amaral
Amaral Carvalho,
Carvalho, no
no período
2.004, oo número
número de
de casos
casos
No
período de
de 1.996
1996 aa 2004,
analíticos admitidos
significativo,
passando
de 100
em 1.996
analíticos
admitidos apresentou
apresentouum
umaumento
aumento
significativo,
passando
de casos
100 casos
em
para 227 em 2.004 (gráfico 61).
1996 para 227 em 2004 (gráfico 61).
Gráfico 61: Distribuição dos casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHCHAC, segundo
ano de admissão,
casos
analíticos,
ano
2.004
Gráfico
61: Distribuição
dos casos
novos
de câncer
do1.996
colo ado
útero admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
300
256
250
f
200
150
100
100
128
201
195
203
1999
2000
2001
254
227
143
50
0
1996
1997
1998
2002
2003
2004
Na análise
análise da
da distribuição
distribuição etária,
etária, aa faixa
faixa mais
mais encontrada,
encontrada, em
em ambos
ambos os
os períodos
períodos
Na
(1.996-1.999 e 2.000-2.004), foi a de 35 a 49 anos de idade, considerada a de maior risco
(1996-1999 e 2000-2004), foi a de 35 a 49 anos de idade, considerada a de maior risco
para o câncer do colo do útero. A faixa etária de 20 a 34 anos de idade aumentou de 13,5%
para o câncer do colo do útero. A faixa etária de 20 a 34 anos de idade aumentou de
no primeiro período para 18,5% no segundo período (gráfico 62).
13,5% no primeiro período para 18,5% no segundo período (gráfico 62).
144
152
Gráfico 62: Número de casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
62:faixa
Número
casos novos
câncer doano
colo
do útero
pelo RHC-HAC,
segundo
etáriade
e período,
casosde
analíticos,
1.996
2.004admitidos
Gráfico
62: Número
de
casos novos
de
câncer do colo
do aútero
admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
250
250
2000-2004
2000-2004
1996-1999
1996-1999
22
22
49
49
69
69
60
60
87
87
68
68
83
83
82
82
52
52
42
42
50
50
30
30
26
26
19
19
27
27
8
8
4
4
4
4
1
1
0
0
90 90
+ +
31
31
6
6
79
79
15 15
- 1- 1
9 9
20 20
- 2- 2
4 4
25 25
- 2- 2
9 9
0
0
1
1
0
0
64
64
114
114
85 85
- 8- 8
9 9
50
50
158
158
75 75
- 7- 7
9 9
80 80
- 8- 8
4 4
70
70
147
147
65 65
- 6- 6
9 9
7
70 0
- 7- 7
4 4
109
109
100
100
145
145
55 55
- 5- 5
9 9
6
60 0
- 6- 6
4 4
150
150
30 30
- 3- 3
4 4
35 35
- 3- 3
9 9
4
40 0
- 4- 4
4 4
45 45
- 4- 4
9 9
5
50 0
- 5- 5
4 4
ff
200
200
Quanto a diagnóstico/tratamento prévio, a imensa maioria (82,9%) das pacientes
Quanto a diagnóstico/tratamento prévio, a imensa maioria (82,9%) das pacientes
Quanto
a diagnóstico/tratamento
prévio, a eimensa
maioria (82,9%)
das
do
do primeiro
período
já chegou com diagnóstico
sem tratamento
prévio.
O pacientes
número de
do primeiro período já chegou com diagnóstico e sem tratamento prévio. O número de
primeiro
período
já chegou com diagnóstico
e sem
tratamento
O número
de casos
casos
sem
diagnóstico/tratamento
praticamente
dobrou
(17% prévio.
no primeiro
período
para
casos sem diagnóstico/tratamento praticamente dobrou (17% no primeiro período para
semno
diagnóstico/sem
tratamento praticamente
dobrou
no primeiro
períododo
para
37%
37%
segundo), provavelmente
pelo desempenho
do (17%
programa
de prevenção
HAC.
37% no segundo), provavelmente pelo desempenho do programa de prevenção do HAC.
no segundo), provavelmente pelo desempenho do programa de prevenção do HAC.
ff
Gráfico
dos casos
casos novosde
decâncer
câncer
colo
útero
admitidos
RHCGráfico63:
63: Distribuição
Distribuição
dodo
colo
do do
útero
admitidos
pelopelo
RHC-HAC,
Gráfico
63:
Distribuição dos
dos casosnovos
novos de
câncer
do
colo
do útero
admitidos
pelo
RHCHAC,
segundo
período
e
diagnóstico/tratamento
anterior,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
segundo
período
e
diagnóstico/tratamento
anterior,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
HAC, segundo período e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a
2.004
2.004
800
800
700
700
600
600
500
500
400
400
300
300
200
200
100
100
0
0
714
714
474
474
421
421
98
98
1996-1999
1996-1999
sem diagnóstico/sem tratamento
sem diagnóstico/sem tratamento
2000-2004
2000-2004
com diagnóstico/sem tratamento
com diagnóstico/sem tratamento
Em relação ao estadio (TNM), na análise comparativa entre os dois períodos,
Em
Em relação
relação ao
ao estadio
estadio (TNM),
(TNM), na
na análise
análise comparativa
comparativa entre
entre os
os dois
dois períodos,
períodos,
observou-se aumento das admissões no estadio clínico “0”, passando de 33,7% no
observou-se
aumento das
dasadmissões
admissões
estadio
clínico
“0”, passando
de no
33,7%
no
observou-se aumento
no no
estadio
clínico
“0”, passando
de 33,7%
primeiro
primeiro
parano
46,7%
no segundo
(gráfico 64).
período,período,
para 46,7%
segundo
período período
(gráfico
primeiro
período,
para 46,7%
no segundo
período 64).
(gráfico 64).
145
145
153
Gráfico 64: Percentual de casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHCGráfico
64: Percentual
novosede
câncer do colo
do útero
pelo RHC-HAC,
HAC, segundo
períododedecasos
admissão
estadiamento
clínico
TNM, admitidos
casos analíticos,
ano
segundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
TNM,
casos
analíticos,
ano
1.996 a 2.004
1.996 a 2.004
Período 1996-1999 (N=570*)
Período 2000-2004 (N=1120*)
IV
11,1%
IV
6,5%
0
33,7%
III
21,8%
II
15,8%
III
22,1%
0
46,7%
II
8,7%
I
17,7%
I
16,0%
* No período de 1.996-1.999, foram excluídos 2 casos de estadio “X”. No período de 2.000-2.004, foram excluídos 7
casos
de estadio
“X”, 7 casos
de estadio
“Y” 2e casos
1 casode
deestadio
estadio“X”.
“Z”.No período de 2000-2004, foram excluídos 7
* No período
de 1996-1999,
foram
excluídos
casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”.
Quanto aos óbitos, observou-se diminuição do percentual, que passou de 9,2% no
primeiro período, para 5,2% no segundo período.
Quanto aos óbitos, observou-se diminuição do percentual, que passou de 9,2% no
Quando analisado os motivos para não conclusão do tratamento, observou-se uma
primeiro período,
parasignificativa
5,2% no segundo
período.
diminuição
bastante
dos casos
não concluídos devido a recusa ou abandono
Quando analisado
motivos
não conclusão
tratamento,
observou-se
do tratamento,
que foi deos89,7%
nopara
primeiro
período e do
14,1%
no segundo
período.uma
diminuição
bastante
significativa
dossignificativa
casos não na
concluídos
devido
a recusa dos
ou abandono
Não foi
observado
diferença
distribuição
morfológica
tumores nos
do tratamento,
que foi decomparamos
89,7% no primeiro
períodolevantados
e 14,1% noe segundo
período.
dois
períodos. Quando
os períodos
a situação
do controle do
câncer Não
do colo
útero emdiferença
nosso meio,
vemos que
é muitomorfológica
séria e tristedos
a realidade
foi de
observado
significativa
na ainda
distribuição
tumores em
questão,
vez que se trata de uma doença que poderia ser erradicada caso pudéssemos
nos dois uma
períodos.
conscientizar
médico ginecologista/obstetra
do seu
das clínicas,
Quandocada
comparamos
os períodos levantadosaefazer
a situação
doconsultório,
controle do câncer
do
dos locais de atendimento público (posto ou centro de saúde) um centro de diagnóstico e
colo de útero em nosso meio, vemos que ainda é muito séria e triste a realidade em
prevenção deste mal que ainda traz tanto sofrimento para as nossas mulheres.
questão, uma vez que se trata de uma doença que poderia ser erradicada caso
Desde 1.994 o Hospital Amaral Carvalho desenvolve um Programa de Prevenção
pudéssemos conscientizar cada médico ginecologista/obstetra a fazer do seu consultório,
do Câncer do Colo do Útero, que atua em várias áreas: assistencial, com o rastreamento
das clínicas,
dos locais de
público (posto
ou centrode
derecursos
saúde) um
centro de
citológico
e tratamento
deatendimento
lesões precursoras;
capacitação
humanos
para
diagnóstico
e
prevenção
deste
mal
que
ainda
traz
tanto
sofrimento
para
as
nossas
ações preventivas do câncer do colo do útero e divulgação e educação.
mulheres.
Tais atividades contribuíram para a melhora da situação do câncer do colo do útero,
entre as
mulheres
Hospital
Amaraldesenvolve
Carvalho, apresentadas
estudo. Desde
1994atendidas
o Hospitalno
Amaral
Carvalho
um Programa neste
de Prevenção
Embora
tenha
havidoque
aumento
número
casos, o com
percentual
de casos
do Câncer
do Colo
do Útero,
atua emdo
várias
áreas:de
assistencial,
o rastreamento
diagnosticados
em estadio
(EC
0) cresceu,capacitação
aumentandode
a chance
dehumanos
tratamento
e cura
citológico e tratamento
de inicial
lesões
precursoras;
recursos
para
das
pacientes.
Foi do
observado
também
melhora
conclusão dos tratamentos e
ações
preventivas
câncer do
colo dosignificativa
útero e divulgação
e na
educação.
conseqüente diminuição do percentual de óbitos.
Dra. Lenira Maria de Queiroz Mauad – responsável pelo Programa de Prevenção do Câncer
Ginecológico
Dr.
146Alexandre Sérgio de Oliveira Azoubel – ginecologista do Departamento de Ginecologia
154
Campanha de Prevenção de Câncer do Colo do Útero - Jaú
155
5 – Câncer de Estômago
5 – Câncer de Estômago
5 –O
Câncer
de Estômago
câncer gástrico
é o 4º tumor mais freqüente no homem e o 6º na mulher, sendo
câncer
gástrico
4º tumor
mais
freqüente
e o 6º na
estimado Opelo
INCA
23.200é o
casos
novos
para
o ano no
de homem
2.006, porém
emmulher,
termos sendo
de
estimado
O câncer
gástrico
é
o
4º
tumor
mais
freqüente
no
homem
e
o
6º
na
mulher,
sendo
INCA 23.200
novos
para
anomasculino
de 2.006,eporém
em no
termos
mortalidade épelo
a segunda
maior casos
causa de
morte
do osexo
a terceira
sexo de
estimado
pelo aINCA
23.200
casos novos
para do
o ano
demasculino
2.006, porém
em termos
de
mortalidade
segunda
maior
derepresenta
morte
sexo
e a terceira
no sexo
feminino,
daí a é
importância
que
estacausa
doença
na oncologia.
mortalidade é a segunda maior causa de morte do sexo masculino e a terceira no sexo
feminino,
daí a importância
que
esta doença
representa
na oncologia.
No período
de 1.996 aque
2.004
Hospital
Amaral Carvalho
registrou 1.398 casos
feminino,
daí a importância
estaodoença
representa
na oncologia.
período
de 1.996 representando
a 2.004 o Hospital
Amaral Carvalho
registrou
1.3981996
casos
novos
de No
câncer
de estômago,
aumento
superior
a 100%
No
período
de 1.996 a 2.004
o Hospitalum
Amaral
Carvalho
registrou
1.398entre
casos novos
novos
de ecâncer
de
estômago,
representando
um aumento
superior
a 100%
entre 1996
de
câncer
de
estômago,
representando
um aumento
superior
a 100%
entre 1.996
(101
(101
casos)
2.004
(220
casos).
(101 casos)
e 2.004
(220 casos).
casos)
e 2.004
(220 casos).
Gráfico 65: Distribuição dos casos novos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
65:
Distribuição
casos
novos
câncer
de
segundo
admissão, dos
casos
analíticos,
1996
a 2004
Gráficoano
65:de
Distribuição
dos
casos
novos de
de
câncer
de estômago
estômago admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC,
segundo
2.004
segundo ano
ano de
de admissão,
admissão, casos
casos analíticos,
analíticos, 1.996
1996 aa 2004
250
220
250
200
127
101
158 136
116
127
101
f
f
150
100
168
158
200
150
192
180
192
180
168
220
136
116
100
50
0
50
1996
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Em relação ao gênero predomina o sexo masculino (70% dos casos) sobre o
Em relação
aoaogênero
predomina
o sexo
masculino
(70% dos
casos)
sobre
o feminino
relação
predomina
sexo
(70%
dos
casos)
sobre o
feminino eEm
a faixa
etária
degênero
maior freqüência
éoentre
a masculino
6ª e a 7ª década
da vida,
conforme
e a faixa etária de maior freqüência é entre a 6ª e a 7ª década da vida, conforme o gráfico
feminino
a faixa etária de maior freqüência é entre a 6ª e a 7ª década da vida, conforme
o gráfico
66 eabaixo.
66 abaixo.
o gráfico 66 abaixo.
Gráfico
Número
de casos
novosde
decâncer
câncerdedeestômago
estômago
admitidos
pelo
RHC-HAC,
Gráfico
66:66:
Número
de casos
de casos
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
etária
e
sexo,
casos
analíticos,
1.996
a
2.004
segundo
e sexo,
casosdeanalíticos,
a 2004
Gráficofaixa
66: etária
Número
de casos
casos de1996
câncer
de estômago admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa etária e sexo, casos analíticos, 1996 a 2004
400
400
312 260
216
25 6 3
51
25 6 3
+
9
-8
+
9
-8
80
70
-7
890
-7
9
9
-6
790
-6
60
50
40
-5
690
-5
9
9
-4
-3
-3
490
30
68
102
51
99
86
26 29
9
9
-2
390
-2
20
-1
290
10
10
-1
9
3 6
0 1
3 6
-4
590
0 1
0
68
104
26 29
102
99
86
90
104
90
200
200
0
260
216
f
f
300
300
100
100
masculino
masculino
feminino
feminino
312
A grande maioria dos pacientes são admitidos no Hospital Amaral Carvalho em
estadios clínicos avançados (III e IV), fato que não se alterou quando analisamos o estadio
148
148
156
estadiosAclínicos
e IV), fato
não senoalterou
quando
analisamos
o
grande avançados
maioria dos(IIIpacientes
sãoque
admitidos
Hospital
Amaral
Carvalho em
estadio
IV em
relação
aos dois (III
períodos
x 46,2%)
discreto
aumento o
estadios
clínicos
avançados
e IV), (46,5%
fato que
não sehavendo
alterou um
quando
analisamos
IV
em
relação
aos
dois períodos
(46,5%
x 46,2%)
havendo
discreto
aumento
de número
deestadio
número
casos
noaos
estadio
0 (0,6%
x(46,5%
1,3%)
no um
estádio
I (11,3%
x 13,1%)
com
IV de
em
relação
dois
períodos
xe46,2%)
havendo
um discreto
aumento
de
casos
no
estadio
0casos
(0,6%
x 1,3%)
no(29,2%
estadio
(11,3%
13,1%)I com
pequena
queda
pequena
queda
estadio
III
x I27,9%).
de
número
dedos
casos
no em
estadio
0e(0,6%
x 1,3%)
e no xestádio
(11,3%
x 13,1%)
com
dos casos em estadio III (29,2% x 27,9%).
pequena queda dos casos em estadio III (29,2% x 27,9%).
Gráfico 67: Percentual de casos de câncer de estômago, admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
67:período
Percentual
de casosede
câncer de estômago,
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
de admissão
estadiamento
clínico TNM,
casos analíticos,
1996 segundo
a 2004
Gráfico
67: Percentual
de casosclínico
de câncer
de estômago,
pelo RHC-HAC,
período
de admissão
e estadiamento
TNM, casos
analíticos,admitidos
1.996 a 2.004
Período 2000-2004 (N=799*)
Período 1996-1999 (N=462*)
segundo
período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, 1996 a 2004
0 (N=462*)
Período 1996-1999
I
0,6% 11,3%
0
I
0,6% 11,3%
0 (N=799*)
Período 2000-2004
I
1,3%
13,1%
0
I
1,3%
13,1%
II
12,3%
II
12,3%
IV
46,5%
IV
46,5%
II
11,5%
II
11,5%
IV
46,2%
IV
46,2%
III
29,2%
III
29,2%
III
27,9%
III
27,9%
* No período de 1996-1999, foram excluídos 11 casos de estadio “X”, 21 casos de estadio “Y” e 8 casos de estadio
“Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 39 casos de estadio “X”, 55 casos de estadio “Y” e 2 casos de
* estadio
No* período
foram
excluídos
11 casos
de estadio
“X”, 21
casos
de estadio
“Y” e 8“Y”
casos
estadio
“Z”. io
“Z”. de 1.996-1.999,
No período
de 1996-1999,
foram
excluídos
11 casos
de estadio
“X”,
21 casos
de estadio
e 8 de
casos
de estad
No “Z”.
período
2.000-2.004,
foram excluídos
39 casos 39
de estadio
“X”,estadio
55 casos
de55
estadio
2 casos “Y”
de estadio
“Z”. de
No de
período
de 2000-2004,
foram excluídos
casos de
“X”,
casos“Y”
dee estadio
e 2 casos
estadio “Z”.
tratamentomais
maisrealizado
realizadofoi
foiaacirurgia
cirurgiaexclusiva
exclusiva(51,4%)
(51,4%)sendo
sendoaaquimioterapia
quimioterapia
OOtratamento
isoladaeeOaacirurgia
cirurgia associada
associada
quimioterapia
utilizados
em
(23,6%
isolada
aa quimioterapia
utilizados
em mesmas
mesmas
proporções
(23,6%e
tratamento
mais realizado
foi a cirurgia
exclusiva
(51,4%) proporções
sendo
a quimioterapia
e23,3%).
23,3%).
isolada e a cirurgia associada a quimioterapia utilizados em mesmas proporções (23,6% e
23,3%).
Gráfico
68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico 68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo
tratamento proposto, casos analíticos, 1.996 a 2.004
tratamento proposto, casos analíticos, 1996 a 2004
Gráfico 68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo
tratamento proposto, casos analíticos, 1996 a 2004
Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia
0,1
Cirurgia + Radioterapia +Radioterapia
Quimioterapia0,20,1
Outras combinações de tratamento
Radioterapia 0,40,2
Cirurgia + Radioterapia
Outras combinações
de tratamento 0,40,4
Radioterapia
+ Quimioterapia
Cirurgia
+ Radioterapia 0,70,4
Cirurgia + Quimioterapia
Radioterapia
+ Quimioterapia
CirurgiaQuimioterapia
+ Quimioterapia
23,6
23,3
Cirurgia
Quimioterapia
23,6
Cirurgia
0
10
0
23,3
0,7
10
20
20
51,4
30
30
40
%
Após a realização do tratamento proposto, para os
40
%
casos
50
50
51,4 60
60
70
70
do período de 2.000 a
2.004 encontramos 31,0% dos pacientes sem evidencia da doença e 23,1% apresentam
remissão parcial mas, devido ao grande percentual de estadios avançados, 29,4% dos
149
pacientes progrediram para o óbito por câncer.
149
157
pacientes progrediram para o óbito por câncer.
Gráfico
69:69:
Distribuição
casos de
decâncer
câncer
estômago
admitidos
pelo RHC-HAC,
Gráfico
Distribuiçãodos
dos casos
dede
estômago
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
segundo
estado
ao
final
do
primeiro
tratamento,
casos
analíticos,
ano
2000
a
estado ao final do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 2004
31,0%
0,6%
23,1%
29,4%
0,1% 7,8%
Sem evidencia da Doença
Doença estável
Fora de possibilidades
Óbito por outras causas, SOE
7,9%
Remissão parcial
Doença em progressão
Óbito por câncer
DosDos
1.398
casos
período,
realizaram
nenhum
tratamento,
sendo
1.398
casos
do do
período,
235235
nãonão
realizaram
nenhum
tratamento,
sendo
na na
maioria dos casos (84,3%) devido ao óbito por câncer, ou seja, doença extremamente
maioria dos casos (84,3%) devido ao óbito por câncer, ou seja doença extremamente
avançada conforme a tabela 81 abaixo.
avançada conforme a tabela 81 abaixo.
Tabela
81: 81:
Distribuição
dos casos
novosnovos
de câncer
de estômago
admitidos
pelo RHC-HAC,
Tabela
Distribuição
dos casos
de câncer
de estômago
admitidos
pelo RHCsegundo
razão para
não
realização
do tratamento,
casoscasos
analíticos,
ano ano
2.0002.000
a 2.004
HAC, segundo
razão
para
não realização
do tratamento,
analíticos,
a 2.004
(freqüência
e percentual)
(freqüência
e percentual)
Razão para não realização do tratamento
Razão para não realização do tratamento
Recusa do tratamento
Recusa
do tratamento
Doença
avançada/Falta
de condições clínicas
Doença
avançada/Falta
Outras doenças
associadas de condições clínicas
Outras doenças associadas
Abandono do tratamento
Abandono
do tratamento
Óbito
por câncer
Óbito por câncer
Óbito por outras causas
Óbito por outras causas
Outras
Outras
Total
Total
f
%
f
%
7
3,0
9 7
3,8 3,0
9
1
0,4 3,8
1
0,4
3
1,3
3
198
84,3 1,3
198
84,3
3
1,3
14 3
6,0 1,3
14
6,0
235
100,0
235
100,0
Esta triste realidade só será alterada quando a população tiver acesso a exames
diagnósticos e houver programas públicos de prevenção e diagnóstico precoce a
Esta triste realidade só será alterada quando a população tiver acesso a exames
semelhança dos desenvolvidos no Japão.
diagnósticos e houver programas públicos de prevenção e diagnóstico precoce a semelhança
dos desenvolvidos no Japão.
Dr. Ary de Almeida Prado – cirurgião do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal
Dr. Ary de Almeida Prado – cirurgião do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal
150
158
6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
As doenças oncohematológicas vêm adquirindo importância progressiva em razão
As doença
s oncohematológicas
adquirindo
ncia progressiva
em razão
do
de casos
diagnosticados, vê
dam respos
ta aoimportâ
tratamento
e da complexidade
número
do
de
diagnostic
ados,rvêm
da
resposde
ta ao
tratamento
e ou
da de
complexidade
número
As doenças
oncohematológicas
adquirindo
importância
progressiva
em
razão do
terapêutica
quecasos
resultam
em maio
número
casos
curados
sobrevida
6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial
número de casos
diagnosticados,
da
resposta
ao tratamento
e cda
complexidade
terapêutica
que
resultam
em maio
r número
de é casos
urados
ouMedula
de terapêutica
sobrevida
prolongada.
Um dos
tratamentos
mais
complexos
o Transplante
de
Óssea,
que resultamUm
emdos
maior
número demais
casos
curados ou
sobrevida prolongada.
Um dos
prolongada.
tratamentos
complexos
é odeTransplante
Medula
m
odalidade terapêutica
que o Hospital
Amaral
Carvalho
começou a de
realizar
emÓssea,
1.996
tratamentos mais complexos é o Transplante de Medula Óssea, modalidade terapêutica
modalidade atualmente
terapêutica em
queum
o dos
Hospital
Amaral
Carvalho
começou
realizar em 1.996
tornando-se
maiores
centros
de referências
doaBrasil.
que o Hospital Amaral Carvalho começou a realizar em 1.996 tornando-se atualmente um
tornando-se
atualmente
em um dos
maiores
centros
de referências
do Brasil.
No período
emdequestão
(1.996
a 2.004)
observamos
um aumento
do número de
dos maiores
centros
referência
do Brasil.
No período
em questão
a 2.004)
observamos
um aumento
casos
novos
registrados
próximo(1.996
a 5 vezes
(de 34
casos em 1.996
para 156do
emnúmero
2.004). de
No período
em questão
(1.996
a 2.004)
observamos
um aumento
do
número
de
casos
novos
registrados
próximo
a
5
vezes
(de
34
casos
em
1.996
para
156
em
2.004).
casos novos registrados próximo a 5 vezes (de 34 casos em 1.996 para 156 em 2.004).
Gráfico 70: Distribuição dos casos novos de câncer do sistema hematopoético e
reticuloendotelial
admitidosdos
pelocasos
RHC-HAC,
segundo
ano de
casos
analíticos,ee
Gráfico 70:
70: Distribuição
Distribuição
dos
casos
novos
de câncer
câncer
doadmissão,
sistema hematopoético
hematopoético
Gráfico
novos
de
do
sistema
ano
1.996
a
2.004
reticuloendotelial
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
ano
de
admissão,
casos
analíticos,
ano
reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos,
1.996
a 2.004
ano
1.996
a 2.004
156
160
151
140
160
120
140
151
88
61
60
80
40
60
f
f
100
120
80
100
20
40
0
20
0
61
34
69
88
104
91
79
69
104
91
79
156
34
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
A incidência apresenta distribuição bimodal quando analisada pela faixa etária, com
A incidência apresenta distribuição bimodal quando analisada pela faixa etária, com o
A incidência
distribuição
bimodal
pela faixa
etária,71.
com
o primeiro
pico entreapresenta
0 e 4 anos
e o segundo
entre quando
65 e 69 analisada
anos, conforme
o gráfico
primeiro pico entre 0 e 4 anos e o segundo entre 65 e 69 anos, conforme o gráfico 71.
o primeiro pico entre 0 e 4 anos e o segundo entre 65 e 69 anos, conforme o gráfico 71.
Gráfico
71:Número
Número
de casos
novos
câncer hematopoético
do sistema e
hematopoético
e
Gráfico 71:
de casos
novos de
câncerde
do sistema
reticuloendotelial
reticuloendotelial
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
etária,
casos
analíticos,
ano
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
faixa
etária,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
Gráfico 71: Número de casos novos de câncer do sistema hematopoético e
1.996
a 2.004
reticuloendotelial
admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano
1.996 a 2.004
97
100
64
61
64
61
60
40
40
20
28
29 30 28 30
28
29 30 28 30
33
60
60
68
68 55
55
21
9
21
2
+
2
+
90
5
-9 -9
10
-1 -1
4
4
15 15
-1 -1
9
20 920
-2 -2
4
4
25 25
-2
9 29
30 30
-3 -3
4
35 435
-3 -3
9
9
40 40
-4 -4
4
45 445
-4 -4
9
9
50 50
-5 -5
4
55 455
-5 -5
9
9
60 60
-6 -6
4
4
65 65
-6 -6
9
70 970
-7 -7
4
4
75 75
-7 -7
9
80 980
-8 -8
4
4
85 85
-8 -8
9
9
5
0
-4
0
0
25
55
58
80
9
10
-4
20
0
25
33
55
58
90
f
f
80
60
97
80
100
80
Em relação às diversas neoplasias hematológicas, as mais freqüentes foram a
leucemia mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda
151
(15,3%), leucemia mielóide crônica (10,2%) e doença mieloproliferativa crônica (7,2%).
151
159
mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda, (15,3%),
Em
relação
às diversas
hematológicas,
as mais crônica
freqüentes
foram a leucemia
leucemia
mielóide
crônicaneoplasias
(10,2%) e doença
mieloproliferativa
(7,2%).
mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda, (15,3%),
Gráfico72:72:Distribuição
Distribuição dos
dos casos
casos novos
novos de
de câncer
câncer do
do sistema
Gráfico
sistema hematopoético
hematopoético ee
leucemia
mielóide crônica
(10,2%)
e RHC-HAC,
doença mieloproliferativa
crônica
reticuloendotelial
admitidos
peloRHC-HAC,
segundofaixa
faixa etária
etária
tipo
reticuloendotelial
admitidos
pelo
segundo
ee (7,2%).
tipo histológico,
histológico, casos
casos
f
f
analíticos,
ano
1.996
a 2.004
analíticos,
ano
1.996
a 2.004
Gráfico 72: Distribuição dos casos novos de câncer do sistema hematopoético e
70
reticuloendotelial
admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e tipo histológico, casos
60
analíticos,
ano 1.996 a 2.004
50
70
40
60
30
50
20
40
10
30
0
20
0- 9
10 - 19
20 - 29
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
70 - 79
80 - 89
90 +
10
Tumores de plasmócitos
Leucemia linfóide aguda
10 - 19
20 - 29 crônica
30 - 39
40 - 49
50 Leucemia
- 59
60 - mielóide
69
70 - aguda
79
80 - 89
90 +
Leucemia
linfóide
Leucemia mielóide crônica
Doença mieloproliferativa crônica
Tumores de plasmócitos
Leucemia linfóide aguda
A
principal
terapêutica
utilizada
nesse
grupo
de
pacientes foi a quimioterapia isolada
Leucemia linfóide crônica
Leucemia mielóide aguda
mielóide
crônica nesse
Doença
crônicade isolada
ou associada
a Leucemia
radioterapia.
Destacamos
no gráfico
omieloproliferativa
aumento
número
casos e
A principal
terapêutica
utilizada
grupoabaixo
de pacientes
foi a do
quimioterapia
0
0- 9
A principala terapêutica
utilizada
nessenogrupo
de
pacientes
a quimioterapia
daou
complexidade
dos
transplantes
de medula
óssea
realizados
no foi
HAC.
associada
radioterapia.
Destacamos
gráfico
abaixo
o aumento
do número deisolada
casos
da complexidade
dos transplantes
deno
medula
óssea
realizados
no do
HAC.
ou eassociada
a radioterapia.
Destacamos
gráfico
abaixo
o aumento
número de casos e
Gráfico 73: Distribuição dos transplantes de medula óssea realizados pelo Hospital Amaral
da
complexidade
dos
transplantes
de medula
óssea
realizados no HAC.
Carvalho,
segundo
ano
de realização,
ano 1.996
a 2.005
f
f
Gráfico 73: Distribuição dos transplantes de medula óssea realizados pelo Hospital Amaral
180 Distribuição
Carvalho,
segundo anodos
de realização,
ano
a 2.005
Gráfico
73:
transplantes
de1.996
medula
óssea realizados pelo Hospital Amaral
Carvalho,150
segundo ano de realização, ano 1.996 a 2.005
120
180
90
150
60
120
30
90
600
30
1996
0
1996
1997
1998
1999
2000
Autólogo
Alogênico
Aparentado
1997
1998
1999
2000
Alogênico Retransplante
2001
2002
2003
2004
Autólogo Retransplante
Alogênico
2001
2002 Singênico
2003
2004
Alogênico Não Aparentado
2005
2005
Autólogo
Autólogo
A sobrevida pode
ser avaliada pelos principais grupos
deRetransplante
doença na tabela 75, página
Alogênico Aparentado
Alogênico Singênico
Alogênico Retransplante
128 e nos gráficos 42 e 43 página 129.
Alogênico Não Aparentado
A sobrevida pode ser avaliada pelos principais grupos de doença na tabela 75, página
e nosAgráficos
sobrevida
ser avaliada
pelos principais grupos de doença na tabela 75,
128
42 pode
e 43 Segalla
página
129.
Dr. José
Getulio Martins
– Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC
página 134 e nos gráficos 42 e 43 página 135.
Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC
Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC
160
7 – Câncer de Cólon e Reto
Câncerde
deCólon
CóloneeReto
Reto
77––Câncer
O câncer colo-retal vem apresentando um aumento progressivo em suas taxas de
O câncer colo-retal vem apresentando um aumento progressivo em suas taxas de
incidência
e mortalidade,
nosum
países
em desenvolvimento,
em virtude
de
O câncer
colo-retal particularmente
vem apresentando
aumento
progressivo em suas
taxas de
incidência e mortalidade, particularmente nos países em desenvolvimento, em virtude de
associadas
aos hábitos
a diminuição da
de
cidência eculturais
mortalidade,
particularmente
nosalimentares
países em com
desenvolvimento,
emingestão
virtude de
inmudanças
mudanças culturais associadas aos hábitos alimentares com a diminuição da ingestão de
fibras
aumento associadas
do volume
volumecalórico
calórico
das
gordurasdecom
deorigem
origem
animal
na
alimentação
mudanças
culturais
aos
hábitos
alimentares
a diminuição
ingestão
de
fibras ee o
o aumento
do
eedas
gorduras
animal
nada
alimentação
do
do
aodia,
além
processo
de
industrialização
e conservação
química
de
alimentos.
e das gorduras
de origem
animaldena
alimentação
fibras
aumento
do
volumedecalórico
diadia
a edia,
além
do do
processo
industrialização
e conservação
química
alimentos.
Odia,
HAC
registrou
1.252 casos
casos
(analíticos) dessa
dessa
neoplasia,química
também
com
constante
HAC
registrou
1.252
(analíticos)
neoplasia,
também
constante
do dia aO
além
do processo
de industrialização
e conservação
decom
alimentos.
aumento
no decorrer
decorrer
do
período
estudado
(gráfico
74).neoplasia, também com constante
aumento
no
do
período
estudado
(gráfico
74).
O HAC
registrou
1.252
casos
(analíticos)
dessa
aumento
no Distribuição
decorrer do período
estudado
(gráfico
Gráfico 74:
dos casos
novos de
câncer74).
de cólon e reto admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
74:
Distribuição
doscasos
casosanalíticos,
novos deano
câncer
cólon e reto admitidos pelo RHCsegundo
ano
de admissão,
1.996de
a 2.004
HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 74: Distribuição dos casos novos de câncer de cólon e reto admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
250
219
214
250
187
219
200
214
142
f
f
200
150
150
100
100
50
1996
0
1996
138
127
85
79
61
50
0
79
61
142
85
187
138
127
1997
1998
1997
1999
1998
1999
2000
2001
2000
2002
2001
2002
2003
2004
2003
2004
No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero.
No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero.
No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero.
Gráfico
Gráfico 75:
75: Número
Número de
de casos
casos novos
novos de
de câncer
câncer de
de cólon
cólon ee reto
reto admitidos
admitidos pelo
pelo RHC-HAC,
RHC-HAC,
segundo
faixa
etária
e
gênero,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo faixa etária e gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 75: Número de casos novos de câncer de cólon e reto admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa
200etária e gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
masculino
177
200
160
145
145
100
120
80
127
feminino
masculino
160
136 130
127
35
47
47
3 2
+
90
+
90
8
-8 09 89
3 2
80
7
-7 09 79
70
6
-6 09 69
60
5
-5 09 59
4
-4 09 49
40
3
-3 09 39
9 8
30
2 2
1
-1 09 19
10
-
9
0
-
9
0 1
2 2
58
9 8 35 41
2
-2 09 29
0 1
20
40
0
41
58
69
50
80
40
feminino
160 136 130
100 69
0
f
f
160
120
0
177
153
153
161
Há uma pequena predominância em relação ao número de casos do gênero
masculino (53,1%) em relação ao feminino (46,9%). Em relação a idade, o maior número
Há uma pequena predominância em relação ao número de casos do gênero masculino
de(53,1%)
casos em
concentrou-se
na 6ª década
vida,
tantoa idade,
em homens
mulheres,
relação ao feminino
(46,9%).deEm
relação
o maiorcomo
número
de casos
correspondendo
mais de
de 27%
registrados
(gráfico
66). correspondendo a
concentrou-se a
napouco
6ª década
vida, dos
tantocasos
em homens
como
mulheres,
O mais
estadiamento
clínico
encontrado
praticamente
igual em ambos os períodos
pouco
de 27% dos
casos
registradosfoi(gráfico
75).
O estadiamento
clínico
encontradodefoipacientes
praticamente
igualadmitidos
em ambos
os estágio
períodos
estudados,
sendo que é alto
o percentual
que são
com
estudados,
que (aproximadamente
é alto o percentual 50%
de pacientes
que são
admitidos
comreflete
estágio
adiantado
dasendo
doença
dos casos).
Essa
situação
adiantado da
(aproximadamente
casos).
situação
diretamente
diretamente
na doença
sobrevida
desses pacientes50%
em dos
cinco
anos,Essa
a qual
cai parareflete
menos
de 40%
na casos,
sobrevida
dessesos
pacientes
em cinco
anos, dos
a qual
cai para
menosno
de ano
40% de
dos1.999
casos,
dos
conforme
resultados
da análise
casos
admitidos
conforme os resultados da análise dos casos admitidos no ano de 1.999 (gráfico 44,
(gráfico 44, página 130).
página 136).
Gráfico
76:76:
Percentual
de casos
novos
de câncer
de cólon
e retoeadmitidos
pelo RHC-HAC,
Gráfico
Percentual
de casos
novos
de câncer
de cólon
reto admitidos
pelo RHCsegundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
TNM,
casos
analíticos,
ano 1.996 ano
a
HAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos,
2.004
1.996 a 2.004
Período 1996-1999 (N=350*)
IV
19,1%
III
30,3%
0
0,6%
Período 2000-2004 (N=841*)
I
16,0%
II
34,0%
IV
21,0%
0
0,7%
I
10,9%
II
37,4%
III
30,0%
* No período de 1.996-1.999, foram excluídos 13 casos de estadio “X” e 4 casos de estadio “Y”. No período de 2.0002.004,
foram
29foram
casosexcluídos
de estadio13“X”,
17 casos
de estadio
e 2 casos
de estadio
“Z”.
* No
período
de excluídos
1996-1999,
casos
de estadio
“X” e 4“Y”
casos
de estadio
“Y”. No
período de 20002004, foram excluídos 29 casos de estadio “X”, 17 casos de estadio “Y” e 2 casos de estadio “Z”.
Isto demonstra a necessidade de conscientizar a população sobre esta doença,
sinais,
Istoimportância
demonstra da
a necessidade
de conscientizar
população
sobre esta
seus
prevenção e das
mudanças deahábitos
alimentares
bem doença,
como
seus sinais, importância da prevenção e das mudanças de hábitos alimentares bem como
políticas de saúde pública que garantissem o acesso a exames preventivos e diagnóstico
políticas de saúde pública que garantissem o acesso a exames preventivos e diagnóstico
precoce e estimulassem campanhas de prevenção como as realizadas em países
precoce e estimulassem campanhas de prevenção como as realizadas em países
desenvolvidos.
desenvolvidos.
José
Getulio
Martins
Segalla
– Oncologista
Clínico,
Coordenador
RHC-HAC
Dr.Dr.
José
Getulio
Martins
Segalla
– Oncologista
Clínico,
Coordenador
dodo
RHC-HAC
154
162
8 – Câncer de Pulmão
8 – Câncer de Pulmão
8 – Câncer
Trata-sede
dePulmão
doença extremamente grave, sendo a principal causa de morte por
de doença
extremamente
sendo a principal
causa de50%
morte
por
câncerTrata-se
no homem,
a segunda
na mulher,grave,
que é acometida
numa proporção
menor
Trata-se
de edoença
extremamente
grave,
sendo a principal
causa de morte
por
câncer
no
homem,
e
a
segunda
na
mulher,
que
é
acometida
numa
proporção
50%
menor
do
que
o
sexo
oposto.
Está
intimamente
relacionada
ao
hábito
de
fumar.
Foram
atendidos
câncer no homem, e a segunda na mulher, que é acometida numa proporção 50% menor
do
oo sexo
oposto.
Está
ao
hábito
fumar.
atendidos
no
Hospital
Amaral
Carvalho
no períodorelacionada
de junho de
a de
dezembro
de 2004,
1.030
do que
que
sexo
oposto.
Está intimamente
intimamente
relacionada
ao1996
hábito
de
fumar. Foram
Foram
atendidos
no Hospital
Hospital
Amaral pulmonar,
Carvalho no
no
período
de
de
dezembro de
1.030
no
Amaral
Carvalho
períodográfico
de junho
junho
de 1.996
1996 aa dezembro
de 2.004,
2004, 1.030
casos
de neoplasia
conforme
77 abaixo.
casos de
de neoplasia
neoplasia pulmonar,
pulmonar, conforme
conforme gráfico
gráfico 77
77 abaixo.
abaixo.
casos
Gráfico 77: Percentual de casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico 77:
de casos
casos analíticos,
novos de ano
câncer
pulmão admitidos pelo RHC-HAC,
segundo
anoPercentual
de admissão,
1.996dea 2.004
Gráfico
de casos
novos de ano
câncer
deapulmão
segundo77:
anoPercentual
de admissão,
casos analíticos,
1.996
2.004 admitidos pelo RHC-HAC,
segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
181
200
177
200
150
f
150
100
106
109
106
109
181
177
148
135
69
60
45
500
69
60
45
100
50
f
148
135
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
A poluição industrial e por veículos dos grandes centros urbanos, também é
poluição
industrial ee por
pordoença,
veículosmas
dosnossa
grandes
centros
urbanos,
também
AA poluição
industrial
veículos
dos
grandes
centros
urbanos,
responsável
pelo aparecimento
da
casuística
mostra
que atambém
doença éé
responsável pelo aparecimento da doença, mas nossa casuística mostra que a doença é
responsável
pelo em
aparecimento
dafumantes.
doença, mas
nossa
casuística
mostra que aé doença
é
pouco freqüente
pessoas não
A faixa
etária
mais comprometida
a que vai
pouco freqüente em pessoas não fumantes. A faixa etária mais comprometida é a que vai
pouco
emaos
pessoas
não fumantes.
etária maisvaria
comprometida
é a queque
vai
dos 60freqüente
(sessenta)
70 (setenta)
anos. A faixa
sintomatologia
desde pacientes
dos 60 (sessenta) aos 70 (setenta) anos. A sintomatologia varia desde pacientes que nada
dos
60
(sessenta)
aos
(setenta)
anos.
A grave.
sintomatologia varia desde pacientes que
nada
sentem
osapresentam
que 70
apresentam
dispnéia
sentem
até osaté
que
dispnéia
grave.
nada sentem até os que apresentam dispnéia grave.
Gráfico 78:
casos
novos
de câncer
de pulmão
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
Gráfico
78:Número
Númerodede
casos
novos
de câncer
de pulmão
admitidos
pelo RHC-HAC,
faixa
etária,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 78: Número de casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC,
segundo faixa
etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
250
202
250
200
168 202
150
100
149
125 126
24
10
-8
85
9
4
-8
9
-8
-7
4
10
9
4
9
80
-8
4
75
-7
9
-7
70
-7
-6
-6
4
9
65
-6
4
9
-6
9
60
-5
55
-5
-5
4
9
50
-5
4
9
4
45
4
-4
9
-3
-4
9
-4
40
4
4
35
-3
30
9
-2
2
24
17
-3
9
3
83
62
17 54
2
-3
4
-2
4
-2
3
-2
2
25
9
0
20
-1
0
2
9
-1
-1
4
9
-
1
15
-1
1
10
5
5
-
9
1
4
0
-
0
-
4
50
0
1
4
1
1
83
62
54
100
50
0
149
125 126 168
-4
f
f
200
150
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
O diagnóstico precoce é a chave do sucesso na terapêutica desta grave doença.
O diagnóstico precoce é a chave do sucesso na terapêutica desta grave doença. A
A cirurgia ainda é a principal arma. Achamos conveniente que fumantes acima de 40
diagnóstico
precoce éarma.
a chave
do sucesso
na terapêutica
desta grave
doença.
A
cirurgiaO ainda
é a principal
Achamos
conveniente
que fumantes
acima
de 40
(quarenta) anos façam um RX simples do tórax a cada 6 (seis) meses. Desta forma temos
cirurgia ainda é a principal arma. Achamos conveniente que fumantes acima de 40
chance de surpreender pequenos nódulos que deverão ser cirurgicamente ressecados ao
155
155
163
(quarenta) anos façam um RX simples do tórax a cada 6 (seis) meses. Desta forma temos
chance de surpreender pequenos nódulos que deverão ser cirurgicamente ressecados ao
mostrarem
mostrarem sinais
sinais de
de crescimento.
crescimento. As
As estatísticas
estatísticas mostram
mostram que
que os
os tumores
tumores nos
nos estádios
estadios I,I,
quando
devidamentetratados,
tratados,
poderão
chegar
a sobrevida
deanos,
cinco
anos,
numa
quando devidamente
poderão
chegar
a sobrevida
de cinco
numa
proporção
proporção
de 70%,
estadioaII50%,
chegam
a 50%, nos
III e IV
a sobrevida
de 70%, estadio
II chegam
nos estadios
III e estádios
IV a sobrevida
diminui
muito. diminui
muito.
Gráfico 79: Distribuição dos casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
79:
Distribuição
dos casos
novos de câncer
de (TNM),
pulmãocasos
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
período
de admissão
e estadiamento
clínico
analíticos,
ano 1.996
segundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
(TNM),
casos
analíticos,
ano 1.996 a
a 2.004
2.004
Período 2000-2004 (N=674*)
Período 1996-1999 (N=257*)
0
0,0%
0
0,1%
I
18,3%
IV
40,9%
II
5,4%
IV
38,3%
III
35,4%
I
11,7%
II
7,6%
III
42,3%
* No período de 1.996-1.999, foram excluídos 10 casos de estadio “X”, 3 casos de estadio “Y” e 10 casos de estadio “Z”.
No período de 2.000-2.004, foram excluídos 19 casos de estadio “X”, 51 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”.
* No período de 1996-1999, foram excluídos 10 casos de estadio “X”, 3 casos de estadio “Y” e 10 casos de estadio
“Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 19 casos de estadio “X”, 51 casos de estadio “Y” e 6 casos de
estadio “Z”.
Os principais tipos histológicos são: Carcinoma Epidermóide, Adenocarcinoma,
Os principais tipos histológicos são: Carcinoma Epidermóide, Adenocarcinoma,
Carcinoma Indiferenciado de Grandes Células, Carcinoma Indiferenciado de Pequenas
Carcinoma Indiferenciado de Grandes Células, Carcinoma Indiferenciado de Pequenas
Células e Carcinóides, sendo necessária a biópsia para confirmar o diagnóstico.
Células e Carcinóides, sendo necessária a biópsia para confirmar o diagnóstico.
Atualmente muitos diagnósticos são feitos através da punção biópsia aspirativa,
diagnósticos
são feitos diagnóstica,
através da punção
biópsia aspirativa,
reduzindoAtualmente
o número muitos
de cirurgias
com finalidade
pois, aproximadamente,
reduzindo
o dos
número
cirurgias
comà finalidade
diagnóstica,
pois, aproximadamente,
apenas 20%
casosdesão
candidatos
cirurgia com
finalidade curativa.
apenasVários
20% dos
casos
são candidatos
à cirurgia
finalidade
curativa.
fatores
limitam
as cirurgias
radicaiscom
para
as neoplasias
pulmonares, pois o
Vários fatores
limitaminsuficiência
as cirurgias respiratória
radicais para
as neoplasias
pulmonares,
pois
fumante geralmente
apresenta
crônica
que inviabiliza
a ressecção
fatores apresenta
importantesinsuficiência
são a idade respiratória
e o estadiamento.
A cirurgia
padrão é aa
opulmonar.
fumanteOutros
geralmente
crônica
que inviabiliza
pneumonectomia,
ou,Outros
quandofatores
possível,
a lobectomia.
ressecção
pulmonar.
importantes
são a idade e o estadiamento. A cirurgia
padrão é a pneumonectomia, ou, quando possível, a lobectomia.
Dr. José Valfredo Budin – chefe do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal
Dr. José Valfredo Budin – chefe do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal
156
164
9 – Câncer de Esôfago
9 – Câncer de Esôfago
O câncer de esôfago é uma doença importante no Brasil, pois segundo estimativa
O câncer de esôfago é uma doença importante no Brasil, pois segundo estimativa
do INCA, são esperados para 2.006, 10.580 casos novos (7.970 em homens e 2.610 em
do INCA, são esperados para 2006, 10.580 casos novos (7.970 em homens e 2.610 em
mulheres mostrando predominância da doença em homens).
mulheres
mostrando
predominância
da doença
em homens).
Sua
incidência
está intimamente
relacionada
com hábitos de consumo tanto de
Sua
incidência
está intimamente
relacionada
com
hábitos
de consumo
tanto
de
bebidas
alcoólicas
e tabaco,
como também
de infusões,
como
o chimarrão,
ingeridas
muito
ebidas alcoólicas
como também
de infusões,
como
bquentes.
Está entreeostabaco,
dez cânceres
mais incidentes
no Brasil
e éoa chimarrão,
sexta causaingeridas
de óbito
por câncer
no país.
muito
quentes.
Está entre os dez cânceres mais incidentes no Brasil e é a sexta causa de
Nocâncer
HAC no
noperíodo
país. de junho de 1.996 a dezembro de 2.004, foram cadastrados 697
óbito por
casos No
novos
analíticos),
correspondendo
a 13,4%de
de2004,
todosforam
os registros
de câncer
HAC(casos
no período
de junho
de 1996 a dezembro
cadastrados
697
de esôfago
Fundação
Oncocentro
de São Paulo
no mesmo
período.
casos
novosda
(casos
analíticos),
correspondendo
a 13,4%
de todos
os registros de câncer
Há um aumento progressivo no número de casos cadastrados ao longo do período
de esôfago da Fundação Oncocentro de São Paulo no mesmo período.
citado, sendo que o ano 2.003 concentra 16,9% do total dos casos. Este número crescente
Há um aumento progressivo no número de casos cadastrados ao longo do período
provavelmente deve-se ao fato da instituição ser referência para o tratamento oncológico.
citado, sendo que o ano 2003 concentra 16,9% do total dos casos. Este número crescente
provavelmente deve-se ao fato da instituição ser referência para o tratamento oncológico.
Gráfico 80: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC,
segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 80: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC,
segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
118
120
107
100
100
89
f
80
60
69
45
51
54
1997
1998
64
40
20
0
1996
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Há nítido predomínio de incidência no sexo masculino (88,1% do total) em relação ao
Há nítido
predomínio
de ocorrem
incidência
sexodos
masculino
(88,1%
total)
em relação
feminino,
e a faixa
etária onde
a no
maioria
casos vai
da 5ªdo
à 7ª
década
de vida
ao
feminino,
e a conforme
faixa etária
onde ocorrem
a maioria dos casos vai da 5ª à 7ª década de
(78,0%
do total)
o gráfico
81.
vida (78,0% do total) conforme o gráfico 81.
157
165
Gráfico
81: Distribuição
dos
casos
novos
de câncer
de esôfago
admitidos
pelo
RHC-HAC,
Gráfico
Distribuição
dos
casos
novos
câncer
esôfago
admitidos
pelo
RHC-HAC,
Gráfico
81:81:
Distribuição
dos
casos
novos
dede
câncer
dede
esôfago
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
sexo
e efaixa
etária,
casos
analíticos,
ano
1.996
a a2.004
segundo
sexo
faixa
etária,
casos
analíticos,
ano
1.996
2.004
segundo sexo e faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
250
250
200
200
199
199
masculino
Masculino
feminino
Feminino
190
190
150
150
f
106
84
17
1
1
1
90
-8
+
9
17
1
1
+
90
9
-8
80
-7
9
9
1
80
70
60
-7
-6
9
9
18
70
50
faixa etária
-6
9
50
9 40
-5
9
9
-4
-3
30
9
30
-3
9
-2
20
21
8
18
32
60
1
20
0
1
-2
0
32
21
8
1
9
0
17
1
17
9
50
0
-5
50
-4
100
84
106
40
f
100
Osestadiamentos
estadiamentosclínicos
clínicosIIIIIIeeIV,
IV, com65,3%
65,3% doscasos
casos no período1996/1999
1996/1999ee
Os
Os estadiamentos
clínicos III e IV,com
com 65,3%dos
dos casosnonoperíodo
período 1.996/1.999
e
53,0%
dos
casos
no
período
2000/2004
mostram
a
dificuldade
do
diagnóstico
precoce,
53,0%
dos
casos
nono
período
mostram
a dificuldade
do do
diagnóstico
precoce,
53,0%
dos
casos
período2000/2004
2.000/2.004
mostram
a dificuldade
diagnóstico
precoce,
embora
ocorresse
aumento
do
estadio
II
no
período
mais
recente
(gráfico
82).
embora
ocorresse
aumento
estadio
período
mais
recente
(gráfico
82).
embora
ocorresse
aumento
dodo
estadio
II II
nono
período
mais
recente
(gráfico
82).
Gráfico82:
82:Percentual
Percentualdedecasos
casosnovos
novosde
decâncer
câncerde
deesôfago
esôfagoadmitidos
admitidospelo
peloRHC-HAC,
RHC-HAC,
Gráfico
Gráfico
82: período
Percentual
de
casos novos
de câncer clínico
de esôfago
admitidos
pelo RHC-HAC,
segundo
de
admissão
e
estadiamento
TNM,
casos
analíticos,
1.996
segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, anoano
1.996
a
os,
ano
1.996
a
segundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
TNM,
casos
analític
a
2.004
2.004
2.004
Período 2000-2004 (N=447*)
Período 2000-2004 (N=447*)
Período 1996-1999 (N=207*)
Período 1996-1999 (N=207*)
IV
IV
24,2%
24,2%
III
III
41,1%
41,1%
I
I
1,4%
1,4%
II
II
33,3%
33,3%
IV
IV
29,1%
29,1%
0
I
0
I
0,4% 0,9%
0,4% 0,9%
II
II
45,6%
45,6%
III
III
23,9%
23,9%
* No
período
de 1996-1999,
foram
excluídos
8 casos
dede
estadio
“X” e 4
casos
de estadio
“Z”. No
período
de 2000* No
período
1.996-1.999,
foram
excluídos
8 casos
estadio
4 casos
estadio
período
2.000* No
perío
do de de
1996-1999,
foram
excluídos
8 casos
de estadio
“X” “X”
e 4 ecasos
de de
estadio
“Z”.“Z”.
NoNo
período
de de
20002004,
foram
excluídos
2525
casos
dede
estadio
“X”,“X”,
5 casos
dede
estadio
“Y”“Y”
e 1ecaso
dede
estadio
“Z”.“Z”.
2.004,
foram
excluídos
casos
estadio
5
casos
estadio
1
caso
estadio
2004, foram excluídos 25 casos de estadio “X”, 5 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”.
Cerca de
de 26,0%
26,0% destes
destes pacientes
pacientes não
não realizaram
realizaram nenhum
nenhum tipo
tipo de
de tratamento.
tratamento.
Cerca
Cerca de
26,0% destes
pacientes não
realizaram nenhum
tipo de
tratamento.
Naqueles
que
o
realizaram,
os
mais
freqüentes
foram:
radioterapia
exclusiva
(35,7%),
Naqueles
que
o realizaram,
mais
freqüentes
foram:
radioterapia
exclusiva
(35,7%),
Naqueles
que
o realizaram,
os os
mais
freqüe
ntes foram:
radioterapia
exclusiva
(35,7%),
radioterapia
associada
(21,3%),
cirurgia
exclusiva
(20,9%)
radioterapia
associada
àquimioterapia
quimioterapia
(21,3%),
cirurgia
exclusiva
(20,9%)
equimioterapia
quimioterapia
radioterapia
associada
ààquimioterapia
(21,3%),
cirurgia
exclusiva
(20,9%)
eequimioterapia
exclusiva
(17,1%).
exclusiva
(17,1%).
exclusiva
(17,1%).
158
158
166
Gráfico83:
83:Percentual
Percentualde
decasos
casosnovos
novosde
decâncer
câncerde
deesôfago
esôfagoadmitidos
admitidospelo
peloRHC-HAC,
RHC-HAC,
Gráfico
Gráfico
83:
Percentual
de
casos
novos
de
câncer
de
esôfago
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
tratamento
proposto,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo
tratamento
proposto,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Cirurgia+Quimioterapia
Cirurgia+Quimioterapia
1,0
1,0
Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia
Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia
1,0
1,0
Cirurgia+Radioterapia
Cirurgia+Radioterapia
3,1
3,1
17,1
17,1
Quimioterapia
Quimioterapia(exclusiva)
(exclusiva)
20,9
20,9
Cirurgia
Cirurgia(exclusiva)
(exclusiva)
21,3
21,3
Radioterapia+Quimioterapia
Radioterapia+Quimioterapia
35,7
35,7
Radioterapia
Radioterapia(exclusiva)
(exclusiva)
0,0
0,0
10,0
10,0
20,0
20,0
%
%
30,0
30,0
40,0
40,0
550,0
0,0
Considerando
apenas
ooperíodo
2000/2004
(340
que
Considerando
apenas
período
2000/2004
(340casos
casos
querealizaram
realizaram
tratamento),
Considerando
apenas
o período
2.000/2.004
(340
casos
quetratamento),
realizaram
aatratamento),
situação
após
oo tratamento
distribuiu-se
seguinte
óbito
apaciente
situação
do paciente
apósproposto
o tratamento
propostoda
distribuiu-se
da seguinte
situação do
do paciente
após
tratamento
proposto
distribuiu-se
da
seguinte forma:
forma:
óbito
pelo
câncer
(37,6%),
doença
estável
(20,3%),
remissão
parcial
(18,5%),
sem
da
forma:
óbito
pelo câncer
(37,6%),
doença
estável
(20,3%),
remissão
parcial
(18,5%), sem
pelo
câncer
(37,6%),
doença
estável
(20,3%),
remissão
parcial
(18,5%),
semevidência
evidência
da
evidência
da doença
(12,1%),
doença
progressão
e fora de possibilidades
doença
(12,1%),
doença
em
essão
(11,2%)
ee fora
de
terapêuticas
doença
(12,1%),
doença
em progr
progr
essãoem
(11,2%)
fora(11,2%)
de possibilidades
possibilidades
terapêuticas
terapêuticas
(0,3%).
(0,3%).
(0,3%).
Gráfico 84: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC,
Gráfico
84:
Distribuição
de
de
RHC-HAC,
Gráfico
84:estado
Distribuição
dos
casos novos
novos
de câncer
câncer
de esôfago
esôfago admitidos
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
ao finaldos
do casos
primeiro
tratamento,
casos
analíticos,
ano 2.000pelo
a 2.004
(N=340)
segundo
segundoestado
estadoao
aofinal
finaldo
doprimeiro
primeirotratamento,
tratamento,casos
casosanalíticos,
analíticos,ano
ano2.000
2.000aa2.004
2.004(N=340)
(N=340)
12,1%
12,1%
18,5%
18,5%
20,3%
20,3%
37,6%
37,6%
0,3%
0,3%
Sem
Semevidencia
evidenciada
daDoença
Doença
Doença
estável
Doença estável
Fora
Forade
depossibilidades
possibilidades
11,2%
11,2%
Remissão
Remissãoparcial
parcial
Doença
Doençaem
emprogressão
progressão
Óbito
Óbitopor
porcâncer
câncer
Trata-se
pois de
doença grave,
com diagnóstico
precoce difícil
(devido ausência
de
Trata-se
Trata-sepois
poisde
dedoença
doençagrave,
grave,com
comdiagnóstico
diagnósticoprecoce
precocedifícil
difícil(devido
(devidoausência
ausênciade
de
sintom
as
sintom
asna
na
fase
inicial)
conseqüentemente
com
resultados
terapêuticos
insatisfatórios,
sintomas
nafase
faseinicial)
inicial)eeeconseqüentemente
conseqüentementecom
comresultados
resultadosterapêuticos
terapêuticosinsatisfatórios,
insatisfatórios,
oooque
queevidência
evidênciaaaanecessidade
necessidadede
deuma
umapolítica
políticapública
públicade
desaúde
saúdevoltada
voltadaaaaeducação
educaçãoda
da
que
evidência
necessidade
de
uma
política
pública
de
saúde
voltada
educação
da
população,eeeda
damelhoria
melhoriado
doacesso
acessorápido
rápidoaos
aosmeios
meiosdiagnósticos.
diagnósticos.
população,
população,
da
melhoria
do
acesso
rápido
aos
meios
diagnósticos.
Dr. CelsoRoberto
Roberto Passeri– –cirurgião
cirurgião do
Departamento de
Cirurgia Toraco-Abdominal
Dr.
doDepartamento
Departamentode
deCirurgia
CirurgiaToraco-Abdominal
Toraco-Abdominal
Dr.Celso
Celso RobertoPasseri
Passeri – cirurgiãodo
159
159
167
10 – Câncer de Bexiga
10
de
10 –
– Câncer
Câncer
de Bexiga
Bexiga
O
HAC registrou
636 casos de câncer de bexiga (analíticos) no período de 1.996 a
2.004, estando entre as dez principais localizações de neoplasias diagnosticadas no
O HAC registrou 636 casos de câncer de bexiga (analíticos) no período de 1.996 a
Hospital Amaral Carvalho, correspondendo a 2,5% das neoplasias diagnosticada no
dezdez
principais
localizações
de neoplasias
diagnosticadas
no Hospital
2.004, estando
estandoentre
entreasas
principais
localizações
de neoplasias
diagnosticadas
no
período,
este
percentual
é
semelhante
ao
publicado
pelo
Registro
de
Câncer
de
Base
Amaral Carvalho,
correspondendo
a 2,5% dasa neoplasias
no período, este
Hospital
Amaral Carvalho,
correspondendo
2,5% das diagnosticada
neoplasias diagnosticada
no
Populacional
de
São Paulo. ao publicado pelo Registro de Câncer de Base Populacional de
percentual
é semelhante
período,
este
percentual é semelhante ao publicado pelo Registro de Câncer de Base
São Paulo.
Populacional de São Paulo.
f
f
Gráfico 85: Distribuição dos 636 casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHCGráfico
85: Distribuição
dos 636
casos
novos deano
câncer
HAC,
segundo
ano de admissão,
casos
analíticos,
1.996dea bexiga
2.004 admitidos pelo RHC-HAC,
segundo
ano
de
admissão,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
Gráfico 85: Distribuição dos 636 casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
97
100
86
97
76
80100
71
69
67
86
63
56
76
60 80 51
71
69
67
63
56
40 60
51
20 40
0 20
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Em relação à distribuição de casos na população sabemos que o gênero masculino
Em relação
distribuição
de casos
na que
população
sabemos
que novos
o gênero
masculino
é o mais atingido
peloàcâncer
de bexiga,
sendo
o número
de casos
chega
ser
Em relação à distribuição de casos na população sabemos que o gênero masculino
é o mais
câncer
bexiga,
que o número
de casos
chega ser
superior
a 4atingido
vezes opelo
número
dede
casos
do sendo
sexo feminino,
o mesmo
ocorrenovos
no Hospital
é o mais atingido pelo câncer de bexiga, sendo que o número de casos novos chega ser
superior
a 4 vezes
o número
de86
casos
do sexo feminino, o mesmo ocorre no Hospital
Amaral
Carvalho
conforme
o gráfico
abaixo.
superior a 4 vezes o número de casos do sexo feminino, o mesmo ocorre no Hospital
Amaral Carvalho conforme o gráfico 86 abaixo.
Amaral Carvalho conforme o gráfico 86 abaixo.
Gráfico
86: 86:
Distribuição
dosdos
casos
novos
de de
câncer
de de
bexiga
admitidos
pelo
RHC-HAC,
Gráfico
Distribuição
casos
novos
câncer
bexiga
admitidos
pelo
RHC-HAC,
segundo
gênero,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Gráfico 86: Distribuição dos casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHC-HAC,
segundo gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Feminino
17%
Feminino
17%
160
160
168
Masculino
83%
Masculino
83%
maioriados
dospacientes
pacientesadmitidos
admitidoscom
comtumor
tumordedebexiga
bexigaestavam
estavamem
emfaixas
faixasetárias
etárias
AAmaioria
mais avançadas
A maioria dos
pacientes
com
tumor
de bexiga
estavam
em efaixas
etárias
sendo
maioradmitidos
freqüência
entre
anos(127
(127casos)
casos)
número
mais
avançadas sendo
a amaior
freqüência
entre
7070e e7474anos
e o onúmero
dede
mais
avançadas
a anos
maiorrepresentam
freqüência entre
70ae metade
74 anosdos
(127casos
casos)
e o número
de
pacientes
acimasendo
quase
(47,6%)
conforme
pacien
tes acima
dede7070anos
representam quase
a metade dos
casos (47,6%)
conforme
pacientes acima de 70 anos representam quase a metade dos casos (47,6%) conforme
apresentado nográfico
gráfico 87.
apresentado
apresentado no
no gráfico 87.
87.
Gráfico87:
87: Distribuição
dos 636
casos
novos
de câncer
de bexiga
admitidos
pelo RHCGráfico
novos
de de
câncer
de bexiga
admitidos
pelo pelo
RHC-HAC,
Gráfico
87: Distribuição
Distribuição dos
dos 636
636casos
casos
novos
câncer
de bexiga
admitidos
RHCHAC,
segundo
faixa
etária,
casos
analíticos,
ano
1.996
a
2.004
segundo
faixa etária,
casoscas
analíticos,
ano 1.996
a 2.004
os analíticos,
ano 1.996
a 2.004
HAC,
segundo
faixa etária,
140
140
111
111
120
120
80
80
60
60
60
60
4
7
7
6
6
+
0
4
27
27
18 2020
18
30
3-03
-43
4
35
3-53
-93
9
40
4-04
-44
4
45
4-54
-94
9
50
5-05
-45
4
55
5-55
-95
9
60
6-06
-46
4
65
6-56
-96
9
70
7-07
-47
4
75
7-57
-97
9
80
808
-48
4
85
8-58
-98
9
0
56
56
38
38
40
40
20
20
87
87
75
75
90
9+0
f
f
100
100
127
127
Graças a sintomatologiaprecoce
precoce (sangramento)e ea arapidez
rapidez dodiagnóstico,
diagnóstico, a
Graças
Graças aa sintomatologia
sintomatologia precoce (sangramento)
(sangramento) e a rapidez do
do diagnóstico, aa
grande maioriados
dos casoschegaram
chegaram aoHAC
HAC emestagio
estagio inicialdadadoença,
doença, (estadio0,0,I eI e
grande
grande maioria
maioria dos casos
casos chegaram ao
ao HAC em
em estagio inicial
inicial da doença, (estadio
(estadio 0, I e
II),
representando
75,3%
de
todos
os
casos
(gráfico
88).
II), representa
representando
75,3% de
de todos
todos os
os casos
casos (gráfico
(gráfico 88).
88).
ndo 75,3%
II),
Gráfico
Gráfico88:
88:Percentual
Percentualdedecasos
casosnovos
novo de
de câncer
câncer de
de bexiga
bexiga admitidos
admitidos pelo
peloRHC-HAC,
RHC-HAC,
Gráfico
88:
Percentual
de casos
novo de câncer
de TNM,
bexiga
admitidos
peloano
RHC-HAC,
segundo
período
de
admissão
e
estadiamento
clínico
casos
analíticos,
segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano1.996
1.996aa
segundo
período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 a
2.004
(percentual)
2.004 (percentual)
2.004 (percentual)
Período 1996-1999 (N=238*)
Período 1996-1999 (N=238*)
IV
IV
15,1%
15,1%
0
0
19,3%
19,3%
III
III
10,9%
10,9%
II
II
16,0%
16,0%
I
I
38,7%
38,7%
Período 2000-2004 (N=387*)
Período 2000-2004 (N=387*)
III
III
13,2%
13,2%
II
II
19,9%
19,9%
IV
IV
8,5%
8,5%
0
0
21,7%
21, 7%
I
I
36,7%
36,7%
* No período de 1.996-1.999, foram excluídos 3 casos de estadio “X”. No período de 2.000-2.004, foram excluídos 2
* No período de 1996-1999, foram excluídos 3 casos de estadio “X”. No período de 2000-2004, foram excluídos 2
de estadio
“X”, 5 casosforam
de estadio
“Y” e31casos
caso de estadio
“Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 2
*casos
No
período
de 1996-1999,
excluídos
casos
de estadio
“X”, 5 casos de estadio
“Y” e 1 casode
deestadio
estadio“X”.
“Z”.
casos de estadio “X”, 5 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”.
161
161
169
O serviço de urologia do Hospital Amaral Carvalho é referência nacional para o
O serviço
de urologia
do Hospital
Amaral
é referência
nacionalé para
tratamento
de tumores
urológicos,
sendo
que Carvalho
a rapidez
no diagnóstico
umao
tratamento de tumores urológicos, sendo que a rapidez no diagnóstico é uma característica
característica que permite que os tratamentos curativos sejam indicados precocemente o
que permite que os tratamentos curativos sejam indicados precocemente o que resulta em
que resulta em melhores resultados clínicos.
melhores resultados clínicos.
Quando
Quandoanalisamos
analisamosaacasuística
casuísticade
decâncer
câncerde
debexiga
bexigano
noperíodo
períodode
de1.996
1.996aa2.004
2.004
segundo
segundoaaprimeira
primeiraopção
opçãode
detratamento
tratamentovemos
vemosque
queaacirurgia
cirurgiaisolada
isoladafoi
foiaamodalidade
modalidade
terapêuticamais
maisutilizada
utilizadacomo
comoterapia
terapiainicial
inicialdessa
dessaneoplasia,
neoplasia,sendo
sendoaplicada
aplicadaem
em69,8%
69,8%
terapêutica
doscasos
casos(gráfico
(gráfico89),
89),vindo
vindoaaseguir
seguiras
ascombinações
combinaçõesde
detratamento.
tratamento.
dos
Gráfico 89: Percentual de casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHC-HAC, segundo
Gráfico
89: Percentual
de casos
novosano
de1.996
câncer
de bexiga admitidos pelo RHC-HAC,
tratamento
proposto, casos
analíticos,
a 2.004
segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004
Radioterapia
0,3
Cirurgia+Radioterapia
0,5
Quimioterapia
0,7
1,8
Cirurgia+Hormonioterapia
7,7
Cirurgia+Quimioterapia
Outras combinações de
tratamento
19,3
69,8
Cirurgia (isolada)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
%
Estas
Estascaracterísticas
característicasexplicitadas
explicitadasno
notexto,
texto,diagnóstico
diagnósticorápido,
rápido,estadios
estadiosiniciais
iniciaisee
tratamento
tratamentoespecializado
especializadolevam
levamooHospital
HospitalAmaral
AmaralCarvalho
Carvalhoaaobter
obterexcelentes
excelentesíndices
índicesde
de
sobrevidaconforme
conforme pode ser
79 79
e gráfico
47 da
139 que
analisa
sobrevida
serobservado
observadonanatabela
tabela
e gráfico
47página
da página
133
que
os dados
de sobrevida
do anodo
deano
1.999,
no Capítulo
III.
analisa
os dados
de sobrevida
de 1.999,
no Capítulo
III.
Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC
Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC
162
170
Anexo I: Modelo da Ficha de Admissão – período 1.996-1.999
173
Anexo II: Modelo da Ficha de Seguimento – período 1.996-1.999
174
Anexo III: Modelo da Ficha de Admissão – período 2.000-2.004
175
Anexo IV: Modelo da Ficha de Seguimento – período 2.000-2.004
176
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