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Editoração/Capa Rodrigo Augusto Ferreira e Thiago Daniel da Costa ISBN 978-85-87868-23-7 ________________________________________________________ Anais da V Jornada de Fisioterapia do UNIPÊ, VII Mostra de Fisioterapia na Atenção Básica e I Encontro de Egressos – 28 a 30 de agosto de 2008 Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (Org.). João Pessoa, 2008. 33p. 1. Fisioterapia – Atenção Básica – ______________________________________________________________________________________ V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ 28 A 30 DE AGOSTO DE 2008 – JOÃO PESSOA – PB PRESIDENTE DA JORNADA Maria Elma de Souza Maciel Soares VICE-PRESIDENTE DA JORNADA Ana Maria Delgado dos Santos COMISSÃO ORGANIZADORA Mariana de Brito Barbosa Ana Margarida do Vale Rocha Rodrigo Augusto Ferreira Thiago Daniel da Costa COMISSÃO CIENTÍFICA Yluska Saraiva Santos Gamba Dostoyevisky Ernesto de Melo Andrade Aliceana Ramos Romão Menezes Roselene Ferreira de Alencar Nálbia Roberta Araújo da Costa Iza Neves de Araújo Nascimento Merieli Santos de Araújo COMISSÃO DE SELEÇÃO E ANÁLISE DOS TEMAS LIVRES Emilie de Oliveira Costa Gisele Barros Soares Kátia Simone de Araújo Nóbrega Carlos Alberto Gouveia José Heriston de Morais Lima Maria Filomena Nóbrega Spinelli Margarida Maria Silva Gomes Juliana da Costa Santos Jânia de Farias Neves Fábia de Souza Rocha Carlos Eduardo Porto da Silva Maria Lucrecia de Aquino Gouveia Adriana Nascimento Gomes Maria Fernanda Vinagre COMISSÃO FINANCEIRA Anna Virgínia Pereira Serra Isolda Maria Barros Torquato Andréa Carla Brandão da Costa COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Simone Gomes Torquato Annuska Vieira da Fonseca Francisco de Assis Pinheiro Filho Iara Fialho Moreira Wilson César de Vasconcelos Leitão COMISSÃO SOCIAL Rafaela Gerbasi Nóbrega Rosa Camila Gomes Paiva Márcia de Oliveira Delgado Rachel Cavalcanti Fonseca Juliana Nunes Abath Cananéa COMISSÃO DE EGRESSOS Wallace Licarião Jânia de Farias Neves Maria Emília Pinheiro V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 01 - A ESCOLA DE POSTURA COMO ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA Carolina Raíssa Bento Pereira da Silva / Acadêmica UNIPÊ Larissa Braz Alves / Acadêmica UNIPÊ Lorena de Araújo Monteiro / Acadêmica UNIPÊ Jânia de Farias Neves / Docente UNIPÊ Introdução: O conceito de saúde vem sendo modificado nas últimas décadas, deixando de ser um modelo curativo e reabilitador para um modelo assistencial promotor de saúde, preventivo e com participação ativa da população, dessa forma o Fisioterapeuta vem cada vez mais contribuindo para esse novo modelo assistencial, sendo uma de suas atividades a prática da Escola de Posturas na Atenção Básica, que visa prevenir e/ou corrigir as afecções da coluna que acometem a população, desde as crianças em período escolar até os idosos. Objetivos: Mostrar a importância da escola de postura na prevenção e/ou reabilitação dos principais distúrbios da coluna de crianças em período escolar. Métodos: Foi realizada uma pesquisa do tipo revisão literária, utilizando documentação indireta, através de livros e bibliotecas virtuais, mostrando a eficácia da utilização da escola de postura na atenção básica. Discussão: Os autores pesquisados relatam que a escola de postura melhora e previne doenças da coluna vertebral, enfatizando a importância deste recurso fisioterapêutico na saúde dos escolares. Conclusões: Esta pesquisa confirma que a utilização da escola de postura em escolares ainda é pouco utilizada em nosso país, por isso se faz necessário adotar medidas governamentais que incentivem a inserção da fisioterapia na atenção básica, pois através da implantação do fisioterapeuta é que podem ser desenvolvidos os programas de escola de postura. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 01 - A ESSENCIALIDADE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE WEST Anielle Ferreira / Acadêmica UNIPÊ Luciana N. do Rego Barros / Acadêmica UNIPÊ Isolda Maria Barros Torquato / Docente UNIPÊ Meryeli Santos Araújo / Docente UNIPÊ A Síndrome de West consiste em um tipo raro de epilepsia mioclônica que geralmente encontra-se presente entre o 3º e 8º mês, as quais duram cerca de 2 a 3 minutos. Sua principal característica é a tríade espasmos infantis, retardo do DNPM e hypsarritmia sendo bem observada durante o sono da criança. Sua etiologia é desconhecida, entretanto, acredita-se que vários fatores podem desencadear esta síndrome incluindo infecção intra-uterina, esclerose tuberosa, meningite, afecções pós-natais, fatores genéticos, teratogênicos e peri-natais. Na maioria dos casos, a postura adotada durante as crises é de flexão simétrica da cabeça e membros sobre o tronco seguida de relaxamento com a recuperação da postura normal. Alguns autores afirmam que este padrão poderá aparecer novamente de 3 a 50. Associado ao quadro de epilepsia o paciente apresenta hipotonia muscular, hiporreflexia, déficit cognitivo e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. O diagnóstico é realizado por meio de exames complementares como encefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, testes referentes a erros inatos do metabolismo e história Clínica. O tratamento medicamentoso consiste na administração de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). A escolha pelo tema partiu do interesse pessoal vivenciada durante a disciplina Fisioterapia Aplicada a Pediatria associada à escassez literária sobre esta condição clínica. O objetivo desta pesquisa consiste em esclarecer aspectos importantes sobre esta síndrome enfocando a importância da intervenção fisioterapêutica nos pacientes portadores desta patologia. Foram utilizadas diversas referências bibliográficas, incluindo sites disponíveis no banco de dados na internet e artigos de domínio público, monografias sobre o tema abordado. A intervenção Fisioterapêutica é essencial na síndrome de West, uma vez que ela tem o intuito de prevenir ou minimizar seqüelas existentes. Os resultados observados após o tratamento consistem na manutenção da amplitude de movimento articular, melhora das reações de equilíbrio, endireitamento e proteção, facilitação dos padrões motores assim como a prevenção de contraturas, deformidades e de complicações respiratórias. A partir destes resultados, concluímos que a fisioterapia é parte essencial e indispensável na reabilitação física do paciente com a Síndrome de West e que a inserção precoce desta terapia favorece a minimização de complicações secundárias e a uma melhor qualidade de vida. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 02 - A FIBROMIALGIA NO CONTEXTO PROFISSIONAL: UMA BREVE REVISÃO LITERÁRIA Fernanda Veriato de Sausa / FCM Campina Grande Júlio César Guimarães Freire / FCM Campina Grande Marina Carneiro Dutra / FCM Campina Grande Misleine Aragão Costa / FCM Campina Grande Rayana dos Santos Freitas / FCM Campina Grande INTRODUÇÃO: A fibromialgia conceitua–se como uma síndrome de etiopatogenia desconhecida, que acomete principalmente mulheres entre os 30 e 60 anos de idade, caracterizada por dores difusas pelo corpo referidas como de origem muscular e locais de palpação dolorosa; a expressão “dói tudo” é uma constante na anamnese desses pacientes, acompanhada de ardência, incômodo, rigidez e fisgadas que variam com a hora do dia , tipo da atividade, clima, padrão do sono e stresse, sendo a dor o sintoma mais importante. JUSTIFICATIVA: A condição fibromiálgica pode se desenvolver a partir de um mal preexistente ou coexistir com outra condição física, sendo comumente observada na prática fisioterápica diária. No entanto, muitos profissionais ainda não estão familiarizados com o conceito desta síndrome dolorosa crônica, o que torna relevante a sua apresentação a toda classe de profissionais envolvidos com o seu tratamento. OBJETIVO: Divulgar apropriadamente a fibromialgia no cenário profissional, bem como, descrever a sintomatologia observada nestes pacientes, contribuindo para a identificação precoce dessa síndrome. METODOLOGIA: O estudo tratou-se de uma investigação exploratória e descritiva, de caráter bibliográfico, onde foi mostrada a opinião de diversos autores especialistas sobre o referido assunto. RESULTADOS: Com a pesquisa ficou demonstrado que os pacientes fibromiálgicos têm, em geral, um nível de condição aeróbica menor que a média da população e que tendem a ter sua eficiência cardiovascular e metabólica global diminuída, seus músculos descondicionados tornam-lhes mais suscetíveis a microtraumas que podem resultar em aumento da dor e reduzir ainda mais a atividade muscular. Para intervir nesse quadro, é fundamental, implementar a atividade física no programa de reabilitação. CONCLUSÃO: De acordo com os autores consultados, conclui-se que muitas causas são responsáveis por esse mal, tais como fatores isolados ou combinados, como, por exemplo, um grande número de fatores estressantes, estes podem precipitar a dor generalizada, fadiga, distúrbio do sono e do humor que caracteriza a fibromialgia. Sobre o seu tratamento, é citada a importância de o profissional de saúde instruir o paciente corretamente a respeito da doença e de ensinar-lhe estratégias para melhor lidar com a dor. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 03 - ABORDAGEM CLÍNICA DA MORTE ENCEFÁLICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Candice Miranda Pessoa Alves / Acadêmica UNIPÊ Daniela Cabral Cavalcanti de Morais / Acadêmica UNIPÊ Deilma Neves Dantas / Acadêmica UNIPÊ Yane Kelly Cavalcante / Acadêmica UNIPÊ Ana Paula Tomé / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: A morte encefálica (ME) ou cerebral produz mudanças bruscas na pressão arterial, hipoxemia, hipotermia, coagulopatia, distúrbios eletrolítico e hormonal e tem como principais causas o trauma, hemorragia intracraniana, hipóxia durante ressucitação cardíaca, overdose de drogas, tumores cerebrais primários e meningite. Têm-se tentado obter uma padronização dos critérios diagnósticos, que muitas vezes são parecidos, diferindo apenas no tempo de observação e na necessidade ou não de exames subsidiários para sua definição. O diagnóstico se torna importante para o estabelecimento do prognóstico dos pacientes, para orientar a conduta médica, oferecer informações adequadas aos familiares, além de disponibilizar uma maior quantidade de leitos nas instituições hospitalares. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo fornecer informações sobre a morte encefálica e demonstrar a importância da criação de protocolos médicos dentro das instituições hospitalares para que se obtenha um diagnóstico precoce colaborando de forma efetiva com o processo de transplante de órgãos e tecidos e disponibilização de leitos nos hospitais. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de caráter qualitativo e do tipo retrospectivo, realizado através de revisão bibliográfica por meio de fontes como livros e artigos científicos. RESULTADOS: O estudo demonstra que através do desenvolvimento de protocolos que constatem a morte encefálica em qualquer faixa etária, possibilita-se uma maior exatidão do diagnóstico, podendo obtê-lo em um menor espaço de tempo, evitando-se o desenvolvimento de problemas sociais, psicológicos e econômicos pelos familiares do paciente, permitindo a otimização do processo de transplante de órgãos e tecidos, além de permitir a equipe de saúde respaldo legal para casos em que haja suspeitas ou acusações por parte da família. CONCLUSÃO: Diante da pesquisa realizada, percebeu-se a importância da criação de protocolos nos hospitais, buscando uma avaliação rigorosa e precisa em pacientes com suspeita de morte encefálica, pois a confirmação em um menor espaço de tempo possibilita neste grupo de pacientes encontrar potenciais doadores de órgãos, que além de permitirem o prolongamento da vida de outro ser humano, viabiliza um novo espaço para que outro indivíduo que necessite de cuidados intensivos o ocupe. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 02 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA DOENÇA DE CHAGAS E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO ESTADO DA PARAÍBA Cassiane Costa Silva / Acadêmica UNIPÊ Géssica Price Catarina Tavares / Acadêmica UNIPÊ Pâmela Matias Fernandes / Acadêmica UNIPÊ Anna Virginia Pereira Serra / Docente UNIPÊ A doença de Chagas é uma doença infecciosa de natureza endêmica e evolução clínica essencialmente crônica causada pelo Trypanosoma Cruzi, cujos vetores são os insetos reduvídeos, principalmente dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Esta é transmitida pelas fezes eliminadas durante a picada dos vetores contaminados (barbeiros), podendo ser também transmitida por transfusão de sangue ou transplacentária. Conforme pesquisado na literatura, a referida patologia, em sua fase crônica, provoca complicações digestivas como o megacólon e o megaesôfago, assim como complicações cardíacas como a cardiomegalia e arritmias precisando, em muitos casos, de tratamento cirúrgico, necessitando, desse modo, da intervenção fisioterapeutica no período pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca. Todavia, a fisioterapia ainda pode atuar prevenindo complicações cardíacas, melhorando a qualidade de vida do paciente, independente deste realizar cirurgia cardíaca. Tendo em vista a grande limitação física ocasionada pela cronicidade desta patologia, o presente estudo tem por objetivo abordar a doença enfatizando as complicações cardíacas, a atuação da fisioterapia na prevenção e pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca e a incidência desta na Paraíba. Foi realizada uma revisão bibliográfica baseada em publicações científicas atualizadas e um levantamento de dados através de um inquérito de forma direta na Secretaria de Saúde da Paraíba sobre a incidência da doença de Chagas no ano de 2007 no estado abrangendo, deste modo, todos os seus municípios. Os dados coletados na Secretaria de Saúde da Paraíba, em sua análise final, demonstraram que não houve registros de casos agudos da doença de Chagas nos municípios da Paraíba durante o ano de 2007, permanecendo apenas os casos já notificados considerados crônicos. Desse modo, o atendimento fisioterapêutico, através da reabilitação cardíaca, demonstra ser extremamente necessário visto que, de acordo com a pesquisa realizada, os indivíduos mais acometidos no estado da Paraíba apresentam-se no estágio crônico da doença, podendo estes, portanto, desenvolver complicações cardíacas e possivelmente se submeter à cirurgia cardíaca. No entanto, a atuação da fisioterapia não se restringe apenas ao nível terciário de atenção à saúde, isto é, o profissional fisioterapeuta também opera à nível primário através de medidas preventivas. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 04 - ANÁLISE DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM ATLETAS DE VOLEIBOL Doracy Karoline Simões de Medeiros / UFPB Juliana Atanásio de Freitas Santos / UFPB Mariana de Brito Barbosa / Docente UFPB / UNIPÊ Meryeli Santos de Araújo / Docente UFPB / UNIPÊ A incontinência urinária é um problema que afeta homens e mulheres de qualquer idade. Tem causa multifatorial e é definida como toda perda involuntária de urina pela uretra que acarreta implicações sociais e higiênicas e interferena saúde física e mental, comprometendo a qualidade de vida. Segundo a “International Continence Society” (ICS) a Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é a perda involuntária de urina que ocorre quando a pressão vesical excede a pressão uretral máxima na ausência de atividade do músculo detrusor, mediante esforços, como: tossir, espirrar, sorrir, saltar, caminhar, realizar movimentos bruscos ou durante contrações orgásmicas. A IUE em mulheres praticantes de atividade física tem sido foco de estudos de muitos autores nos últimos anos, uma vez que os exercícios que exigem muito esforço físico e demandam alto impacto geram alto grau de força na musculatura da região abdominal e podem ocasiona sobrecarga e danos aos órgãos e músculos pélvicos. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio da aplicação do questionário "International Consulation of Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF)" traduzido e validado para o português, a IUE em atletas de voleibol do sexo feminino da seleção da Universidade Federal da Paraíba. A pesquisa foi realizada após consentimento por escrito de cada uma das voluntárias. A amostra foi composta por 11 atletas com média de idade de 16,09±0,73 anos e massa corporal de 63,27±5,23kg, que praticavam a atividade há pelo menos seis meses, duas vezes por semana e treinos de duração entre 01 e 02 horas. A análise foi realizada a partir das informações obtidas, cujos parâmetros de avaliação abordaram a perda de urina durante as atividades de vida diária, questões relacionadas à sexualidade, bem como referentes à qualidade de vida das atletas. Na análise do questionário aplicado verificou-se que 27,3% das atletas referiram que ocasionalmente perdem urina ao praticar atividade física, fazer algum esforço, tossir ou espirrar. Porém, em relação às atividades de vida diária, 91% relataram não haver comprometimento de sintomas urinários. Observou-se que, a maioria das atletas, por análise subjetiva, parece manter a continência. Contudo, são necessárias avaliações mais minuciosas e quantitativas para obtenção de resultados mais amplos e fidedignos. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 05 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB Dallyana Laura Cunha Duarte / Acadêmica FCM PB Fabíola Mariana Rolim de Lima / Docente FCM PB Haydêe Casse da Silva / Docente da FCM PB Valéria Matos Leitão de Medeiros / Docente FCM PB Rosângela Guimarães de Oliveira / Docente FCM PB O Sistema Único de Saúde apresenta princípios que visam atender às necessidades reais dos indivíduos diminuindo as desigualdades existentes e dando garantia de direito aos serviços de saúde, com uma gestão descentralizada. A Fisioterapia se insere em todos os níveis de atenção à saúde. Dentro dessa realidade o Fisioterapeuta está presente nas unidades hospitalares, prestando um serviço especializado no contexto de assistência à comunidade. Diante do exposto, esta pesquisa justifica-se pela necessidade de quantificar os atendimentos fisioterapêuticos no HETSHL, mostrando a importância da fisioterapia no mesmo. O objetivo desta pesquisa foi analisar o número de atendimentos do serviço de fisioterapia de uma unidade hospitalar pública em João Pessoa/PB no ano de 2006. O estudo tem uma abordagem metodológica exploratória e quantitativa. A coleta dos dados foi realizada através dos arquivos estatísticos do setor de fisioterapia e do Serviço de Arquivo Médico Estatístico do hospital. As variáveis coletadas foram: gênero, número de admissão e avaliações, bem como de atendimentos distribuídos por setores. No universo de 1319 pacientes admitidos e avaliados, observou-se a ocorrência de maior número de indivíduos no mês de janeiro (n=298); 66% (n=1050) do gênero masculino; 49,82% (n=16730) dos atendimentos foram em fisioterapia respiratória, e 50,18% (n=16853) em fisioterapia motora. Os atendimentos quanto aos setores (FR e FM) 35% (n=1756) aconteceram na enfermaria para pacientes adultos, seguido de 15% (n=760) na semi-intensiva. Diante do exposto vimos que a inserção da fisioterapia na equipe de saúde do referido hospital oferece um atendimento que abrange a demanda característica, atendendo às necessidades dos usuários, além de diminuir a permanência hospitalar, o que contribui diretamente para baixa de custos a nível institucional. A Fisioterapia na referida unidade perpassa o nível assistencial, realizando um trabalho de promoção à saúde do trabalhador, além de fazer um intercâmbio direto com as Instituições de Ensino Superior (IES) locais, valorizando a Educação e a Saúde. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 06 - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA MIELOPATIA CERVICAL INCOMPLETA: UM RELATO DE CASO Thatielle Vaz de Carvalho / Acadêmica UFPB Leomara Mendes de Oliveira / Acadêmica UFPB Marília Oliveira Vieira de Lucena / Acadêmica UFPB Priscilla Medeiros Neves / Acadêmica UFPB Isolda Maria Barros Torquato Docente UFPB / UNIPÊ A Mielopatia pós-traumática é decorrente de um evento traumático, causando compressão estática da medula espinhal que, muito provavelmente, acarreta alterações circulatórias no interior da mesma. Os sintomas mais freqüentes são: fraqueza muscular, espasticidade nas extremidades inferiores, perda parcial da motricidade e sensibilidade, além do comprometimento vasomotor, intestinal, vesical e sexual. No presente trabalho, relata-se um caso de um paciente com mielopatia cervical incompleta pós-traumática (C4/C5) decorrente de um acidente de bicicleta, descrevendo sua evolução clínica e intervenção fisioterapêutica realizada na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba durante o período de um ano. Para avaliação do paciente, foram utilizados a Classificação Neurológica Padronizada da Lesão Medular, a Escala de Ashworth modificada, a Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Mobilidade e Equilíbrio de Tinetti. Foi aplicada uma estratégia de tratamento fisioterapêutico envolvendo alongamento da cadeira anterior e posterior dos membros inferiores, treino de marcha com transferências de peso, propriocepção associada à dissociação pélvica e escapular na piscina, aumento do condicionamento cardiorespiratório e aprimoramento das AVD`s. A intervenção fisioterapêutica mostrou-se eficaz para boa evolução do paciente, provocada pela diminuição dos déficits apresentados no inicio da terapia e significativa melhora no prognóstico. A partir destes resultados, concluímos que a fisioterapia é parte essencial no processo de reabilitação nesta condição clínica. Por isso, este estudo vem explanar os bons resultados da atuação fisioterapêutica e contribuir como uma nova fonte de pesquisas para possíveis estudos futuros relacionados com o tema em questão. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 03 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DISTROFIA MUSCULAR DE CINTURAS: ESTUDO DE CASO SOARES, D. F. / UNIPÊ LUNA, E. G. / UNIPÊ ROCHA, A. O. B. / UNIPÊ FECHINE, C. P. N. S. / UNIPÊ CARVALHO, S. M. C. R. / UNIPÊ INTRODUÇÃO: A distrofia muscular de cinturas possui grande variabilidade genética e clínica. O surgimento da doença, geralmente acontece na primeira década de vida com aparecimento de fraqueza muscular nas porções proximais dos membros (cinturas pélvica e escapular), com considerável grau de comprometimento motor e funcional. O tratamento fisioterapêutico visa prolongar a capacidade funcional, bem como retardar e minimizar os efeitos deletérios da evolução da doença. JUSTIFICATIVA: Ainda que não exista cura sob a ótica clínica e em particular fisioterapêutica, a distrofia muscular, em termos de suas seqüelas, não é intratável e portanto, não pode e não deve ser relegada ao descaso. Fator limitante é a escassez de referências sobre a patologia em si, principalmente em relação a atuação da fisioterapia.OBJETIVOS: Realizar revisão bibliográfica sobre a patologia e Averiguar a importância da fisioterapia na evolução da doença. MÉTODO: A pesquisa se caracteriza como descritiva-exploratória-qualitativa através de um estudo de caso em uma menor do sexo feminino, 10 anos de idade. Por meio de observação direta foram colhidos dados e registrados na ficha de avaliação fisioterapêutica, sendo esta composta: grau de independência; exame articular; performance muscular; exame postural e função respiratória. A conduta fisioterapêutica consistiu de exercícios ativos livres e assistidos e passivos, alongamentos musculares, exercícios respiratórios, fisioterapia aquática e orientações domiciliares. O tratamento foi realizado na clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário de João – UNIPÊ, na disciplina de Fisioterapia Aplicada à Fisioterapia no período de março a junho de 2008, totalizando 16 sessões, estas foram realizadas semanalmente com uma média de duração de 40 minutos. RESULTADOS: Feita reavaliação os encurtamentos em membros inferiores mantiveram-se constantes, após aferição (goniômetro); as mudanças de decúbito (rolar e sentar) foram executados com mais independência, embora ainda sejam executados com auxilio; a mobilização geral em membros superiores passou a ser realizada de forma ativa livre em 50% da amplitude de movimento; maior independência e desenvoltura à realização de atividades funcionais (mudanças de decúbito,como o rolar e sentar), como também para com à execução de suas atividades da vida diária (alimentar-se e higiene pessoal), embora ainda necessitem de apoio e/ou assistência. CONCLUSÃO: A fisioterapia é um dos principais recursos utilizados no tratamento das distrofias, como se pode constatar através deste estudo, quando utilizada de forma correta, ela proporciona melhora da qualidade de vida do paciente, diminuindo a velocidade e voracidade de progressão da doença. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 04 - AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO, ASSOCIADO A AUTO-ESTIMA, EM PACIENTES NEUROLÓGICOS ATENDIDOS POR UMA FACULDADE PARTICULAR DE JOÃO PESSOA-PB Sting Ray Gouveia Moura / Acadêmico FCM PB Adriano Benício Fernandes / Acadêmico FCM PB Thinailly Roberta Ferreira Lima / Acadêmico FCM PB Sheva Castro Dantas de Sousa / Docente FCM PB Fabíola Mariana Rolim de Lima / Docente FCM PB O equilíbrio é uma condição necessária à manutenção da postura correta e estabilidade corporal. As alterações do equilíbrio são frequentemente encontradas em pacientes que apresentam patologias neurológicas. Para se obter o equilíbrio, é necessário que o centro de massa corporal esteja posicionado sobre sua base de suporte, e suas alterações ocorrem devido ao movimento do corpo e interação com o ambiente. Diversas patologias neurológicas, de etiologias diferentes, levam a seqüelas que podem ser temporárias ou permanentes, o que provocam alterações da auto-estima de seus portadores, comprometendo diretamente sua qualidade de vida e de seus familiares. A auto-estima é formada por diversos aspectos como a imagem corporal, sexualidade e capacidade de interagir com o meio ambiente. Justifica-se esta pesquisa pelo fato dos pacientes neurológicos frequentemente apresentarem alterações de equilíbrio, o que pode comprometer sua auto-estima. O objetivo deste trabalho é avaliar o equilíbrio, e associá-lo a auto-estima, em pacientes do projeto de extensão e disciplina prática de neurologia, atendidos pela fisioterapia da FCM-PB. Metodologicamente esta pesquisa caracteriza-se por ser exploratória, descritiva e com método de análise quantitativo. O local da pesquisa foi a FCM-PB e a Fundação Otacílio Gama. O instrumento adotado foi o questionário de Tinetti, para avaliação do equilíbrio e a escala de auto-estima de Rosemberg. A amostra foi composta por 20 indivíduos escolhidos aleatoriamente, onde 40% foram do gênero feminino e 60% do masculino, com média de idade de 48,1 ,(±24/84anos). A patologia mais incidente foi o acidente vascular encefálico, (70%), seguido do traumatismo raquimedular, (10%). Dos indivíduos estudados observou-se que: 40% apresentaram alterações graves de equilíbrio, seguidos de 35% com alterações moderadas. Dos indivíduos com alterações graves de equilíbrio 75% obtiveram baixa auto-estima; e dos pacientes com moderadas alterações do equilíbrio 86%, apresentaram baixa auto estima. A partir do exposto, conclui-se que os pacientes neurológicos devem ser bem avaliados e as possíveis alterações do equilíbrio detectadas o mais precoce possível. Com isto, podem-se propor estratégias para as intervenções fisioterapêuticas evitando que ocorram alterações na auto-estima e consequentemente favorecendo uma melhor qualidade de vida os pacientes e familiares. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 07 - CRIOTERAPIA OU TERMOTERAPIA: QUAL O MELHOR RECURSO FIOSIOTERAPÊUTICO A SER UTILIZADO NA GONARTROSE? Aline Guimarães Carvalho / Acadêmica UNIPÊ Candice Miranda Pessoa Alves / Acadêmica UNIPÊ Danielle Graciella Mendes dos Santos / Acadêmica UNIPÊ Deilma Neves Dantas / Acadêmica UNIPÊ Márcia de Oliveira Delgado / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: A osteoartrose acomete 20% da população mundial, sendo a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil, perdendo apenas para as doenças mentais e cardiovasculares. Devido ao seu caráter inflamatório e degenerativo, torna-se uma patologia extremamente comprometedora, principalmente na senilidade, a fisioterapia tem a finalidade de aliviar o quadro álgico, preservar a função das articulações e melhorar a amplitude de movimento. OBJETIVOS: O presente estudo teve como finalidade verificar a eficácia da utilização da hipotermoterapia e da hipertermoterapia no tratamento da gonartrose. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de caráter qualitativo e do tipo retrospectivo, realizado através de revisão bibliográfica por meio de fontes como livros e artigos científicos. RESULTADOS: O tratamento fisioterapêutico da osteoartrose utilizandose da crioterapia ou termoterapia proporciona, dentre outros benefícios, o alívio da dor, diminuição do espasmo muscular e aumento da flexibilidade dos tecidos, porém atualmente existem opiniões divergentes quanto ao emprego desses recursos em pacientes com gonartrose avançada. Porém precauções devem ser tomadas quanto ao uso de hipertermoterapia nas osteoartroses com pico de agudização, pois poderá levar a uma maior degradação da cartilagem articular. No entanto, nas situações em que houver uma diminuição da lubrificação articular é indicado o uso do calor, pois a redução da viscosidade do líquido sinovial facilitará a mobilidade ativa e, por conseguinte aumentará a lubrificação articular. CONCLUSÃO: O uso da crioterapia ou termoterapia torna-se importante para o tratamento da gonartrose, porém, não induz à cura dessa patologia, sendo necessário a utilização concomitante da terapia física e medicamentosa. Durante as avaliações clínica e fisioterapêutica, deve-se levar em consideração os sinais de comprometimento articular, tendo-se em vista que a utilização de um ou outro recurso pode ser mais eficaz em casos isolados, porém independente da modalidade de reabilitação escolhida deve-se sempre levar em consideração a preferência do paciente e sua resposta ao tratamento proposto. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 05 - DOENÇA DE ALZHEIMER: ÍNDICE DE ADMISSÃO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL Sting Ray Gouveia Moura / Acadêmico FCM PB Flávio Bernardo Virgínio / Fisoteapêuta Fabíola Mariana Rolim de Lima / Docente FCM PB Haydêe Casse da Silva / Docente FCM PB Valéria Matos Leitão de Medeiros / Docente FCM PB A Doença de Alzheimer (DA) é um tipo específico de demência, sendo um distúrbio cerebral progressivo e irreversível da função intelectual, responsável por 50-70% das demências em idosos, apresentando-se em três fases: amnésica, demencial e terminal. A fase amnésica é caracterizada por sintomas vagos e difusos de alterações de memória que se desenvolvem insidiosamente, progredindo-se para a fase terminal, onde todas as funções cognitivas são gravemente comprometidas. A DA é responsável por altos custos, tornando-se um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Justifica-se esta pesquisa devido a DA ser uma patologia que traz diversos prejuizos ao idoso, e esta população encontrar-se em grande crescimento no Brasil. O objetivo, deste estudo, foi analisar a prevalência da DA no Brasil, em indivíduos hospitalizados no Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa caracteriza-se por ser epidemiológica, descritiva, exploratória, retrospectiva e não-experimental, com método de análise quantitativo. O universo foi composto por indivíduos de ambos os gêneros, internados em hospitais conveniados do SUS no Brasil, no período de Janeiro de 1997 a dezembro de 2007. A coleta de dados foi realizada através das informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Nas informações obtidas e estudadas de acordo com o CID-10, verificou-se: maior número de incidência da DA por, internações, ano, gênero e faixa etária; taxa de mortalidade; e média de internação hospitalar. De acordo com os dados obtidos no estudo, observou-se que: foram registradas N= 2.705 internações por DA no Brasil; o ano mais prevalente foi 2007 e a região com maiores registros da DA foi o sudeste, que apresentou um n= 2.065 (76%), desses, n=1.200 (58%) foram do gênero feminino; a média de dias de internação hospitalar foi de 67,5 dias, apresentando uma taxa de mortalidade de 17,43% (n= 360 casos); no geral a faixa etária mais acometida foi 70 a 79 anos, com n= 1035 casos, sendo a região sudeste a mais incidente com n= 815 pacientes. Deve-se dar a devida importância ao registro de dados epidemiológicos sobre as patologias neurológicas, como a DA, pois mesmo esta sendo uma patologia progressiva e irreversível, contribui-se para que sejam criadas medidas de tratamento clínico e de reabilitação específicos, para uma melhora na qualidade de vida de seus portadores e cuidadores. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 06 - EFICÁCIA DO ELETRODIAGNÓSTICO NA AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA PEDROSA, T.V.M. / UEPB ALMEIDA, P. S. / UEPB OLIVEIRA, S. L. N. / UEPB MENDES, M.L. /UEPB MELO, S.G. / UEPB Introdução: O eletrodiagnóstico é um exame que utiliza impulsos elétricos, e de acordo com a reação destes nos músculos, é possível identificar nas lesões nervosas periféricas a presença de reação degenerativa, fascilitando assim, a avaliação neuro-funcional destas lesões. Tendo em vista a paralisia facial periférica que é a ausência ou diminuição importante dos movimentos faciais, causada por uma lesão do nervo facial, o eletrodiagnóstico possibilita uma correta prescrição de tratamento eletroterapêutico. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo, analisar a relevância do eletrodiagnóstico na avaliação neuro-funcional. Metodologia: Estudo de caso. A mostra foi composta por um indivíduo do sexo feminino, paciente da Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB, portadora de paralisia facial periférica, de inicio recente. Os dados foram coletados durante as sessões do tratamento, nas se fez o uso do Eletroestimulador da marca Bio-system para realização do eletrodiagnóstico. Resultados: foram registrados no protocolo de avaliação (ficha de mensuração e ficha de eletrodiagnóstico) e com base nos parâmetros reobase, cronaxia e exponencial, foi feito o diagnóstico. Na avaliação, o nervo facial direito apresentou reação degenerativa em grau moderado para os ramos superior e inferior e grau inconclusivo para o ramo médio. Posteriormente , foi realizado uma reavaliação (5 dias após a primeira), onde, o nervo facial direito apresentou reação degenerativa em grau moderado apenas para o ramo superior e inferior, não apresentando reação degenerativa para o ramo médio. Conclusão: Após a análise dos resultados, foi possível observar a importância do eletrodiagnóstico no acompanhamento da evolução do tratamento da paralisia facial periférica. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 07 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE ATRAVÉS DE ATIVIDADES FISIOTERAPÊUTICAS COM UM GRUPO DE GESTANTES NUMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE CABEDELO/PB Alane Silva Araújo / Acadêmica UNIPÊ Cybelle Cristina Bandeira da Silva / Acadêmica UNIPÊ Emille Joana Medeiros Capistrano / Acadêmica UNIPÊ Alecsandra Ferreira Tomaz / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: A educação em saúde se sobrepõe ao conceito de promoção da saúde, como uma definição mais ampla de um processo que abrange a participação de toda a população no contexto de sua vida cotidiana e não apenas das pessoas sob risco de adoecer. Essa noção está baseada na compreensão do conceito de saúde ampliado, considerado como um estado positivo e dinâmico de busca de bem-estar, que integra os aspectos físico e mental, ambiental, pessoal/emocional e socioecológico. OBJETIVO: Apresentar as atividades fisioterapêuticas e de educação em saúde desenvolvidas com um grupo de gestantes, numa Unidade de Saúde da Família (USF), no município de Cabedelo/PB. METODOLOGIA: Foi formado a partir da iniciativa das acadêmicas do curso de fisioterapia do sétimo período do UNIPÊ, na USF de Intermares na cidade de Cabedelo-PB, um grupo de gestantes, sendo neste desenvolvidas atividades de promoção e prevenção da saúde, realizadas durante cinco encontros no período de março a maio de 2008. A programação envolveu palestras, distribuição de cartilhas, atividades práticas e plantões de dúvidas. RESULTADOS: Observou-se que com a realização de palestras e atividades práticas, as gestantes demonstraram interesse sobre os temas debatidos e uma mudança na sua conduta diante da própria saúde e a do seu futuro filho. Entretanto, verificou-se que uma minoria não se sentiu sensibilizada a tal proposta. CONCLUSÕES: Percebeu-se a importância da ação educativa/terapêutica para com as gestantes, que nesta fase apresentam ajustes endócrinos, anatômicos e funcionais direcionados para a criação de um ambiente ideal para o desenvolvimento fetal que se expressam em mudanças físicas no corpo, sensações ou sintomas, mudanças de conduta e humor e mudanças nas relações sociais e pessoais, nas quais a fisioterapia pode atuar de maneira preventiva, promovendo uma maior socialização, por ser um trabalho em grupo, baseado em uma atividade integral, aproveitando o ambiente e a possibilidade de atuação multi e interdisciplinar. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 08 - EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA: UMA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA POR ALUNOS NA CLÍNICA ESPAÇO PILATES Edlayne Castro de Lima / Acadêmica UNIPÊ José Carlos Alves Fabrício Júnior / Acadêmico UNIPÊ Juliana Brandão dos Santos Oliveira / Acadêmica UNIPÊ Wilson Leitão / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: O método trata-se de uma prática cuidadosa e elaborada que enfatiza a conexão entre mente e corpo. Esta união é alcançada por meio de seis princípios básicos: respiração, concentração, centro, precisão, fluxo e controle que deverão ser seguidos para o melhor desempenho e eficácia dos exercícios. Esta técnica tem como principais objetivos: aumentar a força; melhorar o equilíbrio e a coordenação; desenvolver a consciência corporal; aumentar flexibilidade; alongar e tonificar a musculatura; corrigir; minimizar e prevenir alterações posturais; melhorar a postura corporal; proporcionar a integração corpo, barra e mente; melhorar a capacidade respiratória; dar maior harmonia aos movimentos; aumentar a energia; prevenir lesões; aliviar o estresse e as dores musculares; aumentar auto-estima e consequentemente, melhorar a qualidade de vida. Diante do exposto, buscamos através deste trabalho, aperfeiçoar nossos conhecimentos acerca do Pilates, bem como expor seus benefícios após a vivencia como método. OBJETIVO: Realizar um levantamento acerca dos principais benefícios adquiridos pela prática do método Pilates na clínica Espaço Pilates em João Pessoa – PB. MÉTODOS: Este estudo é uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, desenvolvido em uma amostra de 10 alunos da clínica Espaço Pilates em João Pessoa - PB. Como instrumento foi utilizado a elaboração de um questionário, sendo o critério de inclusão indivíduos em uma faixa etária de 20 a 80 anos e de exclusão indivíduos com idade inferior ou superior ao período selecionado. RESULTADOS: Após o levantamento dos dados, pode-se observar que os objetivos definidos pelo método são realmente alcançados e diretamente proporcionais ao período de treinamento, sendo perceptíveis o ganho de flexibilidade nos 10 alunos, correspondendo aos (39%), 7(27%) referiram ganho de força e redução das algias vertebrais, 5(19%) adquiriram resistência, melhora na respiração e consciência corporal e 4(15%) ganho de energia. Quanto ao tempo, 4(40%) praticava o método no período inferior a quatro meses e 6(60%) no período igual ou superior a seis meses. CONCLUSÃO: A prática do método Pilates proporciona benefícios à saúde do indivíduo de forma global. Porém, quanto maior o período de treinamento, maior serão os benefícios adquiridos e melhor será a qualidade de vida desses indivíduos. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 08 - ESTUDO DA VARIABILIDADE ELETROMIOGRÁFICA EM INDIVÍDUOS JOVENS SAUDÁVEIS Cláudia Sorelle Cavalcanti Santana / Acadêmica UNIPÊ Jimena Ramos Gonçalves / Acadêmica UNIPÊ Luis Paulo Nogueira Cabral Borges / Acadêmico UNIPÊ Síntia Kelly Araújo Lopes / Acadêmica UNIPÊ Luis Carlos Carvalho / Docente UNIPÊ O eletromiograma (EMG) superficial é muito utilizado nas áreas de fisioterapia, educação física, medicina etc. Pode ser usado, por exemplo, para avaliar o grau de atividade muscular em diferentes estágios da reabilitação muscular. Uma crítica feita em relação à sua utilização é a variabilidade dos estimadores de sua amplitude (valor RMS, média do valor absoluto etc.) quando captado em diferentes fases. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a variabilidade do EMG captado de pessoas adultas em contração isométrica voluntária máxima (CIVM) do músculo flexor superficial dos dedos, em três avaliações distintas, controlando-se cuidadosamente as variáveis envolvidas, com o intuito de verificar se é possível obter uma baixa variabilidade do sinal. Relatamos os resultados obtidos com o método aplicado a 50 estudantes jovens saudáveis de ambos os sexos (entre 18 e 30 anos) do curso de Fisioterapia do UNIPÊ, que participaram do estudo de forma voluntária e consentida, em projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. Os voluntários foram submetidos a três avaliações que constaram da captação do EMG superficial durante CIVMs do músculo flexor superficial dos dedos da mão dominante (colocação dos eletrodos de acordo com Field, 2001), usando um dinamômetro de mão Sammons Preston (JAMAR). A avaliação constou de uma seqüência de três períodos de 5 segundos de CIVM, intercaladas por 30 segundos de repouso. Esse procedimento foi realizado em três ocasiões: no dia da admissão; após 7 e após 14 dias subseqüentes à primeira avaliação. A captação do sinal foi feita usando um amplificador biológico (ganho de 1.500 ou 750, faixa de passagem 10 a 500 Hz, rejeição de modo comum > 90 dB) e polígrafo digital BioMed, usando um microcomputador compatível IBM PC, com uma placa conversora A/D de 12 bits de resolução. A conversão A/D foi feita a uma freqüência de 2.000 amostras/s. Para garantir a mesma colocação de eletrodos entre sessões confeccionou-se, na primeira aquisição, um gabarito individual, reutilizado nos experimentos subseqüentes. Usou-se o valor RMS calculado no patamar das CIVMs como estimador de amplitude do EMG. Para cada sessão de captação calculou-se a média do valor RMS das três CIVMs de cada voluntário. A variabilidade foi calculada usando o coeficiente de variação (CV) das médias das três aquisições, obtidas no passo anterior. O CV calculado foi 6,1%, muito abaixo de dados reportados na literatura, mostrando que, quando as variáveis envolvidas são cuidadosamente controladas, especialmente a colocação de eletrodos em diferentes sessões, pode-se obter baixa variabilidade, permitindo aplicar o método na avaliação, por exemplo, da evolução da atividade muscular durante tratamento fisioterapêutico, como em casos de atrofia por imobilização pós fraturas. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 09 - IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E DESCONFORTOS NA COLUNA VERTEBRAL APRESENTADOS POR FISIOTERAPÊUTAS QUE TRABALHAM EM UTI Alecsandra Ferreira Tomaz / UEPB Andrezza Jawa Felipe Barbosa / UEPB Cícero Roberto Soares de Sousa / UEPB Introdução: Problemas posturais têm assumido uma posição de destaque na saúde pública e os trabalhadores da área de saúde compõem uma classe onde se observa constantemente o uso de uma postura corporal incorreta, bem como o uso da mecânica corporal inadequada, que podem desencadear sintomas álgicos a nível de coluna vertebral. Justificativa: O tema considera-se atual por contribuir para um melhor entendimento do processo saúde-doença dos trabalhadores em unidades de atendimento hospitalar, neste caso, o fisioterapeuta. Objetivos: A partir desse conhecimento, esse estudo teve o propósito de identificar as possíveis alterações posturais e os desconfortos localizados na região da coluna vertebral que acometem os fisioterapeutas pneumo-funcionais que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais e/ou clínicas de grande porte da cidade de Campina Grande-PB. Método: Tratou-se de uma pesquisa descritiva, com um universo de 21 fisioterapeutas que atuam em UTI e uma amostra de 18 profissionais; a coleta de dados realizou-se a partir de uma análise postural e da aplicação de um formulário junto aos fisioterapeutas. Resultados: Constatou-se que as principais alterações posturais apresentadas por esses indivíduos foram o desnivelamento de ombros (83,3%) e de cintura pélvica (77,8%), bem como a hiperlordose lombar, protrusão abdominal e desvio do tendão de Aquiles para fora (todos com 72,2%) e, com relação a eventuais desconfortos na coluna vertebral, 77,8% relatam sentir dores nesta região. Destes, 57,2% afirmam sentir dores em mais de uma região da coluna vertebral e 35,7% apresentam esse desconforto exclusivamente na região lombar. Dos indivíduos da amostra, 78,5% relatam que o desconforto a nível de coluna vertebral está intimamente relacionado ao exercício da profissão. Conclusão: Dada a pertinência desses dados, destacase a grande necessidade da conscientização do próprio profissional de saúde, com relação às posturas adotadas, bem como dos gestores dos estabelecimentos onde esses indivíduos desempenham suas funções para a atenção que deve ser voltada para as condições de trabalho de seus funcionários. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 09 - INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS DE DECÚBITO EM IDOSOS FRAGILIZADOS QUE RESIDEM EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Carolina Raíssa Bento Pereira da Silva / Acadêmica UNIPÊ Geraldina Coelho / Acadêmica UNIPÊ Vivianna Cibelli Pimentel / Acadêmica UNIPÊ Fernanda Diniz / Docente UNIPÊ Introdução: São considerados idosos frágeis, aqueles que sofreram declínio de força, equilíbrio, capacidade de marcha e que apresentam pouca atividade, diminuindo a funcionalidade em conseqüência da doença e idade. Em conseqüência da fragilidade, estes indivíduos são susceptíveis a desenvolver úlceras de decúbito. Objetivos: Constatar a incidência de úlceras de decúbito (UD) em pacientes fragilizados residentes numa Instituição de Longa Permanência. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nos 160 idosos residentes na Instituição Lar da Providência Carneiro da Cunha, no mês de Abril de 2008. Foram identificados 18 idosos fragilizados, o primeiro grupo (n=8) foi de idosos fragilizados com úlceras de decúbito, no segundo grupo (n=10) os idosos eram fragilizados sem UD. Resultados: A incidência de úlceras de decúbito em idosos institucionalizados fragilizados foi elevada, sendo observada em 8 dos 18 anciãos e os locais mais acometidos foram: maléolo, trocânter, sacro, escápula, borda lateral do pé, calcanhar e orelha. Conclusões: Estes resultados confirmam que a fragilização propicia 44,4% na incidência de úlceras de decúbito em idosos institucionalizados, sendo de fundamental importância adotar medidas profiláticas como praticar inspeção, mudanças de decúbito, equipar as Instituições com material de alívio de zonas de pressão e monitorizar o grau de risco para reverter o aparecimento dessa afecção. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 10 - INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS DOLOROSOS NA COLUNA VERTEBRAL EM PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA POSTURA SENTADA EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL - ITAPORANGA/PB Calina Jeika Neves Dantas / FCM-PB Candice Miranda Pessoa Alves / Acadêmica UNIPÊ Deilma Neves Dantas / Acadêmica UNIPÊ Emmanuelly de Freitas Lima / Acadêmica UNIPÊ Rachel Cavalcanti Fonseca / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: Os distúrbios dolorosos da coluna vertebral constituem-se a maior causa de transtornos de saúde e de absenteísmo relacionados ao trabalho. A terminologia “dor nas costas” é utilizada para designar queixas de desconforto ou dor crônica na região da coluna vertebral. As dores em qualquer segmento da coluna podem resultar de problemas de ordem postural, de fatores ambientais inadequados, da permanência por prolongado tempo em incorreta posição sentado ou em pé, dentre outros. OBJETIVOS: O presente estudo teve como finalidade verificar a prevalência de algias na coluna vertebral, decorrentes das posturas incorretas adotadas pelas costureiras e arrumadoras de pano durante o seu horário de trabalho na indústria têxtil da cidade de Itaporanga, no interior da Paraíba. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, de caráter quantitativo e do tipo pesquisa de campo. A amostra foi constituída de 53 costureiras e arrumadoras de pano, que trabalham sentadas. Como instrumento de coleta dos dados foi elaborado um questionário que constou aspectos relevantes à sintomatologia dolorosa. RESULTADOS: Após a aplicação do questionário, constatou-se que dos 53 profissionais que trabalham na postura sentada, 37 apresentam alguma sintomatologia dolorosa, correspondendo a 69,81%, e 16 não relataram nenhuma dor, 30,19%. No que diz respeito à região dolorosa, a coluna cervical foi a de maior predominância com 15 indivíduos (40,54%), acompanhada da região lombar acometendo 11 trabalhadores (29,72%). Quanto ao tempo de início da dor, a maioria (29,72%) relataram sentem dor entre 6 meses a 1 ano, seguidos de 6 indivíduos (16,22%) que responderam sentirem dor entre 2-5 anos. Já em relação à intensidade da dor, constatou-se que a dor moderada foi a mais incidente, com 35,13%. Os resultados obtidos na pesquisa mostram que a permanência destas funcionárias na posição sentada durante a jornada de trabalho, leva a ocorrência de dores na coluna vertebral, principalmente na cervical com intensidade moderada. CONCLUSÃO: Diante do apresentado, faz-se necessário adotar um programa de prevenção e avaliação do ambiente de trabalho, a fim de minimizar o aparecimento de algias da coluna, permitindo uma melhora no desempenho laboral dos profissionais e diminuindo a possibilidade do sintoma da dor. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 11 - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE COM SEQÜELAS NEUROLÓGICAS DECORRENTE DE UMA SUPOSTA ENCEFALITE VIRAL ADQUIRIDA NA INFÂNCIA Tatiana Onofre Gama / Acadêmica UNIPÊ Isabelle Christina da Silva Pinto / Acadêmica UNIPÊ Rachel Fonseca Cavalcanti / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO: A encefalite caracteriza-se por uma invasão viral ou bacteriana das células do cérebro com conseqüente inflamação do parênquima cerebral, porém, comumente causadas por uma infecção viral. Quanto à incidência, as crianças são as mais acometidas, em especial aquelas com faixa etária abaixo dos 10 anos. Dependendo da região do cérebro que foi afetada, o paciente pode apresentar manifestações clínicas específicas com dano cerebral generalizado ou focal. Em decorrência da alta necessidade de intervenção terapêutica em pacientes com a patologia supracitada, fez-se necessário a elaboração de um estudo de caso, a fim de acompanhar a evolução clínica do estado da paciente no que se refere à abordagem fisioterapêutica. OBJETIVOS: Este estudo de caso teve como finalidade descrever as principais técnicas utilizadas pela Fisioterapia, objetivando a reeducação e reabilitação funcional e/ou prevenção de futuras complicações em uma paciente com seqüelas neurológicas decorrente de uma suposta encefalite viral, adquirida quando criança. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo foi do tipo longitudinal, de caráter qualitativo, realizado na Instituição Vila Vicentina Júlia Freire, localizada na cidade de João Pessoa – PB com a paciente J.F.S., sexo feminino, 69 anos, sendo abordado o histórico da doença, assim como, a evolução e intervenção fisioterapêutica, totalizando em dez atendimentos. Foi utilizada uma ficha de avaliação fisioterapêutica geriátrica específica da disciplina Estágio Supervisionado I do Centro Universitário de João Pessoa – PB. O período do estudo compreendeu entre 13 de fevereiro e 05 de março de 2008. RESULTADOS: Ao término do estudo constatou-se uma melhora significativa referente ao grau de força e mobilidade dos músculos faciais, maior simetria do sorriso, diminuição da sialorréia, aumento da mobilidade articular de membros superiores e quadril, além de uma regressão significativa do edema nos pés. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos no estudo demonstraram a eficácia da intervenção fisioterapêutica nas seqüelas da encefalite viral, embora, tenha sido realizada em um curto período de tempo, denotando assim, a importância da continuidade do tratamento, a fim de que novas evoluções possam surgir. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 12 - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ARTROGRIPOSE MÚLTIPLA CONGÊNITA: ESTUDO DE CASO Adelyanna Ramalho Palitot / Acadêmica UNIPÊ Aline Guimarães Carvalho / Acadêmica UNIPÊ Isolda Maria Barros Torquato / Docente UNIPÊ Introdução: Artrogripose múltipla congênita (ACM) é uma doença não-progressiva caracterizada por múltiplas contraturas articulares e fraqueza ou desequilíbrio muscular. A incidência relatada da ACM varia de 1 em 3.000 a 1 em 4.000 nascidos vivos. A doença está relacionada a movimentos diminuídos no início do desenvolvimento fetal, levando a contraturas múltiplas ao nascimento.Objetivos: descrever a intervenção fisioterapêutica na ACM e possibilitar a divulgação através de eventos e revistas científicas da importância e a eficácia do tratamento conservador nesta patologia. Metodologia: os instrumentos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa foram: ficha de avaliação fisioterapêutica em Pediatria, goniômetro, fita métrica, gelo, toalha, bolas, rolos, colchonetes, quadro funcional, bastões e espelho e o termo de consentimento livre e esclarecido. Este estudo foi realizado no complexo fisioterapêutico do UNIPÊ, no período de março a julho de 2007 durante 10 sessões, envolveu a participação de um portador dessa patologia, sendo este do sexo masculino, com idade de 08 anos. Ao início do programa de reabilitação neuropediátrica, foi realizada avaliação fisioterapêutica, composta por anamnese, exame físico, enfatizando goniometria. As sessões de tratamento foram realizadas duas vezes por semana, com duração de 50 minutos cada. O paciente foi submetido a uma conduta constituída por: alongamento passivo manual, técnica contrair–relaxar, massoterapia, exercícios ativo-livre, Conceito Neuroevolutivo Bobath, micromobilização de dedos e punho, atividades lúdicas. Resultados: A partir da 11ª sessão foi realizada uma reavaliação, aonde foi verificado um ganho considerável em relação ao arco de movimento, nas variáveis de flexão e extensão das articulações do ombro, cotovelo e punho. Comparando-se os valores de antes e após, ocorreu um ganho de 18º de flexão do ombro direito e de 18º de flexão no ombro esquerdo; e um total de 8º de extensão do ombro direito. Na articulação do cotovelo, ocorreu um ganho de 4º de flexão do membro direito e de 16º de flexão do membro esquerdo; já na extensão do cotovelo ocorreu um ganho de 10º para o membro direito e 20º para membro esquerdo. Na articulação do punho, ocorreu um ganho de 28º de flexão do punho direito e 38º para o membro esquerdo; já na extensão desta mesma articulação houve um ganho de 10º tanto para o membro direito, como para o membro esquerdo. Conclusão: apesar de um ganho bastante significativo como pode ser identificado neste estudo. Sugere-se que novas pesquisas sejam feitas no intuito de obter um melhor resultado mediante condutas traçadas pelo fisioterapeuta, já que foi detectada uma escassez de referências sobre a atuação da fisioterapia diante de um tema bastante relevante. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 10 - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA BRONQUIECTASIA: ESTUDO RETROSPECTIVO NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ Juliana Alves de Souza / Fisioterapêuta Raissa Soares da Costa / Fisioterapêuta Andréa Carla Brandão da Costa Santos / Docente UNIPÊ Anna Virginia Pereira Serra / Docente UNIPÊ Emilie de Oliveira Costa / Docente UNIPÊ A bronquiectasia é uma patologia crônica que acomete o sistema respiratório, acarretando destruição da parede dos brônquios, resultando em dilatação destas estruturas e perda da função ciliar. Estas disfunções levam a um acúmulo constante de secreção brônquica em pacientes portadores desta patologia, os quais necessitam de intervenção da fisioterapia respiratória para melhora ou manutenção do quadro clínico. Este estudo teve como objetivo analisar a intervenção da fisioterapia respiratória no tratamento de pacientes com bronquiectasia na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIPÊ nos anos de 2004, 2005 e 2006, por meio de um estudo retrospectivo realizado através de prontuários. Para tanto foi observado características dos pacientes quanto a idade, sexo, tempo de diagnóstico, dados da ventilometria, manovacuometria, peak flow e ausculta pulmonar, além do número de sessões realizadas e condutas adotadas. Quatro pacientes apresentaram diagnóstico de bronquiectasia, porém, apenas dois foram analisados por estarem em conformidade com os critérios de inclusão do estudo. Um paciente foi do sexo masculino e outro do sexo feminino os quais apresentaram características clínicas compatíveis com a patologia como: acúmulo de secreção, diminuição do pico de fluxo expiratório, bem como diminuição da pressão inspiratória e expiratória máximas. Houve manutenção e em alguns momentos melhora do quadro clínico com a intervenção da fisioterapia, apesar desta patologia apresentar alterações irreversíveis. As condutas fisioterapêuticas adotadas na Clínica Escola estavam de acordo com a literatura, onde foram empregadas as técnicas de higiene brônquica, reexpansão pulmonar, além do fortalecimento respiratório e alongamentos musculares. Dessa forma, espera-se que este trabalho ratifique a importância da fisioterapia respiratória nesta população e sirva de base para pesquisas posteriores. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 13 - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ESQUIZENCEFALIA DE LÁBIOS ABERTOS: ESTUDO DE CASO Alane Silva Araújo / Acadêmico UNIPÊ Emille Joana Medeiros Capistrano / Acadêmico UNIPÊ Carla Patrícia N. Fechine / Docente UNIPÊ INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: A esquizencefalia é uma malformação cerebral rara considerada por muitos como uma anomalia de migração neuronal, classifica-se em dois tipos: o tipo I, que se caracteriza pela presença de lábios fechados, ou seja, com as duas corticais justapostas; e o tipo II, que apresenta lábios abertos. Pode ser uni ou bilateral, simétrica ou não. A apresentação clínica varia com a extensão do comprometimento cortical, no qual a esquizencefalia bilateral está associada ao retardo mental e à paralisia cerebral espástica, e os pacientes afetados freqüentemente são microcefálicos. Epilepsia e déficits motores são geralmente observados e sua manifestação correlaciona-se com a extensão e localização da lesão. Em se tratando de uma malformação rara na literatura especializada, o presente estudo se faz necessário no intuito de divulgar a atuação do fisioterapeuta dentro da equipe interdisciplinar no acompanhamento dessas crianças. OBJETIVO: analisar a evolução do tratamento fisioterapêutico através de seus métodos e técnicas em um paciente com esquizencefalia de lábios abertos. METODOLOGIA: foi realizado um acompanhamento na Clínica Escola de Fisioterapia na UNIPÊ em João Pessoa do período de 14/09/2007 à 09/11/ 07, com um paciente do sexo masculino com três anos de idade, sendo feitos atendimentos fisioterapêuticos com cinesioterapia clássica, mecanoterapia e conceito neuroevolutivo Bobath. RESULTADOS: de acordo com os objetivos e tratamento propostos foi verificada uma melhora no desenvolvimento neuropsicomotor do paciente, percebendo a evolução satisfatória do controle cefálico, padrões motores como o sentar, rolar de decúbito dorsal para ventral, e desta posição para ajoelhado sem apoio e uma maior conscientização do dimídio direito, com uma melhora nas reações de ajustes posturais CONCLUSÂO: a intervenção fisioterapêutica precoce proporcionou resultados favoráveis ao desenvolvimento neuromotor do paciente, tornando-se necessária e imprescindível na evolução global da criança. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 11 - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE MOERSCHWOLTMAN Pablo Raphael Oliveira Honorato da Silva / Acadêmico UFPB Plínio Luna de Albuquerque / Acadêmico UFPB Thiago do Valle Rocha / Acadêmico UFPB Isolda Maria Barros Torquato / Docente UFPB / UNIPÊ Karen Lúcia de Araújo Freitas Moreira / Docente UFPB A síndrome de Moersch-Woltman também conhecida como síndrome do “Homem-Rígido” trata-se de uma doença rara, de etiologia desconhecida e que caracteriza-se por rigidez muscular progressiva, cujo inicio acomete a musculatura axial, progredindo lentamente para os membros superiores e inferiores. Além disso, a presença de dor e espasmos musculares são bastante significativos nesta patologia. A predominância estatística ocorre em mulheres, principalmente entre a faixa etária dos 30 e 50 anos de idade. A escolha pelo tema partiu do interesse pessoal associado à escassez literária sobre o tema. O objetivo desta pesquisa consiste em esclarecer aspectos importantes sobre esta síndrome enfocando a importância da intervenção fisioterapêutica nos pacientes portadores desta condição clínica de modo a oferecer aos acadêmicos e profissionais mais uma fonte de pesquisa para a realização de estudos futuros e durante a sua aplicabilidade prática. Foram utilizadas diversas referências bibliográficas, incluindo sites disponíveis no banco de dados na internet, artigos de domínio público e revistas científicas. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstram a escassez de relatos a respeito da intervenção fisioterapêutica na Síndrome de Moersch Woltman, por sua vez, o tratamento clínico isolado não determina a resolução desta condição clínica tornando evidente que o tratamento conservador, especificamente o fisioterapêutico é essencial e eficaz no tratamento e prevenção de complicações secundárias sejam de origem osteomioarticular ou respiratória. A partir destes resultados, concluímos que a fisioterapia é parte fundamental na minimização dos sintomas e evolução clínica desta síndrome, já que a mesma não possui cura e é responsável por grandes incapacidades físicas e funcionais. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 12 - O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DE UMA UNIVERSIDADE DE JOÃO PESSOA-PB *Alane Silva Araújo [[email protected]] *Camila Luna Torres [[email protected]] *Cybelle Cristina Bandeira da Silva [[email protected]] *Emille Joana Medeiros Capistrano [[email protected]] *Gabriela Martins [[email protected]] Orientadora: Sandra Maria Cordeiro [[email protected]] *Alunas do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ Introdução: O câncer de próstata é uma neoplasia maligna constituída pela proliferação de células endoteliais, dos ácinos e/ou ductos prostáticos, sendo a quarta causa de morte por neoplasias no Brasil. Dentre os marcadores de risco mais importantes estão, a idade, no qual a mortalidade aumenta após a idade de 50 anos; a história familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade; a dieta, além do consumo excessivo de álcool, tabagismo e a vasectomia. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar e avaliar o nível de postura preventiva e de conhecimento sobre câncer de próstata entre pessoas de diferentes idades (a partir de 40 anos), raças e classes socioculturais. Metodologia: O estudo foi realizado em novembro de 2007, na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro de Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, sendo aplicado um questionário, no qual foi incluída a participação de homens com idade igual ou acima de 40 anos, totalizando 30 participantes. Para isto foram elaboradas questões idendificando a faixa etária, escolaridade, profissão, cor, data de nascimento; conhecimento da doença além do comportamento preventivo em relação ao câncer de próstata (exames: toque retal, PSA e ultra-sonografia transretal e a freqüência de realização desses); sobre a existência de câncer de próstata entre familiares; problemas existentes durante a micção e hábitos alimentares e de vida. Resultados: Os resultados foram que 13,3% apresentaram problemas na próstata e que apenas 16,7% dos entrevistados relataram alterações durante a micção. Constatou-se que 97% dos participantes já ouviram falar sobre o câncer de próstata. Quanto à existência de casos na família, 66,7% relataram não haver antecedentes familiares. Em relação a prevenção, 53,3% realiazam os exames, onde 56,7% fizeram o toque retal, 13,7% a ultra-som, 43,3% o PSA. Em relação aos hábitos de vida: 33,3% são etilistas; 16,7% fumantes; 46,7% nenhum desses hábitos e 3,3% afirmaram ser fumantes e etilistas. Por fim, 83,3% relataram realizar algum tipo de exercício. Discussão: Três pontos se destacaram no estudo: (1) o percentual de homens que não tinham conhecimento sobre a temática, o que mostra a importância da promoção da doença; (2) a percentagem dos entrevistados que nunca realizou práticas preventivas para câncer de próstata; (3) e a constatação de que todos os entrevistados não têm hábitos alimentares saudáveis. Conclusão: Este estudo foi de grande valia, proporcionando através de entrevistas, a investigação qualitativa e quantitativa dos níveis de informação e das práticas de prevenção que a população realiza frente ao câncer de próstata. Por meio do exposto, observou-se que só através das ações de promoção e prevenção do câncer de próstata é possível reduzir o alto índice de sua ocorrência. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ P – 14 - PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA NO CUIDADO A CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN Kamilla Rebeca Souto Queiroz de Lima / Acadêmica UNIPÊ Isolda Maria Barros Torquato / Docente UNIPÊ Meryeli Santos Araújo / Docente UNIPÊ A Síndrome de Down-SD é uma anomalia genética causada pela trissomia no par cromossômico 21, que resulta em atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Trata-se de uma das síndromes genéticas mais freqüentes, a qual expressa inúmeras alterações clínicas e funcionais, levando os portadores a necessitarem de acompanhamento multidisciplinar. Entre os profissionais envolvidos está o fisioterapeuta, que acompanha o Down sobretudo na infância, durante a fase de desenvolvimento. Geralmente os portadores da SD são pessoas dóceis, bem dadas e alegres, fato este que os levam a uma grande aceitabilidade afetiva pela sociedade, apesar de não serem todos que apresentem esse esteriótipo por motivos próprios de personalidade. A relação terapeuta - paciente Down envolve ambas as partes em uma atenção humanizada. Desta maneira, ao observar o envolvimento dos terapeutas, percebe-se grande zelo e cuidado, bem como grandes expectativas nos acadêmicos principiantes que passam a atender estes pacientes. Diante o contexto, buscou-se abordar as reais causas do envolvimento e expectativa gerada pelos estudantes de Fisioterapia, buscando relacionar motivos pessoais, sociais e profissionais segundo suas percepções, salientando-se que não houve pesquisas prévias referentes ao tema. A metodologia utilizada foi pesquisa de campo, com abordagem qualitativa e quantitativa, onde a amostra foi composta por 33 acadêmicos do curso de fisioterapia no Centro Universitário de João Pessoa, com idade média de 20,8 anos, os quais estavam cursando a disciplina de Fisioterapia aplicada à pediatria. Foi aplicado um questionário contendo 11 questões entre objetivas e subjetivas que interrogavam sobre considerações pessoais referentes aos Downs, a expectativa em si e a prática profissional. Ao término da análise dos dados coletados, ficou claro que, é real a expectativa nos acadêmicos em acolher e atender os portadores da SD, onde os principais motivos apresentados referiamse ao laço afetivo, ao ganho de experiência, a satisfação profissional e pessoal em proporcionar melhor qualidade de vida e pelo feedback do tratamento. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 13 - PRESCRIÇÃO DE ÓRTESE PARA MEMBRO INFERIOR NO PACIENTE HEMIPLÉGICO SEQUELADO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: UMA REFLEXÃO PARA FISIOTERAPEUTAS Cassiane Costa Silva / Acadêmica UNIPÊ Géssica Price Catarina Tavares / Acadêmica UNIPÊ Pâmela Matias Fernandes / Acadêmica UNIPÊ Moema Teixeira Maia / Docente UNIPÊ O acidente vascular encefálico (AVE) é o surgimento agudo de uma disfunção neurológica decorrente de transtornos neurovasculares, tendo como resultados sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais do encefálo. Do ponto de vista motor, a hemiplegia ou paralisia de um hemicorpo é o sinal clássico do AVE, podendo ser altamente incapacitante, uma vez que o paciente perde a seletividade de seus movimentos devido ao acometimento do controle neural sobre os mesmos, prejudicando assim a realização da marcha, atividades de vida diária, desempenho profissional e convívio social. Aliado ao tratamento fisioterapêutico pode ser indicado o uso de órteses com o objetivo de facilitar o processo de reaprendizagem motora. No entanto, vários aspectos devem ser considerados ao prescrever um dispositivo ortopédico para o paciente hemiplégico, sendo necessário o conhecimento de várias áreas como biomecânica, neurologia e cinesiologia que basicamente vão orientar uma decisão mais acertada do fisioterapeuta na sua utilização. O presente estudo objetivou analisar os principais aspectos que devem ser considerados na prescrição da órtese no membro inferior de hemiplégicos e apontar os benefícios proporcionados pela mesma. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, do tipo exploratória buscando em publicações científicas atualizadas o embasamento necessário para expor uma reflexão sobre o tema em questão, e assim adotou-se o método de abordagem dedutiva. Os dados obtidos nessa pesquisa mostraram que a utilização de órtese de membro inferior, na reabilitação de pacientes hemiplégicos, traria benefícios seja no aspecto preventivo ou mesmo na facilitação do treino da deambulação. A órtese mais indicada foi a do tipo tornozelo-pé não articulada a qual visa à manutenção do pé em posição neutra com o tornozelo a 90°, promovendo a facilitação de uma marcha mais funcional, gerando uma cadeia fechada mais segura na fase de apoio e à elevação do pé sem que ocorra compensação excessiva da pelve na fase de balanço. Um aspecto discutido na sua indicação foi o momento para iniciar o seu uso e a influência de dois elementos importantes: o tônus e a força muscular, levados em consideração. A ação de forças externas geradas pelo uso do aparelho ortopédico tornozelo-pé, altera o equilíbrio do tronco e a distribuição de cargas entre os membros inferiores influenciando no desempenho da marcha. Essas forças, embora elaboradas biomecanicamente, têm implicações neurológicas expressivas relacionadas com os impulsos proprioceptivos levados ao SNC. Portanto, quando bem indicada, a órtese tornozelo-pé traz grandes benefícios ao paciente hemiplégico, porém uma avaliação minuciosa deve ser realizada a fim de evitar frustrações e gastos financeiros desnecessários. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 14 - PREVENÇÃO DE QUEDAS: UMA MEDIDA IMPORTANDE PARA A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS Déborah Maroja Ribeiro de Morais / Fisioterapeuta do HETSHL Fabíola Mariana Rolim de Lima / Docente FCM-PB Gleyce Kelly Leal Pereira / Fisioterapeuta Haydêe Casse da Silva / Docente FCM-PB Valéria Matos Leitão de Medeiros / Docente FCM-PB O número de idosos vem crescendo nos últimos anos, principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil. A instabilidade postural, com a ocorrência de quedas é uma característica do processo de envelhecimento e constitui um desafio para os profissionais da saúde e para o próprio idoso. A elevada incidência de fraturas reforça esta afirmativa, mas o trauma é apenas uma das seqüelas da falta de equilíbrio. A queda é um evento freqüente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, morte, institucionalização e de declínio na saúde de idosos. O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, o que coloca esta síndrome geriátrica como um dos grandes problemas de saúde pública. Diante do exposto, justifica-se esta pesquisa pela necessidade de se alertar para o risco de quedas na população idosa, e a partir de então, dar-se maior importância à prevenção deste fato. Esta pesquisa tem por objetivo geral, investigar e informar sobre um fator de risco preocupante para os idosos, que são as quedas e suas medidas de prevenção. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, do tipo exploratória, apresentando como método de abordagem o dedutivo e como técnica de pesquisa, a documentação indireta. Observou-se que cerca de 30% a 60% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e aproximadamente a metade cai de forma recorrente. Múltiplas causas interagem como agentes determinantes e predisponentes para as quedas, sendo assim, deve-se dentificar os possíveis fatores de risco modificáveis e tratar os fatores etiológicos e comorbidades presentes. A partir do levantamento da ocorrência de queda e da suspeita de alterações de marcha ou equilíbrio, é necessária uma avaliação sistematizada do idoso para classificá-los em função do risco de queda, e implementar intervenções específicas para cada grupo. Evitar o evento de queda é considerado hoje uma conduta de boa prática geriátrico-gerontológica, tanto em hospitais quanto em instituições de longa permanência, sendo considerado um dos indicadores de qualidade de serviços para idosos. Além disso, constitui-se em política pública indispensável, não só porque afeta de maneira desastrosa a vida dos idosos e de suas famílias, como também gera altos gastos no tratamento de suas conseqüências, como a fratura de quadril. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 15 - RELEVÂNCIA DA PRÁTICA ESPORTIVA DE UM GRUPO AMADOR DE DEFICIENTES VISUAIS PEQUENO, A.A.S. / UEPB CARVALHO, V.T.P. / UEPB COSTA, M.S. / UEPB MELO, B.T.N. / UEPB TOMAZ, A.F. / UEPB INTRODUÇÃO: O portador de deficiência visual tem uma grande perda de informações decorrente das reduzidas oportunidades de interação com o meio e com as pessoas que o rodeiam. Através de prática esportiva, o deficiente visual sente que pode se dedicar, obter uma carreira e ter sucesso na vida, tanto quanto quem enxerga. A importância do esporte é igual para todos e sua prática torna-se uma das ferramentas indispensáveis para que a sociedade perceba o potencial do deficiente. OBJETIVO: Verificar os aspectos gerais da prática esportiva de um grupo amador de deficientes visuais. METODOLOGIA: O estudo é descritivo, com abordagem quantitativa, a população do estudo foi composta por 20 deficientes visuais do Instituto dos Cegos de Campina Grande/PB. Como instrumento, foi utilizado um questionário fechado para coleta de dados. Os resultados foram analisados por meio de percentagem simples e absoluta. RESULTADOS: Observou-se que 55% da amostra pertencem ao sexo masculino e 45% ao sexo feminino. As modalidades esportivas praticadas são golball, futsal e judô, sendo que 70% praticam uma modalidade e 30% duas modalidades. 100% deles fazem alongamento antes dos treinos e tem acompanhamento de educadores físicos, 85% tem conhecimento em prevenção de lesões, 30% já apresentaram lesão muscular diagnosticada e apenas 15% fizeram tratamento fisioterapêutico. CONCLUSÃO: A prática esportiva contribui significativamente para a vida desses indivíduos. A integração com pessoas não deficientes, eleva a auto-estima e realização pessoal, e conseqüentemente a qualidade de vida, entretanto se faz necessário um acompanhamento mais efetivo destes indivíduos por parte dos profissionais de saúde, entre eles, o fisioterapeuta. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 16 - A DOR NO TRABALHO DE PARTO: REPERCUSSÕES DA CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NA FASE ATIVA DO PARTO Oliveira, Marianne Ferreira de*- Acadêmica do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ. Tomaz, Alecsandra Ferreira**- Professora Ms. do Centro Universitário de João PessoaUNIPÊ. Gamba, Yluska Saraiva Santos***- Professora do Centro Universitário de João PessoaUNIPÊ. O trabalho de parto é considerado um processo natural e, portanto fisiológico que resulta, em dor intensa para muitas mulheres. Considerando que a dor é uma experiência subjetiva e individual, a busca por seu alívio é um desafio para os profissionais de saúde. Diante desta realidade, este estudo teve como objetivo investigar a intervenção fisioterapêutica durante o trabalho de parto com o uso técnicas de relaxamento, massagem, cinesioterapia respiratória e adoção dos vários tipos de posições verticais (em ortostatismo, em pé com inclinação anterior, sentada e de cócoras entre outras) com intuito de reduzir o quadro álgico e contribuir para um parto rápido e funcional. No âmbito desta pesquisa, foram analisadas 36 parturientes que se encontravam no ICV e na Maternidade Frei Damião, com idade média de 21 anos, gestação a termo, em fase ativa de dilatação e com predominância de bolsa amniótica íntegra. Os dados a cerca da evolução do trabalho de parto e do comportamento da dor foram coletados através do partograma, da escala visual analógica da dor e o diagrama da dor durante os plantões realizados no período de agosto 2007 a abril de 2008. As repercussões da intervenção fisioterapêutica implicaram em 26 partos normais, nos quais se pode observar redução e/ou não progressão da dor em 21 parturientes. Ressalta-se ainda das 36 parturientes a redução do tempo do trabalho de parto em média de 6 horas e 21 partos obtiveram o apgar do RN em torno de 9 embora, os 15 partos restantes não foram informados sobre o mesmo.Os resultados sugerem que a inserção do fisioterapeuta atuando na analgesia não farmacológica e no posicionamento durante o trabalho de parto é benéfica para a parturiente e o recém nascido, pois não foram observados efeitos deletérios sobre o neonato com a intervenção proposta neste estudo. V JORNADA DE FISIOTERAPIA NO UNIPÊ VII MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO UNIPÊ TL – 17 - SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE Isabella Karla da Silva Mendonça / Acadêmica UNIPÊ Marcela Barrêto Nóbrega de Almeida / Acadêmica UNIPÊ Introdução: Tratar da sexualidade na terceira idade é abordar um tema que embora ainda se encontre cercado de tanto preconceito, seja por parte dos familiares, dos próprios idosos e de muitos profissionais, vem se verificando uma importante mudança a esse respeito permitindo um aumento considerável no número de idosos que buscam ajuda para o tratamento das disfunções eréteis. As repercussões do processo de envelhecimento sobre a sexualidade são vistas como se ela fosse atributo apenas do jovem em função de suas descobertas e do vigor físico, onde mudanças físicas do envelhecimento, embora normais e naturais, possam afetar o comportamento, a resposta sexual e os aspectos da sexualidade. Objetivo: O objetivo deste trabalho é o de ressaltar a importância da sexualidade na terceira idade como parte integrante da existência humana, proporcionando melhor bem-estar físico e mental para essa população. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura utilizando como fontes livros, revistas e artigos científicos atualizados sobre a temática, do tipo exploratória, tendo como método de abordagem o dedutivo. Resultados: Nossa sociedade costuma medir a atividade sexual segundo o coito e, como a freqüência com que este ocorre é menor na velhice, muitos idosos optam, progressivamente, pela abstinência, ocorrendo que grande número de idosos se nega a modificar seus costumes e não aceitam variar a atividade sexual. Diante de alguma doença crônica, mesmo que esta não afete diretamente à capacidade sexual, o medo e a atitude negativa ante os problemas da idade limitam mais ainda a atividade sexual tanto dos homens como das mulheres. Outra limitação importante da sexualidade, é a disponibilidade do (a) parceiro (a) e sua capacidade para manter relações sexuais. Nesse caso, a ausência de atividade sexual se relaciona, diretamente, com a não existência de um parceiro estável. Conclusão: Concluímos que o envelhecimento é um processo natural da vida, mas traz consigo potencialidades únicas e distintas de cada pessoa, não implicando um estagnar da sexualidade.