Até ao máximo Casa real para macacos

Transcrição

Até ao máximo Casa real para macacos
Knowhow
Revista para Clientes
Setembro 2014
Materiais para testes
Até ao máximo
Projeto de referência
Casa real para macacos
Uma história
de sucesso
com uma sólida
experiência.
Editado por
Geberit Tecnologia Sanitária, S.A.
Urb. Pólo Tecnológico à Estr. do Paço do Lumiar,
Lt. 6 - 2º A
1600-542 Lisboa
T: +351 217 815 100
F: +351 217 930 738
[email protected]
→ www.geberit.pt
Publicação: Trimestral
A reprodução ou cópia, total ou em parte,
de artigos assinados, excluindo excertos, está
sujeita a aprovação do responsável editorial.
Fotos
Michael Suter (capa, páginas 6–8, 16–17)
Ben Huggler (páginas 3, 14–15, contracapa)
Patrick Bingham-Hall (página 13)
Swiss Re/Daniel Spehr (página 18)
Diener & Diener Architekten (páginas 18–19)
Hugo Jehle (página 22)
Wilhelma/Marcel Schneider (página 23)
Na capa
Qual é o adesivo que mantém mais unidas as
várias camadas num tubo multicamada?
A resposta é-lhes dada pelos ensaios de tração
do material, no laboratório da Geberit.
2
Conteúdos
10 cm
↑ Uma estrutura Geberit Duofix para sanita suspensa, com autoclismo de interior Sigma é constituída por mais de 180 partes individuais.
Cada uma delas reflete 50 anos de inovação e de experiência.
Sistema integrado
de lavagem: Na procura
de novas soluções
Nos bastidores 10
Conteúdos
Projetos de referência em Portugal
5
Experiência em materiais
6
Para duches de pavimento
9
Nova revista «View» com projetos de referência 13
Entrevista a
Melanie Winiger
Geberit AquaClean 14
Higiene da água potável durante
o enchimento inicial
16
Ensaio acústico num edifício de simulação
18
Proteção contra a corrosão para o sistema
Geberit Mapress em aço carbono
20
Nova casa de macacos em Estugarda
22
Entrevista a António José de Santa-Rita
24
Espírito pioneiro em Portugal
26
3
Editorial
Caros clientes,
Há pessoas que testam sempre o seu
limite – e, por vezes, até mais além.
Na Geberit, algumas dessas pessoas
são os cientistas de materiais que
possuem muitos equipamentos modernos e uma impressionante variedade
de métodos sofisticados, para testar os
limites dum material e descobrir exa­
tamente quais são as suas capacidades
mecânicas.
Escusado será dizer que realizam este processo de uma forma altamente
sistemática e com uma grande paciência. Na verdade, é aí que reside a arte do
que fazem, como os resultados do seu trabalho, muitas vezes têm consequências a longo prazo. Exemplos disto são os materiais mais adequados que
têm de ser identificados para novos produtos ou quando a indústria de plás­
ticos lança polímeros inovadores, com características melhoradas, por isso a
Geberit gosta de compará-los com os materiais que são usados atualmente.
Nestes casos, as questões são sempre as mesmas: O material é resistente a
cargas químicas e mecânicas? Quanta energia é necessária para processá-lo?
Pode ser totalmente reciclado? Por vezes, demora alguns anos até os cientistas da Geberit descobrirem as respostas definitivas para estas perguntas – e,
outras vezes, é apenas uma questão de meses. Independentemente do tempo
que este processo demora, o seu trabalho contribui significativamente para
a qualidade e para a sustentabilidade ambiental dos produtos Geberit – tudo
isto irá beneficiá-los, bem como aos seus clientes.
Com isto em mente, é muito bom que haja na Geberit pessoas que vão
constantemente até ao limite.
Desejo-lhes, mais uma vez, uma leitura agradável.
Saudações cordiais
David Mayolas, Diretor-geral
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Revista para Clientes setembro 2014
Projetos de referência em Portugal
1
2
1
2
O Lapa 111
O Empreendimento Lapa 111 que foi reconstruído em 2013, espelha todo o encanto do acolhedor bairro da Lapa. O Lapa 111
surgiu da junção de dois lotes e da reabilitação dos três edifícios confinantes existentes, num total de 7 habitações. A manutenção da traça antiga mistura-se com a
linguagem contemporânea da nova fachada, conferindo-lhe um ambiente único e exclusivo.
Mocayr – Quinta Giestal, Viseu
Localizado em Viseu, este empreendimento com três blocos e 56 apartamentos (T1,
T2 e T3), que se destinam a habitação foi
iniciado entre 2011 e terminou a última fase
de construção em 2014.
Promotor: Imomar
Coordenação de Projetos e
Fiscalização: Enes Coord
Empreiteiro: Tecniarte, Lda
Instalador: Inicipump, Canalizações
Unipessoal Lda
Distribuidor: Eurotubo, Lda
Instalador: Es Energia, Lda
Distribuidores: Metrosvis, Lda
e Torneiras Ofa, Lda
Geberit Know-how instalado:
•  Sistema de distribuição de água potável
Geberit Mepla
•  168 Estruturas Geberit Kombifix para
sanitas suspensas com autoclismo de
interior Delta e 168 placas Geberit
Delta20
Geberit Know-how instalado:
•  Sistema de drenagem de águas residuais
em Geberit Silent-db20
→ www.lapa111.com
5
Ambiente & inovação
Explorar os
limites
Um elevado nível de conhecimento
dos materiais
Os produtos sanitários têm que funcionar
perfeitamente durante décadas. É por
este motivo que a Geberit atribui extrema
importância à seleção do melhor material para os seus produtos, indo sistematicamente para além dos seus limites,
nos próprios laboratórios.
Em 1850, o inventor Charles Goodyear descobriu uma técnica para a fabricação de
borracha dura, a partir de borracha natural
e enxofre. Inicialmente chamado ebonite
(uma alusão à madeira de ébano), este material foi usado para fazer várias coisas,
como teclas de piano, cachimbos e aparelhos de telefone. Foi o primeiro plástico comercialmente implementável.
Atualmente, os técnicos de plásticos e os
investigadores de produtos podem escolher entre milhares de materiais diferentes,
muitos dos quais estão sujeitos a um maior
desenvolvimento e otimização contínua.
Isto também inclui o polietileno – um plástico chave, na classe dos termoplásticos.
Uma variedade de polietilenos
A Geberit utiliza o polietileno (abreviado
PE), com diferentes composições, na fabricação de produtos, tais como autoclismos,
tubos para drenagem e tubos para distri-
6
buição de água potável. O tipo de PE mais
adequado é avaliado para cada produto
nos próprios laboratórios de materiais da
empresa.
↑ Nestes autoclaves, as amostras do
material são expostas ao excesso de oxigénio
e «cozidas» a elevada pressão até que haja
fissuras.
Para garantir que os produtos Geberit possuem sempre os materiais mais avançados
tecnicamente, a empresa observa com
muita atenção as últimas atividades de desenvolvimento dos principais fabricantes
de plásticos.
«Estamos sempre atentos, quando os fabricantes de plásticos apresentam os novos materiais PE», explica Gerhard Gielenz,
físico e especialista em materiais de polímeros, na Geberit.
De acordo com a indústria de plásticos, os
novos tipos de PE possuem geralmente melhores características do que os materiais
usados anteriormente, com melhores resistências, como à temperatura de serviço su-
Revista para Clientes setembro 2014
perior a longo prazo, às intempéries e maior
resistência ao cloro. Esta última propriedade é particularmente importante para os tubos de distribuição de água potável. Estas
características despertam sempre uma
maior curiosidade entre os especialistas em
materiais da Geberit, levando-os a examinar
cuidadosamente determinados materiais.
Elevados requisitos
Na tecnologia sanitária, o ciclo de serviço
de um material é um dos critérios mais importantes para a sua seleção. Por exemplo,
os tubos de plástico para sistemas de distribuição de água potável e de drenagem
em edifícios têm que cumprir especificações funcionais extremamente exigentes,
de acordo com as normas ISO e devem ter
certificado um ciclo de serviço de 50 anos.
Antes de ser aprovado um sistema de tubagens, o fabricante tem de comprovar que o
sistema possui estes requisitos. Isto tam-
bém se aplica quando um novo material é
utilizado num sistema de tubos que já está
no mercado. Na prática, não seria realista
testar novos materiais durante 50 anos, antes de poderem ser usados, assim sendo o
processo de envelhecimento tem de ser
acelerado, durante a fase de testes.
Testes abrangentes
São realizados vários testes para avaliar as
propriedades a longo prazo dos materiais e
prever a sua vida útil. Por exemplo, um material em PE para distribuição de água potável é exposto a água quente, com um elevado nível de cloro, durante vários meses, a
fim de se testar se é resistente a este elemento químico relativamente agressivo.
Isto é relevante, devido ao fato de que a
água potável, em muitos locais, contém
cloro, embora em concentrações muito
baixas. Numa outra série de testes, as
amostras do material são «cozidas» a alta
pressão, em autoclaves que contêm exces-
so de oxigénio, até que haja rutura. Os mecanismos de degradação e o seu desenvolvimento, ao longo do tempo, são depois
analisados, utilizando equipamentos analíticos que são verdadeiras peças de arte.
Estes testes e análises podem, muitas vezes, levar vários anos . «Após uma série de
testes ter sido avaliada, ainda estamos longe de terminar», explica Margit Harsch,
Chefe do Laboratório de Materiais da
­G eberit. «Se um material tem um bom desempenho em todos estes testes, a Geberit
vai querer usar os benefícios demonstrados nos novos produtos ou já existentes.»
Até ao ponto de rutura
Tal decisão tem duas consequências para
os especialistas de materiais: Por um lado,
têm conjuntamente com os técnicos de
plástico, que adaptar as características do
novo material ao processo de fabrico de
novos produtos ou existentes e utilizar este
→
7
Ambiente & inovação
↑ Para avaliar o
envelhecimento do
material, as amostras
de material são
testadas através do
diferencial de
calorimetria.
→ Um engenheiro da
Geberit está a usar
um microscópio
digital para verificar
uma secção de tubo
que foi exposta a uma
solução, com um nível
elevado de cloro
durante um longo
período de tempo.
processo modificado para fabricar os primeiros protótipos. Por outro lado, as aprovações necessárias para os novos produtos têm de ser obtidas junto das entidades
competentes. Para os sistemas de tubagens deve-se provar que cumprem os requisitos estabelecidos na norma ISO 21003
e DVGW W 542. Isto significa que muitos
dos testes realizados, como parte da avaliação de material, terão que ser repetidos.
No entanto, nestes testes já usam tubos
reais de pré-produção e não apenas as
amostras do material.
Os testes de pressão interna – que a Geberit
elabora principalmente no seu próprio laboratório acreditado – duram particularmente muito tempo. Durante estes testes,
os tubos são expostos a um aumento da
pressão interna e uma temperatura relativamente elevada da água (até 95 ° C) até às
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fadigas de material e às ruturas dos tubos.
Dependendo da pressão e da temperatura,
isto pode levar vários meses e até mesmo
um ano. A partir dos resultados destes testes, pode-se determinar se o ciclo de vida
útil dos tubos, sob condições normais de
funcionamento, será acima dos requisitos
de 50 anos.
Só pode ser efetuada a primeira produção,
em massa, em maior quantidade, quando
todos os testes forem concluídos com sucesso e documentados e as aprovações
necessárias obtidas. No máximo, é agora
realizado apenas um pequeno ajuste
do processo de produção. A partir deste
ponto, são normalmente realizados testes,
por amostragem, dos produtos fabricados,
de modo a assegurar uma elevada qualidade. ←
Revista para Clientes setembro 2014
Produtos & soluções
Impermeabilização
para duches
de pavimento
Painéis impermeabilizantes prontos-a-instalar
para sistemas com drenagem à parede
Os duches de pavimento
necessitam de ter uma
pendente para que a água
possa fluir para o ralo.
A maneira mais fácil e
segura de construção de
uma pendente para este
fim é com painéis préfabricados. A Geberit disponibiliza soluções
adequadas para os sistemas com drenagem à
parede para duches de
pavimento.
A Geberit possui painéis impermeabilizantes prontos a
aplicar para os seus sistemas com drenagem à parede
para duches de pavimento. Estes painéis para duches
de pavimento podem ser usados no revestimento de
pavimentos, de entre 5,5 e 16 cm e para substituição
do pavimento, na área do duche de pavimento. Estes
possuem uma pendente que está integrada, de forma
linear ou em V, de acordo com o modelo.
Informação de fornecimento:
→ Três painéis impermeabilizantes, com subestruturas,
de diferentes alturas ( 2, 3 e 4 cm)
→ A pendente tem 5 cm de altura, nos pontos de ligação à argamassa
→ Adesivo para a subestrutura e painel com pendente
→ Selantes para as áreas contínuas. É rápida e fácil a
instalação do painel impermeabilizante Geberit para
duches de pavimento. As áreas, onde o painel imper-
↑ Um painel impermeabilizante que foi colocado e selado por todos os lados . A pendente em
forma de V é perfeitamente adequada para aplicar os sistemas Geberit com drenagem à parede
para duche de pavimento. O piso da casa de banho está pronto para aplicar o pavimento.
meabilizante liga à drenagem de parede, estão
preparadas, de tal forma, que não terão que ser feitas nenhumas adaptações adicionais. Após serem
colocados e selados em todos os lados, os painéis
Geberit com pendente podem ser directamente revestidos.
Os painéis Geberit para duches de pavimento que têm
uma pendente em forma de V, estão disponíveis nas
seguintes dimensões:
→ 900 × 900 mm
→ 1000 × 1000  mm
→ 900 × 1200 mm
→ 1000 × 1200 mm
Como estes painéis Geberit podem ser cortados à medida, o modelo com a inclinação linear só está disponível nas dimensões 1000 × 1200  mm. ←
9
Nos bastidores
A sanita ideal, com
sistema integrado de
lavagem
Na busca da perfeição
Há tampos de sanitas que
são simplesmente mais
confortáveis para se
sentar. Existem sanitas
com sistemas integrados
de lavagem que lavam
simplesmente melhor
e mais silenciosas. E há
bocais de duche que
limpam simplesmente
com maior conforto e
menos água. Estes são os
resultados concretos de
vários projetos de desenvolvimento da Geberit
AquaClean.
Não há duas pessoas Exatamente iguais, no entanto
um tampo de sanita possui o mesmo formato e é igual
para todos. A Geberit pretendia saber há algum tempo,
qual a dimensão perfeita para um tampo de sanita, sendo também melhor do ponto de vista ergonómico e
mais confortável para a maioria das pessoas.
Tampos de sanitas com «teste, sentando-se»
Para obter as respostas a estas perguntas, os engenheiros de desenvolvimento instalaram oito sanitas,
com diferentes tampos, na sala de testes – incluindo
vários protótipos desenvolvidos pela empresa. Os funcionários da Geberit foram convidados a testar inte-
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↑ Vários tampos de sanita foram testados nesta sala durante um período de vários meses.
Às pessoas que os testaram também lhes foi solicitado a indicação da sua respetiva
posição do pé, usando as linhas no chão.
Revista para Clientes setembro 2014
↓ Foi redesenhada a geometria da
superfície do assento do tampo,
utilizando programas de CAD até
se alcançar uma ótima solução.
1
2
gralmente os tampos com um «teste, sentando-se»,
anotando a sua posição sentada e postura da perna e,
em seguida, preenchendo um questionário detalhado.
Ficou bem claro, após terem concluído as suas avaliações às pessoas, femininas e masculinas, de todas as
idades e tamanhos que foram mais desconfortáveis os
pontos de pressão para as pernas e os traseiros, em
cada caso. Foi também verificado que os homens geralmente se sentam mais para trás do que as mulheres.
«Se a geometria da superfície de um tampo de sanita é
muito confortável ou não, só pode ser determinada ao
experimentá-lo», explica Manuel Lechner, que estudou
detalhadamente este assunto, pela sua função como
engenheiro de desenvolvimento, da equipa Geberit
AquaClean . «O que pode parecer confortável no desenho, num modelo de CAD, pode na prática receber poucas avaliações.»
Após os resultados dos testes terem sido meticulosa e
cuidadosamente integrados nos modelos CAD, foi feito um outro protótipo, usando peças de arte da plotters
3D. No entanto, valeu a pena o trabalho árduo – este
tampo de sanita otimizado era muito mais confortável
do que todas as versões que tinham sido testadas. Não
foi por acaso que passou a ser aplicado como modelo
para a atual sanita Geberit AquaClean com sistema integrado de lavagem, bem como para as futuras.
Modelo de sanita sem rebordo
Nas sanitas convencionais, uma grande parte do fluxo
de água é orientada em direção à borda, onde é desacelerado e abruptamente desviado para baixo. Uma
3
4
↑ A simulação por computador mostra como a forma
interior da nova sanita cerâmica influencia o processo de
lavagem. A água escoa lateralmente para dentro do aparelho
de cerâmica (figura 1), flui na sanita cerâmica, em forma de
espiral, num movimento circular e, em seguida, desliza para
a secção do sifão (figura 2). A água é rapidamente escoada
no sifão por aqui (figura 3). Após cerca de três segundos, a
última água de lavagem flui através do aparelho de cerâmica
(figura 4).
→
11
Nos bastidores
← Uma simulação por
computador do mais
recente e patenteado
bocal com pulverização e respetiva
câmara esférica.
80 mm
grande parte da energia é perdida neste processo. O
rebordo em si é escondido e, por vezes, pode ser difícil
de limpar. Este é também suscetível a depósitos de calcário. Como resultado, vários fabricantes de aparelhos
de cerâmica começaram a ter recentemente sanitas
sem rebordo, onde o fluxo de água flui horizontalmente
na cerâmica.
Os engenheiros e projetistas da Geberit assumiram a
ideia de uma sanita sem rebordo, mas desenvolveram
ainda mais. Isto resultou da conceção de uma sanita
com a forma de uma espiral interna cónica. Aqui, a
energia cinética da água de descarga é apenas retardada e é usada para a descarga controlada do aparelho
de cerâmica.
«A partir do momento em que a água flui para o tubo de
descarga no aparelho de cerâmica, já não flui diretamente para baixo», explica Mauro Zwicker, engenheiro
de desenvolvimento, da equipa Geberit AquaClean. «O
fluxo de água desliza com força total através do aparelho de cerâmica, com forma cónica, provocando muito
menos ruído e muito menos toques do que uma descarga numa sanita convencional.» A Geberit patenteou,
desde então, a geometria especial desta sanita, estando previsto ser usada nos próximos modelos de AquaClean.
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O jato de água sai com pulverização
de uma câmara esférica
O principal núcleo de cada sistema integrado de lavagem é o seu bocal de pulverização, com água à temperatura do corpo. Quanto menor é a quantidade de água
necessária para este processo, menor é quantidade
para o aquecimento. No desenvolvimento de um novo
tipo de bocal de pulverização, os engenheiros da
Geberit encontraram uma solução promissora, que encontra um equilíbrio entre o desempenho de limpeza,
consumo de energia e de água, bem como de conforto.
O que torna especial o bocal de pulverização é a forma
com que a água é expelida – uma característica que já
foi patenteada. Antes do jato de água sair do bocal,
como um jato com pulverização, é definido um movimento de rotação oscilante numa câmara esférica. Ao
sair do bocal, o jato de água aspira o ar.
Para testar o efeito do novo bocal de pulverização, foram realizadas simulações em computador e testes intensivos no laboratório sanitário, dos quais ambos revelaram os mesmos resultados: O novo bocal com
pulverização tem um ótimo efeito, a uma altura de 8 cm.
Isto significa que o jato de água não saí verticalmente e
com muita intensidade, mas em vez disso, flui de maneira uniforme e eficaz, numa área circular, com um diâmetro de 2 cm, limpando eficaz e agradavelmente. ←
Revista para Clientes setembro 2014
Marketing
Marca de
referência
Revista «View» da Geberit,
com projetos de referência 2014
View
Reference magazine
2014
Novos edifícios de referência dos quatro continentes:
a edição da revista «View»
da Geberit, apresenta
projetos de referência, de
2014, com 48 páginas,
sendo mais uma vez, uma
seleção criteriosa de
obras arquitetónicas, de
todo o mundo.
A Geberit está a preparar mais uma edição,
pela quarta vez, da revista com projetos de
referência, sendo apresentada uma série
de jóias arquitetónicas, nomeadamente:
→ Novas bibliotecas públicas, na França e
no Reino Unido
→ Um projeto de desenvolvimento urbano
muito aclamado, no porto de Roterdão.
→ Novos centros de justiça / prisões, na
Áustria e na Bélgica
→ Novas torres residenciais, em Nova Iorque e em Singapura
Parkroyal on Pickering in Singapore
A spectacular hotel –
more garden than building
De Rotterdam and IJDock
High-density, mixed-use
waterfront complexes
↑ A revista «View» da Geberit com projectos de referência 2014 apresenta na sua capa o espetacular
Parkroyal, em Pickering, um novo hotel, em Singapura.
Além da sua elevada relevância arquitetónica e de engenharia, o que têm em comum
todos os projetos aqui apresentados, é um
design moderno e sustentável e o fato de
que têm instalados produtos Geberit. Para
além do conteúdo editorial e das fotos bem
concebidas, os projetistas, os arquitetos e
os instaladores têm também oportunidade
para exprimir uma opinião.
A revista «View» é publicada em alemão e
em inglês e pode ser solicitada gratuitamente ou retirada da internet, em formato
digital e pdf, em:
→ www.geberit.pt
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Geberit AquaClean
↑ «Sei que os técnicos de serviço da Geberit nesta fase, bem como cada vez que mudo de casa, retiram o meu AquaClean e reinstalam-no na
minha nova casa.»
«Prefiro ter uma sanita com um
sistema integrado de lavagem do
que uma mala nova!»
Entrevista a Melanie Winiger
Há quase cinco anos que
a atriz suíça e apresentadora de
TV Melanie Winiger tem também sido embaixatriz da marca
Geberit AquaClean. Reunimonos com ela para uma entrevista.
Senhora Winiger, como é que entrou em
contato com a Geberit?
Quando o fotógrafo Michel Comte foi solicitado pela
Geberit para fazer o anúncio de «Amo a água»
recomendou-me para o papel principal. Durante as
filmagens, conheci a equipa da Geberit AquaClean e
tive imediatamente um entendimento muito bom
com eles – quase como se fizesse parte da própria
equipa. Pouco tempo depois, perguntaram-me
se gostaria de ser a embaixatriz da marca Geberit
AquaClean.
Que a maioria das atrizes teria educadamente
recusado, sem dúvida?
Tenho outra visão. Uma sanita com sistema integrado de lavagem é sobre uma higiene intima exemplar
14
e sustentabilidade, sendo algo que é uma adição
valiosa para a vida quotidiana. Para mim, o produto
faz todo o sentido. Prefiro dar o meu nome a uma
sanita com sistema integrado de lavagem do que,
por exemplo, a produtos cosméticos que podem ter
sido desenvolvidos, usando testes em animais.
Então, tem também uma sanita com sistema
integrado de lavagem?
Sim e nunca iria querer viver sem este produto. Se
tivesse que escolher, preferia ter uma sanita com
sistema integrado de lavagem do que um relógio
novo ou uma mala cara. Para além disto, muitas
pessoas que têm dinheiro para jóias e carros caros,
deverão também ter espaço para algo tão confortável, como uma sanita com sistema integrado de
lavagem!
Existem talvez outras inibições, quando se trata
sanitas com sistema integrado de lavagem?
Pode muito bem ser esse o caso. Estava também um
pouco céptica antes de experimentar, pela primeira
vez, uma sanita AquaClean com sistema integrado
de lavagem – é claro por causa do jato de água que
sabia que viria com uma pulverização para cima.
Mas foi muito mais agradável do que tinha imaginado. Talvez o fato de que cresci com um bidé na
minha casa de banho permitiu-me estar mais aberta
para este tipo de higiene íntima com água.
Revista para Clientes setembro 2014
Sobre a Melanie Winiger
Melanie Winiger (35) cresceu na região de língua italiana da Suíça. Como
língua materna fala alemão, italiano e inglês. Ganhou o prémio Miss
Suíça, em 1996, com a idade de 17, antes de começar a trabalhar, durante vários anos, como modelo e apresentadora de TV. Desde 2003,
já atuou em vários filmes, muitas vezes no papel principal. Melanie Winiger e o seu filho, moram atualmente perto de Zurique.
Qual é a importância da casa de banho na sua casa?
É muito importante. Embora não gaste muito tempo
à frente do espelho, ter uma casa de banho limpa
e moderna é muito importante para mim. A higiene é
fundamental neste espaço – Sou um pouco pedante
a este respeito. A casa de banho é sempre a
primeira coisa que vejo num hotel. Se este espaço
parecer estar sujo, nem me sentirei mesmo nada
confortável.
E sobre o tamanho da casa de banho?
Se pudesse escolher, é claro que gostaria de ter
uma casa de banho grande. Mas, para mim a limpeza
é muito importante. Não gosto também de ter outras
pessoas comigo na casa de banho – até mesmo o
meu filho ou o meu companheiro. O tempo na casa
de banho é muito particular – só para mim e mais
ninguém. Portanto, o tamanho da casa de banho não
é realmente assim tão importante.
Os seus amigos e conhecidos falam sobre o tema
«sanita com sistema integrado de lavagem»?
Muitos dos meus amigos já têm uma idade em que
estão a começar a «criar raízes». Estão, portanto, a
pedir-me, agora cada vez mais, a ver se consigo
puxar uns cordelinhos para adquiri-lhes a um preço
reduzido uma sanita com sistema integrado Geberit.
Claro, digo-lhes sempre que não e que devem entrar
em contato com um parceiro local AquaClean.
E a Senhora? Vai «criar raízes» num futuro próximo?
Mudo-me ainda um pouco, sendo por isso que os
técnicos de serviço da Geberit conhecem-me muito
bem nesta fase. Sempre que me mudo, eles desinstalam-me a minha sanita AquaClean com sistema
integrado de lavagem e reinstalam-na na minha
nova casa. Isto sempre resultou perfeitamente até
agora e sem qualquer problema.
O que prova que um sistema integrado
com lavagem também é um bom investimento
para pessoas que arrendam casa.
Absolutamente! Este produto é uma compra para a
vida – ou pelo menos, para muitos e muitos anos.
Caso contrário, seria um enorme desperdício de
recursos!
Será que este tema tem interesse para si?
E de que maneira! Quando tinha 20 anos, estava
focalizada principalmente em mim e nas minhas
próprias necessidades. Agora que sou mãe desde
há 12 anos, este facto mudou certamente um
pouco a minha perspectiva. Isto me assusta quando
vejo a indiferença com que o nosso meio ambiente
está a ser destruído, especialmente considerando
que há tantas coisas que cada um de nós pode fazer
para poupar energia, água e matérias-primas. ←
15
Produtos & soluções
↑ Uma secção de tubo que foi já enchida com água é pressurizada, utilizando uma bomba para ensaio de pressão.
O filtro de higiene impede os novos tubos de serem contaminados durante este processo.
Um início limpo
Enchimento inicial e teste de pressão
O canalizador tem que testar a estanquidade da sua
instalação da rede de distribuição de água potável,
através do ensaio de pressão. A Geberit possui um
filtro de higiene conveniente, a fim de assegurar
que não ficam contaminados e sujos os tubos e acessórios durante este processo.
16
Revista para Clientes setembro 2014
Em resumo
→ Unidade do filtro removível com
tampões e acessórios em latão
→ Microfiltração com fibras ocas
(tamanho do poro 0.15 µm)
→ Capacidade do filtro é de 6 meses
ou 3000 litros, dependendo da qualidade da água utilizada
→ Mantém quase 100 por cento das
bactérias
→ Resistência à pressão no máx. 25 bar
→ Resistente a desinfetantes
↑ No fornecimento do filtro de higiene da Geberit está incluído um líquido conservante e
vários acessórios de ligação em latão.
Imagine a seguinte situação: Pouco depois
dos inquilinos mudarem-se para um novo
prédio, uma análise da água potável revela
que os tubos estão contaminados com
bactérias patogénicas. Em casos extremos, isto poderá resultar que toda a instalação de água potável terá que ser totalmente renovada. Felizmente, um cenário
tão desagradável pode ser evitado, tendose em consideração algumas precauções
simples e usando ferramentas básicas.
Interior protegido
No final, quando a instalação e a inspeção
de um sistema de água potável, é «apenas»
para garantir que tudo fique limpo. No entanto, isto é mais fácil dizer do que fazer.
Poeira e sujeira estão em toda parte, nos
locais das obras. Não é por acaso que a
Geberit tapa todos os tubos e acessórios
para distribuição de água potável com tampas de plástico ou tampões antes de saírem da fábrica. Isto protege o interior destes produtos, contra a contaminação,
durante o armazenamento e transporte,
assim como, quando estão no local da
construção.
Ensaio de pressão crítico
Estas tampas e tampões permitem, ao realizar trabalhos de canalização, uma proteção contra impurezas e bactérias até à altura em que são instalados os tubos e os
acessórios. Depois, surge o momento crítico – o ensaio de pressão para a rede de distribuição. Isto geralmente é feito num andar, de cada vez – especialmente em
edifícios maiores – e antes das secções de
tubo serem, embutidas ou embebidas, de
modo que as eventuais fugas ou anomalias
possam ser facilmente localizadas e rapidamente solucionadas.
Para verificar se um tubo de água potável é
estanque, este deve ser enchido com água
e depois pressurizado por uma bomba. Às
vezes, está só disponível água das fontes
que são pouco higienicas, aquando da realização deste ensaio, para não mencionar o
fato de que os tubos de enchimento e as
bombas de ensaio de pressão estão, muitas vezes, sujos. No entanto, todas estas
coisas só serão importantes, se o sistema
de distribuição, que está sendo ensaiado,
não estiver protegido por um filtro fiável
que evita a entrada das partículas de sujidade, de germes e de bactérias.
Uma obrigatoriedade em cada enchimento inicial
A Geberit disponibiliza aos canalizadores
um filtro de higiene que foi desenvolvido
exatamente para tais situações. Com adaptadores de latão robustos, o filtro pode ser
facilmente ligado a um tubo de água potável. O filtro tem adaptador do lado da liga-
ção para ser possível ligar ao tubo com
muito pouco esforço. Uma válvula anti-retorno embutida assegura que a água que é
fornecida não tenha fugas.
Depois da secção de tubo estar cheia, é
ligada uma bomba ao adaptador do filtro
de higiene para iniciar-se o ensaio de pressão. O filtro fiável protege, mais uma vez, o
tubo de partículas de sujidade e outros
contaminantes. Se for bem sucedido o ensaio de pressão, o tubo deve ser ligado à
rede de água potável e colocado em funcionamento.
Preservação e armazenamento
Antes do filtro de higiene ser armazenado
no veículo de serviço, este deve ser profissionalmente preservado e limpo, a fim de
evitar que os germes se multipliquem. Para
efectuar isto, deve-se ligar o filtro à bomba
do ensaio de pressão e encher o recipiente
da bomba com cinco litros de água potável.
Logo após, devem ser misturadas doze gotas de conservante com a água (o conservante está incluído na embalagem de fornecimento do filtro de higiene). Quatro a
cinco bombadas de água devem então ser
efectuadas através do filtro de higiene.
Deste modo, Uma vez preservado, o filtro
pode então ser armazenado durante e até
seis meses. ←
17
Inovação
↑ Para esclarecer uma série de questões estruturais da tecnologia
da construção e acústica foi construído um edifício, com dois
andares, para testes de simulação, próximo ao local da construção.
↑ Fotomontagem da futura sede da Swiss Re, em Zurique. A maneira pela qual
as diversas condições de iluminação no lago interagem com a fachada delicada,
em vidro, sem dúvida, é um espetáculo para ser observado.
Testar as
águas
Teste de acústica num edifício
de simulação
A companhia de Seguros Mundial Swiss Re está a
construir a nova sede, em Zurique, num local de
destaque. Para garantir que tudo funcione conforme
planeado, quando este belo edifício de aço, betão
e vidro estiver concluído, foi construído um edifício,
com dois andares, para testes de simulação.
18
A maioria dos edifícios da Europa é singular. Desde a localização, ao tamanho, o uso
pretendido e a arquitetura não podem ser
geralmente copiados à escala de 1:1. Enquanto isto torna o trabalho muito mais interessante e rico dos vários arquitetos,
projetistas e empreiteiros, mas também
implica certos riscos – fato que certamente
não é perdido pela seguradora Swiss Re,
uma empresa com experiência na indústria
imobiliária.
Arquitetura com a mais elevada
qualidade
Swiss Re é uma empresa modelo, em muitos aspetos. O seu compromisso na área de
arquitetura tem uma longa tradição. Por
exemplo, a declaração de missão da empresa destaca o fato de que o valor da marca da Swiss Re pode ser demonstrado pela
sua arquitectura, de primeira classe, entre
outros aspectos. Exemplos incluem «The
Gherkin», projetado pelo arquiteto Norman
Foster para a Swiss Re – um arranha-céu
que desde então se tornou um marco arquitectónico, na paisagem urbana de Londres
– e a nova sede, à beira do lago, está atualmente a ser construída, em Zurique.
Revista para Clientes setembro 2014
A nova sede projetada pelo gabinete de arquitectura Diener & Diener Architekten, reconhecido internacionalmente, com sede
em Basiléia, quando concluída, contará
com cerca de 800 locais de trabalho que irá
impressionar devido à sua transparência
única. Esta abertura será criada por um revestimento exterior em vidro e uma estrutura de aço, com os vãos das vigas muito
longos. Contudo, esta abertura não é para
ser obtida à custa da sustentabilidade. Pelo
contrário, além de ser construída, em conformidade com o padrão Minergie -P- Eco,
a nova sede da Swiss Re tem também como
objetivo obter a certificação de sustentabilidade, reconhecida internacionalmente, ao
mais elevado nível.
Drenagem de cobertura, com
poupança de espaço
Os sistemas de ventilação, de eletricidade,
de comunicação e de tecnologia sanitária
devem ser instalados, entre as vigas de aço
sob o teto. Aplica-se também o mesmo na
parte da drenagem da cobertura. O sistema
Geberit Pluvia foi aprovado porque possui
pouco tubos de queda verticais, sendo
também mais fácil projetar arquitetonicamente.
Devido ao seu sistema de funcionamento,
por depressão, o sistema de drenagem de
cobertura Geberit Pluvia, testado e comprovado, pode drenar rápida e fiavelmente
quantidades muito elevadas de água das
coberturas. Ao realizar isto, requer menos
tubos de queda e diâmetros menores do
que um sistema de drenagem da cobertura
convencional, poupando também espaço.
No entanto, um sistema de drenagem de
cobertura Pluvia, ao funcionar em plena capacidade, poderá gerar uma quantidade
considerável de ruído, podendo só ser controlado se os tubos forem profissionalmente garantidos e isolados de ruídos.
Uma solução comprovada para
a redução de ruído
Conjuntamente com uma série de outras
questões da tecnologia estrutural e da
construção, a Swiss Re queria esclarecer
este ponto, com mais precisão e, por isso,
construiu um edifício de simulação de dois
andares, perto do local da sede. Esta estrutura apresenta os mesmos materiais e princípios de design, como os do projeto para o
novo edifício. O simulador também está
equipado com um sistema de drenagem de
cobertura com dois ralos Pluvia e tubos em
PE. Os tubos foram fixados à estrutura do
edifício de forma dissociada acusticamente e revestidos, de forma profissional, com
Geberit material para isolamento de ruídos.
Para que fosse possível realizar-se, o mais
realisticamente possível, o teste de acústica, a cobertura do edifício de simulação foi
enchida com água. Durante a drenagem
subsequente, os físicos de construção calcularam o nível de ruído, gerado pelo sistema Pluvia. Em todos os testes, os níveis de
ruídos medidos foram claramente dentro
de uma faixa aceitável. Por outras palavras,
se a gestão da Swiss Re pretender reunir-se com os seus principais clientes, numa
sala de conferências, no último andar da
nova sede, num dia chuvoso, a reunião não
será perturbada, pelos ruídos borbulhantes que emanam do sistema de drenagem
da cobertura. ←
19
Dicas & truques
Proteção
completa
Para que a instalação do sistema
Geberit Mapress Aço Carbono
permaneça resistente à corrosão
↑ A fita de isolamento auto-adesiva Geberit permite uma proteção fiável e permanente contra a corrosão.
Com preços competitivos, os tubos Geberit
Mapress em aço carbono são frequentemente
utilizados em aplicações, tais como as ins­
talações de climatização (aquecimento e
refrigeração). Só serão bem protegidos contra
a corrosão apenas com o tubo revestido a
plástico e com a fita de isolamento, em todos
os pontos de ligação.
20
Revista para Clientes setembro 2014
Instruções
etapa-a-etapa
Os tubos em aço carbono são pouco resistentes à corrosão natural, sendo por isso
que só devem ser aplicados em ambientes
secos, onde não entrem em contato com a
humidade. No entanto, os tubos de aço carbono revestidos a plástico possuem maior
proteção permanente contra a humidade,
permitindo-lhes também suportar a humidade na alvenaria, condensação e anomalias causadas pela água.
Pontos de ligação críticos
Os canalizadores são os responsáveis por
garantir que os tubos que aplicam são protegidos contra a corrosão. Em áreas, onde
não se prevê que a água penetre, usam tubos em aço carbono, revestido a plástico.
No entanto, para assegurar uma proteção
completa, nas áreas em que os tubos estão
ligados aos acessórios, estes terão também que ser protegidos. Isto porque quando os tubos são cortados em comprimento, a humidade pode entrar nos pontos em
que o revestimento é interrompido e, por
este motivo, corroer o aço carbono.
Fita de isolamento auto-adesiva
Devido à nova fita de isolamento Geberit,
temos uma solução simples para a estanquidade permanente e fiável destes pontos
de ligação. A fita de isolamento é auto-adesiva e, por conseguinte, depois de ser aplicada forma uma camada impermeável e
eletricamente isolante à água.
A fita de isolamento auto-adesiva é adequada para uma gama de temperaturas de
entre –60 e 100 ° C e, portanto, deve também ser usada em sistemas de climatização (ar condicionado e refrigeração). Deve
ser aplicada a temperaturas de entre –10 e
50 ° C. Importante: a fita de isolamento auto-adesiva deve sempre ser aplicada, após
o teste de enchimento e antes do isolamento térmico ser aplicado. A fita de isolamento auto-adesiva Geberit está disponível nas
larguras de 3 e 5 cm e no comprimento de
12,5 m. ←
↑ Cortar o tubo no comprimento, retirar o plástico, depois deve-se rebarbar e chanfrar.
↑ Coloca-se os acessórios nos tubos e logo de seguida comprime-se, retirando-se o indicador de
compressão. Realiza-se o ensaio de pressão, antes de se aplicar a proteção contra a corrosão.
↑ Marcar 5 cm à esquerda e à direita da extremidade do acessório. Após os acessórios e
tubo terem sido comprimidos e o ensaio de pressão realizado, deve-se enrolar firmemente
desde uma marca até à outra marca, usando a fita de isolamento. Em cada isolamento,
a fita deve sobrepor-se pelo menos 1 cm.
↑ Nos tês, deve-se enrolar separadamente a secção principal e os acessórios.
Só depois deve ser aplicado o isolamento térmico.
21
Projeto de referência
↑ Ambos os compartimentos interiores e exteriores permitem aos macacos um ambiente perfeito para brincar e serem ativos.
Diversão no duche na
casa dos macacos
A higiene na rede de distribuição de
água potável devido à Geberit
Mapress
A nova casa dos macacos, em Wilhelma, Estugarda,
foi concebida para disponibilizar aos chimpanzés-pigmeus (bonobos) e gorilas um ambiente adequado
para brincarem e satisfazerem activamente os seus
desejos naturais. Com 10 000 metros quadrados é um
dos mais modernos do género na Europa.
22
Em Wilhelma, Estugarda, o jardim zoológico
e botânico remonta à primeira metade do
século XIX. Inaugurado originalmente pelo
rei Guilherme I, o jardim é espaçoso e tem
uma extensa população de árvores antigas.
Em 1951, em Wilhelma foi construído o primeiro recinto para animais das estepes
africanas, recebendo os seus primeiros
macacos após sete anos. No entanto, desde essa época muita coisa mudou na criação de animais em jardins zoológicos.
Compartimentos interiores e exteriores
A nova casa de macacos – um dos mais modernos do género na Europa – foi construída para os chimpazés-pigmeus (bonobos)
e gorilas em Wilhelma, de acordo com as
diretrizes do Programa Europeu de Espécies Ameaçadas (PEEA). Em cerca de
10 000 metros quadrados, o complexo –
que custou cerca de 22 milhões de euros
na construção – é aproximadamente 14 vezes maior do que os antigos compartimentos. A nova casa dos macacos foi projetada
pelo gabinete de arquitectura, com sede
em Berlim, Hascher Jehle Architektur.
Revista para Clientes setembro 2014
Três perguntas ao Gestor de produto
Stephan Aschenbrenner, da Gas & Wasser
Stuttgart GmbH
Complexo de macacos
africanos, jardim zoológico
de Wilhelma, Estugarda (DE)
Proprietário do edifício: Estado de
Baden-Vürttemberg (DE)
Os macacos precisam de água
potável nas
devidas condições
Arquiteto: Hascher Jehle Architektur,
Berlim (DE)
Conclusão: maio 2013
Projetista: Rentschler und Riedesser
Ingenieurgesellschaft mbH, Filderstadt (DE)
Canalizador: Gas & Wasser Stuttgart GmbH,
Estugarda (DE)
Geberit Know-how
Sistemas de distribuição Mapress Aço Inox
Sistemas de drenagem Geberit PE
Estruturas de instalação GIS
Estruturas Duofix para sanitas suspensas
para pessoas com mobilidade condicionada
Estruturas Geberit Duofix para lavatórios
Estruturas Geberit Duofix para sanitas
suspensas
Sistemas de descarga de urinóis e torneiras
eletrónicas Geberit para lavatórios
O novo edifício, alongado em forma de S, é
o lar dos gorilas e dos chimpazés-pigmeus,
com dois compartimentos separados. As
superfícies do telhado, dos edifícios de betão para os compartimentos interiores, são
curvas, numa forma de concha, que se fundem no parque vizinho. Como uma área
verde aberta, os recintos ao ar livre formam
uma continuação natural da cobertura verde, encaixando-se harmoniosamente no
ambiente do jardim zoológico.
Grande impulso natural para brincarem
e estarem ativos
O ambiente original e natural dos macacos
foi incorporado o mais longe possível,
aquando da conceção do novo complexo.
O cuidado integral fornecido pelos funcionários do zoológico e o fato de que estes
animais inteligentes vivem em comunidades e têm um grande impulso natural para a
brincadeira e serem ativos fez com que todos estes aspetos importantes que tivessem de ser considerados durante a fase de
projeto. Embora os compartimentos interiores sejam luminosos, com as suas paisagens em socalcos e permitam aos visitantes as condições perfeitas para observar
os animais, os macacos têm privacidade e
zonas isoladas, nos recintos ao ar livre.
As árvores, no recinto do gorila, foram preservadas na maior extensão possível. A
copa natural de folhas permite aos macacos a proteção do sol, além de enfatizar um
design com orientação para a natureza. O
↑ Um chimpazé-pigmeu a beber água
potável do bebedouro automático, equipado
com um sensor por infravermelhos.
recinto ao ar livre para os chimpazés-pigmeus, possui uma malha de aço fina de cobertura e está equipado com uma série de
estruturas em madeira, onde os chimpazés-pigmeus ativos podem brincar, escalar,
balançar, namorar uns aos outros ou simplesmente descontrair e relaxar.
Um cinema para chimpanzés-pigmeus
(bonobos)
O edifício para macacos é especial, em
muitos aspetos. Por exemplo, uma das características especiais da nova casa dos
macacos chimpanzés-pigmeus é o cinema,
onde em determinados momentos do dia
os macacos podem alternar entre programas de animais, documentários sobre a natureza ou desenhos animados, pressionando os botões num monitor.
Ao utilizar os labirintos dos alimentos, os
bebedouros de água e os chuveiros automáticos, o macaco também exercita as
suas habilidades e inteligência. Além das
atividades de espécies-adequadas, a proteção e a segurança dos animais são uma
prioridade. Isto também é válido para a
rede de abastecimento de água potável nas
jaulas. Ao instalar os sistemas de distribuição Geberit Mapress Aço inox da Geberit
pode ser garantida a necessária qualidade
higienica da água potável.
Estão disponíveis mais informações em
→ www.wilhelma.de
Sr. Aschenbrenner, onde foi instalado o
sistema Geberit Mapress Aço inox na casa
dos macacos?
Os tubos Geberit Mapress Aço inox
foram instalados nos chuveiros e nos
bebedouros automáticos dos macacos.
Os chuveiros dos macacos, que os
animais podem usar através de um
sensor por infravermelhos, estão
localizados nos compartimentos com
mais luz do complexo. Os macacos não
só usam a água para tomar banho e
brincar, mas também para beber. Os
bebedouros automáticos estão localizados nas jaulas, numa área escura. As
extremidades dos bebedouros estão
equipadas com um bocal especial, que
permite os macacos beberem água.
Quais são os requisitos que uma rede de
distribuição de água potável terá que
possuir na casa dos macacos?
Para garantir que os animais não bebam
água suja, pois poderá provocar-lhes
doenças, a rede de distribuição de água
potável deve ser higienicamente
perfeita. Por este motivo, aplicam-se
também para os chimpanzés-pigmeus e
gorilas os mesmos requisitos de higiene
nas redes para consumo humano de
«distribuição de água potável».
Foram instalados outros produtos Geberit
na casa dos macacos?
Uma paisagem com terraço composta
por vários níveis de betão, com diferentes alturas foi concebida para as celas
dos macacos durante o dia. Estas
escadas são limpas diariamente com
água. O sistema de drenagem teve que
ser quase todo montado praticamente
antes do enchimento do betão. As
estruturas Geberit GIS eram as mais
adequadas para este edificio e usámos
para a drenagem os tubos e acessórios
Geberit PE. ←
23
Entrevista
António José
de Santa-Rita
Arquiteto, M.Sc. Ph.D.
Golfe, andar de bicicleta e tirar foto­
grafias são atividades que me dão
muito prazer!
1. Dedica-se a algum hobby, para além do
Golfe, sempre que a sua atividade
profissional o permite? Está disposto a
partilhar com os nossos leitores esse(s)
hobby(s)?
Sim, sempre que disponho de tempo e
de disposição, pego na bicicleta, que
é um dos ornamentos do meu gabinete
de trabalho e aí vou, geralmente pelas
redondezas do Estoril e Cascais. É
uma das soluções do futuro quanto a
locomoção e saúde física e mental.
Gosto ainda de fotografia, sempre com
temas relacionados com a minha atividade e a máquina que tenho, de grande
resolução, anda sempre comigo pois
encontram-se sempre temas diferentes
relacionados com o que faço e o que
penso e a fotografia «dá» o que não
vemos na altura.
2. Enquanto arquiteto e professor tem-se
«cruzado» com sistemas Geberit. Quer
dar-nos a sua opinião sobre a Geberit?
Não podemos dizer é ou são da marca
24
Geberit. Este nome está relacionado com
um conjunto de ferramentas e acessórios que complementam a construção e
as infraestruturas e facilitam a vida tanto
ao arquiteto como ao construtor, ainda
grande parte agarrado ao que for mais
barato, e principalmente ao utilizador
final, nem sempre pronto a mandar rever
o material que tem montado em casa.
O português espera que quebre para
mandar arranjar. O material e sistemas
Geberit são extremamente sólidos,
fiáveis e teem caraterísticas de que o
utilizador não se apercebe, e só verá a
diferença quando vai a casa de amigos
ou dorme fora de casa, incluindo os hotéis, se estiver atento, onde a barulheira
dos sistemas de evacuação é tremenda e
as descargas das cisternas são complicadas e ruidosas. Foi o mais barato
que a equipa de projeto e de construção
arranjou e o consumidor final aguentará
essas falhas e desconhecimentos. O
design também conta e embora não seja
adepto dos cozinhados com assinatura
e barba por fazer, aqui, em arquitetura
e construção civil, conta. A tecnologia
que usam é sinónimo de investigação, de
experimentação e de avanço tecnológico
e dá confiança.
3. Conhecedor profundo do setor da
Construcão que perspectivas traça
para a sua evolução e a do nosso país
num futuro próximo?
A Construção vai mal e a arquitetura pior.
Há muito amadorismo e ainda pouca pro-
↑ António Santa-Rita, no seu escritório.
teção legal ao trabalho do arquiteto.
E há arquitetos que não se preocupam
com os resultados finais dos seus
projetos, porque também não serão
pagos para isso. O cliente, na maioria dos
casos, pode gastar com mais facilidade
uma fortuna para ir passear à Austrália
ou outro sítio, para se gabar aos amigos,
mas discute ao centavo, por vezes com
desdém, o valor dos honorários do arquiteto, que lhe pode poupar muito dinheiro
na construção que pretende fazer. As
recuperações dos edifícios, um dos
futuros mais promissores em arquitetura
e na construção civil, também não está
devidamente protegido com incentivos
fiscais e outros e de uma maneira geral,
o arquiteto quer marcar a sua presença,
salvo as exceções, através de um projeto
novo e não de uma recuperação. Por
outro lado, os promotores dizem que fica
Revista para Clientes setembro 2014
↑ Residencial Assistida,
na Rua do Lis, em Leiria – 2006
.
mais barato demolir tudo e reconstruir,
o que não é verdade. As Câmaras deixam.
A arquitetura também terá que evoluir
no sentido da poupança de energia e
do respetivo desenho. Somos o país
com mais horas de sol da Europa e dos
que menos o aproveita. Começa-se já
a falar entre nós, embora timidamente,
em Casas Passivas que degenerarão nas
casas de Carbono Zero, cujo horizonte se
prevê para Inglaterra a partir, obrigatoriamente, de 2016, além de que este país
e outros tem já em vigor regulamentação
de casas sustentáveis, ou seja duráveis,
com as consequentes mais valias. Os
arquitetos não estão de todo preparados
para isso, ainda projetam com grandes
superfícies vidradas e isolamentos
térmicos irrisórios. Os projetos deveriam
estar constantemente a analisar o que
se projeta e o que se poupa de energia e
isso não se faz. A arquitetura tem de ser
outra, com outro estilo, se lhe quiserem
chamar, funcional e energeticamente
durável e mais barata também, mas a
globalização com base na cópia do que
as prima donas fazem por todo o mundo
e que tem feito escola, tem de acabar.
Dever-se-á desenvolver o conceito de
«uma casa uma central de produção e
de gestão de energia» e aqui a Geberit
terá muita coisa a dizer e a afirmar. Como
sempre, vamos a reboque da Europa e
o nosso RCCTE deve ser revisto com
urgência, embora já há algum tempo
essa revisão esteja anunciada. Como
está, não serve, embora se tenha já dado
um pequeno passo em frente que não
veio alterar grande coisa a mentalidade
do construtor mediano e mesmo a dos
outros. Nem a da maioria dos arquitetos
que já se deveriam ter antecipado. Por
outro lado, o Empresário deverá também
evoluir e acompanhar as futuras mentalidades, e antecipar-se a par do arquiteto.
As estruturas antigas de madeira também regra geral, são para deitar fora, o
que obriga a reforços estruturais e outras coisas. Toda a Europa e os Estados
Unidos constroem de madeira, solidamente térmicas e resistentes. Entre nós
reina o betão armado, que no fim de vida
levanta sérios problemas ecológicos,
de reciclagem e de reaproveitamento.
São poucos os que as sabem aproveitar
e a consciencialização do comprador ou
utilizador é má, sob esse aspeto.
4. Qual a sua opinião sobre o ensino
universitário no nosso país? Em que
medida se enquadram as soluções que a
Geberit tem apresentado, sob o ponto de
vista técnico e económico?
O ensino universitário é bom. Ensina-se o
que se sabe e não se procura ir mais longe. O arquiteto tem de aprender mais e
saber muito mais coisas, não basta apenas ser datilógrafo de autocad ou saber
3D. Para projetar eu diria que tem de se
ser enciclopédico, mas, salvo a expressão, continua agarrado ao copy paste da
internet. Para o aluno, não basta fazer
diferente, como ouve constantemente,
bandeira de orgulho para sair na revista.
O diferente, é, de uma maneira geral, efémero e o que importa é que seja funcional, e duradouro, tanto em projeto como
o que põe lá dentro. Deve antecipar-se
ao fim do ciclo que está subjacente na
conceção dos seus trabalhos e prever o
que o futuro lhe reserva. Lute contra a
globalização e se a diferença for sólida e
consistente, então, estará bem. Será um
vencedor. As soluções da Geberit enquadram-se completamente no esquema de
ensino, cujo tempo dedicado ás Tecnologias construtivas é diminuto para o que
se devia ensinar. Esforço-me desde o
início da minha pedagogia universitária
com essa barreira e tento colmatar as
falhas com sessões de esclarecimento
dadas pela Geberit e outros agentes
de infraestruturas e de Tecnologias ao
longo dos semestres, em programas
de interdisciplinaridade. É verdade que
teem despertado muito interesse e se
começam a ver alguns resultados, tanto
na inovação como na técnica como ainda
na economia de montagem e de material
e de custos, mas é preciso mais.
5. Quer indicar-nos alguns projetos de
referência de que foi responsável?
Muito recentemente foi um apartamento
nas Amoreiras e lamento não termos
feito mais (ver a foto da casa de banho).
Como projetos de referência mais
recentes da Contacto Atlântico, citamos a Armani Retail SRL, na Avenida da
Liberdade, as lojas MiuMiu e um colégio
privado em Birre para o 2º ciclo. ←
25
Espírito pioneiro em Portugal
Autoclismos de
interior Geberit
de 1971
↓ Interior do autoclismo Geberit
embutido na parede
1 . Interior do autoclismo Geberit
embutido na parede. Informação
sobre ano data de
fabrico (71)
Em edifícios no Porto!
2 . Válvula de enchimento (antiga)
Em 2014, a Geberit comemora o
50º aniversário dos autoclismos
de interior, milhões de vezes
testados e experimentados,
disponibilizando também as
peças e componentes de substituição para os autoclismos de
interior, mesmo os modelos
mais antigos
Rui Costa, Técnico de projeto da Geberit em Portugal, recebeu um
pedido de apoio, do arquitecto Nuno Pacheco, que precisavam que
ele falasse com uma colega arquiteta que trabalha consigo no gabinete de arquitetura NGP «– Fixe mais um projecto…» Pensou ele.
Nada disso! Após a Arquiteta Inês Leal lhe contar que tinha uns autoclismos a verter na sua casa, o Rui Costa surpreendido, prontamente perguntou à Arquiteta Inês Leal: «– E são da Geberit?
A verter?»
Pouco tempo depois, o Rui Costa deslocou-se ao apartamento da
Arquiteta Inês Leal, na Rua Pedro Escobar, no Porto, com alguns
vedantes, intenção de substituir os antigos da válvula de descarga.
Contudo, quando entrou na casa de banho ficou surpreendido.
A placa de descarga era muito antiga e o autoclismo de interior
Geberit era de 1971.
3 . Peças antigas dos
mecanismos (válvula de enchimento e descarga)
4 . Interior do autoclismo com a nova
válvula de descarga
5 . Montagem final
da válvula de enchimento (nova)
6 . Antes da aplicação da placa de
comando
Como nunca tinha visto um modelo tão antigo de autoclismo
de interior Geberit, procurou documentar-se e encontrar a solução
para a referida assistência técnica. Posteriormente voltou ao apartamento e conseguiu resolver a anomalia da estanqueidade
da água.
Neste caso e após 43 anos de instalação e uso, a Geberit ainda tem
uma solução para este modelo tão antigo de autoclismo de interior:
– Conjunto de conversão para autoclismos de interior, modelo
10.600, fabricados entre 1967–1973 (215.423.00.1)
26
7 . Placa de comando
mantida (aspeto
«vintage» pedido
pela Arquiteta
Inês Leal)
Revista para Clientes setembro 2014
Entrevista à Arquiteta
Inês Leal
1. Como Arquiteta que atributos considera mais relevantes nos
produtos que recomenda para projetos dos seus clientes?
Normalmente recomendo produtos que sejam garantia de qualidade e de longevidade, mas que ao
mesmo tempo tenham um forte sentido de estética, de forma a que se tornem um aliado do projecto
de arquitectura, e não o contrario. Por vezes vêemse ambientes interessantes, mas que as escolha
finais de determinados produtos se tornam, claramente, um inimigo do desenho do arquiteto.
2. Enquanto utilizadora, como avalia os
sistemas e produtos da Geberit?
Ora bem… tendo em conta que vivo na minha casa
há 27 anos e os sistemas ainda estão instalados e
a funcionar perfeitamente, parece-me que já não
há muito mais a dizer. É preciso acrescentar que os
sistemas de descarga Geberit já estavam a funcionar, antes de eu ir viver para esta casa, aí há uns
10 anos, o que perfaz um total de cerca de 40 anos
de vida dos sistemas! Notório! Estão impecáveis,
apenas necessitando de uma substituição dos
vedante de muito longe a longe.
Em termos estéticos, toda a minha família adora a
tampa de descarga (qual o nome correto??) pois
marca o desenho do tempo em que foi instalada
e conjuga-se perfeitamente com a arquitetura da
nossa casa. Não a substituímos por nada.
Falando agora, um pouco, dos produtos e sistemas
actuais da Geberit, penso que a marca continua a
produzir sistemas de alta qualidade, resistência e
longevidade, com ótimos materiais, nunca descurando a estética dos mesmos, conseguindo sempre um design moderno e bonito, que se conjuga, na
perfeição, com os ambiente da arquitetura contemporânea.
3. Quer dar-nos a sua opinião sobre o nosso
serviço de assistência técnica?
Dou, com todo o prazer! Mas para isso terei que
pormenorizar mais um pouco a nossa história.
Foram uns meses de tortura com uma pinga constante no autoclismo lá de casa, causada por uma
fractura na peça central do sistema da descarga,
que por sua vez só aconteceu pelo incorreto manuseamento, por parte de algum picheleiro, dessa
mesma peça.
Durante esse tempo contactámos o habitual picheleiro, que nos disse que a única solução era substituir todo o sistema de descarga, o que nos causava
um enorme transtorno, por vários motivos, entre
eles, o terem que nos partir as paredes da casa de
banho, caso quiséssemos continuar com um sistema interno de descarga.
Pusemos isso de lado e, sem grandes expectativas,
decidimos contactar a Geberit para ver se haveria
alguma solução alternativa. Após um telefonema,
houve uma visita, e, logo no dia que a seguiu, recebemos um esperançoso mail com a solução! Um kit
de substituição para sistemas internos fabricados
entre 1967 e 1973. O nosso seria, supostamente
de 1971, por isso, foi perfeito. Foi-nos aconselhada
uma mão-de-obra especializada para a aplicação
do sistema, que prestou um serviço irrepreensível,
e tudo ficou resolvido. Pudemos manter a nossa
casa de banho intacta, e as nossas tampas de descarga «vintage», de que tanto gostamos.
A assistência técnica foi excelente, e muito melhor
do que poderia ter imaginado, o que só prova, ainda
mais, a excelência da marca Geberit. ←
27
Entrevista
Arquiteto
Pedro Ramalho
Gostaríamos de saber como é que em
1971 lhe surgiu a ideia de aplicação de
autoclismos de interior Geberit nos
edificios no Porto?
Os autoclismos embutidos em
parede é uma solução adotada
pelos arquitetos que nos anos
sessenta se preocupavam com a
modernidade.
A breve prazo os problemas
técnicos destes autoclismos,
com reparações constantes,
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Arquiteto português, Pedro
Cândido Almeida de Eça Ramalho
nasceu em 1937, em Caminha, e
formou-se pela Escola Superior
de Belas-Artes do Porto em 1968,
onde lecionou entre esta data e
1984. Desde 1985 é professor de
arquitetura da Faculdade de
Arquitetura da Universidade do
Porto. Um dos arquitetos geralmente conotados com a Escola
do Porto, desenvolve uma arquitetura com referência nos modelos dos grandes mestres do
movimento moderno, denotando
grande preocupação com a
pormenorização construtiva e a
adequação do edifício ao local.
Na sua obra têm preponderância
os projetos de habitação coletiva, como é o caso dos diversos
blocos que projeta na Pasteleira,
Porto, entre 1964 e 1973, com
Sérgio Fernandez, da intervenção SAAL, zona das Antas,
Porto, entre 1974 e 1976 e do
conjunto habitacional da cooperativa «As sete Bicas», Matosinhos, entre 1987 e 1994. No campo
do equipamento desenvolveu
projetos como o Museu e o
Auditório na Rua D. Hugo, Porto,
entre 1974 e 1978, as Piscinas em
Matosinhos, entre 1975 e 1979, as
novas instalações da Faculdade
de Engenharia da Universidade
do Porto, em 1988, e a Recuperação do Teatro Rivoli, Porto,
entre 1992–1997.
Também se tem dedicado com
regularidade ao desenho de
mobiliário.
levavam os utentes a recusarem
esta solução. O aparecimento
do autoclismo Geberit no nosso
mercado, com outras garantias
técnicas, permitiu apostar de
novo neste sistema.
Assim surgiu a nossa primeira
instalação em 1971, com 165
unidades nos três blocos de
habitação na rua Pedro Escobar,
no Porto.
Revista para Clientes setembro 2014
Azul do Duofix
As estruturas de metal para os Duofix são fabricadas e
lacadas a azul na fábrica de Lichtenstein, na Alemanha.
RAL 5002 é o nome técnico utilizado para a cor azul ultra­
marino que faz com que as estruturas Duofix sejam tão
inconfundíveis.
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