ficha de informação de segurança de produto químico

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ficha de informação de segurança de produto químico
CÓDIGO DO PRODUTO : 53909
PRODUTO : MONÔMERO DE ESTIRENO
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ)
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
THE DOW CHEMICAL COMPANY
e suas subsidiárias
2030 Dow Center
Midland Michigan 48674
USA
Empresa
Telefone / Telefone de Emergência
Dow Química S.A
Rua Alexandre Dumas, 1671 04717-903 São Paulo - SP Brasil
(13) 3358-8226 - Guarujá - SP
(71) 602-3140 - Aratu - BA
Isopol Produtos Químicos S.A.
Rua Hidrogênio, 3076 - Pólo Petroquímico 42810-000 Camaçari - BA Brasil
(71) 632-2457
Branco Dow Compostos de Engenharia S.A.
Rua Manoel Pinto de Carvalho, 229 / 283 02712-120 São Paulo - SP Brasil
(11) 3931-8666 São Paulo - SP
Casa de Sistemas - Dow Química S.A
Av. Professor Pedro Clarismundo Fornari, 2990 13214-660 Jundiaí - SP Brasil
(11) 4585-1550
Essex do Brasil Industria e Comércio Ltda
Avenida 1 , Lote 4 - Quadra A , No. 345 Distrito Industrial 12400-990 Pindamonhagaba - SP Brasil
(12) 244-1000
EDN - Estireno do Nordeste S.A.
Rua Hidrogênio, 1879 - Polo Petroquímico 42810-000 Camaçari - Bahia Brasil
(71) 649-5600
Dow Química S.A
Rua Terra Roxa 96 83325-050 Portal da Serra - Pinhais, Paraná Brasil
(13) 3358-8226
NOME DO PRODUTO
MONÔMERO DE ESTIRENO
CÓDIGO DO PRODUTO 53909
EFETIVO DESDE
01/16/2002
DATA DE IMPRESSÃO
02/03/2005
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Este produto químico é uma substância.
Sinônimo : Vinil Benzeno, Fenil Etileno
(% em peso a não ser que se indique o contrário)
Ingredientes (ou impurezas)
Monômero de Estireno
4 - Terc-Butilcatecol (Inibidor)Polimerização)
%
Número CAS
99,7 - min 000100-42-5
10 - 15
ppm
000098-29-3
Perigoso*
Não
Não
* Ingredientes (ou impurezas) que contribuem para o perigo
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
VISÃO GERAL DE EMERGÊNCIAS
Última revisão : 06/16/2004
* Marca Registrada de The Dow Chemical Company
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CÓDIGO DO PRODUTO : 53909
PRODUTO : MONÔMERO DE ESTIRENO
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Líquido incolor, odor doce de aromático, tanto o líquido quanto os vapores são inflamáveis. Causa irritação nos olhos, na
pele. Pode ser perigoso se inalado. Pode causar efeito anestésico. Perigoso ou fatal se engolido. Pode penetrar no
pulmão e causar danos ao corpo humano.
Perigo de explosão do vapor. Os vapores podem movimentar-se a longa distância, ignição e retorno de chamaspode
ocorrer. Isolar a área. Mantenha-se no sentido contrário do vento. Fique fora de áreas baixas. Advirta o público do perigo
de explosão. Autamente tóxico para peixes e organismos aquáticos.
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
Inflamável nas fases líquida e gas. Pode polimerizar quando exposto à temperatura e baixa concentração de inibidor.
Os vapores são mais peasados que o ar , podendo-se movimentar a longas distâncias e acumular-se em áreas
baixas. Ignição e retorno de chama podem acontecer.
EFEITOS DO PRODUTO
EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE HUMANA
OLHOS
Pode causar irritação moderada com lesões da córnea. Os vapores podem irritar os olhos, causando um
desconforto moderado e vermelhidão. Os vapores podem causar lacrimejamento .
PELE
Exposição repetida ou prolongada pode causar severa irritação ou mesmo queimadura na pele. O contato repetido
pode causar ressecamento ou descamação da pele. É improvável absorção de quantidades perigosas devido a
contatos prolongados com a pele.
INGESTÃO
Toxidade muito baixa se ingerido. Não é provável que a ingestão acidental de pequenas quantidades relacionadas
com o manuseio cause lesão. Grandes quantidades se ingerida pode causar dano. Aspiração para o pulmão pode
ocorrer durante a ingestão ou vômito, resultando em uma rápida absorção e dano a outras partes do corpo. A
ingestão pode causar irritação da boca, garganta e do sistema gastrointestinal.
INALAÇÃO
Concentrações excessivas de vapor podem ser atingidas e uma única exposição poderia ser nociva. Sinais e
sintomas de uma exposição excessiva podem ser efeitos anestésicos ou narcóticos. Sonolência ou perda de
consciência podem ser observados. exposiçao excessiva pode causar irritação no sistema respiratório superior
(nariz e garganta).
EFEITOS SISTÊMICOS
Em animais o efeito tem sido reportado para os seguintes orgão: sistema nervoso central, fígado, rins e sistema
respiratório. Efeitos nos pulmões tem sido observados em ratos quando submetidos a repetidas exposições ao
estireno. Tem sido reportado que o estireno tem causado perda auditiva em animais de laboratório quando
expostos a concentrações superiores a 800ppm, entretanto, este efeito não é conhecido para o ser humano.
Alguns estudos realizados em seres humanos alegam que exposições repetidas a estireno podem resultar em
uma pequena perba de habilidade na diferir cores.
INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER
Com o propósito de comunicação de perigo, de acordo com a OSHA, padrão 29 CFR parte 1910.1200, este
químico está listado como potencial canceríge pela IARC. Um aumento na incidência de tumores de pulmão foi
observado em ratos a partir de um recente estudo de inalação de estireno. A relevância desta descoberta para
seres humanos é incerta desde os dados de estudos de longo prazo em animais e estudos epidemiológicos de
trabalhadores expostos a estireno não forneceram bases para conclusão de que o estireno seja cancerígeno.
TERATOLOGIA (DEFEITOS CONGÊNITOS)
Não causa defeitos de nascimento em animais de laboratório. Tem sido tóxico para fetos de animais de
laboratório em doses tóxicas para a mãe.
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EFEITOS REPRODUTIVOS
Estudos realizados em animais demonstraram não interferir na reprodução.
EFEITOS AMBIENTAIS
Vide seção 12.
PERIGOS FÍSICOS E QUÍMICOS
Vide seção 9.
PERIGOS ESPECÍFICOS
Não aplicável.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Irritação dos olhos e ressecamento da pele, exposição excessiva podem causar efeitos anestésicos ou narcótico.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
CONTATO COM OS OLHOS
Lavar imediatamente com água, remover lentes de contato se presente, após 5 minutos e continuar lavando com
água por mais 15 minutos. Chamar imediatamente um médico, preferencialmente oftalmologista.
CONTATO COM A PELE
Lavar imediatamente e continuamente com água corrente.
INGESTÃO
Não induzir o vômito. Chamar um médico e/ou transportar imediatamente para um serviço de emergência médica.
INALAÇÃO
Remover para local ventilado. Se não respirar, aplicar respiração artificial. Se a respiração for difícil, deve ser
administrado oxigênio por pessoal qualificado. Chamar um médico e/ou transportar para um serviço de emergência
médica.
QUAIS AÇÕES DEVEM SER EVITADAS
Indução ao vômito em caso de ingestão.
DESCRIÇÃO BREVE DOS PRINCIPAIS SINTOMAS E EFEITOS
Irritação dos olhos e ressecamento da pele, exposição excessiva podem causar efeitos anestésicos ou narcótico.
PROTEÇÃO DO PRESTADOR DE SOCORROS E/OU NOTAS PARA O MÉDICO
Devido a rápida absorção que pode ocorrer através dos pulmões se aspirado e causar efeito sistêmicco, a decisão
pela indução ao vômito ou não deve ser tomada pelo médico.
Se for feita lavagem gástrica, sugere-se controle endotraqueal e/ou esofágico.
O perigo de aspiração pulmonar deve ser avaliado tendo em conta o grau de toxicidade, se decidir pelo esvaziamento
do estômago.
Se ocorrer queimaduras, tratar como qualquer outra queimadura térmica, depois da descontaminação.
Não existe antídoto específico. O tratamento deve ser baseado no julgamento médico em resposta as reações do
paciente.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
MEIOS DE EXTINÇÃO APROPRIADOS
Água pulverizada ou spray fino. Dióxido de Carbono. Espuma. Pó-químico.
Não usar jato de água diretamente. Jato de água aplicado diretamente pode não ser eficiente no combate ao fogo.
De um modo geral espumas sintéticas (incluindo do tipo AFFF) ou espumas de proteinas, são preferíveis se
disponíveis. Espumas resistentes a alcool (tipo ATC) podem funcionar.
MEIOS DE EXTINÇÃO NÃO APROPRIADOS
Não usar diretamente jatos de água. Jatos de água incididos diretamente podem não ser efetivos na extinção do
fogo..
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PERIGOS ESPECÍFICOS
PRODUTOS PERIGOSOS DE COMBUSTÃO
Na queima, há a emissão de vapores tóxicos.
INSTRUÇÕES PARA COMBATER O FOGO
Mantenha as pessoas afastadas. Isole a área de fogo e proiba a entrada de pessoas que não estejam envolvidas
no combate ao fogo. Posicio-se contra a direçao do vento. Mantenha-se afastado de áreas baixas onde gases
possam acumular-se. Use espray de água para resfriar os recipientes que contenham inflamáveis e a zona
afetada pelo fogo até que o perigo de incêncio ou uma re-ignição tenha passado. Combata o fogo de um local
protegido ou de uma distância segura. Não use jato de água diretamente. Pode espalhar o fog. Elimine fontes de
ignição. Retire os recipientes da área exposta ao fogo se isso pode ser feito sem perigo. Adicionar fluxo de água
ao líquido quente que se move para proteger as pessoas e diminuir os danos à propriedade. Evite acúmulo de
água. O produto pode ser arrastado na superfície da água espalhando o fogo ou ocasionando um contato com
fontes de ignição. Contenha o fogo o mais rápido possível. Se o fogo não for contido rapidamente poderá causar
danos ao meio ambiente. Veja as seções Medidas de controle de Vazamento e derramamento e Informa;ções
Ecológicas desta FISPQ.
MÉTODOS ESPECIAIS
Eliminar todas as fontes de ignição. Em caso de derrame do líquido, se a temperatura ambiente for superior ao ponto
de inflamação, mantenha o líquido derramado coberto com espuma, até que possa ser limpo.
A combustão incompleta pode produzir numerosos produtos tóxicos incluíndo monóxido de carbono e
hidrocarbonetos aromáticos.
Os vapores são mais pesados que o ar e podem movimentar-se a longa distância e acumular-se em áreas baixas.
Pode dar-se ignição e/ou inflamação do vapor nessas áreas que se propaga até à fonte emissora.
Manter substâncias passíveis de ignição afastadas de vapores.
Pode ocorrer polimerização quando exposto ao calor de um incêndio. Se a polimerização iniciar-se num recipiente
fechado, há a possibilidade de uma ruptura violenta do recipiente.
Resfriar os recipientes de armazenagem com água quando expostos ao fogo.
Utilize água vaporizada para dispersar vapores, resfriar superfícies ou para proteger o pessoal que tenta minimizar os
estragos ou derrames.
Não descarregue água de apagar incêndio para sistemas de esgotos, riachos, rios ou lagos.
PROTEÇÃO DOS BOMBEIROS
Usar aparelho autônomo de respiração de pressão positiva (SCBA) e vestuário de proteção de combate a incêndios
(incluíndo capacete de combate a incêndio, casaco,calças,botas e luvas). evite contato com o material durante
operação de combate ao fogo. Se o contato for provável utilize roupa de proteção total contra fogo com SCBA e
combata o fogo de local seguro.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTOS
PRECAUÇÕES PESSOAIS
REMOÇÃO DE FONTES DE IGNIÇÃO
Eliminar todas as fontes de ignição.
CONTROLE DE POEIRA
Não aplicável.
PREVENÇÃO NA INALAÇÃO E DO CONTATO COM A PELE, MUCOSAS E OLHOS
Vê a Seção 6 - Precauções Pessoas e Seção 8 - Equipamento de proteção Pessoal.
PRECAUÇÕES AO MEIO AMBIENTE
Evite contaminação do solo, diques, esgotos cursos de água e águas subterranêas. Verifique Seção 12 Informação
ecológica. Vazamentos ou descargas para o curno natural de água provavelmente matará os organismos aquáticos.
O material podeflutuar sobre a água e pode rapidamente criar um perigo de fogo ou explosão em caso de ignição.
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MÉTODOS PARA LIMPEZA
DISPOSIÇÃO
Vide seção 13.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
MEDIDAS TÉCNICAS
PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR
Use apenas com ventilação adequada. Evite contato com os olhos. Evite contato com a pele e roupa. Evite
respirar o vapor. Não ingira. Lave-se vigorosamente após manuseio.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO
Não fume, não acenda chamas ou utilize qualquer fonte de ignição na área de manuseio ou armazenamento. Os
vapores são mais pesados que o ar e movem-se longas distancias e podem acumular-se em camadas mais
baixas. Ignição e retorno de chama podem ocorrer. Isole eletricamente e aterre todos os recipientes e
equipamentos antes de transferir ou utilizar o material. Recipientes mesmo aqueles vazios podem conter
vapores.
PRECAUÇÕES PARA MANUSEIO SEGURO
Nunca utilize ar pressurizado para transferência do produto. Não fume, não acenda chamas ou utilize qualquer
fonte de ignição na área de manuseio ou armazenamento. Não corte, perfure, triture, solde ou efetue similar
operação com recipientes vazios.
ORIENTAÇÕES PARA MANUSEIO SEGURO
Utilizar equipamento de proteção individual para qualquer operação com estireno. Use apenas com ventilação
adequada. Não fume ou manusei fontes de ignição próximo da área de estocagem ou manuseio de estireno.
ARMAZENAMENTO
MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS
Manter um nível de inibidor e oxigênio dissolvido. O nível de inibidor recomendado, Terciario Butil Catecol )TBC) é
entre 10 - 15ppm.
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
ADEQUADAS
Para prevenir a formação de misturas explosivas mantenha a temperatura abaixo de 26 C, 79F ou coloque um
pad da mistura nitrogenio/oxigênio entre 95% / 5% e 92% / 8%
A EVITAR
Não purge recipientes contendo o material com nitrogênio
DE SINALIZAÇÃO DE RISCO
Vapores de estireno não inibido pode polimerizar e pluguear equipamentos de alívio.
PRODUTOS E MATERIAIS INCOMPATÍVEIS
Evitar contato com materiais absorventes, tais como a base de argila, serragem, celulose. Evite não intencional
contato com peróxidos, materiais oxidantes, ácidos, hidróxido de potássio, soda cáustica e metais alcalinos.
MATERIAIS SEGUROS PARA EMBALAGENS
RECOMENDADAS
Não disponível.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA
Instalar um sistema de exaustão local e/ou ventilação geral para controlar os níveis de contaminantes no ar abaixo
dos valores limites de exposição. Manusear apenas com ventilação adequada.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL APROPRIADOS
PROTEÇÃO DAS MÃOS, PELE E DO CORPO
Proteção da mãos: Utilizar luvas de material impermeável.
Proteção da Pele: Utilizar roupas impermeáveis a este material. A seleção de itens específicos tais como fullface, luvas, botas, avental ou roupa para proteção total do corpo depende do tipo de operação. Remover roupas
contaminadas imediatamente, lave a parte da pele contaminada com água e sabão. lave a roupa antes de reusala ou disponha adequadamente.
PROTEÇÃO DOS OLHOS E DO ROSTO
Usar visor químico se a exposição está causando desconforto, utilize respirador full-face.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Proteção Respiratória: A concentração no ambiente deve ser mantida a níveis inferiores aos valores limites de
exposição. Quando a proteção respiratória for requerida utilize uma aprovada máscara purificadora de ar ou
respirador com demanda de ar de pressão positiva a depender dos níveis de contaminação no ar. Em condições
de emergências ou outras em que o limite de exposiçâo ocupacional possa ser excedido, utilize equipamento
autônomo de respiração de pressão positiva ou equipamento com demanda de ar de pressão positiva. Em
espaços confinados com pouca ventilação, use um respirador com demanda de ar de pressão positiva.
·
PARÂMETROS DE CONTROLE ESPECÍFICOS
LIMITE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Brasil - MTb, NR - 15 anexo 11
TLV - 78 ppm
STEL - não definido
USA - ACGIH
TLV - 20 ppm
STEL - 40 ppm
INDICADORES BIOLÓGICOS
Ácido mandélico na urina
OUTROS LIMITES E VALORES
ACGIH, TLV (TWA - 8 horas)): 20ppm
OSHA PEL, TLV (TWA - 8 horas): 50ppm,
STEL (curta duração - 15 minutos): 100ppm
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA MONITORAMENTO
Monitoramento ambiental: Hydrocarbons Aromatic, NIOSHI 1501.
PRECAUÇÕES ESPECIAIS
Roupas de tecido NOMEX é sugerida para contato com estireno
MEDIDAS DE HIGIENE
A roupa deve ser lavada antes de ser reusada.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
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PRODUTO : MONÔMERO DE ESTIRENO
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Cor : Claro
Estado físico : Líquido
Odor : Aromático
Forma : N.A.
Pressão de vapor : 4,5 mmHg
Densidade do vapor(Ar=1) :3,6
Ponto ebulição(ºC) : 145,2C
Ponto de congelamento ou fusão : -30,6C
Solubilidade : 0,032 % peso em água a 25C
Peso específico(Agua=1) : 0,903
Densidade : 0,9034 a 25C
Tamanho da partícula :N.A.
Compostos orgânicos voláteis : N.A.
Pontos de amolecimento : N.A.
Taxa de evaporação : 0,543 em relação ao acetato de n-butila = 1 a 25C
Viscosidade : 0,715 cps a 25C
Porcentagem de voláteis : N.A.
Coeficiente de partição água/octanol : 3,06
Peso molecular : 104,14
pH : N.A.
Ponto de fulgor (ºC) : 88F; 31C
Método utilizado : Vaso Fechado
Temperatura de auto-ignição : 490C
Limites de explosividade inferior : 0.9
Limites de explosividade superior : 6,8
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
ESTABILIDADE QUÍMICA
Estável nas condições de armazenagem recomendadas. Vê armazenamento na Seção 7.
INSTABILIDADE
Facilmente polimerizável, deve ser armazenado a temperatura inferior a 32C. Controlar o nível de inibidor e
oxigênio dissolvido
MATERIAIS OU SUBSTÂNCIAS INCOMPATÍVEIS
Evitar contato com materiais absorventes, tais como a base de argila, serragem, celulose.
Evite não intencional contato com peróxidos, materiais oxidantes, ácidos, hidróxido de potássio, soda cáustica e
metais alcalinos, haletos metálicos (sais), como cloretos de alumínio e férrico.
Matérias oxidantes podem causar uma reação forte com a possibilidade de incêndio ou explosão.
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REAÇÕES PERIGOSAS
Reação de polimerização fora de controle pode ocorrer, quando exposto a temperatura superior a 32C, catalisado
pela ausência de ar, sais de metais, peróxidos e ferrugem.
CONDIÇÕES A EVITAR
Evitar temperaturas acima de 32C, 90F. Exposiçào a elevadas temperaturas pode causar decomposição do produto.
Evite descargas estáticas. Não coloque colçhão pou purga de gas inerte, para evitar a diminuição da concentração
de oxig6enio. Evite a exposição à luz solar direta.
PRODUTOS PERIGOSOS DE DECOMPOSIÇÃO
A decomposição do produto depende da temperatura, existência de oxigênio dissolvido e presença de outros
materiais.
NECESSIDADE DE ADICIONAR ADITIVOS E INIBIDORES
Adicionar inibidor TBC para evitar polimerização durante a armazenagem.
PERIGOS DE POLIMERIZAÇÃO ESPONTÂNEA
Uma polimerização perigosa pode ocorrer. Este produto é inibido com p-terciário butil catecol. Manter um nível de
inibidor e oxigênipo dissolvido.Nào purge os recipientes deste material com nitrogênio. A polimerização pode ser
catalisada pela ausência de ar, sais de metais, peróxidos e ferrugem. Vapores de monômero não inibido podem
polimerizar e plugear instrumentos de alívio.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
INFORMAÇÕES DE ACORDO COM AS DIFERENTES VIAS DE EXPOSIÇÃO
MUTAGENICIDADE
Os resultados de testes de mutagenicidade in vitro e em animais tem sido inconclusivos.
TOXICIDADE AGUDA
Não disponível
EFEITOS LOCAIS
Não disponível
SENSIBILIZAÇÃO
Na exposição a longo prazo: a absorção pulmonar é intensa pode ocorrer sensibilização, ação irritante sobre as
mucosas e disturbios neurológicos. Na absorção via cutânea e mucosa, os vapores são irritantes para a pele,
podendo promover sensibilização e remoção da barreira lipídica de proteção cutânea.
SUBSTÂNCIAS QUE CAUSAM EFEITOS :
ADITIVOS
Não aplicável
POTENCIAÇÃO
Não aplicável
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
EFEITOS AMBIENTAIS, COMPORTAMENTOS E IMPACTOS DE PRODUTO
MOBILIDADE E BIOACUMULAÇÃO
O potencial de bioconcentração é baixo (BCF menor que 100 ou Log Pow menor que 3). Medidas do coeficiente de
partição log octanol/água (Log Pow) é 2.95. Potencial para mobilidade no solo é baixo (Koc entre 500 e 2000). O
coeficiente de partição (Koc) solo orgânico carbono / água (Koc) é estimado ser entre 520 - 920. A constante da Lei
de Henry é 2.75E-03 atm-m3/mol. O fator de bioconcentração (BCF) no peixe é 13.5. Organismos aquáticos
comestives podem apresentar sabor desagradável ou estranhos quando expostos a baixas concentrações no
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ambiente.
O factor de bioconcentração para peixe, determinado experimentalmente, é de 13,5.
Volatilização da água para o ar é provável.
PERSISTÊNCIA / DEGRADABILIDADE
O material é facilmente biodegradável. Passa no teste OECD para pronta biodegrabilidade. A Demanda Bioquímica
de oxigênio a 5 dias (BOD5) é 1,05 p/p. A Demanda Bioquímica de oxigênio a 20 dias (BOD20) é 1,66 p/p. A
demanda de oxigênio teórica (ThOD) calculada é para ser 3,08p/p. Na atmosfera é estimado para o material ter uma
meia vida troposférica de 3,5h. Sob condições de solo aeróbico a meia vida é de 2-4 semanas. O material é
finalmente biodegradável. Atinge mais de 70% de mineralização no teste de para biodegrabilidade inerente. Atigiu a
biodegradação no modificado MITI teste (II) (Teste OECD Número 302C) depois de 28 dias: 100%.
ECOTOXICIDADE
O Material é altamente tóxico para organismos aquáticos em base aguda (LC50/EC50 entre 0,1 e 1 mg/L nas
espécies mais sensíveis). A inibição de crescimento na alga verde (Salenastrum capricornuntum) é 0,72 mg/L.
O LC50 agudo da Dalphnia magna é 23 mg/L. O LC50 agudo da Cyprinodon variegatus é 17 mg/L. A imobilização
aguda EC50 da Daphnia magna é 4.7 mg/L.
O LC50 agudo d Oncorhychus mykiss é 4.1 mg/L.
O LC50 agudo para Lepomis macrochirus é 25.1 mg/L
O LC50 agudo para Pimephales promelas é 18 mg/L
O LC50 agudo para Leuciscus idus é 33 mg/L
O LC50 agudo para Carassius auratu é 41 mg/L
O LC50 agudo para Poecilia reticulata é 74.8 mg/L
O LC50 agudo para Notropis atherinoides é 33 mg/L
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
METODOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
PRODUTO
Produto não usado ou não contaminado a opção preferencial é o envio para empresa licenciada e com permissão
para incineração ou outro meio de distruição térmica.
RESTOS DO PRODUTO
É de responsabilidade total do agente gerador do resíduo a ser disposto a caracterização do mesmo e a
observação de leis aplicáveis.
Produto não usado ou não contaminado a opção preferencial é o envio para empresa licenciada e com permissão
para incineração ou outro meio de distruição térmica.
EMBALAGEM USADA
Para embalagens usadas e não contaminadas com produto, a opção é enviar para empresas que possuam licença
para incinerar ou utilizar equipamentos de destruição térmica.
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
REGULAMENTAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
TRANSPORTE TERRESTRES ( US DOT )
>> Embalado
Nome apropriado para embarque : STYRENE MONOMER, STABILIZED
Número ONU : UN 2055
Classe de risco :
3
Grupo de embalagem : PG III
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>> Granel
Nome apropriado para embarque : STYRENE MONOMER, STABILIZED
Número ONU : UN 2055
Classe de risco :
3
Grupo de embalagem : PG III
Quantidade reportável isenta : 1000 LBS
TRANSPORTE TERRESTRES (BRASIL)
Confome o Regulamento de Transporte Terrestre de Produtos Perigosos aprovado pelo Decreto n.96.044 de
18 de Maio de 1988 e relacionado na tabela de produtos classificados da Portaria 204 de 20 de Maio de 1997
este produto é considerado classificado como sendo : Perigoso
Nome apropriado para embarque : ESTIRENO, MONÔMERO, ESTABILIZADO
Número ONU : UN2055
Classe de risco :
3
Risco subsidiário :
---
Número de risco :
39
Grupo de embalagem : III
Quantidade isenta : 1000 Kg
TRANSPORTE AÉREO - Conforme ICAO - TI / IATA - DGR
Para transporte em embalados ( tambores )
Nome apropriado para embarque :ESTIRENO, MONÔMERO, ESTABILIZADO
Número ONU : UN2055
Classe de risco :
3
Quantidade reportável isenta (avião de carga) :220 L
Grupo de embalagem : PG III
TRANSPORTE MARÍTIMO - Conforme IMO/IMDG (Granel)
Para transporte a granel (vasos)
Nome apropriado para embarque : ESTIRENO, MONÔMERO, ESTABILIZADO
Número ONU : UN2055
Classe de risco :
3
Grupo de embalagem : PG III
Número EMS : F-E, S-D
Poluente Marítimo (Nome Técnico) : NÃO É POLUENTE MARÍTIMO
15. REGULAMENTAÇÕES
Exigências regulamentares estão sujeitas a mudanças e podem diferir de uma região para outra; é responsabilidade
do usuário assegurar que suas atividades estejam de acordo com a legislação local, federal, estadual e municipal.
Última revisão : 06/16/2004
* Marca Registrada de The Dow Chemical Company
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CÓDIGO DO PRODUTO : 53909
PRODUTO : MONÔMERO DE ESTIRENO
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ)
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Prazo de Validade Indefinido
Observações do Prazo de validade
Para estocagem contínua do produto é recomendado temperaturas entre 10 - 15 C
Nivel de TBC: 10 a 15ppm com 5 - 7% de Oxigênio no espaço vapor: Shelf life indicado (saturado com ar):
3 meses - 29C
8 a 12 dias - 43C
Status da FISPQ: Revisado telefone de emergência
Responsável pela Tradução:
Graça Spínola
Última revisão : 06/16/2004
* Marca Registrada de The Dow Chemical Company
Data da tradução:
08/08/1999
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