Literatura Dramática II

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Literatura Dramática II
FICHA DA UNIDADE CURRICULAR
3º SEMESTRE - ANO LETIVO 2015 / 2016
1. DESIGNAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR - Nº CRÉDITOS ECTS 3
Literatura Dramática II. Licenciatura em Teatro, especialização Formação de Actores e
Produção. Unidade Curricular obrigatória.
2. DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVA CARGA LETIVA NA
(PREENCHER O NOME COMPLETO)
Maria Forjaz de Sampaio Sequeira Mendes, 2 horas semanais
3. OUTROS DOCENTES E RESPETIVAS
(PREENCHER O NOME COMPLETO)
UNIDADE CURRICULAR
CARGAS LETIVAS NA UNIDADE CURRICULAR
4. OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, APTIDÕES E COMPETÊNCIAS A
DESENVOLVER PELOS ESTUDANTES) (MÁX. 1000 CARACTERES)
Esta unidade curricular tem como objectivo dar a conhecer aos alunos obras
fundamentais do corpus Shakespeareano, fazendo desenvolver a sua capacidade de
leitura, de análise e de problematização dos textos lidos. Procura-se igualmente que os
alunos reflictam sobre o modo como leituras contraditórias de uma peça condicionam
o seu modo de encenação, de discussão do espaço cénico e de representação. Para este
efeito, a leitura das peças é acompanhada pelo visionamento de algumas encenações
importantes de Shakespeare.
1 – Proporcionar uma introdução à obra de Shakespeare e ao conceito de revenge
tragedy;
2 – Desenvolver a capacidade de leitura de um texto dramático;
3 – Melhorar as competências de análise, de problematização e de crítica dos textos
lidos;
4 – Compreender como se articulam as interpretações do texto com a prática teatral;
5 – Promover o espírito crítico, a capacidade de argumentação e de reflexão tanto
sobre textos teatrais, como as sobre as suas encenações
5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (MÁX. 1000 CARACTERES)
Esta unidade curricular tem como objectivo dar a conhecer aos alunos obras
fundamentais do corpus Shakespeareano, fazendo desenvolver a sua capacidade de
leitura, de análise e de problematização dos textos lidos. Procura-se igualmente que os
alunos reflictam sobre o modo como leituras contraditórias de uma peça condicionam
o seu modo de encenação, de discussão do espaço cénico e de representação. Para este
efeito, a leitura das peças é acompanhada pelo visionamento de algumas encenações
importantes. Demonstra-se assim como interpretações contraditórias de um texto
determinam o modo de encenar um determinado acto, que difere substancialmente de
acordo com cada leitura.
As peças tratadas durante o semestre, como Titus Andronicus, Othello, Hamlet e King
Lear, permitem ainda debater questões relacionadas com o conceito de vingança: como
aprendemos a vingar-nos de alguém?; transforma a vingança o vingador?, etc. Os
alunos aprenderão a reconhecer a linguagem shakespeareana e realizarão exercícios de
leitura e interpretação de passagens na sala de aula.
1
Problemas a tratar:
a) Como aprendemos a vingar-nos de alguém? Titus Andronicus.
b) Qual a lição de Iago a Othello? A encenação da dúvida e a importância de se saber
mostrar algo que não existe.
c) A resposta da questão ontológica de Hamlet: “Who’s There?” Oposição do
estrategema de Hamlet, i.e., a encenação de The Murder of Gonzalo, ao plano de
vingança de Claudius, i.e. o duelo. A importância do monólogo “To Be or Not to Be”.
c) Leitura de King Lear à luz de uma teoria sobre lisonja. A oposição entre pares de
irmãos e a relevância da encenação do terceiro acto da peça.
6. DEMONSTRAÇÃO
DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS
OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 1000 CARACTERES)
A disciplina tem como objectivo a melhoria da capacidade de análise e de
interpretação dos textos dramáticos, nomeadamente do corpus Shakespeareano, motivo
pelo qual se considera apropriada a leitura de Hamlet, Othello e King Lear. São
igualmente visionadas adaptações das peças, de modo que os alunos compreendam o
modo como algumas decisões interpretativas condicionam a encenação e representação
de cenas.
A disciplina organiza-se assim num conjunto de sessões de carácter teórico e de
esclarecimento do conteúdo de cada peça de Shakespeare. Este estudo é acompanhado
pela leitura de bibliografia secundária e pelo visionamento de adaptações.
Pretende-se que os alunos adquiram tanto a nível teórico como prático um conjunto de
conhecimentos que lhes sirva de introdução a este campo de análise.
7. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA) (1000 CARACTERES)
Em cada sessão são abordados dois actos de uma peça de Shakespeare. Recorre-se
assim a uma exposição teórica, à qual se segue debate e discussão sobre as passagens
lidas em aula.
A avaliação apoia-se, essencialmente na:
- Qualidade das reflexões e participação nas discussões realizadas durante as sessões.
- Assiduidade e cumprimento de prazos.
- Capacidade de enunciar questões e encontrar metodologias para a reflexão em torno
das mesmas; definição de objectivos e seu seguimento; argumentação; qualidade das
referências utilizadas; objectividade.
- Conformidade com a metodologia de investigação académica.
Como objectos avaliados destaca-se:
- A elaboração de dois testes redigidos durante o curso sobre as temáticas abordadas
nas sessões.
8. DEMONSTRAÇÃO
DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 3000 CARACTERES)
O carácter teórico das aulas leccionadas é complementado pela discussão em aula
sobre cada tema e conjunto de peças estudadas. Deste modo, as sessões de carácter
expositivo integram espaços de discussão partilhada. Os trabalhos propostos aos alunos
são tanto de carácter teórico (dois testes).
9. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL (MÁX. 1000 CARACTERES)
Altman, Joel, The Improbability of Othello. Chicago: Chicago University Press, 2010.
Cavell, Stanley, Disowning Knowledge in Seven Plays of Shakespeare, 1987.
2/3
Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
Grazia, Margreta de, Hamlet Without Hamlet. Cambridge: Cambridge University
Press, 2007.
Hutson, Lorna, The Invention of Suspicion – Law and Mimesis in Shakespeare and
Renaissance Drama. Oxford: Oxford University Press, 2007.
Shakespeare, Hamlet, ed. Ann Thompson and Neil Taylor. (London: Methuen Drama,
The Arden Shakespeare, 2006).
Shakespeare, Hamlet, trad. António M. Feijó. Lisboa: Edições Cotovia,
Shakespeare, Othello, ed. E. A. J. Honigmann, 1999. London: The Arden Edition,
2001.
Shakespeare, King Lear, ed. R.A. Foakes. London: The Arden Edition, 1997.
Shakespeare, Tito Andrónico, trad. José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luís
Miguel Cintra. Lisboa: Cornucópia, 2003.
10. OBSERVAÇÕES
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