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COMUNIDADE EVANGÉLICA SARA NOSSA TERRA
CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PASTORAL
PANORÂMICA BÍBLICO I
Errol Fernando Zepka Pereira Junior
Julia Campelo Maich
Resenha do livro
CONHECENDO A GLÓRIA DE DEUS – Robson Rodovalho
Rio Grande, 2014
Errol Fernando Zepka Pereira Junior
Julia Campelo Maich
Resenha do livro
CONHECENDO A GLÓRIA DE DEUS – Robson Rodovalho
Trabalho apresentado como requisito parcial
para obtenção de aprovação na disciplina
Panorâmica Bíblico, no Curso de Formação
e Aperfeiçoamento Pastoral da Comunidade
Evangélica Sara Nossa Terra.
Prof. Bpo Luiz Anjos dos Santos.
Rio Grande, 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 5
2.1 A LEI E O VELHO TESTAMENTO COMO SOMBRAS E FIGURAS ................. 5
2.2 ACERCA DO TABERNÁCULO .......................................................................... 5
2.4 A ARCA DA ALIANÇA ....................................................................................... 7
2.5 A UNÇÃO DO TABERNÁCULO ........................................................................ 7
2.6 AS 7 ALIANÇAS ................................................................................................ 9
3 CONCLUSÃO......................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
A glória de Deus precisa ser conhecida e transmitida ao nosso coração. O
propósito de nosso coração é justamente conhecer a Deus.
E o propósito de Deus é mostrar a sua glória ao homem. O presente trabalho
visa comentar as simbologias usadas por Deus ao criar o tabernáculo.
4
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A LEI E O VELHO TESTAMENTO COMO SOMBRAS E FIGURAS
O velho testamento faz parte da parte inicial da bíblica canônica evangélica.
Todavia, ainda há muitas dúvidas sobre o como deve ser o uso desses textos.
Algumas pessoas acreditam ser seu uso aplicado em sua totalidade, o que nos leva
aos extremistas religiosos, pautados nos usos e costumes, onde a lei ganha
fundamentação para legalismo. Outras pessoas acreditam ser sido a lei revogada
por Jesus, e seu uso somente por uso devocional, fundamentando assim seu
liberalismo.
Todavia, Jesus disse que não veio cancelar a lei, mas cumpri-la1, assim a lei
foi cumprida nele. Mas ela continua escrita e deve ser lida pelos apaixonados pelo
Senhor: aqueles que o desejam conhecer a sua glória na forma como foi
demonstrada e como ainda o é nos dias de hoje.
Assim, nos cabe ler ela e interpretá-la como sombra do que viria a ser o
ministério de Jesus2. Quando Jesus desenvolveu seu ministério, o fez em cima do
que a lei propunha nos seus mais diversos detalhes.
Ao propor a construção do tabernáculo a Moises, Deus especificou materiais,
cores e tamanhos específicos, e todos eles fariam parte de um projeto que
conectaria se com o ministério de Jesus.
Quando o homem voltou a buscar a Deus3, ele encontrou nessa vontade uma
oportunidade para se relacionar novamente com o homem. Posteriormente, ele
colocaria esse relacionamento institucionalizado no tabernáculo, que seria a sombra
do futuro relacionamento com Cristo. A revelação do conhecimento acerca de Deus
é progressivo. Assim, Deus traçou um caminho de relacionamento que começaria no
tabernáculo e culminaria na vida de Cristo.
2.2 ACERCA DO TABERNÁCULO
Deus queria separar o seu templo do mundo, do pecado, por isso ordenou
que tivesse uma divisão, uma separação daquilo que pertencia a ele do que aquilo
que estava lá fora.
Quando estamos dentro da igreja recebemos proteção, somos guardados do
mundo, mas a partir do momento que permitimos que o pecado entre nas nossas
vidas, damos legalidade e as brechas se abrem, o véu que separava é rasgado.
1
Mateus 5:17
Colossenses 2:17
3
Gênesis 4:26
2
5
As portas possuíam cortinas que significavam a separação com o mundo.
Cada uma delas tinha uma cor que significava:
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Azul: a alegria do Espirito Santo de Deus
Purpura: obras de poder e grandeza
Carmesim: sangue derramado de Cristo
2.3 OS MÓVEIS DO TABERNÁCULO
Assim como tudo no tabernáculo, os móveis também fazem uma alusão à
Jesus e seu ministério. Dividido em átrio, santo lugar e santo dos santos, os móveis
ficavam alocados aos espaços apropriados, para que a simbologia em tudo se
firmasse, nos mostrando Jesus.
Dentro do tabernáculo estavam o átrio, o santo lugar e o santo dos santos. O
átrio representa a salvação, o santo lugar é o lugar que representa o serviço e o
ministério e o santo dos santos é o lugar escolhido por Deus para representar a
adoração e a comunhão direta com Deus.
Dentro do átrio encontramos:


Altar de bronze: alusão à natureza terrena de Cristo, pela madeira de
acácia; os quatro chifres fazem uma alusão ao domínio de Cristo nos
quatro cantos da terra; o sacrifício diário oferecido nesse altar é uma
alusão à lembrança diária ao sacrifício de Jesus
Bacia de bronze: representa o aprender com Deus, por meio de sua
palavra, através da lavagem das mãos.
Dentro do santo lugar encontramos:



Candelabro: é o ministério da iluminação: o evangelismo,
fundamentada no testemunho de Deus, através do sofrimento de quem
o professa.
Mesa dos pães da propiciação: é o ministério de alimento: a palavra de
Deus, dada através da remoção dos excessos.
Altar do incenso: ele ficava sobre a mesa e representa as nossas
orações, logo, as nossas orações precisam ser colocadas sobre a
palavra de Deus.
Veremos no próximo tópico, o móvel que ficava no santo dos santos: a arca
da aliança.
6
2.4 A ARCA DA ALIANÇA
Era a presença de Deus, onde após o povo cumprir cada etapa do
tabernáculo, Deus se manifestava. Ela foi construída através das orientações do
próprio Deus a Moises, ela era a única peça que se encontrava dentro do Santo dos
Santos.
A presença de Deus está guardada no propiciatório, onde dois querubins a
estão protegendo. Os elementos da arca são importantes, pois cada um deles
significa algum tipo importante da gloria de Deus nas nossas vidas.
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Tábuas dos mandamentos: era a prova da aliança do povo com Deus,
o povo não poderia quebrar, quando aconteceu isso a presença de
Deus se afastou.
O vaso com maná: era o meio que Deus utilizava para alimentar o povo
e assim estabelecer uma aliança de dependência, dessa forma o povo
dependeria dele e da sua palavra para sobreviver.
A vara de Arão: representa o chamado de Deus. Cada pessoa tem o
seu lugar, tem a sua posição certa, Deus levantou o seu povo e
colocou cada um em uma função diferente. A vara floresceu a noite
para mostrar que precisamos passar pela escuridão para entendermos
e dependermos do poder de Deus. Onde não havia mais nada, onde
estava morto, Deus fez florescer. E assim é na nossa vida, Deus quer
fazer florescer a nossa vida, mas precisamos estar no lugar certo e
dependermos dele.
2.5 A UNÇÃO DO TABERNÁCULO
O tabernáculo nada seria, sem a unção de Deus. A unção é o método de Deus
tirar o cheiro do pecado do homem e perfumá-lo para encontrar-se com Deus4.
Com relação ao óleo da unção, a mistura era feita de vários itens. A seguir, uma
descrição dos elementos e seus significados simbólicos.
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4
Mirra: amargura e sofrimento.
Canela: o amor de Cristo
Azeite: a própria pessoa do Espírito Santo.
Cálamo: humildade, de quem busca Deus com intensidade.
Cássia: estar sujeito à Deus pelo processo de quebrantamento.
Tommy Tenney, Caçadores de Deus
7
Com relação a cobertura do tabernáculo, abaixo cito os itens que foram
usados e suas simbologias:
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Linho: representa a justiça do homem a ser observada por Deus.
Pele de cabras alvas: é a situação da graça, da salvação da
humanidade redimida.
Peles de carneiros: é o sangue de Jesus, o aspecto legal da salvação.
Peles de animais marinhos: a idealização, desde os primórdios, da
salvação, por parte de Deus.
Sobre as cores das portas:
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Azul: o azul é o símbolo da alegria do Espírito Santo.
Carmesim: representa o sangue de Cristo, o sofrimento e a dor.
Púrpura: representa a alegria, a glória, a grandeza.
Sobre o altar de bronze:
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O altar: representa o juízo de Deus.
Os chifres: representam a autoridade e a força.
O sacrifício: oferecido no altar, representam o sacrifício de Cristo na
cruz.
Outras simbologias:
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A bacia de bronze: é Cristo como aquele que lava os homens (os
prepara para receber a salvação.
A mesa dos pães: é Cristo como o alimento e a vida que necessitamos
(a palavra de Deus).
O candelabro: representa o testemunho de Cristo aos homens. Aqui,
entram os sete espíritos de Deus, através das hastes do candelabro:
sabedoria, entendimento, conselho, força, conhecimento e temor.
O altar do incenso: Cristo como o aroma que alegra o coração dos
homens e os impregna do evangelho.
A arca da aliança: Cristo como a presença de Deus no meio do povo
de Deus, mostrando sua glória e majestade.
Numerologias do tabernáculo:
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Átrio: os 1500 côvados do tabernáculo representam o tempo em que a
lei mosaica vigorou em Israel.
Santo lugar: os 2000 côvados representam o período aproximado entre
a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Santo dos Santos: os 1000 côvados do santo dos santos representam
o governo milenar de Cristo sobre a terra.
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Tamanhos e medidas:
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Colunas: as 60 colunas do tabernáculo representam os 60 homens da
linhagem de Adão até Cristo.
Portas: a porta do átrio é estreita (a salvação é dificultosa, você precisa
abandonar suas dúvidas); a porta do santo lugar é mais larga (o
serviço a Deus é gostoso e prazeroso); a porta ao santo dos santos é
estreita novamente (chegar a Deus antes do sacrifício de Jesus era
muito difícil e só o sacerdote o poderia fazer).
Cortinas: as 10 cortinas representam o testemunho de Deus e o
perfeito testemunho de Cristo. As outras 11 cortinas representam o
novo começo e a ressurreição.
O altar de bronze: o numero da multiplicação do altar é 75 que significa
uma geração inteira e a vida natural. O significado é que durante todos
os dias da nossa vida precisamos da graça de Deus operando em nós.
O altar do incenso: sobre o altar do incenso achei interessante
destacar que, no casamento não soma-se, mais multiplica-se; pois
somando você tem 1+1=2 e multiplicando você tem 1x1=1, o que nos
mostra o “uma só carne” que o casal torna-se.
2.6 AS 7 ALIANÇAS
O candelabro possuía 7 lâmpadas, cada lâmpada representava uma aliança
que Deus fez com o povo, por isso Deus não permitiu que elas se apagassem.
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Aliança Edênica: feita no Éden
Aliança Adâmica: feita com Adão
Aliança Noaica: feita com Noé
Aliança Abrâmica: feita com Abraão
Aliança Mosaica ou Velha aliança: feita com Moisés
Aliança Davídica: feita com Davi
Aliança Nova Aliança: por meio de Jesus
Sempre as alianças da revelação operaram como luzes, propagando a
palavra de Deus.
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3 CONCLUSÃO
As simbologias usadas por Deus no tabernáculo acabam por tornar-se a
sombra daquilo que viria a ser contornado em Cristo. Assim, Deus encheu seus
utensílios, cores e números de simbologias vistas em Cristo.
Conhecer a beleza e a minuciosidade do trabalho de Deus nos revelam sua
glória e o carinho dele ao pensar em todos os detalhes que tornariam possível nosso
relacionamento com ele possível.
10
REFERÊNCIAS
Rodovalho, Robson
Conhecendo a glória de Deus / Robson Rodovalho. São Paulo: Reino
Editorial, 2005.
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