análise dos dados educacionais da cidade de seropédica

Transcrição

análise dos dados educacionais da cidade de seropédica
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
ANÁLISE DOS DADOS EDUCACIONAIS DA CIDADE DE SEROPÉDICA:
REALIDADE E PREVISÃO
Data Analysis Seropédica City Education: Reality And Prediction
Frederico Alan de Oliveira CRUZ1
Antonio Renato BIGANSOLLI2
RESUMO
O relatório da ONU, que analisa os indicadores de educação, longevidade e renda do município, e
os dados apresentados pelo IBGE em janeiro de 2011, mostram que o Município de Seropédica
apresenta uma baixo desenvolvimento econômico, com um índice de indigência em torno 12,4%.
Essa realidade reflete diretamente no comportamento dos jovens da cidade em relação à escola.
Apesar do convívio escolar ser um refúgio para muitos deles, em uma cidade de poucas opções de
lazer e infra estrutura precária, as privações econômicas que atinge grande parte das famílias da
cidade interfere diretamente no desenvolvimento escolar, mostrado no baixo Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), apresentado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP) em julho de 2010, obtido pela maioria das escolas Estaduais e
Municipais, que recebem esses jovens. Nesse trabalho, analisamos dados educacionais e sociais,
para mostrar que o avanço do desempenho escolar pode estar associado a uma política pública
comprometida com as necessidades sociais, além de mostrar que é fundamental o apoio das
Universidades às escolas de Educação Básica.
Palavras chave: Evasão escolar, IDEB, ensino fundamental, ensino médio
ABSTRACT
The UN report, which analyzes the results of education, longevity and income of the municipality,
and the data produced by IBGE, in 2011 january, show that the City of Seropédica presents a low
economic development, with a poverty rate of around 12.4%. This reality is directly reflected in the
behavior of the young city in relation to school. Despite school life be refuge for many them in a
town with few choices leisure and poor infrastructure, the economic hardship that affects most
families in the city interfered in school development, shown in the lower Basic Education
Development Index (IDEB), in 2010 july, obtained by most schools State and Municipal, which
receive these students. In this study, we analyzed data social and educational, to show that the
advancement of academic achievement must be associated with a public policy committed to social
needs, and show that it is essential to support the universities to the schools of basic education.
Keywords: School evasion, IDEB, elementary education, secondary education
1
2
Professor Doutor em Ciências – Curso de Licenciatura em Física da UFRRJ – Campus Seropédica.
Professor Doutor em Engenharia de Materiais – Curso de Licenciatura em Física da UFRRJ – Campus Seropédica.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
29
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
1. INTRODUÇÃO
O município de Seropédica, que possui uma área de aproximadamente 270 km², está
localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, situado na região da Baixada Fluminense
(figura 1), conhecidamente uma das regiões mais pobres do páis. Pela sua configuração e posição
geográfica, Seropédica faz limites com os municípios de Itaguaí, Paracambi, Japeri, Queimados e
Nova Iguaçu. Sua população atual é estimada em aproximadamente 78 mil habitantes, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011), que estão distribuídos nos 18
bairros que compõem o município e que são: Boa Esperança, Boa Fé, Cabral, Canto do Rio,
Coletivo, Ecologia, Fazenda Caxias, Incra, Jardim Maracanã, Km 40 (Atual Km 41), Nossa Senhora
de Nazaré, Parque Jacimar, Parque Serrinha, Piranema, Santa Sofia, São Miguel, Universidade
Rural e Vera Cruz (Portal Seropédica, 2011).
Figura 1: Localização geográfica do município de Duque de Caxias (Rio de Janeiro, 2011)
Apesar de estar localizado num dos estados mais ricos do país, a realidade do município é o
retrato das ações de políticas públicas nos últimos anos. Em estudos recentes demosntram que
Seropédica é o terceiro de maior miserabilidade da Baixada Fluminense e mostrando que existe uma
dívida social, e o atraso do Poder Público, no sentido de prover as comunidades locais com
equipamentos e serviços públicos essenciais (CARDOSO, 2008).
Segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) de Seropédica, em 2010,
representou apenas 0,25% do PIB do estadual. Esse baixo desenvolvimento econômico deve-se
muito a principal, e quase exclusiva atividade econômica do município, que é a mineração de areia
e argila. O chamado Distrito Areeiro de Itaguaí-Seropédica é o principal fornecedor de areia para a
construção civil do Estado do Rio de Janeiro, procedentes dos depósitos presentes próximos a
chamada “Reta de Piranema”, que liga Seropédica a Itaguaí (CARDOSO, 2008; MARQUES et al,
2006).
As outras atividades do município são a agricultura, que corresponde a apenas 0,85% do PIB
do município, onde 6.022 hectares são dedicados às atividades agropecuárias, com características na
agricultura familiar, incluídos nos assentamentos rurais Sol da Manhã, Filhos do Sol, Casas Altas,
PA Moura Costa, Santa Alice, Coletivo, Carretão, INCRA e Piranema, sendo pouco expressiva no
município, tendo como destaque a agricultura de banana e a horticultura (GUIMARÃES et al,
2009).
O relatório da ONU, que analisa os indicadores de educação, longevidade e renda do
município, e os dados apresentados pelo IBGE, mostra que o Município de Seropédica apresenta
um baixo desenvolvimento socioeconômico, com um índice de indigência em torno 12,4%. No que
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
30
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
diz respeito à expectativa de vida da sua população ao nascer, os dados mostram este valor é de
aproximadamente 67,7 anos, colocando na posição 2.954 entre os 5.562 municípios analisados no
estudo, e abaixo da média nacional que é de aproximadamente 73 anos (PNUD, 2003).
A realidade encontrada influi diretamente no comportamento dos jovens da cidade em
relação à escola. No dia a dia é perceptível que apesar da convivência escolar ser um refúgio para
muitos desses jovens, em uma cidade de poucas opções de lazer e infraestrutura precária, as
privações econômicas que atinge grande parte das famílias da cidade interfere diretamente no
desenvolvimento escolar, visto que poucos deles ingressam nos cursos oferecidos pela Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Esses jovens, como tantos outros pelo Brasil, estão inseridos em uma realidade social, como
já descrito, assustadora e com poucas oportunidades. A possibilidade de elevação social estaria
relacionada a um preparo das escolas da região, que poderiam ser determinantes na empregabilidade
futura desses jovens, aumentando as chances de colocação no mercado de trabalho, pela sua
qualificação técnica ou superior (SCHWARTZMAN & COSSIO, 2007). A questão está diretamente
ligada ao papel da escola, uma vez que suas atribuições não são claras aos alunos e familiares
produzindo uma indefinição desestimulante para seu público alvo (PAZELLO et al, 2008).
A falta de políticas públicas para reverter esse quadro de exclusão social e a falta de
programas específicos, reflete diretamente nos resultados obtidos por avaliações governamentais,
tais como o IDEB, que avalia o estudante nos anos finais de cada ciclo (5º e 9º anos do Ensino
Fundamental e 3º Ano do Ensino Médio) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Sendo
assim, o objetivo desse trabalho é analisar os dados educacionais do município e realizar uma
reflexão sobre os processos de evasão e os índices oficiais educacionais.
2. REALIDADE EDUCACIONAL DA CIDADE
Considerando que alguns estudos mostram que a situação econômica prejudica em
aproximadamente 60% o rendimento dos alunos das escolas municipais e quase 45% dos alunos das
escolas estaduais do país (COUTO, 2010; SILVA et al, 2009), não é possível desvincular nossa
análise da situação educacional de Seropédica fazendo uma ponte com a atual realidade social do
município.
Observando apenas o quesito educação, Seropédica apresenta uma situação calamitosa.
Dados apurados na década passada (gráfico 1) mostram que a taxa de distorção série-idade, causada
por repetidas reprovações e por evasão dos alunos, ultrapassaram 30% dos alunos das turmas do
Ensino Fundamental, entre os anos de 2001 e 2006 (TCE-RJ, 2007). Essa realidade não é um
fenômeno que acontece somente nesse município, mas em todo país e contribui diretamente para o
aumento de matrículas que se verifica hoje nas diferentes realidades escolares e em todas as séries.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
31
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
Gráfico 1: Taxa de distorção série/idade, média, entre 2000 e 2006 (TCE-RJ, 2007).
A distorção série idade está diretamente ligada à mudança no hábito escolar de alguns
alunos, onde muitos fatores estão envolvidos, contribuindo, em muitos casos, para uma mudança
para as turmas noturnas ou mesmo turmas de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) anos mais tarde.
Apesar de toda dificuldade encontrada nas etapas do ensino, além da pouca valorização dos estudos
em âmbito familiar, muitos retornam aos bancos escolares na busca de igualdade de oportunidade e,
consequentemente através dela, formas de não-exclusão (TOGNI & SOARES, 2007).
Essa suposta solução esbarra, na maioria das vezes, em um ensino que adota as mesmas
metodologias e em alguns casos a mesma carga horária, mas sem o mesmo rigor que é adotado em
turmas regulares do período diurno, isto é, esses alunos ficam renegados a um ensino na maioria das
vezes de baixa qualidade e de pouca ou nenhuma utilidade (SANTOS, 2006).
Se fizermos uma análise dos dados educacionais do município de Seropédica, temos que
entre os estudantes matriculados em 2010, 3.630 cursavam a modalidade de EJA, esse número
somado aos 9% de analfabetos completos existentes em Seropédica, apresentava um dado alarmante
onde quase 13,6% de toda população do município não possuí uma educação minimamente
necessária as necessidades diárias, considerando os atuais modelos utilizados na modalidade de
Ensino EJA (INEP, 2010; PORTAL SEROPÉDICA, 2011).
Esses dois públicos merecem atenção, pois na maioria dos casos os alunos do EJA são
trabalhadores com certa experiência profissional que esperam concluir o ensino fundamental ou
médio, para obter inserção ou melhores oportunidades no mercado de trabalho, mas muitas vezes
alunos se deparam com professores que não são adequadamente preparados para lidar com essa
modalidade de ensino e em outros casos muitos dos cursos existentes dessa modalidade sequer são
avaliados (SILVEIRA et al, 2007; FREITAS et al, 2008; CONSTANTINO & TAKAHASHI,
2006). No caso dos analfabetos, estes são vítimas de uma estrutura social degradada, isto é, eles
nada mais são do que o efeito da pobreza existente no município.
Esses fatos somados, às grandes taxas de desistências que acontecem no ensino médio,
tornam o problema mais grave. Em duas das principais escolas do município, a taxa média de
desistência da escola, entre os anos de 2006 e 2008, não é inferior a 18% (gráficos 2 e 3).
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
32
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
Gráfico 2: Taxa de desistência da Escola 1 entre os anos de 2006 e 2008 (CRUZ, 2011).
Gráfico 3: Taxa de desistência da Escola 2 entre os anos de 2006 e 2008 (CRUZ, 2011).
Dentro dessa realidade, o número de alunos observados em nosso município, que
abandonam o ensino regular, se aproxima dos dados apresentados em muitos estudos sobre o tema e
que é de aproximadamente 20% do total de matriculados no início do ano letivo (PINTO & CRUZ
2010). Essa realidade pode ser efeito das sucessivas reprovações no Ensino Fundamental,
produzindo sobre esses alunos um efeito desmotivador.
Quando nosso olhar recai sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a
realidade é mais dramática. Em Seropédica, das 46 escolas municipais existentes 20 delas foram
avaliadas em 2009 e apenas sete obtiveram desempenho igual ou superior as metas projetadas para
cada uma delas, e dessas escolas nenhuma delas apresentam números superiores aqueles projetados
para Estado do Rio de Janeiro.
Comparando os dados obtidos pelas escolas de 5º ano no nosso município, os resultados do
IDEB (gráfico 4a) mostram que apesar da meta para o município ter sido superada, este é 21,3%
menor que o índice médio das escolas estaduais e 24,5% ao índice médio obtidos pelas escolas
estaduais em todos Brasil. O que mostra que apesar do avanço apresentado pelas escolas esse ainda
é insuficiente quando comparado com a realidade encontrada até mesmo das escolas de outros
municípios. Para o IDEB (gráfico 4b) observado no 9º ano apesar dos números serem muito
próximos aqueles observados em todo país, este é inferior os números da rede estadual do Rio de
Janeiro, bem como a média das escolas estaduais e municipais pelo país. Em relação à meta do
IDEB médio do município, este ficou 10,3% abaixo mostrando que houve um retrocesso nos
processos educativos entre uma avaliação e outra.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
33
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
(a)
(b)
Gráfico 4: (a) IDEB observado para as escolas de 5º ano; (b) IDEB para as escolas de 9º ano (INEP, 2010).
3. PREVISÃO DOS INDICADORES E ANÁLISE
Os dados observados até o momento nos faz refletir sobres os mesmos. Se considerarmos a
distorção série-idade atual e fazendo uma projeção até 2021, ano considerado pelo Governo Federal
para obtenção do IDEB ideal nas escolas do país, como pode ser visto pelo gráfico 5, vemos que
existe um decréscimo médio desse parâmetro em torno de 1,6%. Quando fazemos análise de
projeção do governo para o IDEB (gráfico 6), o mesmo possui um aumento gradual de
aproximadamente 12% ao ano, isto é, espera um avanço significativo do IDEB, enquanto a projeção
de queda da distorção série-idade não ultrapassaria 2,0% ano ano.
Gráfico 5: Previsão da Taxa de distorção série-idade, média, até 2021.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
34
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
Gráfico 6: IDEB projetado para o município de Seropédica até 2021 (INEP, 2010).
Se realizamos uma análise propondo que exista uma proporcionalidade entre os índices de
distorção série-idade e o abandono escolar, em 2021 ainda existiria um percentual de
aproximadamente 3% dos alunos nessa condição. Estaríamos com um atraso de 20 anos em relação
a Portugal, por exemplo, onde em 2001 o abandono escolar já estava em torno de 3%, mas com a
existência de um plano nacional para reduzir esses números (MENDES, 2006).
Essas projeções nos faz pensar que o ensino, proposta nas escolas pertencentes ao município
de Seropédica, necessita de diferentes tipos de estratégias e que sejam eficazes. Atrelados a essa
mudança metodológica, é fundamental uma política pública de amparo social e de criação de
empregos, visto que grande parte dos estudantes atendidos pelas escolas são oriundos de bairros de
periferia e de pouca infraestrutura. Muitos cumprem uma carga horária de trabalho bastante pesada.
Não há programas específicos promovidos pelo poder público para que jovens de baixa renda
possam se qualificar profissionalmente e assim conseguirem trabalho e salários mais dignos. Junto a
isso há uma crescente onda de violência que afeta de maneira intensa a população. Infelizmente não
há políticas públicas para reverter o quadro de exclusão social no qual se encontra a população e a
consequência direta do quadro exposto é o descrédito em relação a um futuro promissor.
Os dados do IDEB e de evasão escolar descritos nos gráficos 4 e 5 refletem situações já
descritas por Heineck et.al. 2007, ao citar o trabalho de Schum (2002), afirmando que o modelo
educacional de pobreza metodológica e má formação profissional são os principais fatores que
levam aos alunos a um papel desinteressado pelos estudos, isto é, esses fatos levam para uma
educação pouco eficaz e com muitas deficiências, que refletem diretamente no processo de
aprendizagem dos alunos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica claro que é preciso realizar uma intervenção nos Ensinos Fundamental e Médio,
tornando o ensino mais atrativo, através da incorporaração de novas tecnologias, além de investir
em mais capacitação para os professores, com isso consolidar a participação de toda a comunidade
escolar no processo pedagógico da escola. O apoio das Universidades às escolas de Educação
Básica se faz necessário visto que ela pode contribuir na jornada que milhares de crianças começam
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
35
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
todos os anos, mas que nem sempre é cursada com sucesso ou mesmo finalizada, muito em função
do atual quadro social que estes alunos estão inseridos.
Os resultados obtidos pelas escolas de Seropédica, num olhar muito particular, deve servir
de direcionamento para as ações que precisam ser feitas em parceria com a Universidade de
maneira eficaz, proporcionando sempre um ambiente de aprendizagem significativa caracterizada
por ações educativas sempre voltadas para a formação dos alunos tanto no seu aspecto cognitivo
quanto social e econômico.
Os projetos educacionais advindo da parceira entre o município e a Universidade, é
elemento basilar na formação e capacacitação dos professores da Educação Básica, permitindo que
novas experiências docentes possam produzir práticas inovadoras e contextualizadas à realidade
escolar.
As estratégias educacionais necessárias para minimizar a atual realidade apresentada, passa
por tranformações vinculadas a projetos que partem do princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, tais como Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID),
Programa de Educação Tutorial (PET), Novos Talentos, vinculados a CAPES, e Mídias na
Educação, programa de educação a distância, e com estrutura modular vinculado ao Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
Esse projetos tem desenvolvido práticas e atividades que incentivam o uso de novas
tecnologias no processo de ensino-aprendizagem contribuindo para dinamização da “sala de aula”
em sua concepção mais ampla. Proporcionando assim, num futuro próximo, uma redução do
abandono e da evasão escolar nas escolas do ensino fundamental e médio do município.
5. AGRADECIMENTOS
Agradecemos a CAPES/DEB pelo apoio financeiro.
6. REFERÊNCIAS
CARDOSO, C. F. A. Estudo Geológico-Geotécnico de Parte do Lote 4 do Arco Metropolitano
do Rio de Janeiro – RJ, Monografia (Graduação em Geologia) - Departamento de Geociências,
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2008.
CONSTANTINO, L., TAKAHASHI, F. Supletivos Crescem 60%: Cursos não são Avaliados,
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18883.shtml>, Acesso em:
11 mar. 2011.
COUTO, R. Pobreza interfere no desempenho escolar. Correio Braziliense, Disponível em:
<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2010/01/10/interna_brasil,165562/index.s
html>, Acesso em: 11 mar. 2011.
CRUZ, F. A. O. Relatório de Atividades Física-PIBID/UFRRJ, Seropédica: UFRRJ, 2011.
FREITAS, E. T. F.; LACERDA, F. N.; GOMES, A. G. As concepções de educação de jovens e
adultos expressas no regimento escolar da fundação de ensino de contagem, In: 1º SEMINÁRIO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA, Anais, Belo Horizonte:
CEFET-MG,
2008,
Disponível
em:
<http://www.senept.cefetmg.br/site/AnaisIIsenept/terca_terca6.html>, Acesso em: 11 mar. 2011.
GUIMARÃES, L. D. D.; SANCHEZ, S. B.; DE ARAÚJO, S. D. Agroecologia como Alternativa de
Produção Sustentável para Agricultura Familiar no Município de Seropédica. In: III Encontro
Internacional em Educação Agrícola da UFRRJ, 2009, Seropédica. Resumos, Seropédica: UFRRJ,
2009. Disponível em: <http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/EIEA/versao/conteudo/resumos/R72.pdf>,
Acesso em 13 jan. 2011.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
36
Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
HEINECK, R.; VALIATI, E. R. A.; ROSA, C. T. W. Software educativo no ensino de Física:
análise quantitativa e qualitativa. Revista Iberoamericana de Educación, n.42, v. 6, p. 1-12, 2007
IBGE, Primeiros resultados do Censo 2010: Rio de Janeiro, Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_rio_d
e_janeiro.pdf>, Acesso em: 11 mar.2011.
______,
IBGE
::
Cidade@
::
Seropédica
–
RJ,
Disponível
em:
<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=330555>, Acesso em 13 jan. 2011.
INEP, IDEB - Resultados e Metas, Disponível em: <http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/>,
Acesso em: 11 mar. 2011.
MARQUES, E. D. et al. Alumínio dissolvido na água das cavas de extração de areia um estudo das
possíveis implicações de sua toxicidade município de Seropédica RJ. In: da SILVA, C. R.;
FIGUEIREDO, B. R.; de CAPITANI, E. M.; CUNHA, F. G. (Org.). Geologia Médica no Brasil Efeitos dos materiais e fatores geológicos na saúde humana e meio ambiente. 1ed. Rio de
Janeiro: DIEDIG/CPRM, 2006. p. 200-203.
MENDES, S. M. C. Educação e Desenvolvimento: As Consequências do Abandono Escolar
Precoce na Inserção na Vida Activa - Estudo de Caso Sobre o Ensino Básico no Concelho de Beja.
Dissertação de Mestrado, Lisboa: Instituto Universitário de Lisboa, 2006.
PAZZELO, E. T., CABRAL, R., CAZOLLA, M. Conceitos: Mapeando as Formas Alternativas de
não-participação. Seminário – “A crise de audiência no Ensino Médio”. Instituto Unibanco,
2008.
PINTO, V. L. L. S., CRUZ, F. A. O. Abandono Escolar: Uma dura realidade. Unesc em Revista,
n.27, p. 171-182, 2010.
PNUD, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Software © 2003, Belo Horizonte: ESM
Consultoria Ltda, 2003.
PORTAL
SEROPÉDICA,
Bairros
e
Associações.
Disponível
em:
<http://www.portalseropedica.com.br/seropedica/bairros_e_associacoes.htm>, Acesso em: 11 mar.
2011.
RIO
DE
JANEIRO,
Município
de
Seropédica,
Disponível
em:
<http://www.governo.rj.gov.br/municipal.asp?m=88>, Acesso em: 11 mar. 2011.
SANTOS, M. E. M. Ensino Médio noturno: do proposto ao realizado, in Anais do IV Encontro de
Pesquisa em Educação da UFPI, v.1, p. 1-13, 2006.
SCHWARTZMAN, S., COSSÍO, M. B. Juventude, educação e emprego no Brasil. Cadernos
Adenauer – Geração Futuro, v. VII, n.2, p. 51-65, 2007.
SILVEIRA, E. S.; de ALMEIDA, J. P.; RUPULO, I.; DIEL, J. Migrações do Ensino Regular para a
Educação de Jovens e Adultos: um estudo de caso no Instituto Estadual Couto de Magalhães,
Ciência e Conhecimento – Revista Eletrônica da Ulbra São Jerônimo, v.2, A.3, 2007.
Disponível em: < www.cienciaeconhecimento.com.br/pdf/vol002_PeA3.pdf >, Acesso em: 11 mar.
2011.
SILVA, A. P.; BRANDÃO, A.; DALT, S. Educação e pobreza: o impacto das condicionalidades do
Programa Bolsa Família, Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8. p. 296313, 2009.
TCE-RJ, Estudo Socioeconômico 2007: Seropédica, Rio de Janeiro: Coordenadoria de
Comunicação Social, Imprensa e Editoração, 2007.
TOGNI, A. C., SOARES, M. J. A escola noturna de Ensino Médio no Brasil, Revista
Iberoamericana de Educación, n.44, p. 61-76, 2007.
Vivências. Vol.7, N.13: p.29-37, Outubro/2011
37

Documentos relacionados