8.1.2_CP4-2009 - Ag - cond tec gerais especiais
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8.1.2_CP4-2009 - Ag - cond tec gerais especiais
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA INOVAÇÃO E ENSINO SUPERIOR ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DAS REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS E SERVIÇO DE INCÊNDIOS - PROJECTO DE EXECUÇÃO - CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS E ESPECIAIS AGOSTO / 2009 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 1 de 16 Agosto / 2009 INDICE DAS PEÇAS ESCRITAS I – CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1 – ÂMBITO E DEFINIÇÕES 2 – REGULAMENTOS E NORMAS 3 – DEFINIÇÃO DA EMPREITADA 4 – ENSAIOS DE FISCALIZAÇÃO 5 – QUALIDADE DOS TRABALHOS E MATERIAIS 6 – DOCUMENTAÇÃO 7 – LEGALIZAÇÃO 8 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA 9 – MEDIDAS CAUTELARES II – CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 1 – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS E MATERIAIS 2 – TUBOS E ACESSÓRIOS 3 – ISOLAMENTO TÉRMICO 4 – VÁLVULAS 5 – EQUIPAMENTO DA REDE DE SERVIÇO DE INCÊNDIOS 6 – CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 2 de 16 Agosto / 2009 I - CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1 – ÂMBITO E DEFINIÇÕES As peças de projecto que constituem o presente volume destinam-se a estabelecer condições a que devem satisfazer os materiais, bem como o fornecimento e o modo de execução dos trabalhos referentes às Redes de Abastecimento de Água do Club House e Driving Range pertencentes ao Complexo Desportivo do Estádio Universitário de Lisboa. Os termos "Empreitada" e "Empreiteiro" utilizados no projecto, referem-se ao conjunto de fornecimento e trabalhos aqui definidos, sem prejuízo de esse conjunto poder ser integrante de uma empreitada mais geral. O termo "Fiscalização" utilizado no projecto refere-se ao Dono-de-Obra, ou a quem este nomeie para, em sua representação, fiscalizar a realização dos trabalhos, nas condições expressas no Caderno de Encargos - Cláusulas Gerais. 2 – REGULAMENTOS E NORMAS A construção e a montagem dos equipamentos e sistemas obedecerão aos regulamentos de segurança e às normas nacionais e/ou europeias que lhes forem aplicáveis. 3 – DEFINIÇÃO DA EMPREITADA A Empreitada é definida pelo conjunto das peças escritas e desenhadas que constituem o presente volume de projecto e pelo que eventualmente seja estipulado no contrato de adjudicação. Entende-se que é obrigação do Empreiteiro o fornecimento de todas as peças e acessórios, bem como a execução de todos os trabalhos, necessários à montagem do equipamento segundo as regras da arte e ao seu bom funcionamento, ou à obediência a Regulamentos e Normas, ainda que tais não estejam explícitos no projecto. O Empreiteiro obriga-se a cumprir todas as instruções que lhe sejam dadas pelo Dono-de-Obra, ou seus representantes, durante a vigência do contrato. O Empreiteiro responsabilizar-se-á pelo conhecimento da totalidade do projecto, com base no que o assumirá como completo, correcto e de acordo com as normas e os fins previstos, assumindo igualmente a responsabilidade dos dimensionamentos, potências, cálculos e idoneidade dos sistemas. Ficará a cargo do Empreiteiro a elaboração das peças desenhadas de detalhe e preparação da obra, bem como a verificação da sua compatibilidade com a Construção Civil, Estruturas e restantes instalações. O Empreiteiro não procederá à execução dos trabalhos sem possuir peças desenhadas aprovadas pela Fiscalização como boas para execução, sejam as do projecto, sejam as produzidas por si. Essa aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade do Empreiteiro pelos seus desenhos e pela sua confirmação dos desenhos do projecto bem como das medições do mesmo. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 3 de 16 Agosto / 2009 Os preços unitários incluirão todos os trabalhos complementares de construção civil, indispensáveis à instalação da rede, nomeadamente abertura e tapamento de roços e abertura em elementos resistentes que possam não estar contemplados no projecto de estrutura. 4 – ENSAIOS DE FISCALIZAÇÃO A Fiscalização reserva-se o direito de examinar todos os materiais antes de instalados e os mandar ensaiar a expensas do Empreiteiro, seja em obra, em fábrica ou em laboratório. 5 – QUALIDADE DOS TRABALHOS E MATERIAIS Os trabalhos deverão ser executados, por pessoal qualificado, com toda a solidez e perfeição e de acordo com as regras da arte. A sua realização deverá harmonizar-se e compatibilizar-se com os de construção civil e os de outras especialidades, fornecendo o Empreiteiro atempadamente à Fiscalização os elementos necessários para essa compatibilização. Todos os materiais a empregar devem ser de boa qualidade e satisfazer as exigências dos fins a que se destinam, e ser homologados, nos casos pertinentes, não podendo ser aplicados sem prévia aprovação da Fiscalização. Esta aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade do Empreiteiro no tocante à qualidade dos materiais aprovados. 6 - DOCUMENTAÇÃO Cada concorrente deverá apresentar com a proposta desenhos, catálogos e especificações suficientes para completo esclarecimento do que se propõe fornecer, incluindo elementos dimensionais básicos. O Empreiteiro deverá fornecer a seguinte documentação, sem prejuízo do que vai indicado no projecto: • • • • listas de equipamentos e peças; instruções de funcionamento e manutenção; livro de registo de ocorrências; desenhos com os traçados e esquemas da instalação definitiva, com as alterações efectuadas no decurso dos trabalhos (telas finais); • Desenhos de Pormenores Construtivos e de preparação da obra. No prazo de 30 dias após a Adjudicação, ou o que for estipulado pelo Dono-de-Obra ou seu representante, o Empreiteiro indicará eventuais correcções que entenda devam ser feitas ao projecto para cabal funcionamento da instalação e fornecerá as indicações relativas ao seu equipamento que interfiram com as outras especialidades, necessidades de energia, atravancamentos, pormenores de construção, exigências ambientais, etc. 7 - LEGALIZAÇÃO O Empreiteiro efectuará, junto das entidades e instituições competentes, as diligências necessárias à legalização, regularização e efectivação de toda a Empreitada. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 4 de 16 Agosto / 2009 8 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA No que diz respeito às medidas de Prevenção e Segurança a adoptar durante a execução dos trabalhos, devem ser cumpridas as regulamentações técnicas para as boas condições de trabalho a nível de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Para tal o Adjudicatário responsabiliza-se pelo cumprimento das normas de segurança, nomeadamente nos pontos que a seguir se indicam: - Ordem, Arrumação e Limpeza no Estaleiro - Armazenagem - Equipamentos de Protecção Individual - Sinalização de Segurança o Sinais Gestuais o Sinalização Temporária o Sinalização e Delimitação de Trabalhos em Via Pública - Iluminação - Movimentação Manual de Cargas - Ferramentas Portáteis - Trabalhos em Altura - Utilização de Andaimes e Plataformas de Trabalho - Áreas de Trabalho 9 – MEDIDAS CAUTELARES O empreiteiro deve prever a adequada protecção das zonas tratadas e equipamentos existentes, tais como edificações, zonas verdes e infra-estruturas subterrâneas. O tipo de sistema de protecção deve garantir perfeitamente o isolamento das zonas a proteger. É da responsabilidade do Empreiteiro apresentar o tipo de protecção, fazendo-se acompanhar de todos os elementos escritos que identifiquem e caracterizem a mesma. A protecção não pode ser aplicada sem prévia aprovação da Fiscalização. Caso haja danos nas zonas tratadas e equipamentos existentes, é da responsabilidade do Empreiteiro repor na íntegra o danificado. Após conclusão dos trabalhos fica a cargo do Empreiteiro remover todas as protecções utilizadas, deixando o espaço nas condições iniciais. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 5 de 16 Agosto / 2009 II - CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 1. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 1.1. TRAÇADOS DAS CONDUTAS O traçado das condutas define-se nos desenhos do projecto. Esse poderá sofrer ajustamentos resultantes de condicionamentos resultantes da evolução da obra, impossíveis de prever na fase de projecto. Os ajustamentos, que serão efectuados pelo Empreiteiro, estarão sujeitos à aprovação da Fiscalização. 1.2. ATRAVESSAMENTO DE ELEMENTOS RÍGIDOS O atravessamento de elementos rígidos da construção será feito de acordo com as indicações do projecto e de forma que seja salvaguardado o livre movimento da tubagem. Para o efeito, durante a betonagem deverão ser assegurados todos os orifícios necessários, cujas dimensões interiores serão superiores ao diâmetro exterior da tubagem a instalar. O espaço envolvente da tubagem, dentro do orifício, deverá ser preenchido por um material deformável, isolado por uma mastique apropriado. 1.3. SUPORTES DA TUBAGEM As canalizações instaladas à vista deverão ser suportadas com os dispositivos e segundo os processos recomendadas pelos fabricantes da tubagem e por forma a impedir a sua corrosão. São pontos obrigatórios de suportagem os pontos de mudança de direcção da tubagem e os correspondentes à localização dos acessórios de ligação. A suportagem, tanto horizontal como vertical , deverá permitir os deslocamentos da tubagem, devendo os pontos fixos ser criteriosamente posicionados. 2 - TUBOS E ACESSÓRIOS 2.1 - TUBOS MULTI-CAMADA 2.1.1 - CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS A tubagem de água fria e quente instalada no interior da edificação será em polietileno de alta densidade, multicamada constituído por uma camada isolante em PERT (exterior), com adesivo, núcleo em alumínio soldado, nova camada adesiva e interiormente uma camada em Pe-xb reticulado. Na necessidade de realização de curvas, os tubos de diâmetros DN16, DN20 e DN25, serão curvados à mão ou com máquina de curvar. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 6 de 16 Agosto / 2009 Para os diâmetros superiores colocar-se-ão acessórios em curva (joelhos). Os acessórios de derivação e união serão em material termoplástico, da mesma categoria sendo as juntas de acessório/tubo e tubo/tubo, realizadas através de compressão radial e irreversível. Os tubos e acessórios a utilizar pertencem exclusivamente à classe de pressão PN10. As dimensões (diâmetros) e o encaminhamento dos tubos serão indicados nas peças desenhadas anexas. Os diâmetros indicados são exteriores, e serão os seguintes: DN16 - 16 mm DN20 - 20 mm DN25 - 25 mm DN32 - 32 mm DN40 - 40 mm DN50 - 50 mm DN63 - 63 mm DN75 - 75 mm 2.1.2 – CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Toda a tubagem será montada e referenciada de forma a permitir a sua identificação, sem risco de engano, aquando da montagem, bem como, em trabalhos de modificação e reparação. Será feita a sua identificação com anéis de acordo com a Norma Portuguesa NP-182. As tubagens à vista ficarão afastadas das paredes e tectos no mínimo 3 cm e serão montadas com uma inclinação mínima de 0,5%, nos ramais de alimentação aos aparelhos. As abraçadeiras das canalizações devem ser apropriadas e da mesma categoria devendo ser respeitadas as distâncias entre elas. Assim, as distâncias máximas admitidas entre fixações, serão de: - 1,00 m - trajectos horizontais: tubagem até diâmetro DN20 - 1,50 m - trajectos horizontais: tubagem até diâmetro DN25 - 2,00 m - trajectos horizontais: tubagem de DN32, DN40 e DN50 - 2,50 m - trajectos horizontais: tubagem de DN63, DN75 - 2,50 m - trajectos verticais: tubagem até diâmetro DN75 Os tubos encastrados no pavimento, devem ter fixação em intervalos de 0,80 m no máximo. Os tubos devem ainda ficar fixos 0,50 m antes e após curvas e tês. Em cada travessia de parede pavimento, tecto, etc., dever-se-á prever uma bainha metálica com diâmetro superior ao do tubo e respectivo isolamento. As bainhas deverão ser devidamente chumbadas e saírem 2 cm em cada uma das faces das paredes. Por outro lado, na travessia de lajes, as bainhas deverão sobressair 2 cm dos tectos e 3 cm dos pavimentos, no máximo. Estão incluídas as ligações à rede dos aparelhos sanitários e torneiras para ligações de mangueiras, em conformidade com as técnicas de montagem de torneiras. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 7 de 16 Agosto / 2009 2.1.3 – DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS É o preço por metro linear (ml.) de tubo aplicado nas condições definidas incluindo o fornecimento, montagem, acabamento, afinação e ensaios de todo o equipamento, conforme o projecto, normas e regulamentos. Consideram-se incluídos nos preços os trabalhos e coordenação relacionados com a construção civil e todos os materiais, equipamentos, peças, acessórios e trabalhos necessários à boa e completa montagem e ao bom funcionamento dos sistemas mesmo que não descritos no projecto ou neste mapa. Acessórios principais a incluir: - Todos os sistemas de suspensão ou apoio de tubagens. - Apoios, suportes, abraçadeiras, parafusaria e reforços. - Toda a perfilaria estrutural necessária para suporte e suspensão de elementos, totalmente montada e fixada à estrutura de construção civil. - Pintura e sinalização de tubagens. - Peças especiais, curvas, uniões, pequenos materiais e acessórios. - Dilatadores para a passagem da tubagem por juntas de dilatação, curvas e acoplamentos. - Selagem das divisórias de compartimentação atravessadas pelas canalizações, garantindo o seu grau corta-fogo, onde exigido. 2.1.4 - MARCA DE REFERÊNCIA Os tubos e acessórios são da marca de referência “Unipipe da Uponor”. 2.2 - TUBOS DE AÇO GALVANIZADO – REDE DE INCÊNDIOS 2.2.1. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS Os tubos em aço galvanizado serão da série média, de acordo com a Norma EN 10255 - "Tubos de aço para canalizações”. A galvanização dos tubos e acessórios, deverá ser efectuada por “Imersão a quente” num banho de zinco fundido, em conformidade respectivamente com a norma EN 10240. Estão incluídos neste artigo todos os acessórios necessários à execução da rede. Os acessórios terão espessura igual ou superior à do respectivo tubo. As ligações entre os elementos constituintes do sistema de tubagem serão roscadas até DN 2” através de flanges de compressão para diâmetros superiores. 1/2 e As ligações roscadas devem estar em conformidade com a EN 10226-1. Em alternativa às ligações roscadas e flangeadas podem ser utilizadas ligações através de acessórios ranhurados com o’ring apropriado do tipo “Quikcoup”, excepto nas situações em que a tubagem está em roço nas paredes e no pavimento. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 8 de 16 Agosto / 2009 2.2.2. CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO As tubagens não embutidas, são fixadas, por abraçadeiras ou quaisquer outros apoios cujos espaçamentos variarão em função dos respectivos diâmetros e das recomendações dos fabricantes, não podendo de forma alguma serem superiores aos seguintes valores: a) Troços Horizontais até 1/2" de 3/4" a 1 1/2" superior a 1 1/2" 1,00 m 1,50 m 2,00 m b) Troços Verticais até 1" superior a 1" 2,00 m 3,00 m Nas tubagens que fazem ângulo, a distância do vértice da curva ao suporte não deverá ser superior a metade das distâncias indicadas anteriormente. Na instalação deverá ter-se em consideração problemas de dilatação e contenção da tubagem, nomeadamente na instalação de juntas e no tipo de braçadeiras a utilizar. Os tubos à vista ficarão afastados das paredes ou tectos, mesmo depois de isolados, cerca de 5 cm e nos atravessamentos de paredes, tectos ou pavimentos terão uma bainha de PVC, que permita a sua livre dilatação, não podendo no entanto haver qualquer contacto entre o tubo e a manga de PVC e sendo o espaço vazio entre eles cheio com material isolante. Todos os ensaios na tubagem serão da responsabilidade do empreiteiro. As tubagens instaladas na horizontal deverão possuir uma ligeira inclinação para favorecer a circulação de ar. Recomenda-se como valor orientativo 0,5%. As tubagens serão protegidas contra a corrosão com uma demão de primário especial e duas demãos de tinta de óleo de côr normalizada. O adjudicatário procederá à identificação de todas as tubagens e circuitos de acordo com o prescrito na Norma Portuguesa definitiva n.º 182. As cores e indicações codificadas a aplicar serão conforme a referida Norma. 2.2.3 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS É o preço por metro linear (ml.) de tubo aplicado nas condições definidas incluindo o fornecimento, montagem, acabamento, afinação e ensaios de todo o equipamento, conforme o projecto, normas e regulamentos. Consideram-se incluídos nos preços os trabalhos e coordenação relacionados com a construção civil e todos os materiais, equipamentos, peças, acessórios e trabalhos necessários à boa e completa montagem e ao bom funcionamento dos sistemas, mesmo que não descritos no projecto ou neste mapa. Acessórios principais a incluir: - Todos os sistemas de suspensão ou apoio de tubagens, do tipo “MP-SP da HILTI”. - Apoios, suportes, abraçadeiras, parafusaria e reforços. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 9 de 16 Agosto / 2009 - Toda a perfilaria estrutural necessária para suporte e suspensão de elementos, totalmente montada e fixada à estrutura de construção civil. - Pintura e sinalização de tubagens. - Peças especiais, curvas, uniões, pequenos materiais e acessórios. - Dilatadores para a passagem da tubagem por juntas de dilatação, curvas e acoplamentos. - Flanges ou uniões tipo "Quikcoup", ou equivalente, a cada 18 m de tubo, para possíveis desmontagens, bem como nas ligações a válvulas e outros acessórios. - Selagem das divisórias de compartimentação atravessadas pelas canalizações, garantindo o seu grau corta-fogo, onde exigido. 2.2.4 - MARCA DE REFERÊNCIA Os tubos aço galvanizado são da marca de referência "Oliva" ou equivalente homologado. 2.3 - TUBAGEM EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE – PEAD 2.3.1. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS Os tubos de polietileno para instalação enterrada serão de alta densidade e com espessura nominal correspondente à classe de pressão PN 10, devendo obedecer aos requisitos das Normas ISO R161 e ISO 11922. 2.3.2. CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO De forma a evitar a utilização de resinas inadequadas ao fabrico, recomenda-se: . Norma de referência: CEN TC 155 WI 020. . Cor: Preta com riscas azuis. . Polímero de base com massa volúmica > 935 km/m3 (determinada cf. ISO1183 e preparada de acordo com ISO 1872). . Polímero de base com um índice de fluidez compreendido entre 0,4 e 0,8 g/10 min (determinada em conformidade com ISO 1133, condição 5 à temperatura de 190ºC, com a carga de 5kg). . Fabrico segundo DIN 8074 e DIN 8075 . Com marcação segundo a Norma de fabrico. Cada lote da tubagem deve ser acompanhado das seguintes indicações: a) Qualidade do material, precisando o tipo e a massa volúmica da resina utilizada; b) Características mecânicas e dimensionais, por amostragem estatística; c) Resultado dos ensaios e das provas, mencionando o tipo, a norma aplicada, o método e o número de ensaios efectuados. Todos os tubos em Polietileno devem ser marcados de acordo com a norma aplicada. As curvas, uniões e outros acessórios para a construção de redes devem ser de polietileno e compatíveis com as pressões de serviço previstas na tubagem em que são instalados. As resinas usadas no fabrico dos acessórios devem ser compatíveis, do ponto de vista da soldabilidade, com o material dos tubos, o que será declarado pelo respectivo fabricante. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 10 de 16 Agosto / 2009 As mudanças de direcção devem ser executadas, quer com o auxilio de acessórios, ou por dobragem a frio dos tubos, com raios de curvatura mínimos iguais a 50 vezes o diâmetro externo dos tubos. As válvulas e outros acessórios devem ser fabricados com materiais que garantam características de funcionamento e segurança adequadas às condições de utilização e que obedeçam aos requisitos das normas aplicáveis. Devem também ser tidas em conta as solicitações mecânicas possíveis e os efeitos químicos, internos e externos, sempre que haja ligação de tubagem de diferentes materiais. - TOMADAS EM CARGA Na utilização de tomadas em carga só devem ser usados os modelos do tipo sela, electro-soldáveis, não sendo permitida a interposição de juntas elásticas, nomeadamente anilhas ou tóricos, entre aquela e o tubo. Só é admissível o uso de tomadas em carga com dispositivo de furação incorporado. O orifício de ligação da tomada em carga ao tubo não pode constituir um ponto de enfraquecimento da tubagem, pelo que a relação entre o diâmetro do orifício e o diâmetro externo do tubo não deve exceder 0,4. - LIGAÇÕES, UNIÕES E ACESSÓRIOS São admissíveis os seguintes métodos de ligação: a) Soldadura topo a topo, com auxilio de um elemento de aquecimento. b) Acessórios electro-soldáveis com resistência eléctrica incorporada. c) Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de qualidade aprovada. 2.3.3 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS É o preço por metro linear (ml.) de tubo aplicado nas condições definidas incluindo o fornecimento, montagem, acabamento, afinação e ensaios de todo o equipamento, conforme o projecto, normas e regulamentos. Consideram-se incluídos nos preços os trabalhos de movimentação de terras, coordenação relacionados com a construção civil e todos os materiais, equipamentos, peças, acessórios e trabalhos necessários à boa e completa montagem e ao bom funcionamento do sistema, mesmo que não descritos no projecto ou neste mapa. 2.3.4 - MARCA DE REFERÊNCIA Os tubos de polietileno de alta densidade são da marca de referência "Fersil" ou equivalente homologado. 3 - ISOLAMENTO TÉRMICO 3.1 - CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL O isolamento das tubagens, dos acessórios e do equipamento neles instalado, deverá ser constituído por tubos de material adequado imputrescíveis, não corrosivos, incombustíveis e resistentes à humidade. Entre os materiais que eventualmente poderão ser utilizados serão recomendáveis os seguintes: a) Coquilhas de lã mineral ou de vidro; b) Lã de vidro; c ) Canaletes de cortiça prensada; d) Manga de borracha esponjosa do tipo Armacell SH/Armaflex. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 11 de 16 Agosto / 2009 Isolamento Térmico Flexível, de Espuma Elastomérica do tipo Armacell SH/Armaflex: O coeficiente de condutividade térmica do material isolante deverá ser: 0,040 W/(m.k). O material de isolamento: - não desprenderá odores (tem um odor neutro); - não deverá conter amianto; - deverá apresentar muito boa resistência ao envelhecimento, à putrefacção e a materiais de construção; - não poderá sofrer deformações em consequência das temperaturas de serviço, nem devido à eventual formação de condensados; O isolamento deverá apresentar a espessura mínima indicada no quadro abaixo, de acordo com o diâmetro externo da tubagem a isolar: Diâmetro Exterior do Tubo (mm) Espessura do Isolamento (mm) Fluido 40ºC a 65ºC Diâmetro Exterior do Tubo (mm) Espessura do Isolamento (mm) Fluido 66ºC a 100ºC 12 a 54 60 a 168 -- 19 27 -- 12 a 35 42 a 89 102 a 168 19 27 36 Antes de serem iniciados estes trabalhos, o adjudicatário obriga-se a submeter à apreciação da Fiscalização da obra, amostras do isolamento "acabado". 3.2 - CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO - As tubagens e curvas poderão ser isoladas antes da sua instalação, embutindo previamente o isolamento SH/Armaflex em coquilhas; - Caso as tubagens já estejam instaladas, as mesmas podem ser isoladas utilizando-se o isolamento SH/Armaflex em coquilhas auto adesivas. Uma vez coladas as uniões, as coquilhas podem ser embutidas facilmente nos tubos e curvas de difícil acesso; - Para isolar pequenos troços de tubagem e instalações de difícil acesso, deverá ser utilizado o isolamento SH/Armaflex em cintas auto adesivas; - Para além das várias opções acima mencionadas existe ainda o isolamento SH/Armaflex em prancha; Caso este isolamento seja instalado à vista, deverá ser prevista a sua posterior pintura com uma demão de Armafinish na cor normalizada. O isolamento térmico não deverá ser interrompido nos locais de colocação de abraçadeiras, válvulas, etc. Não será permitido o isolamento comum a dois tubos. Os trabalhos de isolamento da tubagem só deverão ser executados por pessoal altamente especializado. Exigir-se-á que o isolamento seja da melhor qualidade, com vista a obter-se um alto rendimento da instalação. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 12 de 16 Agosto / 2009 3.3 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS É o preço por metro linear (ml.) de tubagem isolada termicamente de acordo com especificação, incluindo todos os acessórios e materiais necessários. 3.4 - ISOLAMENTO DE REFERÊNCIA O isolamento térmico neste projecto é da marca Armacell-SH/Armaflex. 4 - VÁLVULAS 4.1 - CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS Todas as válvulas e acessórios a montar serão da melhor qualidade, sujeitos à aprovação da Fiscalização da Obra, com as características a seguir indicadas: a) VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO As válvulas de seccionamento serão do tipo macho esférico, de passagem integra, com o corpo em latão, esfera em latão cromado, sedes e vedantes da haste em Teflon. 2 Possuirão a robustez necessária para suportarem pressões de serviço até 10 kg/cm , quer se destinem a água fria ou quente. Serão de comando manual de ¼ de volta, por meio de alavanca. b) VÁLVULAS DE RETENÇÃO As válvulas de retenção serão do tipo de obturador de charneira, da classe PN 10, para montagem horizontal ou vertical. O corpo e os componentes metálicos serão em bronze. Os canhões poderão ser roscados ou próprios para soldar à tubagem. c) VÁLVULAS DE REGULAÇÃO As válvulas de regulação serão do tipo Globo, da classe PN 10, para montagem horizontal ou vertical. O corpo e os componentes metálicos serão em bronze. Os canhões de ligação poderão ser roscados. 4.2 - CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Antes de cada válvula roscada e na tubagem, deve ser montada uma junção de sede cónica, para permitir a substituição e/ou manutenção das mesmas. A pressão máxima admissível para funcionamento será de 1,5 vezes acima da pressão máxima de serviço da rede. O Empreiteiro deverá ainda juntar nas propostas todos os elementos que julgue necessários para uma boa apreciação técnica das válvulas propostas nomeadamente: a) Fabricante; b) Tipo e dimensões; ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 13 de 16 Agosto / 2009 c) d) e) f) g) Pressão nominal e máxima de serviço; Furação das flanges ou roscas; Peso; Materiais de protecção anti-corrosiva; Descrição das disposições funcionais de comando manual. 4.3 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS É o preço por válvula instalada incluindo todos os acessórios necessários. 5 - EQUIPAMENTO DA REDE DE SERVIÇO DE INCÊNDIOS 5.1 – MARCOS DE INCÊNDIO 5.1.1 - CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS Os marcos de incêndio deverão ser constituídos por corpo, base em ferro fundido GG25, tomadas de água, obturador e veio em bronze e vedante em borracha natural. Deverão apresentar três tomadas de água, 110 mm com junta Storz e duas bocas de 65 mm com junta Guillemin. 2 - Pressão máxima de serviço de 20 kgf/cm . - Diâmetro nominal de admissão de 100 mm - Flanges segundo Norma DIN 2532 - Pressão de ensaio de 30 kgf/cm2 As características definidas deverão se aprovadas pela Câmara Municipal e Bombeiros locais. 5.1.2 - VÁLVULAS As válvulas de seccionamento e de descarga serão para instalação enterrada e ou em caixa de visita, sendo do tipo de cunha, podendo a ligação à rede ser executada por junta para PEAD ou por flanges. As válvulas deverão ser em ferro fundido dúctil, PN 10. Nota: O marco de incêndio deve ser idêntico aos já instalados no Estádio Universitário de Lisboa. 5.1.3 – RESTANTES ACESSÓRIOS Os restantes acessórios como sejam curvas e tês serão em ferro fundido dúctil, PN 10. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 14 de 16 Agosto / 2009 5.2 – REDE DE INCÊNDIO ARMADA 5.2.1 - CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS Bocas de Incêndio Tipo CCR Serão do tipo carretel, com diâmetro nominal de 25 mm, e o seu fornecimento entende-se completo, incluindo lance de mangueira semi-rígida com 25 metros, agulheta de 3 posições (jacto, nevoeiro e fechado), manómetro de pressão, armário (excepto quando já definido no projecto de arquitectura) e todos os demais acessórios e regulamentos. Os equipamentos anteriormente descritos serão instalados em armário metálico de aço inox resistente a ambiente marítimo provido de porta e fechadura protegido por placa acrílica de quebrar. O modelo deste equipamento deverá ser do tipo e material aprovados pelo S.N.B. e compatível com o equipamento utilizado pelo R.S.B. 5.2.2 - CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO As tubagens a utilizar serão em aço galvanizado de série média, fornecidas e montadas de acordo com os traçados e diâmetros constantes nas peças desenhadas, sendo utilizados acessórios de ligação e suspensão devidamente apropriados e aprovados para cada fim. Todas as tubagens, acessórios e estruturas de apoio e suspensão, devem ser protegidas contra a corrosão, por uma camada de 50 microns de primário universal e 65 micra de acabamento à base de zinco. A cor de acabamento de todo o equipamento referente à Rede de Protecção contra Incêndios deverá ser o "vermelho incêndios" (BS 381C - cor nº.537). Cada carretel deve ser instalado com um manómetro de pressão com leitura até 16 bar. Os carreteis devem ser testados e aprovados, com marcação CE, conforme EN 671-1 5.2.3 - MARCA DE REFERÊNCIA Os carreteis definidos para este projecto são da marca de referência "ESCOL”, cujo modelo varia em função do indicado nas peças desenhadas: Instalação embutida Modelo PFCRA25 – Cor branca Instalação embutida Modelo PFCR25 (s/ armário) 6 - CONSTRUÇÃO CIVIL 6.1 – GENERALIDADES Incluem-se todos os trabalhos de construção civil inerentes ao presente fornecimento e montagem, nomeadamente: - Fixação de tubagens e equipamento - Poleias, suportes e suspensões galvanizadas ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 15 de 16 Agosto / 2009 - Pernes, buchas e tacos - Abertura e tapamento de roços - Furacões de pavimentos, tectos e paredes para passagem de tubagens - Reposição dos acabamentos dos tectos, paredes ou pavimentos onde se tenham fixado tubagens ou aberto roços ou valas - Maciços para equipamento - Andaimes e escadas - Pinturas gerais de todos os materiais metálicos ou näo, que disso carecem - Limpezas gerais - Construção de caixas de visita, etc. Estes trabalhos deverão ser efectuados em coordenação com a empreitada geral de construção civil. 6.2 - ROÇOS O adjudicatário procederá a marcação dos traçados de tubagem de acordo com o projecto, assinalando convenientemente os locais das linhas e das prumadas. Depois da marcação dos traçados estar aprovada poder-se-á dar inicio à abertura dos roços, furos, etc. O tapamento dos roços, furos, etc., só poderá ser feito depois de verificados os diâmetros de toda a tubagem a eles referentes. Na abertura e tapamento de roços e furos, nas paredes, pavimentos e tectos, o adjudicatário contará com a reposição de massames, betonilhas, mosaicos, azulejos, mármores, etc., que tenha de levantar. Chama-se a atenção do adjudicatário de que é expressamente vedada a mutilação, roços ou furações em vigas, pilares de betão armado excepto quando autorizado por escrito pela Fiscalização. 6.3 - ENSAIOS E EXPERIÊNCIAS No local da obra deverá existir toda a mão-de-obra, materiais e aparelhagem necessárias à execução dos ensaios e experiências necessárias. Estes ensaios serão efectuados antes do tapamento dos roços e valas. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Driving Range e Club House Redes de Abastecimento de Águas 001 09-CTE-EXE-RAG-00 Página 16 de 16 Agosto / 2009
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