Professor Christian Sznick - Blog do Professor Christian

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Professor Christian Sznick - Blog do Professor Christian
Introdução aos Estudos
Clássicos II
Professor Christian Sznick
Docente: Ricardo da Cunha Lima E-mail: [email protected]
Disciplina: Introdução aos Estudos Clássicos II
Notas do dia 14 de agosto de 2012.
NÃO VIM
Notas do dia 16 de agosto de 2012.
NÃO VIM
Notas do dia 21 de agosto de 2012.
O Professor Ricardo na presente aula antes da leitura dos trechos de Edipo Rei leu um trecho da
Poética de Aristóteles.
As duas peças imaginadas mesmo unindo todos os papéis darão 10 personagens em cada peça. Pelo
número de pessoas envolvido daria até 3 peças. Para os ensaios, que a priori seriam em setembro. A
apresentação não seria uma conclusão do curso, mas algo paralelo. Para ter tempo de discussão a
comédia só entraria em outubro.
Sobre o presente curso (disciplina) foi falado que o mesmo ficaria com literatura e filosofia grega e
comédia e oratória latina. Estudo da graduação será um dos temas da Reunião da Congregação da
FFLCH no dia 30 de agosto.
Retomando-se
Ação dos Pensadores nomina cada capítulo. Na Cultrix não se coloca nome nos capítulos.
Na tragédia no V Sèculo problematiza o herói no mundo antigo. De organização política aristocrática (o
herói é o nobre). Os poderes da aristocracia são contrapostos ao poder do cidadão, da democracia.
Na poesia esta ambiguidade fica aparente.
As famílias tratadas são a dos mitos antigos, dos Reis.
No IV capítulo, seção 20. “ a tragédia pouco a pouco foi evoluindo... até passadas muitas
transformações se deteve em sua forma natural. Esquilo diminuiu a importância do coro e criou o
protagonista. Sófocles introduziu 3 atores e a cenografia. O metro foi substituído: tetrâmetro (trocaico)
pelo trimetro iâmbico.
O importante não é o número de sílabas, mas o tempo. A duração e o ritmo. Na poesia antiga o
numero de pés, estritamente metrificada. Porém o metro tem forte aderência no tempo.
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Introdução aos Estudos
Clássicos II
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O teatro se afasta do coral e forma uma interrupção do diálogo. O coro ainda é fundamental, uma
espécie de comentário do que está passado na cena, nos diálogos. É a voz da cidade (coro), que
comenta e acompanha a cena. Mas é muito menor em relação as peças anteriores.
A poesia épica é composta inteira em hexâmetro datílico. É uma narrativa. O teatro é construído no
diálogo.
Na extensão a tragédia procurar caber dentro de um período de um dia. Toda a ação trágica acontece
em um único dia. Ou pouco excedê-lo. Originalmente era mais longa, porém comparativamente com a
poesia épica se passa em um período mais curto. Embora se remeta a uma história mais longa.
No capítulo VI tem-se a definição de tragédia para Aristóteles.
A tragédia é:
 Imitação de uma ação de caráter elevado e completa,
 Extensão limitada,
 Linguagem ornamentada (exornada),
 Várias espécies de ornamentos distribuídos no drama,
 Uso de atores agindo e não narrativas,
 É encenada;
 Obter a purgação dessas emoções (suscita compaixão e terror).
Sentimentos humanos são purificados na plateia. Quem assiste teria os sentimentos de pena e terror
purificados. Não se tem uma conclusão a isso, mas diversas opiniões. Teatro afeta patologicamente
produz em quem assiste o horror e a piedade. O herói no caso de Édipo Rei inspira esses elementos. A
purificação é o que verá depois a questão da catarse.
No Capítulo XII aborda-se as partes em que pode ser repartida a tragédia:
 Prólogo. Parte completa da tragédia que precede a entrada do coro. Primeira cena de caráter
explicativo, antes do primeiro coro. Em geral dá o tom da tragédia
 Episódios. Parte completa da tragédia entre dois corais. Epi significa depois de ou sobre.
 Êxodo. Trata-se da saída da peça é uma parte completa também e sem o canto coral
 Canto coral
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Partes do Coro
 Párodo: Entrada do coro. Primeira participação
 Estásimo: partes corais depois da primeira.
 Kommos. Parte da cena de canto fúnebre comum ao componentes do coro e aos atores em
cena.
Nenhuma tragédia grega que chegou até os dias atuais começa com o coro.
Arcadismo, parnasianismo retomam a associação da forma ao conteúdo
O desempenho dos atores se dava dentro de regras onde faziam suas evoluções. Dentro do rigor das
regras tem o poeta a liberdade de escolha dos versos, variações do mito.
O rigor metodológico, o formato da tragédia é diferente da concepção de liberdade da literatura.
Assemelha-se mais ao rigor hoje exigido nos trabalhos acadêmicos, quanto a formatação, rigor
metodológico, padrão ABNT...
Até que ponto para interpretar a peça pode se relacionar com o contexto histórico? A peste que abre
a peça Édipo Rei pode relacionar a que assolou o Ático, mas também poderia suscitar que o autor
conhecia Ilíada, que abre exatamente com uma Peste.
Foi efetuada a leitura de trecho do prólogo da tragédia (Édipo Rei).
O segundo sentido das falas só fica claro no final da peça ou para quem já conhece a história. Os
romances policiais imitam esta estrutura
Notas do dia 23 de agosto de 2012.
Não vim foram lidas as frases de Tirésias..
Notas do dia 28 de agosto de 2012.
A reunião de trabalho para o grupo de teatro será realizada dia 30 de agosto, quinta feira às 18h20.
Estão novos textos sendo deixados no Xerox.
Ion – Platão
Koyré
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Platão e o nascimento da Razão Ocidental – Chauí (da obra Introdução à História da Filosofia)
Platão O Teatro das Idéias. Mota Pessanha.
Em continuação a leitura de Sófocles, página 24.
Falta de sensatez, comedimento de Édipo. Resistência a tirania nas falas de Tirésias.
O rei agindo descontroladamente e é afrontado por Tirésias. A disputa entre Édipo e Tirésias até que
na página 29 Corifeu que se volta para Édipo ao falar:
“Parece-nos que, se as palavras dele foram ditadas pela cólera, também são as tuas Édipo.
Não é com a fúria e pela cólera que irá se reger o soberano. Corifeu pede o bom senso do governante.
Toda peça se passa em um dia e tem-se a citação a isso e quem Édipo é.
“Esse dia te fará nascer e morrer ao mesmo tempo”.
Nesta cena/ episódio antes do canto coral que já está ali (estásimo), Tirésias prepara para o próximo
ato que terá o confronto com Creonte.
Creonte e Édipo a partir da página 36 iniciam um confronto. Édipo insiste na acusação e Creonte vai
demonstrando que o soberano não tem como sustentar estas falas desonrosas.
O poderoso não pode ser arrogante. A arrogância é desmedida para o poderoso.
O mais importante era a manutenção de sua honra pessoal, prestígio perante a sociedade, seu valor e
mérito. O que se recebe em volta está relacionado ao seu valor.
A peça teatral é um anacronismo. Personagens de mitos do passado e o coro a política democrática
do presente. Este conflito emerge.
Édipo não está tomado pela loucura no sentido de mania permanente, mas é algo momentâneo , fúria
de quem se sente ameaçado, sem apelar na sensatez, apoiando no poder de vida e morte. Está
encolerizada.
Édipo interpreta a fala do Tirésias e acha que faz parte de uma lógica, não aceita ter outra visão e não
se desprende. Diminuí o ímpeto, porém mantendo dentro da mesma lógica.
O aspecto do caráter moral da personagem é importante para Aristóteles.
Jocasta na página 50 pede calma e que a adivinhação dita por Tirésias não pode ser considerada.
Cubículo em latim vem do verbo cubo que significa deitar, logo cubículo é o local de dormir logo o
quarto. Em português ficou como sendo um diminutivo.
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Culo é um sufixo de lugar em latim.
Auspício: ver às aves. Revelação profética por meio da interpretação das aves. Algo comum na poesia
épica.
Conta-se que Édipo significa pés inchados.
Notas do dia 11 de setembro de 2012.
O cápitulo 12 fala sobre os elementos da Tragédia.
Peripécia é um elemento qualitativo da Tragédia, segundo Aristóteles.
Patético consiste na ação que produz sofrimentos.
Surpresa produzida por meio de sucessos plausíveis. Que resulta de modo natural. Exemplo Édipo de
Sófocles
Para Marilena Chauí em seu texto fala sobre a Academia de Platão, seu custeador. A localização era
em Atenas e no seu centro estava um Ginásio. O herói tinha um nome que remete a Academia.
Embora o diálogo filosófico seja algo platônico tem origens no gênero dramático. Marilena Chauí
resume
Discurso é colocado na boca do sofista.
Mito, muitos criados ou recriados por Platão. Alguns críticos consideram uma criação literária de
Platão ou uma alegoria / parábola para facilitar o entendimento
Notas do dia 18 de setembro de 2012.
Platão em Ion. (tradução de André Malta). A poesia e o poeta. Age sob a influência de inspiração divina,
incontrolável. A irracionalidade, a perda de consciência e inspiração divina
Platão repudia a poesia. Na República ideal não tem poetas por serem enganadores.
Heidegger não toma a poesia como um oráculo. Aquilo que é dito por inspiração divina. No bom poema
tem-se a indicação de uma verdade profunda. Comenta problemas fazendo reflexões filosóficas. Tem
poemas e os textos filosóficos tem uma construção poética. A base da estética para os nossos dias.
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Estética como campo distinto de estudos. A história da estética começa com Platão. O que é Poesia, o
que é de fato a arte em geral, o que deveria ser a função da literatura ficcional na sociedade? É
perigoso o encorajamento das emoções e sentimentos, que deveriam ser mantidos sob controle?
O leitor esperava respostas de Sócrates que se recusava em fornecer. A função é ser mais crítico ou
didático
Diálogo – imagem do filósofo – trazer a mensagem – ensinamento – lição de método
Método de exposição à filosofia.
A tradução de Ion pela Autêntica tem diferenças em relação a da LPM.
Na versão de André Malta tem a abordagem sobre o ataque aos sofistas (professores intinerantes).
Notas do dia 20 de setembro de 2012.
Continuidade leitura de Platão; Platão coloca que não há o componente da habilidade técnica, apenas a
inspiração.
A poesia é apresentada como um dom das musas tanto quanto sendo um produto da própria invenção
do poeta.
Porque é que Ion é excelente quando fala sobre Homero mas medíocre quando se trata de outro poeta
qualquer? Sócrates declara que a habilidade não depende da tecné mas da força inspiradora das
musas.
O texto de Platão fica mais poético. Socrates constrói a imagem de um poeta como uma criatura leve,
alada, sagrada, que nao é capaz de compor até que esteja fora de si e possuído pelo poder das musas.
A bela poesia só pode ser composta quando o poeta está fora da razão e preenchida pelo dom divino.
A palavra poete vai se especializando no tempo de Platão. O mestre de sua tecne, como qualquer outro
artesão. Platão não se interessa pelos aspectos técnicos do poeta. Ele renega, pois os poetas não tem
o conhecimento de que declaram ter. O poeta não é um sábio como se dizia na época. Para Platão os
filósofos são os sábios, mesmo que Sócrates dizia que ninguém é sábio. Porém não são sofos mas filó
sofos (que amam, estão em busca do saber).
A fala central de Ion destrói a autoridade, mina, tradicionalmente conferida aos poetas retirando a
tecne.
Na apologia conclui-se que os poetas compõem não por sabedoria mas por instinto e inspiração. Existe
um talento natural e não sabedoria
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A falta de conhecimento do poeta que é continuamente atacada por Platão, camuflada por debaixo de
uma linguagem de elogios (Ion) ou de forma hostil (República).
A musique (poesia, canção e dança). Base para a educação grega. A poesia era utilizada na formação
de bons cidadãos. Decorar bons poetas como Homero. Prática esta que continuou até o
Renascimento.
Homens e comunidades inteiras entravam nos corais. Choreia = paideia. Festivais religiosos formavam
um laço cultural. A Grécia era uma cultura da Canção. A função educativa da poesia deve ser tomada
como básica, alto evidente, na vida grega de forma geral e não só para os jovens.
Noção de irmandade e fraternidade onde os jovens se educam nestes valores
Ésquilo dizia já que as crianças tem um professor e os adultos o poeta.
Notas do dia 25 de setembro de 2012.
No xerox já está a prova de IEC que ficou para o dia 4 de outubro de 2012. Tem cópia de 3
introduções sobre Platão.
A batalha entre a poesia e a filosofia.
Os coros eram formados por 50 adultos e 50 jovens. O Ion de Platão dá a visão do rapsodo.
Vestindo uma coroa de ouro e de pé em uma plataforma ele apresentava cenas da poesia homérica
diante de 20 mil pessoas. O magnetismo vinculado a vestimenta.
A performance sedutora, que atrai, é desprezada por Platão. O poder de sedução não é tecnique.
Magnetismo: Simples imagem de uma transmissão de um dom ou como uma qualificação do tipo de
impressão causada pela poesia nas pessoas, a comoção explicada por Aristóteles.
Como um ator ele se apresentava e exibia a performance como parte das personagens que ele trazia,
estimulando as emoções da audiência que chorava e expressava visivelmente o seu medo conforme a
participação no rapsodo. Ser um membro da audiência era uma presença não passiva. Expectadores
interagiam com a cena. Poesia, música e canção eram também um aspecto central de um ambiente
particular do simpósio.
A reunião, espécie de sarau, continua a acontecer mesmo não tendo-se mais a aristocracia
anteriormente constituída. A Grécia era o povo da canção. Na vida grega em geral a canção era
presente.
Em Ras de Aristófanes cita-se a função moral da poesia.
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A filosofia é a busca da verdade usando métodos de argumentação. O método é chamado de dialético.
A filosofia tem um objetivo diferente e mais elevado e um método mais austero entre aqueles que são
vistos em seus competidores culturais. Sempre houve hostilidade (dito no final da República) entre
Poesia e Filosofia.
Em Górgias e Fedron tem-se a Filosofia como a verdade e não a retórica que é empreender o
convencimento. Platão não esteja construindo sobre distinções entre outras formas já estabelecidas a
partir de sua idéia pioneira que a Filosofia tem suas próprias formas e métodos.
Platão é o filósofo mais acessível a não especialistas e ao encanto de alguns de seus textos. São
famosos pelos aspectos filosóficos e literários. Mesmo os menos valorizados contém metáforas,
passagens cômicas e outras formas de atrair a atenção do leitor.
O ensaio filosófico não é marcante em Ion que mais parece uma peça teatral. Alguns recursos atraem
o leitor para suas conclusões do que confiar na força intelectual pura da argumentação.
Como um filosofo tão literário pode ser contra a literatura? A partir da idéia de que Platão está
minando sua atividade filosófica. Pode-se assumir isso de uma maneira ingênua, não notando que ele
usa técnicas persuasivas para falar mal da persuasão, mas com uma teoria sofisticada em mente que
perturba o leitor. Isso combina com a visão de conteúdo e o conhecimento para Platão.
Platão está desligando-se como um possuidor de visões filosóficas da visão de seus personagens. O
autor está presente em todos os personagens do diálogo, pois o autor escreve todos os papeis. O
leitor é confrontado com o debate entre duas ou mais pessoas e com argumentação, mas cabe a ele
fazer o que pode ser feito.
O autor não está presente com conclusões que devem ser aceitas na base da autoridade do autor que
é valorizada. Este ponto tem sido ignorado algumas vezes por comentadores que extraem ideias do
diálogo e as tratam como se fossem escritas em forma de um trato filosófico.
Estamos assistindo um teatro de Platão e não um tratado.
É válido examinar primeiro do que não é consequência e se afasta do ponto de vista dos personagens
em todos os seus trabalhos por escrever em uma forma teatral. Platão está desligado na medida em
que ele é o autor da peça. Ele não está construindo um mundo dramático onde as personagens
interagem para o simples entretenimento. É para engajar o leitor e que fique estimulado a fazer
Filosofia e não apenas apreciar o Teatro.
Platão não apresenta todas as personagens com o mesmo tempo. Algumas são ridículas, inofensivas.
Outras são sem sal. A personagem principal em muitos diálogos é Socrates, idealizado e apresentado
como a personificação da atividade filosófica em contraste com outros modos de vida, o que difere de
diálogo para diálogo.
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A forma dialogada liga-se a posição de Platão mas sem ele aparecer nas questões discutida.
A ciência do que está exposta na obra de Homero ou mesmo a ciência linguística da apresentação.
Sócrates não apresenta uma questão afirmativa sobre as questões colocadas. Pode declarar também
por desconhecer. Desmonta-se o adversário.
Platão usa a personagem Sócrates de muitas maneiras e não só para expor as suas próprias visões.
Ele se distancia mesmo tendo suas posições porque Platão não aparece diretamente.
Platão não quer apresentar sua própria posição para que ela não seja aceita devido a autoridade que
detém induza o leitor.
Existem filósofos que escreveram tratados tradicionais para defenderem suas ideias ao contrário da
forma de Platão.
Platão se diz seguidor de Sócrates que nada escreveu, mas investigava a visão do outro. Platão quer
que o leitor alcance a compreensão do que diz por si mesmo (leitor).
Platão não pode saber nada por você. O leitor é ajudado ao saber que as alegações de Sócrates são
contestadas ou está na defensiva.
A ideia da maiêutica. Cabe ao parteiro na posição de filósofo encontre o conhecimento latente em
você. O fato do outro ter de responder uma pergunta (feita pelo filósofo) torna-o menos passivo. Este é
o método socrático. Tem-se um mínimo padrão de aceitação.
Em Ion reproduz-se um pouco do método socrático.
Ter as próprias ideias e testar a ideia dos outros. Platão quer manter duas ideias independentes:
apresentar sua posição e levar o leitor a entender por si mesmo.
Reler O teatro das ideias de Mota Peçanha e texto de Koiré.
Na Atenas de Platão a apresentação das peças de teatro, poesia épica, poesia lírica. Fazia parte da
arte. Platão recusa-se a observar a poesia como um entretenimento inofensivo. O conteúdo da cultura
tradicional deve ser inteiramente reformado e limpo das passagens que tenham o comportamento
não cooperativo. Suspeita da ideia em si da apresentação teatral. Ele pensa como os puritanos que
desempenhar papeis em uma peça faz que o autor seja moralmente leviano.
O teatro os encoraja a sentir emoções sérias enfraquecendo o controle do publico sobre suas próprias
emoções. Na cidade aperfeiçoada não existe o teatro que compõe uma parte tão importante da
cultura que chegou a nós como tragédia grega. Para Platão o que importa é o desenvolvimento moral
e as energias que as artes tomam.
Como a influência é ruim é melhor não ter. Mesmo que seja para empobrecer culturalmente.
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Notas do dia 02 de outubro de 2012.
Feita uma revisão e comentários sobre a prova. Alguns deles registrei junto as anotações realizadas
acima.
As tragédias culturalmente tiveram o conflito com a ordem aristocrática antiga conflitante com a
ordem democrática. O coro é o democrático, onde contesta-se Creonte. O herói é apresentado a moda
antiga (mata). O herói de Iliada. E na peça mais recente o herói em Édipo se dá mal, cômico, desgraça
uma cidade.
As emoções que devem ser sucitadas.
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