Governador Paulo Egydio Martins Discursos

Transcrição

Governador Paulo Egydio Martins Discursos
Governo do Estado de São Paulo
Governador Paulo Egydio Martins
Discursos
1975-1979
Governo do Estado de São Paulo
1979
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Inauguração da avenida e viaduto Aricanduva – 11/03/1979
Inauguração dos melhoramentos do parque do Jaraguá –
11/03/1979
Discurso a sede da Associação dos Criadores de Nelore do
Brasil no parque da Água Branca – 11/03/1979
Discurso durante a inauguração da Ilha de Tamboré –
11/03/1979
Discurso durante a inauguração das novas instalações da
Agência Tiradentes da CEESP e do teatro “Franco Zampari” –
5/03/1979
Inauguração de hospital e centro social urbano de Guaíra –
4/3/79
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em
Barretos, dia 4-3-79, ao receber o título de “Cidadão
Benemérito” da cidade
Discurso em Monte Aprazível – dia 3 de março de 1979
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Presidente
Epitácio, no dia 2/3/79
Discurso no Andradina Tênis Clube – 2 de março de 1979
Discurso proferido pelo governador do Estado no dia 2/3/79,
ao inaugurar o trevo de Andradina da rodovia da Integração
Discurso proferido em Redenção da Serra – 1/3/1979
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, no jantar com
que foi homenageado, na sede da Associação Prudentina de
Esportes, em Presidente Prudente, no dia 1/3/1979
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio em
Piracicaba 23/2/79
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em
22-2-79 na cidade de Rio Claro
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Itu, ao
inaugurar a Rodovia do Açúcar, no dia 22/2/1979
Discurso pronunciado governador Paulo Egydio em Santa Rita
do Passa Quatro, dia 21/2/79
Pronunciamento do governador Paulo Egydio na prefeitura
municipal de Ribeirão Preto, no dia 21/2/1979
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Discurso do governador Paulo Egydio ao receber, na Câmara
Municipal de Ribeirão Preto, o título de cidadania, no dia
21/2/1979
Discurso do governador Paulo Egydio ao inaugurar a
duplicação da via Anhanguera e da via Washington Luis, no
dia 21/2/1979
Discurso em Santos – Inauguração da Estação de José
menino, no dia 20 de fevereiro de 1979
Discurso em Cubatão – 20 de fevereiro de 1979
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins
no dia 19 de fevereiro de 1979, por ocasião da inauguração da
nova sede da Secretaria da Educação
19/02/79 – Anhembi
Discurso pronunciado ontem pelo governador Paulo Egydio
Martins durante a inauguração do instituto dos ambulatórios
do Hospital das Clínicas – 14/02/1979
Discurso do governador Paulo Egydio em Franca, no dia
7/2/1979
Discurso em Estrela D’Oeste – Recebimento do título de
cidadão – 01/02/79
Discurso em Riolândia – Inauguração da Estrada da Laranja –
31/01/79
Discurso em Paulo de Faria – Recebimento de título de
cidadania – 31/01/79
Discurso em Osasco, durante inauguração dos novos serviços
de subúrbios da FEPASA – 25/01/1979
Discurso durante a cerimônia de entrega de medalhas “Mário
de Andrade” e lançamento de novos volumes da “Paulística” –
22/01/1979
Discurso durante a inauguração do Silo Graneleiro de Avaré –
19/01/1979
Discurso proferido no Instituto Adolfo Lutz – 18/01/1979
1978
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Discurso durante o jantar dos secretários – 21/12/78
Cumprimentos de fim de ano dos prefeitos e vereadores –
19/12/78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins durante
recepção oferecida ao ministro Martinez de Oz, Palácio dos
Bandeirantes 05/12/78
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Discurso proferido pelo Sr. governador em 03/12/78, ao
receber o título de “Cidadão Iguapense”
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins na
inauguração dos prédios da EEPSG “Caetano de Campo” –
23/11/78
Jantar com os secretários – 22/11/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na solenidade
da constituição da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa
Agropecuária – 20/11/1978
Discurso em Itaquera – 10 de novembro de 1978
Paulo Egydio em Taubaté – 07/11/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, em Ribeirão
Preto, no dia 7/11/78, quando da visita àquela cidade do
presidente eleito João Baptista Figueiredo
Discurso no DIPE, após inauguração do trabalho, na ala
petinina e durante a entrega da medalha do mérito
penitenciário – no dia 30 de outubro de 1978
Discurso do governador durante o lançamento da pedra
fundamental do prédio do instituto de classificação e triagem
do DIPE – 30/10/18
Texto integral do discurso pronunciado ontem (28) pelo
governador Paulo Egydio Martins, Durante a inauguração da
“Rodovia dos Bandeirantes”, na presença do presidente
Ernesto Geisel e outras autoridades – 28/10/1978
Discurso durante a realização da 37 reunião do CONSULTI,
quando foi assinada a lei de zoneamento industrial da grande
São Paulo - 27/10/78
Dia do Funcionalismo – Entrega de medalhas e assinatura de
ato para aquisição casas pelo IPESP – na data de 27 de
outubro de 78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Orlândia, no
dia 26/10/1978
Discurso do governador Paulo Egydio em Morro Agudo, no dia
26/10/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na cidade de
Colina, no dia 26/10/1978
Discurso Proferido em Jacareí – 24/10/78
Discurso em São Carlos do Pinhal, no prédio da APAE em
construção – 21-10-78
Discurso em Santa Rosa do Viterbo – 21 de outubro de 1978
Discurso de inauguração da feira nacional do café, em Pinhal –
21/10/78
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É a seguinte a íntegra do discurso pronunciado pelo
governador Paulo Egydio Martins – 18/10/78
Discurso na solenidade de entrega do Título de “Cidadão
Botucatuense” – 13/10/78
Discurso durante inauguração do Trevo de Acesso a Brotas –
12/10/78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Piraju, no
dia 12/10/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins pronunciado em
Bernardino de Campos, em 12-10-78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na cidade de
Cerqueira Cesar, dia 12-10-1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, ao inaugurar
presídio de Piarajuí no dia 11 de outubro de 1978
Discurso em Itirapina, durante a solenidade de inauguração
de penitenciária 11/10/78
Bauru – 11-10-78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins ao presidente
Valéry Giscard D’Estaing – 06/10/1978
Solenidade no salão de despachos – doação de terrenos para
colônias de férias de sindicatos – transformação do CERET em
fundação – 03/10/1978
Paulo Egydio em Serra Negra – 23-9-78
Discurso do governador Paulo Egydio na solenidade de entrega
dos manuais de conservação de energia na indústria de
cimento e de papel-celulose, realizada no palácio dos
Bandeirantes – 19/09/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Norandiba,
no dia 15 de setembro de 1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins ao receber o
título de cidadão de Presidente Prudente – 14/09/1978
Oração pela paz mundial – Parque do Ibirapuera –
03/09/1978
Discurso – Colônia da CEESP – Suarão – 02/09/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, no ato de início
da construção de novos viadutos sobre a via Anchieta, em
1/9/1978
Discurso no lançamento do selo comemorativo da semana da
pátria 1/9/78
“Em um regime democrático é da mais alta importância o
papel desempenhado pela imprensa independente que,
consciente (…)” – 01 de setembro de 1978
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Entrega de ambulâncias a municípios do interior em
31/08/78
Discurso do governador Paulo Egydio em Pariquera-Açu, no
dia 28-8-78, na inauguração do CEDAVAL
Discurso do governador Paulo Egydio em Bebedouro, a assinar
mensagem propondo a privatização da FRUTESP – 22/081978
Discurso do governador Paulo Egydio em Sales, no dia
21/8/1978
Discurso do governador Paulo Egydio em Presidente Prudente,
no dia 21/8/1978
Discurso em Osasco, durante inauguração do Viaduto
Presidente Altino – 18/08/78
Inauguração do hospital de base do Instituto Brasileiro de
Controle do Câncer, proferido na data de 15 de agosto de 1978
Discurso de Paulo Egydio em Vila Noêmia – 12/08/1978
Discurso de Paulo Egydio no Jardim São Paulo Velho, em
Guaianazes – 12/08/1978
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins
na cidade de Mogi-Guaçu, no dia 11/08/1978, ao abrir a 11
Exposição cerâmico industrial e após inaugurar diversas obras
na cidade.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins por ocasião da
inauguração da Escola Mozart Tavares de Lima – 05/08/1978
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins, no
dia 5-8-78 durante a inauguração da Escola Estadual de 1
grau “Décio Ferraz Alvim”
Discurso durante a inauguração da escola Anísio Teixeira
05/08/1978
Discurso proferido na escola Alfredo Aschar – 05/08/1978
Discurso durante a reunião da EMTU – Palácio – dia
01/08/1978
Discurso em Aparecida do Norte durante a visita do general
João Baptista Figueiredo, na data de 30 de julho de 1978
Discurso em São José do Barreiro, na data de 26 de julho de
1978
Discurso proferido em Areias durante inauguração do centro
comunitário, na data de 26 de julho de 1978
Discurso durante a abertura da ADESG – Palácio –
25/07/1978
Discurso durante a inauguração do emissário de santos –
21/07/78
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Discurso dia 21 de julhos de 1978
Discurso durante a terceira entrega de ambulâncias a
pequenos municípios – 11/07/78
Discurso proferido durante a inauguração do Trevo 1932 –
9/7/1978
Discurso Proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em
Araçatuba, no dia 7-7-78, durante a inauguração da Avenida
João Arruda Brasil; do escritório da CESP e visita à Exposição
de animais e produtos derivados.
Discurso durante a inauguração da nova estrada de Campos
do Jordão – 30/06/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, no dia 23-6-78
durante a cerimônia de entrega de ambulâncias a 80
municípios paulistas, realizada no Palácio dos Bandeirantes.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na solenidade
de lançamento do selo em homenagem ao presidente Geisel ,
dia 22-6-78, no Palácio do Bandeirantes
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na
comemoração do ano internacional da criança, proferido no
dia 15 de junho de 78
Discurso do governador – Entrega de ambulâncias – 13/6/78
Discurso proferido durante a inauguração da Francal –
10/06/78
Discurso do governador Paulo Egydio em Cordeirópolis
(estação Experimental de Citricultura), no dia 10/6/78
Programa de eletrificação rural – discurso proferido em
30/05/1978
“Sr. presidente. Hoje, após Vossa Excelência ter assinado o
decreto outorgando à CESP as concessões para a (…)” –
19/05/1978
Discurso do governador Paulo Egydio Martins durante
assinatura de contratos a favor da CESP, no dia 19 de maio de
1978
Discurso durante a assinatura do “Projetão”- 12/05/78
Discurso durante a cerimônia da assinatura de convenio com
o ministério dos transportes, no Palácio dos Bandeirantes –
10/05/1978
Discurso por ocasião do convênio com o Estado de Alagoas –
Salão de despachos – 8/05/78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na posse dos
novos secretários
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Discurso na inauguração da unidade educacional “Tide
Setúbal” – 08/05/78
Solenidade da entrega da ordem o Tesouro Sagrado ao
governador Paulo Egydio Martins, em 02/05/1978 – 3 feira,
com discurso do governador
Discurso do governador Paulo Egydio Martins aos seus
secretários no dia do seu aniversário, transcorrido no dia 2 de
maio de 1978
Discurso do governador Paulo Egydio no CERET – 1/5/78
Discurso por ocasião do encerramento do congresso dos
municípios, em Campos do Jordão, na data de 20 de abril de
1978
Discurso em Caraguatatuba – 20/04/78
Discurso do governador Paulo Egydio em Mirassol – 21/08/78
Discurso em Mirassol – 16/04/78
Discurso em Catanduva, durante o aniversário da cidade –
16/04/78
Pequeno discurso – Populina, durante inauguração do acesso –
15/04/78
Discurso em Aparecida D’Oeste – 15/04/78
Discurso em Turmalina – Reunião da AMOP – 14/04/78
Discurso durante a inauguração da agência do BANESPA –
30/03/78
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Itapira –
18/03/78
Egydio: a obrigação de mudar a realidade – 16/03/1978
Discurso e entrevista do governador Paulo Egydio Martins –
FEBEM – 16/03/78
Sociedade amigos de bairros – discurso proferido no dia
5/3/78
Governador em Jandira – 5/3/78
Governador – Itapevi – 5/3/78
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins,
ao inaugurar em Auriflama, no dia 3/3/1978, a SP-463
(Rodovia Dr. Elyeser Montenegro Magalhães)
Discurso do governador em 23/01/1978, ao receber memorial
dos prefeitos da Grande São Paulo.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na inauguração
do Túnel 4 do Sistema Cantareira, no dia 17 de janeiro de
1978
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins
em Piracicaba, no dia 12 de janeiro 1978
1977
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Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins, no
dia 22/12/1977, perante o Ministro Shigeaki Ueki
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins, no
dia 15/12/1977, durante a homenagem recebida de prefeitos e
vereadores.
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins
durante assinatura do decreto regulamentando a carreira de
pesquisador cientifico – 13/12/1977
Dezembro de 1977
Discurso pronunciado pelo senhor governador Paulo Egydio
Martins na cidade de Bauru, por ocasião da visita do
presidente Ernesto Geisel, no dia 25/11/1977
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins a
23/11/1977, durante cerimônia de assinatura de convenio
para a construção de centros de lazer.
Discurso pronunciado pelo Sr. governador Paulo Egydio
Martins quando da entrega do Premio “Governador do estado”,
no dia 21/11/1977
Discurso do senhor governador Paulo Egydio Martins às 19:30
horas do dia 16 de novembro de 1977, presidindo, no Teatro
Popular do SESI, a solenidade de posse da nova diretoria da
Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
Paulo Egydio – 28/10/77 São José do Rio Preto
Pronunciamento do senhor governador Paulo Egydio Martins
durante a solenidade de inauguração do novo prédio da
EMBRATEL, no dia 25/10/1977
Pronunciamento do senhor governador Paulo Egydio Martins,
na sede da CESP, no dia 23/10/1977
Discurso proferido pelo senhor governador Paulo Egydio
Martins, no Parque da Água Branca, no dia 23/10/1977,
durante a quinzena de participação comunitária do FASPG
Discurso proferido pelo Sr. governador Paulo Egydio na cidade
de Suzano, no dia 21/10/1977
Discurso proferido pelo Sr. governador Paulo Egydio na cidade
de Mogi das Cruzes, no dia 21/10/1977
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins na
cidade de Ferraz de Vasconcelos, no dia 21/10/1977
Discurso do governador Paulo Egydio Martins ao inaugurar o
conjunto habitacional “Luis Zillo”, em Lençóis Paulista, no dia
15/10/1977
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Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na inauguração
do fórum de Itapecerica da Serra, em 11/10/1977
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na cidade de
Cerqueira Cesar, dia 8-10-1977
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, em praça
pública, na cidade de Garça, dia 7-10-1977
Discurso pronunciado pelo Sr. governador Paulo Egydio
Martins no almoço oferecido pela associação os criadores de
nelore do Brasil, dia 06/10/1977
Discurso do governador Paulo Egydio Martins no Batalhão
Tobias de Aguiar, dia 4-10-1977
Discurso do governador do Estado em Osasco, dia 27-9-1977
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins, no
dia 27/09/1977 no Departamento de Ordem Política e Social
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na cerimônia do
Yom Kipur, no dia 22-09-1977
Discurso do governador Paulo Egydio Martins dia 20-9-77 –
Convênio com CIBRAZEM para a construção de silos em Tupã
e São José do Rio Preto
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins
em Lagoa São Paulo (Distrito de Presidente Epitácio) em
16/9/1977
Discurso proferido pelo Sr. governador Paulo Egydio Martins
em Dracena, em 16-9-1977
Discurso proferido pelo Sr. governador em Andradina em – 169-1977
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins, na
inauguração do Centro Estadual Interescolar de Presidente
Prudente – 14/09/1977
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins no
dia 13/09/77, durante cerimônia de assinatura de convênio
com FINEP para pesquisas agropecuárias, no valor de Cr$
45,4 milhões.
Discurso do governador Paulo Egydio em Caraguatatuba, dia
10.9.77
Discurso durante a cerimônia de transparência de recursos
para a USP – 06/09/1977
Discurso pronunciado na solenidade de assinatura do
convênio entre a Caixa Econômica Federal / Hospital das
Clínicas / Universidade de São Paulo – dia 06/09/1977
Discurso do governador na inauguração da CEESP em 5/9/77
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Discurso em Olímpia durante inauguração de prédio da Caixa
Econômica do Estado – 2/09/77
Pronunciamento do governador Paulo Egydio em Araçatuba,
dia 02/09/77
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na câmara
municipal de São Bernardo do Campo, dia 18/9/76
Discurso em São Bernardo do Campo – 1 de setembro de 1977
Discurso do governador Paulo Egydio no CERET – 1/9/77
“Discurso na Câmara municipal de Santo André, agradecendo
a entrega do título de “cidadão honorário” – 11/08/1977
Discurso do governador Paulo Egydio no automóvel clube de
São José do Rio Preto – 06/08/1977
“Não estamos aqui para, com as cerimônias e inaugurações de
praxe, comemorar pura e simplesmente (…)” – 24/06/1977
Discurso do senhor governador Paulo Egydio Martins na
sociedade rural brasileira – 10/04/77
Posse do Dr. Armond na CECAP – 05/04/1977
Posse ao secretário Afrânio de Oliveira – 31/03/77
6 Sessão Solene – Câmara municipal de Cubatão –
24/01/1977
Mensagem do governador ao povo do centro leste – Janeiro de
1977
1976
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Discurso de sua excelência o governador do estado Dr. Paulo
Egydio Martins, por ocasião da solenidade de inauguração das
novas instalações da BVSP em 13.12.76
FEBEM 7-11-76
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na inauguração
da barragem de Taiaçupeba, em 5/11/1976
Discurso do governador 31/10/76
Paulo Egydio na inauguração do prédio da 24 D.P em Ermelino
Matarazzo, dia 24.10.76
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Igaraçu do
Tietê, dia 19-10-76, durante a solenidade de entrega do novo
prédio da delegacia e cadeia
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Barra
Bonita, dia 19-10-76, durante a inauguração da agência da
Caixa Econômica do Estado de São Paulo.
Discurso em Ribeirão Preto – 16 de outubro de 1976
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Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na câmara
municipal de Taubaté, em 15/10/76
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, na
concentração popular realizada em Andradina, no dia
9/10/76.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na inauguração
da Delegacia Regional Tributária de Araçatuba, no dia 8 de
outubro de 1976.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na solenidade de
inauguração da Delegacia Regional de Polícia de Araçatuba, no
dia 8 de outubro de 1976.
Discurso do governador Paulo Egydio Martins: no dia 30/9/76
no Palácio dos Bandeirantes durante a cerimônia de
lançamento do Plano de Arborização do Estado
Discurso do governador Paulo Egydio Martins no Palácio dos
Bandeirantes, dia 28-9-76, na assinatura de convênio entre o
DNPM e a Secretaria dos Negócios Metropolitanos
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Mococa, no
dia 25/9/1976 na entrega de casas populares
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na inauguração
das novas instalações da fabrica Jumil em Batatais, no dia
25/9/1976
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na solenidade de
entrega de casas populares em Batatais, no dia 25/9/76
Governado Paulo Egydio Martins: dia 24/9/76, em Cidade
Ocian, na entrega da pavimentação da Avenida dos Sindicatos
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins,
na instalação do II Encontro de Secretários de administração,
realizada no Palácio dos Bandeirantes, dia 22-9-1976
Discurso proferido pelo senhor governador Paulo Egydio
Martins no Palácio dos Bandeirantes, dia 20/9/76, durante a
cerimônia de entrega do título “Economista do Ano” ao
secretário Nelson Gomes Teixeira, da fazenda.
“Governar consiste, na conceituação política, bem eleger
prioridades. Esta afirmação, embora gasta pela sua (...)” –
18/08/1976
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Campinas
dia 27/6/76
Discurso em Campinas – 05/04/75
“Que minhas primeiras palavras nesse Congresso sejam uma
homenagem aos Senhores Prefeitos. Esta homenagem, que
(...)” – 26/03/1976
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Na sessão solene do XX Congresso Estadual de Municípios,
que se realiza no Guarujá, o governador Paulo Egydio Martins,
na presença de presidente Ernesto Geisel e de altas
autoridades, pronunciou o seguinte discurso – 23/03/1976
Guarani D’Oeste – 21/02/1976
É o seguinte, na íntegra, o discurso do governador Paulo
Egydio Martins, Ilha Solteira – 30/01/1976
“Em primeiro lugar, nada impede ser agradecido, mas o que eu
fiz cumprindo um dever, um dever de amparar os municípios,
um dever de assistir o povo de São Paulo (…)” – Andradina,
1976
“Trabalhamos todos durante o ano que está terminando, em
busca de uma vida melhor. Como governador, em cada um dos
(...)” – 1976
Outubro de 1976
1975
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“Os cento e quarenta anos de existência da Polícia Militar de
São Paulo, estão incorporados gloriosamente à história de
nosso Estado, pois (...)” – 15/12/1975
“Tenho a impressão que esta maneira informal com que nos
reunimos, a maneira franca com que estamos dialogando é
talvez a forma melhor que encontrei para celebrarmos o Dia
(...)” – 01/12/1975
Palavras do senhor governador Paulo Egydio Martins na
abertura da sessão cívica comemorativa da vitória contra a
Intentona Comunista – 27 de novembro de 1975
Discurso do governador Paulo Egydio na reunião política do
Tênis Clube de Paraguaçu-Paulista – 22/11/1975
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins,
na noite de 03/10/75 por ocasião da entrega de troféus às
Escolas de Samba premiadas no concurso promovido na
semana da pátria
“A decisão foi tomada. O ato está assinado. A mensagem está
entregue ä egrégia Assembléia Legislativa do Estado. A
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita (...)” –
27/10/1975
Egydio empossa Arrobas na chefia da Casa Civil – 27/10/1975
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Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins,
no dia 30 de setembro de 1975 por ocasião da entrega do
prêmio Moinho Santista, aos professores César Lattes e
Giuseppe Cilento
Assinatura de convênios de mão de obra especial –
26/05/1975
Aula inaugural na academia de polícia militar – 05/05/75
Visita ao Tribunal de Justiça – 30/04/1975
Posse ao prefeito – 16/04/1975
“Recebo, nesse instante, o Governo do Estado de São Paulo.
Caber-me-á dirigir-lhe os destinos durante os próximos quatro
anos. A honra suprema da investidura não me tolda (...)” –
15/03/1975
Municípios
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“Mais uma vez, passado um ano, estamos aqui, neste caminho
para Oeste, a fim de inaugurarmos a via das Nações Unidas
(…)” - Bauru
Discurso em Mogi da Cruzes
“A presença do Chefe do Executivo, nas solenidades
comemorativas dos 75 anos da existência da Escola Superior
de Agricultura Luis de Queiroz diz bem do apreço (…)” Piracicaba
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins
no seminário de novos vereadores realizado em Ribeirão Preto
Transformação de São Vicente em Estância Balneária
Discurso do governador Paulo Egydio Martins em Taciba, no
dia 15 de setembro
Trevão
Assunto
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“Inicialmente, dada a intimidade deste ato, vou permitir-me
falar um pouco mais livremente. As palavras que acabei de
ouvir de Miroel Silveira (...)”
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na solenidade de
assinatura de contrato de financiamento à SABESP
“Minha presença nesta solenidade que reúne prefeitos e
vereadores (…)”
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“A industrialização nos países em desenvolvimento, como o
Brasil, traz a par da melhoria das condições sócio-econômicas
para a nação, o fenômeno da intensa e (…)”
“Num mundo em que as distâncias se encurtam e o tempo
cada vez mais se acelera, país nenhum é uma ilha. Entre todas
as nações (…)”
“Quem não está vendo, neste instante, o orgulho, a alegria, a
satisfação dos pais ao lado de seus filhos? Que bem (…)”
“A festa de hoje – porque é realmente uma festa – não apenas é
de grande significado para a Academia Militar de São Paulo. É
igualmente uma cerimônia de real expressão (…)”
Discurso do governador ao presidir a solenidade de
lançamento do prognóstico do ano agrícola de 76/77
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins à comunidade
armênia
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins à comunidade
luso-brasileira
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins à Gazeta de
Pinheiros
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins à Gazeta de
Pinheiros
Mensagem
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins à “Tribuna de
Santo Amaro”
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao aniversário
da Escola Estadual de 1 e 2 graus “Dr. Alarico Silveira”
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao Jornal da
Zona Sul
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao Jornal “Dia
e Noite”, de São José do Rio Preto
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao Jornal
Municipalista
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao povo da
Lapa
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao povo de
Araçatuba
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao povo de São
José dos Campos, por motivo do 211 aniversário da cidade
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins ao povo do
Vale do Paraíba, por ocasião da inauguração da barragem e
usina de Paraibuna-Paraitinga
Mensagem aos servidores do campus de Botucatu
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Mensagem do governador Paulo Egydio Martins às
participantes do VI Congresso Internacional das Senhoras
Budistas
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins dirigida ao
grupo empresarial Yaohan
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins por ocasião do
lançamento do “Jornal de Jaú”
Discurso do senhor governador Paulo Egydio Martins
realizando no dia 20 de setembro do Palácio dos Bandeirantes,
quando da solenidade da assinatura de decreto transferindo
área destinada à construção do Fórum Distrital de Pinheiros,
da Secretaria da Educação para a Secretaria de Justiça
“Dirijo-me esta noite aos 23 milhões de brasileiros que vivem
em são Paulo para lhes trazer uma palavra de tranqüilidade
(…)”
“Senhor ministro de Estado da previdência e assistência social
(…)”
Pronunciamento do Exmo. Sr. governador do Estado de São
Paulo
“Em minha primeira reunião com o secretariado, a 20 de
março de 1975, tornei públicas as diretrizes que estabeleci
para o meu governo, consubstanciadas em uma estratégia (…)”
Paulo Egydio empossa Arrobas
Que beneficiam o funcionalismo público do Estado
“A existência, em nosso continente, de uma entidade como a
Sociedade Interamericana de Imprensa, cuja finalidade
precípua é a defesa da livre manifestação do pensamento (…)”
Mensagem do governador Paulo Egydio Martins
“Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial
amizade para como o povo paraguaio, dou as boas vindas a
Vossa Excelência (…)”
Paulo Egydio
“Em primeiro lugar, nada impede ser agradecido, mas o que eu fiz cumprindo um dever,
um dever de amparar os municípios, um dever de assistir ao povo de São Paulo.
E quem cumpre um dever, não precisa de agradecimentos. Quando iniciei o meu
governo, disse que desejaria fazer um governo de desenvolvimento, com participação
social. Este ato aqui hoje, em Andradina, com o povo presente, com o governador
presente, com a enunciação do que foi feito e do que está assinado para ser feito, é sem
promessa alguma, porque não prometo, não farei promessas alguma para ser agradável.
Na hora em que o governo puder realizar uma obra, ela será anunciada como o foram
outras aqui hoje, mas saibam que lá no Palácio dos Bandeirantes, olhando para todas as
necessidades, dos nossos 571 municípios, cujos problemas vindos a minhas mãos são
todos considerados como assuntos de prioridade, mantenho-me fiel à estratégia do meu
governo. Desenvolvimento com participação social. Participação que é apoio do povo,
apoio que recebo hoje de Andradina, em praça pública.
Participação social porque entendo que a melhor política, a melhor democracia é uma
sociedade aberta, onde o mais humilde dos humildes venha a ter uma oportunidade de
trabalho, de teto para morar, de saúde para si e para sua família, de escola para seus
filhos, escola e universidade. O que ele precisa é esperança de que aquilo ele não
conseguiu completamente durante o período em que lutou na vida por uma condição
melhor, seja por obrigação do Estado, dar a seus filhos com oportunidades para que
estes amanhã venham a ter uma situação melhor do que a que seus pais. E esse
compromisso eu hei de cumprir até o fim de meu governo.
Não são apenas palavras, neste ano de 1976, manteremos nas escolas do Estado
4.700.000 alunos. Só a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está com
orçamento quase do porte do orçamento de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, ou do
Estado do Rio de Janeiro. Hoje, ao assinar o ato que cria a terceira universidade, a
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, olhei para este oeste e
verifiquei que era aqui mesmo que nós deveríamos ter a terceira universidade. A
primeira foi criada em 1927, pouco antes de eu nascer, em nossa Capital; a segunda, no
governo de Carvalho Pinto, em Campinas. Agora, era preciso ter a coragem de dar esse
salto e vir aqui para a barranca do Paraná, vir aqui cobrir esse vazio e dizer a vocês,
habitantes desta região, que seus filhos, que estudam aqui no primeiro e segundo grau,
vão poder cursar a universidade aqui em Ilha Solteira.
Mais importante do que isso, aqui estará o centro de pesquisas. O conhecimento hoje se
torna indispensável para o desenvolvimento. Não se cria riqueza, não se cria
desenvolvimento e não se obtêm melhores condições de vida, se não houver hoje mais
conhecimentos acompanhando cada passo de um governante, de um prefeito, de um
vereador, de um deputado, de todos enfim que se interessem pelo bem comum. E nós
temos
que preparar essa juventude para enfrentar os problemas ainda mais complexos de São
Paulo e do Brasil de amanhã.
Eu creio que esta fronteira paulista, eu creio que esta barranca do rio Paraná, eu creio
que este oeste será não apenas uma região de progresso para São Paulo, mas uma região
que irá exportar esse progresso para todo o resto do Brasil, enriquecendo o povo que
aqui luta e aqui trabalha.
Saibam, meus amigos, que quando escolhi como lema de governo o desenvolvimento
com participação social, desejava um diálogo constante com os prefeitos que aqui estão
comigo neste palanque, com os vereadores, com os deputados estaduais e federais. Mas
é fundamental o meu contato direto com o povo, como se estabelece hoje aqui nesta
praça, ou como se estabeleceu durante o dia. Contato em que extremamente importante
para mim - talvez não seja para outras- sentir o aperto de uma mão calosa do trabalho,
sentir o olhar firme olhando os meus olhos. A transmissão de uma palavra ou de um
abraço é um sinal para que eu possa sentir, lá no isolamento, na solidão do Palácio dos
Bandeirantes, que o povo está me entendendo e que esta participação social existe, para
aquecer e estimular não apenas o meu coração, mas a minha mente para o trabalho, e
para que eu possa, nestes quatro anos de governo, - repito - , mediante esse meu plano,
atender aqueles que precisam de mais amparo, de mais apoio, atender, sobretudo, os
mais humildes.
Preciso desta participação. Necessito desta participação, Ainda agora, ao assinar esta
escritura, onde se inicia o plano de casas populares, para aquela faixa da população que
ganha até cinco salários mínimos, atendendo sobretudo aqueles que ganham até três
salários mínimos, precisamos da participação de toda a comunidade. É preciso que o
governo do estado participe, que o governo do município participe e que vocês, cada um
enquanto possível ponha um tijolo na casa deste homem que tanto precisa de um teto
para morar.
É preciso que todos nós tomemos consciência de que o Governo não é onipotente, não
consegue tudo. Ele não pode resolver todo o problema da habitação, da água, do esgoto.
Ele não pode resolver todo o problema da saúde, da energia elétrica, das estradas, das
escolas, das universidades, não pode fazer tudo ao mesmo tempo. Qualquer um de vocês
sabe que é preciso dosar, é preciso dar preferência ao mais urgente. E eu optei, eu darei
preferência, entre todos os problemas, àqueles que atingem mais diretamente o nosso
povo, e, entre os elementos do nosso povo, os mais sofredores.
Que minha última palavra seja uma palavra de fé. Que minha última palavra seja de
redobrado ânimo. Porque o que eu peço a vocês, vocês na realidade já fizeram e muito
mais: um povo que em 38 anos constrói uma Andradina do nada, do chão batido. E é
esta cidade marcha célere para se tornar uma cidade-pólo, uma cidade da expansão e de
desenvolvimento, de crescimento industrial. A um povo que foi capaz de fazer isso, o
que eu peço é que continue no seu afã de trabalho, que se integre no seu governo, que se
entenda com os seus representantes, com os seus deputados, com os secretários do meu
governo, com seus vereadores e seu prefeito e faça chegar a mim aquilo que é bom e
aquilo
que é ruim. E ouça compreensivamente a minha franqueza, às vezes rude mas jamais
falsa: “Isto eu posso atender, isto eu não posso atender. Isto eu farei agora, isto eu
deixarei para o futuro”. Pois jamais mentirei ao povo de São Paulo. Jamais prometerei
aquilo que não posso cumprir.
Agora, quem agradece sou eu. Agradeço pela acolhida que recebi desde a hora em que
aqui cheguei. Agradeço pelo carinho com que me receberam. Agradeço os apertos de
mão. Agradeço os olhares de compreensão, agradeço aos abraços calorosos que recebi,
agradeço o beijo das crianças, agradeço o calor humano desta noite. Voltarei para São
Paulo reconfortado. Jamais me esquecerei de vocês.
Paulo Egydio
"Em primeiro lugar, nada impede ser agradecido, mas o que eu fiz cumprindo urn dever,
urn dever de amparar os municipios, urn dever de assistir ao povo de Sao Paulo .
E quern cumpre urn dever, nao precisa de agradecimentos . Quando iniciei o meu governo,
disse que desejaria fazer urn governo de desenvolvimento, corn participacao social . Este ato
aqui hoje, em Andradina, corn o povo presente, corn o governador presente, corn a
enunciacao do que foi feito e do que esta assinado para ser feito, e sem promessa alguma,
porque nao prometo, nao farei promessas alguma para ser agradavel .
Na hora em que o governo puder realizar uma obra, ela sera anunciada como o forarn outras
aqui hoje, mas saibam que la no Palacio dos Bandeirantes, olhando para todas as
necessidades, dos nossos 571 municipios, cujos prpblemas vindos a minhas maos sao todos
considerados como assuntos de prioridade, mantenho-me fiel a estrategia do meu governo .
Desenvolvimento corn participagdo social . Participacao que e apoio do povo, apoio que
recebo hoje de Andradina, em praga publica .
Participacao social porque entendo que a melhor politica, a melhor democracia e urna
sociedade aberta, onde o mais humilde dos humildes venha a ter uma oportunidade de
trabalho, de teto para morar, de saude para si e para sua familia, de escola para seus filhos,
escola e universidade . 0 que ele precisa e esperanca de que aquilo ele nao conseguiu
completamente durante o periodo em que lutou na vida por uma condicao melhor, sejapor
obrigagao do Estado, dar a seus filhos corn oportunidades para que estes amanha venharn a
ter uma situacao melhor do que a que seus pais . E esse compromisso eu hei de cumprir ate
o firn de meu governo .
Nao sao apenas palavras, neste ano de 1976, manteremos nas escolas do Estado 4 .700 .000
alunos . So a Secretaria da Educacao do Estado de Sao Paulo esta corn orcamento quase do
porte do orcamento de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, ou do Estado do Rio de
Janeiro . Hoje, ao assinar o ato que cria a terceira universidade, a Universidade Estadual
Paulista Julio de Mesquita Filho, olhei para este oeste e verifiquei que era aqui mesmo que
nos deveriamos ter a terceira universidade . A prirneira foi criada em 1927, pouco antes de
eu nascer, em nossa Capital ; a segunda, no governo de Carvalho Pinto, em Campinas .
Agora, era preciso ter a coragern de dar esse salto e vir aqui para a barranca do Parana, vir
aqui cobrir esse vazio e dizer a voces, habitantes desta regiao, que seus flhos, que estudarn
aqui no primeiro e segundo grau, vao poder cursar a universidade aqui em Ilha Solteira .
Mais importante do que isso, aqui estara o centro de pesquisas . 0 conhecimento hoje se
torna indispensavel para o desenvolvimento . Nao se cria riqueza, nao se cria
desenvolvimento e nao se obtem melhores condicoes de vida, se nao houver hoje mais
conhecimentos acompanhando cada passo de urn governante, de urn prefeito, de urn
vereador, de um deputado, de todos enfim que se interessern pelo been comurn . E nos temos
que preparar essa juventude para enfrentar os problemas ainda mais complexos de Sao
Paulo e do Brasil de amanha .
Eu creio que esta fronteira paulista, eu creio que esta barranca do rio Parana, eu creio que
este oeste sera nao apenas uma regiao de progresso para Sao Paulo, mas uma regrao que ira
exportar esse progresso para todo o resto do Brasil, enriquecendo o povo que aqui luta e
aqui trabalha .
Saibam, meus amigos, que quando escolhi como lema de governo o desenvolvimento com
participacao social, desejava um dialogo constante com os prefeitos que aqui estao comigo
neste palanque, com os vereadores, com os deputados estaduais e federais . Mas e
fundamental o meu contato direto com o povo, como se estabelece hoje aqui nesta praca, ou
como se estabeleceu durante o dia . Contato em que extremamente importante para mim talvez nao seja para outras- sentir o aperto de uma mao calosa do trabalho, sentir o olhar
firme olhando os meus olhos . A transmissao de ulna palavra ou de um abraco e um sinal
para que eu possa sentir, la no isolamento, na solidao do Palacio dos Bandeirantes, que o
povo esta me entendendo e que esta participacao social existe, para aquecer e estimular nao
apenas o meu corarao, mas a minha mente para o trabalho, e para que eu possa, nestes
quatro anos de governo, - repito - , mediante esse meu piano, atender aqueles que precisam
de mais amparo, de mais apoio, atender, sobretudo, os mais humildes .
Preciso desta participacao . Necessito desta participacao, Ainda agora, ao assinar esta
escritura, onde se inicia o piano de casas populares, para aquela faixa da populacao que
ganha ate cinco salarios minimos, atendendo sobretudo aqueles que ganham ate tres
salarios minimos, precisamos da participacao de toda a comunidade . E preciso que o
governo do estado participe, que o governo do municipio participe e que voces, cada um
enquanto possivel ponha um tijolo na casa deste homem que tanto precisa de um teto para
morar.
E preciso que todos nos tomemos consciencia de que o Governo nao e onipotente, nao
consegue tudo . Ele nao pode resolver todo o problema da habitacao, da agua, do esgoto . Ele
nao pode resolver todo o problema da saude, da energia eletrica, das estradas, das escolas,
das universidades, nao pode fazer tudo ao mesmo tempo . Qualquer um de voces sabe que e
preciso dosar, e preciso dar preferencia ao mais urgente . E eu optei, cu darei preferencia,
entre todos os problemas, aqueles que atingem mais diretamente o nosso povo, e, entre os
elementos do nosso povo, os mais sofredores .
Que minha ultima palavra seja uma palavra de fe . Que minha ultima palavra seja de
redobrado animo . Porque o que eu peco a voces, voces na realidade ja fizeram e muito
mais : urn povo que em 38 anos constroi uma Andradina do nada, do chao batido . E e esta
cidade marcha celere para se tornar uma cidade-polo, uma cidade da expansao e de
desenvolvimento, de crescimento industrial . A um povo que foi capaz de fazer isso, o que
eu peco e que continue no seu afa de trabalho, que se integre no seu governo, que se
entenda corn os seus representantes, com os seus deputados, com os secretarios do meu
governo, com seus vereadores e seu prefeito e faca chegar a mim aquilo que 6 bom e aquilo
que e ruim . E ouca compreensivamente a minha franqueza, as vezes rude mas jamais falsa :
"Isto eu posso atender, isto eu nao posso atender . Isto eu farei agora, isto eu deixarei para o
futuro" . Pois jamais mentirei ao povo de Sao Paulo . Jamais prometerei aquilo que nao
posso cumprir.
Agora, quern agradece sou eu . Agradeco pela acolhida que recebi desde a hora em que aqui
cheguei . Agradeco pelo carinho corn que me receberam . Agradeco os apertos de mao .
Agradero os olhares de compreensao, agradeco ao abracos calorosos que recebi, agradeco o
beijo das criancas, agradeco o calor humano desta noite . Voltarei para Sao Paulo
reconfortado . Jamais me esquecerei de voces .
26
Paulo Egydio
)
VA .
9T4
"Em primairo lugar, nada impede ser agradecido)'6'qua au fiz, fiz cumprMndo um
dever, um deter
de amparar ~os municfpioss um lever de essistir so povo de G'-'Z Paulo .
E quern cumpre um dever~ neo precise de agradecimentos . Liuendo inicisi o meu governo,
disse que desejaria fazer um governo de deoenvolvimenta, corn paricipagao social . Es a
ato aqua ho ;jel em t ndradina, corn a povo prasente, cam4 o governador presents,
ciarao do que fai fait IV0o
r~
corn a anon
u e este assinado pare ser feita, a sem pramessa elgume,
10 I
parque neo prometo, neo feral promessa algurna pats ear a 4radavei .
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eNa hors em que a governo puder realizer urns ra, ale sere anunciada coma~ u-
\ LO,
no Palacio dos Band el~ra~tes, ~
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aqui hole, mss saibam qua
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melhor democracia
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pare se
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de Mesquita Filho, olhei pare eats Veste a verifiax,
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no ocverno de Carvalho Pinto, Ol em Campine .,
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r equi pare a kbarranca do Pa-
rana, vir anus cobrir ease vezio c dizer a voces~~YBesta regieo, que k seusfilho,
tuda'equi no pr imFAro
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aqui am Ilhe olteire .
dais importunte do que isso, oqui i :star3 o centro do pesquisas Wconhccimente∎
hoje so torna indispensevel pare o desenvolvimento . Nao se cria riqueze, nao so
cria desenvolvimudto~/nao as obtem melhor condigW do villa,
code passo de um governante, us um prefeito, de um vereadar 9 de um deputaa
de todoa snfim qua se interessem pelo born comum
qua preparar ease juventude pare enfrentor as problemas\
a a complexes de
nao
Naulo
do Brasil de arnanha .
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ou+aL
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au creio quo esteVests sere nao apenas uma regiao de progressaWSao Naulo, mss
44 uma regiao que Ira exporter essa progresso pare todo a resta do Brasil, enriquecen
do a povo qua aqua lute a gqui trabalha .
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%Saibam, meus amigos, qua undo tscalhi coma lame do govern
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u~fa ogo constants cam as prefeitos qua aqui estao
cam participagao social
Gom as
~niste palanqu comiga Axxvereadores, com •o s deputedas estaduais a federais . Mas a
fundamental a meu cantata dlreto cam a povo, coma se estabelsce hoje aqui nests progo, ou como se estsbeleceu durance a die,
extrememente importante pare mim --
talvez nao aeja para outras -- sentir a aperto 'c
do uma mao calosa do trahalho,
sentir a alharo firms olhando as meus alhos . ~ transmissao de urns palavra ou de um abrago p aaqua eu possa sentir,
la
no isolamento, no
solidao
do Palacio dos B~ndei-
rantes, que o povo esta me entendento a quo esta participagao social existe d pare a;uecer a estimular nao apenas o mou coragao, mas a minha mente pare a trabalho~ a pare
.que eu posse, nestes quatro anos de governo, - repito-u-~
Rep kkm*xztzRxg
aqueles que ais amparu,
bretudo, tos mais humildes .
ease plano~ atender
mass apoio precisa
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WPreciso desta~articipacao . Necessito desta perticipaYao . Rinds agora, ao as-
sinar esta escritura A onde se inici.a di,plano de cases populares A para aquela faixa de
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.atend V c b retudo aqueles qua
populaYeo qua ganhe ate cinco salarios mInimos,
participarao de toda a comunidade .
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preciso q , 'e o governo eo Estado particip a ,,qua a governo do manic?pio participe a qua
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vace 5 wvNAg( kAu cads um
genham
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de um teto pars morar .
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te, neo
preciso que todcs nos tomemos i con~ciencia que g overno nas o
tudo . rle na-o pods resolve
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problrma da habitagao, da aqua, do esgoto,
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colas, das universidedes, tudo
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tem ;)o . [lualquer um de voces snbe quo
prnfer'ncis ao meis urgents .
L
e preci-
eu optei, eu darei \ prefe-
problemaar
rencia, entre todos as ¢x* zamaa, equeles que atingem mais diret to nosso povon a enY
tre
do nosso povo, as mais sofredores
Qua minha ultime pa2avra seja uma palavra de fe . '4ue minha ultima palevra seje
!L
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ja
fizeram
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animo
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Porque
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qua
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vocea,
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mais~ }gym povo qua em 33 enos constrodi urns Rndradine
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do nadachao betido . E 4sta
cidade !* marcha velere pare se tornar uma cidade-polo, uma cidade de expensao a de
C1rnc.u .
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t
s
desenvolvimento, de
industrial . Alm povo qua fai capaz de f@zer isso,
qua eu pega a qua continue no seu afa de trabalho, qua se intregre no meu governo,que
se entenda cam as seus representantes, cam as seus deputadcs, cam as secretaries do
meu governo, cam seus vereadores a seu prefeito a fagak chegar a mim aquilo qua
bom a equilo qua a ruim . E
ours
e,
a minha franqueza~ as vezes rude] mats jamais
fal a . I to eu posso atende5, .iota eu - nao posso atender . Isto eu farei agora, isPin
to eu deixarei para o futuro" .
jamais mentirei as povo de . Sao Paulo . Jamais prometerei aquilo qua nao posso cumprir .
Agora, quam agradsce sou eu . NgSadego
acolhida .quo recebi desde a hora
em que aqui cheguei . Agradero pe?o carinho cam qua me receberam . *Agradego as apertos de mao . Hgradego as olhzres de compreensao( agrade .go as abragos calorosos qua
recebi, agradego a beijo das crisngass dgsx agrgde ;a a calor .humeno desta noite . Vol~~
A
tarei para zaa Paulo reconfortado . .JemaisVesquacerei de voces .
Trabalhamos todos, durante o ano que esta terminando,
em busca de uma vida melhor . Como Governador, em cads um dos
meus atos foi o qua almejei conseguir para o povo
que tenho
a honra de governar . E a colaboragao dos paulistas e de indos
os que aqui estao labutando por
Sao
Paulo a pelo Brasil, pos
sibilitou qua o esforgo desenvolvido em prol des metes basi
cas visadas polo meu governo, seguisse sua marcha pare o
re,
sultado final .
Ao desejar um alegre Natal a um feliz Ano Novo para ca
da um dos habitantes da nossa terra, fago-o com a coragao e a
satisfagao a certeza que 1977 nos encontre com animo a entu
siasmo ainda maiores para as tarefas que nos aguardam a impli
cam em fazer do Brasil, com a ajuda de
tria com a qual sonhamos .
Sao
Paulo, a grande Pa
" Manifesto aossbrasileiros de Sao Paulo os melh.ores votos de
Feliz Natal e Pr6spero Ano Novo . Somos comunidade impar no mun
do, comprovando que a humanidade, que se espelha na composigao do universo paulista, pode entrelagar as maos e buscar os
mesmos objetivos . Sao Paulo jamais indagou a quern vem de onde
vem, que cor possui, que religiao professa . Pergunta apenas
ao que vem . E vindo para o trabalho, vindo para somar esforgos, abre-se por inteiro num processo de adocao integral, ofe
recendo motivarao para que se incorpore
a
sua marcha no senti
do de romper horizontes e buscar caminhos, visando a oferecer contribuigao para edificar o Brasil corn que sonhamos . Es
to tern sido, ao longo dos seculos, a marca maior daqueles que
vivem neste Planalto . E no momento em que todos se reunem no
aconchego de seus lares para comemorar o nascimento de Jesus,
dentro do mais puro espirito de fraternidade, o Governador do
Estado manifesta a certeza de que esta epoca proporciona, tam
bern, condicoes para instantes de reflexao, a fim de que renovernos a nossa fe e oferecamos o melhor para uma Patria onde a
felicidade constitua bern comum de seus filhos . Somos um Pals
jovem e grande, cujos problernas se situam exatamente ao nivel
de suas dimensoes . Por isso mesmo
a
que nesta hora, em que es
tamos unidos em Cristo, devemos reafirmar nossa disposigao pa
ra superar desafios e nos relizar como povo que se corihece e
que se auto-predestina . 0 exito desta missao nao depende apenas da disposicao do Governo, mas do firme prop6sito de cada
um . Juntos, como Ele nos ensinou, nenhum obstaculo nos deters .
E estou seguro de que 1978 transcorrera em nosso Pal's corm a
marca da paz e da prosperidade . E isso o que o Governador deseja a toda populagao de Sao Paulo .
A a,
OUTUBRODE1976
Estamos praticamente a trinta dies das elei
goes .
Gostaria, em primeiro lugar de tecer alguns
comentarios de ordem geral .
A situagao politica deste ano de 1976 alte
rou-se profundamente em todo o Estado . 0 panorama geral do Es
tado
a
extremamente favoravel i Arena . Eu estou examinando per
manentemente a situagio politica em todo o Estado, regiao por
regiao, municipio por municipio, baseados em levantamento de
opiniao que estoo sendo feitos regularmente, cobriu o interior,
a Grande Sao Paulo, a Capital, e eu poderia, sem hesitagio, ao
descrever esse panorama geral, dizer que n6s deveremos ganhar
as eleigoes, aproximadamente, 80% dos municipios paulistas .
Seguimos uma estrategia que conjuga
duas
partes, uma politica e uma administrativa, desde que tivemos,
aquele derrota em 1974 .
Quem nao aprendeu a ligio de 1974 realmente
nao esta2 ao conjugat a agao politica e a agao admi
nistrativa, ao estabelecer esta estrategia, como os senhores de
vem ter notado, desde que assumi o Governo ate o dia de hoje
eu concentrei fundamentalmente a minha atengio nos pequenos e
medios municipios .
Nesse periodo eu passei nem mesmo dez fins
de semana na Capital, viajando permanentemente para o interior,
e conjuguei essas viagens com uma segdencia de obras, todas a
gora inauguradas ou em condigio de serem inauguradas nos
pro
ximos dias .
Com esse trabalho, aliado ao da pacificagio
0
.2 .
no aosso partido -- com excegio de tres municipios,
Apiazivel, Tupa e Pereiras, onde nao haviimos
Monte
conseguido
uma pacificagao plena -- agora, com a nova lei aprovada pe
lo Congresso, conseguimos inclusive apresentar a nossa cha
pa eleitoral .
Isto aqui me parece um fato unico na
historia politica do Estado, com um partido disputando da
maneira como nos nos apresentamos agora .
A pacificagao, na grande maioria dos
municipios do Estado, foi feita havendo tree alas da Arena ;
nao na totalidade, se apresenta em Aragatuba com o espi
ttto de competigao real, com entrosamento entre companhei
ros, cada um se empenhando na disputa e, entretanto, sen tindo que o adversario ester do outro lado, como se o adversario nio fosse na Arena . As subblegendas sao uma forma de
on partidos sbrigarem as varias correntes que existem den
tro doles . Mao o adversario, o partido da oposigfio, o MDB,
a
ester do outro lado . Into
fundamental, manterem todos uni
dos diante de um adversario comum .
Em aragatuba, temps Oscar Gurjao Co
trim, da Arena-1, Alfredo Yarid Filho, da Arena-2, e fui
procurado pelo Deputado Federal Silvio Venturoli e por sua
esposa Germinia Venturoli, da Arena-3 . Observa-se
que todos on candidatos
a
tambem
Cimara Municipal estao disputando,
suando a camisa como se costume dizer - empenhados na camps
nha e sabendo que a reta da chegada oomega a partir de agora .
Na Capital, que indiscutivelmente era
o setor que main se preocupava -- e falando aqui como numa
conversa ao p® do fogo -- muitos nao me entenderam por que
.3.
no inicio do meu Govern, na . renovagao do diretorio regio
nal da Arena, coloquei Claudio Membo como presidente do par
tido . Sendo Claudio Lembo o brago direito do Prefeito, Ola
vo Setubal, e estando na presid®ncia da Arena, podera
dedicar, quase que exclusivamente,
a
Capital, e
se
MaurIcio
Figueiredo e o Prof . Manoel Gongalves Ferreira Filho, junto
comigo, estarao voltados para os problemas do interior do
Estado, entao a estrutura da Arena na Capital estari orga
nizada como jamais esteve „Nunca nosso partido teve na Ca
pital uma estruturagao como tem hoje, atingindo toda a pe
riferia, todos os bairros de Sao Paulo .
0 ultimo levantamento que recebi na
-
semana passada, referents a fins de setembro e primeiros
dias de outubro, da a diferenga entre a Arena e o MDB
na
Capital, ainda a favor do MDB, de 2%, com uma margem de in
decisos da ordem de 8 a 10%, o que demonstra que
estamos
no mesmo piano na Capital .
Entio estabeleci a estrategia de dar
mais atengao aos pequenos municipios, deslocando a presiden
cia da Arena, junto com,o prefeito, para a Capital exclusi
vamente . 0 que ocorre
a
que a esta altura nos estamos com
o Estado praticamente todo coberto, corn uma divisao de tra
balho entre secretirios chamados politicos e com inaugura
goes ocorrendo quase todo o dia, em todo o Estado de
Sao
Paulo .
Uma obra administrativa, como essa
conjugagio politica esti dando uma tranformagao radical no
processo politico do Estado . Eu nao poderia deixar de men
cionar que a imagem do nosso presidente aqui em Sao Paulo
e
espetacular, o que tenho ajudado extraordinariamente .
Para dar aos senhores uma id®ia des
to ultimo levantamento, ele apresenta o nosso
presidente
.4 .
com uma imagem 77% favorivel em todo o Estado de Sao
Isto
a
um dado unico que, de memoria, acho que so
Paulo .
ocorreu
talvezcom um presidente da republica, que foi Getilio Ver
gas . E desse 77%, o polo mail forte
e
a Capital, onde ele se
apresenta com um ponto a main, esti com 78% .
Alem da vitoria que sei que on senho
res darao ao nosso partido aqui, fago um apelo a todas as li
derangas politicas de Aragatuba, e aos prefeitos que aqui
pre
sentes . Noa agora temos que ganhar a eleigao por maioria abso
luta de votos .
E preciso um esforgo maior dos senho
res para que, no dia 15 de novembro, ate is 17 horas
it
buscar o ultimo voto, onde ele se encontrar, e por na urna
em favor da Arena .
Evidentemente, nao desejamos ganhar
em 100%, mas vamos ganhar numa proporgio de municipios maior
do que o MDB ganhou na ultimoa eleigao : o MDB fez dois tergos
dos deputados estaduais, noa vamos fazer main de dois tergos
de prefeitos e vereadores em todo o Estado de Sao Paulo .
Aqueles que viram na ultimoa campanha,
que foi ardua e dificil, sabem que nao estou a fim de criar
candidatos "egidistas", de Paulo Egydio, on candidatos meus
sao on candidatos da Arena .
A divisio de Arena 1, Arena 2,
Are
na 3 deve exprimir as correntes do partido em navel munici
pal . Para mim, essa
a
uma forma de chamar on companheiros que
formam uma unica forma : a Arena .
Uma outra observagio que tenho feito
aos companheiros
e
a seguinte : se nos nao tivermos em mente
olhando para a ligao recebida, se nos nao observarmos o que
Q
aconteceu conosco em 1974, quando foi a nossa divisao, o nos
so desentendimento que deu a vitoria ao MDB ; se nio observer
mos o que ester acontecendo hoje com o MDB que, pelo seu cres
cimento, tendo se tornado o partido majoritario em nosso Esta
do, ester se cindindo e se dividindo serias par quest6es
in
ternas ; se nos nio enteadermos que estas divisoes que admiti
mos nas alas de nosso partido sao no sentido de fortalece-lo ;
se nos nao compreendermos que into
a
fundamental para que a
Arena continue sendo o suporte da Revolugao, no piano
esta
dual e no piano federal, nos iremos repetir o erro de 1974 ,
o erro que o proprio MDB esti cometendo hoje, deixando
a divisio, ao inves de ser razio de forca,
truicao .
a
que
da razao de des
~~
d n-
1ya
I
EstamQs praticamente a 3" dias',das eleigoes . •
Go Star ia, emit empt primeiro lugar tecer alguns cement r as deordemgeral .
4 situagao
olitica
1 .53
a de 1976y al terou--seprofundamente em todo o Estado
0 panorama geral do Estado
a
extreanemnte favoravel
a
Arena . Eu estou exa .
minando pernanentemente a situaq o politica em todo o Estado, regiao par
regiao,municinioap porn munici-lio, baseeWos emlevantamento de opiniao qua
estaii sendo feitos re-iularmente, olhando o Inter or, Grande
Sao
Paulo, a
Carl . :al, a au poderia, semhesitapao, ao descrever essept panorama geral,
dizer que hoje no's deveremos ganhar aseleigoes em apro*imandaemte 80%
dos mun c1nios paulistas .
Nos
a parte politica a uma
seguimos uma estrategia conjugada
parte administrativa,desdeque tomamos aquela su a em 1974 .
Quemnao aprendeu ali
ao
E ao conjul
de1974 realmente neo ester
a :era politica e a a . ao admi istaativa, ao estabelecer esta estrate-
gar a
que desdep que as~umi o Governo ate
g°a, o^sx senhores devem ter
o dia
on entrei a mir=y±,_-ate .c,acs_
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cipios e no,, unica.pinsm medios .
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I
oupira serer* inaucruradas nc .s pr ox Dos
Ocr:~.s w;
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do uma pacifica{''aoY Monte lpraz : vel, Tuna
lei anrovada pelo"on-gesso nos
nseguimos inclusive apresentar a chapa
de candidatos .
me
Istoaqui arece um fatounico na hi-tori_a politi a do Estado, com um
partido disputand^ da maneira comonosx no- apres n :. :amos agora .
pac :~fica ao na g an `e a oria dosmunicipios do Estado foi fe to
ex" ptindo tres Arenas na maiaria dosmuninplos,
n1o na totalidane, se apre
senta com o espirito de Arag avuba o de compteiqh real, Pntro ;amento entre
companhailos, ca a umfazerdoforqa parapoder tisputar ., ent - etaqto santindo
nue o advorsar o ester dnoutro lado,o adversar o nao ester na Arena . As
sublegWas aao
I urea forma dpos partidog abrigarem as correntes qua exi-tem
dentro doles . Peas o adverssrin .0 parti4o da oposigao, o MD R,
ester do
ou ro lado .Isto efundamental .
Em IraratVa, temos Oscar GurQa Cotrim, da Arena-1, a Alfredo Varid
Filho, da Irera-2, a fui procurado polo deputado federal Alvio ienturoli e
por sua esposa GermInia Uenturoli, pela 'arena-3 .0bserva-se tambem qua todos
oscandidatos a vareador estao dinnutando, suando a ca isa- cane se costuma
dizer - empenhados nacampanha a sane ndeque Wxxxxxx a rata da chegada cone
ga a partir de agora .
Na Capitil, quo indiscutivelmente era a setor quo mail me preocupava
e falando aqua nurnaconvnrsa ao pe dofogo - muitos nan me entenderampor
I quo no iniciodo
meu ioverno, na renovar - ;o do Mot& o regional da Arena,
coloquei Claudio Lembo comopresidentedo, partido . Ocorie q~e o 21 audio Lemb
e o boa7o direito doprefeito Olavo Setubal a ale, na presi Onnia da Arena,
podendo sededivar, quase quo ex ~ :lusivamnrte, Ta Oapi al, a a Taurikio Fig,
,- -ieireda e o prof .Manael Congalves Vie* eria Filho, junto comigo g olhando 012
ra a Tnter or do Mado,
ester. ocor eddo quo a estrutura da Arena na Capi-
talx hoje ester coma jamais esteve . Munca nosso partido tern urea estrutura
na
ra-italcomo tomboje, cobrindo toda a periferai, todos os bairros de
lao Paulo .
0 'itimo leva0tamentosque recebi na serana passada, referente a f ns
desetembro p prime*ros dias de outubro .da a die erenga entre Arena e MD3 na
AV
Capital, ainda a favor do M t de
If
2%, com urna mapgem
de indecisos da or
dem deb a 10%,o que dernonstraque estamos palmo a plarno na Capital .
En6-;o estableci aquela estrate'gia g de dar atengao aos pequenos muni-
c1pios, des'ocando a presiclencia da Arena, unto com o prefeito, para a Caal exclusivamente . 0 que ocorre e que a esta aitura nos estarnos com a
stadopraticament- todo noberto,com uma divisao de trabal"o entre secre-
*arios c"amadospolitcos e corn inauqura7;es ocorrendo quase todo dia l em
0
todo o Estado de
So Paulo .
Lima ob -a administrat va, comeessa conjuja lo polif tica esta dando uma
Wwxwxxtx ;Fxa tramsformagao radical noprablema politico do Estado . Eu
nin poderia Heixar de mencionar qua a Wagem do naspr presUente aqui em
So
Paulo
e
eanotacular, qua temno
naradar uma
sidente esta corn a
8
ajudado exxxx extraordinariamente,
idcia aos senares,neste ultimo levantamento, o pre-
imagemde 77% a favor erntodo o Estao de Sao Paulo . Isto
um Adc unico que, de memomia, acho qua so ncorreu alvez com um pre
sHente da rewA li - a, qua fox qetulio Vargas . E dense 77%,o polo mais forte
e a lapitak .ande He se apress tacom urn ponto a mais, o s ta com78% .
Alem davito'r a que sei que os senhores v;o dar ao nosso p art .d o aqu
em Aragatuba, A o umapelo a todas as lideran ;aspolif ticas de
a aos prefeitog que aqu
Ara atuba,
estaopresentes . Nos ago a terms qua ganhar a eleiv
gao por ma oria ab of uta dos votos,xks'xxiiiiixtemsxxxonox,xmhxrxnx6t"lyaex
vwxxuxdxxzxI9R-pazx vencendo a MD8 pela grande maioria da con agem dos
votos .
prec so um esforgo maiordos senores para que no dia 15 do nownbro
ate as 17 horas
it
buscaro 1111timo voto, onde ales se encontrar, a por na
urea emfavor da Arena .
Vv lersTente, n;o de ejamos ganhar emloo%, ryas vamps ganhar numa
proporgao dammuniainios War do que a MOB ganhou na ultima eleiga"oto MD3
fe dais ter - os dos deputadw estaduaispno's vamas fazer mais de dois tergosX
do refeitos e vereadores emtodo o * Estado de ! ;a Paulo .
Aqueles que me yr am na ultTma campanha - aruda,dificil W sabem quo
quo Jo .~stou a fim de criar caodidatos cahamados "egidistas" ou de Paulo
Egydio : as candidatos mews So as caididatos da Arena .
A d via de Arena 1, Arena 2,Arena 3 dove exprimir as c orrentesdo
partido emx nivel municipal . Para mim, essa e' uma forma de chamar as campanheiros que formam urea U'K a coisa :'Arena.
Uma outra observarao quetenho feito aos caompanheiros e a seguintei
senos nao est4or imsolhando Para a lirac l o da vida, se n 0's nap otservarmos
J.
a qeu wonteceu conosco em 1974, qua! do foi a nossadivis -ao, n'sso deseqten
d7my-taque deu a v thta in MD9 ; se naoobservirmos a quo esta'acontacerdo
cam o Whojo,que polo sec crescime-to ter se tornado opart .0o maj rita'rio
emnosso Estado, estaxxxxcdi cindidq#ividido, cam brigas Oternas se'riat ;
se nos nao cmtedermos que as HMOs que existem em nosso partido sao
pina fortaleceelov se nos
no s n - o en e'ermos ; se nos nao conpreendermos
que isto efundamental para quo a arena continue sendo o suporte da Sevo-
lug-ao,no piano estadual e noplannfe era?, nosiremosreretir o erro do 1974,
a er"o que a propr o TD'3 estacometendchoje, em que a divisao, ao inves
de ser raz ao de fo ma, e' raz -ao de destruiq!0
c '
MENSAGEM DO GOVERNO DE SAO PAULO
AO POVO DO CENTRO-OESTE
No momento em que a revista "ACONTECE em economia", da nesta sua edi-
cao, enfoque especial a regiao Centro-Oeste, divulgando os eventos mais sig
nificativos que ali se registram, o Governo de Sao Paulo, que acompanha de
perto, com entusiasmo, a projecao da pujante regiao, dentro do contexto na
cional, quer testemunhar ao generoso povo de Mato Grosso e de Goias, nas
pessoas de seus eminentes Governadores Jose Garcia Neto e Irapuan Cost a
Junior, o muito que vem sendo realizado, em beneficio de todos, com o apoio
do eminente Presidente Geisel, atraves dos programas instituidos - POLOCENTRO - POLAMAZONIA - PRODEGRAN - PRODEPAN - SUDE CO
SUDAM - em execucao .
Sao Paulo, janeiro de 1977 .
Paulo Egydio Martins
Guvernador Paula Egydio Martins :
Lembto-me muito bem do primeirc pronunciamentG qua fiz, mesas antes de assumir
0
Governo do Estado, na primeira concentraggo qua realizei, coma indicado a honrado
pare assumir este posto qua a governedcr a istado mail forte, mail altivo, mais generose na naggo brasileira . Foi em Sao jose dos Campos . Naquele rneu pi-imeiro pronunciamento, de improvise, faleique n9a acreditava nem am administrar nem am fazer politice se asses dois atos fusse desligadus, dessociados da celula mater, da raiz mall
profunda onde ales residem . Entendia a entendo au qua esse ate deve come4ar
no mu-
nicipia, nicipia, a no municIpio ale inicia-se Palo vereador, qua a a figura basica de toda a
estrutura polltica e adininistrativa da naggo .
Nessa piramide segue-se a figura do prefeito, cam todos as encargos qua the
caem sabre as hombros . Depois a deputado estadual, equals qua tem qua ser a interpretE dos anceios de sue regigo, de seus pleitores, a qua na
a homem
0
Legislative e
ssembl ;ia
I
A,
a o velculo de compatibilizar asses ancejos qom as possibilidades do
_quelasque a elegeram pare a d fese do Estado de Sao Paulo . Na Ca.'mara
Hlta,
no Sena-
as qua tem a responsabilidade de autarem coma agentes tranquilizaadares, quand,3
as debates emergem com violencia da Ca'''mara dos Deputados .
L,
finalmente, a figura do
presidente da OePLlica, queig a olhar pare cada Estado, pare cads municIpio,
tem
qua
ser a interprete da vontade desse povo, a, mais qua isso, ao olhar pare cede nagao
qua comp5e a Universo das NagGes, tem qua fazer cum qua a nosso Pais mantenha sempre
relagges cordiais, mas qua jarnais
cede um Milimetro ~eguer v porque
a ale a
dire to pale defesa da soberania necional . Como eu dizia em Barretos,
direto
a convivio entre as nagges, a entrelagamento entre as nar,5es amigas, a mesmo corn aquelas das qu .i s nos encontramos male afastad ;-,eGI:',-cabe ao senhor Presidente
intransigente daquila
qua
a defesa
a a sober6nia nacional a qua nary passe, no fundo, da vanta-
0
de quc reside am coda urn de no 3 de ver cc do -ssu Pals, c no ; so br~~77,
crc-;7;JFbF-,To, -7TMc
perando, mas, sobretudo, mantendo a sue altivez, a sue dignidade a a sue honra .
Decorridos asses quase tres anus do prilnunciamento de 69c Jose dos Campos,
ho J-', e 9 ao completar doffs anos de governo,' mail do qua ounce repita ; acredito nas palavras pronunciades . Neste instants preciso, mais do qua nunca precisarnos ter em nusquasas mentes a trabalho politico 8 a trabalho administrativo l douraduuro, pare ficar,
tem que emetgir do municIpio, tem qua amergir de participaggo direta do vereador,
tern qua emergir da Participaggu do prefaito, dos deputadus estaduais, dos deputados
federais a dos senadores .
hare de construirmos uma naggo equilibrada, ande
ser,volvimento politico, a economico a a social se apresentem afetivamqnte comp a
pe basico de nosso dese .,-Ivolvimento .E r-hugada
tr.i
- a qua as senhores pEafaitas a verea-
dares recem-empossados sabem melhor do quo eu - as dificuldades qua as senhores ancontrem . Ngo pensem qua parque a meu gabinets de trabalho se situa no Pala'cio dos
I
Banceirentes, que eu n9o posse avaliar as dificuldades de um vere dor, lutando pore
poder ter ume rue, sengo pavimentada, pelo menus em condig5es de trafego, Levar a ilu
minaggo p6blica, trazar um pasta de saude, escalas, lunar pare qua melhores candig3es individuais de cads um daquelas qua xamp representam uma percale de responsabiI
lidade parents as eleitures de Fuas cidades . Debaterem em suas Camaras,[Aunicipais as
pianos diretores de seus municipios, aprovarem as seus orgamentos, sentirem as dificuld . .ides dos orgamebtos mm#kc ;kpn :kz municipais, verificarem a profunda diftculdade
entre a realid de qua est'a debaixo dos olhoa de coda um dos senhares t a dese i; o de
realizar aquilo qua a altamente prioritario pare o seu pova g e, ao irem pare a Omare
sentirem a curteza do orgainianta l a impossibilidade de lever avante aquila qua salts
acs olhos de cads um, coma indispensavel pare a povo querido do municipio de cads
um de voces .
As dificuldades do prefeito, qua ao xzmmx assumir com equals entu3iasma vim
do da campanha, womakeR conscientes dos problemas basicos da sua comune, comegam a
=nnnntrRr-
is
nos Drimeiros dies, as
.rob"aa
'
financeiros ; comegar a sentir a ago
nia due pontes qua faltam, des estradas municipais, indispensaveis para trazerem a
produggo dos homens qua estao trabalhando x la' no rincgo die seus municipios . We
Am,
ague qua
sente as dificuldades cam a ;
muitas vezes, a esgoto sendo despejado
diretamente na sargeta ; qua observam as dificuldades dos pastas de saLde ;
qua pro-
tkndem mais apolo pare as suas Qantas Capas municipais ; qua estgo atra's, am luta
desesparada, de mais recursos, nao pare construir
fontas luminusas coma era no pas-
sado, mas sim pare cuidar dos interesses vitals da pOpUlaq ;o
quo esta sob a respun-
sabilidade de cada um do voc'e'''s .
Neu pensem as senhores qua eu desconhega as oussos problemas 9 iQua ndo xammix
assumi a governo do Estado, sentido
as saus problemas a mais as meus, coma se uma
vontade de tudc querer fazer tivesse tornado conta de mim ; coma seu uma vontada de
atributo
porker ter urn ksikuku qua n;o cabe a nenhum ser humano, a atributo da onipotencia,
da anipotencia gencrose de fazer aquilo qua pudesse, realmente, varrer de uma V8Z
par todas as problemas qua 4fligem a povo do nosso Estado .
No fim de seis mesas do administraggo, uma frustraggo profunda l uma depres
sao intima, de sentir qua, realmente, a orgamebtu do Estado tamb ;m a curto, as dificuldades-que ands a major Estado A Federag5o encontra s5o brutais . Encantramos 10
milh- es de brasiloiras vivendo nests area metropolitans, cam menus de 60% recendo
10
ague tratada . Ngo e' a estatfatica qua me impresiona . 0 quo me Impresiona, a' quando
visitava
essa periferia, eu via ao lado do pogo onde a pobre homem is buscar a nQua
a fossa negra . lu via qua aquela fossa n-gra, pale permeabilidade do solo, ja' tinha
as inflitrado na ague qua aquela familia bebia . E a resultado disso : aquela ague
pardacenta fazia
cam qua, no inicio do meu governo, pare vergonha minha4' a de todos
nos, tivessemos a mais alto p Indice de mortalidade infantil na Grande Sag o Paulo,
ganhando de Codas as cidades do Brasil . E isto a 69o Paulo, meus senhores t
Num desabafo, en Brasilia, eu disse, naquales idol : Deus me permita, no fim
do mau mandato, ver ease curve qua esta crescendo
go con jug : do lasses hamens qua
~!%,Ui
comegar a regredir . E cam esfor-
est ;,o, desses sacred ' tins rie Estado F c nda umna
sua Missgov mas formando um todo quando se estabelEce uma polftica de governo,
conseguimas agora publicar qua,
ja
no ano passado, tkxKxmx tivemos a manor indice de
mortalidade infantil do ultimo decenia . Lntao aquele espirito de frustrayao comes
a dar lugar a um espirito de realidade, de mostrar qua tudo a ;~uilo qua queriamos
fazer n ;o e- possi'vel realizar 1 mas he muito qua pods ser feito . Pegamos a governo
cam um Indice de criminalidade qua novamente a estatfstica n9o traduz nada . Era sen-
f
tir a profunda injustiga social, de ver a nosso home do periferia safrendo ale a sua
famflia, sue
muiher a seus filhos, as maiares,vexames
par parte'de criminais . A
classe media se defendia cam o guards do quarteirgo . '" classe rice podia se dar ao
luxo de ter a seu guards particular . Entao a queda desse Indice signifiea qua, cam
milviaturas rodando
exclusivamente na Grande OEo Paulo, cada uma parcorrando uma
media de 300 quilametras par dia ; 300 mil quilometr-cps par dia essa policia percorre
na Grande
J5o Paulo, protegando fundamentalmente a nosso povo, protegendo fundamenI
I
talmente precisavem da nossa asistencia,
qua era oxatamento
as mais humildes . Clha-
mas pare essa pleiade de problemas municipias, em conceritrac ;es consecutivus em cada uma dasregiges administrativas . Procuramos n9o dizer a qua iamos fazer, mas procuramos sentir de voces a qua era mals importante par@ cada um @unicipia a pare cado uma das ragiges . Ngo you rept-tir a qua foi feito . Em setembro publicamos no
rio Oficial as 27 mil rualizaghs
Dia'
desse perfodo de Governo, municlf pio par municfpio .
Pedimos a ancarecemos ao prefeitas de ent3a a as vereadores de ent ;o, qua constatassem a nos respondessem a uacretaria de Plenajamento indicando algum excesso qua
pudessemos ter indicado na dificil tare'fe do redigir a complins compiler tal volumee de realizag3es .
0 qua chagou a essa 6ecretaria foi omissges 4maxotKI de obras qua
I
deixamos de registrar .
estado, portanto,
Este k3'kRdxfxPx,%xnRtx de roalismo, este fistedo
qua segue aquele
da natural
euforia inicial l daquele da natural depress5o quo senti ainda ha pouco, nesta semana,
numa s ;rie de prefeitos qua astiveram comigo em Presidente Prudente a em Garretos,
tern que sar seguido par uma determinaggo f;rrea e dentro dense realismo nosso, dentro
des difIculdades vassas a minhas, dentro das dificuldades desta pairs a qua canseguimos unir else determinaggo de cads um na determinag5o de um tudo, n5a havera' desafia
capaz de impedir a progresso qua a desenvolvimento do Estado de 40 raulo
a do Brasil
estgo exigindo . Ngo sargo as dificuldades com a petr'elo*
N;o serao as ameacas de
P
*I
quererem agora impedir que possamos desenvolver a nossa propria tecnalogia na energia
do futuro . Ngo tivemos a felicidade de canter com a carvgo,~ no ciclo do desenvolvimento baseado no carv9o ; no inIcIo de era industrial ficamas 'a' mergem ; n9o encotramos
ainda em nosso solo a petro'leo qua causou a desenvolvimento brutal dos paises
do Nor-
has agora, quando Esse homem, a presidents de Repul blica, mais ciente do que qualque
um de nos, olha pare a futura, comega a sentir qua as nosso potenciais hidreletricas
cheger ; o ao, fim a determine qua e' a momenta de adquirirmo5u conhecimento
do futuro e agora, discute-se se somas adultas ou maduros
de energie
suficientes pare lidar com
a energia nuclear, coma se tivessemas paises paternalistas qua dividissem a mundu em
Se
paises qua padem ter a sua energia a em paises qua li ;o poder . k'' ni divisao g ,::ografica
do mundo, uns tiveram carvgo a outras n9o ; uns tiveram petro'leo a outros nao ; a energia nuclear sera obtida, fundamentalmente, pela .capacidade do homem, pals sua inteli,gencia, pals sua engenhiosidade . Ele nao dequnde
de uma riqueza do solo ; ala dupends
do saforgo total de uma naggo . E nao sera ease desafio qua
ira
nos preocupare
Permitam-me um parentesis . Ha uns dies atras, Mau filhos manures
sem entandere
a qua a acordo nuclear, sam antenderem a qua e' adordo militar cam us Estados Unidos,
I
mas ja capazes de ler as Jornais, me perguntavam : Pai v a qua:
10
1
isto? Eu, em linguagem
simples, procure! explicar . Man a qua pods ocorrer ? :sue pods exigir main esforr,,o nosso . Man se impedirem do petro'leo chegar aqui?
Pas
teremos qua, provavelmente, voltar
ao gasagenic . Mas as fizerem uma represalia econ9mica, a se fizerem isso ? Enfim, a
colocaggo normal de um jovem qua comega a vislurnbrar as dificuldades do mundo . Man
A um dales me
parguntou : Mas pai, a presidents nao vai ceder, vai ? Eu disse ; nao rneu
filha v a presidents nao vai ceder .
Entgo ouvi a se'guinte : Pais
a pai, eu preferia vol
tar ac tempo
press ;es .
do carro de boi, do qua agora sentir qua nos iamos ceder a essas
vindo
Isto nuxzmxk da boca
de um adolescents ao governador do Estada, sendo
ease adolescente a seu filho, fez cam qua um frio corresse pale minhe espinha, a eu
percebesse qua cam todos as problemas qua no's temos, cam todas as dificuldades econoJ
micas
s
qua ja atravessamos aquela de 1975, Ja' atravessamos ; :quela de 1976, a de 1977
f
estgo I sendo encaminhadas a nam tudo na vida ;
so
o lado n . ., gativo da medalha . Es-
tamos cam a cafe apto a pager a conta do petrkso . 0 nosso velho, querido a bendito
cafe . Estamos cam esta soja,
esse nova a bendito gr;o al pontro a compartilhar cam
mais de bilhgo de do'lares da nossa balanga de pagamento . Lstamos preparados cam silos
I
graneleiros qua constuimos a ano passada, aride,aumettamos a capecidade de CEAGLSP
em mais de 450%. E ainda ha aqueles qua parguntam a qua este governo fez . Aptos a
recader a'soja, a trigo a a milho
impedir
a padix qua a produtor se veja pressionado a van-
der porque n5o tinha onde armazengelos . A CEAGESP hoje se tornou a maior empresa
do Brasil em armazenamentoo E vai croscer mais este ano ainda, eu vos assgura. Estamo~
cam a suco de laranja qua em 1975 aqueles da regigo da citricultura sabem muito bem
era a mais complete ansrquia a mais complete ca'fos
no mercado Interno a no mercado
externo t pare t9do a mundo . Em Hx fins de 1974 pare 1975, a caixa de laranja no pamar n9o valia 2,50 cruzeiros . Nao expartamas 30 ou 50 milh5us de do' lares . Quando vi
qua a porjeggo pare eats ano eta de 250 milhges de do'lares, ainda descuti cam a meu
secrstaric da Agricultura . Pais bem, ultrapassaremos 250 milhges de dolares de exportagao de suco de laranja, taco ele produzido em 40 Paula .
Vocal se esqueceram da crise agricola de 1975 . Eu n9a . Al est ; portanto, meus
amigos, n9o uma prestag ;o de contas de dais anos de governo aos prefeitos, vice-preJ
.
faitus -e vereadores d~ ;sse meu querido interior . Porque se ha alguem nests Estado onde eu n9o tenho
qua presta' contas, pormitam-me dizer-lhes cam sinceridade,
pare voces .
as minhas contas ja esta0 1a, feitas a construidas,
J.
-
4p
I
pxzx
S90
a vista de todoe .!
Al estamas cam dais anon de administraggo juntas, juntas pals frente . Dificuldades
aim, mae
X&C
1
ww vas assagurc qua nao trai ' abandonar a nenhum de voces, porque se,eu tenho
I
-7dificuldades,
conhegi as dificuldades do vaces . Estarei aqui so lado, usando de to-
das as possibilidades, de todos as meias pare n5o daixar nenhum municIpio abandonado . Estarei disposto a ouvir, coma
Ja
comecei a ouvir, de cads urn prefeito as suss
reivindicagGes . De cads vereador qus queire me trazer a seu problema . E coma fiz nos
4-
ultimos dais once - e qqueles qua me conhecem sabem - o que e possivel fazer eu digo
4-
n,, i hare ; a que n9o e' possivel eu n ;o fica enrolando ninguB6 tanipouco .Ngo pode v
n9o
,
pods, parque n5o de . Na era politics vivernos instantes onde a Congresso N Mcion al tomou a encargo de ericaminhar
reformulngUs v
reformas qua eu espero qua venham a ser
profundas a duradouras . Ngo gustaria de var reformas artificiais . Ngo gostaris do
`ver reformas que representassem
eras i ;ianobras eleitarais . Gostaria de ver refDrmas
que realmente exprimissom urn modelo qua, parAndo da basal municipal, viesse pare ficlue houvesse
car . Gostarial alzavsxxdR urns reforms, que significasse, semi yfunanimidade,
qua
impossIvel, pelo menas a grande conserso dequales qua s7o as elementas moderados qua
existem dentro dos dois grandes partidus - a ARENA a a MDO . [3ostaria qua cada verea-
dor de coda municlpio de Coo Paulo, qua cada prefeito de cada municfpio de ' 390 ''auIa
M
sejam ales da Arena otaxiax ou do MBE, tomem a cantata real cam as discussoos qua
comegam a se travar no Congresso . Reflitam a sintam qua no's teremos qua continuar na
olitica tragada polo presidente L-rnesto Saisel,, de um gradual aperfelgoamento do nosso sistema a qua aqueles qua muitas vezes, cam todo a idealismu,que Ihes brota do coraggo, nZc lhes atribuo ma fe' nom maldade, dese iJam ver a paressamento do processo, desejam provocar um parto prematuro, desajam cam isso apressar a qua tem a se :j carninho
pansem qua mars importante do qua desejar
natural de maturagio, qua asses reflitam a
I
no momento uma formula perfeita, e' continuar dentro da orientaggo do presidente, gredualmente, partindo
parq cada vez mais nos aproximarmos dessa formula perfeita .
to a a minha linha de pensamento . Esta a a minha solidariedade ac presidente .
t este u rumo quo eu irei soguir apo's as debatcs do Congresso . E eu espero, neste instante, seja qual for a decisgo daquelas qua agora debatem o' probiama, qua eu*possa
contar em Sao Paulo cam a compreens5o, cam a solidariedade de cada um de voce'''s aqui
preaentes,
para leva'rmas avante este-nosso procasso de desenvolvimento politico
baseado na realidade brcisileira,
qua vuces mais qua ninguem cunheceim a sabem repre-
sentar .
Finalizando : solidariedade a amizade sgo palavras qua exprimem a espirito des-
te nosso encontra . alas entretanto so padero7 o frutificar a desenvolver coma au deseljo, se coda um de nos souber devidamente zelar par este patrimonio de unigo . Se cada
urn de nos antender qua esta solidariedade io ;7--lice em compromisaos reciprocos .
iCue a
mizade implica, sobretudo, ne compreensgo . t preciso qua neste instante am qua vivepar
mos, se encore 0 desafio piasta sabre nos, a desafio interno de um Pals que nao pale
se contentar em seu um pals de mcia protencia . 0 desafia interno de um povo qua quer
se desenvolver, qua n9o aceita mais as desiguldades sociais qua . ainda existem entre
nos . 'ue nao aceita mais as contrastes regionais violentos
teirs .
Lue nao ceita mais ver a mais humiDiante miseria,
qua residem em nossa fron-
vivendo ao lado do mais as'f
tensivo luxa, mas qua dpseja \repL:diar, frontalmente, todas aquelas idn'tas qua vieram
no passado do velho mundo . Ngo queremos compromissos ideologicos, nsa queremos soluoes que venham dequele velho continente . !qeremos, into elm, encontrar um modelo politico e de justiga social que traga a carimbo de br --..sileira . QuerUmos que esse modela
11~
,,cmane, Undulmunkn fundamentalmente,
n5o de; uma determinagdo do 4 stado * de um estado
A
totalit'rio, de um estado que determine que todos tem que
de, talvez, uma das
Rm
ser
iguais, quando
la,
resi-
maiores desigualdedes, um espirito de maior idealisrno . I~ueremos
ue isto brote baseado naquilo quo a brasileiro tem de mais caracteristico,
a sua ge-
nerosidade, a sua vontade, a sua determinagac de enfrentar a de vencer . Rx
L et a e' a respnsabilidade que todos nos
no s te-ospe todos nos gxnxx ternos a felicida-
de e a honra e a responsabilidade do habitermos a termos as nossos pes nesse bendito
solo paulista . Solo que nos deu a trqdiq9o du passedo, solo tiue nos deu a exemplo dos
que
bandeirantes, solo qua nos deu a recordag ;o dos imboabas, solo qua nos a herange 86
Aermos
a solo que nos pergonta agora : poi : bem, a qua-iras'deixar para as teus filhosJ
A resposta cabs a todos n6s .
SENHOR GOVERNADOR LAUDO NATEL,
MINHAS SENHORAS,
MEUS SENHORES:
Recebo, neste instante , o Governo do Estado de São Paulo. Caber-me-á dirigir-lhe os
destinos durante os próximos quatro anos. A honra suprema da investidura não me tolda
a visão nítida da responsabilidade que passa a recair sobre os meus ombros, de hoje em
diante. Este momento, sobre todos solene, marca o início de nova fase da história
político- administrativa da terra bandeirante. E é essa compreensão sincera de que se
trata apenas de nova fase, em continuação de uma mesma história, que me dá a
esperança de levar a bom termo o encargo agora recebido, desde que não me falte a
colaboração estimulante dos meus conterrâneos. É a inspiração colhida nos lances
gloriosos da nosso história comum, que me dá confiança para cumprir a missão que ora
principia.
Revezam-se, no comando, os dirigentes. Mas a terra é a mesma. Mesmo é o povo.
Mesmas as aspirações por uma vida cada vez mais digna, cada vez mais humana, cada
vez mais próspera, dentro de uma sociedade cujo dogma fundamental seja o respeito
mútuo por aquilo que distingue o homem de todos os demais seres: uma vontade livre,
que a inteligência guia pelos caminhos do bem e da verdade. Se a fidelidade à nossa
história nunca antes nos permitiu desvios irrecuperáveis, a parti de 1964, as mudanças
de Governo não significam alterações de base, pois, quaisquer que sejam os dirigentes
Estaduais ou Federais, mantém-se a continuidade dos princípios que inspiram a vitória
de 32 de Março. Graças a essa continuidade de princípios e de idéias, não cessou o
esforço pela recuperação econômica, pela melhoria do nível geral de vida e pelo
aperfeiçoamento das Instituições Políticas do país, através destes onze anos em que se
desdobrou a ação revolucionária, sob a Presidência do Marechal Castello Branco, cujo
nome evoco sempre com carinhosa reverência, do Marechal Costa e Silva e dos
Generais Emílio Medici e Ernesto Geisel.
Orientando-se por uma diretriz que sempre viu a nação globalmente, como um todo, os
Governos da revolução – Federais ou Estaduais – ao mesmo tempo que atingiam, com
êxito absoluto, as suas metas econômicas, buscavam fortalecer a unidade nacional,
eliminando diferenças, soldando, em definitivo, as fissuras que ameaçavam abrir-se em
rachaduras profundas e que acabariam por justificar a existência dos “Dois Brasis”, na
observação do famoso sociólogo Francês. Foi um Brasil só que a revolução procurou
construir, voltando suas preocupações para as áreas menos desenvolvidas e dando-lhes a
atenção e o auxílio necessário para que pudessem, devidamente aparelhados e
amparados, perseguir a senda do progresso já atingida por alguns Estados.
Os êxitos conseguidos nesses setores não foram, entretanto, acompanhados com igual
velocidade, no território político, embora, desde o início, tenha a revolução dado os
primeiros passos para a criação e elaboração de um modelo político original, plasmado
sobre a nossa realidade.
O Presidente Geisel, a quem o Brasil já deve tanto, em tão pouco tempo, e cujas
preocupações pela área política são uma constante, tem reclamado, mais de uma vez,
que a imaginação dos nossos homens públicos colabore no aperfeiçoamento desse
modelo, dando-lhe feição definitiva. Feição que a inteligência criadora desses mesmos
políticos, com os olhos postos no presente, mas lançando vistas para o passado e sobre o
futuro, sinta ser a mais conveniente e a mais oportuna para ajustar a vida pública à nossa
maneira de ser, garantindo a estabilidade das instituições, pela continuidade do
desenvolvimento global e da segurança, suas pedras basilares.
FIDELIDADE ÀS RAÍZES
Em 1922, partiu daqui de São Paulo, com a semana de Arte Moderna, o movimento que
procurou mergulhar-nos nas raízes de nós mesmos, buscando o cerne da brasilidade,
para que, libertando-se da avassaladora influência estrangeira, o Brasil encontrasse, em
si mesmo e através do seu próprio caminho, a rota do seu destino. Desde então, o país
persegue esse programa de fidelidade a si próprio, com intervalos de maior ou menor
intensidade, mas sem perder de vista o objetivo final. Com a revolução de 1930 e,
depois, ainda mais, com a de 1964, acentuou-se o espírito renovador de 22,
“manifestado especialmente pela arte, mas manchando também com violência os
costumes sociais e políticos”, como disse um de seus adeptos. A busca de um Brasil
autêntico, em todas as suas feições e características, tem sido uma das metas da
revolução.
NECESSIDADES DINÂMICAS
O exame mais ligeiro do atual momento da vida brasileira mostrará, a sociedade, o
desajuste crescente entre a sua expansão econômica, a sua organização administrativa, o
seu equilíbrio social, de um lado, e, de outro, debilitada como que se estiolando, a vida
política.
É verdade que não só em nosso país, mas em todo o mundo, é sensível o desgaste dos
órgãos mais acentuadamente políticos. A crise do Poder Legislativo, que já antes da
primeira grande guerra vinha sendo observada, retrocedeu em nosso tempo, como notou
Milton Campos em notável ensaio sobre os parlamentos estrangeiros. E para deter o
chamado “crepúsculo dos Parlamentos”, ou seja, o declínio da vida política – da qual
eles são o oxigênio – têm sido realizados estudos em profundidade, seguidos de medidas
para a modernização, a atualização e a adaptação dessas assembléias, aqui mesmo, no
Brasil, experimentamos, há pouco, algo de positivo nesse sentido, quando se dinamizou
o Congresso Nacional.
A classe política, procura o seu rumo definitivo, mas, apesar dos meritórios esforços
empreendidos, ainda não pode oferecer ao país as novas Instituições Políticas que ela
espera, para a garantia da sua estabilidade democrática, para sempre abandonados os
vícios do passado, que tanto mal lhe fizeram e que são os responsáveis pelos eclipses
democráticos em que nos vimos submergidos.
Bertrand Russel, que apreciava tomar aos poetas epígrafes para os seus livros de
filosofia política, cita de Shelley, a observação onde se afirma que uma das mais
sórdidas criações do tempo, mais perniciosas, mesmo, que a fraude, é o “Velho
Costume”, sim, o hábito enraizado, que bloqueando a visão do que está se passando à
nossa frente, é conhecido de todos como impróprio, obsoleto, anacrônico e assim
mesmo leva ao receio de mudanças, alterações ou reparos que se impõem, opondo-se a
que se promovam as inovações reclamadas pela necessidade.
Desde 1964, as forças armadas não têm hesitado em buscar clara, aberta e
corajosamente, novos caminhos, cumprindo a missão histórica que lhes tem sido
imposta desde a república, quando passaram a ser, de fato, o Poder Moderador que
existiu de direito, durante o Império.
ESTABILIDADE DO REGIME
Esta é uma lição para se meditar. É chegada a hora de a classe política debruçar-se sobre
a realidade e os fatos, para de ambos extrair os dados positivos e necessários às
reformulações que se fazem imperiosas, preservada a nossa tradição profundamente
democrática, tanto no campo social como no político. Esta é a contribuição que se
espera dela e que ela é capaz de dar.
Saneado o país e devolvido à normalidade democrática, o Poder moderador de fato terá
cumprido a sua missão. Entretanto, deixará um vazio. A história republicana demonstra
que essa vazio não deve existir. Urge, por isso, dar as costas ao “Velho Costume” e
encarar, frente a frente, a necessidade de pensar em alguma Instituição que exerça a
função de Poder moderador de direito, nas horas cruciais e asfixiantes das grandes
crises.
Em sociedades abertas e pluralistas como a nossa, a legitimidade das Instituições
Políticas básicas deve pairar acima das controvérsias partidárias. As divergências das
correntes de opinião, sempre salutares e fecundas, não devem atingir os fundamentos do
regime, depois de instaurado pelo consenso livre da nação. O segredo da estabilidade
dos regimes Inglês e Americano está no intocável respeito pelas Instituições Políticas
Fundamentais, que adotaram.
Entre nós e em muitos outros países, desenvolvidos ou em desenvolvimento, as lutas
partidárias descambam com freqüência, para o ataque às próprias bases do regime.
Quando isso acontece, o resultado eleitoral não satisfaz aos vencidos, que se voltam
contra os próprios fundamentos do regime político, os quais tentam mudar pela
violência.
Se atentarmos para a nossa vida política nos anos que antecederam a revolução de 30, e
desta à revolução de 64, verificaremos que as regras do jogo sempre foram postas em
dúvida, que o resultado dos pleitos nunca satisfez plenamente às classes dirigentes,
nunca mereceu aceitação pacífica das correntes políticas.
Por isso mesmo, se muitas vezes a atmosfera política pareceu tranqüila, nunca tivemos
uma perfeita estabilidade governamental.
Travem-se as lutas e as discussões em torno das idéias, da ação dos homens, da
orientação dos Governos, dos programas administrativos, que isso é próprio, é da
essência do regime democrático, que é o da nossa vocação. Mas respeitem-se, guardemse, preservem-se as Instituições, que elas, são as guardiãs da estabilidade dos regimes e
da confiança que depositamos naqueles que o encarnam momentaneamente, através do
poder que lhes é dado para ser exercido em benefício do povo e do Estado dentro dos
limites constitucionais.
EXPRESSIVIDADE POLÍTICA
Trabalhar, pensar, criar para nosso próprio uso e vantagens, o modelo político original
de que precisamos, é tarefa já agora inadiável. Um modelo que torne impossível o
descompasso entre o desenvolvimento econômico, que conseguimos depois de 1964, o
desenvolvimento social, que começamos a lograr a partir de 1974, e o desenvolvimento
político, que precisamos atingir quanto antes.
Não há mais o que esperar e por que esperar, o desenvolvimento político é função
específica e precípua dos partidos. É sua atividade natural. O Governo pode, no
máximo, criar estímulos para essa atividade. É o que o Presidente Geisel está
empenhado em realizar, conforme declarou, há poucos dias, em sua mensagem ao
Congresso Nacional.
Esta legislatura deverá, assim o permita deus, coincidir com a fase de meu Governo, em
que espero afirmar a importância da ação política.
Daí, concomitantemente, a oportunidade de se dar estrutura mais sólida, maior coesão e
maior expressão aos partidos políticos. O resultado do último pleito, visto agora, à
distância das paixões, dos entusiasmos e das lamentações do primeiro momento, pode e
deve ser considerado como simples manifestação de um estado de espírito, desse
mesmo espírito que, por ser momentâneo e vário, dá colorido e vitalidade às
democracias, voltando-se, conforme as circunstâncias, ora para um lado, ora para outro.
Não significou uma tomada de posição duradoura, nem uma filiação permanente a
qualquer facção política.
Não se entenda e não se veja, nestas palavras, a menor intenção de minimizar os
resultados do último pleito. No jogo democrático, eles são inteiramente normais.
Democrata por formação, pelo meu passado e por convicção inabalável, jamais daria um
passo para contrariar ou desvirtuar a vontade das urnas.
Elas me indicaram que devo governar com o meu partido em minoria na Assembléia.
Obedecerei. De mim, não partirá nenhuma iniciativa para falsificar as posições
apontadas pelo eleitorado. Nas democracias, as oposições são tão legítimas quanto os
governos, e não são raros os governos de partidos minoritários. Disto não advirá
nenhum prejuízo, se governo e oposição souberem cumprir honestamente o seu dever,
respeitando-se mutuamente, não esquecendo que só existem para trabalhar pelo bem
comum da sociedade a que servem e que, portanto, terão caminhos coincidentes sempre
que a felicidade do povo o exigir.
Da mesma forma que pretendo respeitar a oposição em oposição leal, espero ter, do meu
partido, o apoio franco que não lhe negarei, dentro dos princípios da moralidade e da sã
vida política.
Mas, antes de tudo, serei o Governador de São Paulo e , como tal, isento de facciosismo.
O Governo é de todos; impõe se governe para todos e com todos. Para todos e com
todos desejo governar.
RECEBIMENTO DO GOVERNO
Senhor Governador Laudo Natel:
Honra-me receber das mãos de Vossa Excelência o governo do estado de São Paulo. Por
duas vezes, o ocupastes, e, por duas vezes, a dedicação com que desempenhastes vosso
mandato – tão alto quanto espinhoso – granjeou para Vossa e Excelência o
reconhecimento dos Paulistas.
Se o esforço principal do Governo cujo mandato ora termina concentrou-se – sem que
outras áreas tivessem sido descuradas – em levar o desenvolvimento para o interior,
acredito, e todos comigo, que muito trabalhastes para atingir este alvo de tão grande
alcance para o Estado.
Fazer das cidades interioranas, tanto quanto possível, cidades prósperas, estimulando o
seu comércio e incrementando a sua indústria, alargando-lhes a rede de ensino, criando
condições para a existência de uma vida cultural, é tarefa que procurastes desempenhar
com devotado e largo tirocínio. Bastaria isto, se outros motivos não houvesse, para
credenciar-vos à gratidão do povo bandeirante.
Em nome deste e no meu próprio, Senhor Governador Laudo Natel, apresento-vos ao
agradecimentos do nosso Estado.
CONTRIBUIÇÃO GLOBAL
A experiência e o passado político de São Paulo, que o mostram, desde os primórdios da
república, cooperando valiosamente com os Governos que a inauguraram e, em seguida,
consolidando-a com o famoso tríptico de Presidentes Paulistas – Prudente de Moraes,
Campos Sales, Rodrigues Alves – até a revolução de 31 de Março de 1964, quando foi
decisiva a nossa participação para salvar o país do caos que quase o tragava,
autorizaram-me a pensar, sem vanglória, que podemos contribuir para que, ao Brasil,
neste momento, se abram perspectivas para uma larga reforma política.
Unidos, coesos, todos quantos habitamos o território de São Paulo, paulistas ou não,
Brasileiros ou não, haveremos de trabalhar juntos, com o mesmo afinco, com a mesma
fé, para o êxito comum. O êxito de um Governo, qualquer que ele seja, nunca pertence
apenas ao Governador, nem mesmo a este e à sua equipe de colaboradores diretos.
Pertence a todos, governantes e governados. É obra comum, para a qual todos precisam
trazer a sua contribuição. É esta colaboração que peço e espero com os olhos postos no
futuro.
Sejam minhas palavras, neste instante, palavras de fé e de esperança. Esperança de que,
com ajuda de deus e com a boa vontade dos homens, o Governo que hoje se instala
trabalhe e construa, sem desfalecimento, a segurança, a ordem, a tranqüilidade, o
progresso e o desenvolvimento cada vez maiores de São Paulo.
São Paulo merece tudo de nós. Tudo estamos dispostos a dar-lhe. Esperamos tudo fazer
por ele. Não esperamos somente. Temos fé. Temos fé em fazer, para que a espera não
seja eterna. Se tivermos esta fé, “de repente” – é verso de Vinícius – “ de repente nunca
mais esperaremos”.
SLNHOR GUVEi2NADUR LAUDG NATEL,
r
I/
MINHAS JENHLiRAS,
MEUS SENHORES :
RECEBO, NESTE INSTANTE,
0 GUVE,INO DO ESTADO DE SAO PAULO . CA-
BER-ME-4 DIRIGIR-LHE OS DEJTINUS DURANTE OS PH6XIMUS QUATRO ANOS . A HONRA SUPREMA DA INVEJTIDURA NAO ME TULDA A VISAO NfTIDA DA RESPONSALILIDADE QUE
PASSA
A RECAIR SOBRE
1 %
OS MEUS ONDR05, DE HOJE Eli DIANTE . ESTE MIUMENTO, SOBRE TO
DOS SOLENE, MARCA 0 INfCIO,DE NOVA FASE DA HIST6RIA POLITICO-ADNINIjTRHTIVA
DA
TERRA BANDEIRANTE . E E ESSA COMPREENSAO SINCERA DE QUE SE TRATA APENAS DE NOVA
FASE,
EM CONTINUAQAO DE UMA IriESMA HIST6RIA, QUE ME DA A ESPERANQA DE
LEVAR A
BUM TERMO 0 ENCIRGO AGORA RECL8IDO,
DESDE QUE NAO ME FALTE A COLABORAQAO ESTI-
MULANTE DOS MEUS CONTERRANEOS . E A INSPIRAQAO CULHIDA NOS LANCES GLORIUSOS DA
NUSSA HIST6RIA CUMUM,
QUE ME DA CUNFIANQA PARA CUMPRIR A MISSAO QUE URA PRINCI-
PIA .
REVEZAM-SEA NO COMANDO~ OS DIRIGENTES .
MESMO E 0 POVO .
DA VEZ MAIS HUMANA,
MAS A TERRA E A MESMA .
/`
MESMAS AS ASPIRAQ OES POR UNA VIDA CADA VEZ MAIS DIGN1, CA-
CADA VEZ MAIS PR6SPERA,
DENTRO DE UMA 6UCIEDADE CUJU DOGMA
FUNDAMENTAL SEJA 0 RESPEITO MUTUO POR ALUILO QUE DISTINGUE 0 HUMEM DE TODOS OS
DENMIS SERES : UMA VONTADE LIVRt.
QUE A INTELIGLNCIA GUIA PELOS CAMIN
fly
E DA VEItDADE .
SEjV'O"
&j A FIDELID,4DE A NUSJA HISTORIA NUNCA
DESVIOS IRRECUPERAVEIS, A PARTIN DE 1964,
ALTERAQGES DE BASE, POIS,
DO BEM
PERMITIU
AS MUDANQAS DE GOVENNO NAO SIGNNICAM
QUAISQUER QUE sEJAM O
DIRIGENTES EJTADUAIS OU FEDE-
RATS, MANTEM-SE A CONTINUIDMDE DOS PRINCfPIUS jUE INJPIRNRAM A VIT6RIA •D E 31 DE
MARQO . GRAQAS A ESSA CONTINUIDADE DE PRINUfPIOS E DE IDEIAS, NAO CESSUU 0 ESFOR
QO PELA R`CUPERAQAO ECUNUI"IICA, PELA MELHURIA DO NIVEL GERAL DE VIDA E PELO APER
FEIQOAMENTO DAS INJTITUIQOES PULfTICAS DO PAfS, ATRAVES DESTES ONZE ANOS EM QUE
SE DESDOSROU A AQAO REVULUCIONARIA, SUB A PREJIDENCIA DO MAREEHAL CASTELiO BRANCO, CUJO NONE EVOCO SEMPRE COM CA :2INHUSA REVERENCIA, DO MARECHAL COSTA E SILVA
E DOS GENERALS EMf LIO M'DICI E ERNESTO GLISEL .
ORIENTANDO-SE POR UMA DIRETRIZ QUE VIU~SEMPRE\A NAQAO GLOBALMEN
TE, COMO Ufi TODO, OS GOVERNO .j DA REVOLUQAO --FEDERAIS OU ESTADUMIS-- AO MESMO
2
TEMPO QUE ATINGIAr'i, CUM EXITO OBSULUTO, AS SUMS METHS ECON01 •- dCMS, BUJCMVAN FOR-
TALEICER A UNIDADE NACIONAL, ELIP •i INANDU DIFEftLNGAS,SOLDMNDO,
EN DEFINITIVO, AS
FISSURHS QUE AMEACMVAM ABRIR-SE EH RACHMDURAS PROFUNDAS E QUE ACNBARIAM FUR JUS
TIFICAR A EXIjTENCIA DOS "DOIS BRASIS", 'A OBSERVAQAO DE F41050 SOCI6L000 FRAN
CES . FUI UNJRASIL S6 QUE A REVOLUCAU PROCURUU CLNSTRUIR, VOLTANDO SUAS PREOCUPAQOiES PARA AS AREAS MENOS DLSENVULVIDAS E DANDO-LHES A ATENQAO E 0 AUXILID NECESSARILI,S PARA QUE PUDESSEM, DEVIDt-il iLNTE APMRLLH,+DAS E AMPARMUHS, PERSEGUIR ~A
SENDA D
PRLGRESSD JA ATINGIDA POR,UU ~ ESTADOS .
OS EXITOS CGNJEGUIDOS NEJSES SETORES NAO FORAM M ENTRETANTOA ACONPANHADOS CON IGUAL VELOCIDADE A NO TERRENO POLITICO, ENiBGRA, DESDE 0 INICIO',
TENHA A REVOLUCAO DADO OS PRINEIROS PASSOS PARA A CRIAGAO E ELADURAQAO DE UM
MO
DELO POLITICO ORIGINAL, PLASMADO SOBRE .A NOSSA REALIDADE .
0 PRESIDENTE GEISEL, A QUEM 0 ORASIL JA DEVE TANTD, EM TAU POUCO TEMPO, E CUJAS PREOCUPAQOES PELA AREA PGLITICA SAG UMA CONSTANTE, TEN RECLAMADO, MAIS DE UMA VEZ, QUE A INiAGINAQAO DOS NUJSOS HOMENS P6BLICOS CULABURE~ NO
APERFEI~OMMENTO DESSE MODELO, DANDO-LHE FEICAO DEFINITIVA . FEICAO QUE A INTELIG2NCIA CRIADORA DESSES MESf~'.G'S POLITICOS, CUM OS OLHOS POSTOS NO PREJENTE, MAS
LAN~ANDO VISTAS PARA 0 PASSADO E SUBRE 0 FUTURO, SINTA
SER A MAIS CONVENIENTE
E A MAIS OPORTUNA PARA AJUSTAR A VIDA PUBLICA A NOSSA MMNEIRA DE SER, GARANTIN-
DO A ESTABILIDADE D,AS INSTITUIGOES, PELA CUNTINUIDAUE DO DESENVULVIMENTO GLOBAL
E 4 DA SEGURAN(A, SUAS PEDRAS BASILfIRES .
EM 1922, PARTIU Dr1QUI DE-SAO PAULO, CON A SEMANA DE ARTS MODERNA, 0 MOVIMENTO QUE PROCUROU MERGULHAR-NOS NAS RAIZES DE iR1OS MESMOS, BUSCANDO 0
CERNE DA BR,iSILIDNDE', PARA :.iUE, LIE'ERTANDO-N 1 DA AUA6SALADORA INFLUENCIA ESTRAN
~+t n~
GEIRA, 0 BRASIL L'CONTRASSE, EM SI NESHO E ATRAVES DO JEU PR'
OPRIO Cli iINHO, A ROTA
DO SEU DESTIND . DESDE ENTAO, 0 PATS PERSEGUE EJSE PROGRAMA DE FIDELIDADE A SI
~~~t~
.~ rL
PROPRIO', CON INTERVHLOS DE NIA1a,~OU MENU'
INTENSIDADE, MAS SEN PEADER DE VISTA 0
OBJLTIVO F INAL . CO M A REVULUQAO DE 1930 EA
DEPUIS, AINDA MAIS, CON A DE 1964,
ACENTUUU-SE 0 ESPfRITO RENOVADOR DE 22, "MANIFESTMDO ESPLCIMLi~iLNTE PELA ARTE,
MAS NMNCHANDO TANBEM COM VIULENCIA O
COSTUMES SOCIAIS E POLITICOS", COMO DISSE
UM DE SEUS ADEPTOS . A BUSCA DE UM BRASIL AUTENTICO, EM TODAS AS SUAS FEIQ5ES E
= 3 =
CAR .~CTERISTICAS y
TEH UIDO UMA DAS Pi :TNS UA REVOLUQAO .
0 EX,AI•iiE MAIS LIGEIRO DO ATUAL MUMLNTO DA VIDA BRAUILEIRA MOS-
TRARAA A
CIEDADE,~ 0 DE~jAJU~TE CRESCLNTE ENTRE A SUA EXPANSAO ECONUNICA, A SUA
URGANILAQAO ADi'iINISTRATIVA, 0 AEU EQUILfORIO SOCIAL, DE UM LADO, E, DE OUTRO,
DEBILITADA CLMO QUE SE ESTIOLANDO, A VIDA POLfTICA .
t VL!DADE QUE NAO Sb EM NGUSO PAIS, NMS EM TODO 0 MUNDO, t SEN
SIVEL 0 DESGASTE DOS ORGAOS MAIS ACENTUADAMJNTE POLfTICOS . A CRISE DO PODER LE
GISLATIVO, [UE JA ANTES DA PRINCIRA GRANDE GUERRA VINHA SENDO OBSERVADA, RECRUDESCEU EM NLi SU TEMPO, COMO NOTOU MILTON CAIiPOS EM NOTAVEL ENSAIO SOBRE OS PARLAMENTOS ESTRANGEIROS . E PARA DETER 0 CHANADO "CREPUSCULO DOS PARLAMENTOS", OU
SEJA, 0 DECLINIO DA VIDA PULITICA
---DA DUAL ELES SAO 0 OXIGENIO--
DOS DE MEDIDAS PARA A MODERNI .ZAQAO, A ATUALIZAQAO E A ADAPTAQAO DESSAS ASSEMBLEIA5
TEM SIDO REALIZAD06 EM PROFUNDIDAD A~ ..iUI MESMO NO BRASIL EXPERIMEN-
TAP'iOS,
IN
, HA PUUCO,
ALGO DE PGSITIVO NESSE SENTIDO, QUANDO SE DINA-
MIZOU 0 CUNGRESSO NACIONAL .
A CLA SSE PULfTICP, PROCURA 0 SEU RUMO DEFINITIVO, MAS, APESAR
DOS MLRIT6RIOS ESFORfOS EMPRELNDIDOS, AINDA NAO PODE OFERECER AO PATS AS NOVAS
INSTITUIQOES POLI ,TICAS QUE ELA ESPERAA PARA A GARANTIA DA SUA ESTABILIDADE DEMOCRATICA, PARA SEMPRE ABANDONADOS OU VfCIOS DO PASSADQ, QUE TANTO MAL LHE FILE
RAM E QUE SAOS OS RESPONSAVEIS PELUS ECLIPSES DEMOCRATICOS EM QUE NOS VIMOS SUB
MERGIDOS .
BERTRAND RUaSEL, QUE APRECIAVA TONAR AOS POETAS EPIGRAFES PARA
OS
SEUS LIVROS DE FILUSOFIA POLfTICA, CITA, DE SHELLEY, A OBSERVAQAO ONDE SE A-
FIRMA QUE UMA DA5 f~ir1IS SbRDIDAS CRIA~OES DO TEi,PO, MAIS PERNICIOSAS
A FRAUDE,
b
jA
NESMOA QUE
0 "VELHO COSTUME" . 0 "UELHO COSTUME", SIM, 0 HA8IT0 ENRAIZADO, QUE,
OL04UEANDO A VI SAO DO QUE , SE
LE aT ] PAS,SANDO A N033A FF ENTEI,
k
E CONHECI DO DE T0DOS
9,
COMO IMPRbPRIO, OBSOLETO, ANACRUNICG ASJIM NESMO LLVA AO RECEIO
MUDANQAS,
ALTERAQOES OU REPAROS LUE 3E IMPOEM, OPONDO-SE A QUE SE PRGIJiOVAM AS INOVAQOES
RECLAMADAS PELA NECLJSIDADE .
x
11
~ /
Aow
DESDE 1964 AS tLA$,ARM,4DAS NAO TEN HESITADO
TA E CORAJUSAMENTE
r
NOVAS
Ca.;INHOS,
00 1
CLARA, ADER :
CUMPRINDO A MISSAO HISTORICA QUE LHES
= 4 =
TEN SIDO IMPG,~TA
DESDE A REPU0LICAj t_jUANDL PAJSARAM A SERADE FATOA 0 PUDER MO-
DERALiUR .,[UE EXISTIU DE DIRLITO,
DUHANTE 0 IMPLZIO .
EiTA E UNA LICaO PAR-41EDITAR .
LfTICA DEBRUQAR-JE SGORL A RLNLIDr{DE E OL FATUS
P
OSITIVOS E NECESSARIOS
AS
REFURMULAGUES L.LJE
e
' 4L
3W
t CHLGIaDA A HORA DE A CLASSE POPARA DE AMBOS EXTRAIR OS DADOS
EA FAZEM IMPLr',IOSAS,
PRESERVNDA A
NOSSA TRADIQAO PROFUNDANNCNTE DEHI GRATICA, TANTO NO CANPU SOCIAL COMO NO POLfTICO . ESTA E A CONTRIBUIGA0 QUE SE ESNERA DELA E (SUE ELA
E CNPAZ DE DAR .
SANEADO 0 PATS E DEVULVIDO A NLRI1ALIDADE DENUCRATICA, 0 PODER
MUUERADOR DE FATO TERA CUMPRIDO A SUN MIJSAO . ENTRETANTO, DEIXNRA UM VALIO . A
HISTbRIA REPUBLICANA DEP=UNLiTRA i1UL ESSE VALID NAO DEVE EXISTIR .
URGE FUR I5S0A
DAR AS COJTAS AO "VELHO C013TUME" E ENCt+RAR, FRENTE A FRENTE, A NtCESSIDADE DE
PENSAR EM ALGUMA INSTITUIGAU QUL EXERQA,A FUN~AO DE PUDER MODERADOR DE DIREITO,
NAS HORAS CRUCIAIS E ASFIXIANTES DHS GRANDE CRISES .
w
SOCIEDADES AUti~TAS E PLURIALIuTAS C01O A NUGSA, A LEGITIMI-
DADE DAJ INSTITUIQOES PULfTICAS BA SICAS DEVE PAIRAR ACIMbI DAS CUNTROVERSIAS
P AR-
TIDARIAS . A S DIVERGENCIAS DAS CLRRLNTES DE OPINIAO, SENPRE SALUTARES E FECUNDAS,
NAO DEVEM ATINGIR
0U
FUNDANLNTUS DO REUIME, DEPOIU DE INSTiURMDO
PELU CONSEN
SO LIVRE DA NAQAO . 0 c:iEGRLDO DA EST .-BILIDHDE DUS REGIMES INGLES E AMERICANO ESTA
NO INTUCAVEL RESPEITO PELAS INJTITUIQbES POLITICAS FUNDAMENTAIJ*4 L4UE ADOTARAM .
ENTRE NbS E EM MUITAS OUTROS PALESS DLSENVULVIDOJ OU EM DESENVOLVINLNTO, AS LUTAS PARTIDARIAS DESCAMBAM CON FRL~UENCIAA PARA 0 ATA4UE
As
PR6
PRIAS BASES DO REGIME . QUANDO I5S0 ACONTECE, 0 RESULTADO ELEITORAL NAO SATISFAZ
CLOS VLNCIDOS, QUE SE VGLTAM CLNTRA OS PRbPRIOS FUNDi-iNENTOS DO REGIME POL ffTICO, OS
QUAIS TENTAM MUDAR PELA VIOLENCIA .
SE ATENTARMOS PARA A N U .SA VIDA PULITICA NOS ANDS QUE ANTE CEDERAM A REVOLUQAO DE 30, E DESTA A RLVULUGAO DE 64, VERIFICARLNOS QUE AS REGRAS DO
JOGO SENPRE FORAIVI POSTAS EM DUVIDA, QUE 0 RESULTADO DOS PLEITUS NUNCA SATISFEZ .
1
PLENNNLNTE AS CLASSES DIRIGENTES', NUNCA MERECLU ACEITAQAO PACfFICA DNS CURRENTES
PULfTICAS .
POR IUSO NESMO,
SE MUITAS VEZES A ATPNIOJFLRA PULITICA PARECEU
Y
TRANQUILA, NUNCA TIVEh-NOS UMA PLRFEITA ESTNBILIDADE GUVERNNMENTAL .
= 5 =
TRAVEM-SE AS LUTAS E AS OI6CUU3OES EM TORNO D ; ;S IDEIAS, DA AQAO
DOJ HOMENS, DA ORIu'JTtA O DOS GOVE,tNOS j
E PROPRIO,
DOS PIZCiGRhf•N AS ADi •I INISTRr+TIVOS, QUE I5SO
E DA ESGENCIA DO REL:If-'NE DEi- .OCRATICf7S, I4UE E 0 DA NOSSA VOCAQAO . MAS
RESPEITEM-SE, GUARDEM-SE, PRE~ERVEf-'i-SE
4J
INSTITUIQOES,
AS GUARDIAS DA ESTABILID .-+DE DUB REGIMES E DA CONFIANf A
. .QUE EL}+S, E S6 ELAS, SAO
.QUE: DEPUSITAiiOS NALUELES
QUE 0 ENCAHNAM NOMLNTrlNEAi ,iEINTE, MTRMVES DO PODER QUE LHES E DADO PARA SER EXERCI
DO EM BENEFf CIO DO POVO E DO ESTADO DENTRO DOS LItiITES CUNSTITUCILN/\IS .
TR, kGr,LHr1R, PENSr{R, CRIAR PAii NL JSO PRGPRIO USO E VHNT :-iGENSA 0
HODELO POLITICO ORIGINAL QUE PRECISAMUS'
E TAREFA JA AGLIRA I NADIAVEL . U M i'i0DELO
QUE TURNE IMPOsSIVEL 0 DESCGNPA5SO ENTRE 0 DESENVOLVIMENTO ECUNOMICO, QUE CUNSEGUIMOS DEPUIJ DE 1964, 0 DEuENVOLVIIvNLNTU SOCIAL, L UE CUNE1 AMOS A LOGRAR A PARTIR
DE 1974, E 0 DESLNVOLVIMENTO POLITICO, QUE PRECISAMOS ATINGIR QUANTO ANTED .
NAO HIS MAIS 0 1 UE ESPERi4R E PGRLUE ESPERAR . 0 DESENVOLVIMEI`JTO
POLITICO E FUNQAO ESPECIFICA E PRECIPUA DOS PARTIDOS . E SUA ATIVIDADE NATURAL . 0
GOVERNO PUDE, NO MAXIMO, CRIAR ESTIMIULOS PARA ESSA ATIVIDADE .
E 0 QUE 0 PRESIDEN
TE GEISEL ESTA ENPENHADO EM REALIZAR, CONFURIIE DECLAROU~ HA PUUCOS DIAS~ EM SUA
'`
MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL .
~ESTA LEGISLATURA DLVERA, ASSIM 0 PERT ITA DEUS, COINCIDIR COM
A EASE DE MEU GOVERNO1 EM LJUE ESPERO AFIRNIAR A INPUi1TANCIA DA AQAO POLfTICA .
DAI,
CONCOIIITANTEi,LNTE, A UPLiRTUNIDAC : DE SE DAR ESTRUTURA MAIS
SOLIDA, MAIOR COESAO E MAIOR EXPRE5SAO A0~j PtRTIDOS POLITICOS . 0 RESULTADO DO U'L
TIMO PLEITO, VISTO AGORA,
A DISTANCIA DAS PAIXOES, DOS ENTUSIASNOS E DAS LAMEN-
TAQOES DO PI-,I1' EIRO NUMiENTO, PODE E DEVE SER CUNjIDERADO CONS SIMPLES MANIFESTAQAO DE UN ESTADO DE ESPfRITO, DESSE MESMO ESPfRITO :.QUE, POR SER MOMENTANEO E VA
RIO, DA COLORIDO E VITALIDADE AS DEMOCRACIAS, VOLTANDO-SE, CONFURME AS CIRCUNSTANCIAS', ORA PARA UM LADO, ORA PARA OUTRO . NAO SIGNIFICUU Uf'IA TUMjDA DE POSIQAO
DURADOURA, NEM UMN FILIAQAO PCRMANENTE A QUALQUER FACQAO POLfTICA .
NAO SE ENTENDA E NNO SE VEDA NESTAS PALHVRAS `
A MENOR INTENQAO
DE MINIi'iIZAR OS RESULT ;-MDOS DO ULTII'-iU P LEITO . N O JOGO DEi ,,OCRATICO, ELLS SAO INTEI
RAMENTE NORMAIS . DEi ;OCRATA PLJR FORMAQAO, PELO MEU PASSADO E POR CONVICQAO INABALAVEL, JAIIAIS DARIA UM PASSO PARA GUNTRARIAR OU DESVIRTUAR A VONTADE DAS URNAS .
M
= 6—
ELAS ME I N D I C H H M M QUE DEVO GOVERNAR COM O MEU PARTIDO EM MINORIA IMA ASSEMBLEIA.
OBEDECEREI.
DE MIM* NÃO P A R T I R A N ^ L Á ^ U È Ê / I N I C I . Ã T I V A
PARA FALSIFICAR
AS POSIÇÕES
APUNTaDAS PELO ELEITORADO. NAS DEI-ÍLJÇHALJLAS, MS OPUJIÇCÍES SÃO TAU LEGÍTIMAS
TO Úli GOVERNOS, E NÃO SÃO RAROS OS GOVcíiNOS De PARTIDOíi MINORITÁRIOS.
ADVIRÁ NENHUH PHEJUÍZO,
DEVER,
RESPEITANDD-SE
QUAN-
DISTO N 3 O
SE GQVtRNO E OPOSIÇÃO S O U B L R E M CUMPRIR HGNESTMl-lcNTE O SEU
MUTUAMENTE,
NÃO E Í Í Ú I U L U L N D O QUE SÕ'EXISTEM PARA
PELO BEH CUMUM DA S G C I E D M D E A QUE SERVEM E UUL", PLiíiTANTO,
DENTES SEhPRE QUE A FELICIDADE
TRMBMLHAR
TERÃO CAi.INHOS
COINCI-
DO PUVO D E X I G I R .
DA MESMA TURMA QUL" P Í Í E T L N D G R L S P L I T A R A UPOSIÇÃU EM OPOSIÇÃO
LEAL,
ESPERO TER
PRINCÍPIOS
DO MEU PARTIDO, O-APOIO FíUiVCO LJUE NÃLJ LHE NEGAREI,
DA IMORALIDADE E DA^VIDA
DENTRO DOS
POLÍTICATSÃJ
MAS, ANTES DE TUDO, SEREI O GOVERNADOR DE SÃO PAULO E,
ISENTO DE FACCIOSISM03.
O GOVERNO É DE T0DG3;
TODOS. PARA TODOS E COM TODOii DESEJO
COMO TAL,
IMPÕE SE GOVEJÍNE PARA TODOÔ E COM
GGVúiNAR.
SENHOR GOVERNADOR LAUDO NATEL:
HOWRA-ME RECLQLR DAS MÃOS DL VOSSA EXCELÊNCIA O GOVEiífMO DO ESTADO DE SÃO PAULO. POR DUAS VEZES. O OCUPASTES. E/PUR DUAS VE.ÍES, A DEDICAÇÃO COM
UUE DESEMPENHAJTES VGJSO MANDATO —TÃO ALTO QUANTO ESPINHOSO~- GRANJEOU PARA VOS
SA EXCELÊNCIA O RECONHECIMENTO DQa P M U L I J T A S .
SE O ESFORÇO PRINCIPAL DO GUVLUND CUJD MANDATO ORA TERMINA CCJIM
CENTROU-SE —SEh QUE 0UTRA3 ÁREAS TIVESSEM JIDO DESCURADAS— EM LEVAR O DESENVOj_
UIMENTO PARA O INTiiRIOR, ACREDITO, E TODOS COMIGO, ^UE MUITO TRABALHASTES PARA £
TINGIR ESTE ALVO DE TÃO GRANDE ALCANCE PARA O ESTADO. .
FAZER UMS CIDADES INTERIURHNAS, TANTO QUANTO PObSÍVEL, CIDADES
PROSPERAS, ESTIMULANDO O SEU COMÉRCIO E INCRLMENTANDQ A SUA INDÚSTRIA, ALARGANDC-LHES A REDE DE ENSINO, CRIANDOOTTO CONDIRDES PARA A EXISTÊNCIA bE UMA VIDA
CULTURAL, É TAREFA QUE PROCURASTES DESEMPENHAR COM DEVOTADO E LARGO TIROCÍNIO.
ISTO, SE OUTROS MOTIVOS NÃO HOUVESSE^], PARA CREDENCIAR-VOS Â GRATIDÃO
DO PDVD BANDEIRANTE.
EM í\!OME DLliTE E NO MEU PRÓPRIO, hiENHUR GOVERNADOR LAUDO NATEL,
APRESENT0-V03 OS AGRADECIMENTOS DD NOSSO ESTADO. '
X
— 7 =
A EXPERIÊNCIA E O PASSADO POLÍTICO DE SÃO PAULO, QUE O MOSTRAM,
DESDE OS PRIMÓRDIOS DA REPÚBLICA, C O Q P E R H N D D VALIOSAMENTE COM OS GOVERNOS QUE A
INAUGURARAM E ( EM SEGUIDA, CLJN50LIDANDD-A CGM O FAK.OGO TRÍPTICO DE PRESIDENTES
PAULISTAS —PRUDLNTE DE M O R H I S , CAfcPLií) SALL5, RODRIGUES A L V E S — ATÉ A REVOLUÇÃO
DE 31 DE MARÇO DE 1964, QUANDO FOI DECISIVA A NOSSA PARTICIPAÇÃO PARA SALVAR O
PAÍS DO CAOS QUE-QUASE O TRAGAVA, AUTURIZAM-ME A PENSAR, SEM VANGLÓRIA, QUE PODEMOS CONTRIBUIR P H R A QUE. AO BRASIL, NESTE MUMtNTD. SE A B R H M PERSPECTIVAS PARA
UMA LARGA REFORMA POLÍTICA. '
UNIDOS, COESOS, TODOS QUANTOS HABITAMOS O TERRITÓRIO DE SÃD PAULO, PAULISTAS DU NAO, BRASILEIROS DU NÃO, HAVciRtMDS DE TRABALHAR JUIMTOS, CDM O HES
MO AFINCO, COM A MESMA FÉ, HARA D ÊXITO CGHUM. O ÊXITD DE UM GOVERNO, UUALUUER LJUE
ELE SEJA, NUNCA PERTENCE APENAS AO GGVE.iWaDOR, NEM MESMO A ESTE E A SLJA EQUIPE DE
COLABURMODRES
DIRtTÚS. PERTENCE A TODOS, GOVERNANTES E GOVERNADOS. É OBRA COMUM,
PARA A .QUAL TODOS PRECISAM TRAZER A SUA CONTRIBUIÇÃO. É ESTA COLABORAÇÃO QUE
PEÇO E ESPERO COM OJ OLHOS POSTOS NO FUTURO.
SEJAM MINHAS PALAVRAS, NESTE INSTANTE, PALAVRAS DE FÉ E DE ESPERANÇA. ESPERANÇA DE QUE, COM AJUDA DE DEUS Errt BOA VONTADE DUS HOMENS, O GOVERNO
QUE HOJE SE INSTALA TRABALHE E CLNSTRUA, SEM DESFALECIMENTO,-A SEGURANÇA, A ORDEM, A TRANQUILIDADE, O PROGRESSO E O DESENVULVIr-£i\!TO C A D H VEZ MAIQRES DE SÃO PAL)
LO.
SÃO PAULO MERECE TUDO DE NÓii. TUDO ESTAMOS DISPOSTOS A DAR-LHE.
ESPERMMJS
TUDO FAZER PUR CLE . NÃD ESPtRrthOS SLJFiENTE. TEMOS FÉ. TEMOS FÉ EM FAZER,
PARA QUE A ESPERA NÃO SEJA ETERNA. SE TIVERMOS. ESTA FÉ, "DE REPENTE"- É VERSO DE
VINÍCIUS — " D E REPENTE NUNCA MAIS ESPERAREMOS".
*****
4**
X
POSSE AO PREFEITO
16.04.75
Senhor Olavo Setubal,
Sei que Vossa Excelência. pode calcular a emoção com que, neste instante, o saúdo
como Prefeito de São Paulo se foi minha a lembrança do seu nome, o posto que ora
passa a ser seu. Vossa Excelência. o conquistou, antes de tudo, pelo admirável conceito
que soube granjear em nosso meio. No setor privado de onde vem, Vossa Excelência se
inclui entre aqueles vencedores que, extrapolando da área empresarial, se tornaram
conhecidos como expoentes da vida paulista, em qualquer das suas manifestações. São
aqueles que já não pertencem a qualquer setor da vida social, porque pertencem a toda a
comunidade.
No passado eram escolhidos em nossa capital os chamados “homens bons” para os
cargos de direção da antiga vila de São Paulo de Piratininga e da cidade
homenageavam-se, assim, aqueles que, pelos serviços prestados à coletividade mediante
realizações privadas, haviam merecido a admiração, a estima, o respeito e o
reconhecimento dos seus concidadãos é bem o caso de Vossa Excelência., Senhor Olavo
Setúbal, pois não foi outro o critério que norteou e lastreou a indicação do seu nome à
augusta Assembléia Legislativa do Estado.
Sei que é difícil, espinhosa, árdua e apaixonante a missão que hoje recai sobre os seus
ombros mas, estou tranqüilo, porque conheço quem a vai desempenhar. Muitos serão os
tropeços e os enormes obstáculos a transpor, porém Vossa Excelência é um triunfador e
saberá arrostá-los com a decisão, o descortino e a largueza de vistas que têm
caracterizado a sua ação.
O arrojo e a determinação com que o Prefeito Miguel Colasuonno soube enfrentar os
mesmos problemas estão a provar que eles não são insolúveis. O que sua excelência
conseguiu fazer, no pouco tempo da gestão que hoje se encerra, a nossa capital não
esquecerá como não esquecerá o seu dinamismo, a sua dedicação e a sua capacidade de
trabalho como Governador do Estado, quero, neste momento, apresentar ao Prefeito
Miguel Colasuonno os agradecimentos dos munícipes paulistanos.
À compreensão do legislativo bandeirante devem esses mesmos munícipes paulistano –
e com eles o Governador – seja Olavo Setúbal o sucessor de Miguel Colasuonno gesto
de alta significação esse, e revelador da maturidade política a que chegamos, quando as
duas agremiações partidárias se unem para unanimemente aprovar o nome de Vossa
Excelência, Senhor Olavo Setúbal demonstraram assim o partido da oposição e o
partido do governo que sabem esquecer divergências acidentais, para se congraçarem no
único pensamento de bem servir ao nosso Estado, quando se trata do superior interesse
de São Paulo.
De mim, devo dizer – e o faço emocionado – que os laços de amizade que nos unem,
vindos do fundo do tempo, ou seja, de um passado distante, autorizam-me a firmemente
acreditar, e por isso mesmo a proclamar, que o nosso entendimento, será o mais íntimo e
fecundo para enfrentar os perturbadores problemas da nossa cidade, Vossa Excelência
contará com o mais irrestrito apoio e a mais larga colaboração do Governo Estadual, em
todos os terrenos.
RESPONSABILIDADE E DESAFIO
São tais, tão complexos esses problemas q de tão funda repercussão, não apenas na área
metropolitana, mas também em todo o estado, que estou convencido de que não são de
responsabilidade única do prefeito, porém igualmente do governador.
As grandes cidades, as chamadas megalópolis desenvolveram-se por tal forma e com tal
rapidez que, muitas vezes, se esqueceram de dar alma ao corpo que se ampliava
desmesuradamente.
Daí ouvirmos, a cada passo, tantas queixas amargas e tantas acusações contra os
enormes aglomerados urbanos da atualidade diz-se que eles não têm coração.
APRESENTAÇÃO DA CIDADE
Também a gigantesca cidade que Vossa Excelência começa hoje a administrar vem
sendo acusada de ter perdido o coração não o creio é possível que já não sejam ouvidas
as suas pancadas, abafadas pelo ensurdecedor estrépito do seu progresso galopante mas
lá, está ele no fundo e continua a bater a Vossa Excelência compete fazer que esse
coração seja ouvido de novo e que a alegria, a tranqüilidade e o gosto de viver sejam
devolvidos aos munícipes que as perderam, principalmente àqueles que não podem ir
buscá-las fora, nos êxodos dos fins de semana e dos feriados.
É um desafio que São Paulo lhe propõe, Senhor Olavo Setúbal, cofiando-lhe, com o
cargo de Prefeito, os múltiplos e complexos encargos a ele inerentes.
Sei que Vossa Excelência gosta dos desafios.
Pois aí está São Paulo a desafiá-lo.
A cidade é lugar para se viver e não para se morrer. Eis porque as suas funções sociais
são inseparáveis dos seus problemas urbanísticos por isso mesmo, estão contidas na
moderna conceituação de urbanismo tornar esta cidade cada vez mais humana, dotandoa dos melhoramentos que tanto sob o ponto de vista material como espiritual, possam
aumentar, nos seus habitantes, a alegria de viver – é a missão que Vossa Excelência tem
pela frente.
Isto não se consegue apenas administrando. Aos que exercem cargos públicos não basta
ser administradores. Cumpre-lhes compreender também os problemas humanos e
sociais. Esta é a dimensão política do administrador, no sentido que tinha a palavra
política na antigüidade clássica.
Aí está outro desafio para Vossa Excelência, Senhor Olavo Setúbal.
Vossa Excelência viveu a infância e a adolescência num lar onde as letras sempre
estiveram presentes assim, não me parece descabido, neste momento em que se inicia a
sua tarefa de prefeito da maior cidade do Brasil, lembrar a observação Ledo Ivo, poeta e
prosador como Paulo Setubal:
“Uma casa é muito pouco para um homem. Sua verdadeira casa é a cidade”.
Tornar São Paulo a casa de todos os Paulistanos, Senhor Prefeito, é o que, como
Governador, espero de Vossa Excelência.
POSSE AO PREFEITO
16.04.75
Senhor Olavo Setubal,
Sei que Vossa Excelencia . pode calcular a emocao com que, neste instante, o saudo como
Prefeito de Sao Paulo se foi minha a lembranca do seu nome, o posto que ora passa a ser
seu. Vossa Excelencia . o conquistou, antes de tudo, pelo admiravel conceito que soube
granjear em nosso meio . No setor privado de onde vem, Vossa Excelencia se inclui entre
aqueles vencedores que, extrapolando da area empresarial, se tornaram conhecidos como
expoentes da vida paulista, em qualquer das suas manifestacoes . Sao aqueles que ja nao
pertencern a qualquer setor da vida social, porque pertencern a toda a comunidade .
No passado cram escolhidos em nossa capital os chamados "homens bons" para os cargos
de direcao da antiga vila de Sao Paulo de Piratininga e da cidade homenageavam-se, assim,
aqueles que, pelos servigos prestados a coletividade mediante realizacoes privadas, haviam
merecido a admiracao, a estima, o respeito e o reconhecimento dos seus concidadaos e bern
o caso de Vossa Excelencia ., Senhor Olavo Setubal, pois nao foi outro o criterio que
norteou e lastreou a indicarao do seu nome a augusta Assembleia Legislativa do Estado .
Sei que e dificil, espinhosa, ardua e apaixonante a missao que hoje recai sobre os seus
ombros mas, estou tranquilo, porque conheco quern a vai desempenhar . Muitos serao os
tropecos e os enormes obstaculos a transpor, porem Vossa Excelencia e urn triunfador e
sabera arrosta-los com a decisao, o descortino e a largueza de vistas que tern caraclerizado a
sua agdo .
O arrojo e a determinacao com que o Prefeito Miguel Colasuonno soube enfrentar os
mesmos problemas estao a provar que eles nao sao insoluveis . 0 que sua excelencia
conseguiu fazer, no pouco tempo da gestao que hoje se encerra, a nossa capital nao
esquecera como nao esquecera o seu dinamismo, a sua dedicacao e a sua capacidade de
trabalho como Governador do Estado, quero, neste momento, apresentar ao Prefeito Miguel
Colasuonno os agradecimentos dos municipes paulistanos .
A compreensao do legislativo bandeirante devern esses mesmos municipes paulistano - e
com eles o Governador - seja Olavo Setubal o sucessor de Miguel Colasuonno gesto de alta
significacao esse, e revelador da maturidade politica a que chegamos, quando as duas
agremiacoes partidarias se unem para unanimemente aprovar o nome de Vossa Excelencia,
Senhor Olavo Setubal demonstraram assim o partido da oposicao e o partido do governo
que sabem esquecer divergencias acidentais, para se congrararem no unico pensamento de
bern servir ao nosso Estado, quando se trata do superior interesse de Sao Paulo .
De mim, devo dizer - e o faro emocionado - que os lacos de amizade que nos unem,
vindos do fundo do tempo, ou seja, de um passado distante, autorizam-me a firmemente
acreditar, e por isso mesmo a proclamar, que o nosso entendimento, sera o mais intimo e
fecundo para enfrentar os perturbadores problemas da nossa cidade, Vossa Excelencia
contara com o mais irrestrito apoio e a mais larga colaboracao do Governo Estadual, em
todos os terrenos .
RESPONSABILIDADE E DESAFIO
Sao tais, tao complexos esses problemas q de tao funda repercussao, nao apenas na area
metropolitana, mas tambem em todo o estado, que estou convencido de que nao sao de
responsabilidade unica do prefeito, porem igualmente do governador .
As grandes cidades, as chamadas megalopolis desenvolveram-se por tal forma e com tal
rapidez que, muitas vezes, se esqueceram de dar alma ao corpo que se ampliava
desmesuradamente .
Dai ouvirmos, a cada passo, tantas queixas amargas e tantas acusacoes contra os enormes
aglomerados urbanos da atualidade diz-se que eles nao tern coracao .
APRESENTACAO DA CIDADE
Tambem a gigantesca cidade que Vossa Excelencia corneca hoje a administrar vein sendo
acusada de ter perdido o coracao nao o creio e possivel que ja nao sejam ouvidas as suas
pancadas, abafadas pelo ensurdecedor estrepito do seu progresso galopante mas 16, esta ele
no fundo e continua a hater a Vossa Excelencia compete fazer que esse coracao seja ouvido
de novo e que a alegria, a tranquilidade e o gosto de viver sejam devolvidos aos municipes
que as perderam, principalmente aqueles que nao podem it busca-las fora, nos exodos dos
fins de semana e dos feriados .
E um desafio que Sao Paulo the propoe, Senhor Olavo Setubal, cofiando-lhe, com o cargo
de Prefeito, os multiplos e complexos encargos a ele inerentes .
Sei que Vossa Excelencia gosta dos desafios .
Pois ai esta Sao Paulo a desafia-lo .
A cidade e lugar para se viver e nao para se morrer . Eis porque as suas funcoes sociais sao
inseparaveis dos seus problemas urbanisticos por isso mesmo, estao contidas na moderna
conceituacao de urbanismo tornar esta cidade cada vez mais humana, dotando-a dos
melhoramentos que tanto sob o ponto de vista material como espiritual, possam aumentar,
nos seus habitantes, a alegria de viver - 6 a missao que Vossa Excelencia tem pela frente .
Isto ndo se consegue apenas administrando . Aos que exercem cargos publicos nao basta ser
administradores . Cumpre-lhes compreender tambem os problemas humanos e sociais . Esta
e a dimensao politica do administrador, no sentido que tinha a palavra politica na
antiguidade classica .
Ai esta outro desafio para Vossa Excelencia, Senhor Olavo Setubal .
Vossa Excelencia viveu a infancia e a adolescencia num lar onde as lettas sempre estiveram
presentes assim, nao me parece descabido, neste momento em que se inicia a sua tarefa de
prefeito da maior cidade do Brasil, lembrar a observacao Ledo Ivo, poeta e prosador como
Paulo Setubal :
"Uma casa e muito pouco para um homem . Sua verdadeira casa e a cidade" .
Tornar Sao Paulo a casa de todos os Paulistanos, Senhor Prefeito, e o que, como
Governador, espero de Vossa Excelencia .
VISITA AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
30.04.75
Senhor Presidente
Senhores Desembargadores
É sobremodo agradável, para mim, este contato com Vossas Excelências.
O Judiciário, na trilogia de poderes em que se lastreia e edifica a estrutura democrática,
é aquele que, por ser menos ostensivo e mais discreto, vive resguardado pelos órgãos de
comunicação, ao mesmo tempo que se situa à margem da opinião pública, ambos
sempre preocupados com os atos do Legislativo e o comportamento do Executivo.
O PODER DO EQUILÍBRIO
Entretanto, é em sua atuação que repousa, por assim dizer, a segurança do Legislativo e
a do Executivo, pois é o poder de equilíbrio em cuja serenidade podem se apoiar,
aqueles dois outros poderes e mais o povo, solicitando, nos casos de arbítrio de uma ou
outra parte, o remédio justo.
Sou daqueles, Senhor Presidente, Senhores Desembargadores, que vêem no judiciário o
escudo e, ao mesmo tempo, a arma de todos nós. Escudo que nos protege dos que, ás
vezes querem abusar de nós, governo, empresas, poder político, poder econômico. Arma
com que afastamos ou punimos – com as reparações que se impõem – governo,
empresas, poder político, poder econômico, quando exorbitam de seus direitos.
Nessa dualidade, simultaneamente defesa e ataque, é que me parece se situar, com
justeza, a imagem de Tênis com o seu gládio. Aí, exatamente, por paradoxal que seja,
está o equilíbrio da Justiça, sua força e majestade, o temor e, ao mesmo tempo, a
esperança que nos inspira.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, por suas decisões sábias e equilibradas, e pelos
juizes que lhe deram e estão dando tanto lustre, elevou-se, no conceito nacional, a
instituição do mais alto relevo.
APOIO DO GOVERNO
Como Governador de São Paulo digo isto com orgulho. Direi, ainda, que apreciaria se
esta visita não fosse entendida tão somente como uma visita protocolar. Na verdade, eu
ansiava por vir a este Tribunal, para afirmar que podem e devem Vossas Excelências
contar com o Governador do Estado em tudo o que dele depender para maior eficiência
e prestígio desta Casa de Justiça.
30/abril/75
Proferido no
Tribunal de Justiça
VISITA AO TRIBUNAL DE JUSTICA
30 .04.75
Senhor Presidente
Senhores Desembargadores
E sobremodo agradavel, para mim, este contato com Vossas Excelencias .
0 Judiciario, na trilogia de poderes em que se lastreia e edifica a estrutura democratica, e
aquele que, por ser menos ostensivo e mais discreto, vive resguardado pelos 6rgaos de
comunicacao, ao mesmo tempo que se situa a margem da opiniao publica, ambos sempre
preocupados com os atos do Legislativo e o comportamento do Executivo .
0 PODER DO EQUILIBRIO
Entretanto, e em sua atuacao que repousa, por assim dizer, a seguranca do Legislativo e a
do Executivo, pois e o poder de equilibrio em cuja serenidade podem se apoiar, aqueles
dois outros poderes e mais o povo, solicitando, nos casos de arbitrio de uma ou outra parte,
o remedio justo .
Sou daqueles, Senhor Presidente, Senhores Desembargadores, que veem no judiciario o
escudo e, ao mesmo tempo, a arma de todos n6s . Escudo que nos protege dos que, as vezes
querem abusar de n6s, governo, empresas, poder politico, poder economico . Arma corn que
afastamos ou punimos - com as reparacoes que se impoem - governo, empresas, poder
politico, poder economico, quando exorbitam de seus direitos .
Nessa dualidade, simultaneamente defesa e ataque, e que me parece se situar, com justeza,
a imagem de Tenis com o seu gladio . Ai, exatamente, por paradoxal que seja, esta o
equilibrio da Justica, sua forca e majestade, o temor e, ao mesmo tempo, a esperanca que
nos inspira .
0 Tribunal de Justica de Sao Paulo, por suas decisoes sabias e equilibradas, e pelos juizes
que the deram e estao dando tanto lustre, elevou-se, no conceito nacional, a instituirao do
mais alto relevo .
APOIO DO GOVERNO
Como Governador de Sao Paulo digo isto com orgulho . Direi, ainda, que apreciaria se esta
visita nao fosse entendida tao somente como uma visita protocolar . Na verdade, eu ansiava
por vir a este Tribunal, para afirmar que podem e devern Vossas Excelencias contar com o
Governador do Estado em tudo o que dele depender para maior eficiencia e prestigio desta
Casa de Justica .
30/abril/75
Proferido no
Tribunal de Justica
VISITA AO TRIBUNAL DE JUSTII~A
30.04.75
Senhor Presidente
Senhores Desembargadores
E sobremodo agradavel, para mim, este contato com Vossas Excelencias .
O Judiciario, na trilogia de poderes em que se lastreia e edifica a estrutura democratica, e
aquele que, por ser menos ostensivo e mais discreto, vive resguardado pelos orgaos de
comunicacao, ao mesmo tempo que se situa a margem da opiniao publica, ambos sempre
preocupados corn os atos do Legislativo e o compqrtamento do Executivo .
0 PODER DO EQUILIBRIO
Entretanto, e em sua atuacao que repousa, por assim dizer, a seguranca do Legislativo e a
do Executivo, pois e o poder de equilibrio em cuja serenidade podem se apoiar, aqueles
dois outros poderes e mais o povo, solicitando, nos casos de arbitrio de uma ou outra parte,
o remedio justo .
Sou daqueles, Senhor Presidente, Senhores Desembargadores, que veem no judiciario o
escudo e, ao mesmo tempo, a arma de todos nos . Escudo que nos protege dos que, as vezes
querem abusar de nos, governo, empresas, poder politico, poder economico . Arma com que
afastamos ou punimos - com as repararoes que se impoem - governo, empresas, poder
politico, poder economico, quando exorbitam de seus direitos .
Nessa dualidade, simultaneamente defesa e ataque, e que me parece se situar, com justeza,
a imagem de Tenis com o seu gladio . Ai, exatamente, por paradoxal que seja, esta o
equilibrio da Justira, sua forca e majestade, o temor e, ao mesmo tempo, a esperanca que
nos inspira.
O Tribunal de Justica de Sao Paulo, por suas decisoes sabias e equilibradas, e pelos juizes
que the deram e estao dando tanto lustre, elevou-se, no conceito nacional, a instituicao do
mais alto relevo .
APOIO DO GOVERNO
Como Governador de Sao Paulo digo isto com orgulho . Direi, ainda, que apreciaria se esta
visita nao fosse entendida tao somente como uma visita protocolar. Na verdade, eu ansiava
por vir a este Tribunal, para afirmar que podem e devem Vossas Excelencias contar com o
Governador do Estado em tudo o que dele depender para maior eficiencia e prestfgio desta
Casa de Justica.
30/abril/75
Proferido no
Tribunal de Justica
SENHORES DESEMBARGADORES
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30abr'75
proforido no
Tribunal do Jnstiga
AULA INAUGURAL NA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR
Meus senhores, senhoras alunos:
Eu havia preparado esta aula inaugural, em catorze folhas datilografadas. Entretanto,
resolvo abandonar o texto já preparado para falar de improviso.
Quero, inicialmente, agradecer a honra do convite que recebi do Curso Superior de
Polícia, da Academia de Polícia Militar, para proferir esta aula. Como governador do
Estado – além da satisfação que tive de poder dirigir minhas palavras aos atuais e
futuros responsáveis por parcela considerável da segurança não apenas do Estado de
São Paulo, mas do nosso país – senti que, nesta oportunidade, deveria externar, de
maneira livre e franca, o meu pensamento sobre o conceito da segurança no complexo
mundo em que vivemos.
Irei falar sem sequer me orientar por um roteiro. Após este agradecimento, deixarei que
a minha mente, amadurecida por longos anos de experiência em atividades estudantis,
empresariais, do mundo do comércio, da indústria, da mineração, do mundo bancário,
das construtoras, com experiência vividas dentro e fora deste país, como ministro de
Estado no período difícil que vivemos nos idos de 1966/67, com revolucionário,
conspirador, participante ativo do movimento que eclodiu em 31 de março de 1964 e
atualmente como governador de São Paulo, deixarei que a minha mente raciocine com a
dos senhores.
PROBLEMAS DA CORPORAÇÃO
Ser-me-ia extremamente simples, didático mesmo, expor aos senhores os conceitos e as
medidas clássicas de segurança que, como governador do Estado, através da Secretaria
de Estado da Segurança cabem tomar hoje e projetar para os próximos quatro anos.
Algumas dessas medidas já estão inseridas inclusive na estratégia de Governo, que as
tornou públicas poucos dias após ter assumido a direção do Estado.
Deficiências no quadro de pessoal, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar,
problemas ainda decorrentes da incorporação da Guarda Civil, desníveis salariais, falta
de quadros próprios de acesso da Polícia Civil; enfim, poderia me estender longamente
em exposições que muitos dos senhores já ouviram do próprio Cel. Antônio Erasmo
Dias, quando me apresentou os programas de sua Pasta.
Poderia também me referir à carência de equipamento próprio na Polícia Civil e
particularmente na Polícia Militar, o obsoleto equipamento hoje disponível para que ela
possa exercer a contento a sua função. Posso me referir também ao problema específico
do amparo aos que abraçaram essa profissão, os perigos a ela inerentes, a necessidade
de um
tratamento médico especializado, o hospital da Polícia Militar, o problema da caixa
beneficente. Enfim, poderia abordar todos aqueles aspectos que dizem respeito hoje
mais aos senhores oficiais e, amanhã, aos senhores alunos.
Também poderia me referir à insegurança em que vive hoje grande parcela de nossa
população, principalmente na área da Grande São Paulo. Uma insegurança que já
transborda para a Baixada Santista e outros centros mais urbanizados de nosso interior;
ocorre-me citar especificamente Campinas, São José dos Campos, onde acontecimentos
recentes mostraram o alto grau de violência e de periculosidade que os marginais de
nossos dias atingiram.
Poderia também me referir a necessidade de uma integração cada vez mais profunda
entre as duas polícias, a civil e a militar que, debaixo do comando único, do Secretário
da Segurança, têm missões específicas e particulares a serem cumpridas.
Neste instante, permito-me voltar um pouco ao passado e tentar verificar a profunda
modificação que ocorreu e ocorre em nossos dias no conceito de segurança e as
dificuldades de se separar hoje o que se convencionou chamar hoje na segurança
interna. Existem fronteiras bem estabelecidas entre as responsabilidades de uma
corporação militar das Forças Armadas no trato da segurança externa e a
responsabilidade dos Estados ou dos governadores em responderem pela segurança
interna em seus respectivos Estados.
A SEGURANÇA NA HISTÓRIA
A evolução neste último século foi extremamente rápida. A época de seu nascimento
perdurava ainda alguma estrutura herdada dos períodos medievais, feudais, nos quais o
conceito de segurança era externado por muralhas e, muitas vezes, se constituía da
rapidez com que se baixava e se levantava uma ponte de acesso às cidadelas altamente
fortificadas.
Poderia inclusive voltar para a história antiga, acompanhar o desenrolar de conceito de
segurança interna e externa. Nessa época, o próprio dinamismo dos grupos sociais,
especialmente os situados no Velho Continente, fazia com que não existisse nenhum
conceito de fronteira. E nem o próprio conceito de Estado existia de uma maneira física
ou geográfica.
Isto ocorreu de uma maneira clara e precisa até a Primeira Grande Guerra Mundial, já
no início de nosso século. Se tivermos o trabalho de volver nossos olhos para os mapas
da Europa central de antes e de após a Primeira Grande Guerra, poderemos identificar a
profunda mobilidade de fronteira entre nações.
Após a Primeira Grande Guerra, entretanto, conceitos novos passaram a emergir no
mundo, conceitos nos quais a segurança interna e a externa se confundiam porque
recursos que a tecnologia recente trouxe ao homem que habita o mundo de hoje com o
surgimento de nova
capacidade e grande mobilidade de comunicação, como que eliminaram aquela velha
cidadela, aquele velho aspecto de um convívio quase tribal, aquele conforto dos Estados
do passado, onde exércitos convencionais eram os responsáveis pela defesa das
fronteiras, onde a definição clássica do estado de guerra era dada pela permanência do
inimigo no espaço físico e geográfico da nação.
Mesmo no campo ideológico, os debates a que assistimos nos séculos XVIII e XIX
entre as grandes idéias que até hoje influenciam os homens quebraram aquela separação
rígida de princípios científicos e religiosos passou a ser caracterizada por uma
insegurança, por uma incerteza daqueles dogmas bem assentes de um capitalismo de
David Ricardo que desaguou, na formulação de Keynes, em Brettonwoods em 1945,
quando foi criado o Sistema Monetário Internacional, que hoje, 30 anos após, encontrase em profunda crise.
Mas está em Ricardo o início de pensamento que, de Stuart Mill até Brettonwoods,
caracterizou claramente uma área do pensamento filosófica e econômica que se
convencionou chamar de capitalismo, com as suas evoluções, após a Revolução
Industrial e até no início deste século, para o assim designado neocapitalismo. Está
localizada também neste período a evolução das idéias socialistas, que igualmente
surgiram de uma maneira clara e precisa após a grande Revolução Industrial, com o
advento da máquina principalmente na Inglaterra. É de lá que se divulgou o pensamento
de Marx, que também deságua neste final de século em que vivemos.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Dessa forma, falamos hoje aos senhores, a respeito deste conceito de segurança, que
precisa ser examinado debaixo das luzes do aqui e do agora. Tão importante, como o
manuseio das armas é o manuseio das idéias. Tão importante como o preparo físico que
os senhores precisam ter para o desenvolvimento de suas funções, é o preparo
humanístico, a fim de que cada um possa entender efetivamente, este cosmos em que
vivemos. Tão importante como a missão militar, a ordem unida, é tentar obter, neste
mundo confuso e convulsionado, a disciplina das idéias, acompanhar sua evolução no
decurso desse século e obter do aparente caos uma ordem para que se possa fixar
princípios e objetivos na missão que lhes caberá.
Não é possível, no mundo de hoje, na área da segurança, cumprir a missão de reprimir
os marginais, sem ter u conceito profundo do que leva o homem à marginalidade. Não é
possível ater-se exclusivamente aos efeitos sem se pesquisar, de uma maneira profunda,
as causas que leva um ser humano a se tornar um criminoso, causas que poderiam ser de
ordem social ou de ordem psicológica. Por isso, os senhores precisam ter vistas abertas
ao cumprir o seu dever, para não perder a curiosidade de saber quais as causas que
fizeram de um homem um marginal, o que vem requerer, por parte dos senhores, até a
violência para afastá-lo e torná-lo um elemento menos perigoso para a sociedade.
O PROBLEMA PENAL
E aí entra um fator extremamente complexo, que é o problema da penalidade. Ao se
entregar um homem ao cumprimento de sua pena, depois que a Justiça o condena, é
preciso que o Estado, ainda seguindo um conceito tradicional, o recupera na
Penitenciária. Hoje assistimos a fatos totalmente antagônicos a esses conceitos originais.
Não temos capacidade para fazer cumprir perto de 75.000 mandados de prisão. Não
temos capacidade até o dia de hoje para analisar estes 75.000 mandados e qualificar o
grau de periculosidade de cada condenado. Determinei ao Senhor Secretário da Justiça
que contratasse serviços especializados em firmas de computação para que, no menor
prazo possível, me desse essa classificação que deveria ser aparentemente simples e
banal. Dentro dos custos atuais de construção de presídios que ascende a 100 mil
cruzeiros por metro quadrado por preso, dos custos de sua manutenção, que se
aproximam dos 4.000,00 mensais, não será possível a São Paulo, o maior Estado da
Federação, poder abrigar a população sujeita a penas de prisão. Isso, sem falarmos do
estado em que se encontra a nossa própria Casa de Detenção. Aí se impõe também uma
reformulação profunda, porque se isto não for feito, simplesmente o trabalho dos
senhores não terá aquela seqüência lógica que é fazer com que o criminoso que os
senhores descobrem, uma vez condenado pela Polícia, venha a cumprir efetivamente a
pena que lhe é prescrita. Esse homem, e outros, sabendo da impunidade, darão incentivo
para que outros marginais adquiram audácia, ousadia e violência cada vez maiores,
tornando o problema, por assim dizer, quase insolúvel.
Nesta área se impõe uma reformulação por parte do Governo do Estado – e uma
reformulação profunda – na qual a Justiça se faça de acordo com a culpabilidade;
apliquem-se penas que possam vir a ser efetivamente cumpridas. O que não se pode
admitir é que se apliquem penas que não venham a merecer qualquer cumprimento por
parte do Estado.
Entre 75000 mandados de prisão a serem cumpridos – sem que eu possua dados mais
exatos e mais precisos – poderia, sem receio de erro, afirmar perante os senhores,
autoridades e alunos, que pelo menos 45 indivíduos que deveriam estar cumprindo pena
encontram-se fora das prisões por total incapacidade física do Estado em abrigá-los ou
mantê-los. E o número anual que se espera – nessa progressão que terá que ser cerceada
– é da ordem de 12.000 novos mandados por ano, sem possibilidade de serem
cumpridos.
Dentro desse quadro de segurança e de polícia, é fundamental que aquele que tenha
cometido um delito e que seja merecedor de uma condenação venha realmente a
cumprir uma pena. Não se pode admitir que perdure o estado atual. Caso contrário, é a
própria estrutura do Estado – para não dizer especificamente que é a própria estrutura da
Polícia – que está em si ameaçada.
A GUERRA DO DIA A DIA
Vivemos num mundo em que as fronteiras deixam de existir, que é o mundo da guerra
psicossocial e que se apresenta de maneira mais clara e mais precisa sob a figura do
terrorismo ou da subversão. Mesmo quando não ocorrem fatos concretos, palpáveis,
visíveis, sensíveis, do terrorismo e da subversão, nem por isso essa mesma guerra deixa
de estar hoje presente, diuturnamente, permanentemente.
Não nos foi dada a opção de escolher uma outra época para nascer. Se aqui estamos e se
temos responsabilidades a cumprir, cabe-nos medir os contornos em que vivemos e as
condições em que habitamos o mundo hoje, para poder efetivamente nos situarmos
nesse outro aspecto da segurança, que é a segurança para garantir o sistema de vida que
a maioria do nosso povo escolheu e elegeu para ter como sua expressão de
nacionalidade e brasilidade.
Cabe-me, nesse caso, senhores alunos, fazer algumas observações. Nesse campo da
guerra psicossocial – que se apresenta externamente sob a forma de ação de subversão
ou de terrorismo – na realidade assistimos a uma nova forma de guerra de conquista
semelhante àquela que, em pinceladas ligeiras, eu tracei, do fim de feudalismo e do
início da formação das nações- Estado da Europa.
Não há diferença final maior entre a guerra de hoje e aquela do passado. O que se
modificou fundamentalmente, isto sim, foi o espaço, foi a dimensão em que ela se trava.
Antes, ela se situava em pequenas regiões do mundo, sem que outras regiões jamais
pudessem tomar conhecimento do que lá se passava. Hoje se trava em escala mundial,
com comunicações instantâneas dos fatos, ocorridos e logo divulgados; com uma massa
de pessoas mais aptas a compreender os fenômenos sem que, com essa compreensão,
elas cheguem a entendê-los. Por isso, é muito importante, senhores oficiais alunos, a
distinção entre a compreensão e o entendimento.
Com linhas cada vez mais ambíguas e difusas, no campo que antes era especificamente
traçado pela própria Revolução Industrial, entre capitalismo e socialismo; com linhas
também cada vez mais difusas na própria evolução das diversas seitas e igrejas do
mundo de hoje; com o campo cada vez mais confuso e difuso entre aqueles dogmas
ideológicos, claros e precisos, quando se tinha uma situação específica como era aquela
do pós-revolução industrial, das grandes reivindicações dos oprimidos, em função dos
grandes benefícios da classe opressora.
Hoje, surgindo junto com a tecnologia esta novidade que é a classe média, difícil é
situar a linha entre opressores e oprimidos.
Contamos, porém, com instrumentos que época passada também não conheceu, tais
como o da redistribuição das riquezas através do imposto sobre a renda, cuja existência
muitos retrógrados até hoje consideram, para pasmo dos senhores, como uma afronta à
propriedade
privada e que advogam, em tratados filosóficos, a sua própria revogação. Entretanto, o
imposto de renda foi um instrumento extremamente importante, com o advento da
Revolução Industrial, como forma de o Estado redistribuir e criar condições para
melhoria da classe que efetivamente estava oprimida.
Com tudo isso, sem que haja uma formação humanística mais profunda, torna-se cada
vez mais difícil distinguir as boas tenções em que muitos desses subversivos e
terroristas se revestem para poder comover os homens de boa vontade, aquelas pessoas
que ainda têm olhos para identificar, nos dias em que vivemos, as injustiças sociais que
ainda permeiam o nosso ambiente no próprio Brasil e no Estado em que habitamos, para
não me referir especificamente a área metropolitana da Grande São Paulo.
Disse aos senhores, desta forma, nesta simples aula inaugural, da necessidade que têm
de aprimorar seus conhecimentos humanísticos para o combate a estas novas formas de
agressão, a subversão e o terrorismo. A futuros oficiais da Polícia Militar pode parecer,
por parte do governador do Estado, um conselho descabido. Entretanto, permitam-me,
senhores alunos, insistir vigorosamente neste ponto, por que não é só – repito – com as
armas que poderemos defender aquele patrimônio de brasilidade que queremos cultivar.
É também, e principalmente, no campo das idéias.
INTELECTUALIDADE PARALELA AO FÍSICO
Com toda essa mescla, permutação, ambigüidade e contradição com que as idéias se
apresentam no mundo de hoje, é somente através de um vigoroso esforço intelectual,
junto ao ato inseparável do esforço, do adestramento físico e militar, que os senhores
poderão se preparar melhor para sua profissão.
Vários foram aqueles que tentaram penetrar na mente humana.
No mundo atual eu poderia dizer que os que mais se aproximaram – dentro de um
tratamento seguramente científico – foram homens bem conhecidos dos senhores,
outros talvez ainda não tão claramente identificados.
O primeiro foi indiscutivelmente, Sigmund freud, seguido de seus dois companheiros,
Adler e Jung, os quais na realidade, vieram depois a divergir dele sobre questões que até
hoje não foi permitida à mente moderna identificar com precisão o grau dessa
divergência. Quando Adler estuda na mente moderna a busca do poder, essa busca é
exatamente a mesma colocação de Freud quando se refere à libido como força sexual. O
aspecto primário de uma análise de Freud, que atribui ao sexualismo – como nós o
entendemos, como contato meramente carnal – o eixo, o centro de sua doutrina, é
absolutamente falso.
Adler identifica o sentimento do poder existente dentro do homem àquela mesma libido
que Freud, no seu conceito, chamou de sexualidade.
Quanto a Jung, este se volta para o estudo dos símbolos, dos mitos e procura buscar
explicações em elementos que estão presentes no nosso dia-a-dia e que são inerentes ao
homem, desde seu passado mais remoto e que ele classificou de arquétipos. Quando
Jung busca no estudo das religiões esses pontos comuns nos arquétipos e identifica nos
vários testemunhos dados por todas as religiões da antigüidade pontos absolutamente
iguais, ele quer precisar porque esses pontos realmente estão presente na mente humana.
Se faço referência específica a esses pontos, é porque, quando instrumentos são
utilizados nessa guerra que interessa aos senhores, atuais e futuros responsáveis pela
segurança do Estado deverão os senhores penetrar neste verdadeiro labirinto de
Minotauro e tentar, pela aplicação a estudos, pela curiosidade intelectual, pelo
conhecimento das ciências humanísticas, se aprofundarem cada vez mais, sabendo que
há, pelo menos até agora, uma verdade inquestionável, que é a liberdade da mente do
homem.
Até agora, nada conseguiu subjugar essa liberdade, nem a força aplicada no passado,
nem a força aplicada na ainda presente segunda Guerra Mundial. A liberdade da mente
do homem não é condicionável.
Não é coletivizáveis, é individual. Pode ser captada, mas não pode ser subjugada.
AS AMEAÇAS IDEOLÓGICAS
No campo da guerra psicossocial, nós não devemos temer os novos inimigos, mas
enfrentá-los também no plano das idéias. Não devemos temê-los e tentar enfrentá-los
apenas no campo da força, porque só pela força, senhores alunos, os senhores não
chegarão a dar ao Estado a segurança de que ele precisa.
Os senhores têm que estar estimulados no cumprimento de sua missão, para saber
enfrentar o inimigo nos campos em que ele se apresenta.
Quando estive em missão oficial no leste europeu, visitando, Leningrado, na União
Soviética, lá encontrei a célebre estátua de Pedro, o Grande, montado em seu cavalo e
com o dedo apontado para o oeste. Através de toda a ideologia marxista, através de toda
a ação da ortodoxia comunista, através de todo o contexto de ação revolucionária que se
encobre e se esconde nas palavras “coexistência pacífica”, está um outro fato tão
histórico, tão velho quanto aqueles primeiros a que eu me referi. É o velho imperialismo
pan-eslavo, seu desejo de dominar a Europa ocidental.
A expressão de Pedro, o Grande, em Leningrado, ao lado do mar Báltico, apontado o
seu dedo e dando a sua ordem sobre a Europa Ocidental, é a mesma dos detentores do
poder do Kremlin de hoje. Como é o mesmo o inimigo que vem do leste.
A atual divergência entre a União Soviética e a China tem suas raízes no lendário
Gêngis Khan, o único estrangeiro que ocupou Moscou e lá permaneceu, o que nem
mesmo Napoleão conseguiu. É o mesmo contexto histórico do passado de Gêngis Khan,
que torna presente hoje o conflito intransponível para a coexistência do comunismo
russo com o comunismo chinês. E é por isso que aqui no Brasil, ao se interpretar os
fenômenos da ação ideológica, da ação terrorista e subversiva, costumamos nós outros
fazer uma divergência extremamente simples quando chamamos “isto é uma ação do
PC” e quando chamamos “isto é uma ação do PCB”. A divergência simples entre a ação
dos comunistas russos ou chineses no Brasil está presa nesse contexto histórico cujo
esboço tento traçar, no momento, em pinceladas extremamente singelas. Não torno,
porém, diferente, o tipo de ação que temos de adotar para deles nos defender.
SEGURANÇA NAS IDÈIAS
Finalizando senhores alunos, confesso que desejei fugir, como lhes disse, do texto
adrede preparado. Desejei, e me dei a liberdade de pensar alto com os senhores. Permitime um colóquio livre, espontâneo, de quem hoje tem a responsabilidade pelos destinos
do Estado e que fala a homens que detêm hoje a responsabilidade por nossa segurança, e
a homens que deterão amanhã.
Não indiquei aos senhores fórmula alguma. Simples são os problemas que teremos de
contornar para dotar a Secretaria de Segurança dos meios indispensáveis ao
cumprimento de sua missão. E posso garantir aos senhores que, no decorrer desses
quatro anos, a Secretaria de Segurança irá ter esses meios indispensáveis para que
policiais civis e militares possam cumprir com a sua missão.
Mais complexos são os problemas na área da Secretaria de Justiça, como o do
cumprimento das penas por parte daqueles condenados a que me referi. Mas ainda assim
vislumbro, num prazo adequado, medidas que poderão, se não resolver, pelo menos
aliviar tais problemas, no que têm de mais perigoso e pernicioso para a nossa sociedade.
Complexos são os problemas no campo das idéias. Neste, o governador do estado não
tem uma lição a dar, a não ser essas palavras finais com que encerro a minha aula
inaugural:
a mente humana não é subjugável, ela é livre e nada será capaz de capturá-la.
O aprimoramento da ação da segurança depende, é claro, de todo um aparato
indispensável ao cumprimento da ação policial e militar. Mas no mundo de hoje,
senhores alunos, é indispensável, para que se tenha segurança, um aprimoramento cada
vez maior no campo da cultura e das idéias.
Muito obrigado”.
U LR
/ J~J~9 U6-v (LCD L.,"N
A AC-ADE f-41
M'r i. IrAr-e,
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Eu havia preparado ests aula inaugural, em
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Ouero, inicialmente, agredecer a hcnra do convite qua recaeo :.
do Eurso - Superior de Policia
da Academia de Policia Militar, para c
ferir ssta aula . Como governador do Estado - alem da satisfaYas qua
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par parcela consideravel da seguranga nao apenas do Estado de Sao
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range no complaxo mundo em"que vivenos,
Irei falar sem seguer me orientar par um roteiro .
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este agradecimento, deixarrque a minha mente) t arnedurec~i .da par for
antis de experiencia em atividades estudantis, empresariais, do Tun --: o
do comercio, da industrio, da mineraY c, do mundo bancario, das ccn_truto.ras, com experi^ncia vividas dentro
fore dest-e pays)
coma ministro de Estado toot/ periodo dificil 1k que vivemos nos ides
1966/7, como revolucionario, conspirador,
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mento . qua eclodiu em 31 d
ww~
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do Sao Paulo
aciocine com a dos senhcres .
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PFOW-E"AS VA C
Ser-me-ia extremarente simples, d:.datico mesmo, expor aos s
nhores as conceitos a as medidas classica-s de seguranga
qua, comp
governador do Estado, atraves'da Secretaria dw Estado da Seguranga,
cabem tomar
hoje a projetar para as proximosi~4aos . Algumas dessas -
ph
didas ja estao inseridas inclusive na estrategia de Governol queVto .^rou
publicaS poucos dial apes
tar assumido
do Estado .
Deficiencias no quadro de pessoal, tanto' da Policia Civil qL__
to da Policies M .ilitar, problemas ainda decorrentes da incorporagao
Guards Civil, d snivels salaria s, f lta de quadros-proprios de aces
Policia Civil ; enfim, poderia me estender longamente-em exposi
goes qua muitos - dos senhores
ja
ouviram do proprioYel . Antonio Eras
rra Diasj quendo' me apresentou- as programas de sue Pasta .
Poderia tambem me referir
a
carencia de equipamento proprio
Policia Civil e particularmente UPolicia Militar, o obsoleto equi
pamento 4~,hoje .disponivel pare que ela posse exercer .a contento a sue
fungao . Posse me'referir tambem ao problema especifico do amparo aos
que abragaram essa profissao,, as- perigosV3ela . inerentes, a ne e cessidade
de um tratamento medico especializado, o Hospital da Policia Militar'\ .
o problema da caixa benefic .ente .. Enfim, poderia abordar todos aqueles
~./
aspectos que dizem respeito hoje mais .sos senhore oficiais e, amanha
sos seinhores alunos .
Tambem poderia me referir
a
irs-eguranga
AM&
que vive hoje gran
do parcela de nossa populagao, principalmente na area da Grande Sao Pau
lo . Uma ins.egurange qua
ja
transborda pare a Baixada Santista e outros
centros mais urbanizados de nosso interior ; ocorre-me .citar especifica
Sao Jose dos Campos, onde acontecimentos recentes mos-
mente Campinas,
os marginais de
traram o alto grau de viol :encia~de •p ericulosidade ques
nossos Bias atingiram .
Poderia tambem me referir a necessidade de uma integracao cada
vez mais
quo,, debaixo d
` 0,~
profunda entre as duas olicias a civil e a militar
w comando
unico A do Secretario da Seguranga, tem mis-
soes especificas a particulares a serem cumprides .
Neste instante, permito-me voltar um pouco ao passado e tenter
verificar a profunda modificagao o conceito de seguranga que ocorreu
as dificuldades de se separar hoje o quo
se convencionou chamar hoje na segurang a interns . Existem fronteiras
bem estabelecidas entre as responsabilidades de uma corporagao militar
des Forges Armadas no trato da seguranga externa e a responsabilidade
dos Estados ou dos governadores em responderem,pele seguranga .interrla
em seus respectivos Estados.
,
-TecruR.c #,a"< z
r
J2 i,
evolucao ~este ultimo seculo foi extremamente ripida . A epo
ca d_ seu-nascimento'perdurava ainda alguma estrutura herdada dos per odos medievais, feudais, nos quaffs o conceito de seguranra era exter
muitas vezesI se constituia da rapidez cam que se
nado par muralhas a
b-a xava a -s.:aa- levantava uma ponte de acesso as cidadelas altamente fortificadas .
Poderia inclusive . voltar pare a'i storia antiga, acompanhar
.
0
desenrolar de conceito de seguranga internV a extern' . Nessa epoca,
proprio dinamismo dos grupos sociais, especialmente as situados no Ve4
1ho ontinente, fazia com que nao existisse nenhum conceito de frontei
ra. E nem o proprio conceito de Estado existia de uma maneira fisica .
ou geogrifica .
Isto ocorreu de uma maneira clara e precise ate a Primeira Gran
de Cuerra Mundial,
ja
no :inicio de nosso se culo . Se tivermos a trabalho
de volver,nossos olhos para •a s mapas da Europa Ventral de antes e d
apos a
Grande Guerra, poderemos ident .ificar a profunda mobilidade de
fronteire entre names .
Grande Guerra, entretanto, conceitos. novas pas=
saram a emeroir no mundo, conceitos nos quais a4 seg .urangakinterna e a,
externa se confundiam porque fatores-quo a tecnologia .recen .te adicionou
ao homem que habita a mundo de hoje
coma que eliminaram aquela velha
1
cidadela, aquele velho aspecto e um convivio quase tribal, aquele c .on
~~stadosdo passedo, onde exercitos convencipnais cram
forto das
_
/E\
as responsaveis ;iela defesa das f ronteiras, onde a definigao classica
do estado de guerra era dada pela permanencia do inimigo no espago fisico e geografico da '
a nacao, com\i ova capacidade
grande mobi
iidade de comunicagaoy
Mesmo no campo ideologico, as debates a que assistimos nos secolas
. mens
e
e ntre as grander ideias que ate hoje influenciam as ha-am
nos
v v
f
\xAykf" passou a ser ca-racterizaoa par' uma inseguranca, por uma
incerteza daqueles dogmas bem assentes de urn capitalxsmo de David Ri
cardo que desaguou, na formulagao de Keynes, em Ore
quando foi cri-do o Sistema Monetario Internacional, que hole, 30
Mas esta em Ricardo o inicio do pensamento que, de Stuart
~~
1w
0 ds caracterizou claramente uma area di pensamento
01/
filosof ico"economicoque se convencionou chamar de capitalismo, com
I
inicio deste secuevolugao
`~'ndustrial
as suas evolugoes, apos a
n
.capitalismo . Esta localizada tambem nes
lo,, para o assim designado neoj
u
to periodo a evolugao das ideias socialistas r .que igualmente surgiram
de uma maneira clara a precisa apes a grande Yevolucao :ndustria
cipalmente na Ingl-aterra
m o advento da maquina
rin
la que se
o pensamento de Marx, que tambem desagua neste final d seculo em que
vivemos .
c-G-0 -N S6F Q
VCN CJAC
G!-~ U s A S
deste conceito
Dessa forma, falamos hoje aos senhores
c,--,,,,
de seguranca~ que precisa ser examinado debaixo das ..luzes do equi e d
agora . Tao important comp a manuseio
m.a armae o manuseio
deias . Tao importante como a preparo fisico clue os senhores precisam
ter para a desenvolvimento de suas funcoes~ e o prepar . o humanistico,
a fim de que cada um possa entender efetivamente este cosmos em que
vivemos- . Tao importante como a missao militar, a ordem unida, a ten
tar obter, neste mundo confuso .e convulsionado, a disciplina das ideias, acompanhar sua evolucao no decurso desse seculo a obter do apa
rente caos uma ordem para que se possa fixar principios a objetivos na
missao que lhes
Naa
caberCu .
a possivel no . mundo de hoje, na area da seguranca, cumprir
a missao de reprimir ns marginais, sem ter um conceito prbfundo do que
lava a homem a marginalida`de . Nao
a possivel star-se exclusivamente
aos-efeitos sem
Z
m'a
k1''
pesquisar de uma maneira,prof,unda as causes qua
ser humano a se tornar um crirrinoso
qua c poderiam
ser de ordem social ou de ordem psicol6gica . Par isso, as senhores
\ A ~h
~~ryw
a seu devernao per
precisam ter vistas abertas,)
ao cumprir
~
a
saber quais as causas que
mem um marginal, o que.-v
requerer por parts dos senhores ate a via
lencia pare afasta-lo a torna.-lo um elemento menos perigoso pare a so
Pw-OE.Et-,A PEOAE al' entra um fator extremamente complexo, qua a a problema
da, OhW
- idede . Ao se e.ntregar um homem
cumpri
sua pens, d
~ pois qua a Justiga o condena, a preciso que a Estado, ainda seguindo
. um . conceito dicional, o recupere n-a Penitenciaria . Hoje b
assis
fatos totalmente antagonicos a asses conceitos origin Ago
temos
temos capacidade pare fazer cumprir perto de 75V;-!r mandados de prisao . Nao temos capacidade ate o dia de hoje %e analisar estes 75 fl
mandados a qualif icar o graze de periculosidade de cada condenado . D
terminei ao enhor ~!ecretario d~ Justiga qua contratasse servigos especializados em firmas de computagao pare qua, no menor prazo possivel,
rae. .,desse -esse ciassif icagao' que deveria ser aparentements simples
banal . Dentro dos custos atuais ate constr
. tos de sues
nao
~- 4C
presidios, rte .
que ascends a 100. mil cruzeiros par reso,,os Cue.000) o0
4
ensais,
manutengao, qua se aproximam dos
sera possivel a'Sao Paulo, o maior Estado da Federacao, poder a-
brigar a populacao sujeita . a .penas de prisao . IssoA semfalarmos do es
tad6 em que se encontra a nossa propria Case de Detencao . Al se impoe
tambem uma - reformulagao profunda, porque se isto nao for feito, sim
plesmente a trabalho dos senhores n9o tera aquele sequencia logica
que a fazes cam que o criminoso que as senhores
, uma vez con
denado .pela Policias venha a cumprir efetivamente a pena que ,Ihe
tv
- outras'$ `saberida - da mpunidade,
para qua
outros" margxnais adqufram
auda`cia, +~
v~olencfa- cads Val -Main ,tornando por assim diner
inc,en
Nests area se impoe NWVVA uma reformulagao par parts do,Governo .
a uma reforrularao profunda --na qual a Justiga se fa
acordo com a culpabiiidade , apliquem-se penes qua possam vir a se
vamante cumpridas . 0 qua nao'se pode ad :nitir a qua se apliquem penes
que nao venham a merecer qualquar cumprimento par parts do Estado .
Entre 75
mandados de prisao a serem cumpiidos -- sern qua eu .
possua dados mais exatos a mais precisos --poderia, sem receio de erro,
afirmar parents as senhores,V autoridades a alunos7 IN qua Palo menos
45,
individuos .que deveriam ester cumprindo pena encontram-se fora des
prises par total incapacidade fisica do Estado em abrig3-los ou mante-los . E a numero anual qua se espera - nessa progressao qua tern .
qua
00 z
ser cerceada - e de . ordem de 12 , ,it novos mandados por ano sem possibilidade de seren cumpridos .
Dentro desse quadro-de seguranga a de policia,
e
fundamental qus
aquele qua tenha cometido urn delito a qua seja merecedor de uma condene
N
gas venha realmente a cumprir uma" .pens . N -acr-ss pode --admitir que perdure
o estado atual . Caso contrario, e a pro'pria estrutura do Estado -- pare
nao dizer especificamente - que e a propria estrutura da Policia --qua as
to em si ameagada . .6v G
'Db 17FA --j>1 ,
A
Vivemos'num mundo em qua as f ronteiras deixam de existir, qua e
a mundo da,gierra psica\ocial a que se-apresenta de maneira mais clara
e mais precisa sob a . figura do terrorismo ou da .subuerseo . Mesmo quando .
neo ocorrem Wfatos concretos, palpave= .s, visiveis, sensiveis
terrorismo a da subversao, nem par isso essa mesma guerra 4I
ester presents, diuturnamente, permanentemente,
C f
do
deixa de
em
(ho j e~Y
Nao nos foi dada a opgao de escolher uma outra space pare nasc •e r .
So aqui estamos a se temos .responsabilidades a cumprir, cabs-nos mediras contornos em qua vivemos a kas condigoes em qua habitamos o mundoA
hoje, pare poder efetivamente nos situarmos nesse outro aspecto da sego
range, que a a segurenga pare garantir
sistema de vide qua a maioria
. escolheu a elegeu pare ter coma sue expressao do nacio- ,
do nosso pova
ralidade a brasi'!idade . .
Cabe-me, nesse caso
serthores alunos, .fezer algunas observa-
paes . Nesse campo .da guerra psico
ocial .-qua se apresenta externarnsn
a
te,sob a forma de agao de subversao eu de terrorismo
sistimos a uma nova forma de guerra de conquista semelhente aquela qua,
em pinceladas ligeiras, eu tracei, do fim do feu.dalismo a do inicio.d
~formagao des nago-es-Estado da Europa .
Nao ha d ferenga final m.aior en re ague
.passado . 0 qua se modificou fundamentalmente,
a
de hoje a aquela do
isto sim, foi o espago,
f of a dimensao em qua ela se trava a . Antes ala se situava em peque'1
nas r.egioes do mundo, sem qua outras regioes jamais pudessem tomar conhecimento do qua la se pas .sava . I
Hoje,~ trava)*~-em escala mundial, cam comunicagoes instantaneas
ocorridoSe
divulgadd ; com urea massy de pessoas mais aptas a
compree;nder_ .os fenomenos sem qLe, cam essa compreensao, alas cheguem a
entende-los . Por isso,'e muito importance, senhores`oficiais alunos,
distingao entre a compreensao e o entendimento .
-Com linhas cada vez mais ambiguas a difusas, no campo qua antes
era especificamente tragado .pela propria yfevnlugao industrial, entre
capi.talismo a sociaiismo ;
linhas tambem cada vez mais difusas na
pr6pria evolugao das diversas seitas a igrejas do mundo de hoje ; cam
campo cads vez mais confuso a difuso entre aqueles dogmas ideolag .cos,
claros a precisos, quando se tinha urea situagao especifica coma sin aquela do pas--revolugao industrial, des gran-des reivindicagoes dos opri
midos, - em funrao dos grandes beneficios da classe opressora .
Hoje,
qua
fttAM surgi
junto com a tecnologia
'
novidads
a a classe -media, dificil s situar ctnpTttb1 VfA entref opressores
oprimidos
.loin inst.ru :nento que--aq
epoca tambem nao conhec€u, coma
a renda
--da,redistribuigao des,riquezas atravES do imposto sabre
existencia .muitos retrogrados ate - hoje consideram, pare pasmo dos senhores, coma uma afronta - a propriedade privad'a e que advogarn em trata
dos filosoficos a sua propria, revogagao ... Entretanto, o imposto de ren
da foi um instrumento extre~memente importante, can o .advento da evolu
_rao.- ndustrial, como_-forma_de o_Estado redistribuir .e crier condigaes
pare melhoria da classe que efetivamente estava oprimida .
Cam •t udo isso, sem .que haja_uma formaiao hunar,istica
6VkAAA
mais profunda, torna-se cada vez mais dificil distinguir as boas tin-tengaes em - que muitos desses subversivos a terroristas se revestem pa,
.ra poder comover os homens de boa vontade, aquelas pessoas que ainda
tem olhas para. - identificarrnos digs em que vivemcs~ .as injustigas
ciais que ainda permeiam o nosso'
em . que
o proprio Brasil a no Estado
para nao .me referir especificamente a area metropolita
na da Grande Sao Paulo .
Disse ao-s senhores,
necessidade que tem
esta forma,\~u,a/simples aula inaugural, da
pare .o combate a esta
formaSde-agressao'
,
4W a_subversao e o terrarismo de aprimorar seus conhecimentos humanistico ° A_futuros oficiais da policia Militar pode parecer, par parte
rIN
do governador do-Estado, um-conselho-descabido . Entretanto, permitam-mel senhores - alu.nos,- insitir vigorosemente neste ponto, por
s6
que •n ao e
--repito --con, as armas que poderemos defender aquele patrimonio de
des ideias .
oar
rrCCU'OA
L 1Z>'4 PC
49.gRAc67E. * #49;=A
,
C C~O
'
Cam toda -- essa mescia,_permutagao, ambiguidede a contradigao com
quE=as- diias .-se apresentam no, mundo .=de _ha je,- e--somente-a-traves de um
vigoroso- esforco- intelectual junto ao ato inseparavel do esforgo
adestramento'-fisico -Ve -- military
`-tbor-pare-sua- prof issao .-~•` :
do
que-os senhores poderao se preparar me-
sua
Uarios foram aquales quo tentaram penetrar na manto humana .
No mundo z
eu poderia dizer qua os' ais de aproximaram --dentro
de um tratamento
ae ~CientIf ico -foram homens
vw conhecidos dos senhores, outros talvez ainda nso tao clararrnte
0 primeiro\ndiscutivelmen
Sigmund Freud, seguido de dois
S
Jung
na realidade, divergir
,
sobre questoes quo ate-hoje'nao foi permitida a mente moderna identi
companheiros,Adler
a
ficar com precisao o grau dessa divergencia .'Quando Adler estuda na
mente moderna a busca do poder, assa busca a exatanente a mesma colocacao de Freud quando se refere a libido coma forma sexual . 0 aspecto
primario de uma analise de Freud, qua atribui ao sexualismo
a entendemos, como contato meramente carnal - .o eixo, o c entr-o. d e
doutrina, a absolutaments falso .
Adler identifica o sentimento .d~ poder existente dentro do
homem aquela mesma libido que Freud,
lidade .
Quan
a\ IJung1 se volta pare
procure buscar explicagoes
que
inerente
no seu conceito, chamou de sexua
estudo doe simbolos, dos mitos a
a as ao presentes no nosso dia-a-dia e
U06A ao homem, desde seu passado mais remoto
.qua ale classificou de arquetipos . Quando Jung busCa no estudo des
religioes esses pontos comuns nos a.rquetipos a identifica nos varios
testemiunhos dados por todas as religioes da antiguidade pontos absolu
tamente iguais, ale quer precisar po que esses pontos realmente estao
Se fago referencia especifica a asses pontos, a porque, quando
instrumentos sao utilizados nessa guerra qua interessa aos sanhores,Ctri+Al
atuais responsaveis pela seguranca do E'stado e
doiro labirinto de Minotauro a tenter, pela_aplicacao gyros estudos,pe
I
Ia curiosidade intelectual, pelo conhecimento des ciencies humanisticas7
se aprofundarem tech v ez .m a s,,
sabendo qua ha, palo menos ate X90-
- rA,, _uma verdade inquestionivel, qua e a liberdade_,da mente - do homem ._
Ate agorz nada'_conseguiu subjugar essa libardade,_ nem a
aplicada .no passado, rem a forga aplicada na ainda presence
orga
uerra
flundial .-A liberdade da mente do homem nao a condicionavel,
. Nao
"6
coletivizavel,
individual . Pode ser captada, mas nao po-
de'ser subjulgada.
qSA4X/6'4No-campo da guerra psic
/ Z € a L o a-- I ' CA ocial, ns nao devemos temer os no01
vos inimigos,mes enfrenta-los tambem no pland . das ideias . Nao .devemos
teme-lose tentar enfrenta-los apenas no campo da forga, porqua so Dola forga, senhores alunos, os senhores nao chegarao a dar ao Cstado a
segurang ~qua ale precisa .
Qs senhores tem qua estar estimulados
sua missao, saber enfren ..
o ~^ .
U"
no cumprimento de
CM
nos campos em qua ele se apresenta~ .
Quando estive em missao oficial no Veste Luropeu, visitan do,
Leningrado, na Uniao Sovietica
la encontrei a celebre estatua de Pe-
dro, a Grande, montado em seu cavilo a corn o dedo apontado para o Ves
Atraves de toda a ideologia marxista atraves de toda a agao da'
ortod.oxia comunista, atraves de todo a contexto de agao revolucionar :a
-
VLA4
qua se encobre a se esconde
V&
f--
palavraScoexistQncia pacifica,
esta $0 um outro fato tao historico,tao veiho quanto aqueles pri-
meiros a qua eu me . ref eri.
t o velho imperialismo pan-es-
lavo, seu desejo de dominar a Europa ocidental .
A expressao de. Pedro, o Grande em Leningrado, ao lado'do :mar
Baltico, apontando o seu \oa
e dando a sua ordem sobre a Europa Oci
dental,a a mesma dos detentores do poder do Kremlin de hoje . Coma 6
mesmo o inimigo qua vem do \ste .
A atual divergencia entre a Uniao Sovietica e a China tem suas
raizes no lendario Gengis Khan,
M
a unico estrangeiro qua orupou
Mo3cou a l;a permanecau, a cue nem vapoleao canseguiu . t a mesmo contexto historico do passado-de Gengis Khan, qua torna presente hoje a
conflito intransponivel para a coaxistencia- do comunismo russo com a
comunismo chines . t~
J
(E e par isss o qua aqui no Brasil, ao se interpreter os .fenome
nos da agao ideologies, da agao terrorista 's subversivee
costumamos
nos outros fazer uma divergencia extremamente simples quando chamamos
"isto a uma a ^Y eo do PC" a quando chamamos
'
a uma agao do PC ~ 9 .
'~.sto
A di.vergencia simples entre a agao dos comun stt
Brasil esta presa nesse contexto historic
;.
russos ow chineses no
tento tragar, no momen-
to, em pinceladas extremamente singelas .-t-7
~A1ao torno, porem, diferente~
tipo do agao qua temos de ado-
tar para dales nos defender .
Finalizando senhores alunos desejei fugir, coma lhes disse, do
texto adrede preparado . Desejel K a me dei a liberdade de pensar alto
com as senhores . Permiti-me um coloquio livre, espontaneo,
r ,game
hoje tern a responsabilidade pelos destinos do Estado a-qua fale a ho-mans qua detem hoje a responsabilidade par nossa seguranca, e a homens
qua a deterao amanha .
Neo indiquei aos senhores formula
blemas qua teremos de
al.guma . Simples sao as pro-
para dotar a Secretaria de Seguranga dos
meios indispensaveis ao cumprimento de -sue missao . E posso garantir aos
senhores qua, no decorrer desses quatro anos, a Secretaria de Seguranga
,ira :te-r .•s sses meios indispensaveis para qua policiais civis a militares
possam cumprir com a sue missao .
Mais complexes sao as problemas na area da Secretaria de Justiga, coma o do cumprimento das penes par paste dequeles condenados a. qua
me referi . Mas\
assim vislumbro, num prazo adequado, medidas qua
poderao, se 4~nao resolves, pelos menos aliviar tais problemas, no qua tam
de mais perigoso a pernicioso pare a nossa sociedade .
Complexos
vernador do Estado
sao
naa
os problemas no campo das ideias . NJeste
tam-urna
ligao
a dar, a nao ser essas palavras
finais com que ancerro a minhe aula inaugural : a ment.e humana nao
sub jugavel.., ela
:e
iivre e
nada
sera capaz de -captures-la .
IDaptimoramento da agao da seguranga depende,
a
claro,
do um aparato - indispensavel ao cumprimento .da ageo policial a mili-tar . Nlas no mundo de ho ,je, senhores_ alunos,
que
s .-
a
indispensavel, pares
tenha seguranra, um aprimoramento cada vez major no .cameo d
cultura a -
Muito
%RM das ideias .
obrigadd" .
I
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DO GOVERNO DO ESTADO
26/05/75 – Segunda-feira
Assinatura de Convênios de mão-de-obra especializada
Discurso do Governador Paulo Egydio Martins
Senhor Ministro Arnaldo Pristo
Minhas primeiras palavras são de agradecimento pela participação efetiva do Ministério
do Trabalho no preparo e na melhoria da mão-de-obra do Estado de São Paulo.
Ainda há poucos dias, numa discussão sobre problemas de ordem internacional –
focalizava-se especificamente o comércio internacional, a situação dos países em
desenvolvimento e dos países desenvolvidos, desemprego nos países mais
desenvolvidos, o problema dos petrodólares – emergiu um fator preponderante a
prevalência, a predominância da mão-de-obra especializada sobre o capital.
Vários exemplos me foram citados de países em fase de desenvolvimento, que podem
contar hoje com recursos substanciais de capital, e mesmo com a existência de um
talento gerencial altamente sofisticado, mas onde, pela falta exatamente de uma infraestrutura de mão-de-obra especializada, esses fatores de nada adiantavam. Pois a mãode-obra especializada é a responsável pelo processo em cadeia do desenvolvimento
econômico.
Quero crer, Senhor Ministro, que um dos fatores preponderantes para o
desenvolvimento econômico que esta unidade da Federação adquiriu foi sua
preocupação sempre constante no preparo desta mão-de-obra.
Mas essa preparação tem para nós, Senhor Ministro, um outro significado extremamente
importante. Ela significa a afluência à classe média de um contingente fundamental de
nossa população, que precisa emergir como fonte de produção, de consumo e de
melhoria de bem-estar para as famílias.
O Brasil só poderá alcançar definitivamente o seu destino quando essa preponderância
da classe média se fizer sensível entre aquela elite econômica mais privilegiada e aquela
contingente maior de trabalhadores não especializados, que constitui a lacuna, a parte
fraca da nossa estrutura social.
Estes convênios que Vossa Excelência e eu acabamos de testemunhar, representam
muito mais que a cifra ponderável e 12 milhões de cruzeiros; representa muito mais que
os 60 mil trabalhadores em curso de especialização. Ele representa uma filosofia, um
pensamento. Nele se espelha a determinação do Governo Federal e do Governo do
Estado, de não dar apenas elementos para o nosso contínuo desenvolvimento
econômico, mas principalmente, dar acesso aos bens de nossa sociedade a uma classe
que deve cada vez mais engrossar as fileiras da classe média. Por que é nela que se
baseia todo o princípio de uma sociedade aberta. É nela que se baseia toda a estrutura
econômica, política, social que desejamos para nosso país.
Agradecendo, Senhor Ministro, a especial deferência de Vossa Excelência em assinar
conosco neste Palácio este convênio que envolve não apenas o Governo do Estado,
através de várias Secretarias, mas outras entidades públicas de âmbito municipal e
também entidades particulares, quero mostrar que a preocupação dos Governos federal,
Estadual e Municipais e de entidades privadas volta-se para o mesmo fim: o trabalho
contínuo para o engrandecimento da nação, através do engrandecimento de seus
próprios filhos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DO GOVERNO DO ESTADO
26/05/75 - Segunda-feira
Assinatura de Convenios de mao-de-obra especializada
Discurso do Governador Paulo Egydio Martins
Senhor Ministro Arnaldo Pristo
Minhas primeiras palavras sao de agradecimento pela participacao efetiva do Ministerio do
Trabalho no preparo e na melhoria da mao-de-obra do Estado de Sao Paulo .
Ainda ha poucos dias, numa discussao sobre problemas de ordem internacional focalizava-se especificamente o comercio internacional, a situacao dos paises em
desenvolvimento e dos paises desenvolvidos, desemprego nos paises mais desenvolvidos, o
problema dos petrodolares - emergiu um fator preponderante a prevalencia, a
predominancia da mao-de-obra especializada sobre o capital .
Varios exemplos me foram citados de paises em fase de desenvolvimento, que podem
contar hoje com recursos substanciais de capital, e mesmo com a existencia de um talento
gerencial altamente sofisticado, mas onde, pela falta exatamente de uma infra-estrutura de
mao-de-obra especializada, esses fatores de nada adiantavam . Pois a mao-de-obra
especializada e a responsavel pelo processo em cadeia do desenvolvimento economico .
Quero crer, Senhor Ministro, que um dos fatores preponderantes para o desenvolvimento
economico que esta unidade da Federacao adquiriu foi sua preocupacao sempre constante
no preparo desta mao-de-obra .
Mas essa preparacao tern para nos, Senhor Ministro, urn outro significado extremamente
importante . Ela significa a afluencia a classe media de um contingente fundamental de
nossa populacao, que precisa emergir como fonte de producao, de consumo e de melhoria
de bem-estar para as familias .
O Brasil so podem alcanrar definitivamente o seu destino quando essa preponderancia da
classe media se fizer sensivel entre aquela elite economica mais privilegiada e aquela
contingente maior de trabalhadores nao especializados, que constitui a lacuna, a parte fraca
da nossa estrutura social .
Estes convenios que Vossa Excelencia e eu acabamos de testemunhar, representam muito
mais que a cifra ponderavel e 12 milhoes de cruzeiros; representa muito mais que os 60 mil
trabalhadores em curso de especializacao . Ele representa uma filosofia, um pensamento .
Nele se espelha a determinacao do Governo Federal e do Govern do Estado, de nao dar
apenas elementos para o nosso continuo desenvolvimento economico, mas principalmente,
dar acesso aos hens de nossa sociedade a uma classe que deve cada vez mais engrossar as
fileiras da classe media. Por que e nela que se baseia todo o principio de uma sociedade
aberta. E nela que se baseia toda a estrutura economica, politica, social que desejamos para
nosso pals.
Agradecendo, Senhor Ministro, a especial deferencia de Vossa Excelencia em assinar
conosco neste Palacio este convenio que envolve nao apenas o Govemo do Estado, atraves
de varias Secretarias, mas outras entidades publicas de ambito municipal e tambem
entidades particulares, quero mostrar que a preocupacao dos Governos federal, Estadual e
Municipais e de entidades privadas volta-se para o mesmo fim : o trabalho continuo para o
engrandecimento da nacao, atraves do engrandecimento de seus proprios filhos .
!
!
ASSESSORIA DE IMPRENSA
0
OVERMO DO ESTADO
26/5
Segunda-faire
Assinatura de Eonvsnios do "o-de-obra especializada
G
Discurso do overnedor Paulo Egydio Martins
Senhor 4inistro Arnaldo Prieto,
Minhas primeiras pelavras sae de agradecimento pole participagao
afativa do Ministiria do Trabaiho no preparo a no ∎elhoria do mao--de-o
bra no Estado do Sao Paulo .
Ainda he poucos dies, numa discussio sabre problemas de aides in
CLI
tarnacional--- focalizava-se especiticamsnte a com®rcio internacionalY i
tuagao dos pals** an desenvolvimonto
a palses deaenvolvidos, desew-
prago nos poises Leis desenvolvidos, a problems dos petrodolares's ewer
giu us fator preponderantes a prevalancia, a predoeinencia do moo-de-o
bra aspecializada sabre a capital .
Virios *xeaplos me foram citados
ds palses am face de des*n.
J-
volvimenta, r©di~dd canter ho je cam rocursos do capital substancieia) , .
10-
1
wasrpala falter exatamente do use infra-estrutura do mso-de-obra espscia
same
lizada
cam a existencia de um talento gerencial altamenta sofis-
ticado, eases fatores do node adiantavem . Pain I a mao-de-obra especia-L_
lizsda\ responsevel polo processo an cadeia do desenvolviwento ocoAOmi
co .
Quero crer,'UnhorIvinistro, quo urn do . fatores prsponderantss
para a desenvolvimento sconaaico qua oats unidada da rederagao adquiriu
foi sue preocupayao sampre constants no preparo desta ∎no-de-obra .
Has easa preparagao too para nos,`'*nhorVinistro, us outro signs
ficado estremamente important . . Ele signifies a afluancia
class* mi--
die de us contingents fundamental do :: nossa populagao, quo precise ewer
gir coma
fonts do produgao, d* consumo a de slhoria de bow-ester
famlli.S
0 Brasil
s6 poderm alcengar definitivaments o asu - deetino quan-
do seen preponderancie do clause media an fizer senaival entre equals
elite economics main privilegiada s aquele'contingents asior
de trabaihadores nao especializados, quo conetitui a lacuna, a parts
fraca do noose estrutura social .
Eater convanios qua V . Exa . a ou acabamoe do testewunharA represen
to muito mais qua a cifre ponderevol d12 miihoes de cruzeiroej rsprs
senta muito main quo as 60 Ail trabalhadores em curso de especializagao .
Ele represents uma filosofia, u. pansamento . Mole as espelha a determinagao do Governo Federal a do 6ovarno do EstadoA de nao dar apenaa als.
nentos pare o nosso continuo desenvolvimanto economico, mar principalman
to
dar acesso nos bans do noses socisdade a uma classe quo
dens cads vez mais
qua
engcossar as fileiras Jle- classe midis . Por-
IiJ
a nala quo as bassia todo o principio de use socisdade aberta . 1 no
la qua as baseia toda
sejamos pare nosso
Q
eatrutura economics, politics, social qua do-
bale .
Agradecendo, ienhor tnistro, a especial deferoncia de V . Exa.
on assiner conosco nasty Palicio mete convanio qua snvoivs
nao apenas
varies,
o Governo do Estado, atravos do
Secretaries, use outran entidades
p'blicas de ambito municipal a tambea entidades particulares, quero oos01
trar quo a preocupageo don Governos Federal, Estadual s Municipais e entidades privades vol
se pare a sesso fiat a trabalho continuo pare o
engrandecimento dalagao, atraves do engrandecimento de seus proprios
filhos .
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
MARTINS, NO DIA 30 DE SETEMBRO DE 1975 POR OCASIÃO DA
ENTREGA DO PRÊMIO MOINHO SANTISTA, AOS PROFESSORES CÉSAR
LATTES E GIUSEPPE CILENTO:
Fez bem, o professor Antônio Carlos Pacheco e Silva, em sua saudação aos agraciados,
ao nos lembrar da figura de Armando de Salles Oliveira. Foi a visão deste homem, deste
estadista, que, ao lançar a pedra fundamental da nossa universidade, teve a coragem de
reconhecer que em nosso meio, não existe professores capazes de educar nossa
mocidade, e teve a coragem de mandar Teodoro Ramos buscar lá fora aqueles que hoje
possibilitam formar esta geração de cientistas brasileiros. As palavras aqui ditas por
todos os oradores fazem com que redobremos a nossa fé e aumentemos a nossa energia
no sentido de fazer com que o nosso país e o nosso Estado, continuem buscando a senda
do desenvolvimento e da paz. Paz no momento em que lamentavelmente outras nações
se vêem envolvidas em conflitos internos, e disputas, em desavenças ideológicas, sendo,
de uma certa forma, obrigadas a se privar daquele bem maior que é a capacidade de
trabalhar pensando nas gerações de amanhã.
“É esta, meus senhores, a grande dádiva que coube a nós, governantes da hora presente,
o poder preservar e valorizar gerações formadas dentro deste princípio estabelecido pelo
Governador Armando de Salles Oliveira, para que passem a forjar novas gerações, onde
as empresas que aqui estejam trabalhando para o desenvolvimento econômico do Brasil,
como é o caso de Moinho Santista e sua Fundação, possam cada vez mais incentivar a
homens de pensamento, a homens de raciocínio, para que continuem sua dedicação no
estudo avançado no caminho da pesquisa pura, que amanhã necessariamente se tornará
pesquisa aplicada em benefício da própria sociedade.
Agradeço a presença de todos os que honraram esta cerimônia, pela primeira vez
realizada no Palácio dos Bandeirantes, de maneira especial a presença do chefe de um
poder, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Senhor
Desembargador José Carlos Ferreira de oliveira. E, finalizando, gostaria de transmitir
um convite ao professor Ernesto de Moraes Leme, para que, se assim for o desejo da
Fundação Moinho Santista, durante o período de meu governo esta cerimônia anual se
realize aqui no Palácio dos Bandeirantes. Muito Obrigado.
It
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
MARTINS, NO DIA 30 DE SETEMBRO DE 1975 POR OCASIAO DA ENTREGA
DO PREMIO MOINHO SANTISTA, AOS PROFESSORES CESAR LATTES E
GIUSEPPE CILENTO :
Fez bern, o professor Antonio Carlos Pacheco e Silva, em sua saudacao aos agraciados, ao
nos lembrar da figura de Armando de Salles Oliveira . Foi a visao deste homem, deste
estadista, que, ao lancar a pedra fundamental da nossa universidade, teve a coragem de
reconhecer que em nosso meio, nao existe professores capazes de educar nossa mocidade, e
teve a coragem de mandar Teodoro Ramos buscar la fora aqueles que hoje possibilitam
formar esta geracao de cientistas brasileiros . As palavras aqui ditas por todos os oradores
fazem com que redobremos a nossa fe e aumentemos a nossa energia no sentido de fazer
corn que o nosso pals e o nosso Estado, continuem,buscando a senda do desenvolvimento e
da paz. Paz no momento em que lamentavelmente outras nacoes se veem envolvidas em
conflitos internos, e disputas, em desavenras ideologicas, sendo, de uma certa forma,
obrigadas a se privar daquele bem maior que e a capacidade de trabalhar pensando nas
geracoes de amanha .
"E esta, meus senhores, a grande dadiva que coube a nos, governantes da hora presente, o
poder preservar e valorizar geracoes formadas dentro deste principio estabelecido pelo
Governador Armando de Salles Oliveira, para que passem a forjar novas geracoes, onde as
empresas que aqui estejam trabalhando para o desenvolvimento economico do Brasil, como
e o caso de Moinho Santista e sua Fundacao, possam cada vez mais incentivar a homens de
pensamento, a homens de raciocinio, para que continuem sua dedicacao no estudo
avancado no caminho da pesquisa pura, que amanha necessariamente se tornara pesquisa
aplicada em beneficio da propria sociedade .
Agradego a presenra de todos os que honraram esta cerimonia, pela primeira vez realizada
no Palacio dos Bandeirantes, de maneira especial a presenca do chefe de um poder, o
Presidente do Tribunal de Justira do Estado de Sao Paulo, Senhor Desembargador Jose
Carlos Ferreira de oliveira . E, finalizando, gostaria de transmitir um convite ao professor
Ernesto de Moraes Leme, para que, se assim for o desejo da Fundacao Moinho Santista,
durante o periodo de meu govern esta cerimonia anual se realize aqui no Palacio dos
Bandeirantes . Muito Obrigado .
IS
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DO GOVERNO DO ESTADO
27/10/75 - Segunda - feira
PAULO EGYDIO EMPOSSA ARROBAS
NA CHEFIA DA CASA CIVIL
O Governador Paulo Egydio Martins presidiu ontem, 27, no Palacio dos Bandeirantes, a
solenidade de posse do Sr . Luis Arrobas Martins no cargo de Secretario-Chefe da casa
Civil . Estavam presentes ao ato o Vice-Governador Manoel Goncalves Ferreira Filho, o
Presidente do tribunal de Justica, Jose Carlos Ferreira de Oliveira ; o Prefeito de Sao Paulo,
Olavo Setubal ; secretarios estaduais e municipais, diretores de empresas e autarquias .
A cerimonia iniciou-se com a leitura e assinatura do termo de posse, tendo o Secretario da
Justica, Manoel Pedro Pimentel, feito, logo apos, a saudacao do novo Secretario-Chefe da
Casa Civil . Em seguida, o Sr . Pericles Eugenio da Silva Ramos transmitiu o cargo,
pronunciando breve discurso.
SECRETARIO DA JUSTICA
Ao dar posse ao Sr. Luis Arrobas Martins, o Professor Manoel Pedro Pimentel, Secretario
da Justica, assinalou que "a Casa Civil, pela sistematica adotada na atual administracao, e a
espinha dorsal do Governo, concentrando vasta parcela do poder de decisao, uma vez que e
a ultima instancia do assessoramento pessoal de Chefe do Governo .
Vossa Excelencia. conhece bem o terreno, pois ja ocupou elevados cargos em recente
passado . Nao the faltam, portanto, o conhecimento necessario e a experiencia requsitada" .
COMPROMISSO A HONRAR
Encerrando a solenidade, o Governador Paulo Egydio Martins manifestou sua conviccao de
que "juntos e com toda a equipe de Governo iremos levar a bom termo o mandato que
recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir" .
"Se pela frente temos dificuldades - finalizou o chefe do Executivo a historia tambem nos
indica que a nestas horas que os homens tern aquela oportunidade unica, que somente a
poucos 6 dada, de se revelarem na sua inteira grandeza" .
Quero agradecer ao Senhor Secretario da Justica, Professor Manoel Pedro Pimentel, suas
palavras . Da mesma maneira ao Dr . Pericles Eugenio da Silva Ramos, que, conhecendo
apenas recentemente aprendi a admirar, a estimar e quero crer, entre as agruras de urn
Governo, existem alguns pontos que o enriquecem. Quero crer que adquiri um amigo .
Ao novo Secretario-Chefe da Casa Civil, Dr . Luis Arrobas Martins, que fez um relato fiel e
cabal, de todos os entendimentos que com ele mantive, os entendimentos do amigo e os
entendimentos do Governador, quero agradecer o servico ja prestado e transmitir a minha
conviccao e a minha confianca de que junto com toda uma equipe de Governo iremos levar
a bom termo o mandato que recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir .
Se pela frente temos dificuldades, a Historia tambem nos indica que a nestas horas que os
homens tern aquela oportunidade unica, que somente a poucos e dada, de se revelarem na
sua inteira grandeza .
Quero agradecer a presenca de todos que nos honraram sobremodo nesta manha de hoje .
Muito obrigado .
ESSOI:IA DE IMPRENSA
NO DO ESTADO
-Segundu-feira
5GYDIOEMPOSSAARROBAS
NA CHEFI A DACASACIVIL
O
r\
overnodor Paulo Egydio Mertins preeidiu ontem, ~ 271, no Palncio
, LuiiArrobas Martina no
doe Bnndeirontes, a solenidede do posse do
cargo de 'Ccret$rio-Chefe do Cosa Civil . Estavem presentes to oto o vice4
-avernndor Manoe3 Gonrelveip---F-arreiro Filhop o'esidente do Tribunal de
Oustiga Qose Carlos Ferreira do Oliveira ; o ?/r efeito de Sao Paulo 03avo
Setubol ; secretarios eateduais a municipais, diretores de empresas a au .•
torquias .
do termo
A cerimanie i niciou-.s e com a leiture a assinature/de posse, tendo
o
cretario do Justiga~ Monoel Pedro Pimentel, feito
quo do nova 4ecretario .Chefe .do Case Civil . Em seguida,
souda..
Pericles
Eugenio do Silva Ramos tronsmitiu o cargo, pronunciando brave discu$$o .
Secretariodo Justiga
T ,, yY"I
s
. LuiI Arrobas Martins, o Yof~l Manoel Pedro Pi ..
Ao dar posse no
S
mental, 'ecretario do Justigo, assin Zou que "a Casa 'Civil,pel~ sistematica odotoda no otual administrugao, n espinha dorsal do Govarrn ,, WVL tentrando vasta parcels do poder de decisao, uma vez que e o ultimo ins-
tancia do ossessoromento pessoal do Chafe do ' Governo 4 .
&J. J(xo, conhece bem o terreno, pois
ja
ocupou elevedos cargos em
recente passado . Nao the foltom, portanto, o conhecimento necessario a a
experiencia requisitrido",
L22promisso ahonrbr
Encerrondo s solenida e,
tou
a
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overnador Paulo Egydio Martin ,
conviegno a confiangaYque "juntos a com toda
~.
a equips de Governo ire
mos levar a bon tormo o mandoto quo recobemos, to quol nno poderemos jam.
mai s f al tar ou comp- rir"
"Sawlificuldodes` temos
c historic tpmbem nos indico quo
to oportunidod.o unica /
sun inteirn
grandeza" .
-fina1izou o chafe do Exer: , tinestae hares que os honens tem nque
qua somente a poucoe a dnd8; do se rev©larem nn
'E
'`,Quero agradecer ao Sr. Sectetario
rofessor Manoel Pedro Pimentel, suas palavras . Da
mesma maneira ao Dr . Pericles Eugenio da Silva Ramos, que conhecendo apenas recentemente aprendi a admirar, a estimar a quero
crer, entre as agruras de um Governo existem alguns pontos que o
enriquecem . Query crer que adquiri um amigo .
Ao novo SecretariomChefe da Casa Civil, Dr . Lui'Arro-
tn
bas Martins, qua fez um relato fief\cabalA de todos entendimen tos qua mantive~eam=OTF-~ as entendimentos do amigo e as entendimentos do Governador, quero agradecer o servigo g'X ja prestado
e trap smitir a minha convicgao e a minha confiangaYque junto't
cam toda uma equipe de Governo iremos levar a bom termo a mandato l
qua recebemos, as 0*0 qual nao poderemos jamais faltar ou
prir :
S
.dificuldades temos
frente a Historia tambem
nos ind icy que AjW nestas hares que as homens tern aquela oportunidade unical
qua smente
poucos e dad
de se revelarem na
su a inteira grandeza .
Quero agradecer a presenga de todos que nos honraram
sobremodo l .
aN3Vnesta manha de hoje . Muito obrigado . .
DIRCURSO DO GOVERNADOR NO DIA 27/10/75
“Meus senhores, minhas senhoras, senhores professores, universitários.
A decisão foi tomada. O ato está assinado. A mensagem está entregue à egrégia
Assembléia Legislativa do Estado. A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho é hoje uma realidade jurídica que se aproxima da sua complementação efetiva,
assim que a Assembléia Legislativa aprovar o projeto de lei que encaminhei. Devo dizer
que, se escolhi o nome de Júlio de Mesquita Filho, mais conhecido e respeitado como
grande jornalista, o fiz conhecendo principalmente a insistência, a pertinácia, a maneira
como lutou junto a Armando de Salles de Oliveira para que a primeira universidade
fosse fundada em solo paulista, a universidade de São Paulo, hoje denominada
Armando de Salles Oliveira.
Julguei, por tudo quanto São Paulo e o Brasil devem à notável Universidade de São
Paulo, que não poderia neste instante, ao criar a nova universidade, deixar de
homenagear um desses pioneiros. Um desses homens que se tornaram, de certa forma,
os precursores de movimentos e que, decorridos anos e mais anos – e quanto mais passa
o tempo, mais clara fica a perspicácia desses pioneiros – cada vez mais torna
merecedores do reconhecimento de todos nós
Falar aos senhores aqui presentes sobre o significado deste ato para a comunidade
paulista e brasileira, falar aos senhores professores sobre o significado da criação desta
nova universidade, explicar aos senhores universitários aqui presentes e de todo o
Estado a importância sob o aspecto de ensino e sob o aspecto profissional em vidas
futuras, de pertencerem a um centro como este que acaba de ser criado, me parece
inteiramente desnecessário. Permitam-me os senhores abordar um outro ponto, que
julgo ser da maior importância neste ato de criação da terceira universidade paulista. A
USP, ao ser criada, fixou-se em nossa Capital. A segunda universidade, a Unicamp, já
deslocou-se para o início do nosso grande interior, para Campinas. Determinei que a
Reitoria, desta nova universidade esse localiza-se em Ilha Solteira.
Com isto quis, refazendo de certo modo a senda de nosso desenvolvimento, dirigir-me
cada vez mais para o interior, dirigir-me cada vez mais para o centro do nosso Brasil.
Quis levar para esse nosso interior com esta universidade, não apenas o conhecimento e
a possibilidade de ensino e de obtenção de um diploma, mas, principalmente, ao se
estabelecer nessa cidade – que representa, de início, para esta nova universidade a
absorção de um patrimônio, cujo valor histórico se situa acima de 40 milhões de dólares
– quis não só dar o patrimônio, mas fixar o local, estabelecer no nosso Centro-Oeste,
nos limites de São Paulo com o Estado de Mato Grosso, a senda, não mais do velho
bandeirante, mas da inteligência, no seu mais puro sentido.
Na pesquisa das nossas coisas, desbravar do Centro-Oeste, no caminhar para o Leste, na
verificação dos institutos de pesquisas lá localizados, apoiados e sustentados por alunos
e professores, situados nas mais diversas regiões de nosso Estado, quis como que abrir
um leque, palmilhar novo território, na busca de novas soluções para o problema de
nosso cerrado, para o reconhecimento das condições da pré- Amazônia, para um sentir
maior da própria estrutura da nossa América Latina, porque ela se situa mais próxima
ainda dos países limítrofes com o Brasil.
Considero, com o ato de criação da universidade, a localização geográfica de sua sede,
como ponto fundamental de integração não apenas paulista, mas integração nacional e
quiçá, um dia, integração continental.
Tenho absoluta convicção de que os senhores professores e os senhores universitários
irão, lado a lado com o governo, vencer as restantes etapas jurídicas e burocráticas. E
embora o projeto de lei que encaminhei para a assembléia preveja, em um de seus
artigos, a fixação temporária da Reitoria em nossa Capital, não desejaria de modo algum
terminar meu governo sem vê-la definitivamente instalada em Ilha Solteira. Para isso eu
preciso da colaboração de todos os senhores.
Muito se tem falado na necessidade imperiosa de levarmos o desenvolvimento, de modo
cada vez mais rápido acentuado para o interior. Entretanto, sou daqueles que acreditam
que este desenvolvimento, além da infra-estrutura – e mais do que ela – precisa, para
sua fixação no interior, da inteligência, a qual encontra a sua mais alta expressão num
“campus”, num centro universitário integrado, capaz de entender os problemas do
mundo de hoje que são essencialmente interdisciplinares. Junto com a missão de
ensinar, junto com o dever de aprender, os senhores têm também a grande
responsabilidade de levar, para nosso interior o processo do desenvolvimento que só a
inteligência humana é capaz de gerar.
Finalizando, estarei atento para que fases burocráticas sejam ultimadas no menor tempo.
Preciso da colaboração de todos os senhores. Precisamos vencer estes obstáculos para
tornar a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, situada em Ilha
Solteira, uma realidade o mais breve possível.
Felicidades para todos os senhores. Muito obrigado.
0,
cfl
DIRCURSO DO GOVERNADOR NO DIA 27/10/75
'Meus senhores, minhas senhoras, senhores professores, universitarios.
A decisao foi tomada. O ato esta assinado. A mensagem esta entregue a egregia Assembleia
Legislativa do Estado. A Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho e hoje
uma realidade juridica que se aproxima da sua complementacao efetiva, assim que a
Assembleia Legislativa aprovar o projeto de lei que encaminhei. Devo dizer que, se escolhi
o nome de Julio de Mesquita Filho, mais conhecido e respeitado como grande jornalista, o
fiz conhecendo principalmente a insistencia, a pertinacia, a maneira como lutou junto a
Armando de Salles de Oliveira para que a primeira universidade fosse fundada em solo
paulista, a universidade de Sao Paulo, hoje denominada Armando de Salles Oliveira.
Julguei, por tudo quanto Sao Paulo e o Brasil devem a notavel Universidade de Sao Paulo,
que nao poderia neste instante, ao criar a nova universidade, deixar de homenagear urn
desses pioneiros. Um desses homens que se tornaram, de certa forma, os precursores de
movimentos e que, decorridos anos e mais anos - e quanto mais passa o tempo, mais clara
fica a perspicacia desses pioneiros - cada vez mais torna merecedores do reconhecimento
de todos nos
Falar aos senhores aqui presentes sobre o significado deste ato para a comunidade paulista e
brasileira, falar aos senhores professores sobre o significado da criacao desta nova
universidade, explicar aos senhores universitarios aqui presentes e de todo o Estado a
importancia sob o aspecto de ensino e sob o aspecto profissional em vidas futuras, de
pertencerem a um centra como este que acaba de ser criado, me parece inteiramente
desnecessario. Permitam-me os senhores abordar um outro ponto, que julgo ser da maior
importancia neste ato de criacao da terceira universidade paulista. A USP, ao ser criada,
fixou-se em nossa Capital. A segunda universidade, a Unicamp, ja deslocou-se para o inicio
do nosso grande interior, para Campinas. Determinei que a Reitoria, desta nova
universidade esse localiza-se em Ilha Solteira.
Com isto quis, refazendo de certo modo a senda de nosso desenvolvimento, dirigir-me cada
vez mais para o interior, dirigir-me cada vez mais para o centra do nosso Brasil. Quis levar
para esse nosso interior com esta universidade, nao apenas o conhecimento e a
possibilidade de ensino e de obtencao de um diploma, mas, principalmente, ao se
estabelecer nessa cidade - que representa, de inicio, para esta nova universidade a absorcao
de um patrimonio, cujo valor historico se situa acima de 40 milhoes de dolares- quis nao
so dar o patrimonio, mas fixar o local, estabelecer no nosso Centro-Oeste, nos limites de
Sao Paulo com o Estado de Mato Grosso, a senda, nao mais do velho bandeirante, mas da
inteligencia, no seu mais puro sentido.
Na pesquisa das nossas coisas, desbravar do Centro-Oeste, no caminhar para o Leste, na
verificacao dos institutos de pesquisas la localizados, apoiados e sustentados por alunos e
professores, situados nas mais diversas regioes de nosso Estado, quis como que abrir um
leque, palmilhar novo territorio, na busca de novas solucoes para o problema de nosso
cerrado, para o reconhecimento das condicoes da pre- Amazonia, para um sentir maior da
propria estrutura da nossa America Latina, porque ela se situa mais proxima ainda dos
paises limitrofes com o Brasil.
Considero, com o ato de criacao da universidade, a localizacao geografica de sua sede,
como ponto fundamental de integracao nao apenas paulista, mas integracao nacional e
quica, um dia, integracao continental.
Tenho absoluta conviccao de que os senhores professores e os senhores universitarios irao,
lado a lado com o governo, veneer as restantes etapas juridicas e burocraticas. E embora o
projeto de lei que encaminhei para a assembleia preveja, em um de seus artigos, a fixacao
temporaria da Reitoria em nossa Capital, nao desejaria de modo algum terminar meu
governo sem ve-la definitivamente instalada em Ilha Solteira. Para isso eu preciso da
colaboracao de todos os senhores.
Muito se tem falado na necessidade imperiosa de levarmos o desenvolvimento, de modo
cada vez mais rapido acentuado para o interior. Entretanto, sou daqueles que acreditam que
este desenvolvimento, alem da infra-estrutura - e mais do que ela - precisa, para sua
fixacao no interior, da inteligencia, a qual encontra a sua mais alta expressao num
"campus", num centra universitario integrado, capaz de entender os problemas do mundo
de hoje que sao essencialmente interdisciplinares. Junto com a missao de ensinar, junto
com o dever de aprender, os senhores tem tambem a grande responsabilidade de Ievar, para
nosso interior o processo do desenvolvimento que so a inteligencia humana e capaz de
gerar.
Finalizando, estarei atento para que fases burocraticas sejam ultimadas no menor tempo.
Preciso da colaboracao de todos os senhores. Precisamos veneer estes obstaculos para
tornar a Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, situada em Ilha Solteira,
uma realidade o mais breve possivel.
Felicidades para todos os senhores. Muito obrigado.
.7 - Di'scurso do^vernador no di?
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Meus senhoras, minhas senhoras, senhores professores, univer-
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dual Paulista. Julio de Mesquita Filho e hoje uma re alidade jur/dica que I
se aproxima da sua complementacao efetiva, assim que a Assembleia Legisilativa ' aprovar o projeto de l e i
colhi o nome
qua encaainhei. Devo dizer que» se• es-s
de Julio de Mesquita Filho, mais conhecidoy<respeitado
corao grande jornalista, o fiz reconhecendo principalmente
|
a pertinacia, a maneira ^«^gGE^^^^ lutou
Salles Oliveira
solo
'
a-insistencia*
junto a Armando ^ ^ ^ ^ ? d e
para que a primeira universidade^fosse iippX^a-tada em
pauli'sta, a Universidade de Sao PauloTy&zmando de Ifalles Oliveira,:
Julgusi, per tuds'quanta Saa Pauls s e Braail dcvem a nataval
d» Sis Paula, qua nlo paderla neats instante, ae criar a nsva univaraidaia,
xar da.hemanagaar utn Besses pioneires. Urn dssses hamens que sa tornaranit-de
ccrta forms, as precursoreB de mBvimentosVque,riecorridrasanos e mais
quanto mais paasa o tempa, mais clara fica a perspica^ia dessea
da vez msis ss tornsm meredadDres do recanhecimento de tados noa.
Fal'ar aos senhores aqui presentes sobre o significado^para a
coaunidade
paulista
ft e. b r a s i l e i r a ^ e s t e a t o j fala'r aos senhores
professores sobre o significado
da criagao desta
explicar aos senhores universitarios
nova universidadei
.aqui'• presentes .e de todo o Esta-
do a importancia sobjp o asplcto de ensino\/'sob^ o aspecto profissional •
\ie/suas vidas futuras, de pe/ftencerem a urn centro cnomo este que acaba
de ser criado, me parece •inTeiramente desnecessario. Permitam-me os senhores abordar urn outro ponto, que julgo ser da maior importancia neste
ato de cria§ao
da terceira universidade paulista. A USR ao ser-criada
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locou-se para o inicio d© nosso grande piterior, para Campinas. Deter-
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para esse nosso
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mites de Sao Paulo com o Estado
nos 11-
de Mato Grosso, a senda.nao mais
do velho ba n deirante, mas da inteligencia, qgfe£fl£=83zss^33&« no seu
mais puro sentido^
a pesquisa das jcoisas nossasl no desbravar do
5 no caminhar para o \|,este] na verificagao ^B3LQ-S i n s t i t u tos
de pesquisas l a localizados, apoiados e 'afflpcir^do-s
professorss, situados nas
coino que abrir um leque
por alunos e
mais diversas regioes de nosso Estado,
q^.' palmilhar ^ | novo territorio, < /C^'busca
de novas solugoes para o problema de nosso cerrado, para o reconheciinento das condigoes da pre-\mazoniaj para um sentir maior da propria
estrutura da nossa
America Latina, porque/ela)se situa mais proxima
ainda dos paises limitrofes com o Bra.sil.
^Considero, ^^H5V com o ato de criagao da i^fe^t universidade,
localiaagao geografica de sua sede, Qrf«;feoTpDie==:sc53S5::=^^^
—
e
^ar^j^^^^^i^AoJX^Vpo^ 0 fundamental
apenas paulista, mas
integragao nacional
de integraqao nao
e quiga, um dia,
integragao ^dL/b>o|ih4je;i1ie'i|t^>'C'.:ntinental
absoluta convicgaoy^ue os senhores
professoresyos s.enhp-
res universitarios irao. lado a lado com o governed veneer %J^iasYe"tapas juridicas e burocraticas. S embora o projeto de l e i
que eneaminhei
para a Assembleia preveja em um-de seus artigos^ a fixagao)
em nossa Capital, nao desejaria' de
algum terminar meu governo sem ve-la
deflnitivamente\£££&&£%&s& em
Ilha Solteira^Para isso eup^eciso da colaboragao &£. todos os senhores.
Muito se tem falado
desenvolvimento. de
na necessidade imperiosa da levarja^ei o
.da vez mais acentuadit^ para o U l t e -
r i o r . Entretanto, sou daqueles que acreditai que este desenvolvimento*
j
alem da infra-estrutura"ye mais do que
precisa.para
sua fixagao no i n t e r i o r , f da 1 ntnl 1 £nnr1 11
a sua mais alta expressao num "campus", num centro universitario
integradojrcapaz/^ sa. mundo de hoJeVentender os problemasujque sao
essencialmente interdisciplinares. Junto com a missao de ensinar,
junto cora^art^J^gi^de aprender, os senhores tem tambem a grande responsabilidade
de levar para nosso Interior o processo de^j^^P de-
senvolvimento
queYa inteligencia humana e capaz de gerar*
NP
Finalizando, estarei atento para que fep|as $%$p fases buro-
craticas >&e^^^^^^a^no menor tempo'# ..iS^^^^^P Preciso da colaboragao de todos
tornar
a
os senhores^ Precisamos veneer, estes obstaculos para
Universidade Estadual Paulista ^Julio de Mesquita
situada em Ilha
Solteira, uma re alidade ^o mais breve
possivel.
^ r Felicidades para todos os senhores. Muito obrigado",.
^wm^**^"*-*"*?*?
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
MARTINS NA NOITE DE 03/10/75 POR OCASIÃO DA ENTREGA DE
TROFÉUS ÀS ESCOLAS DE SAMBA PREMIADAS NO CONCURSO
PROMOVIDO NA SEMANA DA PÁTRIA.
Meus amigos, se o samba e o Corinthians entraram hoje no Palácio dos Bandeirantes,
pela primeira vez, creio eu, deve-se isto a uma cerimônia extremamente grata a todos
nós brasileiros. Estamos aqui por causa da comemoração da Semana da Pátria. Vocês
penetraram no Palácio do Governo pela primeira vez, não pela última. Podem estar
certos disso.
Aqui estão os troféus em comemoração àqueles desfiles, de que todos vocês
participaram, com o maior entusiasmo, sem receber auxílios ou subvenções de espécie
alguma, desfilando para nosso povo, varando a madrugada, demonstrando que o nosso
povo tem esse patriotismo que vem caracterizando o nosso Brasil. E quando se fala em
pátria, muitas vezes nós não entendemos. Fica como uma palavra meio abstrata. O que
eu queria dizer a vocês, é que pátria é isto, pátria são vocês. Pátria é o samba. Pátria é o
futebol. Pátria são as Forças Armadas. Pátria são os governantes. Pátria são afinal de
contas todos aqueles que trabalham para o engrandecimento de uma terra. Somos todos
nós. A união de todos é que faz efetivamente o sentido de pátria.
E sinto um prazer enorme por recebê-los aqui, na minha sala de trabalhos, na minha sala
de despachos. Tive um prazer enorme em ouvir aqui o nosso samba hoje. Porque isto
faz parte da alma e do espírito de brasileiro. Eu, como governador de São Paulo,
ocupando ocasionalmente este honroso posto, não sou, independentemente da função
que ora ocupo, independentemente de situação econômico-social, independentemente de
religião ou de cor, eu não sou diferente de nenhum de vocês.
É por isso, meus amigos, que o Brasil se distingue de outras nações. É por isso, meus
amigos, que nós brasileiros temos que encontrar um caminho político brasileiro para o
nosso Brasil, como nosso é o samba. É como se agora fôssemos importar ritmo de rock
para dançar na avenida. Não da pé. Mas é isso que temos feito das idéias políticas.
Ainda discutíamos hoje importação de idéias políticas, porque não estamos ainda
voltados para nós mesmos, para darmos plenitude ao modelo político brasileiro, de
acordo com o que nós queremos, de acordo com a vontade do povo, de acordo com a
expressão de sua vontade, como acontece na música, no samba, e como acontece no
futebol. Não posso deixar de citar Pelé e o Corinthians.
Entendam a minha alegria de ter podido distribuir a vocês, no início de meu governo,
estes troféus que hoje, junto com os três comandantes militares – do Exército, da
Marinha e da Aeronáutica com a presença do prefeito da Capital, com a presença do
vice-governador, do líder do governo na Assembléia, de deputados estaduais. Enfim,
todos nós que mourejamos, trabalhamos e lutamos para tocar esse Brasil para a frente, e
para fazer nosso povo, com a graça de Deus, progredir mais e ter um pouco mais de
alegria, todos nós sentimos muito honrados em recebê-los aqui no Palácio.
Encerrando, repito o que eu disse de início: esta é a primeira vez, não será a última, pelo
menos durante os quatro anos de meu mandato.
Isto eu garanto. Muito Obrigado.
j9
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
NA NOITE DE 03/10/75 POR OCASIAO DA ENTREGA DE TROFEUS AS
ESCOLAS DE SAMBA PREMIADAS NO CONCURSO PROMOVIDO NA
SEMANA DA PATRIA .
Meus amigos, se o samba e o Corinthians entraram hoje no Palacio dos Bandeirantes, pela
primeira vez, creio eu, deve-se isto a uma cerimonia extremamente grata a todos nos
brasileiros . Estamos aqui por causa da comemoracao da Semana da Patria . Voces
penetraram no Palacio do Governo pela primeira vez, nao pela ultima . Podem estar certos
disso .
Aqui estao os trofeus em comemorarao aqueles desfiles, de que todos voces participaram,
com o maior entusiasmo, sem receber auxilics ou subvencoes de especie alguma,
desfilando para nosso povo, varando a madrugada, demonstrando que o nosso povo tem
esse patriotismo que vem caracterizando o nosso Brasil . E quando se fala em patria, muitas
vezes nos nao entendemos . Fica como uma palavra meio abstrata . 0 que eu queria dizer a
voces, e que patria a isto, patria sao voces . Patria e o samba . Patria e o futebol . Patria sao as
Forcas Armadas . Patria sao os governantes . Patria sao afnal de contas todos aqueles que
trabalham para o engrandecimento de uma terra . Somos todos nos . A uniao de todos e que
faz efetivamente o sentido de patria .
E sinto urn prazer enorme por recebe-los aqui, na minha sala de trabalhos, na minha sala de
despachos . Tive um prazer enorme em ouvir aqui o nosso samba hoje . Porque isto faz parte
da alma e do espirito de brasileiro . Eu, como governador de Sao Paulo, ocupando
ocasionalmente este honroso posto, nao sou, independentemente da funcao que ora ocupo,
independentemente de situacao economico-social, independentemente de religiao ou de cor,
eu nao sou diferente de nenhum de voces .
E por isso, meus amigos, que o Brasil se distingue de outras nacoes . E por isso, meus
amigos, que nos brasileiros temos que encontrar um caminho politico brasileiro para o
nosso Brasil, como nosso e o samba . E como se agora fossemos importar ritmo de rock
para dancar na avenida . Nao da pe . Mas a isso que temos feito das ideias politicas . Ainda
discutiamos hoje importacao de ideias politicas, porque nao estamos ainda voltados para
nos meamos, para darmos plenitude ao modelo politico brasileiro, de acordo com o que nos
queremos, de acordo com a vontade do povo, de acordo com a expressao de sua vontade,
como acontece na musica, no samba, e como acontece no futebol . Nao posso deixar de citar
Pele e o Corinthians .
Entendam a minha alegria de ter podido distribuir a voces, no inicio de meu governo, estes
trofeus que hoje, junto com os tres comandantes militares - do Exercito, da Marinha e da
Aeronautica com a presenca do prefeito da Capital, com a presenca do vice-governador, do
lider do governo na Assembleia, de deputados estaduais . Enfim, todos nos que
mourejamos, trabalhamos e lutamos para tocar esse Brasil para a frente, e para fazer nosso
povo, com a graca de Deus, progredir mais e ter um pouco mais de alegria, todos nos
sentimos muito honrados em recebe-los aqui no Palacio .
Encerrando, repito o que eu disse de inicio : esta e a primeira vez, nao sera a ultima, pelo
menos durante os quatro anos de meu mandato .
Isto eu garanto. Muito Obrigado .
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03/1Q
nunciado pelo
overnador Paulo Egydio Martins na noite
or ocasiao da entrega de trofeus as escolas de samba pre-
miadas no concurso promovido na Semana da Patria .
"Meus amigos., .se o samba e o Corinthians entraram hoje no alacio
dos Bandeirantes, pela primeira vezl creio eu, deve-se * isto a uma
cerimonia extrema.mente grata a todos nq~ brasileiros . Estamos aqui
por causa da comenoraCao da Semana.da Patria . Voces penetraram no
Pala.cio do Governo pela primeira vez, nao pela u1tima . Podem estar
certos disco .
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comemorarao aquele desfilede que todos voces participaramA com
o maior entusiasmo, sem receber aux%lios ou subvenroes de especie
alguma, desfilando para nos.so povo, varando a madrugada, demonstrando que o nosso povo(tem
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nao sera a ultima' , pelo menos durantevquatro anon de meu mandato #
Isto eu garanto . Muito obrigado .
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO NA REUNAO POLITICA DO
TENIS CLUBE DE PARAGUACU -PAULISTA .
22/1/75
" Quer me parecer, neste fim de tarde aqui em Paraguacu Paulista, que ao inves de
pronunciar o classico discurso, me cabe muito mais realizar com os companheiros um
momento de reflexao . Todos nos aqui estamos porque temos interesse e somos politicos .
Todos nos pertencemos ao mesmo partido politico . Todos nos temos, num determinado
grau, maior ou menor responsabilidade para com nosso povo, para com nossa gente, para
com a coisa publica . Todos nos sucedemos a uma geracao que nos deixou uma heranca e
temos a obrigacao de deixar uma heranga para aqueles que virao nos suceder. Ninguem
obrigou ninguem a aqui estar presente, nesta terra . Somos, portanto, homens livres, que nos
reunimos sob a egide da liberdade . Ninguem nos obriga a inscrever-nos em qualquer
partido . Quero crer, portanto, que temos um ideal em comum . Este ideal pode ser realizacao
de uma obra, para que a nossa passagern pela vida seja marcada por essa obra . Essa obra
pode ser um projeto de lei apresentado numa camara municipal, a realizagdo de uma obra
feita pelo prefeito, a obra de um secretario de Estado, a obra de um governador, de um
presidente, ao a capacidade do presidente de um diretorio municipal, regional ou nacional
em congregar o maior numero de pessoas, ou levar um partido a vit6ria nas urnas, ou saber
suportar a derrota nessas mesmas urnas .
Entretanto tenho observado, desde margo de 1974, quando comecei a percorrer este interior
de forma incessante, e com breves intervalos de tempo, que amanha, ao ser compulsada a
minha agenda, poder-se-a verificar que sao mais breves do que parecem . Nao tenho
deixado de comparecer a todos os rincoes do nosso Estado . Nao tenho deixado de conversar
sobre todos os problemas de ordem administrativa ou de ordem politica. Em todos os
niveis . Desde o menor municipi, com o mais jovem vereador, ate os maiores municipios,
com vereadores e prefeito . Em Brasilia, na Camara Federal, no Senado no Palacio do
Planalto . Tenho observado uma serie de fatos que neste momento de reflexao eu me
permito trazer aos senhores .
O primeiro deles a um raciocinio que me parece basico nao apenas no memento em que
vivemos, mas um raciocinio que tambem se lastreia na experiencia de vislumbrar a nossa
historia politica desde o inicio da Republica .
Ha uma dificuldade muito grande para os homens em se congregar em torno de legendas` -,,
partidarias em nosso Pais. Desde a Republica tivemos dificuldades em formar partidos
verdadeiros. Na Nova Republica, em 1946, depois de longo periodo de ditadura, com uma
Carta Magna extremamente liberal, observamos que o excesso de legendas era resultado
desta desagregacao tipica, talvez, nao do nosso povo, mas das liderangas que deveriam ser
exemplo para a pela orientarao deste mesmo povo . Quero crer que chegamos a ter
dezesseis partidos . Parece que cada homem, imbuido do ideal de servir, de uma vaidade
pessoal, ou de um desejo mais subalterno, ou imbuido do mais sadio messianismo, tras
dentro de si um que, de totalitarismo, com o qual deseja realmente exercer, de maneira
onipotente, toda uma lideranca . Esse fenomeno, me parece, ressalta a incapacidade da nossa
elite dirigente de conviver democraticamente corn aqueles que compoe a elite dirigente .
Esse fenomeno, me parece, mesmo com todas as justificativas, com todos os arrazoados,
com todas as explicacoes, com um sentimento, que pode inclusive ser idealista, se
contrapoe de maneira violenta a propria essencia da democracia, que e convivio,
possibilidade de objecao livre determinacao ambigiiidade, que e capacidade de ceder no seu
ponto de vista, para acolher o ponto de vista do companheiro, que jamais visar
exclusivamente os pontos extremos, mas contentar-se com aquela area cinzenta do meiotermo. A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aqueles que nos representamos, aqueles
que julgamos poder representar pelos votos que nos colhemos, apresentam este
comportamento .
Esta tendencia que se observa em toda a nossa historia politica, de o individuo preferir ser
presidente de um partido fraco, do que ser membro fraco de um partido forte. Esta
tendencia existe na afirmarao de liderancas individuais . Hoje ela repercute sobre o nosso
partido, a Arena, depois da vitoria da oposicao, a 15 de novembro de 1974, como comecou
tambem a repercutir, sobre o proprio partido vitorioso .
E uma caracteristica que nos faz pensar . Temos que raciocinar, temos que agir . E se
pretendemos um regime representativo, se pretendemos uma democracia, se pretendemos
manter neste pals uma sociedade aberta e livre, uma sociedade que nao comporte tiranos,
uma sociedade que nao comporte ditadores, uma sociedade que nao comporte homens que a,
seu talante conduzam este pais- continente, com seus 110 milhoes de brasileiros, temos que
lutar, primeiro dentro de nos mesmos, para que cesse a tendencia de cada um querer
apresentar-se como a unica diretriz .
Nos temos que aprender a conviver . A sociedade nao a composta so de homens bons ou de
homens maus . Cada um homem a bom e mau em si mesmo .
. . . e saber conviver, respeitando-se uns aos outros, embora divergindo . Saber conviver
divergindo, mas mantendo-se unido na hora em que a funcao do partido e demandada, na
hora em que se deve it as urnas . Saber que a vitoria e a derrota sao as faces de uma mesma
moeda. Podem ser partes opostas, mas fazem parte da essencia pela qual nos lutamos, antes
do que o proprio significado da vitoria que um regime livre, urn regime onde se possa
exprimir o pensamento de homens livres e se acatar o resultado de uma urna que livremente
resolvemos consultar, convocar, e, por isso mesmo, temos a responsabilidade de acatar seu
resultado .
Fora disto, se nao tivermos esta consciencia, seremos todos participantes de um teatro do
absurdo, seremos representantes nao sei se de uma comedia ou uma tragedia . Nao seremos
homens livres e aqui estaremos nao por nossa vontade, representando um papel que nem
nos mesmos sabemos bern qual e . A responsabilidade que temos como politicos nos impoe,
em primeiro lugar, o que eu chamaria a capacidade de conviver . Capacidade de conviver
dentro do nosso proprio partido . Capacidade de conviver na democracia, respeitando aquilo
que a essencial para a propria vida da democracia que e a existencia da oposicao .
Capacidade de nos aturarmos mutuamente sabendo que trazemos dentro de nos sentimentos
variados que nao podemos viver com eles . Atuamos em politica porque temos um ideal,
atuamos em politica porque temos uma ambicao, atuamos em politica porque queremos
realizar uma obra, atuamos em politica porque recebemos uma heranca e queremos
transmiti-la aos nossos sucessores, atuamos em politica porque achamos que com isso
defendemos melhor um patrimonio pessoal; atuamos em politica porque julgamos assim
poder atuar em nossa regiao e atuando em nossa regiao estaremos enriquecendo um povo,
criando um mercado de consumo que ira dinamizar a economia, revertendo em beneficio de
todos e de cada um . Atuamos em politica porque temos um sentimento religioso, e achamos
que atraves desse sentimento nos cabe uma missao messianica de levar avante a nossafe .
Tudo isso faz parte do processo politico . Nenhuma.dessas razoes pode ser afastada da acao .
E mentiria aquele que dissesse que em sua acao nao existe esta fusao de todos estes
sentimentos que movem o homem . Nao existe aquele que so atua por idealismo, como nao
existe aquele que atua so por interesse subalterno . 0 homem a um ser complexo e age como
tal. E no conhecimento desta realidade que devemos desistir a tendencia de querer que a
verdade unica seja a nossa . Se assim nao procedermos nos tornaremos totalitarios .
Promoveremos a antitese do sistema que nos adotamos, a democracia, que e a expressao do
convivio dos contrarios, dos opostos .
Talvez os senhores nao tenham esperado ouvir de mim, nesta tarde, estas palavras . Mas se
eu as profiro a porque, nestes meses de lutas, labutas, tristezas e alegrias, percebo, quando
me trazem os problemas, que todos quiserem, na realidade, servir, mas nao estao sabendo
exatamente como servir. Todos desejam o convivio democratico, mas nao entendern bem
que esse convivio implica convivencia com o adversario . 0 adversario nao a um partido ; o
adversario e a oposicao. Todos se esquecem que muitas das faihas que hoje apontam em
nos existem ha algumas dezenas de anos, perseguindo o politico brasileiro . Ninguem
explicou ate agora porque os partidos politicos da Republica Velha, da Republica Nova e
do momento atual, nao conseguiram, realmente, assumir perante o povo a sua maior
funcao, que e a representatividade real, a traducao do pensamento popular por uma parcela,
por um partido da opiniao publica, que seja levado ao govern, exprimindo a vontade dessa
parcela, desse partido da opiniao publica, de como ele entende que deve ser governado .
Indiscutivelmente nos estamos vivendo um periodo de impasse politico. Todos sabemos
disso, nao e novidade, tem sido manchete de jornal ha muito tempo .
Varias alternativas tern sido propostas, outras alternativas serao propostas amanha, e
provavelmente varias outras depois de amanha . Podemos esbocar numa folha de papel a
organizacao politica que quisermos . Podemos voltar a ter tres, quatro, cinco, dezesseis
partidos. Podemos continuar com dois ; podemos, pelo absurdo, adotar a formula do partido
iinico . Nada disto resolve o problema se nao houver uma reflexao profunda sobre a
realidade, e se esta reflexao nao levar substancialmente a uma mudanca de mentalidade .
E isto que importa em primeiro lugar . Nao havera democracia se os lideres politicos
responsaveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade democratica de
conviverem harmoniosamente . 0 povo sabe e sente na pele este fato . 0 essencial e a
responsabilidade que temos por este pals- continente, sabendo, pela longa pratica de quinze
anos de ditadura, que a ditadura nao resolve o nosso problema; que o regime totalitario
tampouco resolve o nosso problema . Nao existe a figura do ditador perfeito . Nosso iunico
destino a criar mediante um modelo brasileiro, a forma democratica brasileira de convivio e
de representatividade . Nos somos os responsaveis por esse periodo de transformacao . Nos
somos responsaveis pela caracterizacao de uma epoca, como a Renascenca caracterizou o
inicio da Idade Moderna . 0 problema ultrapassa as proprias fronteiras brasileiras . 0
problema assola a todos os paises do mundo . A contradicao violenta no setor economicosocial, entre os que mais tem e os que menos tem ; entre os paises industrializados e
subdesenvolvidos ; entre o terceiro mundo e o quarto mundo ; entre maiorias sem poder e
minorias esmagadoras . Esta caracteristica da nossa era da comunicacao que nos traz
incessantemente a consciencia e a psique nao preparadas, todos os choques que ocorrem em
todos os cantos do mundo . Epoca em que somos incessantemente chamados a pensar, a
decidir, a agir. Neste mundo cada vez mais interdependente o que ocorre no Japao, na
Europa, nos Estados Unidos, na Africa, vem atingir o ultimo rincao de nosso Estado, seja
porque caiu o mercado da soja, do algodao, do arucar, do cafe, dos sapatos, ou do couro, ou
porque diminuiu a demanda de ago, ou porque aumentou ou diminuiu a taxa de
desemprego. Eatamos num mundo cada vez mais interdependente . E nesse mundo, o nosso
pals tem uma mensagem a dar . Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homens
politicos em saberem se congregar politicamente, saberem conviver politicamente, o nosso
povo tera um sentimento de tolerancia para com a adversidade, para com o infortunio,
como nenhum outro povo do mundo tem . Ele suporta o peso do infortunio, como nenhum
outro povo suporta . Ela trabalha e funciona com os olhos voltados para a esperanga do
futuro . 0 homem que sofre hoje a dureza e a aspereza de um caminhao que o transporta
como "boia- fria", esta com os olhos voltados para o seu filho, que esta na escola e amanha,
pode vir a ser um doutor . Todos os senhores sabem que em nosso Estado caracterizamos
por ser uma sociedade aberta . A antiga aristocracia rural foi superada sem um movimento
de odio, de rancor, de revolta ou de luta . Foi substituida pelo bravo do imigrante que, por
ser mais capaz, se tornou o dono da fazenda, o dono de engenho, ou da usina, e tornou o
dono da comissaria de cafe . Todos sabem que o antigo colono que preparava um arado, e
hoje o dono da fabrica . Trabalhava-se naquele fundo de quintal que se tornou uma empresa
industrial produtora de utensilios agricolas . Todos sabem que muitos operarios de hoje tem
com orgulho, um filho doutor, a filha professora . Se mantemos grande o dispendio na area
de educacao, se temos em nosso Estado 4 milhoes e 700 mil criancas estudando, mais que a
populacao total do Uruguai . Se gastamos, como esta previsto para o ano que vem, mais de 1
bilhao de Mares, so a Secretaria da educacao, e porque isto e fundamental na estrutura de
uma sociedade aberta . Isto e fundamental no processo democratico . Se nao resolvermos o
problema do homem humilde que hoje sofre, pelo menos estamos fazendo alguma coisa
para melhorar a condicao de seus filhos . E e esta a esperanca que o torna menos infeliz,
mais tolerante, cooperante, trabalhador, companheiro, suportando melhor a sua propria
adversidade .
Ao olhar os problemas administrativos de Sao Paulo, digo aos senhores, com tranqUilidade,
aquilo que, talvez, ha tres meses atras nao pudesse dizer : Nao temo .
Demos uma prioridade maior ao saneamento basico . Este setor estara resolvido no final do
meu govern . Se nao demos ao DER a atencao que gostariamos de dar, neste primeiro
orcamento nosso que e o de 76, a Educacao nao esta desamparada ; a Saude nao esta
desamparada. E dentro da estrategia que escolhi tenho hoje a conviccao de que terminarei o
meu mandato cumprindo o objetivo que tracei e desejei alcancar .
A parte administrativa nao me impressiona . Se agora temos esta dificuldade quanto ao
DER, estamos convictos de que 1977 sera um ano .diferente . Poderemos dar mais ao DER,
porque mais ja teremos feito nos outros setores da administracao . Todos os senhores que
tem responsabilidade administrativa sabem tao bem quanto eu que fazer tudo ao mesmo
tempo nao a possivel . Nao temo, nao receio, e terminarei o meu govern realizando uma
obra administrative a altura de Sao Paulo . Nao creio, entretanto, que esta seja a maior
missao entre as missoes que terei e tenho que desempenhar como govemador do Estado .
A missao politica, indiscutivelmente, e a missao principal. E e por isto que tomei o tempo
dos senhores, correndo ate o risco de amanha ser confundido com um poeta, apresentando
aos senhores pensamentos, aflicoes, ansiedades, e nao pedindo, nao convocando, nao
conclamando a a9do objetiva e direta, as vesperas da campanha para o pleito de 1976 .
Se me permitirem um momento de reflexao foi para que eu dissesse aos senhores e, pelos
senhores a todos aqueles que tem responsabilidades politicas em nosso estado que esta na
hora de pensarmos democraticamente para podermos fazer democracia, e ter capacidade de
conviver democraticamente . Esta na hora de amparar nossos companheiros em vez de
apontar suas falhas para que eles tambem nos amparem . Nao e o momento de apontarmos
mutuamente os nossos defeitos, mas de nos colocar ombro a ombro e suportar as nossas
imperfeic6es . E o momento de refletir mais profundamente em nossa missao, que nao e a
de deixarmos o nosso nome marcado no municipio ou no Estado ; esta na hora de pensar
que com os monumentos de concreto que construimos, e iremos construir, nos temos uma
mensagem a transmitir para os nossos filhos . Nos temos que deixar a eles uma heranca
moral . Nos temos que deixar a eles a heranca de modelo . N6s temos que deixar a eles um
sistema onde os homens possam continuar a ser livres e a se reunir livremente . Nos temos
que
mostrar
a
ele
que
.779977799999999999797777777777777779777779777797777977777777
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mostrar a eles que a democracia nao e a volta ao paraiso perdido . A democracia nao e
trazer para a terra o paraiso eterno prometido no ceu . A democracia e o convivio mais
perfeito entre os homens ; a democracia 6 liberdade de escolha ????????????????
A democracia e a ida as urnas, a busca da vitoria com todo o nosso esforco, mas sabendo
que a democracia e um produto daquilo que nos amamos, que e a liberdade . E so pela
pratica desse pensamento, so por esse convivio de dia a dia, sentido em nossa pele, que
contraria muitas vezes a logica, o nosso sentimento e o nosso pensamento, a que nos
seremos capazes de transmitir aos nossos filhos a heranca mais importante : a heranca de um
pensamento valido, transformado em acao e incorporado amanha ao modelo politico do
nosso pals.
-91
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO NA REUNAO POLITICA DO
22/1/75
TENIS CLUBE DE PARAGUA( ;U -PAULISTA.
" Quer me parecer, neste fim de tarde aqui em Paraguaqu Paulista, que ao inves de
pronunciar o classico discurso, me cabe muito mais realizar corn os companheiros urn
momento de reflexao . Todos no's aqui estamos porque temos interesse e somos politicos .
Todos nos pertencemos ao mesmo partido politico . Todos nos temos, num determinado
grau, maior ou menor responsabilidade para com nosso povo, para com nossa gente, para
com a coisa publica . Todos nos sucedemos a uma geracao que nos deixou uma heranca e
temos a obrigacao de deixar uma heranca para aqueles que virao nos suceder . Ninguem
obrigou nnguem a aqui estar presente, nesta terra . Somos, portanto, homens livres, que nos
reunimos sob a egide da liberdade . Ninguem nos obriga a inscrever-nos em qualquer
partido . Quero crer, portanto, que temos um ideal em comum . Este ideal pode ser realizacao
de uma obra, para que a nossa passagem pela vida seja marcada por essa obra . Essa obra
pode ser um projeto de lei apresentado numa camara municipal, a realizacao de uma obra
feita pelo prefeito, a obra de urn secretario de Estado, a obra de um governador, de um
presidente, ao a capacidade do presidente de um diretorio municipal, regional ou nacional
em congregar o maior numero de pessoas, ou levar um partido a vitoria nas urnas, ou saber
suportar a derrota nessas mesmas urnas .
Entretanto tenho observado, desde marco de 1974, quando comecei a percorrer este interior
de forma incessante, e com breves intervalos de tempo, que amanha, ao ser compulsada a
minha agenda, poder-se-a verificar que sao mais breves do que parecem . Nao tenho
deixado de comparecer a todos os rincoes do nosso Estado . Nao tenho deixado de conversar
sobre todos os problemas de ordem administrativa ou de ordem politica. Em todos os
niveis. Desde o menor municipio, com o mais jovem vereador, ate os maiores municipios,
corn vereadores e prefeito . Em Brasilia, na Camara Federal, no Senado no Palacio do
Planalto . Tenho observado uma serie de fatos que neste momento de reflexao eu me
permito trazer aos senhores .
O primeiro deles a um raciocinio que me parece basico nao apenas no memento em que
vivemos, mas um raciocinio que tambem se lastreia na experiencia de vislumbrar a nossa
histdria politica desde o inicio da Republica .
Ha uma dificuldade muito grande para os homens em se congregar em torno de legendas ----\
partidarias em nosso Pais. Desde a Republica tivemos dificuldades em formar partidos
verdadeiros . Na Nova Republica, em 1946, depois de longo periodo de ditadura, com uma
Carta Magna extremamente liberal, observamos que o excesso de legendas era resultado
desta desagregacao tipica, talvez, nao do nosso povo, mas das liderancas que deveriam ser
exemplo para a pela orientagao deste mesmo povo . Quero crer que chegamos a ter
dezesseis partidos . Parece que cada homem, imbuido do ideal de servir, de uma vaidade
pessoal, ou de um desejo mais subalterno, ou imbuido do mais sadio messianismo, tras
dentro de si um que, de totalitarismo, com o qual deseja realmente exercer, de maneira
onipotente, toda uma lideranga . Esse fenomeno, me parece, ressalta a incapacidade da nossa
elite dirigente de conviver democraticamente com aqueles que compoe a elite dirigente .
Esse fenomeno, me parece, mesmo com todas as justificativas, com todos os arrazoados,
com todas as explicagoes, com um sentimento, que pode inclusive ser idealista, se
contrapoe de maneira violenta a propria essencia da democracia, que e convivio,
possibilidade de obje9do livre determinagao ambigiiidade, que a capacidade de ceder no seu
ponto de vista, para acolher o ponto de vista do companheiro, que jamais visar
exclusivamente os pontos extremos, mas contentar-se com aquela area cinzenta do meiotermo. A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aqueles que nos representamos, aqueles
que julgamos poder representar pelos votos que nos colhemos, apresentam este
comportamento .
Esta tendencia que se observa em toda a nossa historia politica, de o individuo preferir ser
presidente de um partido fraco, do que ser membro fraco de um partido forte . Esta
tendencia existe na afirmacao de liderancas individuais . Hoje ela repercute sobre o nosso
partido, a Arena, depois da vitoria da oposicao, a 15 de novembro de 1974, como comecou
tambem a repercutir, sobre o proprio partido vitorioso .
E uma caracteristica que nos faz pensar . Temos que raciocinar, temos que agir . E se
pretendemos um regime representativo, se pretendemos uma democracia, se pretendemos
manter neste pals uma sociedade aberta e livre, uma sociedade que nao comporte tiranos,
uma sociedade que nao comporte ditadores, uma sociedade que nao comporte homens que a
seu talante conduzam este pais- continente, com seus 110 milhoes de brasileiros, temos que
lutar, primeiro dentro de nos mesmos, para que cesse a tendencia de cada um querer
apresentar-se como a unica diretriz .
Nos temos que aprender a conviver . A sociedade nao e composta so de homens bons ou de
homens maus . Cada um homem a bom e mau em si mesmo .
. .. e saber conviver, respeitando-se uns aos outros, embora divergindo . Saber conviver
divergindo, mas mantendo-se unido na hora em que a funcao do partido e demandada, na
hora em que se deve it as urnas . Saber que a vitoria e a derrota sao as faces de uma mesma
moeda. Podem ser partes opostas, mas fazem parte da essencia pela qual nos lutamos, antes
do que o proprio significado da vitoria que um regime livre, um regime onde se possa
exprimir o pensamento de homens livres e se acatar o resultado de uma urna que livremente
resolvemos consultar, convocar, e, por isso mesmo, temos a responsabilidade de acatar seu
resultado .
Fora disto, se nao tivermos esta consciencia, seremos todos participantes de um teatro do
absurdo, seremos representantes nao sei se de uma comedia ou uma tragedia . Nao scremos
homens livres e aqui estaremos nao por nossa vontade, representando um papel que nem
nos mesmos sabemos bem qual e . A responsabilidade que temos como politicos nos impoe,
em primeiro lugar, o que, eu chamaria a capacidade de conviver . Capacidade de conviver
dentro do nosso proprio partido . Capacidade de conviver na democracia, respeitando aquilo
que a essencial para a propria vida da democracia que e a existencia da oposicao .
Capacidade de nos aturarmos mutuamente sabendo que trazemos dentro de nos sentimentos
variados que nao podemos viver com eles . Atuamos em politica porque temos um ideal,
atuamos em politica porque temos uma ambigao, atuamos em politica porque queremos
realizar uma obra, atuamos em politica porque recebemos uma heranca e queremos
transmiti-la aos nossos sucessores, atuamos em politica porque achamos que com isso
defendemos melhor um patrimonio pessoal ; atuamos em politica porque julgamos assim
poder atuar em nossa regiao e atuando em nossa regiao estaremos enriquecendo um povo,
criando um mercado de consumo que ira dinamizar a economia, revertendo em beneficio de
todos e de cada um . Atuamos em politica porque temos um sentimento religioso, e achamos
que atraves desse sentimento nos cabe uma missao messianica de levar avante a nossafe .
Tudo isso faz parte do processo politico . Nenhuma dessas razoes pode ser afastada da acao .
E mentiria aquele que dissesse que em sua acao nao existe esta fusao de todos estes
sentimentos que movem o homem . Nao existe aquele que so atua por idealismo, como nao
existe aquele que atua so por interesse subalterno . 0 homem e um ser complexo e age como
tal . E no conhecimento desta realidade que devemos desistir a tendencia de querer que a
verdade unica seja a nossa . Se assim nAo procedermos nos tornaremos totalitarios .
Promoveremos a antitese do sistema que nos adotamos, a democracia, que e a expressao do
convivio dos contrarios, dos opostos .
Talvez os senhores nao tenham esperado ouvir de mim, nesta tarde, estas palavras . Mas se
eu as profiro e porque, nestes meses de lutas, labutas, tristezas e alegrias, percebo, quando
me trazem os problemas, que todos quiserem, na realidade, servir, mas nao estao sabendo
exatamente como servir . Todos desejam o . convivio democratico, mas nao entendem bem
que esse convivio implica convivencia com o adversario . 0 adversario nao a um partido ; o
adversario e a oposicao . Todos se esquecem que muitas das falhas que hoje apontarn em
nos existem ha algumas dezenas de anos, perseguindo o politico brasileiro . Ninguem
explicou ate agora,porque os partidos politicos da Republica Velha, da Republica Nova e
do momento atual, nao conseguiram, realmente, assumir perante o povo a sua maior
funcao, que e a representatividade real, a traducao do pensamento popular por uma parcela,
por um partido da opiniao publica, que seja levado ao govern, exprimindo a vontade dessa
parcela, desse partido da opiniao publica, de como ele entende que deve ser governado .
Indiscutivelmente nos estamos vivendo um periodo de impasse politico. Todos sabemos
disso, nao a novidade, tem sido manchete de jornal ha muito tempo .
Varias alternativas tern sido propostas, outras alternativas serao propostas amanha, e
provavelmente varias outras depois de amanha . Podemos esbocar numa folha de papel a
organizacao politica que quisermos . Podemos voltar a ter tres, quatro, cinco, dezesseis
partidos . Podemos continuar com dois; podemos, pelo absurdo, adotar a formula do partido
unico . Nada disto resolve o problema se nao houver uma reflexao profunda sobre a
realidade, e se esta reflexao nao levar substancialmente a uma mudanca de mentalidade .
E isto que importa em primeiro lugar . Nao haves democracia se os lideres politicos
responsaveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade democratica de
conviverem harmoniosamente . 0 povo sabe e sente na pele este fato . 0 essencial e a
responsabilidade que temos por este pais- continente, sabendo, pela longa pratica de quinze
anos de ditadura, que a ditadura nao resolve o nosso problema ; que o regime totalitario
tampouco resolve o nosso problema . Nao existe a figura do ditador perfeito . Nosso unico
destino a criar mediante um modelo brasileiro, a forma democratica brasileira de convivio e
de representatividade . Nos somos os responsaveis por esse periodo de transformacao . Nos
somos responsaveis pela caracterizagao de uma epoca, como a Renascenca caracterizou o
inicio da Idade Moderna. 0 problema ultrapassa as proprias fronteiras brasileiras . 0
problema assola a todos os paises do mundo . A contradicao violenta no setor economicosocial, entre os que mais tem e os que menos tem ; entre os paises industrializados e
subdesenvolvidos ; entre o terceiro mundo e o quarto mundo ; entre maiorias sem poder e
minorias esmagadoras . Esta caracteristica da nossa era da comunicacao que nos traz
incessantemente a consciencia e a psique nao preparadas, todos os choques que ocorrem em
todos os cantos do mundo . Epoca em que somos incessantemente chamados a pensar, a
decidir, a agir . Neste mundo cada vez mais interdependente o que ocorre no Japao, na
Europa, nos Estados Unidos, na Africa, vem atingir o ultimo rincao de nosso Estado, seja
porque caiu o mercado da soja, do algodao, do aciicar, do cafe, dos sapatos, ou do couro, ou
porque diminuiu a demanda de ago, ou porque aumentou ou diminuiu a taxa de
desemprego . Estamos nurn mundo cada vez mais interdependente . E nesse mundo, o nosso
pais tem uma mensagem a dar . Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homens
politicos em saberem se congregar politicamente, saberem conviver politicamente, o nosso
povo tera um sentimento de tolerancia para com a adversidade, para com o infortiunio,
como nenhum outro povo do mundo tem . Ele suporta o peso do infortunio, como nenhurn
outro povo suporta . Ela trabalha e funciona com os olhos voltados para a esperanca do
futuro . 0 homem que sofre hoje a dureza e a aspereza de um caminhao que o transporta
como "boia- fria", esta com os olhos voltados para o seu filho, que esta na escola e amanha,
pode vir a ser um doutor . Todos os senhores sabem que em nosso Estado caracterizamos
por ser uma sociedade aberta . A antiga aristocracia rural foi superada sem urn movimento
de odio, de rancor, de revolta ou de luta . Foi substituida pelo bravo do imigrante que, por
ser mais capaz, se tornou o dono da fazenda, o dono de engenho, ou da usina, e tornou o
dono da comissaria de cafe . Todos sabem que o antigo colono que preparava um arado, e
hoje o dono da fabrica. Trabalhava-se naquele fundo de quintal que se tornou uma empresa
industrial produtora de utensilios agricolas . Todos sabem que muitos operarios de hoje tern
com orgulho, um filho doutor, a filha professora . Se mantemos grande o dispendio na area
de educacao, se temos em nosso Estado 4 milhoes e 700 mil criancas estudando, mais que a
popularao total do Uruguai . Se gastamos, como esta previsto para o ano que vem, mais de 1
bilhao de Mares, so a Secretaria da educacao, e porque isto e fundamental na estrutura de
uma sociedade aberta . Isto e fundamental no processo democratico . Se nao resolvermos o
problema do homem humilde que hoje sofre, pelo menos estamos fazendo alguma coisa
para melhorar a condicao de seus filhos . E e esta a esperanca que o torna menos infeliz,
mais tolerante, cooperante, trabalhador, companheiro, suportando melhor a sua propria
adversidade .
Ao olhar os problemas administrativos de Sao Paulo, digo aos senhores, com trangUilidade,
aquilo que, talvez, ha tres meses atras nao pudesse dizer : Nao temo .
Demos uma prioridade maior ao saneamento basico . Este setor estara resolvido no final do
meu governo . Se nao demos ao DER a atencao que gostariamos de dar, neste primeiro
orcamento nosso que e o de 76, a Educagao nao esta desamparada ; a Saude nao esta
desamparada . E dentro da estrategia que escolhi tenho hoje a convic9do de que terminarei o
meu mandato cumprindo o objetivo que tracei e desejei alcancar .
A parte administrativa nao me impressiona . Se agora tomos esta dificuldade quanto ao
DER, estamos convictos de que 1977 sera um ano, diferente . Poderemos dar mais ao DER,
porque mais ja teremos feito nos outros setores da administracao . Todos os senhores que
tem responsabilidade administrativa sabem tao bem quanto eu que fazer tudo ao mesmo
tempo nao a possivel . Nao temo, nao receio, e terminarei o meu governo realizando uma
obra administrativa a altura de Sao Paulo . Nao creio, entretanto, que esta seja a maior
missao entre as missoes que terei e tenho que desempenhar como governador do Estado .
A missao politica, indiscutivelmente, e a missao principal . E e por isto que tomei o tempo
dos senhores, correndo ate o risco de amanha ser confundido com um poeta, apresentando
aos senhores pensamentos, aflicoes, ansiedades, e nao pedindo, nao convocando, nao
conclamando a acao objetiva e direta, as vesperas da campanha para o pleito de 1976 .
Se me permitirem um momento de reflexao foi para que eu dissesse aos senhores e, pelos
senhores a todos aqueles que tern responsabilidades politicas em nosso estado que esta na
hora de pensarmos democraticamente para podermos fazer democracia, e ter capacidade de
conviver democraticamente . Esta na hora de amparar nossos companheiros em vez de
apontar suas falhas para que eles tambem nos amparem . Nao e o momento de apontarmos
mutuamente os nossos defeitos, mas de nos colocar ombro a ombro e suportar as nossas
imperfeicoes . E o momento de refletir mais profundamente em nossa missao, que nao e a
de deixarmos o nosso nome marcado no municipio ou no Estado ; esta na hora de pensar
que com os monumentos de concreto que construimos, e iremos construir, nos temos uma
mensagem a transmitir para os nossos filhos . Nos temos que deixar a eles uma heranra
moral . Nos temos que deixar a eles a heranca de modelo . N6s temos que deixar a eles um
sistema onde os homens possam continuar a ser livres e a se reunir livremente . Nos temos
que mostrar
a
ele
que
777727777777777777777777277777777277777777777727777777
. . . . .... . . . . . . . . ...... . . . ..... . . . ..... . . ..... . . . . ..... . . . . . .
Mostrar a eles que a democracia nao e a volta ao paraiso perdido . A democracia nao e
trazer para a terra o paraiso . eterno prometido no ceu . A democracia e o convivio mais
perfeito entre os homens ; a democracia 6 liberdade de escolha ????????????????
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO NA REUNÃO POLÍTICA
DO TÊNIS CLUBE DE PARAGUAÇU –PAULISTA.
22/1/75
“ Quer me parecer, neste fim de tarde aqui em Paraguaçu Paulista, que ao invés de
pronunciar o clássico discurso, me cabe muito mais realizar com os companheiros um
momento de reflexão. Todos nós aqui estamos porque temos interesse e somos políticos.
Todos nós pertencemos ao mesmo partido político. Todos nós temos, num determinado
grau, maior ou menor responsabilidade para com nosso povo, para com nossa gente,
para com a coisa pública. Todos nós sucedemos a uma geração que nos deixou uma
herança e temos a obrigação de deixar uma herança para aqueles que virão nos suceder.
Ninguém obrigou ninguém a aqui estar presente, nesta terra. Somos, portanto, homens
livres, que nos reunimos sob a égide da liberdade. Ninguém nos obriga a inscrever-nos
em qualquer partido. Quero crer, portanto, que temos um ideal em comum. Este ideal
pode ser realização de uma obra, para que a nossa passagem pela vida seja marcada por
essa obra. Essa obra pode ser um projeto de lei apresentado numa câmara municipal, a
realização de uma obra feita pelo prefeito, a obra de um secretário de Estado, a obra de
um governador, de um presidente, ao a capacidade do presidente de um diretório
municipal, regional ou nacional em congregar o maior número de pessoas, ou levar um
partido à vitória nas urnas, ou saber suportar a derrota nessas mesmas urnas.
Entretanto tenho observado, desde março de 1974, quando comecei a percorrer este
interior de forma incessante, e com breves intervalos de tempo, que amanhã, ao ser
compulsada a minha agenda, poder-se-á verificar que são mais breves do que parecem.
Não tenho deixado de comparecer a todos os rincões do nosso Estado. Não tenho
deixado de conversar sobre todos os problemas de ordem administrativa ou de ordem
política. Em todos os níveis. Desde o menor município, com o mais jovem vereador, até
os maiores municípios, com vereadores e prefeito. Em Brasília, na Câmara Federal, no
Senado no Palácio do Planalto. Tenho observado uma série de fatos que neste momento
de reflexão eu me permito trazer aos senhores.
O primeiro deles é um raciocínio que me parece básico não apenas no memento em que
vivemos, mas um raciocínio que também se lastreia na experiência de vislumbrar a
nossa história política desde o início da República.
Há uma dificuldade muito grande para os homens em se congregar em torno de
legendas partidárias em nosso País. Desde a República tivemos dificuldades em formar
partidos verdadeiros. Na Nova República, em 1946, depois de longo período de
ditadura, com uma Carta Magna extremamente liberal, observamos que o excesso de
legendas era resultado desta desagregação típica, talvez, não do nosso povo, mas das
lideranças que deveriam ser exemplo para a pela orientação deste mesmo povo. Quero
crer que chegamos a ter dezesseis partidos. Parece que cada homem, imbuído do ideal
de servir, de uma vaidade pessoal, ou de um desejo mais subalterno, ou imbuído do
mais sadio messianismo, trás dentro de si um quê, de totalitarismo, com o qual deseja
realmente exercer, de maneira
onipotente, toda uma liderança. Esse fenômeno, me parece, ressalta a incapacidade da
nossa elite dirigente de conviver democraticamente com aqueles que compõe a elite
dirigente. Esse fenômeno, me parece, mesmo com todas as justificativas, com todos os
arrazoados, com todas as explicações, com um sentimento, que pode inclusive ser
idealista, se contrapõe de maneira violenta à própria essência da democracia, que é
convívio, possibilidade de objeção livre determinação ambigüidade, que é capacidade
de ceder no seu ponto de vista, para acolher o ponto de vista do companheiro, que
jamais visar exclusivamente os pontos extremos, mas contentar-se com aquela área
cinzenta do meio-termo. A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aqueles que nós
representamos, aqueles que julgamos poder representar pelos votos que nós colhemos,
apresentam este comportamento.
Esta tendência que se observa em toda a nossa história política, de o indivíduo preferir
ser presidente de um partido fraco, do que ser membro fraco de um partido forte. Esta
tendência existe na afirmação de lideranças individuais. Hoje ela repercute sobre o
nosso partido, a Arena, depois da vitória da oposição, a 15 de novembro de 1974, como
começou também a repercutir, sobre o próprio partido vitorioso.
É uma característica que nos faz pensar. Temos que raciocinar, temos que agir. E se
pretendemos um regime representativo, se pretendemos uma democracia, se
pretendemos manter neste país uma sociedade aberta e livre, uma sociedade que não
comporte tiranos, uma sociedade que não comporte ditadores, uma sociedade que não
comporte homens que a seu talante conduzam este pais- continente, com seus 110
milhões de brasileiros, temos que lutar, primeiro dentro de nós mesmos, para que cesse
a tendência de cada um querer apresentar-se como a única diretriz.
Nós temos que aprender a conviver. A sociedade não é composta só de homens bons ou
de homens maus. Cada um homem é bom e mau em si mesmo.
... e saber conviver, respeitando-se uns aos outros, embora divergindo. Saber conviver
divergindo, mas mantendo-se unido na hora em que a função do partido é demandada,
na hora em que se deve ir às urnas. Saber que a vitória e a derrota são as faces de uma
mesma moeda. Podem ser partes opostas, mas fazem parte da essência pela qual nós
lutamos, antes do que o próprio significado da vitória que um regime livre, um regime
onde se possa exprimir o pensamento de homens livres e se acatar o resultado de uma
urna que livremente resolvemos consultar, convocar, e, por isso mesmo, temos a
responsabilidade de acatar seu resultado.
Fora disto, se não tivermos esta consciência, seremos todos participantes de um teatro
do absurdo, seremos representantes não sei se de uma comédia ou uma tragédia. Não
seremos homens livres e aqui estaremos não por nossa vontade, representando um papel
que nem nós mesmos sabemos bem qual é. A responsabilidade que temos como
políticos nos impõe,
em primeiro lugar, o que eu chamaria a capacidade de conviver. Capacidade de
conviver dentro do nosso próprio partido. Capacidade de conviver na democracia,
respeitando aquilo que é essencial para a própria vida da democracia que é a existência
da oposição. Capacidade de nos aturarmos mutuamente sabendo que trazemos dentro de
nós sentimentos variados que não podemos viver com eles. Atuamos em política porque
temos um ideal, atuamos em política porque temos uma ambição, atuamos em política
porque queremos realizar uma obra, atuamos em política porque recebemos uma
herança e queremos transmiti-la aos nossos sucessores, atuamos em política porque
achamos que com isso defendemos melhor um patrimônio pessoal; atuamos em política
porque julgamos assim poder atuar em nossa região e atuando em nossa região
estaremos enriquecendo um povo, criando um mercado de consumo que irá dinamizar a
economia, revertendo em benefício de todos e de cada um. Atuamos em política porque
temos um sentimento religioso, e achamos que através desse sentimento nos cabe uma
missão messiânica de levar avante a nossa fé.
Tudo isso faz parte do processo político. Nenhuma dessas razões pode ser afastada da
ação. E mentiria aquele que dissesse que em sua ação não existe esta fusão de todos
estes sentimentos que movem o homem. Não existe aquele que só atua por idealismo,
como não existe aquele que atua só por interesse subalterno. O homem é um ser
complexo e age como tal. É no conhecimento desta realidade que devemos desistir à
tendência de querer que a verdade única seja a nossa. Se assim não procedermos nos
tornaremos totalitários. Promoveremos a antítese do sistema que nós adotamos, a
democracia, que é a expressão do convívio dos contrários, dos opostos.
Talvez os senhores não tenham esperado ouvir de mim, nesta tarde, estas palavras. Mas
se eu as profiro é porque, nestes meses de lutas, labutas, tristezas e alegrias, percebo,
quando me trazem os problemas, que todos quiserem, na realidade, servir, mas não
estão sabendo exatamente como servir. Todos desejam o convívio democrático, mas não
entendem bem que esse convívio implica convivência com o adversário. O adversário
não é um partido; o adversário é a oposição. Todos se esquecem que muitas das falhas
que hoje apontam em nós existem há algumas dezenas de anos, perseguindo o político
brasileiro. Ninguém explicou até agora porque os partidos políticos da República Velha,
da República Nova e do momento atual, não conseguiram, realmente, assumir perante o
povo a sua maior função, que é a representatividade real, a tradução do pensamento
popular por uma parcela, por um partido da opinião pública, que seja levado ao
governo, exprimindo a vontade dessa parcela, desse partido da opinião pública, de como
ele entende que deve ser governado. Indiscutivelmente nós estamos vivendo um período
de impasse político. Todos sabemos disso, não é novidade, tem sido manchete de jornal
há muito tempo.
Várias alternativas têm sido propostas, outras alternativas serão propostas amanhã, e
provavelmente várias outras depois de amanhã. Podemos esboçar numa folha de papel a
organização política que quisermos. Podemos voltar a ter três, quatro, cinco, dezesseis
partidos. Podemos continuar com dois; podemos, pelo absurdo, adotar a fórmula do
partido único. Nada disto resolve o problema se não houver uma reflexão profunda
sobre a realidade, e se esta reflexão não levar substancialmente a uma mudança de
mentalidade.
É isto que importa em primeiro lugar. Não haverá democracia se os líderes políticos
responsáveis pela manutenção da democracia não tiverem a capacidade democrática de
conviverem harmoniosamente. O povo sabe e sente na pele este fato. O essencial é a
responsabilidade que temos por este país- continente, sabendo, pela longa prática de
quinze anos de ditadura, que a ditadura não resolve o nosso problema; que o regime
totalitário tampouco resolve o nosso problema. Não existe a figura do ditador perfeito.
Nosso único destino é criar mediante um modelo brasileiro, a forma democrática
brasileira de convívio e de representatividade. Nós somos os responsáveis por esse
período de transformação. Nós somos responsáveis pela caracterização de uma época,
como a Renascença caracterizou o início da Idade Moderna. O problema ultrapassa as
próprias fronteiras brasileiras. O problema assola a todos os países do mundo. A
contradição violenta no setor econômico- social, entre os que mais têm e os que menos
têm; entre os países industrializados e subdesenvolvidos; entre o terceiro mundo e o
quarto mundo; entre maiorias sem poder e minorias esmagadoras. Esta característica da
nossa era da comunicação que nos traz incessantemente à consciência e à psique não
preparadas, todos os choques que ocorrem em todos os cantos do mundo. Época em que
somos incessantemente chamados a pensar, a decidir, a agir. Neste mundo cada vez
mais interdependente o que ocorre no Japão, na Europa, nos Estados Unidos, na África,
vem atingir o último rincão de nosso Estado, seja porque caiu o mercado da soja, do
algodão, do açúcar, do café, dos sapatos, ou do couro, ou porque diminuiu a demanda de
aço, ou porque aumentou ou diminuiu a taxa de desemprego. Estamos num mundo cada
vez mais interdependente. E nesse mundo, o nosso país tem uma mensagem a dar.
Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homens políticos em saberem se congregar
politicamente, saberem conviver politicamente, o nosso povo terá um sentimento de
tolerância para com a adversidade, para com o infortúnio, como nenhum outro povo do
mundo tem. Ele suporta o peso do infortúnio, como nenhum outro povo suporta. Ela
trabalha e funciona com os olhos voltados para a esperança do futuro. O homem que
sofre hoje a dureza e a aspereza de um caminhão que o transporta como “bóia- fria”,
está com os olhos voltados para o seu filho, que está na escola e amanhã, pode vir a ser
um doutor. Todos os senhores sabem que em nosso Estado caracterizamos por ser uma
sociedade aberta. A antiga aristocracia rural foi superada sem um movimento de ódio,
de rancor, de revolta ou de luta. Foi substituída pelo braço do imigrante que, por ser
mais capaz, se tornou o dono da fazenda, o dono de engenho, ou da usina, e tornou o
dono da comissária de café. Todos sabem que o antigo colono que preparava um arado,
é hoje o dono da fábrica. Trabalhava-se naquele fundo de quintal que se tornou uma
empresa industrial produtora de utensílios agrícolas. Todos sabem que muitos operários
de hoje têm com orgulho, um filho doutor, a filha professora. Se mantemos grande o
dispêndio na área de educação, se temos em nosso Estado 4 milhões e 700 mil crianças
estudando, mais que a população total do Uruguai. Se gastamos, como está previsto para
o ano que vem, mais de 1 bilhão de dólares, só a Secretaria da educação, é porque isto é
fundamental na estrutura de uma sociedade aberta. Isto é fundamental no processo
democrático. Se não resolvermos o problema do homem humilde que hoje sofre, pelo
menos estamos fazendo alguma coisa para melhorar a condição de seus filhos. E é esta a
esperança que o torna menos infeliz, mais tolerante, cooperante, trabalhador,
companheiro, suportando melhor a sua própria adversidade.
Ao olhar os problemas administrativos de São Paulo, digo aos senhores, com
tranqüilidade, aquilo que, talvez, há três meses atrás não pudesse dizer: Não temo.
Demos uma prioridade maior ao saneamento básico. Este setor estará resolvido no final
do meu governo. Se não demos ao DER a atenção que gostaríamos de dar, neste
primeiro orçamento nosso que é o de 76, a Educação não está desamparada; a Saúde não
está desamparada. E dentro da estratégia que escolhi tenho hoje a convicção de que
terminarei o meu mandato cumprindo o objetivo que tracei e desejei alcançar.
A parte administrativa não me impressiona. Se agora temos esta dificuldade quanto ao
DER, estamos convictos de que 1977 será um ano diferente. Poderemos dar mais ao
DER, porque mais já teremos feito nos outros setores da administração. Todos os
senhores que tem responsabilidade administrativa sabem tão bem quanto eu que fazer
tudo ao mesmo tempo não é possível. Não temo, não receio, e terminarei o meu governo
realizando uma obra administrativa à altura de São Paulo. Não creio, entretanto, que
esta seja a maior missão entre as missões que terei e tenho que desempenhar como
governador do Estado.
A missão política, indiscutivelmente, é a missão principal. E é por isto que tomei o
tempo dos senhores, correndo até o risco de amanhã ser confundido com um poeta,
apresentando aos senhores pensamentos, aflições, ansiedades, e não pedindo, não
convocando, não conclamando à ação objetiva e direta, às vésperas da campanha para o
pleito de 1976.
Se me permitirem um momento de reflexão foi para que eu dissesse aos senhores e,
pelos senhores a todos aqueles que têm responsabilidades políticas em nosso estado que
está na hora de pensarmos democraticamente para podermos fazer democracia, e ter
capacidade de conviver democraticamente. Está na hora de amparar nossos
companheiros em vez de apontar suas falhas para que eles também nos amparem. Não é
o momento de apontarmos mutuamente os nossos defeitos, mas de nos colocar ombro a
ombro e suportar as nossas imperfeições. É o momento de refletir mais profundamente
em nossa missão, que não é a de deixarmos o nosso nome marcado no município ou no
Estado; está na hora de pensar que com os monumentos de concreto que construímos, e
iremos construir, nós temos uma mensagem a transmitir para os nossos filhos. Nós
temos que deixar a eles uma herança moral. Nós temos que deixar a eles a herança de
modelo. Nós temos que deixar a eles um sistema onde os homens possam continuar a
ser livres e a se reunir livremente. Nós temos que mostrar a ele que
????????????????????????????????????????????????????????????
Mostrar a eles que a democracia não é a volta ao paraíso perdido. A democracia não é
trazer para a terra o paraíso eterno prometido no céu. A democracia é o convívio mais
perfeito entre os homens; a democracia é liberdade de escolha ????????????????
A democracia é a ida às urnas, à busca da vitória com todo o nosso esforço, mas
sabendo que a democracia é um produto daquilo que nós amamos, que é a liberdade. E
só pela pratica desse pensamento, só por esse convívio de dia a dia, sentido em nossa
pele, que contraria muitas vezes a lógica, o nosso sentimento e o nosso pensamento, é
que nós seremos capazes de transmitir aos nossos filhos a herança mais importante: a
herança de um pensamento válido, transformado em ação e incorporado amanhã ao
modelo político do nosso país.
do £.ov«. Paulo Egvjiijp^na^reiiniSo polities, no Tiirila Clubfc ok- Paraguk
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"Quer .me parecer, uesxe fim Ae tarde aaui em Paraguagu Paulista, que ao
inves do• .proaunciar o clasaico: disc^-so, me>»saiste&. muito ^mais r e a i i z a r com bs
ccxapanheiros uni momento. de reflexSo. Todos n6s aqui estauios porque temos inte
resse e somos p o l l t i c o s . =i!Gdos no's pertencemos ao mesmo partido p o l i t i c o . '.Todos rids teiaos, nuin determinado grau, maior ou manor responsabilidade para yccan
nosso povo, para com nossa gente, para com a coisa ptlblica. Todos n6s sucodejaos a uma geragao que nos deixou uma horanga e temos a obrigacSo de daixar
uma haranca paraxjSEat aqueles que virSo ^ nos suceder. Ninguem &xTfi3r.±xwkxL '•
obrigou ninguem a aqui estar presente, nest a purte. Somos, portanto, hosieiis
li'tores, que nos reuhimos sob3^ $^|;a egide da liberdade. Kinguem nos obriga
& participaril^p da polxtica. Winguem nos obriga a a w increver ea
partido. Quero crer. port ant oA que temos urn ideal eiji comum. iiste ideal pode
ser •^S£=3^&^s^^^Ssja. realiza?So de "uiaa obra^, para qiie a nossa passagem pela
vida seja marcada por es3a Obra. Ssaa obra pode ser um projeto de l e i a p r s ,. sentado nuiaa Samara'Municipal, a realizac'So de vma obra f e i t a pelo p r e f e i t o ,
•^ a. obra de urn secretaVio de Estado, a obra de um governador, de um presidente,
ou a capacidade do §0k prssidente de um diretorio municipal, regional cu. nacional ©ra congragar o znaior nunero de pessoas, ou leisar um partido a v i t o r i a
nas urnas, ou saber suj?ortar a derrota nesssas mesmas urha3. "
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^Sntretantc tenlio observado, desde margo de 1974, qu,ando comecei a'percoro \ r e r esteWtterior.de SkJ^k forma incessante, e com breves irifcervaloa de tempo,
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)Q
amaniiS ao ser cciapulsada a minha agenda,
agenda 1 -^ae^ vex-ificar que sSo mai£3
Q.U&
amaniiS.,
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breves do que pareeem, HSo temio'deixado de coaparecar a todos os rinctSas ;
do nosso iistado. Kao tenho deixado de corr/ersar sobre todos os probleaas de
ordem administrativa ou de ordem p o l i t i c a . JBm todos os n i v e i s . Desde o sienor municfpio* com o nais jovem vereador, atd os ffiaiox^es niunicxpios, com
prufeitoE. Em B r a s i l i a , na Camara Federal, no Senado
no Palacio do Planalto. 'Penao observado uma aerie de fato que neste momen—
to de reflexSo eu me permito t r a z e r p
^O prime iro- deles 6 uia raciociaio que me parece\basico nSo ape nas. no moment o em que viveinos, mas urn raciocionia que taiab&i se l a s t r e i a na experien
cia ass de vislumbrar a nossa h i s t o r i a p o l i t i c a desde o inicio da Republica*.
^•una dificuidade muito grande'*-** homensy^e con,gregar%^ era torno de
legendas partiddrias em nosso Pals. Besde a Republica tivemos dificuldades
em formal1- partidos verdadeiros. HaJJova Rspublica,. ^de-pos-s—4e-^l-93^ > depois
de Icngo peri'odo de ditadura, (em)Q^^)) com uraa Garta Ma^na extremamente l i beral, observamos ,que V%KiPiies excesso de legendas era result ado desta desa—
tipica,
i
talvo.z, n3.o do nosao povo, mas das liderancas que deveser w rxe'sponlsaveis pela orientagao de/*)sfe«*o povo. Quero crer que ehegamos a t e r ^ l - partidos. Parece que cada homem, imbuido dV"^( ideal de ser—
v i r . \w<&£$sfa£$&,&e uma vaidade pessoal* ou .\|^&«iSsSl^ de um desejo mais subal
terno, ou X ^ u w l v i o c a i s sadio messianismo, ^^«. t r a s dentro de sHyf^Mfy um
qua A de totalitarismo, oi'ttao-^j^ dese ja realmente exe'rcer, de OTS? maneira oirt
potenta, toda uma lidrariQa. ilsse fenomemo, me pa r e ce^, N^J^ res s a l t a a inca.
pacidad© da nossa e l i t e dirigento de conviver democraticamente com
que compo'e a e l i t e dirigerrce. Sssa fencmeno, me pareca. ^t&$/bom todas aa
j u s t i f i c a t i v a s , com todos os arrazoados, com todas as explicaeo'es,
tiinento* que pode inclusive ser i d e a l i s t a , se contrapo'e de y ^ maneira. v i o lenta s ^ a propria essejacia da democracia, que 6 convivio, ^^^f'^aiai^adi'^
-§g|o^ q^©^rtooiguidada,%^ N^K/^L capacidade de coder no seu ponto de t vi3ta,para P^44Q acolher o ponto de vista do eompanliylrojisi^ V^4 jamais &&&&v ex—
clusivamente os pontos extremos, mas s^/1Vyk oonterilsu/ cora a-quela drea cinzenta dV"^ iaeio-termo, A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aquales
que n<5s representamos, aquales quo julgamos poder representar^-os votos que
este
af innac5o de liderangas individuais7) Ssta
ota tendencia existe
tendencia que se observa am toda a nossa historia politica, [email protected] preferir ser ® presidente de um partido fraco, do que ser \M('menibro fraco de um
partido forteJVHojeirrepercttte sobra o nosso partido, a Arena, Hi$0 depois
da vitoria da oposigao, a 15 de novembro de 1974,y/com9QOu tanbe'm a repercutir, \helsi\i/^\/ sobre o proprio partido, vi tori oso, k^B^^^^^gp^ul^liaa^cjsd^
^dei^V '£ uma caracteristica que nos Kto$s^»9 pensar. Semos que raciocinar,
temos que agir. E se pretendemos um regime representative, se pretenders i
ma deiaocracia, se pretendemos manter nesta pafs uma sociedade aberta e p!^%v
livre, uma sociedade que nao comporte tiranos, uraa scciedade que
aue
lutar, priiaeiro dentro de n<5s mesmos, para aue cesse a tendencia de cada uxa
unica
temos que aprander a conviver. A sociedade nSo 4 composta s6 de homens bons ou de hoinens maus, Gada um homem 6 boia e man em si mesmot
r^^^^t^W^r^^
; V . t s ^ r > 6 o n v i v e r t - r e s p e i t a n d o - s e uns aos o u t r o s , embora d i v e r g i n d o . % 'tfaber
conviver dlgergindo,: mas ^ mantendo' unido na hora em que a fungao ^kpfe^
partido 6 demandada, na hora era que se deve ir as urnas. a Saber que a vitoria
e a d e r r o t a ^$^z&gr^tesc3M de uma niesma moeda* W$A- pb&em s e r p a r t e s o p o s t a s , mas
fazem part© da e s s e n c i a p e l a qual n6s l u t a m o s . ^ O ^ f i ^ ^ l ^ a n t e s do que o p r o p r i o \
s i g n i f i c a d o da v i t 6 r i a que x um regime l i v r e , um regime onde se possa e x p r i m i r
o pensamento de hotels l i v r e s e se a c a t a r o r e s u l t a d o de uma u r n a que l i v r e m e n - l
t e resolvemos c o n s u l t a r , convocar, e , porissmo mesmo, temos a r e s p o n s a b i l i d a . - ^
de de a a c a t a r sen r e s u l t a d o .
^
vr Fora d i s t o , se nao tivermos e s t a c o n s c i e n c i a , seremos todos partieipan—
t e s de um teatroy^absurdo., seremos \ja<^^o v s i 1^^^s^^a^AA nap s e i seVuma comedia
ou uma tragedia.VjSeremos homens %srffe^^>{mi5&si<t'evs:epiioisj l i v r e s e aqui estajmos
jj^por nossa vontade, 'feJsfea^^.representando um pape'l queyn6s mesmos sabemos bem
qual 4. <-^te=5JSo-!S^eTBro«SBqTte^S^responsabilidade j ^ ^ o l ~ f t i c o s [ q u e temosj nos impSe, em primeiro l u g a r , a que eu chamaria a capacidade de conviver. It xjapacidade de conviver ^dentro do nosso p r 6 p r i o p a r t i d o . J^^apacidade de conviver na
aqualo que e essenciax para a p r o p r i a v i d a da^&eaoc r a c i a que 4. a e x i s t e n o i a da oposie,So. 4 wapacidade deyaturarmosYsabendo que .trasenios dentro de nds j|^^^^/^%^.4^3entimentodvariado^e que nS.o pdemos aoa^44/
&\A»^4viver com e l e s * ^jj^Nzreuamos em pxslitica porque temos um i d e a l , atuamos
em p o l i t i c a porque temos uma ambi'gao, atuamos esa p o l f t i c a porque queremos rea— !
3.izar uma,obra, atuamos em p o l i t i c a porque recebemos uma heranga e queremos
%
transmitiV^^©«S^yli^raxifci. aos nossoS s u c e s s o r e s , atuai&os em p o l i t i c a poraue acha-^
A
' *
\A
mos que com i s s o defendemos melnor um patrimonio •oessoal; atuamos em p o l i t i c a \»]
porque julgamos l?4a®'^podemGf<a a t u a r em n o s s a yt^fem®. r e g i S o e (fg#w atuando em
nossa r e g i a o estaremos enriquecendo mefptfw* um povo, Ite^a^s^^s^fe^^S' criajido
um mercado de consiuao^que ird^0^^4i dinamizar a economia, revertendo em beneficio de todo3 e ^E^aa^iip^^'' de cada um. Atuamos em poliuica
orque tomos um sentimento r e l i g i o s o , e achamos que atrave*s d e s s e sentimentOy
nos cabe uma missao m e s s i a n i c a de levafti,avante a n o s s a £4. ^
*^Tudo i s s o f a z p a r t e do processor Nenhuma d e s s a s ^aooiiatc^ pode
s e r a f a s t a d a da aQao. -S mente aquele que ydia©c^que "Sar sua aQao nao e x i s t e
fne^a.^^ e s t a fusao x^Li?s^E<^4,^Ji de V&&J8&SQ!3' s e n t i m e n t o s que movem o hoaiemj
e x i s t e (s6 /aquele q u e ^ s t u a por i d e a l i s m o , como nao e x i s t e w a q u e l e que a~ I
v*£
v_^-^»^iM^^^y
jgW£_
- ^ ^ ^ ^n^o fe^2_w ,
tuaypor i n t e r e s s e s u b a l t e r n o . Wgdp^uoW &&&&G umvtomplexo
ao
mos, T4^H nos tornaremos t o t o l i t a r i o s . AvrSk
n^/Tdo/ di i ta^'p44/,^^^eS^u03'^a a n t i t e s e do sistema que nds\;U©3?e4a<K^rqaft3V<^ a de—
mocracia, que 6 a expressao do convivio dos contr<£rios, dos opostos. -A-e3£^a?^-s=
-sSo^xj^convdH^^^^^cwnt^arM-ffa-©-*—&&-'am:b-igui4&ae-.—f^Talves 03 s^W--iaao teniiam esperado ouvir de mini, nesta tarde, e s t a s p a l a v r a s . Lias se eu as profiro 4 porque, nestes meses de luta^ lzbutaf t r i s t e z a s
e a l e g r i a ? , &/$$& Ofi psrcebo, quando me trazem os prpileiaas^ I que todos qVrem,
na r e a l i d a d e , servir^'^'nao estao ^t^V sabfindoEomb s e r v i r . Todos dtisejam^o convivio democrat ioo, mas nao entendem bem que , ^ ^ & . e s s e convivio $j$ %T&$&HL' !
convivancia com o adversdrio. 0 adversario ^xsuax?JarixEtof nSo 4 um p&rtido* o
I
3 o, ppo|3ic£o* Todos ee esquecemVque muitas das falaas'
^u^fapontam^ftsnds tho ji
.h& algumas dezenaa de anos, perseguindo o po—
l l t i c o brasileiro.'Kinguem
que los partidos politicas da
e do moment0/
atual, nSo conseguiram
que d a re present at ividade r e a l , a traducaoWeoxaia parcela, ^S^-univpartido da
Opiniao publica, a tie ^xevado a o | govei-n^l®*^, exprimindo a vontade dessa par—\
cela, desse partido da opiniSo publica, de g^mo ela enbende que deve ser ^
nado. Indiscutivelmente ni5s estamos vivendOSB periodo depjmpasse p o l i t i c o , i'odos subemos disso, nao e novidade, tem 3ido manchete de jornal h^ muito teiiipo#
Varias alternativas tem aido propostas, outraa altemacivas serSo propoatas.
amanha, e provavelmente varias outras depo.i3 de aiaanha.
numa folha de papel a organizacao polxtica que qxix^erincs.Pode^rnos voltar a
quatro, cinco, dsyesseis partidos. Pofia^iligos continuar com doia;.
mos, pelo absiirdo, adotar a formula do partido unico, Wada disto resolve o
blema. se nSo iiouver uma reflexaoprosSunda .sobrs qlpba realidade. W se esta r e f l e ^ l o nSo levar 3ubstancialraents a uma raudanga de mentalidade.:
<•——^£fest^que iiaporta em primeiro lxigar. Xiao liavertt d-araocracia se os lxdere
¥
•
'
'i
polxticos responsdveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade
rj
/
-,>s-i--,/-kLi .IA i-^iTiiw! • ' ^'^-jj^4f%y XsaA»^"0 p o v o
!
sabe\/"sent;eyAs£ i&£&fi@$j<£
,
n a p e l e *©•* feja©^*" ;
ars—^it^^i-a-s—ou—d^err-ot-as-g—I-st=o-nao—«l—o-e^sejaci-adrtr 0 essen- 1
poc i a l 4 0$/l£h%l•£ responsabilidade que tomos>sfesto paxs-coutiheliter ;.
ma; que o regime t o t a l i t d r i o taaipouo resolve o nosso prqblema. NSo existe a fi~
gura do ditador pjsrfeito. / ^ Vosao unico destino 4^a^p^fS^4d urn modelo b r a ^xa democratica b r a s i l e i s a de convivio e da reprosensileiro,
tativiclade.
tranaf oi-ma-*
s soiaoo os responsiveispor e ssepe r i o
Il6s somos. responsaveis. runia ^po
caracteris
nascenga csjacterizou o inicio da
'woderna. 0 probleiaa ultrapassa sis pro~
^ r i a s fronteiras brasilexras. 0 problema assola a todos os paxses do mundo. A
contradicao violenta<Vaa33aasaa*j& eccnozsico-social, entre os qua mais tem ed os que
menos tera; entre os paises industrializados e subdesenvolvidos; entre o terceiro mundo e o quarto mundo; entre^mjnorias^sein poder e^aioria^)esnia^adoras.\7i
caracterxstica daVera da comunicacao 4^-a.-o-&&a!—op:eco^ que nos traz incesessantemente a eonseiencis. e a psique nSo preparada^ todos os cheques que ocorrem
ein todos os cantos do mundo. y^J^'ince^sanGeriiente so^J^fl'liamadosa pensar, a
decidir s a a c i r . s®S^^kito^ siundo cada vez mais interdependonfce o que ocorre no
Japao, na £uropa, nos iiDtados linidbs, na Africa, vem a t i n g i r o ultimo rincao
de nooso i)stado? /&e ja porque caiu o morcado da soja. ^ do algidSo, f^i do acucar.WSl do caf^, V\jSl dos sapatos. ou do couro, ©u poi-aue diminuiu a deiaanda de
aco« Shi porque aument ou ^ diminuiu a ^taxa de desemprego. \&£&s um mundo cada
vea mais interdependente. a nesse mundo, o nosso pais tem uma mensageni a dar.
Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homexis politicois crni sabere:n• oe
on'nji1' 1J2X 'i"ir<ii VJ.o.v>ii^<••-; S.?2J.'ron c'.dvlv.vr* pol'-rlo.--;1: JII';3 , o u ' ^ s o p o v o usr: uj'sen-l
timento de tolerancia para com a adUersidade, para coin o infortunio, como nenhum outro povo do mundo tem. iila euporta o poso do infortunio, como nehum outro povo suporta. 31a trabalha e funciona com 03 olhos voltado3 para a espe-/
C£>
ranga do f u t u r e 0 homem qua sofre hoje a duresa e a aspereza do um caminhao
que o transport a como "boia-f ria11« eata" com os olhos voltados para o seu f i Uio* queyha escolaVajnaniiS* pode v i r a ser um d out or. Sodos 03 3rsv*sabein que
em nosso Estado »©# caracterizamos por ser uma sociedade aberta. A antiga aris~
trocacia r ur al foi superada sein um movimento de 6dio, $%. de rancor, <$$. de rav
t a ou de luta^ Vpelo bracoyiiaigrante que, por ser mais capaz, se tornou o doiio
da fazend, o dono do
da usina* >Se tornou o dono da comisado- ou
r i a de ca£<£. Sodos, sabem que o anti^o colono qua pre-orirava um arado,'liojel 41 o
dono da xaDrica. itiamnaquele fundo de quintal que se tornou Auma empresa indust r i a l produtora da utensilios a j r i c o l a s . To;lO3 sabsra queVs>@-'operario§ de iipje
tem con orgulho* um filho doutor, a fillia professora. Se manteinos.
dio cj^^sJ^sc^gi^Q^i na drea da educaoSo, se ytemos am nosso Estado 4 milhQes e 700
y gastamos- come
mil criangas estudando, Eirais qua a poxmiaQao t o t a l do Uruguaio
estd previsto pira o ano que vem ^s^y^ mais de 1 bilhao de dolsres, s<5 paV^ a
Secretaria da Educagao, 4 porque i s t o 4 fundamental na estriitura de uma sociedada aberba. Isto 6 fundamental no processo democrdtico, 3e nao resolveraos o
^boblonia do homem humilde que hoje sofre, pelo taenos estamos fasendo al£jum&
coisa para meliioras a condicao de seuifilho^ E 6 esta a esperanca que o torna
,'Vtolerante, cooperante, traballiaclor, coap^nlieiro,
a sua propria aclversidade.
olhar os probleiaas. adininisti^ativos do Sao Faulo,
tranquilidadej aquilo que, talves^ l\A t r e s meses atra^ nao pudesse dizurt HSo"
temo.
/
do
i^^m^sT Jcatsqcitibaz uina*prioridade ma&or ao saneamento ba&ieo. Este setor esfcaresolirdLdo no f i n a l do |meu governo. Se n&o >i»oislei»©'©fela2i' a atengSi) qua gostariamo3 de dar* neste primeiro orgaxasntdnosso que 4 o de 7^ao DEK) a Bducaca"o
.nSo.ttst'{£ desamparada; a SaucLe nSo esta" desamparada. E dentro da estrate'jdLa que
-jl^l-iqju©!^ tenho hoje a convlcca'o d© que tenain&rei o meu mandato cumprindo o
objetivo que trace±\^j^s^ dosejei "^^fek alcancar. Mff^~
^A parte admini-strativa^nao me impressiona. SeYtemos e s t a d i f i c u l d a d e
V convic^o/que 1977 sera" UUL. ano diferente.
8
•gir o a-^pa^g " maia ao SSH, porq.ue mais j«l teremos f e i t o n o s o u t r o s setores da
>. 'fodos os senhores que tern 5^ responsabilidade administrative sabem tao bem quanto eu que fazar tudo ao mesiao tempo nSo 4 possitrel. N£o teiao,
n£o receioxaxix V^W tarrainarei o meu governo realizando uma obra admini s t r a t i va a altura de Sao Paulo. N2to croio, entratanto, que esta seja a maior missSo
entre as missoes que t e r e i e tenho que desem-oenhar como goverhador do 3stado,
assao polxtic-a, indiseutivelmentej e* a missao principal, E 4 por i s t o qne{P
tempo dos senhores, correndo ate' o ribseo de aroanha sor confundido
com/ urn poetajXalando^ao senhores pensamentos, afl_
goes, anviedades, e nSo psdindo} nao ccaivocando, nao conclaniando \ agao ob~
jet'JVayclirota, k:.s Y3 3p-ras Mflsft8^^3te?fc®ksv& campanha para o p l e i t o de 19i?6*
"/Se me permitii^uxa moraento de reflexaoM para que eu diga^oO
s^^^e,^^^4
democracia,
^democratic
des^politicas em nosso Estado que esta na h o r a d e ^ p
^^5 de.mocraticameiite7 e
0
capacidade de
nossos
na liora de
para que e l e s r n o s amparem.BfeiM/fe.^^iJ®^ HSo
4 o moment o de . apontarmos mutuaraom;^ oo no 3 so a a o i ^ x t o s , ncs <*ae^s:e«!^»©=4i'0«'
f
",s iiOi>ScU> ii/vporxtjigoGs. 12 o Eiomonto dy r e r i e t i r —
OS G
ou no .Jata o.* ^
aos mona hora de penaar^s que ^
numentos d>3 concreto qxio con&truxmosY e ironies c o n s t r u i r , nos temos ^na mensa
tra.n.o.:.i.Ltir para os noaaos f i l l i o s . N6s te.aoa que deixar a
H63 fcemos que deixar a e l e s mis. heranca de
• :o.u
S.1S. Kds temos que d e i x a r a e l e s urn s i sterna onde oa liordens poaoyja
r liv.c .-c
•:* &&^£ikai*$' oz
conSxnua:
rouniH-fefe l i v r i ' . f s n t o . I*6a ijunior. quo riO3tr.vx* a > i l
^ rr.,,:I<;~ ...» T'<'••• ••';..• -.- -.^.o mostrar a e l e s que a democracia ngo 4 a v o l t a ao pa
r a i s o perdido* A domocracia ,nS6 '^ "trazer para a t e r r a o pa^iaiso eie.rno prone
tido-no C<JU. A deindcracia 4 o conv-ivio^-iMfi^irieito ^nbra OH honvsnsj' a d-caocro
o l a -f •: .'.jor.'i;!^.:.^:!'jv.o |'-i2. •?•-*. '•<;:> .^.".:rir>o •.i-r, n<5:» )'^j;-:i;;.oy <J oiiui*o nc5;7 d . 0 3 n o : ^ O ! i c
j,. v^UL-..Irno. A 'T://;oo:o ic.i.a_^-t u\a as urnas, a busca da v i t o r i a com todo o nossc
esforgo, mas sabondo que^^a^T^uia ^hjbproduto daquilo que n6s amamos, que
4 a
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n
s6
liberdade. E a6y
desse pansamento
esso
a-t-e s A
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<-
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• . •
a dia, sentido em no3sa pele, que contral?ia,muitas i
/vezea a I6gica,ynosso sentimento eVnosso pensamento, 4 que n6s seremos capade transmitir [a heramja aaais importante jaos nessos f ilhosj: a heranga de
Tom ponsamento vdlido, transformado em a?So e incorporado amanhgL vn©/idodelo
politico.'«ira o nosso
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO NA REUNAO POLITICA DO
TENIS CLUBE DE PARAGUACU -PAULISTA .
22/1/75
" Quer me parecer, neste fim de tarde aqui em Paraguacu Paulista, que ao inves de
pronunciar o classico discurso, me cabe muito mais realizar com os companheiros um
momento de reflexao . Todos nos aqui estamos porque temos interesse e somos politicos .
Todos nos pertencemos ao mesmo partido politico . Todos nos temos, num determinado
grau, maior ou menor responsabilidade para com nosso povo, para com nossa gente, para
com a coisa publica . Todos nos sucedemos a uma geracao que nos deixou uma heranca e
temos a obrigacao de deixar uma heranga para aqueles que virao nos suceder. Ninguem
obrigou ninguem a aqui estar presente, nesta terra . Somos, portanto, homens livres, que nos
reunimos sob a egide da liberdade . Ninguem nos obriga a inscrever-nos em qualquer
partido . Quero crer, portanto, que temos um ideal em comum . Este ideal pode ser realizacao
de uma obra, para que a nossa passagern pela vida seja marcada por essa obra . Essa obra
pode ser um projeto de lei apresentado numa camara municipal, a realizagdo de uma obra
feita pelo prefeito, a obra de um secretario de Estado, a obra de um governador, de um
presidente, ao a capacidade do presidente de um diretorio municipal, regional ou nacional
em congregar o maior numero de pessoas, ou levar um partido a vit6ria nas urnas, ou saber
suportar a derrota nessas mesmas urnas .
Entretanto tenho observado, desde margo de 1974, quando comecei a percorrer este interior
de forma incessante, e com breves intervalos de tempo, que amanha, ao ser compulsada a
minha agenda, poder-se-a verificar que sao mais breves do que parecem . Nao tenho
deixado de comparecer a todos os rincoes do nosso Estado . Nao tenho deixado de conversar
sobre todos os problemas de ordem administrativa ou de ordem politica. Em todos os
niveis . Desde o menor municipi, com o mais jovem vereador, ate os maiores municipios,
com vereadores e prefeito . Em Brasilia, na Camara Federal, no Senado no Palacio do
Planalto . Tenho observado uma serie de fatos que neste momento de reflexao eu me
permito trazer aos senhores .
O primeiro deles a um raciocinio que me parece basico nao apenas no memento em que
vivemos, mas um raciocinio que tambem se lastreia na experiencia de vislumbrar a nossa
historia politica desde o inicio da Republica .
Ha uma dificuldade muito grande para os homens em se congregar em torno de legendas` -,,
partidarias em nosso Pais. Desde a Republica tivemos dificuldades em formar partidos
verdadeiros. Na Nova Republica, em 1946, depois de longo periodo de ditadura, com uma
Carta Magna extremamente liberal, observamos que o excesso de legendas era resultado
desta desagregacao tipica, talvez, nao do nosso povo, mas das liderangas que deveriam ser
exemplo para a pela orientarao deste mesmo povo . Quero crer que chegamos a ter
dezesseis partidos . Parece que cada homem, imbuido do ideal de servir, de uma vaidade
pessoal, ou de um desejo mais subalterno, ou imbuido do mais sadio messianismo, tras
dentro de si um que, de totalitarismo, com o qual deseja realmente exercer, de maneira
onipotente, toda uma lideranca . Esse fenomeno, me parece, ressalta a incapacidade da nossa
elite dirigente de conviver democraticamente corn aqueles que compoe a elite dirigente .
Esse fenomeno, me parece, mesmo com todas as justificativas, com todos os arrazoados,
com todas as explicacoes, com um sentimento, que pode inclusive ser idealista, se
contrapoe de maneira violenta a propria essencia da democracia, que e convivio,
possibilidade de objecao livre determinacao ambigiiidade, que e capacidade de ceder no seu
ponto de vista, para acolher o ponto de vista do companheiro, que jamais visar
exclusivamente os pontos extremos, mas contentar-se com aquela area cinzenta do meiotermo. A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aqueles que nos representamos, aqueles
que julgamos poder representar pelos votos que nos colhemos, apresentam este
comportamento .
Esta tendencia que se observa em toda a nossa historia politica, de o individuo preferir ser
presidente de um partido fraco, do que ser membro fraco de um partido forte. Esta
tendencia existe na afirmarao de liderancas individuais . Hoje ela repercute sobre o nosso
partido, a Arena, depois da vitoria da oposicao, a 15 de novembro de 1974, como comecou
tambem a repercutir, sobre o proprio partido vitorioso .
E uma caracteristica que nos faz pensar . Temos que raciocinar, temos que agir . E se
pretendemos um regime representativo, se pretendemos uma democracia, se pretendemos
manter neste pals uma sociedade aberta e livre, uma sociedade que nao comporte tiranos,
uma sociedade que nao comporte ditadores, uma sociedade que nao comporte homens que a,
seu talante conduzam este pais- continente, com seus 110 milhoes de brasileiros, temos que
lutar, primeiro dentro de nos mesmos, para que cesse a tendencia de cada um querer
apresentar-se como a unica diretriz .
Nos temos que aprender a conviver . A sociedade nao a composta so de homens bons ou de
homens maus . Cada um homem a bom e mau em si mesmo .
. . . e saber conviver, respeitando-se uns aos outros, embora divergindo . Saber conviver
divergindo, mas mantendo-se unido na hora em que a funcao do partido e demandada, na
hora em que se deve it as urnas . Saber que a vitoria e a derrota sao as faces de uma mesma
moeda. Podem ser partes opostas, mas fazem parte da essencia pela qual nos lutamos, antes
do que o proprio significado da vitoria que um regime livre, urn regime onde se possa
exprimir o pensamento de homens livres e se acatar o resultado de uma urna que livremente
resolvemos consultar, convocar, e, por isso mesmo, temos a responsabilidade de acatar seu
resultado .
Fora disto, se nao tivermos esta consciencia, seremos todos participantes de um teatro do
absurdo, seremos representantes nao sei se de uma comedia ou uma tragedia . Nao seremos
homens livres e aqui estaremos nao por nossa vontade, representando um papel que nem
nos mesmos sabemos bern qual e . A responsabilidade que temos como politicos nos impoe,
em primeiro lugar, o que eu chamaria a capacidade de conviver . Capacidade de conviver
dentro do nosso proprio partido . Capacidade de conviver na democracia, respeitando aquilo
que a essencial para a propria vida da democracia que e a existencia da oposicao .
Capacidade de nos aturarmos mutuamente sabendo que trazemos dentro de nos sentimentos
variados que nao podemos viver com eles . Atuamos em politica porque temos um ideal,
atuamos em politica porque temos uma ambicao, atuamos em politica porque queremos
realizar uma obra, atuamos em politica porque recebemos uma heranca e queremos
transmiti-la aos nossos sucessores, atuamos em politica porque achamos que com isso
defendemos melhor um patrimonio pessoal; atuamos em politica porque julgamos assim
poder atuar em nossa regiao e atuando em nossa regiao estaremos enriquecendo um povo,
criando um mercado de consumo que ira dinamizar a economia, revertendo em beneficio de
todos e de cada um . Atuamos em politica porque temos um sentimento religioso, e achamos
que atraves desse sentimento nos cabe uma missao messianica de levar avante a nossafe .
Tudo isso faz parte do processo politico . Nenhuma.dessas razoes pode ser afastada da acao .
E mentiria aquele que dissesse que em sua acao nao existe esta fusao de todos estes
sentimentos que movem o homem . Nao existe aquele que so atua por idealismo, como nao
existe aquele que atua so por interesse subalterno . 0 homem a um ser complexo e age como
tal. E no conhecimento desta realidade que devemos desistir a tendencia de querer que a
verdade unica seja a nossa . Se assim nao procedermos nos tornaremos totalitarios .
Promoveremos a antitese do sistema que nos adotamos, a democracia, que e a expressao do
convivio dos contrarios, dos opostos .
Talvez os senhores nao tenham esperado ouvir de mim, nesta tarde, estas palavras . Mas se
eu as profiro a porque, nestes meses de lutas, labutas, tristezas e alegrias, percebo, quando
me trazem os problemas, que todos quiserem, na realidade, servir, mas nao estao sabendo
exatamente como servir. Todos desejam o convivio democratico, mas nao entendern bem
que esse convivio implica convivencia com o adversario . 0 adversario nao a um partido ; o
adversario e a oposicao. Todos se esquecem que muitas das faihas que hoje apontam em
nos existem ha algumas dezenas de anos, perseguindo o politico brasileiro . Ninguem
explicou ate agora porque os partidos politicos da Republica Velha, da Republica Nova e
do momento atual, nao conseguiram, realmente, assumir perante o povo a sua maior
funcao, que e a representatividade real, a traducao do pensamento popular por uma parcela,
por um partido da opiniao publica, que seja levado ao govern, exprimindo a vontade dessa
parcela, desse partido da opiniao publica, de como ele entende que deve ser governado .
Indiscutivelmente nos estamos vivendo um periodo de impasse politico. Todos sabemos
disso, nao e novidade, tem sido manchete de jornal ha muito tempo .
Varias alternativas tern sido propostas, outras alternativas serao propostas amanha, e
provavelmente varias outras depois de amanha . Podemos esbocar numa folha de papel a
organizacao politica que quisermos . Podemos voltar a ter tres, quatro, cinco, dezesseis
partidos. Podemos continuar com dois ; podemos, pelo absurdo, adotar a formula do partido
iinico . Nada disto resolve o problema se nao houver uma reflexao profunda sobre a
realidade, e se esta reflexao nao levar substancialmente a uma mudanca de mentalidade .
E isto que importa em primeiro lugar . Nao havera democracia se os lideres politicos
responsaveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade democratica de
conviverem harmoniosamente . 0 povo sabe e sente na pele este fato . 0 essencial e a
responsabilidade que temos por este pals- continente, sabendo, pela longa pratica de quinze
anos de ditadura, que a ditadura nao resolve o nosso problema; que o regime totalitario
tampouco resolve o nosso problema . Nao existe a figura do ditador perfeito . Nosso iunico
destino a criar mediante um modelo brasileiro, a forma democratica brasileira de convivio e
de representatividade . Nos somos os responsaveis por esse periodo de transformacao . Nos
somos responsaveis pela caracterizacao de uma epoca, como a Renascenca caracterizou o
inicio da Idade Moderna . 0 problema ultrapassa as proprias fronteiras brasileiras . 0
problema assola a todos os paises do mundo . A contradicao violenta no setor economicosocial, entre os que mais tem e os que menos tem ; entre os paises industrializados e
subdesenvolvidos ; entre o terceiro mundo e o quarto mundo ; entre maiorias sem poder e
minorias esmagadoras . Esta caracteristica da nossa era da comunicacao que nos traz
incessantemente a consciencia e a psique nao preparadas, todos os choques que ocorrem em
todos os cantos do mundo . Epoca em que somos incessantemente chamados a pensar, a
decidir, a agir. Neste mundo cada vez mais interdependente o que ocorre no Japao, na
Europa, nos Estados Unidos, na Africa, vem atingir o ultimo rincao de nosso Estado, seja
porque caiu o mercado da soja, do algodao, do arucar, do cafe, dos sapatos, ou do couro, ou
porque diminuiu a demanda de ago, ou porque aumentou ou diminuiu a taxa de
desemprego. Eatamos num mundo cada vez mais interdependente . E nesse mundo, o nosso
pals tem uma mensagem a dar . Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homens
politicos em saberem se congregar politicamente, saberem conviver politicamente, o nosso
povo tera um sentimento de tolerancia para com a adversidade, para com o infortunio,
como nenhum outro povo do mundo tem . Ele suporta o peso do infortunio, como nenhum
outro povo suporta . Ela trabalha e funciona com os olhos voltados para a esperanga do
futuro . 0 homem que sofre hoje a dureza e a aspereza de um caminhao que o transporta
como "boia- fria", esta com os olhos voltados para o seu filho, que esta na escola e amanha,
pode vir a ser um doutor . Todos os senhores sabem que em nosso Estado caracterizamos
por ser uma sociedade aberta . A antiga aristocracia rural foi superada sem um movimento
de odio, de rancor, de revolta ou de luta . Foi substituida pelo bravo do imigrante que, por
ser mais capaz, se tornou o dono da fazenda, o dono de engenho, ou da usina, e tornou o
dono da comissaria de cafe . Todos sabem que o antigo colono que preparava um arado, e
hoje o dono da fabrica . Trabalhava-se naquele fundo de quintal que se tornou uma empresa
industrial produtora de utensilios agricolas . Todos sabem que muitos operarios de hoje tem
com orgulho, um filho doutor, a filha professora . Se mantemos grande o dispendio na area
de educacao, se temos em nosso Estado 4 milhoes e 700 mil criancas estudando, mais que a
populacao total do Uruguai . Se gastamos, como esta previsto para o ano que vem, mais de 1
bilhao de Mares, so a Secretaria da educacao, e porque isto e fundamental na estrutura de
uma sociedade aberta . Isto e fundamental no processo democratico . Se nao resolvermos o
problema do homem humilde que hoje sofre, pelo menos estamos fazendo alguma coisa
para melhorar a condicao de seus filhos . E e esta a esperanca que o torna menos infeliz,
mais tolerante, cooperante, trabalhador, companheiro, suportando melhor a sua propria
adversidade .
Ao olhar os problemas administrativos de Sao Paulo, digo aos senhores, com tranqUilidade,
aquilo que, talvez, ha tres meses atras nao pudesse dizer : Nao temo .
Demos uma prioridade maior ao saneamento basico . Este setor estara resolvido no final do
meu govern . Se nao demos ao DER a atencao que gostariamos de dar, neste primeiro
orcamento nosso que e o de 76, a Educacao nao esta desamparada ; a Saude nao esta
desamparada. E dentro da estrategia que escolhi tenho hoje a conviccao de que terminarei o
meu mandato cumprindo o objetivo que tracei e desejei alcancar .
A parte administrativa nao me impressiona . Se agora temos esta dificuldade quanto ao
DER, estamos convictos de que 1977 sera um ano .diferente . Poderemos dar mais ao DER,
porque mais ja teremos feito nos outros setores da administracao . Todos os senhores que
tem responsabilidade administrativa sabem tao bem quanto eu que fazer tudo ao mesmo
tempo nao a possivel . Nao temo, nao receio, e terminarei o meu govern realizando uma
obra administrative a altura de Sao Paulo . Nao creio, entretanto, que esta seja a maior
missao entre as missoes que terei e tenho que desempenhar como govemador do Estado .
A missao politica, indiscutivelmente, e a missao principal. E e por isto que tomei o tempo
dos senhores, correndo ate o risco de amanha ser confundido com um poeta, apresentando
aos senhores pensamentos, aflicoes, ansiedades, e nao pedindo, nao convocando, nao
conclamando a a9do objetiva e direta, as vesperas da campanha para o pleito de 1976 .
Se me permitirem um momento de reflexao foi para que eu dissesse aos senhores e, pelos
senhores a todos aqueles que tem responsabilidades politicas em nosso estado que esta na
hora de pensarmos democraticamente para podermos fazer democracia, e ter capacidade de
conviver democraticamente . Esta na hora de amparar nossos companheiros em vez de
apontar suas falhas para que eles tambem nos amparem . Nao e o momento de apontarmos
mutuamente os nossos defeitos, mas de nos colocar ombro a ombro e suportar as nossas
imperfeic6es . E o momento de refletir mais profundamente em nossa missao, que nao e a
de deixarmos o nosso nome marcado no municipio ou no Estado ; esta na hora de pensar
que com os monumentos de concreto que construimos, e iremos construir, nos temos uma
mensagem a transmitir para os nossos filhos . Nos temos que deixar a eles uma heranca
moral . Nos temos que deixar a eles a heranca de modelo . N6s temos que deixar a eles um
sistema onde os homens possam continuar a ser livres e a se reunir livremente . Nos temos
que
mostrar
a
ele
que
.779977799999999999797777777777777779777779777797777977777777
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mostrar a eles que a democracia nao e a volta ao paraiso perdido . A democracia nao e
trazer para a terra o paraiso eterno prometido no ceu . A democracia e o convivio mais
perfeito entre os homens ; a democracia 6 liberdade de escolha ????????????????
A democracia e a ida as urnas, a busca da vitoria com todo o nosso esforco, mas sabendo
que a democracia e um produto daquilo que nos amamos, que e a liberdade . E so pela
pratica desse pensamento, so por esse convivio de dia a dia, sentido em nossa pele, que
contraria muitas vezes a logica, o nosso sentimento e o nosso pensamento, a que nos
seremos capazes de transmitir aos nossos filhos a heranca mais importante : a heranca de um
pensamento valido, transformado em acao e incorporado amanha ao modelo politico do
nosso pals.
-91
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO NA REUNAO POLITICA DO
22/1/75
TENIS CLUBE DE PARAGUA( ;U -PAULISTA.
" Quer me parecer, neste fim de tarde aqui em Paraguaqu Paulista, que ao inves de
pronunciar o classico discurso, me cabe muito mais realizar corn os companheiros urn
momento de reflexao . Todos no's aqui estamos porque temos interesse e somos politicos .
Todos nos pertencemos ao mesmo partido politico . Todos nos temos, num determinado
grau, maior ou menor responsabilidade para com nosso povo, para com nossa gente, para
com a coisa publica . Todos nos sucedemos a uma geracao que nos deixou uma heranca e
temos a obrigacao de deixar uma heranca para aqueles que virao nos suceder . Ninguem
obrigou nnguem a aqui estar presente, nesta terra . Somos, portanto, homens livres, que nos
reunimos sob a egide da liberdade . Ninguem nos obriga a inscrever-nos em qualquer
partido . Quero crer, portanto, que temos um ideal em comum . Este ideal pode ser realizacao
de uma obra, para que a nossa passagem pela vida seja marcada por essa obra . Essa obra
pode ser um projeto de lei apresentado numa camara municipal, a realizacao de uma obra
feita pelo prefeito, a obra de urn secretario de Estado, a obra de um governador, de um
presidente, ao a capacidade do presidente de um diretorio municipal, regional ou nacional
em congregar o maior numero de pessoas, ou levar um partido a vitoria nas urnas, ou saber
suportar a derrota nessas mesmas urnas .
Entretanto tenho observado, desde marco de 1974, quando comecei a percorrer este interior
de forma incessante, e com breves intervalos de tempo, que amanha, ao ser compulsada a
minha agenda, poder-se-a verificar que sao mais breves do que parecem . Nao tenho
deixado de comparecer a todos os rincoes do nosso Estado . Nao tenho deixado de conversar
sobre todos os problemas de ordem administrativa ou de ordem politica. Em todos os
niveis. Desde o menor municipio, com o mais jovem vereador, ate os maiores municipios,
corn vereadores e prefeito . Em Brasilia, na Camara Federal, no Senado no Palacio do
Planalto . Tenho observado uma serie de fatos que neste momento de reflexao eu me
permito trazer aos senhores .
O primeiro deles a um raciocinio que me parece basico nao apenas no memento em que
vivemos, mas um raciocinio que tambem se lastreia na experiencia de vislumbrar a nossa
histdria politica desde o inicio da Republica .
Ha uma dificuldade muito grande para os homens em se congregar em torno de legendas ----\
partidarias em nosso Pais. Desde a Republica tivemos dificuldades em formar partidos
verdadeiros . Na Nova Republica, em 1946, depois de longo periodo de ditadura, com uma
Carta Magna extremamente liberal, observamos que o excesso de legendas era resultado
desta desagregacao tipica, talvez, nao do nosso povo, mas das liderancas que deveriam ser
exemplo para a pela orientagao deste mesmo povo . Quero crer que chegamos a ter
dezesseis partidos . Parece que cada homem, imbuido do ideal de servir, de uma vaidade
pessoal, ou de um desejo mais subalterno, ou imbuido do mais sadio messianismo, tras
dentro de si um que, de totalitarismo, com o qual deseja realmente exercer, de maneira
onipotente, toda uma lideranga . Esse fenomeno, me parece, ressalta a incapacidade da nossa
elite dirigente de conviver democraticamente com aqueles que compoe a elite dirigente .
Esse fenomeno, me parece, mesmo com todas as justificativas, com todos os arrazoados,
com todas as explicagoes, com um sentimento, que pode inclusive ser idealista, se
contrapoe de maneira violenta a propria essencia da democracia, que e convivio,
possibilidade de obje9do livre determinagao ambigiiidade, que a capacidade de ceder no seu
ponto de vista, para acolher o ponto de vista do companheiro, que jamais visar
exclusivamente os pontos extremos, mas contentar-se com aquela area cinzenta do meiotermo. A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aqueles que nos representamos, aqueles
que julgamos poder representar pelos votos que nos colhemos, apresentam este
comportamento .
Esta tendencia que se observa em toda a nossa historia politica, de o individuo preferir ser
presidente de um partido fraco, do que ser membro fraco de um partido forte . Esta
tendencia existe na afirmacao de liderancas individuais . Hoje ela repercute sobre o nosso
partido, a Arena, depois da vitoria da oposicao, a 15 de novembro de 1974, como comecou
tambem a repercutir, sobre o proprio partido vitorioso .
E uma caracteristica que nos faz pensar . Temos que raciocinar, temos que agir . E se
pretendemos um regime representativo, se pretendemos uma democracia, se pretendemos
manter neste pals uma sociedade aberta e livre, uma sociedade que nao comporte tiranos,
uma sociedade que nao comporte ditadores, uma sociedade que nao comporte homens que a
seu talante conduzam este pais- continente, com seus 110 milhoes de brasileiros, temos que
lutar, primeiro dentro de nos mesmos, para que cesse a tendencia de cada um querer
apresentar-se como a unica diretriz .
Nos temos que aprender a conviver . A sociedade nao e composta so de homens bons ou de
homens maus . Cada um homem a bom e mau em si mesmo .
. .. e saber conviver, respeitando-se uns aos outros, embora divergindo . Saber conviver
divergindo, mas mantendo-se unido na hora em que a funcao do partido e demandada, na
hora em que se deve it as urnas . Saber que a vitoria e a derrota sao as faces de uma mesma
moeda. Podem ser partes opostas, mas fazem parte da essencia pela qual nos lutamos, antes
do que o proprio significado da vitoria que um regime livre, um regime onde se possa
exprimir o pensamento de homens livres e se acatar o resultado de uma urna que livremente
resolvemos consultar, convocar, e, por isso mesmo, temos a responsabilidade de acatar seu
resultado .
Fora disto, se nao tivermos esta consciencia, seremos todos participantes de um teatro do
absurdo, seremos representantes nao sei se de uma comedia ou uma tragedia . Nao scremos
homens livres e aqui estaremos nao por nossa vontade, representando um papel que nem
nos mesmos sabemos bem qual e . A responsabilidade que temos como politicos nos impoe,
em primeiro lugar, o que, eu chamaria a capacidade de conviver . Capacidade de conviver
dentro do nosso proprio partido . Capacidade de conviver na democracia, respeitando aquilo
que a essencial para a propria vida da democracia que e a existencia da oposicao .
Capacidade de nos aturarmos mutuamente sabendo que trazemos dentro de nos sentimentos
variados que nao podemos viver com eles . Atuamos em politica porque temos um ideal,
atuamos em politica porque temos uma ambigao, atuamos em politica porque queremos
realizar uma obra, atuamos em politica porque recebemos uma heranca e queremos
transmiti-la aos nossos sucessores, atuamos em politica porque achamos que com isso
defendemos melhor um patrimonio pessoal ; atuamos em politica porque julgamos assim
poder atuar em nossa regiao e atuando em nossa regiao estaremos enriquecendo um povo,
criando um mercado de consumo que ira dinamizar a economia, revertendo em beneficio de
todos e de cada um . Atuamos em politica porque temos um sentimento religioso, e achamos
que atraves desse sentimento nos cabe uma missao messianica de levar avante a nossafe .
Tudo isso faz parte do processo politico . Nenhuma dessas razoes pode ser afastada da acao .
E mentiria aquele que dissesse que em sua acao nao existe esta fusao de todos estes
sentimentos que movem o homem . Nao existe aquele que so atua por idealismo, como nao
existe aquele que atua so por interesse subalterno . 0 homem e um ser complexo e age como
tal . E no conhecimento desta realidade que devemos desistir a tendencia de querer que a
verdade unica seja a nossa . Se assim nAo procedermos nos tornaremos totalitarios .
Promoveremos a antitese do sistema que nos adotamos, a democracia, que e a expressao do
convivio dos contrarios, dos opostos .
Talvez os senhores nao tenham esperado ouvir de mim, nesta tarde, estas palavras . Mas se
eu as profiro e porque, nestes meses de lutas, labutas, tristezas e alegrias, percebo, quando
me trazem os problemas, que todos quiserem, na realidade, servir, mas nao estao sabendo
exatamente como servir . Todos desejam o . convivio democratico, mas nao entendem bem
que esse convivio implica convivencia com o adversario . 0 adversario nao a um partido ; o
adversario e a oposicao . Todos se esquecem que muitas das falhas que hoje apontarn em
nos existem ha algumas dezenas de anos, perseguindo o politico brasileiro . Ninguem
explicou ate agora,porque os partidos politicos da Republica Velha, da Republica Nova e
do momento atual, nao conseguiram, realmente, assumir perante o povo a sua maior
funcao, que e a representatividade real, a traducao do pensamento popular por uma parcela,
por um partido da opiniao publica, que seja levado ao govern, exprimindo a vontade dessa
parcela, desse partido da opiniao publica, de como ele entende que deve ser governado .
Indiscutivelmente nos estamos vivendo um periodo de impasse politico. Todos sabemos
disso, nao a novidade, tem sido manchete de jornal ha muito tempo .
Varias alternativas tern sido propostas, outras alternativas serao propostas amanha, e
provavelmente varias outras depois de amanha . Podemos esbocar numa folha de papel a
organizacao politica que quisermos . Podemos voltar a ter tres, quatro, cinco, dezesseis
partidos . Podemos continuar com dois; podemos, pelo absurdo, adotar a formula do partido
unico . Nada disto resolve o problema se nao houver uma reflexao profunda sobre a
realidade, e se esta reflexao nao levar substancialmente a uma mudanca de mentalidade .
E isto que importa em primeiro lugar . Nao haves democracia se os lideres politicos
responsaveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade democratica de
conviverem harmoniosamente . 0 povo sabe e sente na pele este fato . 0 essencial e a
responsabilidade que temos por este pais- continente, sabendo, pela longa pratica de quinze
anos de ditadura, que a ditadura nao resolve o nosso problema ; que o regime totalitario
tampouco resolve o nosso problema . Nao existe a figura do ditador perfeito . Nosso unico
destino a criar mediante um modelo brasileiro, a forma democratica brasileira de convivio e
de representatividade . Nos somos os responsaveis por esse periodo de transformacao . Nos
somos responsaveis pela caracterizagao de uma epoca, como a Renascenca caracterizou o
inicio da Idade Moderna. 0 problema ultrapassa as proprias fronteiras brasileiras . 0
problema assola a todos os paises do mundo . A contradicao violenta no setor economicosocial, entre os que mais tem e os que menos tem ; entre os paises industrializados e
subdesenvolvidos ; entre o terceiro mundo e o quarto mundo ; entre maiorias sem poder e
minorias esmagadoras . Esta caracteristica da nossa era da comunicacao que nos traz
incessantemente a consciencia e a psique nao preparadas, todos os choques que ocorrem em
todos os cantos do mundo . Epoca em que somos incessantemente chamados a pensar, a
decidir, a agir . Neste mundo cada vez mais interdependente o que ocorre no Japao, na
Europa, nos Estados Unidos, na Africa, vem atingir o ultimo rincao de nosso Estado, seja
porque caiu o mercado da soja, do algodao, do aciicar, do cafe, dos sapatos, ou do couro, ou
porque diminuiu a demanda de ago, ou porque aumentou ou diminuiu a taxa de
desemprego . Estamos nurn mundo cada vez mais interdependente . E nesse mundo, o nosso
pais tem uma mensagem a dar . Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homens
politicos em saberem se congregar politicamente, saberem conviver politicamente, o nosso
povo tera um sentimento de tolerancia para com a adversidade, para com o infortiunio,
como nenhum outro povo do mundo tem . Ele suporta o peso do infortunio, como nenhurn
outro povo suporta . Ela trabalha e funciona com os olhos voltados para a esperanca do
futuro . 0 homem que sofre hoje a dureza e a aspereza de um caminhao que o transporta
como "boia- fria", esta com os olhos voltados para o seu filho, que esta na escola e amanha,
pode vir a ser um doutor . Todos os senhores sabem que em nosso Estado caracterizamos
por ser uma sociedade aberta . A antiga aristocracia rural foi superada sem urn movimento
de odio, de rancor, de revolta ou de luta . Foi substituida pelo bravo do imigrante que, por
ser mais capaz, se tornou o dono da fazenda, o dono de engenho, ou da usina, e tornou o
dono da comissaria de cafe . Todos sabem que o antigo colono que preparava um arado, e
hoje o dono da fabrica. Trabalhava-se naquele fundo de quintal que se tornou uma empresa
industrial produtora de utensilios agricolas . Todos sabem que muitos operarios de hoje tern
com orgulho, um filho doutor, a filha professora . Se mantemos grande o dispendio na area
de educacao, se temos em nosso Estado 4 milhoes e 700 mil criancas estudando, mais que a
popularao total do Uruguai . Se gastamos, como esta previsto para o ano que vem, mais de 1
bilhao de Mares, so a Secretaria da educacao, e porque isto e fundamental na estrutura de
uma sociedade aberta . Isto e fundamental no processo democratico . Se nao resolvermos o
problema do homem humilde que hoje sofre, pelo menos estamos fazendo alguma coisa
para melhorar a condicao de seus filhos . E e esta a esperanca que o torna menos infeliz,
mais tolerante, cooperante, trabalhador, companheiro, suportando melhor a sua propria
adversidade .
Ao olhar os problemas administrativos de Sao Paulo, digo aos senhores, com trangUilidade,
aquilo que, talvez, ha tres meses atras nao pudesse dizer : Nao temo .
Demos uma prioridade maior ao saneamento basico . Este setor estara resolvido no final do
meu governo . Se nao demos ao DER a atencao que gostariamos de dar, neste primeiro
orcamento nosso que e o de 76, a Educagao nao esta desamparada ; a Saude nao esta
desamparada . E dentro da estrategia que escolhi tenho hoje a convic9do de que terminarei o
meu mandato cumprindo o objetivo que tracei e desejei alcancar .
A parte administrativa nao me impressiona . Se agora tomos esta dificuldade quanto ao
DER, estamos convictos de que 1977 sera um ano, diferente . Poderemos dar mais ao DER,
porque mais ja teremos feito nos outros setores da administracao . Todos os senhores que
tem responsabilidade administrativa sabem tao bem quanto eu que fazer tudo ao mesmo
tempo nao a possivel . Nao temo, nao receio, e terminarei o meu governo realizando uma
obra administrativa a altura de Sao Paulo . Nao creio, entretanto, que esta seja a maior
missao entre as missoes que terei e tenho que desempenhar como governador do Estado .
A missao politica, indiscutivelmente, e a missao principal . E e por isto que tomei o tempo
dos senhores, correndo ate o risco de amanha ser confundido com um poeta, apresentando
aos senhores pensamentos, aflicoes, ansiedades, e nao pedindo, nao convocando, nao
conclamando a acao objetiva e direta, as vesperas da campanha para o pleito de 1976 .
Se me permitirem um momento de reflexao foi para que eu dissesse aos senhores e, pelos
senhores a todos aqueles que tern responsabilidades politicas em nosso estado que esta na
hora de pensarmos democraticamente para podermos fazer democracia, e ter capacidade de
conviver democraticamente . Esta na hora de amparar nossos companheiros em vez de
apontar suas falhas para que eles tambem nos amparem . Nao e o momento de apontarmos
mutuamente os nossos defeitos, mas de nos colocar ombro a ombro e suportar as nossas
imperfeicoes . E o momento de refletir mais profundamente em nossa missao, que nao e a
de deixarmos o nosso nome marcado no municipio ou no Estado ; esta na hora de pensar
que com os monumentos de concreto que construimos, e iremos construir, nos temos uma
mensagem a transmitir para os nossos filhos . Nos temos que deixar a eles uma heranra
moral . Nos temos que deixar a eles a heranca de modelo . N6s temos que deixar a eles um
sistema onde os homens possam continuar a ser livres e a se reunir livremente . Nos temos
que mostrar
a
ele
que
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. . . . .... . . . . . . . . ...... . . . ..... . . . ..... . . ..... . . . . ..... . . . . . .
Mostrar a eles que a democracia nao e a volta ao paraiso perdido . A democracia nao e
trazer para a terra o paraiso . eterno prometido no ceu . A democracia e o convivio mais
perfeito entre os homens ; a democracia 6 liberdade de escolha ????????????????
do £.ov«. Paulo Egvjiijp^na^reiiniSo polities, no Tiirila Clubfc ok- Paraguk
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inves do• .proaunciar o clasaico: disc^-so, me>»saiste&. muito ^mais r e a i i z a r com bs
ccxapanheiros uni momento. de reflexSo. Todos n6s aqui estauios porque temos inte
resse e somos p o l l t i c o s . =i!Gdos no's pertencemos ao mesmo partido p o l i t i c o . '.Todos rids teiaos, nuin determinado grau, maior ou manor responsabilidade para yccan
nosso povo, para com nossa gente, para com a coisa ptlblica. Todos n6s sucodejaos a uma geragao que nos deixou uma horanga e temos a obrigacSo de daixar
uma haranca paraxjSEat aqueles que virSo ^ nos suceder. Ninguem &xTfi3r.±xwkxL '•
obrigou ninguem a aqui estar presente, nest a purte. Somos, portanto, hosieiis
li'tores, que nos reuhimos sob3^ $^|;a egide da liberdade. Kinguem nos obriga
& participaril^p da polxtica. Winguem nos obriga a a w increver ea
partido. Quero crer. port ant oA que temos urn ideal eiji comum. iiste ideal pode
ser •^S£=3^&^s^^^Ssja. realiza?So de "uiaa obra^, para qiie a nossa passagem pela
vida seja marcada por es3a Obra. Ssaa obra pode ser um projeto de l e i a p r s ,. sentado nuiaa Samara'Municipal, a realizac'So de vma obra f e i t a pelo p r e f e i t o ,
•^ a. obra de urn secretaVio de Estado, a obra de um governador, de um presidente,
ou a capacidade do §0k prssidente de um diretorio municipal, regional cu. nacional ©ra congragar o znaior nunero de pessoas, ou leisar um partido a v i t o r i a
nas urnas, ou saber suj?ortar a derrota nesssas mesmas urha3. "
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P*.
^Sntretantc tenlio observado, desde margo de 1974, qu,ando comecei a'percoro \ r e r esteWtterior.de SkJ^k forma incessante, e com breves irifcervaloa de tempo,
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amaniiS ao ser cciapulsada a minha agenda,
agenda 1 -^ae^ vex-ificar que sSo mai£3
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amaniiS.,
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breves do que pareeem, HSo temio'deixado de coaparecar a todos os rinctSas ;
do nosso iistado. Kao tenho deixado de corr/ersar sobre todos os probleaas de
ordem administrativa ou de ordem p o l i t i c a . JBm todos os n i v e i s . Desde o sienor municfpio* com o nais jovem vereador, atd os ffiaiox^es niunicxpios, com
prufeitoE. Em B r a s i l i a , na Camara Federal, no Senado
no Palacio do Planalto. 'Penao observado uma aerie de fato que neste momen—
to de reflexSo eu me permito t r a z e r p
^O prime iro- deles 6 uia raciociaio que me parece\basico nSo ape nas. no moment o em que viveinos, mas urn raciocionia que taiab&i se l a s t r e i a na experien
cia ass de vislumbrar a nossa h i s t o r i a p o l i t i c a desde o inicio da Republica*.
^•una dificuidade muito grande'*-** homensy^e con,gregar%^ era torno de
legendas partiddrias em nosso Pals. Besde a Republica tivemos dificuldades
em formal1- partidos verdadeiros. HaJJova Rspublica,. ^de-pos-s—4e-^l-93^ > depois
de Icngo peri'odo de ditadura, (em)Q^^)) com uraa Garta Ma^na extremamente l i beral, observamos ,que V%KiPiies excesso de legendas era result ado desta desa—
tipica,
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talvo.z, n3.o do nosao povo, mas das liderancas que deveser w rxe'sponlsaveis pela orientagao de/*)sfe«*o povo. Quero crer que ehegamos a t e r ^ l - partidos. Parece que cada homem, imbuido dV"^( ideal de ser—
v i r . \w<&£$sfa£$&,&e uma vaidade pessoal* ou .\|^&«iSsSl^ de um desejo mais subal
terno, ou X ^ u w l v i o c a i s sadio messianismo, ^^«. t r a s dentro de sHyf^Mfy um
qua A de totalitarismo, oi'ttao-^j^ dese ja realmente exe'rcer, de OTS? maneira oirt
potenta, toda uma lidrariQa. ilsse fenomemo, me pa r e ce^, N^J^ res s a l t a a inca.
pacidad© da nossa e l i t e dirigento de conviver democraticamente com
que compo'e a e l i t e dirigerrce. Sssa fencmeno, me pareca. ^t&$/bom todas aa
j u s t i f i c a t i v a s , com todos os arrazoados, com todas as explicaeo'es,
tiinento* que pode inclusive ser i d e a l i s t a , se contrapo'e de y ^ maneira. v i o lenta s ^ a propria essejacia da democracia, que 6 convivio, ^^^f'^aiai^adi'^
-§g|o^ q^©^rtooiguidada,%^ N^K/^L capacidade de coder no seu ponto de t vi3ta,para P^44Q acolher o ponto de vista do eompanliylrojisi^ V^4 jamais &&&&v ex—
clusivamente os pontos extremos, mas s^/1Vyk oonterilsu/ cora a-quela drea cinzenta dV"^ iaeio-termo, A nossa sociedade, a nossa estrutura social, aquales
que n<5s representamos, aquales quo julgamos poder representar^-os votos que
este
af innac5o de liderangas individuais7) Ssta
ota tendencia existe
tendencia que se observa am toda a nossa historia politica, [email protected] preferir ser ® presidente de um partido fraco, do que ser \M('menibro fraco de um
partido forteJVHojeirrepercttte sobra o nosso partido, a Arena, Hi$0 depois
da vitoria da oposigao, a 15 de novembro de 1974,y/com9QOu tanbe'm a repercutir, \helsi\i/^\/ sobre o proprio partido, vi tori oso, k^B^^^^^gp^ul^liaa^cjsd^
^dei^V '£ uma caracteristica que nos Kto$s^»9 pensar. Semos que raciocinar,
temos que agir. E se pretendemos um regime representative, se pretenders i
ma deiaocracia, se pretendemos manter nesta pafs uma sociedade aberta e p!^%v
livre, uma sociedade que nao comporte tiranos, uraa scciedade que
aue
lutar, priiaeiro dentro de n<5s mesmos, para aue cesse a tendencia de cada uxa
unica
temos que aprander a conviver. A sociedade nSo 4 composta s6 de homens bons ou de hoinens maus, Gada um homem 6 boia e man em si mesmot
r^^^^t^W^r^^
; V . t s ^ r > 6 o n v i v e r t - r e s p e i t a n d o - s e uns aos o u t r o s , embora d i v e r g i n d o . % 'tfaber
conviver dlgergindo,: mas ^ mantendo' unido na hora em que a fungao ^kpfe^
partido 6 demandada, na hora era que se deve ir as urnas. a Saber que a vitoria
e a d e r r o t a ^$^z&gr^tesc3M de uma niesma moeda* W$A- pb&em s e r p a r t e s o p o s t a s , mas
fazem part© da e s s e n c i a p e l a qual n6s l u t a m o s . ^ O ^ f i ^ ^ l ^ a n t e s do que o p r o p r i o \
s i g n i f i c a d o da v i t 6 r i a que x um regime l i v r e , um regime onde se possa e x p r i m i r
o pensamento de hotels l i v r e s e se a c a t a r o r e s u l t a d o de uma u r n a que l i v r e m e n - l
t e resolvemos c o n s u l t a r , convocar, e , porissmo mesmo, temos a r e s p o n s a b i l i d a . - ^
de de a a c a t a r sen r e s u l t a d o .
^
vr Fora d i s t o , se nao tivermos e s t a c o n s c i e n c i a , seremos todos partieipan—
t e s de um teatroy^absurdo., seremos \ja<^^o v s i 1^^^s^^a^AA nap s e i seVuma comedia
ou uma tragedia.VjSeremos homens %srffe^^>{mi5&si<t'evs:epiioisj l i v r e s e aqui estajmos
jj^por nossa vontade, 'feJsfea^^.representando um pape'l queyn6s mesmos sabemos bem
qual 4. <-^te=5JSo-!S^eTBro«SBqTte^S^responsabilidade j ^ ^ o l ~ f t i c o s [ q u e temosj nos impSe, em primeiro l u g a r , a que eu chamaria a capacidade de conviver. It xjapacidade de conviver ^dentro do nosso p r 6 p r i o p a r t i d o . J^^apacidade de conviver na
aqualo que e essenciax para a p r o p r i a v i d a da^&eaoc r a c i a que 4. a e x i s t e n o i a da oposie,So. 4 wapacidade deyaturarmosYsabendo que .trasenios dentro de nds j|^^^^/^%^.4^3entimentodvariado^e que nS.o pdemos aoa^44/
&\A»^4viver com e l e s * ^jj^Nzreuamos em pxslitica porque temos um i d e a l , atuamos
em p o l i t i c a porque temos uma ambi'gao, atuamos esa p o l f t i c a porque queremos rea— !
3.izar uma,obra, atuamos em p o l i t i c a porque recebemos uma heranga e queremos
%
transmitiV^^©«S^yli^raxifci. aos nossoS s u c e s s o r e s , atuai&os em p o l i t i c a poraue acha-^
A
' *
\A
mos que com i s s o defendemos melnor um patrimonio •oessoal; atuamos em p o l i t i c a \»]
porque julgamos l?4a®'^podemGf<a a t u a r em n o s s a yt^fem®. r e g i S o e (fg#w atuando em
nossa r e g i a o estaremos enriquecendo mefptfw* um povo, Ite^a^s^^s^fe^^S' criajido
um mercado de consiuao^que ird^0^^4i dinamizar a economia, revertendo em beneficio de todo3 e ^E^aa^iip^^'' de cada um. Atuamos em poliuica
orque tomos um sentimento r e l i g i o s o , e achamos que atrave*s d e s s e sentimentOy
nos cabe uma missao m e s s i a n i c a de levafti,avante a n o s s a £4. ^
*^Tudo i s s o f a z p a r t e do processor Nenhuma d e s s a s ^aooiiatc^ pode
s e r a f a s t a d a da aQao. -S mente aquele que ydia©c^que "Sar sua aQao nao e x i s t e
fne^a.^^ e s t a fusao x^Li?s^E<^4,^Ji de V&&J8&SQ!3' s e n t i m e n t o s que movem o hoaiemj
e x i s t e (s6 /aquele q u e ^ s t u a por i d e a l i s m o , como nao e x i s t e w a q u e l e que a~ I
v*£
v_^-^»^iM^^^y
jgW£_
- ^ ^ ^ ^n^o fe^2_w ,
tuaypor i n t e r e s s e s u b a l t e r n o . Wgdp^uoW &&&&G umvtomplexo
ao
mos, T4^H nos tornaremos t o t o l i t a r i o s . AvrSk
n^/Tdo/ di i ta^'p44/,^^^eS^u03'^a a n t i t e s e do sistema que nds\;U©3?e4a<K^rqaft3V<^ a de—
mocracia, que 6 a expressao do convivio dos contr<£rios, dos opostos. -A-e3£^a?^-s=
-sSo^xj^convdH^^^^^cwnt^arM-ffa-©-*—&&-'am:b-igui4&ae-.—f^Talves 03 s^W--iaao teniiam esperado ouvir de mini, nesta tarde, e s t a s p a l a v r a s . Lias se eu as profiro 4 porque, nestes meses de luta^ lzbutaf t r i s t e z a s
e a l e g r i a ? , &/$$& Ofi psrcebo, quando me trazem os prpileiaas^ I que todos qVrem,
na r e a l i d a d e , servir^'^'nao estao ^t^V sabfindoEomb s e r v i r . Todos dtisejam^o convivio democrat ioo, mas nao entendem bem que , ^ ^ & . e s s e convivio $j$ %T&$&HL' !
convivancia com o adversdrio. 0 adversario ^xsuax?JarixEtof nSo 4 um p&rtido* o
I
3 o, ppo|3ic£o* Todos ee esquecemVque muitas das falaas'
^u^fapontam^ftsnds tho ji
.h& algumas dezenaa de anos, perseguindo o po—
l l t i c o brasileiro.'Kinguem
que los partidos politicas da
e do moment0/
atual, nSo conseguiram
que d a re present at ividade r e a l , a traducaoWeoxaia parcela, ^S^-univpartido da
Opiniao publica, a tie ^xevado a o | govei-n^l®*^, exprimindo a vontade dessa par—\
cela, desse partido da opiniSo publica, de g^mo ela enbende que deve ser ^
nado. Indiscutivelmente ni5s estamos vivendOSB periodo depjmpasse p o l i t i c o , i'odos subemos disso, nao e novidade, tem 3ido manchete de jornal h^ muito teiiipo#
Varias alternativas tem aido propostas, outraa altemacivas serSo propoatas.
amanha, e provavelmente varias outras depo.i3 de aiaanha.
numa folha de papel a organizacao polxtica que qxix^erincs.Pode^rnos voltar a
quatro, cinco, dsyesseis partidos. Pofia^iligos continuar com doia;.
mos, pelo absiirdo, adotar a formula do partido unico, Wada disto resolve o
blema. se nSo iiouver uma reflexaoprosSunda .sobrs qlpba realidade. W se esta r e f l e ^ l o nSo levar 3ubstancialraents a uma raudanga de mentalidade.:
<•——^£fest^que iiaporta em primeiro lxigar. Xiao liavertt d-araocracia se os lxdere
¥
•
'
'i
polxticos responsdveis pela manutencao da democracia nao tiverem a capacidade
rj
/
-,>s-i--,/-kLi .IA i-^iTiiw! • ' ^'^-jj^4f%y XsaA»^"0 p o v o
!
sabe\/"sent;eyAs£ i&£&fi@$j<£
,
n a p e l e *©•* feja©^*" ;
ars—^it^^i-a-s—ou—d^err-ot-as-g—I-st=o-nao—«l—o-e^sejaci-adrtr 0 essen- 1
poc i a l 4 0$/l£h%l•£ responsabilidade que tomos>sfesto paxs-coutiheliter ;.
ma; que o regime t o t a l i t d r i o taaipouo resolve o nosso prqblema. NSo existe a fi~
gura do ditador pjsrfeito. / ^ Vosao unico destino 4^a^p^fS^4d urn modelo b r a ^xa democratica b r a s i l e i s a de convivio e da reprosensileiro,
tativiclade.
tranaf oi-ma-*
s soiaoo os responsiveispor e ssepe r i o
Il6s somos. responsaveis. runia ^po
caracteris
nascenga csjacterizou o inicio da
'woderna. 0 probleiaa ultrapassa sis pro~
^ r i a s fronteiras brasilexras. 0 problema assola a todos os paxses do mundo. A
contradicao violenta<Vaa33aasaa*j& eccnozsico-social, entre os qua mais tem ed os que
menos tera; entre os paises industrializados e subdesenvolvidos; entre o terceiro mundo e o quarto mundo; entre^mjnorias^sein poder e^aioria^)esnia^adoras.\7i
caracterxstica daVera da comunicacao 4^-a.-o-&&a!—op:eco^ que nos traz incesessantemente a eonseiencis. e a psique nSo preparada^ todos os cheques que ocorrem
ein todos os cantos do mundo. y^J^'ince^sanGeriiente so^J^fl'liamadosa pensar, a
decidir s a a c i r . s®S^^kito^ siundo cada vez mais interdependonfce o que ocorre no
Japao, na £uropa, nos iiDtados linidbs, na Africa, vem a t i n g i r o ultimo rincao
de nooso i)stado? /&e ja porque caiu o morcado da soja. ^ do algidSo, f^i do acucar.WSl do caf^, V\jSl dos sapatos. ou do couro, ©u poi-aue diminuiu a deiaanda de
aco« Shi porque aument ou ^ diminuiu a ^taxa de desemprego. \&£&s um mundo cada
vea mais interdependente. a nesse mundo, o nosso pais tem uma mensageni a dar.
Porque se apontei as falhas e os defeitos dos homexis politicois crni sabere:n• oe
on'nji1' 1J2X 'i"ir<ii VJ.o.v>ii^<••-; S.?2J.'ron c'.dvlv.vr* pol'-rlo.--;1: JII';3 , o u ' ^ s o p o v o usr: uj'sen-l
timento de tolerancia para com a adUersidade, para coin o infortunio, como nenhum outro povo do mundo tem. iila euporta o poso do infortunio, como nehum outro povo suporta. 31a trabalha e funciona com 03 olhos voltado3 para a espe-/
C£>
ranga do f u t u r e 0 homem qua sofre hoje a duresa e a aspereza do um caminhao
que o transport a como "boia-f ria11« eata" com os olhos voltados para o seu f i Uio* queyha escolaVajnaniiS* pode v i r a ser um d out or. Sodos 03 3rsv*sabein que
em nosso Estado »©# caracterizamos por ser uma sociedade aberta. A antiga aris~
trocacia r ur al foi superada sein um movimento de 6dio, $%. de rancor, <$$. de rav
t a ou de luta^ Vpelo bracoyiiaigrante que, por ser mais capaz, se tornou o doiio
da fazend, o dono do
da usina* >Se tornou o dono da comisado- ou
r i a de ca£<£. Sodos, sabem que o anti^o colono qua pre-orirava um arado,'liojel 41 o
dono da xaDrica. itiamnaquele fundo de quintal que se tornou Auma empresa indust r i a l produtora da utensilios a j r i c o l a s . To;lO3 sabsra queVs>@-'operario§ de iipje
tem con orgulho* um filho doutor, a fillia professora. Se manteinos.
dio cj^^sJ^sc^gi^Q^i na drea da educaoSo, se ytemos am nosso Estado 4 milhQes e 700
y gastamos- come
mil criangas estudando, Eirais qua a poxmiaQao t o t a l do Uruguaio
estd previsto pira o ano que vem ^s^y^ mais de 1 bilhao de dolsres, s<5 paV^ a
Secretaria da Educagao, 4 porque i s t o 4 fundamental na estriitura de uma sociedada aberba. Isto 6 fundamental no processo democrdtico, 3e nao resolveraos o
^boblonia do homem humilde que hoje sofre, pelo taenos estamos fasendo al£jum&
coisa para meliioras a condicao de seuifilho^ E 6 esta a esperanca que o torna
,'Vtolerante, cooperante, traballiaclor, coap^nlieiro,
a sua propria aclversidade.
olhar os probleiaas. adininisti^ativos do Sao Faulo,
tranquilidadej aquilo que, talves^ l\A t r e s meses atra^ nao pudesse dizurt HSo"
temo.
/
do
i^^m^sT Jcatsqcitibaz uina*prioridade ma&or ao saneamento ba&ieo. Este setor esfcaresolirdLdo no f i n a l do |meu governo. Se n&o >i»oislei»©'©fela2i' a atengSi) qua gostariamo3 de dar* neste primeiro orgaxasntdnosso que 4 o de 7^ao DEK) a Bducaca"o
.nSo.ttst'{£ desamparada; a SaucLe nSo esta" desamparada. E dentro da estrate'jdLa que
-jl^l-iqju©!^ tenho hoje a convlcca'o d© que tenain&rei o meu mandato cumprindo o
objetivo que trace±\^j^s^ dosejei "^^fek alcancar. Mff^~
^A parte admini-strativa^nao me impressiona. SeYtemos e s t a d i f i c u l d a d e
V convic^o/que 1977 sera" UUL. ano diferente.
8
•gir o a-^pa^g " maia ao SSH, porq.ue mais j«l teremos f e i t o n o s o u t r o s setores da
>. 'fodos os senhores que tern 5^ responsabilidade administrative sabem tao bem quanto eu que fazar tudo ao mesiao tempo nSo 4 possitrel. N£o teiao,
n£o receioxaxix V^W tarrainarei o meu governo realizando uma obra admini s t r a t i va a altura de Sao Paulo. N2to croio, entratanto, que esta seja a maior missSo
entre as missoes que t e r e i e tenho que desem-oenhar como goverhador do 3stado,
assao polxtic-a, indiseutivelmentej e* a missao principal, E 4 por i s t o qne{P
tempo dos senhores, correndo ate' o ribseo de aroanha sor confundido
com/ urn poetajXalando^ao senhores pensamentos, afl_
goes, anviedades, e nSo psdindo} nao ccaivocando, nao conclaniando \ agao ob~
jet'JVayclirota, k:.s Y3 3p-ras Mflsft8^^3te?fc®ksv& campanha para o p l e i t o de 19i?6*
"/Se me permitii^uxa moraento de reflexaoM para que eu diga^oO
s^^^e,^^^4
democracia,
^democratic
des^politicas em nosso Estado que esta na h o r a d e ^ p
^^5 de.mocraticameiite7 e
0
capacidade de
nossos
na liora de
para que e l e s r n o s amparem.BfeiM/fe.^^iJ®^ HSo
4 o moment o de . apontarmos mutuaraom;^ oo no 3 so a a o i ^ x t o s , ncs <*ae^s:e«!^»©=4i'0«'
f
",s iiOi>ScU> ii/vporxtjigoGs. 12 o Eiomonto dy r e r i e t i r —
OS G
ou no .Jata o.* ^
aos mona hora de penaar^s que ^
numentos d>3 concreto qxio con&truxmosY e ironies c o n s t r u i r , nos temos ^na mensa
tra.n.o.:.i.Ltir para os noaaos f i l l i o s . N6s te.aoa que deixar a
H63 fcemos que deixar a e l e s mis. heranca de
• :o.u
S.1S. Kds temos que d e i x a r a e l e s urn s i sterna onde oa liordens poaoyja
r liv.c .-c
•:* &&^£ikai*$' oz
conSxnua:
rouniH-fefe l i v r i ' . f s n t o . I*6a ijunior. quo riO3tr.vx* a > i l
^ rr.,,:I<;~ ...» T'<'••• ••';..• -.- -.^.o mostrar a e l e s que a democracia ngo 4 a v o l t a ao pa
r a i s o perdido* A domocracia ,nS6 '^ "trazer para a t e r r a o pa^iaiso eie.rno prone
tido-no C<JU. A deindcracia 4 o conv-ivio^-iMfi^irieito ^nbra OH honvsnsj' a d-caocro
o l a -f •: .'.jor.'i;!^.:.^:!'jv.o |'-i2. •?•-*. '•<;:> .^.".:rir>o •.i-r, n<5:» )'^j;-:i;;.oy <J oiiui*o nc5;7 d . 0 3 n o : ^ O ! i c
j,. v^UL-..Irno. A 'T://;oo:o ic.i.a_^-t u\a as urnas, a busca da v i t o r i a com todo o nossc
esforgo, mas sabondo que^^a^T^uia ^hjbproduto daquilo que n6s amamos, que
4 a
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s6
liberdade. E a6y
desse pansamento
esso
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a dia, sentido em no3sa pele, que contral?ia,muitas i
/vezea a I6gica,ynosso sentimento eVnosso pensamento, 4 que n6s seremos capade transmitir [a heramja aaais importante jaos nessos f ilhosj: a heranga de
Tom ponsamento vdlido, transformado em a?So e incorporado amanhgL vn©/idodelo
politico.'«ira o nosso
0 1
LOCAL : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO - 27/novembro/75
Palavras do Senhor Governador Paulo Egydio Martins na abertura da sessao civica
comemorativa da vit6ria contra a Intertona Comunista :
"Dou por aberta a sessao civica para comemoracao do 400 anos da vitoria contra a
Intertona Comunista na Brasil . Presentes a mesa principal, o Excelentissimo Senhor Dr .
Manoel Goncalves Ferreira Filho, Vice- Governador de Sao Paulo ; o Excelentissimo
Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do estado de Sao Paulo, Deputado Leonel
Julio ; o Excelentissimo Senhor General- de- Exercito, Ednardo D'Avila Melo, Comandante
do II Exercito ; Excelentissimo Senhor Engenheiro Olavo Egydio Setubal, Prefeito
Municipal de Sao Paulo ; Excelentissimo Senhor Vice- Almirante Roberto Mario Monerat,
Comandante do 6° Distrito Naval ; o Excelentissimo Senhor Major- Brigadeiro Roberto
Augusto Carrao de Andrade, Comandante do IV Comando A&eo regional ; secretarios de
estado; secretarios municipais; deputados da Arena e deputados do MDB .
Eu pediria que todos de pe ouvissemos o Hino Nacional .
"Senhores : aqui estamos para recordar, para relembrar o que foi o ato de fanatismo de
1935, que se chamou Intertona Comunista . De maneira dramatica, barbara, selvagem,
elementos de nossas Forcas Armadas, numa noite numa madrugada, na calada da
conspiracao, assassinararn cruelmente irmaos de armas, irmaos brasileiros . Esse fanatismo,
nascido de uma ideologia que nada tinha, como nada tem a ver com a realidade brasileira,
com os sentimentos, a cultura e a maneira de ser do nosso povo, traurnatizou violentamente
o Pals . E decorridos 40 anos, torna-se absolutamente necessario que nos lembremos, que
tenhamos em mente que esse fanatismo continua ainda a perseguir muitas mentes
obstinadas. Fazemos parte de uma geracao que teve na historia o destino de enfrentar
regimes totalitarios extremamente fortes e violentos . 0 mundo se uniu em 1939 para a
derrubada do nazi- fascismo. E foram nossas Forcas Armadas que, de maneira gloriosa,
representaram o sentimento do povo brasileiro, deslocando-se para os campos da Italia,
carregando a bandeira do Brasil, e participando lado a lado, com as nacoes aliadas na
derrota final do nazi- fascismo . Terminada esta segunda Guerra, imediatamente iniciou-se
no seio dos proprios aliados, um movimento contrario a acao politico- ideologica da Uniao
Sovietica pals em que surgiu o totalitarismo socialista, aproveitando o desejo de expansao
do seu povo, desde as velhas raizes do pan-eslavismo russo, na tentativa de subjugar , como
de fato subjugou, varias areas do mundo, a comecar pela Europa Central, tentativa de
domino dos povos e das mentes . Prometendo a volta a terra de um paraiso perdido,
consegue convencer as mentes nao preparadas a aceitar tudo que o comunismo traz dentro
de si de insidia, de infancia, e principalmente, de tirania . Pertenco a essa geracao que desde
os bancos escolares, desde os inicios de uma vida universitaria, sentindo o esforco do
mundo para derrubada do nazi- fascismo, teve de enfrentar com decisao, a tentativa de
tomada da juventude pelo comunismo . E naquela epoca, pela determinacao de um grupo de
jovens convocando a juventude e os universitarios de todo o pals foi possivel derrota-lo
fragosamente . Precisamos estar permanentemente atento para defrontar com esta forma de
acao totalitaria, imperialista que nos ameacou e criou vitimas entre nossos irmaos, em 1935 .
Este perigo ainda nao nos abandonou, esta doutrina nao abandonou seus designios durante
todos esses anos, e nao creio que, enquanto vivermos, possamos deixar de enfrentar com
determinacao o comunismo, combatendo-o sob todas as roupagens com que costuma se
apresentar. Combatendo-o, como democratas verdadeiros e sinceros, como a democracia e
capaz de combate-lo a derrota-lo inclusive em confrontos armados . Mas jamais poderemos,
ao combate-lo, cair no erro grosseiro de advogar qualquer forma de totalitarismo para este
combate .
Conversei com os dirigentes da Tchecoslovaquia na vespera da Primavera de Praga e pude
entender melhor a experiencia que tive como universitario, entendi o que significava
realmente a dominacao completa de uma nacao por outra . Que esta limo daquele pals sirva
a todos nos brasileiros . Que o democrata convictQ nAo seja um elemento amorfo, neutro,
debatendo-se entre opinioes opostas ; que o democrata convicto assuma suas
responsabilidades e lute por suas ideias ; que nao permita de forma alguma que aquilo que
nos a mais caro, - a tradicao, o sentimento, a vontade de nosso povo - venha a ser
perturbado por minorias, minorias sim, porem extremamente ativas e capazes de mobilizar
massas desprevenidas e incautas, esquecidas dos nossos interesses nacionais . Com essas
palavras, tenho absoluta fe e conviccao de que o povo brasileiro - os civis e os militares
que amam a sua patria, que desejam ver a nacao brasileira seguir o curso determinado por
nossos e nossas tradicoes, anseios nao temera, como nao temeu no passado, enfrentar o
comunismo e as tiranias . Alguns brasileiros perderam suas vidas nos quarteis, a 27 de
novembro de 1935 ; muitos outros nos campos da Italia, lutando e defendendo os ideais
brasileiros . Estou absolutamente convencido de que se amanha tivermos que lutar e que
entregar nossas proprias vidas, faremos como os nossos antepassados. Abrindo esta sessao
com essas palavras, brotadas da maneira espontanea da minha mente e do meu coracao,
passo o microfone agora ao Excelentissimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa
do Estado de Sao Paulo, deputado Leonel Julio, para que ele faca a sua saudarao .
LOCAL : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO - 27/novembro/75
Palavras do Senhor Governador Paulo Egydio Martins na abertura da sessao civica
comemorativa da vitoria contra a Intertona Comunista :
"Dou por aberta a sessao civica para comemoracao do 400 anos da vitoria contra a
Intertona Comunista na Brasil . Presentes a mesa principal, o Excelentissimo Senhor Dr .
Manoel Gonralves Ferreira Filho, Vice- Governador de Sao Paulo ; o Excelentissimo
Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do estado de Sao Paulo, Deputado Leonel
Julio ; o Excelentissimo Senhor General- de- Exercito, Ednardo D'Avila Melo, Comandante
do II Exercito ; Excelentissimo Senhor Engenheiro Olavo Egydio Setfibal, Prefeito
Municipal de Sao Paulo ; Excelentissimo Senhor Vice- Almirante Roberto Mario Monerat,
Comandante do 6° Distrito Naval ; o Excelentissimo Senhor Major- Brigadeiro Roberto
Augusto Carrao de Andrade, Comandante do IV Comando Aereo regional ; secretarios de
estado; secretarios municipais; deputados da Arena e deputados do MDB .
Eu pediria que todos de pe ouvissemos o Hino Nacional .
"Senhores : aqui estamos para recordar, para relembrar o que foi o ato de fanatismo de
1935, que se chamou Intertona Comunista . De maneira dramatica, barbara, selvagem,
elementos de nossas Forcas Armadas, numa noite numa madrugada, na calada da
conspiracao, assassinaram cruelmente irmaos de armas, irmaos brasileiros . Esse fanatismo,
nascido de uma ideologia que nada tinha, como nada tem a ver com a realidade brasileira,
com os sentimentos, a cultura e a maneira de ser do nosso povo, traumatizou violentamente
o Pais . E decorridos 40 anos, torna-se absolutamente necessario que nos lembremos, que
tenhamos em mente que esse fanatismo continua ainda a perseguir muitas mentes
obstinadas . Fazemos parte de uma geragao que teve na historia o destino de enfrentar
regimes totalitarios extremamente fortes e violentos . 0 mundo se uniu em 1939 para a
derrubada do nazi- fascismo . E foram nossas Forcas Armadas que, de maneira gloriosa,
representaram o sentimento do povo brasileiro, deslocando-se para os campos da Italia,
carregando a bandeira do Brasil, e participando lado a lado, com as nacoes aliadas na
derrota final do nazi- fascismo . Terminada esta segunda Guerra, imediatamente iniciou-se
no seio dos proprios aliados, um movimento contrario a acao politico- ideologica da Uniao
Sovietica pals em que surgiu o totalitarismo socialista, aproveitando o desejo de expansao
do seu povo, desde as velhas raizes do pan-eslavismo russo, na tentativa de subjugar , como
de fato subjugou, varias areas do mundo, a comecar pela Europa Central, tentativa de
domino dos povos e das mentes . Prometendo a volta a terra de urn paraiso perdido,
consegue convencer as mentes nao preparadas a aceitar tudo que o comunismo traz dentro
de si de insidia, de infancia, e principalmente, de tirania . Pertenco a essa geracao que desde
os bancos escolares, desde os inicios de uma vida universitaria, sentindo o esforco do
mundo para derrubada do nazi- fascismo, teve de enfrentar com decisao, a tentativa de
tomada da juventude pelo comunismo . E naquela epoca, pela determinacao de um grupo de
A democracia e a ida as urnas, a busca da vitoria com todo o nosso esforco, mas sabendo
que a democracia e um produto daquilo que nos amamos, que e a liberdade. E so pela
pratica desse pensamento, so por esse convivio de dia a dia, sentido em nossa pele, que
contraria muitas vezes a logica, o nosso sentimento e o nosso pensamento, a que nos
seremos capazes de transmitir aos nossos filhos a heranca mais importante : a heranga de um
pensamento valido, transformado em acao e incorporado amanha ao modelo politico do
nosso pals.
LOCAL : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO – 27/novembro/75
Palavras do Senhor Governador Paulo Egydio Martins na abertura da sessão
cívica comemorativa da vitória contra a Intertona Comunista:
“Dou por aberta a sessão cívica para comemoração do 400 anos da vitória contra a
Intertona Comunista na Brasil. Presentes à mesa principal, o Excelentíssimo Senhor Dr.
Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Vice- Governador de São Paulo; o Excelentíssimo
Senhor Presidente da Assembléia Legislativa do estado de São Paulo, Deputado Leonel
Júlio; o Excelentíssimo Senhor General- de- Exército, Ednardo D’Ávila Melo,
Comandante do II Exército; Excelentíssimo Senhor Engenheiro Olavo Egydio Setúbal,
Prefeito Municipal de São Paulo; Excelentíssimo Senhor Vice- Almirante Roberto
Mário Monerat, Comandante do 6º Distrito Naval; o Excelentíssimo Senhor MajorBrigadeiro Roberto Augusto Carrão de Andrade, Comandante do IV Comando Aéreo
regional; secretários de estado; secretários municipais; deputados da Arena e deputados
do MDB.
Eu pediria que todos de pé ouvíssemos o Hino Nacional.
“Senhores : aqui estamos para recordar, para relembrar o que foi o ato de fanatismo de
1935, que se chamou Intertona Comunista. De maneira dramática, bárbara, selvagem,
elementos de nossas Forças Armadas, numa noite ,numa madrugada, na calada da
conspiração, assassinaram cruelmente irmãos de armas, irmãos brasileiros. Esse
fanatismo, nascido de uma ideologia que nada tinha, como nada tem a ver com a
realidade brasileira, com os sentimentos, a cultura e a maneira de ser do nosso povo,
traumatizou violentamente o País. E decorridos 40 anos, torna-se absolutamente
necessário que nos lembremos, que tenhamos em mente que esse fanatismo continua
ainda a perseguir muitas mentes obstinadas. Fazemos parte de uma geração que teve na
história o destino de enfrentar regimes totalitários extremamente fortes e violentos. O
mundo se uniu em 1939 para a derrubada do nazi- fascismo. E foram nossas Forças
Armadas que, de maneira gloriosa, representaram o sentimento do povo brasileiro,
deslocando-se para os campos da Itália, carregando a bandeira do Brasil, e participando
lado a lado, com as nações aliadas na derrota final do nazi- fascismo. Terminada esta
segunda Guerra, imediatamente iniciou-se no seio dos próprios aliados, um movimento
contrário à ação político- ideológica da União Soviética país em que surgiu o
totalitarismo socialista, aproveitando o desejo de expansão do seu povo, desde as velhas
raízes do pan-eslavismo russo, na tentativa de subjugar , como de fato subjugou, várias
áreas do mundo, a começar pela Europa Central, tentativa de domínio dos povos e das
mentes. Prometendo a volta à terra de um paraíso perdido, consegue convencer as
mentes não preparadas a aceitar tudo que o comunismo traz dentro de si de insídia, de
infância, e principalmente, de tirania. Pertenço a essa geração que desde os bancos
escolares, desde os inícios de uma vida universitária, sentindo o esforço do mundo para
derrubada do nazi- fascismo, teve de enfrentar com decisão, a tentativa de tomada da
juventude pelo comunismo. E naquela época, pela determinação de um grupo de
jovens convocando a juventude e os universitários de todo o país foi possível derrotá-lo
fragosamente. Precisamos estar permanentemente atento para defrontar com esta forma
de ação totalitária, imperialista que nos ameaçou e criou vítimas entre nossos irmãos,
em 1935. Este perigo ainda não nos abandonou, esta doutrina não abandonou seus
desígnios durante todos esses anos, e não creio que, enquanto vivermos, possamos
deixar de enfrentar com determinação o comunismo, combatendo-o sob todas as
roupagens com que costuma se apresentar. Combatendo-o, como democratas
verdadeiros e sinceros, como a democracia é capaz de combatê-lo a derrotá-lo inclusive
em confrontos armados. Mas jamais poderemos, ao combatê-lo, cair no erro grosseiro
de advogar qualquer forma de totalitarismo para este combate.
Conversei com os dirigentes da Tchecoslováquia na véspera da Primavera de Praga e
pude entender melhor a experiência que tive como universitário, entendi o que
significava realmente a dominação completa de uma nação por outra. Que esta lição
daquele país sirva a todos nós brasileiros. Que o democrata convicto não seja um
elemento amorfo, neutro, debatendo-se entre opiniões opostas; que o democrata
convicto assuma suas responsabilidades e lute por suas idéias; que não permita de forma
alguma que aquilo que nos é mais caro, - a tradição, o sentimento, a vontade de nosso
povo – venha a ser perturbado por minorias, minorias sim, porém extremamente ativas e
capazes de mobilizar massas desprevenidas e incautas, esquecidas dos nossos interesses
nacionais. Com essas palavras, tenho absoluta fé e convicção de que o povo brasileiro –
os civis e os militares que amam a sua pátria, que desejam ver a nação brasileira seguir
o curso determinado por nossos e nossas tradições, anseios não temerá, como não temeu
no passado, enfrentar o comunismo e as tiranias. Alguns brasileiros perderam suas vidas
nos quartéis, a 27 de novembro de 1935; muitos outros nos campos da Itália, lutando e
defendendo os ideais brasileiros. Estou absolutamente convencido de que se amanhã
tivermos que lutar e que entregar nossas próprias vidas, faremos como os nossos
antepassados. Abrindo esta sessão com essas palavras, brotadas da maneira espontânea
da minha mente e do meu coração, passo o microfone agora ao Excelentíssimo Senhor
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Leonel Júlio,
para que ele faça a sua saudação.
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Paulo ; o'~cmo . It . \lice-kmirents Roberto Maria Mans-
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do Andrade, omandante do IV Comando Aereo Regional ; secretaries de Estado ; secreterias municipais ; deputados do Arena a deputados do MDB .
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Paulo, deputado
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,
01/12/75
PALÁCIO DOS BANDEIRANTES
“Meus senhores,
Tenho a impressão que esta maneira informal com que nos reunimos, a maneira franca
com que estamos dialogando, é talvez a forma melhor que encontrei para celebrarmos o
Dia Internacional da Propaganda.
É interessante observar que, quem tem nas mãos o poder decisório sobre o problema de
propaganda, se vê, geralmente, tomando por uma gama de tentações, principalmente
quando esse poder se localiza no estado de São Paulo.
Esta gama de tentações inclui forçosamente a de criar uma imagem personalista e inclui
também a de utilizar verbas substanciais para fins que não são aqueles do interesse
coletivo e do bem comum.
E, por que não usar de franqueza? Inclui até a tentação da corrupção direta. Eu não sei,
na realidade, qual é a pior das tentações: se a da corrupção direta, se a da distorção da
imagem da coisa pública, ou se a da tentativa de se personalizar indivíduos que na
realidade estão cumprindo uma obrigação por um período limitado de tempo e que não
devem ter o direito de usar o bem público em um benefício pessoal, embora também
chamem a isso fazer política.
As linhas desta ação, desta integridade, são linhas tênues, são linhas profundamente
sempre na gama do cinzento. Elas nunca funcionam – fala agora o fotógrafo – na branco
e preto puro.
E existem também naqueles que, como eu, viveram uma boa parte da era getuliana, a
tentativa de ligar a propaganda ao antigo DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda), o mal- lembrado e mal- querido DIP. Realmente, há um pouco de tudo
nesta área e é difícil estabelecer uma política, executar uma política onde se possa dar
ao público a comunicação da coisa pública, onde se ressalte aquilo que precisa ser
ressaltado, com as cores devidas, nem esmaecidas nem exageradas, e onde, sobretudo,
se crie uma base que me parece fundamental, para que, por meio da propaganda, se
exerça o livre arbítrio das opções.
Não conheço propaganda alguma funcionando em regime totalitário. Não tenho
conhecimento de que as idéias sejam expostas para serem aceitas ou não, em algum
regime totalitário. O totalitarismo se exprime pela ação dirigida, seja o que vimos no
império do nazi- fascismo, seja o que vemos no império do comunismo.
Eu não quero nenhum desses dois extremos. Eu desejo que o homem, dentro do
possível, exerça cada vez mais o seu livre arbítrio.
Que ele seja preparado para escolher melhor. E os senhores são instrumentos
absolutamente indispensável nesse preparo, pois os senhores talvez não tenham avaliado
a importância que têm dentro de uma sociedade livre, dentro de uma sociedade aberta,
dentro de um sistema democrático; os senhores oferecem exatamente mediante este
instrumento que é a sua profissão, as gamas de opção, assinam as disputas de mercado,
favorecem a escolha livre de produtos e a escolha livre de idéias. Os senhores ensinam o
povo a escolher por meio da ação que desempenham. E quando o povo pode determinar
se uma marca de pasta de dentes é melhor que a outra, quando ele se exercita para saber
se um suco de tomate é melhor que o outro, ele está sendo educado para saber se um
dirigente é melhor que o outro, da mesma maneira.
Assim tenho procurado, o mais possível e com isenção, conjugá-los a todos pelo sistema
que foi criado pela minha Assessoria de Comunicações. Inovou-se. Não se pode em
nenhuma sociedade aberta, contentar a todos, mas procurou-se dentro do possível, obter
o máximo de eficiência com o mínimo de descontentes.
Eu diria que esses oito ou nove meses foram quase como que um aperitivo para o que
vem a partir de 1º de janeiro. A partir de 1º de janeiro, na realidade, é que haverá o teste
do sistema que foi criado o teste do consórcio. O que eu desejo é ter a consciência
tranqüila de que o volume substancial de recursos que o estado investe, está sendo
aplicado de acordo com os princípios que procurei enunciar aqui. Não os chamaria,
necessariamente, princípios de austeridade e integridade, embora neles exista a
preocupação destas virtudes.
Não diria que são meramente princípios pedagógicos, embora neles existam, no meu
entender, as base de uma escola, que é a escola da livre escolha concedida ao nosso
povo.
Deus queira que neste fim- de- ano os senhores possam melhor se preparar, para o ano
árduo de 76, um ano que vai separar os homens das crianças. E quando eu digo homens
e crianças é porque conheço homens de cabelos brancos que na hora H não resistem à
tentação de chamar mamãe. Setenta e seis será um ano árduo, será um ano de afirmação,
será um ano onde cada um de nós, que tem o prazer de se sentir atuante e vivo vai ter
que provar a que veio.
Eu conto com os senhores. Muito obrigado”.
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,
01/12/75
PALACIO DOS BANDEIRANTES
"Meus senhores,
Tenho a impressao que esta maneira informal com que nos reunimos, a maneira franca com
que estamos dialogando, e talvez a forma melhor que encontrei para celebrarmos o Dia
Internacional da Propaganda.
E interessante observar que, quem tem nas maos o poder decisorio sobre o problema de
propaganda, se ve, geralmente, tomando por uma gama de tentacoes, principalmente
quando esse poder se localiza no estado de Sao Paulo .
Esta gama de tentacoes inclui forcosamente a de criar uma imagem personalista e inclui
tambem a de utilizar verbas substanciais para fins que nao sao aqueles do interesse coletivo
e do bem comum .
E, por que nao usar de franqueza? Inclui ate a tentacao da corrupcao direta . Eu nao sei, na
realidade, qual e a pior das tentacoes : se a da corrupcao direta, se a da distorcao da imagem
da coisa publica, ou se a da tentativa de se personalizar indivfduos que na realidade estao
cumprindo uma obrigarao por um periodo limitado de tempo e que nao devem ter o direito
de usar o bem publico em um beneficio pessoal, embora tambem chamem a isso fazer
politica .
As linhas desta arao, desta integridade, sao linhas tenues, sao linhas profundamente sempre
na gama do cinzento . Elas nunca funcionam - fala agora o fotografo - na branco e preto
puro.
E existern tambem naqueles que, como eu, viveram uma boa parte da era getuliana, a
tentativa de ligar a propaganda ao antigo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), o
mal- lembrado e mal- querido DIP . Realmente, ha um pouco de tudo nesta area e e dificil
estabelecer uma politica, executar uma politica onde se possa dar ao publico a comunicacao
da coisa publica, onde se ressalte aquilo que precisa ser ressaltado, com as cores devidas,
nem esmaecidas nem exageradas, e onde, sobretudo, se crie uma base que me parece
fundamental, para que, por meio da propaganda, se exerca o livre arbitrio das opcoes .
Nao conheco propaganda alguma funcionando em regime totalitario . Nao tenho
conhecimento de que as ideias sejam expostas para serem aceitas ou nao, em algum regime
totalitario . 0 totalitarismo se exprime pela acao dirigida, seja o que vimos no imperio do
nazi- fascismo, seja o que vemos no imperio do comunismo .
Eu nao quero nenhum desses dois extremos . Eu desejo que o homem, dentro do possivel,
exerca cada vez mais o seu livre arbitrio .
Que ele seja preparado para escolher melhor . E os senhores sao instrumentos absolutamente
indispensavel nesse preparo, pois os senhores talvez nao tenham avaliado a importancia que
tern dentro de uma sociedade livre, dentro de uma sociedade aberta, dentro de um sistema
democratico ; os senhores oferecern exatamente mediante este instrumento que e a sua
profissao, as gamas de opcao, assinam as disputas de mercado, favorecem a escolha livre de
produtos e a escolha livre de ideias . Os senhores ensinam o povo a escolher por meio da
acao que desempenham . E quando o povo pode determinar se uma marca de pasta de dentes
e melhor que a outra, quando ele se exercita para saber se um suco de tomate e melhor que
o outro, ele esta sendo educado para saber se um dirigente e melhor que o outro, da mesma
maneira .
Assim tenho procurado, o mais possivel e com isencao, conjuga-los a todos pelo sistema
que foi criado pela minha Assessoria de Comunicaroes . Inovou-se . Nao se pode em
nenhuma sociedade aberta, contentar a todos, mas procurou-se dentro do possivel, obter o
maximo de eficiencia com o minimo de descontentes .
Eu diria que esses oito ou nove meses foram quase como que um aperitivo para o que vem
a partir de 1° de janeiro . A partir de 1 0 de janeiro, na realidade, e que havera o teste do
sistema que foi criado o teste do consorcio . 0 que eu desejo a ter a consciencia trangiiila de
que o volume substancial de recursos que o estado investe, esta sendo aplicado de acordo
com os principios que procurei enunciar aqui . Nao os chamaria, necessariamente, principios
de austeridade e integridade, embora neles exista a preocupacao destas virtudes .
Nao diria que sao meramente princfpios pedagogicos, embora neles existam, no meu
entender, as base de uma escola, que e a escola da livre escolha concedida ao nosso povo .
Deus queira que neste fim- de- ano os senhores possam melhor se preparar, para o ano
arduo de 76, um ano que vai separar os homens das criancas . E quando eu digo homens e
criancas e porque conheco homens de cabelos brancos que na hora H nao resistern a
tentacao de chamar mamae . Setenta e seis sera um ano arduo, sera um ano de afirmarao,
sera um ano onde cada um de nos, que tem o prazer de se sentir atuante e vivo vai ter que
provar a que veio .
Eu conto com os senhores . Muito obrigado" .
Discub-so do governador Paulo Egydl
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Martins, n6 d
"Neus senhores,,
Tenho a impressdo que esta maneira informal corn que nos reunimos,
e
la naneira franca corn que estamos dialogando,
talvez a forma
melhor que encontrai para celebrammos o Dia Diternacional da Propaganda' .,
V )~"teressante Vque, quern tempo poder deciso'rio sobrd o problema
de propaganda se ve~ geralmente~ &kkce uma gama de tentacoes,' prin--.
cipa.lmente qUando esse poder se localiza no Estado de Sao Paulo' .
-4- garaa de tentacoes .inclui forcosamente ar cria
sonalist~./`nch /,i~
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aY tiliza
uma imagem per-
substanciais verbas
para fins que naoYaqueles do interesse coletivo .1 e do be ., comunn .
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por que nao usar de fzanqueza?
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ca.o dareta . Eu nao sei, na realidade, qual 2" e a pior das ten tatoes : sea- corrupcao direta,
a da distorcao imalgem
da coisa publica, ouYda tentativa de se personalizar individuos
que na realidade estao cumprindo uma obrigacao por um periodo limitado de tempo e que nao devem ter o direito de usar o bem puolico wt0
nuh beneficio pessoal, embora 19*1 chame~,a isso Ktanbem) fazer po12 tica' .
As linhas dest4 acay, desta integridade, sao linhas tenues', sao
linhas profundamente sempre na gama do cinzento''las nunca funcionarn
- fala agora o fotografo - na branco e preto puro .
E existem tambemCqueles que, como eu
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era getuliana, a tentativa de
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rido DIP .
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estabelecer uma
se possa dar
polftica,
executar uma polftica onde
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comlinicaqao da coisa publican, ao publico onde se
ressalte aquilo que precisca,ser ressaltacbi com as cores devidas,
sobretudo, se crie uma base
nem esmaecidas nem exageradas, e onde,
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que me pareue fundamentall para que 1
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serem aceitas ou nao, emwregime, totalitario algumj 0
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totali-
tariese exprime pela agao dirigida, seja o que vimos no imperio do
nazi&fascismo, seja, o que vemos no impe'rio do comur?ismo '*
FU nao quero nenhum desses dois extremos' . E'u dese3o que o homem,
dentro do possivel, exerga cada vez mais o seu
Alffmar
livre arbitrio' .
Que ele seja preparado para escolher melhor . E os senhores sao instrumento absolutamente indispensavei nesse preparo 1
talvez nao tenham avaliado a importancia que
dentro de uma sociedade livre, dentro de uma sociedade aberta',' den- _
6s senhores exatamente
tro de um sistema democratico ;
instrumento que
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de idias . Os senrores
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pode determinar se uma marca
de pasta de dentes e meihor que a outra, quando ele se exercita para
saber se um suco de tomate e meihor que
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cado para saber se um dirigente e meihor que o outr.o 9 da mesma ma-
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dade aberta, contentar
a todos, , mas
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Eu diria que esses oito Y hove meses foram quase comoVum aperitivo para o que vem a partir de 1Q de janeiro . A partir de 14 de janei
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o teste do consorcio' 0 que . eu desejo e' ter a conscigncia tranquila de que o volume
substanciaL de recursos que 0 rstado investe esta sendo
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cessariamente, principios de austeridade e integridade, embora d
eles exista
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cn~w~;e c~,.~(G•
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nosso povo .
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Deus queira que neste fim4de .ano os senhores possam
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sera um ano arduo, sera um ano de afirmagao ' sera um ano onde cada
um de nosA que tem o prazer de se sentir atuante e vivo vat ter aue
provar a que veio .
Eu conto com os senhores` . Muito obrigado` ."
SENHOR COMAMDANTE,
SENHORES OFICIAIS,
SOLDADOS
15/12/75
Os cento e quarenta e quatro anos de existência que a Polícia Militar de São Paulo
comemora hoje, estão incorporados, gloriosamente, à história de nosso Estado, pois,
desde aquele ano distante de 1831, até a nossa época, não houve fato singular da vida de
São Paulo do qual estivesse ausente a Polícia Militar do mesmo modo, em episódios
marcantes da história do Brasil, a vossa a nossa milícia tem tido participação de relevo.
Neste quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar, exatamente aquele batalhão que leva o
nome do fundados da corporação, Tobias de Aguiar, figura e personalidade de herói
romântico a serviço da pátria, que é dos grandes vultos do nosso passado; neste batalhão
em torno do qual começa a se tecer e a crescer a vossa história, vejo que se iluminam,
uma a uma, as estrelas que representam, no vosso Brasão, os feitos gloriosos e
patrióticos da primitiva guarda municipal permanente, hoje Polícia Militar.
Fundada “para a manutenção da tranqüilidade pública e auxílio da Justiça”, mal
comemorava a milícia o seu decenário quando foi levada a empenhar-se em ações de
guerra, com a Revolução de 1842, participando com destemor e de modo decisivo, do
combate de venda grande, onde seus homens estiveram sob o comando do grande
Caxias.
Depois vem s guerra do Paraguai, e é sabido que São Paulo se aprestou e se apressou em
dar para a luta todo o efetivo do seu então corpo policial permanente, mas não bastou, e
seguiram mais homens, cerca de trezentos, que constituíram o corpo policial provisório.
Na retirada da laguna, página heróica e justamente famosa da história militar do Brasil,
escrita nos pântanos de Mato Grosso, soldados de São Paulo, da força paulista,
estiveram presentes.
E as estrelas do Brasão da Polícia Militar continuam a brilhar através dos efeitos dos
seus bravos oficiais e soldados, na Revolução Federalista do Paraná; aqui na chamada
luta dos protocolos; na guerra de Canudos; na revolta contra a vacina obrigatória, no
Rio de janeiro; em 1910, por ocasião da revolta da armada; na greve geral de 1917, em
nossa capital; na rebelião dos Estados do Sul, em 1924, nas campanhas do norte de
Goiás, em 26, na Revolução de 30, na Revolução Constitucionalista, de 1932...
Em São Paulo, e pelo Brasil, fora de São Paulo sempre, que necessário, a Polícia Militar
não negou o sangue, a vida dos seus homens. Por isso mesmo, ao evocar, aquelas datas
e aqueles episódios que venho de citar, uns já tão distantes outros tão nossos
contemporâneos, e tudo isto diante de vós, soldados, sinto-me como se estivesse
assistindo a um filme que reproduzisse aquelas cenas, as lutas, os sacrifícios da Polícia
Militar de São Paulo a sua abnegação, ao longo da história do Brasil Império, do Brasil
republicano. E
nisto sois bem paulistas, pois São Paulo tem um sentido profundo da federação, tem
preocupação atenta e acendrado amor pelo Brasil.
Para exemplificar não é preciso mais que dois episódios que estão perto de nós: a
revolução de 1932, quando quase sozinhos dissemos um basta ao arbítrio da ditadura,
pugnando por um regime de direito e de ordem Constitucional, e a Revolução de 1964,
quando de novo partiu de São Paulo um basta ao caos, à anarquia que se avizinhava e
ameaçava tragar a nação.
Neste último episódio, a participação da força policial de São Paulo foi das mais
importantes no desbarato às organizações subversivas que se preparavam para empolgar
o poder, sacrificando nossos princípios e nossas tradições democráticas. Conquistastes,
aí, mais uma estrela, que está faltando ao vosso Brasão. E prosseguiu a Polícia Militar
nessa linha de luta, tem prosseguido até este momento, com denôdo e bravura, fiel ao
seu lema “lealdade e constância”, e em obediência ao ato do conselho da Presidência da
Província de São Paulo, do qual se originou o programa “manutenção da tranqüilidade e
auxílio da Justiça”, que, em palavras da atualidade política, podemos entender como
significado “segurança e desenvolvimento”.
SENHOR COMANDANTE,
SENHORES OFICIAIS,
SOLDADOS
Conhecendo, como conheço, o quanto a Polícia Militar está indissoluvelmente ligada à
história de São Paulo, posso dizer aqui e agora, no transcurso desta data gloriosa, com
orgulho de Paulista e certeza de Governador, que nosso Estado – seu povo e seu
governo – pode prosseguir, tranqüilo, na escalada de progresso e desenvolvimento, que
são sua característica e destino; progresso e desenvolvimento que visam,
simultaneamente, e antes de tudo, a justiça social, a segurança e uma qualidade de vida
mais digna, enquanto contar com o patriotismo dos bravos que integram a sua Polícia
Militar.
au
SENHOR COMAMDANTE,
SENHORES OFICIAIS,
SOLDADOS
15/12/75
Os cento e quarenta e quatro anos de existencia que a Policia Militar de Sao Paulo
comemora hoje, estao incorporados, gloriosamente, a historia de nosso Estado, pois, desde
aquele ano distante de 1831, ate a nossa epoca, nao houve fato singular da vida de Sao
Paulo do qual estivesse ausente a Policia Militar do mesmo modo, em episodios marcantes
da historia do Brasil, a vossa a nossa milicia tern tido participanao de relevo .
Neste quartel do 1° Batalhao da Policia Militar, exatamente aquele batalhao que leva o
nome do fundados da corporarao, Tobias de Aguiar, figura e personalidade de heroi
romantico a servico da patria, que e dos grandes vultos do nosso passado ; neste batalhao em
torn do qual comeca a se tecer e a crescer a vossa historia, vejo que se iluminam, uma a
uma, as estrelas que representam, no vosso Brasao, os feitos gloriosos e patrioticos da
primitiva guarda municipal permanente, hoje Policia Militar.
Fundada "para a manutencao da tranqUilidade publica e auxilio da Justira", mal
comemorava a milicia o seu decenario quando foi levada a empenhar-se em awes de
guerra, corn a Revolucao de 1842, participando com destemor e de modo decisivo, do
combate de venda grande, onde seus homens estiveram sob o comando do grande Caxias .
Depois vem s guerra do Paraguai, e e sabido que Sao Paulo se aprestou e se apressou em
dar para a luta todo o efetivo do seu entao corpo policial permanente, mas nao bastou, e
seguiram mais homens, cerca de trezentos, que constituiram o corpo policialprovisorio . Na
retirada da laguna, pagina heroica e justamente famosa da historia militar do Brasil, escrita
nos pantanos de Mato Grosso, soldados de Sao Paulo, da forca paulista, estiveram
presentes .
E as estrelas do Brasao da Policia Militar continuam a brilhar atraves dos efeitos dos seus
bravos oficiais e soldados, na Revolucao Federalista do Parana ; aqui na chamada luta dos
protocolos ; na guerra de Canudos ; na revolta contra a vacina obrigatoria, no Rio de janeiro ;
em 1910, por ocasiao da revolta da armada ; na greve geral de 1917, em nossa capital ; na
rebeliao dos Estados do Sul, em 1924, nas campanhas do norte de Goias, em 26, na
Revolucao de 30, na Revolucao Constitucionalista, de 1932 . . .
Em Sao Paulo, e pelo Brasil, fora de Sao Paulo sempre, que necessario, a Policia Militar
nao negou o sangue, a vida dos seus homens . Por isso mesmo, ao evocar, aquelas datas e
aqueles episodios que venho de citar, uns ja tao distantes outros tao nossos
contemporaneos, e tudo isto diante de vos, soldados, sinto-me como se estivesse assistindo
a um filme que reproduzisse aquelas cenas, as lutas, os sacrificios da Policia Militar de Sao
Paulo a sua abnegacao, ao longo da historia do Brasil Imperio, do Brasil republicano . E
nisto sois bern paulistas, pois Sao Paulo tern um sentido profundo da federagdo, tern
preocupacao atenta e acendrado amor pelo Brasil .
Para exemplificar nao a preciso mais que dois episodios que estao perto de nos : a revolucao
de 1932, quando quase sozinhos dissemos urn basta ao arbitrio da ditadura, pugnando por
um regime de direito e de ordem Constitucional, e a Revolucao de 1964, quando de novo
partiu de Sao Paulo urn basta ao caos, a anarquia que se avizinhava e ameacava tragar a
nacao.
Neste ultimo episodio, a participacao da forca policial de Sao Paulo foi das mais
importantes no desbarato as organizacoes subversivas que se preparavarn para empolgar o
poder, sacrificando nossos principios e nossas tradicoes democraticas . Conquistastes, ai,
mais uma estrela, que esta faltando ao vosso Brasao . E prosseguiu a Policia Militar nessa
linha de luta, tern prosseguido ate este momento, corn denodo e bravura, fiel ao seu lema
"lealdade e constancia", e em obediencia ao ato do .conselho da Presidencia da Provincia de
Sao Paulo, do qual se originou o programa "manutencao da tranquilidade e auxilio da
Justica", que, em palavras da atualidade politica, podemos entender como significado
"seguranca e desenvolvimento" .
SENHOR COMANDANTE,
SENHORES OFICIAIS,
SOLDADOS
Conhecendo, como conheco, o quanto a Policia Militar esta indissoluvelmente ligada a
historia de Sao Paulo, posso dizer aqui e agora, no transcurso desta data gloriosa, corn
orgulho de Paulista e certeza de Governador, que nosso Estado- seu povo e seu govern pode prosseguir, tranqUilo, na escalada de progresso e desenvolvimento, que sao sua
caracteristica e destino ; progresso e desenvolvimento que visam, simultaneamente, e antes
de tudo, a justica social, a seguranca e uma qualidade de vida mais digna, enquanto contar
corn o patriotismo dos bravos que integram a sua Policia Militar .
SENHOR C0M 1AN'DANTE,
SENHORES OFICIAIS,
O-,
SOLDADOS '.
OS CE ITO E QUARENTA E QUATRO ANDS DE EX I STErIC I A QUE
A POLEC I A M I L
I TAR DE SAO PAULO CO'-1ErMORA HOJE
ESTAO I NCORPORADOS
GLOR I OSAMEWTEA A H I ST6R I A DE NOSSO ESTADO, PO I
S DESDE
AQUELE ADO
DISTANTE DE 183 ATE A NOSSA EPOCA, NAO HOUVE FATO SINGULAR DA
VIDA DE NO PAULO DO .QUAL ESTIVESSE AUSENTE A POLICIA
DO MES AI0
r;I
IL IT AR
UDO, EM, EP I S6D 10S tIARCA ITES DA H I STOR I A DO BRAS I L,
VOSSA, A NOSSA MILICIA TE ;M TIDO PARTICIPAc O DE RELEVO .
NESTE QUARTEL DO 12 BATALHaO DA
POLICIA MiLITAR
EXATA NENTE AQUELE BATALHAO QUE LEVA 0
NOME DO FUi'1DADCR OA CORPORA .
cAO, TO3 I AS DE AGU I AR, F I GURA E PERSONAL I DADS DE HER61
A SERVIgO DA PATRIA, QUE
of(
E
;
RO± .1Ar1T 1 CO
DOS GRANDES VULTOS DO NOSSO
PASSADO ;
uATALHTO EM TORNO DO QUAL C0 4EcA A SE TECER ETCRESCEF A
VOSSA
H I STOR I A, VEJO QUE SE I LUM 1 NA .9, UMA A UM .1A, AS ESTRELAS QUE
REPRE
SEl1TA; 3, NO VOSSO 3RAZA0,
OS FE I TOS GLOB I OSOS E PAT R 16T I COS
PR I M I T I VA GUARDA M1UN1 I C I PAL PEiRMA!1E ; ;TE , I-IOJE POL IC I A
DA
3 I L I TAR .
11
FUNIDADA "PARA A rt1ANUTENc O --DA TRANQU I L I DADS PI5BL I CA
E
AUX f L 10
DA
JUST I QA" ,
9AL
CO
Et 10RA 'A A M 1 L f C I A 0 SEU - DECENAR I
QUA 1DO FO I LEVADA A Ell .1PEI1HAR-SE E *-M AQDES DE GUERRA,
CO .i
A
I
REVOLUgAO DE 1842, PART I C I PANDO COM DESTE' .4OR E DE >>4ODO DEC I S I VO,
DO COMBATE G' VENDA GRANDE, ONDE SEUS HO'4ENS ESTIVERAM SOB 0
COMANDO 00 GRANDE CAXIAS .
DEPO1S VEM A GUERRA DO PARAGUAI, E I! SABIDO QUE
SAO PAULO SE A.PRESTOU E SE APRESSOU EM DAR PARA A LUTA T0D0 0
EFET I VO DO SEU ENTAO CORPO POL I C I AL PERMANENTE . '.IAS NAO BASTOU,
E SEGU I RA',I MA I S HO' DENS, CERCA DE TREZENTOS, QUE CONST I TU I RAE 0
CORPO POLICIAL PROVISORIO . N A RETIRADA DA LAGUNA, PAGINA t .LRCl
CA
E JUSTA .IENTE FAMOSA DA HIST6RIA MILITAR DO BRASIL, .ESCRITA
FORQA
NOS PANTANOS Dc MATO GROSSO, SOLDADOS DE SAO PAULO, DA
PAULISTA, ESTIVERA4 PRESENTES .
E AS ESTRELAS DO BRAZAO DA POLfCIA MILITAR CO NI
NUA' A BRILHAR ATRAVL DOS FEITOS DOS SEUS BRAVOS OFICIAIS
E
SOLDADOS NA REVOLUCQAO FEDERALISTA DO PARANA ; AQUI NA CHAMADA
LUTA DOS PROTOCOLOS ; NA GUERRA DE CM!UDOS ; NA REVOLTA CONTRA
A VACINA O3RIGAT6RIA, NO RIO DE JANEIRO ; EN 1910, POR
OCASIAO
DA REVOLTA DA ARMADA ; NA GREVE GERAL DE 1917, EM NOSSA CAPITAL ;
NA REBELIAO DOS ESTADOS DO SUL, EM 1924, NAS CkIPANHAS DO NORTE
E DE GO I AS, Ell 26, NA REVOLUQAO DE 30, NA REVOLUgAO CO NIST I TUC I O
NALISTA, DE 1932 . . .
EM SAO PAULO, E Pr--LO BRASIL, FORA DE SAO PAULO, .
SE'-4PRE QUE NECESSAR I O, A POL TC I A N I L I TAR NAO NEGOU 0 SANGUE, A
p
V I DA DOS SEUS HOMENS . POR ISSO MESMO, AO EVOCAR
AQUELAS DATAS E AQUELES EPIS6DIOS QUE VENHO DE CITAR,
.
A- OUTROS TAO t OSSOS CONTEMPORANEOS, E TUDO
US~O OISTANTE
ISTO D1ANTE DE AS, SOLDADOS, SINT0-ME
COh1O
SE
ESTIVESSE
ASSISTINDO A Ui FILI;IE QUE REPORDUZISSE AQUELAS CENAS, AS LUTAS,
S SACR I F f C I OS
L
A ABIrEGA AO AO LONGO DA 'H I ST6R I A 00 BRAS I L
II.1KRIO, 00 BRASIL REPUBLICAINLBA_POLfCIA MILITAR
PAULO) E N I STO 501 S BEM P AUL I STAS, PO I S SAO PAULO
DE
ACENDRADO A sIOR PELO
SAO :%
TE i
UM
E
SENT I D0 PROFU ADO DA FEDERACAO, TEI1, /PRECCUPAQTO ATENTA
BRAS I L .
NAO E PREC ISO
PARA EXEIy1PL i F 1 CAI; MA I S QUE
EP I S6D 10S QUL ESTTO PERTO DE IiCS : A RE VOLUrn O DE 1932,
QUASI:
,
SOZ i H0S D I SSEE-1OS U1 3ASTA AO AR3 f T
I O DA
D01 S
QUANDO
F
D I TADURA,
PUGtyANDO POR U~1I REG I .1E Dc D I RE I TO E DE GRDEi'i COIiST I TUC I
GNIAL ; E
A REVGLUQAO DE 1964, QUAI'DO DE NOVO PART I U DE SAO PAULO
U Al
BASTA AO COOS, A ANARQU I A QUE SE AV I Z I NHAVA E A~ EACAVA TRAGAR
A WAOAO .
NESTE 6LTIiO EPISODIO, A PARTICIPAQAO OA FORQA
POL I C I AL DE SAO PAULO FO I DAS IA I S I PGRTANTES NO DESBATATO AS
ORGAN I ZAODES SUB',IERS I VAS QUE SE PREPARAVAM PARA EIIPOLGAR 0
DER, SACR I F 1 CItMDO NOSSOS PR I UC
IP
PO
I OS E NOSSAS IRAQ I ODES DE _OCR A
r
TICAS . CONQUISTASTESA Al. MAIS UNA ESTRELA, QUE ESTA FALTANDO
AO VOSSO BRAZAO . E PROSSEGU IU A POL f C
I A M I L I TAR NESSA L I NHA
DE
LUTA, TE 1 PROSSEGU I DO ATE ESTE . I,10IM1ENTO, COM DEN000 E BRAVURA,
F I EL AO SEU LEMA, "LEALDADE E CONSTANC I A" A E EI=9 OBED I ENC I A AO
ATO DO CONSELHO DA PRES I DLNC I A DA PROV
QUAL SE OR I G I NOU R "
JUST I A
CA",
f N'C I A DE SAO PAULO,
DID
MA UTEN AO DA TRANQU I L I DADE E AUX f L I O DA
QUE, EM PALAVRAS DA ATUAL I DADE POL f T I CA PODEI-,IOS
7
K
ENTENDER CO'f1O S I GN 1 F ICANDO "SEGURANQA E DESENVOLV I MENTO" .
SENHOR C0 .1ANDAt1TE,
SENHORES GFICIAIS,
SOLDADOS")
CONHECENDO, COMO CONHEQO, 0 QUANTO A POLfCIA HILITAR
ESTA INDISSOLUVELUIENTE LIGADA A HISTORIA DE SAO PAULO, POSSO DIZER
AQU !
E AGORA, NO TRANSCURSO DESTA DATA GLOR I OSA, COI ORGULEtO DE
PAULISTA E CERTEZA DE GOVER'IADOR, QUE NOSSO ESTADO PORE PROSSEGU I R ~TR,MIQU I LOA NA
SEU GOVER ;O
PROGRESSO
E DESENVOLV I ME NTO2QUE
SEU POVO
ESCALADA
SUA CARACTERf ST ICA
E
DEBT I
E
D
110 ;
PROGRESSO E DLSENVOLV I iEt}TO QUE V I BAS 9, S 11ULT tEA .E 1TE E ANTES DE
~
I GNA,
TUDO, A JUST I C
A A SOCIAL, A SEGURAt,'cA E U'.1A QUAL I DADE DE '-J I DA
ENQU At1TO COj, 1TAR CO's 0' PAIR I OT I S .10 DOS BRAVOS QUE
POLfCIA MILITAR .
I NTEGRA .1
a
A
SUA
dirijo-me aos quase 60 mil homens que compoem a Polioia Militar do Estado de
Sao Pau-
lo e o fago coin orguiho . 0 orgulho de ter oonstatado, nesses quase quatro anos de Governo, que esta oorporagao sabe honrar as nossas caras e preciosas tradigoes e hoje,
completando seus
147
anus de oxistencia, desde seu comandante
ate o simples praga,
todospodem olhar para ante passado e sentir nele a propria inspiragao paulista que
tanto ajudou a molci .r as aspiragoes de brasilidade .
Sempre preparados, coin lealdade e constancia a servir o povo desta terra . Episodios
militares historicos contain coin a presenga dente corporagao, que nunca faltou coin o
seu dever, seja o do cotidiano y protegendo a familia de 23 milhoes de brasileiros
que vivem neste Estado, seja combatendo os inimigos da liberdade que, atraves da
arruaga e das ameagas pretendem quebrar a tranquilidade da propria estrutura social .
o grau de
Constatei pessoalmente mma grande dedicagao de patrthotismo e de amor as nossas tradigoes e nao poderia deixar de l nests dia l dar o testemunho do governador do Estado
nesse periodo em que tentaram tumultuar a nossa paz, a nossa tranquilidade . E foi
pelts vossa dedioagao, polo exemplar disciplina, pelo espirito de luta l que foi possivel, mesmo nos momentos mais difioeis, mantermos a paz da familia e a ordem social . Ease pleito de reconhecimento, que planta do profundo de minha consoie"noia mas
sobretudo de dentro do meu coragao, porque alem de Governador, sou tambem cidadao
I
desta terra, amante da liberdade, inimigo declarado da desordem que so' pods ser desejada por aqueles que nao estao inspirados pelos mesmos sentimentos destes
147
anon
gloriosos de existencias desta corporagao, plasmados no sentimento do povo paulista
e que ajudaram a formar os sentimentos da nacionalidade brasileira.
quern, pois e prestar nesse dia o tributo desses meus quatro anos de Govern, que so
somam aos
147
vividos por esta corporagao e amanha como cidadao, sentir coin justifi-
cado orgulho o fato de viver maaaEa*a&& neste Esta :do t pisar num solo s criar a fam=
lia sabendo que
o Brasil .
Sao Paulo conta coin uma PM que &
o dignifica e que dignifica
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DO GOVERNO DO ESTADO
30 .01 .76 - 6a .
FEIRA
DISCURSO
t o seguinte, na integra, o discurso do governa
dor Paulo Egydio Martins :
Nip creio no homem que nao sonha e que nio a ca
paz de transformar seu sonho em realidade . Como tambem nio creio em
desenvolvimenteo sem educagio . Nao creio que seja possivel imprimir
mos em Sao Paulo e no Brasil o desenvolvimento de hoje a-de amanha,
se nio dermos educagio ao nosso povo . E como educagio eu entendo
nao apenas o 19 e o 29 graus, mas principalmente para melhor futuro
desta nagio, o ensino universitirio .
Sonhei,sim , sonhei ver este centro-oeste pau
lists e brasileiro enfrentando seus problemas . Sonhei conhecer me
lhor a terra, a ecologia, para melhor conhecendo-a, dela tirar maior
produtividade . Sonhei tambem corn a bota de sete leguas . 0 pfi.meirofoi o centro universitario fundado por Armando de Sales Oliveira
inspirado, impulsionado por
Julio
de Mesquita Filho, na C< ~~
segundo centro foi fundado depois em Campinas . Precisavamos entao
usar a bota de sete leguas e fundar o terceiro aqui, na barranca
do do Parana, na entrada deste centro-oeste que se dirige para a
Amaz6nia e tambem se dirige para o sul . Aqui estamos, proximos das
duas maiores bacias hidrograficas do continente : a bacia do Amazo
nas e a bacia do Parana . Aqui estamos, vindos do Atlantico,
mas
olhando agora para o Pacifico . Deste centro universitario, aqui de
Ilha Solteira, alpm de todes as regioes do Estado .
Neste` campus" se aperfeigoara essa mocidade,es
sa meninada de hoje, filhos de voces, operarios que aqui trabalha
ram como operarios iragais ou barranqueiros, que construiram estes
edificios, que mais do que isso, plhando para o futuro como olham
hoje, sonhando sim, construiram aqui nesta barranca urn dos maiores
2.
conjuntos hidreletricas do mundo, o
conijunto de Urubupunga, Jupia e
Iiha Solteira . Ontem, trabalhadores bragais, amanha, se Deus o
per
mitir, e se cada um individualmente se esforgar, seus filhos irao
obter nesta Universidade
Julio de Mesquita Filho o seu diploma Uni
versitario, e irao com a cabega erguida, ajudar o Brasil de amanha
a
continuar construindo a nagao que voces ontem e hoje comegaram a
construir com a forga de seus bragos .
Se sonharmos, se tivermos no fundo da nossa men
to a imagem de voces a nos inspirar, e se olharmos da bacia do Ama
zonas
a
bacia do Parana ; sentiremos essa integragao
continental ; sa
beremos que daqui partira o caminho da inteligencia, tanto para o
norte como para o sul, e tambem em diregao ao oeste ; sentiremos que
um dia, deste Centro se irradiarao os ideais de uma maior unidade
nao apenas paulista ou brasileira, mas hemiffferica por estar situa
do gcografica ente este centro universitario ao lado desta enorme
faixa a ser desbravada, exercendo assim sua boa influencia nao
dentro do Brasil, mas extravazando depois para os passes
fes, para os nossos irmaos latino-americanos .
so
-Iihitro
Verificamos que esta visao transformou se
em
realidade hoje, nests solenidade . Se resolvi escolher o nome desta
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho,
a
porque
tentei recuar no tempo e ver, nos idos de 27, o esforgo tremendo
,
terrivel e perseverante deste homem de visao, deste homem sonhador,
em fundando em nosso Estado a primeira universidade .
A sua busca de talentos foi alem de nossas fron
teiras, percorrendo a Europa e tentando dotar a nossa mocidade com
que havia de melhor em inteligencia, formacao e integridade no ve
lho Mundo trazendo novos elementos para a nossa nova Sao Paulo . Jii
lio de Nesqyista Filho, Armando Sales deram passos, que hoje, jfi na
diferente perspectiva historica que possuimos, demonstram que sua
visao permitiu a Sao Paulo adquirir nao apenas o seu desenvolvimen
to econ omico e material, nao apenas ter o seu celeiro de inteligen
cias para a pesquisa nos varios campos auxiliares da industria, do
comercio e da agricultura, mas principalmente ser centro formador
3.
de pensadores, e humanistas que vem durante muitos decenios,pautan
do a formagao de homens publicos, de politicos de Sao Paulo e do
Brasil .
Toda homenagem a este ilustre jornalista,
a
quem conheci bem, com quem tive o prazer de um convivio, muitas ve
zes agradavel, outras vezes aspero, porem sincero e honesto, sera
sempre uma homenagem justa como neste instante como governador, em
que eu tenho a honra eeverencia-lo perante seus dois netos,
Julio
de Mesquita e Marina de Mesquita e perante o povo de Sao Paulo .
Sinto-me homenageado em poder homenagea-lo pt
las paginas que ele escreveu, pela formagao da nossa USP e
por
aquelas suas idpias que estao concretizadas em cada parte do desen
volvimento de Sao Paulo e do nosso Brasil . A homenagem se presta a
quern merece . A Julio de r esquita Filho tenho ainda mais do que a
honra de homenagear, tenho a satisfagao de agradecer,interpretando
o sentimento de um pericdc vital para historia paulista e da histo
ria brasileira . E interpretando esta historia, este passado recen
te, e em nome dessa historia .eu, nao individualmente, mas como re
presentante do povo, quis homenagea-lo com justiga . Nada mais .
A todos voces que me ouvem, gostaria de expres
sar um desejo Intimo : se a primeira parte do meu sonho ester
reali
zada hoje, aqui em I1ha Solteira, gostaria, que se Deus prouver ,
f
que me fosse dado o tempo de vida necessario para que, daqui
ha
quinze ou vinte anos, voltar aqua como um simples cidadao e olhar
desta barranca de rio para os lados do Amazonas e do Parana, ver
que essa segunda,parte do sonho tambem se realizou" .
GUARANID'OESTE
21 .02 .76
Paulo Egydio Martins
Se passarmos on olhos pela historia do non
Ca
so querido Brasil, desde qua agti aportou Pedro Alvares
bral, vamos encontrar, em todos on perfodos, homens que, polo
seu trabaiho, polo seu esforgo, pela sua perseveranga,
ajuda
vam a nagao a crescer a elevavam o nome da terra descoberta
.
Man encontramos tambem alguns inimigos a traidores, como Ca
labar a outros quo pela descrenga, polo desanimo, pela ftlta
de interesse, perturbavam on quo queriam ver o Brasil crescer
e tentavam rebaixa-lo .
A situagio de hoje, deste fevereiro
de
1976, nio mudou muito . Temos brasileiros qua, pela demagogia,
pela mi fe, pela defesa de interesse inconfessiveis querem im
pedir qua o Brasil continue na busca de seu caminho a seja um
grande pals, onde o povo possa ser main feliz . Nao querem qua
este pals oferega amanha no menor ao main humilde, ao main sen
tido, ao main sofrido, o apoio, o amparo, o auxilio para que
se desenvolvam, para que sejam o simbolo de nossa
sociedade
aberta, para que, sobretudo, nele esteja agindo o nosso pensa
mento democritico . Porque nao
a
apenas valorizando o grande
e o poderoso quo se faz uma grande nagao . Estendendo a mao ao
pequeno, ao main humilde, ao main sofrido, a fazendo com que
else cresgam
a
que nos teremos o grande Brasil de amanha .
Defini a minha pal!tica de governo saben
do que teria pela frents adversarios poderosos . Nao on temo .
Estou disposto a enfrentar toda e qualquee incorpreensao, des
de qua voc®s qua aqui estio, nesta praga publica, sintam nao
.2.
pelas minhas
palavras, mas pelos meus atos, que eu estou ao
lado de voce- s, esforcando para que voces crescam, pots assim
Guarani D'Oeste cresce,
Sao
Paulo cresce,e o Brasil crescer8 .
Se procuro essa alianga, se quero essa
alianga, se lhes estendo a mao, se apoio,
a
porque
estou
ciente de que juntos levaremos a nacao para cima e
juntos
combateremos aqueles quo querem levar a nagao para baixo .
Dentro deste principio, a Caixa Econoomi
ca do Estado, hoje inovou, usou de criatividade, colocou o
dinheiro do povo a servigo do povo, mail necessitados,
do
oequenos e do midios lavradores, Nossa Caixa, seguindo a
Po
litica tracada pela capacidade de seus dirigentes, tendo a
sue frente Afranio de Oliveira, veiho companheiro e amigo,
ester fazendo aos pequenos lavradores dos pequenos municipios,
nao como discruso de promessa, mas comp ato concreto, a acao
do governo estadual, apoiada por esse grande ministro da Agri
cultura l Allison Paulinelli, que veio dar o seu prestigio a
este ato .
Novamente nao sao palavras . A Caixa Eco
nomica passou a financier bolsas de estudos para trabalhadores sindicalizados e para filhos de funcionsrios publicos
que, numa injustice social flagrante, eram os mais prejudi
cados no direito de atingir uma universidade . Mais uma
vez,
estamos de fato ao lado daqueles que mail necessitam de nos .
main uma vez, por uma
acao
direta de governo, apoiamos e am
'paramos o filho do trabalhador, para que amanha ele seja
di
plomado, para que ele tenha um tftulo universitario, a
se
incorpore mass nas forces do futuro, ajudando este Brasil a
continuar seu desenvolvimento seu crescimento .
.3.
Aqui nesta regiao, ainda dentro deste pla
no, e fazendo como eu tenho feito, do palanque, do caminhio,
em prega publica, perante o povo, prestando contas dos atos
do meu govern, dialogando face a face, dizendo, nao a' : - uiio' •
a
que you fazer, man aquilo que esti feito, presto contas
este Oeste paulista, presto contas a esta Alta Araraquarense
dos problemas que afligem esta regiio e de sua solugio equacionada e que sera efetivada ate outubro de 1976, outubro des
to ano :
Em convenio entre a a a SABESP, tare
mos completado o servigo de aguas e esgotos em Fernandopilis,
Guarani D'Oeste, Ouroeste, Indiapora, Iepi a Nantes . A CEESP
terminara, ati outubro deste ano, os servigos de aqua e esgo
,
tosde Populina, de Santa Albertina, Santa Clara, Turmalina
Mira Estrela, Sao Joio das Duas Pontes, Sao Francisco, Marino
polis, Sebastianopolis, Floreal, Uniio Paulista, Mongoes, Pla
nalto, Orindiuva, Pontes Gestal a Pedranopolis . E
outubro
dente ano eu aqui virei inaugurar publicamente estes servigos ,l
a abrir as torneiras para bebermos lentos dessa aqua .
Aqueles brasileiros'qua sabem prometer,
ass nao cumprem, sao maus brasileiros a devemos combatie-los
pois ales sao nossos inimigos, sao inimigos do nosso chio,de
nossos municipios, de nosso Estado,
do nosso Brasil . Sao
der
rotistas, sao Calabares quo querem ver o Brasil em crise, na
estagnagio . Mao n6s, reunidos, nao iremos permitir que
isso
acontega . Palo nosso esforgo e trabalho, estaremos incorporados iqueles que, com a forga de sua vontade, hio de levar es
to Brasil pare a frente .
Vocis que moram nesta
regiao
sabem o que
.4 .
ester acontecendo com as obras de Agua Vermelha . Sabem da instalagio em Ilha Solteira da terceira universidade, aberta pa
ra seus filhos . Voces conhecem o trabaiho que o governo ester
realizando nas regioes mail carentes de Sao Paulo, e, nessas
regioes, procurando favorecer aos mail humildes, aos main no
cessitados, aos main fracas . Nao temo contrariar a
opiniao
daqueles que estao com on seus interesses prejudicados . Conti
nuarei esta polltica de governo, enquanto em cada municipio
,
em cada praga publica, eu puder sentir o calor human do que
rido povo do meu Estado, os seus apertos de mao, o seu olhar,
a sua compreensao .
Nao se esquegas disco, voces que estio din
tantes, espalhados por asses municipios, por essas vilas
e
por eases sert6es . Saibam que no Palicio dos Bandeirantes a
preocupagao do governador, a minha preocupagao, a minha visao
e a minha agio estao voltadas pare voces . A minha presenga em
praga publica ® para que n6s nos encontremos e saibamos con
fiar um no outro, pois ® juntos que construiremos a riquesa e
a grandeza do Brasil, vencendo on novos Calabares, on nossos
inimigos e fazer uma nagao feliz e poderosa, onde o main hu
milde possa se desenvolver e o main forte olhe coda vez com
main amor e carinho freterno para o irmio a seu lado .
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS=PRO
FERIDO'NO DIA 20 .03 .1 976, AO RECEBER 0 TTTULO DE CIDADAO DE BARRA
BONITA .
"A angustia de um governador, a maior parte das
vezes trancado em seu gabinete de trabalho, tomando permanentemente
decisoes, algumas de rotina, outras extremamente irduas, dificeis
,
controvertidas ou impopulares, encontra recompensa esta noite,nesta
cidade de Barra Bonita . Recebo essa recompense e fico reconfortado,
no meio dos seashores, diante da expre6sao amiga desses gestos, das
palavras do Senhor Prefeito Municipal, que, ao tragar o perfil de
meu primeiro ano de governo, o fez com coragem, sensibilizando - me
de maneira profunda .
A
Talvez nao seja justo comunicar-ihes tantas an
gustias, tantas frustragoes ; mas retempera-me, como a qualquer ho
mem publico, o carinho popular que venho obtendo e que aqui se re
forga, desde que deixei, o Palicio dos Bandeirant®s na sexta- feira
ultima, ap©s ter recebido aproximadamente vinte e cinco prefeitos .
Retempera-me o reconhecimento de uma comunidade
como esta, a deferencia da Camara Municipal de Barra Bonita, bem co
mo a presenga de colaboradores e amigos queridos, amigos de velhos
tempos, como Jose Sarney, Raphael Baldacci e Adhemar de Barros Pi
iho, como Afranio de Oliveira, Juvenal Juvencio, Waldemar Lopes Per
raz e Orlando Ometo, e me permito incluir neste rol de amigos pre
sentes, nesta noite . Retemperam-me a simpatica fisionomia dos pre
feitos da regiao que vejo aqui, alguns dos quais comigo estiveram
na manhi de sexta-feira, e a presenga de todos os senhores e senho
ras .
Este reconforto, que anima tao beneficamente os
valores do espirito e retempera a alma, faz com que eu, regressando
de minhas habituais visitas ao interior, renove as minhas energias
ao adentrar outra vez aquele Palacio que traz o nome dos nossos an
tepassados, o nome dos desbravadores deste pail-continents ; o nome
daqueles que nao temeram empurrar as Tordesilhas e, quase atraves
sando os Andes, sair do Atlantico e chegar ao Pacifico .
A coragem desses nossos antepassados bandeiran
tea,
e
a heranga que nos foi legada a coragem daqueles que,
sem
apoio a sem recursos andaram com suas botas de sete leguas, sulcan
do todo o nosso Interior ; a coragem ainda maior de enfrentar o des
conhecido ; de penetrar por picadas seu destino, plantando marcos
,
povoando, conquistando, e, principalmente, conversando .
Esta foi a nossa heranga . E eu me pergunto nes
to instan e : e o que nos iremos transmitir aos que nos sucederao .
Sera preciso, talvez, recordar um pouco o que tem ocorrido nester
ultimos doze anos . De modo rapido de relance passarei em revista
certos fatos . Nao pretendo fazer, aqui, um apanhado historico ou
administrativo, mar tao-somente poiltico .
Recebemos um pals no caos, na bancarrota, des
truido, destrogado . Um pals onde havia medo . Medo de enfrentar o
presenter mede de enfrentar aquilo com quem se convivia e do modo
como se nao havia mais aquela coragem para se esperar o desconheci
do . Era o medo de ver nossa patria de modo irreversivel desbarata,
da administrativamente, desmoralizada no cenario internacional,ame
agada de um jogo totalitario que nos arrepiava a todos . Consegui
mos, unidos, firmemente unicos, enfrentar a situagao, derrubar um
governo, e, um per!odo que para a historia equivale a segundos, veto
dernizar a nagao, fazer com jue todos nos nos orgulhpssemos desses
doze anos, por um trabalho herculeo que foi feito pelos governos
da Revolugao . Espantamos o mundo . Falou-se em milagre brasileiro ,
tornamo-nos o lugar mais preferido a mais seguro para -
tnvestimen
tos, consegui-se inspirar em nosso povo a fe inquebrantavel de que
uma nagao como a nossa, de dimensio
continental,
uma nagao com 100
milhoes de pessoas, tinha que ser uma nagao com um destino comps
ravel
a
sua dimensao a ao seu povo .
Conseguiu-se, nessa modernizagao do Estado bra
sileiro, a com um objetivo fundamental, como foi o da Revolugao de
31 de margo, de admitir regime totalitario, pela permanente deli
gencia de homens que nao poderiam tornar-se ditadores .Tivemos Cas
telo Costa a Silva, Medici e agora Geisel . Tivemos a rotagio no po
der . Nos sablamos que a manutengio de um homem no poder faria com
que a nagao resvalesse pare a ditadura ; e todos esses homens conhe
ciam a experiencia de uma ditadura a tinham olhos para ver e mente
para analisar a experiencia das ditaduras outros passes .
Se repudiamos o regime totalititio, como sem
pre o fizemos ; se
mos ; se
a
a
chegado o momento de nos voltamor pare nos mes
chegado o instante de vermos que a nagao foi capaz de en
,
contrar formulas proprias de resolver seus problemas economicos
entao chegou tambem o momento de concluir : essa nagao deveria de
impasses
fato encontrar o seu modelo politico pares resolver os .:
que a caracterizavam desse a implantagao da Republica .
Assistmos depois de 1 889 a uma substituigio
tumultuosa de Deodoro por Florianot assistimos em 1 922
a
primeira
insatisfagao de uma Republica, para a qual o idealismo, como Oli
veira Viana Muito been observou, um idealismo utopico, nada tinha
que ver com o carne, com as raizes, com as botas de sate
leguas
que percorreram este territorio, conquistando-o de fato e de direi
to,
Assistimos aos acontecimentos de 1 924 a 1 930
ao brado paulista de 1 932, ac , advento da Constituigao de 1 934,
Intentona de 1 935,
a
tentativa do golpe fascista de 1 937,
a
a
der
rubada da ditadura em 1 945,-A crise de 1 954, •epos a morte de um
presidente,
': .T : . . . (--
',r ,
com a sucessio de tree presidentes da Re
publica . Notamos o tremor do governo de Juscelino, ao se iniciar .
Assistimos a uma renuncia que nos levou a outra crise que desagua
ria necessariamente no Movimento de 1 964 .
Se corn a modernizagao desse Estado, com novas
formulas econ6micas, com o banimento completo das praticas da cor
rupgio, com a vontade inquebrantavel de nao trazer para a
nossa
terra a agao assassina da subversao a do terrorismo, se com tudo
isso n6s faziamos com que a dimensio dest :e naffs se afirmasse,
nao
tivemos ainda a capacidade de dar-lhe a devida roupagem politica,de
tornar transparente a sua caracteristica de nagao autonoma nagao
que se distingue das demais oela maneira pacifica e confiante como
o seu povo vive .
Em 1 974, atonitos e surpresos, porque se abateu
sobre nos uma crise que se havia abatido tambem sobre todo mundo,nos
nos entregamos, nos nos confundimos, esquecemos a heranga do passado
e fomos batidos por um adversario que era muito mass fresco . Nos
nos
homens
perdemos em desavengas que mail cabiam a criangas do que a
crescidos e adultos . E a discordia e a cisao entre nos fizeram ainda
com que regredlssemos, ao inves de avangar no processo politico .E al
guns companheiros nossos, por isso, preferiram eleger o adversario a
baterem-se dignamente dentro de um partido que era o seu partido .
ja
Al esta . E mal saimos desse pleito, outro
aproxima . E parece que voltamos a nio enxergar aquilo que
a
se
essenci
al . E sem enumerar o que ocorre aqua, hojel-!- irida em crise,crise que
se
o mundo nao conheceu igual, nem em 1 929, nao preciso pedir aos
nhores que olhem para fore de nossa jazela e vejam o que ocorre em
alguns passes situados bem perto de nos . Alguns passes com tradigoes
seculares, tanto na area politica como na area econ8mica, tremem, sa
cudidostendo seus lideres derrobados e derrotados, por Revolugoes
golpes de Estado, guerras civic a guerrilhas . E percorrendo o ._nosso
Estado, ou olhando do nosso Brasil, vejo que, com toda a crise,
homens tem emprego e produzem . As familias tem
providenciadas
os
trangtilidade . Sao
mail escolas, naffs universidades . Abrem-se mais estra
das, proporciona-se mass lazer . Hoje atende-se melhor ao humilde, co
n jamais ele foi atendido . Procuramos resolver problemas que as"
grandes proporcoes e o crescimento demografico de um kjrande pals t:r
nam mass diflceis, como o da habitagao popular .
;Mac, alem de ainda nio termos dado uma digua ves
timente politica a este Brasil novo, ate agora nao aprendemos a li
gio de 1 974 . Ainda nao resolvemos pregar em praga publica, e dizer,
onde
a
preciso, aquilo que somos, aquilo qua fizemos, o quo ~eatamos
fazendo e o que iremos fazer para impedir que este pals amahha
Alas
sob o jugo do totalitarismo, para disputar abertamente as eleigoes
sem artiflcios, sem buscar os processos de demagogia de ontem.Apenas
com a coragem de afirmar o qua fizemos, o qua fazemos e o que fare
mos .
e
E preciso qua se entenda qua a diverge-ncia
salutar . Mao pe preciso qua se entenda tambim qua, ao optar por
um partido, assumimos um compromisso muito mais sirio do qua o
de stmplesmente assinar uma ficha de inscrigio . Assumimos o com
promisso de colocar em andamento uma democracia a manter nests
pals uma sociedade aberta, uma Sociedade como a nossa, onde
imigrante comegou a .sua vida trabalhando para a velho aristocra
cia paulista e, pelo seu esforgo, construiu o qua Pedro
Ometo
conetuiu . Quantos outros hi como Pedro Ometo ; Barra Bonita tern
sob as suas vistas o exemplo dessa sociedade aberta qua permite
trilhar ease caminho . ;a - quern trabalha corn disposigao a coaagem .Es
to
e
o bands rante da nova era .
Nao sera possivel qua nos, da Arena tendo
heranga qua temos deixemos de it a responsabilidade perante
a
o
partido perante a nossoe nagio . Sera possivel qua deixemos as ur
nas, lutando-ate o fim pare sairmos vitoriosos . Se formos derro
tados, sera porque isto faz parts da democracia .
Mas nao podemos oar derro*ados a amanhi nao
mustraremoa as noseas cicatrizes . Porque, quem nao mostrar o pei
to para a luta, estara traindo, a nio apenas o partido ;
estara
traindo o processo da sociedade aberta brasileira, da .r.aperfeigoa
mmnto da democracia brasileira . Estara traindo para o nosso pals
a ditadura, regime totalitario qua repudiamos em 31 de margo de
1 964 .
E grande a responsabilidade de uma nagao .E a
nagio somos todos nos . Lutemos . Entra-se na luta enfrentando o
desconhecido, Nio se entra numa luta sabendo de antemio o resul
tado . Entra-se para pelejar a dar tudo, entra-se para ser ferido
Principalmente, entra-se na luta para ganhar . E
e
o que faremos .
Esta homenagem qua recebo aqui, em Barra Bo
nita, mas sensibiiizou a eu queco agradecer a falar corn amor e
franqueza . Em minhas palavras exists um apelo, um apelo para qua
se ame este Brasil a para qua, pelo nosso esforgo, ale permanega
23/03/76
319
Na sessfio solene do XX Congresso Estadual de Municipios,
qua se realiza no Guaruja, o Governador 'Paulo Egydio
Mar
tins, na presenga do presidente Ernesto Geisel a de altas
autoridades, pronunciou o seguinte discurso :
No momento am qua, no Guaruji, uma das faixas Li
toraneas mais bolas do
Sao Paulo, vai so reunir o XX Con
gresso Estadual de Municipios,
a
justo recordar os homens
qua com o seu trabalho anonimo, constante a persistente,em
todos os nossos Municipios, foram os verdadeiros artifices
do perfil da Patria a de sua grandeza .
Mas
a
necessirio igualmente lembrar,
-repeiin&
sempre a sempre, qua essa missao importantissima, qua ease
transcendental papel desempenhado por nossos Municipios nao
esta perdido am piginas distantes da Historia do Brasil .Ao
contrario, subsiste ainda hoje a maioria dos fatores qua fi
zerem da vida municipal a celula mater do nosso acervo po
litico a institucional . Sim, subsists ainda hoje a verdade
sintetizada por eminente cientista social : 0 Brasil, antes
de tudo,
a
uma aglomeragao de Munlcipios . E porque essa
e
uma afirmagio inconteste, os homens quo detim hoje as res
ponsabilidades da Politica a da Administragao, am seus di
versos escaloes, nao podem a
nao devem omitir de seu racio
cinio politico a de suss diretrizes administrativas a no
gao de quo Governaraatender AM reclamos Municipais .
Eis a diretriz qua am consonincia com o Governo
Federal, desde o primeiro dia de governo procurei imprimir
a
minha Administragio . Nao
a
outro, de resto, um dos con
ceitos blsicos da levolugfio de 1964, qua sustentou o Pals
fls . 2
0
no momento em que ele enveredava inexoravelmente pares .
abismo do totalitarismo quo comega por eleminar a individua
lidade do ser humano e, de roldao, extermina suas organiza
goes comunitirias, a comagar pelas instituigoes que assegu
ram a autonomia municipal .
Nossa Resolugio, entretanto, nio assegurou ape
nas a pernamancia de nossas tradicionais instituigoes muni
cipais, limitando-se a um posicionamento de ordem filos6fi
ca a deologica, mas foi alem, ao fornecer os instrumentos
operacionais para quo sua filosofia tivesse consegbincias
praticas .
Assim, ja em 1965, atraves da mends constitucio
nal n9 18, fruto da sensibilidade municipalista do saudodo
Presidente Castelo Branco, redefiniu-se a discriminagao de
rendas, implantando-se corejosa reforma triburaria que con
feriu substancional aumento
a
receita doe Muncipios . Verda
deira carta de alforria dos municipios, essa emenda, poste
riormente incorporada
a
constituigio de 1957, garante
as
nossas comunas nao uma autonomia nominal a romantica, mas
assegura-1lhes, de direito a de fato, a plena autononia da
administragao dos servigos publicos municipais . Ouso diner
que nunca se fez tanto pela autonomia municipal, quanto no
momento em que passou a vigorar a emends constitucional n9
18.
Nio ficou al l entretanto, nesse passo gigantes
co, o que a Revolugao fez em prol dos Municipios .
Prevendo quo em 1980 teremos uma populagao urba
na da ordem de 78 milhoes, ou seja 2/3 da populagao global
fls . 3
do Pals, 0 II PND do presidents Geisel, da enfase singular
a
problematica das cidades, propondo varias medidas a se
rem estabelecidas en nlvei nacional a visando a programas
de desenvolvimento nacionais e regionais tendentes a uma
polltica de ocupagio e protanto de valorizagao do espaQo in
terior .
Essa nova estrat®gia implica a reformulagao e
criagio de mecanismo qua apoiem a consecugao de tais obje
tivos .
A comissao Kacional de Regi6es Metropolitanas e
Politics Urbana, criada em 1974, o programa de Centros So
ciais Urbanos, de julho'do ano passado, o fundo nacional de
apoio ao desenvolvimento urbano e o sistema Nacional de de
Transportes Urbanos foram entio criados, tendo em vista ulna
preparagao para o futuro .
E, em fins de 1975, foi claramente definida pe
la Governo uma Politica de apoio ao desenvolvimento das ci
lades m6dias qua podem significar alternativas de desenvol
minto Aocio- Economico e de orientagao dos fluxos migratorios, permitindo um processo mais equilibrado de consolida
gao
e orientagao dos polos urbanos .
Tudo isso, em sintese, sao armors poderosas
e
eficientes qua a Revolugao vein fornecendo e fornecera aos
municipios para que ales possam enfrentar a resolver seus
probiemas de Educagao, saude, Cultura a lazer, numa preocu
pagao evidente e constante por uma melhor qualidade de vi
da de nossos Municlpios .
Assim, nos, os municipalistas - e permitam-me
os senhores prefeitos incluir-me neste rol -Devemos ser re
fls . 4 .
conhecidos a Vossa Excelencia, Senhor Presidents Ernesto Gei
sel, pelos seus atos concretos a favor dos municfpios
pau
listas a brasileiros .
nos
Se a vida municipal .; dos passado
legou uma tradigio de agio politica e social - pelo trabalho
das Camaras dos Vereadores, dos homens bons que as integra
vam a que representavam o povo em toda a sua essencia
brasilidade - ela
a
hoje uma chama a ser reacesa na
de
brasa
dormida de nossas instituigoes .
E ao rescender essa chama, proponho que
a nova fase da vida nacional, que certamente atingiremos sem
traumas a de forma segura a gradativa, se desenvolva, como
no passado e conforme a nossa ttadigio, na ctnsciencia livre
dos cidadios de cads um de nossos municipios .
Estejam certos os senhores congressis
tas de que encontrarao no Governo de Sao Paulo o aliado que,
atraves de sua agio, toda ela convergente pare o social,
e
portanto pare o homem - e o homem ® o municipe - deseja con
tribuir para a vitoria dessa causa . Causa que
a
nacional por
que, reafirme, o Brasil a sua atual situagio de potencia miner
gente resultaram do trabalho, do esforgo e das lutas enceta
das no passado pelos homens bons de nossas comunas .
Ao senhor Presidente Ernesto Geisel os
meus agradecimentos por prestigiar com a sua presenga este
Congresso municipalista, bem como aos senhores Ministros de
Estado a autoridades que aqui se encontram .
o &
.5 .
As senhoras que aqui vieram em comitiva ,
as minhas saudacoes .
Aos senhores Congressistas o meu desejo
de que o trabalho que realizam resulte em frutos a serem
ihidos com pleno exito pelos nossos municipios .
co
Guaruja - 26/03/76
i
DISCURSO DO GOVERNADOR
E a seguinte a integra do discurso do Governador
Paulo Egydio Martins :
"Qua minhas primeiras palavras neste Congresso, se
jam .uma homenagem aos Senhores Prefeitos . Esta homenagem, que
fago em nome do povo do Estado qua (overno, tem um cunho de agra
decimento polo trabalho realizado no cumprimento de seus manda
too, prestos a se findarem . E sentimos uma certa melancolia por
saber que no pr6ximo Congresso, no ano que vem, verei caras novas e, por mais que eu queira, .nao poderei deixar de ter em mi
nha retina a imagem dos seashores . Eu aprendi a conhece-los nas
nossas concentragoes, quando, dies depois de indicado, comecei a
percorrer o interior de nosso EStado . Agora, tondo terminado um
ano de governo recebi quatrocentos dos Senhores no Palacio dos
Bandeirantes, alem dos encontros dos mews fins de semana no interior do Estado . Aprendi a admire-loo . Com grande maioria dos
Senhores cresceu um sentimento de amizade que independe do rely
cionamento entre governador a Prefeitos . Eu sei que os Senhores
sabem disso . Esse sentimento e essas palavras minhas, se estea
dw a todos os Senhores, sejam prefeitos da ARENA ou do MDB .
Com esse agradecimanto, e com esta saudade anteci
pada eu lhes fago um apelo : Nio abandonem a vida publica, conti
nuem atentos aos interessea de seus municipios a das regi5es do
nosso Estado e do nosso Brasil .
Senhores Vereadores que aqui estao, muitos dos Se
nhores - e quisera que fosse a totalidade - estarao presenter no
pr6ximo ano, releitos pela vontade do povo a at reside a bale
za de um patrim6nio que todos n6s devemos preservar, que
a
essa
renovagio constante de mandatirios postos pela vontade do povo .
Al se esti,com a melancolia polo muito que ainda precisaria ser
feito, a beleza maior que
a
manter o sistema da democracia, man-
ter os senhores permanentemente em contato com, os anseios desse
mesmo povo a onde este contato
a
mais dificil
a
nas comunas do
interior, onde o Prefeito tem de desdobrar de todas as formas,do
pequenino ao grande municipio, o protesto tem que ser um homem
completo ., E onde o vereador traz para a escala de toda a priori
dade dos desejos de nosso povo aquele que
a
ouvido mais
proximo
que ao pi do ouvido . E a esta beleza que nos assistiremos este
ano, com a renovagao de mandatos, o qua faz que homens que tive
mos quatro anos de esforgos e sacrificios, inclusive
enfrentaram
uma mudanga de uma administragao estadual - E Eu hoje mais do
que nunca - reconhego a dificuldade que significa para os senho
res essa nao coincidencia de mandatos .
Eu gostaria do ter podido dar mais de mim ainda . Costa
ria de ter podido avistar-me mais vezes com mais prefeitos . Gos
taria de ter podido estender mais as audiencias no Palacio dos
Bandeirantes, pois os senhores sabem que algumas delas terminaram
as cinco horas da tarde ; mais vezes por mes eu gostaria de ter
podido atender a um maior numero de reivindicagoes . Entretanto,
qke esta noite nao seja de prestagio de contas do Governo .
Nem
para verificarmos quais as reivindicagoes atendidas ou nao .
Os
senhores sabem que eu tenho lhes pedido que sejam sobretudo, fis
cais de meu Govern . Os senhores sabem o que esta sendo feito e
o que nao ester . Entao nao seriam os senhores que denunciaram ou
deixaram de denunciar aquilo que o Governo do Estado esta reali
zando . Os senhores cabs, mais do que a qualquer outros, o apelo
do Governador para, que nestes meses finais de seus mandatos,jun
tos trabalhemos, com mais afinco do que nunca e lembrando-me de
uma expressao do Presidente Castelo Branco, que, nos minutos fi
nais de seu everno, com cerimonia instalada de posse e,transmis
sao de cargo ainda decidia, a eu
estranhando ser chamado aquele
instante, como um Ministro de Estado, para ainda tomar uma ulti
ma decisio, ouvi do Presidents : "Ministro at® a hora exata,o Pre
sidente sou Eu . Depois sera o outro" . Assim com os senhores, da
qui at® o fim do seus mandatos aumentemos a nossa cooperagao, a
nossa colaboragao, oz nossos contatos . Qua ate o ultimo minuto,
no instants transmissao de posse, os senhores possam
estar
de
fendendo os interesses de seus municipios, porque aqui cabe um
outro testemunho meu . Tanto na minha primeira fase de contato
com os senhores prefeitos a vereadores, como apps eu assumido
o Governo do Estado, verifico que os prefeitos pedem
quo
a
aquilo
essencial para as suas comunas .Aquela imagem do Prefeito
que s6 sabia pedir a fonte luminosa, ester enterrada no passado .
Eu nao poderia admitir, tendo completado um ano de mandato, com
os contatos qua tive com os senhores nao poderia admitir que se
alegasse em minha presenga qualquer qua fosse o tamanho do muni
cipio, qualquer que fosse o graze de instrugao do prefeito, qua
um prefeito nio saiba hoje a nao tenha a responsabilidade de en
carecer perante o Governo do Estado, aquilo qua
a
essencial ao
seu municipio . 0 prefeito sabe aquilo qua seu povo precisa, Ale
sabe pedir, ale Babe se expressar, a ele nio pede futilidades .
Ele solicits aquilo que realmente seu municipio ester presisando .
Com tudo isto, que a minha palavra nao ecoe aqui neste plenario
como simples enunciado, de um desejo, mas que ela se transforme
em atos concretos, neste ultimo ano, a nesses meses qua restam,
para qua os senhores terminem os seus mandatos . E aqui em Guaru
ji, sintetizando a meta que estabeleci para o meu Govern . Ha
algo que me sensibiliza de maneira muito profunda . Ha algo qua
talvez seja um simbolo daquilo que enunciei na estrategia deste
Govsnno .
Nos mews pronunciamentos, como os senhores devem ter re
parado, todos os meus pronunciamentos politicos foram
realiza
dos no interior . Aqui em Guaruja existia uma regiio chamada Pae
cars . Seu nome mudou-se para Itapema a hoje chama-se Vicente de
Carvalho, mas ainda a o velho Paecara . Aqui em Guaruja observa-se uma situagao qua eu nao posso admitir : vimos a mais extrema
da miseria, numa situagao, subhumana, onde 60 mil pessoas ainda
habitam em condigoes inadmissiveis . E a 10 minutos daqui, em,
Paecara, a aqui temos o contrasts da riqueza que se observe nes
to praia .
Dsvo-lhes diner con franquesai Nio critico a rique
ma, nao critico o oonforto quo se vi noose* apartamentos de fins
de ssmana . 0 quo critico, o qua nao aceito,
a
quo, so lado desta
riquesa, psrmanega aura situagao como a de Paacara, homons viva
do nas condigoes em quo as viva am Paecara . Nao haven possibili
dada do as construir um municipalismo forte, um estado forte
e
uma nagao qua todos nSs taremos orgulho do amanhi transferir para
on nossos filhos, so nao surgir dentro de n6s uma revolt& cristi,
exigindo quo eons contrasts saja diminuldo a quo nao precisamos
receber ligoes de comunistas ou do marxistam paro saber o quo
to
no* de faser, a nio se dew pretender, como tiva oportunidade de
van no* passes con regime comuhlsta, quo on none desse tratamento,
so subjugue aquilo quo o homem tam do main sagrado, a libsrdade ds
ser o qua
e
a de se axprimir como acha quo dove fast-lo . E
e
por
isso quo, acompanhando obra administrativa, muitas vases falo, a
talves Pale ate com uma carts inoonveniincia politica . Mas nio
estou no govern do Estado do Sao Paulo para ser ou nio mar Cone
niente . Estou no Govern de Sao Paulo para transmitir ao povo do
msu Estado um examplo, pare as colocar coma sou, parante a anti
ca do meu povo.
Bloc, pratendo me integrar numa companhia
de pro
paganda, pare construir uma imagem do Governador, quo talves van
da muito ban . Man au nooses produto par& ser vandido . A
ga a sets convivio
a
esporan
quo nos fas respeitar a oposigio am nosso Es
tado .
hembrem-se do* previsoes de crise, quando
recebi
uma assembleia legislativa con dois targos de oposigao a o msu pe=
tido detinha apenas um tango . Tivemos atrito, tarenos ainda, mas
davo dar aqua o testemunho de quo o interessa publico do Estado
sobrepujou Is diferengas prrtid$rias entre govern a oposigio.
Creio qua con isso amtamaa dando um exemplo no Bramil a estamos to
condo onto democracia brasileira a nosso modo a a nossa forma de
ser, quando abordo temas muitas vases controvertidos corn foi a
to Gitimo do poder moderador .
Muito menos.quo um poder moderador, que pods ou nao ser
adotado, pretendo despertar a imaginagao de todos pares reconhe
cer as nossas debilidades e fraquezas, a fim de que estejamos
atentos, pois o processo da democracia deve desenvolver-se con
tinuamente . Ela jamais sera perfeita, e sempre tera de so desen
volver . E esta atengao constante quo temos de dar-ihe impedira
que ocorra aqui, o que se verificou alem das nossas fronteiras .
Temos que preservar o nosso sistema a aperfeigoa-lo . Ha muito
que fazer a este aperfeigeamento impedira que voltemos ao passa
do, no qual nome da liberdade foi instrumento para imposigio to
talitaria, no qual o inimigo se escondeu atras de uma falsa ii
berdade, querendo nos subjugar .-Esta
ligao n6s ja aprendenos e
tenho certeza de que todos nos, o partido da situagao, saberemos
defender a tradigao deste plus-continents . Saberemos defender a
nossa democracia e juntos trabalharemos para aprimora-la, a fim
de que amanha possamos dar nossos filhos uma
meihor do
que a que recebemos .
Confio nos senhores . Confio no espirito que presidiu os
tres congressos a que eu assisti, o de Campinas, o de Campos do
Jordao a este de Guaruja . Aprendi a ver nesses homens que compoeu
a Associagao Paulista de Municipios uns abnegados, homens que pro
curam se dar alem do que seria meramente um desejo de participa
gao politica . 0 que me impressiona mais
e
o seu desprendimento .
Dales nunca recebi um pedido pessoal, uma reivindicagao indivi
dual . Nunca senti que qualquer um dales quisesse desfrutar de seu
prestigio, com intengao de amanha, ocupar cargos eletivos .
Sao
homens que dio de si e que pouco recebem, dal a minha gratidio ,
Senhor WILSON JOSE .
E para terminar, eu ouvi as reivindicagoes e ouvi a "Car
to de Guaruja" . Ao inves de diner qua as reivindicagoes
serio
atendidas ou nao, que esta carta sera lida ou nao, o que eu pro
prus e reitero
a
quo dentro do curto prazo de tempo, se discuta
claramente, quern a Associagao dettrminara para participar da r u
niao de Conselho de Governo que convocarei para discutir as rei
vindicagoes da carta de Guarulja . E aquilo que puder ser atendi
do sera, e, nao podendo, sera explicado por que . Nada, entretanto,
to, deixara de merecer uma atengao profunda do Governo .
Nada
deixara de ser debatido nests reuniao de Conselho de Governo que
para ease fim especial en convocarei .
E agora, uma palavra final para as senhoras e para a
minha senhora . Ao vir para
ca, tomei conhecimento do que foi a
reuniao - ease seminario promovido pare agao comunitaria -senti
a emogao de minha esposa ao .relatar os testemunhos que foram da
dos . Eu nao entenderia governar
Sao Paulo se nio tivesse ao meu
lado a minha esposa . Da mesma forma, as senhoras dos prefeitos
e dos vereadores, a todas essas voluntarias que participam .
Sei quo nos, responsaveis pela coisa publica, necessitamos da
presenga feminina . Muitas vezes, e os senhores tambem sabem dis
so, naquele traumatizante cotidiano,
e
o coragao da mulher que
nos abre os olhos para problemas mais prementes a serem resolvi
dos .
Entao, que a minha homenagem se estenda
as senhoras dos Pre
feitos, dos vereadores e voluntarias que aqui estio . A nossa ma
to
a
comum a felizes seremos so conseguirmos manter a unidade
de nossas familias, trabalhabdo pela coisa publica lado a lado,
marido e mulher, no municipio, no Estado e na Nagao . Corn isso ,
fortaleceremos efetiuamente as bases para que o Brasil seja ama
nha uma 2agao mais feliz, onde os humildes sofram menos a posses
filhos possam ter orgulho do legado que ihes deixamos .
DISCURSO?IU'CA.PINAS-5/04/78
Minha presenga aqui hoje, quando'Camyinas se prepara para seu
desenvolvimento pr6prio, quando Campinas se prepara para receber um impulso maior, e uma polftica de desconcentragao industrial na area da Grande Sao Paulo,
a
dar a enfase a um objetivo que perseguimos desde que anun-
ciamos a estrategia do nosso governo, e um desenvolvimento para todos,
e
um desenvolvimento com participagao total .
Ilude-se aquele que pensa que o desenvolvimento
e
a panaceia
para todos os problemas . 0 desenvolvimento signiflea sobretudo dificuldade
em escala ao se enearar esse problema . 0 desenvolvimento e' um gerador - o .
desenvolvimento traz ao administrador publico novas escalas de valores em
dimensoes maiores com que ele tern que lidar e necessari nm ente uma complexidade e uma sofisticagao cada vez maior do processo .
Ainda bem que no's em Sao Paulo enfrentamos esse problema num
grau tao ou mais elevado que em pafses mais desenvolvidos do mundo . Nao
e
mais possfvel administrar Sao Paulo de uma maneira desimplfcita porque no's
hoje somos a segunda economia da America patina, a 205 economia mundial,
nos aproximamos em 1978 de uma renda "per capita" da ordem de tres mil'dolareso E of estao os desafios a nos perseguir incessantemente .
Em nossa visgo
ja
estamos planejando a macrometr6pole . A macro-
metr6pole cujos contornos geo-politicos hoje sao absolutamente claros e pre
cisos pela extensgo da area metropolitana da Grande Sgo Paulo . Ela vai abar l
car Campinas, Sorocaba,
Sao Jose' dos Campos e a Baixada Santista .
Evidente que nao ton?rrlos providencias urgentes de ordenasao de
um processo que
e
inevitavel, irrefreavel . E no processo que ira ocorrer
10
nos teremos aquilo que prezamos, a qualidade de vida do nosso povo, ser_sivelmente diminuida, .como alias foi todo o fenomeno que observamos nos
2
ultimos 30 anos ocorrido na regiao que hoje cha' .mos de Grande
Sao Paulo .
0 piano das 44 cidades medias devera ser um piano que impeca
que essa concentracao venha a se dar de 1 .)-ma maneira desordenada na futura macrometropole .
Ente-o esse distrito industrial, senhor prefeito, meu caro amigo Francisco Amaral, ester perfeitamente identificado nos prop6sitos do
nosso Governo . 0 nosso apoio portanto,~/iniciativa do governo municipal
de Campinas e' compieto,
e
total . Continuamos gerenciando escassez . Qul-
sera eu que esses recursos fossem'ilimitados, mas a escassez ja
e
uma pa-
lavra extremamente familiar mesmo depois da dobrada do seculo XX e continuaremos a gerenciar escassez, a fazer com que cada cruzeiro se tome
un poder multiplicador em nossa comunidade ; a fazer com que cada cruzeircc
se multiplique e fundamentalmente que a nossa obra de concreto possa atirrfl
gir O cidadao, possa a .tingir o povo, possa atingir o trabalha .dor, possa
atingir a sua esposa e a seus filhos . t esse, portanto o meu desejo e
esta a razao maior de minha presenga nesta solenidade eminentemente de
iniciativa do governo municipal de Campinas . ILSeus cumprimentos ao senhor
prefeito Francisco Amaral ."
Idinha presenga aqui hoje, quando Campinas
Q
d:senvolvimento proprio~&e
1 . :~ .l
se prey are. para receber um im-
o maior, e )'uma politica de desconcentrag
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ciamos a estrategia do nosso governo,
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sao absoluianente claros e pre-
pea extensao da area metropolitana da Grande
Campinas, Sorocaba,
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Sao Jose dos Campos e a Baixada Santista .
Evidente que nao tomamos providenc :i_as urgentes de orde
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que essa concenlragao venba a
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sera eu que esses recursos fossemm ilimitados 2 mas a escassez ja e uma paseculo XK 6 dow-
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-
&eato a razao major de minha presenga nester solq :nidade\%-Q~
dLa-
Mciativa do Soverno municipal de Campinas . heus cumprimentos ao senhor
prof eito Francisco A.maralyh
~YN.WW\
DISCURSO :DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM CAMPINAS DIA
27/6/76
S9 nos grato contemplar, daqui do Campinas,
contemplar neste instants todo um passado de noventa anos de
trabaiho, noventa anos que cobrem um periodo quase igual
ao
que vai da proclamacso:-da Republica, incluindo a Repfiblica Ve
lha e a Republica Nova . Nestes-?.noventap anoezapareceram muitos
homens com os olhos a as moos voltados para a terra, com ague
la vontade e capacidade do criar a riquesa bisica de Sao
Pau
lo a Ao Brazil .
. . . 0 cafe comegou decisivamente a produ
zir o processo da industrializagao brasileira . Foi o cafe
grande responsivel polo fluxo da industrializagao de apps
Segunda Guerra Mundial e foi ele ainda quo teve a capacidadede
sustentar a economia deste pals, quando so dava, nos idol de
50, o inicio efetivo do progresso de substituigio de imports
goes . E ainda
a
este velho general cafe que nests ano, quando
o Agronomico comemora noventa anos de villa,
a
este general de
nossa economia que ainda propicia divisas que se aproximan de
4 bilh6es de d6lares, neste ano de 1976 . Isso significa prati
camente que ele page o total da nossa importagao de petroleo .
Daqui partiram outros produtos que deram
a .Sao Paulo a sua daracteristica de ter :uma agriculture diver
sificada . Quando o cafe comegou, de certa forma, a sentir al
guns tropegos em seu caminho, a
pesquisada se
estendeu
sofa, cuja semente
ate o sul, gerando
riquesas
aqui tambem
nio so
den
tro das fronteiras do noaso Estado pois trabalhando para Sao
Paulo, efetivarente estamos trabalhando para o Brasil .
Ser paulista
a
um est.ado de espirito . Tra
balhar por Sao Paulo ® trabalhar polo Brasil . Jamais tivemos
.2 .
fronteiras, fossem alas quais fossem.
Daqui surgiram novas variedades de algodio, daqui surgiu combats a por atravbs desse combats temos
hoje capacidade de exporter tambim eats ano, parts de
400
milhees de dolares de suco de laranja . Nos tornarmos o pri
meiro exportador mundial de suco de laranja . Nio som©s
0
primeiro produtor porque on EUA detem essa posigio polo seu
morcado interno . Mao, praticamente, de todos on passes
do
mundo, somos hoje b primeiro exportador .
Bate trqbalho i portanto um trabalho qua
outros com main tempo do quo eu, com main dedicagio, poderio
amanhi associar efetivamente numa line direta daqui do Camps
nas a qualquer rincio dents Pals a name linha direta de
Cam
pings, inscrever eats trabalho is vfirias etapas do desenvol
vimento nacional . isso significa qua i impossivel separar-se
a hist6ria de um povo, do seu desenvolvi
nto
eaon8mico . E
impossivel obter desenvolvimento econ8mic© son aSlida base
agricola . Entio esta ® a contribuigao deste imperial i3LStituu
to de pesquisa . E~.e atravessou todas as faces quo marc,rRm
nosso pats na busca do um destino maior, este pals qua soube
serenamente sair do imperio a ingressar :na Republica, deixan
do a Republica Velha, do ca#e corn leite, ;pare ingressar na
Republica Nova, tumultuada pales idgias da Alianga Liberal,
j& enfrentando em 32 a crise da Revolugao Constitucionalis
ta, ja enfrentando a intentona comunista, am 35, em 37
intentona integralista a vendo em 45, o fim do Estado Novo .
Chegando ino6lume na prestagao de servigos ao Pals, comp as
to instituto ehegou .
Para into, a preciso ter muito main do
quo terra, edificios, tetos qua abriguem on homens a as se
mantes . 9 preciso ter uma determinagio . E preciso
qua
a
Y
.3 .
tradigao de bem servir seja capaz do veneer todos on
obstacu
los no tempo comp este Instituto venceu nestes seus proveito
son noventa anon .
E meu sincero desejo, senhores, que as ge
ragoes que nos sucederem comemorem aqui tambem outros tantos
aniversfirios, com o mesmo esirito de orgulho e
determinagio
de marcher pare a frente, junto corn Sao Paulo e o Brasil,olhan
do p a o passado, no qual entao nos estaremos incluidos, as
sim como nos olhamos hoje o passado onde estao nossos ances
t
trais, precursores desta obra.
Quero externar meu profundo agradecimento,
como governador dos paulistas, a todos on quo aqui trabalha
ram e a todos que aqui trabalham, polo esirito de amor
trabaiho, ao Estado e
a nagao . Muito obrigado .
ao
L
DISCURSO DO SENHOR GOVERNADOR
Governar consiste, na conceituagao politica, em
bem eleger prioridades . Esta afirmacao,embora gasta pela sua
pr6-
pria recorrencia, traz implicita uma verdade permanente : a escolha
das prioridades pressupoe acurada sensihilidade para sentir as ten
dencias do momento e as suas possiveis projecoes futuras . Eu diria
mais : governar bem significa a propria antecipagao dessas tendencias
de maneira que o Poder Pu° blico possa instrumentar-se para, a tempo
e a hora, dispor dos remedios eficazes
das . E nao e" outro o motivo que
verno deve it
a
mg
as
contingencias pressenti -
traz aqui . Tenho comigo que o Go
propria fonte para auscultar essas tendencias
pressentir direcionamentos . Este Simposio e, assim, a oportunidade
.que o Poder Publico tem para por-se em contato direto com as cooperativas, os cooperativistas, as suas liderangas e com todos aqueles
que estao diretamente engajados nesse sistema socio-economieo, tra
balhando para sua crescente expansao .
Certo de que ao cooperativismo esta" reservada
importante participaoao no desenvolvimento global do PaTs, este Go
verno nao so" tem apoiado toda e qualquer iniciativa que consulte o
intere"sse desse sistema, como ate mesmo tem se antecipado em medidas
que considera da mais alta impgrtancia para beneficiar as cooperati
vas paulistas, Ainda recentemente, sensTvel a' argumentaggo do +4** .
1. Secretario da Agricultura,Dr .Pedro Tassinari Filho, o Governo do
Estado autorizou a admissao de 17 novos tecnicos de cooperativismo
e 21 funcionarios de outras categorias, a fim de dinamizar o Departamento de Assistencia ao Cooperativismo, "orgao co-promotor
deste
Simposio, juntamente com a Organizaoao das Cooperativas do Estadode
Sao
Paulo . Foi uma decisa"o livre a conscientemente tomada, como res
posta a um problema real . Ha mais de uma de"cada que os quadros desse orgao estadual vinham se estiolando por falta. d e pessoal 'e
c
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I
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PL
f .e
so
v-f.- d - c
L <s .. .
T
.
agora, neste Governo,
que foi
poss've1
reequipa-lo com o n6mero aide
quado de servidores necessarios ao desempenho de suas fung6es .
Este
a
um exemplo de antecipacao governamental
as
necessidades pressentidas do cooperativismo . Neste sentido,tambem eu
poderia enfatizar o decidido apoio que o Governo do Estado vem dando
a
expansa"o das redes de eletrificacao e telefonia rurais, como meio
de modernizar a atividade agrlcola . Poderia, ainda, dizer que, o Governo do Estado, atraves da Secretaria da Agricultura, vem se preocu
panda em melhorar o desempenho das cooperativas, tecnificando-as,pre
parando e capacitando os recursos humanos ttndispensaveis ao seu aper
feigoamento operacional, dando-lh'es maiores condig6es competitivas
no mercado,. Poderia dizer, ainda, que o Estado esta empenhado em
construir modelos prarame"tricos de cooperativas especializadas
em
determinados produtos, a fim de medir, acompanhar, avaliar e aper feigoar a producao e aprodutividade do leite, da cana-de-ag6car, ci
tros e outros . Poderia, enfim, dizer que o Estado esta empenhado em,
que as cooperativas sejam, cada vez mais, um instrumento de desenvol
vimento nacional e justiga social, como viabilizadoras de melhor dis
tribuig5o e repartica""o de renda .
Na realidade, entretanto, de nada adianta ao Es-
no
tado tomar tats iniciativas se elas~respaldam no consenso coletivo das cooperativas e dos cooperativistas, seus diretos beneficiarios
Bem por isso, como Governador do Estado, aqui estou para sentir de
perto as reivindicag es e os pontos-de-vista expressos neste Simposio . Sei que, como Governo, esse respaldo
serem tomadas vierem de encontro
as
s6 vem se as iniciativas a
legTtimas posig es dos cooperati
vistas . Quero conhecer, na pr6pria fonte, o pensamento que domina ho
je as cooperativas de
Sao
Paulo . Porque .so assim o Governo tem condi
goes de promover as iniciativas necessarias
a
consolidadg o
desse
sistema em nosso Estado, tido como o mais avangado do Pa's neste mo-
-3mento .
as
Ngo basta ao Governo de
reivindicac5es das cooperativas . Ele quet,
Sao
Paulo antecipar-se
tambem, ser a respos
to legitima Fs reais necessidades do sistema, expressas neste Simpoosio, E, na medida em
que
todos estejamos reunidos em torno d
um ideal comum, o cooperativismo tende a se tornar maior, assumindo o verdadeiro tamanho de um Pairs como o nosso .
~ c'
DISCURSOPROFERIDOPELOGOVERNADORPAULOEGYDIOMARTINSNOPALACIO
DOSBANDEIRANTES,DIA20/9/76,DURANTEACERIMSNIADEENTREGADOTfTULO "ECO
NOMISTADOANO"AOSECRETARIONELSONGOMESTEIXEIRA,DAFAZENDA .
Minhas Senhoras,meus senhores .
Nao me aerie possivel pronunciar no encerramento desta solenidade,nesta not
to em que a Ordem doe Economistas de
Sao
Paulo agraciou Nelson Games Teixei
ra como "Economista do Ano", as palavras classicas,de rotine,que cabem
governador do Estado proferir .
so
Nao, , eu nao poderia fazer iota,
Porque so lado desta homenagem so economists, so tecnico, estao aproximadamente 20 anos de meu convivio cam ale ; convivio o mais variado possivel ;con
vivio familiar, quando juntos participamos, trabalhamos a vivemos,as Equi pea de Nossa Senhoia .
Convivio quando, par idealismo puro, tentamos lever aquele mesmo sentimento
cristao pare dentro de nossas vidas profissionais, e fundamos a trabalhamos
juntos no Associagao de Dirigentes Cristao a Empresas .
Convivio em momento extremamente dificel de minha vida,quando,aos 36 anos de
idade, naqueles idos de 66, assumi o Ministerio do Industria e Comercio ; no
quele periodo tumultuado, perlodo complexo, onde nao nos era ainda possivel
examiner cam clareza as caminhos do amanhe . E novamente o companheiro,o amigo, o tecnico, nao
so
no gabinete, mas nas 24 hares do die, junto superando
obstaculos, enfrentando desafios a consumindo problemas .
Cumprida a noses missao para
ca
voltamos a juntos continuamos . Se houve pe -
riodos em qua nos separamos em nossas atividades, essa separamao nunca se
deu - no contato . E so lado do outorga desta alts honraria so economista,ca-
be-me, mostrar a homem, a humanists,
PALACIO DOS BENDEIRANTES, DIA 20/9/762
0 homem que, sem encarar a sue profissao como instr .umento de •t ecnocracia,en
valve a jogo espiritual, o politico no seu mais alto sentido . Minhas pals vras poderiam soar comp de amizade, se nao fosse a presenga de tantas perso
nalidades ilustres nests noite, confirmando exatamente a que a amizade
diz
a a que o mundo publico do Pais scats a reconhece . Aqui, estao as male al tas figures da politics nacional . 0 presidents do Congresso, senador Maga lhaes Pinto, a presidents em exerc cio da camara Federal, deputado Herbert
Levy ; a ex-governador Laudo Natel ; a ex-governador Carvalho Pinto ; o ex-governador Lucas Nogueira Garcez ; o prefeito da Capital,Olavo Setubal ; secretarios de Estado ; deputados ; alem de autoridades militares,como o comandanto do II Exercito, geberal Dilermando Games Monteiro ; autoridades eclesiasticas, coma
cardeal-arcebispo de
Sao Paulo, D.Paulo Evaristo Arne . Enfim,
poucos sio, meu caro Nelson, aqueles que conseguem, dentro da realidade
do"
mundo de hoje, conjugar as fatos da tecnica cam as da politics a as do hums
nismo . Poucos ago as que gozam da experiencia da vida coma Nelson Games Tei
xeira . Juntos, hoje,novamente,no governo do Estado de Sio Paulo,esta visio
do passado a a reconhecimento, nia apenas do governador, mas de toda a comu .
nidade, da a garantia serene a tranquila que coma ontem, todos
obstacu -
OS
los que temos enftentar, obstaculos que nos fazem crescer a desenvolver,na`o
enfrentados cam serenidade, tranquilidade a objetividade . Ai daqueles
que
passam pela vida sem a oportunidade de crescer enfrentando as desafios .Quer
me parecer qua a emadurecimento de todos nos se de, exatamente nests capeci
dads de crescer enfrentando as obstaculos que a vida nos coloca pale frente .
16
E ease tranquilidade nao deve ser apenas a do governador em relagaa so
seu
secretario da Fazenda,o"Economista do Ano" . Dave ser a tranquilidade de tode uma comunidade que aqui esta representada par tudo aqui a que .
Sao Paulo
seaue .oo
PALACIO DOS SENDEIRANTES, DIA 20/9/762
0 haaan quo, seal encarer a sue profieseo coma inetrueento de'tacnacrecio,en
Volvo o jogs aspiritual, a politico no eau main alto sentido . Minhas pals ores poderiam soar como de amizads, so nao friars a presence de tents . psrso
nalidados ilustras nests nits„ confirmando axatamenta a quo a aaizeda diz
-o as main al a a quo a mundo publico do gals scats a reconhscs . Aqui, aste
tae figures do politics nacional . 0 prasidanta do Cangraseo, sanador Hags
iheas Pinto, a presicente em exerctcia do a mars Federal, deputada Herbert
Levy ; a ex-governador Laudo Natal ; a ex-govarnador Carvalha Pints ; a ex-governador Lucas Noguaira Carcsz ; o profaito do Capital,Ohavu Setubal ; socret®ripe do Latado ; deputados ; alum do autoridedss militares,eoro a comandanto do II Exercito, gaberal Dilermsndo Owes Manteiro ; sutoridadee eclesieeticas, coma cardeal-arcabispo de Sic Paulo, D .Paulo Everisto Arna . Enfin,
poucoa sio, meu care Nelson, equalas quo conesguen, dantro do realideds do
mundo do hoje, conjugar on fatos do t®cnice cam as do politics a an do hung,
nl"o . Poupos sec as quo gazam do exparisnoia do vide coma Nelson Camas Tel
xeirs . Juntas, hoja,novemente,no govern do Eetedo do sec Paulo,esta visiia
do psasado a a reconhecimento, nio spirals do governadar, ∎ss do tads a come
nidede, d® a garantia ear a e tranquile quo coma ontem, todos on obstacu
loa quo temos enftenter, oboteculos quo nos foam crescer a daaenvalver,nio
enfrentados coma seranidads, tranquilidads a objetivideds . At daquelae quo
passes pale vide am a oportunideds do crescar enfrentando as desafios .Quar
ms pincer quo o anadurecimento do todas n s as de,, exataments nose capacj
dude do crsscsr enfrentando as obsteculas qua a vide ns coloce pale frents .
E ease tranquilideda neo dove mar spans a do governador am relagio so
Gnu
secrsteric do Fazende o"Econamista do Ano" . Dove nor a tranquilidede do todo uma camunideda quo equi ante raprasenteda par tudo equl a quo Sic Paulo
segue . . .
DISCURSO PROFERIDO PELO GOUERNADOR PAULO EGYDIO
MARTINS NO PALACIO DOS BANDEIRANTES,DIA 20/9/76 . . .3
a a Brasil tem de mass relevante, de mass importante . A tranquilidade de vivermos
as dias de hoje, de enfrentar a desconhecido de amanha com absolute certeza de qua
nao existirao obsteculos capazes de impedir a nossa marcha em relacao so nosso des
tino, enquanto pudermos contar no seio da nossa coletividade com humane coma Nel son Games Teixeira .
...
14
DISCURSO PRONUNCIADO t'ELO GOVERNADOR PAULO ECVDIU MAC T NS,
NA INSTALAQAO DO II ENCONTRO DE SECRETARIOS DE MDOINISTRA-
9
EAO,"REALIZADA NO PALACIO DOS BANDEIRANTES d18 22 .9-1976 :
SENHORES,
EM MINHA *PRIMEI RA REUNIAO COM 0 SECRETARIADO ) A 20
DE MARCO DE I975,TORNEI PUBLICAS AS DIRETRIZES QUE
ESTA
BELECI PARA 0 MEU GOVERNO, CONSUBSTANCIADAS EM UMA
ESTRA
TEGIA GERAL-CUJOS PROGRAMAS E PROJETOS ESPECIFICOS
PASSA
RAM A SER DESENVOLVIDOS PELAS SECRETARIAS E DEMAIS ORGAOS
#'
v
QUE COMPOEM A ADMINISTRACAO DIRETA E INDIRETA DO GOVERNO
DO ESTADO,
NAQUELE DOCUMENTO, AO IDENTIFICAR AS AREAS
DE
INTERVENCAO PRIORITARIA E AO SOLICITAR AOS SECRETARIOS DE
'ESTADO AS PROVIDENCIAS A SEREM ADOTADAS,
SEMPRE TIVE
PRE
SENTE A IMPORTANCIA DO FUNCIONALISMO POBLICO CIVIL E MILS .
TAR COMO FORMA PRIMEIRA DE TRABALHO, A SER MOBILIZADA PA
RA A CONSECUCAO DE NOSSOS OBJETIVOS,
POR SSO, 0 DESENVOLVIMENTO E A CONSOLIDACAO DAS
LINHAS BASICAS CONTIDAS EM NOSSA ESTRATEGIA DE
GOVERNO
EXIGEM, FUNDAMENTALMENTE, A ADEQI!ACAO DOS RECURSOS HUMA
NOS E DOS RECURSOS MATERIALS DE TRABALHO, DE FORMA
A
OBTER MELHOR PRODUTIVIDADE DOS SERVIDORES DO ESTADO E, Sl
MULTANEAMENTE, A
RECOMPENSAR
DEVIDAMENTE SEUS ESFORCOS,
CONTUDO, NAO CABE AOS RESPONSAVEIS PREVER APENAS
A LOCAAO DE RECURSOS HUMANOS PARA OS DIVERSOS PROGRAMAS
E PROJETOS,
FAZ-SE NECESSARIO, TAMBIM, QUE ESSES RECURSOS SE
JAM ADMINISTRADOS, ISTO E, RECRUTADOS, SELECIONADOS, TREL
NADOS, REMUNERADOS E PROMOVIDOS, ASSEGURANDO-LHES PLANOS
REALISTAS DE ASSISTENCIA SOCIAL E PREVIDENCIARIA,
TODO ESTE ELENCO DE PROVIDENCIAS COMPREENDIDO NA
FLS , 2
ADMINISTRACAO'DE PESSOAL DEVE ESTAR SEMPRE A SERVICO
DE
OUTRAS ATIVIDADES DO GOVERNO, E NAO CONVERTER-SE EM
INS.
TRUMENTO CERCEADOR DESSA MESMA AM .
VALE DIZER QUE TANTO MAIS EFICIENTE SERA A POLI
TICA DE PESSOAL QUANTO MAIS AGIL E PRONTAMENTE SAIBA APRE
SENTAR AS RESPOSTAS E SOLUCOES RECLAMADAS, SEM SE PERDER
EM TEORIZAcOES ESTEREIS OU DIDATISMOS INOPORTUNOS,
ORA, PARA SE CHEGAR A ESSE RESULTADO, ESTOU PAR
TICULARMENTE CONVENCIDO DA IMPERIOSA NECESSIDADE DE REFOR
MULACAO DO SISTEMA DE PESSOAL VIGENTE, PARTINDO COMO ME
DIDA BASICA E PRELIMINAR DA REVISAO DAS NORMAS QUE DISCI
PLINAM AS RELACOES DE EMPREGO ENTRE 0 ESTADO E SEUS SEE .
VIDORES,
EFETIVAMENTE, A MULTIPLICIDADE DE REGIMES JURI
DICOS CONDUZ A UM COMPLEXO EMARANHADO DE LEIS E DECRETOS
SOBRE PESSOAL, REGULAMENTANDO DIREITOS E DEVERES,SISTEMAS
RETRIBUITORIOS E DE INCENTIVO, ROTINAS DE ADMISSAO E SELF_
CAO PROPRIOS DE CADA UMA DAS VARIAS CATEGORIAS QUE HOJE
INTEGRAM NOSSA ADMINISTRACAO,
DIVIDEM-SE OS SERVIDORES, COMO E SABIDO, EM ES.
TATUTARIOS, TEMPORARIOS,EXTRANUMERARIOS E OUTRAS DENOMINA
DOES, CAPAZES DE DISTINGUI-LOS TAO PROFUNDAMENTE EM SEUS
DIREITOS E DEVERES COMO SE SERVISSEM A DIVERSOS EMPREGADO .
.RES E .NAO A UM UNICO .
DESTARTE, E UMA DE MINHAS METAS, COM RELACAO A
POLITICA DE PESSOAL, PROMOVER 0 DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS
OBJETIVANDO A IMPLANTAR A LEGISLACAO TRABALHISTA COMO RE
GIME JURIDICO BASICO DO PESSOAL A SERVICO DO ESTADO .
FLS . 3
INQUESTIONAVELMENTE,
E A EXPERIENCIA DO GOVERNO FEDERAL NES
SE SENTIDO ESTA A DEMONSTRAR,A LEGISLACAO TRABALHISTA PERM .L
TE UMA ADMINISTRACAO MAIS .DINAMICA E FLEXIVEL, EXTREMAMENTE
BENEFICA A TODOS OS PARTICIPANTES, E, SEM DOVIDA, MATS CON .
SENTANEA COM A REALIDADE ATUALI
SUJEITANDO TODOS A UM REGIME JURIDICO QUANTO POD
SIVEL UNICO, CONSEGUIRA 0 GOVERNO OFERECER UM TRATAMENTO
EQOANIME E JUSTO A SEUS COLABORADORES,. AFASTANDO AS
INUME .
.RAS DESIGUALDADES QUE HOJE PREVALECEM EM DECORRENCIA DO VI
GENTE SISTEMA DE PESSOAL .
TAIS ESTUDOS, ENTRETANTO, DEVERAO-SE REVESTIR DA
MAXIMA CAUTELA E PRUDENCIA,A FIM DE NAO FERIR OS DIREITOS DA
QUELES QUE HOJE SERVEM A ADMINISTRAORO SOB 0 REGIME ESTATU
TARI O ,
DEVERAO, AINDA,ESSES ESTUDOS,DETERMINAR AS .CATEGO_
RIAS FUNCIONAIS QUE, COM MAJOR PROPRIEDADE, POSSAM SER REGI
DAS PELA LEGISLAcAO TRABALHISTA, RESERVANDO PARA ABRIGAR EM
REGIME JURIDICO ESPECIAL AQUELAS CUJA ESPECIFICIDADE
DE
ATRIBUICOES RECOMENDEM TRATAMENTO PARTICULARIZADO,
EXTERNADA UMA DE MINHAS PREOCUPAOOES FUNDAMENTALS
EM POLITICA DE PESSOAL, PERMITAM-ME AGORA, SENHORES SECRET&
RIOS E DEMAIS AUTORIDADES E ESPECIALISTAS AQUI PRESENTES,TE .
CER ALGUMAS BREVES CONSIDERACOES SOBRE OS RELEVANTES TEMAS
QUE SERAO ABORDADOS NESTE ENCONTRO, CONSIDERACDES .ESTAS CAL
CADAS EM MINHA EXPERIENCIA DE EMPRESARIO E HOMEM PIJBLICO,
PODEMOS AFIRMAR SEM RECEIO DE CONTESTAcAO, QUE
4
A ANALISE, A AVALIACAO DE CARGOS E FUNGOES E 0 CONSEQLENTE
A.
ESTABELECFMENTO DE UM PLANO DE CLASSIFICACAO, SAO PRELIMI
NARES BASICAS E .FUNDAMENTAIS NA FORMULACAO DE LIMA POLITICA
SALARIAL SADIA E CRITERIOSA .
COM EFEITO, OS PROGRAMAS DE RECRUTAMENTO, SELE
QAO E TREINAMENTO, A FIXACAO DE ESTRUTURAS DE CARREIRA, A
FORMULACAO DE LIMA POLITICA DE SALARIOS, A EXECUCAO DE PLA
NOS DE PROMOCAO E ACESSO FUNCIONAIS, NAO PODEM PRESCINDIR
DO EXATO CONHECIMENTO DO CARGO E DO QUE SE ESPERA E EXIGE
DE SEU OCUPANTE .
EM SINTESE, E NOSSA CONVICcAO QUE OS
PROGRAMAS
DE ADMINISTRACAO QUE AFETAM 0 ELEMENTO HUMANO SO PODEM SER
TECNICA E REALISTICAMENTE DESENVOLVIDOS QUANDO 0 ADMINIS
TRADOR TEM A SUA DISPOSICAO INFORMACOES PRECISAS DO CONTEI
DO OCUPACIONAL DOS CARGOS E FUNCOES QUE INTEGRAM A ORGAN!
ZACAO SOB SUA RESPONSABILIDADE .
DESTA FORMA, ATRIBUO FUNDAMENTAL IMPORTANCIA
A
ANALISE DE CARGOS, CONCEITUADA POR CHESTER E OTIS COMO 0
PROCESSO DE DETERMINAR E RELACIONAR AS INFORMACOES PERT!
NENTES A CARGOS ESPECIFICOS, ISTO E, AS TAREFAS QUE
CO(l
POEM ESSES CARGOS E AS HABILIDADES, CONHECIMENTOS, CAPACI
DADES E RESPONSABILIDADES REQUERIDAS DO OCUPANTE PARA BEM
REALIZA-LAS .
TENHO ACOMPANHADO COM ESPECIAL INTERESSE AS ATI
VIDADES DESENVOLVIDAS PELO GOVERNO FEDERAL, A PARTIR
DA
LEI N . ° 5645., QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES BASICAS PARA A
CLASSIFICACAO DE CARGOS NO SERVICO PUBLICO DA UNIAO
E,
MAIS RECENTEMENTE, AS MEDIDAS CONSUBSTANCIADAS NO DECRETO
-LEI N . ° 1445,
FLS 5
ASSIM, DETERMINEI QUE TECNICOS DE MEU ESTADO MANTL
VESSEM PERMANENTE ENTROSAMENTO COM DIRIGENTES DO DASP,VISAN
DO A ACOMPANHAR A D.INAMICA DO PLANO FEDERAL E ESTUDAR A VIA
BILIDADE DE ADOcAO DE MEDIDAS SEMELHANTES NO AMBITO
ESTA
DUAL,
ISTO PORQUE NO TRATO DIARIO DE PROBLEMAS ADMINIS
TRATIVOS TENHO CONSTATADO QUE APENAS 0 EXAME DE CASOS
INDI
VIDUAIS E OS COMPLEXOS E VOLUMOSOS ESTUDOS DE ENQUADRAMEL
TOS PARCIAIS'CONSOMEM ELEVADO NUMERO DE HORAS DE TRABALHO
DE ELEMENTOS ESPECIALIZADOS, SEM, NO ENTANTO, PRODUZIREM SO
LUCGES SATISFATORIAS,
ESTA CONSTATAcAO FORTIFICA. 0 MEU ENTENDIMENTO SO_
BRE A NECESSIDADE PREMENTE DE SEREM CRIADAS CONDICOES PARA
QUE SE DESENVOLVAM ESTUDOS RELATIVOS A UM PLANO DE CLASS WI
CACAO DE CARGOS, DOCUMENTO ESSE QUE SE DEVERA CONSTITUIR EM
LINHA MESTRA PARA A EXECUCAO DOS DEMAIS PROGRAMAS NA AREA
DE PESSOAL,
ACABO DE RESSALTAR, SENHORES, A IMPORTANCIA DA AVA
LIACAn E CLASSIFICA~AO DE CARGOS ; CONSIDERO,
QUE ESSAS ATIVIDADES
SG
ENTRETANTO,
ASSUMEM REAL IMPORT .ANCIA QUANDO UTI _
LIZADAS COMO FERRAMENTAS PARA A EDIFICACAO DE .UMA JUS1FA PO
UTICA DE PESSOAL, POR QUE A ADMINISTRACAO DE SALARIOS NAO
PODE SER ENTENDIDA COMO A PERIODICA CONCESSAO DE REAJUSTES
It
:VENCIMENTOS, OBJETIVANDO A RECOMPOSICAO DO PODER AQUISITIVO
DO SALARIO, EM RAZAO DA ELEVACAO DO CUSTO DE VIDA .
TODOS RECONHECEMOS A IMPORTANCIA DOS SALARIOS COMO
UM DOS FATORES BASICOS PARA 0 ESTIMULO DO EXERCICIO DO . CAR
GO, ASSIM, HAVERA UMA POLITICA SALARIAL MAIS ADEQUADA . QUAN.
DO,AO ATRIBUIRMOS UMA REMUNERAcAO A UM CARGO, CONSIGAMOS,S .L`
MULTANEAMENTE, INCENTIVAR 0 SEU EXERCICIO,
ISTO PORQUE, POR MAIS ELEVADO QUE SEJA 0 SALA
RIO INDIVIDUAL,
0 SERVIDOR'NAO ESTARA CORRETAMENTE REMU
NERADO, NEIL SE SENTIRA MOTIVADO SE SEUS VENCIMENTOS, SEM
QUALQUER DETERMINANTE DE ORDEM.TECNICA, FOREM INFERIORES
AOS DE .SEUS COLEGAS QUE EXERCEM FUNOOES DE IGUAL OU- ME
NOR IMPORTANCIA,
IMPDE-SE - AO ADMINISTRADOR PUBLICO 0 ESTABELE
CIMENTO DE UMA ESTRUTURA DE .SALARIOS COM BASE NA VERIFI
CACAO DO CONTEUDO DOS CARGOS ., DE FORMA QUE AS EQUIVALELV
CIAS OU DIFERENCAS REMUNE .R_ATPRIAS ESTEJAM RIGOROSAMENTE
AMPARADAS EM CRITERIOS TECNICOS E OBJETIVOS,
DEFINIDAS AS LINHAS SALARIAIS BASICAS,IMPOE
-SE AINDA A COMPOSIOAO DE CLASSES OU GRUPOS
-
SALARIAIS
COM INTERVALOS CUIDADOSAMENTE PREVISTOS, DE FORMA A PER
MITIR OPORTUNIDADES DE PROMOcAO OU ACESSO FUNCIONAL, ELE
MENTOS BASICOS DE INCENTIVO AO SERVIDOR .
NAO CABE, POREM, APENAS PREVER A CONSISTENCIA
INTERNA DO PLANO DE REMUNERACAO ;
HA
QUE SE BUSCAR A
NE.
CESSARIA RELAOAO ENTRE OS SALARIOS PAGOS_PELO SERVICO Pa
BLICO E OS VIGENTES NO MERCADO EXTERNO DE TRABALHO,
ASSIM, CONSIDERO PROVIDENCIA SALUTAR AS FREQUEF
TES PERMUTAS SALARIAIS, ENTRE OS ORGANISMOS POBLICOS E AS
EMPRESAS PRIVADAS,
DOS VARIOS BENEFICIOS QUE PODEM SER EXTRAIDOS
DE INVESTIGAOOES DESSA NATUREZA, CONSIDERO COMO UM DOS
MAIS SIGNIFICATIVOS A GARANTIA DE NAO SE IMPRIMIR UMA PQ
LITICA DE SUB-REMUNERAOAO - QUE IMPEDE A CAPTACAO E
. A
PERMANENCIA DE BONS SERVIDORES, COMO TAMBEM A DE NAO SE IN
TIODUZIR A POLITICA DE SUPER-REMUNERACAO DO FUNCIONALISMO- FATO GERADOR DE PRESSOES INFLACIONARIAS SOBRE 0 SISTEMA
ECONOMICO E DE ENCARECIMENTO .DOS CUSTOS DOS SERVICOS DESTI
NADOS A COLETIVIDADE .
SENHORES, AO ME REFERIR A IMPORTANCIA DO
SALA
RIO COMO FATOR DE ESTIMULO PAPA 0 DESEMPENHO DO CARGO, PRO
CUREI ENFATIZAR QUE A RECOMPENSA DOS ESFORCOS DO SERVIDOR,
0 INCREMENTO'A SUA PRODUTIVIDADE, 0 MAIOR GRAU DE EMPENHO
E DE DEDICACAO DEMONSTRADOS, NAO PODEM SER RETRIBUIDOS POR
INTERMEDIO DE REAJUSTES GERAIS DE VENCIMENTOS,
HA QUE SE CONTAR, NA ADMINISTRACAO POBLICA, COM
.PLANOS DE ASCENCAO E PROGRESSAO FUNCIONAIS, ESTES $IM, ELE .
MENTOS POSITIVOS CAPAZES DE PROMOVER E RECONHECER A EVOLU
CAO E 0 APERFEICOAMENTO PROFISSIONAIS,
NO ESTADO DE SAO PAULO, 0 DECRETO-LEI COMPLEMER
TAR N-;° 11, DE 1970, E 0 DOCUMENTO BASICO INDICADOR
NIVEIS DE VENCII'iENTOS E DENiAIS VANTAGENS PECUNIARIAS
DOS
DO
SERVIDOR PUBLICO CIVIL .
ESSE DIPLOMA REGULAMENTA 0 PRINCIPIO DE PARIDA
DE DE VENCIMENTOS ENTRE OS SERVIDORES DOS TRES PODERES DO
ESTADO, EM OBEDIENCIA AO ARTIGO 98 DA CONSTITUICAO DO BRA
SIL, QUE DETERMINA :
"OS VENCIMENTOS DOS CARGOS DO PODER LEGISLATIVO
E DO PODER JUDICIARIO NAO PODERAO SER SUPERIQ
RES AOS PAGOS PELO PODER EXECUTIVO, PARA CARGOS
DE ATRIBUICOES IGUAIS OU ASSEMELHADAS,"
AINDA 0 DECRETO-LEI
QUE
INTRODUZ
ACESSO
E
TATUTO
DOS
DA
AS
CONDICOES
PROMOCAO,
FUNCIONARIOS
COMPLEMENTAR N, °
11
0 FUNCIONAMENTO
DO
PARA
INSTITUTOS
PREVISTOS
NO
ES
POBLICOS CIVIS . AMPARADO TAE
NIVEIS,
BEM NESSE DIPLOMA SURGIU A PROGRESSAO DE
SISTEMA PROPRIO PAM A AVALIACAO DE DESEMPENHO DOS
PROFISSIONAIS
UNIVERSITARIOS .
CONSIDERO ESTES TRES INSTITUTOS COMO INS_
TRUMENTOS ADEQUADOS AOS OBJETIVOS A QUE SE
PRQ
POEM PORTANTO, TENHO DETERMINADO AOS ORGAOS- CO1
PETENTES QUE ENVIDEM OS NECESSARIOS ESFORCOS PARA
IMPLANTAR AQUELES., QUE AINDA NAO 0 FORAM, COMO
POR EXEMPLO, 0 ACESSO, E, AINDA, ZELEM PARA . MALI
TER EM PLENO FUNCIONAMENTO OS QUE JA SE INCORPO
RARAM A ROTINA ADMINISTRATIVA COMO' E 0 CASO DAS
PROMOCOES, TENHO INSISTIDO EM RECOMENDAR QUE, ALEM
DO RIGOR" QUE DEVE SER IMPRIMIDO NA FORMULACAO DO
PROGRAMA DE AVALIACAO DE DESEMPENHO, E
VEL QUE OS MESMOS TENHAM CONDICOES
INDISPENSA.
OPERACIONAIS
SIMPLES E AGEIS, OFERECENDO PRONTA RECOMPENSA AOS
MELHORES SERVIDORES .
QUERO
ESTABELECER, NO ENTANTO,
ADIMINISTRACAO POBLICA
MICO,*
SEMPRE
ABERTO
TEM
AS
QUE
SER
INOVACOES,
UM
QUE
A
PROCESSO DINA
SUSCETIVEL DE IN
CORPORAR OUTRAS TECNICAS E PROCEDIMENTOS MAIS MODER
NOS, ALTERANDO-SE LEIS E COMPORTAMENTOS QUE
A
MAIS CORRESPONDAM
NAO
REALIDADE,
ASSIM, VOLTO A REAFIRMA R QUE TENHO ACOMPANHADO COM FREQUENTE E ESPECIAL ATENCAO AS ARRO_
,JADAS E OPORTUNAS PROVIDENCIAS TOMADAS PELO GOVER
NO FEDERAL, AS QUAIS PODERAO DEMONSTRAR A NECESSIDADE DE REFORMULACAO DE ALGUNS INSTITUTOS ORA VI
R.
GENTES NO SERVICO POBLICO DE NOSSO ESTADO .
MINHA RESPONSABILIDADE DE DIRIGENTE OBRI
GA-ME A DIZER, CONTUDO, A FIM DE NAO SE
CRIAREM
EXPECTATIVAS PREMATURAS, QUE A EXEQUIBILIDADE DESSES
NOVOS PLANOS ESTA ESTRITAMENTE CONDICIONADA A EXIS_
TENCIA DE RECURSOS FINANCEIROS E ORCAMENTARIOS DIa
PONIVEIS . D(IRANTF AI G11NS ANDS .
PROSSEGUINDO NA ABORDAGEM DE .ALGUNS ASSUNTOS QUE
SERAO DEBATIDOS NO TRANSCORRER DESTE ENCONTRO, QUERO DESDE
LOGO RESSALTAR A IMPORTANCIA QUE ATRIBUO AO TREINAMENTO DE
EXECUTIVOS,
JA DISSE PETER DRUCKER, COM MUITA PROPRIEDADE,
QUE"A PREPARA~AO DE GERENTES NAO PODE SER APENAS PLANEJAMENTO DE PROMOCOES, LIMITADA AO PESSOAL PROMOVIVEL E DES
JINADA A DESCOBRIR CANDIDATOS PARA AS VAGAS NA ALTA ADMINISTRACAO . ., 0 CONCEITO DE HOMEM PROMOVIVEL TEM EM
MIRA
UM HOMEM EM CADA DEZ, -NO MAXIMO UM POR CINCO, DESTINA OS
OUTROS NOVE AO ESQUECIMENTO, MAS OS HOMENS QUE MATS PRECI
SAM SER PREPARADOS PARA A GERENCIA NAO SAO OS METEOROS,SAO
AQUELES CHEFES QUE NAO SAO :BONS 0 BASTANTE PARA SEREM PRO
.
MOVIDOS MAS QUE NAO SAD .MAUS 0 SUFICIENTE PARA
DESPEDIDOS, 0 QUE OQUER QUE SE LUCRE COM 0
SEREM
DESENVOLVIMEN.
TO SERA ANULADO PELA LIMITACAO, PELO-RESSENTIMENTO DAQUE
LES QUE TENHAM FICADO PARATTRAS
0 PRIMEIRO PRINCIPIO
PARA A PREPARAcAO DE GERENTES DEVE SER 0 DESENVOLVIMENTO
.DE TODD 0 GRUPO DA ADMINISTRACAO"
PERMITO-ME TRANSPORTAR ESSE ENUNCIADO A
DE DE NOSSA ADMINISTRACAO PUBLICA NO QUE SE REFERE
REALIDA
A
IMPERIOSA NECESSIDADE DE TREINAMENTO DE EXECUTIVOS,
EM SETEMBRO DE 1974, FOI 0 PODER EXECUTIVO AUTQ
RIZADO A INSTITUIR, PELA LEI N, ° 435, - A FUNDACAO DE DESEN
VOLVI,MENTO ADMINISTRATIVU .
.
PROCUREI, TAO LOGO ASSUMI 0 GOVERNO, ADOTAR PRO
VIDENCIAS PARA QUE TAO IMPORTANTE ORGAO TIVESSE, NO MAIS
CURTO ESPACO DE TEMPO, CONDICOES DE INICIAR SEUS TRABALHOS,
PARA TANTO,'DET€RMINEI A'CONSTITUICAO DO CONSE .
,LHO CURADOR, DESIGNEI 0 PRESIDENTE - E 0 DIRETOR EXECUTIVO,
E, PELO DECRETO N .° 7611, DE 23 DE FEVEREIRO DE 1 976,FORAM
APROVADOS OS ESTATUTOS DA FUNDACAO,
ESSE ORGAO TEM POR OBJETIVO CONTRIBUIR PARA A
ELEVACAO DOS NIVEIS DE EFICIENCIA DA ADMINISTRAOAO POBLI
CA, COMPETINDO-LHE :
A FORMACAO E 0 APERFEICOAMENTO DE EXECUTIVOS ;
--O"DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA ADMINISTRATIVA
--A PRESTACAO DE ASSISTENCIA TECNICA,
PARA TANTO DEVERA A FUNDACAO :
- PROMOVER CURSOS, SEMINARIOS, PALESTRAS E ATIVI
DADES CORRELATAS
- DIMENSIONAR AS NECESSIDADES DE EXECUTIVOS
DA
.ADMINISTRACAO PUBLICA ESTADUAL ;
- AVALIAR 0 POTENCIAL DE RECURSOS HUMANOS DISPO.
NIVEL PARA A FORMACAO DE NOVOS EXECUTIVOS ;
- ORGAUIZAR UM CENTRO DE DOCUMENTACAO E INFORMA
GOES RELATIVAS A TECNOLOGIA ADMINISTRATIVA ;
- DIVULGAR CONHECIMENTOS RELACIONADOS COM SUA
AREA DE ATIVIDADE .
OUTRO TEMA QUE AQUI SERA ABORDADO E QUE CONSIDE
RO DE EXTREMA RELEVANCIA
E
0 QUE SE REFERE A CONTAGEM RE
CIPROCA DE TEMPO DE SERVICO POBLICO E DE ATIVIDADE PRIVADA
PARA EFEITO DE APOSENTADORIA .
OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS, DOUTRINARIOS' E HU
MANOS DESSA PROVIDENCIA FORAM DEVIDAMENTE RESSALTADOS PELO
.12
SENHOR MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SQ :
CIAL .
CONQUANTO ESTEJA PLE1 AMENTE CONSCI ENTE DOS BENEFI
CIOS QUE DECORREM I)A MEDIDA, QUER .PARA A ADMINISTRACAO, QL[R
PARA 0 SERVIDOR, NAO POSSO DEIXAR DE PONDERAR QUE PROVIDER
CIAS CAUTELARES SE IMPOEM, ANTES DE SUA EXTENSAO AO ESTADO .
CONFORME 0 QUE JA AFIRMOU 0 EXCELENTISSIMO SENHOR
PRESIDENTE DA REPUBLICA AO VETAR DISPOSITIVO INCLUIDO PELO
CONGRESSO NO PROJETO ORIGINAL, COM 0 OBJETIVO DE ESTENDER
A APLICAOAO DA LEI AOS ESTADOS E MUNICIPIOS,""A RECIPROCIDADE REQUER A SEGURANCA DA COMPENSAOAO DO ONUS, QUER
DA
PARTE DO INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL, QUER DAS
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO QUE VENHAM A
CONVEt1
CIONAR COM AQUELE INSTITUTO .''
POR ESSA -RAZAO DETERMINEI QUE FOSSEM DESENVOLVI
DOS OS ESTUDOS PRELIMINARES DE VIABILIDADE FINANCEIRA, DE
CUJA CONCLUSAO DEPENDE A DEFINIOAO DA FORMA E CONDIOGES EM
QUE A MEDIDA SE APLICARA NO AMBITO DO ESTADO,
MERECEM AINDA SER EVIDENCIADOS OS TEMAS REFEREE .
TES A BOLSAS DE ESTUDO E CARTEIRA DE LAZER .
SOBRE ESTES ASPECTOS, JA EM NOSSA
ESTRATEGIA
DE
GOVERNO HAVIAMOS DETERMINADO AOS SECRETARIOS DE ADMINISTRA
SAO, EDUCACAO E FAZENDA, QUE ELABORASSEM 0 PLANO ESTADUAL
DE BOLSAS DE ESTUDO REEMBOLSAVEIS, QUE PERMITISSE A . SISTE
MATIZACAO, MEDIANTE FUNDO FINANCEIRO ROTATIVO,UM PLANNO PER
MANENTE QUE POSSIBILITASSE A TOTAL COBERTURA DAS DESPESAS
DO ESTUDANTE NOS INSTITUTOS DE ENSINO SUPERIOR .
PARA MINHA SATISFACAO, JA EM OUTUBRO DE 1975 FOI
ESSE PROORAMA INSTITUIDO NESTE'ESTADO
SENDO SUA FINALIDADE
A CONCESSAO DE FINANCIAMENTOS DE BOLSAS DE ESTUDOS A SERVI
DORES POBLICOS, TRABALHADORES SINDICALIZADOS OU
PESSOAS
CARENTES DE RECURSOS FINANCEIROS,
ESSE PROGRAMA PROPORCIONA FINANCIAMENTO PARA
0
PAGAMENTO QUER DE TAXAS ESCOLARES, QUER PARA MANUTENCNO DE
ALUNOS EM CURSOS RECONHECIDOS DE GRADUACAO, OU AINDA PARA
A MANUTENCAO DE :CANDIDATOS A ESSES
MESMOS CURSOS,'PELO PRA
ZO MAXIMO DE DOZE" MESES A EXECUCAO DO PROGRAMA E FEITA POR MEIO DE FUNDO
FINANCEIRO ROTATIVO, DESTINADO EXC .USIVAMENTE AO SEU ATENDI
MENTO, CABENDO AO ORGAO QUE GERE 0 FUNDO CONTRATAR DIRETA
MENTE COM 0 BENIFICIARIO AS CONDICOES E CLAUSULAS DO CONTRA
TO DE FINANCIAMENTO .
FINALMENTE FOI INSTITU$DA, TAMBEM EM OUTUBRO DO
ANO PASSADO, JUNTO AO INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO
ESTADO
DE SAO PAULO, A CARTEIRA .DO LAZER .
OBJETIVA ESSA CARTEIRA POSSIB'ILITAR AO SERVIDOR
0 EFETIVO APROVEITAMENTO DE SEUS PERIODOS DE FERIAS OU DE
LICENCA PREMIO, MEDIANTE A CONCESSAO DE FINANCIAMENTO ESPE
CIFICO .
PODEM SE INSCREVER PARA A OBTENCAO DESSE
FINAM
CIAMENTO TODOS OS SERVIDORES ESTADUAIS, CONTRIBUINTES DAQUE
LA ENTIDADE PREVIDENCIARIA, BEM COMO OS SERVIDORES MUNICI
PAIS DAS PREFEITURAS QUE MANTENHAM EM VIGOR CONVENIOS
DE
EXTENSAO DO REGIME DE PENSAO MENSAL .
CONSTITUIU-SE ESSA CARTEIRA EM MAIS DE UM INSTRU
MENTO QUE SE PROCURA ACI'ONAR COM 0 OBJETIVO DE OFERECER AOS
SERVIDORES EM GERAL RESPOSTAS AS SUAS ASPIWES SOCIAIS,
QUE, EM tJLTIMA ANALISE, SE REFLETIRAO EM SEU DESEMPENHO
FUNCIONAL .
Al ESTAO, SENHORES,'AS MEDIDAS TOMADAS E 0 QUE,
SOBRE 0 ASSUNTO QUE REUNE, PENSA 0 GOVERNO DE SAO
ESPERO QUE ESTE CONCLAVE CHEGUE A RESULTADOS
ACERCA DOS PROBLEMAS DE ADMINISTRACAO .D E PESSOAL,
PAULO .
POSITIVOS
PORQUE
COM ELES SE RELACIONA, EM CAMPO MAIS AMPLO, UMA DAS METAS
DE GOVERNO DO PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, QUE E 0 DESENVOL
VIMENTO SOCIAL .
f
GOVERNADOR PAULO £GYDIO .MARTINS : DIA 24/9/?6, EM CIDADE OCIAN, NA ENTREGA DA
PAVIMENTACAODAAVENIDADOSSINDICATOS .-
30
"Esta inauguragao hoje, no avenida dos Sindicatos, aqui no Praia Grande,
tem pare mim um sentido simbolico maior, mais importante, do que a obra de con
creto feita a entregue so povo . Meu primeiro corrto cam as dirigentes
sindi -
cais paulistas foi quando, no governo Castelo Branco, cam else comecei a dialo
gar, so assumir interinamente a Ministerio do Trabalho . Terminada a minha missao naquele governo, havia voltado aos mews afazeres particulares de empress rio, quando fui indicado par Sue Excelencia o presidents Ernesto Geisel,para a
nova misseo de assumir o governo do Estado . Muito antes de assumir o governo,o
primeiro restabelecimento de contato qua tive cam as dirigentes sindicais,deu-se em meu escritorio do avenida Brasil e aqui no Praia Grande . Aqui,todos asses dirigentes incorporados, pediram-me qua olhasse cam atengao pare o problpma desta pavimentagao . Obra:
too anon, nao Poi atacada .
aparentemente simples que, no entanto,durante mui
Disse, sem nods prometer,que iria examiner a
aqui
voltaria pare sue inauguragao se fosse possivel executa-la . Aqui estou . E a
simbolismo deste ato
a
menos a inauguragao, do qua a minha determinagao de man
ter, cam as sindicatos de trabalhadores paulistas,
um dialogo permanente .De as
cultuar a, atraves deste contato, tenter, no medida do puss{vel,colaborar pare
que a closes trabalhadora tenha as seus .problemas aliviados . Nio tenho a manor
duvida qua muito ainda restara ser feito pelos trabalhadores brasileiroso
Mas
tenho a consciencia de qua isto, no processo de desenvolvimento de urns nagao ,
demands de adequarao no tempo . E os senhores dirigentes sindicais sabem
disso
melhor do qua eu .O gie net significa qua sets dialogo nao deva ser intensificado
cads vez mais . Nao significa qua certas medidas nao venham a ear aceleradaso
Mas
a
fundamental qua coloquemos diante de nossos olhos,em primeiro plano,a .Na
segue
GOV . PAULO EGYDIO MARTINS : DIA 24/9/76, EM CIDADE OCIAN
2
gao . t f9ndamental qua coloquemos diante dos nossos olhos, em primeiro plano,o bem
comum de todos . Este a orientagao qua venho imprimindo em meu governo0
Dentro deste princlpio, qua o simbolo desta inauguragao aeja a continuagio dos
cantatas Itimos qua mantemos . E qua outras inauguragoes, nao de concreto,mas
qua
outras reivindicagoes, qua outros atendimentos ainda possam ser feitos durante a
minha gestao frente so governo do Estado de Sao Paulo .
t agradecendo a colaboragao qua as trabalhadores estao dando na obra da forma
gao de uma grande nagao ; a reconhecendo as necessidades qua asses trabalhadores a
suss fam€lies tam, de gozarem sues ferias, um pouco de descanso absolutamente justo a devido, a meihorando asses condigoes de descanso, a qua hoje aqui estamos . Mi
nha proposta e : vamps continuar de maos dadas . Vamos continuer marchando juntos .Va
mos continuer criandoreste Pars, sobretudo, um povo forte, um povo feliz,que patria
grande sem ease povo forte a feliz, nao sera a Patria qua no's desejamosy
. .4
DiSedrrsn -do govern ad yor Paui o Egydio ~,fart in ^ na col en idade de in aug urn An
da De'_egacia Regjonal de Po fcia de Aragatuba no dia 8 de outubrn
0 eecretario da Segufanga Pub~ica, -cep .
Erasmn Dia:s
j
fatizou, de maneira bri hante, o que o Governo vem fazendn negte campo da
Gegurane,a - .para todo o non
As obra^ estao a{
e
v
.u .
povo .
o recursos anteceram aA obraG, os equipamento
y
JS eztio prnntofi para funcionar, eitamns, remode1andn tota' mente a estrut
ra da nossa Po' Ccia Civil . Ent ret ant n, para fazer j uct iqa, eu devr
..
v
que isto tudo . esta Gendo poss1ve -, no meu G .overno pebo dese~,penho extranrdinarin do e-rnne-' ErasMo Dia^ ~:
v
b' ica .
Devo dizer tambE
rr
que a
Pt 's
_frente
fcia
da lecretaria da ^:eguranga Pty
Civil
E tado - eu dign . cnm orgu'hv-todo peGsoa.'
e
a Po, fcia nR
itar do nosso'
sao duaG corpora.coe hnje
tot a-4 mente integradas vn1tadas para o povo, cnm oc otho^port^
nee
povo, .para-dar a es^,e povo major seguranca, mainr tranqui'idadeo,
Os numeros eGtao ag~ . Eu nusaria dizer que neste um ano a rneio de
..1
Governo as cifras extremamente precisas da queda da criminaiidade-em todo
o Est ado de San Paulo, ma ,; principa' ment a nn a'rea da Grande 1ao Pa, w, da
ordem de 30%, 4 uma demon qt raCgn c' ara,
in ^nfi Gmave' , que nan adm t o
as
abso, utamente c'nte'tacan nu discugsao de que a nossa Po'-fcia, main do .
que nurica, a^ta apta para cumprir corn seu dever . ,
..A
ea
.
r
San esses homen s da Po' fcia. Civil e da Po' .cia Mi' itar
nbrigado .
4 a curva
WSCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA SOLENIDADE DE ENTREGA DE CASAS
POPULARES EMBATATAIS . NO DIA 25/9176
Cumpro o meu dever, a equals qua assim a fez nao espera a nio tam quo
caber agradecimento nem .
luurea . Atribuo a atituda do Camara Municipal
re
do-Beta :
tats a um gesto do amizads, do gratidaa, do .santimento, um gesto do coragea,
qua
expressa a Indole dests povo, . agyui reunido em pram publica .
Gasto do conforto pare com equals quo, na maior parts do tempo,no
Palo -
cia due Bandeirentas, sofre vendo quo neo pods resolver do imadiato = todos
Do
problemas_qua afligem a nosao povo .
tuisera eu poder fazer main ; qVisera
die-qua tivesse mail hares ;
a so
mans main dies ; um moo main aemonne ; a a no mais mesas, pars poder - atravss
trabaiho -
it
oumprindo a minha
garea, a mau lever de ajuder aoe brasilsiros
qua habitam as fronteiras do Sao Paula.
Nester 18 mesas de Governo, temos procurado fazer aquilo .que de melh'or
sabemos ; temps procurado lever nossas hares de trabalho ate as limites da exaus
tio f1sica a psfquice . Temps devotedo todas as hares do die a equeles des noites
am que nio dormimos, pensando em coma alivier o sofrimento dequeles que mass sofrom, coma atingir cam uma ageo d Governs as mail mild
Estou convencido qua a Plano
a mail carentes .
-conjugado am parts do
Piano Nacional da Hab tageo ire propicier recur as pare a construgao do case
pria, se bem quo nio .ainda em numero suficiente pare atender aquela faixa de noose populageo qua
pare
e
voce
a mass carente - situada entre 1 a 2,5 salerios minimos o
quo temos trabalhadoot pare voces que\'Governo as dirige
E
atraves desse trabaiho conjunto do comunidade em mutirio - cam subsidies do perto do Guvarno qua nee procuramos dar um teto digno,cristao, pare o pai de faaf=
lie
a
seus filhos0
8atatais recebe hoje, cam absolute prioridade o primeiro grands Platte Mu
segue . . .
DISCUASO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO`MARTINS,
A S LENIDADE DE ENTREGA DE CASAS PD-
PULARES EM BATATAIS, NO DIA 25/9/76
t
as
quo real*zamos no Estado de
Sao
Pa la . Batatais
que tam em Altino Arantes
um dos saus mass diletos filhos,
Meus amigo s,sensibilizado agradego o gesto dense pova, qua me chega atra
ves de seus vereadores . Este carinho publico qua recepi dos qua squi estiveram ho
qua vejo repetir-se agora, debaixo deese sol quanta aqui no prara publics
de Batatais, no Conjunto Habitaciobal,
A voces, a certeza de qua nuncs prometi nods . A unica coisa qua lhes garan
to 6 qua continuarei a trabalher incansavelmentre Palo pova de meu Estado . Continua
;rei a trabalhar par aqueles quo mass precisam de amparo a aux{lio . Continuarei
trabaihar para fazer dos habitantes de
Sao
Paulo uma comunidade integrada,que ali-
vie o sofrimentp dos qua male sofrem, qua venha efetivamente permitir qua, Palo tra
balho, todos se desenvolvam, progridam, a qua se mantenha eats Pals com Paz a amor
entre seus filhos,
•Muito obrigado,
0 . .
I
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO ,E ,*DIO MARTINS, NA INAUGURAgAO DAS NOVAS INSTAL A-
131
C,BES DA PABRICA'JUMMIL,--1 BATATAIS, NO DIA 25/9/1976
E'u you lhes contar um segredo ; a qua Pique
so
entre no's . Agora, depois de
primeira visits a Jumil, depois de inaugurar uma fees do expansio,sabendo he
ver outra em marcha„agora, Rubinho ( prefeito Rubens Dias de Morass,, diretor
do Juail) estou entendendo a qua voce fez todas as vezes q.ue vai a
Sao
Paulo,e
par qua voce fez,
0 Rubinho nao large
o
pe do governador e, o que a pior,
obriga a proprio
governador a assinar todos as despachos .:..Eu echo quo Batatais, dos 571 municl
pies de
Sao
Paulo, foi a qua mais levou da meu governo,nao a seu Rubinho ?
a
Entendo isto agora,,porque ale vem do
familia comp a Morass qua
cons -
truiu esta oficina de trdbslho, sands - polo qua percebo - as donos, as diretores as trabalhadores formam um conjunto
so ;
onde vejo quo a fam lia - dal eu
contar o segredo assim de publico
ago todos as senhores aqui presentes ; onde
Batatais se integra em relagao a um empreendimento deste ports, qua nao serve
so
a Batatais, ngo serve so` a
Sao
Paulo : serve so Brasil, fazendo com quo a gen
to produza-meis a ganhe mais dolares atraves do polltica de exportagoes .t Bate
o Brasil qua eu .entendo,
a
sate a Brasil qua compreendo, a este povo qua eats
e
minha frente que eu identifico coma verdadeiros brasileiros,
f
eats povo quo, atraves do trabalho, progride, merece progredir a tem qua
progredir : Nao sao aqueles qua ficam unicamente fazendo crIticas ;atirando cam
estilingue pedras no vidraga ; se lamuriando ;parado no meio do caminho enquantoo
a caravans marcha . No's somas eats caravans em marcha, qua progride ;
e
a
eats Jumil ;
sate Batatais ; eats famIlia . Daces sio sate Sao Paulo, qua ngo pods parar .E nio
pode parer par a razgo : porque recabemos uma heranga de nossos antepassados,que
conquietaram palmo a •p tarritorin-brasileiro .
coma a Jumil sate conquistanda esto mercada - sets
:ague goo
DISCUft§D .DOGOVERMADORPAULOEGYDID MARTINS
NAIN
RAIGIW -DAS .
-NOVAS INSTALA!-
COES DAAORICA -,3_L*-4-IL-,- EM BATATAIS,N0 DIA 25/9/1976
Foram as banosi ;antes qua par aqui possarem,
qua foram as deter la-nas A
des . Foram ales qua nos deram de heranga sate Pa'tria quo as chama Brasil .460'
vas do todas as rages, do todas as cares, do todas as religiges, quo hoje dia
no s integFedoe r diretarea do urns
magnifico so mundo . Samoa todos nos
a, operarios t governedor, somos nos ,juntas,
empr
qua simbolizamos eats uniio do Brasil *
Par Asso setou f6liz .Por .Asso entendo a dinamismo a a arrancada do Rubinha0
Porisso au entenda a - semblants do alegria qua veja am minha fronts, am code um do
voces . Saio daqui,com a coragio quanta, disposto, mail do qua nunca, a continuer
trabaihando par
Sao Paulo ; continuer trabalhando par vocos,
Muito obrigado,
400
DISCURSODOGOVERNADORp*LbEGYDIO MARTINS EM MOCOCA, NO DIA 25/9/1976, NA EN
TREGA DE CASAS POPULARES *
Eu estaria mentindo as nao diss :esse aos senhores qua estou satisfeito * Quan
do aqui chegusi, -he poucos minutos, a conego Demostenes (Demo'stenes .Parana Bra sil Pontes, prefeito de Mococa) mostrou-me esta lists de *bras feites aqui
133am Mo
Coca*
Mau corarao as alegrou, porque nests ano a meio de governo, temas trabalhai
do incessantemente, sem saber o qua
a
fim de semane ou descenso, carregando as
preocupagoes pals noite adentro .
E quando a gente comega a sentir, de maneira concrete, a resultado de ume
obra de governo, nao
pode deixar de se .emocionar .
0 consgo Demostenes merece a apoio qua tem recebido de mim, par tudo qua
ale tem feito ; polo qua ale represents em termas de integridade a seriedade ;pela
sua preocupagao pelos problemas dos mais humildes, daqueles que mass sofrem ;pela
preocupagao no desenvolvimento de sua terra, com a implantagao de industrias que
aqui comegam a florescer o
Foi de maos dadas, conego Demostenes, qua traI S,lhamos juntos . E parece qua
nao foi em vao ; parece que conseguimos fazer alguma coisa o
Usando apenas de muita sinceridade, recebo coma prova de sentimentos -
que
e bem brasileiro - os agradecimentos que me foram feitos . Mas ninguem tem nada a
me agradecer . E minha obrigagao ; estou apenas cumprindo com o meu dever0Traba lhar pelo povo do meu Estado, poder aliviar o sofrimento dos mais humildes, nao
merece agradecimento : a cumprimento de um devero
Uma unica coisa qua eu espero, a espero de todos a voces : eu nao entendo
um G~uverno sem apoio do povo ; nao entendo um iaverno qua se isole puma cupula a
se afaste desse povo . Eu nao entendo um Governo qua nao ands demos dadas, com
o povo, tentando resolver os problemas juntos o
segue
.o
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM MOCOCA, NO DIA 25/9/76, NA ENTREGADECASASPOPULARES
For isto, corn as maos estendidas a todos voces eu lhes pego apoia : continuem me ajudando, ajudem so conego Demostenes, a 15 de novembro, pare qua
nos
continuemos a trabalhar juntos na future administragao de Mococa .
He alguns mesas atras, quando aqui estive inaugurando as primeiras cases,
these qua voltaria pare inaugurar outras . Estamos inaugurando estas outras a to
mos projetos pare outras mass .
0 qua quero
a
qua isto aqui nao termine nunca . Qua juntos continuernos sem
pre a construir, dando abrigo pare a familia paulista .
E pare finalizar,
permitam-me um pedido pessoal : he fatos qua marcam a vi
da de gente ; Eu gostaria de aqui voltar,depois de ter deixado a Governo do Este
do, coma um simples cidadao, a poder contar corn esta mesma amizade de voces,
0*0
02-
;/l S
A estrategia de meu governo-tem por bandeira e
lern de administracao', o desenvolvimento com participacao social,
13i
Nesse sentido, na Regiao Metropolitana da,Gran
de Sao Paulo, considero de primeira prioridade a promogao do de-
senvolvimerito metropolitano inte;,rado, com o objetivo de melhorar os padroes de qualidade"3e vida da populacaoc t
. . •. .
-r Va ra alcancar este desenvolvimento in
tegrado,j--& agao construtiva'e coordenada de todos os orgaos
go
vernamentais, que exergam _ .tividades na area metropolitana,
esforgo conjunto de solidariedade e cooperacao,-mormente no
,Uswr a ocupacao do solo, para possibilitar o desempenho da
giao compativel corn os anseios da popul-acao .
Destaca-se entre os objetivos basicos para
.o
planejamento e execucao dos servigos comuns de interesse metropo
litano, aprovados pelo Conselho Deliberativo da Grande
Sao Paulo
-CODEGRAN, a orientacao e a disciplina do use do solo metropolitano, promovendo a expansao urbana nas areas desejadas e desisti
mulando nas areas nao recornendaveis, especialmente as relaciona-das com a prote~ao dos recursos naturais .
.2 .
Empenha-se o'Governo do Estado, para alcangar,
cada vez mais, este objetivo, em garantir a compatibilizagao dos
diversos usos do solo urbano e nao urbano entre si .
Importante passo, nesse sentido, foi dado na
ultima reuniao do Conselho Consultivo Metropolitano de Desenvolvimento Integrado da Grande Sao Paulo-CONSULTI, atraves da cele-bracao de convenio com o*Institgto Nacional de Colonizarao e Reforma Agraria-INCRA, segundo o qual a aprovagao pelo INCRA dos
projetos de loteamentos de im6veis rurais para fins de expansaoresidencial ou comercial, formacao de nucleos urbanos, de sitios
de recreio, ou .implantacao de industrias nos Municipios da Regiao Metropolitana, .fica condicionada ao previo pronunciamento da Secretaria dos Negocios Metropolitanos, tendo em vista orientar e .compatibilizar o desenvolvimento urbano da Regiao,,em espe
cial no que diz respeito ao use do solo ..
_T
I
t
~_-
De .igual importancia se reveste o Conv&nio que
hoje se assina entre o Departamento da Producao Mineral-DNPM do
Ministerio de Minas e Energia e a Secretaria dos Negocios Metropolitanos-SNM do Governo do Estado de Sao Paulo .
Este Convenio tem em vista proporcionar a dis
ciplina e a orientarao das atividades de mineracao na Regiao
cgapidusoeml
•, de outro lado, a inclusao
nos Pianos Diretores dos Municipios de areas de interesse para
minerarao, particularmente aquelas detentoras de substancias
use imediato na construgao civil .
V-
de
aQ-Z
u"( v C
I
00
5,. uo
A.14-~ ~)at4o
Os objet
os governamentais, a partir da REVOLU
de 1964, .tem passado por evolugoes que poderiam ser caracte
rizadas, primordiaimente, como constante preocupagao com a elevagao do crescimento do-`Produto Nacional Bruto
Como resultado de presses
ciais intensas,sur
ge um novo conceito a ser levado em consideragao no planejamen
o governamental, ou seja, uma justa distribuig -ao da renda, englobando o crescimento eco=iomico com o desenvolvimento social .
Na decada de 70, as preocupagoes se estendem aos
problemas de Meio Ambiente, levantados pelos paises altamente
industrializados, vitimas do j(roprio e elevado progresso econamico e tecnologico .
Desde o inicio do processo civilizatorio, vem o
homem causando profundas alteracoes na Natureza ,mediante
o use
.
indiscriminado,e ate criminoso,dos Recursos Naturals .
Paulatina e inexoravelmente essa degradagao
meio Ambiente conduziu a uma situagao critica, fator deZ .erminaa
to do surgimento de um consenso universal da necessidade de pre
servagao dos recursos naturals remanescentes .
-95
Sensivel a essa problemitica, a atnal administracao estadual vem envidando todos os esforSos pare que a popu
lacao do Estado, atraves de sadia e indispensivel concientizagao, passe a participar, stiva e efetivamente, da politica preservacionista deste Governo .
Paralelamente, urge evitar que as cidades do in
terior paulista, atualmente em fase de franco e acelerado proces
so de desenvolvimento, venh4m a sofrer os percalgos que , hoje,a
fligem as grandes metropoles de modo geral .
Para tanto, 0 Governo do Estado de Sao Paulo,a
langar,neste inlcio de Primavera, o PLANO QUADRIENAL DE ARBORIZA
cAO URBANA A esta colocando a disposicao das municipalidades , do in
terior os instrumentos adequados para que suas cidades'se tornem
mais humanas, pela disseminacao de areas verdes tecnicamente im-
implantadas e conduzidas .
9 oportuno-ressaltar,_a respeito do PLANO QUADRIE
NAL DR ARBORIZAcXO URBANA, a inabalavel :conviccao da atual Administracao Estadual de que, do contato salutar e diuturno das popu
lagoes dos municipios beneficiados, com essas arvores que serao
plantadas, seja fortalecida a mentalidade preservacionista,existente em forma latente em cada brasileiro a que, por isso mesmo,
precisa ser despertada e estimulada, pare que possamos legar aos
-nossos filhos um Brasil exuberante em riquezas naturais como 0 que
recebemos de nossos antepassados .
Disaurso do Governador Paulo Egydio Martins na solenidade de inaugu
ragao da Delegacia Regional de Policia de Aragatuba, no dia 8 de Ou
tubro de 1979 .
0 Secretario da Seguranga Publica,Cel . Erasmo
Dias enfatizou, de maneira brilhante, o que o Governo vem fazendo,
para garantir a seguranga a tranquilidade de todo o nosso povo .
As obras estio al, gragas aos recursos nelas
investidos ; os equipamentos ja estio prontos pares funcionar, esta moo remodelando totalmente a estrutura de nossa Policia Civil .ESbre
tanto,para fazer justiga, eu devo dizer que isto esti sendo possi vol no meu governo pelo desempenho extraordinfirio do Coronel Erasmo
Dias, a frente da Secretaria da Seguranga Publica .
Deve diner tambem que a Policia Civil e a Policia Militar do nosso Estado - e eu o digo com orgulho todo pessoal - sio dual corporagoes Soje totalmente integradas, voltadas pa
ra o bem do povo, para-dar a ease povo maior seguranga e maior tran
gdilidade .
Os numeros estio al . Eu ousaria dizer que,nes
to ano e meio de governo, as cifras extremamente precisas da queda
da eriminalidade em todo o Estado de Sao Paulo, principalmente na
firea da Grande Sao Paulo, da ordem de 30%, pi uma demonstragao cla
ra, insofismivel, que nio admits absolutamente consteaaagao ou dia
cussaoi de que a nossa Policia, mais do que nunca, esta apta para
cumprir com seu dever .
Sao eases homens da Policia Civil e da P&biocia Militar, e a curva .
Obrigado .
Inicialmente, dada a intimidade deste ato, you permitir-me falar um
pouco mais livremente . As palavras que acabei de ouvir de Miroel Silveira
foram comp que um oasis no final de um dia exaustivo de trabalho . E a pre
senga dos senhores abre horizontes de esperanga e perspectivas de que vale a pena continuar a lutar, vale a pena continuar a pesquisar novas formulas, tentar a abertura de novos caminhos para nossa gente e nossas coisas .
Sinto que marchamos atraves de uma. busca de transformacoes . Nessa bus
ca, nesse caminho, nada mais importante que a crftica . E, na crftica, nada mais importante do que identificar esse caminho atraves das artes . E,
nas artes, it buscar aquilo que represente, de modo autentico e legftimo,
as nossas coisas . Procurar aquilo gtxe possa ser o sentimento nosso, quase
que como um basta ao-mimetismo : ja em 22 tentaramos dar definitivamente
essebasta~` .,que continua nos confundindo .
Acredito que haja tanto o que procurar, haja tanto de belo a ser des
coberto, haja tanta sombra que precisa ser afastada em beneffcio da luz,
que
a
vida e calor humano, que me parece incrfvel comp no dia-a-dia o que
prevalece e se impoe
e
a secura, a aridez, o terra-a-terra .
Ontem, na cidade de Olimpia, senti-me entusiasmado ao ver uma mostra
do nosso foiclore mais puro, arte popular mas arte, arte nossa, com o chei
ro de nossa terra .
Nao acredito que seja realmente possfvel atingirmos o destino que ambicionamos para o nosso povo se nao imprimirmos, efetivamente, uma, mudanca
mais rapida em nossa estrutura . E isso deve comecar, sem duvida, pelo camti
po das artes . Quero crer que essa a uma tarefa muito sgria, descompromissa
A
da de tudo : nao pode ser uma pesquisa circunscrita a compartimentos, tep
que transcender, inclusive,
as
ideologias, com uma pureza que nao permita
ao homem ater-se a nada que o haja condicionado .
t
Sei que nisto .existe, talvez, uma, projecao um tanto utopica . Mas muitas vezes, puma perseguicao consciente da utopia, consegue-se andar meihor
com os
pes
no chao .
Inicialmente, dada a intimidade deste ato, you permitir-me falar um
pouco mais livremente . As palavras que acabei de ouvir de Miroel Silveira
foram comp que um oasis no final de um dia exaustivo de trabalho . E a pre
senca dos senhores abre horizontes de esperanga e perspectivas de que vale a pena continuar a lutar, vale a pena continuar a pesquisar novas formulas, tentar a abertura de novos caminhos para nossa gente e nossas coisas .
Sinto que marchamos atraves de tuna busca de transformacoes . Nessa bus
ca, nesse caminho, nada mais importante que a crftica . E, na crftica, nada mais importante do que identificar esse caminho atraves das artes . E,
nas artes, it buscar aquilo que represente, de modo autentico e legftimo,
as nossas coisas . Procurar aquilo que possa ser o sentimento nosso, quase
que como tun basta ao-mimetismo : ja em 22 tentaramos dar definitivamente
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essebas-i4 )que continua nos confundindo .
Acredito que haja tanto o que procurar, haja tanto de belo a ser des
coberto, haja tanta sombra que precisa ser afastada em beneffcio da luz,
que
a
vida e calor human, que me parece incrfvel como no dia-a-dia o que
prevalece e se impoe
e
a secura, a aridez, o terra-a-terra .
Ontem, na cidade de Olin ia, senti-me entusiasmado ao ver uma mostra
do nosso folclore mais puro, arte popular mas arte, arte nossa, com o chei
ro de nossa terra .
Nao acredito que seja realmente
possfvel
atingirmos o destino que am-
bicionamos para o nosso povo se nao imprimirmos, efetivamente, uma mudanga
mais rapida em nossa estrutura . E isso deve comecar, sem duvida, pelo campo das artes . Quero crer que essa
a
uma tarefa muito sgria, descompromissa
da de tudo : nao pode ser tuna pesquisa circunscrita a compartimentos, tan
que transcender, inclusive,
as
ideologias, com uma pureza que nao permita
ao homem ater-se a nada que o haja condicionado .
Sei que nisto .existe, talvez, uma projecao um tanto ut6pica . Ma.s muitas vezes, numa. perseguicao consciente da utopia, consegue-se andar melhor
com os
pes
no chao .
2
Nao entendo, tambem, que as coisas nao possam ser ditas atraves da
poesia . Para a poesia
a
necessaria a expressao . E no fundo a poesia
e
a
grande construtora . Ela e" que procura dar a razao de ser do trabaiho . 0
trabaiho, necessariamente, nao pode ficar confinado ao concreto . Na hora
em que ele se confinar ao concreto, sera perecfvei, ira engrossar,
deft
nitivamente, corn seus escombros, as areias do deserto, aumentando-1he a
aridez . A mica forma talvez seja fecundar o espfrito, porque esse, sim,
e
imperecfvel .
Nao
a facil
ao governante, na mare-montante de problemas que formam
seu cotidiano, libertar-se da aridez que sufoca e encontrar a luz que ilumina e fecunda o espfrito . Mas em instantes como este, na vossa companhia, senhores, sinto que isto
e
possivel .
Entao, nesta cerimonia fntima, agradecendo a presenca de todos os
senhores e o conforto que acabo de receber nas palavras de Miroel Silvei
ra, convido-vos a nos ampararmos reciprocamente mais, artistas e governantes, sem compromissos, cada un de seu lado cuiprindo aquilo que acha
de seu dever cumprir e, se possivel, rasgando caminhos novos e produtivos para o espfrito .
4
Discuj. .9J do gnvernndnr
u -7 o Zgydio Martins a inaugurac o
R?giona;' Tributariaq de
a.gat uba, n
Aqui e t amn G cumprindo c
=a cn , etividadef
a'
comunidade
8 de out ubro
pope , a'gan, a
cua
pope'
agin
-
1976
dever~ entregnr mail Lima obra de governn,
elite casn 2 an povo de Aragetuba .
Se ha al g o que enche de a'egria n
at n que, no seu simbn -, ismo
1
Del ;ega a,
u
c raga:n de um gnvernante
es e
a entrega de um, servigo, do umm predin,
de Seu
Sstadn
9 c
xzx faz
possa aferir n cumpr mento ,dal metal ,quo - estabe'eceu para
n
cn
que ei e
lieu perfodo
de Gover o .
Ainda ha poucas hnraS inauguramnc grupn geradores eas obra'
da ecl uqa da ucina de Prnmissao . Na . Semana anter3, rr, . fnram escnl aS
ivis
ser
vigor de agua na Baixada SantiSta . Na cemana que vem, serao outras nbras
e nutros servicos vn'tados delta vez para n Vale do Parafba, para o t,it prat
Norte . Na sutra cemana Sera sutra regian do lstado a ser pereorrida polo
governador a Seus axui iares .
a
Hoje entregamoc uma media de dual escn as por dia a assns iremnS
margo de 1977 . Macs urns dias e esta .remnG entregandn a grande repreca de
Taiacupeba_ no Alto Tiet9, uma das represas fundamentai'c no cnmbate das
enchentec -da,Grande Sao Paulo . Mail um poucn seraa aS via
ac,e s.so
as
novas estradas entregues em todo este nnGsnInterinr . Dnqu3i a instant
y
a nova detegacia aqui mecmo em .9racatuba .
Dentro de maic uns dial a Secretarla' de ;; P? ane jamento do meu Governo
ira
• Paulo uma pub'-icagan
entregar an pvd de 3a-o
dal em ' 8 meses em
A-em
istandoo as obraG executa
cada regign administrat iva, municfpi
por -mutaicfpioo
disco, divididas peao-diver ,,!~oc nr q d .infra-estrutura que c mpu-
seram a-eGtrategia que tracei para, o meu Movernn . Com istn pre en c-ntas
an pov
J
f i' h
AA meu
Est*do, do Estadn que tenho a honra cuprema de, como Seu
ptdef '-dlrigir
Corn
ist-
demonstrn quo
n g nve rn ate a
aifiender an an reins . do p
c rnprir cnm minha nbrigayao, eu tenho direct,
cnmn membr
humi dement
i'~iadn a
encaraad
como mncrata que
partido que snu de dirigir
q
povo nos o-, h
ecte mesmo povo
apertando as cuas maos p
dir
para
a meihor,- opc t~
m u p rtido,
a.rtidn
acredit
meu !-tads e pera o m
P
qua vrte na Arena, porque n
que vo a
a ut er idade, c nnr t r an qu i , id ade ,
der'ag g is
m
sen eaci nna-l i
grande
mo,s d ' prnpq-gandn oU divu'_ .ga~ao estaros cumprindo com o noaso dever .
povo o . Babe .
E 'e atra.veG ales a
restacan ; e crn
verdade
b ica, faiandn c'arament3, fa'ando
ae
e G se c
t
ro e
pr aca
dirigindo--me cnmo gnvernan
to, como poiftico e comp homem, que preGtn c-nta-7, porque o hnmem phiicn
t mm sobret udo o diver de se-pre e ~t ar prnnt n e apt o a pre ar c not a s an
Feu pova .
ste nit) S momento ainda de dirigir a, inha pa'avra an povh de
Aragat uba. d-entro de um enfr?que ma s po-, tic
ogo mail A 'noite, no 8^po
to Ci ube Corfntjans - qua me deixa cnm saudades no cnragan
portunidade
e ent-q
eu tere
puma reuniao eminent emente poi ft ica., dirigir m
pay aura a t ndos ns cornpanheiro
e 4racat uba .
ha
DISCURSO
DO GOVERNADOR
PAULO
EGYDIO MARTINS, NA CONCENTRACXO
POPULAR REALIZADA EM ANDRADINA, NO DIA
9/10/7
5110116
Nio sei como comegar, nao sei o que ihes
dizer . Talves o melhor seja permitir quo a minha emogio,que
o meu coragao fale em lugar da minha razao .
Voces nio tern o qua me agradecer, nem pe
las obras qua o meu governo vem realizando, nem pelo fato
•
qua, neste ultimos seis ou oito muses eu ji tenha estado
aqui por dual vezes .
Estou cumprindo o meu dever, estou cum
a
rpindo a minha obrigagao, porque entendo qua governar
aten
estar voltado para o povo com os olhos, as moos, as
goes a especialmente com o coragao .
•
Eu
nio entendo governar
outra forma .
E cioso do mfiximo quo Deus me deu, tanto
•
lado da cabega quanto do lado do corpo,
a
para ver o qua
posso fazer de melhor com cada cruzeiro do Orgamento
Estado,
a
ver com quo cada cruzeiro trabalhe mail,
car qua o dispindio de dinheiro qua
a
do
verifi
do povo retorne o
mlt
ximo qua for possivel em beneficio desse mesmo povo .
For isso eu estranho- que o Governo, to
nha feito investimentos fabulosos, de bilh6es do cruzeiros
novos na captagio do aqua, tenha gasto outros bilhoes para
a canalizagao desta,figua, com todos eases canoe passando ao
lado das casas dos trabalhadores humildes . Se governar
e
atender ao povo, eu nao entendi nunca porque qua essa aqua
nao estava nas torneiras das casas desses homens, quando nos
.2.
sabfa cs quo oleo nao podiam pagan 'os 900 ou 1 .500 cruzeiros
qua a SABESP cobrava de taxes .
Entao, o governo gasta bilhoes para dar
&gua pares o povo a justamente o main humilde, o main sofri
do, o mais carente, o main pobre, o qua nao tem dinheiro,nio
vai receber esta aqua? Entao mandei ligar a aqua . E hoje,no
Sao
Pau
lo - nos estamos fazendo 22 ou 23 mil ligagoes por mss .
E
lugar am qua a situagao era main crftica - a grande
Sao Paulo equivalents a cida-
todo mss, uma parts da Grande
de de Araraquara, recebe aqua instalada, para beneficiar a
quele povo, aqueles nossos irmios .
Entao examinando o problema da iluminagio
eletrica, vimos a mesaa situagao .
Voces qua estao perto de
Juquia a Ilha Solteira, que sabem o qua nos estamos fazendo
am Xgua Verm®lha, compreendem o orgulho com qua nos, aqui de
Sao Paulo, apresentamos hoje obras hidreletricas comparedas
as maiores do #undo Entretanto, passavam on fios eletricos
pelas runs, man a cases do main pobre tinha luz do vela . Por
qua? Porque o custo de ligagio era muito elevado
a ale
nao poderia pagar .
A CESP antio criou um padrao economico
Muito bam . Nestes ultimos seas mesas,
ja
ligamos a luz
.
em
mais de 10 mil casas am todo o Estado . Aqui am Adradina fo
ram main de 700 ligagoes a vamos prosseguir . Nos proximos
manes atingiremos mail de 25 mil . L energia pare o povo .
A memoria
a
fraca . E eu nao you fazer um
balango do meu govern, porque nao chagou a hora . Ainda to
nho •q uase tree anos do trabalho a hei de trabalhar pare
o
povo cada dia, cads hora, cada minuto a cada segundo enquento
eu estiver no governo do Estado . Mas nos nos esquecemos
da
lute a da vitoria contra a meningite, a a encefalite, parece
qua temos a faculdade de nos acovardarmos quando nossos adver
sarios nos criticam, quando se tornam donas da verdade,
esquecemos inclusive daquilo que estamos fazendo ou Jai
a
fize-
moo .
E preciso responder decisivamente, respon
der so com um argumento indo
a
praga publica, ao povo,
com
a verdade . Nao ha nada mais revolucionirio que a verdade para
responder i critica demagogica,
a
critica daqueles qua nesce
ram pares ser estilingue a que nao sabem ser viduaga, aqueles
que sabem destruir, mas nao sabem construir . Queremos responder exclusivamente com a verdade, a verdade sobre o que
0
Governo esta realizando, a verdade sobre o que ele nao pods
realizar, a verdade sobre a firmeza a no austeridade com qua
o Senhor Presidente Ernesto Geisel conduz os destinos deste
pals, exemplo qua eu aqui em Sao Paulo procuro seguir .
Sou fundamentalmente um administrador . Des
de quo me entendo como gents, lido com administragio . Adminis
trar hoje esti ligado
a
propria essencia de minha vida . En
tretanto, ao assumir o Governo do Estado de Sao Paulo, eu to
nho a fungao politica a esta fungio
a
inseparavel da fungio
administrativa .
Entao, depois de estar procurando cumprir
com o meu dever nestes 18 meses de Governo, o governador, em
pra4a publica, nesta sua queridaAndradina - porque aqui
0
povo me recebeu com afeto, me recebeu com amor, com carinho .
0 governador
a
um hone+m, o governador sente, aprecia,
como
qualquer um de vocas, o color, o amor, o gesto de atengio, de
afeto, de carinho .
.4.
E por tudo o qua recebi de voces,
nesta praga publica, fico reconhecido
aqui,
a nao poderei esquecer,
nao esquecerei jamais . Um dia estarei de cabelos brancos se
Deus me permitir,e contarei para on meus netos que esta cida
de, num momento dIficil do rneu Governo, fez com que meu Ban
qua ficasse main vivo, main quanta, fez com qua se aquecesse
meu coragao a minha mente, pelo carinho com qua trataa .
Eu continuarei a trabaihar, mas agora pre
ciso pego o seu apoio . Eu preciso qua esta atengio se conver
qua
to num gesto politico consciente, num gesto de homens
amam a terra am qua nasceram, o Brasil, o Estado de
lo, a este municipio de Andradina, quo
Sao
Pau
tam como lar . Que nag
to gesto consciente, nao apenas depositem um voto a 15 de no
vembro, votando no nosso partido, a Arena, mae que, a partir
deste instante, cada cidadao se tome, comp o governador, um_
elemento politico, politico com P maiusculo, que procure ar
gumentar, discutir, debater, qua nao tenha receio de enfren
tar a oposigio . Quo use a maior arena quo um politico pode user,
e
quo
a verdade . E
nao
lute apenas contornando on problemas .
Tenhamos a coragem de diner qua ester errado . 0 qua
sabemos
qua ester errado, o qua ainda nao foi possivel corrigir .
Mao
ester errado nao pogque se queira que esteja .
Se ainda temos contrastes social em nosso
pass, am nosso Estado, em nossa cidade, i porque ainda nio $oi
possivel organizar um pass de proporgoes grandes a - qua esta
va
a
matroca am 1964, entregue a homena-cbcapazes, incompe -
tentes a corruptos
a subversivos . Poi a Revolugao qua
fazer corn quo este pals, neste ultimos
progresso .
anon retornasse
veio
Sam
.5 .
Pois bem, eu lhes digo : se mantivemos este pats no caminho do
seu desenvolvimento, este sera nos proximos dez anon
muito
maior do qua o da decada passada . Para isso nos precisamos do
An
apoio do nosso povo, portanto o apoio tamb®m do povo do
dradina .
Eu espero, portanto, qua on senhores votem
am um desses tres candidatos da Arena . Todos on tres sio
mans dignos, capazes, do moos limpas . Todos on tres
ho
poderio
amanhi, de maos dades comigo, trabalhar main a melhor para o
progresso de Andradina .
A decisao
a
do povo de Andradina, man
a
no
tural qua seta pela Arena .
Aqui voltarei, aqui estaremos juntos main
uma vez, a espero quo on senhores deem a vitoria politica d
15 de novembro ao nosso partido, para que eu possa entrega-la
a quem
Geisel .
a
do carp a mim e a todos nos : 0 Presidente
Ernesto
cu
o.
izada
gnvernador3 Pau-r o
ydir
mart in
c-ncentra~an
opu, ar
Andpadina', n dia 9/ 0/ 976
Nao sei nem
crr'o c2mecar, nan Ge
o que 'hes- dizer . Ta'v~z o me -rhor-
seja perr,i't it que a minha erocao, o meu cnragao fa'r e n
' ugar do minha ca-
bega .
Voces nan t'e- n que me agradecer, nem peiar obras qua o meu-governo
vein
eal i2ando, nem pe- o fate de qua ne-tes u't imos Geis, nit n metes e
aqua. j.a e st ive dua s veZO s .
Eu e'!tnu cumprindo o meu dever) e tnu cumprindo corn a minha nbriga
Sao, porque eu entendn qua g^vernar 4 estar cnm-os o?hos, as- rnaos,a
pernas, o corpo, -mas principa , mente
corn
o coragan vn ta.dn para o povo .
Eu nao entendn governo de nutra fnrma .
E capso do maximo que Deus me deu, tanto do 'ado da, cabeca quanto
ado dii corpo, a para ver
do Or.camento do Estado,
o
ue pos
.-c-, fazer de nte'hor com cada cruzeiro
ver
corn
qua cada cruzeirn traba''he mais, vera
ficar que n dicpenoio d^ dinheirn que e do povo retnrne o maxi-n que for
possfve' em beneficio dense mesmo povn .
nan
Por isso eu xim entendi que o-Govern-, tends feito , investi+ientos
fabu, osos de bilhner de cruzeirn- novo~, na captagao de agua, grit o aur
t ros bi hae ' Ax para a canal iza.ggr) dest a agua pe' a , ruas, as adut or
ad
r
7!
dos else canos pagsandn an 'ado da cara do tra .ba-'hador humi-ide . Se gvo-r
nar e atender n povo, eu nan entendi nunca por que que
estava dentr- da t'rneira da ca^a des~-e homem, Quaado
eGSa
MN
-N
guano
nos sabCamos
que e'.etnan podia pagar ns 900 ou , ; .500 cruzeiros que a "abesp cobrava
de taxa .
Entao, n governs gacta bi'7hoes para mandar agua para n povo e
t ament e' o mai s hum_ -lde, o
mai
sofridn, o ma i s carent e, n rnai l pobre,
e
nao te' dinheirn na" .o) vai receber a agua do governs? : Aa• mandei ' igar a
agua„ E hoje ,,
no sugar em que a situa ao era mail cr tica - a Grande
n
Pau' o
no- e rtamos fazendo Z
23 rni ' igagFes por met, 4 : t odo' mes uma
ar
cidade do
anhn
Aroraquara
temn- , igad . naquei a Grande
P u
E
que
m hams para o p obi ema
est an
fazendo em
mos
hoje
a Jupia
part os
Agua Verme , h e
s maiores obras
vimos a me snia c oisa . Voc84
e Ii ha So -' t eira, que gabem
crm rgu'ho
no, aqui
Sao
de
hidre'etricas, cnmparadas c
mundo . Untretanto i repetindo-Ge
que n
amps
.r
Pawn apreGentam
a mainro
+r
histnria, pa-,saga n' fio de luz pain
ruas, may a casa do mai q pobre tinha -' uz de vei a . Per - que? Porque o adran de, , i&acao estabe' ecidn era muito care a e' a nao podia pagar .
'Af a CESP vem •e cria e,te padran economic
Limos Lei, mege,,' j
igamn, maig de
musts be- . Ne tes
ml' em tndo o . Entado . Aqu . - em
Andradina tem maiG de 700 e vamp, pro^seguir . E-nos pYximns me,es a
tingiremoG m,ai- de 25 mi
A- memoria
e'
energin para n povo,
fraca . E eu nan you fazer, porque nan chegou a hera
fazes um bai anco do .meu governs . Ainda tenhn qua -e tree ano - de trabaaho
e hei de traba'har cada dia cada hora $ cada min
to
eu estiver no governo do Estad^ . Mas
oG noc e,quece
A
da encefa,
1 nod,
it9
to
e cada -,egundo enquan-
', nos elquecemos da men ngite,
.r
parece, temos a facuidade; d quan-
do nosso-- adverc4rins no, criticarn, se tornam dono da verdade, todo .s n -s
nos acovardamns a esquecernos inert uc :ive daquii o que estameG fazendn
f izemos .
preciso responder
v
a
a'tura, re-ponder
praca pub's ica, an povo : com a
verdade
q6
cnm uma cniGa xm±z
.n
em
Nan ip nada rnai- xevo , ucionario
que a verdade a re :Gponde-!,!e a crftida demagogica l a cra
ftica daque1es que
na,ceram para ser a^,t i' ingue a qua na sabem ,er vidraca ; aque'eG qua
,ahem deqtruir ma ,; na".r, Gabe- cnnstruir, excl u^ivarnente com a verdade,
verdade do qua n .Governn gsta fazendo, a verdade quandn we nao pole fazer
Fan a it a
a verdade, -gnbretudn da Yoxx1a au -t era cnm qua e sr . pre^idente cenduz
- u
os de st inos de ,;t a
Pad, e .eu aqu'i em `Da
an Paulo, -seguindo 0 exenrplo
do presidente Ernesto GeiGei procure fazer
Seu fundamenta'rrente um ad Ini,trador . Desde que me tame comp ente
eu
d
sencia
v
Pa u ,t o
cam a administragan 'ddministrar hnje e~ta ligade a propriaa
e min'ha vida . Entretanto,
acisumir o Geverno--do •E stado de San
enho a fungso po , ftica e esta fungao a in<,eparave' da adminis-
r
Enta
depois de estar procurando cumprir crmi
praga
eses de Governor o governador,
ndradin
- porque aqui n p .ovo
ica,
Sta qua querida
recebeu Cnm amo
recebeu-com afe
co- carinhn .- 0 gnvernador 4 um hnmem, n gnvernadnr Sent
qua'quer u
de vocts
o ca or, o amore o gent o de at eng
aprecia,,de afet n
carinhn .
I por issr qua recebi do voces, aqui mesrnn ne~ta praga pub ,
poderia esquecer
a nan esquecerei Jamai
Poderia eGtar-amanha d
os brancos e, se Deus me permitiir, crntarei para oS meus ;netos,
cidade', num momento diffci' do meu perfodo de Governo, fez com
sangue Picas^e main verme -'hn, ma .is- quanta, aqueceR^e meu , coracao a minha
cabega pe' o. carinho qua ante-la me
Su c^ntinuarei a traba-1har,
deu .
man
agnra precisn
a lhes peeo
Geu apoin . Eu preciGn qua eSta atenrao
consciente, num gesto daque -, es que amam a terra em que nasceram - que
Brasi
E-Itadn
que vivem - qua 4 San Pauio -, .e o munic1pio qua es
qua nest e go -tn consciente, : nao
c n, heram, para ' ar - que 4 Andradina
apena depositem um voto a 15 de novembro, votando no meu pnrtido,
e
Arena,
Mas qua a partir deste instante cada cidadan -se .tnrne como xx gnvernador,
um e'
ement-o Fon ft ico,
mas
poi Rico
P
maluscul o, qua
vai, que escn arega,
qua discuta qua debata . E qua nao tenha receio de enfrentar a opo^igao Que
use-a major arena que um pot tic^ pode usar, que A a arma da verdade .
qt a'
enfrent e apen as contnrnando . •o G prob-i eman . 4qui'ro qua naG saben~ns que
erradn, deve ns ter a-cnragem-de dizer que enta errado porque nan deu ainda
para consertar . Mas nao esta erradn porque --se queira qua seja erradoo
-Se1 -nao, ainda temos cnntrastes soe
nossas-cidades, 4
nossNpal s, m nosso Estado',
orqu a nan f_oi po s n 1ve-' -a urn Pals- do t amanhn -dent e
que -estava entregue ~ matroca a
-1964-8 - qua fez- a Revon ugan -para
e e stava entreg ue a 'hnnen s iri capaze s Oax~±Z inc npet ent e s e c nrrppy
e ~ubverGivns . Foi a Rev,' uga^ qua vein fazer-con clue elite' Pad neGtec
u t imo s an o sde s se o pu' o qua d
~has digo :
nt ivemos e q
xg n n caminhm
a
Para i$so nos precisamns dh apoio da.qu i o que -non 4
querldn, qua 4 o .nosso povo .
aiG car,,
aqui em Andrad1na,o apoio do povo d A dra-
dina
zuu espe ~, portanto qua n ; ^enhnres votem num dense tres candids.
,
ton da Arena . Todos os tres sao homen- dignoG, capazes, de ma n 3-1impas .
-
YodoG l op tres podergo aianha, d
maoG dadas cnmign, continuar traba'hando
para,n progresso de Andradinag'TodoS
A deci-an
a do povo de
OS
tre4
tres sgo me u
qua esco-ham entre o$ tres
A
,
ndradina,
s
o da :Arena :
amigos
~7,
enhr'res
e
xquero qua seja Arena,
Aqui voitarei, estaremos Juntos mail uma_vez a aqui, eu eGpero,
os senhores deem a vitoria pot itica de i ; de nnvembro an meu partido~ para
qua au possa entrega-l a na
o presidente Ernesto :Geise
caro a mien e a todos' non :
y6
DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA CAMARA
MUNICIPAL DE-TAUBATE, EM
15/10/76
Este ato que acabamos de presenciar, com a
de
assinaturad do Presidents da Caixa Economica do Estado
Sao Paulo, Dr . Afrinio de Oliveira, demonstra, alum do respei
to a populagao, a eats povo de Taubatu, a isengao com
quo
quero colocar o meu Govern em face do problema polftico-elei
toral, porque, com eats oval da Caixa Econ6mica, nos estamos
liberando vultosos recursos do Banco do Brasil, na vvspera de
da
uma eleigao, para uma prefeitura liderada polo partido
oposigao . .
Com into quero deixar claro que o Governo
do Estado olha sobretudo o interesse da populagio . Man o
vernador nao separa da sua fungao
degovernar
go
todos os pau
listas, da sua responsabilldade politico-partidiria e da sua
agio em todo o Estado,atrave's do seu partido hoje minoritirio
no Estado, a Arena .
Apenas nao estamos langando maos de mito
dos olicitos, escusos, superados, pondo .a miquina do governo
pare ganhar uma eleigio ; usando dessas formulas que vim, em
'ultimo caso, prejudicar o povo para ganhar uma eleigao .
A Arena vai ganhar a eleigao no Estado d
Sao Paulo
A arena nao acusa ao
partido adversirio, a
Arena nao passa a reataliagoes pessoais, a Arena nao explora
o episodio da Assembluia Legislativa do Estado de Sao
Paulo,
onde o partido da - oposigio u poder, a Arena defends os inter
resses do pova, orientados exclusivamente por uma
diretriz :
.2.
a
o bem do povo, doe brasileiros que vivem em Sao Paulo .,
pro
curando sobretudo o desenvolvimento da nagao, o nosso desen
volvimento economico .
E neste sentido que hoje aqui em Taubate,
nos estamos dando apoio a uma infra-estrutura fundamental,
a uma obra basica, nao apenas para este municIpio, mas para
toda esta regiio . $ a ligagao de Taubate' ao litoral forte
e
t
tambem a ligagao de Taubate a Minas, transpondo as cordi
iheiras, partindo
ja
da Dutra, indo ate Quiririm, atingindo
Campos do Jordao e, num convenio que ji esta para ser assi
nado entre os Estados de Sao Paulo a de Minas,
atingindo
amkifia . Ita juba .
E esta a estrada que ja foi posta em con
correncia, ja foi adjudicada, ji ester com toda a parte
de
terraplanagem feita, a em breve comegara a r®ceber asfalto
.
Bata estrada sera cpncluida dentro de dezoito mesas . .
No de educagio a ensino a execugio de on
ere escolas para'atender a aproximadamente 15 mil
alunos .
Os senhores devem ter percebido a localizagio dessas escolas
aqui em Taubate : todas .alas ficam si'tuada.s em bairros peri
fericos, em bairroa pobres . Vao beneficiar sobretudo a popu
lagao 'mail humilde .
E no comportamento politico, Senhor Pre
feito municipal, esta prove de'isengio do governo em relagio
as vantagens pare o partido contrario beneficiar a sue admi
nistragio por meio do oval da Caixa Economica, concedido a
Taubate por intermedio de um prefeito do MDB . Nisto
sobretudo, nao os interesses politico-partidir6os,
povo de Taubate .
vemos
mas do
.3.
I
Aqui nos apresentamos, com os secretirios
de Estado, com o Deputado Federal Ivair e com o Deputado Es
tadual Ricardo Izar, ambos atuando neste regiao, nos
apre
sentam a ao povo de Taubati com estas realizagoes feitas no
mampo do desenvolvimento economieo e social e com afirma gao na unidade politica de que a Arena de Taubate
a
hoje um
simbolo .
Estao aqui os seus tres candidatos a pre
feito . Ester o Guido Mine, o Valdomiro Carvalho, ester o
Ru
bens Monteiro - todos disputando entre si a preferencia
do
eleitorado, somando seus votos
a
legenda da Arena . A disputa
sera acirrada, agressiva . Entretanto, seja qual for o vence
dor, que tera ainda dois anos de administragao comigo ainda
no Govern do Estado, ter& alem do esforgo do campo adminis
trativo, que manter a unidade do partido, eetender as
mans
ace seus companheiros vencidos na legenda e trabalhar juntos,
porque nos JA devemos ter aprendido a ligao de 1974 .
E
Arena hoje
a
e
como afirmou Afrinio de Oliveira :
outra ; a Arena hoje tem que se apresentar unida
e coesa ; aqueles que forem responsiveis por divisoes
este
reis, que passem para o outro partido, deixem-nos construir
a Arena forte como n6s queremos .
E
e
dentro desse espirito aqui reinante quo
eu devo diner que aguardo a vitoria do meu partido em Tauba
ti, que aguardo a vit6ria do meu partido no Vale do Paraiba .
Discurso do governador Paulo Egydio Martins na
T aubate_ -'4 qn
i
aniara Municipal de
s 1 104C
1_9
,Deste ato que acaba Uos de presenciar, corn a assinatura do pre-
sidente da Caixa Economica do Estado de Sao Paulo, dr . Afranio de Oliveira, demonstra - alem do respeitoa
a
.o povo de Taubate
populagZo
a isengao corn que quero coloc~~r o meu Governo em face ao problema politico eleitoral, porque, coin = este anal' da Caixa Economica, nos estaAn.os liberando recursos vultosos do Banco do Basil, na vespera de uma
eleirao, para ama prefeitura, que
e
do partido daa oposigao ao Governo .
Com isto quero,deixar claro que o Governo do Estado olha sobretudo
o interesse da populagao . Mas que o governador nao sepa-ra da sua
fungao
xq governar a todos - 'os paulistas, da supu responsabilidade politico-par'
tidlria e da sua
acao
em todo o .Estado, ~.traves do seu partido .hoje mino-
rita.rio .no Estado, a Arena .
Apenas nao nao estamos langarando mao de metodos antiquados, su
perados, de por a maqu.ina de urn governo pa1.ra ganhar uma eleiraoi de
us<, r dessas formas q_ue
vern
em ultimo, caso -prejudicar ao povo, para poder
ganh,.%T una eleigao- .
A Arena vai ganhar a eleicao no Estado de ao Paulo
Arena nao acusa ao partido adversaxio, a Arena nao passa a reataliagoes pessoais,
tiva do Estado de
a Arena nao
Sao
e xplora o episodio da Assembleia Legisla-
Paulo, onde o partido da oposigao
a
poder, a Arena
defende os interesses do povo, bt: seados exclusivarente nura diretriz :
ao pvo brasileiro, aos bnasileiros que vivem em
tudo uma coisa, o desenvolvimento da Nab
ao,
Sao
Paulo, interessa sobre
o, desenvolvimento edonomico .
E neste, aqui em Ta.ubate,. nos estamos dando apoio a uma Infra=estrutuna fundamental e basica, nao apenas para o municipio, mas pare. toda a
regiao .
L a
ligacao
Taubater. corn o Litoral Norte ;
e a ligarao de Tau-
bate, transpondo as cordilheiras, hoje, partindo (3a Dutra, indo para
Quiririm, atingindo Campos do Jordao .e, .
ser assinado entre os Estados de
a Itajuba .
Sao
ja. nuns onvenio que ester para
Paulo e de Minas, atingindo arnanha
9 esta estrada - que
ja,
foi posta em concorreneia,
ja
ester adjudi=
cada, ja ester com toda a p,rte de terraplenagem feita, e que em breve
vai 'conerar a receber asfalto, Esta estrad-a estara entregue dentro de
18 meses .
parte social, a execugao de onze escolas, para Mender a,aproximadamente 15,
mil alunos . Os senhores deveru .ter -percebido a localizarao
dessas . escolas aqui em T, ubate : todas elas situadasm em bairros periferi- .
cos, bairros pobres . E va.o beneficiar sobretudo a popula .gao mais humilde .
E no desenvolvimento politico, ester demonstragZo, senhor prefeito
municipal, de isengao do governo em relaq~o, Gtraves do aval da Caixa
Economica, benef iciar a sua dministracao, o senhor como urn prefeito do
MDB . ?has, vendo sbbretudo os
interesses nao politico-p~ :rtidaxios, rnas do
povo de T aubate .
A .qut nos apresenta .os, com os secret' rios de Estado, com o deputado
federal atuando na area, que e o Ivair, coma 'o deputado estaduw.l atuando
na area, que e o Ricaardo Izar, nos •~ ~present nios a;o .povo de Taubate com
realizagges feitas, no campo do desenvolvimento economico e social e da'
unidade polltica que a P :rena hoje simboliza em Taubate .
Estao aqui os seus tres candidatos a prereito . Ester o Guido
line,
o V ld omiro Cr .rvalho ester o Rubens Monteiro - to dos os tres disputando
entre si a preferencia do eleitorado, somando sews votos a legenda da
disputa tern-que ser acirrada, agressiva ! Entretanto, seja qual
Arena,
for o vencedor de um de voces tres, para mim este vencedor -, que terna
nda dois anos de dministracao comigo no Governo do Estado - tern sobretudo, alem do campo-administrativo, que manter a unidade do,partido, estender as mlos aos seus .companheiros vencidos na legenda e trabalharem
juntos, porque nos . ja. devemos ter « prendido a
limo
de 19714 .
E e como o A franio falou : a J.rena ho j e e outra ; a P:rena ho j e tem
que se apresentar unida e coesa ; aqueles que forern responsaveis por divisoes estereis, que passem para o outro partido,'nos deixem construir
a rena forte que n©s queremos,
E
e
dentro desse espirito que yaubate nos da que eu tenho que dizer
que que aguardo
a vitoria do meu . partido em T abate, que eu aguardo a
vitor'ia do meu Partido no Vale do
-Paraiba .
72 0 1/1/ 7 *(
-
Discurso do governador Paul@ Egydie Martini, no soleni-dade do constituiraa do
Fundarao do Desenvolviment@ do Pesquisa Agrepecuaria
• future geralments
a
caracterizads pale-incerteza . Entretanto, on homene
conscientes podem olhar nesse future dois fatores quo serio determinantss no formagic do Brasil de amanhi .
• primeire delis, aegundo as astudss dessnvolvidos pals FAO,
a
a
clara escas-
sez de alimentes porn um mundo am quo a lengevidade, cembetida a mertalidade infantil, apreeents umn populagia a uma politics demografica crescents .
• segundo, indiscutivelmenta
e
a escaesez don fatores energeticea, antre a-
lea principalments o petrilee . Creio nit nor nsceesaria peaquina muite aprofundado pars chegarmos
a
conciuaao do trabalhe qua a Brasil tam a desempenhar names
mundo qua se prenuncia, nas incertezaa do future . Man me parece quo dais fatores
seria absolutamente predominantes nasses priximes 50 ∎nos .
Nevamente
Sao Paulo se prepare, cam o sspIrito qua a caracteriza, pare en-
frentar ease mundo . . E
a
no agropecuaria, no rsalidads, qua vamos encontrar a me-
dessee dais problemas crucais$. . E, per scram cru~sia,
4
par scram um desafic
quo se apresenta a todas as nagoee do munde, divers nos encontror preparados pare
dar a divide resposta . Muito .aecontrerio, as invas do termos a visa pessimists,
a visao daqualas quo, passando as olhas pole imadiatisma, tern qua necesseriaments
our uma visao otimista .
Sabemos claramante a qua
a
psssIvsl fazer das nossas regiies de cerrado .
Sabemos quo a produtividada a ser alcangada
a
fruta de uma pasquisa . Ease
pasquisa, am certas sutures, Js' as ancontra bastants avengeda . Haje,
comagar a dar
a
pssaivel
urA equilibria melon antre a terra adubada, atraves dos fertilizantes
a corretivos adicionados, a a genetics quo preparal a sements main apropriade
as
condig©es ecologicas do nossa terra .
Fundapag
2
Na parts de alimentos, a agropecueria js sate contribuinds cum um esforgo
brutal . Basta alhar a quanta foi faits, no rusticidade do gado deorbgem indiana
a o ganho do peso quo as obtave nssses ultimos trinta anon .
Na parts do alimentos, sets ano ultrapossamos - e agora poses anunciar um
dodo carte, firms - a male de 350 milhoss do do'larse no exportagaa de auce
de laranja, surprasndsndo a no's propriss, qua julgevamoa a mate do 300 milh©ae
do delares o meximo qua poderlamos alcangar .
Al note a
sofa,
onde a produgis brasilaira as coloca hoje coma a segunda
no mercado mundial . Eu diria qua foi do Institute Agronomico do Uampinas quo our- .
giram todes as somentes, inclusive equalss quo apresentam maior produtividade ne
regiao sub .
Ale sate o nosso esforgo no produg®o do etanol . Sao Paulo novamente foi a
unico Eatado qua nao apenas atingiu as mates federais pare aprodugao deelcool,
mas a suplantou am mais do 25% eats ano . Eu tenho certeza qua no ano qua vem nao
atingir a mete de 1980, qua
Je
atingimos, mas devemos ate ultrapessarde muito as
metes previstas pare 1985 .
Al asti anossa cane dando ume con ribuigso absolutamente indispsnsevel no
aetor do escassaz energetics .
Estudos je bastante desenvolvidos - a nstamos dssenvolvendo um a esforgo sobre-humano de antes do merge kas*alaxaaadmixarmos instalados axp a em funcionamento
a primeira fabrics de metanob em Ilha Soltaira, nos indicam quo pale escassez don
nossos fosseis, a entre also a petroloo a a carvao, devemos nos voltar pare a biomassa, a no biomassa encontrarmos a nossa fonts de produgao de matenol .
E novamente
e
a agriculture, atraves doe assencias qua ire nos fornacor a
onergia liquids, indispeneavel pare a manutengao de um processo nauilibrado de
deeenvolvimento .
Portanto . nssses dais fatores determinantes de futuro - a escassez de ali-
Fundepag
-3-
mentas a,@ eacasaez energetics - quern cr@r quo temos tragado um rotfeiro seguro
de coma pedemos der a contribuigao primsiro pare a nosso proprio pale a depois
do poselvel, pare outran poises, stroves do expertagio dos alamentos qua a sol
o solo, a umidede a a capacidada de realizagao do hemem a a pesquisa estio al pare
nos der.
Ease integragia quo a Fundegao nos propicia, sr . presidents Roberto Konder
Bornhauaen,
a praticamente unica . Mae ela realmente represents a espirito peulists .
Nelas estao integrados elementos do livre empresa, man a livre amprasacobrindo proticamente todos as aetores do noose ativideds.
Nos
neo podsrlamos pensar am agriculture sem industria . Ao pensarmos no pro-
dutividads do solo temos tambem do pensar no produtividads das maquinas . Esta
of
a nova desafio pare aqueles qua via tar quo preparer as destilarias do futuro
pare a
fabricegio do metanal, and@ soon busca do produtividads de um malhor randi-
mento enargetico eeteja realmente presents .
Quanta pensamos @m alimento, temos quo penear no valor acrescido dowse alimento . Al est' toda a pesquisa quo devemos fazer novemante entre a produto do solo
a a produto do industria . Ao pensarmos no produto final temos quo ver a maior produtividads possivel no sue colocogso nos mercados .
Al estio a Federagio do comercia, a camercio axportedor, a comercia local,
quo serao responsiveio pole obtangio do malhor resultado duquals produto quo
motor' i disposigio dos consumidoras,
Tomos aquichs nosses tram univereidedes, as dues maiores a as dues quo
tom
a:#Iu
an caractorizanda no pesquisa pure a no pesquisa aplicada . Parece-me dasnscsssorio
agora lembrar a trabalho excepcion .l quo a USP a a Unicamp vsm desinvolvendo, trobalho ease-quo no melon parts das vszaa
a tatalmente desconhacdia do granda publico,
man equals : quo se aproximam desses dais grandam contras de saber psdsm avalior a
importancia do contribuigao do universidada pars onto futuro quo am aproxima .
Fundspag
E mais ainda : a fato de mesa Fundageo ear nitidamenta privada a oar ums
Fundageo qua ira, junto cam as pgsquisas indepandantes doe univeraidades a dos
inatitutos de pesquisa do Eatado, dirscionar, objetivar a impulses domes futuro
quo an sproxima acelaradaments, aquilo qua a iniciativa privada julgar ossencial
pare sue propria atividads .
Parece-me portanto uma contribuigeo sxtremamente feliz a creio quo
Seo
Paula
hoju, dapois do instituigeo do carraira do pasquisador, do reformulageo profunda
qua fizemos nos inatituigoes de pasquisa naquilo quo alas tam dm mais pracioso,
qua
e
a seu recurso humano, a tambem no vespers dm assinarmos fundos sapecificss
para oases proprios institutes do pasq iie, estamos preparados pare anfrentar a
incertaza do futuro naquilo qua nos parece carts : a produgeo de alimentos a a produgao de energia renovavalxx do noseo solo, do noun sol, do noose umidada, man
principalmsnte de noses daterminageo do humans ire solucionar pare a Brasil .
Mu to obrigado, portanto, a meus parabss squelaa humans abnegados qua acaitaram a der ease profunda contribuigeo a
San
Paula a no Brasil .
DISCURSOEM RIBEIRXO PRETO -16 DE OUTURRO "E 1976
r
"Senhores, razao tern o senhor prefeito municipal We lson
Gaspardnni ao interpretar o meu pensamento coma essa homenagem que hoje recebo . Realmente eu nao aprovo esta homenagem,
senhor prefeito . Nao aprovo, e d igo mails ainda ha pouco eu
falei determinando que o Gaverno do Estadb so podera dar name
a proprios publicos a pessoas mortas e corn mail de cinco anos
do passamento . Entretanto, lei distinguil"entre o desejo pee
coal meu e o desejo que vossa excele"ncia exprimiu . E lei dis
tinguir tambem entre a mode'stia em aceitar a homenagem e o
orgulho em manter um princ Cpio . Se i que vossa excelencia bem
como
toda a diretoria e o Conselho da SKBESP foram mo-=
vidos por um aspirito de bem publico, que antes de pretender
homenagear a pessoa do governador, procurou pelas palavras do
senhor prefeito, homenagear muito mail uma filosofia, um pensamento politico, urns arao de vita equipe que compoe o meu governo .
Creio que nesses doss anon, sen1tor prefeito municipal, nos j
trabalhando juntos, pudemos proporcionar alguns benetcios a
esta populacao de sua cidadeo
ereio que esta cidade este inde
levelmente marcada em minha vida de hornem publico . Aos 36 anon
de idade, eu ministro de Estado da Industria e Comercio, voss
excelenc Ia ocupando tambem esta Prefeitura, aqua vim em momen
too extremamente agitados que comoviam toda a populagao, mas
principalmente os pais de familia de Ribeirao Preto . Corn a
2msi.unaA
Sao Pau
lo, tenho novamente 0 privilegio de poder servir a este po -
vo .
ntendo que poder realizar uma obra em beneffcio de um po
vo, meus companheiros de trabaiho, meus amigos, povo de Ribei
rao Preto, meus queridos operarlos que aqua estao presentes e
que c ontribufram c om o seu trabalho, c om o seu a sf orc o, para
a construrao deste ediffcio, deste parque . Ree
.lizando uma obra para este povo
a
um privilegio . Poder construir olhando
para o bem c omum, olhar para o povo nao no sentido de um ano ••
nimo, mas ao pronunciar esta palavra identifies-la pelos ros
tos, pelos sorrisos,,pelas maos, pelos olhares, que se apreen
de em nossa caminhada pelas pracas publicas, pelas ruas, pe-
las estradas . ease privilegio que demanda um sacriffcio, esse privilegio que demanda um trabalho, ease privilegio que
demanda sobretudo uma forga espiritual interior que nos move,
que nos torna inquebrantavel em funcao do cumprimenro de um
dever, que nos torna insusceptivel a crfticas sem entretanto
abandons-la ou deixar de prestar aten~ao vela, que nos fag
enfrentar as asperezas de um caminho, que nos torna cada vez
male disponfvel a servir aquele que mail necessita de nos, es
se privilegio e' um privile'gio que compartilhamos apenas com o
nosso proprio espfrito, no maior amago do nosso pr6prio coracao,
3
A identificacao deste povo com o pensamento do meu governcy
a identificagao de suas liderancas expressas ha pouco pelas
palavras do senhor presidente da SABESP e do senhor prefeito
municipal Welson Gasparinn i, tudo into faz ccm que eats homenagem que recebo seja aceita com humildade nao com orgu .lho . Humildade que ref orcara em mini a determinagao de nesses
doss anos que restam do meu goverio continuar trabalhando cada vez mail pare este povo que nao
a
anonimo, este povo que
e
representado pela paz e a cada um de votes sob os meus olhos .
Muito obrigado ."
cw-
..Discurso do governador Paulo Egydiò Martins em-Barra Bonita, dia 19-1D-7G, du-
rante a inauguração da B H X X H X R K H H agencia da Caixa Económica do Estado de São Paulo
"Meu cara amiga prefeito Clodoaldo Antonangelo, ^prefeito de Barra Bonita; meus
anigos de Barra Bonita. QuandD cuidei da composição do meu Governo, composição
que tinha na escolha desHHMK secretários, dos presidentes das grandes empresas,
i
das autarquias, tive uma preocupação: dar uma tónica uniforme ao meu governa; ter
homens capazes de interpretar a politica maior', a filosofia desse governa que se
instalava. Nao escolhi amigas, mas tive a ventura de encontrar homens capazes entre amigos. E ao buscar um nome para a presidência da Caixa Económica do EstadD
de Sao Paulo, situei-me num homem capaz a que, alem disso, era meu amigo ha muitos
anos: Afrantfio
^
'-
lecimenta
de Oliveira. Homem capaz, mas que nunca tinha dirigido um estabe-
de credtto, um estabelecimento financeiro. Homem capaz, que nunca tinha
participado da vida de um banco, de uma financeira, de uma companhia de crédito,
muito menos de uma Caixa Económica. Homem capaz porque, em toda a sua vida, soube
manter sobretudo a sua integridade, soube maniier a lealdade com aqueles cujas i-
deias lhe eram caras. Soube vive-las e soube vive-las bem, distribuindo, sobretudo,
esse seu coração, a abundância de amar. Homem :que podia, melhar do que ninguém, interpretar o sentimento do povo, daquele povo iais humilde que sempre lhe prencui
pout daquele mais aflita, daquele povo que precisaria sentir no governo a amparo,
o apoio.
E de todos os órgãos do governo, o mais sensível junto a essse povo, que
i
usava a dinheiro do deposito, da poupança desse mesma/povo, era a Caixa Económica.
i
'•fe
E, sem constituir surpresa alguma para mim, aquele que não era um financista, mas
era um homem que sempre enfrentou a vida e seòs obstáculos, que conhecia profundaj
mente, nao finanças, mas a vida, tornou-se - e eu temo que agora, que a Afranio
j
KHHKÇKX8X comece a falar para o Brasil e para: o Mundo,/ como um grande financista
i
'
*
que se tornou - tornou»se o presidente que mais dinamizou a Caixa Económica em toj
da a historia de Sao Paulo.
n
Que ao !recebe-la, cam sua equipe de trabalho, com seis cnfe bilhões de cru-
zeiros de deposita, encerrara
o ano com mais' de 2D bilhões. Que tornou a Caixa um
instrumento a ssryiça da governo e do povo, h'aje financiando quase **00 municipiDs;
atendendo a estudantes; atendendo aa plano dá CECAP de casas próprias, atendendo
o credito rural; atendendo a credita pessoal; enfim, fazenda aquila que eu havia
traçada cama objetivo do gaverna.Fazer cam que cada cruzeiro dD gavernc da Estado
se multiplicasse
em abras, em serviços, BXKXHSXKansHÈR cam austeridade, com dedi-
-2caçaa, exclusivamente em beneficio db povo de Saa Paulo.
"E aqui em Barra Bonita, ao inaugurar este prédio, tenho a satisfação de
olhar para traz, e não vos falar de planas ou ipragramas, nao vos falar daquila que
ainda será feitD nesta mais de metade de mandato que ainda me resta, mas da que foi
feito nestes 18 meses.
"Um dos pontos básicos de deficiência do nossa Estada, que prejudicava sonretudo a saúde das crianças, da população mais carente e mais pobre, era saneamento
básico, Enfrentamos^ esse problema
em todo o estado de São PauÈo, mas de uma ma-
neira cruel, violenta na nassa Grande Saa Paula, com 1D. milhões de brasileiras,
Ia vivendo, se tornando um dos mais densos nuolios habitados deste mundo, com menos de 55% de agua tratada, com menos de 30% por cento de esgota. • restante,
- minto -
menos de 30 % de esgoto canalizado, menas de 1,5% de esgota tratato. 0
restante senda despejado "in natura" na Tietê, ria Pinheiras e na Bllings, criando
uma verdadeira bacia da contaminação, que enti]e outras coisas, entre outras epidei
mias, nos deu aquilo que foi praticamente esquecido e varrido de nossa memória/,
!
j
com exceçao das;famílias que ainda, lamentavelmente, cuidam das suas crianças
que foram afetacfas pela maldita MKwgxRy meningite. Meningite essa
'
que, tomando
i
posse em marca,;em abril iniciamos um plano de vacinação que cobriu em vinte dias
este Estado, em|que se vacinou 19 milhões da
Sao Paulo.
^RKKHSK
brasileiros que moravam em
;
"Graças a Deus esse fantasma esta afastado de nòslf com exceçàa daquelas famílias que sentem em seus filhos
as sequelas dessa maldita moléstia. Graças a
'\ esforço, a dedicação do gaDeus, mas graças tambBm a planejamento, a trabalha,Ia
verno.
N
v
"Sabiamas que a meningite nao era exatamente a causa, mas a efeita. Que a cau
um plana
sa residia no saneamento básica. Que atacar
mo a Grande São Paula,
XXRHMKB
de agua e esgoto numa área co-
num istada comsí 571 municípios,
cipios do Interior em 15 de março de 1975.
e a Sabesp tinha 2 muni-
Hoje, ela tem 180 municipios e mais
L
.
200 estarão neeses próximas seis meses em convénio com a Sabesp. Nos sentimos nisso um grande desafio. Desafipía naa pela que a; agua representa camD canfortD, mas
pela que representa como saúde pública, saúde;para a população, saúde, principali
mente, para a infância. E hoje eu posso lhes dizer, convicto, deixairei o gover-
í
no, em 1979, com 90% do Esta.do
*
com agua tratada, encanada e entregue a população,
incluindo a Grande São Paulo, onde ligamos hoje, em termos de comparação para os
São ^aulo, uma Barra Bonita
por ano de esgotos.
em execução -
por semana de água. Estamos
Estamos
ligando uma Campinas
investindo hoje - investimentos contratados, obras
em três mil frentes de trabalho , sete bilhões de cruzeiros,
"Nao e a momento para eu me entusiasmar e me perdoem os amigos de Barra Bonits
se falo em plana de governo- Prestarei contas quando estiver saindo. Apenas quero
compartilhar com vocês
dD entusiasmo humano de sentir
que isto so possivel pela
equipe de trabalho, talvez menos produto de minha escolha, camo talvez ate de uma
certa forma, inápiradD par uma força espiritual
sem como B U ; tiomens que ÊXBBSSSERXXBM^R^B
nómicos, do saciai
que fez com que homens que pensa-
estivessem voltadas para problemas eco-
e do politico, visando naq a si, não a sua pessoas, mas visan-
i-
i
•
•
i
da, sobretudo, o interesse maiDD dD povo, dn bam comum,
do povo mais humilde, do
• i
mss aflita, da mais carente.
"Com isto continuaremos na mesma batida, para não dizar, numa batida mais
acelerada
nesses próximos dois anos e meio. Qontinuaremos visitando incessante-
mente todos-os recantos do nossa Estado. Be aqui ja estive algumas vezes, preparem
I
para* me aturar.mais um pouco,
parque aqui.voltarei ainda muitas vazes antes de
.terminar meu governa. Voltarei psla amizade, faltarei pelo calor humana que Barra"
Bonita me da, voltarei, sobretudo, parque naolentendo gov^rnani sentada no meu gabinete, cercado de conforto, mas distanciado do povo, sem sentir, na praça publica
*
i
Os abseios desse povo. Sem sentir, nas varias!prioridades da governa, quais aquela:
que sao mais importantes, nao para mim, nao pára perpetuar o meu nome num momuiTiento de concreto, porque isso nao interessa, mas quais sao as prioridades mais importantes para esse mesmo pouo.
fundamental que ampliemos
" Duvi aqui do Clodoaldo, que e & K X K X X X X X B X X K X X X X X X X X X K X & X K X a nassa plano
de casas
populares para as baixas rendas, ate daisou três salários mínimos. Que
o plano ora iniciado deve continuar ate a total prajeção de duas mil casas. Ouvi,
registrei e mandarei executar, assim que chegar a Saa Paulo.
"Neste
senhores/
dão
elemento
indispensável
eu pre
de mio,
através de que
um olhar,
disorcie
dos contatDpKHH
interessesda os
pavo.
^traves
de aquele
um aperto
ciso
Ds senhores
o apoio
indispensável
a que estão
uma abra
de ao
governa
nao se
de. um .Bbraço,
de umdao
gesto
de carinho,
os senhores
dando
governante
o
sentido maior que ele tem levar nas horas difíceis
Ds senhores estão dando a sentido
em seu gabinte de trabalha.
de compreensão, dB amar, de carinho e de apoia,
i
parisso eu lhes são sumamente grato, povo de Bapra Bonita.
"Estivemos?juntas, estamos juntos e eu espero que continuemos juntos.
que aqui nao constitui preocupação a vitoria da ArBB-a a 15 de novembro*
Sei
Entretan-
to eu vos faço um apelo: que cada barrabanitense, que cada homem e cada mulher,
ja sabendo que a nossa vitoria esta assegurada, faça um esforço extra para dar
uma diferença de votos maior, para que a vitoria em Sia Paulo
seja por maioria
absoluta de votas em todo a Estado, Que cada um de vocês ao votar, ao falar com
um amigo digam: Barra Bonita esta assegurada, mas o nosso trabalha em conjunto
tem que assegurar, coma estará assegurando, a <vitoria global da Arena em todo o
^stado de Sao Paulo, para que eu possa oferta-la ao presidente Ernesto Geisel,
ao nosso presidente da Republica.
i
"Senhor prefeito de Barra Bonita. Senhores prefeitos da região, senhores
vereadores. La O D Palácio eu os convoquei
para a festa da vitoria» Eu os convo-
*I
quei para comemorar uma vitoria. Mas eu as convoquei, sobretudo, para que juntos,
passássemos um telegrama ai presidente
oferecendo a vitoria a ele, apôs 15 de
novembro. Que cada um aqui nesta praça publica, spasxHX através do voto que vai
|
dar ao seu vereador, através da vota que vai dar ao prefeito, se sinta participar^*
i
te desse telegrama, se sinta aquele que está Iconstruindo a vitoria em São ^aulo, a
sinta KBcnxsxH^HXH que esse apoio que vem de vocês e indispensável para que o Brasil
continue marchando num- caminha de paz, de tranquilidade , desenvolvimento, que esta
j
sendD exemplo para um mundo conturbada. Para que os homens, vindas de Dnde vierem,
do origem que tiverem, de raça, de cor, de religao, pelo seu valor e pelo seu
mérito, consigam, neste país, atingir a quelquer posição, como a prftsidente Geisel,
filho de imigrantes, homem que foi para a Escola Militar porque a familia não tinha recursos para. Rtiuca-lo num colegiQ particular.
Cama outras homens que nas co-
[
nhecemns nesta Garra Nanita, coma Pedra Hmetta!, que, vinda do uma enxada, construiu
uma empresa dirigiria
;
par Orlando Qmetto, que nao' segue os interesses dáfamilia,
í
divisas
para este
^aís os
através
dessa das
riqueza
quQ se chama
trabalham,
que traz da
segue
as interesses
calsti/divade,
segue
interesses
trabalhadores
que oIa
açúcar.
"EnquantoRR nos pudarmos manter esta nossa sociedade aberta, danda mais escala
i
\
•
•
para as crianças , dando mais universidades para os jovens, danda atenção
*
•
a saúde,
dando atenção a todos os setores que importam aa homem, dando abrigo as familias
mais modestas, nas estaremos construindo juntos, de mãos dadas, uma nação
que pe-
Ia amor, ao invés do ódio, pela separação das outras nçao, viraaa encontrar no Bra-
sil o sinbSlo ú£ união, estaremos cancruindo urns X X X E E X H S Ç H O qus amanha será
i
reconhecida como exemplo para todo o mundo. Neste nosso Pais, neste nosso Estada,
nesta nossa cidade de Barra Bonita, nao cabem os odientos,
rem, dando as mãos, cantruir.
cabem aqueles que que-
Na*a caba usar a pedra para atirar no Dutra; cabe
»
usar a padra para construir o edificia que possa abrigar quem estafa ao relenta.
Oiscerrsa doVvernador Paula ' Egydio Martins em Barra 8onita,' dia 19-10-76
ante
a
inauguretrao
da R txax agar agencia do
"heu .caro amigo
Caixa
Econwats
otrrica
do
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de
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du-
Sao
Paula
Clodoaldo-Antonangelo, 'efeito do -Barra Bonita ;,meua
ahgos is Barra 8cnita I,uando cu dei da composigao do meu Governo, comptsirgo
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treVamigos. E .so buscar,um name para .a presidencia do Caixa Economics do Estado
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de Oliveira . Homem capaz, mas quo nunca tinha dirigido um estabaO
lecimento de credtto, um estabelecimento financeiro . Hornem capaz,
nunca tinha'
participado do vida de um banco, de uma'f'inanceire, de uma companhia do credito,
muito menos de uma Caixa Economics .-Homem capaz parque, em toda a suaevide, scuba
manter sobretudo a
integradades, soube manter a lealdade cam aqueles cujas i-
deias the cram car s Soube vine-las a scuba viva-las bem, distribuindo~ sobretudo,
seu coragao, a abundancia de amor . Homer qua podia, meihor do qua ninguem, .interpretar a sentimento do povo,
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ova tbais humilde qua sempre
~a e~ povo qua precisE Ma
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E de todos as organs do governo, a mais sansivel
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-c esste .pova,
o nheiro dd ciepd'sita' do poupanga dense mesmo povo, era a Caixa Econamica .
E, sem
constituir surpresa alguma pare mim, equals qu naa era um financista, mas
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sempre enfrentoui a villa e .seus obst culos, qua conhecia profunda-
mente, nao inangas,
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instruments a .sergigo do governo a do povo, hoje financiando quase 400'municIpios ;
atendendo Iastudantes ; atendendo
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Discursa do'Vbvernador Paula Egydio fiirtins em Barra 8onita,-dia~i 9-10-76 du
rante a inauguragao da RaixxxFcaai agencia da Caixa Economica do Estado de Sao Paulo
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de Barra 8onita : l uando cu dei da composig_ao do meu Governo, compbsirao ~a4-p.
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manter sobretudo a
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de amor . Hcmen qua podia ., melhor do qua ninguem, interpretar o sentimento do povo,
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a ano cam mais de 20 bilhoes .
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us tornou a Caixa um
instruments a .sertliro do governo a do povo, hoje financiando quase 400 municipias ;
atendendo testudantes ; atendenda so piano
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CECAP de cases propria atendendo
rural ; atendendo cradita pessoal ; enfim, fazendo aquilo qua eu havia
tragado coma objetivo dV governo ..azer cam qua cads cruzeiro
se multiolicasse
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do verno do
Estado
em obras, em servigDS, MxKkxx 1xxmmxta cam austeridate, cam dedi-
cacao, exciusivamente em beneficio db povo de Sao Paulo .
lam. aqui em Barra Bonita, so inaugurar este pre dio, tenho a satisfarao de
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olhar pars tray. a nao vos falar de pianos ou programas, nao va! ; f 3lnr da uilo rue
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carente a mais pobre, a a saneamento
neira
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tado de Sao Paulo
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certa forma, inspirado par uma forge espiritual
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sobretudo, a interssse muira do povo,
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3 -OS
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ontinu ire,nos visitando incossante-
mama today cs rzcantas do nosso Estado . Se aqui ja estive algumas vezes, preparern
para\ *s, atursr mais um pauco,
:_ar:i th r rrisu 'C'V r
parque aqui voltarei ainda nui .as vaze ,antes da
uc1.'i.3rei pola amizade, voltarei pale color humnano qua Barre
.n
P
V L
tnt(¢Ji
M 1 entendo gov : :rnad sentado no IIvW aaG/) .~
binetc, cercedo de conforto, mus distanciado do povo,
pram poblica,
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Bonita me da, voltarei, sot)retudo, porqua
as
a
seioa dense povo . Sam .sentir, nas varies prioridades do governo, :juais aquelas
qua sae mais-importantes, nao para mim, nao pare perpetu-.r a meu name num moruoendo ounvr?tc, porqu^
°ao
interessa, mas quais sao as prioridades mais im-
.
portant es para esse mss a Nova
(x?~
Ouvi aqui doY"glo :io ;ldo, , que a
fundamental
ampli
xarxxxxxxkrcxxxxxxxx3cxxxxxxxxx o
i10J ;3o
piano
de cases
populares para as`baixas rendas gate doi ou tres salaries minimos f !ue
/
o piano ore i,niciado deve continuer ate a total projegao de dues mil cases . Ouvi,
ra istrei a mmendarei ex ..cutar, assim qua chegar a Sao PaulQ.
"
4iew
\Weste corttato,,zem as senhores/-d-ire-a
e'a
t*, indispen oval
WS6,4., As senhores d a er apoio
CL
diaorci' dos interesse
urn bbrago,
k1w
povo .
s
PO-t
qua Mrta
um aperto de moo,
8
um olhar,
um gesta de carinho, as senhores estao dando ao governal4a
sentido moior qua ale tam lever nas hares dificeis
Gs
obra do governo nao se
em seu gabinte de trabaiho .
senhores estao dando a sentido de compraensao, de amor, de carinho a de
P78
PO
sea eu
c~A
suinamente gratovswo de Rarra Boni . .a .
*Estivemas
kAAU estamos
a
4
.
espero qua oontinuemos juntos .
qua aqui nao constitui preccuparao a vitoria da arena a 15 de nov6mbro .
to eu vos fags um apelo : qua cads barrabonitense,
Sei
Entretan-
qua cede homem a cada mulher,
sabendo que_a nossa vita'ria est ; assegurada, faga um esforgo extra pare dar
uma dlferenga/de votas maior/, pare qua arvito/ria
seja par malaria
absolute de votos em todo o Estado. jue cads um de voce
fa
S
CI
CIM
Barra Bonita esta Vrgsegurada, mas o nosso trabalho am co
nto
Z
a.~" LCL tam qua assegurar
ftnllka~r a-apse
a vitoria global dVVr' " em todo o
Sao
Istado de
LUZ^
Paulo,
posse oferte-la ao l~esidente Ernesto'Geisel,
`46ewior ~refeito de Barra Bonita 0enhures prefeitos di ll~
reglgo, senhores
vereadores
"' Ire Pala'cio l eu as convDquel pijra a festa da vito'ria . Eu as L_onva-
quei pare comemorar uma vit6ria M as "IM6413
sobretudo\Para que juntos,
pahwissemos um telegrama ao presidente oferecendp Fa .vit ;ria a ale
novembro . Lue cede um aqui nusta praga publica, gpisxaJ'&tL~
VAX.^,-
der ek seu vereador, rtFnvrr9-
NPI-"
15 de
voto qua vai
3
vote qua vai dar *a refeito, ~e sinta participan-
te desse telegrams, N*~r sinta
Sao k`auio, a ;
que esta co struindo p- Vitd/ria em
sinta zvmxuxaNmiz que esse apoio
indispensavel pare que o Grasi!
\oLy
continue marchando nLm caminho dIV
Paz,
du tranqu"ilidade
&-mo
vtK
desenvolvam; que
A- Is*-
- exempla pare um mundo conturbado . Pare qua (as homens)~ vindos de * onde viere .m .
JAIII origem que tiveren
raga
cor\/ religgu, Palo seu valor a Palo seu
qualquer posigao
filho do
imigrantes,
nh . : recurses para
nC
#jkjyquo foi
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coma a! '~tsidente ueisel,
a Escola Militar porque a famif lia'ngo ti-
nun colegio narticulir . CCG MG
CL] trGQ honEri,'3 ' ;Llu n2"'5 r.04q,,,, ta ,A ,
nra ',zoni ..u t coma Pedro Cmetto, que,-ndo d '
constru .'Di
u is ernp- rasa dirigidi
fl u
par Orlando
intaresses da c al--thdivade, ObAf as inWrROSS3 d13
Crab al .'ian
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**Enquanto xx
traz"Tivisas pura este dais` VO
nn:;
dIr-
pudermos manta, esta no : oa -3ocijdda ajL;rta l da-ada
, scaji3s
pare as crianeas, deride male universidades para as jovons,
S udeA
^ nn WA& VING
todos os setores ;wQ
n0c TATjya, 13 favillas
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eat arei , ljz; canitruindo juntos
-10 Hmr & ou ial s do O'did , pula ' ;,p . ;r3rao dus out-ras niqll' :1 3 VIT
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tini3o . Lst3r3'fios con' Tulndo SnB x*XuX n'3 mo :.ju2 3 .13'
recanhecids comayexumplo pars todo o nundo . \
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8
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iDSCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM 1GARAAU DO TIETS,DIA
19 .10 .76, DURANTE A SOLENIDADE DE ENTREGRADO NOVO PRSDIO DA DELEGA
CIA E CADEIA :
"No dia em qua Igaragu do Tieta comemora o seu
aniversirio, a alegria do governador
a
estar aqui, ouvir palavras_
do trab&bho de 15 mesas de governo . Es
do prefeito a ver resultadoo
to resultado al esti, 8 vista do povo . Nao costumo dizer o qua o
govern fazf costumo mostrar o qua ester feito, pares, qua o povo
-
avalie o nosso esforgo .
Hoje, aqui em Igaragu, posso, com tranquilidade, examinar o maps do nosso querido Sao Paulo a olhar os seus 571
municipios, dizendo de publico qua, desses municipios, existem bem
menos de dez qua nao receberam diretamente uma obra do governo . De
resto, nao ha um municipio sequer qua nao tenha uma obra ja inaugu
rada, ou em andamento ou mesmo obras projetadas .
Tenho a certeza de que um piano de governo co
mo o que executamos nesses 18 meses, e que ainda nos permitirfi nos
proximos doss anos e meio, agora corn a nossa equipe muito mass aparelhada, dar ainda inuito,mais a Sao Paulo, aos brasileiros que mo
ram em nosso Estado, E o povo nao ha de nos desapoiar, esse povo a
quern, em todos os rincoes do nosso Estado, tenho estendido a
mi
nha mao recebendo a melhor resposta, o mail caloroso apoio e amiza
de . E gaando eu volto para o meu gabinete de trabalho, no Palficio_
dos Bandairantes, sinto, bem no fundo de minha alma, que o aperto_
de mao de um homem simples e trabalhador, significa um apoio indis
pensfivel a quern governa um Estado como
Sao
Paulo . Sem o estimulo
desse povo eu nao poderia governar este Estado e realizar o trabalho que vem sendo realizado nesses 18 meses .
Nao eehdodo governar, sem que isso signifique_
um estreito entrelagamento entre o governedor e o povo de seu Esta
do . Nao entendo um planejamento Trio, feito num gabinete 1, fechado
se nao trouxer em si as app6ragoes mail legitimas do povo . Por is
so reafirmo nesta praga publica : ao lado das obras jfi realizadas ,
as quais creio ser da aspiragao deste povo, alem de estarem dentro
da estrategia que tracei para o mou governo, considero que ainda
e
preciso realizar mais no piano da habitagao popular . E no piano de
habitagao popular, olhar pare as familias que tenham baixa renda,que necessitam do apoio e do amparo do Estado pare que tenham aqui
lo que ihes
a
sagrado, que
a
ter um teto onde morar .
Nos continuaremos com o nosso piano de constru
gio de casas populares, e atingiremos o total de 500 casas constru
Idas em Igaragu do Tiete .
A noose Caixa, a Caixa Economica do nosso Esta
do, ji investiu nestes 18 meses, em casas populares, a impressio mante cifra de 800 mil6oes de cruzeiros a pela dinamica administra
.ao do meu particular amigo Afranio de Oliveira, se tornou o ter V
ceiro maior grupo financeiro deste pals, tendo acima dela apenas a
Caixa Economica Federal e o Banco do Brasil . No's iremos aplicar es
tes recursos, frutos da poupanga do nosso povo, fazendo com que
-
eles retornem ao nosso povo ; e neste retorno faremos com que seja"
posto
a
servigo dos trabalhadores mais humildes, qua mass precisa_
de amparo, de apoio a de incentivo do Governo .
Meus queridos amigos, continuarei a trabalhar .
Estes 18 meses foram o inicio . Inicio que me enche de satisfagio ,
ao ver o resultado dos esforgos de uma valiosa equipe de trabaiho,
formada por todos os secretarios do governo, os quais defendem uma
unica coisa : o bem do Estado .Onde, sem demagogia, com sinceridade,
falando pouco do que esta sendo feito, nao langando maos de recur-
a
aquela onde
o povo ve com seus olhos a obra feita e nao aquela que
publicada
sos propagandisticos, porque acredito que propaganda
a
em um pedago de papel .
Hoje tenho a certeza Senhor Prefeito de Igaragu, que na festa da vitoria, no Palacio dos Bandeirantes, .taragagu
estara presente, nao apenas nos dando um novo prefeito pela Arena,
mas nos dando vereadores Arenistas . E assim juntos, corm uma vito -
.3 .
ria maciga em nosso Estado, vitoria em numero de municipios, vi
tozia por maioria de votos, iremos, todos juntos, redigir a
-
nossa mensagem aquele homem ao qual tributamos lealdade, admira
gio, carinho, compreensao e, sobretudo apoio total - o Presiden
to Ernesto Geisel, Juntos, na festa da vitoria, cada um dos se
nhores representados pelos vereadores que elegeram, assinaremos
essee telegrams,
E dando a vitoria a Geisel, estamos dando a
vitoria ao Brasil .
Discurso do governado
gyd'o Martins em Igaragu do Tiete, die 19-10-76,
duranta a solenidede do entrega,do nq.vupredio da Delegacie a Cadaia : .
"No die em qua Igaragu do
nador a ver nee palavras d
Tiete
comemora ;a seu aniverseria, a aleg
gover-
prefeito a resultado atsxkikxasssas do trabalho de 18
mesas de governo . 0 res{ltado ai esta a vista do pova . Nao costumo dizer a qua a
governo fez ; costumo mostrar a qua esta feito, pars qua a povo avalie a esforgo
go governo .
"Hole, aqui em Igaragu, posso com tranquilidade examiner este maps do nosso
querido
Sao
Pidulo a olhar'os seus 571 municipios, dizendo de publico qua desses
571 municipioa, existem bem manna delO qua nao rece'beram diretamente uma obre
do governo . 0 rasto, nao he um municipio sequer qua
nao
tenha uma obra ja
inaugura
da , uma cbra en andamento a outras obras ja projetadas .
"Tenho a certeza de qua um
piano
de governo, coma ease qua executamos nesses
18 mesas, a qua ainde nos .permits nos proximos
equips muito male ejustade :, dar pars
Sao
dais
anus a meio, agora cam a noses
Paulo, para as brasileiros-qua moram am -
nosso Estado, ainda muito mass . E a povo nao ha de nos falter . Ease povo qua em
todos as rincoes do nosso Estado tenho estandido a minha moo a tenho recebido---do
volts outra moo qua a aperta a minha a me da a apoio, nao apenas flsico, mas'emicional,
pars quando eu voltar pars o meu gabinate de trabalho no Palacio doe Ban-
deirantes, sentir'bem no f undo .de minha
alma, qua equals sperto de moo do um ho
mem simples a trabalgador, significa um apoio qua a indispessevel a quem governs
um tatado coma
arcs adaxda Sao P aulo . Sam o apoio desse povo eu nao poderia governor eats Estado
e realizar o trabalho qua vem sendo realizadol nessas 18 mesas .
"Nio poderia entder governar, sem qua isso significasse
entrelagamento entre a governador a o povo de seu Estado .
Nao
um estreito
poderia entender
um planejamento Trio, num gabinete de trabalho, se nao trouxesse am si as aspriragaes mass legitimas do nosso povo . Porisso reaformo nests preps publics : so lado des obras ja realizadas , sei qua alem de ser aspiragao deste povo eats dentro
do estrategia quo tracei pars a meu governo, qua considero premises : realizar mail
einda no piano de
habitagao popular . `- no piano do habitageo popular dlhar pars
aEuel familia qua tenha a male baixa rends
do Estado pare qua tenhe aquilo
e e sagrado pare e
amparo
a a. ,.t
"Nos
iremas-continuar a aosso piano d construg o a cases populares .
atingiremas as 500 casas em Igaragu do
Tiete .
"A' noses Caixa, a Caixa Economics do nosso Lstado,
ja
investiu
18
mesas, em casas populareq, a Bmpressionante cifea de 800 milhoes de
pole dinamica administracao do meu particular amigo Afranio de Oliveira, se tornou
o terceiro grupo financeiro deste Pals, tondo acima dela apenas a Caixa Economics
,Federal a o Banco do Brasil .
Nos
iremos pager sates zxar xa recursoa fruto do
poupanga do nosso povo a iremes fazer cam qua ratorne so nosso povo ; a so voltar
nosso povo qua seja, repito, posto a servigo daquele trabalhador mais humilde
so
qua
e
o qua mass precise do ampara, do apoio a do incentivo do governo .
"Maus queridos amigos . Continuer%
a trabalher . Lstes 18 mesas foram a inici
Inicio qua me enche de satisfagao de poder ver o resultedo de uma equips
homage-
nea de trabalho, onde todos as secretarios defendem urns unica coisa : a Governo_do ;
Estado . Onde, sam demagogia, cam sinceridade, ate falando pouco do qua eat ; sender
faito, sam longer moos de recursos de propaganda, porque acredito qua propaganda
•
equals onde a pave
ve
cam seus oihos a obre faita a nao equals publics am um
pedago de papal .
"Tenho a certeza hoje
sr . prefeito de Igaradu,
• ia,
qua no fasts do vitor
no Palecio dos Bsndaiitentea Iagararu estara presente, nao apenes nos dando um novo prefeito pole Arena, mas nos dando vereadores pele Arena, a juntoa, cam urns
vitoria maciga em nosso €stado, vitoria am numero de municipios , vitoria por maioria de votos . Nos j a ganhamos par maioria de votos . Iremos, todos as juntos, todos
as municipios deste Estados, prefeitas em exercicio, pref eitos eleitos, vereadores
am exercicio, vereadores eleitos, iremos redigir a nossa mensagem equals homem a
quern tri'butamos lealdade, admirarao, carinho, compreensao a, sobretudo, apoio total
• presidents Ernesto Geisel . Juntas no fasts do vitoria, cads urn dos senhores
representedos pelos vereadores qua elegeram, iremos assinar ease telegrams
"E dando a vitoria a Geisel, estamos dando a vitoria so Brasil" .
"Nos iremos continuar a nosso piano de
atingiremos as 500 cases em Igeragu do
onstrugao de casas populares .
Tiete .
A nossa Caixa, a Caixa Economics do nosso tstado,
meses, em cases populareq,
a Bmpressionante
ja
investiu neates"18
cifna de 800 milhoes de cruzeitas s
pals dinamica administracao do meu particular amigo Afranio do Oliveira, se tornou
a terceiro grupo financeir.o deste Pals, tando acima dole apenas a Caixa Economics
Federal a o Banco do Brasil .
Nos
iremos pager estes aaaxKSa recursos, fruto do -
poupenge do nosso povo a iremos fazer cam quo ratorne so nosso povo ; a so voltar
so nosso povo quo seje, repito, pas-to a servigo daquele trabalhador mais humilde
qua
e
o qua mais precise do
amparo,
do apoio a do incentive do governo .
"Mews queridos amigos . Continuarq a trabalher . L stes 18 meses foram o
inicia.
Inicio qua me enche de satisfagao de poder ver a resultado do uma equips homagenea de trabalho, onde todos os secretarios defendem uma unica coisa : a
Estado . Onde, sem demagogic, cam sinceridede,
ate
Governo do
falando pouco do quo este
sendo
feito, sem longer maos do recursos do propaganda, porque acredito qua propaganda
a
equals onde a pave a am seus olhos
a
obre feita e nao aquela publics
em-um
pedago de papal .
"Tenho a certeza hoje, • sr . prefeito de Igaragu,
qua
na fasts do vitoria,
no Palacio dos Bandeitantes, IagaraGu estara presents, nao apenas nos dando-um nova prefeito pale Arena, mas nos dando vereadores pals Arena, a juntas, cam ume
vitoria maciga em nosso bstado, vitoria em numero de municipios , vitoria par maioria de votos .
Nos ja
ganhamos par maioria de votes . Iremos, todos as juntas, todas
as municipios deste Estados, prefeit os em exercicio, prefeitos eleitos, vereadores
•
exercicia, vereadores eleitos, iremos redigir a nossa mensagem equals homem a
quem tributamos lealdeds, admiragao, carinho, compreensao e, sobretudo, apoio
• presidents Ernesto Geisel . Juntos no feste de vitoria, cada um' dos senhores
representedos pelos vereadores qua elegeram, iremos assinar ease telegrama 9
"E dando a vitoria a Geisel, estamas dando a vitoria so Brasil" .
total
ULO EGYDIO NA INAUGUPAgAO DO PP2DIO DO 249 D .P . EM ERMELINO MA
TAMXYZO l
-DIA
24 .10 .76
0 sr . Secratirio da Seguranga descrevou do ma
noire sintitica a obra que l a nossa equipe de govern vem realizaga
do ; especificamente este traballo magnifIco do Coronel Antonio Erasmo Dias
objetivo
a
a
frente delta Seceetaria, executando una missio cujo
proporcionar main tranquilidade a maior seguranga 1 fa
milia paulista, a cada brasileiro qua mores em
Sao Paulo . 0 qua me
impressionava antes de assumicro governo do Estado, a dal a Ufase a a prioridade quo demos 1 Seguranga P5blica, era qua, lament!
velmente, a famflia do trabalhador, do homem main humilde, era a
9
quo main eofria a agio doe delinquentes . Os qua pertencem in cla
ses'mais ricas podem se dar so luxo de,manter sua guarda particu lar ; on de classe media podiam contratar on seus guardas de quarei
teirio ; mas a families pobrop era exatamente a quo main sofria .,Ho
jej
o resultado das obras a da dtnimica do pessoal dUpollcia Ci
vin a militarjji se faz sentir . Nio sao apenas on pridios, on
equipamentos, a renovagio da Adnica policial ; S a pr6pria
-
baixa
sonsivel do Indice do criminalidade, quo vem em 1975 diminuiu am
30% em relajo an ano anterior . Continuamos a reduzi-lo, estamos_
combatendo implacivelmente worimp em nosso Estado . Estamos com
uma policia qua tam, inclusive, estendido sua agio fora dos limites de
Sao
Paulo, a pedido,de Estados irmaos, solucionando
cri
mes monstruosos como o qua ainda A pouco ocorreu em Mato Grosso .
Gostaria quo o povo desta regiao se lembrasse
apenas da agao administrativa de nosso Governo . 0 Governador
lo Egydio reportou-se aos
Pau%
vArios aspectos do obra administrativa,
executada em favor da populagio do Estado, ressaltando, do modo particular, a agio governamantal no perlodo da meningite, com
o
seu oficiente programa de vacinagawo em nassa ; a ao problema do su
primento do aqua 1 regiio do ABCD . Afirmou o Governadors
"A populagao fiesta regiao vivia sob o eterno_
.2.
dilema :
agua para as industrias ou aqua para o povo? Daqui para
a fronts,,-fiquem tranq$ilos porque o abastecimento, tanto is familias quanto is industrias, sari o melhor possivel . Como governador, com 561 municipios, sem se descuidar do manor doles, de terminei na ultima semana so Secretirio do Planejamento quo
pu
blicasse no Diirio Oficial a relagio completa das obras qua realizamos nestes 18 mesas de Governo . Cabe agora aos srs .prefeitos
vereadores a lideres comunitirios verificar o que foi esquecido,
para quo possam sanar os problemas restantes . Preparo no momento
a minha mensagem`i Assembleia Legislativa, que sera entregue em
margo, a pretendo dar ao povo paulista uma visio real do guesses
tamps executando .
Nao acredito que nenhum governo, ate agora to
nha submetido suas pooprias realizagoes aos prefbitos e
a
popula
gio, informando a pedindo aos homens da vida p6blica paulista
-
que comprovem efetivamente quo o govern ester trabalhando, intei
ramente aberto,
s
disposigao do
povo, que nap diz o que faz mar
mostra o quo realmente foi feito, como
e
o caso des`eppiidio
da
Delegacia 349 DP, que estamos inaugurando .
Nio posso orer que trabalhando incessantemen
te, enboosado com esta figure
que tem levado o prestigio do Bra-
sil'ao velho mundo a recentemente ao Orientei ester figura que co
move a todos n6s brasileiros, pela sua austeridade,
i patria, pela sua dedicagao, este homem que
a
por seu amor
o Presidents Gei
sel, qua prezamos a admiramos ; desejando continuar nesta senda de desenvolvimento, de paz a trangailidade, is vesperas da eleigio de 15 de novembro, fago um apelo publico ao povo do
nardo . Se, em face de tudo que
sap Ber-
tem sido feito, quer polo govern
Federal,Estadual ou Municipal, a em face do esforgo politico do
meu partido, a Arena, merecemos
o apoio macigo delta populagao ,
entao quo este povo vote em nssog candidatos . Nao fazemos dis
tingao entre ester candidatos, porque
sap todos capazes . Por is
so, pego o ppoio dos senhores aos nossos candidatos . entre fazer
. 3.
e falar, entre criticar e nao indicar solugoes, os seashores esco
lham o melhor caminhop so os senhores proferirem a critica a nao
as solugoes, fiquem com a critical mas so esta populagio realmen
to deseja participar do nosso desenvolvimento, entao que so in corpore a nos . Vamos trabalhar do maos dadas a eleger os nossos
candidatos da ARENA . E participem conosco da festa da vitoria
-
que comemoraremos a 16 do novembro do palacio dos Bandeirantes,dia em que ofereceremos esta vitoria ao Presidente Geise .
I
a
I
A- C'
a'secretario do seguranga descreveu de maneira sintetica
obra que a nossa equipe de gov . vem realizando, especificamen
to este trabalho magnifico do $xaxxaagxxaxgaxpibiia eel . antoni
o erasmo dias
objetivo
a
a
frente de sua pasta, executando uma missio cujo
proporcionar a familia paulista, a coda brasil€iro que
mora em sno Paulo mail tranquilidade, major seguranra . 0 que me
impressionava antes de assumir o gov . do estado, e dai a e"nfase
e a prioridade ques
demos
a
segur . publics, era que, lamentavel
mente, a familia do trabalhador, do homem humilde, era a que mail
sofria a acao dos delinquentes . Os que pertencem as classes m is
ricas podem se dar so luxo de manter sua guards particular ; os
do classe media podiam contratar os seus guardas de quarteirio ;
mas a familia pobre, a que mail amparo necessitava, exatamente
a que mais sofria . Hoje, o resultado dos obras, do dinamica do
pessoal do policia civil e militar ja se faz sentir . Nao sio ape
nas os predios, os equipamentos, a renovagio do tecnica policial ;
e
a propria baixa violenta do indice de criminalidade, que em 1975
diminuiu em 30 por canto em relagao so ano anterior . Continuamos
a reduzi-lo, estamos combatendo implacavelmente o crime em nosso
estado . Estamos com uma policia que tem, inclusive, estendido sua
agiio fora dos limites de ssio Paulo, a pedido de Estados irm-aos, so
lucionando crimes monstruosos como o que ainda ha pouco ocvrreu em
Mato Grosso .
Gostaria que o povo desta regiio se lembrasse apenas da aCao admi
nistrativa de nosso Governo . 0 sr . Paulo Egydio reportou aos varios
aspectos da obra administrptiva executada em favor de populagao
do Estado, ressaltando, de modo particular, a acao governamental no
periodo da meningite, que teve um programs de vacinagao em masse ;
ao problems do suprimento de agua a regiao do ABCD, afirmandol
A populagao desta regiao vivia sob o eterno dilemai agua pare as
industries ou agua par& p povo? Daqui pare a frente, fiquem tranquilos porque o abastecimento, tanto
as
familias quanto
as
indus
trigs, sera o melhor possivel . Como governador, ski com 561 mu
nicipios, sem se descuidar do menor deles, determinei na utima se
man& ao secretario do planejamento que publicasse no diario ofici
al rela io completa das obras que realizamos nestes 18 meses de
Governo . Cabe aos srs . prefeitos, vereadores e lideres comunitarios
verificarem, agora, o que ester esquecido, pa a que possamos saner
os problemas . Ja preparo a minha mensagem a AL, que sera entregue em
margo, e pretendo dar .ao povo paulista urns viseo real do que de fa
to estmos execttando . Nio acredito que nenhum governo, ate agora,
tenha submetido sues proprias realizaQoes aos prefeitos e
a
populagao,
innormando e pedindo aos homens da vida publics paulista que auantaam
demonstrem efetivamente que o governo esta trabalhado, inteiramente
aberto, a disposigao do povo, que nao diz o que faz mai mostra o que
realmente foi feito, como e o caso desta predio da delegacia que es
tamos inaugurando .
nao posso crer que trabalhando incessantemente, entrosado corn esta fi
gura que tem levado as fronteiras do brasil ao veiho mundo e recentemen
no's, brasileiros, pela
to ao Oriente ; esta figura que comove a todos
sua austeridade, por seu amor a patria, pela sua dedicagao, este homem
que e o presidents, geisel, que prezamos e admiramos ; desejando conti
nuar nesta sends de desenvolvimento, de paz e tranquilidade, as vespe
ras da eleigao de 15 de novembro, fago um apelo publico ao povo de sao
bernardo ; se em face de tudo que temos feito, quer o governo federal,
estadual ou municipal, e em face do esforgo politico do meu partido,
a arena, merecemos o apoio macigo deste populaQao, entao que este povo
vote em n ssos candidatos . Nio fazemos distingeo entre nossos candida
tos, porque sao todos capazes . Porisso, peso o apoio dos senhores aos
nossos candidatos . Entre fazer e falar, entre criticar e nao indicar
solugoes, os senhores escoiham o melhor caminho ; se os senhores .prefe
rirem a critica e nao as solugoes, fiquem com a critica ; mas se esta
populagao realmente deseja participar do nosso desenvolcimento, entao
que se incorpore a nos . Vamos trabalhar demo juntas e elejam os nos
aos candidatos da ARENA .E participam conosco da feats da vitoria que
comemoraremos a 16 de novembro no Palacio dos Bandeirantes, de onde
ofereceremos asta vitoria ao presidente Geisel .
Sao Miguel Paulista
DISCURSO DO GOVERNADOR
31/10/76
y
"Meus amigos da Nova
to disputa entre dois
so
fato -
Sao
Miguel, esta alegria do povo, as
candidatos importantes .- prestem atengao a as
doss candidatos da ARENA, do meu partido, isto i algo ex
tremamente importante para mim . Aurelino do Andrade, um homem
quo
todos conhecem nestasSao .Paulo, toda a Zona Leste, ate on ultimos
confine do Guaianases, sabe o quo Aurelino tam feito por todos . 0
jovem Barreto, que resolveu entrar na politica -
e
a primeira camps
nha quo ale disputa a qua ao invis de fazer politica sentado em um
lugar confortavel, tambam escolheu esta regiao quo tam uma
porgao
de problemas, eats junto ao povo mass humilde tambam fazendo politi
ca. Into pare mim
a
como se eu tivesee um brago direito a um brago
esquerdo . A ARENA tam quo eleger dos dois vereadores a 15 do novem
bro .
Sao
Paulo i muito grande,
Sao
Paulo
a
muito grande entao
em
vez de non ficarmos gastando cuspe, gastando progranda entre nos,va
moo ganhar a vamos tirar um candidato a vereanga Bom eu queria agora ter uma conversa franca com vocis . Eu
estou vindo diretamente do interior . Eu cheguei ao Aeroporto fui pa
ra Guararapes,
la'
No interior passei tongs eases dias inaugurando obras . Dagpi, exata
mente dessa praga publica, you para Itaquera a fim do inaugurar
a
nova Delegacia do Policia . 0 qua significa isso para votes? Maio paz,
main trangdilidade para as families main humildes, para voce, Chafe
de familia, para voce, dona de casa, para ca jovens, quo trabalham e
estudam
a
noite, tantas vezes molestadas a aborrecidas pelos margi
naffs, nao tondo condigoes de cumprir com suss obrigagoes do estudo
e de trabalho . 0 Governo esta atento em dar aos main humildes, aos
main sofridos, estas condigoes de seguranga porque essa
e
a respon
sabilidade a obrigagae do Governo e me cabe cumpri-las . E ha
uma
coisa qua eu acho gosada, eu nao entendo, nesses]8 mesas, i um pra
zo equivalents a duas gestagoes, sao 18 mesas duas vezes
.non estamos cobrindo
Saved
Paulo de obras, estamos cobrindo nio aquelas
obras de concreto, mas obras quo dizem respeito direto a interesses
do povo, do cada um de vocas . Quando eu assumi o Governo, esta cidade
corn 10 milhoes do brasileiros, esta cidade aim, quo a Grande Sao
to hoje
a
Pau
uma cidade so, esta cidade quo apresentava um problema ipso
luvel para mim . Todo mundo dizia quo eu nio iria resolver o problema
da figua . Eram praticamente quatro milhoes de brasileiros bebendo essa
aqua qua voces conhecem melhor do qua eu . E so pegar do pogo,
botar
rum vidro branco a ver a cor, nom precisa mandar fazer analise parana
ber qua essa aqua eats contaminada . E esta contaminando fundamental
Monte seus filhos seas
Em 18 mesas nos ji investimos 5 milhoes a m®io de cruzeiros
do
novos . Aqueles quo ainda'pensam a antiga sao quase seis bilhoes
oruzeiros, quo estio enterrados debaixo desse chao, man qua estao l
vando agua para a casa do voces, levando saude para seus filhos .
Agora o quo eu nio entendo ® o seguinte - quarto main eu tra
im
balho, quanto main obras nos damos ao povo aquilo qua diziam oar
posslvel, o problems do agua da Grande Sao Paulo, on 10 milhoes do bra
sileiros qua aqui vivem, estii resolvido,
ja
tirei da minha mesa quo o
problems ester resolvido,,ata 78 todo mundo tera agua . Agora aquela quo
chegam, quanto mais eu trabalho, quanto main obras eu entrego ao povo
ales criticam, main falam . Entao o quo ales pretendiam? quo estivesse
sentado lfi no Palficio Bandeirantos gosando a v4da como sem fazer nada, ou ales querem qua ou fique do bravos cruzados, ostao
muito enganados . So messes 18 mesas eu trabalhei assim noses dois
anon a meio you trabaihar mail nesses dois anon a meio you
trabalhar main do quo eu trabalhei nesses 18 meson, Ainda tom
mail
do mau agouro . . . . dizer quo o metro nio is chegar aqui na zona loots .
Acebei do dmmgaur do helicoptero, sobrevoei a estagio terminal do
metro
do Itaquera . HOje domingo estio lfi as mfiquinas trabalhabdo, o
metro
nao vai parar, a aqueles que .pensam quo non vamos desanimar diante crt
ticas estao muito enganados . Minha mae jfi dizia quando eu era pequsno-
-3-
a
quo para su andar mslhor device ter uma pedra no sapato e e urns caracte
ristioa minha porque, quando fico com raiva, trabalho main . Agora vocia
aqui sabem muito bem de outra raalidade, quarto i quo astava cuetando
dura
um caminhao pips de aqua? do 180 a 200 contos por mss - a quanto
sa um caminhao de aqua - .com essa ligagio gratuita vocis sabem quantovao pagan $ SABESP do conta do agua? de 20 a 22 cruzeiros por mss
maximo . Agora pares essa agua chegar aqui nas torneiras do vocss, pares
sexes canon antarrados, para it buscar aqua a onda n6s astamos
buscando la na Cantareira a no Rio Claro, n6s sabemos o trabalho
indo
qua is
so deu . Eu sou engenheiro, eu sai avaliar o quo custou . 0 Chico de .;, .0
tambim a Engenhoiro e o ;luaus Reinach presidents da SABESP tambem a En
genheiro . Nenhum de nos qui ester corn demagogia, nanhum do n6s ester brim
OANlO em servigo eats
pares trabalhar a revolver o problema .
Muito bem, agora chega o MDB a diz quo essas ianuguragoes ' ;de8
igua quo estou fazendo era todo
Sao Paulo, sao aqua de caminhio pipa,que
nao a figua do cano,
quo estou trazendo caminhao pipa do noite, pra
tar no reservatorio
a pares ligar, a isso qua a oposigio ester dizendo' . :
Muito barn you fazer uma proposta a vocis . Essa aqua do caminhao pips
cis vao ver daqui algung,m*nutos . Aquelas quo disserem quo
a do igua . .dq
caminhao pipa eu you laser uma proposta, vamos . .sentddo em cima
carp a vamps var o qua
vai acontever .
vo
dense
Para terminar,-para terminar vamos todos juntos agora faze-r a
ligagao de aqua no caminhio pipa pessoal .
w
Diseurso do governador Paulo Sgydin-Martins
na inauguragao da barrages
do Taiagupeba, am 5/,,/,976 .
Acredtio no povo . Acredti^ no povo desde n homem mais simples,
desde o homem mais humiide ati aqua's quo exerce fungges do major refspoesabii , idade na vida ptib' ica a na vida privada .
Acredito especia'mente no povo brasi,eiro 9 xx que,aprendi a cons
nhecer e a cada dia que passa conhego meihor, quo possui uma a,ma pripria, uma sabodnria inata, uma capacidade do juigamento, que raramente
e por perfodos rnuit os curtos - pods deixar-se i , udir por aque, es quo
sao on pregadores da. desuniao
da separagao, da divisao, das crises
das desgragas .
que o
Acredito $e nosso povo tern essenci,amente Dm espfrito comunitario
qua o nosso povo possui no
ago da sua formagao um sentimento do fra-
ternidade puro, sentimento este qua i expresso de uma maneira mais con
creta entre os mais humiides .
_B acho quo Governo a'gum a principa' .monto o meu, podera real izar
obras do significado so nan enntar efetivarnente anm a participaga,o dente
povo, em t ndos os deta , hes do um_a obra de . governoo
Daf o -, ema qua emcabega a estratigia de meu aGovernos desenvo'vimeni
o cc" part i c ipagao soc ia, , de senvo- vimen t o p ara t odo s,
moim„ent o revo-vucionario de 3, do cargo nao se imp , at eu pare crier
pests pans c,asses do privi,egiados . Este movimento nao se imp , antou parapoder , f&zer com que os mais ricos fiquem mais ricos, qua ns mais pobres fi
quem mais pobreso Ao
contrario, ilip,antou-se para quo atravis do um tra
ba, hocnnscientt,
,7 posto de ado a
demagogia, posto de ado as fantasias,
po ssa of et ivament e t rat ar-se do c nn struir uma sociedade mai
I
finds hnuvesse uma distribuigao do riqu,ezas mais
C
ig
ua, itiria,
equAnime, aonde o mereado
interno, forte, que s6 pod. ser, forte se tiver-ns urn povo forte em todos
es sentid^s, viesse a nos dar uma indepe d4ncia cada vez major no setor
nos mercados externos .
-2economico do Pas se ; trate dr desenvo , vim'ento socj.a,
a do-dosenvn,vimento
9 um ximpetativo naciona, qua o governance nab so tranque
po, (tico,
no seu gabinete nu na zax sua sa'a de traba-'ho a desga
Is base a verifique
efetivamente a af, igao dns mais af,tios a . . . . para , que aqua -, e mail hum ,de possa ter pe, o menos ulna me'hora durante seu
que afete
perfodo do gestant me hnra
a e,e a a suea famf+ia, a sua esposa a seus fi,hns .
Dentrn dissn procuramos definir n qua se c^nvecinnnu-chamar qua
, ida-
1 do vida . $,um cnmp,exo do medidas que vai desde a Emunerggg.n do traba-hay
dor
at4 detaches como os do aba^tecimento, escn,a, da proximidade da eseo,a
da caGa do traba,-hadnr - daf
o remanejamento da redo ff--ica qua o Estado,
'evou adiante neste u, timo-, da me , hnria do nfve, de ensino do primeire
e do segundo grau do ensino prof issiona' izante - inicia, mente no 29 grau ,
mas
Ja em prnjeto para poder descer amanha inclusive an primeiro grau -
daf a menhnria da quantidada
3
da qua - id,ada da merenda escn ar - quo do 50
mi,haes do cruzeiros passa para 280 rni,haes do cruzeiros,
s6 em merenda
esco , ar na Secretaria da Educaggn -, daf n trabarnento quo vamps dar t prigridade, qua vamps dar, na area metr^po -, itana y ans transportes cn,etivos,
procuramos econnmizar a hnra do transports do trabaihador mais humii-de
na idade para o traba-ho a na vo , ta para sua casa - tarefa hercu,ea
, imensa,
onde a unidade do investimentos 4 :medida em am b3. , hao de d6'ares, tarefa
quo xxx
a'4m da necessidade do investimento exige uma equipe tentando dimen-
sinnar o comp, exo probe ema do trap Gpnrt a atra .vas d o metra, da rede de
suburbins,em cima de pneus,
$nfim, qua'idade de vida
a um ennjuntn comp,exo do medidas qua dever4'
afetar cada um em particular, devera afetar cada famf,ia atrav4s do seu
di , ho
o6 da .esposa nu do chafe da famf' ia, isso nao ocorrendn, nao poderia
, utar por rneu mandato a dizer qua as paacas de inauguragin das obras
c rNn cret n _sap
do
sign if icado do meu govern n
Isso nao ocorrendo, nao tends efetivamente um sentido objetivo qua a
tin ja a dada um dos brasii Biros quo mnra , em' Sao Pau, o,nao terei atingidc
a meta fina, clue me propus an inic ar meu governo em margo de
, 975,
Aqui em MMngi das Cruzes a sta barragem do Taiagupeba 4 urea par e
importanto delta eatratigia do
nAn As n ion, up_ Amts_
eco n©mico do Paf s se t rat a d^ de senvn , viment a socia, a do -desenvn , vimont o
19. um ximpetativo nacinna, que n governante Din se tranque
no Sea gabinete ou na m sua sa, a do traba-ho a desga as base a verif ique
po ftico.
of et ivament e a af,
igao
d ns mai s af, t ies a . . . , para- que ague , a mais humi, -
de possa ter pain metros uma me , hora durante Sea perfodo de gestin, me,hnra
que afete a e,e e a sua famf,ia, a sua esposa a Geus fi,hns,
Dentro dissn prneuramos definir n qua se c^nvecionou ghamA .r qua'ida
de
vida0 J $ um comp,exo do medidas qua vai desde a asmunerggao do traba,ha-
der ate det a , hes come n s do aba ^t eciment e, esco , a,. da pr oximidade da esc o, a
da casa do traba-hador - daf o remanejamento da redo ff ica que o Estado .
, evnu adiante aeste ultimo-, da me'horia do nfvei de ensino do primeire
e do segundo grau, do ensino prof issiona , izante - inicia,mente no 29
grau
masj em projete para poder descer amanhi inc , usive an prirneiro grau -
daf a me, horia da quantidade a da qua , idade da merenda escn, sr - qua do 50-
para 280 mi,hees do cruzeiros, s6 em merenda
mi,hUs do cruzeiros passa
esco , ar na Secretaria da Educagan ridade, qua vamps dar, na
daf n trabamento qua vamps dar, prior
area metrr%po , itana, ans transportes co, etivos,
procuranos economizar a horn de transports do traba,hador mass hurni'de
na idade para o traba , he a na vo , ta para sua casa - tarefa hered,ea a imensa
ends a unidade do investinventos
a
medida em
em bi,hio de dS , ares, tarefa -
qua xax a-em da necessidade do i'nvestimento exige uma
sionar o comp,exo prob , ema do transporte
subdrbins,em cima de pneus
equipe tentandr dimen-
atraves do metre, da redo de
o
Enfim, qua-idade de vida
a um cnnjunto comp,exo de
medidas qua
devera
afetar cada um em particu,ar, devera afetar cada famf,ia atraves do seu
ti -, ho ou da .esposa nu do chefe da farm, iao Tsso nao ncorrendo
utar
nao poderia
per mau mandate a dizer qua as paacas de inauguragin das obras do
e^ncreto sae significado do meu gnverno
Tsso
Din ocorrendn, nao tends efet ivament o um sent ido nb j et ivo qua a-
tinoa a cada um dns
meta tins,
brasi -, eiros quo mnram am Sao Pau,o,nao terei atingido
clue me prnpus an
in.ciar meu
govern e em
marco de , 975o
Aqui em vngi das ruzes, a sta barragem do Taiagupeba 4 uma parts
-O
osofia do vidao
E~ a e uma barragem de efeitos and-itip- os, E' a nio
a
apenas tansa barra-
gem qua ira regu , ar as enchentes, nom fornecer agua amanha para a pope aa^
do
e,a tnrnara esaas varzes qua vemns A nossa frente um cinturan verde
ABC
para a nossa Grande Sao Pau, of e,a tambem sera responsave', entre suas
g es
rio
0
fun-
, tip,as para fazer corn quo n peixe vn,te para o nosin ve,hnI querid
a rio qua significou a expans ,in das fronteiras geograficas do Brash,
mu
rin qua esta marcado indeyeve,mente na histccria desGe pats, o rio qua ser-
viu de transporte aos'bandeirantes, an Anhembi, an Tiete" histrnrico, fatnr
decisivo na imp,antagao ,da naciona-vidade brasi -, eira.
qua fa-, ta A agua qua corre nesse rio
a
oxiggnin, $ ^. que nes ire ..
m0s dev^ , ver a esta .agua qua corro nesse rin . E sera pretender, com passes
do magica, ou apenas pe, a ret orica, fazer enm qua o pexixe vn, t e an Tiet$
esta barragem qua custou mais de 600 mi , hgns de cruzeiros, gastos em pouco
may s de um an o, af ester, para garantir a' eam do , azer aos que habitsm yogi
das Cruzes, mas ser responsavell, no perdodo das secas, a devn,ver a agua
~impa, o oxigenio, an nosso ve-iho
a
querido Tiet$ .
Jundiapeba a Suzano sergo os mais diret amente beneficiados na cont engin das enchentes . Mas nossa Capita, tambem, e , a, sera beneficiada em . pe, e
metros 30%, entre as obras mU , tip,as qua estamns rea, izandn a iremns rea , izar
ainda ate o fim do nossn governo J)ara atacar a encaminhar definitivamente
o prob, ema das enchentes .
Nan acredit amo ;s mais qua urea obra de governo t enha urn fim em si . Uma
obra do governo necessarianente dove abarcar hoje a mu , t.ip'icidade dns pro
b emas quo afetam a sociedade moderna
Nan acreditamns tampouco qua existam
prob,emas sam sn,ugao . Lembro-met bem, qua meses antes de asGumir
d
Estadn
quando urn
pesadeio
me
0
governs
persegui an veer as estatfsticas nos cast)
mortals a dos casos de sequoias definit vaG pe-io virus da meningiete em no se
Estado, principa,menta na regiar) metropo , itana
Ac examinar as,projee5es, ao ver ns numeros de vacinas, o n llmero da
popu,-srae a ser vacinada, as bases em .quo essa vacinaCgo teria que ser felta
as equipes qua terfam quo ser montadas, as importaelBes necessarias, :dependenmo quo sse
pesadeio me perseguia, eu sd via tendAncia do crescer n-aque,es casos
, or-osos da meningite em nosso Eatado . E via mais ainda : 'Sao Paulo coal,
exportador desca mo, dstia para outran regil5es do Paf s,
0 esforgo conjugado do meu Governo a do Governo Federal
apds
qua apt dois mesas
prnpiciou
ter assumido o Governo is 7angasse a maior campanha
do vacinagao qua existe a ha de conhecimento na histdria do munch . Isto
nio
unfanisnro brasi,eiro :
®
esta
registrado hoje nos anais das sociedades
mundiais do n,edicina . Em pouces dias tivemos ,9 mi,haes de brasi,eiros
nesse Estadoe Estados
aqui , o
qua parecia
circunvizinhos, vacinados, E
instransponfve,
mass humi, de n qua morava
- a
quo
o resu,tao
afetava novamente
of esta:
a famI,ia
mai s periferia, mais su jeit o a ter seus fi hos
atacado por essa terrfve-! enfermidade Enfrentamos a encefa , ite
no , itora,
b, ema dos transportes, das enchentes
0
esta afastado,
Su' Estamos enfrentando o pro
o Saneamento basico parecia. outra
assunto absn , utamente instransponfvei+ : hoje eu afire-m aqui do vngi para
um
Sao Pauo,
o, nao ha uma unica obra a ser cnntratada,x tinico financiamento
a ser
feito
para
ati fins de
,978, 9o% dapopu,agso do Sao Paulo tern
a
gua encanada em sua habitagao,
Sei qua talvez os senhores se
mas especf ficos
de sua comunicade :
interessem mass ainda em nuvir probe-
Yogi das Cruzes . Meu
entendimento c , aroI
perfeitamente identificado com Cascardo, tern seguimento se o
for e , eito0 .Com e,e
Cruzes com a-e
JS
tratei de prioridades qua
ja inc, usive assinei documento
af'igem
Va.' dernar
ainda Mogidas
qua asegura & sua adm s--
. tragao o amparo e o suporte qua, coma prefeito do uma regian prdspera,
ebrigagin do
Governo do Estado
E permito-me
de poder
invocar o
justificar o qua
dar
ou de emprestar .
dizer qua nao estou
fazendo protnessas, Tenho o orgu
qua jpaa foi feito em , 8 mesas para poder ava,
farei ainda
ho
Tzar e
em dois anus a meio de governo0
Af esta . 9 por is" qua inic*i minhas pa,avras dizendo da minha fS
inaba,
avs,
na regiao
no pov .o, Ha pouco s dias, ao inaugurar obras - principal
.da grande S ao Paulo
e e dirigia ao municfpio do Aru
mento
ja i
ai gu,r
afir"ou quo o governador estavaa inaugurando obras inacabadas . Taivez-amanhi
aiguam dlga quo essa barragem . tambSm eat a" inacabada . Mas a a eats( of
o,hos do ; tndos, para ser vista ®ontra a mi f4 l
aos
contra a mentira, contra a
ins~dia~ au respondo com iotaKl obras terminadas a entrogues ao eervigo d
povoo
$u creio no pvo, porque a reacao quo eu recebi nao apenas do prefeito
do Aruj , mas de hnmens sirnpies quo receberam a agua em casa,
sua, que me
procuraram- e fizeram chegar ati= mim seu prote t o veement a em face da rent it
0 pvo nao aceita mentira, o povo ng,o aceita demagogia, o pvo quer a verdade
quersentir o que esta sendo feito . E assim que estou procurando governadr,
S o Pa. u-, .o 0
A vocA s, meua ari g od do Mogi das Cruzes,ha re spon sabi-' idade de no, dia,
5 de novembro esco , her 6 novo' prefeito do Yogi . Minhas pa,avras agora
perderiam significade se depois do quo foi fait o e foi dit o eu simp-l a Gment e
terninasse- meu discurso fazendo um ape-To veemente para que votassem no candidato _ do men partido, Nao, nan fares isso . Deixare
pois fa, o com homen s
responsaveis, com muiheres responsaveis,eom o j vens qua sabem o quo querem A consciencia do cada urn s que cads tin dercida o quo fazer . Quo daqui atl e
dia ' 5 os apaticos
so quiserem a ntinuem apaticos ; os homens do rssponsa-
bi -'idade que teem essa re .sponsabi-Tidade i participem da poi ftica, defendar
sows puntos do vista, apoiem seas candidates . !4as atuem
e atuem sobretudo
buscando urea tnica coisa : o been para o pvvo e o bem atravas da verdade,
F C-- '5
/l- ?- 6
E M
egydio
apenas _,,/
vivemos fiurn mundo onde o enunciado de palavras
ja
nao satisfaz .
E preciso uma agao
positive, concreta, que transforme a realidade qme encontramos . Nao ha nada mais
revolucionario do que a verdade . Nao ha nada mail estimulante ao homem do que en
contrar uma realidade e se tornar agente de transformarao dessa realidade . Vive
mos um periodo aonde o enunciado de ideias
a
importante mas, main importante
a
um
piano de acao absolutamente'coerente com a realidade que enfrentamos . As palavras
devem ser enunciadas pare mostrar o que esta sendo feito . Nao podem ser disperdiga
des tentando mostrar apenas desejos, aspiragoes ou fantasias .
porisso, ao iniciar meu governo, psmssi tentei numa frase-sintese mostrar o
objetivo que nos nortaia : desenvolvimento . Num pails continental de 110 milhoes de
brasileiros onde precisamos crier empregos a condigoes pare que o homem eduque e
desenvolva sue familia ; aonde
a
de importancie cede vez maior uma qualidade de vi
da melhor, se impoe mmaxapa as a exigencia de famIlias fortes representando um povo
forte . Desenvolvimento
so,
nao, porque no momento em que o ides progresso ficasse
sendo sxeimmixe encargo exclusivo dos Governos, que uma agao social fosse entrergue
exclusivamente ao Governo, teriamos claramente delineado o perfil de uma sociedade
yotalitaria, onde a-expressao de vontade do individuo iria ser abafade dentro da
expressao maior do Estado com sue burocracia .
Dal a necessidade da participagao, comunitaria, so lado do Governo . A necessi
dada de que cads um se sinta respongavel, nao imports onde esteja, nem sua'idade
ou condigao economics . Se cada um se sentir um pouco responsavel por uma parcels
diminuta do todo, este sera urns obra conjunta de Governo a comunidade .
Ao olhar pare tras nesses 18 mesas de governo, posso afirmar com tranquilidade
que, se nao fizemos mais, foi porque nao nos foi possivel . A prioridade que dei
a
Secretaria da Promogao Social, determinando sua reestruturagao a visando dots-la de
ferramentas capazes pars uma agao realista a objetiva . Desde nossa visits so RPM,na
primeira semana de Governo, ate os dias de hoje, vemos que foi possivel transformar
aquela dura a triste realidade que'encontramos, a que houve muito mais agao do que
palavras pare a transformagao daquela realidade . Isso foi feito com empenho a cari
nho dentro de um Estado que, pals sue dimensao, pelos contrastes gritantes que ain
da existem em nosso Estado, tinha de viver o problems do menor carenciado sem instru
mentos pare transforms-lo .
Carenciado .
t
uma palavra ambiqua . Carenciado de tudo, mas principalmen
to de afeto, de amor, de calor humano . Eats nova unidade que hoje entregamos
aos menores, somado
as
novas construgoes no setor da promogao, deve ser encara
da apenas como instrumentais . 0 fundamental da carencia desses jovens, a qua
sao seres humanos, nossos irmaos qua precisam de nosso afeto, nossa palavra,
nosso carinho, nosso amparo e nosso abrago . E mais qua isso, precisam de nossa
acao, para que os transformemos, tambem, em futuros agentes de transformagao
de realidades
"DISCURSODA 6 A'~
EGVDIU
TINS
POR OCAS
IA U GOVERNADOR DO ESTADO . D,R„ PAULO,
IDADE DE INAUGURA AO DAS NOVAS IPJEiTA
D S
~ 'DA BVSP, EM _13 .12 .76 "
is3
"Senhor Alfredo N . Rizkallah, muito digna presidente do Come
iho de Adminiatragiio da Balsa de Valorea do Sso Paula. Maus senhorea :
"He pouca meters do um ano, sm Janeiro do 1976, quando tomou
posse esse nova Conseiho, cstive no vosso msio . Gostaria quo nosso cantata
fosse mass frequents . Entretanta, tanto as seus coma as maus afazeres imps
dam, lamontevelmenta, quo as sstabelmga um v!ncula maais permanents antre o
Govern do Estedo a a Balsa do Valorea do
"Hoje, so aqui retorno,
a
Sao
Paulo .
porque acradito nas palavras de seu
presidents, Alfredo Rizkallah.; no dimenaao a no importancia, para a C1ag3o=-e para o Pals, das Balsas do Valares especialmente a BVSP .
"Nap creio cue, nests processo rapido de desenvolvimento„ ondo a nacessidade do capitalizagaa, do aumento do poupanra - tanto para as
atividadsa privadas coma para as p(blieem - ss impoe para quo ss acon~anhe
com a grau do crescimento qua o
Palo
axiga, n o creio, repito, qua se posca
manter eats crescimento sem as Balsas ds V8lores . Fortes, ageis flexlvais,
responsavsis, euetaras, autenticas comp a BVSP,
a
tal comp as apresontam
perante as outoridedea a, principalmenta, parents as investidarea .
"A Historia nos ensina quo tudo aquilo quo ultrapassa as crisea ; tudo aquilo qua deixe sue marce no existincia don hamene a doe caisee ;
( 2)
frLdo do urns antecipsgio dos scontsciamUm* rAwtoL do ouvirp a quo,, a-
A
0
lies
f
nests
sabia, des medidas quo a Conselho do Administragin do GVSP tamOU
perfada
do recesso da sconomia g nio spenes brasileira mss mundial,
cam relagga ; sue infra-estrutura l armando-se do tads ease tecnologia a -equipamento nocess8riGg we momentas quo astio par vir .
I
ONia exists - desda quo Napolsk comegou a registrar as ciclos economicas - sponse parlodos ds racessin o Coma naa
jexists tamauuco a-
yanas porlodos do abunds^ncia* Cabo # tanto num coma no outra caso, scibor
conscquencies do uma .cu:vva sencidal* Esses consequancias ciclicz .-, s5o
inoviteo vais s a a capacidade do as gerenciar na abundenclo tam de sor iguel
a% capacidade do gerenclar am perfodas do cries* Sib nester perlodao q ti
nos
proparamos pare o melhor quo ante par vir .
"Creio que Data Dabs do ValOrBst senhor presidents, foi cg!-_
paz, cam eats grau do visio do sau Conselho do Administraggap de so pzcparar pare as dies meihores qua ester par vir .
I'Sabemos quo hoje as economies doe poises desenvolvidos
fast do desenvolvimento o subdosenvolvidas sio
totalments
Interdepcndon-
P
tea e Estamos Ja' ha alguns @nos $ de 1973 pare c oa l nia so prevendo dice mals
dificeis mar tomando as medidas pare minimizer as impactas em nose ; counomia a no piano social . Liabomos qua minds nos restam algum tempo do
dias di
ficeis t a partir tolvez , de dais acantecimontos que considero fundamion -cals
pare a visa global dos arias do 19" a 78 *
" Nave administraggo tamer's posse no Governo norte-americano
no m os. d o jouira do
proxiMI3 anoe A Importincia da economia norte-am
aricana
(3 )
no contexto mundial, a ImportAncia do orientagio que * ira smanar desse nova
Govern nao pods passer desspercobide a qualquor pals do mundo, viva sob a
F
regime que vivere Do mesas maneirs qua no moo subsequento g em fevarciro, hit
0
vcro u rounijo dos .palses produtores do petw6loo - a UPEP .
"Tambium nic podemos mass nos dies do hojo g sojemos oncQrre-
gados da arhministrogio plublica au privada, doixar de reconhocer a imj :oitanMAsp no coontexto mundial l de ums decies"D daqueles palace expartadorcs do p.R
"A partir dossa dues deciages s a ocarrerem am prazo rclativamento curta, crsio qua as pulses do munda podergo ter as slomentoo nocesI
If
sarios pare avalier us noses z-iue so saguirgo . No que diz respolto co novvo
t
F als,
al s,I
a confiange *8 complete pois a Governo g am sue area econ S mica"monotmrin g JS' esta, nio apenas atentop mas seguinda "part passu" a evoluggo
scs acontecimentas mundiQls a amo .dando as reflexos dessa dBCiBBO
L:qS7-
noaoa
conomia interns,
"Lm relag~c ac Estada de
Sao
Paulo posso-1hes efiengur cue,
pale imljortancia de economic pauliste - Banta a privade coma a publics ..
- dbsdo juiho ultimo a Govorno vem tomando medidas sucessivas a fin do gc-
ronciar exatamente eases dies mass dificeisp minimizando sous efoitos p :~incipalmente sabre a noses populagE"G*
I'Letamos nos preparendo coma as senhares tambs'm a cstao*
Nao
tomos a vocag;o do fugir a asoc deseflo * Se ha urns caractsrlstica nose, do
Sao Paulo,
caracteristipa quo hordamos do passado, 'a a capacide'de de on-
frentar dosafiosp mosmo aqueles qua as reveatiam# no Pals, do um grou do
desenvolviiranto total . NEW ore possivel acs =sacs ant'spossadus onfrentarem
as selves desconhocides s sam o manor tip= do upcio p as nio fosse sues propries pernas a sous pra''prics brag=* E legaram *8 Nagia as noBsas atuais
0
fronteiras geogrkices, Nao legarim se .ume determinaggo inquabrantevol do
onfrentar a do veneer nio astivesse encutide dentro do sues almas, comandy .
n
do os seus destinoso
"No
o s, seus descandentes diretos ou am espirito ; no''s qua
caxrogamos a responsabilidade desta harange s seberemos tombim responder nos
desofios dos nossos tempos . No* s davows .e teremos a cepecidedo g os sonhores
do can, po privado a nos de ala publics, do gerenciar os momentos do dif f .culdado y camo tivemos a capacidude de gerenciar us moment=s do abund2nciu,
mcic .'o quo nunca juntas ;
non,
,10''S,
mais do qua nunca, tentando a precis-zando con
verser a dialoger ; mais do quo nca precisando ester um j _ ;ro# ximo do ou -.zo,
poi: quc fundementalmente a` dowtv see possibilidaile g quo cabs a nos zcc -,.,uordur, quo depends o bem comum ; a bum da nosse gento ; a bem do nosso povo,
total a cnnfinngn do Govern do Estado do !; ;o iaulo j pole palavra do Governedorp no presidir esse solenidadso Dedeje aos oonhoreo,
ale'm de felicidada% tranamitir a confiengs do Governo do Estado do
na ofo do cada um individualmente a do coletividede qua 9 a BVSP .
;Ao Vaulo

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