Invasão por MSN - Conexão Informática

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Invasão por MSN - Conexão Informática
Invasão por MSN
Escrito por Administrator
Qua, 18 de Novembro de 2009 13:36 - Última atualização Qua, 18 de Novembro de 2009 14:29
Pacotão de segurança: invasão por MSN e recuperação de dados. Saiba como impedir que
arquivos sejam recuperados de HDs formatados.
O pacotão de segurança desta quarta-feira (18) responde três dúvidas deixadas pelos leitores
da coluna. São elas: é possível alguém invadir ou monitorar o computador simplesmente
através de uma conversa do MSN? Quem tem IP dinâmico – que muda a cada reconexão –
também deve usar firewall? Como impedir que dados sejam recuperados, sendo que mesmo
após uma formatação eles permanecem no disco? Confira as respostas logo abaixo.
Gostaria de saber se é possível alguém invadir ou monitorar meu PC através de uma
simples conversa no MSN (conversa apenas, sem clicar em links, ou aceitar arquivos ou
cam). E qual programa eu poderia usar para descobrir/eliminar programas maliciosos
instalados?
Esse cenário só seria possível se o programa usado para acessar o MSN – por exemplo, o
Messenger, ou um cliente alternativo como o Pidgin e o Miranda – possuir alguma
vulnerabilidade. Brechas que permitem exatamente a invasão do PC por uma simples
mensagem já foram encontradas e corrigidas nesses programas.
Quando um problema desse nível ocorre, a Microsoft geralmente bloqueia os usuários que
estiverem usando versões vulneráveis do programa, exigindo atualização. O mesmo não
acontece com quem usa programas alternativos, e, portanto, é importante que aqueles que
fazem uso desses programas permaneçam atentos para instalar as atualizações
disponibilizadas.
Em resumo: é possível, mas depende de falhas que não são encontradas com frequência e há
medidas fáceis de serem tomadas que vão evitar as surpresas. Sobre a sua segunda pergunta,
a tarefa de descobrir e eliminar programas maliciosos é do antivírus. A coluna já falou muito
sobre programas antivírus. Há duas semanas, uma reportagem explicou como funcionam os
testes antivírus para facilitar a escolha de um bom software, por exemplo.
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Qua, 18 de Novembro de 2009 13:36 - Última atualização Qua, 18 de Novembro de 2009 14:29
Eu uso conexão banda larga (Speedy). É obrigatório o uso de um firewall num
computador residencial mesmo se o IP (não o da máquina, mas sim o do Speedy) muda
toda vez que conecto à rede?
O IP é sempre da conexão de rede. Se o endereço IP da sua “máquina” não muda, e você é
cliente residencial, provavelmente isso se dá porque o modem está configurado em modo
roteador e está dando ao seu PC um endereço interno, geralmente começado com 192.168,
172 ou 10 (exemplos: 192.168.0.2, 10.1.1.2).
Segundo, no caso de o IP da conexão ser um desses endereços internos, seu sistema
provavelmente não está acessível a partir da internet. Isso significa que um firewall, caso fosse
ativado, poderia apenas realizar a filtragem de conexões para fora (outbound ou egress), já que
não é possível que existam conexões de entrada (inbound/ingress) nessa configuração.
Dito isso, respondo a pergunta: o fato de sua conexão mudar de endereço não torna o firewall
menos necessário. Existem criminosos examinando a rede em todo instante para encontrar
computadores vulneráveis. Eles não procuram por alvos específicos, e fazem a análise em
várias faixas de endereço. É bem provável que seu computador será analisado e/ou atacado,
mais cedo ou mais tarde; na verdade, é normal ser atacado em todo instante na internet.
Além disso, caso você queira controlar como os seus programas usam a internet, fazendo a
filtragem das conexões de saída, só um firewall pode te oferecer isso, e isso funciona
independentemente da troca de endereços da sua conexão.
Vamos supor que eu queira vender meu HD antigo, mas o formato para que ninguém
veja minhas informações. Só que no mercado existem programas que recuperam
arquivos mesmo se o HD for formatado. Tem um jeito de impedir que esses programas
recuperem os arquivos? E como funcionam esses programas, o que eles fazem para
poder recuperar os arquivos?
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Qua, 18 de Novembro de 2009 13:36 - Última atualização Qua, 18 de Novembro de 2009 14:29
Dados são armazenados no disco rígido. Quando você formata, você define a forma, ou como
esses dados serão armazenados. Por isso a palavra formatar. Porém, a formatação não
necessita que os dados sejam apagados, ou mesmo que todos os setores do disco sejam lidos
e/ou alterados. Em outras palavras, boa parte dos dados antes gravados permanece.
Como parte do sistema de arquivos existe a “tabela mestre” ou “tabela de alocação”, uma lista
que contém os arquivos que estão no PC. Ela indica várias informações que são necessárias
para acessar o que está armazenado. Quando você formata, essa lista é zerada – e é por isso
que o computador fica aparentemente sem arquivos. Porém, tudo continua lá. Então, um
programa que consegue identificar onde um arquivo termina e começa, e quais trechos
pertencem a ele, é capaz de resgatá-lo sem precisar da “tabela mestre”. É um processo
complicado, demorado, e pode haver setores do disco que já foram modificados, impedindo a
recuperação total das informações, mas ainda é possível.
Também quando você apaga um arquivo, os dados permanecem. Apenas o registro na tabela
mestre é apagado e, com isso, ele deixa de aparecer e registrar como espaço utilizado.
Para impedir o processo de recuperação, o ideal é sobrescrever os setores do disco usados
pelo arquivo. Para fazer isso com arquivos específicos, você pode usar um triturador de
arquivos (“shredder”). O Glary Utilities e o Spybot S&D são exemplos de programas gratuitos
que incluem essa funcionalidade.
Se você quer impedir que o disco todo seja recuperado, você terá de procurar um programa
que realiza a função chamada de “zero fill” ou “encher de zeros” (vale lembrar, em informática
tudo é zero ou um). Com isso, o disco todo será retornado ao estado de fábrica, com todos os
setores zerados, e a recuperação não será possível.
Geralmente é interessante consultar o site do fabricante do disco, ou até o suporte, para
realizar essa operação com algum programa específico fornecido para o seu HD. Você também
pode fazê-lo com Linux, a partir de um LiveCD, usando um programa de linha de comando
chamado 'dd'.
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Fonte: www.globo.com
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