Eco de Maria 210.pub
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Eco de Maria, Rainha da Paz MAI’010—MÊS DE MARIA «Eco di Maria», Via Cremona, 28 - 46100 Mantova - Itália Gilberto Correia – R. Laureano de Brito, 22 – 4910-519 Vila Praia de Âncora – Portugal tel/fax 258 911181 e.mail: [email protected] — Site: www.ecodemaria.org 210 «Queridos filhos: neste tempo, em que de modo particular rezais e pedis a Minha intercessão, convidovos, filhinhos: Rezai para que, através das vossas orações, possa ajudar o maior número possível de corações a abrirem-se às Minhas Mensagens. Rezai pelas Minha intenções. Eu estou convosco e intercedo por cada um de vós junto do Meu Filho. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo». Esta mensagem de Nossa Senhora abre-se com um claro sinal de agradecimento pela oração que por todo o mundo católico se eleva a Ela no mês de Maio prestes a iniciar, e já fixa o objectivo: rezai para que através das vossas orações possa ajudar quantos mais corações possíveis a abrirem-se à Minhas Mensagens. A mensagem é todo este convite e com este sublinha a importancia e urgência da nossa abertura às Mensagens que Ela nos dá em Medjugorje. A Sua presença tão prolongada, a Sua insistência na necessidade do regresso a Deus, da conversão, do abandono a Ele, da oração, do jejum… são sinais inequívocos de uma chamada decisiva que a todos interpela. Não está ainda completo o número dos chamados que estão abertos às Suas Mensagens? Esta Mensagem da Rainha da Paz é um explícito, vibrante, urgente, apelo a cerrar fileiras à Sua volta, neste mês de Maio, tradicionalmente dedicado a Ela e à oração do Rosário. É uma chamada que não necessita de explicações: Rezai pelas Minhas intenções. Todo nós, que dizemos ser católicos conhecemos bem as Suas intenções; sejamos nós que cremos nas Suas Mensagens, como os que entre nós que manifestam perplexidade ou negam toda a autenticidade, todos nós sabemos quais são as Suas intenções. Desde a chamada à Divina Maternidade, sempre Ela disse Sim à Vontade de Deus: assim foi na Sua Vida oculta, humilde, mas atenta. Nunca afastou de Si nenhum acontecimento mas guardava todas as coisas no Seu Coração (Lc 2,19-51b). Assim foi ao longo da Vida do Filho, desde o momento supremo da Sua Paixão e Morte, quando, aos pés da Cruz, Ela acolhia no silêncio a Vontade do Pai a Ele oferecida, junto a Jesus, a Si mesma. Conhecemos bem tudo e sabemos que somos Seus filhos e Ela é nossa Mãe desde que Jesus A confiou como tal ao Apóstolo que Ele amava (Jo 19-27). Desde sempre, a Sua intenção, foi fazer a Vontade do Pai e honrar a Vontade do Filho que a fez Sua Mãe. Ela é chamada a interceder pela salvação do mundo e, fielmente, incessantemente, incansavelmente, por isso se empenha. Eu estou convosco e intercedo junto do Meu Filho por cada um de vós. O Seu Fiat, o Seu Sim ao Pai não é conformarse com este ou aquele episódio da Sua vida: ressoa ontem, hoje e sempre, está escrito na Eternidade porque está oculto em Deus e guardado n’Ele! E nós? S. Luís Maria de Monforte convida-nos a entrar neste Mistério do Amor, chamando-nos a uma devoção a Ela que seja interior, terna, santa, constante, desinteressada (Tratado da verdadeira devoção a Maria, teses 106-110). Procuremos não ser tão tontos para não reconhecer o tempo da Sua Presença entre nós, este particular tempo de graça, e cuidemos para não nos deixarmos apanhar impreparados no dia do regresso glorioso de Cristo. Não importa se estamos ainda ou não neste corpo mortal quando Ele regressar, não terá algum peso no juízo de Deus a qualidade da nossa espera pelo Seu regresso? Vem, Senhor Jesus, vem depressa, salvar-nos! Vem pela poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria, Vossa e nossa Mãe! Mês de Maria Nuccio Quatricchi «Queridos filhos: hoje, o Bom Pai, através de Mim, convida-vos a que, com a alma cheia de amor, vos encaminheis pelo caminho espiritual. Queridos filhos, recheai-vos de graça. Arrependei-vos sinceramente dos pecados e desejai o bem. Desejai-o também, em nome dos que não conheceram a perfeição do bem. Sereis mais queridos a Deus. Agradeço-vos». (ver comentário de Nuccio Quatrocchi pag.2 - «caminho espiritual» Eco de Maria, Rainha da Paz 17ºAniversário 1993 - 2010 aria M Avé Sinal claríssimo de que Nossa Senhora, Rainha da Paz, toca o coração de todos os que se empenham nesta obra: os que rezam, que participam na divulgação de Mensagem; os que ajudam com os seus donativos para manter o Eco de Maria. O resultado está à vista: 17 anos de edições mensais e com distribuição gratuita. Estamos todos de parabéns e reconhecidamente gratos a Nossa Senhora, Rainha da Paz. Bendita e louvada seja para sempre Santíssima Mãe querida! ECO 210/2 O caminho espiritual Na Sua aparente simplicidade, esta Mensagem transmite uma chamada difícil de pôr em prática, mas também veladamente dramática e de capital importância para os indivíduos, para a humanidade e para toda a Criação. Abre-se com uma declaração de autenticação, não nova, mas nem sequer usual da parte de Nossa Senhora: Ela não fala como Sua iniciativa, fala em nome do Pai, comunica e transmite-nos um convite de Deus, o nosso Bom Pai. Também este adjectivo «Bom» que é próprio de Deus, e só Seu, como o próprio Jesus sublinha (Lc 18,18-19), autentica a proveniência do convite e sublinha a substância que reside no Amor infinito do Eterno Pai. Neste Amor que nos leva ao caminho, não diz retomar o caminho, mas de encaminhar-nos; não espera para precisar se é um caminho a retomar ou a iniciar, diz-nos encaminhar e fazê-lo com «a alma cheia de amor». Porque o amor não conhece meias medidas, não pode ser confinado a espaços fechados ou limitados, transcende todos os cálculos, todos os objectivo, todas as expectativas. Uma alma que não esteja cheia de amor é uma alma que não sabe amar. Esta é a condição inicial para o caminho ao qual o Pai nos convida: uma alma cheia de amor; do amor que provém do Amor de Deus, do Amor que é Deus (1Jo 4,8). Só este Amor pode encaminhar-nos no caminho espiritual, isto é, no caminho do Espírito Santo. E este não é um caminho abstracto, é algo superior à nossa vida, que transcende a concreta realidade. Não se trata de um caminho celestial, imune a fadigas e dificuldades, preservado de sofrimentos, tentações, perigos, traições, erros…, nem de um caminho que requer particulares dons humanos, nem privilégios de sorte. É um caminho que envolve a alma e o corpo, um amor que habita na alma e no corpo que nos assemelha ao Amor incarnado, Cristo, nosso Senhor! É um caminho que é construído com a ajuda de Deus: «recheai-vos de graça, arrependei-vos sinceramente dos pecados e desejai o bem». A Santíssima Virgem Maria insiste sobre a plenitude: não algo que fica a meio, mas que tudo invade, tudo penetra, tudo enche: plenitude da Graça, sinceridade no arrependimento, desejo do bem. A Graça é acolhida plenamente, é absorvida até no profundo da alma, até às vísceras, em todas as células do nosso corpo. O arrependimento não pode ser parcial ou pouco convicto, mas profundo, sincero, implorado e atingido por Jesus Crucificado. O bem é procurado, desejado, amado, ambicionado não só para nós mesmos, mas, também, para os que não o conhecem e em seu nome. Também aqui devemos aprender de Jesus a oferecer-nos pelos que não sãos oferecidos, para languir de amor por aqueles que nos trespassam. Nada disto está ao nosso alcance, mas o que é impossível ao homem é possível a Deus e nós, em Cristo, com Cristo e com a ajuda de Nossa Senhora, devemos fazê-lo, podemos fazê-lo, ambicionemos fazê-lo! E então, encaminhemo-nos sem ulteriores demoras, sem hesitações, antes, com alegria inquietante, com entusiasmo irresistível, neste caminho de amor, no Amor. Talvez me engane, mas parece-me entender, na plena essencialidade das sugestões de Maria, uma certa urgência e peremptoriedade. Parece que Maria nos diz, como já no mês passado, «estai prontos, filhos Meus!» Em todo o caso, porque esperar? Porquê não entrar já aqui na terra, na experiência da Vida Eterna, da Vida em Cristo? Paz e alegria, em Jesus e Maria Nuccio Quatrocchi SANTO SUDÁRIO A mensagem do Sudário, segundo o Papa: «ícone escrito com sangue» Venera-se, no Duomo de Turim, o Sudário que, segundo a tradição, envolveu Jesus O Sudário de Turim é «um ícone escrito com sangue», sangue que evidencia o Amor de Deus pelos homens. Foi o que disse Bento XVI ao venerar a relíquia que, segundo a tradição, envolveu o Corpo de Jesus Crucificado. Na etapa mais importante de sua visita a Turim, o Papa ajoelhou-se diante do Sudário, cuja Ostensão estará em curso até 23 de Maio, no Duomo de Turim. No seu discurso, logo em seguida, o Pontífice referiu-se ao valor histórico e científico do Sudário reflectindo sobre o silêncio do Santo Sepulcro na perspectiva de esperança da Ressurreição. «Parece-me que, ao olhar para este Tecido sagrado com os olhos da fé, pode-se perceber algo desta luz. Com efeito, o Sudário foi imerso na mais profunda escuridão, mas é, ao mesmo tempo, luminosa», constatou. Segundo o Pontífice, «se milhares e milhares de pessoas vêm para venerá-lo, é porque nele não se vê apenas a escuridão, mas também a luz»; «a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio; vêem, sim, a morte de Jesus, mas vislumbram também a Sua Ressurreição; em lugar da morte, pulsa agora a vida, para todos em quem habita o amor». Este é o poder do Sudário, afirmou o Bispo de Roma, «do rosto deste ‘Homem das dores», que traz consigo a paixão do homem de cada tempo e de cada lugar, bem como as nossas paixões, o nosso sofrimento, as nossas dificuldades, os nossos pecados». «Este rosto, estas mãos e estes pés, este tórax, todo este corpo fala, ele próprio é uma palavra que podemos escutar quando silêncio». «Como fala o Sudário?», perguntou o Papa. «Fala com o sangue, e o sangue é vida!», respondeu. «O Sudário é um ícone escrito com sangue; o sangue de um Homem açoitado, coroado de espinhos, crucificado e ferido do lado direito. A imagem impressa no Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da Sua vida”. «Cada traço de sangue fala de amor e de vida»–acrescentou. «Especialmente aquela mancha abundante próxima às costelas, feita de sangue a água vertidos copiosamente de uma profunda ferida feita por uma lança romana, aquele sangue e aquela água plenos de vida. É como uma fonte que murmura em meio ao silêncio, e nós podemos senti-la, podemos ouvi-la, no silêncio do Sábado Santo». TURIM, 20.5.2010(ZENIT.org). BENTO XVI A VOZ QUE GRITA «Os ensinamentos a que o sacerdote é chamado a oferecer, a verdade da fé, devem ser interiorizados e vividos num intenso caminho pessoal. Certo que muitas vezes, pode parecer «uma voz que clama no deserto», mas nisso reside a sua força profética, nunca aprovada nem amolgada por alguma cultura ou mentalidade dominante, mas em mostrar a única novidade capaz de fazer uma renovação genuína e profunda no homem, que Cristo é o vivente, é o Deus próximo, o Deus que opera na vida e pela vida do mundo, que nos dá a verdade, o modo de viver». O sacerdócio ninguém pode escolher por si mesmo, não é um modo de alcançar segurança na vida, para conquistar uma posição social. O sacerdócio é resposta à chamamento do Senhor, à Sua vontade, para se tornar anunciador, não de uma verdade pessoal, mas da Sua verdade ECO 210/3 O Homem do Sudário Quem é por mim? Sim, tem fila para entrar. Longa, mas ordenada que a pouco e pouco te aproxima, em silêncio e recolhimento, porque é solene o momento em que se vê à distância de poucos metros o lençol que envolveu Jesus depois da Sua morte e que ainda conserva, nas linhas do tecido de linho milenário, os traços do Seu Corpo, os sinais da Paixão, relato da Crucifixão. «Para mim, ver o Sindrone é como encontrar Jesus no momento do encontro de Maria de Magdala, na manhã da Páscoa, no jardim, sabendo bem que «é o Senhor» e não outro (…). No Sindrone contemplamos o acontecimento que “Ele Autor da Vida” (At.3,15) se tornou homem; o facto de que o «Verbo da Vida» (1Jo 1,1) se faz carne; o facto de que a vida de cada homem não será abandonada nos infernos. Daquilo que aconteceu sem testemunhas na casa de Nazaré, daquilo que aconteceu sem testemunhas no sepulcro de Jerusalém, agora temos testemunha, porque é o corpo do Sindrone, é o corpo concebido no seio de Maria em Nazaré, é o corpo nascido d’Ela em Belém, é o corpo Ressuscitado dos mortos em Jerusalém (…) Enquanto o nosso entendimento intui que o mistério do Sindrone permanece indelevelmente no mistério do próprio Cristo, por uma parte permanecemos fascinados, para provar que o Sindrone tem o poder de tocar as cordas mais profundas da pessoa humana: por outra parte, não ousamos fazer a única coisa que transformaria a maravilha da mente na alegria de um autêntico encontro com o Senhor Ressuscitado e Vivo, vale responder com toda a verdade e liberdade à pergunta profundamente real: «chi sei per me?» Dez anos depois (na ocasião do Jubileu de 2000), foi novamente exposto ao público o Sudário, a relíquia mais importante da cristandade (em Turim, de 10 de Abril a 23 de Maio). Uma afluência incrível de peregrinos, de todas as partes do mundo, para ver com os próprios olhos aquele Homem que milagrosamente deixou os Seus traços sobre um pedaço de tela; uma fotografia perfeita - em negativoimpressa de modo ainda ignorado. O Deus nascido de uma mulher deixou traços precisos que se deixam ver, para vir ao encontro das nossas necessidades em visualizar o Mistério sem recorrer a imaginações, que poderiam desviar-nos da verdade. Jesus tem um rosto, Jesus tem um corpo e nós podemos contemplá-Lo. É uma Graça, pela qual só podemos ficar gratos. Leva-nos a ver quanto realmente foi martirizado o Corpo do Cordeiro, golpes do flagelo em todo o lado; nem um centímetro de pele foi poupado. Uma verdadeira matança. As dores que Jesus sofreu sem dizer uma palavra e está descrito pelos rios de sangue que correm dos pontos em que pregos e espinhos perfuraram, sem piedade, a inocência da carne: a mesma que Ele recebeu de Maria, a Mãe Imaculada. A crucificação não é apenas uma história. A santa Sindone conserva-a actual… Mas tem mais: relativo à Paixão sobre aquela tela branca (infelizmente já queimada e manchada num antigo incêndio). Tem a Páscoa do Ressuscitado, aquela energia de vida incrível que desencarcerando-se do corpo inerte de Jesus se projectou na tela e permanece ali, fixa para sempre. Potência da vida, potência de luz, surpreendente força da Ressurreição (segundo alguns estudos publicados, um flash de luz projectou no tecido uma imagem que a ciência ainda hoje não consegue, não só reproduzir, como explicar…) Permanece uma presença dentro de ti, que te segue por toa a parte e te recorda que Jesus está vivo, agora como antes, te pede para viver com Ele cada instante, para que o reflexo do seu rosto seja reconhecível sobre o nosso; para que, como a Síndone, também nós possamos ser evidência da Verdade; imagens visíveis daquele Homem, morto e ressuscitado, a fim de que seja sempre Páscoa para a humanidade . Stefania Consoli Pe. Ângelo Favero SER MÍSTICOS PARA SER AMANHÃ «O cristão de amanhã será um místico, um homem que terá feito experiência de algo, ou não o será totalmente», disse o grande teólogo alemão Karl Rahner. Medjugorje, talvez tornada, por desígnios do Céu, numa escola de mística para a Igreja e para a humanidade inteira? A urgência desta pergunta emerge para Medjugorje, depois de cada sério encontro com jovens que descobriram «o centro da sua vida». No nosso tempo abusa-se, frequentemente, da mística. Cada caso de aberrante anomalia do espírito humano vem empacotado e introduzida no mercado como «misticismo». Com dificuldade conseguirá encontrar um campo no qual a mística não encontra um espaço. Até agora é considerada a super-religião, a última e a mais essencial. Há abundância mística de todo o género. Experimentar o Mistério No discurso sobre mística ligada ao evento Medjugorje, é importante considerar o critério de medida da mística cristã. A mística pode considerar-se uma «experiência de Deus na intimidade do próprio ser». Trata-se de uma relação de «união» com Deus, de experiência cheia de mistério com Deus. Mística é o encontro com Aquele que no Qual se crê. A verdadeira mística está centrada no amor. O amor, o vivido, constitui o objectivo das principais mensagens de Medjugorje. A mística cristã tem mais uma particularidade digna de nota, ela é radicalmente aberta. Somente na radical abertura se faz experiência de Deus. Condição indispensável para pertencer ao grupo de oração em Medjugorje (guiado pela Santíssima Virgem através das mensagens transmitidas por Jelena, ndr) é o total abandono, a total abertura a Deus. Mística não significa tranquilidade. Em Medjugorje fala-se sempre de caminho. Medjugorje não é um ponto de chegada, mas permanece uma chamada, uma solicitação, um constante recomeçar, uma contínua interrogação confiante, acerca do grau da própria disponibilidade à acção de Deus na alma (…). Vidente no meio de cegos O místico é como um vidente no meio de cegos; ele vive a verdadeira realidade. Ao contrário, o não místico é como um peixe num aquário. O limitado tanque de água constitui o seu mundo. Está contente de estar ali, já que não conhece melhor. Não sabe que existem lagos, mares, oceanos, vastos Continentes, uma infinita variedade de criaturas… Através do vidro do seu tanque ele vê a forma dos seres humanos, se retrai com medo, porque não compreende a natureza, ignora a existência de formas mais desenvolvidas da vida, não pode compreender. Assim se contrapõem místico ou não místico. Um está bem consciente de tal diferença, o outro não e persevera satisfeito e saciado no seu isolamento artificial. O místico, porém, cultiva a esperança de que também o «peixe», o não místico obterá um dia a graça de superar as margens do aquário para conquistar a indescritível e iluminada riqueza do outro mundo, para ser introduzido no «Mistério do Amor», na felicidade da vida divina (…) Pontos de referência para o mundo O mundo de amanhã não poderá escutar o simples cristão, se dirigirá, ao contrário, para aqueles místicos e aquela comunidade cristã que tenha descoberto o caminho para os infinitos espaços da existência de Deus. Os místicos vivem uma relação são e imperturbável com o mundo (…). Um cristão, mesmo vivendo no mundo, não vos pertence... A isto convida a Santíssima Virgem em Medjugorje. Medjugorje é o novo êxodo deste nascente milénio, o convite à abertura para forçar um caminho, a deitar para as costas a segurança ilusória, para ir ao encontro de Deus e fazer experiência, a experiência do Eterno Amor, para avançar cheio de vigor para a «terra prometida» (o futuro) onde corre leite (a vida) e mel (o espírito) e onde o destino da humanidade se faz mais próximo ao seu cumprimento. Alfons Sarrach (de: O caminho profético de Medjugorje» Edições Accilla) "Que Jesus seja sempre, e em tudo, o seu apoio, o seu consolo e a sua vida!" (Padre Pio de Pietrelcina) ECO 210/4 vés dos invisíveis canais do Espírito. Quem desejar de Stefania Consoli compreender, deverá simplesmente acolhê-la com animo simples e Aquela Graça A notícia de que brevemente uma Co- disponível. Não será difícil avaliar o alcanmissão Internacional do Vaticano iniciará ce... REFLEXOS DA TERRA ABENÇOADA uma investigação sobre os acontecimentos de Medjugorje («em rigorosa reserva», especifica o comunicado oficial), correu o mundo. As cifras que os encarregados terão que atingir são muito altas: 29 anos de aparições, largas dezenas de milhões de peregrinos; milhares de mensagens, inumeráveis conversões e, quem sabe, quantos chamamentos à vida consagrada, à vida doada, à vida ressuscitada… Isto já é um dado dos acontecimentos que muitos consideram um direito adquirido: os números são conhecidos, não são uma opinião (e talvez sejam precisamente eles a atrair a atenção!). Sobretudo, deverá ser valorizada a qualidade da graça que transfigurou a vida de muitos, uma graça que não se contenta em despertar a fé das almas, mas quer levá-las à profundidade da vida de Deus, à plena comunhão com a Santíssima Trindade, à consciência viva de ser filhos e, por isso, herdeiros… Medjugorje tem consigo, indelevelmente, o sinal da Mãe e, como tal, imprime-se nos filhos de modo directo, imediato e não indirecto, pela racionabilidade que caracteriza o género masculino. Em palavras pobres: não passa pela mente, mas brota do coração livre de uma criatura que aderiu a Deus sem cálculos, sem complicadas avaliações, simplesmente dizendo «sim», por fé e por amor. Com esta mesma ligeireza em Medjugorje, Maria comunica-nos aquela graça: um leite espiritual que incide sobre nós e nos alimenta, faz-nos crescer, faz-nos tornar adultos na fé sem sobrecargas de perguntas sobre como e quando... explica-nos só porquê. «Não estais conscientes do grande amor com que Deus vos ama: é por isso que Me permite estar convosco, para instruir-vos…» (Mens 25.03.1988). O melhor modo de testemunhar o imenso valor de Medjugorje neste tempo não será, então, fazer das operações de «make-up», para aparecer em melhor forma, elegante, aceitável, segundo os cânones humanos (escondendo até debaixo do tapete aquilo que não queremos fazer ver, porque considerado não apresentável), mas viver com apaixonada convicção aquela graça, ali onde cada um se encontra. Será a mesma graça a comunicar-se atra- Testemunhos ou perpétuos visitantes? Nestes anos, em todas as partes do mundo, foram escritas milhares de páginas sobre Medjugorje: crónicas, histórias, investigações, reflexões, algumas das quais muito profundas, do ponto de vista espiritual e teológico. Em teoria, devíamos ser um povo já formado, consciente da entidade deste evento, para poder testemunhar com naturalidade e responsabilidade os anos decorridos com a Rainha da Paz. Deveríamos resplandecer como os astros no escuro de uma humanidade confusa, mesmo privada de referências, de ideais construtivos, dobrada sobre si mesmo. Depois de anos de caminho, é o tempo da colheita. Se os frutos não estão realmente maduros, não poderão ser convincentes e dar razões de tanta dedicação da parte da Mãe de Deus e de quantos, por Ela, ofereceram a vida, a reputação e muito mais… Contudo, é sempre emboscado o risco de ficar na superfície, de permanecer a níveis iniciais da descoberta. Se, depois de 29 anos, somos ainda caras novas para Medjugorje, significa que alguém foi eficaz no testemunho e indicou a sua justa direcção: é sempre novo o espanto! Mas nós não vamos parar os entusiasmos da primeira hora, não permitimos que visitas apressadas e superficiais nos façam permanecer na periferia. A Mãe de Deus veio para tomar-nos pela mão e conduzir-nos sobre um longo caminho de conversão, de cura, de santificação, um caminho com diversas etapas, percursos de todo o género: rápidos, lentos, escorregadios, mas precisamos de perseverar até ao fim, sobretudo quando nos encontramos nas provas. É preciso convicção, fidelidade também quando aquilo em que havíamos esperado parecer ter desmoronado ou falido. É preciso permanecer livres interiormente para qualquer conclusão humana, para sermos nós o dom que Maria deseja oferecer hoje à Igreja: pessoas que saibam confiar em Deus, seguras de que Ele guia todas as coisas à perfeição, pessoas que voluntariamente estejam dispostas a deixar o velho e a acolher o novo que o Espírito Santo continuamente nos pões diante. «Quem vai a Medjugorje para «ver qualquer coisa», poderia poupar o dinheiro da viagem e ficar em casa. Mas quem vai para avançar no caminho através da verdade, através do aprofundamento da própria interioridade, pode estar certo de que Deus, tendo-o chamado, não o abandonará. Quando anoitece, o sol se esconde atrás dos montes, para oeste de Medjugorje, e o Céu assume sobre os montes as tintas de amor, aquele que reza sabe estar muito próximo da meta aos sonhos mais íntimos, do Eterno Amor. É esta a mensagem de Medjugorje para este milénio e para todos os tempos». Alfons Sarrach (da: O caminho perfeito de Medjugorje» Ed Ancilla) MEDITAÇÃO Pe. Jozo São Francisco pregava: «Senhor, fazei de mim instrumento da vossa Paz. Onde há ódio faz que eu leve o amor…» e o Senhor atendeu-o. Assim tornou-se apóstolo missionário do amor e da reconciliação entre os povos, a cidade, as nações, logrou a paz, até o lobo e a cidade de Gubbio. Se escutarmos com o coração aberto as palavras da Rainha da Paz, que nos exorta a ser amor onde há ódio, podemos ver como hoje o egoísmo e a vingança destroem a nossa alma, a família, os nosso Domingos e a Santa Missa. Muitos são vencidos pelo cansaço que deriva do ódio. Muitas famílias estão vazias e áridas como desertos. Esta maldição está lançada sobre muitos. Encontramos cristãos que não falam uns com os outros, que litigam, que se odeiam. Muitíssimas famílias arruinadas como cidades destruídas, são como pontes demolidas que não unem as duas margens e interrompem o caminho, porque no meio há abismo, sorvedouro. Estas pessoas são semelhantes a pequenas embarcações no meio da tempestade: cheias de água que as afunda. Estas pessoas sem amor nem coração são como árvores mortas sem fruto. Os partidos políticos, a sociedade, as nações, as religiões, e as ideologias, vivem todas numa espantosa animosidade... E que dizer dos esfomeados e dos pobres? Estes rostos sofredores, sem o seu bom samaritano, são como um eco inaudito por aqueles que pregam o Evangelho da paz e da justiça. Só com o coração aberto, podemos ver a imagem do Senhor esfomeado, sedento, doente, perseguido e preso, nas pessoas à nossa volta. Nesta imagem estão todos os drogados, alcoolizados, os sem casa e os que são vitimas da vida nocturna em inconcebíveis «night-clubs». Muitos estão abandonados a si mesmos porque crescem em famílias sem algum amor cristão e de uma educação religiosa, que, como um líquido colorido, estraga a água clara de uma nascente pura. Hoje, ser capaz de abrir o próprio coração e estender as mãos aos vizinhos e aos próprios amigos, é acto de grande coragem. As mãos têm muitíssimo para dar; elas estão cheias porque são para os outros. «Dai-lhes vós de comer», disse Jesus, no deserto a cinco mil pessoas com fome. Sabemos como dar o que recebemos do Senhor e de Nossa Mãe? O nosso dever é dar aos outros aquilo que eles não têm. Só assim os homens descobrirão o Senhor e se unirão a nós, no agradecimento a Ele. Sem a oração não somos capazes de aceitar o amor de Deus. Os que seguem Jesus com o coração aberto e cheio de amor, são os que receberam uma graça especial. Através do seu comportamento altruístico, os que pregam podem estender as mãos e mudar outra gente. Por isso, Nossa Senhora conclui: "Vós não podeis se não rezais". Só os humildes e perseverantes na oração podem abrir o coração ao Amor de Deus e serem capazes de fazer aquilo que Ele quer. Eis por que a Santíssima Virgem nos repete: "Rezai, rezai, rezai". ECO 210/5 TESTEMUNHOS Peregrinação Eco de Maria MEDJUGORJE 29.09 - 10.10.2009 Um dia, lendo o livro "MENINO ESCONDIDO DE MEDJUGORJE", onde vários testemunhos diziam que era sempre Nossa Senhora que convidava a ir ao Seu Santuário, em Medjugorje, pensei: eu ainda não recebi tal convite. Aconteceu no dia 13 de Maio de 2009: Nossa Senhora convidou-me através de um casal amigo, que me ofereceu a viagem. Então, foi este casal o escolhido para me proporcionar esta extraordinária viagem. Peço a Deus que a memória nunca me falhe, para eu sempre me lembrar de dizer: OBRIGADO, MÃEZINHA! Após o regresso de Medjugorje, quis manifestar o meu testemunho sobre a peregrinação, mas foi ficando em rascunho, porque as palavras não correspondiam ao sentimento do coração. Ao longo de seis meses, cada dia que passava, tornava-se mais presente na minha vida, no meu coração, a presença da Santíssima Virgem Maria. Hoje, o meu coração, explode com uma vontade enorme de divulgar aquele LUGAR BENDITO e divulgar as Mensagens que NOSSA SENHORA, RAÍNHA DA PAZ, continua a dar. Não sei, se algum dia poderei voltar a esse CANTINHO DO CÉU, onde vou de coração todos os dias, choro de saudades, mas sinto uma alegria imensa pela oportunidade, se calhar única, de ter participado nesta bela peregrinação, ver com os meus olhos, sentir com o meu coração a PAZ E O AMOR que emana daquele Santuário. Que Nossa Senhora, Rainha da Paz, vos dê sempre saúde e coragem, para continuarem a organizar as peregrinações, com o mesmo entusiasmo e dedicação e a editar o precioso jornalinho «Eco de Maria, Rainha da Paz. Um abraço, Angelina. TERRA SANTA Peregrinação Eco de Maria 19 a 26 de Março 20010 Expresso a nossa alegria em termos participado na peregrinação à Terra Santa, organizada pelo Eco de Maria, que decorreu de 19 a 26 de Março deste ano. Acompanhados a par e passo pela Judite, guia israelita, com citações e versículos do Novo Testamento, foi emocionante pisarmos os lugares santos onde Nosso Senhor Jesus Cristo e a Nossa Mãe do Céu viveram e se movimentaram, tal como Belém, Canaan, o Lago Tiberíades, Cafarnaun, Jerusalém, o Santo Sepulcro, lugar onde o corpo de Jesus foi sepultado e ali ressuscitou; o Cenáculo, Emaús, onde os discípulos cearam com Jesus. Uma palavra de grande apreço ao nosso companheiro espiritual, Revº Padre Henrique, que sempre nos levou à oração e a ensinamentos doutrinais, e ao António Benito que nos acompanhou desde Lisboa; à guia Judite, bem como a todo o grupo, com um comportamento exemplar de amizade, pontualidade e atentos às explicações durante toda a peregrinação. Verdadeiramente bons companheiros. Na área dos serviços, todos os hotéis eram muito bons e motorista do autocarro muito diligente e simpático. Para terminar, uma nota de alegria e graça pela participação de uma família com três irmãos (um sacerdote e duas irmãs gémeas religiosas) acompanhados pelos seus pais. Ficamos com desejo de repetir esta belíssima experiência na Terra Santa que, segundo o projecto em ordem ao futuro, se repetirá no próximo ano. Esperamos confirmação. Um abraço. Ilídio e Manuela do site oficial do Santuário de Medjugorje Este tempo de cinquenta dias em que a Igreja celebra o Mistério da Ressurreição de Jesus, em Medjugorje, está assinalado com muitos peregrinos, entre os quais, os jornalistas da Rádio «Mir» Medjugorje encontraram muitos interlocutores interessantes. O sacerdote Kim Yong Hwan, da Coreia, disse que só em 2001 ouviu falar de Medjugorje. Naquele mesmo ano decorria o vigésimo quinto aniversário da sua ordenação sacerdotal, ano de grande crise, porque ele sentia um grande vazio na sua vocação sacerdotal. Precisamente naquele ano recebeu um pedido do Centro Seul Maria para vir a Medjugorje como acompanhante espiritual dos peregrinos. Aceitou e veio a Medjugorje. Encontrou-se com uma nova realidade. Olhava as pessoas que, quase todas tinham o Rosário na mão. Admirou-se com a devoção das pessoas que observava durante a Santa Missa e as funções da igreja. «Pedi a intercessão da Santíssima Virgem para receber também eu aquela força interior e recebi-a. Graças a Medjugorje, foi-me dada a experiência da verdadeira vida sacerdotal. Esta é a minha maior alegria. Compreendi o mais importante: que o meu sacerdócio é uma coisa santa!» - disse este sacerdote. Marija Kuhnel, uma peregrina alemã de 76 anos, ligada a Medjugorje há 25 anos, mas já no seu primeiro encontro com Medjugorje e o seu fenómeno, sentiu que daqui vem uma mensagem para todo o mundo. «Pois que muitas pessoas, graças a Medjugorje, regressaram à fé. Muitas, depois de terem visitado Medjugorje escolheram a vocação sacerdotal ou religiosa. Para muitas pessoas, Medjugorje significa algo muito importante» disse, entre outras coisas, Marija. Inspirada pela grande dificuldade que encontrou durante a guerra nos Balcãs, dedicou grande parte do seu tempo a ajudar os refugiados. Também deu início a uma organização caritativa que construiu casas para os refugiados da Bósnia, na vila de Tasovcici, próximo de Capljina. Os jornalistas também encontraram, em Medjugorje, Danijela Disgoreo-Morsan, poetisa croata, música e compositora de célebres cantos religiosos. Danijela converteu-se no ano 1993 e desde então começou a compor cantos religiosos. Ela falou de si, do seu trabalho e da sua experiência de Medjugorje e, entre outras coisas, disse: «É sempre uma experiência vir aqui, porque este é um lugar de oração, um lugar onde todo o mundo vem para rezar. Quando as pessoas vêm aqui em peregrinação, vêm sempre com intenção de rezar, a fim de que Deus as mude, as encha. Aqui sente-se verdadeiramente o coração aberto. Acrescentou «Cria em mim, ó Deus, um coração puro!» A dimensão da oração A oração não é pedida, mas é a relação íntima e directa de cada um de nós com Deus, relação que pode crescer no espírito de comunhão que é a oração partilhada com os irmãos e para os irmãos: um aspecto particular é a oração familiar onde é reconstruída a imagem da Família de Nazaré e a dinâmica da Santíssima Trindade está particularmente viva. A oração tem essencialmente expressões de amor dado a Deus Pai e toda a nossa vida pode ser, se o desejarmos, uma manifestação de amor sem limites. Concluindo este meu breve pensamento, ainda uma citação tirada do Evangelho: «Mestre, qual é o preceito maior da Lei? Ele respondeu: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro dos preceitos, mas o segundo é semelhante a este: amar o teu próximo como a ti mesmo». de Roberto Colombo ECO 210/6 AS DEVOÇÕES POPULARES: Caminhos para Deus Em 1346, Santa Brígida, da Suécia, recebeu do Senhor, em revelação, as orações para serem recitadas todos os dias, pelo período de doze anos, às quais legou particulares promessas. Mas é realmente suficiente dizer as fórmulas todos os dias para obter as graças prometidas por Deus? Pode o Senhor usar a medida humana do eu te dou se tu dás? Deste ponto de vista tais formas de devoção escondem o grande perigo de esmagar a relação pessoal com Deus a um formalismo: o espírito é sufocado pela palavra pré-confeccionada. Devemos, portanto, descartar estas orações, que com tanta preocupação o Senhor Se dignou ensinar aos místicos e santos de todos os tempos? Cada um avalie na própria consciência. Devemos, porém, compreender um valor pedagógico ligado a estas orações vocais. Fazem-nos compreender, em primeiro lugar, que não é possível crescer espiritualmente se não encontrarmos tempo para dedicar a Deus, todos os dias. É um caminho. É o ponto de chegada, é um diálogo íntimo com Deus, aprender a apreciar a Sua presença, uma presença que não tem necessidade de palavras; assim, são as fórmulas como os cumprimentos no inicio de um discurso, como quando encontramos e ainda não sabemos bem o que dizer, embora sintamos que queremos passar horas juntos com Ele. É um caminho… B.G. Um Sim sem limites Maria não se detém frente ao desconhecido ou ao impossível. Está disponível até para os que não compreendem e por isso, a Sua maternidade alcança dimensões infinitas. Está disponível para a missão que Deus Lhe confia, como e quando deseja. Nenhum homem pode suportar o peso de uma missão divina, por isso, Maria recebe o dom das companhias no curso da Sua missão, antes S, José, depois S. João. O Filho Lhe indicará, de vez em quando, o envolvimento da Sua missão. Ela segue o Filho na Sua extrema dor e puro Amor e partilha com Ele a condição de quem está completamente sacrificado. Segue-O também na glória, para onde quer levar todo o povo de Deus. Ao que Maria alcançou, fálos experimentar aos que Lhe pertencem. Este percurso que passa por Maria não pode ser um desvio do caminho traçado por Jesus Cristo, mas um acesso aberto e previsto por Deus para nós. Reflexões livremente tratadas dos escritos de Adrienne von Speyer GRATUITO. Paramos aqui ou partimos para um ulterior desafio? Desta vez o perigo de parar torna-se muito mais real. O desafio chega em grande estilo dos correios italianos: aumento de 480% para a expedições dos simples jornais! Na prática, para fazer chegar o pequeno Eco à casa dos leitores, custar-nos-á quase 5 vezes mais… Então que fazer?... O Eco não ganha porque, como se sabe, não tem preço. Vive só da bondade dos leitores. Sabemos que a famigerada crise toca a todos, mas não entendemos porque se pede esforços demasiadamente imperativos a quem caminha há anos com sincero afecto e estima. Mas como os problemas se discutem em família, então falamos com todos vós, caros leitores, mais que familiares no espírito da Rainha da Paz… Que fazer? Diversas hipóteses: Fechar, ficando apenas gratos por ter havido o Eco há 26 anos? Torná-lo trimestral ou fazer duas expedições por ano? Enviá-lo em bloco para cada localidade, desde que haja quem o distribua? Organizar colectas para poder cobrir os novos custos?... Ou há outras propostas? O caminho percorrido dá-nos certeza de que Nossa Senhora deseja o Eco e seguramente não nos deixará só. A Providência sempre nos ajudou e continuará a fazê-lo. Rezemos com fé, peçamos, ao Senhor, Luz e recursos para continuar a servi-Lo com este pequeno instrumento tão esperado no mundo. «há dias chegou-nos uma mensagem da Costa d’Avorio - Estado da África Ocidental: «Somos uma comunidade de noventa pessoas, enviem-nos o Eco porque nos ajuda a reflectir as Mensagens da Rainha da Paz e serve-nos para a nossa formação espiritual…»). Em consciência, não nos vemos a (largar tudo), mas o problema é de facto muito sério. Entretanto, fazemos sair esta edição e «saltamos» o número de verão (Julho e Agosto), como o ano passado. Isto nos permitirá economizar um pouco em custos e recomeçar em Setembro. Teremos, além disso, tempo para reflectir, de rezar para escutar as sugestões do Espírito e de acolher as vossas respostas. Não faltará a criatividade e a iniciativa de todos nós, homens e mulheres de boa vontade! Obrigado de coração A redacção do Eco de Maria Estamos a falar da original e única fonte do Eco de Maria, Rainha da Paz, de origem italiana, publicado em várias línguas que dá cobertura ao mundo inteiro, até aos mais recônditos locais em pequenas edições e em línguas locais, desconhecidas. Não podemos deixar de nos unir e, em primeiro lugar, com os olhos em Nossa Senhora, ajudá-La a conservar o Seu Eco de Maria, Rainha da Paz, que tanto ama e proteja. Neste sentido, também nós, edição portuguesa, queremos e temos o dever de ajudar, pedindo aos nossos leitores e a colaboração de todos os que recebem o Eco em quantidade para distribuir. Também, utilizando a Internet, podemos economizar nas despesas com o correio e, para isso, pedimos aos leitores que têm Internet ou acesso a ela, nos informem o endereço do correio electrónico para enviarmos o Eco por e.mail. Além disso, também o Eco está acessível a todos, no site www.ecodemaria.org . Agradecemos a leitura desta exposição e deixamos o NIB 003509010000186261046, ou 000706150000091000372, para receber ajudas. Quem quiser fazer ofertas para o jornal italiano o IBAN e o BIC são: IT 45 M 01030 11506 000004754021 — PASCITM1185 SANTA MISSA... ...no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa, celebrada todos os dias 25 de cada mês, em acção de graças pela presença da Santíssima Virgem Maria no meio de nós e por todos os leitores do Eco de Maria, Rainha da Paz.... A Vós, São José, o nosso agradecimento pela protecção que dignais oferecer à edição do ECO DE MARIA, Rainha da Paz. Contamos com a Vossa preciosa direcção, para que estas Mensagens não sejam tomadas como simples curiosidade. S. Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate; sede nosso auxílio contra as maldades e ciladas do Demónio. COMUNHÃO ESPIRITUAL Admirável site sobre Medjugorje - http://www.queridosfilhos.com.br 5.000 exemplares - Casa dos Rapazes - 4900 Viana do Castelo 05/2010 Eu quisera, SENHOR, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu a Vossa Santíssima Mãe: com o espírito e o fervor dos Santos!
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