Tá no sangue
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Tá no sangue
DVA Tá no sangue CLASSE B 2013 VINÍCOLA PERICÓ On Road, Off Road, All Road. A nova Classe M viajou o mundo para encontrar você. Respeite a sinalização de trânsito. DVA Auto Comércio Florianópolis 48 3381 1100 Blumenau 47 3334 4333 www.grupodva.com.br Motor Pentastar 3.6L V6 286 cv Câmbio E-Shift de 8 velocidades GPS Garmin integrado Tela touch screen de 8,4 polegadas Sistema de comunicação por comando de voz N OVO C H R Y S L E R 3 0 0 C . O N D E O L U XO S E E N C O N T R A C O M A AT I T U D E . Grupo DVA FLORIANÓPOLIS: (48) 3381-1100 BLUMENAU (47) 3334-4333 Respeite os limites de velocidade. EDITORIAL EDITORIAL Paixões Sou apaixonado por tênis e histórias de sucesso. Nesta edição da DVA Magazine, resolvemos trazer para a capa uma pessoa que contribuiu muito para o tênis brasileiro e hoje continua a incentivar o esporte, a educação e a economia em Santa Catarina. Estou falando de Rafael Kuerten, empresário e irmão do tenista Gustavo Kuerten, que, ao lado de sua mãe Alice, formaram a estrutura que ajudou a alavancar a carreira de Guga, multiplicar suas conquistas e explorar novos mercados, sempre com o mesmo “estilo Kuerten” de ver o mundo. Seu caminho nos negócios está apenas começando, e ele conta mais sobre seus planos na entrevista exclusiva que concedeu à nossa equipe. Ainda falando de esporte, a Mercedes-Benz tem uma ligação forte com o tênis. Este ano, patrocinou novamente um dos mais antigos e tradicionais torneios do circuito mundial, o US Open. Saiba mais sobre essa história. Outro destaque desta edição é a Vinícola Pericó, de São Joaquim. O clima, altitude e solo da região mais fria do estado, junto à moderna tecnologia e às técnicas importadas da Europa, resultam na fórmula de sucesso para a fabricação de vinhos premiados, alguns pioneiros no Brasil. Três novidades de carros vão encantar nossos clientes. Primeiro, o novo MercedesBenz Classe B. Um carro compacto, espaçoso, seguro e com design esportivo e refinado. Para quem quer ainda mais espaço e esportividade, o Classe ML 350 BlueEFFICIENCY Sport é a pedida certa. Para os minimalistas e fãs do smart, o smart fortwo 2013 vem mais vigoroso e esportivo. E que tal conhecer São Francisco, na Califórnia? A charmosa cidade norte-americana é inspiração para músicos, artistas e seus moradores que defendem um estilo de vida leve, livre e sem preconceitos. Separamos várias dicas de lugares e atividades imperdíveis para explorar a cidade além do roteiro turístico tradicional. Para embalar sua viagem, sugerimos que você conheça Esperanza Spalding, uma jovem e talentosa cantora de jazz. Também te damos mais três dicas de jovens jazzistas promissores. A moda ganhou mais páginas nessa edição. Conheça as principais tendências propostas pelas marcas brasileiras para o próximo verão que já estão nas lojas. Além de tudo isso, ainda falamos de cinema, tecnologia, dicas de consumo e adoçamos a vida com um novo mercado gastronômico, o delicioso brigadeiro gourmet. Aproveite a leitura e entre para o nosso mundo! Paulo Toniolo Junior Diretor Grupo DVA 10 11 30 SAFRA PREMIADA Vinícola Pericó 46 US OPEN EXPEDIENTE Ghana Giancarlo Meneghini Diretor de branding Projeto Gráfico Bernardo Presser 14 SPORT CHIC 36 Novo Mercedes-Benz Classe B TÁ NO SANGUE Diagramação Raisa Harumi Rafael Kuerten Colaboradores Juliana Cesar Maria Luiza Gil Rafael Weiss Silvia Argenta Ulysses Dutra Revisão Silvia Argenta Ulysses Dutra 50 NOVOS TALENTOS DO JAZZ 18 ALL ROAD Mercedes-Benz Classe ML Produção Gráfica Karine Leorato/Ghana 54 CHRISTOPHER NOLAN Departamento Comercial (48) 3248 9003 Tiragem: 5.000 unidades 20 Este é um produto desenvolvido por Ghana (48) 3248 9003 www.ghana.com.br 68 MAIS ESPAÇO NO MUNDO CONSUMO smart fortwo 2013 64 Assessoria de Imprensa Maristela Amorim (48) 3224 6428 DVA Automóveis (48) 3381 1100 DVA Automóveis Blumenau (47) 3334 4333 DVA Veículos (48) 3381 2000 www.grupodva.com.br 12 CÉU DE BRIGADEIRO 22 TRÂNSITO SOCIAL 26 SÃO FRANCISCO 58 SUMMER TIME Moda verão 2012/2013 13 CLASSE B S P O R T C H I C Design esportivo aliado a traços refinados e inovação. É assim que o Classe B chega ao mercado brasileiro para atender clientes que buscam carros compactos e, ao mesmo tempo, robustos, cheios de estilo, com tecnologia e conforto. Com a altíssima qualidade da MercedesBenz, o novo Classe B traz acabamento perfeito em cada detalhe. As linhas do carro são um verdadeiro show de design. Talvez os traços mais chamativos estejam nas laterais, intensas, com linhas horizontais correndo em paralelo, fortes e marcadas, dando personalidade poderosa ao Classe B. e funcional, sendo que a abertura do porta-malas é ampla graças às proporções esportivas. As lanternas traseiras são largas e se estendem desde a porta traseira até as laterais. O carro conta com tecnologia LED de fibra óptica e faróis Bi-Xenon na versão Turbo Sport, característica presente também nos faróis dianteiros. As janelas vêm sem molduras aparentes nas portas, e os retrovisores externos contam com indicadores integrados e otimizados. As rodas de liga leve são de 16 e 18 polegadas com contornos reforçados e painéis nas saias laterais. O design frontal apresenta grade do radiador ampliada com a estrela da Mercedes. Faróis de halogênio escurecido estendem-se da grade do radiador para as laterais. O carro se destaca em seu segmento pelo novo conceito de segurança com itens como o assistente preventivo contra colisões, A traseira com friso cromado é esportiva 14 15 CLASSE B chamado de Attention Assist, que detecta sinais de sonolência no motorista. Interior Na parte interna do Classe B, conforto e o design destacam-se com o display colorido no painel, que inclui dois pares de mostradores analógicos e um multifuncional, mostrando informações do computador de bordo como velocidade, nível de combustível, giro do motor (rpm) e temperatura do líquido de arrefecimento. A alavanca de câmbio está posicionada atrás do volante, seguindo o conceito Direct Select. No painel, ainda se pode encontrar a conectividade Bluetooth® streaming para i-Pods, além de entradas USB e auxiliares. Os acabamentos inovadores caracterizam o efeito 3D com padrão de estrutura Matrix e Colmeia. O volante é multifuncional e possui 12 teclas, acabamento em couro e borboletas para mudança das marchas. Os assentos dianteiros do Classe B se caracterizam pelo conforto do estofamento e contornos ergonômicos, com apoios laterais e encostos altos e ajustáveis, diminuindo o risco de lesão por colisões traseiras. Para os passageiros do banco traseiro, há espaço generoso para as pernas, apoio de cabeça também no meio, com o mínimo de interferência na visibilidade do motorista, e ISOFIX, um assento infantil com pontos de ancoragem Top Tether nas laterais dos assentos traseiros. O bagageiro comporta 488 litros. Com o assento traseiro rebatido, a capacidade chega a 1.547 litros. Tecnologia Entre as inovações tecnológicas, destaque para a transmissão com dupla embreagem e motor silencioso e econômico de quatro cilindros a gasolina. O carro também vem equipado de série com a função ECO start/stop, que reduz o consumo de combustível e as emissões de poluentes, desligando automaticamente o motor quando o carro pára em engarrafamentos ou semáforos. 16 Entre as inovações tecnológicas, destaque para a transmissão com dupla embreagem e motor silencioso e econômico de quatro cilindros a gasolina. Modelos: B 200 TURBO / B 200 TURBO SPORT Cilindradas: 1.595 cm³ Potência: 156 cv a 5.300 rpm Torque (Nm): 250/1.250 a 4.000 0-100 km/h: 8.4s Velocidade máxima: 220 km/h* * Limitada eletronicamente. Além disso, o propulsor entrega um ótimo desempenho, acelerando o novo Classe B de 0 a 100 km/h em apenas 8,4 segundos. O câmbio automático 7G-DCT de sete velocidades possui uma inovadora transmissão automática com dupla embreagem, permitindo a mudança de marchas, sem queda na potência de tração, bem como condução dinâmica por meio de duplas e triplas reduções no modo kickdown. O motor a gasolina com tecnologia BlueDIRECT com injeção direta e turbo alimentado gera potência de 156 cv a 5.300 rpm e elevado torque de 250 Nm entre 1.250 e 4.000 rpm. Segurança O Classe B possui airbag na parte dianteira, nas laterais para motorista e passageiro, para os joelhos do motorista e do tipo cortina nas laterais do veículo. O freio é ABR (Adaptive Brake) com as funções de controle eletrônico de estabilidade (ESP), distribuição eletrônica de força de frenagem (EBD), sistema antibloqueio dos freios (ABS), controle de tração na aceleração (ASR), tração eletrônica em cada roda (ETS), assistente de freio (BAS), assistente de partida na subida (HSA), pré-carregamento (PRIMING), brake drying e função HOLD. O Audio 20 CD está equipado com um rádio, leitor de CD e teclado de telefone e pode ser operado pelo volante multifuncional, além de contar com operação amigável, interface Bluetooth, entradas de áudio USB e AUX, atrativo conteúdo de áudio, TFT display colorido com tela de 14,7 cm e conexões no apoio de braços central. A iluminação do Classe B foi cuidadosamente pensada para que o veículo seja mais visível sob más condições climáticas e ainda traz recursos como luzes de leitura na parte traseira, párasóis com espelho de maquiagem iluminado e luz ambiente/alerta na tampa do porta-malas, no vão das quatro portas, nos puxadores e nos acabamentos. O Classe B ainda vem nos pacotes adicionais Sport e Night e em 11 opções de cores. 17 CLASSE M all road Modelo: ML 350 BlueEFFICIENCY Sport Cilindradas (cm³): 3.498 cm³ Potência (cv/rpm): 306 cv a 6.500 rpm Torque (Nm): 370/3.500 a 5.250 0-100 km/h: 7.6s Velocidade máxima: 235 km/h* * Limitada eletronicamente. Dirija com prazer o SUV mais vendido em sua categoria A combinação entre o conforto, o luxo de um carro de passeio e as características de um off-road definem a Classe M da Mercedes-Benz, que chega ao Brasil com sua terceira geração representada pelo ML 350 BlueEFFICIENCY Sport. O modelo conta com novidades no estilo e na segurança, além de índices de eficiência energética sem precedentes. Também tem tração integral permanente 4MATIC nas quatro rodas, controle de tração eletrônica (4ETS) e um botão off-road que aciona um modo especial de condução fora de estrada. Ainda, há o Downhill Speed Regulation (DSR), que regula a velocidade em descidas. O novo ML 350 conta com motor V6 de 3,5 litros com 306cv de potência e câmbio automático de sete marchas (mais informações no box). Traz, também, uma série de aperfeiçoamentos no chassi e 18 sistemas de controle dinâmicos inovadores, design específico da carroceria, interior luxuoso, motores de última geração, coeficiente de arrasto aerodinâmico líder na categoria (cd 0,32) e recursos da tecnologia BlueEFFICIENCY. O pacote de recursos BlueEFFICIENCY inclui nova transmissão automática com novo conversor de torque econômico, mancais com fricção otimizada e sistema de gerenciamento térmico do óleo. Eixos de transmissão de baixa fricção, direção elétrica, correia de transmissão otimizada com desacoplamento, controle sob demanda de todos os componentes e bombas auxiliares e pneus com baixa resistência à rolagem também contribuem para reduzir o consumo. O tanque de combustível tem capacidade para 93 litros. O motor a gasolina apresenta um ótimo desempenho, graças aos detalhes técnicos da nova geração de motores BlueDIRECT. Pela primeira vez, o chassi com suspensão de aço oferece amortecimento seletivo. O motorista é auxiliado pela direção elétrica, com ótimo nível de assistência para cada situação de condução. Além disso, o SUV impressiona pelo menor diâmetro de giro em seu segmento de mercado. Os engenheiros de desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Mercedes-Benz elevaram significativamente o que chamam de nível NVH de conforto (Noise, Vibration, Harshness - ruído, vibração e aspereza). Um fator importante que contribui para a sensação de conforto a bordo do carro, fornecida pela estrutura extremamente rígida da carroceria, refinamentos acústicos e uso inteligente de um novo estilo de isolamento. ‘Real Life Safety’ O compartimento de passageiros é robusto e, com zonas de deformação dianteira e traseira, constitui a base do sistema de proteção aos ocupantes. Um conjunto de airbags, ativados de acordo com o tipo e a severidade do acidente, pode reduzir os impactos. Os freios Adaptive Brake (ABR), constituídos por controle eletrônico de estabilidade (ESP®), distribuição eletrônica de força de frenagem (EBD), sistema antibloqueio dos freios (ABS), controle de tração na aceleração (ASR), tração eletrônica em cada roda (4ETS), assistente de freio (BAS), assistente de partida na subida (HSA), pré-carregamento (PRIMING), Brake Drying e Função HOLD garantem o máximo de segurança. O pacote de equipamentos de série inclui o detector de sonolência, o sistema de segurança por antecipação e um sistema de alerta para perda de pressão nos pneus, assim como luzes de freios adaptativas. Design e conforto A nova Classe M é reconhecida pelo desenho característico da carroceria. A dianteira é dominada pela força das linhas da grade do radiador, com a estrela da Mercedes-Benz posicionada ao centro. O efeito abrangente das lanternas traseiras bipartidas com tecnologia LED e o teto rebaixado com defletor contribuem para criar um conjunto harmonioso de design. As rodas de 20 polegadas deixam o carro ainda mais elegante. Os bancos da nova Classe M foram projetados para oferecer conforto em trajetos longos. Novos itens incluem apoios de cabeça do banco traseiro com ajuste de inclinação e apoio de braços central, e todos os principais ajustes são elétricos com memória. O rebatimento total do encosto, com os assentos, cria uma plataforma de carga com capacidade de 2.010 litros até o teto - recorde na categoria. O novo ML 350 BlueEFFICIENCY Sport vem de série com o sistema multimídia com GPS e tela de alta resolução colorida de 7”, permitindo acesso à internet. Além disso, o sistema oferece rádio com duplo sintonizador, DVD player compatível com MP3/WMA/AAC, interface USB com display para capas de CDs, entrada auxiliar no apoio de braços central e teclado telefônico. A interface Bluetooth também permite telefonemas viva-voz e Audio Streaming para transferência de músicas. 19 SMART FORTWO 2013 Modelo: smart fortwo 52 kW mhd coupé Cilindradas: 999 cm³ Potência: 52 cv a 5.800 rpm CO²: 98 g/km 0-100 km/h: 13.7s Velocidade máxima: 145 km/h* * Limitada eletronicamente. Modelos: smart fortwo 62 kW turbo coupé e cabrio Cilindradas (cm³): 999 cm³ Potência (cv/rpm): 62 cv a 5.250 rpm CO²: 115 g/km 0-100 km/h: 10.7s mais espaço no mundo Velocidade máxima: 145 km/h* * Limitada eletronicamente. A nova versão de um ícone de design, eficiência e mobilidade. mapeamento do território brasileiro, disponível em Português. Criador de tendências, o smart vem contribuindo para redefinir os conceitos de mobilidade nas cidades há mais de dez anos. Combinando preocupação com o meio ambiente e altos padrões ecológicos com uma atitude positiva e alegria de viver, o fortwo estabeleceu uma categoria de automóveis diferenciada, unindo conforto interior em um automóvel que ocupa menos espaço nas vias e estacionamentos. O smart fortwo 2013 chega com novo design e mudanças significativas em seu visual, mais vigoroso e esportivo, preservando seus atributos funcionais e dimensões externas. Os ocupantes viajam dentro de uma 20 rígida célula de segurança, o tridion, que envolve o interior do carro como uma noz e é, em sua grande parte, feita de aço de alta resistência. Em caso de colisão, os elementos longitudinais e transversais do tridion distribuem as forças do impacto de modo uniforme em torno da carroceria, enquanto as rodas agem como zonas de deformação e absorção de energia. Um fator de proteção adicional do carro é o posicionamento elevado dos passageiros, acima do nível médio de ocorrência de impactos laterais. A segurança ativa é garantida pelo ESP® (Electronic Stability Program – programa eletrônico de estabilidade), que também incorpora a função hill start assist, que evita o recuo do carro ao arrancar em subidas. Os freios são antiblocantes (ABS) e um sistema adicional de assistência, o hydraulic brake assist, intensifica automaticamente a força aplicada pelo motorista sempre que for detectada uma frenagem de emergência. Os modelos turbo 2013 têm novo sistema de audionavegação multimídia. O equipamento tem tela touchscreen com 6,5 polegadas, reprodutor de CD, MP3 e DVD, entrada para SD card e conexão Bluetooth para telefone celular e streaming de áudio. No porta-luvas, conexões para equipamentos auxiliares e USB. O sistema inclui navegação via GPS com A cabine do smart surpreende ao oferecer acomodações ergonômicas comparáveis às de carros de porte médio, como o posicionamento dos bancos, ligeiramente deslocados longitudinalmente, garantindo mais conforto aos ocupantes. O volume do compartimento de bagagens chega a 340 litros se usado até o teto do carro. Nos modelos coupé (tanto mhd quanto turbo), ainda há um espaço adicional para pequenos objetos, embutido na tampa do porta-malas. Na parte interna, os modelos turbo vêm com acabamento em tecido nas cores preto, vermelho ou bege. No mhd, o padrão é preto. START/STOP Para elevar ainda mais a economia do modelo mhd (iniciais de micro hybrid drive), essa versão do smart fortwo adota o sistema start/stop, que desliga o motor sempre que ele não for necessário, como ao parar nos semáforos. Nesse caso específico, o desligamento ocorre quando o carro ainda está em movimento, ao reduzir para uma velocidade abaixo de 8 km/h com o pedal de freio acionado. O motor volta a funcionar instantaneamente assim que o motorista tirar o pé do freio, garantindo uma resposta imediata ao acelerador para retomar a marcha. Em um trânsito urbano, onde as paradas em semáforos e cruzamentos são frequentes – para não falar nos congestionamentos –, o sistema start/stop pode reduzir o consumo entre 4,3 e 4,7 litros a cada 100 quilômetros rodados, contribuindo, também, para a diminuição das emissões. O sistema start/stop utiliza um gerador de eletricidade que, além de suprir o sistema elétrico do carro e manter carregada a bateria, também atua como motor de partida. CÂMBIO O smart fortwo é equipado com a tecnologia softouch - uma transmissão automatizada de cinco velocidades, que fornece a praticidade das trocas manuais por meio da alavanca de câmbio sem necessidade de pedal de embreagem ou o conforto das trocas automáticas sem o comando do motorista. Nas versões turbo, as marchas podem ser selecionadas manualmente por borboletas junto ao volante (paddle shifters). O sistema impede erros na escolha das marchas que possam provocar elevação demasiada na rotação do motor ou causar perda de aceleração. Mesmo quando usado no modo manual, o câmbio retorna à primeira marcha quando o carro é imobilizado. 21 TECNOLOGIA “Os sistemas C2X também podem contribuir para tornar o trânsito mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente.” Essa experiência conta com 120 veículos rodando nas estradas da região do Rhine-Main, na Alemanha, até o final deste ano. Através de uma rede, eles ficam interligados entre si e conectados, ainda, à infraestrutura de controle do tráfego. Cada veículo mantém os outros atualizados sobre a situação do trânsito a todo momento. Por exemplo, se há um engarrafamento em uma determinada autoestrada, os veículos que se aproximam daquela área recebem um aviso, permitindo que o motorista decida procurar uma rota alternativa. Nas situações em que o condutor tem dificuldade em ver o que está acontecendo na estrada à sua frente, a tecnologia C2X pode ajudar a evitar colisões traseiras e engavetamentos, informando sobre uma freada de emergência a quem vem mais atrás. TRÂNSITO SOCIAL Mercedes-Benz aposta em rede social para automóveis Um dos maiores e mais eficientes meios de comunicação atualmente, as redes sociais ganham pontos positivos e adeptos, principalmente pela velocidade da troca de informações. Mas, se nem sempre se pode estar presente no universo virtual, isso não significa estar desligado (ou offline). Alguns modelos de automóveis já oferecem sistemas conectados à internet por meio de bluetooth ou outras 22 ferramentas. A Mercedes-Benz sai na frente e põe em prática um dos maiores testes de campo já realizados na área de comunicações entre veículos, com o uso de um sistema intitulado C2X. O objetivo é proporcionar a troca de informações sobre intensidade do tráfego e situações de risco que estejam ocorrendo nas estradas, aumentando a segurança viária e a eficiência dos automóveis. Os sistemas C2X também podem contribuir para tornar o trânsito mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente ao controlar os semáforos de acordo com a demanda, otimizando o fluxo dos automóveis e oferecendo outras funções, como sugestão do melhor caminho até o estacionamento mais próximo com vagas disponíveis. Tudo isso torna a comunicação entre os carros um elemento-chave na tecnologia de assistência aos motoristas e nos sistemas de segurança do futuro. Projeto sim® O objetivo dessa experiência de campo é testar a adaptabilidade dos sistemas para uso diário em condições reais de trânsito que fazem parte do projeto de pesquisas denominado sim®, encabeçado pela Daimler AG, empresa pioneira na área da segurança veicular. O nome sim® corresponde às iniciais de Safe Intelligent Mobility (Mobilidade Inteligente Segura). “Estamos convencidos de que a comunicação entre veículos desempenhará um papel importante na mobilidade do futuro”, afirma o coordenador-geral do projeto sim®, Dr. Christian Weiß, encarregado dos sistemas cooperativos na área de Pesquisas e Desenvolvimento Avançado da Daimler. “A comunicação C2X nos permite detectar objetos e situações perigosas muito além da área próxima do veículo. E isso é um passo importante no caminho para chegarmos a uma era de condução sem acidentes”. O projeto sim® (www.simtd.de) é resultado da colaboração entre fabricantes alemães de automóveis, fornecedores da indústria, empresas de comunicações, institutos de pesquisas e setor público. Ele é patrocinado e apoiado pelos ministérios da Economia e Tecnologia, da Educação e Pesquisa e do Transporte, Construção e Desenvolvimento Urbano da Alemanha, assim como pelo estado de Hessen. A Daimler também realiza pesquisas sobre comunicação C2X nos Estados Unidos. Em sua sede na cidade de Palo Alto, Califórnia, está adaptando sistemas C2X a veículos e realizando testes. A pesquisa no país permite que a empresa aborde necessidades específicas do mercado de comunicação norte-americano entre veículos e também atinja o maior nível possível de harmonização tecnológica. Além da participação no projeto sim® e da pesquisa baseada nos EUA, o forte apoio da Daimler para as comunicações C2X é evidente por seu longo envolvimento em outros estudos da área. O grupo já iniciou projetos importantes de pesquisa, como o NoW (Network on Wheels - rede sobre rodas) e o Fleetnet, cujos resultados foram incorporados nos atuais testes da C2X e sua padronização. 23 VIAGEM SÃO FRANCISCO O que você não pode deixar de ver e fazer na cidade norte-americana Eternizada no cinema e na música, a cidade de São Francisco, na Califórnia, é uma das principais dos Estados Unidos. Otis Redding, autor da canção Sitting On The Dock Of The Bay, fala sobre a espera em um cais do porto de “Frisco”, como a cidade é carinhosamente chamada pelos moradores e turistas. Alfred Hitchcock também se encantou e foi lá que ele filmou “Um Corpo Que Cai”. Em outros filmes como “E se fosse verdade...”, com a atriz Reese Whiterspoon, e “O Diário da Princesa”, com a atual mulher-gato Anne Hathaway, o bairro ‘cartão-postal’ Nob Hill aparece de seu melhor ângulo, do alto, de onde é possível observar uma bela vista de São Francisco. Lá também se encontra a bela Golden Gate, na Baía de Pacific Heights. Se a cidade serve de inspiração para músicos e diretores de cinema, também merece a visita de turistas e curiosos em conhecer novos lugares. Em uma viagem à costa oeste dos Estados Unidos, vale a pena incluir São Francisco no roteiro. Além de ser palco e berço de importantes eventos e manifestações comportamentais, ainda conta com ótimos restaurantes, bares, lojas e particularidades muito especiais. Passeio de Bonde Além de ser uma relíquia e mais antigo que carros e ônibus, o bonde a cabo é um dos charmes de São Francisco. Em um dia ensolarado, aproveite para passar pelos bairros Union Square, Chinatown, Fisherman’s Wharf, o cartão-postal Nob Hill e o Haight, bairro onde teve início o movimento hippie no final da década de 60. 24 Visite Alcatraz Pode parecer uma armadilha para turistas, mas conhecer uma das prisões mais emblemáticas do mundo é um ótimo programa. O primeiro farol da Costa Oeste foi construído em 1854, mas logo foi decidido que o isolamento da ilha seria perfeito para uma prisão. O local tornou-se uma prisão militar na década de 1870, mas só foi convertido em uma penitenciária de segurança máxima federal em 1934, e foi aí que o nome Alcatraz se tornou um símbolo internacional de punição. Apesar de estar fora de funcionamento há quase 50 anos, Alcatraz permanece fixa no imaginário popular como a colônia penal definitiva. Atualmente, é um parque nacional e atrai mais de um milhão de visitantes a cada ano. Para conhecer Alcatraz, a dica é comprar o ingresso pela internet com cerca de dois meses de antecedência e consultar os horários de visitação, que variam durante o ano. Acesse: www.nps.gov/alca para mais informações. 25 VIAGEM Arte O Museu de Arte Moderna de São Francisco conta com uma coleção que inclui obras de artistas variados como René Magritte, Jeff Koons, Piet Mondrian e Marcel Duchamp. No entanto, as exposições especiais são a verdadeira atração. Outro local interessante é o Museu de Arte Asiática, que abriga 17mil tesouros. Nostalgia musical A boemia que se instalou na década de 50 e o movimento hippie com seus hinos de amor deram a São Francisco uma extraordinária história musical e, por isso, a cidade conta com ótimas opções de casas de shows que recebem artistas de gêneros como blues, R&B, jazz, hip hop, pop e música alternativa. A dica é checar a programação do Great American Music Hall, Boom Boom Room, The Warfield e The Fillmore. Cozinha orgânica A agricultura sustentável e os alimentos orgânicos passaram a 26 conquistar consumidores fiéis na década de 70. No Acme Chop House, o menu é supervisionado para manter o compromisso com a sustentabilidade. Para experimentar os melhores coquetéis orgânicos, visite o Fish&Farm. Já o Millennium é muito conhecido na cidade. Com 60 anos de experiência servindo pratos orgânicos e vegetarianos, ainda possui uma das melhores listas de vinhos orgânicos do país. mais sobre o legado deixado pelos Beats, visite o The Beat Museum (www.thebeatmuseum.org), o bar Tosca (um dos favoritos dos Beats e que fica na mesma rua do museu) e a livraria City Lights, fundada em 1953 pelo poeta Lawrence Ferlinghetti. Movimento Beat Musicais teatrais ficam anos em cartaz nos Estados Unidos, como “O Fantasma da Ópera”, por exemplo, que é programa obrigatório para quem visita Nova York. Mas é em São Francisco que é possível assistir à peça que está há mais tempo em cartaz na história, o Beach Blanket Babylon, no Club Fugazi. Provocativo e divertido, o espetáculo é uma sátira às atuais figuras políticas e celebridades. O elenco e os personagens vão se renovando, o que contribui para a longevidade da peça. O Movimento Beat marcou a década de 50 por reunir escritores, artistas e pensadores que espalhavam uma nova maneira de pensar por meio de conceitos baseados em tolerância, compaixão e coragem de viver e de fazer aquilo que cada um acreditava como sendo verdadeiro e libertador. São Francisco foi a sede dos Beats, geração cujo espírito foi retratado por Jack Kerouac, escritor do clássico On The Road. A obra, aliás, serviu de inspiração para o cineasta brasileiro Walter Salles (Central do Brasil), que lançou neste ano o filme “Na Estrada”. Em “Frisco”, o movimento ganhou um museu em 2003 com uma extensa coleção de memorabilia, que inclui manuscritos originais, cartas e objetos pessoais de Kerouac. Para conhecer No teatro Moda Para usar o cartão de crédito com vontade, opte pelas regiões Union Square, onde estão as grandes lojas de departamento como Bloomies, Saks, Barneys, H&M e Zara e as grifadas, entre elas a Louis Vuitton. Na Chestnut St., Fillmore St. e Union St., também é possível encontrar ótimas butiques. A oferta de roupas vintage em São Francisco é bem interessante, com lojas incríveis para serem visitadas. O brechó Painted Bird tem bom preço e uma seleção de roupas e acessórios variada, com destaque para as décadas de 70 e 80, de marcas como Prada e Balmain. O Ver Unica vende peças mais raras e retrô. Pipoca e Cinema A cidade de São Francisco realiza diversos festivais de cinema, que englobam gêneros como animação, filmes judaicos e mudos. Alguns levam seus espectadores para fora das salas e dos teatros e realizam exibições em parques. Um dos maiores é o Film Night in the Park (www.filmnight.org), onde se pode assistir a clássicos como Casablanca. A dica é bem romântica, já que muitos casais levam suas cestas de piquenique, garrafa de vinho e coberta. Outra dica para os meses de junho, julho e agosto é o Overcooked Cinema Film Festival (www.overcookedcinema. com) com a mostra de curtas e vídeos todas as segundas-feiras. 27 VIAGEM Anote: Museus Alcatraz – Ilha de Alcatraz, Baía de São Francisco. Balsas saem do Píer 33, em Embarcadero. Museu de Arte Moderna de São Francisco - 151 3rd Street, entre as ruas Mission e Howard. Museu de Arte Asiática - 200 Larkin Street, em Fulton Street The Beat Museum - 540 Broadway Street Casas de shows musicais Great American Music Hall - 859 O’Farrell Street, entre as ruas Polk e Larkin, Tenderloin Lombard Street: construída em forma de zigzag, a via de trânsito mais famosa da cidade já serviu de cenário para vários filmes. Boom Boom Room - 1601 Fillmore Street, Geary Boulevard, Fillmore Warfield - 982 Market Street, Mason Street, Tenderloin Fillmore - 1805 Geary Boulevard, Fillmore Street, Fillmore Comida orgânica Acme Chop House - 24 Willie Mays Plaza, esquina com King e 3rd Streets Fish&Farm - 339 Taylor Street, Ellis Street Restaurante Millennium - Hotel California, 580 Geary Street, Jones Street Cafeteria e Restaurante Tosca Café - 242 Columbus Avenue, entre as avenidas Broadway e Pacific Foreign Cinema – 2534 Mission Street, entre as ruas 21st & 22nd Filmes estrangeiros também têm seu lugar no restaurante Foreign Cinema (www.foreigncinema.com), que serve jantar ao ar livre em um pátio onde os filmes são projetados. Sapatilhas de balé São Francisco é o lar da companhia de balé mais antiga dos Estados Unidos, o San Francisco Ballet. Fundado em 1933 e conhecido por misturar obras tradicionais com novas coreografias, foi pioneiro, sete anos depois, ao apresentar aos americanos a versão completa de “O Lago dos Cisnes”. A temporada de apresentações oficiais da companhia na cidade é entre os meses de fevereiro e maio. O Smuin Ballet (www.smuinballet. org) é especialista em dança contemporânea e tem um repertório inovador, e o The Alonzo King’s Lines (www.linesballet.org) é famoso pela sensibilidade aguçada das coreografias. 28 Imperdível Restaurante em Chinatown imperdível, o Hong Clay Pot é difícil de encontrar quando não se está procurando por ele. Frequentado pelos moradores locais, o menu é em chinês, e os atendentes mal falam inglês, mas a comida chinesa servida é tradicional, exótica e apetitosa. Onde fica: 960 Grant Avenue #2 Livraria City Lights - 261 Columbus Avenue, Jack Kerouac Alley, entre as avenidas Broadway e Pacific, North Beach Teatro Club Fugazi - 678 Beach Blanket Babylon Boulevard (Green Street) War Memorial Opera House (San Francisco Ballet) 301 Van Ness Avenue, entre as ruas Grove e McAllister, Civic Center Brechós Painted Bird – 1201A Guerrero Street, 24th Street, Mission Ver Unica - 437B Hayes Street, entre as ruas Gough e Octavia, Hayes Valley 29 VINHOS SAFRA PREMIADA A Vinícola Pericó colheu seu primeiro cacho em 2007 e, em cinco anos, comemora sua melhor safra, atingindo um nível de excelência de padrão europeu. Por ser uma cidade com um dos pontos mais altos de Santa Catarina, São Joaquim foi escolhida para abrigar o vinhedo da Pericó Valley. As condições do solo basáltico e do clima de altitude, aliadas às cepas especiais francesas, regem esse novo espaço de desenvolvimento de vinhos finos com sabor e aromas únicos. Em sua sexta safra, a Vinícola Pericó festeja a maturidade de suas parreiras francesas. no pico máximo de cor e açúcares. Dessa forma, é possível elaborar espumantes e vinhos estruturados de alta qualidade. Enquanto as uvas do Sul do Brasil são normalmente colhidas no mês de fevereiro, na altitude catarinense têm seu ponto de colheita em março, abril ou junho, para fazer o Icewine brasileiro, primeiro e único do gênero no país, produzido a partir de uvas congeladas. A cada safra, até atingir a maturação, as uvas são avaliadas todas as semanas para ser colhidas manualmente A Vinícola Pericó nunca aplicou herbicida nos vinhedos. A faixa de cultivo é mantida limpa com a capina mecanizada, e a área de vegetação entre as filas é constantemente roçada, diminuindo a contaminação e mantendo a estrutura do solo com boa capacidade de drenagem. Os tratores italianos Mach 4, de esteira na frente e atrás, evitam a compactação do terreno. 30 O manejo dos vinhedos é o grande diferencial dos vinhos e espumantes que a Pericó elabora. As plantas estão a apenas 75 cm umas das outras, e a poda é feita pelo sistema Guyot, mesmo usado nas mais importantes vinícolas europeias. A cada safra, até atingir a maturação, as uvas são avaliadas todas as semanas para ser colhidas manualmente no pico máximo de cor e açúcares. Dessa forma, é possível elaborar espumantes e vinhos estruturados de alta qualidade. 31 VINHOS Tecnologia e inovação A mecanização dos vinhedos com equipamentos de última geração é mais um ponto forte da Pericó Vinhos. Nesse ano, toda a poda seca e verde, desfolha e retirada das feminelas foram feitas com os seis minitratores Mach 4 que a Pericó importou da Itália em 2010, os primeiros usados no Brasil. Esse equipamento aumentou em 45% o desempenho da vinícola. Assim como o Arcobaleno, um pulverizador italiano a túnel que recupera 95% das gotículas de água com o fungicida. A Pericó inaugurou o uso da máquina na América do Sul. Técnicas inovadoras nos processos de cultivo também são pesquisadas e aplicadas na Pericó, como no cuidado com as videiras, por exemplo, nas quais foi adotada uma tecnologia à base de ar aquecido direcionado às folhas e aos cachos, reduzindo a necessidade de fungicidas. Pioneirismo na produção de vinhos A Pericó Vinhos foi fundada por Wandér Weege, em São Joaquim, onde foram plantadas videiras para a altitude que vieram da França para um projeto de produção de vinhos finos no Brasil. O projeto Pericó iniciou em 2002, com a aquisição das terras e, logo em seguida, com a preparação do terroir, vitaminas, neutralização e afofamento do terreno para o plantio das mudas francesas das variedades Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc, que iniciou entre os anos 2004 e 2005. Em 2007, foi lançado o primeiro vinho: Taipa Rosé Pericó. A vinícola ainda criou o primeiro espumante da altitude catarinense e o primeiro Icewine do Brasil, produzido com uvas colhidas ainda congeladas (a -7,5°C) pela manhã, antes do sol nascer. Isso ocorreu nos dias 4 e 12 de junho de 2009, da casta Cabernet Sauvignon, em colheita tardia por ser mais resistente. As noites frias e os dias de sol nessa região fazem as uvas amadurecerem mais lentamente e concentram um sabor e aroma extra nas frutas. Os vinhos e espumantes da Pericó conquistaram 12 prêmios em cinco safras, incluindo premiações nacionais e internacionais de cidades como Bruxelas (Bélgica) e Sevilla (Espanha). 32 33 VINHOS COLEÇÃO PERICÓ Alguns dos produtos da vinícola catarinense Vinho Rosé Fino Seco – Taipa O primeiro vinho elaborado pela Vinícola Pericó é também o primeiro vinho rosé brasileiro a passar por barricas francesas de carvalho. Possui aroma complexo elaborado a partir de uvas Cabernet Sauvignon (60%) e Merlot (40%). O visual é rosa cereja claro, brilhante e elegante. O aroma é fino e delicado, com notas de frutas vermelhas, como goiaba, amora e morango. Apresenta um aroma floral de rosas, com leve toque de baunilha, originado da breve passagem pelas barricas. Harmonização: vinho versátil que harmoniza com peixes, antepastos, massas, camarão, crustáceos, culinária japonesa e oriental, carnes brancas, comidas leves e vegetarianas. 34 Vinho Branco Fino Seco – Chardonnay – Plume Vinho Branco Fino Seco - Vigneto O primeiro vinho branco da Vinícola Pericó apresenta visual amarelo palha, com reflexos esverdeados. O aroma é complexo, franco e muito intenso, com notas de frutas tropicais, como maracujá, mamão papaia, casca de grapefruit e uma nota discreta de folha de tomate. Harmonização: peixes, camarão, crustáceos, culinária japonesa, carnes brancas, massas e comidas leves. A fermentação de uvas Chardonnay resulta num aroma complexo e intenso, típico da variedade, e num excelente frescor. O Plume Chardonnay tem visual amarelo palha brilhante, e o aroma é fino, complexo e intenso, com notas de abacaxi, banana e, mais delicadamente, de baunilha, chocolate e tostado. Ao provar, o gosto é frutado, com acidez equilibrada, harmônico e persistente, podendo-se perceber as mesmas frutas encontradas no aroma, principalmente o abacaxi. Harmonização: peixes, camarão, massas, crustáceos, culinária japonesa, carnes brancas, coelho, comidas leves e vegetarianas. Tinto Pinot Noir – Vinho Fino Seco - Basaltino Basalto – Vinho Tinto Fino Seco Elaborado com uvas Cabernet Sauvignon (60%) e Merlot (40%). É estruturado, com taninos e aroma frutado com notas da sua curta passagem pela madeira do carvalho francês. Harmonização: carnes vermelhas, churrasco, pratos típicos da culinária brasileira à base de carne com lento cozimento, como rabada, costela e barreado. Esse foi o primeiro vinho tinto da Pericó e tem visual vermelho rubi claro e brilhante. O aroma é fino, complexo e intenso, com notas de cereja, morango e frutas do bosque. Na boca, é frutado, refrescante e harmônico, permitindo a percepção das mesmas frutas encontradas no aroma e uma discreta nota de baunilha e de gosto tostado, devido à permanência do vinho em barricas de carvalho francês. Harmonização: peixes, aves, coelho, massas com molhos leves, queijos leves e exclusivos. Cave Pericó Branco Brut – Champenoise Elaborado com Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay, apresenta perfeita acidez e tem visual amarelo palha claro e perlage muito fino, abundante e duradouro. O aroma é fino, delicado e complexo com notas de frutas brancas, pêra e abacaxi, casca de pão tostado e levedura. Harmonização: aperitivos, peixes, crustáceos, culinária japonesa, carnes brancas, massas, risotos, pizzas, queijos leves e foie gras. 35 CAPA TÁ NO SANGUE No primeiro andar do Centro Executivo Aldo Kuerten, uma porta de vidro em frente ao elevador sugere que, dali em diante, moram as memórias do maior tenista brasileiro. As revistas em cima da mesa da recepção têm Gustavo Kuerten estampado na capa, o painel ao fundo da sala traz Guga clicado em seus momentos de vitória e na sala ao lado há esculturas, quadros e painéis que ilustram o manezinho da Ilha. Então, a porta se abre e de lá sai Rafael Kuerten, um empresário atípico. 36 37 CAPA “Eu brinco que não sou aquele empresário puro, que olha a linha final do balanço para saber quanto vai ser o lucro. Minhas análises também têm um pouco de romantismo”. Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher - e um grande irmão. Na vida de Guga funciona assim. Além do suporte da mãe Alice, a serenidade do irmão Rafael Kuerten ajudou a fazer desse grande atleta uma figura carismática, exemplar e - por que não? - rentável. atletas e em academias. Nesse contexto, ainda que com pouco tempo, ainda há espaço para dialogar e decidir em família quais atitudes devem ser tomadas. No GKP, as convicções da família são prioridade - não importa o valor e a importância do contrato. Rafael é um empreendedor triplo A, com habilidade de se antecipar, coragem para lidar com a ambiguidade e capacidade de adaptação a outras culturas. Assim, ajudou a traçar uma trajetória baseada em princípios diferentes dos que se conhece no meio. “Eu brinco que não sou aquele empresário puro, que olha a linha final do balanço para saber quanto vai ser o lucro. Minhas análises também têm um pouco de romantismo”. Em poucos minutos de conversa, Rafael revela-se uma pessoa altruísta, não só pelos projetos sociais que desenvolve junto ao Instituto Guga Kuerten, mas também pelo quanto se doou para a carreira do irmão. É metódico, líder, reservado e perfeccionista. Mostra ter muita responsabilidade e pés no chão tanto para administrar a empresa quanto para ser pai. Ele é casado desde 2000 com Letícia Tomelin Kuerten, mãe de seus quatro filhos: os gêmeos Gabriel e Leonardo, de 10 anos, Larissa, de sete, e André, de três. E, como tal, preocupa-se com valores como educação, disciplina e respeito, princípios difundidos pela GKP por meio da figura positiva de Guga. “Mais do que pela empresa, tenho a educação das crianças como meta pessoal, como pai e como brasileiro, e isso vem na frente dos negócios”, conta. Era dia 8 de junho de 1997. Com o inesquecível uniforme de listras verticais em azul e amarelo, Guga derrotava o espanhol Sergi Bruguera na final de Roland Garros. Depois do último lance da partida, comemorou discretamente fechando os punhos, respirou fundo, bebeu água e cumprimentou o oponente, a mãe e Larri Passos, seu treinador. Aquele garoto de 20 anos reverenciou Björn Borg - cinco vezes campeão de Wimbledon e seis vezes vencedor de Roland Garros -, pegou a taça prateada em forma de cálice, beijou-a e ergueu-a, transformando os rumos do esporte no Brasil e marcando o dia em que o trabalho realizado até ali ganhou sua primeira recompensa. O Grupo Guga Kuerten Participações (GKP) é um empreendimento familiar que evoluiu, pois, além de administrar a marca e a imagem do tenista e de outras empresas, trabalha no segmento de eventos, no setor imobiliário, no gerenciamento de 38 Hoje, Rafael se equilibra entre a vida de pai, empresário e tenista. Administra a sua vida e a de Guga, sempre se preocupando em manter o crescimento controlado da empresa e não deixando que ela fuja à essência da família. “O que Guga fez dentro de quadra nos obriga a ser muito bons. Temos que fazer com que a imagem dele, que já atingiu um patamar alto, continue lá em cima e cresça ainda mais. Planejar essa imagem é o nosso objetivo diário”. 39 CAPA Como tudo começou? Na verdade, a empresa nasceu antes mesmo de o Guga ter despontado. Sempre tivemos uma visão profissional do negócio em que estávamos entrando. Os patrocínios não eram tratados somente com logomarcas no uniforme, nós fazíamos relatórios com fotos - isso desde a época de juvenil. Acho que foi um insight, alguma coisa que nos dizia que deveríamos fazer algo diferente. Nós temos o recorte do primeiro jornal em que o Guga saiu, quando ele tinha sete anos. Tudo era guardado pela minha mãe, pensando que de alguma forma poderia ser aproveitado. O primeiro currículo do Guga está exposto aqui (na Sala de Troféus, na sede da empresa). O negócio envolvendo o atleta iniciou com o apoio da família? Sim. No início, partia só da minha mãe, porque nós éramos muito pequenos. Mas sempre tínhamos essa visão. Eu comecei a trabalhar muito cedo também, dando aula de tênis e encordoando raquetes. Para mim, não foi um problema abrir mão de tentar ser um jogador de tênis para ele buscar esse sonho. Era como se eu pudesse fazer parte de um time. Eu estava com ele de outra forma, buscando a parte fora de quadra, que era também muito importante para vencermos. Eu sempre me senti dentro de quadra junto com ele. Então não aconteceu por acaso. Foi tudo planejado... Exato. Lógico que só depois que o Guga se tornou um grande vencedor é que fomos buscar ampliar a marca Guga Kuerten nos diversos campos de atuação. Ele tem um diferencial, além de ser um grande tenista, que é ser uma figura simpática e carismática. Esses valores o tornaram grande e, de certa forma, isso aconteceu sob nosso cuidado. Nós nos perguntávamos: “o que vamos precisar saber ou fazer, caso ele venha a ser um campeão?”. E nos preparávamos para isso. Se ele tinha que saber dar entrevista, então depois do treino eu pegava uma filmadora e fazia perguntas para ele. Ali já pensávamos como o garoto Guga conversaria com seus patrocinadores. No início vocês se prepararam para administrar a carreira e a imagem dele? Usávamos muito o nosso feeling e nos aconselhávamos muito. Eu sou apenas três anos mais velho que o Guga. Quando nos remetemos àquela época, estamos falando de quando eu tinha 16 anos. Eu era novo e tinha que ter muita maturidade. Tudo foi baseado em uma relação familiar muito forte. Eu e a minha mãe trabalhávamos para ajudar nas viagens dele. Ao mesmo 40 tempo em que tínhamos um objetivo em longo prazo, ele era batalhado no dia a dia. Precisávamos buscar algo palpável para a carreira do Guga e aprendemos a administrar na prática. Como era a divisão de tarefas entre vocês? Você ficava aqui enquanto a Dona Alice viajava com ele? No princípio, ninguém viajava com ele. Mal conseguíamos pagar a passagem dele e do Larri. Muitas vezes ele ia sozinho ou então se formava uma equipe para que os atletas dividissem o técnico. Em outras ocasiões, ele tinha que viajar com o técnico dos outros. Nessa época, minha tarefa e a da mãe era planejar financeiramente como o Guga cumpriria o calendário esportivo. Aos 24 anos, em 2001, Guga já era tricampeão de Roland Garros. Como foi o caminho até lá? O Guga sempre foi um juvenil muito esforçado. Tanto que conquistou resultados internacionais aos 18 anos. Em 1996, ele já era o número 66 do mundo. Já estava em outro patamar, pois era considerado um atleta profissional e promissor e tinha um bom relacionamento com os patrocinadores. Três anos depois, nós já estávamos consolidados na carreira e nos negócios. Com os títulos e a evidência na mídia, o assédio deve ter aumentado. Como foi administrá-lo? O que foi feito para evitar que outras pessoas se aproveitassem do sucesso que Guga estava fazendo? Como eu falei, já tínhamos uma empresa bem montada e parceiros estratégicos no exterior para nos representar. As decisões eram tomadas em família e talvez por isso que tenhamos acertado mais. Então, quando Guga ganhou Roland Garros, a procura veio como um enxame de abelhas, mas conseguimos manter a calma para não tomarmos decisões precipitadas. Tínhamos consciência de que não terminávamos por ali, estávamos em um caminho. O Guga tinha, naquela época, em maio, um contrato que, mesmo não condizendo mais com o que ele poderia estar ganhando, foi cumprido até o fim. Mesmo que a cláusula rescisória fosse mínima, nosso pensamento era: “o contrato foi assinado, então vamos cumpri-lo até o final. Eles apostaram quando eu precisei, agora vamos honrar o compromisso”. Acho que essa preocupação foi assertiva porque deixamos claro quem éramos. Além dos resultados no tênis, mostramos ser pessoas corretas com valores que aprendemos desde a nossa infância com nossos pais. 41 EDITORIAL “Há sempre um caminho onde você pode fazer o bem e lucrar sem explorar”. Empresas familiares dividem opiniões sobre os prós e os contras de envolver parentes nos negócios. Você reforça que a GKP é fundada nos princípios da sua família. Qual é a sua opinião sobre esse modelo de gestão? Nós ainda estamos construindo uma empresa familiar, não posso dizer que temos sucesso antes de passar o comando para meus filhos, sobrinhos e netos. A empresa começou do zero, comigo, Guga e a nossa mãe. A única coisa que tínhamos era uma vontade enorme de sermos bem sucedidos. E o diálogo é a característica mais positiva da nossa administração. Debatemos opiniões diferentes e conseguimos ser assertivos. Como empresário, eu estou satisfeito. Errei algumas vezes, mas considero que acertei muito mais. Eu sonho em poder ver a próxima geração à frente da empresa e deixar o caminho aberto para eles, crescendo no presente e acertando na transição no futuro. Mesmo depois de ter encerrado a carreira, Guga mantém muitos de seus patrocinadores da época de atleta. Como foi essa transição? Algum dos parceiros deixou de apoiá-lo por ele não estar mais nas quadras? Cada empresa enxerga algo em seu patrocinado, e as que apoiam o Guga buscam seus atributos. Ele tem credibilidade, ética, alegria, além de ser um vencedor. São qualidades que permanecem mesmo fora das quadras, e isso nos dá uma longevidade. Lembro-me de dois momentos. Certa vez, Guga precisou passar por uma cirurgia e teria que ficar dois meses fora das quadras. Tínhamos acabado de assinar um contrato com o Guaraná Kuat. Fomos, então, ao Rio de Janeiro conversar com a diretoria da empresa para avisá-los e deixá-los à vontade para tomar uma decisão. A resposta que recebemos do vice-presidente da Coca-Cola foi surpreendente. Ele nos disse que 42 não buscavam somente o Guga jogador e sim o jeito alegre do Guga. O outro caso foi na despedida. Quando Guga decidiu que ia parar de jogar, nós nos preparamos para conversar com os nossos parceiros. Um deles, a Grendene, foi provocativo, o que foi bom para nós. Eu disse que acreditava que, fora das quadras, a imagem do Guga iria crescer porque ele teria mais tempo de ser, além de um tenista, ele mesmo. A atitude da Grendene foi de achar que era difícil, mas que pagaria para ver. Isso foi em 2008 e passou a ser um estímulo para nós. E estamos com eles até hoje, crescendo nas vendas. Depois disso, renovamos com o Banco do Brasil e iniciamos parcerias com a Lougge, Correios, Peugeot, Sistema FIESC, Coral, Aurora Alimentos, Angeloni e Edubrazuca. Além disso, o Guga se tornou embaixador mundial da Lacoste. Vocês começaram gerenciando a imagem do Guga e hoje são multiempresários. Como foi a abertura desse leque para outros ramos? Do meu primeiro negócio, que foi com 11 anos encordoando raquetes, virei um microempresário. Com o Guga trazendo cordas das viagens que ele fazia, aprendi estratégias de venda e marketing. Então, comecei a dar aula, aos 16 anos. Ao mesmo tempo, corríamos atrás de patrocínios para o Guga. Depois, ele se tornou um jogador conhecido e passamos a ter, além de patrocínios, contratos de imagem. Foi a nossa grande mudança, pois vieram as propagandas de televisão, contratos publicitários e produtos com a marca Guga Kuerten com a Grendene, que é a nossa parceira mais antiga, desde 1998. Hoje, via licenciamento, temos linha de chinelos, papetes e óculos, representamos outros atletas, produzimos eventos, como a Semana Guga Kuerten que já é o maior torneio de tênis juvenil do Brasil, e temos negócios no setor imobiliário, de tecnologia e com as academias Fórmula. E quais são os planos de expansão da marca? Queremos expandir a marca no segmento de tecnologia, não podemos desprezar a força da internet. Também estamos evoluindo muito nos serviços de tênis para o público infantojuvenil. Nos próximos anos, a Escolinha Guga deve crescer exponencialmente por meio do sistema de franquias. Na gestão de atletas, somos muito qualitativos. Assim, mesmo crescendo, teremos um número menor de atletas sendo representados por nós. E quanto aos novos negócios? Estamos abrindo quatro unidades da academia Fórmula, ainda este ano, em Florianópolis, São José, Blumenau e Joinville. Em Balneário Camboriú e Criciúma, serão abertas no ano que vem. Certamente não pararemos por aí. No setor imobiliário, também buscaremos a qualidade e devemos focar nossos investimentos no SC-401 Square Corporate, um centro empresarial triple way que deve surpreender o mercado de Florianópolis. A família pensou alguma vez em sair de Florianópolis? Eu lembro que, logo depois das vitórias do Guga, recebemos convites para que fôssemos morar em São Paulo. Lá os negócios teriam mais retorno, e, de certa forma, isso era verdade. Mas não era a nossa vontade. Nós somos daqui, e a ideia era fazer algo que ajudasse a cidade a crescer. Esse é um dos nossos objetivos até hoje, por isso nossos negócios priorizam a nossa cidade e o nosso Estado. Só espero que Florianópolis mantenha a qualidade de vida para que possamos continuar vivendo aqui. Essa busca por fazer sempre o certo, independente do lucro, é o diferencial do GKP? Acredito que sim. Há sempre um caminho onde você pode fazer o bem e lucrar sem explorar. Ter a visão de que a sua empresa pode melhorar a comunidade onde ela está inserida é muito bacana, e vejo que temos muitos exemplos como este em Santa Catarina. Nós conseguimos criar uma imagem que é muito forte para o público infantojuvenil, por isso pensamos em como desenvolver ideias que possam educar esse mesmo público. E foi pensando nisso que vocês passaram a desenvolver os projetos sociais junto ao Instituto Guga Kuerten (IGK)? Eu e o Guga crescemos aprendendo a ajudar em casa com o Guilherme (caçula da família que tinha paralisia cerebral e morreu aos 27 anos, em 2007, vítima de insuficiência respiratória). A gente via o Guga ganhando de todo mundo na quadra e, ao mesmo tempo, tínhamos um irmão todo dia travando batalhas pessoais. Quando Guilherme conseguia apertar o botão da televisão, era uma conquista tão grande quanto o Guga ganhar um torneio. Além disso, minha mãe é assistente social. Aquela era a nossa vida, ajudar sempre foi muito verdadeiro para nós. Então, em 2000, a gente resolveu criar o IGK e institucionalizar nossas ações filantrópicas. O IGK tem crescido muito e é motivo de orgulho para nossa família. Agora vamos falar de família. Você tem quatro filhos e é um multiempresário. Como conciliar as duas coisas? Eu digo que sou pai, empresário e tenista, nesta ordem. Adoro ser pai. Muitas vezes tenho que me virar, não é fácil. Mas os 11 anos que eu convivi com o meu pai foram muito importantes pra mim [Aldo Kuerten morreu em quadra aos 41 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto arbitrava em Curitiba. Na época, Rafael tinha 11 anos, Guga, oito, e Guilherme, cinco]. Por isso, eu equilibro a vida de pai e empresário e procuro estar 43 CAPA sempre presente na vida dos meus filhos, tanto em grandes celebrações quanto nos deveres diários. Antes de ser pai biológico, por conta da perda do seu pai, você precisou ser um pai de família. Como foi para você lidar com essa responsabilidade logo aos 11 anos? Digamos que na minha juventude eu tinha mais preocupações do que precisava ter. Eu me preocupava muito com o Guga. Nunca conseguia vê-lo só como irmão. Mas foi uma troca boa, porque eu aprendi muito nessa convivência tão próxima com ele. Guga tem uma maneira muito bacana de ver a vida. Além disso, no mundo do esporte, você tem que estar bem preparado, tem que ter escudos, e eu sabia que essa era uma função minha para que o Guga tivesse tranquilidade. Eu me pergunto se não teria curtido mais a juventude caso não tivesse que estar tão atento a tudo por ele. Mas, independente da resposta, faria tudo do mesmo jeito. No momento da conquista, quando Guga levantava o troféu, onde você ficava? Estava no backstage já pensando nos próximos passos ou comemorava junto com ele? Durante os torneios, eu ficava com eles, celebrava, mas não me dava ao luxo de extrapolar nas comemorações. Eu voltava à realidade para pensar no dia de amanhã. Gosto desse equilíbrio, até porque, quando o caso é no outro extremo e acontece algo ruim, eu também procuro não me abalar. Sendo na alegria ou na tristeza, procuro ser racional. E como é a sua rotina? Eu acordo bem cedo, por volta das seis horas, porque temos que arrumar os quatro filhos para o colégio. Eu os levo para a escola de três a quatro vezes por semana. Depois faço academia, jogo tênis ou corro. Minha esposa, Letícia, às vezes não entende, mas quanto maior a correria no trabalho, mais eu preciso sair para gastar energia. Meu descanso é fazer exercício físico. Chego à empresa às nove horas da manhã e fico até meio-dia, quando busco meus filhos no colégio. Gosto de almoçar em casa e à tarde volto para a empresa, onde fico até o fim da tarde. Quem desenvolveu o lado esportivo em você e no Guga foi seu pai. Assim como ele, você busca inserir seus filhos nesse mundo? A vida de quem gosta de esporte é o esporte. Na TV, vejo tênis, futebol, vôlei, tudo! E as crianças curtem. Gosto de ir ao estádio 44 “Eu digo que sou pai, empresário e tenista, nesta ordem. Adoro ser pai. Muitas vezes tenho que me virar, não é fácil. Mas os 11 anos que eu convivi com o meu pai foram muito importantes pra mim”. ver o meu time, o Avaí, jogar, e eles vão junto comigo. Eles também me acompanham nos torneios de tênis que eu participo. Ou seja, nossa vida é o esporte. E como é o Rafael tenista? Jogo desde os sete anos. Os primeiros troféus que foram para a prateleira de casa eram meus. As conquistas começaram comigo (risos). Eu sempre fui um bom jogador, de nível estadual, mas nunca participei de torneios como profissional, apesar de o tênis sempre me acompanhar. E foi interessante porque eu parei de jogar quando o Guga estava no auge e só voltei quando ele encerrou a carreira. Participo dos campeonatos estaduais e jogo de seis a oito torneios por ano, mas tenho ganhado menos do que eu gostaria. Sou bastante competitivo. Você é formado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Por que não seguiu a carreira? Eu comecei a trabalhar com tênis antes mesmo de passar no vestibular. Quando estava no meio do curso, o esporte já era uma realidade para mim. Eu trabalhava na academia Gemitt, dava aulas particulares nos finais de semana e fui convidado a treinar a equipe competitiva de tênis do Lagoa Iate Clube (LIC). Meus alunos começaram a ganhar campeonatos estaduais, e o tênis passou a ser uma realidade profissional muito mais palpável do que a computação. Fui treinador da equipe de Florianópolis nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina e só deixei de ser técnico quando o Guga venceu Roland Garros, em 1997. Aí ficou difícil de conciliar as atividades de técnico e de braço direito do Guga. Além disso, na faculdade, os estudos eram muito voltados para que os alunos se tornassem colaboradores de grandes empresas, e eu queria ter o meu próprio negócio. Sempre gostei de vender, de negociar. Qual a lição mais importante que o esporte e que o mundo dos negócios lhe trouxe? Os dois mundos são bastante competitivos. Mas são competições leais. O tênis preza muito isso. Você compete, mas há regras a serem respeitadas. A bola é boa ou fora. Após o jogo, os adversários se respeitam. Nos negócios também vejo ética, isso é importante, e seria ótimo se essas regras valessem também na esfera governamental. Trabalhar no terceiro setor traz outra lição: todos trabalham juntos. Se eu faço uma ação social em um bairro e não consigo fazer em outro, chega outra empresa e o faz. Assim, todos nós saímos ganhando. 45 ESPORTE Getty Images Philip Hall/USTA US Open Andy Murray ganha o US Open 2012 após derrotar Novak Djokovic nas finais. Patrocinado pela Mercedes-Benz desde 1996, o US Open é um dos mais tradicionais torneios do tênis mundial. Serena Willians ganha de 2 sets a 1 no US Open 2012. Há poucos anos, o tênis ainda era um esporte atrelado à elite. Com o investimento pesado da mídia nos torneios de Grand Slam, esse panorama mudou radicalmente. Para os brasileiros, o fenômeno catarinense Gustavo Kuerten definitivamente colocou o tênis como um esporte interessante para os brasileiros. Na edição 2012 do US Open, televisões do país inteiro ficaram ligadas para a final entre o inglês David Murray e o sérvio Novak Djokovic. No feminino, a vencedora foi novamente a americana Serena Williams, com vitória em cima da bielorrussa Victoria Azarenka. Na partida final do US Open, em setembro, Andy Murray levantou a taça do Aberto após vencer o sérvio por 3 sets a 2 (parciais de 7-6 (12-10), 7-5, 2-6, 3-6 e 6-2) depois de quase cinco horas de partida. Antes dessa final, os dois já haviam se enfrentado 14 vezes, com ligeira vantagem para o sérvio: 46 8 a 6. Djokovic superou o adversário na semifinal do Aberto da Austrália e na decisão de Miami; já Murray ganhou nas semifinais em Dubai e no torneio olímpico. Com o título do US Open, o britânico ganhou um prêmio de US$ 1,9 milhão. Vale lembrar que este ano Murray faturou ainda a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. Na final feminina, Serena Williams não tomou conhecimento da boa campanha da bielorrussa Victoria Azarenka, com vitória por 2 sets a 1 (6-2, 2-6 e 7-5). A vitória de Serena representa o quarto título do US Open em sua carreira (1999, 2002, 2008 e 2012) e o 15º de Grand Slam, depois do mais recente Wimbledon e de sua medalha de ouro em Londres 2012. Williams se torna, assim, a primeira tenista a ganhar o US Open com 30 anos, desde a tcheco-americana Martina Navratilova em 1987. 47 ESPORTE O US Open é um dos mais antigos torneios de tênis do mundo, tendo sua primeira edição em 1881, com vitória de Richard Sears. Desde 1987, o evento é cronologicamente o quarto e último dos Grand Slams do ano. O US Open O US Open é um dos mais antigos torneios de tênis do mundo, tendo sua primeira edição em 1881, com vitória de Richard Sears. Desde 1987, o evento é cronologicamente o quarto e último dos Grand Slams do ano. A partir de 1978, o US Open vem sendo realizado nas quadras do USTA Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows, no Queens, em Nova Iorque. Ocorre sempre nos meses de agosto e setembro e hoje é disputado nas categorias masculina, feminina, duplas masculinas e femininas e mistas. Também acontecem competições adicionais para seniores e juniores. Os maiores vencedores Em toda sua história, os maiores vencedores foram os americanos Richard Sears, William Larned e Bill Tilden, com sete títulos cada um. Desde que o torneio se mudou para o Queens, em Nova Iorque, o US Open teve os americanos Jimmy Connors e Pete Sampras e, mais recentemente, o suíço Roger Federer como os maiores vencedores, com cinco campeonatos cada. Porém, o US Open teve outros grandes vencedores, entre eles o polêmico roqueiro tenista, Joe McEnroe, o tcheco Ivan Lendl, o australiano Patrick Rafter e vitórias únicas de tenistas do naipe do alemão Boris Becker, do espanhol Rafael Nadal, do 48 russo Marat Safim, do argentino Juan Martin Del Potro, e, no ano passado, do sérvio Novak Djokovic, que acabou sendo derrotado por Andy Murray na edição 2012. Mercedes-Benz participa desde 1996 No feminino, as competições iniciaram em 1887, com vitória da americana Ellen Hansell. As maiores vencedoras foram as tenistas Molla Bjurtedt Mallory, dos Estados Unidos, com oito vitórias, e Helen Wills Moody, com sete. Das atletas que jogaram o aberto a partir de 1978, as maiores campeãs foram a alemã Steffi Graf, com cinco vitórias, a americana Chris Evert, com seis, e Serena Williams, com quatro. Desde o ano de 1996, a famosa estrela da MercedesBenz é presença constante nos cantos das redes nas quadras do US Open. A marca alemã é a patrocinadora da competição masculina. A participação brasileira Incluída entre as maiores vencedoras de todos os tempos do US Open, figura a brasileira Maria Esther Bueno, que, do final dos anos 50 até meados dos anos 60, ganhou quatro edições do torneio. Maria Esther Bueno venceu em 1959, 1963, 1964 e 1966. Ela também foi vice-campeã do torneio nos anos de 1960 e 1968. Maria Esther Bueno foi a maior atleta do tênis brasileiro de todos os tempos, vencendo 19 torneios do Grand Slam. Entre 1959 e 1960, ela foi a tenista número um do ranking de classificação dos melhores tenistas do mundo. Como veículo oficial do Aberto dos EUA, a MercedesBenz oferece uma frota de utilitários esportivos e sedãs essenciais para o transporte de jogadores, convidados especiais e outros VIPs de forma segura e em grande estilo durante o torneio. No entanto, os jogadores não são os únicos a receber o tratamento VIP. A empresa oferece estacionamento gratuito para todos os participantes do US Open 2012 que chegam em um veículo Mercedes-Benz. Fãs de tênis e entusiastas de automóveis podem também conferir os mais novos lançamentos da marca que ficam em exposição durante todo o USTA Billie Jean King National Tennis Center. Os visitantes da Mercedes-Benz Brand Center podem ver o novo e redesenhado veículo da sexta geração 2013 do SL550 Roadster, GL450 sete passageiros SUV de luxo e do Coupé Concept Estilo, um carro de quatro portas desportivo com proporções magníficas e design dinâmico poderoso. 49 créditos: Johann-Sauty-Hi MÚSICA z a z J O futuro do É PRESENTE A instrumentista, cantora e compositora Esperanza Spalding aponta novos rumos para o gênero no século 21. Desde que nasceu, entre o fim do século 19 e o início do século 20, na Congo Square e nos bares e ruas de New Orleans, o jazz evoluiu e se reinventou inúmeras vezes. Sempre incluindo novas influências, o gênero chegou aos anos 2000, tendo como um dos maiores expoentes a baixista, compositora e cantora Esperanza Spalding. A talentosa artista abraçou toda a tradição do jazz e, com as bênçãos de um virtuosismo exuberante, de uma voz que soa natural tanto no inglês quanto no espanhol e no português e uma beleza angelical, se tornou a esperança do futuro do gênero e da música instrumental. Uma outsider encontra a música clássica Esperanza Spalding nasceu em 8 de outubro de 1984 em Portland, Oregon, nos EUA, e foi criada pela mãe, que teve um papel central em sua formação e deu todo o apoio na precoce escolha dela pela música. Aos quatro anos, após assistir a uma apresentação do violoncelista Yo-Yo Ma num programa de TV, um caminho se abriu para ela. “Foi quando me dei conta de que eu queria fazer algo musical”, afirma. Em apenas um ano, ela aprendeu, sozinha, a tocar violino bem o bastante para lhe garantir uma vaga em uma orquestra comunitária, a The Chamber Music Society of Oregon, aos cinco anos de idade. Aos dez já era a compositora do grupo. Na adolescência, ganhou uma bolsa de estudos numa escola local privilegiada. “Aquilo foi horrível! Odiei, por isso nunca ía”, ela conta. Certa vez, assistindo à professora, saiu entediada pela sala, encontrou um contrabaixo acústico que abraçou e imediatamente começou a dedilhar improvisos. Assim, com a ajuda Patti Austin e os saxofonistas Donald Harrison e Joe Lovano. da mãe, que lhe ensinava em casa, continuou os estudos até os 15 anos, quando foi promovida a concertista mestre daquela orquestra comunitária na qual entrou aos cinco anos. Mas, ao descobrir o contrabaixo e todos os caminhos que o instrumento lhe revelou, de repente tocar música clássica numa orquestra comunitária não era o suficiente para a talentosa Esperanza. Na mesma época, entrou num clube de blues como crooner de uma banda formada por experientes músicos. No final da apresentação, um dos veteranos chamou-a para conversar e perguntou se ela não queria seguir com eles para ver se “assim aprendia realmente a tocar alguma coisa”. Da academia para o Estrelato Com 16 anos, Esperanza foi para a famosa escola de música Berklee, em Boston, tendo se graduado em 2005 como a mais jovem formanda na história da faculdade, onde passou a lecionar. Lá criou uma rede de relacionamentos que a levou a tocar com nomes como o pianista Michel Camilo, o vibrafonista Dave Samuels, Stanley Clarke, Pat Metheny, Em apenas um ano, ela aprendeu, sozinha, a tocar violino bem o bastante para lhe garantir uma vaga em uma orquestra comunitária, a The Chamber Music Society of Oregon, aos cinco anos de idade. Aos dez já era a compositora do grupo. Em 2008, iniciou a carreira solo com o álbum Esperanza, que mostrou ao mundo a musicalidade, a voz sinuosa e o talento dos arranjos que misturavam a velha escola do jazz com o frescor das influências do soul, pop e world music. O disco foi direto para o topo da parada de jazz contemporâneo da Billboard, onde ficou por 70 semanas. A partir daí, apresentou-se nos maiores programas da TV norte-americana e por duas vezes na Casa Branca. Ganhou inúmeros prêmios como instrumentista e compositora, inclusive um Grammy de Melhor Artista Novo em 2011, derrotando o ídolo teen Justin Bieber. O sucesso foi seguido pelo disco Chamber Music Society, lançado em 2010, que confirmou a trajetória ao estrelato. Inspirado em sua formação na música clássica, levou o jazz a outros territórios, misturando-o a uma moderna orquestra de câmara de folk, jazz e world music. Seu disco mais recente, Radio Music Society, lançado em 2012, avança no groove e traz belas composições com arranjos sofisticados, mas leves e cheios de ritmo. Alma brasileira Esperanza esteve no Brasil pela primeira vez em 2006, acompanhada pelo pianista cubano Roberto Fonseca. Aqui, gravou, com a cantora e compositora Ana Carolina, a música Traição. Na passagem mais recente, tocou no Rock in Rio em 2011. Seu show no Palco Sunset contou com a participação do cantor Milton Nascimento, com quem também já gravou, e teve um repertório ancorado na música popular brasileira. 51 Outros nomes mostram a cara do jazz atual Novos talentos do jazz MÚSICA Trombone Shorty O apelido, Troy Andrews ganhou quando era apenas um garotinho que estudava trombone. Hoje, aos 25 anos, detém um currículo invejável como uma das revelações da cena musical de New Orleans, o berço do jazz, onde nasceu. Começou a tocar trombone aos seis anos. Foi músico da banda de Lenny Kravitz, com quem realizou uma turnê mundial em 2005. Em 2010, lançou seu primeiro álbum, Backatown, que chegou ao primeiro lugar da parada da revista Billboard na categoria Jazz Contemporâneo, onde permaneceu por nove semanas consecutivas. tromboneshorty.com Jamie Cullum Nascido em Essex, na Inglaterra, começou a tocar piano na infância. Já na faculdade trabalhava como cantor-pianista em pubs, hotéis, cruzeiros marítimos e em qualquer lugar onde o contratassem. Com um empréstimo estudantil, gravou o primeiro álbum, que ele mesmo vendia nos locais onde se apresentava. Mas o sucesso chegou mesmo com o disco Twentysomething, de 2003, que trazia os hits All at Sea e What a Difference a Day Made. Hoje, aos 33 anos, é um dos grandes nomes do jazz pop britânico. jamiecullum.com Shamarr Allen O trompetista Shamarr Allen também nasceu no berço do jazz, New Orleans, e aos sete anos já estava envolvido com a música. Seu pai era um saxofonista amador e foi seu primeiro professor. Começou a carreira profissional como músico de rua no Bairro Francês de New Orleans. Como intérprete, tem uma marca única e, assim como seu mestre, Louis Armstrong, é um grande entertainer, preocupado antes de tudo em divertir a plateia com sua fusão de jazz contemporâneo e funk. shamarrallen.com 52 53 CINEMA Christopher Nolan O diretor por trás do amadurecimento dos filmes sobre o Homem-Morcego 54 sucessos do cinema atual e com atores consagrados como Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank, que estrelaram seu projeto seguinte: “Insônia”. Dois anos depois, lançou “Amnésia”, que conquistou elogios da crítica com uma trama não-linear e um personagem inseguro e esquecido. O roteiro, assinado por ele, rendeu ao filme indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Ao longo de pouco mais de uma década, ele passou de filmes independentes de baixo orçamento para trabalhar em alguns dos maiores O ponto de virada na carreira de Nolan ocorreu quando foi escolhido para ser o novo diretor da franquia “Batman”, em 2005. Em “Batman Begins”, o diretor deu uma interpretação corajosa, moderna e com alto nível de seriedade para o Homem-Morcego. Antes de avançar para a sequência de “Batman Begins”, Nolan dirigiu, co-escreveu e produziu o thriller Amnésia (2000) – Homem que teve a mulher assassinada sai em busca do criminoso. Só que, após o ocorrido, ele não consegue se lembrar por muito tempo de situações recentes, o que o deixa à mercê de anotações. O filme é contado de trás para a frente por meio de uma narrativa inovadora e interessante. de mistério “O Grande Truque”, estrelado por Christian Bale e Hugh Jackman, que ainda contou com Michael Caine, a bela Scarlett Johansson e David Bowie no elenco. Em 2008, Nolan lançou “Batman, O Cavaleiro das Trevas”, que faturou mais de um bilhão de dólares em todo o mundo. O filme também recebeu oito indicações ao Oscar e um Oscar póstumo ao ator Heath Ledger, que interpretou o vilão Coringa no papel mais marcante de sua curta carreira. Insônia (2002) – Thriller psicológico com os astros Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank. Um policial é enviado a uma pequena cidade do Alasca para investigar o assassinato de uma adolescente, acaba atirando acidentalmente em seu próprio parceiro e passa a ser chantageado pelo suspeito que tentava prender. Enquanto isso, uma detetive local resolve iniciar uma investigação por conta própria para descobrir o que realmente aconteceu entre o policial e seu parceiro. 2005 Following (1998) – Em seu primeiro longa-metragem, Nolan conta a história de um escritor inexperiente, que gosta de seguir pessoas estranhas pelas ruas de Londres, até ser confrontado por uma delas. em vários festivais internacionais de cinema, dando a Nolan credibilidade suficiente para reunir um financiamento substancial para sua próxima película. 2002 FILMOGRAFIA 1998 Com alguns bons trabalhos no currículo, foi com os filmes sobre o Batman que Nolan se estabeleceu como um grande nome dentro da indústria cinematográfica. Aos sete anos de idade, ele já arriscava suas primeiras filmagens com a câmera Super 8 do pai. Graduou-se em literatura pela Universidade de Londres e começou a realizar curtas em 16mm, inspirado pelas obras dos diretores Ridley Scott e Stanley Kubrick. Sua estreia como diretor de longas-metragens foi em 1998, com o filme em preto e branco “Following”, que não chamou tanta atenção do público, mas foi reconhecido 2000 O personagem Batman foi criado na década de 30 pelo desenhista Bob Kane, e suas histórias foram publicadas pela DC Comics desde então. O sucesso do super-herói não demorou para ganhar versões para a televisão e o cinema. A trilogia mais recente e definitiva (até agora) foi idealizada pelo diretor inglês Christopher Nolan, que, com a ajuda do ator Christian Bale, deram uma roupagem mais madura e séria aos filmes. “Super-heróis preenchem uma lacuna na psique da cultura pop, semelhante ao papel da mitologia grega. Para mim, Batman é o que mais claramente pode ser levado a sério. Ele não é de outro planeta ou cheio de gosma radioativa. Quer dizer, Superman é essencialmente um deus, mas Batman é mais como Hércules: um ser humano cheio de falhas” — Christopher Nolan Fonte: International Movie Database Batman Begins (2005) – O milionário Bruce Wayne decide viajar pelo mundo em busca de meios que lhe permitam combater a injustiça e provocar medo em criminosos, já que ele viu os pais serem assassinados quando criança. Após retornar a Gotham City, sua cidade natal, ele idealiza seu alter-ego: Batman, um justiceiro mascarado que usa força, inteligência e um arsenal tecnológico para combater o crime. 55 CINEMA CHRYSLER 300: IMPORTED FROM GOTHAM CITY Christopher Nolan no set de “A Origem” (Inception) com Leonardo DiCaprio e Ellen Page. 56 O Grande Truque (2006) – Para superar os truques um do outro, dois mágicos competem entre si. Quando um deles consegue realizar uma mágica revolucionária, o outro fica obcecado em descobrir como ele consegue realizá-la. No elenco, Hugh Jackman, Christian Bale e Scarlett Johansson. Batman, O Cavaleiro das Trevas (2008) – Dois anos após o surgimento do Batman, os criminosos de Gotham City estão acuados. Com a ajuda do tenente James Gordon e do promotor público Harvey Dent, Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa e o contratam para derrotar Batman. Na época do lançamento do mais recente filme da franquia “Batman, O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, a Chrysler divulgou um vídeo no canal online YouTube, no qual um modelo 300 é preparado para circular em Gotham City. O carro ganhava uma carroceria fosca, rodas especiais de liga leve esportivas, sistema de gerenciamento especial para novas funções e um propulsor a jato na parte traseira. A placa do automóvel também remete ao filme “DK – 300S”, que significa “Dark Knight” (Cavaleiro das Trevas). A direção do curta é de Stacy Wall. Assista em http://youtu.be/CtCH97rkgV8. A Origem (2010) – Filme complexo, com Leonardo DiCaprio, que aborda a possibilidade de entrada na mente humana durante o sono. Um dos profissionais mais experientes nesta área está impedido de ingressar nos Estados Unidos e rever seus filhos. Desesperado, ele aceita a proposta de um empresário japonês que exigirá suas habilidades para entrar na mente do herdeiro de um grande império econômico. 2012 “Filmes são subjetivos, o que você gosta ou não. Para mim, o que é absolutamente unificador é a ideia de ir ao cinema para sentir que se trata do melhor filme do mundo e que as pessoas que o fizeram investiram tudo e amaram fazer parte dele. Eu posso concordar ou não, mas quero sentir que houve um esforço ali, quero sinceridade. Quando isso não transparece, sinto que estou perdendo meu tempo no cinema”, afirmou Nolan ao comentar sobre o trabalho de um diretor. Com esse pensamento, pode-se sempre esperar obras interessantes assinadas por ele. 2010 2006 Neste ano, ele concluiu sua participação como diretor de um filme sobre o Batman. “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” é épico, grandioso e mostra o herói em sua faceta mais frágil e humana. O final do filme deixou arestas mal-resolvidas, mas no bom sentido, dando oportunidade para uma continuação ou não. Apesar de ter declarado que não continua com o Batman, Nolan não abandonou as criações dos quadrinhos, e seu próximo projeto é um filme sobre o Super-Homem, com estreia prevista para 2013. 2008 “A Origem”, com o ator Leonardo DiCaprio, é outro grande sucesso na carreira de Nolan. Mais uma vez, ele, além de dirigir, produziu e assinou o roteiro original do instigante thriller de ficção científica. Cheio de efeitos especiais e sutilezas na história e nos diálogos, o filme foi um dos mais discutidos e debatidos em 2010 e ganhou quatro estatuetas do Oscar. Batman, O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012) – Desde a morte de Harvey Dent há oito anos, Gotham City está pacificada. A situação faz com que Bruce Wayne se torne um homem recluso em sua mansão. Um dia, porém, uma garçonete rouba um colar de grande valor sentimental. Curioso em descobrir quem é ela, Bruce retorna à caverna e, aos poucos, começa a perceber indícios do surgimento de uma nova ameaça a Gotham City. É o suficiente para que volte a vestir a roupa de morcego. 57 MODA Estampas Conheça os destaques da moda brasileira para o próximo verão As marcas nacionais desfilaram suas criações para o verão 2012/13 nas mais recentes edições do Fashion Rio e São Paulo Fashion Week, as principais semanas de moda brasileira para o consumidor nacional. Sem grandes surpresas e sem a construção de uma forte imagem como referência, a moda brasileira traduziu diversas tendências que já estavam nas araras e vitrines de grifes internacionais. 58 Pense em estampas ou em cores tropicais, como o branco, azul e verde. A influência do mar na moda não se reflete apenas em roupas nos tons azuis ou na adoção de figuras marinhas. Ela também aparece em texturas molhadas (as chamadas “glossy”) e em estampas que seguem outros temas, só que retratadas pela gama de cores que lembra o mar e seus habitantes. A estamparia comumente vista em lenços – caleidoscópica e colorida – é outra forte tendência do verão. Desde que a marca italiana Miu Miu lançou a estampa de gatinhos há cerca de dois anos, desenhos pequenos e delicados de objetos e animais tornaram-se comuns. Para o verão 2012/13, a Prada reforçou a onda e lançou a estampa de carros antigos, quase com uma pegada mais infantil. O estilista brasileiro Reinaldo Lourenço, que se inspirou em iates (olha o lifestyle direto do mar!), propõe uma estampa de lanchas divertida em conjuntinhos femininos. Obras de arte também são estamparias interessantes para a estação, como propõem a Triton e a Forum. O verão será a época das “candy colors” (tons de algodão-doce) e do revival das tonalidades neon ou flúor (a volta dos anos 90!), dos tecidos metalizados (dourados e prateados), das transparências recortadas, do mix de estampas e dos looks minimalistas em coordenados conjuntinhos que voltaram com força total. 59 MODA Minimal O minimalismo do verão 2012/13 é fã das tonalidades clarinhas e/ ou das modelagens simples, limpas e clássicas. O que muda nessa estação é a inserção de recortes e transparências, a brincadeira do mostra-esconde, com tules fininhos e sofisticados que quase passam despercebidos. Apesar do tom sexy da combinação entre cortes e peles exibidas, tudo é pensado de maneira comportada e muito, muito chique. Destaque para a coleção futurista e delicada da Gloria Coelho. Alfaiataria de verão A barra das calças para os homens e as mulheres sobe, podendo estar logo acima da canela ou no modelo cigarrete para as consumidoras. O público masculino pode optar por bermudas bem cortadas para acompanhar os paletós e jaquetas com pegada esportiva. Os conjuntinhos que voltaram ao guarda-roupa feminino são uma aposta quente e, se estampados, ficam melhor ainda, como o look da Colcci com o “pasley”. Entre as cores, destaque para o azul e os tons neon. São os clássicos revisitados e modernizados pela estamparia, com o uso de cores ousadas ou mixados com outros estilos e recortes. MODA Party Time Em matéria de look para a festa, esses três estilistas, com estilos tão diferentes, sabem como valorizar o corpo da mulher. André Lima, sem medo de exageros, acertou a mão ao criar vestidos com a cintura marcada, esvoaçantes, cheios de babados e estampados. Perfeitos para o verão brasileiro! Paula Raia já propõe vestidos bem diferentes, minimalistas e com modelagem “clean”, brincando com a transparência e com recortes diferentes, assim como a Gloria Coelho. O estilista Samuel Cirnansck, conhecido pelos vestidos de noivas de algumas celebridades como Juliana Paes, criou vestidos de sonhos para princesas sílfides, com destaque para o corpo trabalhado e as saias transparentes e leves, em tons nude e sobre o imbatível preto. Chic Beach Praticamente todas as tendências de cores, texturas e estampas aparecem na moda praia. Looks para o sunset na praia ou na beira da piscina variam entre blusas folgadas, macaquinhos, saias evasê levemente rodadas e vestidos-mullet, ajustados ou curtos em formato “A”. Os maiôs de crochê voltaram! Dê preferência aos metalizados, com modelagem retrô dos anos 50 ou com estampa “artsy”. 63 Caroline Bittencourt GASTRONOMIA A doce paixão dos brasileiros ganha nova vida e movimenta o comércio nacional. Tanto faz o formato. Redondo ou espalhado numa tigela, o mais brasileiro dos doces é degustado por pessoas de todas as idades e classes sociais. Paixão nacional, o brigadeiro é tido, especialmente entre as mulheres, como calmante, estimulando a sensação de bem estar. Por isso, não há como negar que ele faz muito sucesso. Que o digam os empresários que apostaram na venda do produto manufaturado. Para garantir a longevidade do negócio, é preciso ter criatividade – e muita! Ultimamente, as mudanças que o brigadeiro vem sofrendo têm elevado seu patamar na gastronomia nacional. E são a partir dessas modificações que as empresas têm estimulado e fortalecido o consumo do doce, que não se limita mais à receita tradicional, tendo diversas facetas como alterações na cor e no sabor aos quais estamos acostumados. Fugindo do estereótipo da bolinha marrom coberta de chocolate granulado, o brigadeiro hoje se permite a ter aromas e gostos diversificados a partir da criação culinária, adquirindo, por consequência, um aspecto visual diferenciado. Brigadeiro Gourmet O Ateliê Maria Brigadeiro, em São Paulo, foi pioneiro no conceito de brigadeiro gourmet. A proprietária, Juliana Motter, iniciou o negócio como uma motivação pessoal com o intuito de expandir o potencial do brigadeiro para além do estigma de um docinho de festas infantis. Além disso, não havia literatura 64 sobre o assunto para permitir o desenvolvimento de técnicas de produção. “O desafio que me impus foi o de aplicar no brigadeiro tudo aquilo que eu aprendia sobre pâtisserie, numa promessa silenciosa de que um dia eu contribuiria para que ele fosse reconhecido como um doce de paladar adulto”, diz. Paralelo a isso, Juliana ainda lançou “O Livro do Brigadeiro”, pela Editora Panda Books, para suprir um pouco a carência editorial sobre o assunto. Atualmente, oferece cerca de quarenta sabores diferentes do doce, preparados artesanalmente numa cozinha aberta. Apesar de a loja também vender outros produtos, como bombons, balas e tortas, de fato o grande diferencial está na criação de brigadeiros variados, entre eles os de pistache, limão siciliano e amêndoa de cacau. A empresa investe ainda no design das embalagens, seduzindo o cliente pelo formato de venda das mercadorias. Pratos, bailarinas, caixas e forminhas de porcelana, por exemplo, possuem estampas exclusivas. “Embora pareça um doce fácil, o brigadeiro tem características próprias, que fomos descobrindo ao longo do trabalho. Uma trufa dura até 30 dias sem conservante. Já um brigadeiro cristaliza poucas horas depois de pronto. E, apesar de culturalmente brigadeiro cristalizado não ser um problema, quando falamos da versão gourmet entendemos que ele deve ser 65 GASTRONOMIA “O desafio que me impus foi o de aplicar no brigadeiro tudo aquilo que eu aprendia sobre pâtisserie, numa promessa silenciosa de que um dia eu contribuiria para que ele fosse reconhecido como um doce de paladar adulto.” — Juliana Motter, proprietária do Ateliê Maria Brigadeiro Receita tradicional de brigadeiro: consumido fresco, com a textura macia e amanteigada, sentindo plenamente os aromas e sabores dos ingredientes utilizados em sua receita”, afirma. Produção em massa A Brigaderia, outra empresa dedicada à venda do doce, produz mais de dez mil brigadeiros por dia. A intenção é garantir que as lojas espalhadas por São Paulo ofereçam sempre produtos frescos que lembrem a maciez e a textura do brigadeiro feito em casa. A tradição da culinária mineira influenciou a empreendedora e administradora de empresas Taciana Kalili a buscar a receita perfeita com o sabor e a consistência ideais. Os doces são feitos com chocolates belga e francês e possuem versões com coberturas crocante de pistache, farofinhas de nozes, farelo de paçoca, lâminas de amêndos ou raspinhas de limão. Uma das novidades é a linha Brigaboom, versão do brigadeiro de chupar, com 15 ou 60 gramas. Já as embalagens dos 66 produtos são criadas em parceria com a confecção feminina Farm, conhecida pelas estampas coloridas. Em outubro, a empresa vai lançar um cardápio de bebidas, indicando as harmonizações mais adequadas entre o café Nespresso e o brigadeiro. O ristretto pode ser consumido com os doces de sabores de maracujá, amêndoa, macadâmia, castanha do pará, nutella e avelã, baileys, meio amargo, ovomaltine, crispy amargo e cocadinha. O espresso leggero combina com brigadeiro de pistache, ao leite, chococookie, branco e doce de leite. O espresso decaffeinato vai bem com doces à base de cereais, castanhas ou nozes. E o lungo leggero harmoniza com brigadeiros de frutas. Entre outras tantas bebidas do cardápio, destaque para o chocolate quente, servido numa caneca com 150 ml da bebida e um brigadeiro dentro. A primeira loja da Brigaderia foi inaugurada em 2010 e, desde então, o negócio só cresce. Até o final deste ano, a meta é inaugurar a décima loja. Além da dedicação ao desenvolvimento das receitas e das embalagens, as instalações físicas da marca também possuem um diferencial. Os projetos arquitetônicos privilegiam o design e pretendem remeter a uma caixa de doces, forrada de tecidos coloridos, como uma “joalheria de doçuras e delícias”. História O Brigadeiro Eduardo Gomes era candidato às eleições pela União Democrática Nacional, UDN, em 1945. O termo Brigadeiro, “que é bonito e é solteiro” (bordão da campanha do candidato), apareceu pela primeira vez nessa época, ligado aos docinhos que as eleitoras faziam para trocar por donativos de campanha. Há outras fontes que afirmam ter sido uma senhora de Minas Gerais quem teria feito os primeiros docinhos de leite condensado e chocolate e então oferecido ao candidato. Por ser um alimento de fácil preparo, o brigadeiro pode ser encontrado em todos os cantos do país. É possível ser feito com os ingredientes tradicionais ou, ainda, por meio dos produtos industrializados, que dão uma ajudinha aos avessos à cozinha. Apesar de ser brasileiríssimo, empresas multinacionais tentam se aproximar do paladar nacional, como a Starbucks, que oferece uma bebida chamada Brigadeiro Frappuccino. Ingredientes: 1 lata de leite condensado 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 colher (sopa) de manteiga 1 xícara (chá) de chocolate granulado Modo de preparo: Em uma panela, coloque o leite condensado com o chocolate em pó e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo por cerca de dez minutos até desprender do fundo da panela. Retire do fogo, passe para um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Com as mãos untadas, enrole em bolinhas e passe-as no granulado. Sirva em forminhas de papel. Rendimento: 40 unidades Tempo de Preparo: 45 minutos Nível de Dificuldade: Fácil Custo: Baixo 67 i need it Relógio Overseas, Vacheron Constantin A coleção Overseas, da marca Vacheron Constantin, lançou dois novos modelos esportivos e com a mais alta e tradicional técnica relojoeira. Luxuoso e requintado, o modelo Chronograph Perpetual Calendar tem caixa de 42mm em ouro rosa 18 quilates, calendário perpétuo e cronógrafo. O mostrador é inspirado na Cruz de Malta, emblema da Vacheron Constantin, com ponteiros, coroa e botões de pressão rosqueados. A face posterior conta com um medalhão em relevo do famoso navio de três mastros Américo Vespúcio. O relógio tem duas pulseiras, uma em borracha vulcanizada castanha e outra em pele de crocodilo na mesma cor, com fivela desdobrável de lâmina tripla em ouro rosa. O outro modelo chamado Chronograph ostenta caixa em aço com mostrador azul profundo. Valor: sob consulta www.vacheron-constantin.com 68 69 i need it Couleur Eye-Gloss, Dior Esta impressionante sombra em gel adere instantaneamente à pálpebra, proporcionando um efeito fresco, e deixa uma camada brilhante em uma única aplicação. O acabamento fica suave e radiante durante todo o dia, independentemente do calor. Uma fórmula ultrarrefrescante, durável e também à prova d’água. Valor sugerido: R$ 115,00 cada. EAU de Parfum Fan FENDI Extreme, Fendi Viciante e sensual. 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Valor: 30ml – R$139,00; 50ml – R$ 209,00; 80ml – R$ 245,00 SAC 0800 170 506 O frasco sensual de linhas puras abriga uma fragrância feminina, um buquê de rosas, íris e mimosa. Ganha poder graças às notas de fundo amadeirado, resultado da mistura de patchouli e fava de Tonka. Valor: 30ml – R$198,00; 50ml – R$ 287,00 SAC 0800 170 506 Couleurs - Edição Croisette, Dior Apenas para o verão, a paleta de sombras 5 Couleurs terá um relevo especial que remete aos raios de sol, numa referência para os vestidos de alta-costura Dior. O estojo Swimming Pool explora a tonalidade azul aquático, com um toque de frescor para iluminar os olhos. A paleta contém quatro tons perolados e um acetinado - um contraste de cores e texturas. Valor sugerido: R$ 250,00 71 i need it Banco Tajá, Studio Moobil Banco desenvolvido em madeira maciça certificada com tratamento específico para áreas externas. Design de Sérgio Rodrigues. Medidas: 115 x 76 x 65cm Valor: R$ 2.930,00 www.moobil.com.br Sapato de camurça, Ermenegildo Zegna Sapato mocassim masculino confeccionado em camurça vermelha. Também disponível em outras cores. Valor: R$1.570,00 Shopping JK Iguatemi, São Paulo, SP Balcão Red B, Studio Moobil Estrutura em mdf com laminado de imbuia. Medidas: 40 x 79 x 165cm Valor: R$ 1.710,00 www.moobil.com.br 72 73 i need it a melhor oportunidade para viver sua aventura. iPhone 5 A nova geração de telefones da Apple é mais rápida e leve. O aparelho é mais fino e conta com câmera iSight de 8MP, que dá a possibilidade de tirar fotos panorâmicas com qualidade de até 28MP. Ainda tem tela Retina de 4 polegadas e conexão wi-fi mais veloz. Os fones foram repensados e ganharam formato anatômico. Segundo a Apple, o aparelho deve chegar ao Brasil até o fim de dezembro. Onde encontrar: store.apple.com Nike+ Fuel Band Jeep Compass Motor Pentastar 3.6L V6 286 cv • Tração Quadra-Trac II 4x4 “on demand” • Controle de estabilidade ESC e anticapotamento • Tela LCD touch screen de 6,5”, porta USB 2.0 e Bluetooth® Handsfree Motor 2.0 L 16V • Teto solar elétrico • Câmbio automático CVT com 6 velocidades • 6 air bags com 8 pontos de proteção • Controle de estabilidade ESC e anticapotamento • Bluetooth Uconnect® Handsfree ® Pulseira desenvolvida pela Nike para monitorar os movimentos e controlar o nível de atividade diária. Para usar a pulseira, é necessário baixar no celular um aplicativo que ajudará nesse controle. A contagem é diária e zerada à meia-noite, voltando a funcionar no dia seguinte, assim que se acorda. A Nike+ Fuel Band vale para qualquer tipo de atividade. Onde encontrar: www.amazon.com Jeep Grand Cherokee Grupo DVA FLORIANÓPOLIS: (48) 3381-1100 BLUMENAU (47) 3334-4333 74 Respeite os limites de velocidade. No trânsito somos todos pedestres. open your mind. MAIS ESPAÇO NO MUNDO PARA CAMINHAR COM UM AMIGO. smart fortwo 2013 MAIS ESPAÇO NO MUNDO. Grupo DVA Florianópolis (48) 3381-1100 Blumenau (47) 3334-4333 smart fortwo desenvolvido pela