ecos do grito - Grito dos Excluídos

Transcrição

ecos do grito - Grito dos Excluídos
ECOS DO GRITO
Informativo nº 32
Outubro/2005
BRASIL, EM NOSSAS MÃOS A MUDANÇA!
Olá, Animadores/as do Grito dos /as Excluídos/as
Companheirada,
É isso mesmo: as notícias das atividades nos Estados estão chegando e desta forma,
estamos socializando as informações. Muitos companheiros/as já estão na estrada indo
para Brasília para participarem da Assembléia Nacional Popular de 25 a 28 de outubro – a
fim de discutir um projeto popular para o Brasil. Boa viagem e boa assembléia.
Maranhão/vários municípios – O Grito aconteceu no dia 07/09, em diversas cidades,
vejamos o relato de algumas, bem como, retificamos no Ecos 31, já foi relatado o Grito
da cidade de Vitória do Mearim, que saiu com o nome do Estado errado, pedimos
desculpas.
Caxias – aconteceu um seminário com o lema do Grito no dia 10 de setembro, com a
participação de quatro paróquias da cidade, realizaram uma análise de conjuntura sobre o
JOVEM e o IDOSO.
Santa Inês - O Grito foi no dia 7 de setembro, na Praça da Igreja Matriz, após o desfile
oficial, com uma grande celebração. Fizeram uma exposição de cartazes, recortes de
jornais, faixas e informações sobre a situação econômica-política atual. A manifestação foi
transmitida ao vivo pela Rádio Matriz FM 95.5.
Grajaú – O Grito aconteceu no dia 07 de setembro, com a finalidade de promover a
justiça social no município, criando um espírito de cidadania e uma consciência política
libertadora, como também articular as forças sociais. Gritaram por mudanças políticas e
sociais, que ajudem a cada cidadão refletir sobre o seu papel dentro da sociedade,
buscando no exercício da cidadania, a construção de uma Grajaú que queremos e
sonhamos. Realizaram uma bonita caminhada organizada pela Pastoral da Juventude,
iniciando em frente à Prefeitura Municipal, passando pela Câmara Municipal, Fórum,
chegando até a Praça Raimundo Simas, centro da cidade, onde se encerrou todo o
momento vivido. Dezenas de jovens de cara pintadas, com bandeiras, tambores nas
mãos, gritando, “caminhando e cantando”; discursando, falando de Justiça e Paz para
todos.
Realizaram também o “Encontro Popular”, na Grota da Luz “Frei Alberto Beretta”,
debateram sobre a existência dos conselhos (educação, saúde, assistência social, direito
da criança e do adolescente, merenda escolar e fumac) e questionaram a atuação dos
conselheiros quanto ao processo de formação, capacitação, funcionalidade e o
acompanhamento e aprovação de projetos e recursos. Debateram ainda sobre os
instrumentos da participação da sociedade civil na elaboração e implementação de
políticas públicas relativas aos direitos sociais, estabelecidos na Constituição Federal.
Na Capital - São Luís - O Grito aconteceu no dia 7 de setembro, a manifestação iniciou
com uma concentração às 7h na Praça da Ressurreição no Anjo da Guarda, saíram em
caminhada e fizeram uma primeira parada em frente à Companhia Vale do Rio Doce,
empresa que tenta instalar um complexo siderúrgico – três usinas - na ilha de São Luís
com o apoio dos governos estadual e municipal e em parceria com a empresa chinesa
Baosteel. A segunda parada em frente à Vale as comunidades que serão possivelmente
desalojadas para dar lugar ao Pólo Siderúrgico se manifestaram contrariamente à
instalação do mesmo através de falas, depoimentos, denúncias, palavras de ordem e
cantos, seguidos em coro pelos demais manifestantes, como “Vida sim, Pólo não!”.
Durante toda a caminhada foi denunciado o risco que o Pólo Siderúrgico pode trazer para
Ilha, principalmente a exclusão de cerca de 14.400 pessoas que vivem e trabalham na
área pretendida pelo projeto. Além disso os manifestantes gritaram por políticas públicas
estruturantes, que atendam de fato as necessidades da população. Ressaltando que por
diversas vezes a caminhada fora interrompida pelo batalhão de choque da polícia militar
que montou diversas barreiras durante o trajeto e posterior os carros da polícia seguiram
de perto a caminhada. Por fim, conseguiram chegar no momento final em frente à Praça
São Pedro com a formação de uma bandeira humana com as cores da bandeira nacional
pelos manifestantes, cantada a música “Ordem e Progresso”, lido e distribuído o
manifesto “Em defesa do Povo Brasileiro” e terminado com a música “Pai nosso dos
Mártires”, lembrando os vários companheiros/as que já gritaram em favor da vida e nos
inspiram a continuar na luta. Os eixos do grito foram: a luta contra a instalação do Pólo
Siderúrgico na ilha de São Luís e por um Projeto Popular para o Brasil.
Imperatriz - O Grito foi conjugado com a Jornada de Lutas do MST. No dia 6, realizaram
pela manhã um painel sobre a conjuntura política nacional e seus desdobramentos para
o movimento social. À tarde houve o aprofundamento do tema: "Brasil em nossas mãos a
mudança" com discussão e elaboração de propostas para constituição da pauta de lutas
do Movimento (MST). E por fim a Jornada Socialista à noite com danças, músicas, entre
outras atrações culturais. No dia 7 realizou-se uma passeata logo após o desfile oficial,
com cartazes, faixas de protesto contra a ALCA, contra o mensalão, e em favor da
Reforma Agrária. O destaque foi um boneco do Sarney em tamanho gigante conduzido
pelos universitários da UEMA, no momento em que a passeata passou em frente ao
palanque oficial o volume do sistema de som da avenida foi aumentado até abafar
completamente à animação e as palavras de ordem, demonstrando que a manifestação
incomodou as "autoridades" presentes. Inclusive, porque essa atitude não passou
despercebida do povo que assistia ao desfile e que imediatamente destinou uma vaia aos
presentes no palanque
Taquarussu/ Mato Grosso do Sul – As professoras de Educação Religiosa, Ivanete e
Yone, propuseram aos alunos da 6ª, 7ª, 8ª série dos turnos vespertino e noturno, da EE.
Martinho Marques, a realizar no 1º Dia da Semana da Pátria, uma celebração, com o
objetivo de resgatar na escola a necessidade de expressão com consciência política e
religiosa. A atividade foi realizada no refeitório da escola, ao final prepararam uma mesa
com alimentos trazidos pelos alunos. E firmaram o compromisso “de buscar saber
porque um país tão rico produz tanto miséria?
Nova Friburgo/Rio de Janeiro – O Grito aconteceu no dia 07 de setembro, com a
concentração na Av. Alberto Braune, em frente a Agência Central da Caixa Econômica
Federal, em contraponto ao desfile oficial. Os sindicatos fizeram uma panfletagem por
melhores salários e condições de trabalho e contra a corrupção; cartazes das vitimas da
violência, quadros comparativos de lucros dos bancos e pinturas do equatoriano Pavel
Eguez e por fim fizeram uma dinâmica a respeito dos males do capitalismo. Teve boa
visibilidade na imprensa local.
E ainda realizaram uma pesquisa de dados sócio-econômicos do município, com uma
população de 189,35 habitantes por km, com índice de alfabetização de 92,58, e índice de
desenvolvimento humano municipal de 0,610, rendimento médio mensal dos homens R$
750,70 e mulheres entre outros dados.
Uma voz que não se cala
Esta semana, destacamos que a impunidade continua solta por este Brasil afora,
enquanto isso, as CPI´s em Brasília estão se tornando pizza e como hoje é sexta feira é
um bom dia para nos indignarmos. E falando em pizza aqui em São Paulo, as coisas
também caminham para isso. Continuamos a gritar Contra a corrupção e para que os
corruptos sejam punidos com os rigores da lei em vigência. No domingo 23, acontecerá o
referendo sobre o desarmamento, número 1 – NÃO e número 2 – SIM, para a seguinte
pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
Agende-se:
23 de Outubro – Referendo sobre o desarmamento / Porque não para a produção das
armas? E Quais as causas da violência?
25 a 29 de Outubro – Assembléia Popular – Mutirão por um novo Brasil (Brasília)
01 a 05 de Novembro – Cumbre de los pueblos – Mar Del Plata - Argentina
Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel. (11) 272-0627
Correio eletrônico: [email protected]

Documentos relacionados

Ecos de Gritos - Grito dos Excluídos

Ecos de Gritos - Grito dos Excluídos ECOS DO GRITO Informativo nº. 240 –

Leia mais