guia de fluxo
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GUIA DE FLUXO DEFINIÇÕES E DIRETRIZES PARA O USO DE FLUXO TÓPICOS ASSUNTOS TRATADOS NESTA FICHA • Selecionando um fluxo • Tipos de fluxo • Fluxo para tratamento de forno • Uso de fluxo para fornos de fundições • Diretrizes de injeção de fluxo SELECIONANDO UM FLUXO FATOS SOBRE FLUXOS Itens a serem considerados na escolha de um fluxo: • Tipo de forno • Liga • Método de fundição/vazamento • Temperatura • Resultados específicos desejados do fluxo TIPO DE FORNO A seleção do fluxo é fortemente influenciada pelo tipo de forno ou projeto. Um forno do tipo cadinho naturalmente tem diferentes características atmosféricas do que as de um forno revérbero. Os fornos de indução também mostram características diferentes. Existem muitos métodos para tratar eficientemente um forno com fluxo. Portanto, o tipo de forno deve ser considerado ao selecionar um fluxo. LIGA A escolha do fluxo é também fortemente influenciada pela liga do fundido. Por exemplo, existem algumas ligas que são extremamente sensíveis ao sódio, ou ligas que não devem ser contaminadas com cálcio. Existem também alguns fluxos no mercado que removem os componentes de liga, tais como o magnésio, o que poderia afetar negativamente a química de uma liga. MÉTODO DE FUNDIÇÃO (VAZAMENTO) O método de fundição também é importante ao escolher o fluxo adequado. Além da remoção dos não-metálicos do banho, o tratamento de uma liga de alumínio será diferente para fundição com molde permanente comparada à fundição sob pressão. Por exemplo, na fundição de molde permanente para fundições de fundidos com baixa propriedade mecânica, pode ser vantajoso manter um nível de conteúdo de gás maior do que em fundição em molde de areia ou para fundição sob pressão, simplesmente porque muitas fundições de molde permanente são alimentadas inadequadamente. Isto acarreta na introdução de porosidade, artificialmente e intencionalmente. No entanto, em algumas aplicações, a porosidade controlada tem pouco efeito sobre as propriedades mecânicas, e a introdução de gás é mais fácil e muito menos custoso do que corrigir um problema de alimentação, que pode exigir trabalho no molde. Um exemplo de um método antiquado desta mesma ação foi denominado “polling”, onde um pequeno tronco de árvore verde e descascado era mergulhada no banho para adicionar os níveis desejados de gás. Algumas fundições ainda usam uma batata para realizar este método de adição de gás para uma fundição. TEMPERATURA Um dos fatores mais importantes em determinar se um fluxo será ou não bem sucedido é a temperatura. A maioria dos fluxos são à base de cloreto e têm pontos de fusão muito específicos. Portanto, se a fórmula é projetada para reagir na faixa de 704°C, e o operador está tentando tratar o metal em 677°C, o fluxo na melhor das hipóteses não reagirá com eficiência, ou em alguns casos simplesmente não reagirá. O mesmo cenário se aplica se a temperatura vai acima da faixa da temperatura recomendada. O fluxo não funcionará corretamente, e consequentemente occorre a termite. PYROFLUX RESULTADOS ESPECÍFICOS DESEJADOS Não existe tal coisa como um "FLUXO UNIVERSAL". As variáveis que influenciam o desempenho exigido de tal fluxo são demasiado grandes para um único fluxo cobrir todas os requisitos. Isto é devido a complexa série de eventos que ocorrem quando utiliza-se um fluxo para alcançar resultados específicos desejados. Não é incomum para uma operação usar mais de um tipo de fluxo durante a operação. MATERIAIS PARA FLUXOS CONSIDERAÇÕES DE VARIÁVEIS Os materiais para fluxos podem ser misturados em pó, granular, ou em tabletes sólidos. Cada tipo de material tem vantagens e desvantagens, dependendo de muitas circunstâncias diferentes e variáveis tais como, custos, disponibilidade, particulados e emissões, considerações de liga, temperatura do alumínio, gravidades específicas desejadas e método de aplicação. Os fluxos podem ser adicionados manualmente ou injetados e podem executar sozinhos, ou em combinação, várias funções que incluem a desgaseificação, limpeza, elemento de liga, oxidação, desoxidação ou refino. A qualidade do metal em geral inclui práticas de fluxos adequadas. Entre em contato com seu engenheiro de vendas da Pyrotek para determinar o fluxo adequado e taxas de adição para sua operação. CATEGORIAS DE USO CATEGORIAS BÁSICAS Existem quatro categorias básicas de utilização de fluxo no metal líquido. • Fluxo de Cobertura • Fluxo de Desgaseificação • Fluxo de Escorificação • Fluxo de Limpeza GUIA DE FLUXO Fluxo de Cobertura O fluxo de cobertura é projetado para agir como uma barreira protetora entre a superfície do metal e a atmosfera para evitar perdas desnecessárias de metal à oxidação. A adição de um fluxo de cobertura também impede que os óxidos se precipitem fora da escória através da formação de uma massa semi líquida viscosa que segura as impurezas em suspensão. Caso contrário, os óxidos tornariam-se suspensos no banho, ou se acumulariam no piso do forno. Fluxo de Desgaseificação O alumínio possui afinidade com o hidrogênio. O fluxo de desgaseificação é projetado para remover o hidrogênio do banho. Se este hidrogênio não for removido antes da fundição, o resultado será a porosidade no metal. Existem duas práticas principais de desgaseificação listadas abaixo. 1.Fluxos gasosos: Há uma grande variedade de métodos, utilizando diversos gases para desgaseificar, tais como nitrogênio, argônio e freon. No entanto, nem todos são ambientalmente favorável a menos que o equipamento de controle de poluição de ar seja utilizado em conjunto com o gás. A desgaseificação rotativa usando nitrogênio como um expurgo assumiu o mercado recentemente como o método aceito para desgaseificar mais eficientemente o metal. 2.Compostos Sólidos: Alguns compostos sólidos são feitos com itens como hexacloroetano que emite um gás como o cloro, quando submetido ao calor do alumínio líquido. Isto combina com o hidrogênio, levando-o à superfície para se dissipar na atmosfera. Há uma série de fluxos de injeção disponíveis, usados em conjunto com sistemas de desgaseificação rotativos que parecem ser muito eficazes na remoção de partículas suspensas, bem como auxiliando o nitrogênio na remoção de hidrogênio indesejado. Estes fluxos são cuidadosamente projetados para reagir em um curto espaço de tempo devido à taxa na qual o gás de purga é transportado para a superfície. PYROTEK INC. Fluxo de Escorificação O fluxo de escorificação é exotérmico até certo grau, contando com o calor gerado pela reação termite para separar os metálicos livres da escória. O problema aqui é a reação termite propriamente dita. Alimentando-se do alumínio finamente dividido que escapou do processo de fluxação, continuará a reação termite até que cada pedaço de metal disponível seja consumido. Esta reação causa uma despesa desnecessária, além da fumaça e fumos gerados, bem como a pirotecnia exibida que pode se tornar um problema com as preocupações ambientais atuais. Fluxo de Limpeza O fluxo de limpeza é projetado para eficientemente separar os metálicos livres da escória, criando uma ação umectante sobre a película de óxido dos glóbulos de metal presos na escória, permitindo que eles se aglutinem e reconectem-se ao banho principal de metal. O fluxo de limpeza também funciona bem na remoção de contaminação suspensa. TRATAMENTO DE FORNO COM FLUXO MÉTODOS DE TRATAMENTO Existem vários métodos para tratar eficientemente um forno com fluxo. Muitos fatores controlam o método no qual se determina a melhor prática para uma operação, tais como o método de fundição, o local do forno, tempo disponível, se vai haver desgaseificação, refino de grão ou modificações, etc. Devido a escória agir às vezes como um isolador, sempre que possível é recomendável que a escória seja aquecida para a mesma temperatura que o banho. Isso se torna mais aparente quando a escória está sujeita às condições atmosféricas muito parecidas com um poço de carregamento ou fornos tipo cadinho. Isto é especialmente verdadeiro quando o forno está fisicamente localizado perto de portas que conduzem ao ar exterior, ou onde o forno está fisicamente ao ar livre. Fundições com temperatura baixa, tais como chumbo ou zinco, também oferecem problemas conforme descrito. Qualquer que seja o fator causador, a eficiência pode ser bastante reforçada ao agitar a escória ligeiramente antes da adição do fluxo. Isso permite que as camadas superiores frias da escória entrem em contato com a escória mais próxima do banho oferecendo uma temperatura mais uniforme em toda a massa da escória. Agitação Qualquer que seja o método utilizado, existem algumas regras básicas que se aplicam para alcançar ótimos resultados do fluxo escolhido. Nada de mágico acontece quando um operador lança algum fluxo na superfície do banho. O fluxo deve ser ou "agitado" ou “mexido” na escória, seja mecanicamente ou manualmente. Na maioria dos casos, no entanto, quanto mais o fluxo for “mexido” corretamente, tanto mais metálicos livres serão liberados. A agitação deve ser conduzida em um método para eliminar salpicos que re-molhariam a massa de escória / fluxo com metal bom. Isto significa que a "pá" ou a ferramenta utilizada para agitar a escória deve ser movida de uma maneira que lhes permitam mover-se livremente através da escória sem descere muito fundo ou muito rápido. Algumas operações utilizam uma ferramenta muito parecida com um ancinho de jardim comum ao invés de uma pá de lâmina plana, para agitar a escória antes da esquimagem. Esta prática irá reduzir significativamente o risco de salpicos de metálicos livres do banho de volta para a escória. Esquimagem A mesma abordagem aplica-se ao processo de esquimagem. Extremo cuidado deve ser tomado para não colher o metal limpo durante a esquimagem. Nos fornos de cadinho é uma boa idéia permitir que a ferramenta de esquimagem descanse na soleira do forno, permitindo que a escória drene o metal livre antes de descartar a escória em um recipiente. É imperativo que os buracos da escumadeira estejam livres de detritos, para que assim qualquer metal inadvertidamente colhido possa drenar. Algumas operações usam um piso inclinado na panela de escória que permite o metal livre de drenar onde ele possa ser salvo após a solidificação. PÁGINA 2 GUIA DE FLUXO Limpeza da Parede Alguns operadores usam um método a quente para limpar ou remover o corindo na parede. Esse método deixa as paredes tão quentes quanto possível e, em seguida, um cinzel ou martelo é usado para remover o corindo, aumentando progressivamente a extensão do dano ao forro do forno. Operações adequadas dependem de um fluxo que "transpira" o alumínio livre fora do corindo, deixando espaços vazios no corindo que facilitam sua remoção e mantém qualquer dano da parede ao mínimo. Quando usar o fluxo como um "limpador de parede" para ajudar no controle do corindo de parede pesada, a melhor abordagem é trazer a parede para uma condição satisfatória através de vários tratamentos de fluxo, ao invés de uma só vez. Essa abordagem irá reduzir significativamente a possibilidade de danos ao revestimento do forno. Lembrese sempre que quando limpar à quente as paredes do fornos , uma fumaça incômoda geralmente ocorre. Durante este processo, deve haver em consideração as restrições ambientais locais e/ou regulamentos. DIRETRIZES DE INJEÇÃO DE FLUXO BENEFÍCIOS DE INJEÇÃO DE FLUXO Tipicamente, as formulações de Pyroflux usadas em sistemas de injeção de fluxos causam uma reação "in situ" que ocorre entre o metal líquido a ser tratado e o fluxo. Esta reação reduz drasticamente a quantidade de fluxo necessário para tratar o banho comparado com o mais convencional, fluxo aplicado na superfície. A injeção de fluxo reduz preocupações ambientais associadas com fluxos convencionais porque as partículas finas de flúor ou cloreto liberadas através da aplicação típica de superfície são reduzidas, fornecendo um melhor ambiente de trabalho. SISTEMAS DE INJEÇÃO DE FLUXO As formulações Pyroflux injetáveis podem ser usadas em muitos dos sistemas rotatórios de injeção de desgaseificação/ fluxo disponíveis no mercado atual, tais como os sistemas STAR, FIM5, CALGAS e FIT-15. Entre em contato com o seu Engenheiro de Vendas da Pyrotek para opções de sistema para o melhor suporte de seu processo. As aplicações de fluxo não podem ser generalizadas, uma vez que cada operação apresenta diferentes circunstâncias que controlam as taxas de adição. Estas diferenças incluem o tamanho do forno a ser tratado, a quantidade de tempo alocado para o tratamento, gravidades desejadas específicas, etc. Para garantir ótimos resultados, é recomendável ter um tempo de purga após a conclusão do ciclo de injeção, suficiente para permitir a remoção completa de todas as partículas do fluxo da linha de fluxo. DIRETRIZES PARA O OPERADOR O sucesso de um sistema de desgaseificação rotatório / fluxo de injeção depende da adesão a uma série de controles, incluindo os seguintes. • As pressões de gás ajustados de forma que a superfície do banho seja perturbada o mínimo possível. Isso impede re-gaseificação da fundição através de exposição atmosférica e contaminação. • O eixo giratório RPM deve ser ajustado para que o forno inteiro seja exposto ao gás de purga, mas não tão alto para que um vórtice forte seja criado na interface de eixo / metal. Esta vórtice poderia prejudicar o processo inteiro com a re-introdução das escórias e gás de volta para a fundição. fornece o cisalhamento necessário exigido para distribuir as bolhas de gás em uma miríade de bolhinhas. Idealmente, a superfície do metal deve se assemelhar uma taça de champanhe!. • Recomenda-se, após cada tratamento, usar uma vara para remover do eixo quaisquer partículas de fluxo ou metal que possam fornecer um local para o corindo se iniciar. • Remova todas as escórias do rotor. Isso mantém o eixo sem oscilações, criando uma distribuição não uniforme do fluxo de gás. • As misturas Pyroflux usam as matérias-primas mais consistentes disponíveis, no entanto, é recomendado que operador préselecione o fluxo antes da sua introdução no tanque de pressão para fluxo. Infelizmente, alguns componentes de fluxo podem aglomerar durante o transporte, tendo por resultado o bloqueio da tela interna nos tanques de pressão. • Acima de tudo, CERTIFIQUE-SE DE QUE QUALQUER PORÇÃO DO TAMBOR OU SACO DE FLUXO ESTEJA FIRMEMENTE FECHADO APÓS CADA USO. Isto irá prevenir a contaminação atmosférica do material resultando em gás sendo introduzido para a fundição via qualquer fluxo contaminado. • As cabeças do rotor devem ser limpas e afiadas nas bordas de ataque. Esta borda de ataque Observação: As propriedades fisico-químicas indicadas são valores médios obtidos em métodos de ensaios reconhecidos e estão sujeitos à variação normais de fabricação. Esta informação é apresentada como serviço técnico e está sujeito a alterações sem aviso prévio. Informação do contato: www.pyrotek.info/locations Telefone da Sede Corporativa Pyrotek: +1 509-926-6212 www.pyrotek.info • email: [email protected] Tipo do produto: 127 Código do producto: 07021 SEP-13-PL-1286