tres poemas de oscar portela traducidos al portugués por vera luz
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tres poemas de oscar portela traducidos al portugués por vera luz
TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA Extraído de MUNDO CULTURAL HISPANO http://www.mundoculturalhispano.com/spip.php?article4934 Argentina TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA - LITERATURA - Traducciones - Fecha de publicación en línea: Miércoles 10 de septiembre de 2008 Descripción: Raio que timoneia o Universo. Amor que nos silencia como o relâmpago Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO - Todos derechos reservados Nos ensurdece como o corno do trovão E nos devolve cinzas sobre a terra pálida.... Oscar Portela Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 1/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA De que falar senão daquelas Que se avizinham e da Arca de Ouro Do amor à terra e as raízes ocultas Na origem da memória e a linguagem? De que falar pois? Oscar Portela O RAIO E O AMANTE poema de Oscar Portela Relâmpago. Céu púrpura e fúlgido Que silencia vozes sobre a terra Trovão. Voz da ira. Lavas e cinzas Sobre o mar que cerra seus ouvidos Ao clamor dos Deuses Raio que timoneia o Universo. Amor que nos silencia como o relâmpago Nos ensurdece como o corno do trovão E nos devolve cinzas sobre a terra pálida Como o raio que timoneia os corpos Desnudos sobre a erva de uma arcadia Apenas um instante e o eterno se esfuma Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 2/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA Morrer eu soberano não possuindo nem me entregando Apenas me deixando fluir na estação da inocência Cerrando o círculo sobre o desnudo corpo do amado. DE QUE FALAR POIS? Poema de Oscar Portela A Vera Luz Laporta E os altos pinheiros como altos amores O mais longínquo bosque de abedul Aonde se ocultam os mais intensos astros E as raízes mais profundas enterradas Nos fanais mais secretos e doces. De que falas pois senão de nossa Finitude, do amor e a morte? Das folhas que caem no outono, Dos Ocres que vestem a terra E do corpo desnudo do mortal sua nudez magnífica de Adão - Anjo caído espreitado por sombras E sinistras derivas De que falar senão daquelas Que se avizinham e da Arca de Ouro Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 3/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA Do amor à terra e as raízes ocultas Na origem da memória e a linguagem? De que falar pois? A BUSCA de Oscar Portela poema em três movimentos e autobiográfico ABERTURA Nasci desnudo todo pele co-extensiva ao mundo Longo foi o alarido. O parto do co-nascer daquele alumbramento no qual abria as pálpebras sem ver foi a abertura e o denso duelo que permitia sair da caverna e ver a luz, Ouvir os pássaros, sentir de novo a água, Abrir-me ao mundo da intempérie sem fim do infinito - contra-intempérie do amor e a morte Do raio que timonea o universo. Nasci desnudo como quando depois realizei os feitiços que lentamente me conduziram a teu corpo Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 4/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA Que hoje transporta meu nome. Busquei amparo na tibieza de minha mãe e o assombro chegou até mim das mãos das toscas planicies amarelas e os espectros de uma paisagem selvagem, que feria as pupilas da criança com frenético ardor, me amparei nas palmeiras e os sonhos dos largos invernos, tapei minha nudez, senti a calidez e os aromas que guardaria já para sempre nas memórias do olvido tal a guarda do ser no silencio. Assim me abria à soçobra de ser desnudo já para sempre todo pele, todo angustia de pele e de sentidos, o tato de minhas mãos impías e meus olhos fanais de luxúria A lascívia de um corpo confundido com brancos jasmins do verão ao doloroso vermelho já para sempre rabdomante de ventos Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 5/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA e liras que a intempérie sem fim pôs em minha mãos. Daquele relámpago de Zeus nasceu minha sede, de teu trovão, os espantos e gozos dos sentidos todos, de seu raio, o pó das cinzas que esparge hoje o vento nas ladainhas que abrem o tempo das interrogações e o poente final de uma intempérie que hoje termina com esta minha história Eu era a criança das angras e os arrulhos de pombas, a criança da música das chuvas dos largos invernos, a criança que se mirava no espelho das alvoradas e se escutava no chirrio dos monos a criança destroçada por Lear A criança dos aromas da goiabeira um pequeno Narciso hoje quase cego que enganava seu corpo sem saber todavia Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 6/7 TRES POEMAS DE OSCAR PORTELA TRADUCIDOS AL PORTUGUÉS POR VERA LUZ LAPORTA que avería de encontrar em teu corpo enjoiado o mundo no qual não havia nascido todavía. A criança já não está mais comigo. Mas no silencioso diálogo busca aquele perdido mundo das violetas nos cánticos e promessas do futuro E está aquí o que prometo todavia Toda promessa é um desejo não cumprido e ainda que as visões foram exorcizadas nas longas ladainhas, aquí estou todavia desnudo todo pele e aberto à mudez do ouvido sobre a terra no passado. Posdata: Toda promessa é um desejo não cumprido e ainda que as visões foram exorcizadas nas longas ladainhas, aquí estou todavia desnudo todo pele e aberto à mudez do ouvido sobre a terra no passado. Oscar Portela Copyright © MUNDO CULTURAL HISPANO Page 7/7