05_Sis_Com_Multimidia_Unisanta_P01_xDSL Telecom
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05_Sis_Com_Multimidia_Unisanta_P01_xDSL Telecom
Sistemas de Comunicação Multimidia - UniSanta xDSL X - Digital - Subscriber - Line Prof. Hugo Santana Lima UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 1 1 AGENDA • • • • • • • • Rede Pública Comutada Modem Histórico RDSI-FE HDSL SDSL ADSL VDSL Fatores Limitantes 2 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) Modem: Módulo destinado a uma breve introdução a ncessidade e utilização de modems anlógicos. Histórico RDSI-FE: Este módulo abordará sobre as principais características da RDSI-FE, bem como sobre as configurações dos acessos básico e primário, além das tecnologias derivadas de sua estrutura. HDSL: Módulo destinado a mostrar o que é a técnica HDSL, evidenciando suas vantagem e aplicações, além de quais tecnologias são empregadas para sua implementação. SDSL: Abordagem da tecnologia SDSL, que opera intermediárias entre o Acesso Básico da RDSI e HDSL. em taxas ADSL: Este capítulo descreverá a tecnologia ADSL, suas principais configurações, as classes aplicáveis à rede brasileira, as possíveis aplicações, além de aspectos relativos às tecnologias de transmissão empregadas e padronização. VDSL: Breve descrição da tecnologia derivada do ADSL, abordando suas características relativas a alcance, velocidade e aplicações. Fatores Limitantes: Descrição dos principais fatores que limitam a transmissão na rede metálica, considerando elementos como ruído e perdas. 2 Rede Pública Comutada Loop local PROVEDOR PROVEDOR Central REDE REDE CORPORATIVA CORPORATIVA usuário Central usuário Central Par trançado usuário UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 3 Rede Pública Comutada O tradicional serviço telefônico conecta o aparelho telefônico do usuário a uma central de comutação através de pares de fios metálicos trançados. Tal conexão denominada loop local do assinante é de fácil instalação e de baixo custo. O sinal que irá trafegar neste loop local é um sinal analógico, e deverá ser digitalizado somente nos circuitos da central (64 Kbps). O par metálico apresenta baixa confiabilidade devido a suas características intrínsecas e também por estar sujeito a situações que irão interferir no sinal. Porém, a rede externa que possibilita acesso à PSTN (Public Switched Telephone Network - rede telefônica pública comutada) está bem dimensionada para oferecer aplicações de comunicação de voz com boa qualidade, e de forma econômica. Novas aplicações, que utilizam esta rede de voz tornam-se cada vez mais atrativas, e as imperfeições citadas anteriormente devem ser transpostas, isto conduz a um desenvolvimento tecnológico expressivo. 3 MODEM MODEM 100110 101110 Modems LINHA TELEFÔNICA UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 4 Modems Uma vez instalada a rede de voz, decidiu-se utilizá-la para o envio de outros tipos de informações. Para a transmissão de sinais digitais foram criados os modems. Este dispositivo é capaz de converter (ou modular) os sinais de dados na forma digital em sinais analógicos, para que sejam enviados através da rede de voz já existente. Na outra extremidade serão novamente convertidos (demodulados) em sinais digitais. A velocidade de transmissão, determinada em bps (bits por segundo), dificilmente chega aos valores calculados devido a limitações como conversões,imperfeições na linha, etc. 4 Modems / Tipos de transmissão TIPOS DE TRANSMISSÃO MEIO FÍSICO DIGITAL OU BANDA BASE PAR METÁLICO (par de fios) ANALÓGICA LINHA TELEFÔNICA (canal de voz) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 5 Tipos de Transmissão A transmissão de sinais digitais utiliza o par de fios como meio de comunicação. Quando os dados são transmitidos através de um par metálico (linha privada), diretamente, sem nenhum tipo de modulação, dizemos que a transmissão é do tipo banda-base ou digital e os equipamentos que executam esta operação possuem o mesmo nome, modem banda-base ou digital. Se levássemos em consideração a operação realizada, estes equipamentos citados deveriam ser chamados de “codificadores”, pois o sinal a ser transmitido recebe uma codificação específica (Miller, HDB-3, bifase,etc) e portanto não sai do domínio digital. Mas quando é necessário transmitir o sinal digital através da linha telefônica (linha comutada/discada), o sinal deve estar contido na faixa de voz utilizada (300 a 3.400 Hz), quem realiza tal operação são os modems analógicos que transmitem os sinais digitais através da modulação de uma onda portadora. 5 Modem Analógico RECOMENDAÇÃO CCITT VELOCIDADE ( bps ) V.21 V.22 V.22 bis V.23 V.26 V.27 V.29 V.32 V.32 bis V.33 V.32 ter V.34 V.36 300 1.200 2.400 1.200 2.400 4.800 9.600 9.600 14.400 14.400 19.200 28.800 64.000 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 6 Modem Analógico Muitas vezes, um modem é referenciado conforme as recomendações CCITT. 6 Modelo de referência Central Usuário A Usuário B Central Central Extensão do caminho de transmissão do modem UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 7 Modelo de referência Os modems trabalham numa conexão digital fim-a-fim. Na figura temos o caminho percorrido pelo sinal que vai do loop do usuário A, passa por uma ou mais centrais telefônicas (analógicas ou não) e chega possivelmente até uma outra central que serve ao usuário B, alcançando finalmente o loop local deste assinante. Portanto os modems são projetados para trabalhar com uma série de limitações que são oferecidas por este longo percurso do sinal. 7 Modem - Conexão V.34 28.800 bps DAC DAC PSTN Usuário A ADC ADC Usuário B 28.800 bps UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 8 Conexão V.34 A rede pública foi projetada para comunicações de voz, sendo limitada a banda para que fosse possível um número maior de chamadas simultâneas,como conseqüência surgem limitações na comunicação de dados. Padrões tradicionais de modem assumem que em ambos os extremos da conexão existe uma parte analógica ligada a PSTN. Os sinais de dados são então convertidos de digital para analógico e depois reconvertidos, as conversões analógico-digital introduzem o chamado ruído de quantização e limita a velocidade de transmissão em até 33.600 bps com os modems V.34, na teoria o maior valor possível a ser alcançado é de 35 Kbps. Adicionalmente os modems podem incorporar compressão de dados visando elevar a taxa de transmissão, e conseguem. Diferentes padrões tem sido oferecidos para comprimir dados, mas os utilizados atualmente pela grande maioria dos modems são o V.42 e V.42bis, que podem comprimir na razão de 4 para 1. Hoje em dia também é requerido em conjunto com a compressão de dados o uso de técnicas de controle e correção de erros. 8 Modem - Conexão V.90 28.800 bps Provedor DAC Usuário PSTN MODEM V.90 ANALÓGICO ADC MODEM V.90 DIGITAL 56.000 bps UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 9 Conexão V.90 Em meados de 1996, modems “PCM” apareceram, mas só foram padronizados pelo ITU em 1998 através da recomendação V.90. A tecnologia de um modem V.90 permite que os modems recebam dados até 56 Kbps utilizando-se a rede pública. Eles sobrepõem os valores teóricos máximos impostos aos modems analógicos explorando a conexão digital que a maioria dos provedores de serviços utilizam quando se conectam à rede pública. Tipicamente uma porção da rede telefônica pública é analógica, o loop local que conecta o usuário à uma central, o restante é digital, assim, quando um modem V.90 analógico é conectado só haverá a conversão analógico-digital neste trecho, e tudo acontece como se fosse uma conexão normal, atingindo a velocidade de 28.800 bps (ou no máximo 33.600 bps). Mas no sentido do provedor para o usuário o modem V.90 DIGITAL envia os dados na forma digital e assim são transportados, não ocorrendo portanto nenhuma conversão analógico-digital, e assim será atingida a taxa de 56.000 kbps 9 Modem - Vantagens • Possibilidade de conexão a qualquer linha telefônica • Facilidade de instalação • Custo reduzido comparado a outras técnicas UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 10 Vantagens A vantagem singular dos modems esta na sua ubiqüidade, ou seja, ele pode ser conectado em qualquer linha telefônica e imediatamente chamar um outro modem qualquer que esteja previamente instalado e pronto para a comunicação. Pela quantidade de produção e tipo de circuitos empregados custam relativamente menos que outros equipamentos destinados a comunicação de dados, sendo que são razoavelmente fáceis de serem instalados e configurados. Possuem a propriedade de trabalharem virtualmente em qualquer rede telefônica, e em qualquer lugar do mundo. 10 Modem - Desvantagens • Exigência de taxas mais elevadas • Sobrecarga de circuitos • Não compartilha a linha telefônica UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 11 Desvantagens Apesar da grande versatilidade na utilização dos modems, novas aplicações vem requisitando taxas de dados cada vez mais elevadas, e que não conseguem ser alcançadas pelos modems que trabalham na faixa de voz. Quando uma conexão envolvendo modems está estabelecida , circuitos de centrais estão sendo utilizados, e eles não foram dimensionados para este tipo de situação, onde a conexão é muito mais demorada do que uma chamada normal. Dizemos então que os modems “bloqueiam” os circuitos da central provocando sobrecarga no sistema. Mas talvez, a maior desvantagem que é observada com relação ao usuário é que uma vez instalado um modem, e sendo utilizado, esta linha telefônica não pode ser utilizada por qualquer outro tipo de dispositivo, ou seja, para as aplicações normais de fonia. 11 HISTÓRICO RDSI-FE Principais Características – – – – Acesso Básico Acesso Primário A Estrutura RDSI-FE Tecnologia Derivada • Modem Bicanal UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 12 Principais Características: Descrição das principais características com base na definição RDSI: “Uma rede , em geral evoluída da rede digital integrada de telefonia, que proporciona conectividade digital fim a fim, para suportar uma variedade de serviços vocais e não vocais, aos quais o usuário tem acesso através de um conjunto limitado de interfaces usuário- rede padronizadas.” Acesso Básico: Descrição da estrutura de interface básica da RDSI, composta de dois canais B e um canal D. Estrutura da RDSI-FE: descrição dos grupos funcionais e pontos de referência da RDSI- FE. Tecnologia Derivada: Descrição da derivada do Acesso Básico da RDSI-FE. 12 HISTÓRICO RDSI-FE Principais características – – – – – – Conectividade digital fim A fim Serviços de voz E dados Conjunto limitado de interfaces Interfaces usuário rede padronizadas Velocidade até 2 Mbit/s Aplicação na planta instalada UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 13 Velocidade até 2 MBIT/S: Capacitação para prestação de serviços digitais na velocidade de até 2 MBIT/S Conectividade digital fim a fim: Necessária para dar maior confiabilidade aos sinais e permitir a transmissão destes nas redes de cabos em altas taxas de bits. Serviços de voz e dados: A rede passa a suportar uma variedade de serviços com diferentes características. Conjunto limitado de intrfaces: Não criar incompatibilidade nos serviços que se utilizam de interfaces diversas. Interfaces usuário rede padronizadas: Permite clara separação entre tecnologias determinais e de redes, possibilitando a evolução independente de cada uma delas e aumentando a portabilidade dos terminais. Aplicação na planta instalada: A rede metálica de assinantes pode ser utilizada para a implementação do RDSI-FE. 13 HISTÓRICO RDSI-FE ACESSO BÁSICO TR1-B TR1-B Barramentos Central RDSI Acesso ( Interface U ) TL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 14 Acesso básico: Caracterizado por utilizar dois canais B de 64Kbit/s um canal D de 16Kbit/s. Canal B: Opera a 64kbit/s, transportando uma variedade de informações de usuário, tais como voz e dados, tanto para comunicações comutadas por circuitos ou por pacotes. Canal D: Opera a16Kbit/s, destinado prioritariamente ao transporte de sinalização através de estrutura de quadros. Interface U: A interface U no Acesso Básico corresponde a interface de rede e caracteriza-se por utilizar um taxa de transmissão de 160Kbit/s e código de linha 2B1Q. Alcance típico de 5Km ( 0.4 mm ). Interface S: A interface F/S no acesso básico corresponde à interface do ambiente do usuário e caracteriza-se por utilizar uma taxa de transmissão de 192Kbit/s e código de linha AMI. Utiliza no mínimo 4 fios , permite a conexão de até 8 terminais em estrutura de barramento e seu alcance e seu alcance típico pode chegar até 1Km dependendo da configuração do barramento. 14 HISTÓRICO RDSI-FE ACESSO PRIMÁRIO Central RDSI TL Interface U TR1 TR2 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 15 Acesso primário: Caracterizado por utilizar até 30 canais B de 64Kbit/s. Canal B: Opera 64 Kbit/s, transportando uma variedade de informações de usuário, tais como voz e dados, tanto para comunicações comutadas por circuitos ou por pacotes, como no acesso básico. Canal D: Na configuração primária opera a uma taxa de 64Kbit/s. Além desses canais existem também outros que são um agregado de canais B, e que se destinam ao transporte de informações que requeiram uma taxa maior que 64Kbit/s. Estes canais são chamados H. Principais aplicações dos canais H: Fac-símile, vídeo conferência, dados em alta velocidade por pacotes ou por circuitos, etc. Interface U: A interface U no Acesso primário corresponde à interface de rede. Inicialmente seriam utilizadas técnicas de transmissão de PCM (HDB3) e atualmente é possível a utilização de técnicas como HDSL. Interface S/T : A interface S/T no Acesso primário corresponde a interface do ambiente do usuário. Nesse caso a interface usuário-rede de uso freqüente é a T, pois em geral se aplica a PABX. Entretanto em alguns casos pode também apresentar a interface S, quando toda sua capacitação deva chegar até o terminal do usuário. 15 HISTÓRICO RDSI-FE A Estrutura RDSI V V TC TC U U U U TL TL T T TR TR 1 1 S S TR TR 2 2 ET ET 1 1 4 4W W 2 2W W R R AT AT CENTRAL RDSI ET ET 2 2 USUÁRIO UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 16 A estrutura RDSI ET2: Equipamento terminal não compatível com a RDSI, basicamente os terminais de voz e dados convencionais AT: Adaptador de terminal para compatibilizar um equipamento ET2 à interface S, transformando-o em um terminal RDSI. O ponto de referência R caracteriza as interfaces convencionais entre o ET2 e o AT. ET1: Equipamento terminal compatível com a RDSI. TR2: Terminação de rede nas instalações do usuário, com funções de comutação e/ou concentração local. Exemplo mais concorrentes são o PABX e centrais privadas de comutação. Um TR2 também é um usuário da RDSI através da interface T. Quando o TR2 não existe em uma instalação do usuário as interfaces S/T se confundem. TR1: Terminação de rede responsável pelo acoplamento entre as instalações de usuário e a linha de assinante. TL: Terminação de linha responsável pelo acoplamento físico-elétrico com a linha de assinante. TC: Terminação de central responsável pelas funções de camada de enlace e rede, as quais são distribuídas pela central telefônica, normalmente não existindo em apenas um único equipamento. Porém quando implementada em um único equipamento comunica-se com o TL através da interface V. 16 HISTÓRICO RDSI-FE APLICAÇÕES • • • • • • • • • Serviço telefônico Fax Internet Transferência de arquivo Telemedicina Conferência PABX digital Interconexão de LAN Ensino à distância POTS 2B+D 160 Kbps TA FAX B B NT 1 D 2B1Q UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) PC 17 17 Linha Digital de Assinantes UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 18 Linha Digital de Assinantes (DSL) Serviços DSL podem entregar múltiplas formas de dados, voz, e vídeo a altas taxas de transmissão sobre a linha telefônica existente. Mas para que se torne realidade, é necessário alguns pré-requisitos nas dependências dos assinantes, bem como na central telefônica, isto irá habilitar o usuário a tirar vantagens da tecnologia DSL. É importante salientar que existe relação entre a distância alcançada pelo sinal e a taxa de transmissão, bem como a simetria ou assimetria do tráfego. Para se beneficiar da tecnologia o usuário deve certificar-se que a central a qual está conectado oferece estes tipos de serviços. A própria operadora (ou um outro distribuidor) pode instalar um modem DSL, um roteador ou uma bridge, breve estes produtos deverão estar disponíveis na Internet. Existem atualmente vários tipos de DSL, e é importante entender no que elas diferem. 18 xDSL - Sistema Genérico Gerência Gerência Q Rede Rede de de acesso acesso Núcleo Núcleo da da rede rede V NT NT 1 1 U T Terminal Terminal do do usuário usuário TA TA NT NT 2 2 S R UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 19 xDSL - Sistema Genérico A configuração do sistema de referência para um xDSL genérico é baseado no sistema de de referência utilizado na RDSI. O núcleo da rede e a rede de acesso são separadas pela interface V. O gerenciamento da rede de acesso representa as funcionalidades do gerenciamento e está separada da rede de acesso através da interface Q. O NT1 realiza a conexão física com a rede, e proporciona a introdução dos serviços ao cliente, isto é oferecido por uma interface lógica ou física com ponto de referência T. O NT1 termina a seção de acesso digital da conexão em banda larga, permitindo gerenciamento e monitoração de performance. Ele pode não encerrar o protocolo de transporte utilizado (ATM por exemplo), mas pode implementar funções como adaptação de taxa necessárias para suportar diferentes características do ponto/interface de referência T/U. Um NT2 conecta-se a rede através do ponto de referência T, e possibilita a conexão de múltiplos terminais de usuários sendo este ponto de referência indicado por “S”. O NT2 termina o protocolo de transporte (ATM por exemplo), e pode implementar funções de roteamento/chaveamento. Ele pode ser integrado ao NT1 formando um conjunto com as duas aplicações. O termo NT (Terminação de Rede) é utilizado para vários serviços. Em alguns serviços ele faz parte da rede de acesso. O TA vai adaptar o protocolo de transporte as necessidades específicas de um terminal de usuário. Um ou mais dos elementos da configuração, dependendo da configuração podem não existir, bem como os pontos de referência que podem ser fundidos. 19 xDSL C.O. Usuário B C.O. Usuário A C.O. Modem DSL Modem DSL 20 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) xDSL Em geral dizemos que DSL significa um par de modems, e não a linha toda. modem, ou melhor, um Sim, um par de modems aplicados à linha telefônica tradicional(par metálico) cria uma linha digital de assinante, quando a empresa telefônica compra DSL (ADSL, HDSL,...) ele comprará somente modems, separado das linhas das quais eles já são os proprietários. A transmissão é digital de ponta-a-ponta, em alta velocidade. Um modem DSL utiliza a transmissão de dados duplex, ou seja, transmite em ambas as direções simultaneamente, desta forma devem ser utilizados híbridas e canceladores de eco, destinados a separar o sinal de transmissão do sinal de recepção, o que é feito para os dois extremos. Os modems DSL utilizam largura de banda de 0 a 80 kHz (alguns sistemas europeus utilizam120 kHz) 20 2.048 Mbps - G.703 700~900m 900-1500m 900-1500m 700~900m 2.048 Mbps CENTRAL USUÁRIO USUÁRIO INTERFACE REDE CLIENTE CABO COAXIAL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 21 Sistema de transmissão E1 A necessidade da HDSL (high-bit-rate digital subscriber line) começou a tornar-se evidente quando os sistemas de transmissão E1 deixaram de ser utilizados com seus propósitos originais (entroncamento de centrais) e as aplicações como linhas privadas da central telefônica até o usuário cresceram rapidamente. A conexão tradicional utiliza cabos coaxiais na transmissão de sinais com taxa de 2048 kbps, e código de linha HDB-3. Com estas características o sinal atinge uma pequena distância (700 a 900 m), para um alcance maior é necessário a instalação de repetidores, o que para uma aplicação de acesso do assinante eleva os custos consideravelmente. 21 HDSL • • • • • • • O que é Comparação com HDB3 Vantagens Aplicações Tecnologias de transmissão Padronização Status 22 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) O que é? Breve descrição da tecnologia HDSL – High bit rate Digital Subscriber Line. Comparação com HDB3: Comparação da estrutura para oferecimento de um acesso a 2Mbit/s baseado em HDB3 e em HDSL. Vantagens: Apresentação das vantagens da tecnologia HDSL em relação aos sistemas com HDB3. Aplicações Apresentação de aplicações atuais e futuras utilizando-se a tecnologia HDSL. Tecnologias de transmissão: Caracterização das principais técnicas de transmissão implementação de transceptores HDSL. para a Padronização: Principais normas e especificações referentes a tecnologia. 22 HDSL O que é? • High bit-rate Digital Subscriber Line • Alternativa tecnológica de transmissão para a implementação de acessos 2Mbit/s na rede existente. • Utiliza 1, 2 ou 3 pares. • Taxa por par 2.336 Kbit/s, 1.168 Kbit/s ou 784 Kbit/s UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 23 O que é? Atualmente ha um grande aumento de demanda por serviços de altas taxas, exigindo-se meios de transmissão que suportem altas taxas. A solução definitiva virá com a opticalização da rede. Porém, enquanto a rede óptica não estiver totalmente disponível, estão sendo desenvolvidas novas técnicas de transmissão que permitam o aumento da velocidade na rede de cobre existente. Contínuos avanços em processamento digital de sinais, codificação e VLSI estão tornando possível a transmissão em taxas que vão além dos 160Kbit/s do Acesso Básico da RDSI-FE. Esses avanços se materializaram nas técnicas de transmissão para HDSL. Através dessas técnicas são possíveis novas alternativas para a implementação de acessos 2 Mbit/s na rede existente, utilizando-se 1, 2 ou 3 pares metálicos com velocidade te transmissão de 2336 Kbit/s, 1168 Kbit/s ou 784 Kbit/s, respectivamente. Com sua utilização pretende-se prolongar o uso da rede metálica facilitando a introdução dos serviços de alta velocidade. 23 HDSL Comparação com o HDB3 • Implementação com o HDB3 Central R R Usuário • Implementação HDSL Central HTC HTR Usuário UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 24 Comparação com o HDB3 Em uma implementação de um acesso 2Mbit/s com HDB3 temos as seguintes características: -utilização de dois pares metálicos, um para transmissão e um para recepção; -utilização de repetidores a cada 800m aproximadamente; -pares selecionados ( sem derivações ou mudanças de bitola) e ordenados. Para a implementação HDSL necessita-se um par de tranceptores, denominados HTC (central) e HTR (usuário), que realizam a transmissão full-duplex em cada um de seus pares utilizados. Por exemplo, para uma transmissão a 4 fios tem-se uma velocidade de transmissão de 1168Kbit/s por par metálico e um alcance típico de 2,4 a 4Km, dependendo da tecnologia utilizada no tranceptor. Obviamente, soluções baseadas em um par metálico terão um alcance menor, enquanto soluções com 3 pares metálicos terão um alcance maior. 24 HDSL Vantagens • • • • • • • Instalação do serviço mais rápida e barata Redução de manutenção Aproveitamento da grande abrangência da rede de cobre Performance de transmissão superior Fomentar o surgimento de novos serviços Reutilização de equipamentos Fornecimento de E1 fracionário em um único par UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 25 Vantagens Instalação do serviço mais rápida e barata •Pares não necessitam de seleção; •Derivações não precisam ser removidas; •Suporta mudanças de bitola; Redução de manutenção •Não há necessidade de repetidores. Aproveitamento da grande abrangência da rede de cobre Devido a sua capacidade de transmissão, permite a abertura de facilidades em grande parte da rede instalada. Performance de transmissão superior A tecnologia HDSL permite alcance maior. Fomentar o surgimento de novos serviços Com o barateamento do acesso novos serviços poderão ser oferecidos. Reutilização de Equipamentos Os tranceptores HDSL podem ser removidos facilmente e utilizados em qualquer outro enlace. Fornecimento de E1 fracionário em um único par A tecnologia HDSL permite a transmissão a uma taxa de 1168 ou 784Kbit/s em um único par metálico. 25 HDSL Comunicações móveis HDSL HTC G.703 HTR G.703 HDSL HTC HTR G.703 Transmissor UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 26 Aplicações Há um grande número de aplicações para a tecnologia HDSL pois a utilização de acesso a 2 Mbit/s tem um crescimento cada vez maior, como por exemplo, na utilização mais recente em comunicações móveis para a interconexão de estações rádio-base e central de operação. Pode ser utilizada no Acesso Primário para a implementação da interface de rede (interface U) em aplicações como um PABX digital ou pequenas centrais locais. Outras Aplicações mais comuns são: •Interconexão de LANs •Acessos de grande usuários a 2Mbit/s, •Estágios de linha remotos •Vídeo-conferência de alta resolução •outras 26 HDSL PABX Digital HDSL Central HTC HTR T PABX Outras aplicações • • • • Acesso primárioRDSI Interconexão de LANs Acesso usuário 2Mbit/s Estágio de linhas remotos UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 27 27 HDSL • Tecnologias de transmissão • 2B1Q ( 2 binary / 1 quaternary ) • CAP ( carrierless amplitude / phase modulation ) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 28 Tecnologias de transmissão As principais tecnologias de transmissão utilizadas em HDSL são: •2B1Q •CAP O 2B1Q é uma técnica de codificação de linha oriunda da RDSI, enquanto CAP é uma ténica de modulação (semelhante ao QAM) desenvolvida pela AT&T. 28 HDSL Codificação 2B1Q • 4 níveis de codificação • É uma técnica de banda base • Cancelamento de eco com híbrida e equalização adaptativa • Processamento digital • Codificação: Primeiro Segundo Símbolo Bit Bit Quaternário 1 1 0 0 +3 1 +1 1 -1 0 -3 0 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 29 O código de linha 2B1Q O 2B1Q é um código de linha quaternário que converte dois bits binários em um símbolo quaternário, segundo mapeamento mostrado na figura acima. Além do mais, como na RDSI, os tranceptores HDSL se utilizam da técnica de híbrida com cancelamento de eco e equalização adaptativa. HÍBRIDA E CANCELAMENTO DE ECO A função principal é efetuar a conversação de transmissão a 4 fios para a transmissão a 2 fios e vice-versa. A separação do sinal transmitido do recebido é conseguida parcialmente, já que é impossível conseguir o casamento perfeito da impedância entre a estrutura de balanceamento e a linha de transmissão em toda a faixa de freqüência e para as diversas configurações de linha telefônica. Assim em cada terminal do lado da recepção , há uma parcela indesejada do sinal transmitido localmente, parcela esta denominada eco. A solução adequada para eliminar a interferência do sinal enviado pelo transmissor remoto e seu cancelamento através de um filtro digital adaptativo, chamado cancelador de eco. Equalização adaptiva Simultaneamente ao cancelamento de eco é realizada a equalização adaptativa com finalidade de minimizar a interferência intersimbólica. 29 HDSL Tecnologia CAP • • • • • Uma variante do QAM Utiliza cancelamento do eco com híbrida Técnica de modulação Utiliza “trellis code” Processamento digital de sinais UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 30 Tecnologia CAP A tecnologia CAP foi desenvolvida pela AT&T Paradyne e é uma variante do QAM (Quadrature Amplitude Modulation). NA técnica QAM o sinal analógico é modulado tanto em amplitude quanto em fase. Cada possível combinação de amplitude e deslocamento de fase é associado a um ponto na constelação QAM. Para cada ponto é associado um número binário. A tecnologia CAP se utiliza de uma constelação de 64 pontos, onde cada ponto representa um número de 6 bits. A técnica CAP se diferencia do QAM pela utilização da Transformada de Hilbert, a qual favorece a melhor recuperação dos pontos da constelação no terminal remoto. 30 HDSL Espectro de potência dB HDSL CAP canal de voz POTS HDSL 2B1Q RDSI (2B+D) 3 10 80 274 568 1024 frequência (kHz) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 31 Espectro de potência HDSL 2B1Q Na figura acima é apresentado o espectro do sinal 2B1Q para a velocidade de 1168Kbit/s, como se pode observar a principal parte do sinal encontra-se até a freqüência de 584 kHz uma vez que a codificação é de 2 binários para um símbolo quaternário. HDSL CAP A tecnologia CAP é uma técnica que utilizando modulação permite algumas vantagens sobre a técnica banda base no que diz respeito a eficiência e deslocamento do espectro de freqüências, que possibilita por exemplo oferecimento de serviços de telefonia básica, liberando-se as freqüências como podemos observar na figura acima. Um dos inconvenientes da tecnologia é o fato de ser proprietária. 31 HDSL Padronização • • • • BELLCORE ANSI ETSI TELEBRÁS UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 32 PADRONIZAÇÃO BELLCORE - FA-NWT-001210 Generic Requirements for High-bit-rate Digital Subscriber Lines. -FA-NWT-001211 Network Operations Framework Generic Requirements for High-bit-rate Subscriber Lines. Contempla inicialmente a tecnologia 2B1Q para velocidade de 1544 Kbit/s (T1), utilizando dois pares metálicos. ANSI -T1E1.4/94-006 A Technical Report on High-bit-rate Digital Subscriber Lines (HDSL) Contempla as tecnologias 2B1Q e CAP para a velocidade de 1544 Kbit/s (T1), utilizando dois pares metálicos. ETSI - prETR 152 High-bit-rate Digital Subscriber Lines (HDSL) Transmission system on metallic local lines. Contempla as tecnologias 2B1Q e CAP para a velocidade de 2048Kbit/s (E1), utilizando um, dois ou três pares metálicos. TELEBRÁS - SDT 225-540-784 Especificações gerais de modem operando em velocidade de até 2048Kbit/s – 4 fios Não contempla nenhuma tecnologia em específico abordando apenas aspectos referentes a desempenho que devem ser atendidos. 32 HDSL Padronização • SDT 225-540-784 Especificações Gerais de Modem Operando em Velocidade de até 2048Kbit/s- 4 fios. • SDT 225-520-707 Especificações Gerais de Multiplicadores de Linha Operando a 1168Kbits – 2 fios e 2336Kbit/s – 4 fios. • SDT 225-540-530 Procedimentos de Testes de Conformidade de Interface de Linha Digital-1168Kbit/s. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 33 Padronização: SDT 225-540-784: Estabelece as características gerais de modems como interface ETD/ECD. A interface entre o ETD/ECD pode ser do tipo V.11 e/ou do tipo G.703, sendo que no caso da G.703 pode opcionalmente ser requisitada a opção de operação em modo estruturado de acordo com a G.704. No que diz respeito a interface de linha Digital são estabelecidos apenas requisitos de desempenho sem delinear nenhuma característica quanto a codificação/modulação. Os modelos devem operar com uma potência máxima de 13,5 dBm e são estabelecidos modelos de referência de linha para os quais o desempenho dos modems devem ser avaliados, SDT 225-540-530: Descreve os procedimentos de testes para a Interface de Linha Digital Operando a 1168Kbit/s. 33 HDSL Status - Aplicações consolidadas Preços declinantes Maior integração do “CORE” HDSL Desempenho evoluindo UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 34 Status Os testes de campo com a tecnologia HDSL, já ficaram no passado, hoje as aplicações já estão bem consolidadas, os preços declinantes cada vez mais. A integração cada vez maior do “core” HDSL, tem contribuído cada vez mais para a redução do custo e a evolução do desempenho. Porém, com o grande número de fabricantes existentes deve-se ser muito criterioso ao selecionar um determinado fornecedor, afim de se adquirir um equipamento de boa qualidade. 34 SDSL Características • • • • • Symmetric digital subscriber line Single digital subscriber line HDSL sobre um único par metálico Mantém POTs (CAP) Taxas de 160 Kbit/s até 2 Mbit/s UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 35 SDSL Os conceitos envolvidos em HDSL se aplicam também a tecnologia SDSL (Symmetric Digital Subscriber Lines). O SDSL é uma tecnologia de transmissão full-duplex, como o HDSL, porém sempre em um único par metálico e com uma taxa variável para cada serviço de 160 Kbit/s a 2.048 Kbit/s. Além disso o canal telefônico é preservado como no ADSL, no caso da tecnologia CAP. O SDSL, também está se apresentando como a atual tendência para Multiplicadores de Linhas sem compressão de voz. Neste caso a principal tecnologia até o momento, é o 2B1Q. 35 SDSL SDSL – Alcance (CAP) SDSL C e 6,4 Km POT´s r a l SDSL POT´s ETD Usuário (0,5 mm) n t 2048 Kbit/s SDSL POT´s 400 Kbit/s (0,5 mm) SDSL POT´s SDSL 6,4 Km 160 Kbit/s 6,9 Km (0,5 mm) POT´s ETD Usuário SDSL ETD POT´s Usuário UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 36 Aplicações Na figura acima temos o SDSL considerando três das possíveis taxas de transmissão e os respectivos alcances. São consideradas essas três taxas em função dos serviços que podem ser oferecidos. 160 Kbit/s Acesso básico RDSI e telefonia convencional. 400 Kbit/s Conexão de LANs, vídeo conferência e aplicações com o canal H0 da RDSI, além de telefonia convencional. 2048 Kbit/s Todas as aplicações de HDSL, além da telefonia convencional. Na realidade, nesta condição, SDSL e HDSL se confundem. 36 ADSL • • • • • • • O que é? Configuração de aplicação Classes 2M Aplicações Tecnologias de transmissão Padronização Status 37 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) O que é? Breve descrição da tecnologia ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line. Configuração de aplicação: Apresentação da estrutura típica de aplicação da tecnologia ADSL. Classe 2M: Descrição das classes múltiplas de 2Mbit/s especificadas pela ANSI. Aplicações: Apresentação de aplicações da tecnologia ADSL. Tecnologias de transmissão: Caracterização das principais técnicas implementação de tranceptores ADSL. de transmissão para Padronização: Principais normas e especificações referentes a tecnologia. 37 ADSL O que é? • Asymmetric Digital Subscriber Line • Alta taxa de transmissão no sentido do usuário ( até 6 Mbit/s ) • Canais bidirecionais ( 16 Kbit/s até 640 Kbit/s ) • POTs • Uso de apenas um par metálico UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 38 O que é? O ADSL é uma tecnologia de transmissão assimétrica sobre um par metálico que provê uma taxa de 1,5 Mbit/s a 8,192 Mbit/s na direção central/usuário (“downstream”) e uma taxa de 16 a 640 Kbit/s bidirecional utilizando enlaces de 3 a 6 Km de comprimento. Será dado enfoque às aplicações múltiplas de E1, ou seja de 2,048 Mbit/s a 6,144 Mbit/s (a aplicação de 8,192 Mbit/s a princípio não será considerada por não existir nenhuma definição de padronização mesmo a nível internacional) . Outro ponto relevante é a manutenção do serviço telefônico convencional no mesmo par metálico. 38 Asymmetric Digital Subscriber Line até 7 Mbps INTERNET até 640 kbps SDH FAIXA LARGA BACKBONE xDSL LT xDSL NT 2W REDE FAIXA ESTREITA UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 39 ADSL O ADSL (até 7 Mbps em downstream e 640 kbps em upstream) foi originalmente desenvolvido para aplicações de vídeo, mas é considerado agora para trazer ao usuário (residencial ou comercial), acesso à Internet a alta velocidade. ADSL como qualquer outra tecnologia foi projetado para incrementar a capacidade de transmissão da informação nos fios do telefone comum (POTS). Então ela trabalha sobre uma infraestrutura já existente, e possibilita serviços de multimídia de alta velocidade, acesso a Internet, ensino a distância, vídeo conferência para qualquer um que tenha uma linha telefônica padrão. Quanto a ADSL é veloz? Por exemplo, se não houver gargalos no backbone da Internet ou se o servidor de dados estivesse localizado na central próxima, o download da enciclopédia britânica por exemplo levaria 16,6 minutos, se comparados aos 6,4 dias utilizando um modem de 14,400 kbps. Mas existem os gargalos, e testes realizados mostram que o fluxo é cerca de 250 kbps e raramente excede a 400 kbps. 39 Potência do sinal Potência / Frequência Potência do sinal recebido Potência da diafonia recebida Limite da transmissão com eco cancelado Freqüência UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 40 Potência/Frequência O conceito de ADSL contém duas partes fundamentais: 1) A diafonia é reduzida devido a taxa de upstream e largura de banda serem muito menor que a taxa de downstream. 2) O transporte simultâneo de POTS e dados, através da transmissão de dados em freqüências acima da faixa de voz. A potência do sinal que é recebido diminui proporcionalmente à freqüência, ocorrendo exatamente o contrário com a diafonia. Desta forma, transmissão em duas vias não é possível para freqüências onde a diafonia encobre totalmente o sinal recebido. A performance da transmissão em duas vias ADSL é possível abaixo da freqüência de corte, e as freqüências superiores que são inaceitáveis para este tipo de transmissão podem ser utilizadas em transmissão simplex. 40 Potência transmitida Técnica de Transmissão FDM UPSTREAM POTS DOWNSTREAM Freqüência UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 41 ADSL FDM Muitos sistemas ADSL utilizam a técnica de transmissão FDM (frequency division multiplexed), a qual coloca a transmissão upstream em uma faixa de freqüência separada da faixa de downstream, para previnir a diafonia. Uma banda de guarda é necessária para facilitar a filtragem, o que irá prevenir, que ruídos provenientes do telefone (POTS) interfiram na transmissão digital. Devido à falta de diafonia no lado da central, o ADSL FDM oferece melhor performance de upstream que outras técnicas. 41 Potência transmitida Técnica de Transmissão ECH UPSTREAM POTS DOWNSTREAM Freqüência UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 42 ADSL ECH Alguns sistemas ADSL utilizam uma técnica de cancelamento de eco onde a faixa de freqüência de upstream reside com a de downstream. Através da sobreposição das bandas a largura de banda total transmitida pode ser reduzida. Contudo, o ECH é alvo de diafonia, e essa implementação envolve uma maior complexidade no processamento dos sinais digitais. Apesar da ADSL FDM permitir uma melhor performace de upstream, a larga faixa de downstream da ADSL ECH permite melhor performance de downstream, especialmente para loops curtos. 42 ADSL Configuração de aplicação Canais Unidirecionais ATU .. C ATU .. C Linha de Assinante ATU-R Canais Unidirecionais Canais Bidirecionais Canais ATU .. C Bidirecionais POT´s UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 43 Configuração de aplicação Este sistema é formado por dois tranceptores, denominados ATU-C ( ADSL Transceiver Unit – Central ) e ATU-R ( ADSL Transceiver Unit – Remote ). Estes tranceptores são responsáveis pela transmissão e recepção dos canais bidirecionais, já que o ADSL deve conviver, em um mesmo par metálico, com o serviço telefônico convencional. O canal unidirecional apresenta uma taxa variável entre 2,048 Mbit/s e 6,144 Mbit/s. O canal bidirecional é formado por um canal de controle ( C ), com taxa de 16 Kbit/s ou 64 Kbit/s, e canais de informação, os quais apresentam uma taxa entre 160 Kbit/s e 576 Kbit/s. Baseados nesta diferenciação de taxas podemos distinguir três classes de sistemas ADSL, denominadas 2M-1 e 2M-3. 43 ADSL Classe 2M-1 6M ATU-R 6M ATU-R 4M 2M ATU-R ATU-R 640 K ATU-R 2M 2M 2M 64 K (c) 160 K 384 K 64 K (c) 576 K UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 44 Classe 2M-1 Nesta classe a capacidade do canal dowstream é de no máximo 6,144 Mbit/s, permitindo as seguintes configurações: A) 1 canal de 6,144 Mbit/s B) 1 canal de 4,096 Mbit/s C) 3 canais de 2,048 Mbit/s Os canais bidirecionais apresentam a capacidade máxima de 640 Kbit/s e podem ser divididos em: A) Canal de controle – 64 Kbit/s Este canal é obrigatório. B) Canais de informação – podem Ter duas configurações: - 1 canal de 160 Kbits ( LS1 ) + 1 canal de 384 Kbit/s ( LS2 ) - 1 canal de 576 Kbit/s ( LS2 ) 44 ADSL Classe 2M-2 ATU-R 4M ATU-R 2M 4M 2M ATU-R 64 K (c) 160 K ATU-R 64 K (c) 384 K 608 K UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 45 Classe 2M-2 Nesta classe a capacidade do canal dowstream é de no máximo 4,096 Mbit/s, permitindo as seguintes configurações: A) 1 canal de 4,096 Mbit/s B) 2 canais de 2,048 Mbit/s Os canais bidirecionais opcionais apresentam a capacidade máxima de 608 Kbit/s e podem ser divididos em: A) Canal de Controle – 64 Kbit/s Este canal é obrigatório. B) Canais de Informação – podem Ter duas configurações: - 1 canal de 160 Kbit/s (LS1) - 1 canal de 384 Kbit/s (LS2) (opcionalmente 576 Kbit/s) 45 ADSL Classe 2M-3 2M ATU-R 176 K ATU-R 2M 16 K (c) 160 K UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 46 CLASSE 2M-3 Nesta classe a capacidade do canal dowstream é de no máximo 2,048 Mbit/s, sendo esta a única configuração possível. Os canais bidirecionais apresentam a capacidade máxima de 176 Kbit/s e podem ser divididos em: A)Canal de Controle – 16 Kbit/s Este canal é obrigatório. B)Canal de Informação – pode Ter uma única configuração: - 1 canal de 160 Kbit/s (ls1) Nota: Os canais de Informação são opcionais. 46 ADSL Aplicações Video on Demand Teleducação Jogos Interativos Home-Shopping Serviços Interativos Telemedicina UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 47 Aplicações: O transporte assimétrico de informações torna esta técnica muito atrativa para aplicações de serviços de difusão , tais como acesso à base de dados e difusão de áudio em qualidade de CD. No entanto, é na área de vídeo sob demanda (VOD) que são vislumbradas as maiores oportunidades para sua utilização, pois uma taxa de 2Mbit/s já é suficiente para transportar um sinal de vídeo, desde que este esteja compactado. Para a compactação de sinais de vídeo podem ser utilizados os padrões do Motion Picture Expert Group (MPEG), que produz uma imagem de qualidade comparável a do vídeo cassete doméstico. Porém este escopo é muito maior com a possibilidade de aplicações de um valor agregado muito grande, envolvendo diversas áreas de atuação como: •Teleducação •Telemedicina •Home-Shoping •Home-Banking •Acesso à Internet •Telejogos •Vídeo Telefone •TV em Tempo Real •Música sob demanda 47 ADSL Acesso à Internet POT´s ATU .. C ATU .. C ATU-R Linha de Assinante POT´s ATU .. C Internet UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 48 Acesso à internet Atualmente o oferecimento do acesso á Internet apresentam uma área de problemas que trazem transtornos ao usuário e a empresa operadora, dentre os quais podemos destacar: •O tempo de retenção de chamada é muito acima da média, contribuindo para o congestionamento da central, uma vez que pode estar excedendo à sua capacidade de projeto. •Para o usuário o inconveniente está na ocupação de sua linha telefônica por um tempo muito longo, impedindo o recebimento de chamadas ou mesmo a utilização do telefone por outro usuário. •Outro problema vem do fato dos modems terem uma taxa de transmissão muito baixa. Dificilmente um modem V.34 consegue operar em sua taxa máxima na RTPC. Através da utilização da tecnologia ADSL poderíamos solucionar estes problemas: •O acesso à Internet seria encaminhado diretamente ao provedor, não passando pela central telefônica •O canal telefônico convencional (POTS) seria encaminhado normalmente para a central telefônica, de maneira totalmente transparente. •A velocidade pela utilização de ADSL, como já discutido anteriormente, seria muito superior aquela configuração atual. Neste caso, deve-se ressaltar que a limitação do sistema seria a velocidade do acesso do provedor do serviço. 48 ADSL Aplicações Downstream 6M 1,5 M BroadCast TV Movies on Demand Good Quality Interative Multimedia Video-Conferencing 384 K FM Radio Games POT´s (Log) 64 Video Telephone LAN access Group TV FAX 128 384 Upstream UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 49 Aplicações: O transporte assimétrico de informações do ADSL o torna atrativo para aplicações de serviços multimídia. Aspectos relativos à qualidade esperada bem como o nível de interatividade requerido pelo serviço irão determinar a classe de equipamento ADSL a ser utilizada. A figura acima serve como um exemplo para relacionar alguns serviços e a taxa de transmissão. Pode-se verificar que os serviços de vídeo em movimento e instantâneo, como TV em broadcast, requerem uma taxa mais alta no sentido de usuário. Por outro lado, serviços de alta interatividade e qualidade não muito alta como videoconferência requerem uma taxa média em ambos os sentidos. 49 ADSL Tecnologias de transmissão • CAP (Carrierless Amplitude/Phase modulation ) • DMT ( Discrete Multitone modulation ) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 50 Tecnologia de transmissão As principais tecnologias de transmissão utilizadas em ADSL são: •DMT •CAP 50 ADSL CAP • • • • AT&T Paradyne Variante do QAM Cancelamento de eco com híbrida Processamento digital de sinais UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 51 Tecnologia CAP A tecnologia CAP foi desenvolvida pela AT&T Paradyne e é uma variante do QAM (Quadrature Amplitude Modulation). NA técnica QAM o sinal Analógico é modulado tanto em amplitude quanto em fase. Cada possível combinação de amplitude e deslocamento de fase é associado a um ponto na constelação QAM. Para cada ponto é associado um número binário. A tecnologia CAP se utiliza de uma constelação de 64 pontos, onde cada ponto representa um número de 6 bits. A técnica CAP se diferencia do QAM pela utilização da Transformada de Hilbert, a qual favorece a melhor recuperação dos pontos na constelação no terminal remoto. 51 Espectro de potência CAP Upstream POTS Downstream Eixo em quadratura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Eixo em fase Ex.: 64 CAP 4 35 170 Taxa de Upstream: 272 -1088 kbit/s 240 1500 Taxa de Downstream : 640 - 7168 kbit/s f(kHz) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 52 Modulação CAP Através do espectro de freqüência mostrado podemos verificar que existem faixas de freqüências distintas para cada informação. A canal de voz continua na banda de 4KHz, os dados do usuário para central na banda de 35 a 170 kHz e os dados da central para o usuário na banda de 240 a 1550 kHz. Esta separação em faixas e que permite a utilização simultânea do telefone POTS (Plan Old Telephone Services) e o uso de dados. Ex.:acesso a Internet ou vídeo. O mode usa técnica de modulação especiail, conhecida como CAP, modulação em fase e amplitude sem portadora (Carrierless Amplitude and Phase Modulation). Este esquema de transmissão é bem parecido a modulação em fase e amplitude QAM.. Existem sistemas onde é usado 256 CAP em Downstream e 128 CAP em Upstream. A modulação é feita através de sinais ortogonais que garantem a separação e a recepção da informação. A pré-codificação de Tomlinson é utilizada para remover interferência entre símbolos (ISI), sem introdução da decisão da propagação do erro de retorno. Uma filtragem preditora de ruído elimina o ruído colorido que esteja presente na recepção. Além disso a codificação de Trelissa e Read-Solomon são incluídas para aumentar o desempenho na recepção sob a presença de ruído impulsivo. 52 12 ADSL - Modulador CAP Entrada de bits Filtro digital Indica valores xey + LINHA Filtro digital y x UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 53 Modulação CAP (Carrierless Amplitude and Phase) Similar ao modulador QAM, o modulador CAP também utiliza uma constelação para codificar os bits e um decodificador para recebe-los. Mas a CAP não utiliza um sinal de portadora para representar fase e mudanças de amplitude, duas formas de onda são usadas para codificar os bits. Os valores de x e y resultante do processo de codificação, serão utilizados para excitar um filtro digital. O modulador possue dois braços , um em fase(x), outro em quadratura (y). 53 ADSL DMT • Divide o canal em diversos subcanais (até 256 canais) • Robusto a ruído impulsivo • Número de bits por canal depende da qualidade do subcanal e varia adaptativamente • Utiliza processamento digital de sinais UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 54 DMT – Discrete Multitone Modulation O DMT é um sistema de modulação que subdivide o canal em um grande número de sub-canais (até 256 sub-canais), cada um dos quais podendo transmitir um símbolo com um número variável de bits, dependendo dos níveis de ruídos e sinal presentes em cada canal. Isto não só maximiza a performance, como pode ser muito vantajoso em linhas muito ruidosas, que sofrem a ação de crosstalk ou interferência de portadoras de RF. Sua implementação se utiliza dos métodos de FFT ( Transformada Rápida de Fourier). 54 Espectro de potência DMT 249 Canais para Downstream POTS 25 Canais para Upstream 4.3125 kHz 4 26 Taxa de Upstream : 16 - 640 kbit/s 1104 f(kHz) Taxa de Downstream : 32 - 8192 kbit/s UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 55 Modulação DMT Discrete Multi-Tone modulation - DMT está baseado no conceito de utilizar modulação de múltiplas sub-portadoras, utilizando a faixa de 26 e 1104 kHz. Neste caso o espectro de fonia é reservado. O espectro de DMT neste exemplo é dividido em 249 canais discretos que incluem 25 duplex e 224 canais simplex. Os canais dúplex usam cancelamento de eco que permite reuso da sub,-portadora, conhecido também como Overlapped Spevtrum Operation (espectro sobreposto). Na recomendação G.992.1 podemos ter até 256 portadoras (modo FULL G.DMT), e na G.992.2 (G.Lite) usamos metade das portadora 128, em ambos casos podemos optar em ter ou não a sobreposição do espectro de Downstream sobre o de Upstream. A utilização da modulação QAM resulta em um código de linha eficiente e permite transmissões com uma largura de banda de até 8 Mbit/s para downstream e até 1 Mbit/s para upstrearn. O bom desempenho desta modulação é conseguido designando a maior quantidade de bits nas subportadoras com melhor nível de relação sinal ruído, e menor número de bits nas sub-portadoras com pior relação sinal ruído. Todas as funções de processamento de sinal do DMT são executadas por um Processador Digital de Sinal integrado (DSP), hoje disponíveis em cheap-set. 55 10 ADSL - Modulador DMT Entrada de bits Codificador 1 tom 1 amplitude Gerador senoidal e cosenoidal freqüência f1 Codificador 2 Entrada de bits amplitude tom 2 Gerador senoidal e cosenoidal freqüência f2 Codificador n Entrada de bits + Forma de onda de saída tom n amplitude Gerador senoidal e cosenoidal freqüência fn UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 56 Modulação Multitom A modulação DMT é baseada em algumas das idéias da modulação QAM, onde podemos encontrar mais de uma constelação para codificação. Cada codificador recebe um conjunto de bits que são codificados usando uma constelação. Os valores de saída do codificador da constelação são amplitudes de senóides e cosenóides, mas diferentes freqüências são utilizadas para cada codificador de constelação. Todas as ondas de senos e cosenos são então somadas e enviadas no canal. 56 ADSL Convencional Central local PSTN SPLITTER SPLITTER NID INTERNET Modem ADSL Mux ADSL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 57 ADSL Convencional Para a configuração da ADSL convencional, a ADSL termina no NID (network interface device - dispositivo de interface de rede), onde um filtro passa baixa denominado splitter extrai o sinal de voz que está junto com o sinal de banda larga. O modem ADSL e os aparelhos telefônicos são conectados diretamente ao par e fios já existentes, as aplicações de dados e voz são suportadas simultaneamente. O splitter ADSL tem duas premissas básicas: 1) atenua o ruído de sinalização do POTS que poderia corromper a transmissão de dados ADSL, 2) atenua o sinal ADSL para previnir ruídos na faixa audível nos telefones. ADSL é indicado para: - Acesso a Internet/Intranet a alta velocidade - Acesso remoto a LAN ou redes corporativas - Acesso de sinais de vídeo pela Internet - Internet baseado em chamadas - Redes privadas virtuais 57 ADSL sem splitter - G.Lite Central local PSTN SPLITTER INTERNET Modem ADSL Mux ADSL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 58 ADSL G.Lite A versão G.Lite da ADSL é um subconjunto. É também chamada de “splitterless” DSL ou como Universal DSL. Ela surgiu da necessidade de reduzir a complexidade nos projetos dos modems para as velocidades de acesso a Internet. Esta versão é ainda 8 a 10 vezes mais rápido que os serviços RDSI oferecidos para acesso a Internet, capaz então de prover 1,5 Mbps de downstream e até 512 Kbps de upstream, em distâncias de 5,5 Km. 58 ADSL - Performance velocidade fio diâmetro distância 1,5 ou 2 Mbps 24 AWG 0,5 mm 5,5 km 1,5 ou 2 Mbps 26 AWG 0,4 mm 4,6 km 6,1 Mbps 24 AWG 0,5 mm 3,7 km 6,1 Mbps 26 AWG 0,4 mm 2,7 km UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 59 59 Padronização ADSL • • • • ANSI (T1.413-1995) ADSL Fórum ITU-T (G.992.1/2, G.995.1, G.996.1 e G.997.1) TELEBRÁS (SDT225-540-788) ANSI T1.413-1995 Network and Customer Installation Interfaces – Asymmetric Digital Subscriber Line (adsl) metallic Interface. Nesta especificação contempla-se a técnica de modulação DMT para múltiplos de E1 e T1. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 60 G.992.1/2 - Descreve a interface entre a rede de telecomunicações e as instalações do usuário, bem como a interação entre elas e suas características elétricas. Nestas recomendações é demostrado o uso de POTS (Plain Old Telephone Services), dados das séries Vs ou ISDN simultaneamente com um canal digital usando um único par metálico. Adicionalmente, procedimentos de Gerenciamento de potência são especificados e vinculados a estados para alcançar economias de energia na central e no usuário. G.995.1 - Provê informações para avaliação da família de Recomendações DSL. Contém uma visão geral da família de recomendações DSL e como as famílias estão relacionadas.Também contém uma definição da configuração de referência do sistema genérico e como estão relacionados os modelos de referência de sistemas DSL. Adicionalmente, define uma arquitetura do protocolo padrão de referência para DSL e também ilustra opções apresentadas para os serviços de dados usando DSL. G.996.1 - Descreve os procedimentos de testes para recomendações DSL e métodos para testar o modem na presença de diafonia de outros serviços, sobre ruído impulsivo e sinalização de POTS. Os teste de Loop e os modelo de fiação na casas de usuários são especificadas para diferentes regiões do mundo para uso durante os teste de desempenho do DSL. Nesta recomendação é especificado desempenho de equipamento somente para esta recomendação, não abordando outras recomendações DSL. G.997.1 - Especifica o gerenciamento da camada física para sistemas de transmissão ADSL. Ela especifica o conteúdo dos elementos de rede e a sintaxe para a configuração, bem como a comunicação no canal de trabsnissão transparente e gerenciamento de falhas e desempenho. 60 ADSL Padronização SDT225-540-788 - Especificações Gerais de Modem Operando com técnica de Transmissão Assimétrica (ADSL) nas velocidades de 2048, 4096 e 6144 Kbit/s – 2 fios. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 61 Padronização SDT 225-540-788: No que diz respeito a Interface de Linha Digital, são estabelecidos apenas requisitos de desempenho sem delinear nenhuma característica quanto a codificação/modulação. Os modems devem operar com uma potência máxima de 20dBm no sentido central assinante e 13 dBm no sentido assinante central. São estabelecidos modelos de assinante de linha, para cada uma das classes, para os quais o desempenho dos modems devem ser avaliados. Quanto a Interfaces ETD/ECD: •Canais Bidirecionais: - NBR 13416 – V11 - Interface U do Acesso Básico - G.703 •Canais Unidirecionais: - NBR 13416 – V11 - G.703 - RS485 - Ethernet 61 ADSL Tendência ADSL RADSL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 62 Tendência Uma das principais tendências para o ADSL é a convergência para Rate Adaptive ADSL. O RASDL é basicamente uma versão de ADSL, onde os modems adequam a taxa de transmissão de acordo com o máximo possibilitado para linha de transmissão. 62 ADSL Status • • • • Aplicações em posicionamento Preços ainda altos Integração do “core” ADSL – 1997 Desempenho evoluindo UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 63 Status A aplicação de ADSL, está encontrando uma nova alavancagem, principalmente, como uma solução para a Internet. Novo fortalecimento poderá ser obtido com uma solução integrada com ATM, objeto de discussão do ATM Fórum e do ADSL Fórum. Os preços ainda estão altos, não há uma demanda que permita a redução. Porém, 1997 é um ano chave, a partir do momento que os modems estarão equipados com a nova geração de chips sets, que deve evoluir no desempenho. Mas o fator determinante dos investimentos significativos em ADSL, ainda é o fato de que não se pode fechar os alhos para 700 milhões de acessos de cobre no mundo. 63 VDSL Características • • • • • Very high data rate Digital Subscriber Line Também VADSL, BDSL ou ADSL 13 Mbit/s a 52 Mbit/s – rede > usuário 1,5 Mbit/s a 2,3 Mbit/s – usuário > rede Mantém POTs UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 64 VDSL A tecnologia VDSL usa os mesmos conceitos utilizados em ADSL , tato que inicialmente ela recebeu nomes como VADSL ( Very High Bit-Rate Asimmetric Digital Subscriber Line), BDSL (Broadband Digital Subscriber Line) ou simplesmente ADSL. A estratégia de evolução do ADSL para o VDSL foi baseada no aumento da taxa para oferecimento de serviços faixa larga. Devido à utilização de uma alta taxa de transmissão esta tecnologia é indicada para aplicações em conjunto com acessos primários ópticos. CAP, DMT E DWMT são as principais técnicas que podem ser utilizadas para a implementação desta tecnologia. DWMT – Discrete Wavelet Multitone – utiliza Wavelet Transforms e não Transformadas de Fourier para criar e demodular as portadoras dos subcanais. Isto permite diminuir a interferência entre os subcanais, pois os lóbulos adjacentes ao principal serão significativamente menores (45 dB abaixo). Outro elemento importante é possibilidade da utilização desta tecnologia , também para cabos coaxiais. 64 VDSL Aplicação típica VDSL SM POT´s Usuário Central VDSL POT´s VDSL ONU UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 65 VDSL – Aplicação típica Na figura acima tem-se uma aplicação típica, assim que seja comercialmente viável, one tem-se cabos ópticos alimentando uma ONU (Optical Network Unit) e a distribuição sendo realizada por pares metálicos através de VDSL, sendo adequada para topologias de FTTC (Fiber to the Curb) e FTTN (Fiber to the Neighborhood). Outro aspecto relevante a ser ressaltado é a relação entre o alcance e a velocidade de transmissão, como se pode observar abaixo: TAXA (Mbps) DISTÂNCIA (metros) 12,96 - 13,8 1500 25,92 - 27,6 1000 51,84 - 55,2 300 As taxas no sentido upstream ( usuário- rede ) devem estar no intervalo de 1,6 a 2,3 Mbps. 65 Alcance xDSL 5Km 4Km 3Km 2Km 1Km 2M HDSL 7M ADSL 75% 90% 100% % of Usuários da central 3M ADSL 1M RADSL 25M VDSL Fibre Optic UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 66 O alcance do xDSL depende muito da rede onde onde vai ser instalado e da frequência de trabalho. Podemos listar os parâmetros e características intrínsecas que estão relacionados com o alcance máximo no uso dos pares metálicos: •Atenuação; •Reflexão; •Diafonia; •Ruídos. Em função de todas estas variáveis podemos obter distâncias maiores ou menores, sendo admitida uma perda máxima em dB em uma frequência de teste que depende da aplicação. 66 13 FATORES LIMITANTES • • • • • • Near - end crosstalk Far- end crosstalk Ruído impulsivo Eco Interferência intersimbólica Perdas UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 67 Fatores Limitantes Breve descrição dos fatores responsáveis pela degradação de sinais em sistemas de transmissão, tais como: - Crosstalk; - Eco; - Ruído Impulsivo; - Interferência Intersimbólica. 67 FATORES LIMITANTES Near-end Crosstalk Tx Sinal Transmitido Rx Transceptor Remoto Next Tx Rx Transceptor Remoto UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 68 Near - End Crosstalk Sinais de transmissão de um transceptor interferem com a recepção de um transceptor de um par adjacente, devido a desbalanceamentos capacitivos, baixa isolação e descasamentos de impedância ao longo da linha. Este tipo de ruído afeta principalmente sistemas de transmissão simétricos. 68 FATORES LIMITANTES Far-end Crosstalk Tx Sinal Transmitido Rx Transceptor Remoto Next Tx Rx Transceptor Remoto UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 69 Far - End Crosstalk Sinais de transmissão de um transceptor interferem com a recepção de um transceptor remoto de um par adjacente, devido a desbalanceamentos capacitivos, baixa isolação e descasamentos de impedância ao longo da linha. Este tipo de ruído não é tão significativo para sistemas simétricos, como o Near - End Crosstalk, sendo um pouco mais importante para sistemas assimétricos. 69 FATORES LIMITANTES Ruído Impulsivo UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 70 Ruído Impulsivo O ruído impulsivo pode ter as mais diversas origens, como tempestades, partida de motores, comutação de circuitos elétricos, sinal de toque na linha telefônica, etc. A condição de ruído impulsivo não está bem caracterizada na rede. Por isso, para que as técnicas ADLS sejam mais inerentemente imunes ao ruído impulsivo, o código corretor de erros de Reed - Solomon foi adicionado à padronização ANSI T 1.413, estabelecendo desta forma que os transceptores ADSL devam implementá-lo. 70 FATORES LIMITANTES ECO Ponto de Conexão de Paralelismo ECO 0.4 mm 0.4 mm 0.5 mm Variação de Bitola ECO UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 71 ECO O eco se caracteriza por reflexões dos sinais transmitidos, que retornam ao ponto de origem na forma de ruído somado ao sinal de informação atenuado proveniente da outra fonte de transmissão, devido à mudanças de bitola e derivações. 71 FATORES LIMITANTES Interferência Intersimbólica Sinal 2B1Q Atenuação e atrasos diferenciados nas componentes harmônicas DIAGRAMA DE OLHO Mudança de Bitola Paralelo UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 72 Interferência Intersimbólica O meio de transmissão atua como um filtro passa baixas, atenuando e dispersando os pulsos transmitidos à medida que o comprimento da linha aumenta. Esta dispersão, que faz com que o pulso recebido ocupe um intervalo de tempo maior que o correspondente transmitido, provoca uma superposição dos pulsos transmitidos, dificultando o seu reconhecimento na recepção. A este fenômeno denominamos interferência intersimbólica (ou entre símbolos). O uso de equalizadores adaptativos com decisão realimentada é indicado para a compensação desse efeito. 72 FATORES LIMITANTES Perdas / Alcance RDSI ADSL 2M-3* 42 dB /40 kHz 5 Km ADSL 2M-1 49 dB /300 kHz (s/ HDB3) 3,5 Km ADSL 2M-3 2,8 Km HDSL 2,5 Km 41 dB /300 kHz 35 dB /300 kHz (s/ HDB3) 30dB/150 kHz UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 73 Perdas / Alcance Na figura acima é apresentada a perda por inserção admitida para cada uma das tecnologias discutidas, com base nas especificações. Também é apresentado o alcance máximo para cada uma das tecnologias considerando-se um par de bitola 0,4mm. RDSI Alcance típico de 3,5 Km. Perda por inserção considerada em 40 kHz e não excedendo a 42dB. ADSL 2M-3* Alcance típico de 3,5 Km. Perda por inserção considerada em 300 kHz e não excedendo a 50 dB. Está sendo considerada a tecnologia DMT, sem interferência de ruído HDB3. ADSL 2M-1 Alcance típico de 2,8 Km. Perda por inserção considerada em 300 KHz e não excedendo a 40 dB. Está sendo considerada a tecnologia DMT. ADSL 2M-3 Alcance típico de 2,5Km. Perda por inserção considerada em 300 KHz e não excedendo a 35 dB. Está sendo considerada a tecnologia DMT, com interferência de ruído HDB3. HDSL Alcance típico de 2,5Km. Perda por inserção considerada em 150 KHz e não excedendo a 30 dB. Está sendo considerada a padronização TELEBRÁS. 73 A REDE • Introdução • Transmissão de Sinais • O Par Trançado • Características dos Pares • Perdas nos Pares • Requisitos para Escolha dos Pares • Ensaios na rede • Características da Planta Brasileira UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 74 Introdução: Aborda aspectos da comunicação de dados e dos seus componentes: fonte, meio de transmissão e destino. Transmissão de Sinais: Breve abordagem sobre linhas de transmissão. O Par Trançado: Trata das características deste meio de transmissão. Características dos Pares: Trata dos parâmetros distribuídos dos pares, tais como a resistência elétrica, a indutância, a capacitância mútua e a condutância. Perdas nos Pares: Apresenta as perdas ôhmicas dos pares metálicos. Requisitos para Escolha dos Pares: Apresenta os parâmetros de transmissão e os limites admissíveis de algumas interfaces de redes. Ensaios de Rede: Lista com alguns ensaios possíveis nos pares metálicos. Característica da Planta Brasileira: Mostra alguns resultados de campo e de planejamento da rede metálica externa Brasileira. 74 INTRODUÇÃO A comunicação em nossas vidas: ⇒ em uma conversa. ⇒ na leitura de um livro. ⇒ ao assistir um filme. ⇒ numa chamada telefônica. ⇒ na transmissão de dados entre dois computadores. ⇒ Etc. FONTE MEIO DESTINO O sistema pressupõe a compatibilidade de seus elementos. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 75 Introdução Dos exemplos dados, verificamos que comunicação significa, de uma forma ou de outra, troca de informações (mensagens). A mensagem pode assumir várias formas. Afirmamos que a mensagem é a principal componente para o processo de comunicação. Conforme visto anteriormente, comunicação significa, basicamente, transmissão de informação. Para a efetivação do envio da mensagem necessitamos, no mínimo, de 3 (três) componentes: fonte, Meio de Transmissão e Receptor. A fonte gera a mensagem e a coloca no meio de transmissão, que por sua vez transporta a mesma até o receptor. Estes elementos são os requisitos mínimos para a efetivação da comunicação, e a ausência de qualquer um deles impede que o processo se concretize. Para que a comunicação seja efetiva, a mensagem deve ser transmitida de forma que o receptor possa entendê-la. Se, por exemplo, o computador estiver esperando a informação a uma dada velocidade e sob um determinado código e recebe a mesma em velocidade e código diferentes, ele não será capaz de interpretá-la. 75 INTRODUÇÃO FONTE Gerador Meio de transmissão DESTINO Receptor (mensagem) Elementos Básicos de um Sistema de Comunicação de Dados. •Informação na forma digital (Binária) •Existência dos 3 elementos básicos •No Transmissor e no Receptor •No meio de Transmissão •Associação de Elementos => => Digital Digital ou Analógica => Redes de Comunicação UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 76 Comunicação de Dados A associação dos elementos básicos do sistema pode ser feita de várias formas, denominadas redes de comunicação. Uma rede de comunicação de dados pode ser tão simples quanto dois computadores pessoais interligados entre si através da Rede Pública de Telefonia (RTPC), ou tão complexa quanto um ou mais “mainframes” conectados a centenas de terminais remotos. 76 INTRODUÇÃO FONTE Gerador Meio de transmissão DESTINO Receptor (mensagem) Elementos Básicos de um Sistema de Comunicação de Dados. •Ocorrência de Interferência durante a Transmissão •Interferência => •Ruído Modifica a Informação => Ruído •Ocorrência de Erros na Recepção •Sistemas, em geral, são mais Complexos UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 77 Comunicação de Dados Em qualquer sistema de comunicação podemos ter a ocorrência de interferências durante o processo de transmissão, resultando numa modificação da mensagem. Qualquer interferência indesejável no sistema é denominado ruído. Num sistema de comunicação de dados, a presença de ruído pode modificar o sinal (padrão) transmitido, acarretando um erro na mensagem. Conforme visto anteriormente, um sistema de comunicação de dados é composto de , no mínimo, 3 (três) elementos básicos (fonte, meio de transmissão e destino). Entretanto, na maioria dos sistemas esses elementos não são suficientes para garantir a transmissão das mensagens de forma aceitável. 77 INTRODUÇÃO Fonte Formato Código de Fonte Criptog Codific de Canal MUX TX Múltiplo Acesso Frequency Spread Modulad Meio de Trasmissão RX DESTINO Sistema de Comunicação de Dados UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 78 Formatação dos Dados: Consiste de uma conversão A/D (caso os dados sejam analógicos) ou na codificação da mesma segundo um determinado código padrão (ASCII, por exemplo), no caso de sinais digitais. Codificação da Fonte: Está associado à compressão dos dados, ou seja, esta codificação tem por objetivo retirar redundâncias da informação, permitindo uma melhoria na performance do sistema. Criptografia: Consiste em se fazer um outro tipo de codificação do sinal, com o objetivo de impedir o acesso às informações por pessoas não autorizadas. Codificação de Sinal: É feita para que o sistema apresente a performance desejada, no que diz respeito a probabilidade de erro. Multiplex e Múltiplo Acesso: São utilizados para combinar dados de diferentes características ou originados em diferentes fontes. Frequency Spread: Técnica utilizada para tornar o sinal menos vulnerável a interferências. Modulação: Tem por função adaptar as características do sinal ao meio de transmissão utilizado. Na maioria dos meios utilizados é conveniente que o sinal se apresente na forma analógica, assim, este processo converterá o sinal digital no correspondente sinal analógico (FSK, PSK, etc). 78 TRANSMISSÃO DE SINAIS ⇒ Meios de Transmissão ⇒ Linhas de Transmissão ⇒ Velocidade de Propagação ⇒ Meios sem Perdas ⇒ Circuitos Simétricos ⇒ Reflexões numa Linha de Transmissão UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 79 Transmissão de Sinais Um sistema de comunicação qualquer, na sua concepção mais simples, conforme visto anteriormente, é formado por 3 (três) elementos básicos: O transmissor, o receptor e o meio de transmissão. Em um sistema de comunicação de dados, a informação pode se apresentar no meio de transmissão na forma digital ou na forma analógica. Via de regra, são as características do meio de transmissão que irão definir se as características originais do sinal a ser transmitido devem ser alteradas de modo a torná-lo compatível com o meio utilizado. 79 TRANSMISSÃO DE SINAIS FONTE MEIO • Meio de Transmissão => DESTINO Informação Analógica ou Digital • Características do meio de transmissão Definem se o Sinal Original deve ser modificado • O usuário não escolhe o meio de Transmissão (Responsabilidade da Operadora) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 80 Meios de Transmissão Obviamente, em muitos tipos de comunicação o usuário não pode escolher o meio de transmissão a ser utilizado. Quando alguém utiliza a Rede Comutada de Telefonia (RTPC) para comunicação entre 2 (dois) computadores, por exemplo, ele não sabe se o sinal será transmitido através de um cabo coaxial, de um rádio-enlace, de um enlace óptico ou de um enlace de satélite. 80 LINHA DE TRANSMISSÃO R Zg G L C Zo ZI Circuito Equivalente de um Elemento de uma Linha de Transmissão. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 81 Linhas de Transmissão A função propagação ou constante de propagação de uma onda se propagando num meio qualquer é dada por: γ =α + β onde α é a parte real da constante de propagação ou constante de atenuação do meio de propagação, e β é a parte imaginária da constante de propagação ou constante de fase. A constante de propagação γ para uma linha de transmissão num meio de propagação qualquer é dada por: γ = ( R + jωL )(G + jωC ) onde R, L, G, e C são os parâmetros distribuídos da linha de transmissão, respectivamente resistência, indutância, condutância e capacitância. Para um meio sem perdas (R=G=0) temos: γ = jω LC 81 LINHA DE TRANSMISSÃO Constante de Propagação γ = α + j β = ( r + j ω L )( G + j ω C ) R = G = 0 (Meio Sem Perdas ) γ = jω LC Constante de Atenuação Constante de Fase α =0 e β = ω LC = 2π λ UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 82 Linhas de Transmissão A velocidade de propagação de uma onda se propagando numa linha de transmissão sem perdas será então: νp = ω 1 = β LC A impedância característica da linha de transmissão é dada por : Z0 = R + jωL G + jω C Para um meio sem perdas (R = G = 0 ) temos : Z0 = L C 82 LINHA DE TRANSMISSÃO Com Perdas tg ξ= R / wL no Condutor Ângulo de Perdas tg δ = G / wC no Dielétrico α = ω [ LC / (cos ξ . cos δ )]1/2 sen [(ξ + δ) /2 ] Neper/Km β = ω [ LC / (cos ξ . cos δ )] 1/2 cos [(ξ + δ) /2] Rad/Km UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 83 83 LINHA DE TRANSMISSÃO Circuitos Simétricos ⇒ Utilizados para Transmissão de Sinais ⇒ Formados por 2 condutores idênticos ⇒ Formam um Par ⇒ Torcidos ou Entrelaçados (“Twisted”) ⇒ Linhas Bifilares ⇒ Parâmetros Distribuídos (R, L, G e C) ⇒ Parâmetros Transversais e Longitudinais UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 84 Circuitos Simétricos Os circuitos simétricos são utilizados para transmissão de sinais numa linha de transmissão, e são formados por 2 (dois) condutores idênticos, formando um par. Nos cabos, os dois condutores de um par são, em geral, torcidos ou entrelaçados, a fim de minimizar os efeitos de indução eletromagnética com os circuitos próximos (“crosstalk”). As linhas bifilares, que constituem um exemplo de circuitos simétricos, são caracterizadas pelos seus parâmetros distribuídos (por unidade de comprimento). Os parâmetros distribuídos nas linhas de transmissão são divididos em parâmetros longitudinais e parâmetros transversais. Os parâmetros longitudinais são a Resistência (R), medida em ohms/Km, e a Indutância (L), medida em henries/Km. Os parâmetros transversais são a Capacitância (C), medida em farads/Km, e a Condutância (G), medida em siemens/Km, ou mho/Km. 84 LINHA DE TRANSMISSÃO • REFLEXÃO • √ Coeficiente de Reflexão • = Tensão Refletida Tensão Incidente • √ Com Reflexões -> Ondas Estacionárias • √ Sem reflexões ->Transferência Máxima de Potência à Carga Casamento de Impedâncias Transferência Máxima de Potência à Carga Ausência de Reflexões Impedância da Carga = Impedância Característica da L.T. • √ Refletida + Incidente = Associação de Ondas na L.T. (OE) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 85 Reflexão Considerando-se a linha de transmissão, com uma impedância característica Z0, uma onda se propagando com uma determinada constante de propagação, e a linha terminada por uma impedância de carga arbitrária ZI, tem-se uma onda de tensão incidente na carga que origina uma onda refletida, dependendo do valor de ZI. 85 LINHA DE TRANSMISSÃO REFLEXÃO Γ = Zl - Zo Zl + Zo Coeficiente de Reflexão Γ=0 => Zl = Zo Γ≠0 => Ondas Estacionárias UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 86 Reflexão Considerando-se a linha de transmissão, com uma impedância característica Z0, uma constante de propagação e a linha terminada por uma impedância de carga arbitrária ZI, tem-se uma onda de tensão incidente na carga que origina uma onda refletida. Defini-se o coeficiente de reflexão de tensão na carga como a relação entre a tensão refletida e a tensão incidente na carga. A expressão deduzida para o coeficiente de reflexão será então : Γ = ZI - Z0 ZI -Z0 O módulo de Γ depende somente da relação ZI/Z0. Quando Γ≠ 0 ocorrem reflexões que se tornam evidentes na linha pela formação de ondas estacionárias. Tem-se Γ = 0 quando ZI= Z0, isto é, quando a linha é terminada com uma impedância que coincide com a sua impedância característica. Nestas condições, toda a potência transmitida pela onda incidente se transfere à carga, não existindo reflexões em direção ao gerador. A amplitude da tensão ao longo da linha é constante. 86 Par Trançado Características 9 2 fios metálicos, de cobre, enrolados em espiral 9 Largamente utilizado em telecomunicações 9 Interligação do assinante à sua central local 9 Interligação de Redes Locais de Computadores 9 Baixo custo e facilidade de utilização 9 Possibilidade de blindagem adicional 9 Atualmente para altas taxas de transmissão 9 Capacidade como função de suas características 9 Diâmetros disponíveis padronizados 9 19, 22, 24, 26 e 28 AWG 9 0.90, 0.65, 0.50, 0.40 e 0.30 mm UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 87 Par Trançado O par trançado, ou entrelaçado, é um meio de transmissão composto de 2 (dois) fios metálicos, normalmente de cobre, enrolados em espiral. Normalmente, o par trançado está disponível na forma de cabo de pares, cuja capacidade varia em função da sua aplicação. O par trançado é um meio de transmissão largamente utilizado em telecomunicações. Na rede telefônica, por exemplo, a interligação do usuário final (assinante) a sua central local é feita através de um par de um cabo de pares. Podemos, também, ter a interligação entre centrais através deste tipo de meio. Em sistemas de Redes Locais de Computadores o uso de par trançado tem crescido significativamente, em função do seu custo e facilidade de utilização. Em alguns tipos de Redes Locais, utiliza-se o par trançado blindado, de modo a diminuir problemas relacionados à captação de ruídos indesejados. Atualmente, com o desenvolvimento de novas técnicas de transmissão e compressão de sinais, o par trançado tem sido aproveitado e a utilização de pares metálicos para taxas de transmissão cada vez mais altas tem sido possível. 87 Par Trançado Diâmetro ( AW G ) 19 22 24 26 Freqüência ( Hz ) 1000 2000 3000 1000 2000 3000 1000 2000 3000 1000 2000 3000 Zo ( ohms ) 297 217 183 414 297 247 518 370 306 654 466 383 - j278 j190 j150 j401 j279 j224 j507 j355 j286 j645 j453 j367 Atenuação ( db/km ) 0,78 1,07 1,27 1,13 1,57 1,90 1,43 2,00 2,41 1,81 2,55 3,10 Performance dos Pares Trançados UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 88 Par Trançado Os Diâmetros disponíveis estão padronizados internacionalmente. Quanto menor o diâmetro maior a resistência elétrica oferecida pelo par e, consequentemente, menor sua capacidade de transmitir dados. Os diâmetros disponíveis e mais usuais são o 19, 22, 24, 26 e 28 AWG, que correspondem aos conhecidos 0.90, 0.65, 0.50, 0.40 e 0.30 mm. A tabela mostrada na transparência, ilustra as características de impedância e atenuação para pares trançados de vários diâmetros, em varias freqüências, na faixa de áudio. Conforme se pode verificar, a performance do meio está intimamente ligada à característica de impedância do par, que por sua vez se altera com a freqüência. A capacidade de transmissão, em geral, é considerada utilizando-se um par de fios não-carregado. No entanto, em redes telefônicas, é comum “carregarmos” o cabo com indutores em série (bobinas de pupinização), de modo a melhorarmos as características de transmissão, especificamente para sinais na freqüência vocal. No entanto, esses indutores elevam significativamente as perdas na linha para freqüências mais altas, o que impede a utilização deste tipo de meio para a transmissão de sinais digitais em banda base a taxas elevadas. 88 Características dos Pares Î Resistência Elétrica Î Indutância Î Capacitância Mútua Î Condutância Î Fios e Cabos Disponíveis UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 89 Características dos Pares Este tópico apresenta os parâmetros distribuídos de uma linha de transmissão, assim como um exemplo de especificação dos parâmetros de transmissão de cabos existentes no mercado. 89 Características dos Pares Resistência elétrica S l AWG mm R/km 19 0,912 28 22 0,644 54 24 0,511 90 26 0,405 140 R=ρ l S ou R= l σS Associada às Perdas Ôhmicas nos Condutores UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 90 Características dos Pares A resistência R de um condutor está às perdas ôhmicas deste condutor. A resistência em corrente contínua de um condutor de comprimento l e seção S é dada pela fórmula : ou l l R=ρ R= S onde ρ é a resistividade e σS é a condutividade do σmetal . A resistência CC de um condutor está em geral referenciada à temperatura de 20º C. Para uma temperatura T qualquer, a resistência será então obtida através da expressão : R T = R 20 [1 + α (T − 20 )] onde T é a temperatura para a qual se deseja saber a resistência, R20 é a resistência a 20º C, e α é o coeficiente de temperatura do material condutor. 90 Características dos Pares Resistência elétrica Efeito Pelicular δ= S l ρ π ∫µ Efeito da Temperatura RT = R20 [ 1 + α ( T - 20 )] UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 91 Resistência Elétrica Para a resistência em corrente alternada, verifica-se um acréscimo na resistência dos condutores, em função da corrente não se propagar uniformemente pela seção do condutor, concentrando-se tanto mais próxima da superfície do condutor quanto maior a freqüência. O aumento da resistência é conseqüência da diminuição da seção útil do condutor (efeito pelicular). A espessura da camada condutora equivalente δ (mm) é dada pela expressão : δ= ρ π ∫µ onde ρ (Ω mm2/m) é a resistividade, f (kHz) é a freqüência em CA, e (H/m) é a permeabilidade magnética do condutor. µ =µ γ µ 0 91 Características dos Pares Indutância do circuito 2r d Associada ao Campo Magnético ao Redor dos Condutores. UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 92 Indutância de um Circuito A indutância de uma circuito está associada ao campo magnético em volta dos condutores que o compõe. 92 Características dos Pares Indutância do Circuito µ −1 d L = cosh π 2r Laltas µ d L = ln π r r << d µ δ −1 d = + cosh 2r π 2r Total (alta frequência) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 93 Indutância de um Circuito Quando dois condutores de um circuito simétrico são percorridos pela mesma corrente e em sentido contrário, cria-se um campo magnético no espaço compreendido entre os mesmos. A relação entre o fluxo que atravessa o espaço entre os dois condutores e a corrente elétrica que o produz denomina-se indutância do circuito. Quanto maior a distância entre os condutores maior será a indutância. 93 Características dos Pares Capacitância entre fios 2r d Associada às Cargas Elétricas nos Condutores UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 94 Capacitância de um Circuito Considerando-se dois condutores em um circuito, carregados com cargas elétricas q iguais e de sinal contrário, o potencial dos dois condutores em relação à terra será então V1 e V2. A diferença de potencial V1-V2 é proporcional ao módulo q da carga. A constante de proporcionalidade, chamada de capacitância entre dois condutores, é dada pela expressão: C= q V1 − V2 Para os circuitos ou pares em cabo, o cálculo da capacitância deve levar em consideração o fato de que os condutores do par estão muito próximos dos outros condutores do cabo. Para o polietileno sólido tem-se ε γvariando de 2,28 a 2,33 em função da densidade do material isolante (polietileno). 94 Características dos Pares Capacitância entre Fios C= πε d cosh 2r −1 C≈ πε d ln r r << d UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 95 Capacitância de um Circuito A capacitância de um circuito se deve às cargas elétricas nos condutores. 95 Características dos Pares Condutância entre fios G = G1 + G2 G1= 1 / R ( Independe da Freqüência ) tg δ = G2 ( Perda em Corrente Alternada ) wC UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 96 Condutância de um Circuito O termo G1 independe da freqüência e corresponde ao inverso da resistência de isolamento medida em CC. O termo G2 depende essencialmente da perda em corrente alternada que ocorre no isolamento (dielétrico), crescente com a freqüência, e está relacionado com o ângulo de perdas do dielétrico, através da expressão: G tgδ = 2 onde δ é o ângulo de perdas, ω=2πƒ ewC C é a capacitância mútua entre os condutores. 96 Características dos Pares Condutância entre fios ( a partir da capacitância ) G= πσ cos h-1 ( d ) 2r Associada às perdas fora dos Condutores ( Dielétrico ) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 97 Condutância de um Circuito A condutância G de um circuito correspondente a parte real da admitância do circuito w equivale ao inverso da resistência elétrica. A condutância representa as perdas que se tem fora dos condutores (dielétrico) e a expressão experimental aproximada para sua determinação é G=G1+G2, medida em siemens/Km. 97 Características dos Pares CONDUTÂNCIA ENTRE FIOS M a te ria l P apel P o lie tile n o PVC 1kH z 77 2 ,5 930 tg δ x 1 0 -4 100 kH z 200 2 ,5 740 1 MHz 380 2 ,5 550 10 M H z 570 2 ,5 425 Ângulo de Perdas no Dielétrico UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 98 Em geral, para os materiais isolantes, existe um intervalo de freqüências para o qual tgδ pode ser considerado constante. Nestes casos G2 varia linearmente com a freqüência. Para o polietileno, por exemplo, os valores das perdas mantém-se baixos e constantes com a freqüência. Este material se presta muito bem para isolamentos destinados a freqüências elevadas. Cabos e Fios Disponíveis Existem no mercado uma gama de cabos e fios telefônicos disponíveis, atendendo as Práticas Telebrás. A seguir está listado um tipo de cabo com as suas características típicas particulares. As diferenças de nomenclatura (código do cabo) entre os diversos fabricantes não estão consideradas. CT - APL •Condutor de cobre nu e isolamento de papel seco e ar. •Resistência Elétrica do Condutor (0.40mm) a 20 C=140,2 ohms. •Desequilíbrio Resistivo = 2,0 %. Capacitância Mútua=45 a 54 nF/Km. •Desequilíbrio Capacitivo Par-Par = 130 pF/250m. •Resistência de Isolamento = 5000 Mohms.Km. •Impedância Característica a 1kHz = 950 ohms. •Atenuação a 1 kHz = 1,79 dB/Km. 98 Perdas nos Pares Atenuação ( dB / km ) 35 0.30mm 30 25 0.40mm 20 0.50mm 15 0.65mm 10 0.90mm 5 0 1 10 100 1000 Freqüência ( kHz ) Atenuação Típica para Pares Trançados UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 99 Atenuação em Pares Pares de fios numa linha de transmissão apresentam R e G diferentes de 0, portanto apresentam perdas e em consequência o sinal sofrerá uma atenuação ao se propagar nesta linha. A atenuação será tanto maior quanto maior for o comprimento do condutor e menor for seu diâmetro. A atenuação está diretamente relacionada a resistência ôhmica (perdas ôhmicas) que o condutor oferece à passagem do sinal. 99 Requisitos de Transmissão RDSI ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ Pares não pupinizados Pares entrelaçados com resistência máxima de 1300 ohms Perda de inserção máxima: 42 dB Perda de Retorno inferior a 16 dB (40 kHz) Taxa de erro (BER) ≤ 10 Desbalanceamento maior que 55 dB (entre 4 e 160 kHz) Limite admissível para NEXT: 63 dB (49 perturbadores) Perturbadores 1 10 49 Limite (dB) 72 67 63 UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 100 Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) O sistema de transmissão dos serviços da RDSI - Acesso Básico trabalha com redes de pares não pupinizados. O sistema deve fazer uso de cabos de pares entrelaçados (“ twisted pairs”) com 1300 ohms de resistência CC de enlace. A perda de inserção máxima admissível é 42 dB, na freqüência de 40 kHz. A perda de retorno, relacionada a terminação de 135 ohms, na freqüência de 40 kHz, deve ser inferior a 16 dB (As norma internacionais fornecem a perda de retorno em função da freqüência, dentro do espectro do sinal da RDSI). A taxa de erro (BER) admissível nas Linhas Digitais de Assinantes (DSLs) deve ser 10-7. O desbalanceamento do par sob teste deve ser > 60 dB nas freqüências ≤ até 4 kHz e > 55 dB para freqüências entre 4 e 160 kHz. A paradiafonia (NEXT) deve atender aos limites especificados na tabela da transparência, em função do número de perturbadores num grupo de 50 pares. 100 Requisitos de Transmissão HDSL • • • • • • Pares sem bobinas de pupinização Pares sem blindagem adicional NEXT entre 40 e 70 dB (150 kHz) Desbalanceamento maior que 42,5 dB (150kHz) Impedância característica: 135 ohms Perda de retorno inferior a 16 dB (150 kHz) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 101 High-Bit-Rate Digital Subscriber Lines (HDSL) Para aplicações HDSL são exigidos pares entrelaçados ou cabos em quadras sem bobinas de pupinização. Não é exigida nenhuma blindagem adicional nos cabos. Os valores de paradiafonia variam de 40 a 70 dB, na freqüência de 150 kHz, dependendo do tipo do cabo, do número de perturbadores e do ambiente de instalação. O pior caso de desbalanceamento esperado é de 42,5dB, na freqüência de 150 kHz, decrescendo com a freqüência na razão de 5 dB/década. A impedância característica do par deve ser 135 ohms. A perda de retorno mínima, na freqüência de 150 kHz é de 16 dB (para outras freqüências, as normas fornecem uma curva de perda de retorno mínima, no intervalo de 1 kHz a 1 MHz, que é o espectro dos sinais da HDSL). 101 Escolha dos Pares FREQUÊNCIA DE VOZ POTENCIALIDADES DA REDE √ Escolha de pares sem bobinas de pupinização √ Avaliar possibilidade de retirá-las (par de interesse) √ Iniciar com avaliação dos dados topológicos √ Avaliar os pares com potencial para transmissão √ Comparação com modelos de normas existentes √ Evitar ou restringir pares paralelos √ Retirar ou avaliar efeitos dos paralelos √ Utilizar dados fornecidos pelos fabricantes √ Resultados dos ensaios nas freqüências de voz UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 102 Escolha dos Pares Os pares selecionados ou de interesse para utilização na transmissão de dados, devem ter registro dos valores medidos nas freqüências de voz. Os procedimentos para os ensaios realizados nesta faixa de freqüências estão contidos nas Práticas Telebrás vigentes. Para a transmissão de dados, escolher, necessariamente, pares sem bobinas de pupinização. Inicialmente, de posse dos dados topológicos, deve-se avaliar os pares com potencial para transmissão de dados, comparando a planta topológica destes pares com os limites admissíveis especificados nas Práticas ou normas pertinentes. Posteriormente, procura-se comparar a topologia dos pares de interesse com os modelos das normas propostos para os serviços ou tecnologias de interesse, identificando os pares que obedeçam àqueles modelos. Deve-se evitar ou restringir o uso de pares com derivações. Caso os pares de interesse contenham derivações, deve-se avaliar o efeito destas derivações na transmissão dos dados, segundo os limites dos parâmetros de transmissão estabelecidos nas normas, ou, eventualmente, fazer uso das orientações contidas nestas normas em relação à quantidade e comprimento das derivações. As planilhas contendo os resultados dos ensaios na freqüência de voz fornecem os resultados prévios para avaliação das potencialidades da rede. 102 Escolha dos Pares Ensaios Específicos ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ Resistência de Enlace Impedância Característica Perda de Retorno Perda de Inserção Paradiafonia (NEXT) Relação Sinal-Ruído (S/R) Ruído Metálico, Em Modo Comum e Desbalanceamento Ruído Impulsivo Outros (dependem do Serviço ou da Rede específica) ENSAIO SISTÊMICO => Taxa de Erro UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 103 Ensaios Específicos e Ensaios Sistêmicos Nesta fase são realizados os ensaios para atender especificamente a freqüência dos serviços ou da tecnologia de interesse. Em primeiro lugar deve-se realizar o ensaio de resistência de enlace. Numa segunda etapa deve-se realizar o ensaio de impedância característica. Na próxima etapa deve-se proceder os ensaios de perdas por inserção, retorno e paradiafonia. Deve-se analisar o valor obtido para a perda de retorno em função da impedância característica obtida para o par e das possíveis descontinuidades, tais como troca de diâmetro, derivações, emendas, etc, encontradas no par. No caso da paradiafonia, deve-se avaliar o valor absoluto obtido, assim como a sua correlação com a perda por inserção medida, visando uma análise da relação sinal-ruído (S/R) no Sistema. Posteriormente, deve-se realizar os ensaios de ruído no par, ou seja, ruído metálico, em modo comum, desbalanceamento e ruído impulsivo. De posse dos valores medidos dos ruídos metálico e em modo comum, deve-se avaliar o desbalanceamento do par. Os testes de taxa de erro são específicos para um sistema que contenha um par de interesse, com potencial de utilização na transmissão de dados. Tal par deve, obrigatoriamente, ter passado por todos os testes anteriores, não tendo apresentado valores medidos fora dos limites especificados. 103 Ensaios na Rede Características Importantes √ Referência de Temperatura e Condições Ambientais √ Preferencialmente Sistemas Automatizados √ Amostragem Estatística √ Evitar Interferências (equip/componentes/etc) nos Resultados √ Utilização de Procedimentos Adequados √ Repetibilidade dos Valores Obtidos √ Medição de Todos os Parâmetros Necessários UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 104 Ensaios na Rede Metálica As medidas obtidas para os parâmetros de transmissão devem ser referenciadas à temperatura de +25ºC ±3ºC, conforme Prática Telebrás sobre condições ambientais. Preferencialmente, as medições devem ser realizadas com equipamentos e sistemas automatizados. A medição automatizada é desejável, pois otimiza o tempo para o levantamento completo da rede de interesse, assim como melhora a repetibilidade e reduz a margem de erro. Em função do número de pares a serem testados, pode ser feita uma amostragem estatística, para medição dos parâmetros de transmissão na freqüência desejada. Deve ser escolhido um número de pares que seja estatisticamente representativo, no cabo ou no grupo. Equipamentos de teste e/ou componentes na rede metálica não devem afetar as medidas dos parâmetros de transmissão. 104 235-110-106 ANEXOS √ Função Propagação √ Velocidade de Propagação e Comprimento de Onda √ Circuitos Simétricos √ Atenuação nas Linha de Transmissão √ Perdas Devidas a Paralelos em 40, 150 e 300 kHz √ Reflexão nas Linhas de Transmissão √ Freqüência de Teste √ Desequilíbrio Admissível nos Pares de Condutores √ Paralelos Existentes na Planta Brasileira UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 105 105 235-110-106 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Vp= 0,58 c F = 300 kHz 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 d=0,40 mm d=0,50 mm Perdas Devidas ao Paralelo para os Sistemas ADSL UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 106 Perdas Devido aos Paralelos A figura acima fornece a perda numa linha de transmissão com fios de diâmetro 0,40 e 0,50 mm, ou resistência ôhmica de 140,2 e 89,5 ohms/Km, respectivamente. A linha de transmissão simulada tem um comprimento de 2000 metros e os valores da perda amostrados se devem exclusivamente à presença do paralelo. A freqüência do sinal transmitido é de 300 kHz e a figura mostra as perdas, em função do comprimento do paralelo, para a velocidade de propagação Vp=,58 c (1,748 x 10E8 m/s). O paralelo está localizado a 1000 metros da fonte. 106 Planta Brasileira Paralelos na Rede Dados da Rede L (médio): 2090 m R (médio): 550 ohms R/L: 294 ohms/km Zo: 140ohms (assíntota) Número de Paralelos: 1 L (médio) dos Paralelos: 317 m Fonte: RDSI-RES (1993) 0 1 2 3 4 5 6 7 48,7 % 24,6 % 17,0 % 7,4 % 1,4 % 0,3 % 0,3 % 0,3 % Amostragem: 35 % da Planta UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 107 Características de Transmissão O comprimento médio dos pares da rede telefônica metálica é 2090 metros .A amostragem estatística utilizada na obtenção das medidas dos parâmetros de transmissão , representa aproximadamente 35% dos pares terminados nos DGs da planta telefônica brasileira. O valor médio da residência de enlaces dos pares da rede brasileira é 550 Ohms. 107 Planta Brasileira Trocas de Diâmetro na Rede 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 18,9 % 24,6 % 24,4 % 15,1 % 6,3 % 6,8 % 1,4 % 1,1 % 0,8 % 0,3 % 0,3 % Diâmetro na Rede 0,30 mm 0,40 mm 0,50 mm 0,65 mm 0,90 mm 0,1% 62,2 % 32,7 % 4,9 % 0,1 % Ruído metálica: 20,2 dBm Desbalanceamento: 57,1 dB ESSE (≤ 8 %): 0,9 % e 4,6 % Vp: 1,4 x 108 m/s UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 108 Características de Transmissão O valor médio da razão resistência de enlace e comprimento do par é 294 ohms/km. O valor teórico típico da razão para o fio #26 AWG (0,40 mm) é 278 ohms/km. O valor médio da impedância característica, assintótico, para altas freqüências é aproximadamente 140 ohms. Os valores médios percentuais do número de derivações encontrados na rede estão mostrados na tabela da transparência. O número médio de derivações na rede é 1 (hum). O valor médio do comprimento das derivações é 317 metros. 108 Planta Brasileira Planejamento Telebrás Comunicação de Dados 1995 2003 1,5 16,1 14,3 40,0 0,7 16,5 (Milhões de Usuários) Telefonia Fixa (Milhões de Linhas) TV por Assinatura (Milhões de Domicílios) Fonte: PASTE - STB (95) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 109 Planta Brasileira Os valores médios percentuais do número de trocas no diâmetro dos condutores encontrados na rede, estão mostrados na transparência. O número médio de trocas de diâmetro é 2. O valor médio do ruído metálico ( filtro 50 Kbit ), no lado da central, assim como no lado do assinante ,é 20,2 dBrn. O valor médio do ruído em modo comum no lado da central é 77,3 dBrn, e no lado do assinante é 81,2 dBrn. O valor médio do desbalanceamento, no lado da central , é 57,1 dB, e no lado do assinante é 61,0 dB. 109 Planta Brasileira CABOS INSTALADOS (*) • 98,75 Milhões de Km de Fio de Cobre • 493 Mi Km de Cabo • R$ 5,8 Bilhões em Cabo • 114.000 Toneladas de Cobre d(Terra_Lua): 384.403 km d(Terra_Sol): 149 Milhões de km (*) - Valores Estimados para acesso Fixo (1995) Fonte: PASTE - STB (95) RDSI - RES (93) UNISANTA – Universidade Santa Cecília ( Santos – SP ) 110 Planta Brasileira O valor médio da expectativa de segundos errados (ESSE) menor ou igual a 8%, conforme ITU-T G.821, é 99,1, no lado da central, e 95,4%, no lado do assinante. O valor médio da velocidade de propagação no s pares da rede é 140000km/s , ou 46,7% da velocidade da luz no vácuo. 110