O executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos

Transcrição

O executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos
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O executivo da Yoki Marcos Kitano
Matsunaga, 42 anos, desapareceu em 20 de
maio de 2012. Sete dias depois, partes do
corpo do empresário foram encontradas em
vários pontos da Grande São Paulo. Suspeita
do crime, a mulher de Marcos, a bacharel em
Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo
Kitano Matsunaga, 38 anos, foi presa e
confessou ter matado e esquartejado o
marido sozinha no apartamento do casal, na
zona oeste da capital paulista.
Elize foi filmada pelas câmeras de segurança
do edifício deixando o apartamento com
malas e retornando depois, sem a bagagem.
Antes de ser presa, a suspeita doou três
armas do marido à Guarda Civil
Metropolitana, entre elas uma de calibre 765,
o mesmo da bala que matou o empresário.
Elize, casada com Marcos havia três anos e
mãe de uma filha de 1 ano do executivo,
afirmou ter descoberto uma traição do
marido e executado o empresário após uma
discussão.
Kelly Cyclone, a musa da festa do pó, é
assassinada
•
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Ela era conhecida na Bahia por namorar
traficantes, mas acabou tendo seu nome
envolvido com o comércio de cocaína.
Kelly Sales Silva, 22 anos, a Kelly Cyclone,
foi presa em fevereiro de 2010 por
participar de um evento conhecido como
"festa do pó na Boca do Rio", mas suas
fotos exibindo o corpo tatuado e posando
com armas voltaram ao noticiário em
julho de 2011, quando ela foi assassinada
em Lauro de Freitas (BA), na região
metropolitana de Salvador.
Segundo a polícia, a jovem estaria em
companhia de traficantes que faziam uma
série de roubos na região quando foi
morta. A família de Kelly, porém, disse
que ela havia participado de um show
com uma das irmãs antes de ser morta e
negou seu envolvimento com o crime. Os
familiares acreditam que o crime seja
passional e apontaram o suposto
envolvimento de um ex-namorado de
Kelly, filho de um policial.
Por implante de silicone nos seios, Jucilene virou
traficante
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Jucilene Bacelar Silva, 22 anos, foi vítima da
própria vaidade em julho de 2011. Segundo a
polícia, a jovem aceitou fazer o transporte de uma
pequena quantidade de maconha e crack do
Paraguai até o Espírito Santo em troca de
implantes de silicone nos seios. Acabou presa ao
desembarcar em Vitória com os entorpecentes.
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O envolvimento com o crime teria começado seis
meses antes, ao ser apresentada a um traficante
que lhe ofereceu R$ 2 mil para buscar drogas no
país vizinho. Jucilene recusou a oferta, mas mudou
de ideia quando o pagamento proposto foi uma
cirurgia plástica. Uma semana depois da operação,
ainda com os curativos no corpo, ela iniciou a
viagem, que acabou mal-sucedida após uma
denúncia anônima.
Amigas suspeitas de arrombar mais de 100 casas
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Apesar de jovens, elas são suspeitas de furtar pelo
menos 100 casas em Santa Catarina. Em julho de 2011,
Franciany Senff, a Fran, 24 anos, e Charlene
Bittencourt, 21 anos, foram presas em flagrante em
Governador Celso Ramos, na região metropolitana de
Florianópolis, apontadas como integrantes de uma
quadrilha especializada em invadir residências de
veraneio desocupadas. Com elas, a polícia encontrou
objetos levados nas ações.
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Com a captura da dupla, a polícia não escondeu a
surpresa com a personalidade de Franciany. Filha de
um médico e de uma proprietária de um laboratório de
análises químicas, a jovem seria a líder do grupo. "Ela é
fria e extremamente inteligente", disse na época o
delegado Luiz Cláudio Rosa. Charlene foi apontada
como membro de apoio da quadrilha.
Jovem de 18 anos estrangula empresário em motel
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Em Niterói (RJ), a aluna do 9º ano Verônica Verone, 18
anos, chamava a atenção na Escola Municipal João
Monteiro pela beleza e pela agitada vida em festas de
música eletrônica. Em maio de 2011, porém, sua foto com
olhar provocante ganhou as páginas policiais depois de ela
confessar ter estrangulado até a morte o empresário Fábio
Gabriel Rodrigues, 33 anos, em um motel da cidade. Na
ocasião, Verônica arrastou o corpo da vítima, que tinha
1,90 m, escada abaixo até a porta da garagem, onde ele foi
encontrado. Câmeras registraram a jovem deixando o
motel com o carro do empresário.
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Segundo a defesa de Verônica, a jovem sofre de síndrome
do pânico e toma medicamentos. O advogado dela disse
que sua cliente reagiu quando o empresário tentou tirar
sua roupa porque lembrou de uma suposta tentativa de
abuso por parte de seu pai quando era criança. A defesa
ainda nega que os dois tenham feito sexo e afirma que eles
foram ao motel para ficaram "à vontade para beber".
Verônica foi presa dois dias depois.
Universitária suspeita de matar pai por seguro de R$
1,2 milhão
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Um seguro de vida no valor R$ 1,2 milhão teria
motivado uma universitária mineira a planejar a morte
do próprio pai, em agosto de 2010. Érika Passarelli
Vicentini Teixeira, 29 anos, passou a ser procurada pela
polícia depois que um funcionário de uma seguradora
desconfiou do caso. O pai dela, o empresário Mário
José Teixeira Filho, foi encontrado morto em uma
estrada na região metropolitana de Belo Horizonte.
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De acordo com a polícia, pai e filha organizavam um
golpe nas seguradoras para que a quantia pudesse ser
recebida por Érika, mas os dois teriam se desentendido.
A universitária, então, teria buscado ajuda do
namorado e do sogro para executar o crime.
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Com a prisão expedida e depois de ser flagrada por
câmeras de segurança quando fazia compras com
cheques sem fundos em Belo Horizonte, em 28 de
março de 2012, Érika foi presa em uma casa de
prostituição do Rio de Janeiro.
Miss é presa com "Beira-Mar do Paraná"
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O glamour de ser uma miss durou apenas um ano para
Suzimara Steff, 24 anos. Em 2009, ela ficou em segundo
lugar no concurso Miss Curitiba, mas, em maio do ano
seguinte, foi presa em uma operação da Polícia Federal
contra o tráfico de cocaína no Estado. Segundo a PF, a
modelo se envolveu com as operações da quadrilha após
iniciar um relacionamento com Eder de Souza Conde,
conhecido como Fernandinho Beira-Mar do Paraná,
também preso na ação.
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Frequentador da noite curitibana, Conde morava em uma
mansão e seus bens foram avaliados pela polícia em R$ 10
milhões, entre eles carros como BMW, Porsche e uma
Ferrari. Em depoimento à PF, ela teria admitido
envolvimento com os negócios ilícitos do amado. Sua
defesa, porém, afirmou que ela não tinha participação
ativa no tráfico de drogas e que ela apenas havia
confirmado o namoro com Conde à polícia.
Assaltante se exibe com fotos na internet
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Com fotos publicadas em sites de relacionamento, a exfuncionária
da
administração
da
Central
de
Abastecimento (Ceasa) do Rio de Janeiro Fabiana Buriche
dos Santos, 25 anos, parecia não temer a exposição, um
comportamento
atípico
para
alguém
que
era
considerada foragida havia três anos. Mas, em novembro
de 2007, Bia, como era conhecida, foi reconhecida pela
imagens e presa devido a uma condenação por assalto.
Para a polícia, ela seria informante de uma quadrilha que
praticava os crimes.
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A suspeita surgiu depois que dois homens foram presos
pelo assalto a uma empresa de metalurgia na qual a
jovem trabalhava: eles disseram que Bia era informante
do grupo. Ela, no entanto, disse que sua prisão era um
plano contra seu marido, que seria pré-candidato a
vereador em São João de Meriti.
Estudante é presa com namorado traficante
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A apresentação de presos em uma operação contra o
tráfico de drogas no Rio de Janeiro, em novembro de
2007,
teria
sido
como
tantas
outras
feitas
frequentemente pela polícia se não fosse a presença,
entre oito homens, de uma jovem de 18 anos.
Algemada, Jéssica Albuquerque Corrêa, até então uma
funcionária de um escritório de contabilidade que se
preparava para prestar vestibular, se mostrava acuada
diante dos flashes.
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Jéssica era namorada do universitário Bruno Pompeu
D'Urso, 18 anos, apontado como chefe de uma
quadrilha que comprava drogas em favelas e revendia
para jovens de classe média alta da zona sul do Rio. Ela
foi
acusada
de
participar
do
transporte
dos
entorpecentes, principalmente ecstasy. Um tio que
morava com Jéssica chegou a afirmar, na época, que
desaprovava o relacionamento dela com Bruno por
considerar o jovem "arrogante".
Adolescente armada comanda assaltos no RS
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Inspirada em bandidos famosos, como Lili
Carabina, ela foi acusada de comandar assaltos à
mão armada no Vale dos Sinos, no Rio Grande do
Sul. A audácia de uma adolescente de 17 anos
surpreendeu a polícia gaúcha em setembro de
2007, quando uma operação desbaratou uma
quadrilha de roubo de cargas e prendeu cinco
pessoas, entre elas a jovem.
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Foi apontada pela polícia como uma jovem de
classe média, filha de um empresário, mas a mãe e
o
padrasto
da menina, surpresos
com
o
envolvimento da adolescente com o crime,
disseram na época que ela era pobre e
frequentava a igreja. Segundo a polícia, ela
portaria duas pistolas em pelo menos três grandes
assaltos. Por ter menos de 18 anos, a menina foi
liberada.
Socialite do crime usa sobrenome famoso para furtar
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Roupas de grifes famosas, carros blindados, joias e hotéis
caros faziam parte da rotina de Kelly Samara Carvalho
dos Santos, 19 anos, até ela ser presa em São Paulo em
agosto de 2007, acusada de aplicar diversos golpes na
região dos Jardins. Entre os que se disseram vítimas da
falta socialite - que chegou a se apresentar como familiar
de Eliana Tranchesi, dona da boutique Daslu - estava um
dono de uma galeria de arte que teve furtado uma
gravura do pintor espanhol Juan Miró avaliada em US$
18 mil. Kelly teria revendido a peça por R$ 2 mil.
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Kelly teria nascido em uma família humilde do interior de
Mato Grosso do Sul. Mas, mesmo depois de presa, ela
continuou se dizendo rica a ponto de ganhar de presente
do pai um apartamento e um Porsche Cayenne. "Sempre
usei desde pequena coisas de grife. Minha família tem
recursos bons", afirmou, em entrevista ao jornal O
Estado de S. Paulo. Os golpes teriam começado em 2001,
ainda em seu Estado natal. Ela foi absolvida da acusação
de estelionato.
Presa em flat de luxo, golpista desvia R$ 3 mi
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Rosinara Schutz da Silva, 22 anos, pagou 30
diárias no valor de R$ 230 à vista em um flat na
região nobre dos Jardins, em São Paulo. No local,
a universitária tinha à disposição um carro
importado e academia de ginástica. Mas a rotina
de luxos acabou em abril de 2007, quando, após
uma denúncia anônima, ela foi presa.
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A estudante era procurada no Rio Grande do Sul
após a prisão, em mansões na praia de Jurerê, em
Florianópolis (SC), de três líderes de uma
quadrilha da qual ela seria integrante. O grupo foi
acusado de aplicar golpes de R$ 3 milhões ao se
passar por agentes da Financiadora de Estudos e
Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia
(Finep). Ao menos seis empresas gaúchas teriam
sido vítimas do esquema, entre eles um hospital
e uma universidade.
Armada por amor, aluna de Direito se envolve com
quadrilha
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Fazer pose para fotos com armas, drogas e altas quantias
de dinheiro é uma forma de mostrar poder para alguns
grupos criminosos. O que chamou a atenção da polícia,
porém, foi encontrar entre as imagens, em março de
2007, a estudante de Direito Ana Paula Jorge Souza, 21
anos, membro de uma família de classe alta de Campinas.
Ela foi presa suspeita de assaltos a residências e casas
lotéricas.
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Em uma entrevista após a prisão, ela disse que se
envolveu no mundo do crime por amor. "Eu me apaixonei
por uma pessoa e acabei seguindo alguns passos dela, por
que não queria perdê-lo de vista", afirmou. O namorado
dela, Raoni Miranda, 18 anos, suspeito de liderar o grupo,
foi preso em agosto. Os membros da quadrilha, porém,
inocentaram a jovem e afirmaram apenas que ela deu
carona a eles antes de uma das ações, sem saber do
assalto.
Viúva da Mega-Sena é suspeita de matar marido
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A cabeleireira Adriana Ferreira Almeida viu sua vida
mudar completamente em 2005, quando o marido,
René Senna, ganhou sozinho R$ 51,8 milhões na MegaSena. O humilde casal passou a viver em uma mansão
cercado de seguranças e Adriana teria começado a
circular em carros de luxo. A sorte acabou em 2007,
quando René foi executado em um bar e a excabeleireira foi presa, suspeita de ser a mandante do
crime.
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A motivação do assassinato, segundo a polícia, foi o
medo de Adriana perder seu direito à herança do
marido, já que a filha do milionário já havia alertado o
pai sobre os gastos desenfreados da mulher. Para
cometer o crime, ela teria contratado ex-seguranças de
René - um ex-policial e um motorista foram condenados
pelo crime em 2009. A viúva responde pelo crime e
ainda briga na Justiça pela herança.
Com o namorado, jovem mata os pais para receber
herança
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Suzane von Richthofen, 19 anos, cursava o primeiro ano
da faculdade de Direito em 2002, falava inglês e alemão
fluentemente e morava em uma mansão com os pais e
o irmão mais novo no Brooklin em São Paulo. Mas o
casal Manfred e Marísia não aprovava o relacionamento
da primogênita com o desempregado Daniel Cravinhos,
21 anos, e foi brutalmente assassinado. Dias depois,
demonstrando uma frieza que surpreendeu policiais e
promotores, Suzane confessou ter planejado o crime
para ficar com a herança.
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Suzane disse ter aberto as portas da casa para que
Daniel e seu irmão, Cristian, 26 anos, entrassem
armados com barras de ferro e matassem seus pais a
pauladas enquanto dormiam. A ligação deles com o
crime começou após os irmãos comprarem uma moto à
vista com dólares roubados da mansão no mesmo dia
do crime. Os três foram condenados, em 2006, a penas
que somam 115 anos de prisão e Suzane ainda perdeu o
direito à herança milionária dos pais.