viagem a moçambique
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VIAGEM A MOÇAMBIQUE 2015/2016 - 13 NOITES / 14 DIAS Maputo Beira Gorongosa Beira Ilha Moçambique Pemba Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 MAPUTO Maputo (até 1976 Lourenço Marques) é a capital e a maior cidade de Moçambique. É também o principal centrofinanceiro, corporativo e merca ntil do país. Localiza-se na margem ocidental da Baía de Maputo, no extremo sul do país, perto da fronteira com a África do Sul e, da fronteira com a Suazilândia e, por conseguinte, da tripla fronteira dos três países. Até 13 de março de 1976 a cidade era denominada "Lourenço Marques" em homenagem ao explorador português homónimo. A cidade constitui administrativamente um município com um governo eleito e tem também, desde 1980, o estatuto de província.[5] Não deve ser confundida com a província de Maputo que ocupa a parte mais meridional do território moçambicano, exceptuando a cidade de Maputo. O município tem uma área de 346,77 km²[2] e uma população de 1 094 315 (Censo de 2007)[4] o que representa um aumento de 13,2% em dez anos. A sua área metropolitana, que inclui o município da Matola, tem uma população de 1 766 823 habitantes (Censo 2007)[6 Etimologia Foi fundada em 1782, na forma de uma feitoria com o nome de Lourenço Marques. A 9 de Dezembro de 1876 foi elevada a vila e em 10 de Novembro de 1887 a cidade, por meio de um Decreto do Rei de Portugal (formalmente intitulado Decreto Régio).[7] A cidade passou a designar-se Maputo depois da independência nacional, uma decisão anunciada pelo então presidente Samora Machel num comício a 3 de Fevereiro de 1976[8] e formalizada em 13 de Março.[9] O nome provém do Rio Maputo, que marca parte da fronteira sul do país e que, durante a guerra pela independência de Moçambique, adquirira grande ressonância através do slogan "Viva Moçambique unido do Rovuma ao Maputo" (oRovuma é o rio que forma a fronteira com a Tanzânia, a norte). Com a independência, a cidade sofreu um imenso afluxo populacional, devido à guerra civil travada no interior do país Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 (1976-1992) e à falta de infra-estruturas nas zonas rurais. O natural crescimento demográfico faria também com que a cidade se transformasse muito ao longo dos anos 1980 e 90. Para além destas duas designações, a cidade e a sua área também foram conhecidas por outros nomes, tais como Baía da Lagoa, Xilunguíne ou Chilunguíne (local onde se fala a língua portuguesa), Mafumo, Camfumo ou Campfumo (do clãdos M'pfumo, o reino mais importante que existia nesta região), Delagoa e Delagoa Bay, sendo esta designação mais conhecida internacionalmente pelo menos até aos primeiros anos do século XX.[10] Entre 1980 e 1988 a cidade de Maputo incluiu a cidade da Matola, formando o Grande Maputo, com uma área de 633 km². História Domínio português Na margem norte do Estuário do Espírito Santo Estuário da Baía de Maputo, em uma entrada para o Oceano Índico, a cidade de Lourenço Marques foi fundada e nomeada em homenagem ao navegador português que, com António Caldeira, foi enviado em 1544 pelo governador de Moçambique em uma viagem de exploração. As fortalezas e feitorias que os portugueses estabeleceram, abandonaram e reocuparam na margem norte do rio, eram todas chamadas de "Lourenço Marques". A cidade atual data de cerca de 1850, visto que o assentamento europeu anterior foi totalmente destruído pelos nativos. A cidade desenvolveu-se em torno de uma fortaleza portuguesa concluída em 1787. Em 1871, a cidade era descrita como um lugar pobre e com ruas estreitas, mas a crescente importância de Transvaal levou a um maior interesse do Império Português. Uma comissão foi enviada pelo governo português em 1876 para drenar a terra pantanosa perto do assentamento e construir um hospital e uma igreja. Uma cidade desde 1887, Maputo passou a substituir a Ilha de Moçambique como a capital de Moçambique em 1898. Em 1895, a construção de uma estrada de ferro para Pretória, na África do Sul, causou um aumento populacional. No início do século XX, com um porto bem equipado, com píeres, cais, galpões de desembarque e guindastes elétricos, o que permitia que grandes navios pudessem descarregar cargas direto para o transporte ferroviário, a cidade de Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Lourenço Marques desenvolveu-se sob domínio português e alcançou grande importância como uma cidade cosmopolita. Com o crescimento contínuo da população da cidade e de sua economia em expansão centrada no porto, a partir de 1940, o governo de Portugal construiu uma rede de escolas primárias e secundárias, escolas industriais e comerciais, bem como a primeira universidade na região, a Universidade de Lourenço Marques, inaugurada em 1962. As comunidades de portugueses, islâmicos (incluindo ismaelitas), indianos (inclusive do Estado Português da Índia) e chineses (incluindo macaenses) conseguiram alcançar grande prosperidade através do desenvolvimento de setores industriais e comerciais da cidade. No entanto, a maioria da população africana nativa não conseguia se desenvolver economicamente. Antes da independência de Moçambique em 1975, milhares de turistas da África do Sul e da Rodésia (atualZimbábue) frequentavam a cidade e suas praias, hotéis, restaurantes, cassinos e bordéis. A Frente de Libertação de Moçambique, ou FRELIMO, formada naTanzânia em 1962 e liderada por Eduardo Mondlane, lutou pela independência do domínio português. A Guerra de Independência de Moçambique durou mais de 10 anos, terminando apenas em 1974, quando o regime do Estado Novo foi derrubado em Lisboa por um golpe militar de esquerda - a Revolução dos Cravos. O novo governo português então concedeu independência a todos os territórios ultramarinos portugueses. Depois da independência moçambica A República Popular de Moçambique foi proclamada em 25 de Junho 1975, em conformidade com o Acordo de Lusaka, assinado em setembro de 1974. Um desfile e um banquete de Estado concluiu as festividades da independência na capital, que era esperada para ser renomeada para "Can Phumo", ou "Lugar de Phumo ", um chefe tsonga que morava na região, antes do navegador português Lourenço Marques visitar o local pela primeira vez em 1545 e dar seu nome a ele.[13] No entanto, após a independência, o nome da cidade foi alterado (em fevereiro de 1976) para Maputo. O nome de Maputo supostamente tem sua origem no rio Maputo. As estátuas de heróis portugueses foram removidas e a maior parte foi armazenada na fortaleza. Soldados negros com fuzis russos substituíram os soldados do Exército Português (brancos e negros) com armas ocidentais por toda a cidade. As ruas de Maputo, originalmente nomeadas em homenagem a heróis portugueses ou a datas importantes da história de Portugal, tiveram Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 seus nomes mudados para línguas africanas e passaram a homenagear figuras revolucionárias ou nomes históricos pré-coloniais. Após a Revolução dos Cravos, em Lisboa, mais de 250 mil portugueses saíram de Moçambique praticamente durante a noite, deixando economia e administração do país completamente incontroláveis. Com o êxodo de portugueses treinados, o país recém-independente não teve tempo para alocar recursos para manter a sua infraestrutura até então bem desenvolvida. Além disso, políticas stalinistas autoritárias e o planejamento central burocrático deixaram Moçambique em uma condição extremamente precária desde o eu início, e assim a economia despencou. A FRELIMO, agora o partido do governo, pediu ajuda para os governos comunistas da União Soviética e Alemanha Oriental. Até o início dos anos 1980, o país estava falido. O dinheiro era inútil e lojas estavam vazias. Logo após a independência, o país foi assolado, de 1977 a 1992, por uma guerra civil longa e violenta entre a FRELIMO e a RENAMO. Este conflito interrompeu a estabilidade econômica e política da cidade. Desde o acordo de paz assinado em 1992, o país voltou a seus níveis de estabilidade política pré-independência Geografia A cidade de Maputo está localizada no sul de Moçambique, a oeste da Baía de Maputo, no Estuário do Espírito Santo, onde desaguam os rios Tembe, o Umbeluzi, o Matola e o Infulene. Está situada a uma altitude média de 47 metros. Os limites do município se encontram entre as latitudes 25º 49' 09" S (extremo norte) e 26º 05' 23" S (extremo sul) e as longitudes 33° 00' 00" E (extremo leste - considerada a ilha de Inhaca) e 32° 26' 15" E (extremo oeste).[2] O município de Maputo possui área de 346,77 km² e faz divisa com o distrito de Marracuene, a norte; o município da Matola, a noroeste e oeste; o distrito de Boane, a oeste, e o distrito de Matutuíne, ao sul, todos pertencentes à província de Maputo. A cidade de Maputo está situada a 120 km da fronteira com a África do Sul e 80 km da fronteira com a Suazilândia.[15] Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Clima O Clima de Maputo é o tropical seco.[2] O período mais quente do ano compreende os meses de novembro a abril e o mais frio os meses de maio a outubro. O período de maior precipitação ocorre nos meses mais quentes, entre novembro e março. A humidade relativa média é de 66,6%, com pouca oscilação durante o ano. O mês com maior humidade relativa é março com 71,0%, e o mês como menor humidade é junho com 63,5%.[16] Dados climatológicos para Maputo Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano 43 39 40 39 38 34 36 39 46 45 44 44 46 29,9 29,6 29,3 27,8 26,4 24,6 24,4 25,3 26,1 26,5 27,4 29,1 27,2 22,3 22,3 21,5 19,4 16,8 14,8 14,2 15,4 17,2 18,3 19,7 21,4 18,6 16 17 16 11 8 4 1 7 9 12 11 15 1 Temperatura máxima absoluta (°C) Temperatura máxima média (°C) Temperatura mínima média (°C) Temperatura mínima absoluta (°C) Demografia O censo de 2007 apontou uma população de 1 094 315 habitantes,[4] um crescimento de 13,2% em relação ao censo anterior realizado em 1997, onde foram apurados 966 837 habitantes. Este crescimento populacional equivale a 1,2% ao ano, metade da média nacional de 2,4%. Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística), este crescimento populacional lento em Maputo é resultado da migração para a província de Maputo, principalmente para as zonas de expansão habitacional nos distritos deBoane, Marracuene e cidade da Matola. O INE relata ainda que entre 2006 e 2007, a cidade de Maputo recebeu de outrasprovíncias 26 038 pessoas, mas por outro lado, 39 614 Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 saíram para a província de Maputo.[18] No início de 2013 a população do município habitantes em 1997 para 27,6 em 2007) e na taxa de fecundidade (de 4,2 filhos por mulher em 1997 estava estimada em 1 209 993 habitantes.[19] Línguas e composição étnica De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo, com cinco anos de idade ou mais, por língua materna e sexo estava distribuída da seguinte forma:português (42,9%), xichangana (31,5%), xirhonga (9,7%), cicopi/cichopi ( 3,3%), xitshwa (3,5%), bitonga (2,8%), outras línguas moçambicanas (4,4%) e outras línguas estrangeiras (1,3%).[20] De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo estava distribuída da seguinte forma, segundo a raça: negros (95,07%), mestiços (2,81%), brancos (0,67%),industânicos (0,69 %) e outras (0,76%).[21] Religiões Comparando os censos de 1997 e 2007, verifica-se redução no número de pessoas que dizem não pertencer a qualquer seitareligiosa, passando de 15,9% em 1997 para 14,3% em 2007.[18] Foi verificado também redução no número de pessoas pertencentes a Igreja Zione, uma religião que constitui uma miscelânea entre o cristianismo e crenças animistas tradicionais, de 38,7% em 1997 para 25,2% em 2007.[18] O número de católicos, por sua vez, aumentou de 21,6% em 1997 para 23,1% em 2007. Os muçulmanos passaram de 4,6% para 5,3%, enquanto que osprotestantes dobraram de 1997 para 2007, atingindo 21,2%.[18] De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo por religião e sexo estava distribuída da seguinte forma: [[Zione/Siao|igrejas ziones]] (25,24%), catolicismo romano (23,09%), protestantismo (21,16%), islamismo (5,35%),anglicanismo (1,80%), irreligião (14,31%), outras (14,31%) e desconhecidas (0,82%).[22] Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 PA R Q U E NACIONAL DA GORONGOSA . A Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project, uma organização não lucrativa dos E.U.A., associou-se ao Governo de Moçambique para proteger e restaurar o ecossistema do Parque Nacional da Gorongosa e desenvolver uma indústria de ecoturismo para beneficiar as comunidades locais. Reserva de Caça: 1920-1959 O acto oficial com vista a proteger a região de Gorongosa apareceu pela primeira vez em 1920, quando a Companhia de Moçambiqueordenou que 1.000 quilómetros quadrados fossem conservados como uma reserva de caça para os administradores da companhia e seus visitantes. A Companhia controlava toda a região central de Moçambique entre 1891 e 1940, tendo sido esta área concedida pelo Governo de Portugal. Em 1935, o Sr. José Henriques Coimbra foi designado administrador e o Sr. José Ferreira tornou-se no primeiro guia turístico. Naquele mesmo ano, a Companhia de Moçambique alargou o espaço da Reserva para uma área de 3200 quilómetros quadrados para proteger o habitat de Inhalas e Rinocerontes pretos, ambos troféus de caça muito apreciados. Em 1940, a Reserva já se tornara bastante famosa, uma nova administração e um campo turístico foram construídos nas planícies perto do Rio Mussicadzi. Infelizmente este sítio teve que ser abandonado dois anos mais tarde, devido a grandes cheias na época das chuvas. Os leões tomaram conta das construções Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 abandonadas e o lugar tornou-se num grande atractivo turístico por muitos anos, conhecido com o nome de Casa de Leões. Depois do término do contrato da Companhia de Moçambique, a gestão da Reserva passou para as mãos do governo colonial. Sr. Alfredo Rodrigues tomou os primeiros passos oficiais com o objectivo de banir as caçadas e de estabelecer um negócio turístico viável. Em 1951 começaram outras construções de uma nova administração e acomodações no Chitengo, incluindo um restaurante e um bar. Até aos finais de 1950 mais de 6000 turistas visitavam anualmente a Reserva e o governo colonial tinha atribuído a primeira concessão de turismo no Parque. Em 1955, a campanha dos criadores produziu frutos quando a Divisão dos Serviços de Veterinária assumiu a responsabilidade da gestão da fauna bravia em Moçambique. Em 1960, o governo português decretou a Reserva como Parque Nacional. O Parque Nacional: 1960-1980 O novo Parque deu passos significativos de melhorias, com a construção de estradas e outras infra-estruturas. Entre os anos de 1963 e 1965, as instalações de Chitengo foram alargadas para acomodar pelo menos 100 turistas. Nos finais dos anos 60, Chitengo já tinha duas piscinas, um bar e um clube nocturno, um restaurante com capacidade de servir entre 300-400 refeições por dia, uma estação de correios e uma estação de abastecimento de combustível, uma clínica para urgências, e uma loja para vender objectos artísticos locais. Igualmente nos finais dos anos 60, realizaram-se os primeiros estudos científicos básicos do Parque, conduzidos por Kenneth Tinley, um ecologista sul-africano. Na primeira investigação, trazida a antena, Tinley e sua equipe registaram cerca de 200 leões, 2200 elefantes, 14 000 búfalos, 5500 boiscavalos, 3000 zebras, 3500 inhacosos, 2000 impalas, 3500 hipopótamos e manadas de centenas de elandes, pala-palas e gondongas. Tinley também descobriu que muitas pessoas e muita vida selvagem residente dentro e nos arredores do Parque Nacional, depende de um rio, o Vunduzi, que nasce nas vertentes da montanha de Gorongosa. Porque a montanha estava fora das linhas fronteiriças do Parque, Tinley propós a expansão das fronteiras, de maneira a incluir a montanha por ser o elemento chave do Grande Ecossistema da Gorongosa, com cerca de 8.200 quilómetros quadrados. Ele e outros cientistas e conservacionistas ficaram desapontados em 1966 quando o governo reduziu a área do Parque para 3.770 quilómetros quadrados. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Simultaneamente, Moçambique estava no meio da guerra de libertação iniciada em 1964 pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). Felizmente a guerra teve pouco impacto no Parque Nacional da Gorongosa até 1972, quando uma Companhia Portuguesa e membros da Organização Provincial de Voluntários se instalou no Parque para protegê-lo. Nessa altura não foram causados muitos danos, embora alguns soldados caçassem ilegalmente. Em 1976, um ano depois de Moçambique estar independente de Portugal, uma visão do Parque e os adjacentes do delta do rio Zambeze contava com aproximadamente 6.000 elefantes e cerca de 500 leões. A Guerra Civil: 1981-1994 Ameaçada pelo novo governo populista e Marxista do país vizinho, a África do Sul começou a financiar e armar uma tropa de rebeldes para desestabilizar Moçambique. Em Dezembro de 1981 os soldados da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) atacaram o acampamento de Chitengo e raptaram muitos dos seus trabalhadores, incluindo dois cientistas estrangeiros. A partir daquela data, a violência dentro e nos arredores do Parque aumentou. Em 1983, o Parque foi encerrado e abandonado. Durante nove anos, o Parque Nacional foi palco de frequentes batalhas entre as forças opostas. A violenta batalha terrestre, e os bombardeamentos aéreos destruíram todas as construções. Os grandes mamíferos do Parque sofreram terrível destruição. Os dois beligerantes dizimaram centenas de elefantes para retirar o marfim, que vendiam para obtenção de mais armas e outros equipamentos bélicos. Soldados famintos mataram muitos milhares de zebras, bois-cavalo, búfalos e outros animais ungulados. Os leões e outros grandes predadores foram mortos em caçadas desportivas ou morreram por fome por causa do desaparecimento das suas presas. A guerra civil terminou em 1992, mas a caça furtiva no Parque, principalmente por caçadores vindos da Beira, continuou por mais dois anos. Por essa altura, as enormes populações de mamíferos de grande porte, incluindo elefantes, hipopótamos, búfalos, zebras e leões, já tinham sido reduzidos em 90% ou mais. Felizmente, os espectaculares pássaros do Parque saíram relativamente ilesos. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 A Recuperação: 1995-2003 Os primeiros esforços para reconstruir as infra-estruturas do Parque Nacional da Gorongosa e restaurar a fauna bravia começaram em 1994 quando o Banco Africano de Desenvolvimento (ADB) iniciou trabalhos num plano de reabilitação a longo termo. Nos anos seguintes, o Parque abriu portas para os turistas e a União Europeia, com a ajuda da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), lançou um programa de emergência para acabar com a caça furtiva e remover as minas. Cinquenta novos trabalhadores, muitos deles antigos combatentes, foram contratados. Baldeu Chande e Roberto Zolho, ambos trabalhadores do Parque antes da Guerra, regressaram para assumir a liderança, Chande como Director do Programa de Emergências e Zolho como coordenador da fauna e administrador. A iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento, também conhecida como Projecto de Gestão de Recursos Faunístico e de Florestas, foi lançado em 1996, com o apoio do governo de Moçambique. Nos cinco anos seguintes, a iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento caça furtiva reduziu significativamente: 100 quilómetros de estradas e picadas foram abertas e cerca de 80 fiscais foram treinados. A Restauração: 2004-Presente Em 2004, o Governo de Moçambique, e a Carr Foundation acordaram um plano de trabalho conjunto para restaurar as infra-estruturas do Parque Nacional da Gorongosa, restaurar a população da fauna e da flora e incentivar o desenvolvimento da economia local, deste modo abrindo uma nova e importante página na história do Parque Nacional da Gorongosa. Um dos primeiros e mais significativos indicadores desta mudança apareceu em 2006 com a conclusão dos 6000 hectares (60 quilómetros quadrados) do santuário para fauna bravia e a introdução de búfalos e bois-cavalos no ecossistema. Dado o sucesso deste projecto inicial de três anos, o Governo de Moçambique e a Carr Foundation anunciaram em 2008 a assinatura de um acordo para restaurar e co-gerir o Parque nos próximos 20 anos. Em Julho de 2010, o Governo de Moçambique decidiu alterar os limites do Parque Nacional da Gorongosa e incorporar a Serra da Gorongosa (acima dos 700 metros) dando assim satisfação a uma velha aspiração que tinha sido apresentada nos anos 60 pelo então ecologista do PNG, Kenneth Tinley. Nesta Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 data foi também estabelecida oficialmente uma zona tampão com cerca de 3.300 quilómetros quadrados. Ecologia e Geologia O vale é igualmente impressionante, uma secção de 4.000 quilómetros quadrados do famoso sistema do Vale do Rift Oriental, uma das características geológicas mais conhecidas de África que se estende ao longo da África Oriental, desde a Etiópia até à região Central de Moçambique. Grandes deslocações de placas tectónicas iniciaram a sua formação cerca de 30 milhões de anos atrás. Outras deformações, saliências e reentrâncias da crusta terrestre, durante milhares de anos modelaram os planaltos por ambos lados e a serra a Oeste. O clima tropical de savana de Moçambique, com um ciclo anual de períodos húmidos e secos, constitui mais um outro factor para a equação complexa da biodiversidade: uma mudança constante de humidade nos solos que se vai alterando à medida que os solos se vão elevando em relação ao nível das águas do mar. A escassos 21 quilómetros da Serra, o vale, situado a 14 metros sobre o nível das águas do mar, recebe menos de metade da precipitação daquela. Hidrologia O Parque Nacional da Gorongosa protege um vasto ecossistema bem definido, modelado e alimentado pelos muitos rios que correm para o lago Urema. O rio Nhandunguè, por exemplo, atravessa o Planalto do Baruè no seu percurso normal para o vale. Os rios Nhanduè e Mucombezi entram no Parque vindos do Norte. A Serra da Gorongosa contribui com o rio Vunduzi. Muitos riachos e canais entram no Parque vindos do Planalto de Cheringoma. Todos aqueles rios formam a Bacia do Urema, com uma área aproximada de 7.850 quilómetros quadrados. O lago Urema situa-se a meio do vale, a cerca de três quartos do caminho para baixo a contar da fronteira norte do Parque. O Rio Muaredzi, que corre desde o planalto de Cheringoma, deposita sedimentos perto do escoadouro do lago, desacelerando a sua drenagem. Este “tampão” leva a que o lago Urema se expanda grandemente na estação das chuvas. A água que consiga passar este cone aluvial prossegue através do rio Urema, deságua no Pungué e por fim no Oceano Índico. Na estação das chuvas quando há inundações, a água invade o vale e as planícies, cobrindo cerca de 200 quilómetros quadrados de Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 terra, em anos piores. Durante algumas estações secas, as águas do lago chegam a encolher para o tamanho de 10 quilómetros quadrados. A expansão e retracção constante das águas nestas terras baixas, por entre uma manta de retalhos de savana, floresta e bosques cerrados, cria um complexo mosaico de pequenos ecossistemas que contêm mais abundância e diversidade de vida selvagem do que qualquer outra zona do Parque. Vegetação Os cientistas identificaram três tipos principais de vegetação que sustentam a riqueza da fauna bravia do Ecossistema da Grande Gorongosa. Setenta e seis por cento é constituída por savanas--uma combinação de capim e arbustos que favorece a irrigação dos solos. Catorze por cento é de florestas—diferentes tipos de bosques e matas. O resto é capim sujeito a duras condições sazonais, que impedem o desenvolvimento de árvores. Todos os três tipos encontram-se ao longo de todo o sistema, com muitos subtipos e variedades. A Serra da Gorongosa tem florestas tropicais, capim de montanha, floresta de galeria ao longo dos rios, e matas e savanas em altitudes mais baixas. Os dois planaltos estão cobertos de um tipo de savana de copa fechada, comum na África Austral, de nome “miombo,” palavra de origem Swahili que designa a árvore predominante, da genus brachystegia. Cerca de 20 % do capim do vale está debaixo de água durante grande parte do ano. A Serra da Gorongosa Mais de 2000 pessoas vivem na Serra da Gorongosa. Os residentes praticam agricultura de subsistência e os produtos obtidos dessa prática têm uma significativa contribuição para as necessidades nutricionais da população residente, preenchendo os mercados do distrito com uma enorme variedade de produtos frescos para vender. Vivem na serra há várias gerações e a sua prática social e agrícola permite que a floresta tropical na serra tenha condições para suportar espécies raras e ameaçadas, incluindo algumas endémicas como a Oriolus chlorocephalus. O estado deste sistema ecológico, raro no que toca ao grau de preservação graças às práticas dos residentes, atrai a atenção de conservacionistas, ornitólogos, botânicos e entusiastas da vida selvagem a nível mundial. Pelo menos 500 famílias podem ser encontradas a viverem nas zonas férteis acima dos 700m, numa área caracterizada por vales adequados à agricultura de subsistência de pequena escala. Em julho de 2010 o Governo de Moçambique Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 e o Projecto de Restauração da Gorongosa (chefiado pela Fundação Carr) anunciou que a Serra da Gorongosa seria anexada ao parque, ficando com um total de 4067km2.[2] Vida selvagem A Gorongosa é habitada por uma impressionante diversidade de animais e plantas – alguns dos quais não se encontram em mais lado nenhum no mundo, como a nova espécie de musaranho recentemente descoberta, a Myosorex meesteri.[3] A riqueza da biodiversidade cria um mundo complexo onde animais, plantas e pessoas interagem. Dos mais pequenos insectos ao mamíferos maiores, cada um desempenha um papel importante no ecossistema da Gorongosa. Apesar de muita da vasta população herbívora do parque ter sido dizimada durante os anos de guerra e de caça furtiva, quase todas as espécies naturalmente características da região, incluindo mais de 400 tipos de aves, acabaram por sobreviver. Com uma gestão efectiva e reintrodução de espécies-chave, as populações de vida selvagem voltarão a contar-se segundo valores naturais e ajudarão a restaurar o equilíbrio ecológico do parque. Os cientistas identificaram três tipos principais de vegetação que sustentam a riqueza da fauna bravia do Ecossistema da Grande Gorongosa. Setenta e seis por cento é constituída por savanas--uma combinação de capim e arbustos que favorece a irrigação dos solos. Catorze por cento é de florestas—diferentes tipos de bosques e matas. O resto é capim sujeito a duras condições sazonais, que impedem o desenvolvimento de árvores. Todos os três tipos encontram-se ao longo de todo o sistema, com muitos subtipos e variedades. A Serra da Gorongosa tem florestas tropicais, capim de montanha, floresta de galeria ao longo dos rios , matas e savanas Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 PEMBA Pemba é uma cidade moçambicana, sede de município e capital da província de Cabo Delgado. Até 1976 a cidade tinha o nome de Porto Amélia. De acordo com o censo de 2007 a cidade tem uma população de 141 316 habitantes.[1] A cidade encontra-se situada à saída da baía de Pemba, vulgarmente considerada a terceira maior do mundo, na sua margem sul. Localiza-se, em linha reta, a 1 666 km (2 450 km através de rodovias) a nordeste da capital moçambicana, Maputo. História Não há registo de ocupação permanente no período pré-colonial, sendo a área visitada por pescadores suaílis e malgaxes. A primeira tentativa de ocupação portuguesa apenas ocorreu em meados do século XIX com a construção de um fortim, que foi abandonado poucos anos depois. A ocupação definitiva apenas viria a ter lugar em 1898 quando a recémformada Companhia do Niassa, que detinha poderes de administração do território, elevou um pequeno posto comercial à categoria de povoação. Pouco tempo depois Pemba torna-se Porto Amélia em homenagem à última rainha portuguesa. Com o fim da concessão da Companhia do Niassa em 1929, Pemba torna-se capital do recém-criado Distrito de Cabo Delgado. Este facto põe ponto final à transferência da administração portuguesa desta região da vila do Ibo para Pemba. Esta transferência correspondeu a mudanças no transporte marítimo navios maiores - que beneficiavam das excelentes características do porto natural de Pemba, e à ocupação e exploração do interior do território, para a qual Pemba estava melhor localizada. Porto Amélia foi elevada à categoria de vila em 19 de Dezembro de 1934 e a cidade em 18 de Outubro de 1958, regressando à designação Pemba depois da independência nacional, em Março de 1976. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Clima A cidade litorânea de Pemba, localizada ao norte de Moçambique, conta com um clima equatorial úmido, com um inverno seco (Koppen: Aw). As temperaturas apresentam pequena amplitude térmica, devido à localização tropical e à considerável proximidade com a linha do Equador. Quanto à precipitação, há duas estações bem definidas, ao longo do ano: a estação seca e a estação úmida. A estação úmida dura de dezembro a abril, e traz altos índices pluviométricos, com o mês mais úmido sendo o de março, com 202,2 mm de média mensal. Por outro lado, a estação seca alonga-se de maio a novembro, e traz, secundariamente, temperaturas mais frescas, com céu ensolarado e baixa precipitação. O mês mais seco do ano é, tipicamente, setembro, com 2,2mm de precipitação. A umidade é muito alta durante a estação úmida, com média de 80-90%, sendo muito mais baixa durante a estação seca. O mês mais quente é janeiro ou fevereiro, e o mais frio é julho. Dados limatológicos para Pemba, Moçambique Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura máxima média (°C) 30,8 30,9 30,8 30,4 29,5 28,3 27,8 27,7 28,7 29,5 30,4 30,8 29,6 Temperatura mínima média (°C) 23,2 23,1 22,8 22,0 20,3 18,3 18,2 19,6 19,8 21,6 23,0 23,5 21,1 Precipitação (mm) 146,4 256,0 202,2 122,0 32,4 15,0 11,3 7,9 2,2 11,3 41,6 124, 5 872, 8 ] Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 ILHA DE MOÇAMBIQUE A Ilha de Moçambique é uma cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de Moçambique, que deu o nome ao país do qual foi a primeira capital. Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo patrimónioarquitetónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.[1] Actualmente, a cidade é um município, tendo um governo local eleito. De acordo com o censo de 1997, o município tem 42 407 habitantes, e destes 14 889 vivem na Ilha. O seu nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado de Mussa Ben-Bique, ou Mussa Bin-Bique, ou ainda Mussa Al-Mbique (Moisés filho de Mbiki[2] ), personagem sobre quem se sabe muito pouco, mas que deu o nome (na 2ª versão) a uma nova universidade, sediada em Nampula. A Ilha tem cerca de 3 km de comprimento e 300–400 m de largura e está orientada no sentido nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril, a uma latitude aproximada de 15º02’ S e longitude de 40º44’ E. A costa oriental da Ilha estabelece com as ilhas irmãs de Goa e de Sena (também conhecida por Ilha das Cobras) a Baía de Moçambique. Estas ilhas, assim como a costa próxima, são de origem coralina. Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti", a primeira com cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são igualmente cobertas com macuti. A Ilha de Moçambique está ligada ao continente por uma ponte com cerca de 3 km de comprimento, construída nos anos 60. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Quando Vasco da Gama chegou, em 1498, a Ilha de Moçambique tornara-se uma povoação suaíli de árabes e negros com seu xeque, subordinado ao sultão de Zanzibar e continuava a ser frequentada por árabes que prosseguiam o seu comércio de séculos com o Mar Vermelho, a Pérsia, a Índia e as ilhas do Índico. A ilha de Moçambique ganhou uma importância estratégica como escala de navegação da carreira da Índia que ligava Lisboa a Goa, tornando-se um dos pontos de encontro das embarcações eventualmente desgarradas na viagem de ida, assim como porto de ancoragem das que eventualmente se atrasassem e perdessem a monção. Onde na Ilha é hoje o Palácio dos Capitães-Generais, fizeram os portugueses a Torre de São Gabriel no ano de 1507, data em que ocuparam a Ilha, construindo a pequena fortificação que tinha 15 homens a proteger a feitoria nela instalada. A Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída em 1522 na extremidade norte da ilha, a mais próxima da Ilha de Goa, é o único exemplar de arquitectura manuelina em Moçambique. Em 1558 principiou a construção da Fortaleza de S. Sebastião - totalmente com pedras que constituíam o balastro dos navios, algumas das quais ainda se vêem na praia próxima - que só terminou em 1620 e é a maior da África Austral. Esta fortaleza era muito importante, porque a Ilha tinha-se tornado o entreposto da permuta de panos e missangas da Índia por ouro, escravos, marfim e pau preto de África, e era da Ilha que partiam todas as viagens comerciais para Quelimane, Sofala, Inhambane e Lourenço Marques e os árabes não queriam perder os privilégios comerciais que tinham adquirido ao longo dos séculos. Para além dos portugueses outros concorrentes europeus apareceram na corrida pelo controlo das rotas comerciais. Osfranceses conseguiram assumir o papel de intermediários do negócio da escravatura para as ilhas do Índico, os inglesescomeçavam a controlar as rotas de navegação nesta região e os holandeses tentaram a ocupação da Ilha em 1607-1608 e, não o conseguindo, devastaram-na pelo fogo. A reconstrução da vila foi difícil, uma vez que o governo colonial não existia senão para cobrar impostos e estava muito mais interessado nas terras de Sofala - na Zambézia tinham-se institucionalizado os Prazos da Coroa, e o desenvolvimento do comércio do ouro naquela região leva a que a Ilha perca a Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 sua primazia. Então, os cristãos decidiram fundar na Ilha uma Santa Casa da Misericórdia que funcionaria como Câmara Municipal, para a defesa dos cidadãos e da terra, até 19 de Janeiro de 1763, ano em que a povoação passou a Vila. Esta viragem resultou da decisão do governo colonial em separar a colónia africana do Estado da Índia e criar uma Capitania Geral do Estado de Moçambique baseada na Ilha, a 19 de Abril de 1752. A vila voltou a prosperar e a 17 de Novembro de 1818 é elevada a cidade. A exportação de escravos era o principal comércio da ilha, tal como a do Ibo mas a Independência do Brasil em 1822, que era o principal destino deste comércio, voltou a deixar a ilha no marasmo. O golpe final foi a passagem da capital da colónia para Lourenço Marques, em 1898. Depois da abertura do porto de Nacala, em1970, a ilha perdeu o que restava da sua importância estratégica e comercial Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 IT INERÁRIO 1º Dia Saida do Porto ou Lisboa para Maputo nos vôos: TP PORTO / LISBOA TP LISBOA / MAPUTO 2º Dia - Maputo Chegada e transfer para o Hotel Polana Tarde livre Polana Serena Hotel - Deluxe Room - Main Building - Sea Facing (Bed and Breakfast) for 1 night Polana Serena Hotel Located in Maputo, Polana Serena Hotel is convenient to Museum of Natural History and Eduardo Mondlane University. This 4.5-star hotel is within close proximity of Maputo Cathedral and Maputo City Hall. Make yourself at home in one of the 142 air-conditioned guestrooms. Complimentary wireless Internet access keeps you connected, and satellite programming is available for your entertainment. Private bathrooms with shower/tub combinations feature jetted bathtubs and complimentary toiletries. Conveniences include phones, as well as safes and desks. 3º Dia - Maputo De manhã visita da cidade de Maputo. 3 horas Este tour pode ser feito de manhã às 09:30 ou à tarde às 14:00. Paragens: Fortaleza, Mercado central, Museu de História Natural, estação de caminhos de ferro. O tour inclui ainda passagens pela Câmara Municipal, Jardim Botânico e The Iron House, obra de Gustave Eiffel. O guia fala portugês e ingles. O tour tem uma duração aproximada de 3h. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 4º Dia Transfer Hotel / aeroporto Voo TM MAPUTO / BEIRA Girassol Gorongosa Lodge & Safari O Girassol Gorongosa Lodge & Safari fica situado na provínciade Sofala, centro de Moçambique, na zona limite sul do GrandeVale do Rift Africano, e está integrado no Parque Nacional da Gorongosa, reserva natural com uma área de mais de 4000 km2. Esta unidade turística conta com acomodações em bungalows e villas, uma área de campismo e um conjunto versátil de serviços, como restaurante, piscinas, loja de souvenirs, zona infantil, sala de reuniões polivalente com capacidade até 140 pessoas, uma vasta rede de picadas para safaris, zonas de passeio e jardim. Destino privilegiado para amantes da vida natural, a Gorongosa é uma região com grande diversidade de flora e fauna com características ambientais únicas, onde se situa o Girassol Gorongosa Lodge & Safari, unidade que assumiu o compromisso de preservar a integridade ecológica, a participação e a contribuição das comunidades locais. Chitengo Safari Camp - Activities Situado no coração do Parque Nacional da Gorongosa, são da sua responsabilidade as actividades no parquet. Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard [Pensão completa) Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 5º Dia Chitengo Safari Camp - Activities Morning Safari game drive with guide 3 horas de safari num jeep, com guia certificado em mais de 150km de trilhos. Saida às 06:30 diariamente. Inclui uma bebida (soft drink ou água). Máximo 10 pessoas por veiculo. Existem veículos fechados a pedido Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard [Pensão completa) 6º Dia Chitengo Safari Camp – Actividades a pé e visita de barco à comunidade Vinho Passeio a pé até ao rio Pungue que atravessaremos de barco até à aldeia de Vinho. Esta visita demora 2h30. Saída do hotel às 07h00 De tarde, 3 horas de safari num jeep, com guia certificado em mais de 150km de trilhos. Inclui uma bebida (soft drink ou água). Máximo 10 pessoas por veiculo. Existem veículos fechados a pedido Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard [Pensão completa) 7º Dia Transfer do Girassol Gorongosa para Beira Alojamento Sena Business & Spa Hotel Hotel Sena is situated a few blocks up from the beach in the eastern part of the city of Beira, Mozambique. This 3-story hotel is quite new and modern, with a bright and contemporary décor that some travelers have termed 'Scandinavian like'. There is 24-hour reception and just off this area you will find the bar/lounge with comfortable chairs and couches where you can relax and have a coffee or work on your computer; wireless access can be variable in some rooms but is included in the room price. To keep fit there is a small gym and secure parking is available. Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Hotel Sena has a bright and modern restaurant where you can enjoy an à la carte menu, or you might like to break out and eat out on the terrace. Hotel Sena has 3 suites and 37 rooms with double beds, air-conditioned, with a mini-bar and DSTV, desk and a safe in most rooms. The en suite bathrooms mostly have showers and complimentary toiletries. Suite Sena is the most sophisticated room, spacious and distinctively decorated and with a Jacuzzi. Then there are practical and comfortable Executive rooms with luxury features and these are ideal for businessmen. Queen and King Rooms are also comfortably appointed and spacious and then there are the comfortable Standard rooms. A tip for travelers: the hotel is on quite a busy street so see if you can reserve one of the back rooms on the top floor. 8º Dia – Ilha de Moçambique Transfer hotel / aeroporto TM 2154 09OCT BEIRA / NAMPULA - 0940 1050 Villa Sands Welcome to Villa Sands, a boutique hotel formed from three old warehouses, located in the unique island town of Ilha de Mozambique. The island was declared a UNESCO World Heritage Site in 1991. Villa Sands is the perfect starting point for exploration of the rich cultural history of the island, and experiencing all the adventures of the Indian Ocean. There are eight chic double rooms available on the ground floor, each beautifully decorated, and all with comfortable king size beds, A/C, ceiling fan and en suite bathrooms. Located one flight up is the exclusive Rooftop Suite with a further three double rooms and terraces. Villa Sands (Bed and Breakfast) for 2 nights 9º Dia Estadia na Ilha de Moçambique Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 10º Dia Tranfer Hotel / aeroporto de Nampula Voo TM NAMPULA / PEMBA Transfers Pemba Airport para Chuiba Bay Chuiba Bay Lodge Chuiba Bay Lodge está localizado na praia de Chuíba a cerca de 7 Km quilómetros da cidade de Pemba. Oferece uma estadia em bangalôs de luxo mesmo em frente ao Oceano Índico. Os quartos são espaçosos e têm todos casa de banho privativa, ar condicionado, ventiladores de teto, TV por satélite com leitor de DVD, cofre, bar-pessoal e internet sem fios. Estão elegantemente decorados, combinando o mobiliário moderno com o estiloafricano. Disponibiliza, ainda, aos seus hóspedes duas piscinas e um ginásio e um restaurante. Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão] 11º Dia Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão] 12º Dia Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão] 13º Dia Transfers Chuiba Bay / Pemba Airport Voo TM PEMBA / MAPUTO Maputo Transfer: Aeroporto / Hotel Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Hotel Cardoso In Maputo, Mozambique, every seasoned traveller’s road leads to the internationally acclaimed Hotel Cardoso. A melting pot of luxuries and conveniences sitting atop a cliff, our hotel gives you access to sweeping views of the bay and historic port city. Each accommodation expresses the charming vibe of a cosy home with its subtle tones and wooden furniture. Rooms come with air-conditioning, private bathroom, and Wi-Fi Internet access. Acquaint your senses to the relaxing accommodation of Hotel Cardoso. Boasting an aggregate of 130 rooms and suites, you can expect convenient features expected of a deluxe international hotel. Staying in one of the Executive, Junior, and Luxury Suites, then enjoy an outdoor space that offers spectacular views of Maputo Bay. It is a pleasing way to recover after a busy schedule around the city. Hotel Cardoso - Sea View Standard Room (Bed and Breakfast) for 1 night 14º Dia Transfer hotel / aeroporto TP MAPUTO / LISBOA TP LISBOA / PORTO Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 ALOJAMENTO: Polana Serena Hotel - Deluxe Room - Main Building - Sea Facing (Bed and Breakfast) Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Bungalow Premium (alojamento e pequeno almoço) Sena Business & Spa Hotel - Standard Room (alojamento e pequeno almoço) Villa Sands (alojamento e pequeno almoço) Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure (meia pensão) Hotel Cardoso - Sea View Standard Room (alojamento e pequeno almoço) TRANSFER Maputo Transfer: Airport pick up after hours (19h00-07h00) Maputo Transfer: Airport drop off after hours (19h00-07h00) Transfer: Beira - Girassol Gorongosa Transfer: Girassol Gorongosa - Beira Transfer from Hotel Sena to Airport Transfer Nampula to Ilha de Moçambique Transfer Ilha de Moçambique to Nampula Transfers Pemba Airport to Chuiba Bay Transfers Chuiba Bay to Pemba Airport Maputo Transfer: Airport pick up normal hours (07h00-19h00) Maputo Transfer: Airport drop off after hours (19h00-07h00) Vôos mencionados e taxas de aeroporto ACTIVIDADES: City Tour - 3 hrs weekdays Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Safari Game Drive (3hrs) Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Safari Game Drive (3hrs) Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Walk and boat ride to the Vinho community (2.5 hrs) Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495 Outros detalhes: - Pensão complete na Gorongosa - Meia pensão no Chuiba Bay - Restantes Hotéis só com pequeno almoço O preço p/pessoa em quarto duplo desde de 4.900.00 € O preço p/pessoa em quarto single desde de 5.500.00 € Não inclui: Taxas de aeroporto, visto para Moçambique, suplementos voos conforme a época. Os preços são apenas a título informativo. O preço final e disponibilidade será sempre confirmado pela Quality Tours. QUALITY TOURS - Qualidade sem limites! Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146 [email protected] www.qualitytours.pt - www.facebook.com/qualitytoursportugal RNAVT Nº 2495