viagem a moçambique

Transcrição

viagem a moçambique
VIAGEM A
MOÇAMBIQUE
2015/2016 - 13 NOITES / 14 DIAS
Maputo
Beira
Gorongosa
Beira
Ilha Moçambique
Pemba
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RNAVT Nº 2495
MAPUTO
Maputo (até
1976 Lourenço
Marques) é a capital e a maior
cidade de Moçambique. É também o
principal
centrofinanceiro, corporativo e merca
ntil do país. Localiza-se na margem
ocidental da Baía de Maputo, no
extremo
sul
do
país,
perto
da fronteira com a África do Sul e,
da fronteira com a Suazilândia e, por conseguinte, da tripla fronteira dos três
países. Até 13 de março de 1976 a cidade era denominada "Lourenço
Marques" em homenagem ao explorador português homónimo.
A cidade constitui administrativamente um município com um governo eleito e
tem também, desde 1980, o estatuto de província.[5] Não deve ser confundida
com a província de Maputo que ocupa a parte mais meridional do território
moçambicano, exceptuando a cidade de Maputo.
O município tem uma área de 346,77 km²[2] e uma população de 1 094 315
(Censo de 2007)[4] o que representa um aumento de 13,2% em dez anos. A
sua área metropolitana, que inclui o município da Matola, tem uma população
de 1 766 823 habitantes (Censo 2007)[6
Etimologia
Foi fundada em 1782, na forma de uma feitoria com o nome de Lourenço
Marques. A 9 de Dezembro de 1876 foi elevada a vila e em 10 de Novembro
de 1887 a cidade, por meio de um Decreto do Rei de Portugal (formalmente
intitulado Decreto Régio).[7] A cidade passou a designar-se Maputo depois
da independência nacional,
uma
decisão
anunciada
pelo
então
presidente Samora Machel num comício a 3 de Fevereiro de 1976[8] e
formalizada em 13 de Março.[9] O nome provém do Rio Maputo, que marca
parte da fronteira sul do país e que, durante a guerra pela independência de
Moçambique, adquirira grande ressonância através do slogan "Viva
Moçambique unido do Rovuma ao Maputo" (oRovuma é o rio que forma a
fronteira com a Tanzânia, a norte). Com a independência, a cidade sofreu um
imenso afluxo populacional, devido à guerra civil travada no interior do país
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(1976-1992) e à falta de infra-estruturas nas zonas rurais. O natural
crescimento demográfico faria também com que a cidade se transformasse
muito ao longo dos anos 1980 e 90.
Para além destas duas designações, a cidade e a sua área também foram
conhecidas
por
outros
nomes,
tais
como Baía
da
Lagoa, Xilunguíne ou Chilunguíne (local
onde
se
fala
a língua
portuguesa), Mafumo, Camfumo ou Campfumo (do clãdos M'pfumo, o reino
mais importante que existia nesta região), Delagoa e Delagoa Bay, sendo esta
designação mais conhecida internacionalmente pelo menos até aos primeiros
anos do século XX.[10]
Entre 1980 e 1988 a cidade de Maputo incluiu a cidade da Matola, formando
o Grande Maputo, com uma área de 633 km².
História
Domínio português
Na margem norte do Estuário do Espírito Santo Estuário da Baía de Maputo,
em uma entrada para o Oceano Índico, a cidade de Lourenço Marques foi
fundada e nomeada em homenagem ao navegador português que,
com António
Caldeira,
foi
enviado
em
1544
pelo
governador
de Moçambique em uma viagem de exploração. As fortalezas e feitorias que
os portugueses estabeleceram, abandonaram e reocuparam na margem norte
do rio, eram todas chamadas de "Lourenço Marques". A cidade atual data de
cerca de 1850, visto que o assentamento europeu anterior foi totalmente
destruído pelos nativos. A cidade desenvolveu-se em torno de uma fortaleza
portuguesa concluída em 1787.
Em 1871, a cidade era descrita como um lugar pobre e com ruas estreitas, mas
a crescente importância de Transvaal levou a um maior interesse do Império
Português. Uma comissão foi enviada pelo governo português em 1876 para
drenar a terra pantanosa perto do assentamento e construir um hospital e uma
igreja. Uma cidade desde 1887, Maputo passou a substituir a Ilha de
Moçambique como a capital de Moçambique em 1898. Em 1895, a construção
de uma estrada de ferro para Pretória, na África do Sul, causou um aumento
populacional.
No início do século XX, com um porto bem equipado, com píeres, cais, galpões
de desembarque e guindastes elétricos, o que permitia que grandes navios
pudessem descarregar cargas direto para o transporte ferroviário, a cidade de
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Lourenço Marques desenvolveu-se sob domínio português e alcançou grande
importância como uma cidade cosmopolita.
Com o crescimento contínuo da população da cidade e de sua economia em
expansão centrada no porto, a partir de 1940, o governo de Portugal construiu
uma rede de escolas primárias e secundárias, escolas industriais e comerciais,
bem como a primeira universidade na região, a Universidade de Lourenço
Marques,
inaugurada
em
1962.
As
comunidades
de portugueses, islâmicos (incluindo ismaelitas), indianos (inclusive do Estado
Português da Índia) e chineses (incluindo macaenses) conseguiram alcançar
grande prosperidade através do desenvolvimento de setores industriais e
comerciais da cidade. No entanto, a maioria da população africana nativa não
conseguia se desenvolver economicamente. Antes da independência de
Moçambique em 1975, milhares de turistas da África do Sul e
da Rodésia (atualZimbábue) frequentavam a cidade e suas praias, hotéis,
restaurantes, cassinos e bordéis. A Frente de Libertação de Moçambique, ou
FRELIMO, formada naTanzânia em 1962 e liderada por Eduardo Mondlane,
lutou pela independência do domínio português. A Guerra de Independência de
Moçambique durou mais de 10 anos, terminando apenas em 1974, quando o
regime do Estado Novo foi derrubado em Lisboa por um golpe militar de
esquerda - a Revolução dos Cravos. O novo governo português então
concedeu independência a todos os territórios ultramarinos portugueses.
Depois da independência moçambica
A República Popular de Moçambique foi proclamada em 25 de Junho 1975, em
conformidade com o Acordo de Lusaka, assinado em setembro de 1974. Um
desfile e um banquete de Estado concluiu as festividades da independência na
capital, que era
esperada para ser renomeada para "Can Phumo", ou "Lugar de Phumo ", um
chefe tsonga que morava na região, antes do navegador português Lourenço
Marques visitar o local pela primeira vez em 1545 e dar seu nome a ele.[13] No
entanto, após a independência, o nome da cidade foi alterado (em fevereiro de
1976) para Maputo. O nome de Maputo supostamente tem sua origem no rio
Maputo. As estátuas de heróis portugueses foram removidas e a maior parte foi
armazenada na fortaleza. Soldados negros com fuzis russos substituíram os
soldados do Exército Português (brancos e negros) com armas ocidentais por
toda a cidade. As ruas de Maputo, originalmente nomeadas em homenagem a
heróis portugueses ou a datas importantes da história de Portugal, tiveram
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seus nomes mudados para línguas africanas e passaram a homenagear figuras
revolucionárias ou nomes históricos pré-coloniais.
Após a Revolução dos Cravos, em Lisboa, mais de 250 mil portugueses saíram
de Moçambique praticamente durante a noite, deixando economia e
administração do país completamente incontroláveis. Com o êxodo de
portugueses treinados, o país recém-independente não teve tempo para alocar
recursos para manter a sua infraestrutura até então bem desenvolvida.
Além disso, políticas stalinistas autoritárias e o planejamento central
burocrático deixaram Moçambique em uma condição extremamente precária
desde o eu início, e assim a economia despencou. A FRELIMO, agora o partido
do governo, pediu ajuda para os governos comunistas da União
Soviética e Alemanha Oriental. Até o início dos anos 1980, o país estava falido.
O dinheiro era inútil e lojas estavam vazias. Logo após a independência, o país
foi assolado, de 1977 a 1992, por uma guerra civil longa e violenta entre a
FRELIMO e a RENAMO. Este conflito interrompeu a estabilidade econômica e
política da cidade. Desde o acordo de paz assinado em 1992, o país voltou a
seus níveis de estabilidade política pré-independência
Geografia
A cidade de Maputo está localizada no sul de Moçambique, a oeste da Baía de
Maputo, no Estuário do Espírito Santo, onde desaguam os rios Tembe,
o Umbeluzi, o Matola e o Infulene. Está situada a uma altitude média de 47
metros. Os limites do município se encontram entre as latitudes 25º 49' 09" S
(extremo norte) e 26º 05' 23" S (extremo sul) e as longitudes 33° 00' 00" E
(extremo leste - considerada a ilha de Inhaca) e 32° 26' 15" E (extremo
oeste).[2]
O município de Maputo possui área de 346,77 km² e faz divisa com o distrito
de Marracuene, a norte; o município da Matola, a noroeste e oeste; o distrito
de Boane, a oeste, e o distrito de Matutuíne, ao sul, todos pertencentes
à província de Maputo. A cidade de Maputo está situada a 120 km da fronteira
com a África do Sul e 80 km da fronteira com a Suazilândia.[15]
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Clima
O Clima de Maputo é o tropical seco.[2] O período mais quente do ano
compreende os meses de novembro a abril e o mais frio os meses de maio a
outubro. O período de maior precipitação ocorre nos meses mais quentes,
entre novembro e março.
A humidade relativa média é de 66,6%, com pouca oscilação durante o ano. O
mês com maior humidade relativa é março com 71,0%, e o mês como menor
humidade é junho com 63,5%.[16]
Dados climatológicos para Maputo
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
43
39
40
39
38
34
36
39
46
45
44
44
46
29,9
29,6
29,3
27,8
26,4
24,6
24,4
25,3
26,1
26,5
27,4
29,1
27,2
22,3
22,3
21,5
19,4
16,8
14,8
14,2
15,4
17,2
18,3
19,7
21,4
18,6
16
17
16
11
8
4
1
7
9
12
11
15
1
Temperatura
máxima
absoluta (°C)
Temperatura
máxima média
(°C)
Temperatura
mínima média
(°C)
Temperatura
mínima
absoluta (°C)
Demografia
O censo de 2007 apontou uma população de 1 094 315 habitantes,[4] um
crescimento de 13,2% em relação ao censo anterior realizado em 1997, onde
foram apurados 966 837 habitantes. Este crescimento populacional equivale a
1,2% ao ano, metade da média nacional de 2,4%. Segundo o INE (Instituto
Nacional de Estatística), este crescimento populacional lento em Maputo é
resultado da migração para a província de Maputo, principalmente para as
zonas de expansão habitacional nos distritos deBoane, Marracuene e cidade
da Matola. O INE relata ainda que entre 2006 e 2007, a cidade de Maputo
recebeu de outrasprovíncias 26 038 pessoas, mas por outro lado, 39 614
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saíram para a província de Maputo.[18] No início de 2013 a população do
município
habitantes em 1997 para 27,6 em 2007) e na taxa de fecundidade (de 4,2 filhos
por mulher em 1997 estava estimada em 1 209 993 habitantes.[19]
Línguas e composição étnica
De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo, com cinco anos de
idade ou mais, por língua materna e sexo estava distribuída da seguinte
forma:português (42,9%), xichangana (31,5%), xirhonga (9,7%), cicopi/cichopi (
3,3%), xitshwa (3,5%), bitonga (2,8%), outras línguas moçambicanas (4,4%) e
outras línguas estrangeiras (1,3%).[20]
De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo estava distribuída da
seguinte
forma,
segundo
a raça: negros (95,07%), mestiços (2,81%), brancos (0,67%),industânicos (0,69
%) e outras (0,76%).[21]
Religiões
Comparando os censos de 1997 e 2007, verifica-se redução no número de
pessoas que dizem não pertencer a qualquer seitareligiosa, passando de
15,9% em 1997 para 14,3% em 2007.[18]
Foi verificado também redução no número de pessoas pertencentes a Igreja
Zione, uma religião que constitui uma miscelânea entre o cristianismo e
crenças animistas tradicionais, de 38,7% em 1997 para 25,2% em 2007.[18] O
número de católicos, por sua vez, aumentou de 21,6% em 1997 para 23,1% em
2007. Os muçulmanos passaram de 4,6% para 5,3%, enquanto que
osprotestantes dobraram de 1997 para 2007, atingindo 21,2%.[18]
De acordo com o censo de 2007, a população de Maputo por religião e sexo
estava distribuída da seguinte forma: [[Zione/Siao|igrejas ziones]]
(25,24%), catolicismo
romano (23,09%), protestantismo (21,16%), islamismo (5,35%),anglicanismo
(1,80%), irreligião (14,31%), outras (14,31%) e desconhecidas (0,82%).[22]
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PA R Q U E
NACIONAL DA
GORONGOSA
.
A Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project, uma organização não
lucrativa dos E.U.A., associou-se ao Governo de Moçambique para proteger e
restaurar o ecossistema do Parque Nacional da Gorongosa e desenvolver uma
indústria de ecoturismo para beneficiar as comunidades locais.
Reserva de Caça: 1920-1959
O acto oficial com vista a proteger a região de Gorongosa apareceu pela
primeira vez em 1920, quando
a Companhia
de
Moçambiqueordenou
que
1.000
quilómetros
quadrados
fossem
conservados como uma reserva de
caça para os administradores da
companhia e seus visitantes. A
Companhia controlava toda a região
central de Moçambique entre 1891 e 1940, tendo sido esta área concedida pelo
Governo de Portugal.
Em 1935, o Sr. José Henriques Coimbra foi designado administrador e o Sr.
José Ferreira tornou-se no primeiro guia turístico. Naquele mesmo ano, a
Companhia de Moçambique alargou o espaço da Reserva para uma área de
3200 quilómetros quadrados para proteger o habitat de Inhalas
e Rinocerontes pretos, ambos troféus de caça muito apreciados. Em 1940, a
Reserva já se tornara bastante famosa, uma nova administração e um campo
turístico foram construídos nas planícies perto do Rio Mussicadzi. Infelizmente
este sítio teve que ser abandonado dois anos mais tarde, devido a grandes
cheias na época das chuvas. Os leões tomaram conta das construções
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abandonadas e o lugar tornou-se num grande atractivo turístico por muitos
anos, conhecido com o nome de Casa de Leões.
Depois do término do contrato da Companhia de Moçambique, a gestão da
Reserva passou para as mãos do governo colonial. Sr. Alfredo Rodrigues
tomou os primeiros passos oficiais com o objectivo de banir as caçadas e de
estabelecer um negócio turístico viável. Em 1951 começaram outras
construções de uma nova administração e acomodações no Chitengo,
incluindo um restaurante e um bar. Até aos finais de 1950 mais de 6000 turistas
visitavam anualmente a Reserva e o governo colonial tinha atribuído a primeira
concessão de turismo no Parque. Em 1955, a campanha dos criadores
produziu frutos quando a Divisão dos Serviços de Veterinária assumiu a
responsabilidade da gestão da fauna bravia em Moçambique. Em 1960, o
governo português decretou a Reserva como Parque Nacional.
O Parque Nacional: 1960-1980
O novo Parque deu passos significativos de melhorias, com a construção de
estradas e outras infra-estruturas. Entre os anos de 1963 e 1965, as
instalações de Chitengo foram alargadas para acomodar pelo menos 100
turistas. Nos finais dos anos 60, Chitengo já tinha duas piscinas, um bar e um
clube nocturno, um restaurante com capacidade de servir entre 300-400
refeições por dia, uma estação de correios e uma estação de abastecimento de
combustível, uma clínica para urgências, e uma loja para vender objectos
artísticos locais.
Igualmente nos finais dos anos 60, realizaram-se os primeiros estudos
científicos básicos do Parque, conduzidos por Kenneth Tinley, um ecologista
sul-africano. Na primeira investigação, trazida a antena, Tinley e sua equipe
registaram cerca de 200 leões, 2200 elefantes, 14 000 búfalos, 5500 boiscavalos, 3000 zebras, 3500 inhacosos, 2000 impalas, 3500 hipopótamos e
manadas de centenas de elandes, pala-palas e gondongas.
Tinley também descobriu que muitas pessoas e muita vida selvagem residente
dentro e nos arredores do Parque Nacional, depende de um rio, o Vunduzi, que
nasce nas vertentes da montanha de Gorongosa. Porque a montanha estava
fora das linhas fronteiriças do Parque, Tinley propós a expansão das fronteiras,
de maneira a incluir a montanha por ser o elemento chave do Grande
Ecossistema da Gorongosa, com cerca de 8.200 quilómetros quadrados. Ele e
outros cientistas e conservacionistas ficaram desapontados em 1966 quando o
governo reduziu a área do Parque para 3.770 quilómetros quadrados.
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Simultaneamente, Moçambique estava no meio da guerra de libertação iniciada
em 1964 pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). Felizmente a
guerra teve pouco impacto no Parque Nacional da Gorongosa até 1972,
quando uma Companhia Portuguesa e membros da Organização Provincial de
Voluntários se instalou no Parque para protegê-lo. Nessa altura não foram
causados muitos danos, embora alguns soldados caçassem ilegalmente. Em
1976, um ano depois de Moçambique estar independente de Portugal, uma
visão do Parque e os adjacentes do delta do rio Zambeze contava com
aproximadamente 6.000 elefantes e cerca de 500 leões.
A Guerra Civil: 1981-1994
Ameaçada pelo novo governo populista e Marxista do país vizinho, a África do
Sul começou a financiar e armar uma tropa de rebeldes para desestabilizar
Moçambique. Em Dezembro de 1981 os soldados da Resistência Nacional de
Moçambique (RENAMO) atacaram o acampamento de Chitengo e raptaram
muitos dos seus trabalhadores, incluindo dois cientistas estrangeiros.
A partir daquela data, a violência dentro e nos arredores do Parque aumentou.
Em 1983, o Parque foi encerrado e abandonado. Durante nove anos, o Parque
Nacional foi palco de frequentes batalhas entre as forças opostas. A violenta
batalha terrestre, e os bombardeamentos aéreos destruíram todas as
construções. Os grandes mamíferos do Parque sofreram terrível destruição. Os
dois beligerantes dizimaram centenas de elefantes para retirar o marfim, que
vendiam para obtenção de mais armas e outros equipamentos bélicos.
Soldados famintos mataram muitos milhares de zebras, bois-cavalo, búfalos e
outros animais ungulados. Os leões e outros grandes predadores foram mortos
em caçadas desportivas ou morreram por fome por causa do desaparecimento
das suas presas.
A guerra civil terminou em 1992, mas a caça furtiva no Parque, principalmente
por caçadores vindos da Beira, continuou por mais dois anos. Por essa altura,
as enormes populações de mamíferos de grande porte, incluindo elefantes,
hipopótamos, búfalos, zebras e leões, já tinham sido reduzidos em 90% ou
mais. Felizmente, os espectaculares pássaros do Parque saíram relativamente
ilesos.
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A Recuperação: 1995-2003
Os primeiros esforços para reconstruir as infra-estruturas do Parque Nacional
da Gorongosa e restaurar a fauna bravia começaram em 1994 quando o Banco
Africano de Desenvolvimento (ADB) iniciou trabalhos num plano de reabilitação
a longo termo. Nos anos seguintes, o Parque abriu portas para os turistas e a
União Europeia, com a ajuda da União Internacional para a Conservação da
Natureza (IUCN), lançou um programa de emergência para acabar com a caça
furtiva e remover as minas. Cinquenta novos trabalhadores, muitos deles
antigos combatentes, foram contratados. Baldeu Chande e Roberto Zolho,
ambos trabalhadores do Parque antes da Guerra, regressaram para assumir a
liderança, Chande como Director do Programa de Emergências e Zolho como
coordenador da fauna e administrador.
A iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento, também conhecida como
Projecto de Gestão de Recursos Faunístico e de Florestas, foi lançado em
1996, com o apoio do governo de Moçambique. Nos cinco anos seguintes, a
iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento caça furtiva reduziu
significativamente: 100 quilómetros de estradas e picadas foram abertas e
cerca de 80 fiscais foram treinados.
A Restauração: 2004-Presente
Em 2004, o Governo de Moçambique, e a Carr Foundation acordaram um
plano de trabalho conjunto para restaurar as infra-estruturas do Parque
Nacional da Gorongosa, restaurar a população da fauna e da flora e incentivar
o desenvolvimento da economia local, deste modo abrindo uma nova e
importante página na história do Parque Nacional da Gorongosa.
Um dos primeiros e mais significativos indicadores desta mudança apareceu
em 2006 com a conclusão dos 6000 hectares (60 quilómetros quadrados) do
santuário para fauna bravia e a introdução de búfalos e bois-cavalos no
ecossistema.
Dado o sucesso deste projecto inicial de três anos, o Governo de Moçambique
e a Carr Foundation anunciaram em 2008 a assinatura de um acordo para
restaurar e co-gerir o Parque nos próximos 20 anos.
Em Julho de 2010, o Governo de Moçambique decidiu alterar os limites do
Parque Nacional da Gorongosa e incorporar a Serra da Gorongosa (acima dos
700 metros) dando assim satisfação a uma velha aspiração que tinha sido
apresentada nos anos 60 pelo então ecologista do PNG, Kenneth Tinley. Nesta
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data foi também estabelecida oficialmente uma zona tampão com cerca de
3.300 quilómetros quadrados.
Ecologia e Geologia
O vale é igualmente impressionante, uma secção de 4.000 quilómetros
quadrados do famoso sistema do Vale do Rift Oriental, uma das características
geológicas mais conhecidas de África que se estende ao longo da África
Oriental, desde a Etiópia até à região Central de Moçambique. Grandes
deslocações de placas tectónicas iniciaram a sua formação cerca de 30
milhões de anos atrás. Outras deformações, saliências e reentrâncias da crusta
terrestre, durante milhares de anos modelaram os planaltos por ambos lados e
a serra a Oeste. O clima tropical de savana de Moçambique, com um ciclo
anual de períodos húmidos e secos, constitui mais um outro factor para a
equação complexa da biodiversidade: uma mudança constante de humidade
nos solos que se vai alterando à medida que os solos se vão elevando em
relação ao nível das águas do mar. A escassos 21 quilómetros da Serra, o
vale, situado a 14 metros sobre o nível das águas do mar, recebe menos de
metade da precipitação daquela.
Hidrologia
O Parque Nacional da Gorongosa protege um vasto ecossistema bem definido,
modelado e alimentado pelos muitos rios que correm para o lago Urema. O rio
Nhandunguè, por exemplo, atravessa o Planalto do Baruè no seu percurso
normal para o vale. Os rios Nhanduè e Mucombezi entram no Parque vindos do
Norte. A Serra da Gorongosa contribui com o rio Vunduzi. Muitos riachos e
canais entram no Parque vindos do Planalto de Cheringoma. Todos aqueles
rios formam a Bacia do Urema, com uma área aproximada de 7.850
quilómetros quadrados.
O lago Urema situa-se a meio do vale, a cerca de três quartos do caminho para
baixo a contar da fronteira norte do Parque. O Rio Muaredzi, que corre desde o
planalto de Cheringoma, deposita sedimentos perto do escoadouro do lago,
desacelerando a sua drenagem. Este “tampão” leva a que o lago Urema se
expanda grandemente na estação das chuvas. A água que consiga passar
este cone aluvial prossegue através do rio Urema, deságua no Pungué e por
fim no Oceano Índico. Na estação das chuvas quando há inundações, a água
invade o vale e as planícies, cobrindo cerca de 200 quilómetros quadrados de
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terra, em anos piores. Durante algumas estações secas, as águas do lago
chegam a encolher para o tamanho de 10 quilómetros quadrados. A expansão
e retracção constante das águas nestas terras baixas, por entre uma manta de
retalhos de savana, floresta e bosques cerrados, cria um complexo mosaico de
pequenos ecossistemas que contêm mais abundância e diversidade de vida
selvagem do que qualquer outra zona do Parque.
Vegetação
Os cientistas identificaram três tipos principais de vegetação que sustentam a
riqueza da fauna bravia do Ecossistema da Grande Gorongosa. Setenta e seis
por cento é constituída por savanas--uma combinação de capim e arbustos que
favorece a irrigação dos solos. Catorze por cento é de florestas—diferentes
tipos de bosques e matas. O resto é capim sujeito a duras condições sazonais,
que impedem o desenvolvimento de árvores. Todos os três tipos encontram-se
ao longo de todo o sistema, com muitos subtipos e variedades.
A Serra da Gorongosa tem florestas tropicais, capim de montanha, floresta de
galeria ao longo dos rios, e matas e savanas em altitudes mais baixas. Os dois
planaltos estão cobertos de um tipo de savana de copa fechada, comum na
África Austral, de nome “miombo,” palavra de origem Swahili que designa a
árvore predominante, da genus brachystegia. Cerca de 20 % do capim do vale
está debaixo de água durante grande parte do ano.
A Serra da Gorongosa
Mais de 2000 pessoas vivem na Serra da Gorongosa. Os residentes praticam
agricultura de subsistência e os produtos obtidos dessa prática têm uma
significativa contribuição para as necessidades nutricionais da população
residente, preenchendo os mercados do distrito com uma enorme variedade de
produtos frescos para vender. Vivem na serra há várias gerações e a sua
prática social e agrícola permite que a floresta tropical na serra tenha
condições para suportar espécies raras e ameaçadas, incluindo algumas
endémicas como a Oriolus chlorocephalus.
O estado deste sistema ecológico, raro no que toca ao grau de preservação
graças às práticas dos residentes, atrai a atenção de conservacionistas,
ornitólogos, botânicos e entusiastas da vida selvagem a nível mundial. Pelo
menos 500 famílias podem ser encontradas a viverem nas zonas férteis acima
dos 700m, numa área caracterizada por vales adequados à agricultura de
subsistência de pequena escala. Em julho de 2010 o Governo de Moçambique
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e o Projecto de Restauração da Gorongosa (chefiado pela Fundação Carr)
anunciou que a Serra da Gorongosa seria anexada ao parque, ficando com um
total de 4067km2.[2]
Vida selvagem
A Gorongosa é habitada por uma impressionante diversidade de animais e
plantas – alguns dos quais não se encontram em mais lado nenhum no mundo,
como a nova espécie de musaranho recentemente descoberta, a Myosorex
meesteri.[3] A riqueza da biodiversidade cria um mundo complexo onde animais,
plantas e pessoas interagem. Dos mais pequenos insectos ao mamíferos
maiores, cada um desempenha um papel importante no ecossistema da
Gorongosa.
Apesar de muita da vasta população herbívora do parque ter sido dizimada
durante os anos de guerra e de caça furtiva, quase todas as espécies
naturalmente características da região, incluindo mais de 400 tipos de aves,
acabaram por sobreviver. Com uma gestão efectiva e reintrodução de
espécies-chave, as populações de vida selvagem voltarão a contar-se segundo
valores naturais e ajudarão a restaurar o equilíbrio ecológico do parque.
Os cientistas identificaram três tipos principais de vegetação que sustentam a
riqueza da fauna bravia do Ecossistema da Grande Gorongosa. Setenta e seis
por cento é constituída por savanas--uma combinação de capim e arbustos que
favorece a irrigação dos solos. Catorze por cento é de florestas—diferentes
tipos de bosques e matas. O resto é capim sujeito a duras condições sazonais,
que impedem o desenvolvimento de árvores. Todos os três tipos encontram-se
ao longo de todo o sistema, com muitos subtipos e variedades.
A Serra da Gorongosa tem florestas tropicais, capim de montanha, floresta de
galeria ao longo dos rios , matas e savanas
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PEMBA
Pemba é
uma
cidade moçambicana, sede
de município e capital da
província
de Cabo
Delgado. Até 1976 a
cidade tinha o nome
de Porto Amélia. De acordo
com o censo de 2007 a
cidade tem uma população
de 141 316 habitantes.[1]
A
cidade
encontra-se
situada à saída da baía de
Pemba, vulgarmente considerada a terceira maior do mundo, na sua margem
sul. Localiza-se, em linha reta, a 1 666 km (2 450 km através de rodovias) a
nordeste da capital moçambicana, Maputo.
História
Não há registo de ocupação permanente no período pré-colonial, sendo a área
visitada por pescadores suaílis e malgaxes. A primeira tentativa de ocupação
portuguesa apenas ocorreu em meados do século XIX com a construção de um
fortim, que foi abandonado poucos anos depois.
A ocupação definitiva apenas viria a ter lugar em 1898 quando a recémformada Companhia do Niassa, que detinha poderes de administração do
território, elevou um pequeno posto comercial à categoria de povoação. Pouco
tempo depois Pemba torna-se Porto Amélia em homenagem à última rainha
portuguesa.
Com o fim da concessão da Companhia do Niassa em 1929, Pemba torna-se
capital do recém-criado Distrito de Cabo Delgado. Este facto põe ponto final à
transferência da administração portuguesa desta região da vila do Ibo para
Pemba. Esta transferência correspondeu a mudanças no transporte marítimo navios maiores - que beneficiavam das excelentes características do porto
natural de Pemba, e à ocupação e exploração do interior do território, para a
qual Pemba estava melhor localizada.
Porto Amélia foi elevada à categoria de vila em 19 de Dezembro de 1934 e a
cidade em 18 de Outubro de 1958, regressando à designação Pemba depois
da independência nacional, em Março de 1976.
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Clima
A cidade litorânea de Pemba, localizada ao norte de Moçambique, conta com
um clima equatorial úmido, com um inverno seco (Koppen: Aw). As
temperaturas apresentam pequena amplitude térmica, devido à localização
tropical e à considerável proximidade com a linha do Equador. Quanto à
precipitação, há duas estações bem definidas, ao longo do ano: a estação seca
e a estação úmida. A estação úmida dura de dezembro a abril, e traz altos
índices pluviométricos, com o mês mais úmido sendo o de março, com 202,2
mm de média mensal. Por outro lado, a estação seca alonga-se de maio a
novembro, e traz, secundariamente, temperaturas mais frescas, com céu
ensolarado e baixa precipitação. O mês mais seco do ano é, tipicamente,
setembro, com 2,2mm de precipitação. A umidade é muito alta durante a
estação úmida, com média de 80-90%, sendo muito mais baixa durante a
estação seca. O mês mais quente é janeiro ou fevereiro, e o mais frio é julho.
Dados
limatológicos
para Pemba,
Moçambique
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temperatura máxima
média (°C)
30,8
30,9
30,8
30,4
29,5
28,3
27,8
27,7
28,7
29,5
30,4
30,8
29,6
Temperatura mínima
média (°C)
23,2
23,1
22,8
22,0
20,3
18,3
18,2
19,6
19,8
21,6
23,0
23,5
21,1
Precipitação (mm)
146,4
256,0
202,2
122,0
32,4
15,0
11,3
7,9
2,2
11,3
41,6
124,
5
872,
8
]
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ILHA
DE
MOÇAMBIQUE
A Ilha de Moçambique é uma
cidade insular situada
na
província de Nampula, na
região norte de Moçambique,
que deu o nome ao país do
qual foi a primeira capital.
Devido à sua rica história,
manifestada
por
um
interessantíssimo
patrimónioarquitetónico, a Ilha
foi
considerada
pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.[1]
Actualmente, a cidade é um município, tendo um governo local eleito. De
acordo com o censo de 1997, o município tem 42 407 habitantes, e destes 14
889 vivem na Ilha.
O seu nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado
de Mussa Ben-Bique, ou Mussa Bin-Bique, ou ainda Mussa Al-Mbique (Moisés filho
de Mbiki[2] ), personagem sobre quem se sabe muito pouco, mas que deu o
nome (na 2ª versão) a uma nova universidade, sediada em Nampula.
A Ilha tem cerca de 3 km de comprimento e 300–400 m de largura e está
orientada no sentido nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril, a
uma latitude aproximada de 15º02’ S e longitude de 40º44’ E. A costa oriental da
Ilha estabelece com as ilhas irmãs de Goa e de Sena (também conhecida
por Ilha das Cobras) a Baía de Moçambique. Estas ilhas, assim como a costa
próxima, são de origem coralina.
Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e
a "cidade de macuti", a primeira com cerca de 400 edifícios, incluindo os
principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de
1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são
igualmente cobertas com macuti.
A Ilha de Moçambique está ligada ao continente por uma ponte com cerca de
3 km de comprimento, construída nos anos 60.
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Quando Vasco da Gama chegou, em 1498, a Ilha de Moçambique tornara-se
uma povoação suaíli de árabes e negros com seu xeque, subordinado
ao sultão de Zanzibar e continuava a ser frequentada por árabes que
prosseguiam o seu comércio de séculos com o Mar Vermelho, a Pérsia,
a Índia e as ilhas do Índico.
A ilha de Moçambique ganhou uma importância estratégica como escala de
navegação da carreira da Índia que ligava Lisboa a Goa, tornando-se um dos
pontos de encontro das embarcações eventualmente desgarradas na viagem
de ida, assim como porto de ancoragem das que eventualmente se atrasassem
e perdessem a monção. Onde na Ilha é hoje o Palácio dos Capitães-Generais,
fizeram os portugueses a Torre de São Gabriel no ano de 1507, data em que
ocuparam a Ilha, construindo a pequena fortificação que tinha 15 homens a
proteger a feitoria nela instalada.
A Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída em 1522 na extremidade
norte da ilha, a mais próxima da Ilha de Goa, é o único exemplar de
arquitectura manuelina em Moçambique.
Em 1558 principiou a construção da Fortaleza de S. Sebastião - totalmente
com pedras que constituíam o balastro dos navios, algumas das quais ainda se
vêem na praia próxima - que só terminou em 1620 e é a maior da África
Austral. Esta fortaleza era muito importante, porque a Ilha tinha-se tornado
o entreposto da
permuta
de
panos
e missangas da Índia por ouro, escravos, marfim e pau preto de África, e era da
Ilha
que
partiam
todas
as
viagens
comerciais
para Quelimane, Sofala, Inhambane e Lourenço Marques e os árabes não
queriam perder os privilégios comerciais que tinham adquirido ao longo dos
séculos.
Para além dos portugueses outros concorrentes europeus apareceram na
corrida pelo controlo das rotas comerciais. Osfranceses conseguiram assumir o
papel de intermediários do negócio da escravatura para as ilhas do Índico,
os inglesescomeçavam a controlar as rotas de navegação nesta região e
os holandeses tentaram a ocupação da Ilha em 1607-1608 e, não o
conseguindo, devastaram-na pelo fogo.
A reconstrução da vila foi difícil, uma vez que o governo colonial não existia
senão para cobrar impostos e estava muito mais interessado nas terras
de Sofala - na Zambézia tinham-se institucionalizado os Prazos da Coroa, e o
desenvolvimento do comércio do ouro naquela região leva a que a Ilha perca a
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sua primazia. Então, os cristãos decidiram fundar na Ilha uma Santa Casa da
Misericórdia que funcionaria como Câmara Municipal, para a defesa dos
cidadãos e da terra, até 19 de Janeiro de 1763, ano em que a povoação
passou a Vila. Esta viragem resultou da decisão do governo colonial em
separar a colónia africana do Estado da Índia e criar uma Capitania Geral do
Estado de Moçambique baseada na Ilha, a 19 de Abril de 1752. A vila voltou a
prosperar e a 17 de Novembro de 1818 é elevada a cidade.
A exportação de escravos era o principal comércio da ilha, tal como a
do Ibo mas a Independência do Brasil em 1822, que era o principal destino
deste comércio, voltou a deixar a ilha no marasmo. O golpe final foi a
passagem da capital da colónia para Lourenço Marques, em 1898. Depois da
abertura do porto de Nacala, em1970, a ilha perdeu o que restava da sua
importância estratégica e comercial
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IT
INERÁRIO
1º Dia
Saida do Porto ou Lisboa para Maputo nos vôos:
TP PORTO / LISBOA
TP LISBOA / MAPUTO
2º Dia - Maputo
Chegada e transfer para o Hotel Polana
Tarde livre
Polana Serena Hotel - Deluxe Room - Main Building - Sea Facing (Bed and
Breakfast) for 1 night
Polana Serena Hotel
Located in Maputo, Polana Serena Hotel is convenient to Museum of Natural History
and Eduardo Mondlane University. This 4.5-star hotel is within close proximity of
Maputo Cathedral and Maputo City Hall.
Make yourself at home in one of the 142 air-conditioned guestrooms.
Complimentary wireless Internet access keeps you connected, and satellite
programming is available for your entertainment. Private bathrooms with
shower/tub combinations feature jetted bathtubs and complimentary toiletries.
Conveniences include phones, as well as safes and desks.
3º Dia - Maputo
De manhã visita da cidade de Maputo. 3 horas
Este tour pode ser feito de manhã às 09:30 ou à tarde às 14:00. Paragens:
Fortaleza, Mercado central, Museu de História Natural, estação de caminhos de
ferro. O tour inclui ainda passagens pela Câmara Municipal, Jardim Botânico e The
Iron House, obra de Gustave Eiffel. O guia fala portugês e ingles. O tour tem uma
duração aproximada de 3h.
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4º Dia
Transfer Hotel /
aeroporto
Voo TM MAPUTO / BEIRA
Girassol Gorongosa Lodge & Safari
O Girassol Gorongosa Lodge & Safari fica situado na provínciade Sofala, centro de
Moçambique, na zona limite sul do GrandeVale do Rift Africano, e está integrado no
Parque Nacional da Gorongosa, reserva natural com uma área de mais de 4000
km2. Esta unidade turística conta com acomodações em bungalows e villas, uma
área de campismo e um conjunto versátil de serviços, como restaurante, piscinas,
loja de souvenirs, zona infantil, sala de reuniões polivalente com capacidade
até 140 pessoas, uma vasta rede de picadas para safaris, zonas de passeio e
jardim.
Destino privilegiado para amantes da vida natural, a Gorongosa é uma região com
grande diversidade de flora e fauna com características ambientais únicas, onde se
situa o Girassol Gorongosa Lodge & Safari, unidade que assumiu o compromisso de
preservar a integridade ecológica, a participação e a contribuição das comunidades
locais.
Chitengo Safari Camp - Activities
Situado no coração do Parque Nacional da Gorongosa, são da sua responsabilidade
as actividades no parquet.
Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard [Pensão completa)
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5º Dia
Chitengo Safari Camp - Activities Morning Safari game drive with guide
3 horas de safari num jeep, com guia certificado em mais de 150km de trilhos.
Saida às 06:30 diariamente. Inclui uma bebida (soft drink ou água). Máximo 10
pessoas por veiculo. Existem veículos fechados a pedido
Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard
[Pensão completa)
6º Dia
Chitengo Safari Camp – Actividades a pé e visita de barco à comunidade
Vinho
Passeio a pé até ao rio Pungue que atravessaremos de barco até à aldeia de Vinho.
Esta visita demora 2h30. Saída do hotel às 07h00
De tarde, 3 horas de safari num jeep, com guia certificado em mais de 150km de
trilhos.
Inclui uma bebida (soft drink ou água). Máximo 10 pessoas por veiculo.
Existem veículos fechados a pedido
Girassol Gorongosa Lodge & Safari Bungalow Standard
[Pensão completa)
7º Dia
Transfer do Girassol Gorongosa para Beira
Alojamento
Sena Business & Spa Hotel
Hotel Sena is situated a few blocks up from the beach in the eastern part of the city
of Beira, Mozambique. This 3-story hotel is quite new and modern, with a bright
and contemporary décor that some travelers have termed 'Scandinavian like'. There
is 24-hour reception and just off this area you will find the bar/lounge with
comfortable chairs and couches where you can relax and have a coffee or work on
your computer; wireless access can be variable in some rooms but is included in
the room price. To keep fit there is a small gym and secure parking is available.
Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal
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RNAVT Nº 2495
Hotel Sena has a bright and modern restaurant where you can enjoy an à la carte
menu, or you might like to break out and eat out on the terrace.
Hotel Sena has 3 suites and 37 rooms with double beds, air-conditioned, with a
mini-bar and DSTV, desk and a safe in most rooms. The en suite bathrooms mostly
have showers and complimentary toiletries. Suite Sena is the most sophisticated
room, spacious and distinctively decorated and with a Jacuzzi. Then there are
practical and comfortable Executive rooms with luxury features and these are ideal
for businessmen. Queen and King Rooms are also comfortably appointed and
spacious and then there are the comfortable Standard rooms. A tip for travelers:
the hotel is on quite a busy street so see if you can reserve one of the back rooms
on the top
floor.
8º Dia – Ilha de Moçambique
Transfer hotel / aeroporto
TM 2154 09OCT BEIRA / NAMPULA - 0940
1050
Villa Sands
Welcome to Villa Sands, a boutique hotel formed from three old warehouses,
located in the unique island town of Ilha de Mozambique. The island was
declared a UNESCO World Heritage Site in 1991. Villa Sands is the perfect starting
point for exploration of the rich cultural history of the island, and experiencing all
the adventures of the Indian Ocean.
There are eight chic double rooms available on the ground floor, each beautifully
decorated, and all with comfortable king size beds, A/C, ceiling fan and en suite
bathrooms. Located one flight up is the exclusive Rooftop Suite with a further three
double rooms and terraces.
Villa Sands
(Bed and Breakfast) for 2 nights
9º Dia
Estadia na Ilha de Moçambique
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10º Dia
Tranfer Hotel / aeroporto de Nampula
Voo TM NAMPULA / PEMBA
Transfers Pemba Airport para Chuiba Bay
Chuiba Bay Lodge
Chuiba Bay Lodge está localizado na praia de Chuíba a cerca de 7 Km
quilómetros
da
cidade
de
Pemba.
Oferece uma estadia em bangalôs de luxo mesmo em frente ao Oceano Índico. Os
quartos são espaçosos e têm todos casa de banho privativa, ar condicionado,
ventiladores de teto, TV por satélite com leitor de DVD, cofre, bar-pessoal e
internet sem fios. Estão elegantemente decorados, combinando o mobiliário
moderno
com
o
estiloafricano.
Disponibiliza, ainda, aos seus hóspedes duas piscinas e um ginásio e um
restaurante.
Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão]
11º Dia
Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão]
12º Dia
Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure [meia pensão]
13º Dia
Transfers Chuiba Bay / Pemba Airport
Voo TM PEMBA / MAPUTO
Maputo Transfer: Aeroporto / Hotel
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Hotel Cardoso
In Maputo, Mozambique, every seasoned traveller’s road leads to the internationally
acclaimed Hotel Cardoso. A melting pot of luxuries and conveniences sitting atop a
cliff, our hotel gives you access to sweeping views of the bay and historic port city.
Each accommodation expresses the charming vibe of a cosy home with its subtle
tones and wooden furniture. Rooms come with air-conditioning, private bathroom,
and Wi-Fi Internet access. Acquaint your senses to the relaxing accommodation of
Hotel Cardoso. Boasting an aggregate of 130 rooms and suites, you can expect
convenient features expected of a deluxe international hotel. Staying in one of the
Executive, Junior, and Luxury Suites, then enjoy an outdoor space that offers
spectacular views of Maputo Bay. It is a pleasing way to recover after a busy
schedule around the city.
Hotel Cardoso - Sea View Standard Room (Bed and Breakfast) for 1 night
14º Dia
Transfer hotel / aeroporto
TP MAPUTO / LISBOA
TP LISBOA / PORTO
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RNAVT Nº 2495
ALOJAMENTO:
Polana Serena Hotel - Deluxe Room - Main Building
- Sea Facing (Bed and Breakfast)
Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Bungalow
Premium (alojamento e pequeno almoço)
Sena Business & Spa Hotel - Standard Room
(alojamento e pequeno almoço)
Villa Sands (alojamento e pequeno almoço)
Chuiba Bay Lodge Standard Room Leisure (meia
pensão)
Hotel Cardoso - Sea View Standard Room
(alojamento e pequeno almoço)
TRANSFER
Maputo Transfer: Airport pick up after hours
(19h00-07h00)
Maputo Transfer: Airport drop off after hours
(19h00-07h00)
Transfer: Beira - Girassol Gorongosa
Transfer: Girassol Gorongosa - Beira
Transfer from Hotel Sena to Airport
Transfer Nampula to Ilha de Moçambique
Transfer Ilha de Moçambique to Nampula
Transfers Pemba Airport to Chuiba Bay
Transfers Chuiba Bay to Pemba Airport
Maputo Transfer: Airport pick up normal hours
(07h00-19h00)
Maputo Transfer: Airport drop off after hours
(19h00-07h00)
Vôos mencionados e taxas de aeroporto
ACTIVIDADES:
City Tour - 3 hrs weekdays
Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Safari Game
Drive (3hrs)
Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Safari Game
Drive (3hrs)
Girassol Gorongosa Lodge & Safari - Walk and boat
ride to the Vinho community (2.5 hrs)
Largo Martins Sarmento nº 89 r/c esq. 4800 – 432 – Guimarães – Portugal
Tel. (+351) 919 562 313 – (+351) 253 527 144 - Fax (+351) 253 527 146
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RNAVT Nº 2495
Outros detalhes:
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Pensão complete na Gorongosa
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Meia pensão no Chuiba Bay
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Restantes Hotéis só com pequeno almoço
O preço p/pessoa em quarto duplo desde de 4.900.00 €
O preço p/pessoa em quarto single desde de 5.500.00 €
Não inclui: Taxas de aeroporto, visto para Moçambique, suplementos voos
conforme a época.
Os preços são apenas a título informativo. O preço final e disponibilidade
será sempre confirmado pela Quality Tours.
QUALITY TOURS - Qualidade sem limites!
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