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13040 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DISSECÇÃO
AÓRTICA TIPO B: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL SAN
RAFFAELE
Andrea Kahlberg; Luca Bertoglio; Efrem Civilini; Yamume
Tshomba; Enrico Maria Marone; Germano Melissano; Roberto
Chiesa
Introduction. The primary technical goal of the endovascular
approach to type B aortic dissection (TBD) is to close the proximal
entry tear and possibly also additional tears in the thoracic
aorta. This allows to re-direct blood flow preferentially in the
true lumen (TL), often inducing thrombosis in the (FL). Another
effect is that a compressed or collapsed TL may expand thus
preventing or relieving dynamic malperfusion. The exclusion of
the primary entry tear is usually obtained with standard stentgrafts. In addition, the PETTICOAT (Provisional ExTension To
Induce COmplete Attachment) technique may be employed using
self-expandable bare stents distal to the covered aortic stentgraft, in order to facilitate distal TL expansion, reduce visceral
malperfusion, and favor FL thrombosis. Methods. Among 1291
patients treated for thoracic and/or thoraco-abdominal aortic
disease at San Raffaele Scientific Institute (Milan, Italy) from
1993 to 2012, endovascular treatment of TBD was performed
in 93 patients. Indications included branch/vessel obstruction,
persistent/intractable pain, resistant hypertension, severe periaortic effusion/hematoma, aortic growth > 5 mm ( 55 mm.
Specific endovascular devices (Jotec E-XL, and Cook TXD) were
used in 38 cases of PETTICOAT technique. Results. Peri-operative
results were: technical success 95%, overall mortality 3.2%,
type I endoleak 7.5%, surgical conversion 0%. Malperfusion
resolution was obtained in 24/26 (92%) patients. Major perioperative complications included: spinal cord ischemia 2.1%,
renal failure 5.4%, respiratory failure 4.3%, cardiac events 2.1%,
and retrograde aortic dissection 1.1%. At a mean follow-up of 32
months, aneurysm-related death was 2.2% (2/90). Aneurysmal
growth was observed in 7 patients (7.8%), and surgical
conversion was required in 2 patients (2.2%). Conclusion. In
acute and sub-acute complicated cases of TBD, TEVAR provides
satisfactory safety and efficacy. Moreover, the use of diseasespecific designed stent-graft systems for selective PETTICOAT
technique allows to re-expand the true lumen, favor false lumen
thrombosis, and relieve malperfusion.
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
San Raffaele Scientific Institute, “Vita-Salute” University School
Of Medicine, Itália
13312 - AVANÇOS NO TRATAMENTO DAS
MALFORMAÇÕES VENOSAS MUSCULARES
Jose Luiz Orlando1; Heloisa Campos1; Francisco Ramos
Junior1; Nilce Carvalho2; Rina Maria Porta2
INTRODUÇÃO: As malformações venosas musculares (MVM),
podem ocorrer em qualquer localização da superfície corpórea
e são causa freqüente de dor, podendo afastar o individuo de
suas atividades habituais, justificando seu tratamento. A injeção
intra-lesional de agentes esclerosantes por via percutânea,
guiada por ultrassom (US) Doppler é considerada tratamento de
escolha, sendo eficaz na redução da tumoração e melhorando a
sintomatologia. Entretanto, a presença de fistulas arteriovenosas
( FAVs) nesses pacientes pode justificar a persistência da dor e
até a recidiva da lesão. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente 52
pacientes com diagnóstico de MVM e com achados de FAVs pelo
US Doppler e a eficácia da embolização arterial por cateterismo
seletivo no controle da dor. MATERIAL E MÉTODO: Entre junho de
2010 e dezembro de 2012, 52 pacientes com diagnóstico de MVM
e com fistulas arteriovenosas foram tratados pela embolização
arterial seletiva com adesivo tissular (Glubran) associado a
Lipiodol na proporção 1:8. Todos os pacientes foram examinados
previamente por US Doppler, que determinou a localização
exata das FAVsno interior do compartimento muscular alterado.
RESULTADOS: 52 pacientes (37F,15M), com idade variando de 4
a 60 anos foram submetidos a 72 procedimentos de embolização
sob anestesia geral. As lesões estavam localizadas na extremidade
inferior em 39 (75%), extremidade superior 10 (19,2%), abdome
e flanco 2 (3,4%) e tórax 1 (1,9%) Foi relatada a presença de dor
durante o esforço físico em 25 (48%) pacientes, dor espontânea
necessitando analgésicos até 3 x por semana em 20 (38,46%) e
dor necessitando uso de analgésicos diariamente em 7 pacientes
(13,46%). Houve melhora da dor apos a embolização em
69%, desaparecimento em 23,07% e persistência do quadro
álgico em 7,69% dos pacientes. Complicações relacionadas `as
embolizações ocorreram em 4 pacientes: hematoma inguinal (1),
pseudoaneurisma femoral (1) e pequenas escaras na pele (2).
CONCLUSÃO: O US Doppler revelou a presença de ramos arteriais
anômalos e fistulas arteriovenosas relacionadas com o grupo
muscular acometido e também com a topografia da dor referida
pelo paciente. A embolização arterial seletiva com adesivo tissular
demonstrou sua eficácia no controle da dor.
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Sergio Quilici Belczak1; Luis Felipe Slavo1; Thiago Jose
Cavaquini1; Valter Campos2; Caio Azevedo1; Emanuele Lima
Villela1; Gilberto Nering1; Nino Behar1; Igor Rafael Sincos1;
Ricardo Aun2
1 - Hospital Geral De Carapicuíba, Carapicuiba, Brasil; 2 HCFMUSP, São Paulo, Brasil
Introdução: A compreensão da fisiopatologia da Insuficiência
Venosa Crônica (IVC) sugere que os efeitos das medicações
flebotônicas podem ser eficazes no alívio dos sintomas e no
retardo da progressão da doença. Há poucos estudos comparando
diversas medicações flebotônicas entre si e com o placebo,
avaliando conjuntamente sinais objetivos como a pletismografia
à água e a amplitude de movimento da articulação tibio-társica
(ATT) com dados relatados dos pacientes em relação à qualidade
de vida. Objetivos: Objetivamos com este estudo, comparar os
efeitos de diferentes medicações flebotônicas na qualidade de
vida , na redução volumétrica dos membros e no aumento na
amplitude de movimento da ATT. Método: 136 portadores de
IVC (CEAP 2-5) foram foram divididos cegamente em 4 grupos
distintos, de acordo com a terapia medicamentosa instituída:
Diosmina e Hesperidina micronizada, aminaftona, Cumarina –
Troxerrutina e placebo (amido). Os pacientes foram submetidos
a um questionário, preenchendo um índice específico para
qualidade de vida (IQV) em pacientes portadores de IVC, e
foram submetidos à realização de goniometria da ATT e a
pletismografia à água do membro, pré e 30 dias após a intervenção
medicamentosa. Resultados: 9 pacientes abandonaram o estudo.
Os dados coletados com os 127 pacientes remanescentes foram
submetidos a análise estatística. Não houve diferença nas
medidas da amplitude de movimento da articulação tibio-társica.
Reduções volumétricas iguais ou maiores a 100 ml foram mais
frequentemente observadas no grupo Diosmina-hesperidina que
para os demais grupos. As pontuações totais do IQV foram menores
para o grupo Aminaftona que para os demais grupos e diferenças
entre os grupos foram encontradas analisando isoladamente os
itens do IQV. Conclusões: Medicações flebotônicas apresentaram
resultados estatísticamente significativos na melhora no IQV
quando comparadas ao placebo e podem ser eficazes no alívio
dos sintomas e no retardo da progressão da IVC.
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
1 - Hospital AC Camargo, São Paulo, Brasil; 2 - Hospital Das
Clínicas Da Fmusp, São Paulo, Brasil
13099 - COMPARAÇÃO DAS MEDICAÇÕES
FLEBOTÔNICAS PARA OS PACIENTES PORTADORES DE
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: ESTUDO DUPLOCEGO RANDOMIZADO E CONTROLADO COM PLACEBO.
13054 - TRATAMENTO DAS ESTENOSES VENOSAS DO
RETROPERITÔNIO
13107 - DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE BIOENXERTOS VASCULARES DE PEQUENO CALIBRE IN VIVO
Paulino Gomes De Souza Neto
André Marchiori1; Radovan Borojevic1; Leonardo Da Cunha
Boldrini Pereira1; Edmundo Abílio2; Marcelo André Ludwig3;
Márcia Cristina Da Cruz2; Gustavo Messinger3
As estenoses de veias do segmento Ilíaco-caval têm sido
diagnosticadas com mais frequência. Estas constituem um fator
de risco para o Tromboembolismo Venoso (TEV) e seu tratamento
deve ser considerado em casos selecionados. Aqui apresento o
resultado do tratamento de 159 pacientes consecutivos admitidos
em minha clínica com quadro sintomático de Insuficiência
Venosa Crônica refratária ao tratamento convencional ou com
TEV. A técnica utilizada é descrita, assim como estratégias
durante o procedimento. A localização e distribuição do nível de
compressão foi tabulada. Com um índice de sucesso inicial de
99,37% e tardia de 97,48%, e mortalidade inicial de 0% e tardia
de 1,25%, concluo que estes procedimentos são seguros e devem
ser implementados nos pacientes com estenose sintomática das
veias do Retroperitônio.
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1 - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil; 2 - UENF, Campos Dos
Goytacazes, Brasil; 3 - Hospital Geral Dr. Beda, Campos Dos
Goytacazes, Brasil
A evolução dos materiais e das técnicas de revascularizações,
ainda encontra dificuldade nas reconstruções de artérias de
pequeno calibre, por elevadas taxas de trombose dos enxertos
sintéticos e esgotabilidade dos enxertos autólogos. Da
mesma forma, stents recobertos e não recobertos ainda não
alcançaram a efetividade necessária em grandes reconstruções
infrapatelares. Modelos experimentais compatíveis com o
humano, para testes de enxertos de pequeno calibre, também são
raros, dificultando ainda mais o desenvolvimento de materiais
alternativos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um
bioenxerto utilizável para o reparo de artérias de pequeno calibre
e um modelo experimental para sua aplicação, avaliando seu
comportamento após o implante in vivo. Foram acelularizadas
artérias de pequeno calibre de porcos, desidratadas, esterilizadas
e reidratadas em soluções aditivadas com fatores de crescimento
e heparina, buscando a interação com células progenitoras
endoteliais in vitro e células tronco circulantes in vivo. Para tal,
as próteses foram implantadas cirurgicamente na topografia
carotídea de ovelhas após o desenvolvimento de protocolos
alternativos de experimentação cirúrgica. Os resultados mostram
completa acelularização dos enxertos, com manutenção dos
constituintes da matriz extracelular e comportamento físico
e bioquímico semelhante à artéria suína ex vivo. Atingiu-se
sucesso nos implantes cirúrgicos das próteses vasculares de
pequeno calibre, não sendo demonstradas rejeições, dilatações,
rupturas ou oclusões após o implante das próteses num período
de até quinze dias. As próteses permitiram a repopulação
de todas suas camadas com células dos animais receptores,
reconstituindo a íntima, média e a adventícia, por agregação de
células endoteliais progenitoras circulantes e mesenquimais, sem
indução de fibrose ou inflamação. Conclui-se que os bioenxertos
aqui testados são aplicáveis, seguros e abrem perspectivas
futuras interessantes para reconstrução vascular em segmentos
vasculares de pequeno calibre tanto sob técnica direta quanto
endovascular.
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
Clínica Oito de Agosto Ltda, São Paulo, Brasil
13128 - ALTERAÇÕES TOPOGRÁFICAS DA SUPERFÍCIE
DE STENTS BIOPSIADOS
Othon Amaral Neto1; João Manuel D. De A. Rollo2; Marcelo
De Assumpção P. Da Silva2; Luiz Ricardo P. Dutra1; Sheila C. L.
Do Amaral1
Introdução: ao longo da década de 90, quando se iniciou a
era do tratamento percutâneo com stents metálicos, houve
consenso sobre as propriedades que uma prótese intravascular
ideal deveria conter, pautando assim o desenvolvimento dos
stent desde então. Atualmente os stents utilizados ainda não
prevêem todas propriedades. Objetivo: o estudo avaliou como a
deficiência em algumas dessas propriedades contribuem para a
falência dessa importante modalidade de tratamento da doença
aterosclerótica Materiais e métodos: estudo visa comparar as
alterações na topografia de superfície por microscopia de forca
atômica em stents metálicos coronarianos fabricados com a
superliga de composição química em porcentagem em peso
cromo 20%, tungstênio 15%, níquel 10% e cobalto restante,
designada ASTM F.90, revestidos com carbeto de silício pelo
processo de asperção térmica, com espessura das hastes de
80 nm, área das células de 1,4 mm² e relação metal-artéria
de 13%, retirados durante procedimento de revascularização
cirúrgica do miocárdio de pacientes com reestenose intrastent, angioplastia previa, comparados com amostra original de
stent. Resultados: avaliando o valor da rugosidade em escala
nanométrica, a face interna apresentava rugosidade média
inferior à face externa, e em ambas as faces não havia valores
de rugosidade média periódicas ou mesmo uniforme. Discussão
e conclusão: imediatamente após o implante de uma prótese
intra-coronariana ocorre série de eventos conhecidos: deposição
de fibrinogênio nas hastes do stent, reação inflamatória
aguda com predomínio de infiltrado polinuclear nos primeiros
dias, seguida de mononucleares, e por fim formação da neoíntima. Estudo clássico de 1969 relata que proteínas e células
depositavam-se preferencialmente ao longo de irregularidades
superficiais nas próteses em contacto com o fluxo sanguíneo.
Recentemente estudos ‘in vitro’ descrevem que a modificação
em escala manométrica por erosão química e recobrimento
com polietilamina melhora as propriedades de molhabilidade
e anticoagulabilidade, que a deposição de nano-filmes de
polietilamina e ácido hialurônico determina uma superfície mais
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
1 - Irmandade Santa Casa de Araraquara, Araraquara, Brasil; 2 Universidade de São Paulo - São Carlos, São Carlos, Brasil
suave com o aumento do número de camadas diminuindo a
adesão plaquetária, que a rugosidade superficial em nanoescala,
aferida por microscopia de força atômica, apresentando resposta
endotelial e muscular lisa promissora, e finalmente que hastes
com diâmetros de 65 μm apresentam menor tensionamento
radial da camada íntima e média do vaso e, portanto, menor
espessamento neointimal, menor reação inflamatória e menor
reestenose intra-stent. Os nossos achados experimentais em
vivo e os relatos da literatura sugerem que superfícies em escala
nanométrica que apresentam fendas periódicas orientariam
o crescimento uniforme da endotélio das próteses, sugerindo
menor indução a hiperplasia intimal e trombose. 13238 - ANÁLISE MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DA
FUNÇÃO RENAL APÓS CORREÇÃO ABERTA DE AAAS
COMPLEXOS PARA COMPARAÇÃO COM ENDOPRÓTESES
FENESTRADAS
1 - Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil; 2 - Mayo
Clinic - Rochester/MN, , Estados Unidos
Introdução e objetivo: A análise morfológica e funcional de
desfechos renais no acompanhamento pós-operatório da
correção aberta de aneurismas aórticos abdominais complexos
(AAAc) é pobremente descrita na literatura. Este estudo descreve
detalhadamente a análise de medidas anatômicas e fisiológicas
dos rins em uma coorte de pacientes submetida à correção
aberta de aneurismas aórticos complexos. Material e métodos:
Foi realizada uma análise retrospectiva de 461 pacientes com
aneurismas justarrenais, suprarrenais e toracoabdominais tipo
IV (AATA) tratados por cirurgia convencional entre 2000 e 2010.
Os desfechos renais incluíram alterações em marcadores clínicos
e laboratoriais (creatinina sérica, taxa de filtração glomerular
estimada (eGFR), necessidade de diálise) e em parâmetros
anatômicos (comprimento renal polo-a-polo, espessura
corticomedular (ECM), novo diagnóstico de infarto renal,
estenose ou oclusão de artéria renal principal ou acessória). Os
parâmetros anatômicos foram revisados independentemente por
dois investigadores em 198 pacientes que possuíam tomografia
computadorizada pré e pós-operaória (>12 meses após o
procedimento). Deterioração da função renal (DFR) foi definida
como decréscimo >30% no eGFR. Os desfechos analisados
foram sobrevida livre de DFR e diálise, e alterações em medidas
anaômicas. Resultados: Haviam 354 homens e 107 mulheres
com a idade média de 73 +/- 8 anos. A mortalidade operatória
foi de 1,3% (6/461). DRF precoce ocorreu em 6% dos pacientes
com aneurismas justarrenais, em 9% dos suprarrenais e em
18% dos AATA tipo IV. Outros 8 pacientes (4%) apresentaram
DRF tardia. Terapia de reposição renal foi necessária em algum
momento em 2% dos pacientes com aneurisma justarrenal, em
5% nos aneurismas suprarrenais e em 14% nos AATA tipo IV,
sendo permanente em 4% dos pacientes nesse último grupo.
Após um acompanhamento médio de 44 meses, a sobrevida
livre de DRF em 5 anos foi de 95+/-2%, 89+/-3% e 76+/-6%
para justarrenais, suprarrenais e AATA tipo IV, respectivamente.
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
Alexandre Araujo Pereira1; Gustavo S. Oderich2; Tiziano
Tallarita2; Manju Kalra2; Audra D. Duncan2; Peter Gloviczki2;
Thanila A. Macedo2; Stephen Cha2; Thomas C. Bower2
Os fatores preditores independentes para DRF foram disfunção
renal prévia (eGRF<60ml/min), aneurismas suprarrenais e AATA
tipo IV. Alterações anatômicas incluíram redução no comprimento
renal >5mm em 58% dos pacientes (média:-4mm), redução da
espessura corticomedular em 51% (média:-0,5mm), infarto renal
em 6%, oclusão de artéria renal principal em 7% e de artéria
renal acessória em 56% dos casos. Conclusão: Deterioração de
função renal ocorreu em algum momento do acompanhamento
em 14% dos pacientes, sendo que eGFR<60ml/min, aneurismas
suprarrenais e AATA tipo IV foram fatores independentes
identificados para esse desfecho. A sobrevida dos pacientes
apresentou relação direta com a presença de disfunção renal préoperatória, enquanto o desenvolvimento de DFR pós-operatória
esteve relacionado à uma tendência de redução de sobrevida a
longo prazo. Esse estudo fornece valores de referência clínicos,
laboratoriais e anatômicos para futura comparação com a
correção endovascular de AAAc. 13249 - MODELO EXPERIMENTAL DE INFLUÊNCIA DOS
VASA VASORUM NA ESTRUTURA DA PAREDE DE AORTA
ABDOMINAL EM SUÍNOS Alexandre Bueno Da Silva; Adamastor Humberto Pereira;
Rubens Rodriguez
Introdução A visão tradicional afirma que as células miointimais
responsáveis pela hiperplasia intimal derivam das células
musculares lisas da média e que, através da mudança de
seu fenótipo para um estado proliferativo, migram para a
região intimal Esta visão tem sido contestada em algumas publicações que tem demonstrado o importante papel da
adventícia na fisiopatologia da hiperplasia intimal. Objetivo:
Analisar as alterações da estrutura da parede da aorta
abdominal de suínos secundária a ressecção dos VV presentes no tecido conectivo periaórtico e avaliar se estas alterações se modificam com um período mais prolongado de isquemia
da parede arterial. Material e método: Trata-se de um estudo
experimental com uma série de dez suínos da raça Landrace ,
com idade entre 8 e12 semanas, pesando em torno de 20Kg. A
aorta abdominal foi abordada por incisão retroperitoneal, o
tecido peri-aórtico contento os vasa vasorum e tecido gorduroso
foi ressecado e este segmento de 1 cm envolvido por pericárdio
bovino. Um grupo de animais foi sacrificado após 4 semanas
e outro após 8 semanas. Os cortes histológicos foram corados
com hematoxilina e coloração Weigert . Foram analisados o
processo inflamatório, neovascularização e a degeneração da
camada media , assim como a presença de hiperplasia endotelial
e fibrose subendotelial. Resultado: Em ambas as coortes
havia espessamento importante de todo o tecido periaórtico
e do endotélio. Na coloração com H/E se identificava processo
inflamatório moderado a intenso junto ao pericárdio em todos
os casos. No grupo de 04 semanas o processo inflamatório e a
neovascularização envolvia apenas o 1/3 externo da média e
não se observava hiperplasia endotelial ou fibrose subendotelial
. Já no grupo de 8 semanas havia uma progressão do grau de
inflamação e neovascularização envolvendo mais de 2/3 da
camada média da artéria. Neste grupo de 08 semanas tambem
observava hiperplasia endotelial focal, fibrose subendotelial
e desestruturação da camada media e duplicação da lamina elástica interna. Conclusão : em nosso estudo, confirmamos que
a isquemia da parede vascular secundária a interrupção do
fluxo pelos VV mesmo sem lesão da adventícia gerou uma
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SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH
HO, Passo Fundo, Brasil
desestruturação da camada média ,neovascularização acentuada,
fibrose subendotelial e hiperplasia intimal que progride ao
londo das 8 semanas. Estes resultados tem implicações práticas
para o cirurgião vascular e endovascular, podendo contribuir
para um melhor entendimento das re-estenoses secundárias à
dissecção arterial nas cirurgias abertas e lesão por estiramento
da parede nos procedimentos endovasculares Palavras – chave:
vasa vasorum, adventícia, aterosclerose ,aneurismas de aorta
abdominal e dissecção aórtica.
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SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13162 - REVASCULARIZAÇÃO ENDOVASCULAR
IÍLIOFEMORAL-POPLITEA
Fernando Tavares Saliture Neto; Alex Lederman; Sérgio
Ricardo Abrão; Ricardo Aun
Alex Lederman; Fernando Tavares Saliture Neto; Sergio
Ricardo Abrao; Sergio Belczak; Hilton Waksman; Ricardo Aun
Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil
Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil
A 62 year-old male, with Marfans Syndrome developed
an acute and symptomatic Aortic Type B dissection. He was
submitted to an Endovascular treatment for Aortic dissection
with the implant of a Thoracic Endoprothesis covering only
the entrance of the false lumen. This surgery was performed by
another vascular group. After two months, he presented with an
acute thoracic pain, almost like the first pain he felt at the onset
of this disease. He was admitted to the Hospital and evaluated
by a different medical team. The AngioCT revealed an endoleak
at the false lumen and aortic coarctation just below the thoracic
endoprothesis. He was submitted to another surgery to correct
the thoracic endoleak, the aortic coarctation and the distal reentrance of the dissection. We used C3 TAG Endoprothesis, a
Thoracic Zenith Endoprothesis, a Zenith Dissection Stent and two
Viabhan to cover the distal re-entranceof the dissection. After
the surgery, the thoracic pain and the endoleak hadresolved.
After 4 months, the angioCT showed asignificant shrinking of
the false lumen.
Patient Id: CO, 89 yo, female Relevant History and Physical
Exam: 6 months history of right toe lesion, that would not heal
with medical treatment. Right toe ulcer and infection. Severe
pain and loss of sleep.At physical examination, no femoral or
distal pulses on the right side, good left femoral pulse. Previous
Medical History: hypertension, dyslipidemia, hypothyroidism.
CHF (EF: 30%) + Pace maker. Relevant Test Results: All labs
within normal limits Relevant Imaging Findings: AngioCT
with right iliac, SFA and popliteal occlusions Interventional
Management: Contralateral access and iliac crossover, mechanical
thrombectomy (Rotarex) of the iliac arteries, spot stenting in iliac
artery, stent angioplasty of the SFA and popliteal arteries. Follow
up: immediate pain relief, Posterior Tibial pulse +; ulcer and
infection healed. Patient regained walking condition. Teaching
points and lessons learned: - Age should be a “negotiable”
barrier - Mechanical thrombectomy may discover areas of
strain - Pin point angioplasty - Is revascularization of one level
enough?
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SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13121 - REOPERAÇÃO PRECOCE NA DISSECÇÃO
AÓRTICA TIPO B COMPLICADA
13178 - TÉCNICA DE CHAMINÉ PARA AAA EM
PACIENTE COM RIM ÚNICO CONGÊNITO
Leticia Barros Mangini; Gustavo Ferraro Fernandes Costa;
Carlos Alberto Fernandes Costa
Hospital Santa Catarina, Sao Paulo, Brasil
13187 - COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO
ENDOVASCULAR DE DISSECÇÃO AÓRTICA CRÔNICA
TIPO B DE STANFORD
Dias Ricardo Ribero; Juan Bono; Camilo Rodrigues; Maria
Del Carmen Nievas Romano; Fabio B. Jatene
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The approach of endovascular aortic disease, first proposed in
1991 by Parodi,was one of the majors innovations in vascular
surgery of the last century. Endoleaks, as a complication of this
therapeutic method, may be present in 7% to 47% of patients
treated. A 64-year-old male patient with chronic type B Stanford
dissection was referred to our service after two endovascular
procedures performed in 1997 and 2005. In the first intervention
he underwent a stent placement through the aortic arch
and in the second a stent placement intrastent via femoral
artery because of a rupture of the first stent. Two years later,
immediately after the end of the second stent, a type Ib endoleak
with an aneurismal dilatation of 85 mm were identified and third
stent was placed. (fig.1A and fig. 1B). Four years after the third
procedure, the patient returned with hemoptysis and dyspnea,
and, after investigation, was identified a large dilatation of
the thoracic aorta (102 mm) secondary to rupture of one of
the endovascular prosthesis placed previously. After one more
endovascular procedure was possible the reestablishment
of the aortic blood flow inside the stents (Fig. 2A and fig. 2B)
and satisfactory recovery of the patient was seen. Despite the
less invasiveness of the endovascular treatment, sometimes
multiple interventions are required, what may transform a
simple procedure into a complex one and compromise the longterm prognosis of these patients. The longevity of the method is
therefore of great discussion and criticism. 15
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
INCOR, Cerqueira Cesar, Brasil
The development of Endovascular aneurysm repair (EVAR) with endografts for treatment of abdominal aortic aneurysm has
advanced in recent years, however, there are still cases that the
endovascular technique is a challenge. We report a complex case
of a 67 year- old man who was admitted to the emergency room
with abdominal pain and pulsatile abdominal mass. AngioCT
demonstrated a 8.2 cm infrarenal abdominal aortic aneurysm
without signs of rupture and a congenital solitary multicystic right
kidney. This kidney was irrigated by two main supply arteries and
an accessory polar artery. The aortic neck length to one of the
main renal arteries was too short for endograft fixation. Because
of the high risk of aneurism rupture, an emergency surgery was
performed with the chimney technique to gain additional neck
length and treatment of the aneurysm with preservation of the
two main arteries. Surgery was successful, with a satisfying
outcome after 10 months. 13202 - ROTURA DE AORTA TORÁCICA CONSECUTIVA
E ESPONTÂNEA EM PACIENTE ADULTO JOVEM: RELATO
DE CASO
Ricardo Augusto Carvalho Lujan; Giselli Azevedo Lujan;
Andre Pinheiro Alves; Claudia Patricia Silva Alves; Jose Siqueira
De Araujo Filho
Introduction: Spontaneous rupture of the thoracic aorta is rare and
fatal event. We report a case of consecutive spontaneous thoracic
aortic rupture treated with endovascular technic in a teaching
hospital. Case Report A 40-year-old man with history of unexplained
chronic thoracic pain for 5 months had been hospitalized for
treatment on May 2012. He had no history of hypertension or
tobacco use. During investigation he performed a transthoracic
echocardiogram that suggested thoracic aneurysm. Immediately
he was transferred to the Ana Neri General Hospital with clinical
diagnosis of acute aortic syndrome. On his arrival, he was in stable
condition complaining about chest pain and fever. His white blood
cell count was 5.500 (1%B). An electrocardiogram showed regular
sinus rhythm without any evidence of myocardial ischemia. Blood
culture was negative and the transesophageal echocardiography
excluded infective endocarditis. A computed tomography (CT)
angiography revealed a pseudoaneurysm in the descending
thoracic aorta. He underwent to an urgent endovascular repair of
thoracic pseudoaneurysm with a Gore TAG endoprosthesis device.
He had an uneventful postoperative recovery, and no fever. After
five months he came back to the hospital complaining of new
episodes of thoracic pain and fever. Immediately he performed a
new CT angiography that revealed an aortic rupture below the
previous thoracic endoprosthesis just above the celiac trunk and
also a proximal aortic dilatation near to the subclavian artery. The
patient underwent to a new thoracic endovascular aortic repair in
two steps to avoid medullar ischemia. First, seal the aortic rupture.
To reach this objective we had to use the telescope technic with a
Medtronic aortic cuff followed by a thoracic endoprosthesis. After
30 days, he was submitted to a new intervention to correct the
proximal aortic dilatation. His postoperative recovery was again
uneventful. His white blood cell count was normal and the blood
cultures negative. The 30-day CT angiography showed no signs
of rupture or leaks. Conclusion Endovascular approach to treat
aortic rupture showed to be feasible in a patient with favorable
anatomy. Until, close follow up surveillance in recommended for
these technic.
16
Kelston Paulo Felice De Sales; Sebastião Barreto De Brito
Filho; Joseildes Castelo Branco Souza
Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do HU da
Universidade Federal do Maranhão, Sao Luis, Brasil
Takayasus arteritis (TA) is a chronic large-vessel vasculitis,
particularly aorta and its branches, and is more frequent in
young women, usually starting in those who are less than 40
years old. The uncommon case reported here concerns a 40-yearold female presented with acute onset severe back pain six years
after AAA open repair. CT scan showed a 4,0cm pseudoaneurysm
at proximal anastomosis with narrowing neck and right limb
occluded. She underwent successful endovascular repair with
a contra-lateral limb endograft and dischard 2 days after.
Although she didnt have any symptoms, CT scan 3 years later
showed graft occlusion with large side branchs from the up. We
decide to keep her under clinical management with cilostazol,
aspirin, azathiprine and prednisone. Initial reports have revealed
interesting results of endovascular therapy for treating patients
with TA but restenosis occurred in 78% of the lesions treated
by endovascular procedure. This particular case warns about
selective use of endovascular techniques over TA patients. 17
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
Hospital Ana Neri, Salvador, Brasil
13203 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA AÓRTICO PÓS CIRURGIA
CONVENCIONAL EM PACIENTE COM SÍNDROME DE
TAKAYASU: RELATO DE CASO
13213 - PHYSICIAN MODIFYING REPOSITIONABLE
ENDOGRAFTS TO TREAT AAA WITHOUT SUITABLE NECK
Gustavo Paludetto; Bianca Testoni; Carlos Andre Schuler;
Monica Lidia Pante
ABSTRACT Introduction: The endovascular treatment (EVAR)
of abdominal aortic aneurysms (AAA) do not have suitable
neck (<15mm), can also be successfully treated using devices
configured for preservation of visceral arteries. Purpose: report
21 AAA cases without suitable neck treated by EVAR using
endografts modified by physicians. Methods: We developed
the technique using Gore C3 Excluder® platform, performing
fenestrations and modifying the device, enabling treatment
of aneurysms without adequate proximal neck, ensuring a
minimum 15mm sealing area and also preservation of flow in
the visceral arteries. The technique has been used to treat 21
patients in urgency/emergency (including ruptured) cases on
last 16 months. All of them had AAA without adequate neck,
performing 01 (9 patients), 02 (8 patients) or 03 (4 patients)
fenestras to renal arteries and superior mesenteric, depending by
anatomy. Results: The results obtained were: technical success in
all cases; no intraoperative deaths; one death in 1st month (7th
day postoperative); one patient with renal failure and permanent
hemodialysis; no endoleak type I; one endoleak type III; mean
preparation time endograft: 52min.; mean surgery time: 2h18min.
stent patency:36/37.Conclusion: the results demonstrates that
the technique of intraoperative modification using repositionable
endoprosthesis can be successfully performed for exclusion of
aneurysm while preserving flow to the visceral arteries with low
mortality rates. This technique appears to offer advantages in
simplicity and preparation time endograft, and it seems easier
to move within the lumen of the aorta during the procedure
when compared with other endografts. Keywords: fenestrated
endografts; abdominal aneurysms; intraoperative modified
endograft; repositionable endograft; branched endografts.
18
José Luis Argones Martins; Marcos Luis Martins Dos
Santos; Leonardo Filadelfo De Gusmão; Luis Carlos Pontes; Ana
Carolina Barroso; Ítalo Andrade; Bruno Curty
NCVEB - Núcleo De Cirurgia Vascular E Endovascular Da Bahia,
Salvador, Brasil
62 years old , male patient, asymptomatic presented at our service
with a routine US which suggested an abdominal aortic aneurysm.
Angio-tc showed abdominal aneurysmatic aortic and common
iliac dilation, measuring 8,69cm of diameter and dual lumen,
from the “second” third of “infra”-renal until iliac bifurcation.
The patient had a history of left nefrectomy during childhood
and didnt have any other complaints. During physical exam a
pulsatile mass was noticed in the abdomem, extending from the
hipogastric to the inguinal region, bilaterally. The final diagnosis
was abdominal aortic aneurysm and dissection, commom iliac
aneurysm, as well as 02 90° angulations from the right renal
artery until the beginning of the dilation. Therapeutics: open
surgery aortic bi-femoral by-pass reconstructing left internal
iliac, or endovascular surgery reconstructing both internal
iliacs using the sandwich approach. After informed consent the
patient chose the endovascular surgery. Technique: bilateral
inguinal and left axilar access. Positioning of endoprothesis Gore
C3 on the sound horizontal aorta below the renal artery and
first angulation. Catheterism of both internal iliac artery through
axilar artery. Positioning 01 contra-lateral and 01 extensions
and 02 viabahns in both internal iliacs using the sandwich
approach. At arteryography control demonstrated endoleak tipe
2, which was corrected with a new endoprothesis extension in
right external iliac. Angiography control demonstrated internal
iliacs patency and exclusion of the aneurism and false lumen. Hospital discharge occured on the second PO day, with distal
pulse and no other deficits. CT control after 30 days showed
well positioned endoprothesis with little type 2 endoleak due
to lumbar artery. LPF, 62 anos, assintomático, com USG de
rotina sugerindo AAA , tendo sido submetido a angio-tc, com
evidencia de dilatação aneurismática de aorta abdominal
e ilíacas comuns, com diametro max de 8,69cm, e com imagem
de dupla luz desde terço médio de aorta infra renal até bifurcação
de ilíacas, passado de nefrectomia esquerda na infancia. Não
apresentava outras co-morbidades e nem referia episódio de
19
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, Brasilia, Brasil
13221 - PRESERVATION OF BILATERAL HYPOGASTRIC
ARTERIES IN DISSECTING AAA WITH SANDWICH
TECHNIQUE.
20
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13236 - THERAPEUTIC ALTERNATIVE FOR PSEUDO
ANEURYSM CORRECTION IN THE ASCENDING AORTA.
AN ENDOVASCULAR APPROACH.
Dias Ricardo Ribero; Maria Del Carmen Nievas Romano;
Camilo Rodrigues; Noedir A.g. Stolff; Fabio B. Jatene
INCOR, Cerqueira Cesar, Brasil
INTRODUCTION The thoracic aortic disease (TAD) was
responsible for 9.465 deaths from January 1998 to December
2007 inSão Paulo state, and the diagnosis of death by TAD was
carried out in autopsy in 8.167 patients (86.3%). It was ranked
30th among all death causes and was responsible for 6.109
hospitalizations which resulted in 3.572 operations (58.5% of the
patients). 1.153 surgeries were carried out within the ascending
aorta and the bentall operation was the most often done. Even
though endovascular treatment is the main treatment option for
abdominal and descending aorta disease corrections today, it
cannot be considered as a treatment option in the ascending
aorta segment. The objective of this paper is to report a patient
who underwent prior valve repair; several surgeries to deal with
mediastinitis infection had ascending aorta pseudo aneurysm
treated by endovascular approach. CASE REPORT A 45 years old,
female patient suffering from rheumatic fever, with severe mitral
stenosis and double aortic lesion in April 2006, underwent mitral
commissurotomy and aortic valve replacement. Five months after
the procedure, she presented mediastinitis due to staphylococcus
aureus. One month after surgical debridement, the patient
presented pseudoaneurysm of the ascending aorta which was
corrected with primary resection and direct suture which was
end-to-end anchored in heterologous pericardial patch. One
month after this intervention, a new approach was necessary
to the mediastinum for partial sternotomy and sternal resuture.
After 134 days of hospitalization, the patient was discharged
from the hospital in order to continue the infectious treatment
at home. Throughout 2007 there were three new approaches to
surgical wound debridement due to sternal osteomyelitis (multi
resistant staphylococcus epidermidis). In December 2007 the
patient arrived at the Emergency Unit with hemorrhagic shock
secondary to aorta-cutaneous fistula. She was referred for
emergency surgery when, after local occlusion, it was possible to
achieve hemodynamic stabilization, the mediastinum was frozen
and surgical dissection of the structure was impossible. She was
discharged after 78 days of hospitalization. In March 2009,
after the resolution of the active bone infection, antimicrobial
21
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
dor, relatando apenas a percepção de pulsatilidade abdominal
exacerbada ao deitar-se. Dx: Pcte portador de aneurisma e
dissecção de aorta abdominal, ilíacas comuns e internas ,
portador de rim único. Anatomia evidenciando 02 angulações
de 90 graus desde a artéia renal D até inicio da dilatação Plano
terapeutico : Apresentadas opções terapeuticas de cirurgia aberta
com reconstrução aorto bi femoral by-pass para ilíaca interna
esquerda ou interposição de endoprótese com reconstrução
de ambas ilíacas internas com técnica de sandwich, esclarecidos
riscos, vantagens e desvantagens de cada método, sendo optado
pelo mesmo e familiars com prévio consetimento informado e
assinado, pela correção endovascular. Procedimento: Dissecção
de artérias femorais e axilar esquerda, com passagem de
introdutor 5fr e posterior 9fr em axilar ,18fr em femoral direita
e 12 fr em femoral esquerda. Reduzida angulações com uso de
02 guias tipo Lunderquist bilateralmente . Implantado corpo
principal, cateterismo de ramo contra lateral por via axilar
devido a inicio de falsa luz em projeção de gate contra lateral e
liberado segmento contra lateral, realizado cateterismo de ilíaca
interna esq com colocação de viabahn e extensão conforme
técnica de sandwich descrita. Realizada manobra identica para
a direita com posterior identificão de rotura do flap em iliaca
externa e surgimento de endoleak tipo Ib, sendo corrigido com
implante de uma extensão para ilíaca externa à direita, com
controle angiográifco posterior demonstrando perviedade de
ilíacas internas e exclusão do aneurisma e da falsa luz. Alta
hospitalar no 20 PO. Angio-Tc controle de 30 dias evidenciando
boa aposição da endoprótese,com discreto endoleak tipo II de
lombar, com circulação pélvica pérvia. 22
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13246 - ENDOVASCULAR REPAIR OF A BILATERAL
SPONTANEOUS CAROTID ARTERY DISSECTION WITH
MULTILAYER CAROTID STENT AND COILS
Igor Rafael Sincos; Ricardo Aun; Alex Lederman; Fernando
Saliture; Boulanger Mioto Neto; Manoel Lobato; Sergio Belczak;
Anna Paula W.b. Sincos; Rodrigo Bono Fukushima; Sergio
Ricardo Abraão; Natali Almeida Rodrigues
Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, Brasil
Introduction: Dissection of the internal carotid artery is (CAD)
an under-recognized cause of transient ischemic attack and
cerebral vascular accident. Well- characterized inherited
connective-tissue disorders have been associated with an
increased risk of spontaneous CAD in a small number of patients,
as well fibromuscular dysplasia. Endovascular intervention is an
evolving treatment option in patients in whom anticoagulation
therapy alone is not adequate, who are not suitable candidates
for major surgery, who have extremely distal dissections that are
difficult to access or have pseudoaneurysm formation and/or
stenosis. Objective: We report a case of successful endovascular
treatment with multilayer stent (cardiatis®) and coil application
in a patient with spontaneous bilateral dissection of the cervical
internal carotid artery with formation of a pseudoaneurysm and
significant hemodynamic stenosis. Material and Methods: A 39
years old man, with a medical history significant for migraine
headache and cervical pain, were being treated for a bilateral
CAD with anticoagulation for 2 years. He came to the vascular
surgery department with a complaint of severe headache and
bilateral cervical pain, worse than a usual migraine headache,
worse at left. Angio-CT revealed a bilateral internal carotid
dissection, with a pseudoaneurysm at right internal carotid
artery, and a severe stenosis at left internal carotid artery (figure
1). Angiography was performed, which confirmed the findings
of the CT (figure 2), and the endovascular treatment was
realized first at right internal carotid artery, with a multilayer
stent and 4 coils (Azur – Terumo®) – figure 3. After one-month
follow-up, a second successful procedure was performed at
left internal carotid artery with only a multilayer stent (figure
4 and 5). Results: The patient was symptom-free at 3-month
follow-up, with no neurologic deficits at physical examination
and continues to receive antiplatelet therapy with aspirin and
clopidogrel 75 mg/d. Conclusion: Endovascular repair with
multilayer stenting and coils was successful in this patient with
spontaneous bilateral carotid artery dissection. This procedure
23
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
treatment was terminated. In mid-2010 the patient was referred
for evaluation with the institutional Aortic Group due to residual
pseudo aneurysm of the ascending aorta. Which was diagnosed
(fig. 1A). A repeat imaging test was carried out the CTA showed
the ascending aorta with 6,5 cm, A small pseudoaneurysm with
narrow neck close to the sinotubular junction with proximal and
distal necks of respectively 3.1 cm and 2.9 cm (fig 1B and 1C).
Based on the impossibility of the mediastinum dissection, an
endovascular approach of the ascending aorta was an available
option. It was chosen a Zenith extension TX2 36x36x50 mm
stent (Cook, Bloomington, IN).for this procedure. The vascular
access selected in other to deal with a 75 cm long delivery
system was the left subclavian artery To delivery the stent graft
was performed asystole induced by adenosine. the procedure
was uneventful. The CTA scan performed during the patients
hospitalization shows exclusion of the pseudoaneurysm by the
stent used (fig. 2A and 2B). Three months after the procedure the
patient was well and without any symptoms or bleeding. Figure
1 A - Thoracic aorta Angiography illustrating pseudoaneurysm of
the ascending aorta. B - Thoracic aorta CT angiography. Ascending
aorta Reconstruction showing pseudoaneurysm located in the
proximal portion of the ascending aorta. C - Thoracic aorta CT
angiography with axial image of the pseudoaneurysm. Figure
2 A - CT angiography of the ascending aorta. Ascending aorta
Image reconstruction with stent excluding the pseudoaneurysm.
B - Ascending aorta CT angiography. Axial cut from which it is
possible to observe the territory of the former pseudoaneurysm
excluded from circulation. may be indicated in patients who have persistent or progressive
neurologic deficits despite anticoagulation therapy; develop
complications of arterial dissection, such as pseudoaneurysm
formation and stenosis; or are not candidates for operative
intervention.
13256 - LATE TYPE IA ENDOLEAK IN A FIRSTGENERATION ENDOGRAFT
Alexandre Araujo Pereira1; Tiago Mallmann1; Joel Alex
Longhi2; Sharbel Mahfuz Boustany2; Adamastor Humberto
Pereira2
1 - Hospital Moinhos De Vento, Porto Alegre, Brasil; 2 - Hospital
De Clinicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
24
25
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
A 75-year-old male patient, with a previous history of EVAR in
1996 managed with a first-generation endograft in an aorto-uniiliac configuration, presented for a routine follow-up evaluation
with complaints of occasional diffuse abdominal pain. CTA
demonstrated an 8,6cm AAA wth a significant type Ia endoleak
and evidence of sac perfusion. There was also an 3,1cm right
common iliac aneurysm and a critical stenosis at the distal
anastomosis of the iliac-femoral crossover bypass. He had been
lost to follow-up for 5 years prior to this consultation and there
was no previous exam for comparison. The patient, a phisician,
declined open repair, as he had done in the first intervention,
with fear of sexual dysfunction. He had a history of CABG and,
at the time of this evaluation, had controlled hypertension,
normal renal function, with no formal contraindication for
conventional repair.
13328 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF AORTOILIAC
OCCLUSION
Dumitriu Zunino Saucedo; Carolina Stapenhorst-napp;
Guilherme Napp; Eduardo Medronha; Renan Roque Onzi; Luiz
Francisco Machado Costa
We present the case of a 72-year old male with a solitaire
right kidney, and a partial nephrectomy because of malignant
tumor who has been complaining of claudication, with recent
worsening to less than 20 mt. He had also been submitted
recently to carotid endarterectomy. We discuss the techniques
involved in aorto-iliac recanalization and PTA with baloonexpandable stent grafts, as well as the lessons learned.
26
Eduardo O Rodrigues; Julia Guerra Bandeira; Cristina
Ribeiro Riguetti Pinto; Carlos Eduardo Virgini Magalhães;
Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto;
Claudia Salvador Amorim; Raphaella Gatts; Cristiane Ferreira
Araujo Gomes; Felipe Borges Fagundes; Leonardo Silveira De
Castro; Talitta Cristiane De Souza Pires Aranha; Robert Nunes
De Sousa Segundo; Eric Paiva Vilela; Douglas Poschinger;
Bernardo Senra Barros; Helen Pessoni; Monica Mayall;
Mohamed Daychoun
HUPE, Rio De Janeiro, Brasil
The aortic coarctation is a severe condition which usually
presents íts diagnosis and symptoms during childhood.This
article intends to report two cases in which the endovascular
method was used to treat two complications inherent to aortic
coarctation that were previously treated during adolescence. The
first one was submitted to conventional surgery and presented
itself with paraanastomotic pseudoaneurysm associated with
bronchic-aortic fistulae. The second was treated by endovascular
means and evolved with re-estenosis posteriorly.We intend
to show in these two cases that endovascular approach can
be used as a tool to treat late complications of the aortic
coarctation.The endovascular technique implementes to resolve
both complications is as follows: deployment of endograft to
treat pseudoaneurysm and stent treatment intended to resolve
re-estenosis.Our objetive is to present Our results and further
discuss the technique implemented.
27
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
Hospital Mãe De Deus, Porto Alegre, Brasil
13281 - ENDOVASCULAR TECHNIQUE FOR LATE
COMPLICATIONS OF AORTIC COARCTATION
TREATMENT: REPORT OF TWO CASES
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13307 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF PLACENTA
ACCRETA
Ricardo Augusto Carvalho Lujan; Giselli Azevedo Lujan;
Andre Pinheiro Alves; Claudia Patricia Silva Alves; Jose Siqueira
De Araujo Filho
Alisson Zamara; Otacílio De Camargo Júnior; Sthefano Atique
Gabriel; Guilherme Meirelles; Marcia Fayad Marcondes De
Abreu; Cláudio Simões; Fernanda Cantelli; Bruno Ferrari
Hospital Ana Neri, Salvador, Brasil
PUC Campinas, Campinas, Brasil
Introduction: Spontaneous rupture of the thoracic aorta is rare
and fatal event. We report a case of consecutive spontaneous
thoracic aortic rupture treated with endovascular technic
in a teaching hospital. Case Report A 40-year-old man with
history of unexplained chronic thoracic pain for 5 months
had been hospitalized for treatment on May 2012. He had no
history of hypertension or tobacco use. During investigation
he performed a transthoracic echocardiogram that suggested
thoracic aneurysm. Immediately he was transferred to the Ana
Neri General Hospital with clinical diagnosis of acute aortic
syndrome. On his arrival, he was in stable condition complaining
about chest pain and fever. His white blood cell count was 5.500
(1%B). An electrocardiogram showed regular sinus rhythm
without any evidence of myocardial ischemia. Blood culture was
negative and the transesophageal echocardiography excluded
infective endocarditis. A computed tomography (CT) angiography
revealed a pseudoaneurysm in the descending thoracic aorta.
He underwent to an urgent endovascular repair of thoracic
pseudoaneurysm with a Gore TAG endoprosthesis device. He
had an uneventful postoperative recovery, and no fever. After
five months he came back to the hospital complaining of new
episodes of thoracic pain and fever. Immediately he performed
a new CT angiography that revealed an aortic rupture below
the previous thoracic endoprosthesis just above the celiac trunk
and also a proximal aortic dilatation near to the subclavian
artery. The patient underwent to a new thoracic endovascular
aortic repair in two steps to avoid medullar ischemia. First,
seal the aortic rupture. To reach this objective we had to use
the telescope technic with a Medtronic aortic cuff followed by
a thoracic endoprosthesis. After 30 days, he was submitted to
a new intervention to correct the proximal aortic dilatation.
His postoperative recovery was again uneventful. His white
blood cell count was normal and the blood cultures negative.
The 30-day CT angiography showed no signs of rupture or
leaks. Conclusion Endovascular approach to treat aortic rupture
showed to be feasible in a patient with favorable anatomy. Until,
close follow up surveillance in recommended for these technic.
INTRODUCTION: Placenta accreta is a severe obstetric
complication in which the placenta is abnormally adhered to the
uterine wall or deciduous. The placenta usually detaches from
the uterine wall relatively easily, but women who have placenta
accreta during childbirth have an increased risk of bleeding
during its removal.It is often necessary surgery to stop bleeding
and completely removal of the placenta. Serious forms can often
lead to a hysterectomy or be fatal. OBJECTIVE: Describe one case
of placenta accreta that was treated with internal iliac arteries
temporary occlusion. CASE REPORT: A 24 – years – old woman,
G5P3(C2)A1, submitted to cesarean procedure with temporary
occlusion of the internal iliac after fetal extraction, followed
by hysterectomy. The patient and the new born had a good
evolution after procedure with no post operative complications.
CONCLUSION: Internal iliac arteries temporary occlusion may
represent a satisfatory option for placenta accreta’s treatment. 28
29
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13239 - SPONTANEOUS CONSECUTIVE THORACIC
AORTIC RUPTURE IN YOUNG ADULT. A CASE REPORT.
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13313 - HYBRID TREATMENT TO A RUPTURED
THORACIC AORTIC ANEURYSM
Sthefano Atique Gabriel; Otacílio De Camargo Júnior;
Antonio Cláudio Chrispim; Guilherme Meirelles; Guilherme
Abreu; Marcia Fayad Marcondes De Abreu; Cláudio Simões
Guilherme Vieira Meirelles; Andre Cancela; Martin A Geiger;
Glauber Rielli; Marcio A P Patrao De Oliveira; Aline Meira
Martins
PUC Campinas, Campinas, Brasil
IMV - Instituto Meirelles De Cirurgia Vascular, Campinas, Brasil;
INTRODUCTION: Endovascular aneurysm repair (EVAR) is
currently accepted as the first-line treatment for abdominal
aortic aneurysm (AAA) owing to decreased operative morbidity
rates and quicker patient recovery. The sandwich technique
safely deals with AAAs encumbered by adverse iliac anatomy,
including common iliac artery (CIA) aneurysms that may or not
extend to the internal iliac artery (IIA), isolated CIA/IIA aneurysm,
or short CIAs, preserving pelvic flow in a larger number of cases.
OBJECTIVE: We report the case of a patient who underwent an
endovascular treatment with Sandwich Technique for AAA and
right CIA aneurysm. CASE REPORT: A 79-year-old man previously
treated by conventional surgery for left IIA aneurysm and left
popliteal artery aneurysm. Under general anesthesia, right and
left femoral and left brachial artery was surgically isolated. We
deployed an E – VITA stent graft (26 x 150 mm) in juxtarenal
aortic body with distal extension (14 x 50 mm) until left external
iliac artery. Contralateral stent graft was released in right CIA.
Through left brachial access, catheterization of right IIA and
placement of a covered self – expanding stent 2 cm inside the
IIA with a 6-cm overlap into the iliac limb of the stent-graft,
followed by positioning of an iliac limb extension (14 x 90
mm) 1 cm below the covered stent’s proximal end. Completion
angiography showed endoleak IB in right IIA, treated with a
Viabahn (7 x 100 mm). The patient was successfully extubated
on the first postoperative day. A CT angiogram obtained 6
months after the procedure showed an intact stent graft with no
endoleak or migration. CONCLUSION:The sandwich technique is
a new tool to augment EVAR feasibility in the setting of adverse
or challenging iliac artery anatomy.
Ruptured aortic arch aneurysm is a life threatening situation.
We report the case of an 84-years-old diabetic, hypertensive
male with a contained ruptured aneurysm of the aortic arch and
descending aorta . The surgical procedure was a supra aortic
vessels debranching with the deployment of two endografts.
The patient did well with no per operatory complications. No
endoleak was found. We believe aorticc arch debranching is an
option for patient with aneurysms involving the proximal part
of the aorta
30
31
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
13311 - SANDWICH TECHNIQUE FOR AORTOILIAC
ANEURYSM
13315 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF CORONARY
STEAL SYNDROME
13319 - ENDOVASCULAR AORTIC ARCH REPAIR
WITHOUT STERNOTOMY
Camila Baumann Beteli; Otacílio De Camargo Júnior;
Sthefano Atique Gabriel; Guilherme Abreu; Edmo Atique
Gabriel; Talita Crisóstomo; Fernanda Cantelli
Vicente De Paulo Ferreira Junior; Fernando Antônio Roquette
Reis Filho; Gil Cesar De Carvalho Paim; Marcelo Braga Ivo;
Ricardo Estefano Germano; Luiz Cláudio Moreira Lima; Ernesto
Lentz Da Silveira Monteiro; Rodrigo De Castro Bernardes
INTRODUCTION: Coronary steal syndrome is a rare entity, with
an incidence ranging from 0.1% to 0.2% of patients undergoing
coronary artery bypass grafting with use of internal mammary
artery bypass. This syndrome describes angina related to a
subclavian stenosis with retrograde flow up the left internal
mammary artery (LIMA) bypass graft. This reverse LIMA flow
results from lower vascular resistance and blood pressure in
the arm compared with the myocardial territory supplied by the
LIMA. OBJECTIVE: Report one case of endovascular treatment of
left subclavian artery stenosis in a patient with coronary steal
syndrome. CASE REPORT: A 67 – year – old man submitted to
coronary artery bypass grafting with use of LIMA evolved with
stable angina during exercise training on left arm. Angiography
showed an important stenosis in proximal left subclavian artery.
We opted by endovascular treatment with self expandable
Wallstent (7mm x 50mm x 135 cm). Completion angiography
showed patency of left subclavian artery. After procedure,
patient evolved well with no coronary ischemic symptoms.
CONCLUSION: Endovascular treatment of coronary steal
syndrome is an important treatment option in patients with
myocardial revascularization.
32
Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil
Introduction: Aortic arch diseases such as aneurysms, ulcers and
dissections provides great challenge to the vascular surgeon.
Open surgery can be very aggressive, with cardiopulmonary
bypass, deep hypothermia, and even circulatory arrest. The
patient usually has severe morbidities and open surgery has a
high mortality and morbidity rates. Objective: describe a new
technique developed in our hospital and used in two patients with
severe morbidities that received endovascular aortic arch repair
without sternotomy. Method: First a carotid transposition was
made with a bypass from de right to the left carotid artery, then
a iliac extension endograft was positioned in the brachiocephalic
artery above the aortic valve. A MEDTRONIC CAPTIVIA thoracic
endograft was delivered covering the ascending aorta, aortic arch
and descending aorta. The chimney graft in the brachiocephalic
artery was then delivered and blood flow was reestablished in
the carotid arteries. The first patient was a 71 years old man
who came to our hospital in 2011 with thoracic pain and an
angiotomography showing 2 ulcers on the aortic arch. He was
treated with the described technique and returned one year later
with an angiotomography showing adequate repair of the aorta
and was asymptomatic. The second patient was a 58 years old
woman with a previous open surgery for type A aortic dissection
in 2001 who came with intense thoracic pain and hoarsness
and a angiotomography showing a large aneurysm of the aortic
arch and descending aorta to our hospital in late 2012. She was
treated with the proposed technique and returned in early 2013
asymptomatic. Conclusion: this surgery technique is simple, easy
to do, and presented with great results. It is necessary that the
ascending aorta is healthy and has a good caliber at least 5 cm
above the coronaries ostiums.
33
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
PUC Campinas, Campinas, Brasil
13321 - TREATMENT OF TYPE B AORTIC DISSECTION
Adamastor Humberto Pereira; Joel Alex Longhi; Fernanda Da
Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi
Galinatti; Sérgio Ventura Gomes Júnior
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil
13325 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF A RUPTURED
FEMORAL ANASTOMOTIC ANEURYSM
Dumitriu Zunino Saucedo; Guilherme Napp; Carolina
Stapenhorst-napp; Eduardo Medronha; Renan Roque Onzi; Luiz
Francisco Machado Costa
34
We present the clinical case of a 73 year old man who had a
previous history of aorto-femoral bypass with ipsilateral SFA
stenting and a long term follow-up. He had a 6-month history
of a left femoral anastomotic aneurysm referred for open
repair which was precluded due to his comorbidities and high
sugical risk. He reported to the ER complaining of an elarging,
painfull inguinal mass, and the duplex scan showed a ruptured
anastomotic aneurysm. We discuss the decision making
regarding risks and benefits of open repair X endovascular
surgery and present the results of the endovascular treatment as
well as the lessons learned.
35
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre, Brasil
A 46-years-old women with a history of hypertension, asthma
and hypothyroidism was presented with type B aortic dissection.
Due to a 6.5 cm aortic diameter, thoracic aorta was treated with
a Jotec Evita endoprosthesis by petticoat technique. During this
procedure, migration of distal extension graft to the false lumen
occured. Four months later, abdominal aorta dissection was
corrected with a conventional Braile bifurcated endoprosthesis.
A debranching procedure was performed five months later.
Surgery was interrupted without right renal artery bypass due
to severe coagulopathy. Four months after debranching, visceral
aorta segment was corrected with Braile endoprosthesis and
chimney technique for preservation of right renal artery. A
right common iliac artery extension was also performed during
the same procedure, and occlusion of left renal artery bypass
was diagnosed. One year later, tomography evidenced a type
IB endoleak through left iliac artery, that was corrected with
a Braile occluder in the false lumen and an iliac extension,
preserving internal iliac artery. A persistent endoleak was
originated by recanalization of celiac trunk, and was corrected
with an Amplatzer plug. Six months later, patient had normal
renal function and no endoleak.
13301 - MASSIVE PULMONARY EMBOLISM
Guilherme Vieira Meirelles; Aline Meira Martins; Daniel
Simões De Castro; Luís Fernando Nascimento; Leonardo Ragazzi
Sodré
Massive pulmonary embolysm (PE) is a highly lethal condition
with clinical manifestations of hemodynamic instability, acute
right ventricular (RV) failure, and cardiogenic shock. With the
advent of endovascular theraphy, new options of catheaterbased trombectomy or selective trombolytic enzimes infusion
are available for massive and submassive conditions. A 33 yearold woman was admitted at the emergency room complaining
of severe shortness of breath associated with chest pain and
diaphoresis. She had no other significant medical history
but the use of hormonal contraceptive. On arrival she was
cold and cyanotic with weak and peripheral pulses. By the
cardiological examination, she had tachycardia. A transthoracic
Echocardiogram estimated pulmonary artery pressure in
80mmHg and observed a minimal pericardial effusion. A pig
tail catheter was located in the trombus, after arteriography,
and rotating procedure was performed to produce mechanical
fragmentation and 400,000 Ui of streptokinase was injected
in both lungs, folowed by 100,000 UI per hour. Returning to
Critical Care unit had an endotracheal intubation. Ten hours later
she was out of mechanical ventilation and endotracheal tube. 48
hous later was performed a new echocardiogram with estimated
pulmonar pressure of 37 mmHg. A control angiography was
performed with satisfactory results. Discharged with warfarine
on the fifth day. 36
Bernardo Massière; Arno Von Ristow; Alberto Vescovi;
Mateus Picada; Daniel Leal; João Cardoso Neto; Antônio Luiz
De Medina
CENTERVASC-Rio Catholic University of Rio De Janeiro, Rio De
Janeiro, Brasil
A 43 year-old female patient was submitted to clinical avaliation
for ressection of breast tumor. Chest x-ray demonstrated
widened mediastinum and CT-scan revealed the presence of
pseudoaneurysm of the aortic arch, with a history of car accident
8 years before. On August 2011, she was treated by distal arch
endograft endoprothesis and the chimney graft technique due
to the absence of a proximal landing zone. A left subclavian
transposition was performed, combined with the endovascular
procedure. The right common iliac artery was exposed to allow
the introduction of a 28 x 150 C-TAG and the left common
carotid was also exposed, to allow the introduction of the 6 x
38 ICAST. A second 28x150 C-TAG was implanted distally. Final
angiogram demonstrated adequate result, with exclusion of the
pseudoaneurysm and patency of the chimney graft. On March
22nd, 2013, the patient refered dizziness and was submitted
to a duplex scan that demonstrated high velocity flow in the
ICAST. CT-scan revealed deformity of the ICAST, associated with
intraluminal thrombus. She underwent emergency surgery with
exposure of the left common carotid artery and introduction of
a 6F sheath, followed by cranial clamping of the artery. Then the
ICAST was catheterized and rheolytic thrombectomy performed
with a Angiojet device. In sequence, the ICAST was dilated with
a 4x4 ballon, a 9x40 EPIC stent was deployed and post-dilated
with a 6x6 ballon. Completion angiogram demonstrated patency
of the chimney graft. The clamp was removed after evacuation
of the static blood column. Clamping time was 19 minutes. The
patient had excelent clinical evolution without neurological
deficts.
37
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
IMV -instituto Meirelles de Cirurgia Vascular, Campinas, Brasil
13331 - ANGIOJET RHEOLYTIC THROMBECTOMY OF
LEFT CAROTID CHIMNEY GRAFT
13338 - THE USE OF THE DEVICE “MULTILAYER” IN
ENDOVASCULAR TREATMENT OF ANEURYSMS OF THE
COMMON HEPATIC ARTERY. CASE REPORT
SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF”
1 - Vascular Surgery Department Of Beneficencia Portuguesa
Of Niteroi And Hospital E Clinicas Niteroi, Niteroi, Brasil; 2 Hospital De Clinicas De Niteroi, Niteroi, Brasil
A case report of a female patient, 64 years old, hypertensive,
which noted the presence of pain in the upper abdomen. She
underwent abdominal ultrasonography revealed a mass in the
right upper quadrant of the abdomen. It was referred to our
clinic, and requested a CT angiography of the aorta and iliac
arteries that demonstrated the presence of a large aneurysm of
the common hepatic artery. The patient underwent endovascular
treatment of this aneurysm with stent “Multilayer”. During
follow-up clinical and recently underwent a CT angiography (3
months) showed that the total exclusion of the aneurysm.
38
Eugenio Carlos De Almeida Tinoco; Leandro Linhares Loures;
Paulo Sérgio De Azevedo Pimenta; Pedro Augusto May
Ribeiro; Daniel Fernandes Guimaraes
HSJA, Itaperuna, Brasil
TINOCO, ECA; LOURES, LL; PIMENTA, PSA; RIBEIRO, PAM;
GUIMARAES, DF. Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular
do Hospital São José do Avaí ( Itaperuna – RJ) INTRODUÇÃO: A claudicação intermitente é a apresentação clínica mais comum
da doença arterial periférica. A abordagem principal desta
condição é o tratamento da aterosclerose sistêmica, baseado
na modificação de fatores de risco, controle medicamentoso
e exercícios físicos. Os pacientes que não responderam ao
tratamento clínico, necessitam de tratamento invasivo, sendo
a maior parte tratada com técnicas percutâneas. Várias são as
opções de tratamento endovascular, dependendo da anatomia
da lesão. O tratamento cirúrgico é reservado para uma
pequena parte de pacientes com doença aterosclerótica difusa. OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento endovascular
com angioplastia de artérias femorais superficiais do serviço de
Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital São José do Avaí
(Itaperuna – RJ). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados
prospectivamente 182 casos de angioplastia em artéria femoral
superficial, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012,
sendo 94 (51,6%) homens e 88 (48,4%) mulheres, com idade
média de 64,2 anos (38 a 95 anos). O membro inferior direito
foi acometido em 52,2% e o esquerdo em 47,8%. Os principais
fatores de risco evidenciados foram HAS (67,5%), Tabagismo
(38%) e DM (50%). Os casos incluídos no procedimento foram
pacientes sintomáticos refratários ao tratamento clinico,
classificação de Fontaine II (32,9%), III (9,9%) e IV (37,9%). RESULTADO: O procedimento foi considerado realizado com
sucesso e boa evolução clínica em 175 (96,4%) casos. Do total
de casos, cinco (2,75%) evoluíram com amputação suprapatelar,
por apresentarem doença avançada (Fontaine III ou IV). Dois
(1,09%) foram a óbito no pós operatório precoce, ambos com
doença arterial avançada e condição clínica grave. Sete pacientes
(4,4%) evoluíram com oclusão arterial aguda peroperatória,
sendo necessária fibrinólise intra arterial em seis casos (3,3%),
todos evoluiram com preservação do membro. Um (1,1%)
caso necessitou de revascularização cirúrgica de urgência. CONCLUSÃO: A técnica de recanalização percutânea da artéria
39
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
Leonardo Aguiar Lucas1; Caroline Lopes Nascimento1;
Guilherme Peralta Pecanha1; João Carlos De Moura Souto1;
Edilson Ferreira Féres1; Enildo Ferreira Féres1; Eduardo De Paula
Feres1; Amarildo Gazal Suhett1; Carlos Alberto Barreto Miranda1;
Claudio Pitanga Marques1; Ciro De Castro Denevitz Herdy1
13217 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ARTÉRIA
FEMORAL SUPERFICIAL
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13272 - IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO PARA
TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DOENÇA ARTERIAL
POPLÍTEO-DISTAL EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE
PORTO ALEGRE - RS
Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da
Costa; Gilberto Gonçalves De Souza; Marco Aurélio Grudtner;
Sharbel Mahfuz Boustany; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva
Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi
Galinatti; Luciano Paludo Marcelino
Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
Introdução: Em torno de 3 a 10% da população apresenta
doença arterial oclusiva periférica, sendo que um quarto destes
pacientes apresenta-se com doença clinicamente significativa.
Embora os resultados a médio e longo prazo sejam menos
precisos do que na doença arterial oclusiva periférica mais
proximal, o tratamento endovascular do segmento poplíteodistal tem-se tornado cada vez mais difundido. Objetivos:
Avaliar os resultados iniciais da implantação de um protocolo de
tratamento endovascular para doença poplíteo-distal. Métodos:
Foram selecionados, prospectivamente, entre maio de 2012
e janeiro de 2013, todos os pacientes tratados pela técnica
endovascular por doença poplíteo-distal, no Serviço de Cirurgia
Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além de dados
demográficos, foram avaliados os aspectos clínicos dos pacientes,
como a classificação de Rutherford, bem como a evolução em 30
dias após o tratamento. Resultados: Ao todo, foram realizadas 30
angioplastias. A média de idade foi de 68,43 anos e 19 (63,3%)
eram do sexo masculino. Em relação às comorbidades principais,
16 (53,33%) pacientes eram ou haviam sido tabagistas, 23
(76,66%) eram hipertensos, 20 (66,66%) eram diabéticos e 10
(33,33%) apresentavam insuficiência renal crônica. Doença
coronariana estava presente em 3 pacientes, sendo 1 deles o
único também com diagnóstico de doença cerebrovascular. Com
exceção de 1 paciente, todos apresentavam-se com isquemia
crítica, sendo 27 (90%) com lesão trófica. Em 2 (6,66%) casos,
não foi obtido sucesso técnico. Embolização ocorreu em 1
(3,33%) paciente, assim como a trombose transoperatória
da artéria alvo. Não foram evidenciadas complicações locais
importantes. O tempo médio de internação foi de 4,2 dias. Em
30 dias, não ocorreu óbito e 2 (6,66%) pacientes não foram
reavaliados. Entre os demais, 6 (21,42%) sofreram amputação
maior e houve 1 reoclusão, sem necessidade de reintervenção
40
41
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
femoral superficial é um método pouco invasivo, com reduzidas
complicações e de consideráveis taxas de sucesso anatômico
e perviedade, que, em conjunto são capazes de proporcionar
qualidade de vida aos pacientes portadores de doença arterial
obstrutiva periférica sintomática.
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13300 - ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA
SEM EMPREGO PRIMÁRIO DE STENTS PARA
SALVAMENTO DE MEMBROS COM ISQUEMIA CRÍTICA.
Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andréia Esteves
De Lima; Willian José Costa Filho; Pollyana De Cassia Florêncio;
Fátima Mohamad El Hajj; Alexandre Petnys; Fábio Yamada;
Alexandre Dietrich; Edgar Rabboni; Neiva Marícia Pereira
Jacques
Hospital Do Sevidor Público Municipal, Sao Paulo, Brasil
Introdução: O território vascular periférico mais afetado
pela ateromatose são os membros inferiores, doença qual
promove a isquemia do membro. A isquemia crítica é definida
pela apresentação de dor em repouso de forte intensidade
e persistente ou a presença de lesões tróficas. É importante
causa de amputação e morte destes pacientes. A angioplastia
transluminal percutânea tem se tornado cada vez mais
uma alternativa terapêutica. Objetivo: Avaliar a eficácia da
angioplastia primária sem stents como método terapêutico
para salvamento de membros em pacientes portadores de
isquemia crítica. Materiais e Métodos: Foram analisados 42
pacientes submetidos a angioplastia no período de fevereiro a
setembro de 2012. Todos os pacientes apresentavam isquemia
crítica de membros inferiores englobando as categorias III
e IV de Fontaine. Foram excluídos 6 pacientes, em quais foi
necessário o implante de stents. Resultados: Dos 36 pacientes
inclusos no protocolo, 5 (14%) apresentaram insucesso técnico,
não sendo possível a recanalização ou a ocorrência de recoil;
3 (8%) pacientes apresentaram melhora parcial dos sintomas,
caracterizada pela manutenção de claudicação intermitente
para distâncias menores que 150m, atribuída ao não tratamento
concomitante de lesões mais distais; 2 (5%) evoluíram para
amputação maior devido a infecção, apesar de apresentarem
pulsos distais. Não foram registradas complicações maiores
inerentes ao procedimento. Conclusão: A angioplastia primária
sem stents é um procedimento terapêutico seguro e eficaz no
salvamento de membros com isquemia crítica.
42
43
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
devido à melhora clínica. A melhora da classificação de
Rutherford foi constatada em 5 (17,85%) pacientes. Dos 21
pacientes Rutherford 5 ou 6 com reavaliação em 30 dias e que
não realizaram amputação maior, 18 (85,71%) apresentavam,
ao menos, cicatrização parcial da lesão. Discussão: Os dados
preliminares de nosso estudo são semelhantes aos da literatura
previamente conhecida. O seguimento destes pacientes a
longo prazo permitirá uma melhor análise da história natural
dos pacientes com doença poplíteo-distal tratados pela técnica
endovascular em nosso serviço.
Wanderbilt Duarte De Barros Neto; Willian Rogers
Fonseca; Alexandre Luis Da Silva Vieira
Equipe De Cirurgia Cardiovascular - Hospital Frei Galvão,
Guaratingueta, Brasil
INTRODUÇÃO: A doença aterosclerótica do segmento femoropoplíteo é uma das entidades mais presentes no consultório
do cirurgião vascular e atualmente sendo tratada, na grande
maioria das vezes, pelo técnica endovascular, expondo o paciente
e profissionais à radiação. OBJETIVO: Comparar a técnica e o
resultado final da angioplastia do território femoro-poplíteo
utilizando o US-Vascular como auxílio no menor uso de contraste
e menor incidência de radiação. MATERIAL E MÉTODOS: No
período de maio de 2009 a novembro de 2012, foram realizadas
48 angioplastias isoladas no segmento femoro-poplíteo, sendo
16 oclusões ou estenoses segmentares curtas (menor que 5 cm)
e 32 com estenoses extensas ou oclusão maior que 10 cm. Em
12 procedimentos utilizamos o US-vascular como coadjuvante
desde a punção arterial até o posicionamento do stent e
estudo do fluxo após sua liberação. Foram incluídos pacientes
com circunferência de coxa menor que 70 cm. RESULTADOS:
O estudo do procedimento utilizando radiação associado ao
US comparado com a angioplastia realizada exclusivamente
com uso do raio-x, evidenciou uma redução media do tempo
de exposição radiológica três vezes menor com uma taxa de
irradiação média 40% menor. O uso médio do contraste foi
de 50 ml para a angioplasia com uso exclusivo do raio-x e de
18 ml quando utilizado o US como guia. O tempo cirúrgico foi
maior no procedimento guiado, sendo uma média de 30 minutos
superior ao procedimento utilizando apenas o raio-x. A maior
dificuldade encontrada foi nas oclusões extensas, porém o uso
do Us ajudou ao direcionamento para a luz distal. CONCLUSÃO:
A angioplastia do segmento femoro-poplíteo guiada pelo US
mostra ser mais uma importante ferramenta no arsenal do
cirurgião endovascular, podendo agregar ao procedimento,
reduzindo a necessidade de exposição radiológica prolongada,
além de menor uso de contraste.
44
13278 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS LESÕES
ATEROSCLERÓTICAS INFRAPATELARES
Eugenio Carlos De Almeida Tinoco; Leandro Linhares
Loures; Paulo Sérgio De Azevedo Pimenta; Pedro Augusto May
Ribeiro; Daniel Fernandes Guimaraes
HSJA, Itaperuna, Brasil
INTRODUÇÃO: A alta prevalência de Diabetes Mellitus,
Hipertensão Arterial e a maior expectativa de vida têm elevado
o número de individuos com aterosclerose e isquemia crítica
dos membros inferiores (ICMI). Até recentemente, apenas
o bypass distal era a unica opção viável de revascularização
infra-patelar para melhorar a classe funcional e diminuir a
incidência de amputação de membros. Além de mudanças de
estilo de vida e da terapia clínica, a angioplastia tornou-se o
padrão ouro para o tratamento da ateroesclerose infrapatelar
em doentes que sofrem de ICMI. Novas técnicas e dispositivos
tornaram a angioplastia transluminal percutânea viável, segura
e com resultados clínicos satisfatórios. Comparada à cirurgia a
angioplastia é um procedimento minimamente invasivo com
o benefício de reduzidas complicações per e pós-operatórias,
especial em paciente de alto risco cirúrgico, apresentando
resultados finais equivalentes. OBJETIVO: Apresentar os
resultados do tratamento endovascular das lesões ateroscleróticas
infra-patelares do serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular
do Hospital São José do Avaí (Itaperuna, RJ). MATERIAL E
MÉTODOS: Foram analisados prospectivamente 94 pacientes
submetidos à 103 procedimentos de angioplastia infra-patelares,
no período de janeiro de 2007 a julho de 2011. As indicações para
o procedimento endovascular foram pacientes com claudicação
incapacitante associada à doença distal e ICMI. Foram realizadas
angioplastias simples e implante de stent. RESULTADO: Dos 94
pacientes, 54,2% eram do sexo masculino e 45,8% do feminino,
com idade média de 70,9 anos (±10,2). Os fatores de risco mais
encontrados foram; Hipertensão Arterial em 59,9% e Diabetes
Mellitus em 73,4%. Foram realizadas 98 angioplastias simples
e 5 angioplastias com colocação de stent, 29,1% envolveram
a artéria tibial anterior, 33,9% a artéria fibular, 24,2% a artéria
tibial posterior e 12,6% o tronco tíbio-fíbular. Trinta e seis
por cento dos pacientes evoluiram com amputação menor ou
maior. CONCLUSÃO O tratamento endovascular das lesões
ateroscleróticas infra-patelates é um método ao mesmo tempo
pouco invasivo, com reduzidas complicações e de consideráveis
45
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13306 - O MENOR USO DE CONTRASTE E RADIAÇÃO
NA ANGIOPLASTIA DO TERRITÓRIO FEMOROPOPLÍTEO
GUIADA POR ULTRASSOM VASCULAR PODE SER
REALIDADE?
13270 - IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA
TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DOENÇA ARTERIAL
AORTOILÍACA E FEMOROPOPLÍTEA EM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE - RS
Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da
Costa; Gilberto Gonçalves De Souza; Marco Aurélio Grudtner;
Sharbel Mahfuz Boustany; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva
Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi
Galinatti; Luciano Paludo Marcelino
Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
I
ntrodução: Em torno de 3 a 10% da população apresenta
doença arterial oclusiva periférica, sendo que um quarto destes
pacientes apresenta-se com doença clinicamente significativa.
A grande maioria dos pacientes com doença dos segmentos
aortoilíaco e femoropoplíteo pode, atualmente, ser tratada pela
técnica endovascular. Objetivos: Avaliar os resultados iniciais
da implantação de um protocolo de tratamento endovascular
para doença aortoilíaca e femoropoplitea. Métodos: Foram
selecionados, prospectivamente, entre maio de 2012 e janeiro
de 2013, todos os pacientes tratados pela técnica endovascular
por doença aortoilíaca e femoropoplitea, no Serviço de Cirurgia
Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além de
dados demográficos, foram avaliados os aspectos clínicos dos
pacientes, como a classificação de Rutherford, bem como a
evolução em 30 dias após o tratamento. Resultados: Ao todo,
foram realizadas 68 angioplastias, sendo que, em 6 (8,82%) o
segmento principal tratado foi o aortoilíaco. A média de idade
foi de 65,72 anos e 36 (52,94%) eram do sexo masculino. Em
relação às comorbidades principais, 49 (72,05%) pacientes eram
ou haviam sido tabagistas, 50 (73,52%) eram hipertensos, 37
(54,41%) eram diabéticos e 17 (25%) apresentavam insuficiência
renal crônica. Doença coronariana ou cerebrovascular estava
presente, respectivamente, em 20 (29,41%) e 12 (17,64%)
pacientes, sendo que em 8 (11,76%) havia diagnóstico de
comprometimento de ambos os territórios. A indicação principal
de tratamento foi a isquemia crítica e em 47 (69,11%) pacientes
havia lesão trófica (Rutherford 5 ou 6). Apenas 12 (17,64%)
pacientes apresentavam claudicação, sempre considerada
limitante (Rutherford 3). Em 8 (11,76%) casos, não foi obtido
sucesso técnico. Embolização ocorreu em 2 (2,94%) pacientes,
sendo que em 1 foi realizada fibrinólise intra-arterial. Quanto
às complicações locais, hematoma significativo ocorreu em 2
46
47
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
taxas de sucesso, que em conjunto são capazes de proporcionar
qualidade de vida aos pacientes portadores de doença arterial
obstrutiva periférica.
48
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13110 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ISQUEMIA
ARTERIAL AGUDA COM DISPOSITIVO ANGIOJET- SÉRIE
DE CASOS
Tiago Coutas De Souza; Adilson Toro Feitosa; José Ricardo
Brizzi Chiani; Juliana Amaral Tinoco
AV Vascular Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil
Introdução Definição: “Isquemia arterial aguda é definida como
qualquer causa súbita de diminuição da perfusão do membro
colocando em risco sua viabilidade” TASC II- Inter-society
consensus for the management of PAD- 2007; Apesar do avanço
na terapia farmacológica e endovascular, a isquemia arterial
aguda permanece com elevada morbidade e mortalidade.
Incidência de 13-17 casos por 100.000/pessoas e mortalidade
de até 18% em algumas séries; O presente trabalho tem como
objetivo mostrar o manejo endovascular de pacientes com
isquemia arterial aguda com uso do dispositivo angiojet. O
seguinte caso mostra paciente com quadro de oclusão de ramo
de endoprótese se apresentando com quadro de isquemia
crítica do membro e alto risco cirúrgico, optado por tratamento
endovascular com uso do dispositivo e sucesso do mesmo. Pré
Pós Caso 2 Oclusão trombótica intra stent Controle após
angiojet SERÃO APRESENTADOS MAIS 4 CASOS Conclusão A
OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA TROMBÓTICA E EMBÓLICA SÃO
PROCESSOS DISTINTOS COM APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO
DIFERENTES; TROMBÓLISE POR CATETER PERMANECE COM
ALTO RISCO DE SANGRAMENTO NOS PACIENTE GRAVES; O
USO RECENTE DA TROMBECTOMIA MECÂNICA REOLÍTICA TEM
SE MOSTRADO SEGURO E EFETIVO, PORÉM AINDA NECESSITA
DE MAIS ESTUDOS RANDOMIZADOS COM MAIOR NÚMERO
DE PACIENTES E MAIOR TEMPO DE SEGUIMENTO PARA
CONFIRMAR ESTES ACHADOS INICIAIS;
49
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
(2,94%) pacientes. Um paciente apresentou pseudoaneurisma
com necessidade de intervenção cirúrgica. O tempo médio de
internação foi de 3,01 dias. Em 30 dias, ocorreram 2 (2,94%)
óbitos e 8 (11,76%) pacientes não foram reavaliados. Entre
os demais, 11 (18,9%) sofreram amputação maior, 4 (6,89%)
derivação cirúrgica e 1 (1,72%) nova angioplastia. A melhora
da classificação de Rutherford foi constatada em 17 (29,31%)
pacientes. Dos 38 pacientes Rutherford 5 ou 6 com reavaliação
em 30 dias e que não realizaram amputação maior, 26 (68,42%)
apresentavam, ao menos, cicatrização parcial da lesão. Discussão:
Os dados preliminares de nosso estudo são semelhantes aos da
literatura previamente conhecida. O seguimento destes pacientes
a longo prazo permitirá uma melhor análise da história natural
dos pacientes com doença aortoilíaca e femoropoplítea tratados
pela técnica endovascular em nosso serviço.
Moises Amancio De Souza; Susyanne De Lavor Cosme;
Priscila Mina Falsarella; Ana Terezinha Guillalmon
UNICAMP, Campinas, Brasil
Introdução: A fibrinólise sistêmica pela infusão continua de
agentes fibrinolíticos através de uma veia periférica, é uma
opção terapêutica em oclusões arteriais agudas. No entanto,
essa técnica induz a um estado lítico sistêmico responsável por
significativas complicações hemorrágicas ,o que impede seu uso
indiscriminado. Objetivo: Demonstrar a experiência do Serviço
de Vascular/Endovascular do Hospital de Clinicas da Unicamp no
tratamento de oclusões arteriais agudas de membros inferiores
com o uso de trombolíticos intra-arterial. Casuística e Método:.
Foi realizado um estudo retrospectivo em 12 doentes, sendo
sete pós-operatórios de enxertos infra inguinais, dois stents
em segmento femoropoplíteo e três artérias nativas ocluídos.
O período de oclusão foi inferior a 14dias. A trombolise foi
realizada com cateter multiperfurado locado próximo ao trombo
e infusão de ativador do plasminogenio tecidual recombinante(rTPA) .O sucesso do tratamento foi analisado de acordo com a
taxa de salvamento do membro, necessidade de amputação,
tempo de internação, complicações associadas e necessidade de
intervenções complementares. Os doentes foram acompanhados
com medidas trimestrais do índice tornozelo braquial (ITB) e
ultrossonagradia doppler. Resultados: A trombólise foi eficaz na
recanalização de 90,1% de todos os casos. Nao houve diferença
no sucesso terapêutico primário entre as artérias nativas,
by-pass ou stents. A eficácia foi semelhante quando o tempo
de oclusão era inferior a 14 dias independente da natureza
do vaso. As complicações ocorridas foram relacionadas ao
sitio de punção (sangramento, material ( fratura do catéterl),
oclusão no local de acesso. Foram submetidos a amputação
maior de 8,3% e menores 8,3% dos casos. A necessidade
de procedimentos complementares ocorreu em 50% dos
casos. Durante o tempo de segmento ambulatorial nao foram
realizadas novas intervenções e ou amputações. A taxa de
salvamento de membros foi de 90,9%. Conclusão: A trombolise
intraarterial dirigida por cateter é um método eficaz na terapia
de salvamento de membros com oclusões arteriais agudas.
50
13182 - USO COMBINADO DA TERAPIA A VÁCUO
EM ÚLCERAS ISQUÊMICAS APÓS ANGIOPLASTIA DE
MEMBRO INFERIOR DIREITO: RELATO DE CASO
Marcelo Cury; Dr. Armando De Carvalho Lobato; Marcelo
Kalil; Rafael Sales
Instituto de Cirurgia Vascular E Endovascular de SP - ICVE-SP,
São Paulo, Brasil
Introdução As úlceras de MMII tem um papel relevante uma
vez que apresentam uma prevalência de 3 a 5% da população
acima de 65 anos de idade. Sua incidência vem apresentando
um aumento progressivo devido a uma maior sobrevida da
população e ao aumento dos fatores de risco para doença
aterosclerótica como o tabagismo, diabetes e a obesidade. Estão
habitualmente associadas a doenças vasculares, sendo a doença
venosa crônica responsável por cerca de 80% de todas as
úlceras crônicas de perna; Doença arterial obstrutiva periférica
(DAOP) e diabetes constituem outras das causas frequentes,
sendo comum a associação entre as diferentes causas de úlceras;
Em 10-20% dos casos existe associação de úlcera venosa com
DAOP. Objetivo Demonstrar o resultado do uso da angioplastia
associado a terapia a vácuo na cicatrização de ulceras isquêmicas
de MMII, através de relato de caso. Relato de caso GMCM,
71anos, masculino, casado, portador de DM e HAS, refere início
de lesões ulcerosas pós-traumáticas em membro inferior direito
(MID) há 7 meses da avaliação inicial; Ao exame físico: Sinais
de insuficiência venosa crônica (IVC) bilateral Úlceras extensas
irregulares, circunferenciais e pré-tibiais em MID infectadas
Exposição tendínea calcânea , intensa camada de fibrina, àreas
de tecido de granulação e necrose aasociadas Pulsos presentes
em MIE; Pulso femoral e poplíteo direito presentes Pulsos
distais (tibial anterior e posterior) direito ausentes. Submetido
a arteriografia + angioplastia de MID com balão STERLING SL
(Boston Scientific®) 2,5 mm X 100 X 150 cm, 3,0 mm X 150 X
150 cm, 3,5 mm X 100 X 150 cm em artérias tibial anterior, tibial
posterior e tronco tíbio-fibular respectivamente com insuflador
MX 1390 SMITHS MEDICAL, através de punção anterógrada
da artéria femoral comum direita, com abertura de todos os
pulsos em MID em pós operatório imediato. Em PO7 dias da
ATP, foi submetido a desbridamento de tecidos desvitalizados
e fasciotomia das ulcerações com instalação de curativo a
vácuo (VAC) sob sucção contínua , sendo este composto de
esponja associado a cobertura plástica estéril. Pressão de
sucção continua de 125mmHg foi acoplada ao dispositivo em
51
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13160 - EXPERIÊNCIA COM TROMBOLÍTICOS NA
OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA E SUBAGUDA DE
MEMBROS INFERIORES PELO SERVIÇO DE VASCULAR
DA UNICAMP
52
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13015 - TUNELIZAÇÃO VIDEOENDOSCÓPICA PARA A
DERIVAÇÃO EXTRA-ANATÔMICA AXILOBIFEMORAL:
RELATO DE CASO.
Ricardo Barros Corso; Isaac Azevedo Silva; Elson Borges
Lima
Cardiovascular Associados, Brasília – DF, Brasilia, Brasil
Introdução: Os procedimentos mini-invasivos são crescentes
na cirurgia cardiovascular e vascular. Idealizou-se e realizouse a tunelização videoendoscópica para a operação de enxerto
áxilo-bifemoral. Objetivo: A longa tunelização subcutânea
convencional na derivação áxilo-bifemoral predispõe a
complicações com freqüência.Descrevemos um primeiro caso
realizado com sucesso de tunelização videoendoscópica para
derivação extra-anatômica axilo-bifemoral. Material: Paciente
do sexo feminino, 77 anos, hipertensa crônica, dislipidêmica,
tabagista severa, portadora de doença pulmonar obstrutiva
crônica avançada, vítima de infarto do miocárdio antigo, já
submetida a três angioplastias coronarianas com implante
de stents. Apresentava quadro de claudicação de membros
inferiores (MMII) para curtas distâncias, progressiva desde há 2
anos. Investigação clínica revelou ausência de pulsos em ambos
os membros inferiores. Angiotomografia de aorta abdominal e
de MMII revelou oclusão total da aorta infra-renal, em posição
justa-renal, intensa calcificação do território aorto-ilíaco, com
leitos distais adequados. Foi indicado e realizado cateterismo
cardíaco pré-operatório que revelou doença coronariana crônica,
sem indicação de qualquer nova intervenção. Foi mantida em
dupla antiagregação plaquetaria oral com ácido acetil salicílico
e clopidogrel, devido à coronariopatia crônica, com presença
de três stents pérvios. Foi indicada e realizada operação de
derivação cirúrgica extra anatômica axilo-bifemoral, em
caráter eletivo. Optou-se pelo tratamento extra-anatômico pela
presença de DPOC avançado, doença coronariana e de caquexia,
IMC de 17. A operação foi realizada via dissecção axilar
esquerda e inguinotomia bilateral, sob anestesia geral. Utilizouse tubo de PTFE anelado de 8 mm. Método: A tunelização
subcutânea tóraco-abdominal para passagem do tubo de PTFE
áxilo-bifemoral foi realizada de forma videoendoscópica, por
dissecção romba guiada com óptica de 7 mm específica para
dispositivo de coleta de veia safena VASOVIEW HEMOPRO ®,
fabricante Maquet, além da ogiva de dissecção descartável
(parte do KIT). Não foi utilizado o recurso de insuflação do túnel
com gás carbônico, conforme técnica original preconizada para
53
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
face lateral de MID; Durante o tratamento foram realizadas
múltiplas trocas do curativo a vácuo + desbridamentos, sendo
avaliado pela cirurgia plástica no PO 20 dias da ATP, PO 12 dias
desbridamento + fasciotomia MID e PO 7 dias troca de curativo
a vácuo, sendo então submetido a enxerto de pele em PO 27
dias e a novo reenxerto cutâneo em pós operatório tardio (PO
40 dias). Nos locais onde não houve absorção do enxerto foi
optado por deposição de matrix extracelular Conclusão Concluise que a angioplastia e o uso combinado da terapia a vácuo
tem importante fator de associação na cicatrização das úlceras
isquêmicas de MMII, o que está em concordância segundo a
literatura no referente ao uso destes dispositivos.
54
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13171 - TÉCNICA DE RECANALIZAÇÃO COLATERAL
RETRÓGRADA DA FEMORAL SUPERFICIAL: RELATO DE
CASO
Robert Eudes Nunes De Sousa Segundo1; Eric Paiva
Vilella1; Douglas Poshinger1; Talitta Cristine De Souza Pires
Aranha1; Eduardo O Ribeiro Neto1; Rafaela Gatts1; Cláudia
Salvador Amorim1; Mônica Mayall1; Hellen Pessoni1; Bernardo
Senra Barros1; Leonardo Silveira De Castro1; Felipe Borges
Fagundes1; Cristiane Ferreira Araújo Gomes1; Edson Ribeiro
Riguetti Pinto2; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa2; Carlos
Eduardo Virgini Magalhães1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto2;
Mohamed Daychoun1
1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Em
Técnica Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil
Relatamos o caso da uma paciente com alto risco cirúrgico
e síndrome isquêmica descompensada do membro inferior
esquerdo, com lesão trófica extensa em perna e ausência de
pulsos poplíteo e podais. No estudo angiográfico, apresentava
oclusão na origem da artéria femoral superficial com
reabitação em poplítea supra patelar. Descrevemos a técnica
de recanalização por colateral retrógrada, discutindo suas
indicações e dificuldades.
55
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
a coleta da veia safena. Resultado: A paciente permaneceu em
recuperação pós-operatória (PO) na UTI por 2 dias. Recebeu alta
hospitalar no 5º PO, em boas condições clínicas. Não apresentou
complicações pós-operatórias maiores intra-hospitalares. Não
houve qualquer sinal de equimose ou de hematoma ao longo
de todo o trajeto subcutâneo das próteses vasculares durante o
acompanhamento pós-operatório. No retorno pós-operatório em
30 dias apresentava-se em ICC de classe funcional I (NYHA), com
desaparecimento da claudicação dos membros inferiores, sem
outras queixas. Exame de doppler das próteses apresentava fluxo
trifásico (normal) em todo o seu trajeto. Conclusões: A técnica de
tunelização videoendoscópica para a derivação extra-anatômica
áxilo-bifemoral com o dispositivo Vasoview Hemopro ® Maquet
de coleta de veia safena, mostrou-se factível. O primeiro caso
operado em nosso Serviço com a técnica não apresentou
complicações como hematomas ou equimoses, comuns ao longo
do trajeto com a tunelização subcutânea convencional, mesmo
em uso de dupla antiagregação plaquetária. Trata-se de técnica
inédita na literatura especializada.
13034 - INTERVENÇÃO EXTREMA NA ISQUEMIA
CRÍTICA DE MEMBROS INFERIORES
Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara,
México
Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro
Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
67years,male,diabetic,ulcer in his first toe in the right limb,total
oclusion of SFA as Well the tibials,with no possibility of cross
lesión in ante grade approach
56
Os autores relatam o caso de um paciente jovem com
aprisionamento sintomático unilateral de artéria poplitea,
mostrando com imagens dinâmicas o fenômeno mecânico
do pinçamento e sua resolução cirúrgica, com controle pós
operatório e revisão atualizada da literatura.
57
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero
13295 - TRATAMENTO DA SÍNDROME DO
APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLITEA: RELATO DE
CASO
13100 - TRATAMENTO ABERTO E ENDOVASCULAR EOS
ANEURISMAS AÓRTICOS JUSTARRENAIS: REVISÃO
SISTEMÁTICA
Harlene Rodrigues Kapiche; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto;
Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto
Sergio Quilici Belczak1; Erasmo Simão Da Silva2; Luiz
Lanziotti1; Igor Rafael Sincos1; Ricardo Aun2; Nelson De Luccia2;
Pedro Puech-leão2
Endocurso, Rio De Janeiro, Brasil
Os autores relatam o caso de uma paciente com doença
aterosclerótica difusa periférica sintomática com claudicação
intermitente, descompensada com Síndrome do Dedo Azul. No
estudo diagnóstico observou-se placa ulcerada, determinando
estenose >50% em artéria ilíaca comum direita. Foi submetida a
tratamento endovascular com implante de Stent recoberto balão
expansível. No seguimento pós operatório apresentou melhora
dos sintomas e perviedade do eixo ilíaco direito. Discutimos a
indicação, técnica utilizada e opções terapêuticas.
58
1 - Hospital Geral De Carapicuíba, Carapicuiba, Brasil; 2 HCFMUSP, Sao Paulo, Brasil
OBJETIVOS: Embora existam publicações referentes
ao tratamento endovascular dos aneurismas aórticos
justarrenais (AJRs) com resultados promissores, a falta de
estudos homogêneos e padronizados confere limitações para uma
comparação eficaz do tratamento aberto e endovascular destes
aneurismas. Neste contexto, esta revisão sistemática objetiva
realizar uma metanálise dos resultados do tratamento aberto e
endovascular dos AJRs, caracterizando, principalmente, a taxa de
mortalidade em 30 dias. Objetiva-se analisar também o tempo
cirúrgico, tempo de internação hospitalar, insuficiência renal pósoperatória e mortalidade geral. MATERIAL E MÉTODOS: Uma
busca por artigos publicados na língua inglesa na última década
(2002-2012) foi relizada nas bases de dados eletrônicas PubMed
e Medline. As palavras procuradas foram “aneurisma de aorta
justarrenal” e a referência então selecionada quando se referia
ao tratamento destes aneurismas. Os critérios de inclusão para
revisão foram: artigos originais relatando séries maiores que
15 pacientes com AJRs (colo <15mm) não rotos, tratados pela
técnica aberta ou endovascular. RESULTADOS: Entre os 110
artigos potencialmente relevantes inicialmente identificados,
oito estavam de acordo com os critérios para serem incluídos no
estudo. Foi realizada metanálise com testes estatísticos específicos
para cada parâmetro avaliado. Resultados semelhantes foram
observados em relação à mortalidade em 30 dias. Em relação
aos outros resultados (duração da cirurgia, tempo de internação,
insuficiência renal pós-operatória, e mortalidade geral), não
houveram diferenças estatisticamente significativas, exceto em
relação à média da taxa de mortalidade geral após 24 meses
que foi significativamente maior nos pacientes submetidos
ao tratamento aberto. CONCLUSÃO:Podemos concluir que
os resultados do tratamento endovascular de endopróteses
fenestradas para AJR (colo <15mm) são indubitavelmente
muito similares aos observados com o tratamento aberto, o que
faz do tratamento endovascular uma alternativa promissora.
Entretanto, a utilização de endopróteses fenestradas envolvem
59
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA
13116 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
LESÃO COMPLEXA DO EIXO AORTOIÍACO COM
ATEROEMBOLISMO DISTAL
13133 - REPARO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE
AORTA ABDOMINAL (REAAA): EXPERIÊNCIA DE 06
ANOS
Mauri Comparin; Marcos Rogério Covre; Maurício De Barros
Jafar; Guilherme Maldonado Filho; Giuliano Rodrigo Paiva
Santa Rosa; Fabio Augusto Moron Andrade; Flávio Renato De
Almeida Senefonte; Daniel Coutinho De Souza
Santa Casa, Campo Grande, Brasil
CONTEXTO: A crescente utilização do REAAA deve ser
acompanhada de perto em relação aosseus resultados, como
análise crítica da experiência de cada equipe que se propõe a
realizá-la,por se tratar de procedimento complexo de uma doença
grave. OBJETIVOS:Avaliar a experiência dos REAAA realizados nos
últimos 06 anos na Santa Casa deCampo Grande e Angiocentro.
MÉTODOS: Levantamento retrospectivo da casuística de
REAAA da Santa Casa de CampoGrande e Angiocentro, entre
o período de 2006-2012. Avaliou-se o número deendopróteses
implantadas, a indicação eletiva ou de emergência (AAA roto),
tipo de AAA,características do colo proximal, associação com
outros aneurismas periféricos, embolizaçãode hipogástricas,
complicações perioperatórias precoces (infecção de ferida,
isquemiamesentérica, trombose arterial infra-inguinal, trombose
de ramo da prótese, ruptura de ilíaca,mortalidade precoce),
bem como os Endoleaks. RESULTADOS: O REAAA foi realizado
em 246 pacientes, com predomínio do sexo masculino(71,4%
%), com idade que variou entre 45-90 anos (média de 65 anos).
O número total de endopróteses implantadas foi de 559, 02
retas transrrenais (técnica da chaminé). Foram embolizadas com
molas, 13 artérias hipogástricas, sendo 01 bilaterais. Entre os
casos de associação com outros aneurismas, o mais frequente
foi o deartéria ilíaca (10%). O tipo de AAA mais encontrado foi
o fusiforme. Entre os endoleaks, o tipo I foi o mais frequente.
CONCLUSÕES: Os REAAA avaliados no presente estudo têm
resultados inerentes aoprocedimento, semelhantes em muitos
aspectos aos dados disponíveis na literatura.
60
61
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
dispositivos mais caros, maior tempo para sua customização e
mais recursos para o manejo pós-operatório destes pacientes,
impondo alguns pontos que devem ser cuidadosamente
analisados para se indicar a terapêutica endovascular para estes
aneurismas. SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13125 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL: RESULTADOS
INICIAIS
Patrick Bastos Metzger; Carlos Alexandre Rosa Gama;
Thiago Osawa Rodrigues; Bruno Lorenção De Almeida;
Frederico Augusto Linhares; Aldo Zampieri Passalacqua; Igor
Yoshio Imagawa Fonseca; Keillyanne Jaira Ferreira Barros;
Sandra Ximena Zuluaga Martines; Carlos Sada; Fabio Henrique
Rossi; Samuel Martins Moreira; Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio
Massamitsu Kambara
Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto
Cypreste Oliveira; Fábio Henrique Ribeiro De Souza; Marcelo
Luiz Brandão; Rodrigo Alves Riemma; Juliano Ricardo Santana
Dos Santos; José Mauro Alves Ferreira
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
Introdução: O tratamento endovascular dos Aneurismas de
Aorta Abdominal (AAA) tem apresentado muitos progressos.
O aperfeiçoamento das endopróteses tornou possível este
tratamento em pacientes com quadros clínicos mais graves e
com dificuldades anatômicas ao tratamento cirúrgico aberto.
Objetivo: avaliar os resultados de uma serie de pacientes
submetidos a correção endovascular de AAA infra-renal
relatando como desfechos primários o sucesso técnico, sucesso
terapêutico, morbimortalidade, complicações perioperatórias
e taxa reintervenções. Foram analisadas como desfechos
secundários o tempo cirúrgico do procedimento e o tempo de
permanência intra-hospitalar Método: Estudo retrospectivo,
realizado em um único centro, no período de janeiro de 2010 a
fevereiro de 2013 , sendo realizado uma revisão de prontuário
dos pacientes submetidos a correção endovascular de AAA infrarenal. Foram analisados os achados dos exames diagnósticos e o
tratamento em todos os pacientes. Resultados: Este seguimento
foi composto por 216 pacientes consecutivos com idade media
de 71 ± 8 anos, 79% eram do sexo masculino. Foram avaliados
os fatores de risco e as comorbidades em todos os casos. O
diâmetro médio do saco aneurismático foi de 6,3mm. Houve
sucesso técnico em 97,9% e êxito terapêutico em 84,9% dos
casos. A mortalidade perioperatória foi de 0,9%, com taxa de
mortalidade anual de 6,8%. A complicação perioperatória mais
prevalente foram os sangramentos em ferida operatória em
5,8%. Foram necessários reintervenções em 18,8% dos pacientes
durante o seguimento, cuja principal causa foi o endoleak tipo
Ia. Conclusões: Em nosso estudo, os resultados obtidos justificam
a realização desse procedimento nos pacientes com anatomia
adequada.
62
Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás,
Goiania, Brasil
O aneurisma de aorta abdominal ocorre em cerca de 5%
das pessoas acima de 65 anos. Estudos de rastreamento têm identificado a idade avançada, o tabagismo, o sexo masculino
e a história familiar como fatores de risco, sendo o tabagismo
o mais importante. O tratamento eletivo do aneurisma de aorta
abdominal visa prevenir sua principal complicação, a rotura. Quando ocorre esta grave complicação a taxa de óbito chega a
quase 90%. A cirurgia convencional é um método efetivo para
prevenir a rotura do aneurisma, porém apresenta morbidade
significativa. A correção endovascular foi desenvolvida para ser
um método menos invasivo, evitando o pinçamento da aorta
e a sobrecarga cardíaca associada e os efeitos da isquemia e
reperfusão. Esta técnica tem mostrado uma redução significativa
da taxa de mortalidade operatória, do volume de transfusão
sanguínea , do tempo cirúrgico, do período de permanência em
UTI e intra-hospitalar, tadavia requer um número de intervenções
adicionais para manter a exclusão do saco aneurismático. Apesar da melhora nos materiais utilizados na confecção das
endopróteses ainda há um número significativo de reintervenções
no acompanhamento destes pacientes. Objetivo Descrever a
experiência e os resultados iniciais do tratamento endovascular
do Aneurisma de Aorta Abdominal Infrarrenal no Hospital das
Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), relatando
também as características epidemiológicas dos pacientes
tratados. Materiais e Métodos Estudo retrospectivo, descritivo
utilizando análise de prontuários e protocolo preenchido para
todos os pacientes que são submetidos a Correção Endovascular
de Aneurisma de Aorta Abdominal Infrarrenal na hemodinâmica
do HC da UFG a partir de fevereiro de 2012. Foi utilizado uma
ficha de coleta de dados em que informações das características
epidemiológicas dos pacientes foram preenchidas, assim como
informações sobre as características anatômicas do aneurisma, sobre o procedimento e material utilizado e o acompanhamento
dos pacientes pós-procedimento. Essas informações foram
63
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13137 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA
DA AORTA ABDOMINAL: RESULTADOS DO INSTITUTO
DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
obtidas de pacientes tratados no período de fevereiro de 2012
a fevereiro de 2013. Conclusão No serviço de cirurgia vascular
do HC da UFG conseguimos tratar com técnica endovascular 8
pacientes com aneurisma infrarrenal no ano de 2012 e obtivemos
bons resultados em relação a morbimortalidade, complicações
imediatas e no período de acompanhamento. 13260 - OPÇÕES NO TRATAMENTO DE ENDOLEAKS
PÓS-CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS DE
AORTA ABDOMINAL.
Gustavo Petorossi Solano
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
64
65
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Os diversos tipos de vazamentos após correção endovascular de
AAA continuam sendo alvo de constante preocupação por parte
dos especialistas e na maioria das séries ultrapassa a taxa de
20%, dispondo-se atualmente uma variedade de opções para sua
correção que vão desde procedimentos minimamente invasivos
até intervenções abertas e de grande porte. O objetivo desse
trabalho é mostrar a experiência do grupo com algumas dessas
modalidades de tratamento e revisar a literatura, atualizando os
métodos mais recentes para esse tipo de correção.
Vicente De Paulo Ferreira Júnior; Marcelo Braga Ivo; Gil
César De Carvalho Paim; Ricardo Estefano Germano; Ernesto
Lentz Da Silveira Monteiro; Luiz Claudio Moreira Lima;
Fernando Antonio Roquette Reis Filho; Rodrigo De Castro
Bernardes
Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil
Introdução: O tratamento cirúrgico dos Aneurismas de Aorta
Abdominal nos últimos anos apresentou grande evolução
com o emprego da técnica endovascular. Os Aneurismas
Aorta abdominal sem colo proximal, englobando as artérias
renais, são uma grande fronteira para o emprego da técnica
endovascular. As próteses fenestradas e ramificadas são de alto
custo com elevado grau de dificuldade para o implante; além
de que, o uso de stents recobertos nas artérias renais ainda não
apresenta, na literatura, estudos comprovando bons resultados
longo prazo. Objetivo: Mostrar o emprego da Técnica da
Chaminé em artérias renais para estender a zona de ancoragem
da endoprótese convencional acima do nível das artérias renais
para a correção de complicações como a dilatação proximal
de boca anastomótica na cirurgia convencional a longo prazo,
dilatação do colo proximal associada à formação de leaks na
cirurgia endovascular, além de prevenir a evolução dessas graves
complicações nos Aneurismas da Aorta Abdominal de colo hostil.
Materiais e Métodos: No período de Janeiro de 2012 a Março de
2013; 7 pacientes foram operados utilizando esta técnica. Duas
pacientes do sexo feminino e cinco do sexo masculino, com
idade variando de 67 a 84 anos. Um paciente por apresentar
dilatação aneurismática tardia ao nível das artérias renais
após correção convencional, 3 pacientes apresentaram leak
e dilatação do colo proximal após correção endovascular, e 3
pacientes com aneurismas com o colo englobando as artérias
renais.Em 4 pacientes foram usadas 1 chaminé e em 3 pacientes
2 chaminés. Em todos os procedimentos foram utilizados
STENTS não recobertos balão expansivo DYNAMIC BIOTRONIK. O tempo mínimo de internação foi de 3 dias e o tempo maximo
56 dias. Resultados: Em acompanhamento ambulatorial
observamos manutenção da função renal basal ou melhora da
mesma, em nenhum caso observamos piora da função renal. O
66
paciente com tempo prolongado de internação evoluiu com AVC
embólico após intensa manipulação da aorta na tentativa, sem
sucesso, de implante de prótese fenestrada, o procedimento foi
rapidamente convertido pela técnica da chaminé bilateral. Um
paciente apresentou leak tipo I no pós-operatório imediato que
evoluiu com trombose espontânea como visto no em tomografia
após 60 dias de seguimento ambulatorial. Não houve óbitos
nesta série de pacientes que são acompanhados regularmente
no ambulatório até a data atual. Conclusão: O emprego da
técnica da chaminé tem apresentado ótimos resultados, com
uma técnica simples, de baixo custo e que nos proporciona boa
oportunidade para o tratamento endovascular dos Aneurismas
de colo hostil; oferecendo aos pacientes de alto risco, chance
para o tratamento dessas graves afecções da Aorta Abdominal
por via endovascular.
67
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13288 - EMPREGO DA TÉCNICA DA CHAMINÉ
EM ARTÉRIAS RENAIS PARA O TRATAMENTO
DOS ANEURISMAS DE AORTA ABDOMINAL, SEM
COLO PROXIMAL, EMPREGANDO PRÓTESES
ENDOVASCULARES CONVENCIONAIS
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13030 - TÉCNICA DE DOUBLE-BARREL E INNER
TUBING NO TRATAMENTO DE PATOLOGIAS DE AORTA
ABDOMINAL COM DIÂMETROS REDUZIDOS
Antonio Freitas; Mariana Crispim; Paloma Areas; Karla Pimentel;
Ricardo; Bruno Barone; Cláudio Santoro; Leonardo Castro;
Fernando Leiras; Antonio Freitas
Luis Henrique Maia Rocha1; Elias Arcenio Neto1; Rodrigo
Gomes De Oliveira2; Fernando Thomazinho1; Ronaldo Arroyo
Daudt2
Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil
1 - Irmandade Santa Casa De Londrina, Londrina, Brasil; 2 Hospital Evangélico De Londrina, Londrina, Brasil; 3 - Hospital
Joao De Freitas, Arapongas, Brasil
INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular dos aneurismas de
aorta abdominal infra-renal vem aumentando de forma gradativa
a sua indicação assim como o séquito de seguidores do método.
Os baixos índices de morbidade e mortalidade adquiridos ao
longo da curva de aprendizado do método vem a corroborar o
uso de terapêutica endovascular no tratamento desta patologia.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados
obtidos no Hospital Central do Exército nos anos de 2000 à 2012.
MATERIAL E MÉTODOS: De 2000 à 2012, foram submetidos a
tratamento endovascular de aneurismas de aorta abdominal no
HCE, cerca de 50 pacientes. Todos os casos a prótese de escolha
foi a Zenith® bifurcada.A idade média foi de 69 anos (89-63),.
70% dos pacientes apresentavam comorbidades associadas,
sendo a coronariopatia a principal delas. 48 procedimentos
foram realizados na sala de hemodinâmica sob anestesia local
e l procedimento foi realizado no centro cirúrgico com bloqueio
peridural. A monitorização invasiva foi instituída de rotina. O
volume médio de contraste foi de 200 ml e o tempo médio de
procedimento foi de 3 horas ( l - 8H).0 volume de reposição
sanguínea médio de 2 concentrados por procedimento. O tempo
médio de internação na UTI foi de 48 horas.O acesso empregado
foi por meio de dissecção arterial das femorais comuns logo acima
do ligamento inguinal bilateralmente.RESULTADOS: A casuística
apresentou 2 óbitos, um caso por embolia pulmonar e outro por
IAM. l caso de endoleak tipo I, sendo também corrigido por via
endovascular. Todos os pacientes foram acompanhados mediante
o emprego de angio-tc para avaliação de possíveis vazamentos.
CONCLUSÃO: O tratamento dos aneurismas de aorta abdominal
infra-renal mediante o emprego de endopróteses vasculares
mostrou-se de rápido emprego, com baixas taxas de morbidade
e mortalidade na casuística apresentada. Há a necessidade de
um follow-up maior para avaliação criteriosa da evolução de tais
materiais.
68
O tratamento endovascular de aortas de pequeno calibre e suas
bifurcações é um desafio ao cirurgião endovascular. entre as
tecnicas para tal tratamento é descrita a técnica de inner tubing.
descrevemos um caso de ulcera de aorta sintomatica (roto)
tratada com uma variaçao desta tecnica utilizando 2 stentsgrafts (double barrel technique), resultando na exclusao da lesao
aortica e preservaçao da bifurcaçao iliaca; controles clinicos e
tomograficos após 1 ano. o outro caso tratado é de um paciente
com aneurisma de aorta abdominal infra-renal associado a
lesões ateroscleróticas oclusivas em artéria ilíaca comum direita
e femoral comum esquerda que foi tratado com a técnica de
inner tubing associado a enxerto ilíaco femoral esquerdo com
sucesso; controle clínico e tomográfico após 3 meses.
69
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13332 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL -EXPERIÊNCIA
DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
13341 - TÉCNICA DO SANDUICHE EM APLICACAO
BILATERAL: RELATO DE UM CASO.
13223 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS
DE ARTERIAS ILIACAS UTILIZANDO TÉCNICA DO
SANDUICHE: RELATO DE CASO
Fernanda Zeidan
A anatomia desfavoravel das arterias iliacas e um grande
desafio no reparo endovascular dos aneurismas abdominais. Este desafio se torna ainda maior quando estao envolvidos
aneurismas de arterias iliacas comuns bilaterais. Nestes casos, a
preocupacao com o desenvolvimento de isquemia pelvica severa
apos o tratamento e altamente justificavel. A apresentacao
clinica da oclusao unilateral de uma arteria iliaca interna pode apresentar sintomas que variam desde quadro assimtomatico ate
o desenvolvimento de claudicacao glutea e impotencia. Quadros
menos frequentes como isquemia de colon e acometimento
da circulacao da coluna vertebral tambem foram observados.
A interrupcao de fluxo bilatera em arterias iliacas internas
raramente e assintomatica e as complicacoes isquemicas
geradas podem resultar em elevada mobidade e mortalidade.
O tratamento endovascular tradicional para casos de aneurisma
bilateral de arterias iliacas comuns requer a embilizacao com
molas das arterias hipogastricas bilaterais e a exclusao dos
aneurismas da circulacao pelo posicionamento da parte distal
da protese endovascular nas arterias iliacas externas. Quando
encontrados aneurismas de arterias hipogastricas concomitantes os mesmos tambem devem ser exclusos da circulacao. A tecnica
do sanduiche vem sido amplamente ultilizada em casos de
anatomia iliaca adversa, incluindo aneurismas de arterias
iliacas comuns que podem, ou nao, extender-se para as arterias
hipogastricas; aneurismas isolados de arteria iliaca comum ou
de arteria hipogastrica. Esta tecnica vem alcancando resultados
satisfatorios de preservacao do fluxo circulatorio pelvico. Nossa
experiencia em realizar tal tecnica inclui um caso de paciente
masculino, 71 anos, portador de anuerisma bilateral arterias
iliacas comuns e aneurisma unilateral de arteria hipogastrica.
Este paciente foi submetido a procedimento de tecnica do
sanduiche bilateralmente tendo seus anurismas adequadamente
tratados. A maior conquista neste caso foi a preservacao
completa do fluxo pelvico ao final do procedimento.
70
Hudson Cruz Reis De Carvalho; Luiz Ronaldo Godinho
Pereira; Vinicius Oliveira Godoi; Leonardo Augusto Gonçalves
D`avila
Hospital Márcio Cunha, Ipatinga, Brasil
INTRODUÇÃO: Os aneurismas de artéria ilíaca comum
geralmente se apresentam de forma bilateral e costumam
envolver as artérias ilíacas interna. Desde o inicio da cirurgia
endovascular, o tratamento percutâneo desta patologia era muito
desafiador, na tentativa de manter pelo menos uma das artérias
hipogástricas pérvias. Este fato tornou-se possível desde 2008,
quando Armando Lobato, deu origem a técnica do sanduiche. OBJETIVO: Relatar um caso de tratamento endovascular de
aneurismas de artérias ilíacas comum bilateral desde a origem,
envolvendo artéria ilíaca interna esquerda e ectasia de artéria
ilíaca interna direita utilizando a técnica do sanduiche, no
nosso serviço em Ipatinga-MG. RELATO DE CASO: OSC, 69a,
HAS, Ex-tabagista, passado de cirurgia de valvuloplastia aórtica,
gastrectomia parcial e drenagem de hematoma intracerebral.
Paciente assintomático portador de aneurisma de artéria ilíaca
comum esquerda de 6,7cm com extensão após a bifurcação e
aneurisma de artéria ilíaca comum dir de 3cm com extensão
até sua bifurcação, com aneurisma de art hipogástrica esq e
ectasia de artéria hipogástrica dir. Realizado acesso através
de ambas as artérias femorais comuns e art axilar esquerda
infra clavicular. Feito aortografia com evidencias de volumosos
aneurismas de art ilíacas comum bilateral e artéria hipogástrica
esquerda. Seguido de embolização desta ultima com molas
interlok com preservação do fluxo distal. Realizado liberação de
corpo principal de endoprotese GORE C3 (28/14/18), bem como
de sua extensão em artérias ilíacas comum e externa esquerda
(16/10). Após a liberação da extensão (16/10) desde o ramo
contralateral até a bifurcação da artéria ilíaca comum direita.
Foi feito o posicionamento de stent recoberto VIABHAN (11/10)
em art hipogástrica direita , através da artéria axilar. Passagem
da extensão ilíaca pela art femoral direita (16/10) e liberação da
mesma e do stent VIABHAN. Realizado aortografia por cateter
Pig-Tail, com evidencia de endoprotese bem posicionada, sem
nenhum tipo de endoleak. Feito Angio-TC de controle 2 meses
após procedimento com evidencia de prótese bem posicionada,
artérias ilíacas externas bilateral e interna dir pérvias. Sem
71
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular, ICVE-SP, São
Paulo, Brasil
13093 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR PARA
ANEURISMA ABOMINAL MICÓTICO ROTO: RELATO DE
CASO
Fernando Barbosa Trevisan; Wander Eduardo Sardinha;
Jose Manoel Da Silva Silvestre; Domingos De Moraes Filho;
Eduardo Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias;
Henrique Matsuda
Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Brasil
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O aneurismas micótico é uma
entidade clínica rara que representa 2,7% de todos os
aneurismas arteriais. O mecanismo patogênico responsável
pela forma mais comum é produzido através de uma arterite
microbiana da íntima após bacteriemia e, normalmente, acontece
nas paredes vasculares afetadas por aterosclerose. Sem o
tratamento cirúrgico, normalmente, as consequências são fatais,
com taxas de mortalidade de 16-44%. O nosso trabalho tem
por objetivo relatar o caso de um tratamento endovascular bem
sucedido em um paciente cirrótico com aneurisma abdominal
micótico roto. MATERIAIS E MÉTODOS: C.R.C, 51 anos, cirrótico
child B, etilismo, refere dor lombar de moderada intensidade
há 3 semanas. Ao exame apresenta-se afebril com abdomem
difusamente doloroso, ascite moderada e massa pulsátil supra
umbilical. Hemoglobina: 10,9, leucócitos: 10600, creatinina:
1,2, TP: 32% KTTP: 2,04. Tomografia evidencia aorta abdominal
infra renal dilatada, sem sinais de aterosclerose significativos,
com borramento de bordos. RESULTADOS: Diante do quadro de
aneurisma roto, micótico, e das condicões clínicas do paciente,
foi optado pelo tratamento endovascular com dissecão das
duas femorais com anestesia local e sem a necessidade de
heparinização. Procedimento ocoreu sem intercorrência com
oclusão total do saco aneurismático. CONCLUSÃO: O tratamento
padrão do aneurisma micótico é o desbridamento cirúrgico
seguido do bypass extra-anatômico. No entanto o procedimento
endovascular simplifica a cirurgia, sem alteração significativa nas
taxas de mortalidade. Desta forma, com uma seleção apropriada
e antibioticoterapia continua, a cirurgia endovascular pode ser
uma boa alternativa de tratamento.
72
73
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
evidencia de qualquer tipo de endoleak. CONCLUSÃO: A
correção endovascular dos aneurismas de artérias ilíacas comum
envolvendo hipogástrica, com a preservação de pelo menos uma
delas, tornou-se possível graças a técnica do sanduiche. Técnica
esta, que foi reproduzida com sucesso no nosso serviço. 13127 - DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE AORTA
ABDOMINAL: TRATAMENTO ENDOVASCULAR
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás,
Goiania, Brasil
A dissecção espontânea da aorta abdominal é considerada
uma doença rara, principalmente quando comparada com a
dissecção de aorta torácica, que corresponde a maioria dos
casos desta doença. A incidência de dissecção isolada da aorta
abdominal corresponde a menos de 2% dos casos de dissecção
da aorta. As três principais causas são: iatrogênica, traumática
ou espontânea, sendo que a espontânea é a menos comum.
A dor abdominal e a isquemia de membros inferiores são os
sintomas mais comuns e um número significativo de pacientes
é assintomático. Objetivo Relatar um caso raro de dissecção
espontânea de aorta abdominal infrarrenal tratado por técnica
endovascular. A dissecção espontânea da aorta abdominal
é uma doença pouco conhecida, devido a sua raridade e aos
casos não diagnosticados. Apenas 52 casos relatados em
uma revisão inglesa de 50 anos. Enquanto na aorta torácica
há doenças relacionadas com a dissecção como Síndrome de
Marfan, Ehler-Danlos e deficiência da alfa-1-antitripsina, na
aorta abdominal não há estudos que comprovem esta relação.
O papel da aterosclerose também não foi definido nos casos de
dissecção espontânea da aorta abdominal. Os homens são mais
acometidos que as mulheres e a faixa etária mais prevalente é entre
50 e 60 anos. As opções de tratamento disponíveis são a cirurgia
convencional com substituição do segmento arterial doente por
prótese de Dacron, o tratamento clínico com anti-hipertensivos
ou cirurgia endovascular. Sendo que a cirurgia convencional ainda
é considerada a primeira escolha. A decisão deve se basear no
risco operatório, dimensões arteriais e morfologia arterial e o
tratamento endovascular permanece como uma opção viável
em casos selecionados. Por se tratar de uma entidade clínica
rara a Dissecção Espontânea da Aorta Abdominal ainda suscita
diversas dúvidas quanto a sua etiologia, indicação de tratamento
e até mesmo quanto a melhor forma de tratamento disponível.
Apesar da cirurgia convencional ainda ser considerada primeira
escolha, a cirurgia endovascular desponta como uma opção viável
e promissora a ser utilizada em casos selecionados.
74
Robert Eudes Nunes De Sousa Segundo1; Cristina Ribeiro
Riguetti Pinto1; Carlos Eduardo Virgini Magalhães1; Marcelo
Andrei Sampaio Lacativa2; Edson Ribeiro Riguetti Pinto2; Eric
Paiva Vilella1; Rafaela Gatts1; Talitta Cristiane De Sousa Pires
Aranha1; Eduardo O Rodrigues1; Cláudia Salvador Amorim1;
Mônica Mayall1; Bernardo Senra Barros1; Hellen Pessoni1;
Leonardo Silveira De Castro1; Felipe Borges Fagundes1; Cristiane
Ferreira De Araújo1; Douglas Poschinger1; Mohamed Daychoun1
1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Em
Tecnica Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil
A contraindicação anatômica clássica para o implante da
endoprótese bifurcada de aorta abdominal é a bifurcação ilíaca
de diâmetro reduzido. Relatamos três casos com indicação de
endoprótese de aorta abdominal, nos quais a bifurcação ilíaca
apresentava estenose importante por patologias diversas:
dissecção com compressão do lúmen verdadeiro, doença
aterosclerótica periférica oclusiva e eixo aorto ilíaco de fino calibre.
Utilizamos uma endoprótese com fixação a cavaleiro, associada
a técnica de kissing balloon, para tratamento da patologia de
base com restituição da anatomia nativa. Descrevemos a técnica
utilizada, opções terapêuticas e resultados.
75
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Henrique
Ribeiro De Souza; Fábio Augusto Cypreste Oliveira; Marcelo Luiz
Brandão; Ana Lúcia Rassi; Juliano Ricardo Santana Dos Santos;
Rodrigo Alves Riemma
SESSÃO 34 : 13168 - USO DE ENDOPRÓTESE COM
FIXAÇÃO A CAVALEIRO PARA TRATAMENTO DE
PATOLOGIAS AÓRTICAS ASSOCIADAS A DOENÇA
ESTENÓTICA GRAVE DA BIFURCAÇÃO ILÍACA
13241 - RELATO DE CASO: ANEURISMA DE AORTA
ABDOMINAL COM VEIA RENAL RETROAÓRTICA E
ANOMALIA PANCREÁTICA.
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Andreia Esteves De Lima; Fátima Mohamad El Hajj;
Pollyana De Cassia Florencio; Clariana Casali Rodrigues
Fernandes; Willian José Costa Filho; Alexandre Petnys; Neiva
Marícia Pereira Jacques; Edgar Rabboni
evolução satisfatória sem sinais de infecção na endoprótese e
no enxerto extra anatômico. Conclusões: O uso da endoprótese
de aorta em casos como o referido, é imprescindível visto que,
a dificuldade técnica imposta pelas alterações anatômicas
supracitadas, poderia acarretar um incremento da taxa de morbimortalidade intraoperatória.
Hospital do Servidor Público Municipal, Sao Paulo, Brasil
Introdução: As alterações anatômicas de artérias e veias renais
podem dificultar o reparo dos aneurismas de aorta abdominal.
Dentre estas anomalias a veia renal esquerda retroaórtica
corresponde a 2-3% dos casos. O não diagnóstico no préoperatório destas distorções anatômicas entre a aorta e as
veias renais podem trazer riscos de lesões graves e representam
importante dificuldade durante procedimento cirúrgico. Assim
como alterações na conformação do pâncreas podem prejudicar o
acesso trans-abdominal para reparo cirúrgico destes aneurismas.
Objetivos: Relatar caso de aneurisma de aorta abdominal infrarenal associado a veia renal esquerda retroaórtica e pâncreas
com alteração anatômica Materiais e Métodos: Paciente, 69
anos, sexo feminino, ex-tabagista. Encaminhada para o Serviço
de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Público Municipal,
apresentava queixa de palpitação abdominal durante um ano.
Durante investigação diagnóstica apresentou ao USG abdominal
aneurisma de aorta infra-renal com 4.2cm de diâmetro. Após 3
meses do diagnóstico ultrassonográfico realizou Tomografia
computadorizada de abdômen, que detectou um maior diâmetro
do aneurisma de 5.2cm, veia renal retroaórtica e pâncreas
verticalizado e com espessura acima do habitual. Optou-se
por tratamento endovascular. Devido à presença de colo distal
estreito incompatível com endoprótese bi-ilíaca, optamos pela
técnica do uso de endoprótese monoilíaca esquerda com oclusão
da ilíaca comum direita associado a enxerto de dacron femurofemural cruzado. Resultados: O procedimento terapêutico
apresentou sucesso técnico, e sem intercorrências descritas
no pós-operatório imediato e precoce. Após o procedimento
paciente permaneceu as primeiras 12 horas em centro de terapia
intensiva e recebeu alta hospitalar no quarto pós operatório.
Após 15 dias paciente evoluiu com sianis flogisticos em trajeto
de enxerto femuro-femural cruzado. Realizado Ultrasson
doppler que evidenciou coleção líquida com debris periprótese.
Realizado enxerto extra anatômico axilo-poplíteo direito e
retirada de prótese femuro-femural infectada. Paciente teve
76
77
13274 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
DE AORTA ABDOMINAL ASSOCIADA AO TRATAMENTO
DE DOENÇA OBSTRUTIVA VISCERAL
Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
Objetivo: O objetivo deste relato é descrever tratamento
combinado da doença obstrutiva visceral e do aneurisma de
aorta abdominal. Relato: Paciente T.N.S., 64 anos, tabagista ativo,
ex-etilista, DPOC grave, hipertenso, cardiopata isquêmico com
revascularização coronariana percutânea prévia, vasculopata
periférico com bypass femoropoplíteo prévio, com achado
de aneurisma de aorta abdominal em ecografia de abdome
realizada para investigação de perda ponderal. Angiotomografia
confirmou aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com 5cm no
maior diâmetro e aneurismas de artérias ilíacas comuns (3,7cm à
direita e 2,8cm à esquerda), além de estenose de artérias renais
bilateralmente, estenose de 70% na artéria mesentérica superior,
placa na origem do tronco celíaco com redução no calibre do
vaso, artéria mesentérica inferior pérvia, artéria hipogástrica
esquerda ocluída e hipogástrica direita com estenose crítica no
segmento proximal. Optado por tratamento endovascular, com
colocação de endoprótese bifurcada Zenith Cook, angioplastia
com stent de artéria mesentérica superior, angioplastia com
stent de ilíaca comum esquerda, bypass iliacofemoral à esquerda
e endarterectomia com patch de artéria femoral comum direita.
Evoluiu com dor abdominal intensa nas primeiras 12h de pósoperatório; levado à laparotomia exploradora por suspeita de
isquemia mesentérica, sendo identificado segmento de jejuno
com sinais de sofrimento isquêmico porém sem sinais de
inviabilidade. Realizado bypass ilíaca comum esquerda-artéria
mesentérica inferior com veia safena, com melhora do aspecto
das alças após reperfusão. Paciente evoluiu favoravelmente
após procedimento, tendo realizado TC de controle 7 dias após
o procedimento, com achado de endoprótese bem posicionada
e sem endoleak e bypass pérvios. Paciente teve alta hospitalar
no oitavo dia pós-operatório. Discussão: O tratamento precoce
da isquemia intestinal pós-procedimento resultou na evolução
favorável do paciente, inclusive sem a necessidade de ressecção
intestinal. O tratamento em dois tempos talvez pudesse ter
evitado a isquemia visceral precoce.
78
Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto
Cypreste Oliveira; Juliano Ricardo Santana Dos Santos; Rodrigo
Alves Riemma; Fábio Henrique Ribeiro De Souza; Marcelo Luiz
Brandão; Ly De Freitas Fernandes
Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás,
Goiania, Brasil
Os aneurismas de artéria ilíaca comum quando associados ao
aneurisma de aorta abdominal apresentam uma incidência
estimada de 10%. Quando isolados reduzem sua incidência para
cerca de 2%. Aterosclerose, infecção, gravidez, trauma e doença
vascular do colágeno tem sido citados como fatores causais
desta doença. É mais frequente no sexo masculino e a partir da
sétima década de vida. Devido ao elevado risco de rotura e da
elevada taxa de mortalidade quando ocorre esta complicação,
em geral é recomendado o tratamento intervencionista desses
aneurismas com diâmetro acima de 3cm. A cirurgia convencional
é considerada o tratamento padrão para os aneurismas de
artéria ilíaca, mesmo quando associados a aneurisma de aorta
abdominal, e o tratamento endovascular tem se tornado
uma alternativa terapêutica com resultados satisfatórios
e comparáveis, apresentando vantagens como menor morbidade
cirúrgica, menor taxa de perda sanguínea per operatória e
possibilidade de acesso por anestesia locorregional. Relatamos
um caso de um paciente portador de um aneurisma gigante de
artéria ilíaca comum trombosado associado a aneurisma de aorta
abdominal infrarrenal submetido a tratamento endovascular
no serviço de cirurgia vascular e endovascular do Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Goiás. A finalidade deste
relato é expor um caso raro de paciente com aneurisma gigante
de artéria ilíaca comum direita associado a aneurisma de aorta
abdominal, cuja forma de apresentação clínica foi a claudicação
limitante do membro inferior direito. No caso em questão a
cirurgia convencional foi excluída devido comorbidades e risco
cirúrgico proibitivo. A técnica empregada permitiu a exclusão
endovascular dos aneurismas e a revascularização do membro
inferior direito, com melhora da claudicação e da qualidade de
vida do paciente.
79
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da
Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo
Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Pedro Henrique
Olivo Kronfeld
13129 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
GIGANTE DE ARTÉRIA ILÍACA COMUM
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13045 - CORREÇÃO DE ANEURISMA ISOLADO DE
ARTÉRIA ILÍACA COM ENDOPRÓTESE GORE EXCLUDER
C3: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA
Maurício De Amorim Aquino1; Polyana Meira Martins1;
Rodrigo Riccio Oliveira1; Rofman Ribeiro Fidelis1; Saadia Santos
Ribeiro Da Silva1; Sergio Sales Cunha2
Felipe Trajano De Freitas Barão; Nayara Cioffi Batagini;
Marina Artimonte Farjallat; André Echaime Vallentsits
Estenssoro
1 - IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E Angiorradiologia,
Salvador, Brasil; 2 - IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E
Angiorradiologia (consultor), Salvador, Brasil
Clínica De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo, Brasil
Introdução Apesar dos avanços tecnológicos significativos
obtidos desde a primeira geração de endopróteses, a disposição
anatômica dos aneurismas ainda pode ser um fator limitante
ao seu tratamento minimamente invasivo, sobretudo quando
há o acometimento de ramos. Visando minimizar os problemas
provocados pela oclusão das artérias viscerais com o tratamento
endovascular, surgiram os stents moduladores de fluxo. Esses
stents tem a característica de remodelar o fluxo no saco
aneurismático excluso, com redução da pressão local, mantendo
pérvios os ramos relacionados ao aneurisma. Objetivo: Este
estudo traz o relato de caso de um aneurisma de artéria
ilíaca com envolvimento da hipogástrica, tratado com sucesso
com Multilayer Stent, e o seu segmento com Duplex Scan e
caracterização tecidual. Descrição do caso: Paciente 79 anos,
masculino, em programação cirúrgica para retossigmoidectomia
por neoplasia de sigmóide. Durante realização de tomografia
pré-operatória, identificado aneurisma de artéria ilíaca comum
direita de 3,3 cm de diâmetro, abrangendo artéria ilíaca
interna. Foi indicada a correção minimamente invasiva do
aneurisma, com implante de stent modulador de fluxo, visando
a preservação da artéria ilíaca interna. O paciente foi então
submetido ao implante do Multilayer Stent (Cardiadis) desde a
origem da artéria ilíaca comum até a ilíaca externa. O controle
angiográfico final mostrou adequada acomodação proximal
e distal do stent, mantendo fluxo pela artéria ilíaca interna. O
paciente obteve alta no segundo dia de pós-operatório, em uso
de dupla antiagregação. Trinta dias após, tais medicações foram
suspensas e o paciente submetido à retossigmoidectomia e
linfadenectomia sem intercorrências. Três meses após o implante
do Multilayer o paciente foi submetido a Duplex Scan e análise
da caracterização tecidual (CATUS), sendo evidenciado então a
trombose completa do saco aneurismático e a perviedade da
artéria ilíaca interna.
80
Introdução / Objetivo: O aneurisma isolado da artéria ilíaca (AI)
apresenta baixa prevalência [1], envolvendo a AI comum em
85% dos casos, a interna em 10% e externa em 1% [2], sendo
bilateral em 50% dos pacientes [3]. Geralmente, os pacientes
são assintomáticos [1,4] e o diagnóstico ocorre durante exames
rotineiros de imagem [5]. Os indivíduos sintomáticos podem
apresentar dor, compressão de órgãos vizinhos, trombose e/
ou embolização [1] e até rotura [5], quando o tratamento está
associado a mortalidade de até 70% [5]. Por isso, indica-se o
tratamento cirúrgico eletivo para aneurismas com diâmetro
máximo superior a 3 centímetros, quando as taxas de
mortalidade caem para 7 a 11%. A fim de diminuir ainda mais
estas taxas, atualmente dá-se preferência a técnica endovascular
[5,6], sempre que a condição anatômica permitir. A oclusão
intencional da AI interna, seja por embolização, ligadura e/ou
exclusão pelo ramo ilíaco de endoprótese que se extende até
AI externa, pode apresentar complicações, cuja freqüência e
gravidade estão diretamente relacionadas ao tipo e ao ponto
de oclusão deste vaso, especialmente se bilateral e distal.
Pode ocorrer claudicação limitante em até 70% dos pacientes
[8]. Outros sintomas são: colite isquêmica em diversos graus,
impotência sexual e déficit neurológico dos membros inferiors
[7,9]. Considerando-se esses fatores, é imperativo preservar a
AI interna, o que pela técnica endovascular pode ser alcançado
sem aumentar muito o risco do procedimento [8]. O objetivo
deste estudo é relatar um caso de aneurisma de AI sem colo
junto a bifurcação aórtica, corrigido de forma endovascular e
preservando-se a AI interna, utilizando-se dispositivo Excluder
C3, exclusivamente em posição ilíaca. Relato de Caso: Paciente
do sexo masculino, 77 anos, durante seguimento de aneurisma
de artéria poplítea, teve diagnosticado aneurisma de AI interna
esquerda. Indivíduo com antecedentes de hipertensão arterial,
diabetes, hipotireoidismo e valvulopatia mitral, corrigida há 12
anos. Após o achado, paciente foi submetido a angiotomografia
para confirmação diagnóstica e programação cirúrgica. Foi
81
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13229 - MULTILAYER STENT NO TRATAMENTO DO
ANEURISMA ILÍACO: SEGUIMENTO COM DUPLEX SCAN
E CARACTERIZAÇÃO TECIDUAL.: RELATO DE CASO.
82
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13302 - TRATAMENTO PERCUTÂNEO DE ANEURISMA
DA ARTÉRIA ILÍACA COMUM NA DOENÇA DE BEHÇET:
RELATO DE CASO.
Vinícius Cruz Majdalani; Maurício De Amorim Aquino;
Fernanda De Souza Marchezini; Ítalo Andrade; Sérgio Ricardo
Ferreira Possídio
Angiomaster - Serviço De Angiologia E Cirurgia Vascular Do
Hospital Aeroporto, Salvador, Brasil
Introdução A doença de Behçet, descrita em 1937 por Hulusi
Behçet, é considerada uma vasculite sistêmica de causa
indeterminada, que envolve pequenos vasos e mais raramente
vasos de médio e grande calibre. Caracterizada pela presença
de ulceras orais e genitais recorrentes, alterações em pele e
manifestações oculares. Não apresenta alterações laboratoriais
ou histopatológicas definitivas da doença.A lesão vascular
periférica é rara, e as lesões arteriais são menos comuns
que a doença venosa. O local mais comum da formação de
aneurisma é a aorta abdominal, seguida da artéria femoral e
artérias do pulmão. Objetivo Relatar um caso de aneurisma
da artéria ilíaca comum em paciente com doença de Behçet,
tratado com sucesso. Descrição do caso Paciente de 28 anos,
branca, feminina, admitida na emergência com queixa de dor
abdominal, principalmente em flanco e fossa ilíaca direita com
inicio há 1 semana, associado a febre diária. Feito o diagnostico
inicial de infecção do trato urinário com base em dados clínicos
e laboratoriais, iniciado antibioticoterapia oral e alta hospitalar.
Retornou à unidade após dois dias com piora da dor abdominal e
febre, a despeito do uso de medicações. História previa de ulceras
orais recorrentes, passado de ulcera genital e eritema nodoso em
pernas. Realizou tomografia de abdome com contraste, sendo
evidenciada lesão compatível com pseudoaneurisma/ulcera
penetrante em artéria ilíaca comum direita (2,2x1,0x1,5cm
LLxAPxT). Apresentava leucocitose, VHS e PCR elevados. Ao
exame físico, queixava-se de dor a palpação em flanco e fossa
ilíaca direita, sem massas palpáveis, ulceras oral em atividade e
eritema nodoso em pernas, com pulsos presentes e simétricos
nos membros superiores e inferiores. Realizou angiotomografia
de aorta e ilíacas confirmando aneurisma sacular em artéria
ilíaca comum direita com linfonodomegalia periaórtica e
borramento de planos adiposos circunjacentes. A paciente
foi internada, colhido culturas, iniciado antibioticoterapia
venosa e corticoterapia após melhora de parâmetros
infecciosos. Submetida a tratamento endovascular para correção
83
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
confirmado o aneurisma de AI interna esquerda de 3,2 cm e de AI
comum esquerda ectasiada. Devido anatomia desfavorável para
uso de endopróteses bifurcadas de AI existentes no mercado,
somada a flexibilidade, possibilidade de reposicionamento
do dispositivo e ausência de freeflow proximal, foi indicada
correção endovascular com endoprótese Gore Excluder C3. Realizada arteriografia da AI esquerda por punção retrógrada
de artéria femoral comum direita. Pela artéria femoral comum
esquerda foi liberada endoprótese Gore Excluder 23x12x12. O
ramo contralateral 16x12x7 foi utilizado para tratamento do
aneurisma de hipogástrica e liberado por acesso contralateral.
O controle angiográfico foi satisfatório, demonstrando ausência
de endoleak, patência do dispositivo e exclusão completa do
aneurisma. O paciente recebeu alta hospitalar no terceiro dia
pós-operatório. Discussão e Conclusão: Diversos tipos de
endopróteses e estratégias têm sido projetados nos últimos anos,
visando a preservação da AI interna, com bons resultados iniciais
[10,11]. Em 2005, Roy Greenberg relatou a experiência mundial
de 36 implantes da endoprótese ramificada para AI interna, com
90% de sucesso técnico, 92% de perviedade em curto prazo e
apenas um caso de endoleak tipo III [8]. Relatamos o uso de
endoprótese bifurcada projetada para aorta abdominal, que
adaptamos para aneurisma isolado de AI, com preservação de
AI interna. Dessa forma, a despeito de anatomia desfavorável,
conseguimos um tratamento eficaz e pouco invasivo. 84
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13118 - TRATAMENTO DE ENDOLEAK: RELATOS DE
CASOS E REVISÃO DE LITERATURA
Guilherme De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho;
Marcelo Franchini Giusti; Ricardo De Souza Divino; Guilherme
De Souza Mourão
Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil
O uso de endopróteses para correção de aneurismas da aorta
abdominal está consolidado como tratamento de eleição há
mais de duas décadas. Em comparação com a cirurgia aberta, o
tratamento endovascular promove redução da morbimortalidade
pós procedimento e redução do número de mortes relacionadas
diretamente ao aneurisma. Em contrapartida, complicações
técnicas relacionadas ao procedimento são mais incidentes,
sendo o extravazamento (endoleak), o maior representante
destas. Endolek é definido como persistência de extravazamento
de fluxo sanguíneo para o interior do saco aneurismático e
por fora da malha da endoprótese. Pode ser classificado como
extravazamento de alta pressão (tipos I e III), cujo tratamento
endovascular em uma segunda abordagem é indicado ou de
baixa pressão (tipos II e IV), cujo tratamento é controverso.
O presente estudo tem como objetivos apresentar diferentes
abordagens no tratamento de endoleak, incluindo técnicas
percutâneas e endovasculares e promover uma discussão crítica
sobre os resultados encontrados na literatura. 85
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
do aneurisma sacular 72h após internação, com colocação de
stent revestido em artéria ilíaca comum direita e stent não
recoberto na artéria ilíaca comum esquerda conforme técnica
de kissing stent. Ocorreu endoleak tipo I A, sendo cateterizado o
aneurisma com cateter Simons e feita a embolização deste com
molas. Evoluiu estável, com melhora da dor abdominal, melhora
dos parâmetros inflamatórios, porém mantendo picos febris
esporádicos sendo então iniciadas doses altas de corticoide
para tratamento da fase aguda da doença de Behçet. Feito
controle tomográfico observando-se stents pérvios e aneurisma
embolizado sem sinais de vazamento.
13104 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ENDOLEAK
TIPO III COM PRÓTESE BIFURCADA: RELATO DE CASO
Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O tratamento endovascular é
uma alternativa viável para a cirurgia aberta no tratamento
de aneurismas da aorta abdominal desde 1991, quando o
procedimento foi descrito pela primeira vez por Parodi. No
entanto, não é isento de riscos nem de complicações, que
incluem alterações morfológicas e estruturais da endoprótese
que conduzem a falha do dispositivo manifestando na maioria
das vezes como endoleaks. Dessa forma, o nosso trabalho tem
por objetivo relatar uma correção bem sucedida de endoleak
tipo III com uma prótese bifurcada. MATERIAIS E MÉTODOS:
J.A.G, 74 anos, hipertenso, dislipidemico, submetido há 6 anos
a correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal com
endoprótese bifurcada, e a 3 anos a correção de endoleak tipo
Ia por deslocamento da mesma com uma extensão proximal
de aorta, retorna em consulta de rotina com angiotomografia
e RX de abdomem demonstrando desconexão das estruturas
protéticas e tortuosidade entre os segmentos. RESULTADOS:
Diante do quadro clinico, o paciente foi submetido a um nova
reintervenção cirúrgica para a correção do endoleak tipo III
com uma nova endoprotese bifurcada. Através de acessos
pelas femorais superficias uma nova endoprotese, Anaconda,
foi liberada dentro do dispositivo anterior selando o vazamento
entre as conexoes. CONCLUSÃO: Endoleak do tipo III conta por
20% de todos os vazamentos, sendo, a grande maioria, pela
desconexão modular, dessa forma, podendo levar ao aumento
e consequentemente a ruptura do aneurisma. Portanto, seu
tratamento é imprescindível para o sucesso terapêutico. 86
Leonardo Ghizone Bez; Francesco Evangelista Botelho; Thiago
Marcos Maia; Julio Cesar Arantes Maciel; Danilo Martins
Cardinelli; Hamsés Chaves Moura; Lucas Rezende Gomes
IPSEMG - HGIP, Belo Horizonte, Brasil
J.V.L., masculino, 73 anos, HAS, Tabagista ( 66 maços/ano),
sabidamente portador de Aneurisma de Aorta Abdominal
Infra-Renal, deu entrada no PS-IPSEMG com relato de dor
abdominal e lombar crônica com piora nos últimos 15 dias.
Controle Tomográfico prévio (Dez/2011): Aneurisma infra-renal
sem comprometimento de Artérias Ilíacas (Extensão do Colo
31 mm, Maior diâmetro 56 mm, comprimento 81 mm). AngioTC Urgência(04/05/12): Aneurisma de Aorta infra-renal sem
comprometimento de artérias Ilíacas, sem sinais de dissecção, e
com maior diâmetro de 58 mm. Presença de extensa calcificação
em artérias Ilíacas Comum e Externa bilateralmente. HP: HAS
+ Tabagismo + DRC não Dialítica CRVM há 15 anos Em uso
de Enalapril, Atenolol, HCTZ, AAS, Sinvastatina Ao exame,
orientado, corado, hidratado, estável hemodinamicamente ECG
15, eupnéico em ar ambiente. Sem queixas. FC 75, PA 130x90.
Abdome flácido, indolor, livre. Massa abdominal pulsátil palpável.
Pulsos distais palpáveis. HD: Aneurisma de aorta abdominal sem
sinais de dissecção. HAS + DRC + DPOC Paciente internado
e encaminhado ao bloco cirúrgico para correção endovascular
eletiva de aneurisma de Aorta infra-renal. Durante o ato cirúrgico,
feito tentativas de passagem do corpo principal da endoprótese
pelos lados direito e esquerdo sem sucesso, devido à extensa
doença aterosclerótica calcificada das artérias Ilíacas à direita e
esquerda, sendo impossível a passagem pela via convencional
do corpo principal da endoprótese. Procedida então, incisão
de Gibson à direita para acesso aos vasos Ilíacos e realizada
anastomose término-lateral de prótese de Dácron de 10mm com
artéria Ilíaca Comum Direita e passagem do corpo principal da
endoprótese pelo tubo de Dácron confeccionado. Realizada
liberação do corpo principal de Endoprótese Zenith 36x95 justarenal e liberação da extensão Ilíaca Direita 16x110 também
pelo tubo de Dácron, associado à liberação da extensão Ilíaca
Esquerda 16x56 pela artéria Ilíaca Externa Esquerda. Radioscopia
de controle com resultado satisfatório, mostrando ausência de
87
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
Fernando Barbosa Trevisan; Jose Manoel Da Silva Silvestre;
Wander Eduardo Sardinha; Domingos De Moraes Filho; Eduardo
Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias; Henrique
Matsuda
13101 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL
EM PACIENTE COM ESTENOSE GRAVE CALCIFICADA
DE SEGMENTO AORTOILÍACO POR ACESSO
EXTRAPERITONEAL ASSOCIADO A TUBO DE DÁCRON
88
SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I
13087 - CIRURGIA VENOSA EM CONJUNTO COM
LASER,FESCLEROTERAPIA COM ESPUMA E GELFOAM
Alberto Duque; Fabiana Loureiro; Luiz Alberto Duque; Luiz
Batptista
IEDE, Rio De Janeiro, Brasil
The AA describes their technique to treat varicose veins
with clasic surgery associated with Laser occlusion with the
ORLIGHT Laser 980 and 1470, simultaneously, assocaietd with
embolization of superficial large veins with gelfoam and yhe use
of foam esclerotherapy, in tandem with vascular veins surgey.
The use of all thses tecniques in 80 patientes, with medium
size and large veins, including 60 inssuficient saphenous veins,
where treated with exeresis of the varicose veins, without major
complications. Minor complications included hematoma and
local pain. treated without further complications. We recomend
the use off all available technic to treat varicose vein surgery,
instaed of a single approach. The end results are better and
this new technology must be available to any vascular surgeon
treating venous diseases. 89
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
vazamentos e artérias renais pérvias. Em decorrência de graves
lesões calcificadas em transição dos segmentos Ilíaco-Femoral
bilateral, foi realizado Bypass Ilíaca Comum-Femoral Superficial
Direita com tubo de Dácron de 10mm e Bypass Ilíaca ExternaFemoral Comum Esquerda, com anastomose término-terminail,
com prótese de Dácron de 10mm, apresentando pulsos distais
presentes no pós-operatório imediato. Seguimento ambulatorial
tardio (09 meses) e Angio-TC controle (05213) evidenciando
endoprótese pérvea e bem posicionada, sem sinais de endoleak
ou aumento de saco aneurismático. Neste caso clínico, foi
possível observar uma estratégia cirúrgica para viabilidade do
tratamento endovascular, mesmo em pacientes portadores de
estenoses calcificadas importantes do segmento Aorto-Ilíaco.
Isto beneficiaria os pacientes ao poupá-los de uma possível
conversão para a abordagem convencional do Aneurisma de
Aorta Abdominal em decorrência de dificuldades técnicas ao
posicionar o corpo principal da endoprótese. 13153 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE SINDROME
PÓS-TROMBÓTICA DE VEIAS ILIACAS: COLETÂNEA DE
CASOS
13088 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ESTENOSE
CRÍTICA DAS VEIAS CENTRAIS
David De La Cruz1; Luis Fernando Lucas1; Digna Chaz Toro1
Luiz Ronaldo Godinho Pereira; Hudson Cruz Reis Carvalho;
Leonardo Augusto Davila Gonçalves; Vinicius Oliveira Godoi
INTRODUÇÃO: A trombose venosa crônica do segmento ilíaco
é uma causa de elevada morbidade, acarretando restrições
importantes relacionadas aos membros inferiores. Destes
pacientes, 44% irão desenvolver claudicação venosa e 15% irão
evoluir com ulcera venosa. Ate o século passado estes pacientes
eram tratados com anticoagulante e uso de meia elástica,
porém a taxa de recanalização destes vasos era muito pequena.
Com o advento, da cirurgia endovascular, esta recanalização
se tornou possível através de técnica minimamente invasiva. OBJETIVO: Relatar uma coletânea de casos de recanalização
endovascular de veias ilíacas por síndrome pós-trombótica
realizados no nosso serviço em Ipatinga-MG. METODOLOGIA:
Foram avaliados 21 pacientes no período de 5 anos, portadores
de síndrome pós-trombótica, CEAP III a VI, sendo destes 28% do sexo masculino, com idade variando entre 21 e 85 anos.
Destes 14% apresentavam oclusão de vv ilíacas a direita e o
restante, de vv ilíacas a esquerda. Os acessos utilizados foram
veia femoral comum em sua grande maioria e em alguns casos
veia jugular interna direita. Utilizamos para recanalização
stent auto expansível, acompanhado de balão, apos passagem
do fio guia. RESULTADOS: Feito recanalização imediata de
100% dos casos, com melhora da sintomatologia em todos os
pacientes Não foi observada complicação per-operatória ou
sangramento no sitio de punção. Diagnosticados 3 complicações
pós-operatorias: um paciente com trombose precoce, um
paciente com trombose tardia e um paciente com estenose de
segmento distal venoso sub-tratado. CONCLUSÃO: O tratamento
percutâneo da trombose venosa crônica do segmento ilíaco,
deve ser realizada, nos pacientes portadores de sintomalogia,
no intuito de melhorar sua qualidade de vida. Este procedimento
tem sido realizado no nosso serviço com segurança e resultados
satisfatórios para o paciente. 90
Introduction: The emergence of stenosis and/or thrombosis
of Central veins is a frequent complication in these times not
only because of external factors such as neoplastic extrinsic
compression, aneurysm, etc; but also factors intraluminal whether
catheters for hemodialysis, cardiac devices, as well as access to
pharmacotherapy and/or parenteral nutrition. This condition is
met only with Endovascular procedures. Objetives In this paper
we demonstrate our experience in successful resolution with
the therapeutic endovascular. Materials y Methods Analyze our
experience in endovascular in central vein stenosis treatment
during the period from July 2008 until February 2012 where out
of a total of 34 patients were performed 39 procedures, being
13 (38 %) male patients and 21 patients of the female sex (62
%), with an average age of 65 years being the lesser of 30 years
and the largest in 90 years. Diagnosis of Central veins stenoses
was established through the clinic (swelling in the limb and/or
appearance of collateral circulation) or an increase in venous
pressure during the HD, and was confirmed by angiography. The
predominant injury were double in 5 cases (13 %) and only in 32
cases (82 %). Corresponding to prosthetic venous anastomosis
in 17 cases, subclavian vein in 7 cases, confluent yugulo
subclavian in 7 cases, humeral vein in 3 cases corresponding to
1 case in vein basilica, cephalic, route prosthetic. The approaches
used were prosthetic in 16 opportunities, cephalic vein 6, Basil
4, Subclavian 1, double approach (femoral common and fistula)
in two and triple (femoral joint, jugular internal and fistula). The
angioplasty catheter was introduced through the affected upper
extremity (six cases) or directed from the femoral vein (two
cases). The diameter of the balloon used varied from 10 to 20
mm depending on the input and the size of the proximal and
distal vein access to injury. The immediate result was assessed
angiographic and clinically. It was considered a therapeutic
success when the residual stenosis was less than 50%. Results
Angioplasty was an initial success, both angiography as clinically,
in 19 patient (56 %), 7 patients required angioplasty and
stenting (21 %), 1 patient sunset were required also placement
of stent to artherial level (3 %). In 2 patients was not possible to
have the expansion for not getting to guide catheter through the
91
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Hospital Marcio Cunha, Ipatinga, Brasil
1 - Sanatorio Colegiales, , Argentina; 2 - Sanatorio Colegiales, ,
Argentina; 3 - Sanatorio Colegiales, , Argentina
central vein occlusion (6 %). There were no complications during
or subsequent to the completion of angioplasty. Conclution The
endovascular traetment of stenosis criticism of central veins
it´s the gold standart to resolute this vascular pathology and
certainly necessary!
13225 - SINDROME DE COMPRESSÃO ILIACOCAVA E O
USO DO ULTRASSOM INTRAVASCULAR
Alvaro Machado Gaudencio; Alberto Jose Kupcinskas
Junior; Carlos Eduardo Varela Jardim; Rodrigo Martins Cabrera
Consultorio Privado, São Paulo, Brasil
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
92
93
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Introdução: A síndrome do compressão iliacocava, é a compressão
da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum
direita, contra a coluna lombar, mais frequentemente, podendo
apresentar ainda outras variações anatômicas de compressão.
Esta compressão venosa leva a graus variados de dificuldade
do retorno venoso, com diferentes sinais e sintomas, desde
edema e varizes no membro acometido, até a trombose venosa
profunda (TVP), passando por todos os níveis de insuficiência
venosa crônica (IVC). Alguns pacientes apresentam-se muito
sintomáticos. Quando os mesmos são intensos, limitantes ou
evoluem para trombose, o tratamento se faz necessário e hoje em
dia o método endovascular é considerado como a melhor opção.
Objetivo: Mostrar as vantagens da medida de área no tratamento
da síndrome proposta, através de software do próprio aparelho. Material e Método: Compilamos a sequencia realizada por nós,
em nossa prática clínica. O diagnóstico desta síndrome deve
ser feito, principalmente, pela suspeita clínica, que vem do bom
conhecimento da síndrome, e a confirmação feita por exames
subsidiários. Inicialmente um ultrassom Doppler, onde podemos
ver sinais indiretos da compressão, como circulação colateral
pélvica e pudenda. A seguir solicitamos angiotomografia, que
pode mostrar a compressão e vias colaterais de drenagem.
Para o diagnóstico de certeza, e já provável terapêutica,
fazemos exames mais invasivos e alguns autores recomendam
a flebografia. Por vezes, porém, a compressão é lateral a veia,
deixando somente parte da sua luz aberta, impossibilitando
um diagnóstico preciso, mesmo rodando a ampola em 90o, ou
cranial-caudal, o que leva o paciente a múltiplas exposições
e uso aumentado de contraste, potencialmente nefrotóxico,
com um diagnóstico não preciso. Este trabalho busca mostrar
a nossa preferência pelo USIV, tanto para recurso diagnóstico
como terapêutico, nos dando parâmetros para o tratamento da
doença e sua eficácia. Através de uma punção ascendente, da
veia femoral comum, colocamos fio guia na veia cava inferior e
passamos o cateter de ultrassonografia intravascular Jovos PV
8,2 F. Iniciamos a imagem já dentro da veia cava inferior, perto da
sua bifurcação, descendo em direção a femural, com velocidade
controlada de 1,0 mm por segundo. Este exame, nesta técnica,
94
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13029 - ANÁLISE ANGIOTOMOGRÁFICA DA
PRESENÇA DE OBSTRUÇÕES VENOSAS NO TERRITÓRIO
ILÍACOCAVO EM PACIENTES PORTADORES DE
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA AVANÇADA.
Fabio Henrique Rossi; Carlos Alexandre Rosa Gama; Thiago
Osawa Rodrigues; Keillyanne Jaira Ferreira Barros; Igor Yoshio
Imagawa Fonseca; João Alexandre Natividade; Patrick Bastos
Metzger; Ibrain Pinto; Camila Bumann Beteli; Bruno Lorenção
De Almeida; Antônio M Kambara; Nilo Mitsuru Izukawa;
Amanda Guerra De Moraes Rego Sousa
Instituto Dante Pazzanese, Sao Paulo, Brasil
INTRODUÇÃO: Estudos recentes vêm demonstrando a
capacidade da Angiotomografia Computadorizada Helicoidal
(ATCH) em diagnosticar obstruções venosas no território IlíacoCavo. Entretanto, não existem estudos conclusivos ou que
tenham demonstrado a capacidade do método em correlacionar
o grau de obstrução com a severidade dos sintomas. OBJETIVO:
Avaliar a prevalência da obstrução venosa no território IlíacoCavo através da ATCH abdomino-pélvica, em pacientes
portadores de Insuficiência Venosa Crônica (IVC) avançada, e
analisar a presença de correlação entre o grau de obstrução
venosa e a severidade da manifestação clínica, utilizando
como parâmetro a classificação CEAP. MATERIAL E MÉTODOS:
Pacientes portadores de IVC avançada atendidos no Centro de
Intervenções Endovasculares do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia foram contemplados para a participação no estudo.
As informações demográficas e o grau de severidade clínica (CEAP
3-6) de cada paciente foram incluídas em um banco de dados.
Os pacientes foram submetidos à ATCH com o equipamento
Toshiba Aquilion® de 64 canais. As obstruções foram analisadas
por 2 examinadores independentes com o auxílio do software
Osirix e classificadas em três grupos, a saber: Grupo I: 0 a 49%;
Grupo II: 50 a 79% e Grupo III: > ou = a 80%. Os valores
ordinais de classificação clínica CEAP foram comparados com
as categorias de grau de obstrução por teste não paramétrico
de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Foram avaliados 112 membros.
Trinta (26,8%) apresentavam classificação CEAP 3, 32(28,6%)
CEAP 4, 24 (21,4%) CEAP 5 e 26 (23,2%) CEAP 6. Quarenta e
oito (42,9%) membros analisados apresentavam obstrução entre
0 e 49% , 52 (46,4%) obstrução entre 50 e 79% e 12 (10,7%)
superior a 80% . A incidência de obstrução > 50% foi mais
comum no membro inferior esquerdo(71,8%) , e a bifurcação
95
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
nos permite avaliar não só o comprimento da lesão e as distancias
da cava e da bifurcação ilíaca, mas também nos dá as medidas
da veia ilíaca pré e pós lesão e da própria lesão, funcionando
como o melhor método diagnóstico, ao nosso ver, e nos dando
parâmetro para o tratamento. Para todas as medidas através
do USIV, nós não utilizamos os diâmetros como parâmetro mas,
sim, a medida de área total, realizada pelo próprio aparelho de
ultrassom. Consideramos, aleatoriamente, sendo uma redução
de 50%, ou mais, da área como positivo para compressão
iliacocava. Alem de ser um método diagnóstico, as medidas de
área pré e pós lesão, e também do comprimento da mesma e
sua distancia de outros reparos anatômicos, nos permite maior
precisão na escolha e na implantação do stent Consideramos
um over size de aproximadamente 20% e optamos, sempre, pela
colocação de stent Sinus XL, da OptiMed, por sua característica
de não encurtar e não pular quando da sua liberação. Após a
liberação realizamos novas imagens com o USIV para medida
de área total, aonde se encontrava a compressão, para decisão
sobre uso ou não de balão de dilatação. Este método possibilita à
nossa equipe fazer punção unilateral, apenas no lado acometido,
e usar uma quantidade muito pequena de contraste. Atualmente
utilizamos apenas 15 ml de contraste em todo o procedimento. Conclusão: A medidade área, no lugar de medida de diâmetro,
se mostra mais fidedigna, tanto para avaliação de doença, como
para avaliação de eficácia de tratamento
96
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13224 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES
Alberto José Kupcinskas Junior; Carlos Eduardo Varela
Jardim; Alvaro Machado Gaudêncio; Rodrigo Martins Cabrera
Consultório, Sao Paulo, Brasil
A Síndrome de Nutcracker consiste em sinais e sintomas de
uma alteração anatômica caracterizada por compressão da
veia renal esquerda entremeada por uma pinça criada pelo
espaço de angulação da artéria mesentérica superior saindo
da Aorta em seu trajeto descendente, comprimindo a veia
citada de encontro a Aorta abdominal em um ângulo mais
agudo, mimetizando a compressão da estrutura venosa como
o aparelho de quebra- nozes (Nutcracker). É uma doença
infrequente e pouco diagnosticada, caracterizada por hematúria,
varicocele e dor pélvica mas o quadro clínico pode variar muito
desde dor lombar até hiperproteinuria postural. O diagnóstico
inicial é feito, além da sintomatologia, pelo Dúplex Scan venoso
renal e angiotomografia abdominal, com confirmação em
exame de flebografia por cateterismo seletivo da veia renal
e a Ultrassonografia intravascular. O tratamento pode variar
desde a conduta expectante até a nefrectómica. Atualmente o
stent em veia renal esquerda apresenta boas perspectivas como
tratamento desta patologia.
97
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
das ilíacas foi o local mais frequentemente acometido pela
obstrução (61,6%). Houve concordância do grau de obstrução
entre os examinadores em 78 (69,6%) membros. Verificou-se
correlação positiva entre a classificação clínica (CEAP) com o
grau de obstrução venosa nos membros estudados (teste de
Kruskal-Wallis p=0,0383). CONCLUSÃO: Pacientes portadores
de IVC avançada são frequentemente acometidos por
obstruções no território venoso Ilíaco-cavo, e a Angiotomografia
Computadorizada Helicoidal, é capaz de diagnosticar o grau
de obstrução. Existe correlação entre o grau de obstrução e a
gravidade dos sintomas de IVC. 13052 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES: RELATO DE
CASO E REVISÃO DA LITERATURA
1 - Clínica De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo,
Brasil; 2 - Clínica Cocuzza, Sao Paulo, Brasil; 3 - Hospital Sírio
Libanês, Sao Paulo, Brasil
Introdução: A Síndrome de Nutcracker caracteriza-se pela
compressão da veia renal esquerda (VRE) entre a artéria
mesentérica superior (AMS) e a aorta. Secundariamente ocorre
hipertensão venosa renal esquerda e dilatação anômala de suas
tributárias (sendo a principal delas a veia gonadal esquerda
(VGE)). Relatamos dois casos de pacientes do sexo masculino
com diagnóstico de Síndrome de Nutcracker com quadros
clínicos semelhantes, submetidos a tratamento endovascular
com sucesso. Caso 1: FB, 26 anos, com história de dor testicular
e varicocele à esquerda há 6 meses. Após ser submetido a dois
procedimentos de varicocelectomia subinguinal microcirúrgica
evoluiu com recidiva após 6 meses do segundo procedimento.
Realizada angiotomografia de abdome que confirmou a
suspeita de Nutcracker. Submetido à angioplastia da VRE com
stent Sinus-Xl 16 x 60 mm e embolização da VGE com molas de
liberação controlada Terumo Microplex 16 mm x 30 cm e 14 mm
x 30 cm. A angiografia controle mostrou resolução da estenose
da VRE e trombose parcial da VGE. Paciente permaneceu com
anticoagulante oral por 6 meses. Evoluiu com melhora da dor
testicular. No seguimento pós-operatório, submetido a 3 exames
de Ultrassom doppler venoso abdominal (1, 6 e 15 meses) e
uma AngioTomografia de abdome (9 meses) que revelaram
bom fluxo no stent. O seguimento foi de 2 anos e 5 meses e até
este momento não houve recorrência dos sintomas ou sinais de
migração ou reestenose do stent. Caso 2: JLJA, 30 anos, com
varicocele e sensação de peso em bolsa escrotal há 2 anos.
Durante investigação realizou análise seminal com concentração
espermática de 900 mil espermatozóides/ml. O diagnóstico de
Síndrome de Nutcracker foi confirmado por angioressonância
de abdome. O paciente foi submetido a angiografia com
identificação da estenose da VRE e dilatação da VGE até região
pélvica. Realizada embolização da VGE com molas de liberação
controlada Terumo Microplex 10, 12, 14 mm x 30 cm e angioplastia
da VRE com stent Sinus XL 18 x 40 mm. Angiografia controle
com oclusão satisfatória da VGE e resolução da estenose da VRE. 98
99
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Nayara Cioffi Batagini1; Felipe Trajano De Freitas Barão1;
Marcello Cocuzza2; Celso Ricardo Bregalda Neves3; Marina
Artimonte Farjallat1; André Echaime Vallentsits Estenssoro1
No pós-operatório permaneceu com anticoagulante oral por 6
meses. Evoluiu com melhora importante dos sintomas. Realizou
análise seminal após 4 meses do procedimento com aumento da
concentração seminal para 11 milhões de espermatozóides/ml.
Angiotomografia de abdome realizada 4 meses após a cirurgia
mostrou stent pérvio e oclusão da VGE. O seguimento foi de 6
meses e não houve recidiva dos sintomas até esse momento.
Discussão: Várias modalidades de tratamento cirúrgico já foram
descritas para a Síndrome de Nutcracker, como transposição da
AMS ou da VRE, bypass gonadal-cava, autrotransplante renal e
tratamento endovascular. Apesar da resolutividade da cirurgia
aberta, esta é associada a grande morbidade, o que faz a cirurgia
endovascular ganhar espaço. Complicações como trombose,
reestenose, oclusão por hiperplasia fibromuscular, migração
e fratura do stent podem acontecer, no entanto são raras, e
podem ser minimizadas com adequada programação cirúrgica
e opção correta do diâmetro e extensão do dispositivo. Outro
ponto a ser considerado é a melhora dos padrões seminais com
o tratamento endovascular dessa síndrome, como pôde ser
relatado no Caso 2. Conclusão: A despeito da necessidade de
estudos que demonstrem a patência do stent e a não recorrência
dos sintomas com tempo de seguimento mais prolongado, os
resultados até o momento sugerem que o método endovascular
para tratamento da Síndrome de Nutcracker pode se tornar a
primeira opção.
13111 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SÍNDROME
DE QUEBRANOZES
Tiago Coutas De Souza; Adilson Toro Feitosa; José Ricardo
Brizzi Chiani; Juliana Amaral Tinoco
Resumo Este caso tem por objetivo relatar o caso de paciente
com diagnóstico de Síndrome de Quebra-Nozes tratada com
sucesso com implante de stent em veia renal esquerda e
embolização de veia gonadal. Relato de Caso Paciente 51
anos, branca, natural do Rio de Janeiro, apresentando quadro,
de longa data, de dor episódica no flanco e região costoilíaca esquerda além de episódios intermitentes de hematúria
macroscópica. História patológica pregressa com dislipidemia;
cólon irritável; fibromialgia; hérnia de disco lombar. Nega alergia
medicamentosa e tabagismo, exceto por importante mal-estar
com uso de Plasil. Ao exame físico apresentava apenas dor à
palpação de fossa ilíaca esquerda sem descompressão dolorosa.
Submetida a investigação diagnóstica com tomografia de
abdome e pelve que evidenciou redução do calibre da veia renal
E no pinçamento aorto-mesentérico podendo estar relacionado
a Síndrome de Nutcracker, havendo estase do sistema venoso a
montante com aumento do calibre da veia ovariana esquerda e
das veias para-uterinas ipsilateral; duplicação do sistema venoso
renal à esquerda com drenagem retrógrada da veia ovariana para
a hemiázigos esquerda(fig1) Figura 1. Compressão veia renal
esquerda. A paciente já encontrava-se em tratamento clínico há
cerca de dois anos sem resposta efetiva dos sintomas. Mediante
à persistência da sintomatologia e a confirmação diagnóstica da
síndrome optou-se pelo tratamento combinado de angioplastia
da veia renal esquerda e embolização da veia ovariana. O
procedimento foi realizado sob raqui anestesia com punção
de veia femoral direita e introdução de bainha curta 6F e
cateterização seletiva da veia renal esquerda e veia ovariana sob
guia rígido com realização de flebografia pré procedimento que
mostrou impressão de artéria mesentérica superior sobre a veia
renal esquerda e dilatação significativa de veia ovariana (figura
2 e 3). Procedeu-se a troca por bainha longa 8F e cateterização
seletiva de veia ovariana com microcateter Renegade e liberação
de 4 molas Interlock 12x30mm e 5ml de polidocanol a 3% para
embolização da veia ovariana (figura 4). Em seguida realizou-se
o implante de Stent Auto-Expansivo Wallstent – 16 mm X 60 mm
em veia renal esquerda e angioplastia com balão XXL 12x40 mm
observando o cuidado de manter área de ancoragem proximal e
100
101
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
AV Vascular Endovascular, , Brasil
distal para evitar migração para a cava (figura 5). Eco Doppler
de controle mostrou abertura satisfatória da veia renal esquerda
e embolização completa da veia (figura 6). Procedeu-se com
retirada do sistema e compressão do sítio de punção. A paciente
evoluiu satisfatoriamente, sem intercorrência clínica em pós
operatório imediato, recebendo alta 24h após o procedimento
com prescrição de AAS 100mg 1x/dia e clopidogrel 75mg 1x/dia.
Após três meses do procedimento foi realizado angiotomografia
de controle que demonstra a eficácia do tratamento (figura 7).
Atualmente segue apenas em uso de AAS. 13031 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SINDROME
QUEBRANOZES: RELATO DE CASO
13228 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES COMBINADA A
SÍNDROME DE COCKETT: RELATO DE CASO
Luis Henrique Maia Rocha2; Elias Arcenio Neto2; Rodrigo
Gomes De Oliveira1; Fernando Thomazinho2; Ronaldo Arroyo
Daudt1
Alberto José Kupcinskas Junior; Alvaro Machado Gaudêncio;
Rodrigo Martins Cabrera; Carlos Eduardo Varela Jardim
Consultório, Sao Paulo, Brasil
A Sindrome Quebra-Nozes (SQN), definida pela compressão da
veia renal esquerda entre aorta e arteria mesenterica superior
representa desafio diagnóstico. muitas vezes há demora e
consultas em várias especialidades médicas. seu tratamento
através de técnica endovascular apresenta bons resultados, além
de baixa morbimortalidade em relaçao à cirurgia convencional
(transposiçao da veia renal esquerda). relatamos caso de
paciente feminina de 16 anos apresentando sqn sintomática que
foi submetida a implante de stent em veia renal esquerda com
sucesso e bom resultado clínico e tomográfico.
102
Paciente do sexo feminino com 37 anos com dismenorreia,
dispareunia, edema de pé esquerdo, dor intensa em flanco
e quadril esquerdos. Duplex scan color mostrou compressão
de veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum
direita (Síndrome de Cockett ou May Tunner), varizes pélvicas,
dificuldade de visualização da Veia Renal Esquerda, circulação
colateral peri aórtica e veia gonadal hipervicariante com fluxo
invertido. A angiotomografia corroborou com os achados do
ultrassom mostrando: veia gonadal esquerda com 12 mm de
diâmetro e também uma compressão importante de veia renal
esquerda entre a artéria mesentérica superior e Aorta dispostas
em ângulo fechado (Síndrome de Nutcracker). Optou-se pelo
tratamento endovascular com colocação de stents em veia renal
esquerda e veia ilíaca comum esquerda com o uso de Ultrassom
intravascular. O resultado anatômico imediato foi o desejado e
após o esperado período de dor causada pela acomodação de
stent sobre a coluna vertebral, os sintomas da paciente cessaram
e as imagens ultrassonográficas mostraram: desaparecimento
das varizes pélvicas, veia gonadal esquerda de tamanho normal,
ausência de compressão da veia ilíaca esquerda.
103
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
1 - Hospital Evangélico De Londrina, Londrina, Brasil; 2 Irmandade Santa Casa De Londrina, Londrina, Brasil
13234 - RETIRADA DE FILTRO DE VEIA CAVA
RECUPERÁVEL: RELATO DE DOIS CASOS COM ELLA
FILTER.
IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E Angiorradiologia, Salvador,
Brasil
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Maurício De Amorim Aquino; Polyana Meira Martins;
Rodrigo Riccio Oliveira; Rofman Ribeiro Fidelis; Saadia Santos
Ribeiro Da Silva
cava inferior Ella filter não apresentou dificuldade para a sua
recuperação em relação à aderência na cava inferior, mesmo
após o tempo recomendado para a sua retirada. As dificuldades
técnicas encontradas ocorreram pela dificuldade da progressão
da bainha de recuperação (10F) pelas barbs de fixação, sendo
necessário o uso de bainha de maior diâmetro.
Introdução O advento dos filtros de veia cava recuperáveis
propiciou um aumento na utilização deste método como
prevenção de embolia pulmonar (EP). Estes dispositivos passaram
a ser utilizados não apenas em pacientes com trombose venosa
profunda (TVP) associada à falha terapêutica, complicações ou
contraindicação a drogas anticoagulantes, mas também em
casos de impossibilidade da profilaxia para TVP em pacientes de
alto risco (por exemplo, politraumatizados). Apesar dos avanços
tecnológicos obtidos em relação aos filtros nos últimos anos,
o uso destes materiais de forma permanente ainda deixa os
pacientes expostos a riscos de sérias complicações (trombose de
veia cava, fratura do filtro, migração, entre outras). Desta forma,
o FDA recomenda que sejam removidos tão logo o tratamento da
TVP/EP tenha sido concluído. No entanto, os indices de retirada
dos dispositivos temporários está muito aquém do esperado.
Objetivo Este relato descreve nossa experiência na remoção
de dois filtros de veia cava Ella Filter, dificuldades encontradas
durante os procedimentos e técnicas utilizadas para resolvê-las.
Descrição dos casos Caso 1 Paciente 53 anos, com diagnóstico
de carcinoma papilífero de ovário em programação cirúrgica
para citorredução, evoluindo com TVP em membro inferior
esquerdo. Optado pelo implante de filtro de veia cava inferior
recuperável antes do procedimento, sendo o mesmo retirado 18
dias após. Durante o procedimento apresentou dano no gancho
proximal de captura após tração do sistema, sendo necessário
uso de bainha 13 F para recuperação. Caso 2 Paciente 34 anos,
no pós-operatório de ressecção de endometrioma, evoluindo
com TVP bilateral e EP maciça com hipertensão pulmonar.
Reaizado implante de filtro de veia cava inferior, posteriormente
foi submetida à trombólise com melhora significativa da
hipertensão pulmonar e liberada para anticoagulação. Optado
pela retirada do filtro de veia cava inferior 26 dias após o
implante. Durante o procedimento evoluiu com dano no gancho
proximal de captura após tração do sistema, sendo necessário
uso de bainha 14 F para recuperação. Conclusão O filtro de veia
104
105
13258 - IMPLANTE DE FILTRO DE VEIA CAVA
EM POSIÇÃO NÃO USUAL PARA PROFILAXIA DE
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR: RELATO DE DOIS
CASOS
Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, Brasil
1.Introdução Filtros de veia cava são dispositivos implantados
em pacientes que apresentam trombose venosa profunda (TVP) e
contra-indicações à anticoagulação, ou com quadro hemorrágico
em vigência de anticoagulação para o tratamento de TVP.
Geralmente, os filtros de veia cava são implantados distais às
veias renais devido ao risco teórico de propagação dos trombos
e, consequentemente, trombose da veia renal. Uma outra
localização não usual do equipamento é na veia cava superior,
esta possui indicação para pacientes com TVP na extremidade
superior, porém com contra indicação à anticoagulação. 2.
Objetivo: Nosso objetivo é relatar dois casos bem documentados
de implante de filtro de veia cava em posição não usual e
revisar a literatura. 3. Material e Método: Paciente 1 Paciente
do sexo feminino, 49 anos, internada por quadro de trombose
venosa profunda ilíaco-femoral em membro inferior esquerdo.
Ao exame, apresentava-se pálida, com queixa de perda ponderal
não mensurada em 6 meses e massa abdominal volumosa
palpável em mesogástrio e hipogástrio. Solicitada Tomografia
de abdômen que evidenciou massa acometendo praticamente
toda a cavidade abdominal, sugestiva de etiologia anexial,
medindo 29,4 x 18,3 cm na raiz do mesentério, deslocando
as estruturas adjacentes e comprimindo a veia cava inferior,
associada a linfonomegalias múltiplas retroperitoneias, ectasia
de vasos pélvicos e sinais de trombose femorais/ilíacas (figura
1). Foi optado por implante de filtro de veia cava em posição
supra-renal – Cordis, TrapEase (figura 2 e 3), uma vez que a
anticoagulação seria suspensa para laparotomia exploradora.
Durante a cirurgia, evidenciou-se origem da massa em útero
e anexos. Realizada a histerectomia e salpingoooforectomia
bilateral, com peso total de 3.600 gramas. O resultado do
anatomopatológico demonstrou a presença de múltiplos
leiomiomas uterinos, sem evidência de degeneração maligna.
Paciente 2 Paciente do sexo masculino, internado para avaliação
e programação terapêutica de carcinoma anaplásico de tireóide.
106
107
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Anna Paula W.b. Sinco; Ricardo Aun; Igor Rafael Sincos; Alex
Lederman; Fernando Saliture; Boulanger Mioto Neto; Manoel
Lobato; Sergio Belczak; Rodrigo Bono Fukushima; Sergio
Ricardo Abraão; Natali Almeida Rodrigues
Durante a investigação com tomografia, foi evidenciado massa
intratorácica com invasão da veia inominada esquerda e sinais
de embolia pulmonar e trombos em veia braquiocefálica, jugular
e subclávia esquerda (figura 4). O planejamento terapêutico
da neoplasia envolvia a resseção cirúrgica e radioterapia
adjuvante, assim, optou-se pelo implante prévio de filtro de veia
cava superior – GuntherTulip / Cook – (figura 5). O paciente
permanece em tratamento com quimioterapia sistêmica e
radioterapia. 3. Resultados e discussão Os dois pacientes
seguem em acompanhamento ambulatorial. A utilização destes
dispositivos na posição suprarrenal atualmente tem indicações
precisas, como trombose extensa na veia cava inferior até as veias
renais ou envolvendo estes vasos, trombose das veias gonadais,
embolia pulmonar apesar da presença do filtro, estreitamento
intrínseco ou extrínseco da veia cava inferior, massa pélvica,
variações anatômicas da veia cava inferior ou veias renais e,
pacientes gestantes ou que desejam engravidar. Já o filtro de
veia cava superior apresenta sua implantação tecnicamente
mais exigente do que a do filtro de veia cava inferior devido
a limitações anatômicas, como o curto comprimento do vaso
(7 cm) e a proximidade aos batimentos cardíacos. O filtro é
implantado entre a confluência das veias braquiocefálicas e a
junção da veia cava superior com o átrio direito, e para proteger
a veia ázigos, deve ser locado abaixo da confluência das veias
inominadas. 4. Conclusão: O implante de filtro de veia cava em
posições supra renal e na veia cava superior pode ser realizado
desde que as indicações sejam seguidas e o cuidados técnicos
preconizados seja respeitados.
Eduardo O Rodrigues1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto1;
Carlos Eduardo Virgini Magalhaes1; Marcelo Andrei Sampaio
Lacativa1; Edson Ribeiro Riguetti Pinto1; Cristiane Ferreira
Araujo Gomes1; Raphaella Gatts1; Eric Paiva Vilela1; Douglas
Poschinger1; Talita Cristine De Souza Pires Aranha1; Robert
Nunes De Sousa Segundo1; Monica Mayall1; Bernardo Senra
Barros1; Leonardo Silveira De Castro1; Helen Pessoni1; Felipe
Borges Fagundes1; Claudia Salvador Amorim1; Mohamed
Daychoun1
1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endovascular-formação Em
Técnica Endovascular, Abarracamento, Brasil
O tratamento da lesão venosa central tem como principal fator
complicador a restenose precoce. O stent auto-expansível de
célula fechada de grande calibre era o dispositivo mais utilizado
para este propósito. Relatamos o caso de migração de stent
auto expansível de célula fechada implantado em eixo venoso
subcláviobraquiocefálico direito para tratamento de oclusão
venosa central ipsilateral ao acesso definitivo para hemodiálise.
Discutimos a incidência desta complicação e possibilidades
terapêuticas. 108
13326 - KISSING STENTING ILÍACO BILATERAL NA
INSUFICIÊNCIA ARTERIAL CRÔNICA AVANÇADA:
TRATAMENTO APROPRIADO PARA CONDIÇÃO NÃO
INCOMUM.
Patrick Bastos Metzger; Fabio Henrique Rossi; Frederico
Augusto Linhares; Bruno Lorenção De Almeida; Camila Bauman
Beteli; Marcelo Bueno Colli; Ana Claudia Gomes Pereira Petisco;
Antonio Massamitsu Kambara; Nilo Mitsuru Izukawa
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
Introduction: Chronic Venous Insufficiency (CVI) has devastating
sequelae in patients health and lifestyle and significant
economic impact on society. Iliac vein obstructions have been
considered its main cause, for which endovascular treatment has
been suggested. Objective: To report the possible diagnostic
methods of iliac vein compression and obstruction syndromes
and its endovascular treatment. Case report: We present
a 58 year-old patient with severe CVI symptoms in both legs.
She had a history of bilateral lower limb swelling and pain and
left perimaleolar ulcer that had been treated for 2 years. She
was diagnosed with severe stenosis in bilateral common iliac
veins due to a compression of the right common iliac artery by
Doppler Ultrasound and Angiotomography and confirmed with
Intravascular Ultrasound. Venography and transvenous pressure
measurements were also performed. Subsequently the patient
underwent successful stents deployment in both iliac common
veins. Conclusion: The diagnosis of Iliac vein compressions and
obstructions may be challenging and IVUS seems to be the most
sensitive method. Bilateral iliac venous obstructions and CVI
symptoms can be treated succesfully by endovascular means.
109
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13265 - MIGRAÇÃO DO STENT DE CÉLULA FECHADA NO
TRATAMENTO DA LESÃO VENOSA CENTRAL
13289 - TRATAMENTO DA SÍNDROME DE MAY
THURNER COMPLICADA COMPLICATED POR TROMBOSE
ÍLIOFEMORAL- RELATO DE DOIS CASOS
Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da
Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo
Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Luciano Paludo
Marcelino
Cláudia Hidasy; Luis Fernando Lima; Gisele Cordeiro;
Miryam Castro
Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
Case 1 A 28 year old female presented at the Emergency Room
with progressive edema of the entire lower left limb associated
with pain which began 48 hours prior to admittance. Physical
examination showed intense edema around the lower left limb
and tenderness associated with erithrocyanosis. Duplex scan
confirmed diagnosis of ilio-femoral thrombosis in lower left limb.
Pelvic angiotomography with venous phase suggested left iliocaval junction compression by the right common iliac artery. Case
2 A 29 year old female was admitted at the Emergency Room
with lipothymia, precordial pain and progressive edema of the
entire lower left limb beginning 96 hrs prior to hospitalization.
Physical examination noted for intense edema and tenderness
of the entire lower left limb associated with discrete plantar
erythrocyanosis. Diagnosis was confirmed with duplex scan
and venous angiotomography which revealed a left ilio-caval
junction compression by the right common iliac artery. Chest
angiotomography confirmed PTE of the lower left lobe and lingula.
Treatment In both cases, catheter-directed thrombolitic therapy
was chosen. A 2 way via catheter at the right internal jugular
vein was inserted for drugs and blood exams. Thrombolysis was
performed by puncture of the right common femoral vein with
a short sheath 5 FR with Seldinger techniques and crossed the
Ilio-caval axis with 5 FR diagnostic catheter (IM) OTW. We made
a puncture of the left dorsal vein of the foot and a phlebography
was performed. Thrombolytic therapy was initiated with a bolus
of 5mg Actilyse by diagnostic catheter and 5mg in the dorsal
vein of the tourniqueted leg. Both patients were referred to
ICU receiving 1mg/h of Actilyse in continuous intra thrombus
infusion and venous heparinization with NFH. Blood assessment
was performed every 6 hrs for PTI control (2,0 - 3,0) and
fibrinogen between 200 - 400. In the second case we preferred
installation of a vena cava filter (Ella) with the same access prior
to installation of the catheter-directed intra-thrombus. After
24hs the patients were submitted to phlebographic control and
testing to obtain the catheters progression. After confirmation
of partial thrombolysis both patients were returned to the ICU
for more thrombolythic therapy for a 24 hr period following the
Introdução: A trombólise venosa no segmento da cava e veias
ilíacas expandiu o tratamento da trombose venosa devido a
possibilidade de remover trombos do sistema venoso com pouca
morbidade. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de
reconstrução extensa do segmento. Relato: Paciente K.P.S., 26
anos, com história de trombose venosa profunda de membros
inferiores prévia e fator V de Leiden. Interna emergencialmente
por nova TVP extensa, com trombose de cava e de eixo ilíacofemoral confirmadas por angiotomografia. Levada à venografia,
com achado de oclusão de veia cava inferior e de veias ilíacas,
além de achado de trombose em veia femoral comum direita;
realizada recanalização da veia cava inferior e passagem de
cateter multiperfurado para trombólise em veia femoral comum
direita através de punção em veia poplítea esquerda. Realizada
trombólise intravascular por cateter com infusão contínua de
alteplase; paciente permaneceu com anticoagulação plena com
enoxaparina durante todo o período. A infusão de trombolítico
foi mantida por 72h, com realização de venografia de controle
a cada 24h. Após 72h realizada nova venografia com passagem
de ultrassom intravascular, que identificou redução de calibre e
septos intravasculares com extensão da veia cava logo abaixo
das veias hepáticas até as veias femoral comum direita e ilíaca
comum esquerda. Realizadas angioplastias com colocação
de stent em veia cava inferior, ilíacas comuns e externas e
veia femoral comum direita; ultrassonografia intravascular
de controle evidenciou segmentos com stent de diâmetros
adequados e sem trombos parietais. Paciente permaneceu
anticoagulada com rivaroxabana e apresentou boa evolução
no pós-operatório. Discussão: A trombólise venosa seguida de
correção das estenoses e oclusões crônicas apresenta baixa
morbidade com resultados de perviedade e melhora clínica
satisfatórios. 110
Hospital Vita VR / PROVASC, Volta Redonda, Brasil
111
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13275 - RECONSTRUÇÃO COM TÉCNICA
ENDOVASCULAR DA OCLUSÃO DO EIXO VENOSO CAVA
INFERIOR E VEIAS ILÍACAS
112
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13308 - ABORDAGEM TERAPÊUTICA NA OCLUSÃO DE
VEIA CAVA SUPERIOR EM PACIENTE RENAL CRÔNICO:
RELATO DE CASO.
Cauby Carvalho Correia Filho; Camila Maria De Araújo
Silveira; João Manoel Patricio Pires; Taís Barrera Rodrigues;
Emerson Henrique Do Nascimrento; Regina Celia Ferreira
Gomes Garcia
Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil
Introdução/Objetivos: A síndrome da veia cava superior (VCS),
conjunto de sinais - dilatação de veias cervicais, edema de
membros superiores, cianose e pletora facial – e sintomas –
ortopneia, dispneia, disfagia, tosse e cefaleia – é decorrente de
uma obstrução do fluxo sanguíneo da VCS em direção ao átrio
direito, tendo como principais causas o carcinoma de pulmão
(70%), as doenças malignas do mediastino, além das fibroses
mediastinais e as tromboses pós-cateteres. O objetivo deste
trabalho é relatar um caso de oclusão de VCS em paciente com
insuficiência renal crônica, devido a uso de cateter cervical por
quatro vezes, confeccionando uma fístula arteriovenosa (FAV)
braquiocefálica em membro superior esquerdo. Relato de caso:
R.M.B., masculino, 43 anos, admitido em serviço do Hospital
São Carlos com congestão pulmonar, rosto avermelhado e veias
dilatadas em região cervical, circulação colateral em abdome e
tórax, apresentando, ainda, insuficiência cardíaca. Paciente com
insuficiência renal em hemodiálise (usou cateter cervical por
quatro vezes, confeccionado várias vezes, seguido de FAV em
membro superior esquerdo), apresentando quadro de dispneia
e dor precordial. Ao exame, enzimas cardíacas normais, mas
com comprometimento global do ventrículo esquerdo e fração
de ejeção de 32% verificada em ecocardiograma. Foi internado
para compensar insuficiência cardíaca e estudar isquemia.
Angiotomografia mostrou estenose sub OT de VCS, estenose
crítica de subclávia direita e OT de veia inominada esquerda.
Foi feita recanalização de veia inominada esquerda com grande
dificuldade, e corrigida estenose de 80% da cava superior
com kissing stent de Zilvr, com acesso pela femoral esquerda,
FAV braquiocefálica e veia inominada direita por road map,
obtendo melhora relevante de edema de tórax e consequente
desaparecimento de circulação colateral de abdome superior.
Conclusão: A abordagem terapêutica por meio de recanalização
de veias inominadas e correção de estenose de VCS por stent
pode tratar, efetivamente, a síndrome da VCS.
113
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
same protocol. After 48 hr completion of catheter installation,
the patients returned to surgery for new phlebographic control
which confirmed the diagnosis of May-Thurner Syndrome.
Treatment was complemented with angioplasty and stenting
in both cases after suspension of the thrombolitic . In the first
case, a short sheath 7 FR was implanted in the left common
femoral vein and angioplasty performed with Evercross 9x40
mm (eV3) balloon and implant of Protege GPS 14x80 mm
(eV3) stent. In the second case, the left common femoral vein
was punctured with great difficulty in spite of sonographic
guidance. Instead we chose to puncture the site by directly
viewing the left saphenous arch. Stenting followed the Fogarty
thrombectomy of the femoral shaft (2 stents sx Ella 20x52 and
16x58). After stent placement, control phlebography showed
good venous outflow and complete disappearance of dilated
collateral veins. CONCLUSION Our experience shows that in
cases where RTPa therapy is viable, RTPa is highly effective in the
treatment of thrombus throughout the body - thus eliminating
the necessity of vena cava filters. In these cases, use of the filters
can complicate surgical procedures and increase morbidity. In
having obtained these results and comparing these cases with
others, we conclude that thrombolysis with RTPa shows to be
the most effective treatment for massive, deep vein thrombosis. It provides for speedy improvement of symptoms, prevents
post-thrombotic syndrome, and assists in the precocious, final
diagnosis and resolution of May-Thurner. 13024 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR PARA
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR PÓS
RADIOTERAPIA
Harlene Rodrigues Kapiche; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto;
Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto
Os autores apresentam um caso de uma paciente com 54 anos
submetida a mastectomia total a esquerda, quimioterapia e
radioterapia terapêuticas. Após quatro anos, evoluiu com edema
de face, pescoço e membros superiores, “facies” pletórica e
ortopnéia. Foi submetida a anticoagulação plena sem melhora
dos sinais e sintomas. A angiotomografia computadorizada
diagnosticou oclusão da veia cava superior e tronco braquiocefálico a direita com circulação de toráx e face pelo sistema
ázigos e hemi-ázigos. Foi submetida a tratamento endovascular
com angioplastia venosa e implante de stent em veias cava
superior, braquiocefálica e subclávia direitas com melhora clínica
imediata.
114
Paulino Gomes De Souza Neto
Clínica Oito De Agosto Ltda, Sao Paulo, Brasil
Introdução: Este visa a apresentação de caso complexo onde a
paciente ANB, 33 anos, feminina, procedente de SÃO PAULO - SP,
é admitida com quadro de edema de face e membros superiores,
cefaléia matutina, dispnéia e tosse. Como antecedentes não
apresenta qualquer patologia de base. Realizou tomografia
de tórax que revelou trombose de veias braquio-cefálicas que
se extende até a cava superior justa ao átrio direito. É notória
também a presença de linfonodo calcificado em mediastino.
Objetivo: Descrever as estratégias terapêuticas utilizadas para
o tratamento da paciente. Material e método: Relato de caso
Resultados: Houve sucesso terapêutico. Conclusão:Os recursos
endovasculares nos permitem tratar pacientes críticos, desde que
haja uma adequada avaliação e a estratégia seja bem planejada.
115
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Endocurso, Rio De Janeiro, Brasil
13114 - SÍNDROME DA CAVA SUPERIOR POR FIBROSE
MEDIASTINAL
13035 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR NA FLEGMASIA
CERULEA DOLENS BILATERAL
13032 - FLEGMASÍA CERÚLEA DOLENS. TODAVÍA
EXISTE CIRUGÍA? RELATO DE CASO
Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero
Angel Rafael Borja Cabrera; Paulo Eduardo Ocke Reis;
Byron Coello; Roxana Crespo; Juan Pablo Palacios
53 years old female, with history of pulmonary embolism 6 years
ago, inferior vena cava filter, and. Coumadin during 3 years after
original event, come with us, with incapacitant edema of 3 días
evolution , pallor a non palpable distal pulses in booth legs
116
IESS, , Equador
Autor: 1. Borja Cabrera Angel, 2. Ocke Reis Paulo, 3. Coello
Byron, 4. Palacios Juan Pablo, 5. Crespo Roxana Tipo de
Estudio: Descritivo Retrospectivo 1.- Cirujano Vascular, Jefe del
Departamento de Cirugia Vascular, Hospital de Especialidades
San Juan , Riobamba, Ecuador, Médico Tratante del Servicio
de Cirugía Vascular, IESS, Ecuador 2.- Cirujano Vascular, Jefe
del Departamento de Cirugia Vascular, Hospital Universitário
Antonio Pedro, Niteroi, RJ, Brasil 3.- Médico Anestesiólogo,
Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social , Riobamba, Ecuador
4.- Médico Tratante de Cirugía General, Instituto Ecuatoriano
de Seguridad Social, Riobamba, Ecuador 5.- Médico Residente
del Servicio de Anestesiología, Instituto de Seguridad Social,
Riobamba, Ecuador Introducción La flegmasía cerúlea dolens
constituye una patología infrecuente como una complicación
grave de la Trombosis Venosa Profunda. Si su reconocimiento y
tratamiento es retardado, el paciente presenta un gran riesgo de
pérdida del miembro que incluso puede llevarlo a la muerte. La
terapía endovascular con fibrinólisis intratrombo, uso de Rtpa,
microaspiración , recanalización y restauración del flujo venoso
con angioplastia constituyen hoy al primera opción terapeútica.
Sin embargo, cuando la opción percutánea es inexistente y
el paciente se encuentra en franca amenaza de pérdida del
miembro y amenaza de vida, la Trombectomía Venosa Abierta
del Segmento Ileofemoral todavía se mantiene como un arsenal
terapeútico para el tratamiento de dich patología. Objetivo :
Determinar si la cirugía abierta como la Trombectomía Venosa
del Segmento Ileofemoral se puede mantener como terapía
quirúrgica en el caso de no existir la cirugía endovascular como
primera alternativa. Materiales y métodos: Se presenta el estudio
descriptivo retrospectivo de cinco casos de flegmasía cerúlea
dolens que fueron intervenidos en el período de tiempo de 2011
a 2012, donde la alternativa quirúrgica se mantuvo como unica
opción de salvataje del miembro. Todos los pacientes operados
fueron transferidos de otros centros hospitalarios fuera del
hospital de orígen , ya con anticoagulación establecida , sin
mejoría clínica y con cuadros de franca gangrena venosa. Como
patología pregresa , tres pacientes presentaban neoplasias
primarias como patología de orígen ( estómago y pulmón ), un
117
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara,
México
118
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13268 - COMPRESSÃO EXTRÍNSECA DA VEIA ILÍACA
COMUM ESQUERDA: APANHADO HISTÓRICO E ATUAL
Rodrigo Martins Cabrera; Alberto José Kupcinskas Jr.;
Alvaro Machado Gaudêncio; Carlos Eduardo Varela Jardim
Consultorio, Sao Paulo, Brasil
A hipertensão venosa de extremidades é uma entidade de grande
morbidade em nossos dias. Mas apesar de ser multifatorial
e muitas vezes acometer diversos segmentos, é uma causa
relativamente freqüente em incidências (aproximadamente 20%
em algumas séries), também é uma das de maior investigação.
Tromboses venosas profundas (TVP) extensas (dentre às quais
ressaltam-se, por gravidade, as flegmasias), tromboflebites
significativas e úlceras de hipertensão venosa distais são
quadros mais visíveis e alegóricos para o médico generalista, e,
quando assimétricos e de predomínio sinistro, mais chamativos
para investigações do especialista. Mas o grande temor, pela sua
morbimortalidade, ainda é o tromboembolismo pulmonar (TEP);
grande responsável pelo esforço multidisciplinar na identificação
de fatores de risco para esta afecção. A investigação diagnóstica
pode prosseguir com o Duplex-Scan, que além da investigação
do membro acometido, é importante e inócuapodeavaliação do
sistema cavo-íliaco transabdominal (e mesmo na sua utilização
transvaginal) para avaliar a velocidade venosa comparada
contralateralmente (como a Velocidade Venosa Máxima - após
compressão do membro distalmente) e outros sinais, como
colaterização e inversão de fluxo em veias ilíacas internas e
gonadais. Se alicerçando na suspeita de Síndrome de Cockett,
um dos próximos passos seria o exame contrastado venoso e
observação indireta dos trajetos e suas correlações anatômicas
com outras estruturas circunvizinhas. Historicamente, o exame de
eleição foi a flebografia; mas os avanços tecnológicos permitem
hoje em dia que se lance mão hoje em dia das angiotomografias;
que, apesar do volume de contraste maior requerido, são de
maior conforto para o paciente e refinamento de imagem; sendo
uma boa escolha para pacientes sem patologias em que se
impere restrições de contraste. Sugere-se a injeção bipodálica
com captação da imagens enquanto o contraste ainda está
no sistema venoso em direção ao coração, e não recirculante.
A terapêutica, atualmente, centra-se no tratamento venoso
local, de maneira convencional ou endovascular. Lança-se mão
de derivações venosas - com enxertos venosos ou protéticos
(como o politetrafluoroetileno - PTFE) - como pontes ileocava, fêmoro-ilíaca, fêmoro-cava ipsilateral; assim como a
119
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
paciente presentó Agenesia de Vena Cava y otro dentro de los
examenes complementarios de laboratorio confirmó Sindrome
de Anticuerpos Antifosfolipídicos. El tipo de cirugía realizada
fué Trombectomía Venosa del Segmento Venoso Ileofemoral y
retirada de coagúlos por ordeño , y en un paciente se realizó a
más de la Trombectomía Ileofemoral, la confección de una fistula
arteriovenosa transitória con la vena safena hacia la arteria
femoral superficial para mantener patente y con hiperflujo el
seemento venoso antes trombectomizado. Resultados:Todos los
pacientes que fueron operados presentaron mejoría inmediata
de los síntomas sistémicos y locales con mejoria del edema ,
dolor, cianosis y perfusión distal del miembro afectado lo
que confirmó que la opción quirúrgica todavía se mantiene
dentro del arsenal terapeútico en donde no existe la cirugía
endovascular percutánea como primera opción. Conclusión: La
Flegmasía Cerúlea Dolens es una entidad no muy frecuente en
donde el no reconocimiento inmediato de la misma pone en
riesgo de vida al paciente conjuntamente con la viabilidad de
la extremidad. La literatura manifiesta a la opción percutánea
como la primera alternativa, sin embargo donde ella no es
existente por falta de recursos, la trombectomía venosa puede
optarse como alteranativa quirúrgica valedera para el salvataje
de la extremidad Dr Angel Borja Cabrera angelborjacabrera@
gmail.com 120
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13113 - EMBOLIA PULMONAR DE REPETIÇÃO EM USO
ADEQUADO DE ANTICOAGULANTE EM PACIENTE COM
PASSADO DE ANAFILAXIA
Paulino Gomes De Souza Neto
Clínica Oito De Agosto Ltda, Sao Paulo, Brasil
Introdução: Este visa a apresentação de caso complexo onde a
paciente MFLV, 64 anos, feminina, procedente de Santos - SP,
é admitida com quadro de dor torácica súbita com dispnéia,
tosse e palidez. Como antecedentes é atleta, e faz uso de
Anticoagulante Oral (Warfarina) devido a quadro prévio de TVP
Ilíaco-femoral esquerda puerperal há 35 anos com recidiva de
trombose há 3 meses. Em um evento anterior de dor torácica, foi
submetida a cateterismo cardíaco, tendo apresentado edema de
glote e parada cardíaca revertida após 4 minutos de manobras.
O cateterismo revelou coronárias normais. Realizou angiografia
por Ressonância Magnética que revelou severa compressão da
Veia Ilíaca comum esquerda, com trombose distal. Dímero-D
elevado. Objetivo: Descrever as estratégias terapêuticas
utilizadas para investigação e tratamento da paciente. Material
e método: Relato de caso Resultados: Houve sucesso terapêutico.
Conclusão:Os recursos endovasculares nos permitem tratar
pacientes críticos, desde que haja uma adequada avaliação e a
estratégia seja bem planejada.
121
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
derivação cruzada que têm uma boa patência a longo prazo,
um bom alívio de sintomas além de uma boa proteção contra
eventos tromboembólicos; e estas têm seu lugar de destaque
historicamente, sendo responsáveis pela melhora da qualidade
(e até salvamento) de muitas vidas. Comorbidades peri e pósoperatórias e a refratariedade de alguns casos (perda do enxerto,
dificuldades técnicas) impulsionaram a busca por novas opções,
como as correções endovasculares. Estas, através de acessos
jugulares ou femorais (ecoguiados ou não), uni ou bilaterais; com
angioplastia com ou sem colocação de stent (revestidos ou não),
com fios-guias ou radiofrequencia ou agulha de Rösch-Uchida,
orientadas por intravascular ultrasound (IVUS) ou contrastadas,
com anticoagulação ou antiagregação no pós-operatório; vêm
ganhando cada vez mais espaço na procura de uma terapêutica
menos arriscada, mais confortável, mais duradoura ou mesmo
definitiva
Douglas Poschinger1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto1; Carlos
Eduardo Virgini Magalhaes1; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa1;
Edson Ribeiro Riguetti1; Eric Paiva Vilela1; Talitta Cristiane De
Souza Pires Aranha1; Robert Nunes De Sousa Segundo1; Monica
Mayall1; Bernardo Senra Barros1; Leonardo Silveira De Castro1;
Helen Pessoni1; Felipe Borges Fagundes1; Cristiane Fereira De
Araujo Gome1; Raphaella Gatts1; Claudia Salvador Amorim1;
Eduardo O Rodrigues1; Mohamed Daychoun1
1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Técnica
Endovascular, Abarracamento, Brasil
O objetivo deste trabalho é apresentar dois casos de implante
de filtro de veia cava inferior tipo Greenfield com abertura
incompleta e tombamento durante liberação. Discutimos as
complicações inerentes a este tipo de filtro e opções terapêuticas.
122
13267 - CORREÇÃO POR TÉCNICA ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA E FÍSTULA ARTÉRIAVENOSA NA
ARTÉRIA FEMORAL SUPERFICIAL ESQUERDA PARA
RESGATE DE ACESSO PARA DIÁLISE: RELATO DE CASO
Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique Do
Nascimento; Cláudia Maria De Costa De Oliveira; Anderson
Alberto Façanha Lima; João Marcelo Matos Pereira De Oliveira;
Paula Cabral Rebouças
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução: Atualmente acessos vasculares para hemodiálise são
ainda um desafio.As fístulas arteriovenosas e os enxertos sintéticos
permanecem como alternativas de escolha para hemodiálise
a longo prazo, porém elas são suscetíveis a complicações.
Os pseudoaneurismas, por exemplo,freqüentemente se
desenvolvem em locais de punção venosas repetitivas. As atuais
opções de tratamento para esta complicação são baseadas na
abordagem cirúrgica convencional e na endovascular. Entretanto,
a abordagem terapêutica deve ser individualizada e baseada na
avaliação clínica e nos riscos inerentes ao procedimento ao qual
o paciente será submetido. Objetivo: Este presente trabalho tem
como objetivo relatar o uso de técnicas endovasculares para
tratamento de pseudoaneurisma e fístula artéria-venosa para
resgate de acesso para hemodiálise. Relato: Paciente 62anos,
hipertensa, com insuficiência renal crônica, com múltiplos
acessos para hemodiálise prévia, atualmente fazendo tratamento
de hemodiálise com cateter rígidona artéria femoral esquerda,
apresentou problema de fluxo no cateter. No procedimento de
troca do cateter rígido pelo Permicath, dia 23/03/11, observouse jato sanguíneo pulsátil, levantando-se a suspeita de anterior
aposição do cateter em artéria femoral, sendo feito compressão
manual proximal por 20 minutos e posterior curativo compressivo.
Posteriormente, tentou-se puncionar através da veia femoral e
ilíaca externa direita, mas não houve progressão do fio guia. O
procedimento de troca foi suspenso por não haver possibilidade
de passar o cateter por punções convencionais. No dia 26/03/11,
realizou-se uma angiografia com objetivo de implantar cateter
para hemodiálise. Evidenciou-se pseudoaneurisma no terço
proximal da artéria femoral superficial esquerda; fístula arteriovenosa da artéria femoral superficial com a veia femoral comum,
oclusão das veias femoral e ilíaca direitas, subclávias e jugulares;
veia femoral, ilíaca esquerdas e cava pérvia e de calibre normais.
Para correção das lesões optou-se pela introdução de stent
revestido 7X100mm na artéria femoral superficial esquerda
123
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
13163 - MANEJO DA ABERTURA INCOMPLETA E
TOMBAMENTO DO FILTRO DE VEIA CAVA INFERIOR:
RELATO DE DOIS CASOS
13122 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO
PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GASTRODUODENAL:
RELATO DE CASO
Frederico Augusto De Carvalho Linhares Filho; Aldo
Zampieri Passalacqua; Patrick Bastos Metzger; Bruno Lorenção
De Almeida; Fabio Henrique Rossi; Samuel Martins Moreira;
Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
INTRODUÇÃO - O sangramento de um pseudoaneurisma
peripancreático é uma complicação rara da pancreatite,
porém está relacionado a altas taxas de morbimortalidade.
A embolização do pseudoaneurisma por via endovascular é
uma das técnicas mais utilizadas para seu tratamento, sendo o
método terapêutico de escolha segundo alguns autores. RELATO
DE CASO - Caso 1. Paciente do sexo masculino, 56 anos, com
história de pancreatite crônica de etiologia alcoólica, evoluindo
com episódios de melena, realizou tomografia de abdômen
com evidência de pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal
de 5cm de diâmetro. Foi realizada embolização do colo distal e
do pseudoaneurisma com mola AZUR 35 (Terumo), observandose manutenção do fluxo no pseudoaneurisma. Realizada
tentativa de embolização da artéria gastroduodenal proximal
ao pseudoaneurisma, sem sucesso devido à proximidade com
a artéria hepática própria, ocorrendo migração da mola para a
artéria hepática esquerda. Optado pelo fim do procedimento,
paciente evoluiu sem alterações hepáticas e sem novos episódios
de sangramento. A tomografia de controle mostrou trombose do
pseudoaneurisma. Caso 2. Paciente do sexo masculino, 61 anos,
com história de pancreatite crônica de etiologia alcoólica, há 4
anos apresentou episódios de hematoquezia, tendo realizado
embolização de pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal.
Manteve-se assintomático por 3 anos, voltando a apresentar
novos episódios de melena e hematoquezia, realizando
então uma tomografia que evidenciou pseudoaneurisma
de artéria gastroduodenal com presença de coil em seu
interior e manutenção de fluxo. Foi submetido a tratamento
endovascular com cateterização da artéria mesentérica superior
e micronavegação em artéria pancreatoduodenal inferior com
cateter Progreat 2.4 F (Terumo), sendo realizada embolização
com cola (Histoacril + Lipiodol). Paciente retornou 1 mês após
o tratamento com novo episódio de hematoquezia. Realizada
nova arteriografia que evidenciou manutenção do fluxo no
pseudoaneurisma através de ramo oriundo do tronco celíaco. Foi
124
125
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
para tratamento da fístula e trombose de pseudoaneurisma.
Na arteriografia de controle revelou total correção das lesões
e perviedade da artéria femoral profunda. Concomitantemente,
puncionou-se a veia femoral comum esquerda para implante de
Permicath. Paciente evoluiu satisfatoriamente e com adequado
funcionamento do cateter, sendo transplantada posteriormente.
Conclusão: As técnicas endovasculares mostram-se eficazes para
tratamento de lesões vasculares para subseqüente utilização
dos vasos para acesso de hemodiálise. 126
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
13180 - EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMA DE
ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR: RELATO DE CASO
Carolina Viana Benze; André Nogueira Milani; Luiz Henrique
Dias Gonçalves Sousa; Daniel Hachul Moreno; Jorge Eduardo
Amorim; Wellington Gianotti Lustre
Escola Paulista De Medicina / UNIFESP, Sao Paulo, Brasil
Introdução Pseudoaneurismas de artéria glútea são raros,
geralmente decorrentes de fraturas pélvicas ou traumas
penetrantes. Descrevemos aqui um caso de um paciente
diagnosticado com pseudoaneurisma de artéria glútea inferior
esquerda após punção para doação de medula óssea. Discussão
Trata-se de um paciente masculino de 35 anos, pardo, natural
e procedente de Minas Gerais, trabalhador rural, previamente
hígido, voluntário para a doação de medula óssea em serviço
de referência em São Paulo. Oito dias após a punção, o paciente
começou a apresentar dor de forte intensidade em região
glútea esquerda, mesmo ao repouso, e irradiação da dor para
o membro inferior ipsilateral. Iniciou tratamento antibiótico
pela hipótese de abscesso embora não apresentasse sinais
sistêmicos de infecção. Sem melhora, procurou nosso serviço.
Ao exame físico, discreto abaulamento de região lateral de
glúteo esquerdo e dor à palpação. Realizou ultrassom com
diagnóstico de pseudoaneurisma. Realizada tentativa de
compressão guiada, sem sucesso. O paciente foi submetido à
arteriografia, com punção retrógrada de artéria femoral comum
direita, cateterização seletiva de artéria ilíaca interna esquerda
e identificação de pseudoaneurisma em artéria glútea inferior.
Progressão de microcateter Progreat Terumo® até o local do
pseudoaneurisma e liberação de duas micromolas Interlock
Boston Scientific® 10mmX20cm e 14mmX30cm. Em controle
arteriográfico, trombose do pseudoaneurisma. Conclusão O
diagnóstico diferencial de abscesso glúteo e pseudoaneurisma
de artéria glútea é fundamental para o tratamento correto.
A ultrassonografia é um método não invasivo que auxilia o
diagnóstico. Se pseudoaneurisma, o tratamento endovascular
para correção é um método que se destaca nestes casos
comparativamente com a cirurgia pela dificuldade de acesso à
região e porte cirúrgico.
127
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
realizada então nova embolização, desta vez com mola AZUR
18 (Terumo). Paciente retornou após 1 mês sem novos episódios
de sangramento, tendo realizado tomografia de controle que
mostrou trombose do pseudoaneurisma. DISCUSSÃO - A condição
mais comum associada ao aneurisma de artéria gastroduodenal
é a pancreatite crônica. A dor abdominal é o sintoma principal
e pode ocorrer com ou sem a ruptura do pseudoaneurisma. O
sangramento se manifesta com anemia associada a melena ou
como sangramento maciço do trato digestivo. A angiografia é o
método padrão ouro para o diagnóstico dos pseudoaneurismas
viscerais. A angiotomografia tem a vantagem de ser menos
invasiva e mais precisa em localizar o pseudoaneurisma.
Devido ao risco de ruptura e à mortalidade envolvida nesses
casos, o tratamento intervencionista está sempre indicado. Os
métodos terapêuticos dependem do tipo e apresentação do
pseudoaneurisma. Três são os mais utilizados: embolização
por via endovascular; cirurgia aberta e injeção de trombina
por punção percutânea. A embolização por via endovascular é
considerada por alguns autores como o tratamento de escolha
em pacientes hemodinamicamente estáveis. O fato de ser
menos invasivo é importante, pois grande parte dos pacientes
encontra-se em condições gerais ruins. A taxa de sucesso
do tratamento endovascular varia entre 80 – 95%, podendo
ocorrer ressangramento, o que justifica um acompanhamento
clínico cuidadoso. CONCLUSÃO - O tratamento endovascular
pode ser recomendado como tratamento inicial de pacientes
hemodinamicamente estáveis, devendo ser realizado um
seguimento cuidadoso devido ao risco de ressangramento.
Existe uma controvérsia a respeito da necessidade de
tratamento cirúrgico complementar ao tratamento endovascular
para prevenção de complicações secundárias e ressangramento,
parecendo este ser importante principalmente nos grandes
pseudoaneurismas.
13254 - EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMA DE
ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR DIREITA PÓS TRAUMA
Guilherme Barrocas; Vanisse Portela Ramos; Rosana Da Silva
Costa Palma; Cecille Accioly; Rodrigo Donicht; Renata Villas
Boas; Marise Muniz; Fabiana Santos
e menos comumente a trauma penetrante, ou iatrogênico, como
complicações de intervenções cirúrgicas. O sucesso relatado
na literatura do tratamento por via endovascular varia de 85 a
100%, confirmando a importância do mesmo diante de trauma
pélvico fechado. Introdução: O sangramento de origem pélvica, de qualquer
etiologia, seja arterial ou venoso, representa um desafio para
o cirurgião em função da dificuldade do acesso, assim como
pela possibilidade da existência de múltiplos vasos acometidos.
Os mecanismos que produzem lesões pélvicas são acidentes
automobilísticos (60%), queda de grandes alturas (30%) e trauma
direto provocado por objetos pesados (10%). Na maioria dos
casos, o sangramento é de origem venosa (90%) e proveniente
do plexo presacral ou prevesical; os 10% restantes são de origem
arterial, troncular ou de ramos distais (em ordem decrescente de
frequência: artéria glútea superior, artéria sacral lateral, artéria
íliolombar, artéria obturadora, artéria vesical e artéria glútea
inferior). Lindahlafirma que mais de 30% dos casos têm origem
arterial (artéria ilíaca interna e ramos). Objetivo: Relato de caso
de paciente vítima de fratura pélvica com lesão de artéria glutea
direita submetida tratamento endovascular com embolização. Relato de caso: A.C.S., sexo feminino, 14 anos, negro, natural
do Rio de Janeiro, foi internado no Pronto Socorro do Hospital
Municipal Souza Aguiar no dia 19/11/13 por politraumatismo
causado por queda de uma altura de 7 metros.Submetida a
Tomografia Computadorizada (TC) de abdome foi identificada
fratura de anel pélvico associado a hematoma retroperitoneal.
Realizada fixação externa do anel pélvico seguida de drenagem
de hematoma retroperitoneal, com acesso extra peritoneal
anterior.Após evolução desfavorável e presença de hematoma
infectado retroperitonial realizou-se drenagem do mesmo agora
por incisão lombar.Paciente evoluiu nos dias subsequentes com
episódios de sangramento intermitente volumoso pela lesão
lombosacra levando à choque hipovolêmico revertido com
volume, hemoderivados e compressão local.Realizada nova TC
de abdome que diagnosticou pseudoaneurisma de artéria glútea
superior direita.Então, optado por abordagem endovascular, com
embolização de artéria glútea superior direita proximal e distal
com mola. Seguiu com boa evolução e recebeu alta hospitalar
após 15 dias da última intervenção cirúrgica. Conclusão: O
sangramento proveniente dos vasos pélvicos, via de regra, está
associado a trauma fechado de natureza quase sempre complexa,
128
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
Hospital Municipal Souza Aguiar, Rio De Janeiro, Brasil
129
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
13245 - APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO TARDIO
DE PSEUDOANEURISMA TRAUMÁTICO DE AORTA
TORÁCICA.
Ricardo De Souza Divino; Guilherme Centofanti; Daniel
Vasconcelos Fonseca; Marcelo Franchini Giusti; Guilherme
De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho; Guilherme De Souza
Mourão
Willian José Da Costa Filho; Fátima Mohamad El Hajj;
Pollyanna De Cássia Florêncio; Clariana Casali Rodrigues
Fernandes; Andréia Esteves De Lima; Alexandre Petnys; Edgar
Rabboni; Neiva Marícia Pereira Jacques
Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil
Hospital Do Servidor Público Municipal - Hspm, Sao Paulo,
Brasil
Pseudoaneurismas decorrem da lesão da camada média da
parede vascular, e enfraquecimento da adventicia que sofre
abaulamento para conter o hematoma perivascular que se forma.
Sua ocorrência é rara, sendo mais observada como complicações
iatrogênicas de procedimentos invasivos com lesão arterial e
traumatismos. As complicacões do pseudoaneurisma incluem
tromboembolismo, neuropraxia e síndrome compartimental,
dentre outras, o que determina a importância do seu diagnóstico
precoce e tratamento. O procedimento terapêutico resolutivo
para essa complicacão consiste em compressão guiada por
ultrasom, ressecção, interposicão de dispositivo endovascular
ou embolizacão. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de
um pseudoaneurisma arterial pós-traumático de arco palmar
tratado com sucesso através de embolização com molas e
realizar revisão de literatura. 130
Introdução: O trauma fechado de aorta torácica apresenta uma
alta mortalidade em decorrência da gravidade do mecanismo do
trauma e das lesões associadas. A maioria dos óbitos ocorre antes
do atendimento hospitalar, porém, pacientes que sobrevivem
ao trauma inicial podem apresentar-se hemodinamicamente
estáveis. Uma apresentação do trauma de aorta é o pseudoauneurisma constituindo ruptura de uma das camadas da
parede arterial podendo ser contida pelos tecidos adjacentes. Os
pseudo-aneurismas não tratados podem levar a complicações
importantes como compressão de estruturas do entorno, infecção
e hemorragia por rotura. A radiografia simples de tórax não
é um exame específico, sendo a tomografia computadorizada
o método não invasivo preferencial. A aortografia mantémse como exame padrão-ouro, ficando reservada aos casos de
dúvida diagnóstica e para casos que há intenção de intervenção.
Em casos sintomáticos é sempre intervenção. A cirurgia a céu
aberto está associada à alta morbimortalidade, entretanto, a
terapia endovascular vem se mostrando excelente alternativa
terapêutica. Relato de caso: Paciente masculino, 47 anos,
encaminhado ao serviço de Cirurgia Vascular do HSPM-SP para
avaliação, apresentava desconforto retro-esternal e disfonia
progressiva há quatro meses. Apresentava como antecedentes
mórbidos pessoais hipertensão arterial sistêmica e dois acidentes
automobilísticos de alto impacto (capotamento há nove anos
e colisão frontal há sete anos) sem lesões diagnosticadas ao
atendimento inicial. Realizou tomografia computadorizada
de tórax que evidenciava dilatação da aorta descendente com
compressão do nervo laringeo-recorrente esquerdo, realizada
também aortografia que confirmou os achados anteriores.
Paciente foi submetido a reparo endovascular do pseudoaneurisma com prótese Hércules torácica 36x36x100 mm.
Resultados: Após 72h paciente recebeu alta hospitalar com
melhora da disfonia e resolução do desconforto retro-esternal.
Apresenta-se em décimo mês de seguimento ambulatorial com
131
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
13164 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA DE ARCO ARTERIAL PALMAR PÓS
TRAUMA PENETRANTE COM FACA: RELATO DE CASO
resolução dos sintomas. Conclusão: O interesse neste caso
recai não tanto pelo tratamento instituído mas pelo tempo
prolongado (7-9 anos) de sobrevida do paciente após trauma
grave de aorta torácica.
13199 - TRATAMENTO DE PSEUDOANEURISMA DE
AORTA TORÁCICA E OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA POR
EMBOLIA DE PROJÉTIL
Pablo Salim Varela; Bruno Do Amaral Pedrete; Livea Vaz
Lima; Rodrigo Vaz De Melo; Emilia Alves Bento; Sergio Silveira
Leal De Meirelles
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
Um paciente de 14 anos foi admitido em hospital de emergência
do Rio de Janeiro, vítima de perfuração por arma de fogo em
face posterior de hemitórax esquerdo, apresentando dispnéia e
paraplegia em membros inferiores. Submetido ao atendimento
inicial ao politraumatizado, com toracostomia em selo d`água e
tomografia computadorizada (TC) de tórax, a qual evidenciava
fratura vertebral em T9 e projétil localizado próximo à aorta
torácica descendente. Evoluiu, após 3 dias, com oclusão
arterial aguda em membro inferior esquerdo e hipotensão.
Submetido à angiotomografia de tórax e abdome, que revelou
pseudoaneurisma em aorta torácica, a qual apresentava pequeno
calibre (19 e 16mm de diâmetro) e projétil com migração
espontânea, localizado em bifurcação aórtica. Foi transportado
para nossa instituição e submetido em caráter de urgência à
tratamento endovascular da lesão com endoprótese TAG (W.
L. Gore, Flagstaff, AZ) e retirada do projétil em questão com
tromboembolectomia associada. O trauma de aorta torácica
é uma condição que confere importante morbimortalidade aos
pacientes acometidos, podendo ser oriundo de lesões contusas
ou penetrantes. Sua incidência real é desconhecida, uma vez que
a maioria das vítimas morre na cena do acidente. É a segunda
maior causa de óbito nos pacientes vítimas de trauma, de acordo
com dados da literatura americana, perdendo apenas para o
traumatismo crânio encefálico (TCE), com os seus sobreviventes
apresentando mortalidade crescente nas horas seguintes
ao evento, caso não submetidos a tratamento cirúrgico. Na
literatura mundial, não existem trabalhos com resultados a
longo prazo a respeito dos pacientes submetidos a tratamento
endovascular de lesões penetrantes da aorta torácica. Estudos
publicados até então evidenciam menor morbimortalidade nos
pacientes tratados por via endovascular no trauma contuso
de aorta, porém com maior incidência de reintervenções por
complicações relacionadas às endopróteses.
132
133
SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS
Hospital Federal Dos Servidores Do Estado, Rio De Janeiro,
Brasil
13149 - RELATO DA EXPERIÊNCIA DO I SIMPÓSIO
CEARENSE DE CIRURGIA ENDOVASCULAR E
ANGIORRADIOLOGIA
dos acadêmicos de Medicina sobre a especialidade e sua
importância para o manejo e tratamento de diversas doenças
que afetam população.
Cauby Carvalho Correia Filho; Larissa Aragão Dias; Taís
Barrera Rodrigues; Isabele Dantas Rosa; Vania Lucia Cabral
Reboucas; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS
Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil
Introdução: A cirurgia Endovascular baseia-se em técnicas
minimamente invasivas que constituem uma área inovadora
permitindo a execução de procedimentos antes improváveis de
serem realizados. Diante deste cenário, pensou-se em realizar
um evento que pudesse unir os conhecimentos desenvolvidos
pela comunidade cirúrgica cearense e nos dias 1 e 2 de setembro
de 2012, ocorreu em Fortaleza o I Simpósio Cearense de Cirurgia
Endovascular e Angiorradiologia, organizado pelo Serviço de
Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Walter Cantídio e pela
Liga de Angiologia e Cirurgia Vascular da Universidade Federal
do Ceará, ambos coordenados pelo Dr. Carmelo Carneiro Silveira
Leão Filho e pela Dra. Vânia Lúcia Cabral Rebouças. Objetivos:
O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência
dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Ceará
e integrantes da Liga de Angiologia e Cirurgia Vascular, que
juntamente com os profissionais do Serviço de Angiologia e
Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Walter Cantídio, na
realização do I Simpósio Cearense de Cirurgia Endovascular e
Angiorradiologia, um evento que contou com e a participação
da comunidade acadêmica e trouxe grandes nomes da cirurgia
Endovascular brasileira. Material e Métodos: O Simpósio
constou de palestras e de grupos de discussões sobre temas
atualizados no campo da cirurgia endovascular, contando com a
ilustre presença de cirurgiões nacionalmente renomados, como
o Dr. Armando Lobat e Dr. Carlos Abath. O evento foi voltado
para médicos cirurgiões gerais, vasculares e endovasculares,
cardiologistas hemodinamicistas, radiologistas intervencionistas,
enfermeiros e demais profissionais da saúde envolvidos na área
e para acadêmicos do curso de medicina, dando ênfase para
a divulgação de modernas ferramentas e de novos Guidelines
Internacionais. Conclusão: O evento teve grande êxito e
alcançou seus objetivos ao conseguir reunir um público de
cerca de 100 profissionais, estudantes e grandes profissionais
da cirurgia vascular e endovascular e angiorradiologistas em
uma proveitosa discussão acerca de temas vasculares relevantes
além de ter contribuído para aquisição de novos conhecimentos
134
135
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13177 - LIGA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ:RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jose Luiz Orlando1; Heloisa Campos1; Francisco Ramos
Junior1; Nilce Carvalho2; Rina Maria Porta2
Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Carmelo Silveira
Carneiro Leão Filho; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Camila Maria
De Araújo Silveira; João Paulo Carmo Rodrigues; Larissa Aragão
Dias
1 - Hospital AC Camargo, Sao Paulo, Brasil; 2 - Hospital Das
Clinicas Da Fmusp, Sao Paulo, Brasil
INTRODUÇAO: As anomalias vasculares associadas à Síndrome
de Klippel-Trenaunay (SKT) podem comprometer o sistema
venoso superficial ou profundo e também estar associadas ou
não à anomalias de origem linfática. A denominação Síndrome
de Klippel -Trenaunay -Weber (SKTW) tem sido utilizada
atualmente para incluir casos em que estejam associadas
anomalias arteriais como ramos arteriais de trajeto anômalo e
fistulas arteriovenosas (FAVs). As fístulas arteriovenosas são
causa freqüente de dor. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente
14 pacientes portadores SKTW com queixa de dor associada a
fistulas arteriovenosas e o impacto da embolização arterial sobre
o controle da dor e melhora na qualidade de vida. CASUÍSTICA:
Entre junho de 2009 e novembro de 2012, foram avaliados pela
Ultrassonografia (US) Doppler , 80 pacientes com diagnóstico
clínico de SKT. Deste grupo foram separados 14 pacientes com
achado de FAVs e, portanto, com diagnostico de SKTW, e com
queixa de dor. Todos os pacientes foram submetidos a sessões de
embolização arterial por cateterismo seletivo do ramo anômalo
com o uso do adesivo tissular Glubran, diluído em Lipiodol, na
proporção de 1:8. RESULTADOS: Dos 14 pacientes tratados 11 são
mulheres (78,57% ) e 3 homens (21,42%) com idade variando
de 6 a 49 anos e todos com queixa de dor no local onde foram
identificadas FAVs. Após a embolização arterial houve melhora
da dor, do desconforto e ainda da tolerância em permanecer de
pé, em 100% dos casos tratados. Não ocorreram complicações
relacionadas ao tratamento endovascular. CONCLUSÃO: O USDoppler pode ser considerado uma ferramenta importante na
avaliação dos pacientes com SKTW, pois além de possibilitar
um completo mapeamento vascular, permite a identificação
exata da origem do ramo anômalo e sua correspondente
fistula arteriovenosa (FAV). Verificou-se uma correlação entre
a FAV e o local da dor referido pelo paciente. A embolização
arterial seletiva com adesivo tissular foi efetiva na melhora da
sintomatologia em 100% dos casos tratados. 136
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução:O presente trabalho tem como objetivo relatar a
experiência dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal
do Ceará(UFC) durante a sua participação na Liga de Angiologia
e Cirurgia Vascular.O projeto é inovador,tendo como finalidade
o contato dos acadêmicos nas áreas de Ensino,Pesquisa e
Extensão, relacionadas ás temáticas médicas.Relato:A Liga
Angiologia e Cirurgia Vascular é um projeto vinculado à Próreitoria de Extensão da UFC e ao Departamento de Cirurgia do
Hospital Universitário Walter Cantídeo. Foi fundada em 2010,sob
a orientação do Dr.Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho e da Dra.
Vânia Lúcia Cabral Rebouças,por uma iniciativa dos orientadores
e alunos que desejavam expandir o conhecimento sobre a
especialidade na universidade .Ela foi criada baseado no tripé
Ensino-Pesquisa-Extensão. No Ensino, os alunos apresentam
aulas semanais sobre patologias vasculares e organizam cursos
e simpósios voltados para os demais acadêmicos e profissionais
da saúde, como I Simpósio Cearense de Cirurgia Endovascular e
Angiorradiologia, e participam de sessões clínicas e discussões
de artigos científicos com médicos e residentes. Na Pesquisa,
os membros da liga fazem trabalhos para publicação científica
e para apresentação em encontros científicos, como no XII
Panamerican Congresson Vascular and Endovascular Surgery. Na
extensão, os acadêmicos organizam campanhas de educação
sobre as patologias vasculares,auxiliando na prevenção e
promoção de saúde da população.Exemplo dessas atividades
foi a I Campanha de conscientização sobre a Doença Varicosa
e o Pé diabético.A Liga Acadêmica desempenha ainda estágios
no Instituto José Frota de Fortaleza, Hospital Geral de Fortaleza
e no Hospital Universitário Walter Cantídio.Conclusão:A Liga
Acadêmica surgiu com o intuito de contribuir para a aquisição
de novos conhecimentos dos acadêmicos de Medicina sobre
a especialidade e para esclarecimento da população sobre
as patologias vasculares, além de servir para a divulgação da
Angiologia e Cirurgia Vascular,auxiliando os acadêmicos da UFC
na escolha da sua especialidade.
137
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13317 - O IMPACTO DA EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NO
TRATAMENTO DA SÍNDROME DE KLIPPEL -TRENAUNAYWEBER
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
Guilherme De Castro Santos; Bruno Lima De Castro;
Ricardo Jayme Procópio; Túlio Pinho Navarro
Hospital Das Clínicas - Universidade Federal De Minas Gerais,
Belo Horizonte, Brasil
Introdução: As modernas técnicas endovasculares têm se
mostrado ferramentas importantes no campo da cirurgia
vascular. O uso correto destas técnicas contribui para o sucesso
na decisão terapêutica em Cirurguia Vascular. Objetivo: Relatar
três casos clínicos através dos quais são descritos tratamentos
de complicações da cirurgia vascular convencional através de
técnicas endovasculares. Material e métodos: Três pacientes
que haviam sido submetidos a cirurgia vascular convencional
no Hospital das Clínicas da UFMG ou em ourtro serviço e que
apresentaram complicações pós operatórias foram tratados por
meio de técnicas endovasculares no Hospital das Clínicas da
UFMG. Resultados: Paciente 1 - RA, masculino, 63 anos, tabagista
pesado, apresentou massa pulsátil e equimose em região inguinal
esquerda há 2 semanas. Passado de múltiplas revascularizações
em membros inferiores sendo elas: Ponte aorto biiliaca em 1996,
Ponte axilo femoral direito com sequencial para poplítea direita
e femoral cruzado à esquerda em 2003, Interposição de prótese
reta de PTFE em ramo esquerdo de ponte aorto bi-ilíaca e corpo
da ponte femoro femoral cruzada em 2004 e Interposição
de veia safena em corpo da ponte femoro femoral cruzada e
artéria femoral profunda esquerda. Angiotomografia de abdome
demonstrou volumoso pseudoaneurisma na topografia da
anastomose entre o ramo esquerdo da ponte aorto bi-iliaca
e a protese de PTFE que conectava este ramo à ponte femoro
femoral cruzada. Foi realizada exclusão deste pseudoaneurisma
com stent revestido Viabhan 8X100 mm, com redução da
massa pulsátil. Paciente 2 - MAS, masculino, 48 anos com
relato de massa pulsátil em fossa ilíaca esquerda. Passado de
aneurismectomia aberta de aorta abdominal com reconstrução
aorto bil-ilíaca. Tomografia abdominal demonstrou volumoso
aneurisma de boca anastomótica à esquerda. Foi submetido à
tentativa de alização deaneurismectomia de boca anastomótica
por via aberta, mas a cirurgia foi impossibilitada devido à
intensa reação inflamatória. Nasta ocasião foi optado por
realização de ponte aorto femoral esquerda e ligadura da artéria
femoral cranialmente à anastomose. O aneurisma foi excluído
138
em um segundo momento através da embolização da artéria
ilíaca interna com mola Nester 14 cm por 12 mm e da artéria
ilíaca comum com oclusor vascular Amplatzer 12 mm. Paciente 3
- JM 70 anos, com relato de dor contínua em membros inferiores
há vários meses. Passado de ponte aorto bifemoral. Duplex
scan demonstrou oclusão desta ponte com oclusão da aorta
distal e reencimento de ambas as artérias femorais comuns.
Foi realizada angioplastia das artérias femorais comuns, iliacas
externas, ilíacas internas e aorta por meio de balão Passeo 35
7X200 e stents Astron 8X100 6 unidades . Houve melhora da
dor e surgimento de pulsos distais. Conclusão: As complicações
decorrentes da cirurgia vascular convencional são passíveis de
tratamento por meio de técnicas endovasculares
139
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13117 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS
COMPLICAÇÕES PROVENIENTES DA CIRURGIA
VASCULAR CONVENCIONAL. SÉRIE DE TRÊS CASOS
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
Isabele Dantas Rosa; Cauby Carvalho Correia Filho; Janiel
Ponte Vieira; Marcio Wilker Soares Campelo; Vânia Lúcia Cabral
Rebouças; Carmelo Carneiro Silveira Leão Filho
dor, retorno à deambulação e redução da massa. Recebeu alta
hospitalar no 2º dia do pós-operatório. No retorno ambulatorial
após 30 dias da cirurgia, o paciente não relatou sintomas. Ao
exame físico, constatou-se redução importante da massa no
glúteo esquerdo. Conclusão: Como não havia material adequado
para a abordagem terapêutica, foi decidido pela confecção de
artefato para embolização com fragmento de fio guia que se
mostrou bastante eficaz para o fechamento da lesão. Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução: Pseudo-aneurisma de artéria glútea superior ou
inferior é acometimento raro. Na maioria dos casos, a etiologia
está relacionada a lesões traumáticas. Objetivos: relatar um
caso de pseudo-aneurisma de artéria glútea superior esquerda
tratado com técnica endovascular de embolização utilizando
artefato construído a partir de fragmentos de fio guia. Relato de
Caso: Paciente, sexo masculino, 20 anos, estudante, apresentou
ferimentos na região glútea esquerda causados por arma de
fogo. Ele foi submetido à laparotomia exploradora num hospital
de urgência, porém, não houve relatos dos achados e dos
procedimentos cirúrgicos realizados. Cerca de 10 dias após o
trauma, o paciente procurou assistência médica num hospital
secundário, pois ele apresentava dor em região glútea esquerda
que dificultava a deambulação e evoluiu com massa pulsátil. O
Cirurgião Geral realizou uma punção no local acometido com
diagnóstico prévio de abscesso. A punção revelou sangue.
Logo, foi solicitado um Eco-Doppler da região afetada. O exame
revelou pseudo-aneurisma, mas não foi possível afirmar qual
era a artéria acometida. Então, cerca de 15 dias após o início
do quadro, foi encaminhado para o Serviço de Cirurgia Vascular
do HUWC, a fim de ser avaliado pelo Cirurgião Vascular. Foi
realizada arteriografia pélvica que contatou pseudo-aneurisma
de Artéria Glútea Superior. Então, ficou decidido realizar
embolização da artéria glútea acometida no mesmo momento
da realização da arteriografia. Como não havia material (molas)
adequado para esta abordagem terapêutica, foi confeccionado
um artefato para embolização. Para confecção dos dispositivos,
utilizou-se de fragmentos de um fio guia 0.035 e fios de algodão
2.0 amarrados aos segmentos. Foram utilizados no total de sete
fragmentos de fio guia. Os dispositivos foram progressivamente
introduzidos dentro do saco aneurismático através de injeção
com soro fisiológico 0,9% por cateter vertebral 6F até
preenchimento total do mesmo, o qual foi comprovado por
realização de controle angiográfico. Com 24 horas de pósoperatório, havia melhora das queixas com alívio importante da
140
141
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13212 - ABORDAGEM ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GLÚTEA: RELATO DE
CASO
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13250 - SÍNDROME DE PARKES-WEBER COM
DIAGNÓSTICO TARDIO.
Silfayner Victor Mathias Dias; Henrique Mitsu Matsuda;
Fernando Barbosa Trevisan; José Manoel Da Silva Silvestre;
Domingos De Morais Filho; Wander Eduardo Sardinha; Eduardo
Durante Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira
Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andreia Esteves
De Lima; Pollyana De Cassia Florencio; Willian José Costa Filho;
Fátima Mohamad El Hajj; Alexandre Petnys; Fábio Yamada;
Alexandre Dietrich; Edgar Rabboni; Neiva Marícia Pereira
Jacques
Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil
Hospital Do Sevidor Público Municipal, São Paulo, Brasil
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Fístulas arteriovenosas da artéria
mamária são extremamente raras, podendo ser congênitas ou
adquiridas, pós traumáticas ou cirúrgicas. São quase sempre
intratorácica e drenam, normalmente, para a veia inominada,
veia cava ou veias pulmonares. Seu diagnóstico pode ser
suspeitado após exclusão de outras causas mais comuns de
sopros contínuos. No entanto, a angiografia sempre foi necessária
para o seu diagnóstico definitivo. Desta forma, este trabalho tem
como objetivo relatar o tratamento endovascular bem sucedido
com a embolização de uma fístula artério venosa mamária-cava.
MATERIAIS E MÉTODOS: L.B.S., 28 anos, vítima de ferimento
por arma branca em região cervical direita, zona I, há 6 meses.
Refere dispnéia aos grandes esforços e uma leve dor torácica.
Ao exame físico, apresenta sopro com reforço sistólico em
região supraclavicular direita. Apresenta ecocardiograma com
diagnóstico sugestivo de fístula arterio venosa mamária cava.
RESULTADOS: Após exames clínicos, paciente foi encaminhado
há hemodinâmica para arteriografia diagnóstica confirmatória
de uma fístula mamária-cava. Confirmado diagnóstico, paciente
foi submetido a embolização seletiva da artéria torácica interna
com molas, através da artéria braquial direita. Sem intercorrência
e com ausência de sopro supraclavicular direito, paciente
obteve alta no dia seguinte. CONCLUSÃO: Historicamente,
o tratamento de escolha para a fístula artério venosa póstraumática é a cirurgia. No entanto, a dilatação vascular e a
arterialização venosa fazem deste um procedimento cirúrgico
difícil e com alta morbidade e mortalidade. Desta forma, o
tratamento endovascular é apresentado como um tratamento
menos invasivo e que, tal como o tratamento cirúrgico, resolve
o processo evitando as complicações associadas com a cirurgia.
142
Introdução: A síndrome de Parkes-Weber é uma doença vascular
composta por malformações capilares e fístulas arteriovenosas
presentes desde o nascimento. É uma patologia rara, de
prevalência desconhecida, manifestada mais comumente, com
manchas largas, planas e rosadas na pele, veias varicosas
e crescimento anormal de um membro, sendo os membros
inferiores mais frequentemente afetados Objetivo: Descrever as
complicações associadas a síndrome de Parkes-Weber em um
paciente com diagnóstico tardio e o tratamento empregado.
Material e Métodos: Paciente sexo masculino, 26 anos, admitido
no Serviço de Cirurgia Vascular do HSPM com diagnóstico prévio
de insuficiência venosa crônica em membro inferior esquerdo
manifestada por dermatite ocre, varizes e três ulcerações de difícil
tratamento. Ao exame clínico observou-se membro hipertrofiado,
lesão ulcerada de característica isquêmica muito dolorosa em
segundo pododáctilo com exposição de articulação e frêmito
em veia safena magna. Ao ultrassom doppler apresentou
fluxo de alto débito em perfurante de perna e safena magna
distal. Posteriormente, a arteriografia demonstrou macrofístulas
arteriovenosas em perna. Optou-se por embolização seletiva
dos ninhos vasculares com PVA e oclusão das comunicantes
arteriovenosas com mola. Resultados: Paciente evoluiu com
cicatrização total de úlcera em dorso de pé e parcial em úlcera
de maléolo medial com regressão de 70% de seu diâmetro em
quatro meses de pós procedimento, amputação de segundo
pododáctilo entre falange proximal e média com cicatrização do
coto e melhora da dor. Retorno do paciente a suas atividades
laborais habituais. Conclusão: A síndrome de Parkes-Weber
constitue um diagnóstico diferencial de insuficiência venosa
crônica e seu reconhecimento tardio pode implicar em sequelas
irreversíveis. O emprego de técnicas da radiologia intervencionista
para diminuição da hipertensão venosa e melhora do fluxo nas
artérias digitais.
143
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13098 - FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA MAMÁRIA-CAVA:
RELATO DE CASO
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
João Paulo Carmo Rodrigues; Taís Barrera Rodrigues;
Wullo Magalhães Diógenes; Carlos Robert Rodrigues Venâncio;
Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho; Vânia Lúcia Cabral
Rebouças
UFC, Fortaleza, Brasil
Introdução: A lesão traumática da aorta abdominal é considerada
uma das mais fatais dentre as lesões vasculares, apresentando 50
a 78% de taxa de mortalidade. Cerca de 30% das vítimas chegam
ao hospital já em óbito1. Os avanços técnicos, o desenvolvimento
de novos materiais e o treinamento dos profissionais tornaram
o método endovascular uma excelente opção para tratar lesões
vasculares em que o acesso cirúrgico convencional é complexo
ou demasiadamente mórbido para o paciente politraumatizado2. O presente trabalho relata um raro caso de pseudoaneurisma traumático de aorta abdominal tratado por via
endovascular. Objetivos: O presente trabalho relata um raro caso
de pseudoaneurisma traumático de aorta abdominal tratado por
via endovascular. Material e Métodos: Um estudante de 17 anos,
masculino, sofreu ferimentos por arma de fogo e foi submetido
a uma laparotomia exploradora. No pós-operatório, queixava-se
de dores em membros inferiores e de massa abdominal pulsátil.
Realizou tomografia computadorizada (TC) de abdome, que
evidenciou pseudoaneurisma de aorta abdominal de cerca de
8 cm no maior diâmetro, localizado entre o tronco celíaco e a
artéria mesentérica superior. Uma arteriografia confirmou o
diagnóstico e procedeu-se, então, a embolização da lesão com
fragmentos de fio-guia montados com fios de algodão. Após
seis meses, realizou eco-Doppler de aorta abdominal e nova
TC de abdome, que evidenciaram fluxo no interior do saco do
pseudoaneurisma. Foi, então, submetido a nova embolização
endovascular e implante de stent não–revestido de 18 x 58
mm. Resultados: Após seis meses do último procedimento,
realizou-se nova TC de abdome que demonstrou exclusão da
lesão. Conclusão: O método endovascular na embolização de
lesões traumáticas (pseudoaneurismas) obteve sucesso no caso
relatado e que, em pacientes selecionados, essa técnica pode
figurar como primeira opção terapêutica, aumentando, assim, o
arsenal para abordagem do trauma vascular.
144
13287 - CORREÇÃO DE FÍSTULA ARTERIO-VENOSA
TRAUMÁTICA: RELATO DE CASO
Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro
Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
Os autores mostram o tratamento percutâneo de uma fístula
arterio-venosa iatrogênica no membro inferior esquerdo tratada
através do implante de stentgraft e relatam aspectos técnicos
e epidemiológicos relevantes relacionados ao aumento de sua
incidência.
145
SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA
13136 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL EM
PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Fátima Mohamad El Hajj; Neiva Marícia Pereira Jacques;
Willian José Da Costa Filho; Pollyanna De Cássia Florêncio;
Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andréia Esteves De Lima;
Alexandre Petnys; Edgar Rabboni
13173 - EMBOLIZAÇÃO DE ENDOLEAK TIPO II POR
MICRONAVEGAÇÃO: RELATO DE CINCO CASOS
Bruno Lorencao De Almeida; Eduardo Silva Jordao De Oliveira;
Frederico Augusto De Carvalho Linhares Filho; Antonio
Massamitsu Kambara; Fabio Henrique Rossi; Fernanda Maria
Resegue Angelieri; Patrick Bastos Metzger; Leandro Cordeiro
Soares; Aldo Zampieri Passalacqua
Hospital Do Servidor Público Municipal - Hspm, Sao Paulo,
Brasil
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
Introdução: A embolização terapêutica consiste em introduzir
em um vaso sanguíneo, agente ou material que, levado pela
circulação, vai ocluir um vaso à distância. A proposta da
embolização arterial percutânea (EAP) é ocluir os ramos do
segmento anatômico envolvido. A EAP é um método padrão
ouro para diagnóstico e tratamento de hemorragias. No
HSPM vem sendo cada vez mais indicado, seja em situação
de emergência ou eletivamente. Objetivo: O objetivo deste
trabalho consiste em, baseado na literatura mundial, descrever
o estado da arte das indicações da EAP nas hemorragias, as
técnicas mais modernas e a experiência do HSPM com esta
modalidade terapêutica. Materiais e Métodos: Apresentamos o
resultado da EAP no tratamento de 14 casos de hemorragias,
sendo três por afecções urológicas, três por hemoptise,
quatro por afecções ginecológicas, um por trauma e três por
sangramento do trato gastrointestinal. A técnica utilizada
consistiu no cateterismo seletivo ou superseletivo das artérias
nutridoras dos segmentos envolvidos. Os agentes embolizantes
incluíram gellfoam, partículas de PVA, emboesferas e molas de
liberação livre e controlada, escolhidos conforme a causa da
hemorragia, a extensão anatômica a ser desvascularizada e a
durabilidade da isquemia. Resultados: Obtivemos sucesso em
todos os casos, com interrupção da hemorragia e resolução
dos sintomas. Não tivemos complicações. Conclusão: Ao longo
dos últimos 30 anos a radiologia intervencionista se apresenta
como arsenal terapêutico indiscutível. Não só para o tratamento
das patologias vasculares, mas para diversas outras entidades
nosológicas. Trata-se de técnica factível, de rápida execução e
que pode salvar vidas.
Introdução: Uma das principais complicações do tratamento
endovascular do aneurisma de aorta abdominal é o Vazamento
ou “Endoleak”, caracterizado como persistência de fluxo
sanguíneo dentro do saco aneurismático, ou seja, fora do lúmen
da endoprótese1. Por definição, o Endoleak tipo II resulta de
fluxo retrógrado para o saco aneurismático através de ramos
aórticos, e não tem relação com a prótese em si2.O melhor
tratamento para o Endoleak tipo II permanece incerto, já que
em ate 50% dos casos há resolução espontânea3. Entretanto
os vazamentos do tipo II persistentes (duração >6 meses)
devem ser tratados pois sua presença esta associada a eventos
adversos (crescimento do saco aneurismático, necessidade de
conversão para reparo convencional, reintervenções e ruptura) e
seu tratamento mostrou ser seguro e custo-efetivo4,5. Dentre as
técnicas utilizadas são descritas a ligadura arterial a céu aberto
e laparoscópica, embolização por punção transabdominal,
translombar e por micro navegação. Objetivo: Relatar cinco
casos de tratamento Endoleak tipo II com embolização
por micro navegação das Artérias: Mesentérica Inferior ,
lombares e glútea. Metodologia: Foi realizada previamente
ao procedimento, análise angiotomográfica com reconstrução
volumétrica tridimensional e angiográfica. A técnica utilizada
foi Punção das artérias braquial, femoral comum ou femoral
superficial para acessar as artérias mesentérica inferior,
lombares e glútea através da micro navegação e embolização
da origem das artérias com cianoacrilato e meio de contraste
iodado oleoso. Conclusões: O tratamento do Endoleak tipo II
por embolização após micro navegação mostrou se método
efetivo. É considerado opção terapêutica eficaz, pouco invasiva
e de baixa morbidade para esta complicação após correção
endovascular do AAA.
146
147
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13240 - EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL PERCUTÂNEA NO
TRATAMENTO DAS HEMORRAGIAS. EXPERIÊNCIA DO
HSPM-SP
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Marcos Rogério Covre; Mauri Comparin; Maurício De
Barros Jafar; Giuliano Rodrigo Paiva Santa Rosa; Guilherme
Maldonado Filho; Fabio Augusto Moron Andrade; Flávio Renato
De Almeida Senefonte; Luciana Reis Vaz De Moura Covre;
Daniel Coutinho De Souza; Ligia Canova
Santa Casa, Campo Grande, Brasil
INTRODUÇÃOA embolização da rede vascular que nutre o tecido
miomatoso uterino tem surgidocomo alternativa a outros métodos
terapêuticos como uso de análagos de GnRH eprogestágenos,
miomectomias e por fim, a histerectomia.OBJETIVOSDemonstrar
a experiência de um serviço da ANGIOCENTRO Campo GrandeMS comuma série de casosMÉTODOSLevantamento retrospectivo
de casos de 17 pacientes atendidos na Santa Casa deCampo
Grande ( SUS ) e Hospital Adventista do Pênfigo ( Convênios )
sendo submetidasa embolização uterina do período de 2008
a 2012RESULTADOSForam realizadas embolizações de artérias
uterinas de 17 mulheres, com idadeentre 34 - 50 anos. A indicação
foi miomatose uterina submucosa e ou intramuralsintomática,
além principalmente do desejo das pacientes em preservar
o útero comoalternativa à histerectomia. Todas as pacientes
apresentavam dor pélvica e metrorragia.Não houveram
complicações infecciosas ou tromboembólicas nesta pequena
série.Utilizou-se anestesia local assistida em todas as pacientes.
Através de acessofemoral retrógrado unilateral realizou-se
a embolização seletiva das artérias uterinas,bilateralmente,
com cateter diagnóstico 5F e guia hidrofílica 0.035”. O agente
embolizanteutilizado foi partículas de 500 a 900 micras.
Todas as pacientes receberam alta hospitalarapós 24 horas do
procedimento. A melhora dos sintomas foi considerada eficaz
noseguimento pós-operatório e todos os casos apresentaram
redução do volume do mioma.CONCLUSOESO tratamento
embólico do mioma uterino parece trazer vantagens em relação
a menormorbidade pós-operatória, recuperação mais rápida e
fator emocional positivo devido apreservação do útero.
148
13185 - TRATAMIENTO ENDOVASCULAR DE
ANEURISMAS VISCERAIS COM ENDOPRÓTESES DE
ÚLTIMA GERAÇÃO
Mariano Ferreira; Ricardo La Mura; Sergio Escordamaglia
Clinica Sagrada Familia, , Argentina
Introducción: Los aneurismas de las arterias viscerales,
especialmente de la arteria mesentérica superior son
extremadamente raros, su resolución puede ser por vía abierta o
endovascular (dentro de ésta embolizandolos o excluyéndolos con
endoprótesis). Dichos dispositivos pueden ser prótesis cubiertas
de PTFE o modulares de flujo que permiten en tratamiento de
la patología vascular con permeabilidad de ramas colaterales.
Material y métodos: Reporte de 2 casos de tratamiento
endovascular de aneurisma de arteria esplénica y otro de la arteria
mesentérica superior con endoprótesis convencional VIABHAN
(GORE) y el segundo caso con endoprótesis moduladora de
flujo (CARDIATIS). Se evaluaron las siguientes variables: éxito
técnico, mortalidad relacionada al procedimiento, exclusión del
aneurisma, trombosis del saco, endoleaks, permeabilidad de
ramas colaterales y ruptura del aneurisma. Resultados: Primer
caso: varón 39 años, sin antecedentes de importancia, consulta
por dolor en hemicinturón de meses de evolución, estudiándose
con AngioTAC donde se evidencia aneurisma de la arteria
mesentérica superior con compromiso de ramas yeyuno-ileales,
se implantó sin complicaciones endoprótesis moduladora de
flujo de 5 x 38mm. Segundo caso: varón 53 años con Linfoma
de Hodking tratado con radioterapia, nefrectomía izquierda por
patología orgánica presenta aneurisma de la arteria esplénica
sacular en tercio medio con importante tortuosidad tratado en
forma exitosa con 2 endoprótesis cubierta de PTFE de 8 x 100 y 7 x
50 mm liberadores de heparina. Los dos casos fueron tratados en
forma exitosa, sin mortalidad relacionada al procedimiento. Los
pacientes fueron controlados por AngioTAC donde se evidencia
trombosis del saco con exclusión del aneurisma , en el caso de la
endoprótesis moduladora de flujo se evidencia permeabilidad de
rama yeyunal que se encontraba comprometida en el saco. No se
observaron endoleaks ni ruptura del aneurisma. Conclusiones: El tratamiento endovascular mediante la implantación de
endoprótesis de última generación para la patología visceral y
especialmente los resultados preliminares de los dispositivos
modulares de flujo parecen ser alentadores, dependiendo de
diversos factores principalmente anatómicos.
149
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13132 - EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS: SÉRIE
DE CASOS.
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Rodrigo Gibin Jaldin; Marcone Lima Sobreira; Matheus
Bertanha; Hamilton Almeida Rollo; Winston Bonetti Yoshida;
Regina Moura
Faculdade De Medicina De Botucatu - UNESP, Botucatu, Brasil
Introdução: Reestenose após angioplastia é resultado da
interação de processos mecânicos e biológicos iniciados
imediatamente após a insuflação do balão incluindo recoil
precoce, remodelamento negativo e proliferação neointimal.
Estas limitações foram aparentemente amenizadas com stents
metálicos, entretanto, reestenose intra-stent seria resultado
destas lesoes e proliferação neointimal excessiva resposta ao
implante de próteses metálicas, principal causa de falência
destes. Nos últimos anos, balões cobertos por drogas (DEBs)
parecem promissora alternativa terapêutica em intervenções
endovasculares. Nesta tecnologia, transfere-se rapidamente
drogas antiproliferativas a parede arterial, reduzindo efeitos
indesejados da colocação de stent para exercer esta função.
Potenciais resultados positivos dos DEBs em estudos clínicos
em diversos territórios (coronariano, femoro-poplíteo, infrapoplíteo), poderiam subsidiar a aplicação destes em outros
sítios, por exemplo, artérias renais. Descrição: Paciente
masculino, 68 anos, seguido pela Cirurgia Vascular por pósoperatório de EVAR. Apresenta antecedente de coronariopatia
(POt de revascularização miocárdio), exclusão funcional renal
esquerda e estenose grave de artéria renal direita, tratada
(2004) pela Cardiologia Intervencionista por implante de stent
balão-expansível cromo-cobalto 5 x 15mm. Passados 7 anos
(2011), o paciente retorna por piora súbita dos níveis séricos
de potássio e creatinina, com necessidade de hemodiálise,
sendo diagnosticada reestenose intra-stent >80%, tratada
pela Cardiologia Intervencionista pelo implante de stent balãoexpansível cromo-cobalto 7 x 19mm no interior do stent prévio.
Neste ano (10/2011), fora indicada correção endovascular de
aneurisma de aorta abdominal, realizada sem intercorrências
e permitindo diagnostico de reestenose intra-stent renal de
60% (aortografia intra-operatória). Usava regularmente 3
classes de anti-hipertensivos e esporadicamente clonidina,
mantendo pressão sistólica media 150mmHg. No seguimento
150
pós-operatório, realizou mapeamento Duplex de Aorta
(maio/2012) evidenciando endoprótese pérvia, sem Endoleak
e sugerindo estenose >70% intra-stent renal(VPS=475,50cm/s
e IRA=5,8). Tratamento: Proposto tratamento com balão
coberto por droga (2012). Acesso pela artéria braquial esquerda
e aortografia identificando estenose intra-stent de 70%.
Procedeu-se troca de cateter por Vertebral 5F 125cm (COOK),
cateterismo seletivo renal direita, transposição da lesão com
guia hidrofílico stiff 0,035” 260cm (Terumo), troca de guia
por extra-stiff 0,035” 260cm (Amplatz – COOK) e progressão
de introdutor 6F 90cm (Flexor – COOK), locado na emergência
da renal direita. Realizou-se pré-dilatação da lesão com balão
4 x 40mm (Admiral Xtreme – Invatec), seguida de angioplastia
com balão 6 x 40mm coberto por Paclitaxel (Admiral In.pact
– Invatec), mantido insuflado por 90segundos. O paciente, no
seguimento pós-procedimento (10meses), apresentou melhora
clinica, controle pressórico confirmado por MAPA (agosto/2012)
e pressão sistólica media 130mmHg, redução de classes e
dosagem dos anti-hipertensivos, mantendo seguimento rigoroso
por mapeamento duplex, mensalmente, todos com critérios de
estenose 50-70% intra-stent (VPS entre 225 e 315cm/s e IRA
entre 3,12 e 4,66). Conclusão: As taxas de reestenose pósangioplastia renal com stent com resultado inicial satisfatório
variam de 6 a 40%, dependendo do diâmetro do vaso tratado,
características da lesão e comorbidades do paciente. Não ha
consenso sobre o melhor tratamento na reestenose intrastent renal, mas a angioplastia com balão deve ser tentada
incialmente. Descreve-se uso de cutting balloons, crioplastia
e implante de um novo stent dentro do anterior, mesmo não
havendo boas evidencias de uso e não sendo opções duráveis
para tratar reestenose. Resultados obtidos com DEBs em outros
territórios e esta experiência isolada podem contribuir como
sugestão do uso destes dispositivos na reestenose intra-stent
renal, com resultados iniciais satisfatórios.
151
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13184 - REESTENOSE INTRA-STENT RENAL RECIDIVADA
TRATADA POR ANGIOPLASTIA COM BALÃO
COBERTO POR DROGA: RESULTADO PRELIMINAR DE
SEGUIMENTO A CURTO/MÉDIO PRAZO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Luiz Henrique Dias Gonçalves De Sousa; Jorge Eduardo
Amorim; André Nogueira Milani; Vladimir Tonello Vasconcelos;
Alan Ferreira Amancio; Thais Fernandes; Moema Ribeiro
UNIFESP/EPM, Sao Paulo, Brasil
Relato de Caso:Paciente masculino de 74 anos em
acompanhamento ambulatorial porobstrução arterial crônica
de membros inferiores que no estudoarteriografico de aorta e
membros inferiores para planejamento derevascularização, foi
evidenciado aneurisma sacular e Aorta abdominalinfra-renal,
na parede direita da mesma. Devido alto risco paratratamento
cirúrgico do paciente, foi optado por realizar embolizaçãodo
aneurisma sacular. Incialmente foi implantado parcialmente
stentauto-expansivel 20X40 (WALLSTENT) para evitar migração
das molas e em seguida aliberaçao das mesmas. Foram utilizadas
molas (INTERLOCK) 20mm x 14cm, 14mm x 14cm, 12mm x 14
cm, 12 mm x 14 cm.Não foi tratado com endoprotese bifurcada
pelo pequeno calibre daaorta e não foi utilizado endoprotese
tubular para evitar oclusão daarteria mesenterica inferior.
Conclusão: A conduta adotada se mostrou segura e precisa,
semcomprometimento de ramos da aorta e sem aumentar a
morbimortalidadepara o paciente. Com uma amostragem maior
poderemos considerar comouma boa opçao de tratamento para
alguns casos de anerisma sacular daaorta.
152
13131 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE DISSECÇÃO
ISOLADA DE ARTÉRIA RENAL
Nilon Erling Júnior; Eduardo Lichtenfels; Tadeu Ascoli; Lucia
Deibler; Tiago Frankini; Newton Roech Aerts
UFCSPA, Porto Alegre, Brasil
A dissecção isolada de artéria renal é uma condição rara. Os
autores relatam o caso de um paciente masculino de 31 anos,
previamente hígido que iniciou com dor lombar súbita de forte
intensidade. Na investigação para suspeita clínica de urolitíase,
a angiotomografia evidenciou uma dissecção de artéria renal
direita com áreas de infarto renal e aneurisma de artéria
esplênica de 1,6 cm de diâmetro. O paciente foi inicialmente
tratamento de forma clínica com anticoagulação sistêmica.
Nova angiotomografia de controle após 7 dias demonstrou
persistência das áreas de infarto, mas com o surgimento de áreas
de hipoperfusão do parênquima renal e aumento do diâmetro da
falsa luz com compressão da luz verdadeira da artéria renal. O
paciente foi então submetido, por acesso braquial, a correção
endovascular com implante de stent revestido desde o óstio da
artéria renal até seus ramos primários, tendo boa evolução pósoperatória. Após dois anos da intervenção angiotomografia de
controle demonstram a perviedade da artéria renal direita com
boa perfusão do parênquima renal remanescente. O tratamento
endovascular da dissecção de artéria renal pode ser indicado
para o tratamento da hipoperfusão renal com baixa morbidade
e bom resultado a médio prazo.
153
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13170 - CORREÇÃO DE ANEURISMA SACULAR DE
AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL POR EMBOLIZAÇÃO
COM MICROMOLAS
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
João Paulo Carmo Rodrigues; Paula Cabral Rebouças;
Anderson Alberto Façanha Lima; João Marcelo Matos Pereira
De Oliveira; Emerson Henrique Do Nascimento; Nestor Dos
Santos Vieira Costa Neto
13322 - EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NA COMPLICAÇÃO
DE RESSECÇÃO CIRÚRGICA DE TUMOR DE GLOMUS
TIMPÂNICO: RELATO DE CASO.
Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto
Cypreste Oliveira; Marcelo Luiz Brandão; Werther Souza Sales;
Paula Sabrina De Araújo Milhomem; Juliano Ricardo Santana
Dos Santos; Rodrigo Alves Riemma
UFC, Fortaleza, Brasil
Introdução: A colecistectomia laparoscópica foi realizada
pela primeira vez na França em 1987 , e no Brasil, em
1990. Rapidamente, essa técnica se difundiu por todo o
mundo, por ser considerada minimamente invasiva e de rápida
recuperação. Entretanto, essa mesma técnica demonstrou
complicações normalmente menos freqüentes na cirurgia
convencional, como fístulas biliares, hemorragias, iatrogenias
relacionadas à realização do pneumoperitônio e a lesão da
via biliar principal. Objetivo: Relatar o caso de um paciente
submetido a colecistectomia laparoscópica que complicou por porlesão de via biliar e hemorragia do coto distal da artéria
hepática, tendo a embolização desta artéria obtido sucesso
imediato no sangramento. Material e Métodos: Descrevese o caso de um paciente, masculino, 56 anos, que realizou
colecistectomia laparoscópica por colecistite aguda há 26 dias,
e evoluiu com bilioma por lesão do ducto hepático comum, e
hematoma infra-hepático por ligadura proximal da artéria
hepática direita e sangramento por refluxo do coto distal.
O paciente apresentou-se com quadro de ascite, anemia e
dor abdominal. Foi realizada a correção cirúrgica da via biliar
lesada, com colocação de dreno de Kehr, e a hepatectomia
dos segmentos II e III do fígado por encontrar-se envolto em
processo inflamatório. Quanto à hemorragia, foram realizados
dois cateterismos, onde o segundo evidenciou fístula a partir de
ramos da artéria lobar média e da artéria gastroduodenal para
a artéria hepática direita distal, alimentando o sangramento.
Realizou-se a embolização com micromolas e partículas de
PVA desses ramos que recanalizavam o coto distal da artéria
hepática direita. Resultados: O procedimento vascular obteve
sucesso imediato no sangramento, sendo decisivo para o bemestar do paciente. Conclusão: A cirurgia endovascular tem
crescido devido aos avanços tecnológicos e a necessidade de
uma abordagem menos invasiva aos pacientes. No presente
caso apresentado, a embolização dos ramos que alimentavam
a hemorragia, mostrou eficácia imediata, sendo um método
seguro e indicado.
154
Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás,
Goiania, Brasil
Os tumores glômicos timpânicos ou paragangliomas são tumores
raros, formados por células não cromafins que pertencem ao
sistema neuroendócrino extra-adrenal. Seus principais sintomas
são hipoacusia e zumbido pulsátil. Trata-se de tumor tipicamente
vascular, formado por vasos capilares e pré-capilares, interposto
por células epiteliais. Seu diagnóstico pode ser feito mediante
tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética
e a sua ressecção é o único tratamento passível de cura.
Apresentamos o relato de caso de um paciente do sexo
masculino, 63 anos, submetido a ressecção cirúrgica de tumor
de glômus timpânico a direita, que evoluiu no pós-operatório
imediato com sangramento de sítio cirúrgico devido a fistula
arteriovenosa formada por ramos da artéria carótida externa.
O paciente foi submetido a embolização transarterial da lesão,
com uso de micromolas de liberação controlada, com resolução
da complicação hemorrágica.
155
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13134 - EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA HEPÁTICA PÓS
COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
João Paulo Carmo Rodrigues; João Marcelo Matos Pereira
De Oliveira; Joanne Alves Moreira; João Flávio Nogueira Júnior;
Rodrigo Machado Landim; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho
UFC, Fortaleza, Brasil
Introdução: O angionasofibroma(angiofibroma nasofaríngeo)
juvenil(ANFJ) é um tumor benigno raro que ocorre quase
exclusivamente em crianças e adolescentes do sexo masculino,
acometendo a região do forame esfenopalatino. Dentre todos
os tumores de cabeça e pescoço, o ANFJ corresponde a 0,05%
dos casos e pode ser responsável por compressão ou destruição
local e episódios de epistaxe, com um alto risco de recorrência.
Objetivo: Esse trabalho tem por objetivo avaliar os resultados da
embolização percutânea para redução tumoral e hemorrágica.
Material e Método: Paciente, 21 anos, procurou a emergência
de um hospital local ,em julho de 2011, devido a um episódio
de hemorragia nasal abundante e síncope. Já havia diagnóstico
prévio de angionasofibroma e acompanhamento para o mesmo.
Negava outras comorbidades ou história familiar de epistaxe. Ao
exame físico, apresentou-se com palidez(++/4+), PA de 128x80
mmHg, 36,7ºC, FC de 93 bpm e FR de 23 irpm. Foi internado por
aproximadamente um mês enquanto aguardava o tratamento
embólico/cirúrgico do seu ANFJ e avaliava possível anemia.
Durante esse período, evoluiu com estabilidade hemodinâmica,
eupneico, contudo nos primeiros dias ainda houve episódios de
sangramento ativo tampados. No 6º dia de internação, apresentou
flebite na fossa cubital do membro superior direito por acesso
venoso periférico. Realizaram-se uma TC dos seios da face e uma
RNM da face para melhor avaliação do tumor nasofaríngeo. Foi
submetido a angiografia arterial com subtração digital seletiva
da artéria carótida externa e do ramo nutrício do tumor pré
e pós-operatória, cuja via de acesso foi uma punção arterial
femoral direita com introdutor 05F sem complicações. Durante a
embolização percutânea, foram utilizadas microesferas de 300500 micrans com sucesso e sem intercorrências. Dois dias depois,
foi realizada a ressecção cirúrgica do tumor sem complicações
hemorrágicas. Resultado: Houve boa evolução no pós-operatório
e estabilidade hemodinâmica, recebendo alta hospitalar em torno
de uma semana depois dos procedimentos cirúrgicos. Conclusão:
Conclui-se que a embolização percutânea é uma opção de
tratamento com bons resultados no intuito de reduzir o tamanho
tumoral e as hemorragias intraoperatórias, auxiliando na ressecção
156
cirúrgica do ANFJ.
13192 - EMBOLIZAÇÃO SELETIVA DA ARTÉRIA
MAXILAR DIREITA NA EPISTAXE REFRATÁRIA: RELATO
DE CASO
Fulvio Toshio De Souza Lima Hara; Francisco Augusto Teixeira
Da Canhota; Harlene Rodrigues Kapiche; Camila Beatriz Da
Silva Magalhães; Brunno Vieira; Romulo Mandarino Dos
Santos; Nirlan Neckir Zamprogno; Leonardo Cordeiro De
Carvalho
Serviço De Cirurgia Vascular Do Hospital Municipal Salgado
Filho, Rio De Janeiro, Brasil
INTRODUÇÃO Epistaxe é um sangramento com origem na
mucosa das fossas nasais e representa uma alteração da
hemostasia normal do nariz. É uma afecção muito comum na
prática médica, sendo que aproximadamente 60% da população
já teve ou terá pelo menos um episódio de epistaxe na vida. É
geralmente autolimitada, contudo em cerca de 6% dos casos
necessita de alguma intervenção médica. O local mais comum de
sangramento encontra-se na região nasal anterior e também é o
de mais fácil controle podendo ser resolvido com medidas mais
conservadoras. Os sangramentos posteriores são mais difíceis
de serem tratados e normalmente necessitam de medidas mais
invasivas. A embolização arterial como tratamento de epistaxe
foi descrita pela primeira vez em 1974 e tem sido cada vez mais
utilizada como tratamento complementar ou alternativo em
epistaxes posteriores, com índices de sucesso que variam de
79% a 100%. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de
epistaxe de difícil controle, que ocasionou um episódio de choque
hipovolêmico, sendo necessário a realização de embolização
arterial para tratamento do quadro. RELATO DE CASO J.S.P.,
43 anos, masculino, deu entrada na emergência do Hospital
Municipal Salgado Filho/RJ com quadro de cefaleia e epistaxe,
associado à hipertensão (PA 180x110mmHg), sendo internado
e realizado tamponamento anterior bilateralmente com gaze e
tamponamento de fossa posterior esquerda com sonda de Foley,
pela equipe de Otorrinolaringologia. Evoluiu com sangramento
de grande monta, com queda abrupta da pressão arterial
(60x30mmHg), sendo solicitado, ao serviço de Cirurgia Vascular
do HMSF, a realização de embolização, no intuito de cessar o
sangramento. Paciente foi submetido à embolização seletiva da
artéria maxilar direita, com micropartículas de PVA (100μg/200300μ/300-500μg), sendo visualizada oclusão distal após
procedimento. O paciente não apresentou outros episódios de
157
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13176 - EMBOLIZAÇÃO DE ANGIONASOFIBROMA
JUVENIL: RELATO DE CASO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
158
13210 - QUIMIOEMBOLIZAÇÃO HEPÁTICA COMO
ALTERNATIVA TERAPÊUTICA DE HEPATOCARCINOMA
EM PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA
TRANSPLANTE HEPÁTICO ? RELATO DE CASO
Isabele Dantas Rosa; Camila Maria De Araújo Silveira;
Dadson Leandro De Sa Sales; Wullo Magalhães Diógenes; Vânia
Lúcia Cabral Rebouças; Carmelo Carneiro Silveira Leão Filho
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução/Objetivos: A quimioembolização transarterial é
uma técnica minimamente invasiva usada para administrar
quimioterápicos citotóxicos diretamente no hepatocarcinoma
pela artéria hepática e/ou para eliminar o suprimento sanguíneo
do tumor em questão. É comumente direcionada para
tratamento de grandes hepatocarcinomas irressecáveis que não
se prestam a outros tratamentos, tais como ressecção cirúrgica
ou ablação por radiofrequência, de modo a prolongar o tempo
de espera pelo transplante hepático. Este trabalho tem como
objetivo, portanto, relatar o uso dessa técnica como alternativa
terapêutica de hepatocarcinoma em um paciente de um Hospital
Universitário, além de suas repercussões. Relato de caso:
Paciente, sexo masculino, 59 anos, comerciante, com hipótese
diagnóstica de cirrose hepática por vírus C e hepatocarcinoma
em maio de 2011, por verificação de presença de nódulo
de 5,7x3,5 cm no segmento II do lobo esquerdo do fígado. A
realização de exames demonstrou bilirrubinas totais de 1,18mg/
dl, albumina sérica de 3,3 mg/dl, TP (INR) de 1,26, com ascite
leve (de fácil controle) e encefalopatia de grau I, atingindo a
classe B na classificação de Child-Pugh e MELD 10. Ao paciente
foi indicada a quimioembolização, realizada em agosto de
2011, no serviço de hemodinâmica do Hospital Universitário
Walter Cantídio – Ceará. Realizou nova tomografia para
controle pós quimioembolização, revelando fígado cirrótico com
imagem nodular predominantemente hipodensa (necrótica),
com pequena área sólida captante de contraste, com redução
da hipervascularização e sinais de redução de tamanho (4,7
cm no maior eixo no plano axial) ao se comparar com exame
prévio. Conclusão: A quimioembolização mostrou-se eficaz no
tratamento do hepatocarcinoma, reduzindo o tamanho do tumor
e permitindo que o paciente fosse incluído na lista de espera
para transplante hepático.
159
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
sangramento após embolização. DISCUSSÃO O tratamento
da epistaxe geralmente obedece a uma escala de condutas
que é seguida pelos otorrinolaringologistas. Devem-se tentar
inicialmente medidas mais conservadoras como compressão
local, controle da PA, compressas frias, cauterização química
ou termoelétrica, tamponamentos nasais. Para as epistaxes
refratárias são utilizadas medidas mais invasivas como ligaduras
arteriais cirúrgicas das artérias esfenopalatina, maxilar e/
ou etmoidais, ou embolização da artéria maxilar e/ou facial.
A modalidade de tratamento vai depender do tipo e grau de
sangramento, assim como das condições clínicas de cada
doente. No caso supracitado optamos pela embolização seletiva
da artéria maxilar, devido ao insucesso das medidas mais
conservadoras. A embolização arterial quando bem indicada tem
um grande índice de sucesso. As vantagens dessa terapêutica são
a localização exata da região de sangramento e o diagnóstico
de doenças associadas como tumores e lesões vasculares,
não necessitando de anestesia geral. Como desvantagens
podemos citar a necessidade de equipamento sofisticado e
de equipe especializada. As limitações deste método são para
sangramentos provenientes das artérias etmoidais e pacientes
com doença aterosclerótica em artéria carótida. CONCLUSÃO
A abordagem da epistaxe deve ser sempre criteriosa, levando
em consideração o tipo e a gravidade do sangramento e as
condições clínicas de cada paciente. O tratamento deve ser o mais
conservador possível seguindo a uma escala de procedimentos,
avaliando o risco / benefício da intervenção. Nos casos onde as
medidas conservadoras não oferecem resultados satisfatórios, a
embolização seletiva vem se mostrando como opção terapêutica
valiosa, apresentando altos índices de sucesso. SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique
Do Nascimento; Geraldo Eduardo Pinheiro; Anderson Alberto
Façanha Lima; João Manoel Patrício Pires; Paula Cabral
Rebouças
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução: Fístulas arteriovenosas (FAV) são comunicações
hemodinamicamente ativas de uma artéria para uma veia.
1FAV renal é fato incomum2,3. A grande maioria, cerca de
70%, é adquirida por iatrogenia. Três a 5% são idiopáticas e
25% são devido às más formações vasculares congênitas4. A
angiografia é o padrão de ouro para o diagnóstico de lesões
renovasculares, e permite a imediata intervenção por meio da
embolização5. A grande maioria das FAVs renais podem ser
abordadas por via endovascular por meio da emboloterapia6.
Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com FAV renal
congênita tratada com sucesso pela cirurgia endovascular
de embolização.Relato do caso: Paciente, sexo feminino, 35
anos, sem história de trauma ou cirurgia, negando gravidez e
uso de anticoncepcional oral, foi admitida por dor lombar direita
persistente há 24 horas. Após a internação, a paciente ficou
anúrica e relatou dores hipogástricas. Optou-se pela passagem
de sonda vesical, a qual drenou bastante sangue e coágulos,
tendo sido necessário a troca da sonda devido a obstrução. Um
Ultra-som evidenciou sangue na pelve, no ureter e na bexiga. Foi
solicitada arteriografia que evidenciou fístula arteriovenosa em
terços médio e superior do rim direito, com vasos de diâmetro
quatro vezes maior que o normal. Durante a arteriografia não
se observou drenagem para a pelve renal. Diante do exposto,
optou-se pela imediata embolização mais distal possível,
não tendo sido alcançado o interior da fístula. A oclusão foi
mecânica, feita por meio de micromolas destacáveis. No mesmo
dia do procedimento, a paciente teve diurese clara e obteve alta
hospitalar em dois dias.Discussão: Fístulas arteriovenosas renais
são incomuns2,3 e apenas 25% são devido às más formações
vasculares congênitas4. As angiodisplasias congênitas são
causadas pelo desenvolvimento incorreto do sistema vascular e
por vezes estão associadas a outras dismorfias.9,10,11 No caso
relatado, a paciente não tinha história de trauma ou cirurgia,
não estava grávida, não fazia uso de anticoncepcional oral e da
sua história patológica pregressa destacam-se dores articulares
160
há cerca de dois anos, tendo sido investigado Lupus, mas esta
hipótese foi afastada. Por meio da angiografia, que é o padrão
de ouro para o diagnóstico de lesões renovasculares5, e da
anamnese da paciente foi feito o diagnóstico de mal formação
vascular congênita.A grande maioria das FAVs renais podem
ser abordadas por via endovascular com emboloterapia6 .
Na década de 1970, embolização por via transarterial foi
descrita por Goldstein e Bookstein4. Atualmente, o tratamento
endovascular é padrão para fístulas renais, sejam elas congênitas
ou adquiridas 2,7.Conclusão: O tratamento das FAVs renais
depende do tipo de má formação e localização da lesão, mas em
geral a via endovascular com emboloterapia é a escolha, pois
é minimamente invasiva. No caso relatado, a paciente obteve
bom resultado e alta em dois dias.
161
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13255 - EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA RENAL POR
FÍSTULA ARTERIOVENOSA CONGÊNITA ? RELATO DE
CASO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13262 - CORREÇÃO DE ANEURISMA DE TRONCO
CELÍACO COM ENDOPRÓTESE ASSOCIADA A
EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA ESPLÊNICA
Mauri Luiz Comparin; Flávio Renato De Almeida Senefonte;
Fábio Augusto Moron De Andrade; Giuliano Rodrigo Paiva
De Santa Rosa; Guilherme Maldonado Filho; Marcos Rogério
Covre; Maurício De Barros Jafar; Lígia Canova; Daniel
Coutinho De Sousa
Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique Do
Nascimento; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Adaylton Aragão
Correia; Carlos Robert Rodrigues Venâncio; Joanne Alves
Moreira; Larissa Aragão Dias; Tais Barrera Rodrigues
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Hospital Santa Casa De Campo Grande, Campo Grande, Brasil
ENDOVASCULAR TREATMENT FOR SPLENIC ARTERY
PSEUDOANEURYSM- CASE REPORT Relata-se um caso de um
paciente de 28 anos, diagnosticado com pseudoaneurisma de
artéria esplênica após trauma abdominal fechado. O diagnóstico
estabeleceu-se com tomografia computadorizada e arteriografia.
Devido às características do pseudoaneurisma( pequeno
diâmetro-2mm), evolução clínica desfavorável com tratamento
conservador, à idade do paciente e importância do Baço, optouse por tratamento endovascular minimamente invasivo, através
de embolização com três micromolas sem intercorrências. O
seguimento do paciente mostrou sucesso terapêutico, excluindose o vazamento. O paciente foi mantido com clopidogrel e AAS.
O presente caso tem como importância evidenciar o tratamento
endovascular como a terapia minimamente invasiva, com
menor tempo de internação, menor trauma cirúrgico e melhor
qualidade de vida para o paciente. palavras-chave: Aneurysm,
false, endovascular, embolization, splenic artery 162
Introdução: O aneurisma do tronco celíaco é o quarto aneurisma
mais comum entre as artérias esplâncnicas, embora apresente
uma baixa incidência (4%). Está relacionado com defeitos da
camada média, acometendo homens e mulheres na proporção
de 1:1. Pode ocorrer ruptura em 13% dos casos com mortalidade
de 50%. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar
um caso em que se utilizaram endopróteses para correção de
um aneurisma de tronco celíaco. Relato: Paciente, 79 anos,
diabético, hipertenso, portador de fibrose pulmonar, DPOC e
Alzheimer. Ao exame físico não apresentava massa palpável. A
angiotomografia revelou aneurisma de tronco celíaco de 20 mm
de diâmetro, com colo proximal de 10 mm de extensão e sem
colo distal, bifurcando-se em hepática comum e esplênica de
calibres aumentados e com pequena artéria gástrica esquerda
oriunda do segmento dilatado. Planejada a estratégia, o
paciente foi submetido à embolização da artéria esplênica com
molas e correção do aneurisma com endopróteses do óstio
celíaco para hepática comum. Foram puncionadas, guiadas
por US, as artérias femoral direita e subclávia esquerda. O
procedimento foi realizado com sucesso e sem intercorrências.
Utilizaram-se selantes arteriais para os locais de acesso, sendo
posteriormente encaminhado a UTI. Em 36 horas recebeu alta
hospitalar. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a correção de
um aneurisma do tronco celíaco e comprometimento de seus
ramos, como da artéria esplênica, é factível por abordagem
endovascular, constituindo-se uma técnica minimamente
invasiva, com reduzida mortalidade e tempo de internação em
comparação com a cirurgia clássica, além de tentar preservar e
manter a função imunológica do baço, minimizando a ocorrência
de complicações infecciosas. 163
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13323 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA ESPLÊNICA-RELATO
DE CASO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Lucas Marcelo Dias Freire; Walmir Candido De Oliveira;
Fernando Cruz De Carvalho; Alexandre Clabunde Dos Santos
Angiograph, Campinas, Brasil
Freire LMD, Oliveira WC, Carvalho FC, Santos AC, Daiggi, F.
Introdução: Os aneurismas viscerais são lesões potencialmente
fatais devido aorisco de ruptura. Os métodos para seu tratamento
podem ser: cirurgia aberta,ligadura laparoscópica ou a correção
endovascular. Essa pode ser realizadaatravés de embolizações
ou exclusão das lesões com stents revestidos. Algunsdesse
aneurismas porém, apresentam particularidades anatômicas
que tornamseu tratamento excepcionamente desafiador.
Uma delas é a presença de ramoscolaterias importantes que
se originam junto ao colo ou mesmo do próprioaneurisma.
Muitas vezes a preservação desses ramos é imprescindível.
Nosúltimos anos surgiram os stents moduladores de fluxo com
multicamadas(MFM). Esses dispositivos tornam o fluxo laminar
na artéria nativa, diminuema pressão no interior do aneurisma,
proporcionando a formação de trombosorganizados, ao mesmo
tempo em que preservam os ramos colaterais. Nesseestudo,
apresentamos dois casos de aneurismas viscerais complexos
tratadoscom implante de MFM, nos quais era essencial a
preservação de colaterais. Relato dos casos: O primeiro caso é
de uma paciente feminina, de 64 anos,hipertensa, ex-tabagista,
que apresentava sintomas de dispepsia. Na investigaçãofoi
realizada um Angiotomografia de abdomen que evidenciou
um aneurismada artéria pancreatioduodenal inferior, com
origem junto à artéria mesentéricasuperior, associada a oclusão
completa do tronco celíaco. As artérias hepática eesplênica eram
supridas pela artéria gastroduodenal, que tinha sua origem
noaneurisma. Não era possível realizar a embolização simples
da lesão, pois issolevaria à oclusão da artéria gastroduodenal e
consequente isquemia hepáticae esplênica. Foi optado então por
realizar o implante de um MFM (8 x 40mm)na artéria mesentérica
superior, cruzando o óstio do aneurisma. No controlepós
operatório de oito meses, a paciente permanecia assintomática
e a TC decontrole mostrava trombose total do aneurisma, com
preservação da circulaçãoesplâncnica. O segundo caso é de
um paciente masculino, de 50 anos, hipertenso, queapresentou
dor lombar súbita à esquerda. Na investigação foi realizada
umaTC de abdomen que mostrou infarto do polo inferior do
164
rim esquerdo e umaneurisma sacular na bifurcação da artéria
renal em seus dois principais ramossegmentares. Devido ao risco
de oclusão de uma das artérias segmentaresusando técnica de
embolização convencional, foi optado por implantar umMFM
da artéria renal até a artéria segmentar inferior. O paciente
permaneceuassintomático e a TC pós operatória de três meses
mostrou oclusão total doaneurisma e preservação das duas
artérias segmentares. Conclusão: Os aneurismas viscerais, antes
considerados incomuns, são cada vezmais diagnosticados e
encaminhados para tratamento, devido ao uso frequenteda
tomografia computadorizada e da ressonância magnética como
métodosdiagnósticos. Seu tratamento pode ser desafiador,
principalmete quando envolvea preservação de ramos colaterais
importantes. O uso de de stents multicamadasmoduladorese de
fluxo mostrou-se promissor nessa pequena série, comexcelentes
resultados a médio prazo.
165
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13211 - TRATAMENTO DOS ANEURISMAS VISCERAIS
COMPLEXOS COM STENT MULTILAYER: RESULTADOS A
MÉDIO PRAZO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
Andre Vinicius Fonseca; Mateus De Souza Zanin; Carla
Komon De Souza; Rafael Noronha Cavalcante; Robson Barbosa
Miranda; Fernanda Uchiyama; Leonardo Guedes Moreira Valle;
Bruna De Fina; Douglas Alberto Nascimento Dipold; Adriana
Marco Antonio; Thauane Nunes Ferreira; Joao Antonio Correa
Faculdade De Medicina Do ABC, Santo Andre, Brasil
INTRODUÇÃO Os aneurisma de artéria hepática representam
20% de todos os aneurismas viscerais.Aproximadamente
metade do casos são iatrogênicos associados a procedimentos
intervencionistas de vias biliares, o restante associados a
trauma, infecção, vasculites e aterosclerose. A maioria dos
pacientes são assintomáticos. Porém os pacientes sintomáticos
podem apresentar dor abdominal (55%), hemorragia digestiva
ou hemobilia (46%) e icterícia. O risco de rotura é de 20%40%. A maioria é único, sacular e extra hepático.Mortalidade
associada a rotura foi de 21% .2 Sendo assim o tratamento
destas lesões deve ser mais agressiva. As indicações para
tratamento dos aneurismas vicerais são: tamanho da artéria
maior que duas vezes o calibre, crescimento rápido, aneurisma
sintomático e aneurismas micóticos. Podendo ser realizada
cirurgia convencional endovascular. RELATO DO CASO Paciente
feminina 56 anos, refere epigastralgia há cerca de 4 meses.
Antecedente Pessoal: tabagista 10 maços ano. Nega trauma
abdominal, cirurgia abdominal prévia, hipertensão arterial
sistêmica, ou outras comorbidades. Há 2 meses ao procurar o
pronto-socorro, foi solicitada ultrassom abdominal total que
evidenciou aneurisma de tronco celíaco; ectasia da veia esplênica;
Esplenomegalia. Solicitado tomografia computadorizada de
abdome com contraste que evidenciou aneurisma de artéria
hepática comum com 12 cm de diâmetro, a 3,4 cm do tronco
celíaco, sem trombos no seu interior. Dilatação aneurismática
paramediano a esquerda, da artéria esplênica, com trombo em
seu interior, com luz verdadeira medindo 14mm. Foi encaminhada
ao nosso serviço que ao exame físico apresentava: bom estado
geral, corada, hidratada, eupneica, afebril, anictérica. Abdome
flácido, peristáltico, com massa pulsátil na região epigástrica se
estendendo para flanco direito, doloroso a palpação profunda.
Realizado Eco-color-doppler(ECD) de vasos hepáticos com
presença de dilatação aneurismática sacular, sem trombos em
sua luz, junto a bifurcação do tronco celíaco, no hilo hepático e
medindo no maior diâmetro 124,7 mm. Presença de dilatação
166
aneurismática, sacular, com trombos em sua luz, em topografia
de artéria esplênica próximo ao hilo esplênico e medindo no
maior diâmetro 59,8 mm (aneurisma de artéria esplênica?) Foi
realizada arteriografia que mostrou presença de aneurisma
sacular de artéria hepática comum medindo cerca de 12 cm
no seu maior diâmetro com alteração anatômica da artéria
esplênica que tem origem através da artéria hepática própria
proximalmente ao aneurisma, com dilatação aneurismática
próximo ao hilo esplênico. Realizado embolização endovascular
do aneurisma através de dispositivo de Amplatzer Vascular Plug
II (ST. Jude Medical) 16x12mm com obstrução do fluxo pelo
aneurisma. Realizado ECD no intraoperatório que confirmou
obstrução do fluxo pelo aneurisma. No pós operatório paciente
sem queixas. Realizado ECD de controle após 7 dias do
procedimento que mostrava aneurisma trombosado sem fluxo. DISCUSSÃO Aneurisma de Artéria Hepática (AAH) ainda sem
mantém uma entidade rara com alta morbidade e mortalidade.
Geralmente AAH é de 3,5cm (variando de 1,5 a 14cm), tornase sintomático, geralmente, quando atinge diâmetro maior de
2,0cm. Angiografia convencional é o exame padrão-ouro para
diagnóstico além de fornecer dados sobre tamanho, forma e
localização do AAH.2 Quando sintomático pode apresentar-se
pela tríade de Quinke: dor em hipocôndrio direito, hemobilia
e icterícia obstrutiva. Está indicado o tratamento do AAH que
atinge diâmetro superior a 2,0cm. CONCLUSÃO Embolização
endovascular com Amplatzer demonstrou ser seguro e eficaz no
tratamento do AAH sacular.
167
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13266 - ANEURISMA DE ARTÉRIA HEPÁTICA: RELATO DE
UM CASO COMPLEXO
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13237 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ISQUEMIA
MESENTERICA CRONICA - OCLUSAO DE ARTERIA
MESENTERICA SUPERIOR
Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da
Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo
Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Vanessa
Predebon
Julio Cesar Arantes Maciel; Francesco Evangelista Botelho;
Thiago Marcos Maia; Danilo Martisn Cardinelli; Jedrean
Gonçalves De Souza; Monica De Paoli Bennaton; Fabio
Schelgshorn Campos
Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil
IPSEMG, Belo Horizonte, Brasil
Introdução: A isquemia mesentérica crônica é um doença de
difícil tratamento. Objetivo deste trabalho é relatar o tratamento
endovascular de um caso com trombose da artéria mesentérica
superior secundário à dissecção. Relato: Paciente Z.A.N., 72
anos, hipertensa, com queixas de dor abdominal pós-prandial
com 2 anos de evolução. Já havia realizado investigação com
colonoscopia e endoscopia digestiva alta, ambos negativos.
Trazia angiotomografia de abdome com achado de aorta
abdominal com placas calcificadas e irregularidades parietais,
tronco celíaco e seus ramos pérvios e sem anormalidades,
artéria mesentérica inferior pérvia porém com estenose crítica
em sua origem e calibre difusamente reduzido e oclusão da
artéria mesentérica superior com recanalização por colaterais a
5cm do óstio. Diante do diagnóstico de angina mesentérica, foi
optado por tratamento endovascular e a paciente foi submetida
a angioplastia com balão e implante de stent na artéria
mesentérica superior. A paciente apresentou embolização distal
para os ramos da mesentérica no transprocedimento, sendo
optado por trombólise intra-arterial com alteplase 20mg em
bolus e após infusão de alteplase por cateter multiperfurado na
artéria mesentérica superior; angiografia de controle demonstrou
lise dos trombos e artéria mesentérica superior e suas colaterais
pérvias e com bom enchimento. A paciente apresentou como
complicação hematoma junto ao local de punção da artéria
braquial na fossa cubital esquerda, tratado conservadoramente
com boa resposta. Evoluiu com melhora da dor e ganho de
peso no acompanhamento ambulatorial, apresentando novos
episódios de dor abdominal 4 meses após o procedimento. Discussão: A terapia endovascular propicia tratamento da
isquemia mesentérica crônica com menor morbidade.
Trata-se de um relata de caso de isquemia mesentérica crônica
com oclusao de arteria mesenterica superior em que foi optado
por tratamento endovascular e realizada angioplastia com
stent em artéria mesentérica superior. Paciente J. A. S. 65 anos,
história de HAS e ex-tabagismo importante, já submetido a
ponte femoro-popliteo em MIE e angioplastia femoral D e
coronariana há 1 ano.Admitido no Hospital Israel Pinheiro (HGIP)
do IPSEMG ( Instituto de Previdência dos Servidores do Estado
de Minas Gerais) por relato de dor abdominal, principalmente
pós-prandial. Inicio dos sintomas há aproximadamente 6
meses associado a perda ponderal significativa (10 Kg) e
diarreia e piora importante nos últimos 2 meses. Screening para
neoplasia negativa, com EDA, Colonoscopia e TC-Abdome sem
achados sugestivos de tumor. Solicitado avaliação da Cirurugia
vascular pela suspeita de Angina Mesentérica. Angiotomografia
demonstrava estenose importante de tronco celíaco (acima de
50%), oclusão segmentar de aproximadamente 2,5cm da artéria
mesentérica superior ( AMS) sub-ostial e oclusão de artéria
mesentérica inferior. Foi optado por tentativa de tratamento
endovascular, com angioplastia de artéria mesentérica
superior ( AMS) e paciente preparado para revascularização
aberta caso não houvesse sucesso no procedimento proposto.
Realizado acesso pelo membro superior esquerdo. Puncionada
artéria braquial esquerda com introdutor 6F, realizando-se
angiografia diagnóstica e cateterização AMS com fio guia
hidrofílico 0,035mm cruzando a lesão com ajuda de cateter
guia MP. Passado introdutor longo 7F , posicionado stents auto
expansíveis 7x40 e 7X60 mm e insuflado com balão 6x100mm.
Controle angiográfico com bom fluxo e sem dissecção intimal.
Realizado compressão do local de punção, curativo compressivo
e paciente encaminhado ao UTI ( Unidade de Tratamento
Intensivo) para monitorização. No pós-operatório imediato
paciente apresentando dor abdominal parcialmente controlada
com analgesia (opiodes) e sem irritação peritoneal. Houve
168
169
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13273 - ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA
SECUNDÁRIA À DISSECÇÃO DA ARTÉRIA MESENTÉRICA
SUPERIOR
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13243 - DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE ARTÉRIA
MESENTÉRICA SUPERIOR - TRATAMENTO
ENDOVASCULAR
Julio Cesar Arantes Maciel; Francesco Evangelista Botelho;
Danilo Martins Cardinelli; Thiago Marcos Maia; Paola Regina
Marcolino Petermann; Leonardo Guizoni Bez
Hospital Israel Pinheiro - IPSEMG, Belo Horizonte, Brasil
A dissecção espontânea da artéria mesentérica superior (AMS)
é uma entidade muito rara e as opções de tratamento variam
desde a observação clínica, anticoagulação, cirurgia aberta e
reparo endovascular. Nenhum protocolo de tratamento existe
até o momento. O relato é de um caso de dissecção de AMS
admitida no Hospital Israel Pinheiro do Instituto dos Servidores
do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) em que foi optado por
tratamento endovascular devido aos sintomas exuberantes
apresntados pelo paciente. DSS, masculino, 57 anos, natural do
Espírito Santo, residente em Belo Horizonte há 56 anos procurou
atendimento médico devido a dor abdominal intensa, em cólica,
constante, associada a náuseas e vômitos, iniciada há 10 dias.
A dor era difusa, sem irritação peritoneal. Relatava melena em
pequena quantidade, sem repercussão hemodinâmica História
pregressa de colecistectomia vídeo lapoaroscopica (CVL) há
dois anos e em uso regular de haloperidol, levomepromazina
e biperideno. Tabagista há 40 anos, 1 maço/dia e ex-etilista.
Negava HAS ou DM. Ao exame físico apresentava-se estável
hemodinamicamente, corado, hidratado, afebril. Normotenso,
com frequência cardíaca de 82bpm. Dor difusa à palpação
abdominal, porem sem irritação peritoneal Ultrassonografia de
abdome, sem alterações. Angiotomografia de abdome e pelve
demonstrava estenose severa, proximal de artéria mesentérica
superior (AMS), secundária a dissecção focal, parcialmente
trombosada. Optado por tratamento endovascular. Realizado
acesso braquial no membro superior esquerdo(MSE) com
introdutor 8F e cateter guia MP. Arteriografia per-operatória
confirmou a dissecção na AMS iniciada a 8mm do óstio, com
severa compressão da luz verdadeira. Cruzada a lesao com fio
guia hidrofílico 0,035mm e implantado stents 7 x 80mm autoexpansível e outro 6 x 37mm balão-expansível. Arteriografia
de controle com fluxo distal satisfatório e obliteração do falso
lúmen. Paciente recebeu alto no segundo dia pós-operatório
com melhora completa do dor abdominal, tolerando bem dieta
alimentar.
170
171
SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
melhora progressiva e resolução completa da dor no 3ºDPO.
Pós-operatório mediato paciente com melhora completa da
dor e tolerando bem dieta oral e com regularização do habito
intestinal. SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL
13334 - TERAPIA ENDOVASCULAR PARA ESTENOSES
DE CARÓTIDA COM PROTEÇÃO CEREBRAL: A
EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
Antonio Carlos Mansur Bedeti; Matheus Sigiliano
Carneiro; Ricardo Wang; Gustavo Lobato Adjuto; Mario Ivan
Mitta; Augusto Lima Filho
Antonio Freitas; Fernando Leiras; Leonardo Castro; Cláudio
Santoro; Bruno Barone; Ricardo; Karla Pimentel; Paloma
Areas; Mariana Crispim
Santa Casa De Belo Horizonte, Belo Horizonte, Brasil
Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil
Haemosuccus Pancreaticus(HP) é uma complicação rara da
pancreatite, sendo definida como hemorragia a partir da papila
de Vater através do ducto pancreático. Paciente de 64 anos,
masculino, diabético, etilista, em tratamento de pancreatite
necro-hemorrágica em nossa instituição. Após internação
prolongada em unidade de terapia intensiva, decorrente
das complicações do quadro, o mesmo se encontrava em
convalescência na enfermaria quando iniciou com quadro súbito
de hemorragia digestiva alta com repercussão hemodinâmica,
sendo transferido novamente para a UTI onde foi realizada
endoscopia que diagnosticou sangramento volumoso pela
papila de Vater. O paciente foi encaminhado ao laboratório
de hemodinâmica para arteriografia que mostrou a artéria
gastroduodenal (AGD) rota com contrastação rápida do
duodeno via ducto pancreático. Imediatamente, realizamos
cateterismo seletivo da AGD com o uso de microcateter. Devido
a indisponibidade, no momento, de espiral para embolização e
a emergência do caso, realizamos embolização com fragmentos
de fio guia 0,014” com interrupção imediata do sangramento.
Neste relato de caso, o tratamento endovascular se mostrou
uma opção rápida e eficaz para controle do sangramento desta
rara complicação.
INTRODUÇÃO:A angioplastia percutânea com instalação de
stents para tratamento das estenoses de carótida interna vem
aumentando gradativamente como uma alternativa ao uso da
endarterectomia carotídea,principalmente após o advento dos
métodos de proteção cerebral.MATERIAL E MÉTODOS: 700
angioplastias de carótida interna foram realizadas em 680
pacientes, no período de Novembro de 2002 à Janeiro de 2013.
46% homens e 54% mulheres com idade média de 70 anos
de idade (80-46).30% assintomáticos e 70%sintomáticos.No
grupo de pacientes assintomáticos todos apresentavam elevada
taxa de comorbidades associadas e risco cirúrgico elevados.A
doença coronariana esteve presente na grande maioria dos
casos. Os critérios do NASCET foram utilizados como indicação
na maioria dos casos.Antiagregação plaquetária foi empregada
de rotina no pré e pós operatórios. 710 stents foram utilizados
em 700 angioplastias sob proteção cerebral (Filtro EZ ou EPIBoston Cientific)Anestesia local sob monitorização foi utilizada
em todos os pacientes.Em 120 casos as lesões eram acima do
ângulo da mandíbula, um caso por reestenose pós CEA e um
caso por lesão actínica. A arteriografia foi realizada previamente
ao procedimento numa pequena minoria.RESULTADO:O
sucesso angiográfico foi obtido em 97% dos casos.Durante o
procedimento 10 pacientes apresentaram eventos neurológicos
transitórios e 5 casos apresentaram AVC minor e 3 casos AVC
Major. Houve uma dissecção de carótida interna, tratada com
terapia endovascular. CONCLUSÃO: O emprego da angioplastia
com stent na carótida interna sob proteção cerebral mostrou-se
um método factível de emprego com baixas taxas de morbidade
e mortalidade taxas estas semelhantes aos valores impostos
pela endarterectomia carotídea. Entretanto um período de
acompanhamento e casuística maiores é necessário para uma
avaliação mais criteriosa.
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173
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13191 - HAEMOSUCCUS PANCREATICUS
MACIÇO SECUNDÁRIO À RUPTURA DE ARTÉRIA
GASTRODUODENAL. RELATO DE CASO.
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
Patrick Bastos Metzger; Igor Yoshio Imagawa Fonseca;
João Alexandre Natividade; Carlos Sada; Keillyanne Jaira
Ferreira Barros; Sandra Ximena Zuluaga Martines; Thiago
Osawa Rodrigues; Carlos Alexandre Rosa Gama; Bruno
Lorenção De Almeida; Rosa Angelica Escate Herman; Samuel
Martins Moreira; Fabio Henrique Rossi; Manoel Nicolas Cano;
Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara
e 8, de AIT ( 22,2 %) prévio. Sucesso técnico foi obtido em 100%
dos casos. Ocorram 2 episódios de AIT ( 4,5%) e 1 de IAM
(2,2%)em G1 e um caso de AIT no grupo G2 ( 2,7%). Houve um
caso de óbito (2,7%) em G2, 24 horas após o procedimento,
em paciente de alto risco cirúrgico tratado na fase evolutiva
de IAM por apresentar AITs de repetição. Não ocorreram casos
de AVE maior nos grupos G1 e G2. Conclusões: Neste estudo, o
sistema de reversão de fluxo e o sistema de proteção cerebral por
dispositivo oclusor se mostraram eficientes e seguros, durante
a análise dos desfechos clínicos, nos pacientes submetidos a
angioplastia carotídea. DESCRITORES: Estenose das carótidas.
Angioplastia. Stents.
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
Introdução: O tratamento endovascular da doença aterosclerótica
carotídea vem evoluindo continuamente, embora possam ocorrer
complicações embólicas ou isquêmicas, mesmo com o uso dos
sistemas de proteção cerebral. Este estudo teve como objetivo
comparar os resultados de uma série inicial de pacientes que
utilizaram o sistema de proteção cerebral por dispositivos
oclusivos versus dispositivos oclusivos por reversão de fluxo
durante angioplastia carotídea. Métodos: Estudo retrospectivo,
descritivo, não-randomizado, realizado em um único centro.
Foram incluídos pacientes assintomáticos com lesão > 80% ou
sintomáticos com lesão > 70% em artéria carótida interna. Foi
utilizado o sistema de proteção cerebral por dispositivo oclusor
( MOMA®) ou o sistema de reversão de fluxo ( Flow Reversal®)
, com pré-dilatação em casos selecionados e uso de stents de
células abertas ou stents de celulas mistas em todos os casos.
Avaliou-se a ocorrência de acidentes vasculares encefálicos
(AVEs) maiores e menores, ataques isquêmicos transitórios
(AITs), infarto agudo do miocárdio (IAM) e óbito até 30 dias pós
procedimento. Resultados: Entre setembro de 2010 a fevereiro
de 2013 foram realizadas 297 angioplastias carotídeas, sendo
utilizado o sistema por dispositivo oclusor em 44 pacientes(
14,8%) ( G1 ) e o sistema de proteção cerebral por reversão
de fluxo em 36 pacientes( 12,1%) ( G2). A maioria do sexo
masculino (76,2%), com media de idade de 66,7 + 9 anos,
sendo 17,6% diabéticos. Em G1 7 paciente eram sintomáticos
carotídeos ( 15,9%): 4 pacientes com história de AIT e 3
com AVCi prévios. Em G2 cerca de metade dos pacientes era
sintomática, 10 pacientes tinham história de AVE prévio ( 27,8%)
174
175
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13147 - ANÁLISE CLÍNICA ENTRE SISTEMAS DE
PROTEÇÃO CEREBRAL POR DISPOSITIVO OCLUSIVO
(MOMA®) VERSUS REVERSÃO DE FLUXO ( FLOW
REVERSAL®) NAS ANGIOPLASTIAS CAROTÍDEAS:
RESULTADOS DO INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE
CARDIOLOGIA.
Wanderbilt Duarte De Barros Neto; Willian Rogers
Fonseca; Alexandre Luis Da Silva Vieira
de célula. CONCLUSÃO: A utilização do Doppler vascular no
estudo pós-angioplastia carotídea é amplamente utilizado e um
bom método para acompanhamento, porém apresenta algumas
limitações para a avaliação completa de todo segmento coberto
pelo Stent, podendo não corresponder à realidade da perviedade
do vaso.
Hospital E Maternidade Frei Galvão, Guaratingueta, Brasil
INTRODUÇÃO: A doença carotídea extra-craniana e sua correcão
endovascular continua sendo um desafio para o cirurgião. O
estudo seriado pós-angioplastia utilizando o Ultra-som vascular
é uma forma de monitorar os resultados e comportamentos
hemodinâmicos da técnica empregada. OBJETIVO: Avaliar
a perviedade da angioplastia carotídea a médio prazo,
confrontando os resultados encontrados com a técnica e material
utilizado. MATERIAL E MÉTODOS: No período de março de 2009
a dezembro de 2011, foram realizadas 55 angioplastias carotídea
extra-craniana, sendo um total de 51 pacientes, 41 pacientes do
sexo masculino e 10 do sexo feminino. A hipertensão arterial
estava presente em 84.3%, a diabetes em 54.9%, tabagismo
em 49.01% e a dislipidemia ou em uso de hipolipemiantes em
78.43%. Foram utilizados Stents auto-expansíveis em todos
os casos, de células fechadas e híbridos, em média de 6 e 7
mm de diâmetro por 40 mm de comprimento. Os critérios de
inclusão utlilizados foram estenose em origem da carótida
interna hemodinamicamente significativa (estenose maior que
70%) com follow-up médio realizado com Doppler vascular em
3, 12 e 18 meses, avaliando posição do Stent, diâmetros em
segmentos, comprimento e fluxo com estudo das velocidades.
RESULTADOS: Em 80.39% dos casos, o estudo com Doppler
vascular pós-angioplastia foi considerado satisfatório sendo
possível avaliar com segurança o aspecto do Stent quanto à
posição (início e término), realizando mensuração dos diâmetros
do mesmo no segmento proximal, médio e distal, além do estudo
hemodinâmico. Em 5.8% houve limitação por presença de placa
residual calcificada. Em 13.72% dos casos, não foi seguro fazer
uma avaliação precisa do Stent em sua porção distal, assim
como em segmento pós-stent da carótida interna. Em 5.8% dos
casos foram encontradas estenoses intra-stent significativas e
em 3.9% foi necessário outro exame de imagem para melhor
estudo. Nos casos de re-estenose intra-stent, 33% foi percebida
em sua porção inicial, com evolução da doença aterosclerótica
na carótida comum. Não foram observadas correlações da reestenose com as medidas do Stent utilizado, assim como o tipo
176
177
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13303 - O US DOPPLER É MÉTODO SEGURO PARA
AVALIAR O STENT NO SEGMENTO DE ANGIOPLASTIA
CAROTÍDEA?
Bruno Lorencao De Almeida; Fabio Henrique Rossi; Antonio
Massamitsu Kambara; Frederico Augusto De Carvalho
Linhares Filho; Patrick Bastos Metzger; Aldo Zampieri
Passalacqua; Eduardo Silva Jordao De Oliveira; Fernanda Maria
Resegue Angelieri; Leandro Cordeiro Soares
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil
Angioplastia com stent de artéria subclávia esquerda: uma
opção no tratamento da Síndrome do Roubo Coronáriosubclávio. Introdução:A Síndrome do Roubo de Subclávia
(SRC) caracteriza-se por inversão de fluxo na artéria vertebral,
decorrente de lesão estenótica na origem da artéria subclávia,
levando a sintomas vértebro-basilares associados à claudicação
do membro superior. A Síndrome do roubo Coronário-subclávio
(SRCS) é uma variante da SRC e caracteriza-se por inversão de
fluxo na artéria mamária interna que foi usada como conduto
na revascularização do miocárdio, levando a um quadro de
isquemia miocárdica. Seu diagnóstico deve ser suspeitado em
pacientes com diferença de pulso ou pressão em membros
superiores que apresentem quadro anginoso e com histórico de
revascularização miocárdica com uso da artéria mamária interna
como conduto. Seu tratamento pode ser realizado através de
bypass cirúrgico ou, após o advento das técnicas minimamente
invasivas, por meio de angioplastia transluminal percutânea.
Objetivo:O objetivo deste artigo é fazer uma breve revisão de
literatura sobre o assunto e mostrar a angioplastia com stent
da artéria subclávia esquerda como um tratamento efetivo e
seguro da Síndrome do Roubo Coronário-subclávio. Material
e Método:Estudo retrospectivo, não randomizado, através da
revisão de prontuários dos pacientes submetidos a angioplastia
de artéria subclávia, no período de Janeiro de 2006 a Setembro
de 2012. Foram analisadas os dados clínicos e epidemiológicos
dos pacientes, bem como a técnica e materiais utilizados no
procedimento. Resultados: Foram realizadas neste período, 4.291
Revascularizações miocárdicas com uso de mamária interna
esquerda e 69 angioplastias de artéria subclávia neste Instituto,
sendo identificados 16 pacientes portadores da Síndrome
do Roubo Coronário-subclávio. Todos eles foram submetidos
a tratamento endovascular. O índice de sucesso terapêutico
foi de 100%, tendo como critério o fluxo anterógrado na
178
artéria mamaria interna visualizado à angiografia digital. Dois
pacientes experimentaram complicações menores, sendo um
hematoma menor e um pseudoaneurisma que não necessitou de
correção cirúrgica. Nenhum paciente apresentou complicações
maiores. Ao exame do prontuário, 11 pacientes apresentavam
documentação ultrassonográfica de stent pérvio por pelo menos
um ano; 2 pacientes perderam seguimento e outros dois foram
a óbito. Um deles por sepse e foco infeccioso em pé diabético
e outro por causa desconhecida. Conclusão:A angioplastia
com stent da artéria subclávia esquerda é uma boa opção
para o tratamento da Síndrome do roubo coronário-subclávio,
com altas taxas de sucesso técnico. Alem disso, não inviabiliza
o tratamento cirúrgico, no caso de mais de uma tentativa
endovascular sem sucesso. 179
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13172 - ANGIOPLASTIA COM STENT DE ARTÉRIA
SUBCLÁVIA ESQUERDA: UMA OPÇÃO NO TRATAMENTO
DA SÍNDROME DO ROUBO CORONÁRIO-SUBCLÁVIO.
Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro
Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
Nesta apresentação, os autores mostram sua experiência com
intervenção em carótidas e demonstram sua experiência com a
eventual necessidade de conversão imediata da angioplastia em
endarterectomia e da conversão tardia da endarterectomia em
angioplastia. A literatura é revisada e as opções de conversão
são discutidas.
180
13155 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA
DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDA: RELATO
DE CASO
Samira Omais; Mauri Luiz Comparin; Flávio Renato De Almeida
Senefonte; Fábio Augusto Moron De Andrade; Giuliano Rodrigo
Paiva De Santa Rosa; Guilherme Maldonado Filho; Marcos
Rogério Covre; Maurício De Barros Jafar; Lígia Canova; Daniel
Coutinho De Sousa
Hospital Santa Casa De Campo Grande, Campo Grande, Brasil
RELATO DE CASO: TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
ANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDARELATO DE CASO Endovascular Treatment of Carotid Artery
Aneurysm of the Left Internal- case report Samira Omais 2 ,
Mauri Luiz Comparin 3 , Flávio Renato de Almeida Senefonte
4 , Fábio Augusto Moron de Andrade 2 , Giuliano Rodrigo Paiva
Santa Rosa 2 , Guilherme Maldonado Filho 2 , Marcos Rogério
Covre 2 , Maurício de Barros Jafar 2, Lígia Canova 5 , Daniel
Coutinho de Sousa5. RESUMO: Relata-se o caso de uma
paciente feminina de 49 anos diagnosticada com aneurisma de
artéria carótida interna esquerda extra-craniana, após acidente
vascular cerebral isquêmico. O diagnóstico estabeleceu-se
com angiotomografia e arteriografia. Devido às características
anatômicas favoráveis da lesão, optou-se por uma abordagem
minimamente invasiva através do implante de uma endoprótese
com exclusão do aneurisma e manutenção da perfusão cerebral
sem intercorrências. O seguimento da paciente mostrou sucesso
terapêutico com manutenção da exclusão do saco aneurismático
sem evidências de endovasamento e sem sequelas neurológicas
adicionais. A paciente foi mantida com AAS e clopidogrel. O
presente caso evidencia um método de tratamento menos
invasivo para correção de aneurisma de artéria carótida interna
esquerda extra-craniana, favorecido pela localização do mesmo
que quando bem executado e em pacientes bem selecionados,
objetivando menor tempo cirúrgico, menor tempo de isquemia
cerebral, menor tempo de internação e menores complicações
no pós operatório, é capaz de obter resultados satisfatórios no
que diz respeito ao alívio sintomático e melhor qualidade de
vida. Palavras- chave: Artéria carótida interna, procedimento
endovascular, endoprótese 2 Médicos do serviço de Cirurgia
Vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS
3 Médico chefe do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital
Santa Casa de Campo Grande- MS 4 Médico chefe do serviço de
181
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13290 - CONVERSÃO DE ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA
residência médica de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Casa
de Campo Grande- MS 5 Médicos (a) residentes do serviço de
Cirurgia vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS 13345 - EMBOLIZAÇÃO DE ANEURISMA DE CARÓTIDA
INTERNA ESQUERDA ROTO: RELATO DE CASO
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
Instituto De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo, Brasil
Introdução: os aneurismas de artéria carótida interna
extracranianos são raros. Em casos de ruptura, tornam-se uma
emergência médica devendo ser corrigidos de forma imediata.
Objetivo: relatar o tratamento endovascular de aneurisma da
artéria carótida interna roto. Relato: paciente masculino, 41
anos de idade, foi solicitado avaliação devido aparecimento
de tumoração pulsátil em região cervical esquerda. O paciente
evoluiu com expansão de volume cervical à esquerda associado
a insuficiência respiratória aguda por compressão de vias
aéreas sendo submetido a traqueostomia de urgência. Realizouse angiotomografia identificando duas dilatações saculares
no segmento cervical da artéria carótida interna esquerda.
A primeira lesão, localizava-se logo acima do bulbo carotídeo
esquerdo medindo, cerca de 32 x 27mm, com colo de 27mm.
A segunda lesão, localizava-se imediatamente anterior ao
segmento petroso da artéria carótida interna esquerda medindo,
cerca de 23 x 21mm, com colo de 17mm. Optou-se por tratamento
endovascular devido a essa impossibilidade de acesso cirúrgico
para realização de cirurgia convencional. Durante angiografia
pré-operatória, foi evidenciado um aneurisma roto com
anatomia muito angulada, tornando inviável a realização de
revascularização endovascular. Realizado teste de oclusão onde
observou-se boa patência do Polígono de Willis. Neste caso, foi
optado por embolização com molas de liberação controlada no
interior do saco aneurismático e na saída da artéria carótida
interna distal e, uso de plugs no inicio da artéria carótida interna
e na comunicação entre os dois aneurismas. Na angiografia pósoperatória de controle, observou-se enchimento tardio de saco
aneurismatico. O pós-operatório transcorreu sem intercorrências.
O paciente permaneceu em UTI após a intervenção, sem
antiagregação plaquetária e sem anticoagulação. Após 24 horas,
evoluiu com ausência de frêmito e de pulsação em tumoração na
região cervical esquerda. Após 72 horas do ato cirúrgico, realizouse tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou pequenos
pontos de isquemia, discreto edema cerebral e, ausência de
desvio de linha média e de hemorragia intracraniana. Discussão:
182
183
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
Ariele Milano Oliveira Do Nascimento; Robert Guimaraes
Do Nascimento; Dino Colli Fecci Junior; Armando De Carvalho
Lobato; Marcelo Kalil; Fernanda Zeidan
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13196 - CIRURGIA ABERTA E ENDOVASCULAR
COMBINADAS NO TRATAMENTO DE ANEURISMA DE
ARTÉRIA SUBCLÁVIA INTRATORÁCICA: RELATO DE
CASO
Isabele Dantas Rosa; Joanne Alves Moreira; Fabiana Maria
De Oliveira Freitas; Paula Cabral Rebouças; Gustavo Tavares
Collares Da Penha; Emerson Henrique Do Nascimento
Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil
Introdução/Objetivo: Aneurismas de artéria subclávia (AAS) são
raros. Acometem menos de 1% dos pacientes com aneurismas
periféricos. Sua apresentação clínica é variável, podendo ser
assintomática, apresentar massa pulsátil ou ainda ocorrer
complicações, como a apresentação de isquemia aguda ou
crônica na extremidade superior e a ocorrência de rotura do
aneurisma. O tratamento com a cirurgia convencional conserva
uma alta morbimortalidade, portanto, o presente estudo
visa analisar a eficácia da abordagem híbrida para correção
de aneurisma de artéria subclávia. Relato de caso: Paciente,
sexo feminino, 82 anos, durante avaliação pré-operatória
para hernioplastia incisional, foi identificado alargamento
mediastinal na radiografia do tórax. Par maior esclarecimento,
ela realizou angioressonância nuclear magnética, que
possibilitou o diagnóstico de aneurisma de artéria subclávia
intratorácica esquerda. Visto que o colo do aneurisma era de
curta extensão e localizado em área de instabilidade (próximo
ao arco aórtico), foi escolhida a abordagem híbrida para o
tratamento. No procedimento, inicialmente, realizou-se uma
oclusão proximal da artéria por via endovascular, seguido por
liberação de duas molas em saco aneurismático. Em seguida,
na cirurgia convencional, ligou-se a artéria subclávia esquerda
distalmente ao aneurisma e instalou-se a ponte carotídeosubclávia. A paciente teve alta hospitalar no segundo dia do pósoperatório, sem apresentar complicações clínicas ou cirúrgicas.
Uma angioressonância realizada após 30 dias mostrou exclusão
do aneurisma e patência da anastomose carotídea-subclávia.
Conclusão: Essa estratégia terapêutica realizando tanto a
cirurgia aberta como a endovascular mostrou-se ideal para essa
paciente, devido às características anatômicas desse aneurisma,
obtendo ótimos resultados com a exclusão do aneurisma sem
nenhuma complicação no pós-operatório.
184
185
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
a cirurgia convencional é o tratamento de escolha para correção
de aneurisma de carótida interna porém, alguns fatores a
inviabilizam como anatomia desfavorável de acesso. Neste caso,
a sua abordagem endovascular tem uma menor morbidade,
reduzindo os riscos de complicações. Conclusão: a embolização
do aneurisma da artéria carótida interna roto de difícil acesso é
uma opção cirúrgica segura e eficaz, mostrando ser eficiente no
controle de hemorragia. SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13298 - TRATAMENTO HÍBRIDO DE ANEURISMA DE
ARTÉRIA SUBCLÁVIA: RELATO DE CASO
Gil César De Carvalho Paim1; Marcelo Braga Ivo1; Vicente
Ferreira De Paulo Junior1; Ricardo Estefano Germano1; Ernesto
Lentz Da Silveira Monteiro1; Luiz Claudio Moreira Lima1;
Fernando Antonio Roquette Reis Filho1; Rodrigo De Castro
Bernardes1
Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro
Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos
1 - Centro De Tratamento Das Doenças Da Aorta, Belo
Horizonte, Brasil; 2 - Hospiral Madre Tereza, Belo Horizonte,
Brasil
INTRODUÇÃO:O tratamento híbrido do aneurisma roto de artéria
subclávia direita aberrantemostrou-se uma alternativa rápida e
segura em relação ao tratamentoconvencional. O objetivo deste
relato de caso é mostrar nossa experiência com otratamento de um
aneurisma roto de artéria subclávia direita aberranteempregando
cirurgia hibrida. Trata-se da paciente V.L.R.O., sexo feminino,
71anos internada em nosso serviço com um quadro de forte dor
torácica, disfagia erouquidão. A angiotomografia mostrou grande
aneurisma sacular roto de artériasubclávia direita aberrante, que
se originava após a artéria subclávia esquerdacom compressão
de esofago e traqueia. A angiotomografia mostrava também
pequenoaneurisma de aorta torácica descendente, úlceras em
aorta torácica, aneurismade aorta abdominal e aneurisma de
arteria iliaca interna esquerda. A pacientefoi submetida a correção
endovascular, com o fechamento distal da artériasubclávia direita
aberrante, antes da origem da arteria vertebral direita empregando o OCLUSOR MEDTRONIC 14x20mm usando a técnicado varal.
Obstrução proximal da origem arteria subclavia aberrante e
doaneurisma e das úlceras da aorta torácica descendente com
endoprotese MEDTRONICCAPTIVIA 32x28x150mm implantada
abaixo da artéria subclávia esquerda. Para preservar os ramos
da artéria subclávia direita,foi realizado um by-pass da carótida
direita para a artéria axilar direita, comprótese reta de Dacron
de 7 mm. Arteriografia no per operatório mostrou correçãodo
aneurisma e fluxo retrogrado pelo by-pass para a artéria
vertebral e artériatorácica interna direitas. A angiotomografia de
controle mostrou boa correção doaneurisma. COMENTÁRIO: O
tratamento convencional do aneurisma de artéria subcláviadireita
aberrante é uma cirurgia com altas taxas de morbi-mortalidade
devido aodifícil acesso ao mediastino posterior. O tratamento
híbrido nos proporcional acorreção, com exclusão total da
artéria aberrante via endovascular epreservação pelo by-pass
dos ramos da artéria subclávia direita.
186
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
Os autores apresentam o caso de um paciente portador de um
raro caso de aneurisma aterosclerótico de artéria subclávia
tratado com técnica híbrida em um único tempo. A literatura
é revisada e é mostrado o acompanhamento de seis anos, com
excelente resposta à técnica empregada, destacando a falta de
endopróteses desenvolvidas especificamente para essa doença.
187
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13247 - TRATAMENTO HÍBRIDO DO ANEURISMA ROTO
DE ARTERIA SUBCLÁVIA ABERRANTE
Alessandry Lopes Bastos; Ivan Antônio Arbex; Leonardo
Teixeira De Almeida
13318 - DISSECÇÃO TRAUMÁTICA DE ARTÉRIA
SUBCLÁVIA
Otacilio De Camargo Junior; Guilherme Meireles; Marcia
Fayad Marcondes; Stephano Atique Gabriel; Alisson Zamara;
Talita Crisostomo; Fernanda Canteli; Bruno Ferrari; Rebeca
Higino
Hospital SEMIU, , Brasil
PUC-campinas, Campinas, Brasil
Afecção rara correspondendo a 0,8% de todos os aneurismas
tendo como causas mais comuns a aterosclerose, dissecção,
fibrodisplasia e o trauma. O presente relato objetiva demonstrar
os desafios técnicos e possibilidades terapêuticas endovasculares
como alternativas ou mesmo como 1ª escolha para o tratamento
em casos de maior complexidade. Paciente E.L., 71 anos, portadora
de aterosclerose difusa grave com lesões multiplas em setores
diversos do sistema vascular, associado a hipertensão arterial
sistemica e insuficiência renal crônica em fase não dialítica.
Foi diagnosticada, durante acompanhamento tardio devido a
endarterectomia carodiea direita há 8 meses, como portadora de
estenose critica em bulbo carotideo e porção iinicial de carótida
interna direita, associado a presença de aneurisma sacular da
porção distal desta mesma referida arteria. Foi tratada por tecnica
endovascular em tempo único atraves do implante de stent
auto expansível na lesão estenótica e com stent recoberto de
baixo perfil expansível por balão em lesão aneurismatica distal.
Paciente evoluiu satisfatoriamente, sem deficites neurológicos,
tendo alta hospitalar no 3º dia de pos operatorio. O seguimento
foi realizado com 3, 6, 9, 15 meses com ecocolor doppler e aos
12 meses por angiotomografia todos os exames demonstram
ausência de lesões residuais ou complicações pos operatorias.
Consideramos haver necessidade de equipe experiente e com
dominio em tecnicas convencionais e endovasculares bem com
um conhecimento profundo dos materiais disponíveis e mais
importante ainda prever o comportamento de tais materiais de
acordo com a tecnica escolhida e sitio de seu emprego. 188
INTRODUÇÃO: Dissecção de artéria subclávia constitui uma
entidade vascular incomum, que pode ser proveniente de
lesões traumáticas fechadas ou penetrantes ou complicações
iatrogênicas de procedimentos endovasculares diagnósticos e
terapêuticos. OBJETIVO: Relatar um caso de dissecção de artéria
subclávia esquerda (ASE) pós traumatismo torácico corrigido
por cirurgia endovascular, com colocação de stent. MATERIAL
E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 44 anos, vítima de
queda de seis metros de altura, apresentando hemotórax à
direita, fratura exposta de úmero e escápula a esquerda com
pulsos presentes e simétricos. Evoluiu com ausência de pulsos
radial, ulnar, braquial e axilar e iesquemia do membro superior
esquerdo 24 horas após. Realizado ecocolor Doppler que
evidenciou ausência de fluxo em artéria subclávia esquerda
e artérias distais. Submetido a arteriografia que confirmou
oclusão de artéria subclávia esquerda, sem estravazamento de
contraste . Realizado tratamento endovascular com colocação
de stent. RESULTADO: O paciente apresentou boa evolução,
com pulsos distais palpáveis tendo alta hospitalar no 7º pósoperatório. CONCLUSÃO:A dissecção de artéria subclávia é
incomum e o tratamento endovascular é uma boa opção cirúrgica
desde que realizado precocemente para prevenir complicações
isquêmicas. A correção endovascular é menos invasiva do que
a convencional e promove recuperação pós operatória mais
rápida, podendo diminuir o tempo de internação hospitalar do
paciente. 189
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13304 - ABORDAGEM ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
COMPLEXO DE CARÓTIDA INTERNA EXTRACRANIANA:
CASO COMPLEXO
13284 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA COMPLICADO DE CAROTIDA:
RELATO DE CASO
Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes
Chrispin; Guilherme Camargo Gonçalves De Abreu; Claudio
Roberto Cabrini Simões; Stephano Atique Gabriel; Talita
Crisostomo; Bruno Ferrari; Juliana Lech De Camargo
Priscila Mina Falsarella; Susyanne De Lavor Cosme; Giovani
Jose Dal Poggetto Molinari; Moises Amancio De Souza; Ana
Terezinha Guillaumon
PUC-campinas, Campinas, Brasil
Unicamp, Campinas, Brasil
INTRODUÇÃO:Pseudoaneurisma de artéria subclávia constitui
uma entidade vascular incomum, que pode ser proveniente
de lesões traumáticas penetrantes ou complicações
iatrogênicas de procedimentos endovasculares diagnósticos e
terapêuticos. OBJETIVO: Relatar um caso de pseudoaneurisma
de artéria subclávia esquerda (ASE) corrigido por cirurgia
endovascular, com colocação de stent revestido. MATERIAL E
MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 76 anos, submetido a
faringolaringoesofagectomia com lesão de artéria subclávia
direita que foi rafiada pelo próprio cirurgião. Oito horas após
o procedimento cirúrgico foi feito diagnóstico oclusão arterial
aguda de membro superior esquerdo que foi reabordado pelo
cirurgião vascular com ressecção do local da rafia e anastomose
termino-terminal. Três dias após foi observado massa pulsátil
em território de artéria subclávia esquerda. Realizado ecocolor
Doppler que evidenciou dilatação aneurismática de ASE (2.5 x 2.35
cm). Angiotomografia torácica confirmou o pseudoaneurisma
de ASE (3.9 x 1.3 cm). Optado por tratamento endovascular
com colocação de endoprotese VIABANH 11mm x 50 mm.
RESULTADO: O paciente apresentou boa evolução tendo alta
hospitalar no 7º pós-operatório. CONCLUSÃO:O tratamento de
pseudoaneurisma deve ser realizado precocemente para prevenir
complicações embólicas ou trombóticas, além de reduzir o risco
de rotura do mesmo. A correção endovascular é menos invasiva
do que a convencional e promove recuperação pós operatória
mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar do
paciente. O tratamento endovascular do pseudoaneurisma de
artéria subclávia pode ser realizado com segurança, sendo uma
alternativa à cirurgia aberta principalmente em pós operatório
de cirurgia de grande porte.
Introdução: O Pseudoaneurisma de carótida interna extracraniana é raro e pode ser causado, mais freqüentemente,
por trauma aberto ou fechado, punção inadvertida durante
passagem de acesso venoso central, infecção, vasculite ou
por dissecção espontânea. A presença de pseudoaneurisma
aumenta risco de embolismo arterial com seqüelas neurológicas,
infecção do hematoma formado e ruptura do pseudoaneurisma
para orofaringe. O tratamento depende dos sintomas do
paciente, do tipo de lesão e da localização da lesão. Paciente
do sexo masculino, 36 anos, procedente do Paraná, ex-etilista,
ex-tabagista, comparece ao pronto socorro do HC-Unicamp
por procura espontânea, com historia há 7 dias de massa
submandibular direita, endurecida, com aproximadamente 7
cm de diâmetro, associado a quadro de AVCI também há 7 dias,
com hemiplegia esquerda. Ao exame físico inicial o paciente
apresentava-se desnutrido, desidratado, em mal estado geral,
com abaulamento cervical pulsátil associado a hiperemia,
aumento de temperatura e presença de sialorreia. Durante
investigação, o paciente foi submetido a angiotomografia
cervical multi-slice, evidenciando pseudoaneurisma acometendo
bulbo carotídeo direito e coleção cervical ipsilateral.
Internado em UTI e mantido com antibioticoterapia e optado
por tratamento endovascular do pseudoaneurisma com
embolização. O procedimento foi realizado sob anestesia local,
mediante punção de AFCD e cateterização seletiva ACCD. A
arteriografia inicial apresentava imagem de pseudoaneurisma
em bulbo carotídeo, sem acometer ramos ACI e ACE. Realizouse, após heparinização sistêmica com HNF 5000UI EV, teste
de isquemia cerebral com passagem e insuflação de balão de
angioplastia simples 9x40mm (Dynamic BIOTRONIK) em ACCD
por 30 minutos. Não sendo evidenciados déficits neurológicos
novos ou piora dos pré existentes, procedeu-se à desinsuflação,
retirada do balão e embolização de ACED com 2 molas 6x5mm,
ACID com 3 molas 8x8mm e 2 molas 6x5mm e ACCD com 2
molas 10x10mm (COOK Medical). A arteriografia de controle
190
191
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13314 - PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA
CORRIGIDO COM VIAHBAN
192
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13151 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE
PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM
ESQUERDA COM STENT REVESTIDO EM PACIENTE COM
ARTERITE DE TAKAYASU: RELATO DE CASO.
Alan Ferreira Amancio; Luiz Henrique Dias Gonçalves
Sousa; Vladimir Tonello De Vasconcelos; André Nogueira Milani;
Carolina Viana Benze; Nicolle Cassola; Moema Soares Costa
Ribeiro; Thais Fernandes; Klaus Andrade Severo; Jorge Eduardo
Amorim
Universidade Federal De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil
Relato de caso Paciente do gênero feminino, 60 anos, parda,
com diagnóstico de arterite de Takayasu tipo IIa (aneurisma
da crossa da Aorta, oclusões de artérias carótida comum,
subclávia e vertebral direitas, estenose de artéria subclávia
esquerda e aneurisma em artéria carótida comum esquerda,
em acompanhamento ambulatorial desde 2000. Há 2
semanas com queixa de dispneia progressiva, com sensação
de opressão torácica, não associadas ao esforço. Paciente
avaliada no setor de emergências, sendo afastada hipótese
de síndrome coronariana. Em complemento investigativo, foi
observada no exame radiológico simples do torax opacificação
de terço superior de hemitórax esquerdo. Devido a esse
achado foi realizada tomografia de tórax contrastada que
evidenciou grande formação sacular, parcialmente trombosada,
compressiva, que deslocava parênquima pulmonar esquerdo,
compatível com pseudoaneurisma de artéria carótida comum
esquerda. Realizada correção endovascular com stent revestido
Advanta V12 – Atrium® 9,8x51,8 mm em artéria carótida
comum esquerda, distalmente, e stent revestido Advanta V12
– Atrium® 14x61 mm proximalmente, seguido de acomodação
com balão Mustang – Boston® 8x40 mm, apresentando
controle radiológico com boa progressão do contraste, sem
extravazamento para o pseudoaneurisma. A paciente realizou
pós-operatório em leito de UTI, apresentando evento isquêmico
transitório hemodinâmico em território frontal direito, com
boa evolução. Atualmente, a paciente mantém seguimento
ambulatorial, com controle radiológico monstrando patência
do stent, sem estenoses, sem queixas neurológicas e resolução
do quadro ventilatório. Conclusão: A arterite de Takayasu
comumente cursa com estenose ou obstrução em artérias
subclávias e carótidas comuns, além de lesões em outros ramos
primários da aorta. Com uma freqüência menor pode ocorrer a
formação de aneurisma em carótida comum diâmetros maiores
193
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
demonstrou oclusão da ACCD, sem preenchimento retrógrado
do pseudoaneurisma. Pcte encaminhado para UTI, consciente,
orientado sem sedação, estável hemodinamicamente, mantido
com ceftriaxone e clindamicina. Pcte mantem-se com quadro
de dificuldade de deglutição e sialorreia no po1, sendo optado
por passagem de SNE para nutrição. US de cervical PO2: lesão
expansiva de ecogenicidade hiperecogenica, heterogênea com
limites mal definidos, não se observando conteúdo anecoico que
possa corresponder a abscesso, artéria carótida com conteúdo
hiperecogenico, sem fluxo ao Doppler. E US de veia jugular
com conteúdo hipoecogenico preenchendo a sua luz. PO 4 pcte
transferido para enfermaria sem episódios de confusão ou piora
quadro neurológico, mantendo dieta por SNE. Pcte com redução
tamanho lesão cervical D RNM de crânio (PO1): extensa área
de alteração de sinal cortico-subcortical no territorio da artéria
cerebral media direita com areas de restrição a difusão de permeio
e realce giriforme, compatível com isquemia subaguda associado
a areas de liquefação do parênquima que podem representar
processo inflamatorio/infeccioso interposto (microabscessos/
cerebrite). Ecocardio(PO9)FE 72%, e demais parâmetros
normais. US cervical (PO 10): lesão expansiva hiperecogenica,
heterogenea, com limites mal definidos associados a múltiplos
linfonodos em cadeia cervical posterior com até 0,5 cm diametro.
Artéria carótida com conteúdo hiperecogenico, sem fluxo ao
Doppler. No PO 16 pcte submetido a PAAF de região cervical com
cultura negativa para micobacterias e fungos. Pcte apresenta
boa evolução clinica, sem deterioração do quadro neurológico,
recebe alta em bom estado geral, com hemiplegia mantida, e
ausência de abaulamento cervical no PO22. Paciente mantem
acompanhamento ambulatorial em bom estado geral, sem
novos deficits neurológicos. Conclusão: Esse caso demonstra
que o tratamento endovascular se mostra superior em pacientes
em mau estado geral, proporcionando um tratamento pouco
invasivo e com anestesia locorregional.
SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
13094 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE LESÃO
TRAUMÁTICA EM TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO
Fernando Barbosa Trevisan; Jose Manoel Da Silva Silvestre;
Wander Eduardo Sardinha; Domingos De Moraes Filho; Eduardo
Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias; Henrique
Matsuda
Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Lesões das artérias subclávia e/ou
troncos arteriais é incomum. Técnicas cirúrgicas padrão exige
ampla exposição e dissecção em áreas traumatizada que é
frequentemente associada com aumento da morbidade e da
mortalidade. Recentemente, uma abordagem endovascular com
stents revestidos têm sido usada para o tratamento dessas lesões
com bons resultados. Desta forma, este trabalho tem como objetivo
relatar a experiência de 1 caso de traumatismo fechado de tronco
braquiocefálico tratado com técnica endovascular. MATERIAIS E
MÉTODOS: F.J.C., 28 anos vítima de acidente automobilístico
de grande impacto há 3 dias, entubado, em ventilação
mecânica, por traumatismo cranio encefalico grave, Glasgow
3, com drenagem bilateral de tórax por hemopneumotórax
mais contusão pulmonar, hemodinamicamente estável,
apresentando em Tomografia torácica de controle um pseudo
aneurisma em troncobraquiocefálico de aproximadamente
3x2cm. RESULTADOS: Encaminhado à hemodinâmica onde foi
submetido a aortografia por punção femoral direita para estudo
complementar, verificou-se tratar de uma lesão de possivel
tratamento endovascular. Dessa forma, tendo a artéria braquial
direita como acesso cirrugico, e com a passagem do guia
hidrofilico pela lesão, pode-se corrigir a mesma através de um
stent revestido (V12). CONCLUSÃO: A abordagem endovascular
para o tratamento de leões em artérias subclávias e troncos
aórticos refere-se a capacidade aumentada destes dispositivos
para contornar muitas das dificuldades associadas com o reparo
destas artérias. Embora vários relatos têm demonstrado que
podem ser realizados com segurança este tipo de tratamento
para lesões de tronco aórtico, os pacientes devem ser
cuidadosamente selecionados. Dessa forma, os candidatos para
o reparo endovascular deve ser hemodinamicamente estável e
ter distintas lesões vasculares.
194
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SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS
que 3 cm. Em mulheres jovens com diagnostico de aneurisma
em carótida comum, mesmo sem outras lesões arteriais, é
muito sugestivo de arterite de Takayasu. No nosso caso já havia
diagnostivo prévio de Takayasu pela existência de outras lesões
arteriais características, sendo o aneurisma de carótida comum
um evento característico desta doença. A resolução do aneurisma
por via endovascular mostrou ser uma alternativa muito eficaz
e segura, evitando cirurgia convencional com toracotomia e
abordagem da aorta torácica, com maior risco de morbidade e
mortalidade.
13050 - CENTRO PARA TRATAMENTO DAS DOENÇAS DA
AORTA NO RIO DE JANEIRO: RESULTADOS INICIAIS
Instituto Nacional De Cardiologia, Rio De Janeiro, Brasil
Introdução: Dados de incidência, prevalência e resultados de
acompanhamento clínico ou cirúrgico das doenças da aorta não
existem de forma contemporânea e organizada em nosso meio. Objetivos: Descrever os resultados assistenciais iniciais de um
centro de atendimento a pacientes com doenças da aorta no
Estado do Rio de Janeiro. Paciente e Métodos: Foram registrados
138 pacientes com doenças da aorta, com idade de 61,9 +/- 7,0
anos, nos 20 meses de avaliação (06/2010 a 02/2012). Sessenta
e dois por cento são homens.O registro dos pacientes foi feito
prospectivamente. A mortalidade refere-se a todos os pacientes
que faleceram durante a internação índice, independente do
tempo em que tenha ocorrido. Resultados A etiologia das
doenças da aorta incluíram aneurisma em 63,7% (88 pacientes),
dissecção da aorta em 34,7% (48 pacientes) e úlcera de aorta
em 2 pacientes (1,6%). A mortalidade hospitalar por etiologia,
independente do tratamento recebido foi de 3,4%, 10,4% e
0, respectivamente.O comprometimento da aorta ascendente
contemplou 44 pacientes (32%), 34 dos quais (77,3%) foram
submetidos `a intervenção cirúrgica com mortalidade hospitalar
de 11,8% (4 pacientes). O comprometimento do arco aórtico
esteve presente em 10 pacientes (7,2%) e noventa por cento
deles (9 pacientes) requizeram uma intervenção cirúrgica
com um óbito hospitalar (11,1%). A aorta torácica estava
comprometida em 26 pacientes (18,8%) e a intervenção
cirúrgica foi realizada em 20 pacientes (77%) sem mortalidade
hospitalar. O comprometimento da aorta tóraco-abdmoninal foi
encontrado em 50 pacientes (36,2%) e trinta e três pacientes
foram submetidos `a intervenção cirúrgica (66% da amostra) com
mortalidade de 9% (3 óbitos). A aorta abdominal isolada esteve
comprometida em 22 pacientes (15,9%) e foi tratada em 15
pacientes de forma cirúrgica (68%) sem mortalidade hospitalar
observada.Em geral, 39 pacientes (28,8% da população
estudada) foram mantidos em tratamento conservador. Destes,
não houve mortalidade hospitalar. Dos 87 pacientes tratados
cirurgicamente (71,7%), a mortalidade global foi de 9,1%
196
197
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Alexadre Siciliano Colafranceschi; Ana Patrícia Nunes De
Oliveira; Marcelo Machado Mello; Bruno Marques; Maria
Carolina Terra Cola; Andrey Monteiro; Debora Holanda G De
Paula
(8pacientes). A cirurgia convencional foi oferecida a 49 pacientes
(56,3%) com mortalidade de 10% e a cirurgia endovascular a 28
pacientes (32,1%), com mortalidade de 3,5% (um paciente). A
intervenção híbrida foi oferecida a dez pacientes (11,5%) com
dois óbitos. Conclusão: O conhecimento da prevalência das
doenças da aorta e dos resultados obtidos com seu tratamento
são fundamentais para guiar a alocação adequada de recursos
e para o seguimento do tratamento clínico e cirúrgico. Apoio:
FAPERJ
Alexandre Siciliano Colafranceschi; Clara Weksler; Fabíula
Schwartz De Azevedo; Wilma Felix Golebiovski; Sérgio Martins
Leandro; Marcelo Lemos Ribeiro; Débora Holanda G De Paula;
Bruno Marques; Andrey Monteiro
ruptura de artéria ilíaca esquerda). Um paciente apresentou
nefropatia por contraste de tratamento conservador. Houve um
óbito hospitalar (5%) e a sobrevida no seguimento de seis meses
é de 90%. Conclusão:Coma sala de cirurgia híbrida eum time
multidisciplinar, dedicado, integrado e coordenado reproduzemse os resultados de excelência de curto prazo com a incorporação
desta tecnologia.
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
13051 - TIME MULTIDISCIPLINAR E SALA DE CIRURGIA
HÍBRIDA PARA O IMPLANTE DE VALVA AÓRTICA
TRANSCATETER
Instituto Nacional De Cardiologia, Rio De Janeiro, Brasil
Introdução: O implante transcateter de prótese aórtica é
considerado a opção terapêutica para pacientes com grave
estenose aórtica e contra-indicação cirúrgica convencional.
Objetivo: Relatar a experiência inicial deste procedimento
em serviço quaternário do SUS com um único tipo de prótese
comercialmente disponível. População e Método: Todos
os pacientes são avaliados no pré-operatório por um time
multidisciplinar coordenado por um enfermeiro dedicado.
Reuniões assistenciais pré-operatórias consensuais definem a
indicação e o planejamento peri-operatório. As intervenções são
realizadas em ambiente cirúrgico especialmente desenvolvido
para esse fim (sala de cirurgia híbrida). O seguimento de pósoperatório intra-hospitalar e após a alta hospitalar é realizado
por equipe multidisciplinar dedicada e focada neste modelo de
pacientes. Foram avaliados prospectivamente vinte pacientes,
40% homens, de 75,1 +/- 9,5 anos, entre novembro de 2011
e Dezembro de 2012. Oitenta por cento em classe funcional
III ou IV da NYHA. A prevalência de DAC, hipertensão arterial
sistêmica, diabetes melitus e insuficiência renal pré-operatória
foi de 50%, 15%, 20% e 20%, respectivamente. O Euroscore
médio foi de 14,3 (+/- 9). Aorta ascendente em porcelana estava
presente em 50% dos pacientes. Gradientes trans-aórtico médio
e de pico registrados foram de 49,6 mmHg (+/-12mmHg) e
84,4mmHg (+/-23mmHg). Resultados: Dois pacientes foram
submetidos `a intervenção sob anestesia local e sedação
sistêmica (10%). Todos os pacientes tiveram acesso cirúrgico
(femoral comum em 85%, e trans-aórtico em 15%) e em um
paciente houve necessidade de implante de duas próteses.
Dezoito pacientes apresentaram insuficiência aórtica residual
de trivial a leve, e em nenhum paciente, houve gradiente transaortico significativo ao fim do procedimento. Seis pacientes
necessitaram de implante de marcapasso definitivo (30%). O
tempo médio de internação em terapia intensiva foi de 2 +/- 2
dias. Houve duas complicações vasculares maiores de resolução
cirúrgica e sem mortalidade (um tamponamento cardíaco e uma
198
199
13014 - CORREÇÃO DE DOENÇAS DA AORTA TORÁCICA
COM ANASTOMOSE SEM SUTURA COM ANEL DE
CASTRO BERNARDES: EXPERIÊNCIA INICIAL DE DEZ
CASOS
Cardiovascular Associados, Brasília – Df, Brasilia, Brasil
Introdução: Várias técnicas cirúrgicas tem sido aprimoradas para
reduzir o risco operatório das doenças da aorta. A utilização
de anéis rígidos, descrita em nosso meio, facilita e abrevia
a confecção de anastomoses sem sutura entre a prótese
vascular e o tecido aórtico doente. Objetivo: Descrevemos
nossa série inicial de dez pacientes submetidos à correção de
doenças da aorta torácica com a técnica descrita por Rodrigo
de Castro Bernardes. Métodos: Todos os pacientes (pcts) foram
operados via esternotomia mediana, com o auxílio da circulação
extracorpórea. Utilizou-se de rotina a perfusão anterógrada via
artéria carótida ou axilar direitas. O anel rígido utilizado para as
anastomoses é confeccionado em Polyoxymethylene (delrin ®).
O anel é fixado externamente ao enxerto vascular e à aorta com
tripla cerclagem com de fio de poliéster número cinco. Material:
Dez pacientes(pcts) consecutivos foram operados entre 10/2011
e 09/2012, Oito pcts eram do sexo masculino. A média de idade
foi de 57,1 anos. Oito pcts tinham dissecção aórtica aguda. Um
dos pacientes tratava-se de re-operação cardíaca. Utilizou-se
dois anéis em um pct. Resultados: Não houve necessidade de
re-operação por sangramanto pós-operatório. Não houve óbitos
intra-operatórios. Houve um óbito hospitalar por complicação
de anticoagulação e doença pulmonar prévia grave. Um
paciente necessitou re-operação um ano apos a 1ª operação
por expansão sintomática do arco. Não observou-se formação
de pseudoaneurimas no seguimento. Conclusões: A técnica de
Castro Bernandes para a correção de doenças aórticas torácicas
mostrou-se reprodutível, de fácil execução em pacientes graves
e sem complicações inerentes à técnica operatória no curto
prazo em nosso Serviço.
200
Patrick Bastos Metzger; Keillyanne Jaira Ferreira Barros;
Sandra Ximena Zuluaga Martines; Bruno Lorenção De Almeida;
Aldo Zampieri Passalacqua; Frederico Augusto Linhares; João
Alexandre Natividade; Carlos Alexandre Rosa Gama; Thiago
Osawa Rodrigues; Igor Yoshio Imagawa Fonseca; Carlos Sada;
Fabio Henrique Rossi; Samuel Martins Moreira; Nilo Mitsuru
Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara
Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, , Brasil
Introdução: A terapia endovascular das doenças da aórtica
torácica vêm apresentando notável avanço técnico e tecnológico,
e atualmente, pode ser considerada o tratamento de eleição
para o reparo dessas afecções, ao mostrar melhores taxas de
morbi-mortalidade precoce, quando comparadas com a cirurgia
aberta. Objetivo: Analisar os resultados do tratamento de uma
série consecutiva de pacientes submetidos ao tratamento
endovascular de doenças da aorta. Foram observados: o sucesso
técnico, o sucesso terapêutico, a morbimortalidade, a taxa de
complicações peri-operatórias e de reintervenções Materiais
e métodos: Estudo retrospectivo, realizado em um centro de
referência, no período de janeiro de 2010 à julho de 2011,
em que foram analisados os pacientes submetidos à correção
endovascular de doenças da aorta torácica. A população foi
dividida em 2 grupos: Grupo1(G1) – AAT verdadeiros, úlcera
aórtica e pseudoaneurisma; grupo 2 (G2)- dissecção aórtica tipo
B crônica. Resultados: Em um total de 99 pacientes tratados,
65pertenciam ao G1, e 34 ao G2. As idades médias foram de
68,8± 10 e 57,4± 7 anos, respectivamente. O sexo masculino
esteve presente em 69% no G1 e 61,5% no G2. Os sucessos
técnico e terapêutico foram de 91,9% e 68,6% no G1 e de 100%
e 74% no G2. A mortalidade peri-operatória foi de 4,8% no
G1 e de 7,6% no G2, com uma taxa de mortalidade anual de
10,3 % no G1 e de 19,3% no G2. As taxas de reintervenções
foram de 10,8% e 19,3% respectivamente. Conclusão. Em
nosso estudo, o tratamento endovascular das doenças da
aorta torácica demonstrou ser um método viável e associado a
aceitáveis taxas de complicações peri-operatórias. As taxas de
sucesso terapêutico e de re-intervenções obtidas, demonstram
a necessidade do seguimento clínico rigoroso e atento desses
pacientes. 201
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Ricardo Barros Corso; Isaac Azevedo Silva; Elson Borges
Lima
13140 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS DOENÇAS
DA AORTA TORÁCICA: RESULTADOS DO INSTITUTO
DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA
13296 - TRATAMENTO “TARDIO” BEM SUCEDIDO DO
ANEURISMA TORÁCICO COM ROTURA LIVRE: RELATO
DE CASO
Antonio Freitas; Paloma Areas; Mariana Crispim; Karla
Pimentel; Ricardo; Bruno Barone; Cláudio Santoro; Leonardo
Castro; Fernando Leiras; Daniel Freitas
Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro
Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos
SOS Vascular, Niteroi, Brasil
Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil
INTRODUÇÃO; Após o advento da terapia endovascularcom
emprego de endopróteses ,o tratamento dos pacientes com
dissecções agudas e aneurisas de aorta orácica vem apresentando
um novo desenvolvimento com relação as taxas de morbidade e
mortalidade. O objetivo deste trabalho é analisar o tratamento
endovascular empregado nestas condições em nossa instituição.
MATERIAl E MÉTODOS: 30 pacientes foram submetidos a
tratamento endovascular de aneurisma e dissecções da aorta
torácica no período de 04 de 2002 à 12 de 2012. 10 pacientes
apresentavam dissecção aguda da aorta e 20 aneurismas de
aorta torácica após a emergência da subclavia esquerda. idade
média de 60 anos (45-81).Todos os casos foram abordados
com bloqueio ilio-inguinal e monitorizaão invasiva sob suporte
anestésico.A via de acesso empregada em 90% dos casos
foi a dissecção da artéria femoral direita acima do ligamento
inguinal.A endoprótese empregada foram a Excluder, Zenith a
Talent entre outras..O volume médio de contraste usado foi de
200ml.Todos os casos de dissecção de aorta foram operados em
caráter de urgência .O uso de hemoderivados foi em média de
2 concentrados de hemáceas por procedimento.RESULTADOS: 3
pacientes foram a óbito sendo um caso por tromboembolismo
pulmonar,outro por hemorragia subaracnóide e outro por
insuficiência respiratória.A angiotomografia foi empregada
em todos os pacientes. A N-acetil-cisteína foi usada para fins
de proteção renal. O tempo médio de internação na UTI foi de
48 horas.CONCLUSÃO: O método empregado foi eficaz e de
baixa morbidade e mortalidade na casuística apresentada.Nos
pacintes com evento agudo o método mostrou-se de rápido
emprego, sendo tal fato de fundamental importância para a
evolução dos pacientes.
202
O relato de caso inusitado refere-se a uma paciente do sexo
feminino, 78 anos, admitida com volumoso hemotórax esquerdo
e história de AAT. Diante da indisponibilidade temporária
de endoprótese torácica e a mortalidade proibitiva de uma
toracotomia diante de rotura livre da aorta, a paciente foi
mantida com suporte clínico-hemodinâmico em condições
satisfatórias por 7 dias, até que o enxerto foi disponibilizado
e implantado com sucesso, para posterior drenagem torácica
aberta em segurança. A conduta embora, obviamente, não
recomendada, serve para mostrar as dificuldades operacionais
impostas por planos de saúde para autorização de certos
procedimentos mesmo urgentes, expondo o paciente a risco
de morte e omitindo-lhe muitas vezes a possibilidade de um
tratamento eficaz e simplificado.
203
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
13333 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE
ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA TORÁCICA:
EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
13316 - CORPO ESTRANHO INTRACARDÍACO RETIRADO
COM LAÇO SNARE
Cauby Carvalho Correia Filho; João Manoel Patricio
Pires; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho; Vania Lucia Cabral
Reboucas; Wullo Magalhaes Diogenes; Márcio Wilker Soares
Campelo
PUC-campinas, Campinas, Brasil
Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil
INTRODUÇÃO: A embolização é uma causa importante de falha
do funcionamento de um cateter venoso, sendo na grande
maioria das vezes o paciente assintomático. Estatisticamente
na literatura a embolização de cateteres intravenosos equivale
a aproximadamente 1% das complicações relatadas, porem,
com alta taxa de mortalidade, que pode variar de 24 a 60%.
OBJETIVO: Relatar o tratamento endovascular de retirada de
um cateter de port-a-cath fragmentado que foi parar no átrio
direito de um paciente. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do
sexo masculino de 32 anos, submetido a dois procedimentos
cirúrgicos por hérnia de disco pós acidente automobilístico,
em tratamento com antibioticoterapia por osteomielite crônica
em coluna vertebral . Apresentou infecção em cateter port-acath com retirada do mesmo. Submetido a colocação de novo
cateter de port-a-cath com falha do mesmo dois dias após
sua implantação, referindo dor durante injeção de medicação.
Submetido a RX que evidenciou rotura do catéter fragmentado,
sendo retirado com cateter laço por punção de veia subclávia
direita. RESULTADO: Após punção de veia subclávia direita
foi retirado o cateter com o laço snare sem complicações.
CONCLUSÃO: O tratamento endovascular na retirada de corpos
estranhos é considerado como o melhor tratamento quando
comparado a cirurgia aberta, sendo também considerado
um tratamento relativamente simples e com baixas taxas de
complicações.
204
Introdução:Aneurisma é caracterizado pela dilatação anormal
de um vaso sanguíneo causado pelo enfraquecimento das
paredes do vaso, por trauma ou por doença vascular.Podendo
ocorrer basicamente em qualquer vaso sanguíneo. É muito
comum na população em geral, raramente causando sintomas
ou problemas graves. Seu perigo está no fato de poder romperse resultando em hemorragia ou isquemia dos tecidos irrigados
pela artéria atingida e a gravidade do dano depende da área
irrigada pelo vaso afetado. O risco é maior caso o paciente
tenha histórico familiar de doenças vasculares, problemas
renais ou pressão alta Os aneurismas toracoabdominais foram
classificados por Crawford e cols.em: tipo I, com início após a
artéria subclávia esquerda até abaixo dos ramos viscerais; tipo
II, com início após a artéria subclávia esquerda até a bifurcação
da aorta; tipo III, entre a 6º costela e as artérias renais e o tipo
IV, com início abaixo do diafragma até as artérias renais.O
maior problema relacionado com a evolução da doença é a
ruptura do aneurisma e oO tratamento representa um grande
desafio, com indicações muito precisas devido às altas taxas
de morbidade e mortalidade. Objetivo: O objetivo desse estudo
é relatar um caso de Aneurisma Aórtico Tóraco-Abdominal
tipo III de crawford associado a aneurisma renal em paciente
de 45 anoscom história de parestesia em membros inferiores.
Métodos e Materiais: Paciente do sexo feminino, admitida dia
07/02/2012, aos 45 anos, apresentava quadro de dor abdominal
com irradiação para região lombar, mal-definida, intermitente,
com duração de cerca de 15 minutos que piora com exercícios
e melhora com Buscopan. Relatava claudicação intermitente
nos MMII e parestesia em MMSS e MMII. Ao exame físico,
apresentava massa pulsátil em quadrante superior esquerdo
(QSE) semelhante ao tamanho de uma laranja. Foi solicitado
TC de abdômen e US abdominal para definição da conduta,
revelando aorta abdominal ectasiada que apresentava trombos
murais e 5,3cm de diâmetro.Foi diagnosticado aneurisma
205
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes
Chrispin; Guilherme Camargo Gonçalves De Abreu; Claudio
Roberto Cabrini Simões; Stephano Atique Gabriel; Alisson
Zamara; Talita Crisostomo; Juliana Lech De Camargo
13309 - ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE ANEURISMA
DE AORTA TÓRACOABDOMINAL ASSOCIADO A
ANEURISMA RENAL: RELATO E CASO
206
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
13286 - EMPREGO DA CERCLAGEM DISTAL PARA
TRATAMENTO DE ANEURISMA DISSECANTE CRÔNICO
COM ENDOLEAK TIPO 1B
Ricardo Estefano Germano; Gil Cesar De Carvalho Paim;
Vicente Ferreira De Paulo Junior; Marcelo Braga Ivo; Ernesto
Lentz Da Silveira Monteiro; Luiz Cláudio Moreira Lima;
Fernando Antonio Roquette Reis Filho; Rodrigo De Castro
Bernardes
Centro De Tratamento De Doenças Da Aorta, Hospital Madre
Teresa, Belo Horizonte, Brasil
Introdução: O tratamento da dissecção aguda ou do aneurisma
dissecante crônico da aorta descendente pode ter como
complicação a formação de ENDOLEAK tipo 1B, com enchimento
da falsa luz através das reentradas ao nível dos vasos viscerais.
Tal complicação tem sido observada em número considerável de
pacientes atendidos no Hospital Madre Teresa, Belo HorizonteMG. O tratamento deste ENDOLEAK via endovascular, com
implante de próteses ramificadas, é tecnicamente difícil.
Em nosso ambulatório de controle, temos observado que a
manutenção deste tipo de LEAK retrógrado aumenta o diâmetro
da aorta (saco aneurismático). Objetivo: Relato de caso de
ENDOLEAK tipo 1B tratado com cerclagem distal. Material e
Método: Paciente O.C.M.D.S. deu entrada no Hospital Madre
Teresa no dia 02/05/2011 com quadro de tamponamento
cardíaco devido à dissecção de aorta tipo A, sendo submetido
à correção cirúrgica via convencional. No pós-operatório tardio
(06/12/2011), evoluiu com forte dor torácica. Angiotomografia
demonstrou dissecção tipo B, com aumento da aorta torácica
descendente, que foi corrigida via endovascular desde a origem
da artéria subclávia esquerda até o tronco celíaco. Exame
radiológico de controle mostrou prótese bem implantada, porém
com ENDOLEAK tipo 1B. Optado por tratamento conservador
inicialmente, sendo realizado controle tomográfico anual, que
demonstrou aumento do saco aneurismático. Em 28/02/2013, o
paciente retornou com quadro de emagrecimento (13 kg), dor
torácica contínua, com piora acentuada no dia da internação.
Angiotomografia revelou aneurisma dissecante, com aumento
importante da falsa luz e ENDOLEAK tipo 1B. Submetido em
caráter de urgência à toracotomia no 4º espaço intercostal,
sendo realizado cerclagem com prótese de Dacron de 20 mm
contornando a aorta distal. Abrimos então o saco aneurismático,
retiramos os trombos e observamos que não havia sangramento.
207
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
toraco-abdominal do tipo III, de acordo com a classificação de
Crawford. Posteriormente foi realizada uma arteriografia renal
com acesso pela arteria femoral direita, revelando aneurisma
renal.Foi realizada Aneurismectomia associada à Esplenectomia
por meio de via laparoscopica e toracotomica. Devido à presença
de aneurisma renal associado, como terapia, foi necessária
a realização de nefrectomia esquerda.Para a realização do
procedimento, foi utilizada Endoprótese Auto Expansível StentGratf Reto e Cônico Percutâneo Nitinol de 25cm x 20mm.Para
seguimento da paciente, foi administrado piperacilina sódica 4,5g
por 7 dias. Conclusão: A evolução do paciente foi satisfatória nos
75 dias seguintes, havendo melhora da dor, estabilidade clínica
e nenhum sinal de sangramento ativo.Recebendo alta no dia
23/04/2012.A indicação mais adequada para o uso desta técnica
se refere aos pacientes de alto risco, especialmente aqueles com
patologia renal associada.O procedimento utilizado obteve
excelente resposta no caso relatado.
208
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
13271 - TRATAMENTO DAS DOENÇAS DO
ARCO AÓRTICO POR VIA ENDOVASCULAR SEM
ESTERNOTOMIA
Marcelo Braga Ivo; Ricardo Germano Estefano; Gil Cesar
De Carvalho Paim; Vicente De Paulo Ferreira Junior; Fernando
Antônio Roquette Reis Filho; Luiz Cláudio Moreira Lima; Ernesto
Lentz Da Silveira Monteiro; Rodrigo De Castro Bernardes
Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil
INTRODUÇÃO: As doenças do arco aórtico: úlceras, aneurismas
e dissecções são um grande desafio para o cirurgião vascular.
A cirurgia convencional é muito agressiva necessitando de
esternotomia, circulação extracorpórea, hipotermia e muitas
vezes parada circulatória. Como o paciente, geralmente,
já se encontra altamente agredido pela própria doença e
outras co-morbidades, a cirurgia aberta tem altas taxas de
morbidade e mortalidade. A cirurgia híbrida também necessita
de esternotomia e anastomose com prótese em aorta e vasos
supra-aórticos com elevada morbi-mortalidade. OBJETIVO:
mostrar técnica cirúrgica inédita realizada em dois pacientes
portadores de graves co-morbidades submetidos à correção de
doenças do arco aórtico por via endovascular sem esternotomia.
MATERIAL E MÉTODO: a técnica cirúrgica empregada nos dois
casos foi uma transposição da carótida esquerda por by-pass
carótida direita/carótida esquerda. Em seguida uma extensão
ilíaca foi posicionada através do tronco bráquio-cefálico acima
do plano da válvula aórtica. Uma prótese reta MEDTRONIC
CAPTIVIA foi implantada em aorta ascendente, arco e aorta
descendente cobrindo todos os vasos supra aórticos. Após
acomodação da endoprótese com balão de látex complacente,
a extensão posicionada em chaminé foi disparada refazendo
o fluxo nos vasos supra aórticos através do tronco bráquiocefálico. O paciente D.P.C de 71 anos foi admitido em 2011
com forte dor torácica e uma angiotomografia que mostrava
2 grandes úlceras em arco aórtico proximal e arco distal. Foi
operado seguindo a técnica acima descrita e retornou após um
ano assintomático com nova angiotomografia mostrando ótima
correção. A paciente M.G.S.V. de 58 anos, portadora de dissecção
crônica de aorta, submetida a correção de dissecção tipo A em
2001 foi admitida com dor torácica intensa em nosso serviço
com angiotomografia que mostrava ótima correção de aorta
ascendente com prótese de dacron e um grande aneurisma
de arco aórtico e aorta descendente. Foi submetida a correção
209
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Posteriormente, fechamos o saco aneurismático sobre a
endoprótese. Angiotomografia de controle no pós-operatório
mostrou ótima correção, sem sinais de ENDOLEAK tipo 1B.
Paciente evoluiu bem, com melhora dos sintomas e recebeu alta
no 6º dia pós-operatório. Conclusão: O ENDOLEAK tipo 1B com
enchimento da falsa luz na dissecção crônica dificilmente evolui
com trombose devido ao fluxo de sangue dos vasos viscerais.
A toracotomia com cerclagem é pouco agressiva, corrigindo o
fluxo na falsa luz e a dilatação na aorta torácica descendente. Segundo a nossa observação em trabalho em desenvolvimento,
a manutenção do fluxo distal na falsa luz deve ser causa de
morte tardia. 13226 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO
ANEURISMA DISSECANTE DA AORTA TORÁCICA
Nubia Da Silva Nascimento; Carlo Sassi; Fernando Thomaz
Faria; Bruno Morisson; Ronaldo Carvalho; Carlos Augusto Reis
Hospital Federal Do Andaraí, Rio De Janeiro, Brasil
Two patients were admitted electively in the Vascular Surgery
Department from Federal Hospital Andaraí with clinical
Dissecting Thoracic Aorta Aneurism. In both cases, the aneurysm
was confined to the descending thoracic aorta,but the limit of
the dissection was the iliac arteries. The choosed treatment
was the endovascular for both patients, with the thoracic
endoprotesis causing radial compression of the dissecting
blade. The treatment was considered successful by isolating the
aneurysm and closing the entry site of the dissection without
occlusion of the subclavian artery. Those cases will be reevaluated by CT scan in 6 months to assess remodeling and thrombosis of the false lumen.
210
211
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
com a técnica acima descrita em 2012 sem intercorrências,
retornando ao consultório em 2013 assintomática. CONCLUSÃO:
a cirurgia é simples, de fácil execução com baixa agressividade
apresentando ótimos resultados. A condição exigida para sua
realização é que exista aorta ascendente de bom calibre, sem
doenças até 5cm dos óstios coronarianos.
13175 - IMPLANTE DE ENDOPRÓTESE RAMIFICADA
CUSTOMIZADA PARA TRATAMENTO ENDOVASCULAR
DE DISSECÇÃO DE AORTA DO TIPO B COMPLICADA
vez uma endoprótese ramificada de desenvolvimento nacional,
mostrando que o tratamento pode ser realizado com sucesso e
menor risco para o paciente.
Vasculares Associados, Rio De Janeiro, Brasil
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Felipe Francescutti Murad; Marcelo Willians Monteiro;
Rubens Giambroni Filho; Guilherme Heluey Carvalho
Introdução: O tratamento cirúrgico convencional das dissecções
e aneurismas da aorta no segmento toracoabdominal
estão associados à altas taxas de morbidade e mortalidade. Com
o intuito de minimizar o risco relacionado à cirurgia, o tratamento
pela técnica endovascular tem ganhado espaço, com novos
dispositivos e novos procedimentos sendo desenvolvidos e
empregados. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente de 52
anos, submetida à algumas intervenções cirúrgicas prévias para
tratamento de dissecção aórtica tipo B de Stanford, que evoluiu
com dilatação aneurismática do segmento toracoabdominal,
com envolvimento da origem dos ramos viscerais, tendo sido
submetida a tratamento endovascular com endoprótese de
fabricação nacional, customizada, com ramos na prótese para
perfusão dos vasos viscerais. Material e Métodos: Relato de caso
de uma paciente portadora de dissecção crônica de aorta, tipo B de
Stanford, que evoluiu com volumoso aneurisma toracoabdominal,
submetida a implante de endoprótese ramificada customizada
conforme projeto elaborado pelos autores. Resultados: Uma
endoprótese ramificada foi especialmente produzida a partir de
projeto elaborado pelos autores, com base em dados obtidos
em angiotomografia computadorizada de aorta e ramos. Esta
endoprótese foi implantada em posicão apropriada através de
acesso cirúrgico femoral, permitindo que os ramos viscerais
pudessem ser cateterizados através de acesso axilar esquerdo,
para conexão dos ramos viscerais aos ramos da endoprótese,
através de stents revestidos e auto-expansíveis. Em seguida foi
realizado implante de endoprótese bifurcada standard e de duas
extensões ilíacas, conectando à endoprótese ramificada prévia,
para adequada exclusão do aneurisma aórtico. Os exames
de controle evidenciaram resultado excelente, com perfusão
adequada de todos os ramos da aorta e ausência de vazamentos.
Conclusão: A doenças que acometem a aorta tóraco-abdominal
e envolvem os ramos viscerais são de tratamento muito
complexo. O tratamento cirúrgico convencional está associado
à altas taxas de morbidade e mortalidade. No caso apresentado
optamos pelo tratamento endovascular utilizando pela primeira
212
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13124 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA
TUBEROSO DA AORTA TORACOABDOMINAL E
ANEURISMA DEGENERATIVO DA AORTA INFRARRENAL
UFCSPA, Porto Alegre, Brasil
Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero
Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara,
México
72yr old female, dysphonia ,ct Aortic arch aneurism, Live case in
a medical meeting
Tuberculous aneurysms of toracoabdominal aorta are rare.
Open repair carries high morbidity and mortality rates, and
endovascular techniques are being proposed as alterative
treatment. We report a complex endovascular case of a
63-year-old female transferred to our institution complaining
of epigastric and dorsal pain for 3 days. Upon admission the
patient presented malnourished, with a history of long lasting
fever and ongoing treatment for pneumonia for 7 days. CT scan
demonstrated cavitary lung lesions suggesting tuberculosis,
5cm diameter toracoabdominal aortic aneurysm, and infrarrenal
aortic aneurysm of same diameter. Tuberculostatic treatment
was initiated, and the pain was controlled. CT scan after 15 days
showed toracoabdominal aneurysm growing with involvement
of celiac trunk. The patient was submitted to urgent endovascular
repair of toracoabdominal aneurysm with preservation of celiac
trunk with sandwich technique. Postoperative CT scan revealed
type III endoleak associated with back pain. Endovascular
treatment was successfully attempted. The patient recovery was
uneventful and further CT scan showed adequate exclusion of
aneurysm sac with preservation of celiac trunk. At a later point,
the patient was readmitted for elective endovascular repair of
infrarrenal aortic aneurysm using chimney technique reaching
favorable results. The treatment of tuberculous aneurysms is not
yet established. Endovascular repair associated with long-term
tuberculostatic treatment is feasible with low morbidity.
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SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Nilon Erling Júnior; Eduardo Lichtenfels; Tadeu Ascoli; Lucia
Deibler; Ângelo Frankini; Newton Roech Aerts
13033 - TÉCNICA DA CHAMINÉ NO ANEURISMA DO
ARCO AÓRTICO
13097 - TROMBOEMBOLISMO DE AORTA TORÁCICA E
TRATAMENTO ENDOVASCULAR: RELATO DE CASO
Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil
Introdução Embolizações ocorrem em 80% dos casos de
fontes cardíacas, as demais causas devidos a problemas de
lesões aneurismáticas, dissecções, úlceras penetrantes ou
lesões traumáticas. Menos frequentemente devido a êmbolos
de aorta torácica não decorrentes de doença aterosclerótica
ou aneurismática. Cada vez mais diagnosticados pelos avanços
nas técnicas de imagem os trombos flutuantes manifestam se
clinicamente com embolizações periféricas. O tratamento de
escolha permanece controverso. Relatamos o caso de paciente
com oclusão arterial aguda em membro superior esquerdo com
diagnostico de trombo flutuante em arco aórtico resolvido com
tratamento endovascular. Material e método Paciente masculino,
41 anos, negro, hipertenso, tabagista, obeso, antecedente de acidente vascular encefálico há 2 anos sem déficits permanentes
e claudicante para 100 metros. Encaminhado ao pronto socorro
devido a quadro súbito de dor em membro superior esquerdo,
associado a palidez, parestesias e ausência de pulso em membro
superior esquerdo. Diagnosticado com Oclusão arterial aguda
sendo submetido a embolectomia com restauração da circulação
arterial. Durante investigação de patologia cardíaca foi
diagnosticado com trombo flutuante em arco aórtico, localizado
em parede inferior. Permaneceu anticoagulado até programação
terapêutica. Realizou coronariografia para elucidação de dor
precordial ocasional, não evidenciando alterações coronarianas
mas com imagem negativa em arco aórtico. Submetido a
tratamento com endoprótese torácica Valiant da Medtronic
28 x 28 x 100 e chaminé com stent E luminexx 12 x 40 para
subclávia esquerda e desde então permanece sem sintomas de
novas embolizações. Discussão Existem aproximadamente
50 casos reportados na literatura. Um pouco mais da metade
dos casos relacionados a estados pro trombóticos. Apesar
da falta de concordância existem três modalidades para
o tratamento de casos semelhantes. Trombectomia com
abordagem da aorta ou ilíacas, anticoagulação e tratamento
endovascular. A trombectomia sendo reservada para pacientes
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SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Silfayner Victor Mathias Dias; Henrique Mitsu Matsuda;
Fernando Barbosa Trevisan; José Manoel Da Silva Silvestre;
Domingos De Morais Filho; Wander Eduardo Sardinha; Eduardo
Durante Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira
com boas condições clinicas e refratários ao tratamento com
anticoagulação. A revisão literária mostra aproximadamente 8
casos tratados por meio endovascular, 7 realcionados a aorta
torácica descendente e um com envolvimento de arco aórtico
tratado com debranch mais viabam, todos mostrando bons
resultados e ausência de complicações, apesar do risco de
embolização devido a manipulação de cateteres e guias. Este
relato tem como diferencial a preservação da subclávia esquerda.
O comprimento do stent deve ser pelo menos dois centímetros
de cobertura proximal e distal. Conclusão O tratamento
endovascular para casos semelhantes mostra se efetivo, com
baixa morbidade e até então sem ocorrência de embolizações
periféricas associados ao procedimento.
13165 - ANEURISMA TORÁCICO ROTO: RESOLUÇÃO
Hospital Municipal Salgado Filho, Rio De Janeiro, Brasil
INTRODUÇÃO O aneurisma de aorta torácica (AAT) é aquele
que a dilatação aórtica acomete qualquer segmento da
aorta descendente entre a emergência da artéria subclávia
esquerda até o diafragma. Sua incidência gira em torno de
6-10 casos/100.000 habitantes/ano. É mais frequente em
homens e ocorre com maior frequência entre a sexta e sétima
década de vida. Aproximadamente 74% dos pacientes com AAT
apresentam ruptura 3 anos após o diagnóstico. Quando roto,
sua mortalidade alcança mais de 90%. Cerca de 75% dos AAT
são assintomáticos. A dor é o sintoma mais comum. Pode estar
localizada em tórax, abdome, flanco ou dorso. Geralmente ela
ocorre pela ruptura ou compressão de estruturas adjacentes.
O diagnóstico é confirmado pela TC com contraste. A correção
pela técnica endovascular apresenta menor morbimortalidade
no curto prazo que a técnica convencional aberta. OBJETIVO
Apresentamos o caso de um paciente do sexo masculino, 64
anos, que deu entrada no pronto-socorro do HMSF apresentando
um quadro de dor abdominal difusa, de forte intensidade, com
24h de evolução. Após TC com contraste foi observado um
aneurisma de aorta torácica descendente com 10x10cm no seu
maior diâmetro, associado a derrame pericárdico e derrame
pleural bilateral. Confirmado o diagnóstico de aneurisma de
aorta torácica descendente roto, optou-se pela correção pela
técnica endovascular. MATERIAL E MÉTODOS Após dissecção e
reparo da AFC direita, foi realizada punção da AFC direita com
passagem de bainha 7F, e punção às cegas da AFC esquerda com
passagem de bainha 5F à Seldinger. Foi introduzido pela bainha
7F fio-guia hidrofílico 0,035x260cm com cateter Headhunter 1
com posicionamento no arco aórtico e feita troca por fio-guia
Lunderquist. Foi introduzido pela bainha 5F fio-guia hidrofílico
0,035x260cm com cateter Pigtail centimetrado para aortografia
e identificação dos colos proximal e distal do saco aneurismático.
Em seguida, foi realizada introdução de endoprótese Zenith 34197mm, pela bainha 7F, com posicionamento proximal logo
abaixo da emergência da artéria subclávia esquerda e distal
imediatamente acima do tronco celíaco. Após, foi feita liberação
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SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
Nirlan Neckir Zamprogno De Souza; Fúlvio Toshio De
Souza Lima Hara; Camila Beatriz Silva Magalhães; Romulo
Mandarino Dos Santos; Francisco Augusto Teixeira Da Canhota;
Harlene Rodrigues Kapiche; Leonardo Cordeiro
da endoprótese e acomodação com balão de Coda. Por fim,
foi realizada arteriografia de controle, retirada do material,
arteriorrafia de AFC direita e compressão manual por 20 min
de AFC esquerda. RESULTADOS Durante a arteriografia de
controle foi observado o bom posicionamento da endoprótese,
com posicionamento do Freeflow distal na emergência do tronco
celíaco, preservando esse vaso. Não foi observado endoleak ao
final do procedimento. CONCLUSÃO O AAT é uma doença pouco
frequente, com evolução insidiosa e prognóstico catastrófico
após a ruptura. O diagnóstico de aneurisma roto exige
tratamento imediato. Este caso clínico mostra mais uma vez que
a opção de tratamento endovascular é uma alternativa viável no
tratamento de AATs rotos.
Marcelo Franchini Giusti; Guilherme Centofanti; Daniel
Vasconcelos Fonseca; Ricardo De Souza Divino; Guilherme
De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho; Guilherme De Souza
Mourão
Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, , Brasil
A coarctação da aorta é uma das má-formações cardiovasculares
congênitas mais frequentes e a angioplastia desponta como
alternativa terapêutica factível com alto sucesso técnico e baixas
taxas de complicação. O objetivo deste estudo foi descrever o
relato de um paciente com hipertensão arterial refratária, sinais
de sobrecarga ventricular esquerda e insuficiência arterial
periférica. Após implante de endoprótese e angioplastia da
aorta torácica descendente o paciente apresentou queda
significativa do gradiente sistólico de pressão, controle definitivo
da hipertensão arterial e alivio das queixas de claudicação
intermitente.
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13310 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR EM ANEURISMA
INFLAMATÓRIO DE AORTA ABDOMINAL
Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes
Chrispin; Guilherme Meireles; Marcia Fayad Marcondes;
Stephano Atique Gabriel; Alisson Zamara; Fernanda Canteli
PUC-campinas, Campinas, Brasil
INTRODUÇÃO:O aneurisma inflamatório de aorta abdominal
constitui uma variação do aneurisma aterosclerótico, porém
com uma reação inflamatória crônica e fibrótica exacerbada. A
correção cirúrgica convencional apresenta alto risco de lesões
iatrogênicas, como lesão de veia cava inferior, uretér e duodeno,
decorrente de processo inflamatório peri-aneurismático que
compromete as estruturas adjacentes. OBJETIVO: Relatar um
caso de tratamento endovascular de aneurisma inflamatório
de aorta abdominal infrarrenal. MATERIAL E MÉTODO: Paciente
do sexo masculino, 68 anos, chega ao pronto socorro referindo
dor abdominal importante. Realizada tomografia de abdome
que evidenciou aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com
8.9 cm em seu maior diâmetro e presença do sinal do duplo
halo. Após exclusão de demais causas de dor abdominal, foi
optado por tratamento endovascular do aneurisma inflamatório
com uso de endoprótese aórtica Hércules (corpo aórtico 32
mm x 16 mm x 140 mm / endoprótese ilíaca esquerda 16mm
x 24mm x 120mm / endoprótese ilíaca direita 16mm x 24mm x
80mm). RESULTADO: O paciente evoluiu bem, sendo extubado
no pós operatório imediato. Alta hospitalar no segundo dia de
pós operatório. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular do
aneurisma inflamatório de aorta abdominal constitui importante
alternativa terapêutica, reduzindo o risco de lesões intraoperatórias iatrogênicas, a morbidade cirúrgica e o tempo de
internação hospitalar.
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SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III
13161 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA
COARCTAÇÃO DE AORTA: RELATO E CASO E REVISAO
DE LITERATURA