fidelidade valoriza associado
Transcrição
fidelidade valoriza associado
Campos Novos, 19 de Agosto de 2011 - ANO III - Edição Nº 45 Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. Fidelidade valoriza associado Associados mostram cartões bônus com gratificação correspondente a participação do programa PÁG 10 e 11 Produção de energia limpa na suinocultura Gerente da Agroindústria Lúcio Marsal Rosa de Almeida, diretor vice-presidente Cláudio Hartmann, diretor presidente Luiz Carlos Chiocca e o encarregado de turma da Granja Ibicuí Cleber Zanão conferem funcionamento do equipamento que pode reduzir em até 100% o uso de energia elétrica na unidade de produção de leitões. O gás metano produzido através dos biodigestores será destinado à produção de energia e assim a Granja Ibicuí torna-se cada vez mais sustentável PÁG 7 02 EDITORIAL Propriedade segura e legal E stamos enfrentando diversas mudanças quanto a leis ambientais em nosso país e os produtores rurais devem estar atentos às novas regras quanto à reserva legal. Neste mês, queremos alertar aos nossos associados sobre a necessidade de adequar as propriedades às normas estabelecidas pelo governo para que não sejam enfrentados problemas com a união. Com as possíveis mudanças no Código Ambiental, que estão para serem aprovadas, os produtores terão que se adequar e esperamos que a nova legislação seja destinada a atender as necessidades dos envolvidos no sistema. Reserva legal e levantamento georreferenciado das propriedades já é praticado, pois somos conscientes de nossas responsabilidades. Para não termos problemas no futuro, precisamos acompanhar as noticias e estar sempre adequados as normas. Essa segurança da propriedade é fundamental para obter o crescimento na agricultura. Muitas vezes os agricultores se preocupam apenas com o preço dos produtos como a soja e o milho, mas não estão preocupados com a infraestrutura da propriedade ou com as burocracias impostas aos proprietários de terra. Temos que reivindicar melhores condições de produzir e dentro da propriedade agir com atitude para estar adequados às exigências. Uma propriedade segura é aquela que conta com uma boa infraestrutura de moradia e também para execução do trabalho. Bons depósitos de produtos e locais seguros para alojar o maquinário é essencial. Então, devemos todos olhar um pouco mais para a propriedade e manter todos os equipamentos de uso diário em perfeitas condições. Uma propriedade bem estruturada garante lucratividade ao final da safra e por isso, é necessário este local estar organizado. As mudanças no cenário econômico É hora de refletir sobre a economia. Estamos acompanhando os movimentos da economia mundial e queremos ressaltar nossas preocupações quanto às mudanças no cenário global. A base para comercializarmos os produtos, soja e milho, o mercado internacional é quem determina os rumos do agronegócio como um todo e as incertezas quanto às finanças dos países da Europa e Estados Unidos da América nos deixam inseguros. Há uma possibilidade de recessão dos Estados Definições para a próxima safra O gerente de produção de Sementes de Soja Sul da Nidera Marcio Carvalho, gerente de Logística Brasil Rodrigo Emedi, Supervisor de Produção de Sementes Luiz Rafael Anastácio da Silva e o Assistente de Produção de Sementes Robson Nitsche estiveram realizando reunião no dia 21 de julho com diretores da Copercampos para definição da política de produção de sementes para a safra 2011/2012. Os representantes da Nidera Sementes foram recepcionados pelo diretor vice-presidente Cláudio Hartmann, que é multiplicador de sementes da empresa, diretor executivo Laerte Izaias Thibes Júnior e coordenador do Departamento Técnico, Engenheiro Agrônomo Marcos Schlegel. De acordo com Schlegel, a Copercampos é parceira da Nidera Sementes desde a chegada da empresa no Brasil e a área produtiva da empresa tem aumentado ao longo dos anos na região. Assuntos relacionados à expedição da safra 2010/2011 e novas cultivares de soja para a próxima safra foram destaques da reunião. Projeções de uma maior produção de sementes para a safra 2012/2013 também foram mencionadas pelos representantes da empresa. Luiz Carlos Chiocca – Diretor Presidente da Copercampos Unidos e da Europa e se isso ocorrer, a economia do Brasil será afetada. O crescimento acelerado do nosso país vai diminuir e consequentemente o mercado dos produtos agrícolas, por exemplo, será prejudicado. Para não termos problemas financeiros, uma economia doméstica é necessária desde já. Você produtor associado deve refletir sobre esses problemas mundiais. Nossa diretoria está atenta às mudanças diárias do mercado e estamos implantando ações para diminuir os custos e se houver uma crise não termos sobressaltos. Nas propriedades rurais, é preciso ter atenção e os investimentos devem ser coerentes. Essa segurança econômica é fundamental para que possamos enfrentar esses problemas mundiais e dar continuidade ao desenvolvimento da agricultura em nossa região. Errata O Jornal Copercampos errou na publicação da Página 12 da edição nº 44, tabela 1. Publicamos novamente os resultados obtidos nos ensaios realizados no Campo Demonstrativo Copercampos. Expediente: COOPERATIVA REGIONAL AGROPECUÁRIA DE CAMPOS NOVOS Margens da BR 282 Km 342 Campos Novos/SC Fone: (49) 3541-6000 www.copercampos.com.br Administração Gestão: Março 2011 a Março 2014 Presidente: Luiz Carlos Chiocca Vice-Presidente: Cláudio Hartmann Secretário: Sérgio Antônio Mânica CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Lamartini Thibes Peron Juvenil Moyses Dutra Celso Retore José Antônio Chiochetta Luiz Alfredo Ogliari Luís Antônio Zanatta DIRETORES EXECUTIVOS Clebi Renato Dias Laerte Izaias Thibes Júnior Missão Copercampos “Produzir, industrializar e comercializar insumos e alimentos de qualidade, com tecnologia, rentabilidade e respeito ao meio ambiente, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e cultural” CONSELHO FISCAL Adão Pereira Nunes Darci Nicolau Berwig Celso Gheller Jerônimo Barbosa de Souza Fiorindo Paulo Tormen Jair Socolovski REALIZAÇÃO: Dep. Comunicação & Marketing Copercampos JORNALISTA RESPONSÁVEL: Felipe Götz [email protected] | Reg. SC 03410 JP SUPERVISÃO: Maria Lucia Pauli [email protected] | CRA/SC 5836 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Mk3 Propaganda IMPRESSÃO: Tipotil Gráfica e Editora Ltda TIRAGEM: 1.600 Exemplares Política da Qualidade As unidades de negócio da Copercampos e seus funcionários estão comprometidos com a melhoria na produção e comercialização de insumos, cereais e suínos, para a satisfação dos clientes, com tecnologia, capacitação, rentabilidade e responsabilidade social. Institucional 03 O cooperativismo e a construção social Escolinha de Xadrez Copercampos é um dos projetos sociais de integração e que proporciona aprendizado às crianças S inônimo de união, o cooperativismo é responsável por uma transformação no agronegócio e na sociedade mundial. As pequenas empresas produtoras agrícolas se transformaram em cooperativas e deste estágio, estão avançando para se tornarem grandes marcas e empresas seguindo sempre os ideais pré-definidos pelo cooperativismo. As cooperativas contribuem para a formação de valores e ideias, a fim de promover a integração social e o crescimento humano. Na Copercampos, projetos sociais formam e integram as comunidades para que juntos, os associados e membros da comunidade possam transformar o trabalho do campo em uma atividade lucrativa e socialmente responsável. Quanto aos projetos sociais desenvolvidos pela cooperativa, o diretor presidente Luiz Carlos Chiocca destaca a parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o desenvolvimento das atividades. “No cooperativismo há uma busca constante por melhorias no processo de trabalho nas empresas do sistema e também de integração social. Temos diversas atividades internas e projetos externos para que a sociedade seja beneficiada com apoio do Sescoop, que garante a continuidade das atividades propostas por nossa diretoria”, destaca Chiocca. A Ginástica Laboral desenvolvida na Copercampos é uma destas ações para proporcionar qualidade de vida aos funcionários. Confraternizações com funcionários e seus familiares, treinamentos para associados e funcionários e atividades de prevenção de acidentes e à saúde são diariamente realizadas dentro da Copercampos. Projetos externos beneficiam a sociedade. Através do esporte, da dança, do judô e do aprendizado do xadrez, a Copercampos busca mudar situações da realidade familiar e ampliar as oportunidades do mundo infantil, acreditando sempre e investindo no potencial humano. “O Projeto “Alegria de Viver – Revelando Talentos” é um exemplo da Copercampos na promoção do espírito cooperativista e das funções propostas por estas empresas. Buscamos diariamente o desenvolvimento humano, sempre destacando a união e combatendo a individualidade. Todos crescem se estivermos unidos a fim do mesmo propósito e este é o conceito principal dentro da Copercampos. Estamos aqui juntos para crescer e para que nossa sociedade obtenha significativos ganhos com nossas ações ambientais, sociais e culturais”, enfatiza o presidente. Essas e outras ações participativas com a comunidade são fruto da dedicação dos associados que diariamente trabalham para obter renda no campo e por consequência, transformar a realidade da sociedade a qual está inserido. “O cooperativismo proposto pela Copercampos transforma e cria conceitos para que as pessoas possam obter com união e solidariedade, o crescimento humano”, finaliza Luiz Carlos Chiocca. 04 Institucional Um novo olhar DeOlho na Qualidade Rural se encerra em Anita Garibaldi e produtores realizam mudanças para obtém melhor qualidade de vida O rganização, limpeza e principalmente, uma visão diferenciada da propriedade rural. O Programa DeOlho na Qualidade Rural demonstrou aos produtores de Anita Garibaldi que é possível viver bem no interior, desde que se tenha dedicação e comprometimento no embelezamento e na administração da propriedade. Através da parceria com o Sistema Aurora, Senar, Sescoop/SC e Sebrae, a Copercampos disponibilizou a 18 famílias do município a oportunidade de obter conhecimentos e vantagens no mercado agrícola e principalmente uma melhor qualidade de vida. Com organização, limpeza, descarte, higiene e ordem mantida, os produtores associados e suas famílias podem melhorar a lucratividade na propriedade. Para o associado Bertoldo Menegazzo, o programa apresentou uma nova visão sobre a propriedade e transformou a rotina da empresa rural. “Quando começamos o programa DeOlho vimos que tínhamos muitos materiais antigos na propriedade e estes materiais eram refúgios até para animais peçonhentos e seguimos os conceitos estudados e hoje estamos até com mais vontade de trabalhar. Eu deveria ter feito antes o curso porque as mudanças foram significativas e estamos tendo uma melhor qualidade no trabalho e na produção”, destacou o associado. O gerente administrativo da Copercampos Ademir Carlesso esteve participando do encerramento do curso e ressaltou os benefícios do programa. “Nós aplicamos o DeOlho na Copercampos e também nas propriedades de nossos associados para obtermos ainda mais qualidade nos produtos e serviços. Em Anita Garibaldi a participação foi grande e esperamos que estes associados continuem a executar o programa, pois com estes princípios, toda a comunidade sairá ganhando em qualidade de vida e na produção de alimentos”, ressaltou Carlesso. Com 14 anos de implantação dentro das cooperativas, o DeOlho na Qualidade Rural estimula a organização e participação de todos os envolvidos na propriedade, para que exista além da unificação dos serviços uma produção consistente e de qualidade. De acordo com o coordenador do Programa na Copercampos Engenheiro Agrônomo Fábio Luiz Ceni esta é uma maneira diferenciada de se trabalhar no meio rural. “Este programa consiste na qualidade. Apresenta propostas de mudanças principalmente em relação às atitudes que são tomadas na empresa rural. O objetivo é sempre de fazer com que o associado enxergue este curso como um diferencial que sua empresa rural terá perante o seu vizinho. É preciso encarar o programa como o alicerce da propriedade, fundamental para a execução das atividades e é isso que conquistamos ao final dessa etapa de organização da empresa em Anita Garibaldi”, explica Ceni. Participantes do Programa apresentaram um teatro demonstrando a evolução na organização dentro das propriedades rurais Para conquistar resultados, a produção das empresas rurais necessita de participação e satisfação das pessoas, além de baixo custo, qualidade, prazo e local certo para entrega dos produtos. Segurança e saúde do consumidor, produtos sem defeitos e sem erros e com proteção ao meio ambiente, são as bases para que o DeOlho seja implantado e a empresa rural tenha sucesso. O programa DeOlho melhora o ambiente de trabalho. “Para a qualidade rural o curso é fundamental, pois padroniza as atividades nos meios rurais e o sucesso das empresas é resultado de boas práticas de execução dos serviços e também do comprometimento dos produtores em assegurar um bom produto a ser comercializado”, finaliza Ceni. Ao final do Programa, os participantes realizaram um teatro com os problemas enfrentados nas propriedades antes da aplicação dos conceitos do DeOlho e as vantagens e conquistas após as mudanças e organização na empresa. Pecuária 05 A qualidade da silagem começa no campo Técnicos e produtores assistem palestra E scolher um híbrido de qualidade, semear com boa população de plantas, selecionar corretamente a época de plantio, e principalmente, saber o ponto ideal de corte do milho para silagem. Esses são conceitos básicos que o produtor rural deve estar atento quando se investe na produção de silagem. No dia 20 de julho, Engenheiros Agrônomos e Técnicos da Copercampos participaram de uma palestra on-line com o Coordenador Técnico Regional da Pioneer, Engenheiro Agrônomo Robson Fernando de Paula. Com o tema: “Práticas Econômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho”, Robson apresentou informações sobre como obtém maior qualidade nutricional e de volume em silagem. Quanto à escolha de híbridos para silagem, o Engenheiro Agrônomo destacou que é necessário, no momento da aquisição do produto, saber se este material conta com uma produtividade estável, ou seja, que tenha no grão 65% de energia para silagem e que já foi testado e recomendado para a região. “Além destes pontos fundamentais, o híbrido para silagem deve ter uma boa produção de matéria seca, tolerância as principais doenças, tolerância ao acamamento e quebra (ventos fortes), ciclo superprecoce ou hiperprecoce que apresentem um alto potencial de produção e uma boa qualidade forrageira”, explica. Em relação ao espaçamento de plantas, o palestrante destacou que lavouras com 60 mil plantas com espaçamento reduzido de plantas em 40 cm, houve incremento de matéria seca em até 700 kg em média. “Temos um estudo afirmando que quanto maior é a população de plantas e menor a redução deste espaçamento, maior a produção de silagem. Com populações elevadas, há um incremento de ganho de matéria seca e já temos plantio de até 80 mil plantas com espaçamento reduzido”, comenta Robson. Lavoura uniforme é ideal para ensilar O ponto de corte é fator relevante na produção de silagem. Segundo o Engenheiro Agrônomo da Pioneer, o ideal para produzir silagem é quando a lavoura apresenta de 32 a 35% de matéria seca em sua composição. “Na prática isso corresponde a 50% da linha do leite”, destaca. Quanto à janela de corte, em situações de áreas maiores, é necessário realizar um sistema de combinação de híbridos. “Para que se tenha um padrão de ponto de corte, esta combinação é fundamental”. Robson comenta ainda que a qualidade nutricional da silagem é influenciada pelo manejo da lavoura e condições climáticas. Para manter uma alta qualidade de silagem é preciso ter atenção no momento de corte, regulagem da ensiladeira (que afeta diretamente no tamanho das partículas), no enchimento, compactação e fechamento do silo. 06 MERCADO AGROPECUÁRIO - 16/08/2011 Por CLEBI RENATO DIAS MERCADO DE SOJA Nesta primeira quinzena de agosto tivemos um mercado de commodities turbulento, em paralelo com os acontecimentos do mercado financeiro mundial. A combinação de notícias muito negativas sobre a economia Europeia, somadas com o medo do calote nas dividas públicas dos Estados Unidos, foram o fermento para as mudanças diárias em todos os mercados, principalmente na valorização e desvalorização de moedas. No caso da soja as cotações tiveram momentos de forte baixa em Chicago que deixaram os sojicultores preocupados, pois o preço chegou a cair para US$ 12,90 o bushel e a nível de produtores no balcão a R$ 39,50 por saco de 60 quilos. Mas os FUNDAMENTOS DO MERCADO falaram mais alto, e os números do relatório do USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgados no dia 11 de agosto com informações de quebra significativa na safra daquele país, deram um novo folego e uma boa recuperada nos preços na Bolsa de Chicago. O relatório apontou uma estimativa de produção de soja de 83,17 milhões de toneladas, 4,60 milhões de toneladas a menos que os 87,77 milhões de toneladas estimadas no relatório de julho/11, e menos 7,44 milhões do que os 90,61 milhões de toneladas colhidas em 2010. Com essa notícia ocorreu uma reação nos preços que voltaram para US$ 13,45 o bushel e a R$ 42,00 ao produtor. Um grande volume de negócios foi realizado na semana passada, com liquidações de soja no mercado disponível e vendas de bons volumes no mercado futuro, para 2012, em nossa região a R$ 44,00 por saco de 60 quilos para entrega em abril e pagamento dia 05 de maio de 2012. Acreditamos que até o final de novembro onde terminará a colheita dos Estados Unidos muitos acontecimentos tais como: novas ondas negativas no mercado financeiro mundial, clima nos Estados Unidos e confirmação dos números de plantio da safra do Brasil e Argentina, serão os principais fatores que nortearão o mercado. No Brasil os números divulgados pelas diversas agências de acompanhamento de safras, apontam para uma comercialização da safra 2010/2011 entre 74% a 82% - percentuais abaixo de 2010, mas a caminho da finalização. Já para safra futura as indicações são de que aproximadamente 21% está comercializado, cerca de 7% acima de 2010. Assim toda a atenção do produtor deve estar voltada para os acontecimentos citados para não perder as boas oportunidades que o mercado venha a oferecer. Hoje a Copercampos está pagando ao produtor por soja disponível R$ 43,00 por saco com pagamento em 03 dias. Abaixo dados do USDA. USDA - Relatório Oficial do Dia 11 de Agosto de 2011 USDA - 11 AGO 2011 MERCADO DE MILHO Mercado calmo na nossa região. Os produtores comercializaram bons volumes em julho e agora ficam na expectativa de nova retomada do mercado, já que os preços caíram R$ 1,00 por saco nessa semana. Os produtores ainda possuem 35% de produto disponível para negociação com a Copercampos, e apostam em melhores preços apesar do momento de calmaria e até de uma tendência de baixa. O mercado nos últimos 30 dias oscilou muito. O movimento negativo ficou por conta do cenário externo, com os problemas nas Bolsas Europeias e pelo medo do calote dos Estados Unidos, a bolsa de Chicago baixou violentamente no início de agosto, vindo a se recuperar após a divulgação do relatório do USDA de agosto. Os números divulgados pelo USDA espelham a fragilidade da safra dos USA a ser colhida, em relação aos problemas climáticos que ainda não terminaram. Para o milho o numero divulgado foi de 328,03 milhões de toneladas, 14,17 milhões de toneladas a menos que os 342,20 milhões de toneladas divulgadas no relatório de julho de 2011. O mercado respondeu a quebra de safra divulgada com melhora geral nos preços em Chicago, influenciando e puxando para o lado positivo os preços também da soja e do trigo. No mercado externo com certeza o fator climático nos Estados Unidos para esse mês de agosto será preponderante no rumo dos preços, já que estão ocorrendo problemas de seca localizada em Illinois e Iowa. Assim temos que ficar alertas á situação climática americana. No mercado interno depois de um mês de julho com uma grande procura por produto disponível pelas indústrias de rações (desabastecidas) e com ótimos negócios realizados a bons preços, a situação mudou e agora em agosto com a entrada das ofertas do milho safrinha o interesse diminuiu, fluíram muitas ofertas do Mato Grosso e do Paraná, derrubando os preços em até R$ 3,00 por saco no mercado disponível. Assim com toda a quebra em decorrência da geada no Brasil, os preços cairam, imaginem se a safrinha fosse cheia, teríamos preços bem inferiores provavelmente ao redor de R$ 20,00 por saco na nossa região. Assim nessa queda de braço, fica a expectativa para a divulgação dos números da intenção de plantio para a safra e safrinha do Brasil, para o plantio na Argentina e principalmente a finalização da colheita dos Estados Unidos que inicia em setembro e termina em novembro. Vamos acompanhar e ver no que dará. O Preço hoje para o produto disponível para os produtores que tem estoque na Copercampos está em R$ 24,50 o saco de 60 quilos, para pagamento com 15 dias. Abaixo dados do USDA. USDA - Relatório Oficial do Dia 11 de Agosto de 2011 Informe - Agosto de 2011 “Cenário de incerteza leva commodities a nova turbulência” (Matéria autorizada para publicação no JORNAL COPERCAMPOS) GERALDO BARROS – PROFESSOR / ESALQ/USP Num cenário mundial dominado por alto grau de incerteza como o atual, a reação dos agentes econômicos a qualquer evento, nem sempre relevante, tende a ser exagerada e, constatado o exagero, a ser revista logo. Agora, o estresse, já alto devido à crise na União Europeia, cresceu ainda mais pela controvérsia política nos EUA quanto à dívida pública. A questão acabou tendo encaminhamento parcial e não elucidativo, levando ao rebaixamento da nota de risco dos papéis do governo americano pela desgastada agência Standard & Poor’s. Desde então, as projeções de crescimento econômico vão sendo reduzidas, enquanto diminui a confiança na solvência de governos de vários países problemáticos. Resultado: as Bolsas foram tomadas por forte turbulência, com tendência de queda. Os mercados de commodities também balançaram inicialmente para, a seguir, retomar maior firmeza, não estando afastadas novas recaídas. É recomendável, nesta altura, focar menos os dias turbulentos que correm e mais os fundamentos de curto e médio prazos. No caso do agronegócio, sabe-se que os prospectos de produção mundial -apesar dos percalços climáticos- são razoavelmente favoráveis. A demanda por alimentos deve seguir firme, apesar do crescimento pouco menor quase generalizado. Os estoques de grãos estão relativamente baixos, como nos casos de soja, milho, açúcar e algodão. Liquidez mundial elevada e juros baixos deverão persistir por um bom tempo. Todas essas considerações levam à expectativa de que os preços das 7 commodities agropecuárias deverão permanecer elevados. Ainda assim, seria cabível esperar uma forte queda de preços em consequência da atual turbulência? A resposta é não, a menos que a crise vá em direção aos bancos. Em 2008, os governos aumentaram suas dívidas para salvar empresas e bancos. A crise atual é filha da anterior, na medida em que os governos ficaram com dívidas volumosas e de sustentabilidade duvidosa. Provavelmente, a única saída seja repartir a conta com os bancos credores, por meio de reestruturações das dívidas. À medida que essa perspectiva vai ficando mais concreta, os bancos, especialmente os europeus, são trazidos para o olho do furacão, como indicam as perdas que vêm sofrendo nas Bolsas. Embora a maior transparência contábil atual ajude, não se pode descartar uma interrupção no fluxo de crédito como ocorreu em 2008, quando os bancos praticamente se fecharam uns aos outros, e o comércio de mercadorias entrou em colapso. Ou seja, embora haja vendedores e compradores interessados, os negócios ficaram impossibilitados. Espera-se que isso não se repita. Não há espaço para barbeiragem nas negociações entre governos e bancos, como ficou demonstrado pelo episódio da quebra do Lehman Brothers, que precipitou as consequências desastrosas que ainda enfrentamos. GERALDO BARROS é professor titular da USP/Esalq e coordenador científico do Cepea/Esalq/USP. Suinocultura 07 Produção de energia limpa Três geradores foram instalados na Granja Ibicuí Diretores estiveram conferindo funcionamento dos geradores Reduzir os gastos com energia elétrica é o objetivo. Nas Granjas da Copercampos, todo o dejeto produzido pelos suínos é destinado a biodigestores que produzem gás metano e agora, com a instalação de geradores, toda a energia produzida pelo sistema abastecerá as unidades. T rês geradores com capacidade para abastecer a Granja Ibicuí da Copercampos entraram em operação neste mês de agosto. Os investimentos de mais de R$ 337 mil na aquisição dos equipamentos faz parte das ações da cooperativa visando a sustentabilidade em suas atividades. A produção de biogás que já estava sendo feita a partir da decomposição dos dejetos em um biodigestor anaeróbico (reator químico que, através da ação de bactérias dentro de determinados limites de temperatura, umidade e acidez, transforma a matéria orgânica em gás metano (CH4) gerando, assim, energia elétrica ou térmica) agora será destinada a abastecer através dos geradores, toda a Granja Ibicuí que conta com um plantel de 3.200 matrizes. Em média 1.600 leitões são destinados por semana aos associados terminadores da cooperativa. De acordo com o gerente agroindustrial da Copercampos Lúcio Marsal Rosa de Almeida, apenas esta unidade de matrizes de suínos da empresa tem um gasto mensal médio de R$ 25 mil. “Nosso objetivo com a instalação dos geradores é de reduzir em 100% o uso de energia elétrica e em apenas 13 meses de uso dos geradores, os investimentos nestes equipamentos terão retorno, então, além de estarmos diminuindo uso de energia fornecida pela estatal elétrica, as granjas da Copercampos estão sendo autossustentáveis”, destaca Lúcio. No Brasil, aproximadamente 2.500 biodigestores estão em funcionamento e apenas 5% geram energia. Nas granjas da Copercampos, todos os biodigestores estarão sendo utilizados até o final do ano para produção de energia. “Nós estamos encaminhando projeto para instalação dos geradores nas outras unidades e todo o biogás produzido será utilizado nas unidades”, comenta o gerente agroindustrial. Para o diretor presidente da Copercampos Luiz Carlos Chiocca este sistema trará além da economia em energia elétrica, maior desenvolvimento as práticas de preservação do meio ambiente. “A Granja Ibicuí desde 1999, ano que entrou em operação, está atendendo as exigências legais e inovando. Com os geradores iremos diminuir custos na suinocultura e obter resultados expressivos na sustentabilidade”, ressalta Chiocca. A Granja Ibicuí conta com três geradores mecânicos com 150 cavalos de potência cada. A energia produzida pelos equipamentos é transmitida aos geradores de energia elétrica em baixa voltagem e enviados para consumo dentro da unidade. 08 Institucional Encerradas reuniões com associados A o todo foram nove encontros com produtores e clientes das filiais da cooperativa. Mais de 700 produtores convidados participaram dos eventos e conheceram os projetos da Copercampos, obtiveram informações de como se associar e os produtos comercializados pela empresa. As reuniões em São José do Ouro e em Bom Retiro foram às últimas do mês e apresentaram as projeções de crescimento no recebimento de grãos nas duas filiais assim como na comercialização de insumos. A receptividade dos agricultores de Barracão e São José do Ouro A Copercampos está investindo e oferecendo mais opções aos produtores agrícolas do norte do Rio Grande do Sul. Com três filiais no estado (duas em Barracão – Loja Agropecuária e Armazéns para recebimento de grãos) e uma unidade em São José do Ouro (Armazéns de grãos), a cooperativa realizou no dia 26 de julho, uma reunião com produtores dos dois municípios. O encontro realizado em São José do Ouro apresentou aos agricultores, um pouco do trabalho realizado pela Copercampos ao longo dos mais de 40 anos de sua fundação. Os diretores da cooperativa demonstraram os diferenciais dos produtos da empresa, principalmente em fertilizantes, com o BioCoper, e de sementes certificadas e produzidas pelos multiplicadores associados em Santa Catarina. “A Copercampos tem projeto para produzir sementes no Rio Grande do Sul e nós estivemos também ouvindo os produtores interessados nesta atividade que representa comprometimento e uma rentabilidade a mais na cultura da soja”, destacou o diretor executivo Laerte Izaias Thibes Júnior. O Programa de Fidelização e a participação de forma associada foram temas abordados pelo diretor presidente Luiz Carlos Chiocca que ressaltou as vantagens em ser um associado da Copercampos. “Estamos conquistando um mercado no Rio Grande do Sul graças ao comprometimento dos agricultores desta região. Muitos agricultores da região estão se associando e isso demonstra que estamos no caminho certo para desenvolver a agricultura e propagar o cooperativismo”, finaliza Chiocca. Encontro com produtores reforça crescimento da agricultura na região de Bom Retiro A diretoria da Copercampos realizou no dia 28 de julho uma reunião com clientes de Bom Retiro e da região próxima à unidade de armazenagem de grãos da cooperativa na localidade de Cambará. Os diretores executivos Clebi Renato Dias e Laerte Izaias Thibes Júnior, gerente técnico e insumos da Copercampos Edmilson José Enderle, chefe da Indústria de Fertilizantes Edilson Brasil Moreira e o diretor vice-presidente da Copercampos Cláudio Hartamann estiveram conversando com os produtores e demonstrando expectativas quanto à próxima safra de grãos. Nesta safra, a unidade de Bom Retiro estará operando com todas as condições de recebimento para que os produtores possam investir em tecnologia e produzir milho e soja de qualidade. Durante a reunião, o biofertilizante BioCoper foi apresentado e os produtores manifestaram o desejo de adquirir o produto para conferir seu potencial. Outros assuntos como mercado de cereais e a participação de forma associativa na Copercampos foram debatidas pelos diretores da Copercampos com os agricultores. Durante a reunião, os produtores do município destacaram o aumento da área que poderá ser cultivada com cereais. “Esta região de Bom Retiro tem um enorme potencial para a agricultura e os campos antes utilizados para pecuária estão sendo disponibilizados para produção de grãos e a Copercampos estará auxiliando estes agricultores a desenvolver esta atividade para além da pecuária, terem outra alternativa de renda no campo”, comentou o diretor executivo Clebi Renato Dias. 10 Institucional Programa de Fidelidade valoriza o associado 379 associados participaram do Programa de Fidelidade em 2010 P ioneiro e ainda único entre as cooperativas do Brasil, o Programa de Fidelidade Copercampos, já distribuiu desde sua implantação em 2005, mais de R$ 16 milhões aos associados. Criado para atender e bonificar os associados fieis a cooperativa, neste ano, 379 associados receberam a gratificação no evento realizado no dia 22 de julho, no Clube Áqua Camponovense. Alguns dos diferenciais do Programa de Fidelidade Copercampos são: assistência técnica diferenciada, preferência para multiplicar sementes, crédito rotativo facilitado com base na conta capital integral, cursos técnicos e viagens. Somente nesta safra o programa distribuiu mais de R$ 2,3 milhões em dinheiro. Os valores de cada associado são referentes à porcentagem de acordo com a movimentação financeira de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro 2011. Para participar do Programa de Fidelidade Copercampos os associados precisam assinar o termo de adesão junto aos Departamentos Técnicos da matriz e filiais e adquirir 100% dos insumos na cooperativa e entregar toda a produção agrícola para a Copercampos, com exceção do feijão, que pode ser comercializado com outras empresas. Compras nas Lojas Agropecuárias, Posto de Combustíveis e Supermercado também são contabilizadas no programa. “Nosso programa é único no sistema e só a nossa cooperativa disponibiliza esse retorno financeiro ao final da safra. Desde que iniciamos o projeto estamos oportunizando o crescimento coletivo e nossos associados podem ter certeza que continuaremos a lutar diariamente para proporcionar lucratividade aos agricultores de nossa região”, destacou o presidente Luiz Carlos Chiocca em seu discurso no evento. No tradicional evento de Fidelização, os diretores executivos Laerte Izaias Thibes Júnior e Clebi Renato Dias apresentaram dados referentes à produção de cereais e mercado de grãos e também de fertilizantes. O diretor vice-presidente Cláudio Hartmann ressaltou a evolução do número de associados participantes do programa ao longo dos anos e também sobre o maior retorno econômico aos associados. “Nosso Programa de Fidelidade para a próxima safra já esta em andamento e esperamos contar com ainda mais sócios neste projeto que é mais uma forma de bonificar os produtores que estão trabalhando para promover o crescimento da Copercampos”, ressalta Hartmann. Diretor Presidente Luiz Carlos Chiocca destacou os diferenciais dos projetos da Copercampos sempre visando beneficiar os associados Os Termos de Adesão ao Programa de Fidelidade 2011/2012 já estão disponíveis para que o associado participe deste projeto que proporciona rentabilidade. Assine o termo e participe deste projeto. Durante o evento, a Copercampos realizou o sorteio de 10 Notebooks e um Ipad. Os ganhadores dos notebooks foram Lauriano Dondel, Volnei Carafa, Darci Nicolau Berwig, Arlindo Tormen, Antônio César Zanella, Fiorindo Paulo Tormen, Célio Deitos, Antero Durigon, Valdeni Golçalves e Vilmar Trevisol. O ganhador do Ipad foi Vilson Canuto. Os associados fidelizados têm direito a um par de botinas personalizadas da Copercampos. Os brindes estão disponíveis na Loja Agropecuária e para retirá-los o associado fidelizado deverá entregar o cartão bônus com a identificação do produto. Institucional 11 Diretor Vice-presidente Cláudio Hartmann Diretor executivo Laerte Izaias Thibes Júnior demonstrou resultados do programa Diretor executivo Clebi Renato Dias comentou sobre o mercado de cereais e destacou a evolução do número de participantes do programa e também dos valores destinados aos participantes Dez notebooks e um Ipad foram sorteados aos associados 12 Especial Reflorestamento: alternativa para aumentar rentabilidade no campo Área de reflorestamento com Eucalyptus Por Fernando Zoldan - Engenheiro Florestal – Florpin Consultoria e Projetos, com colaboração de Eduardo Dalavechia – Técnico em Agropecuária Copercampos A o abordarmos o assunto “plantio de essências arbóreas exóticas” devemos inicialmente derrubar os mitos que permeiam a atividade. A velha imagem de culturas que secam ou ocasionam o empobrecimento do solo, assim como de que estas culturas promovem a geração de poucos empregos, há muito foi contradita por pesquisas científicas, as quais comprovam a eficiência no aproveitamento de água e na reposição (ciclagem) de nutrientes destas culturas, e também os inúmeros benefícios sociais promovidos através da geração de emprego e renda. A realidade é que o setor florestal brasileiro, atualmente é um dos mais desenvolvidos e apresenta as maiores produtividades para as culturas de Pinus sp. e Eucalyptus sp. do mundo. Resultado obtido através do melhoramento genético e do manejo destas culturas, associados a condições climáticas favoráveis. Hoje, os produtos florestais representam 4% do PIB e 5% das exportações brasileiras, geram 700 mil empregos diretos e 2 milhões indiretos. Ao serem cultivadas nas áreas certas e atendendo as práticas culturais e de manejo adequados, estas culturas apresentam inúmeros benefícios, dentre eles, controle da erosão, diminuição da temperatura média local, valorização do imóvel e prevenção de ocupações irregulares, sequestro de carbono, além da capacidade de produção de um volume de produtos finais inúmeras vezes maior do que naturalmente produziriam, quando manejadas corretamente, e ainda assim ser uma fonte renovável de recursos. Quando nos referimos à produção de espécies exóticas em propriedades rurais, seja em caráter de florestamento ou reflorestamento, as espécies que apresentam melhores resultados na região Sul do Brasil são Pinus e Eucalyptus. Vale lembrar que a implantação destas, por se tratarem de culturas exóticas, é passível de Licenciamento Ambiental, de acordo com a Instrução Normativa n° 20 da FATMA. Esta determina a regularização de acordo com a área de efetivo plantio das culturas. Sendo que, áreas até 50 hectares de plantio são passíveis de Cadastro Ambiental (IN n° 34 da FATMA) e as com mais de 50 hectares, passíveis de Licenciamento (IN n° 20). Para qualquer tipo de regularização será necessário a Averbação da Reserva Legal da Propriedade. Atualmente, várias linhas de crédito estão disponíveis para a implantação destas culturas, sendo as mais conhecidas, PROPFLORA, PRONAF FLORESTAL, e mais recentemente, BNDES FLORESTAL, com características distin- tas, todas apresentam boas taxas de juros, boas condições de pagamento e carência. Para os anos iniciais das culturas, fase que apresenta os maiores riscos, seja por incêndios, granizo ou até mesmo por geadas severas, as quais podem provocar danos à cultura de Eucalipto, por exemplo, existem modalidades de seguro que podem garantir maior tranquilidade aos produtores. Ao iniciar a implantação destas culturas, recomenda-se ao produtor, primeiramente a contratação de um responsável técnico (Eng. Florestal ou Agrônomo), o qual fará a regularização ambiental da área e o projeto para a cultura, assim como será o responsável perante o CREA. Após, este deverá auxiliar na execução das atividades, evitando deste modo alguns equívocos que poderão ocasionar o insucesso da cultura. Planejamento Inicial A primeira etapa ao iniciar a implantação de uma floresta, será a definição da densidade de plantio (número de plantas por hectare). A densidade deverá estar associada ao produto final esperado. Sendo que florestas mais densas tendem a produzir um volume final maior, em menor tempo ou em um ciclo mais curto. A alta densidade, também está associada à menor qualidade da madeira, sendo que esta densidade é muito utilizada para florestas com fins energéticos. A implantação Para a implantação, é fundamental a escolha de mudas com qualidade, deve-se dar preferência por mudas oriundas de sementes com qualidade ou padrão genético, atestados por laboratórios ou pesquisas de campo. As operações necessárias ao desenvolvimento das culturas serão variáveis, dependendo estas, principalmente das condições de cada sítio. Ou seja, dos fatores relativos à área em que a mesma será implantada, como profundidade, fertilidade e drenagem do solo. Para a cultura do Pinus, poderão ser destinadas áreas com maior intensidade de pedras e menor profundidade de solo, assim como menor fertilidade, devido ao sistema radicular desta espécie e a tolerância a solos de baixa fertilidade. A exigência por solos de qualidade superior é realidade para a cultura de Eucalyptus, sendo que esta espécie demanda de solos profundos, de boa fertilidade e preferencialmente bem drenados. Florestas de Eucalipto, em fase inicial são extremamente sensíveis e demandam de condições muitas Especial 13 Área que integra lavoura e reflorestamento de Pinus e Eucalyptus vezes atingidas somente com o preparo inicial do solo (subsolagem, sulcagem) e adubações. As melhores épocas para implantação destas culturas são os meses de inverno para a cultura de Pinus e o início da primavera para a cultura de Eucalyptus. Os ciclos serão definidos com base nos produtos esperados e podem variar de 4 anos a período indeterminado. Como alternativa de renda em propriedades rurais, ambas as culturas apresentam características que podem propiciar retornos financeiros por longos períodos e em diferentes épocas do ano. Através do manejo florestal, o produtor poderá implantar florestas de alta densidade e realizar desbastes visando a diminuição de plantas por hectare, com base em critérios de seleção, os quais objetivarão o aumento da qualidade desta floresta. Tal prática é possível e apresentará melhores resultados sempre que realizado o acompanhamento das condições da floresta, através do monitoramento de características como volume, diâmetro e qualidade do fuste das plantas, associados a condições de mercado, como por exemplo, distância de consumidores, transporte e preço pago pela madeira. As florestas em propriedades rurais não somente se apresentam como boa alternativa comercial, mas sim, como fonte renovável de recursos, os quais sempre serão necessários ao produtor rural, não só na reforma ou construção de instalações e moradias, para a utilização em cercas ou pontes, ou para o seu consumo na forma de lenha, mas também como forma de controle e prevenção ambiental, quando pensamos que a produção de exóticas poderá evitar ou minimizar o consumo e posterior pressão aos recursos florestais nativos. 14 VARIEDADES Filé de Suíno com Molho de Cogumelos Ingredientes Carne suína •1 kg de Filé Mignon Suíno; •Suco de um limão; •1 colher de sopa de margarina; •Pimenta-do-reino preta moída na hora (a gosto); •Sal a gosto. Modo de Preparo: Para os filés Corte o filé suíno em tiras de 1 cm de espessura (mais ou menos). Tempere com suco de limão, cubra com plástico filme e reserve na geladeira por 1 hora. Numa frigideira, derreta a margarina e doure os filés dos dois lados. Tempere com o sal e a pimenta-do-reino e reserve em local aquecido. Para o molho •1 colher de soja de margarina; •1 cebola cortada em cubos pequenos; •1 colher de sobremesa de farinha de trigo; •1 xícara de chá de creme de leite; •1/2 de chá de Cogumelo fresco cortado em laminas; •1 colher de sopa de salsinha picada; •Sal a gosto. Para o molho Na mesma frigideira, derreta a margarina, doure a cebola e junte a farinha de trigo. Mexa bem, adicione o creme de leite e cozinhe até formar um molho espesso. Acrescente os cogumelos, a salsinha e o sal. Espalhe o molho sobre os filés e sirva em seguida. * Para acompanhar sirva arroz branco. Mudanças no Crédito Rural O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no dia 28 de julho, o aumento do percentual dos depósitos bancários destinados ao crédito rural, a chamada subexigibilidade. O percentual passou de 7% para 10% no caso dos recursos voltados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 11% para 20%, nos valores destinados a cooperativas. Na prática, a medida representa uma mudança na exigibilidade, isto é, dos 28% que os bancos são obrigados a destinar para o crédito rural, a partir de agora, 10% serão direcionados ao Pronamp e 20% para as cooperativas. No caso do crédito para o médio produtor, esse aumento representa uma ampliação dos recursos financiados a juros controlados. Com a decisão do CMN, 10% do valor obrigatório dos depósitos à vista serão repas- Parabéns em seu dia... DataAssociado 19/08 20/08 20/08 20/08 21/08 21/08 22/08 22/08 22/08 23/08 24/08 24/08 25/08 25/08 25/08 26/08 26/08 26/08 27/08 28/08 28/08 28/08 29/08 30/08 30/08 30/08 30/08 30/08 30/08 31/08 31/08 31/08 02/09 02/09 02/09 02/09 03/09 03/09 03/09 04/09 04/09 Joaquim Goulart Junior Alzira Coelho de Avila Fernandes Murer José Slongo Adão Laudir de Souza Gil Augusto da Silva Pletsch Edmilson Dall’oglio Francisco do Nascimento Milton Dalpiva Adelmino João Biolchi Adolar Cristofolli Romildo Luiz Titon Anna Laura T.L Alexandre Gustavo Berwig kazuhiro Ogawa Ademar Lourenzetti Juliano Zortea Osnildo Rodrigues João Maria Rodrigues de Morais Eduardo Ernesto Zortea Jair Augustinho Binder Sérgio Luiz Thibes Romito Ilmo Soder Agenor Faccin Antônio Falchetti Artiz Becker Fagundes Ivo Cunha Lessa Ricardo Rodrigues Granzotto Valmir Antunes Thibes Altair José Rosseti Jonas Natalício Lima Medeiros Oracil José Bernardi Cristiano João Pelizzaro Luiz Varela Marcio Ernesto Wagner Reni Gonçalves Alex Alves Fardo Iraci Terezinha Gasperin Jocelito Mattos Antônio Nicolau Serpa Durival Doarte Município São José do Cerrito Campos Novos Campos Novos Ibiam Campos Novos Campo Belo do Sul Lacerdópolis Erval Velho Campo Belo do Sul Campos Novos Erval Velho Campos Novos Campos Novos Campos Novos Curitibanos Campos Novos Campos Novos Curitibanos Ibiam Campos Novos Campos Novos Campos Novos Campos Novos Campos Novos Ibiam Campos Novos Anita Garibaldi Campos Novos Campos Novos Campos Novos Campos Novos Campos Novos Curitibanos Anita Garibaldi Campos Novos Campos Novos Joaçaba Vargem Campo Belo do Sul Campos Novos Vargem sados para essa finalidade. A medida não terá impacto negativo para os bancos que, na safra passada, já vinham aplicando um percentual maior que os 6% obrigatórios. Para as cooperativas, antes da decisão, a subexigibildiade só atendia a duas modalidades de crédito: adiantamento e repasse a cooperados. Com a resolução do CMN, as restrições não valem mais e, na safra atual (2011/2012), os recursos poderão ser aplicados em todas as modalidades de crédito previstas no capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR). O financiamento pode ser destinado a custeio, investimento ou comercialização, bem como atividades próprias; suprimento de recursos para atendimento aos cooperados; integralização de cotas-partes; antecipação de recursos de taxa de retenção e repasse a cooperados. DataAssociado 05/09 05/09 05/09 06/09 06/09 06/09 07/09 07/09 07/09 08/09 08/09 08/09 09/09 09/09 09/09 09/09 10/09 10/09 10/09 11/09 11/09 11/09 11/09 12/09 12/09 12/09 12/09 13/09 13/09 14/09 14/09 15/09 15/09 15/09 15/09 16/09 16/09 16/09 16/09 16/09 Aldomiro Justino Perondi João Batista Mota Valdevino da Silva Machado Adelia Zenilda Carniel Daniel Fagundes Estevão Ross Aristides Gregório de Moraes José Elias Dall’oglio Ladir Brocardo Carlos Alberto Dall´oglio Gilmar Getulio Walter Marcos Roberto Bazen Ari Tormen Darci Perazzoli Eufalia Cristina Paz de Almeida Messias Lamartini Rudnick Thibes Antônio Duval Clamer Sergio Tormen Terezinha Mantovani Athos de Almeida Lopes Irineu Reinoldo Deuner Nivaldo Pasetto Rodney Clayton Tortato Assis Strasser Edgar João de Mattos Fabiano Bergmeier Itamar Luiz Ebertz Anastácia Conradi Mocelin Nelson João Colombo Adenir Batista Eloi Neitzke Felipe Augusto Rover João Maria de Morais João Maria Varela Paulino Redante Heliton João Pelizzaro Ivens Arruda Ortigari Lauro dos Santos Souza Therezinha Zampronio Vilson Zornitta Município Guarapuava Anita Garibaldi Campos Novos Campos Novos Abdon Batista Abdon Batista Campo Belo do Sul Campos Novos Campos Novos Lacerdópolis Campos Novos Ibiam Campos Novos Tangara Campos Novos Campos Novos Barracão Campos Novos Zortea Campos Novos Campo Belo do Sul Tangará Florianópolis Lages Campos Novos Campo Belo do Sul Santo Antonio do Planalto Abdon Batista Ibiam Campos Novos Campos Novos Joaçaba Campos Novos Abdon Batista Abdon Batista Curitibanos Curitibanos Brunópolis Ibiam Tangará Safra 2011/2012 15 A dessecação para semeadura do milho A qualidade da cobertura do solo influencia diretamente na germinação das plantas e é apontada como fator fundamental para o sucesso da agricultura atual. Problemas de erosão, compactação do solo e aumento de plantas invasoras ou doenças são causas diretas de uma falta de cobertura de solo de qualidade. A diversificação de espécies é mencionada pelo Engenheiro Agrônomo da BASF Edi Verner Jann como fator essencial para uma maior qualidade na cultura semeada. “Semear aveia, misturado com nabo forrageiro e ervilhaca, com certeza será melhor que qualquer uma das coberturas isoladamente; cada uma das espécies citadas traz seus benefícios, com o que o retorno em produtividade é incrementado”, enfatiza Edi Verner em seu artigo “Importância da dessecação para a cultura do milho”. De acordo com o coordenador do Departamento Técnico da Copercampos, Engenheiro Agrônomo Marcos Schlegel, para melhor aproveitar a cobertura vegetal, o estágio de desenvolvimento vegetativo quando da dessecação deve ser considerado. “O melhor período para dessecar é entre a floração até o enchimento dos grãos, sempre antes da formação de sementes viáveis. Se a cobertura for muito jovem, desaparecerá muito rápido, ficando o solo desprotegido. Porém em estágio muito avançado, se converterá em invasora na cultura do milho”, ressalta Schlegel. O intervalo entre a dessecação e plantio também deve ser levado em consideração. Para um bom desenvolvimento e arranque inicial das plantas de milho, é fundamental que as sementes sejam colocadas no sulco de plantio em solo fofo, livres de invasoras. “Palhadas em fase de secagem, ainda “verdolengas”, comprometem o bom arranque inicial, em função da formação de ácidos orgânicos tóxicos como fenóis, entre outros. Plantio de milho 30 dias após a dessecação, em geral é suficiente”, afirma Edi Verner. As pragas são preocupantes e devem ser combatidas na dessecação. Um exemplo disto é o azevém, hospedeiro de um inseto denominado broca da coroa (Listronotus bonarienses) que a cada ano que passa aumenta. Esta praga perfura as plantinhas de milho, provocando o que chamamos de coração morto. Para que não existam problemas com essa praga, o intervalo entre dessecação e semeadura deve ser respeitado. A necessidade de uma segunda dessecação está relacionada a uma nova emergência destas plantas de cobertura. “Neste intervalo de trinta dias, haverá o surgimento destas ervas e antes do plantio do milho ou logo após, desde que antes do aparecimento das plantas é necessária a dessecação. O dessecante não causa problemas sobre as plântulas de milho em fase de emergência, desde que não ainda estejam protegidas no solo”, ressalta Marcos Schlegel. Os tratamentos de sementes auxiliam no manejo correto da cultura do milho. Aliado a dessecação correta das coberturas, os tratamentos inibem a presença de muitas pragas, como a broca da coroa. O uso de inseticidas no milho tem mostrado redução na quantidade de lagarta do cartucho. “Inseticidas fisiológicos na dessecação proporcionam um controle seletivo de lagartas na palhada, mantendo o equilíbrio entre os inimigos naturais das lagartas, proporcionando um menor ataque na cultura do milho em sequência. O mesmo não pode se dizer no caso da adição de produtos não seletivos como os piretróides, por exemplo”, complementa Schlegel. Embora estes inseticidas proporcionem um controle sobre as lagartas presentes na palhada, pode causar o desiquilibrio entre os inimigos naturais e o maior ressurgimento de lagarta do cartucho no milho. Já pensou em ter uma proteção completa em campo? Nativo defende sua lavoura além das principais doenças. E esta proteção completa significa mais produtividade já que sua plantação fica protegida por igual seja da ferrugem, das manchas, do oídio ou da giberela, todas muito danosas à cultura do trigo. As doenças são muitas, mas a proteção é uma só. Nativo - Protege muito, contra mais doenças. 16 Suinocultura Recuperação de suínos em baia hospital Baia hospital A suinocultura vem constantemente evoluindo e com novas preocupações, como o bem estar animal, diminuição do uso de antimicrobianos e sanidade dos suínos. Para atender a necessidade de se tratar os animais que adoecem de maneira diferenciada, as baias hospital são indispensáveis dentro de uma granja. Na produção de suínos sempre existem alguns animais que acabam adoecendo no decorrer do processo produtivo ou ficando com o desenvolvimento inferior, isso faz com que os suínos tenham menor acessibilidade à água, ração e área de descanso, quando permanecem na sua baia de origem, dificultando sua recuperação. Para que não ocorram perdas econômicas, faz-se necessário que sejam tomadas algumas atitudes como a separação destes animais, dando-lhes condições melhores para que consigam se recuperar e chegar ao final do ciclo produtivo. A baia hospital precisa ter condições diferentes das demais baias, como: tamanho reduzido com capacidade de no máximo 5 suínos por baias, manter um espaço mínimo de 1,5m² por animal, piso diferenciado que gere maior conforto e mantenha a baia seca, podendo ser usado maravalha em 1/3 da baia, ter reservatório de água exclusivo para esta baia para que permita tratamento dos suínos em recuperação, fazer a instalação de forração e/ou sistema de aquecimento, possuir comedouro adequado que facilite a alimentação com ração úmida, preferencialmente que o processo seja manual, para que o tratador consiga visualizar quanto o animal esta ingerindo de ração, ter um sistema de fornecimento de água (mangueira) que facilite o tratamento de animais que apresentem problemas locomotores. Os suínos na baia hospital devem ser medicados conforme orientação técnica, e incentivados constantemente a ter uma maior ingestão de ração e de água. É necessário manter uma boa higiene na baia, efetuando no mínimo duas limpezas diárias, fazer nebulização (maquina costal ou nebulizador automático) destas baias de duas a três vezes por semana para diminuir a pressão de infecção. O Terminador, sempre que retirar os suínos da baia enfermaria deve-se lavar e desinfetar a baia antes da entrada de outros animais. Os animais após terem apresentado sinais de melhora, devem ser agrupados em baias maiores com suínos da mesma condição sanitária, para que possa ser completado o ciclo. Estes animais podem ser comercializados normalmente após estarem recuperados, desde que, seja respeitado o período de carência dos produtos utilizados no tratamento. Os suínos que não apresentarem sinais de recuperação após o tratamento devem ser sacrificados de forma humanitária e destinados ao sistema de compostagem, para que não fiquem sofrendo e nem transmitindo agentes patológicos para os demais animais. A baia hospital não é “depósito de animais doentes” e sim um local para a recuperação dos mesmos. Alguns trabalhos técnicos indicam que a recuperação pode chegar a 80% dos animais que são separados e tratados adequadamente, gerando um retorno econômico bastante satisfatório para o produtor. Associado do mês 17 A Agricultura é minha terapia, é a minha vida Célio Roberto Zornitta Linha Fraida Tangará – SC Associado Célio Zornitta com seus filhos Cleverton e Renan (direita) M ais de 35 anos trabalhando na lavoura. Na chuva ou no sol, o associado da Copercampos desde 1999, Célio Roberto Zornitta é um exemplo de pai, de associado e de homem do campo. Filho de agricultores Célio construiu sua família e realizou seus sonhos graças à dedicação diária em produzir e obter lucratividade. Viúvo a aproximadamente dois anos, seu Célio tem três filhos: Diana (16 anos) Cleverton (11 anos) e Renan (9 anos de idade). A tecnologia de hoje permitiu muitos avanços, principalmente no aumento da produtividade das culturas, mas o produtor rural destaca que sem apoio familiar, não há como se manter trabalhando e superando as dificuldades. O Jornal Copercampos visitou a propriedade de Célio Zornitta e agora, todos conhecerão um pouco de mais este guerreiro da agricultura. A família, a base! “Eu ainda lembro de quando trabalhávamos com meu pai. Com sete anos de idade já estávamos na roça lavrando a terra com arado de boi para semear arroz. Sempre ouvi muito meus pais e aprendi o que sei com eles. Eu tenho a família como base para tudo. Sempre está em primeiro lugar e é por meus filhos que trabalho. Iniciei na lavoura em parceria com meu irmão Vilson Zornitta e a aproximadamente quatro anos nós resolvemos trabalhar separados, porém sempre estamos nos ajudando para que nossas famílias possam continuar na agricultura. Depois que minha esposa faleceu (Solange foi vitima de câncer), busquei amparar meus filhos e encontrei neles forças para seguir trabalhando. Minha filha Diana e meus filhos menores Cleverton e Renan se dedicam aos estudos e me dão alegrias diariamente. Minha família é quem me da o suporte para trabalhar e os rumos certos para seguir. É preciso valorizar a família e amar incondicionalmente”, ressalta Célio. Lavoura sim, com trigo e produção de sementes “Sempre tive em mente que a pecuária prejudica a área de lavoura com pisoteio e por isso fazemos a opção de somente trabalhar com produção de grãos. Gosto muito de plantar trigo, porém este ano não cultivamos o cereal por problemas com maquinário, mas na próxima safra irei investir novamente na cultura. Sou multiplicador de sementes de soja da Copercampos a mais de 12 anos e por ter um acompanhamento técnico diferenciado, a lucratividade ao final da cultura é muito boa. A tecnologia presente nas variedades de soja são fundamentais, pois antes colhíamos no máximo 35 sacos/hectare de média hoje as médias chegam a ficar acima de 60 sacos/ha. A cultura do milho também é importante, principalmente pela rotação de culturas, pois tudo deve ser feito com responsabilidade. Analises de solo periódicas e aplicação de produtos corretivos são essenciais para que o produtor obtenha melhores produtividades e consequentemente, maior rentabilidade na lavoura”, enfatiza. A fidelidade e o serviço diferenciado ao agricultor “Vejo o Programa de Fidelidade da Copercampos como inovador e fundamental para que o produtor conquiste seus objetivos. O acompanhamento técnico é o principal diferencial e a fidelidade também agrega valor ao final de cada ano quando recebemos os retornos. Sempre adquirimos os produtos da Copercampos e sabemos dos preços competitivos e da qualidade dos insumos e sementes e por ser sócio e estar diariamente ampliando nossa empresa, eu defendo e reconheço o importante papel do programa. Destaco para todos os produtores associados, que somente com acompanhamento dos profissionais técnicos da Copercampos é que os produtores obtêm médias produtivas elevadas, pois as observações são sempre coerentes e buscam sempre facilitar o nosso trabalho”, descata Célio Zornitta. A tecnologia é a nossa aliada “Nossa agricultura se modernizou. Temos novidades todas as safras em cultivares e opções para todas as áreas e precisamos acompanhar essa evolução para seguir no campo. Investimentos devem ser realizados com frequência, especificamente na qualidade do solo, pois, solos férteis são sinônimo de bom desenvolvimento das plantas e ótimas produtividades. Estamos adquirindo novos implementos também para obter ao final de cada safra, as melhores produtividades e uma renda satisfatória”, finaliza. Célio, Cleverton, Renan e o Engenheiro Agrônomo da Copercampos Marcos André Paggi 18 Safra 2010/2011 Aquisição de sementes de soja A safra de soja 2011/2012 deve bater mais uma vez recorde de plantio e de colheita. A tecnologia traz a cada ano, maiores ganhos aos produtores que buscam sementes certificadas e com origem para obter lucratividade com a cultura. Nesta edição, o Jornal Copercampos apresenta cultivares disponíveis para semeadura na região. De acordo com o coordenador do Departamento Técnico da Copercampos, Engenheiro Agrônomo Marcos Schlegel, as reservas de sementes já estão sendo realizadas. “Estamos na época de comercialização das sementes e nossos associados se programaram e estão reservando as cultivares para semeadura. Esperamos que o clima colabore com a cultura da soja e que as médias produtivas da safra anterior sejam ultrapassadas”, destaca Schlegel. Nesta safra, os produtores que adquirirem sementes da Copercampos terão a garantia de germinação e vigor das sementes, assim como em todas as outras safras. Os testes realizados no Laboratório de Análises de Sementes garantem um padrão aos produtos que tem potencial de germinação acima de 90% com alto vigor. Esta qualidade fisiológica das sementes, representada pela germinação e vigor, pode afetar o desempenho na regeneração das plantas. Sementes de alto vigor apresentam maior velocidade nos processos metabólicos, propiciando emissão mais rápida e uniforme da raiz primária no processo de germinação, maiores taxas de crescimento e produzindo plântulas com maior tamanho inicial. “Existem estudos de que o vigor das sementes demonstra o potencial do material principalmente nos estádios iniciais do desenvolvimento das plantas de soja. Com um maior vigor haverá um crescimento inicial precoce que pode resultar em maior captura de luz pelas folhas, favorecendo assim que o índice de área foliar máximo seja atingido mais rapidamente. E isso proporciona um rápido sombreamento da superfície do solo, ocorrendo desta forma, menor evaporação de água que pode ser aproveitada na transpiração e crescimento das plantas e por isso também a importância do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas para garantir esta qualidade”, destaca o Engenheiro Agrônomo Marcos Schlegel. Já a germinação e os padrões obtidos nas sementes produzidas pela Copercampos são explicados devido à influência do clima, pois a região de Campos Novos apresenta altitude ideal e temperaturas amenas, favorecendo o desenvolvimento das plantas no campo e também no período de dormência. A germinação é definida como a emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, manifestando a sua capacidade para dar origem a uma plântula normal, sob condições ambientais favoráveis. Cultivares para Plantio 2011 - 2012 Cor ObtentoresCultivares Crescimento FlorPubHilo Ciclo COODETEC CD 202 RR CD 235 RR CD EXP. 03 RR MC Precoce Nematóide C Bact. Oidio PPH C Haste Fitóftora pl.ha-1 mil plantasAcamam. D B C 6.4 ALT 81 Mod.T(R.r) T(Mi) S(mj) S MS - R - 200/266 Mod.S Semi.D B M M Méd. 6.4 Méd/ALT 90 T(Mi) MS(Mj) - MR - R - 222/266 MR I B C MC Sup.P 5.6 Méd/ALT 90 - - - - - - 266/330 R Cor ObtentoresCultivares Crescimento FlorPubHilo Ciclo EMBRAPA BRS 232 G Mat. Fertilidade Altura (cm) D R C MC Semi P. Cor ObtentoresCultivares Crescimento FlorPubHilo Ciclo G Mat. Fertilidade Altura (cm) 6.9 Méd/ALT 93 G Mat. Fertilidade Altura (cm) Nematóide MR(Mi) S(Mj) S(Hg) Nematóide C Bact. Oidio PPH C Haste Fitóftora pl.ha-1 mil plantasAcamam. - MS R R S 200/266 Mod. S C Bact. Oidio PPH C Haste Fitóftora pl.ha-1 mil plantasAcamam. BRASMAX BMX APOLO RR I B C A Sup. P 5.5 ALT 90 S(Mj) S(Hg) R AS S R S 200/250 R BMX ENERGIA RR I R C C Sup. P 5.6 ALT 90 S(Mj) S(Hg) S S S R S 200/250 R BMX FORÇA RR I B C 6.2 MÉD/ALT 110 S(Mj) S(Hg) S S S R R 200/280 R BMX ATIVA RR D R C 5.6 ALT 90 - - - S R R 300/350 R MC Precoce PI Sup. P BMX TURBO RR I R C MC Sup. P 5.8 MÉD/ALT 90 MR - - S R R 220/280 R BMX POTÊNCIA RR I B C MC Semi P. 6.7 MÉD/ALT 110 MR S S S R S 200/280 R Cor ObtentoresCultivares Crescimento FlorPubHilo Ciclo G Mat. Fertilidade Altura (cm) Nematóide C Bact. Oidio PPH C Haste Fitóftora pl.ha-1 mil plantasAcamam. NIDERA NA 5909 RG I R C M Semi P. 5.8 MÉD/ALT 106 - R MS - R R 240/320 A 6411 RG D R C M Semi P. 6.2 MÉD/ALT 106 - - MS - R - 240/320 R NS 6262 I B C MC Precoce 5.5 ALT 90 - - - - - - 240/320 R R NA 4990 RG I B M M Sup.P 5.0 ALT 85 S - S - R - 300/400 R NS 5858 I B M - Precoce 5.2 MÉD/ALT 85 - R - R R 240/340 R A 4725 RG I R Mm P Sup.P 4.9 ALT 71 R(Hg) - S - R - 300/400 R NS 4823 I R M M Sup.P 5.0 ALT 85 S - MR - R - 300/400 R Cor ObtentoresCultivares Crescimento FlorPubHilo Ciclo G Mat. Fertilidade Altura (cm) SYNGENTA SYN 3358 RR I B C MC Precoce 5.9 MÉD/ALT 98 NK 7059 RR(Vmax) I B C MC Semi P. 6.4 MÉD/ALT 103 SYN 1059 RR I B C MC Precoce 5.9 MÉD/ALT 67 Legenda Cor Crescimento B=Branca D=Determin C=cinza I=Indeterm M=Marron Semi.Determin MC=Marrom claro Nematóide S(Mj,Mi) C Bact. Oidio PPH C Haste Fitóftora pl.ha-1 mil plantasAcamam. - T(P) MS(Mj,Mi) - - MR - R T 250/300 R MR R T 220/250 R - - - R - - Doenças Acamamento S=Sensível Mod.S=Moderadam.Susceptivel R=Resistente MR=Moderadam.Resistente AS=Altamente suscept S=Susceptivel MS=Moderadam.Suscept R=Resistente MR=Moderadam.Resistente INSTITUCIONAL 19 Resultados de ensaios de cultivares de soja A coordenação do Campo Demonstrativo Copercampos divulga nesta edição, os resultados dos ensaios de cultivares de soja em diferentes épocas de plantio de densidades safra 2010/2011 realizados em Campos Novos. De acordo com o coordenador do Campo Demonstrativo, Engenheiro Agrônomo Fabrício Jardim Hennigen, o ensaio teve como objetivo avaliar a adaptação das principais cultivares de soja plantadas na região de abrangência da Copercampos, em três diferentes épocas e em quatro densidades de semeadura. Os resultados finais servem de subsídios para o Departamento Técnico e filiais na orientação aos produtores e associados da Copercampos para plantio nesta e demais safras. Caracterização geral do ensaio: - Delineamento experimental: blocos completos casualizados - N° de Repetições: 03 - Área da parcela: 7,2 m² (4 linhas X 45 cm X 4 metros) - Área útil colhida: 3,6 m² (2 linhas X 45 cm X 4 metros) - Rotação de cultura: trigo/soja/aveia/soja - Cobertura morta: aveia - Plantio: plantadeira adubadora de parcelas. 20 Institucional “Com licença Vou à Luta” C om o objetivo de capacitar mulheres produtoras rurais para a gestão de seus negócios agropecuários com maior eficiência com foco em empreendedorismo e liderança, a Copercampos, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Campos Novos, através do Senar e Faesc, iniciou no dia 04 de agosto, o curso “Com Licença Vou à Luta”. O projeto será realizado em sete regiões do estado e na Copercampos, quinze mulheres participantes do Núcleo Feminino da cooperativa estarão conhecendo e obtendo novos conceitos sobre a gestão de negócios dentro das propriedades rurais. Na abertura do evento, o diretor executivo Clebi Renato Dias destacou o papel da mulher dentro do agronegócio e principalmente na Copercampos. “A mulher cooperativista tem necessidades e está diariamente conduzindo ao lado de seus esposos e familiares os negócios. Estamos tendo a oportunidade de formar lideranças femininas dentro da Copercampos e as participantes deste programa já estão na luta diária de se manter na agricultura e esperamos que todas possam obter conhecimento para gerir com ainda mais eficiência as empresas rurais”, enfatizou Clebi. O Programa coordenado pelo Senar será realizado em cinco etapas. Nos encontros, temas como o empreendedorismo, principais características que formam uma vencedora, importância da persistência, do estabelecimento de metas e da definição de atribuições a fim de promover a gestão serão abordadas. Diagnósticos das propriedades rurais, movimentos financeiros visando à gestão financeira, assim como apresentação de formas de se realizar o controle e análise dos negócios serão debatidos no projeto, que terá ainda a elaboração na prática de um plano de negócios para as empresas rurais, legislação nacional vigente e a liderança como ferramenta essencial para o crescimento empresarial no meio rural. Diretor vice-presidente Cláudio Hartmann e participantes do programa Diretor executivo Clebi Renato Dias participou do primeiro encontro do curso No segundo encontro do programa, realizado no dia 10 de agosto, o diretor vice-presidente da Copercampos Cláudio Hartmann ratificou o trabalho das mulheres na condução dos negócios dentro das empresas rurais. “Nós esperamos que com mais este curso as mulheres participantes do Núcleo Feminino possam desenvolver habilidades para juntamente com seus esposos, obter lucratividade no campo”, afirmou Hartmann. Pé na Estrada Agrária faz parada na Copercampos A Cooperativa Agrária Agroindustrial é parceira da Copercampos na produção de cevada e na difusão de conhecimento e troca de experiências visando sempre melhorar os serviços e apoio aos cooperados. E para conhecer um pouco mais sobre os projetos e ações desenvolvidas pela Copercampos, jovens cooperados que participam do Projeto Pé na Estrada Agrária estiveram visitando no dia 20 de agosto, a estrutura da matriz e Indústria de Fertilizantes da Copercampos. Durante a visita, os jovens cooperados da Agrária, tiraram dúvidas quanto à produção de sementes de soja e demais atividades da Copercampos como a suinocultura. O diretor presidente Luiz Carlos Chiocca esteve participando do evento e demonstrando os potenciais e diferenciais da cooperativa camponovense quanto à valorização do seu associado e programas que auxiliam os agricultores na obtenção de renda, como o Programa de Fidelidade Copercampos. “Um grupo de associados da Copercampos esteve na Agrária durante o mês de junho conhecendo o processo de industrialização da cevada e recebemos este grupo de jovens cooperados para tirar dúvidas e demonstrar o trabalho desenvolvido há 40 anos pela Copercampos na valorização do associado e difusão de tecnologia visando à obtenção de renda às famílias associadas da nossa cooperativa. Nós agradecemos a visita e estamos sempre de portas abertas aos nossos parceiros e integrantes do sistema cooperativista”, ressaltou Chiocca. O gerente operacional Marcos Fiori e o gerente técnico e insumos Edmilson José Enderle estiveram acompanhando na visita aos armazéns, Unidade de Beneficiamento de Sementes e apresentando o fertilizante BioCoper. Segundo o gerente de cooperados da Agrária Roberto Sattler, o projeto Pé na Estrada está percorrendo cooperativas, instituições de pesquisa e industrias cervejeiras e proporcionará uma visão de todo o processo de produção de cevada e melhoramento genético de diferentes cultivares de cereais. Safra 2011 21 Syngenta promove Dia de Campo de Trigo Técnicos analisam germinação do trigo Mais proteção. Mais vigor. Maior ação contra Nematoides. E claro, mais produtividade. Tudo isso só podia ser CropStar. CropStar, da Bayer CropScience, reúne em um só produto o tratamento de sementes mais completo e eficiente para a soja: • Força Anti-Stress; • Amplo controle; • Ação eficiente contra Nematoides e Lagartas-elasmo. CropStar. O tratamento de sementes mais completo. ATENÇÃO - Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produto. to possui em sua composição dois princípios ativos que tem amplo espectro para controle de pragas de solo, oferecendo excelente controle de corós e é extremamente sistêmico, o que permite o controle de pragas que virão atacar a parte aérea do trigo, como os pulgões”, destacou. No Dia de Campo Edina Regina Marcon apresentou também produtos que já tem sucesso consolidado na cultura do trigo da empresa. A área onde foi realizado o dia de campo possui também comparativos com outros produtos concorrentes e parcelas sem tratamento e será acompanhada até a colheita para mostrar o incremento de produtividade promovido pelos produtos. Faça o Manejo Integrado de Pragas. C om o objetivo de orientar e apresentar novas tecnologias para incrementar a produtividade e o controle de pragas na cultura do trigo, a Syngenta realizou no dia 28 de julho, um Dia de Campo na propriedade do associado e vice-presidente da Copercampos Claudio Hartmann. O evento contou com a presença da equipe Técnica da Copercampos, a Equipe Técnica da Danathos e os assistentes técnicos da Syngenta. De acordo com a Representante Técnica de Vendas, Engenheira Agrônoma Edina Regina Marcon, foram realizados ensaios na área. “A Syngenta apresentou as parcelas com diferentes tratamentos de sementes, onde está sendo testado o novo produto para Tratamento de Sementes, o CERTICOR. Esse produ- 22 Evento 17º Dia de Campo Copercampos N o dia 08 de agosto, a coordenação do 17º Dia de Campo Copercampos realizou a primeira reunião com representantes técnicos das empresas parceiras produtoras de sementes de milho. Durante o encontro na sala de reuniões do Departamento Técnico da matriz, o coordenador do Campo Demonstrativo Engenheiro Agrônomo Fabrício Jardim Hennigen e a coordenadora de Marketing Maria Lúcia Pauli apresentaram os resultados da avaliação do evento de 2011 e as normas de implantação de vitrines do evento que será realizado de 14 a 16 de fevereiro de 2012. De acordo com Fabrício Hennigen, os ensaios e o protocolo devidamente preenchidos deverão ser entregues no prazo estabelecido pelo regulamento. “Todos os anos, as empresas atendem as normas e neste próximo evento temos a certeza de que todas irão cumprir com o cronograma. Estaremos neste ano desenvolvendo um ensaio com uso de fungicidas em milho para que Conexão Monsoy N o final de julho, foi realizado na cidade do Guarujá – São Paulo, o evento “Conexão Monsoy” e a Copercampos, através do coordenador do Departamento Técnico da cooperativa, Engenheiro Agrônomo Marcos Schlegel, esteve participando do projeto destinado a apresentar o planejamento da Monsoy e também da Monsanto para o mercado futuro de sementes de soja. Durante o evento, o responsável de negócios de soja no Brasil da Monsanto Márcio Santos apresentou as causas das mudanças no mercado estrutural de sementes. Parcerias e novidades em biotecnologia foram destacadas por Santos. O aumento de produtividade com a biotecnologia também foi citada no evento que marcou a apresentação de 15 novas cultivares de soja que estão sendo disponibilizadas aos produtores assim que ocorrer a liberação de importação pela Europa e pelo mercado asiático. De acordo com Marcos Schlegel, destas 15, seis cultivares serão destinadas a região sul do Brasil e nove para o serrado brasileiro. “Essas cultivares INTACTA já foram testadas no Campo Experimental da Copercampos e visualizadas lado a lado de cultivares já disponíveis no mercado, assim como em Não-Me-Toque Rio Grande do Sul e em Rolandia – Paraná”, comenta Schlegel. Segundo o Engenheiro Agrônomo da Copercampos, a tecnologia Intacta da Monsoy será cultivada na região. “Estaremos cultivando soja Intacta em 6 áreas dos associados da Copercampos e assim, veremos in loco os ganhos em produtividade com o novo evento da biotecnologia”, ressalta o coordenador do Departamento Técnico da Copercampos. os visitantes confiram os diferenciais destas aplicações”, ressalta Hennigen. Na reunião também foi definido que em 2012, o Dia de Campo Copercampos terá painéis com o mapa do evento. Ampliações na área de estacionamento e novas entradas para os expositores também serão disponibilizadas. A data do plantio das vitrines de híbridos ficou agendada para o período de 15 de Setembro a 02 de Outubro de 2011. “Estivemos realizando o sorteio de lotes e as empresas escolheram os locais para divulgação de seus produtos”, destacou a coordenadora do evento Maria Lucia Pauli. O gerente técnico e insumos Edmilson José Enderle esteve participando da reunião e destacou que novas atividades estão sendo propostas para o evento e a expectativa é de que um público superior ao de 2011 esteja presente no evento, pois com as novas filiais da Copercampos, há uma maior visibilidade do evento. Institucional 23 Transferência de unidade produção de grãos e também de cebola, amplamente cultivada na região. “Esta unidade da Copercampos será fundamental para os produtores de grãos da região. A Copercampos trabalha há alguns anos na venda de insumos e agora com a unidade estaremos recebendo grãos e contribuindo para o desenvolvimento da agricultura na região. Tivemos uma ótima receptividade dos produtores de todo o alto vale e esperamos receber uma boa quantidade de milho e soja na nova unidade e também continuarmos comercializando insumos com novos parceiros das lojas agropecuárias de toda a região”, comenta Enderle. É muito importante tomar a decisão certa na hora de investir na sua lavoura. Os herbicidas da linha Roundup® são eficientes no controle das plantas daninhas, além de representarem o melhor custo-benefício. E o retorno desse investimento vem na forma de uma colheita produtiva e agricultores satisfeitos. Escolha o melhor, escolha um dos produtos da linha Roundup®. * Valor com base no Agrianual 2011. A Copercampos realizou a transferência da unidade 45 de Rio do Sul para Ituporanga no início de agosto. O diferencial da nova unidade é a Armazenagem de Grãos com capacidade para estocar 20 mil sacos/60 kg. A venda de insumos e produtos para lojas agropecuárias de toda a região do alto vale e litoral de Santa Catarina continuará sendo realizada pelos técnicos e vendedores da cooperativa. De acordo com o gerente técnico e insumos da Copercampos Edmilson José Enderle, dois profissionais da cooperativa atuarão no campo, prestando assistência a produtores e difundindo novas tecnologias existentes para a Advertências - Proteção à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Não permita que menores de idade trabalhem na aplicação. Mantenha afastados das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Use equipamentos de proteção individual (EPIs). Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não desentupa bicos, orifícios ou válvulas com a boca. Primeiros socorros e demais informações, vide o rótulo, a bula e a receita. Evite a contaminação ambiental, preserve a natureza. Não utilize equipamentos de aplicação com vazamentos. Não lave as embalagens ou os equipamentos em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Aplique somente as doses recomendadas. As embalagens vazias deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação a ser pulverizada (tríplice lavagem). Descarte corretamente as embalagens e os restos de produto. Não reutilize as embalagens vazias. Periculosidade ambiental e demais informações, vide o rótulo, a bula e a receita. Informe-se sobre a importância do Manejo Integrado de Pragas. Leia atentamente o rótulo, a bula e o Receituário Agronômico ou faça-o a quem não souber ler. Roundup® Ultra e Roundup® Transorb R são produtos não cadastrados no estado do Paraná. Conheça toda a linha de produtos: www.roundup.com.br 24 Institucional Sem parar A Indústria de Fertilizantes BioCoper desde o mês de julho está operando com dois turnos de trabalho para atender a demanda de vendas do biofertilizante produzido para atender associados e clientes da Copercampos que exigem qualidade e se preocupam com o meio ambiente. De acordo com o chefe da unidade, Engenheiro Agrônomo Edilson Brasil Moreira, o trabalho está sendo realizado durante as 24 horas do dia e a produção diária ultrapassa os 1.800 sacos/50 kg. “Na safra de verão passada já estivemos operando com dois turnos e nesta safra antecipamos o cronograma para atender todos os pedidos do biofertilizante”, destaca Brasil Moreira. O BioCoper é um produto que contém Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK no grão), além de outros macronutrientes, é um fertilizante ambiental- mente correto por utilizar material orgânico em sua composição e é em torno de 20% mais barato que os fertilizantes convencionais. Segundo Edilson, as vendas do produto estão superando as expectativas. “Neste segundo ano no mercado, o BioCoper teve um incremento de 25% em suas vendas e isso demonstra a confiança dos produtores em utilizar um fertilizante inovador que mantém os índices de produtividade obtidos com adubos convencionais”, finaliza. As vendas do produto são feitas para todo o estado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Atualmente a Indústria de Fertilizantes BioCoper conta com 28 funcionários na produção e expedição do produto. Um controle de qualidade foi instalado para que o fertilizante seja produzido nos padrões exigidos pelo mercado.