Brasil, protagonista mundial do GNV

Transcrição

Brasil, protagonista mundial do GNV
Publicação mensal do gás veicular do Brasil
MERCADO VERTIGINOSO
Brasil, protagonista
mundial do GNV
ABRIL 2007 // Nº73
PRODUTOS
ELETRÔNICOS
Fabricantes e sua visão do setor
Algumas empresas respondem a série
especial de entrevistas sobre o segmento e
suas expectativas.
Pág. 12 a 16
Setor brasileiro de gás natural veicular promove a Expo GNV 2007, de 03 a 05 de maio,
em São Paulo, no marco importante da história do programa gasífero. Págs. 2 - 10
GÁS NA
CAPITAL FEDERAL
Brasília a todo vapor
Carretas feixes levam GN para o Distrito
Federal e perspectivas de abertura de novos
postos de abastecimento.
Pág. 23
2
Abril 2007
O país já lidera o ranking internacional com números expressivos de GNV e se torna um grande pólo do gás
Brasil protagoniza o mercado de GNV mundial
Chegando a marca de um milhão e meio de veículos a gás natural veicular no Brasil e próximo de 1.500 postos de abastecimento. O país está prestes
a se tornar o primeiro no ranking mundial de GNV, e se posiciona lado a lado com a Argentina.Vindo logo em seguida os países Paquistão e Itália.
mercado nacional tem São Paulo
como o segundo grande pólo
gasífero no país, com 24,7 % deste
segmento e 436 postos de GNV.
Mesmo com a crise da Bolívia, o Brasil e o
mundo têm encontrado maneiras de driblar
os possíveis problemas.
O
A economia deste combustível gasoso em
relação aos líquidos continua tendo uma
boa importância na escala de valor, além de
ser seguro e menos poluente. Com sua
sustentabilidade social, segundo os
especialistas, é o que o faz uma opção
vantajosa também para os usuários.
Muitos metros cúbicos descobertos em
bacias, como a de Santos e com projetos
em execução para se ter o gás em expansão
no mercado, faz do GNV o energético
viável do presente e do futuro.
Assim o mercado brasileiro de gás natural
veicular se converte no grande centro
mundial do setor. Com um cenário
promissor pra negócios, com grandes
empresas nacionais, internacionais e
multinacionais existentes e muitas se
instalando nas várias regiões do país.
Expo GNV 2007
A Expo GNV 2007, mais um marco
internacional do segmento é a mostra clara
deste mercado que vem crescendo no
Brasil.Tanto, que esta já é a terceira versão,
que acontece a cada dois anos. Um evento
organizado pela Folha do GNV – NGV
Communictions Group e o IBP (Instituto
Brsileiro de Petróleo e Gás).
Com o lema:“GNV – a perfeita combinação
econômica e ambiental”, vai de 03 a 05 de
maio, no Centro de convenções , Expo
Center Norte, em São Paulo. Mais de 50
empresas expositoras em 2.500 m2 de feira.
Além de contar com conferências, mesas
redondas e cursos de atualização de GNV.
Expandindo a rede
Coletivos a gás
4
Abril 2007
Our country is leader in the international ranking with important figures that lead it to become a great pole of gas
Brazil, protagonist of the world NGV market
It reached the amount of 1,5 M of NGVs in Brazil and close to the 1,500 fuelling stations. Our country is about to occupy the first place in the NGV
world ranking, head to head with Argentina, followed by Pakistan and Italy.
he national market has in São
Paulo the second biggest gas
pole of the country, with 24.7%
in this segment and 436 CNG
supplying centres. In spite of the crisis
with Bolivia, Brazil and the world
found ways to keep apart from
potential problems.
T
The saving produced by the use of this
fuel in relation to liquid fuels continues
being of great importance, besides its
being safe and environmentally friendly.
Specialists say that it represents a
profitable option for those who choose
it due to its social sustainable capacity.
On full gas
Increment in the market
ExpoGNV 2007
NGV is a fuel with present and future
advantages, given the amount of cubic
meters discovered in the city of Santos
and the many projects to be carried
out in order to increase the use of gas
in the market.
The Brazilian market of natural gas for
vehicles becomes the world centre of
the sector.With an excellent stage for
business, with the presence of big
national and international companies,
multinationals and others which are
being established in several regions of
our country.
ExpoGNV2007 is an international
opportunity in the sector, and the proof
of a market in expansion in Brazil.This is
the third version of the Expo which takes
place every two years.The event is
organized by Folha do GNV-NGV
Communications Group and the IBP
(Brazilian Institute of Petroleum and Gas).
Under the theme "NGV, the perfect economical and environmental combination",
the fair is held from the 3rd to the 5th of
May in the Expo Center Norte Convention
Center, in São Paulo.There will be more
than 50 exhibitor companies and 2,500 m2
of booths.There will also be conferences,
round sessions and update courses on NGV.
São Paulo, host of the meeting of the year
6
Abril 2007
No ápice do GNV, a cúpula do setor se reúne em São Paulo, na exposição internacional do ano
Expo GNV 2007 – um local para os bons
negócios e muita troca de informação
Mais de 50 empresas na feira, 2500 m2 de exposição, dois auditórios, praça de alimentação, conferências e mesas redondas, com a cúpula do setor,
várias atividades durante o evento, desde cursos de atualização de GNV, e tours técnicos com visitas a empresas, assim está aberta a Expo GNV 2007.
om o tema: GNV - A Perfeita Combinação
Econômica e Ambiental”, que vai de 03 a 05 de
maio, no centro de convenções Expo Center
Norte, em São Paulo, com entrada gratuita.
A Folha do GNV-NGV Communications Group, uma das
organizadoras, juntamente com o IBP (Instituto Brasileiro
de Petróleo e Gás), terá um estande, onde se distribuirá
uma tiragem especial de 30 mil exemplares, com uma
edição com matéria bilíngüe (português / Inlgês).
C
Brasil já é o primeiro no ranking mundial do gás natural
veicular e São Paulo é um mercado promissor, como a
grande metrópole brasileira. Assim se realiza o maior
evento de gás para carros, com diversas empresas
nacionais, multinacionais e internacionais, onde
estão presentes países como: Brasil, Inglaterra, Canadá,
Argentina, França, EUA, Itália, Índia, Áustria, entre outros.
Nesta 3ª versão da Expo GNV, que acontece a cada dois
anos, esta Mostra tem como patrocinador oficial, Máster,
a Companhia Distribuidora de Gás de São Paulo,
Comgás. E ainda conta com o apoio das mídias impressas,
como o jornal Estadão, de São Paulo, eletrônicas, on line,
com a participação do site Gasnet, etc.
Confira a planta da exposição, a lista de expositores
e a programação das conferências, a seguir.
E veja também a cobertura do evento pela nossa
web: www.expognv.com
Plano da Expo
Expo Center Norte
8
Abril 2007
Lista de expositores ExpoGNV 2007 - A Perfeita Combinação Econômica e Ambiental
Nº Estande
3
4
5
Empresa
Sindimotor
Fertec Metalúrgica / Engepeças
Krohne Ltd Uk
6
7
Dynetek
Plast Silva
9
F1 Eletrônica
11
AEB
12
AEB
14
15
16
17
18
Cryostar Brasil
ANP - Agência Nacional de Petr. E Gás
Gasnet
Lincoln Composites
Pump Control
19
20
Jornal Estado de São Paulo
Aldesa Autogas Equipmments
21
Rotarex Brasil
22
23
25
Air GNV do Brasil
Ferralumi
Vedamotors
26
27
28
29
Caodetex
Idromeccanica
Faber Cylinders
Rotarex Brasil
30
PVR
31
32
Multiflow Industrial
Rodrifix
Rubro
Sindicato de Remanufaturamento e ou retifica de motores /
Engines rectification
Suporte para cilindros / Supports for cylinders
Fabricante de Medidores de Vazão Volumétrica e Mássicos /
Volum and Mass Control Flowmeter Manufacturer
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabric. de peças e Ditrib. de Equipamentos /
Supplier of parts and distrib. of equipment
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Transporte produção de LNG / LNG production transportation
Órgão Oficial do Governo / Government Oficial Organism
Mídia / Midia
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabr. de equipamentos eletrônicos para dispenser /
Electronic equipment manufacturer
Jornal / Publishing
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Fabric. de válvulas, reguladores e alimentadores p/ GNV /
Manufacturer of valves, regulators and feeder for NGV
Distribuidor de equipamentos / Distrib. of equipment
Suporte para cilindros / Supports for cylinders
Fabric de Juntas, retentores e borrachas /
Joints and accessories manufacturer
Fabricante de diafragmas / Diaphragm manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabric. de válvulas, reguladores e alimentadores p/ GNV /
Manufacturer of valves, regulators and feeder for NGV
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabric. de peças e Ditrib. de Equipamentos /
Supplier of parts and distrib. of equip.
Nº Estande
33
34
34a
35
36
38
39
40
41
42
43
44
Empresa
White Martins / Cilbras
GNC Galileo
Hoerbiger do Brasil
Mega Petróleo
GNC Galileo
Oyrsa
BR Petrobras
Lovato Autogas
Dresser Wayne
Dresser Wayne
Metroval Controle de Fluidos
Teleflex GFI
45
Verptro
46
47
Cia de Gás de São Paulo - Comgás
Tury do Brasil
48
49
50
51
52
53
54
56
57
58
59
Préssor
Safe
F1 do Brasil
MR Conexões para GNV
Cilindros Mat
Junqueira Compressores
Rodagás
Worthington Cylinders
OMVL
Válvulas Hoffmann
IBP/NGV Comm.Group
60
61
62
63
65
65a
66
Cia de Petróleo Ipiranga
Aspro do Brasil
Aspro do Brasil
Landi Renzo
Inflex
Tomasetto Achille
Agira
Rubro
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabricante de compressores / Compressor manufacturer
Componentes para compressores / Compressors components
Locação e Manutenção de Compressores de GNV /
Rent and maintenance of NGV compressors
Fabricante de compressores / Compressor manufacturer
Fabricante de kits / Kits manufacturer
Petroleira / Oil Company
Fabricante de kits / Kits manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabricante de Medidores de Vazão Volumétrica e Mássicos /
Volum and Mass Control Flowmeter Manufacturer
Fornec. Geral p/ veículos a GNV e Hidrogênio /
Global supplier for CNG and hydrogen powered vehic.
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Cia Distribuidora de gás / Gas transmission company
Fabricante de equipamentos eletrônicos /
Electronic equipment manufacturer
Fabricante de kits/Kits manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Mescladores, injetores, reguladores / Mixers, injectors, regulators
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabricante de compressores/Compressor manufacturer
Fabricante de kits/Kits manufacturer
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabricante de kits/Kits manufacturer
Fabricante de válvulas / Valves manufacturer
Inst. Bras. de Petróleo e Gás e Biocombustíveis / Editora e
Org. de Event. de GNV/Publis. House and Org. of NGV Events
Petroleira / Oil Company
Fabricante de compressores / Compressor manufacturer
Fabricante de compressores / Compressor manufacturer
Fabricante de kits/Kits manufacturer
Fabricante de cilindros / Cylinders manufacturer
Fabricante de kits/Kits manufacturer
Fabricante de compressores / Compressor manufacturer
10
Abril 2007
▲
AUDITÓRIO A - CONFERENCISTAS
ABERTURA
03/Maio/2007
11:00 – 12:30
Š Luis Domenech, Presidente, COMGÁS – Companhia de Gás de São Paulo
Š Carlos E. Scioli, Presidente, ALGNV – Associação Latino Americana de GNV
Š José Luiz Orlandi, Diretor, IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás
Š Frederico Bussinger, Presidente, SPTrans (a confirmar)
MESAS REDONDAS
MR 1 – “O futuro dos automóveis a GNV – Visão das Montadoras
03/Maio/2007
13:30 – 14:30
Š R.Fernandes, ALGNV Mediador
ŠHerman Mahke, Gerente, General Motors
ŠMarcio Araújo, Gerente,Volkswagen
MR 4 – “A Expansão da malha de distribuição de gás”
04/Maio/2007
13:30 – 15:00
ŠFrancisco Barros, Gerente Ipiranga/Sindicom, Mediador
ŠRichard Jardin, Gerente Comgás
ŠMarcelo Rodrigues, Diretor,White Martins
ŠArmando Laudório, Presidente Abegás, (a confirmar)
15:00 – 15:30 – Intervalo para café
MR 2 – “Desafios da Conversão Pós-Mercado para GNV”
MR 5 – “Segurança e Educação do Consumidor de GNV”
03/Maio/2007
14:30 – 16:00
04/Maio/2007
15:30 – 17:00
ŠMoacir Romano, Gerente,WTM-BRC, Mediador
Š Angela Cotellessa, Diretora, Rodagás
ŠJosé Flavio de Oliveira Presidente, ABGNV
ŠMaurício Brazioli , Diretor, Osasgás(a confirmar)
ŠRodolpho Sivieri, Gerente, Petrobrás, Mediador
ŠÍtalo Oliveto, Div.Avaliação Conformidade,Inmetro
ŠEduardo Sande, ANP
ŠPaulo Macedo, Gerente, Ibama
16:00 – 16:30 - Intervalo para café
ENCERRAMENTO DAS SESSÕES
MR 3 – “A Substituição de Diesel por GNV”
03/Maio/2007
16:30 – 18:00
04/Maio/2007
17:00 – 18:00
ŠFernando Iaccarino, Mercado Veicular,Petrobrás, Mediador
ŠAlessandro Depreti, Gerente, Iveco
ŠLuis Henrique VerginelliGerente, Delphi (a confirmar)
ŠSantiago Manconi, Diretor,Tomasetto-Achille
Š R.Fernandes, Coordenador, Comitê de GNV-IBP, Coordenador
Š Richard Jardin, Gerente, Comgás
Š José Flavio de Oliveira, Presidente, ABGNV
Š Zauri Candeo, Presidente, Sindimotor
12
Abril 2007
Fabricante de produtos eletrônicos consolida sua marca
Preços competitivos e tecnologia de produto
Luis Fernando, diretor comercial, da fabricante de produtos eletrônicos para GNV, IGT Quantum Eletrônica, localizada no Rio de Janeiro, responde a
série especial de entrevista sobre o setor e diz que sua empresa conseguiu se expandir no mercado, e pede mais comprometimento do Governo
Federal com o programa.Veja a seguir:
ale um pouco
de sua
empresa:
tempo no
mercado de GNV,
origem, etc.
A IGT possui um
conhecimento acumulado
ao longo de diversos anos,
nas áreas de tecnologia,
industrialização e
marketing. Esta equipe,
junta há mais de 20 anos,
decidiu iniciar a IGT com
foco no mercado de GNV
F
como forma de alavancar
negócios. A IGT foi
fundada há cerca de cinco
anos, especificamente para
o mercado de GNV, onde
atua de forma bastante
agressiva no seu marketing,
com preços competitivos e
tecnologia de produto.
Como foi o ano de
2006 para a sua
empresa ?
O Ano de 2006 foi muito
importante para IGT, pois,
Luiz Fernando, diretor comercial da IGT
consolidamos nossa
marca em convertedoras
expressivas no mercado .
Também foi o ano em
que lançamos no mercado
produtos com tecnologia
de ponta, o que nos
colocou numa posição
melhor no mercado do
Rio de Janeiro.
Qual a sua avaliação da
política do governo
federal para o gás
natural e em
conseqüência o GNV ?
O governo federal, peca
em não promover um
incentivo maior na
principal área do GNV que
é a extração, visto que o
Brasil é detentor de uma
das maiores reservas de
gás natural do mundo, e o
nosso governo ainda não
deu o impulso principal
para a sua exploração, em
vez disto, ficamos presos a
preços e boa vontade de
um governo vizinho,
notadamente com
tendências
antidemocráticas.
O gás natural, apesar de
ser um combustível fóssil,
tem baixa taxa de
poluição, por possuir na
sua composição apenas
carbono e hidrogênio, com
poucas partes de outros
materiais, acarretando com
a sua queima apenas a
liberação de dióxido de
carbono, com poucos
traços de enxofre e
nitratos, como é o caso da
gasolina e do diesel. Creio
que o ideal, para a frota
automotiva, seria um leque
de combustíveis com
maior peso no álcool
etílico seguido de perto
pelo GNV e para
veículos de carga o
biodiesel, assim,
teríamos uma redução
na emissão de gases
do efeito estufa, com
forte impacto na
economia como um todo.
O que esperam do
novo governo estadual
no setor?
O Estado do Rio sempre
foi inovador nesta área, e o
nosso atual governador,
Sérgio Cabral, foi o maior
incentivador nesta área,
acredito que os atuais
programas e incentivos
existentes deverão
continuar e talvez até
sejam expandidos,
aumentando a atual rede
de abastecimento mais
para o interior do Estado,
de forma a possibilitar a
criação de novos postos
de abastecimento e, em
conseqüência, o
aparecimento de novas
oficinas para conversão de
veículos, aumentando
assim a oferta de emprego.
Quais são as suas
expectativas no
mercado de GNV no
Brasil para pelo menos
nos próximos cinco
anos?
O mercado de GNV, na
sua atual formatação, está
muito sujeito a fortes
influências estrangeiras,
principalmente visto que o
gás natural importado
provém totalmente da
Bolívia, sabidamente, um
país instável política e
economicamente falando,
com base nestes aspectos
não é possível fazer uma
previsão de qualquer
espécie para cinco anos.
Creio que o ideal,
para a frota
automotiva, seria
um leque de
combustíveis
com maior peso
no álcool
etílico seguido de
perto pelo GNV e
para veículos de
carga o biodiesel
Porém, caso o Governo
Federal faça os devidos
investimentos na nossa
bacia de gás natural
localizada em Santos, será
possível, dentro deste
prazo, que o mercado seja
alavancado até uma
plataforma de estabilidade
com toda a rede de
fabricantes, distribuidores
e instaladores em perfeita
sincronia para um melhor
atendimento ao nosso
cliente.
14
Abril 2007
“Esperamos melhoras significativas, ano após ano”, diz empresário
Soluções na área da
eletrônica da conversão,
há quase uma década
Verptro, uma empresa que existe no mercado de GNV há quase 10
anos, desenvolve e produz equipamentos para tornar melhor a
condição da conversão dos veículos a gás. Confira a entrevista, com
Eduardo Madureira.
F
ale um pouco de sua
empresa: tempo no mercado
de GNV, origem, etc.
Verptro é uma empresa genuinamente
nacional tendo iniciado suas atividades
em 1999, com o firme propósito de
trazer soluções na área de eletrônica,
das conversões para o GNV.
Teve como origem a união de
engenheiros especializados na área
de retifica de motores com engenheiros
da área eletrônica, oriundos de
multinacionais expressivas no
contexto nacional.
Como foi o ano de 2006 para a sua
empresa ?
Foi um ano de consolidação de nossa
presença no mercado, com o lançamento
de mais alguns produtos de sucesso, tais
como: o corretor de nível de combustível
(CNC) e o emulador de sonda I-Flex
Pablo utilizados na conversão dos veículos
das linhas Peugeot e Renault.
Qual a sua avaliação da política do
governo federal para o gás natural
e em conseqüência o GNV ?
O que esperam do novo governo
estadual no setor?
Não tenho conhecimento de uma
política federal específica para o setor do
GNV. Entretanto, na media em que
observamos a Petrobras prospectando
novas fontes de gás natural e a chegada
do gasoduto em novos locais, só podemos
esperar que tenhamos perspectivas
melhores para um futuro bem próximo.
Quais são as suas expectativas no
mercado de GNV no Brasil parapelo
menos nos próximos cinco anos ?
Em consonância com a resposta anterior,
esperamos melhoras significativas ano
após ano.
16
Abril 2007
Empresa de produtos eletrônicos para GNV comemora seu quinto aniversário
Em crescimento e galgando espaço
fora do eixo do Rio de Janeiro
Rodrigo Luiz, diretor comercial, da Fix Parts, participa da entrevista especial com algumas empresas de produtos
eletrônicos para GNV e comenta que mesmo com as oscilações do mercado, obtiveram crescimento no setor.
ale um pouco de sua
empresa: tempo no mercado
de GNV, origem, etc.
A Fix Parts é uma empresa
brasileira que está voltada 100% para o
GNV. Estamos completando neste mês de
maio de 2007, cinco anos de mercado,
fabricando e distribuindo equipamentos
de qualidade a um preço justo.
Para celebrar esses cinco anos de
existência, estaremos no estande 32 da
EXPO GNV 2007, comemorando com
parceiros e clientes nosso aniversário
com novidades e promoções imperdíveis.
F
Como foi o ano de 2006 para a sua
empresa ?
Em 2006 fechamos diversas parcerias que
nos permitiram um aumento de 40% nas
vendas que consolidou ainda mais nossa
liderança no mercado de distribuição de
peças e equipamentos para GNV no
Estado do Rio de Janeiro.
Estamos nos estruturando para levar a
Fix Parts a outros estados, já que o
crescimento das vendas para fora do
Rio de Janeiro cresceu muito na nossa
empresa.
Qual a sua avaliação da política do
governo federal para o gás natural e
em conseqüência o GNV ? O que
esperam do novo governo estadual
no setor?
É difícil fazer uma avaliação da política do
Governo Federal, pois passamos dois anos
consecutivos sendo bombardeados por
notícias infundadas que prejudicaram
muito o nosso setor. Ainda assim,
crescemos muito nestes dois anos e
estamos contando com a garantia de
auto-suficiência prometida pelo Governo
para até 2011.
Já no Estado do Rio de Janeiro, o Governo
proporciona uma assistência significativa
para o setor de Gás Natural Veicular,
como por exemplo, a redução do IPVA
em 75%. O Governador eleito, Sérgio
Cabral Filho, vem dando diversos
incentivos para o crescimento do nosso
segmento, os quais outros Estados
deveriam adotar como modelo.
Quais são as suas expectativas no
mercado de GNV no Brasil para pelo
menos nos próximos cinco anos ?
Somos bastante otimistas e acreditamos
muito no crescimento do mercado, pois o
setor automobilístico está a pleno vapor e
não pára de bater novos recordes de
vendas de veículos 0 Km. Sendo assim, o
GNV pega carona, pois é uma alternativa
Rodrigo Luiz, da Fix Parts
de combustível barata e ecológica.
Ainda temos uma grande fatia de mercado
a conquistar, já que as estatísticas
mostram que menos de 6% dos
automóveis 0 Km vendidos são
convertidos ao GNV, fora a frota de
carros usados.
20
Abril 2007
Em dois módulos: para os com e sem experiência
Senai forma técnicos de
gás natural para veículos
em curso de R$ 300
O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) é a única
instituição autorizada em Bauru pelo Inmetro (Instituto Nacional de
Metrologia e Qualidade Industrial) a realizar curso para formação de
técnicos especializados em instalação de motores GNV (Gás Natural
Veicular), ao custo de R$ 300, em 40 horas de aulas noturnas.
esde o início do
curso, em
setembro, o Senai
já formou 48
técnicos. A instituição abre
mais uma turma.
O custo de R$ 300 pode
ser dividido em três
parcelas de R$ 100.
O aprendizado é dividido
em dois módulos: um para
pessoas sem conhecimento
em mecânica ou em
instalações elétricas e um
outro para profissionais
experientes, que já
aprendem direto o
mecanismo de instalação
do sistema GNV –
formado pelo cilindro de
gás, controles
eletroeletrônicos e um
redutor (equipamento
para dosar queima).
Segundo o coordenador
do Centro Tecnológico
D
Automotivo do Senai,
Renato Rodrigues de Lima,
desde que a instituição
passou a oferecer o curso
para conversão do GNV a
procura por turmas tem
sido grande,
principalmente de
mecânicos e donos de
oficinas. O fato da
imprensa ter noticiado que
a cidade terá em breve o
primeiro posto de
combustível de GNV
aumentou o
interesse dos profissionais
em procurar especialização
no segmento. O único
posto credenciado a
fornecer GNV em Bauru,
o Garbrás – localizado na
avenida Cruzeiro do Sul,
em frente ao prédio do
DER –, receberá os
primeiros caminhões-tanques
com o combustível em dez
dias. A intenção da
Petrobras Distribuidora é
atender a demanda dos
veículos movidos a GNV
que circulam nas rodovias
que cortam Bauru.
O gerente da estatal em
Bauru, Heitor Caschel
Baroni Filho, revela que
há interesse de mais um
posto em Lençóis Paulista
e outro em Bauru.
Documento de carro com
motor convertido custa
até R$ 300,00. Não é só
na oficina mecânica que o
proprietário de carro
interessado na conversão
do motor para o GNV vai
gastar. Para legalizar a
documentação do veículo,
será necessário um aporte
de mais R$ 300. Se o
motorista for flagrado sem
a alteração, o carro será
apreendido.
22
Abril 2007
Cobertura Especial
Na edição de maio da Folha do
GNV daremos a cobertura do maior
evento internacional de GNV do
ano, no Brasil, na cidade de São
Paulo.A Expo GNV 2007, de 03 a 05
de maio. Organizada pelo nosso
grupo, a NGV Communications
Group/ Folha do GNV e o IBP
(Instituto Brasileiro de Petróleo e
Gás), contando com a presença dos
nossos veículos de comunicação:
Folha do GNV, Prensa Vehicular,The
GVR,Asian NGV.
A Folha do GNV estará com um
estande e de lá se distribuirá a
edição especial do jornal, com uma
tiragem de 30 mil exemplares e
matéria bilíngüe sobre o mercado
nacional. Em maio confira a
cobertura completa do evento que
promete parar São Paulo e
impulsionar o gás com muitos
negócios e troca de informação.
Enfim, será uma edição recheada de
boas informações e notícias.
Até lá ! E confira nosso site:
www.expognv.com
"Ninguém pretende especular, nem de um lado nem do outro da fronteira...", diz ministro argentino
Argentina e Bolívia abrem licitação
para gasoduto
O governo argentino disse no mês de março sobre a data de licitação para o início das obras do Gasoduto do
Nordeste Argentino, que deve custar US$ 1 bilhão.
anúncio foi feito em Buenos
Aires pelo ministro do
Planejamento da Argentina, Julio
De Vido, e o ministro de
Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia,
Carlos Villegas Quiroga.
O
O gasoduto é de vital importância para
o fornecimento de gás natural boliviano à
Argentina e pode ser a primeira obra
financiada pelo recém-criado Banco do
Sul, numa iniciativa conjunta entre
Argentina e Venezuela.
O ministro De Vido alertou durante o
anúncio que "ninguém pretende especular,
nem de um lado nem do outro da
fronteira, sobre o volume de gás
suficiente" para abastecer o gasoduto.
"Não há nenhum pretexto externo que
nos possa impor barreiras para
desenvolver esse projeto estratégico que
unirá Argentina e Bolívia", enfatizou De Vido.
dos próximos 20 anos, com um preço de
US$ 5 por milhão de BTU.
O contrato vigente hoje entre os dois
países prevê o fornecimento de até 7,7
milhões de metros cúbicos de gás por dia.
A construção do Gasoduto do Nordeste
Argentino faz parte dos acordos assinados
pelos presidentes Néstor Kirchner, da
Argentina, e Evo Morales, da Bolívia, para
o fornecimento de até 27,7 milhões de
metros cúbicos de gás por dia ao longo
Mas, com a nacionalização dos
hidrocarbonetos bolivianos, especula-se
que as empresas petrolíferas privadas
diminuirão seus investimentos no país e a
Bolívia não poderá honrar seus
compromissos com Brasil e Argentina.
Rede ligando países latinos
No entanto, a informação foi desmentida
hoje por funcionários de ambos países.
O projeto do gasoduto terá a
participação das estatais YPFB, da Bolívia,
e Enarsa, da Argentina.
Durante a recente visita de Kirchner à
Venezuela, surgiram rumores de que o
Banco do Sul será o responsável pelo
financiamento do gasoduto entre
Argentina e Bolívia.
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Postos de abastecimento serão instalados na região
GNV deve chegar a
Brasília, no DF, este ano
egundo Paulo
Gomes, diretortécnico da CEB
Gás, o Governo
do Distrito Federal estuda
a possibilidade de
estabelecer uma taxa de
12%, enquanto a CEB Gás
e a Gasol, responsáveis
pela implantação do GNV
no DF, defendem uma
porcentagem de 7%.
Contudo a alíquota ainda
deve ser aprovada pelo
Conselho de Política
Fazendária (Confaz).
A reunião para decidir a
questão está marcada para
30 de março.
“Como Brasília não possui
gasoduto, o combustível
terá que ser transportado,
não havia como o imposto
ser de 12%. Encareceria o
produto. Acredito que o
Confaz não fará objeção e
poderemos ter o GNV
dentro do prazo previsto”,
explica Gomes.
A expectativa da
população é grande.
“As vantagens econômicas
e ambientais que o gás
S
oferece fazem com que
tenhamos uma expectativa
bastante positiva”,
argumenta o consultor
do Sindicato dos
Concessionários e
Distribuidores de Veículos
Autorizados do Distrito
Federal (SINCODIV/DF),
Rubens Alves dos Anjos, e
diz ainda que o quadro é
otimista. Primeiramente,
vão iniciar operação dois
postos que comercializarão
o gás no DF. Um ficará
localizado no Setor de
Indústria e Abastecimento
(SIA) e o outro no Setor
de Postos e Motéis, na
Candangolândia, com
capacidade para armazenar
40 mil metros cúbicos. De
início, espera-se atingir 1%
da frota de carros do DF,
cerca de sete mil veículos.
O gás passará por um
processo de liquefação,
onde ele será refrigerado a
uma temperatura de 160º
negativos e armazenado
em Paulínea – SP. As
carretas sairão do interior
paulista e abastecerão os
postos do DF, que também
terão de investir para
poder armazenar o GNV
adequadamente.
A Petrobras, em parceria
com a White Martins,
investiu 50 milhões de
dólares na estrutura, que
tornará possível a
comercialização do GNV
em Brasília.
Parlamento de Brasilia
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Instalada comissão especial da lei do gás
Proposta de regulação
para o GN em tramitação
Comissão Especial da Câmara (CESP) que irá analisar os projetos de lei
para a criação da Lei do Gás já está instaurada. O Projeto de Lei que
está tramitando na CESP é o PL 6666/06 de autoria ex-deputado
Luciano Zica (PT/SP), ao qual está pensando o PL 6673/ 06, que é a
proposta de regulação para o gás natural elaborada pelo Poder Executivo.
presidente CESP é o deputado
Max Rosenmann (PMDB/PR) e o
deputado João Maia (PR/RN) foi
indicado relator do projeto.
O presidente Max Rosenmann
(PMDB/PR) abriu prazo para apresentação
de emendas ao projeto – 5 sessões.
Max Rosenmann (PMDB/PR) afirmou
ainda que pedirá ao presidente da Câmara
dos Deputados, deputado Arlindo
Chinaglia (PT/SP), prorrogação deste
prazo por mais uma semana.
O PLS 226/05, do ex-senador Rodolpho
Tourinho (PFL/BA), que também trata da
regulação para o gás natural, já aprovado
no Senado, ainda não iniciou a tramitação
na Câmara dos Deputados
De acordo com o presidente da CESP, é
certa a tramitação conjunto do projeto
aprovado no Senado com o da Câmara.
No caso da tramitação em conjunto, se a
CESP aprovar apenas o PLS 226/05
conforme texto do Senado, a matéria
seguirá diretamente à sanção, não
necessitando de apreciação pelo plenário
da Câmara dos Deputados, salvo
apresentação de recurso oferecido por, no
O
Regularizando o gás
mínimo, 52 deputados. o recurso terá que
ser aprovado pelo plenário da Câmara
dos Deputados. para isso, é necessária
maioria simples dos membros da casa –
metade mais um dos presentes na sessão.
Caso o PLS 226/05 (Senado Federal) seja
alterado, contemplando artigos das outras
matérias em tramitação na câmara (PL
6666/06 e 6673/06) oferecendo, assim, um
novo substitutivo, esse retornará ao
Senado para exame das modificações.
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Avaré já conta com gás veicular
Usuários se agradam
do novo sistema
Enquanto Botucatu aguarda a chegada do gás natural, em Avaré
(120 quilômetros de Bauru) a distribuidora Gás Natural São Paulo Sul
começou a distribuir, no mês passado, o gás natural veicular (GNV)
em um posto de combustível localizado na rua Minas Gerais, no
bairro Água Branca.
distribuidora já fornece o gás
natural para uma indústria de
Avaré, desde 2004. A empresa
também possibilitou a
distribuição do combustível para outros
segmentos de mercado, como os
comércios do município.
A distribuição em postos de combustível,
no entanto, é uma novidade em Avaré e
conseqüência da política de ampliar os
negócios.
A
Segundo a assessoria de imprensa da
distribuidora, Avaré é um dos 17
municípios atualmente atendidos pela
Gás Natural São Paulo Sul, que soma mais
de 25 mil clientes, entre residências,
comércios, indústrias e postos de GNV.
É a terceira empresa distribuidora de gás
natural do País em número de clientes,
assim como a terceira em infra-estrutura
de distribuição do energético, com mais
de 1.000 quilômetros de redes.
A oferta do gás natural em Avaré tem
agradado aos usuários. O empresário
Antônio Iberê César, proprietário do
restaurante Dom Gaspar, localizado na
região Central de Avaré, é adepto do uso
do produto. Ele considera a opção “um
progresso e um sossego de espírito”.
Segundo ele, desde que passou a utilizar
o gás natural no seu restaurante
acabaram os inconvenientes das trocas
de botijão e da falta do combustível
quando era preciso.
“Hoje, a cozinheira não tem mais que sair
da cozinha para trocar o botijão de gás
que acabou. A época de carregar o
botijão nas costas já era!”, comenta
o empresário.
De acordo com o comerciante, a
instalação do gás proporcionou maior
mobilidade na cozinha do seu
restaurante. “Foi possível mudar a
disposição dos equipamentos na cozinha
e ganhar maior eficiência para o
manuseio do fogão”, completa.
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Tecnologia projetada para competir no mercado local e internacional
Fabricante de cilindros incrementa exportações
A Inflex - Argentoil desfruta de uma liderança alcançada através de 40 anos em busca da constante inovação em sua linha de produtos, sua
metodologia e segurança da qualidade que nos permitiu entregar mais de 3.500.000 cilindros em todo o mundo, o que demonstra a confiança dos
usuários sustentada pela qualidade e segurança do produto.
ossa tecnologia está
projetada para competirmos no
mercado local e internacional
para o qual desenvolvemos os
cilindros tipos I, II e III.
Não nos limitamos em nossa tarefa de
cumprir com o mercado e incrementar
nosso ritmo exportador, recentemente
reestruturamos a área de Comercio
Exterior, formada hoje pelo Gerente de
Exportações Sr. Alberto Muñoz, a Sra.
N
Maria Eugenia Fracchia subgerente de
Exportações, e o Eng. Horacio Corridoni,
subgerente de Exportações responsável
pela Inflex do Brasil.
Como parte que integra este câmbio nós
abrimos um escritório comercial onde
também se designou um representante
comercial, Sr. Narayanan Kutty.
A Inflex-Argentoil tem alinhado seus
recursos e planejamento estratégico,
apostando no crescimento e
Projetando tecnologia de cilindros
desenvolvimento do mercado brasileiro,
com a expansão da região de venda e
ampliação da rede de distribuidores,
Nós temos dobrado nossos esforços e
fizemos investimentos requeridos a fim de
ser um fornecedor proeminente e de
referência no mercado de cilindros GNC
e para os cilindros de gases líquidos no ar.
Contando com o respaldo técnico e
comercial que nos caracteriza e
mantendo assim, o espírito de nossa
matriz, nesta nova filial no Brasil.
Nossa posição de vanguarda não obedece
à razões casuais e sim a um planejamento
estratégico sustentável e um
acompanhamento dos últimos 5 anos,
tendo realizado investimentos de
acordo com a globalização deste
mercado, que apresenta um grande
desafio. Desafio este, que não é
novidade à nossa empresa, já que somos
pioneiros nas regiões mencionadas e
criamos uma rede de clientes e amigos
que nos estimulam a seguir pelo caminho
do gerenciamento sustentável de nossos
produtos e de nosso mercado.
Inflex - Argentoil determina e
estabelece seus planos estratégicos e
não descuida de forma alguma das
ferramentas táticas que permitem
alcançar e manter uma presença líder
no mundo do GNV.
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Economia de 25% é comprovada em pesquisa
Estudo prova que
uso do gás é viável
Apontar com precisão se o uso de gás natural veicular (GNV) pelos
motoristas de Santa Maria, principalmente os taxistas, é ou não
economicamente viável. Esse foi o objetivo do trabalho de conclusão de
curso elaborado, e apresentado pelo formando de Engenharia Mecânica
da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),Diego Ramos Dal Molin.
urante seis meses, ele pesquisou
e analisou uma série de dados
referentes ao assunto, como o
custo médio para a instalação do
kit de equipamentos de adaptação do
carro para utilização do combustível.
D
O universitário avaliou quanto tempo o
motorista de um carro popular, que
realizasse a adaptação no veículo,
demoraria para, através da economia
gerada por meio do abastecimento de gás,
obter o retorno do investimento
realizado na compra do kit.
Diego Dal Molin verificou também qual a
quilometragem diária mínima necessária para
tornar vantajosa a utilização do gás natural.
Para avaliar a vantagem do emprego do
combustível pelos condutores de Santa
Maria, o rapaz desenvolveu um programa
de computador com uma planilha de
cálculo. Através da planilha é possível
calcular automaticamente - com base em
dados fornecidos como o tipo de veículo,
consumo médio do carro, preço da
gasolina e do gás natural - o tempo para
recuperação do investimento e a
quilometragem mínima necessária por dia.
“Concluímos que a instalação do kit de
conversão para gás natural é mais viável
economicamente para os motoristas que
rodam bastante, em torno de 60km ao
dia. Para os taxistas seria vantajoso
porque, segundo o sindicato da categoria
em Santa Maria, eles trafegam diariamente
cerca de 100km. Levando-se em conta
que o custo médio para adaptação do
carro é de 4 mil reais, os motoristas de
táxi da cidade iriam recuperar seu
investimento em 11 meses e meio”,
salienta Diego Dal Molin.
Estimativas apontam que o abastecimento
por gás natural representa uma economia
financeira de 25% na comparação com o
uso da gasolina. Segundo o autor do
trabalho acadêmico, isso ficou
comprovado no estudo feito em relação a
carros 1.0, modelos Gol, Corsa e Uno,
fabricados a partir do ano de 2002.
“Comprovamos que veículos deste tipo,
os chamados populares, conseguem esse
desempenho”, observa o formando de
Engenharia Mecânica.
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Motores mais econômicos e duráveis
Ônibus paraibanos vão utilizar gás natural
Uma pesquisa realizada no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveu uma técnica inédita no Brasil para
conversão de motores movidos a óleo diesel em Gás Natural Veicular (GNV). O projeto está sendo desenvolvido há um ano em um motor estacionário (que não está em movimento) utilizado em caminhonetes.
equipe responsável pelo
experimento é formada por sete
pesquisadores, coordenados pelo
engenheiro mecânico e professor
da UFPB Emerson Jaguaribe, doutor de
Estado na França, na área de Conversão.
Segundo ele, a possibilidade de conversão
de motores de ônibus e de indústrias
(ambos movidos a óleo diesel), para GNV
é um dos maiores atrativos da tecnologia.
Além de mais econômicos e duráveis, os
motores movidos a GNV são menos
poluentes e mais silenciosos. O diferencial
da tecnologia desenvolvida no CT é a
possibilidade de reverter a conversão. Esta
técnica converte totalmente o motor para
GNV, sem a necessidade de utilização de
diesel para partida. De acordo com
Emerson Jaguaribe, todo o sistema de
alimentação de diesel é retirado do
motor, inclusive a bomba injetora de
combustível. As peças podem ser
guardadas para serem recolocadas
novamente, se necessário.
De acordo com a explicação dos
pesquisadores, o motor movido a gasolina
utiliza a Ignição por Centelha (ICE) para
combustão. O processo ocorre por meio
da vela de ignição, responsável pela
centelha (faísca) e além da bobina de
ignição. Esta última é responsável pela
transformação da baixa tensão em alta
tensão. O objetivo é fazer a distribuição
A
para as velas, de forma sincronizada,
através de cabos.
Nos veículos dotados de injeção
eletrônica, o combustível é distribuído
(por bombeamento) pelos bicos injetores,
de forma sincronizada com o sistema de
ignição mecânica. Já os motores movidos
a óleo diesel, utilizam Ignição por
Compressão (ICO) e são mais “robustos”,
necessitando de uma taxa de compressão
maior do que os motores a gasolina (ICE).
A alimentação do diesel é feita por meio
de uma bomba injetora de alta pressão,
sincronizada com o sistema mecânico. Os
pesquisadores explicaram que um motor
movido a gasolina facilita a conversão para
GNV, pois os dois têm o mesmo sistema
de ignição.
* Estudo inclui técnicas para a climatização
O presidente da PBGás, Manoel de Deus,
afirmou que o Convênio de Cooperação
Técnico-Científica e Tecnológica será
assinado brevemente com a UFPB, para
apoio ao desenvolvimento de projetos de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Segundo ele, um ramal da rede de
abastecimento de gás será disponibilizado
para laboratórios da UFPB, com o intuito
de viabilizar a realização dos experimentos
com o motor estacionário. Além da
pesquisa coordenada pelo professor
Emerson Jaguaribe, o abastecimento de
gás vai beneficiar estudos sobre climatiza-
ção e cogeração.
A licença ambiental, bem como a licitação
para realização da obra já foram
providenciadas pela PBGás. “Além do
desenvolvimento do mercado, levando em
consideração o aspecto do pioneirismo,
existem outras vantagens, como o aspecto
econômico, ecológico e a diminuição da
poluição sonora provocada pelo motor”,
disse Manoel de Deus.
Ele acredita que a tecnologia de conversão
será absorvida pelo mercado, devido à
diversidade de vantagens proporcionadas.
“Decidimos nos juntar à universidade, que
é uma instituição de excelência, com o
objetivo de incentivar o desenvolvimento
de uma tecnologia nossa”, afirmou Manoel
de Deus, ressaltando que “o projeto será
benéfico para o mercado local”.
O abastecimento para o laboratório será
gratuito e, inicialmente, terá duração de
seis meses, havendo possibilidade de renovação do contrato.
* GNV reduz a emissão de CO2 na atmosfera
O titular da Secretaria Municipal do Meio
Ambiente, Antônio Augusto Almeida,
reforçou que a conversão diminui
significativamente a emissão de dióxido de
carbono (CO2) na atmosfera. “O CO2 é
um dos gases responsáveis pelo efeito
estufa, que provoca o aquecimento global.
Essa conversão é uma contribuição
significativa, pois há uma quantidade muito
grande de motores a diesel, principalmente
nos ônibus”, comentou.
Antônio Augusto citou a possibilidade de
as empresas que adotarem a tecnologia
serem beneficiadas pelo “Crédito de
Carbono”, que está previsto na cláusula
12 do Protocolo de Quioto – tratado
internacional que propõe a redução da
emissão de gases que provocam o efeito
estufa no planeta. Desta forma, explicou o
secretário, todo o gás que deixa de ir para
a atmosfera pode ser objeto de negociação,
por meio do Crédito de Carbono.
* Empresários do Estado têm interesse no
projeto
O empresário do setor de transporte,
Robson Gouveia, que também é
engenheiro mecânico, já está de olho na
tecnologia. “O interesse eu já tenho há
10 anos. Já estou em processo de estudo.
Vou fazer um projeto piloto para utilizar
o GNV nos ônibus”, revelou Robson,
que além da empresa de transportes
Águia (frota de 67 veículos) é
proprietário do posto de GNV Unigás,
em Campina Grande.
“Tenho a intenção de ser parceiro neste
projeto. Desconheço esse tipo de
experiência (em ônibus) no Nordeste”,
comentou Robson. Ele disse ainda que
entrou em contato com os professores da
UFPB, bem como com empresários de
outros Estados e até da Argentina.
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