síndrome do pânico

Transcrição

síndrome do pânico
Nº 102
Junho/2012
SÍNDROME DO PÂNICO
O estranho dentro de mim!
Os sintomas de uma crise de
pânico aparecem subitamente,
sem nenhuma causa aparente. Pode haver: palpitação (o
coração “dispara”), dor no
peito, tontura, atordoamento,
náusea, dificuldade para respirar, sensação de “formigamento” ou fraqueza nas mãos,
calafrios ou ondas de calor,
sensação de “estar sonhando”
ou distorções da percepção da
realidade, terror – sensação de
que algo horrível está prestes
a acontecer e de impotência
para evitar tal acontecimento,
medo de perder o controle e
fazer algo embaraçoso, medo
de morrer.
Uma crise de pânico demora
vários minutos e é uma das
situações mais angustiantes
que uma pessoa pode experimentar. A maioria das pessoas
que teve uma crise terá outras,
quando alguém tem crises
repetidas ou se sente muito
ansioso, com medo de ter
outra crise, diz-se que tem
distúrbio do pânico.
Pelo menos 1,6% dos
adultos (EUA), terá distúrbio
do pânico alguma vez na vida,
o que representa um problema
sério de saúde. Depois de ter
uma crise de pânico – por
exemplo, enquanto dirige,
fazendo compras em uma loja
lotada ou dentro de um elevador – a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e
começar a evitá-las. Gradativamente, o nível de ansiedade
e o medo de uma nova crise
podem atingir proporções tais
que a pessoa pode desenvolver o distúrbio do pânico
com agorafobia – palavra que
SAIBA MAIS:
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“Tenho tanto medo. Toda vez que me preparo para
sair, tenho aquela desagradável sensação no estômago e me aterrorizo pensando que vou ter outra crise
de pânico.”
Nihan Aydin_sxc_hu
“De repente, eu senti uma terrível onda de medo,
sem nenhum motivo. Meu coração disparou, tive dor
no peito e dificuldade para respirar. Pensei que fosse
morrer.”
Por: Maria Heloisa Bernardo (*)
define comportamentos de
esquiva, que aparecem quando
a pessoa se encontra em situa­
ções ou locais dos quais seria
difícil ou embaraçoso escapar
ou mesmo receber socorro se
algo de errado acontece.
O distúrbio do pânico pode
ter um impacto tão grande na
vida cotidiana de uma pessoa
como outras doenças mais
graves – a menos que ela
receba um tratamento eficaz.
Devido aos sintomas desagradáveis, pode ser confundido
com uma doença cardíaca ou
outra doença grave.
Outras informações sobre Pânico
nas páginas 2 e 3
• Lúpus: quando o sistema imunológio se volta contra você
• Prevenção do Câncer de Colo de Útero e de Próstata
• O impacto dos medicamentos na saúde bucal
• Assembleia Geral aprova contas Cabesp
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síndrome do pânico
O transtorno é psicoemo c
Scott Liddell_sxc_hu
Existe tratamento para síndrome do pânico que, dependendo de
cada paciente, é composto por consulta médica, preferencialmente com psiquiatra e acompanhamento psicoterapêutico. A associação de psicoterapia e medicamentos apresenta bons resultados.
A melhora, em geral, ocorre em pouco tempo – cerca de seis a
oito semanas.
O tratamento adequado do distúrbio pode evitar as crises de pânico ou, pelo menos, reduzir substancialmente a sua intensidade e
frequência, trazendo alívio significativo para 70% a 90% das pessoas que sofrem com o problema.
Pessoas com distúrbio do pânico podem necessitar de tratamento
para outros problemas emocionais. A depressão tem sido frequentemente relacionada ao distúrbio do pânico, assim como a dependência química. Estudos recentes sugerem também que tentativas de
suicídio são mais frequentes em pessoas com distúrbio do pânico.
Tratamento – Se não for tratado, o distúrbio do pânico tende a
continuar por meses ou anos. Embora, geralmente, ele se inicie no
começo da vida adulta, em algumas pessoas os sintomas podem
aparecer antes ou depois deste período. Se não forem tratados, podem se agravar ao ponto da vida da pessoa ser profundamente prejudicada pelas crises ou pelas tentativas de evitá-las ou ocultá-las.
De fato, muitas pessoas têm problemas com os amigos ou a família
ou perdem o emprego, enquanto lutam contra o distúrbio. Pode
haver períodos de melhora espontânea, mas, em geral, ele não desaparece, a menos que a pessoa receba um tratamento específico.
As causas do distúrbio do pânico não são totalmente conhecidas.
De acordo com uma das teorias, o sistema de “ALERTA” normal do
organismo – conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite
que uma pessoa reaja a uma ameaça – tende a ser acionado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente.
Os especialistas não sabem exatamente porque isto acontece ou
porque algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que
outras. Constata-se que o distúrbio ocorre com maior frequência em
algumas famílias. Isso pode significar que há participação importante do fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o distúrbio. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem
este distúrbio não têm nenhum antecedente familiar.
Frequentemente, as primeiras crises são desencadeadas por
doen­ças físicas, uma situação de estresse acentuado ou até mesmo
por medicamentos que aumentam a atividade da região do cérebro
envolvida em reações de medo.
Prevenção – A prevenção é importante como fator de proteção à
saúde mental. Embora a expressão “saúde mental” possa ter significados diferentes para diferentes pessoas, a autoestima e a capacidade de estabelecer relações afetivas com outras pessoas são componentes importantes da saúde mental universalmente aceitos.
Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que não
são perfeitas e nem podem ser tudo para todos. E procuram ajuda quando têm dificuldade em lidar com
traumas e transições importantes, tais
como perda de pessoas queridas,
crises conjugais, problemas
pessoais e profissionais.
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o cional e tem recuperação
Alguns sinais de alerta
Ansiedade prolongada e excessiva – Trata-se de uma
ansiedade desproporcional por qualquer razão ou causa
identificável. Obviamente todos nós temos problemas
que podem nos deixar tensos e ansiosos. Porém, uma
ansiedade profunda e persistente – um estado quase
constante de tensão e medo que se sucede a uma causa
após outra – é sinal de que a pessoa precisa de ajuda. A
ansiedade não aliviada não causa apenas angústia, mas
também pode produzir problemas físicos.
Depressão prolongada ou grave – A depressão
clínica (que é muito diferente dos sentimentos normais
de tristeza ou “baixo astral”) afeta acentuadamente
o pensamento, os sentimentos e o comportamento.
Sentimentos persistentes de inadequação, tristeza,
desamparo, desesperança, pessimismo excessivo e perda
da autoconfiança são alguns dos sintomas de depressão.
Alteração dos padrões de comportamento é um sinal
característico de que a depressão pode estar escapando
ao controle e de que se deve procurar ajuda.
Pessoas deprimidas frequentemente se afastam
dos amigos, de seus entes queridos e de ocupações e
passatempos habituais, que anteriormente lhes eram
agradáveis. Seus hábitos alimentares e de sono se
modificam. Alguns apresentam perda de apetite e insônia,
ou caracteristicamente, um sono mais curto; outros
procuram alívio em alimentação e sono excessivos.
Outros sintomas da depressão incluem: falta de energia,
cansaço prolongado, redução do desempenho na escola,
no trabalho ou em casa e perda do interesse sexual.
Indivíduos deprimidos são os que têm maior probabilidade
de considerar o suicídio como uma solução, apesar de
que pessoas com outros distúrbios mentais e emocionais
também podem ter ideias suicidas. Durante períodos de
crise, as pessoas devem procurar companhia, evitando se
isolar.
Alterações bruscas de humor e comportamento – Alterações de humor e comportamento que refletem profundas
mudanças nos hábitos normais ou no modo de pensar da
pessoa. Alterações frequentes ou regulares de humor, “altos
e baixos”, quer sejam de aparecimento gradual ou rápido,
podem ser sinais de um distúrbio de humor.
Sintomas físicos que podem estar relacionados com
a tensão – Alguns tipos de mal-estar e queixas físicas –
dores de cabeça (incluindo enxaquecas), náuseas e dores
inexplicadas – podem não ter nenhuma causa identificável.
Esses sintomas são reais. Porém, apenas um médico está
qualificado para determinar se são causados ou não por uma
doença orgânica. Portanto, qualquer mal-estar persistente
deve ser avaliado por um médico.
Decálogo da saúde mental
(Aprenda a proteger-se)
•Adote uma atitude realista.
•Se houver um trabalho a ser feito, faça-o sem irritar
outras pessoas.
•Aceite desafios.
•Assuma o comando da situação.
•Estabeleça objetivos.
•Mantenha os objetivos em perspectiva e encare-os como
parte de um propósito maior.
•Faça concessões aos outros, que podem não concordar
com você em todos os pontos.
•Lembre-se: “os outros” também têm direito.
•Obtenha cooperação ao invés de confrontação.
•Sugira uma reunião de família ou com a equipe de
trabalho para encorajar a cooperação e a solidariedade.
Não remoa problemas
Frequentemente, uma simples mudança de ritmo ou o redirecionamento das energias é uma forma construtiva de escapar da tensão. Ao invés de ficar remoendo os problemas, tome uma atitude
positiva e útil em relação à situação. Procure não se preocupar
com coisas que não podem ser mudadas.
Um passo por vez
Para escapar à sensação de estar sem saída, avalie o seu problema, pense em cada passo necessário para resolvê-lo e trabalhe no
sentido de alcançar uma solução. Esta abordagem de “um passo de
cada vez” lhe permitirá ter orgulho de sua capacidade de lidar com
a situação.
Com o que se preocupar
Mesmo com o maior esforço, você terá períodos de frustração e
infelicidade. Em geral, com o tempo você será capaz de superar o
seu sofrimento. Porém, você deve aprender a reconhecer quando
seus problemas – ou os de pessoas queridas – são muito grandes
para serem enfrentados sozinho. Você pode ajudar a si próprio,
à sua família e a seus amigos sabendo quando procurar ajuda
profissional.
(*) Maria Heloisa Bernardo, psicóloga com
especialização em Saúde Mental e atenção global
em dependência química / codependência, com
mais de 30 anos de experiência. Diretora de
projetos e programas terapêuticos na Instituição
Assistencial Emmanuel (Centro de Tratamento
Bezerra de Menezes), credenciada da Cabesp.
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lúpus
Entenda esta doença,
causada por desequilíbrio imunológico
É mais um daqueles casos em que o bom se transforma no vilão da história. Assim são as doenças chamadas
autoimunes, causadas por um desequilíbrio do sistema imunológico, o qual, ao invés de proteger o organismo
das agressões externas – causadas por vírus, bactérias ou outros agentes patológicos –, como é o seu papel,
passa a atacá-lo.
O Lúpus é uma doença autoimune rara, que ocorre mais frequentemente nas mulheres do que nos homens. Para falar desta doença,
entrevistamos aqui o Dr. Silvio Figueira Antonio, médico reumatologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo,
credenciado da Cabesp.
Como se caracterizam as doenças autoimunes?
São aquelas em que o organismo produz anticorpos contra tecidos e órgãos próprios, levando progressivamente a uma disfunção
e deterioração dos sistemas atingidos.
Qual a porcentagem de mulheres e homens afetados
por Lúpus no Brasil e no mundo? Fala-se em 90% de
mulheres, confere?
O Lúpus é uma doença de distribuição universal, ocorrendo em
todas as raças e com um grande predomínio no sexo feminino.
Ocorre em nove mulheres para cada homem. Elas são mais acometidas durante a fase sexualmente ativa da vida. O Lúpus eritematoso sistematizado quando atinge homens, geralmente apresenta
uma maior gravidade.
Estudos conduzidos pelo Hospital das Clínicas mostraram
inúmeros casos de pacientes que tinham o primeiro surto
de Lúpus após uma longa exposição ao sol. Por quê?
Este fato é bastante marcante no desencadeamento e
diagnóstico do Lúpus. A exposição aos raios ultravioleta
desencadeia o fenômeno conhecido como fotossensibilidade e
o aparecimento da típica lesão nas regiões malares da face, em
“asa de borboleta”. Tal fato ocorre pela degradação de células
epidérmicas pelo sol, com liberação do DNA e produção de
autoanticorpos.
Quais indícios podem levar ao diagnóstico de Lúpus?
Existem basicamente dois tipos de Lúpus: o Lúpus discoide,
restrito à pele, principalmente nas áreas expostas ao sol e no couro
cabeludo. Este tipo de Lúpus apresenta-se mais frequentemente
ao dermatologista e tem baixa chance de se tornar generalizado. Já o Lúpus eritematoso sistêmico pode acometer a pele e
vários outros sistemas do organismo, apresentando uma grande
variedade de sinais e sintomas clínicos. Os sintomas podem ser
inespecíficos, como mal estar, fraqueza, adinamia, febre baixa.
Pode ter a lesão na face como manifestação inicial, queda
acentuada e difusa de cabelos, dores e inchaços nas juntas. É
comum a ocorrência de alterações da circulação das mãos e dos
pés principalmente no frio e com estresse emocional (palidez e
arroxeamento) conhecidos como fenômeno de Raynaud. Pode se
apresentar com edema (inchaço) dos membros inferiores devido
à inflamação renal e vários outros sintomas.
E a lesão renal?
Evitar as lesões renais é um dos objetivos principais do
tratamento do Lúpus. Quando não adequadamente tratada,
pode evoluir para insuficiência renal (parada de funcionamento
dos rins) e é uma das causas frequentes de hemodiálise e de
transplante do rim. Os autoanticorpos atacam estruturas dos
rins (glomérulos) causando inflamação.
Há outro tipo de sequela importante do Lúpus?
Cerca de dois terços dos pacientes com Lúpus apresentam
manifestações neuropsiquiátricas em algum momento da evolução.
As principais manifestações psiquiátricas são os transtornos de
humor, ansiedade desproporcionada e as psicoses (transtornos do
comportamento). Do ponto de vista neurológico, podem ocorrer
convulsões, alterações de sensibilidade, dores de cabeça de forte
intensidade. Um problema grave é a inflamação de vasos cerebrais,
que podem se romper e causar derrames (vasculite cerebral). Geralmente, o tratamento eficaz do Lúpus previne catástrofes no sistema
nervoso central, não causando sequelas permanentes.
Como se proteger do Lúpus?
Não existe uma maneira para proteger-se do Lúpus. Trata-se de
uma condição cuja causa ainda não é completamente esclarecida,
mas sabe-se que um terreno predisponente hereditário é um fator
primordial no desencadeamento desta doença. Já os portadores
de Lúpus devem evitar exposição solar prolongada, e quando isto
for inevitável, o uso de protetores solares é imperioso, devendo
ser utilizados mesmo no ambiente de trabalho ou em casa, onde a
iluminação seja por luz fria. Também devem evitar o uso de medicações concomitantes, sempre perguntando ao médico assistente
a possível interação com outras drogas e uma possível piora no
quadro clínico.
Como considerações finais, devemos salientar que o Lúpus é
uma condição potencialmente tratável e os pacientes devem ter um
acompanhamento periódico por um reumatologista. Nem todo o
Lúpus é extremamente grave. Há formas mais brandas da doença
e outras infelizmente muito agressivas e de rápida evolução. As
pacientes devem sempre manter um seguimento adequado, com
controles laboratoriais periódicos, visando o ajuste de doses de
medicação e mudança da estratégia de tratamento, inclusive com
a colaboração de outros especialistas quando necessário. Devem
abolir o cigarro, não abusar do sal e de alimentos gordurosos e
sempre ter uma orientação especializada com relação ao uso de anticoncepcionais orais, que, dependendo de sua composição, podem
agravar a doença.
Fonte:
• Dr. Silvio Figueira Antonio, médico reumatologista credenciado da Cabesp.
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planOs caBEsp
AbaixoosresultadosdosplanosdeAssistênciaDireta,PAP,PAFEe
FAMÍLIArelativosaosvaloresmédiosdejaneiroatémarçode2012
ASSISTÊNCIA
DIRETA
RECEITAOPERACIONAL
9.804
receita com Contribuições
7.700
Coparticipação + Outras
1.359
receita com Administração de planos
744
DESPESAOPERACIONAL
-26.375
Desp.Assistencial( Médico + Odonto )
-23.654
Despesa Administrativa
-2.721
RESULTADOOPERACIONAL
-16.571
RESULTADONÃOOPERACIONAL+AJUSTES
91.936
SupErÁVIT / DÉFICIT
75.365
rESErVA FINAL
4.752.043
bASE bENEFICIÁrIOS - uNITÁrIOS
55.078
Valores em r$ Mil
PAFE
PAP
520
463
58
0
-599
-530
-69
-78
838
760
46.998
3.268
1.299
1.298
1
0
-1.253
-1.230
-23
47
226
272
10.979
1.231
CABESP
FAMÍLIA
12.235
12.235
1
0
-12.775
-12.079
-696
-540
987
448
36.972
32.619
OBS 1 - Os saldos de reserva e base de associados são referentes a março de 2012
OBS 2 - Em razão do demonstrativo ser em R$ MIL, podem ocorrer divergências no somatório.
dEnguE
prOmOÇÃO da saúdE
Invista na sua saúde
Participe dos Programas de Prevenção do Câncer de
Colo de Útero e do Câncer de Próstata
O câncer de colo de útero e
o câncer de próstata são o
segundo tipo de câncer mais
comuns entre mulheres e
homens e são responsáveis
por milhares de mortes
no brasil todos os anos.
Apesar disso, são doenças
de fácil diagnóstico e que, se
tratadas adequadamente, têm
praticamente 100% de chance
de cura.
portanto, não descuide
da sua saúde: procure um
médico de sua confiança
(ginecologista para as
mulheres e urologista para
os homens) e faça os exames
preventivos.
Após a realização dos
exames, cadastre-se na
Agenda de Cuidados
(ferramenta disponível na
área da promoção da Saúde,
do portal da Cabesp – www.
cabesp.com.br). Esse cadastro
permitirá que você receba
informações de saúde e
mantenha uma linha direta de
comunicação com a Cabesp.
Mas não se esqueça
de que, além dos exames
periódicos, adotar um
estilo de vida saudável,
com boa alimentação e
sem sedentarismo, longe
do cigarro e das bebidas
alcoólicas, é muito mais do
que um ato de prevenção: é
uma opção de vida que se faz
para evitar câncer e outras
doenças.
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br
Faça sua parte
NÃO DEIXE
ÁGUA PARADA
Veja mais no site
www.combatadengue.com.br
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FOTO: ronaldo romano
O impacto
dos medicamentos
na saúde bucal
Veja alguns exemplos de medicamentos que podem
interferir na nossa saúde bucal:
Por Paulo Sergio Trevelin Picolo (*)
A expectativa de vida do brasileiro cresce ano a ano e pode
chegar, em 2050, aos 81,29 anos, segundo estudos do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), uma demonstração
muito positiva da evolução da medicina, dos serviços de saúde e
de prevenção de doenças. Mais idosa, essa população requer, contudo, um trabalho mais intensivo para controlar doenças agudas ou
crônicas com o consequente aumento no uso de medicamentos. É
muito comum o uso rotineiro de mais do que um tipo de medicamento ao mesmo tempo.
Falando em remédios é importante seguir alguns preceitos:
•Nunca se automedicar;
•Seguir sempre as orientações do profissional que prescreveu
a medicação;
•Quando iniciar algum tratamento com outro profissional de
saúde (e aqui se inclui também o cirurgião-dentista) informá-lo
sobre os medicamentos que já fazemos uso.
Antes de iniciar qualquer tratamento odontológico é muito
importante informar ao cirurgião-dentista quais os remédios que
estão sendo usados naquele momento, pois muitos medicamentos podem apresentar efeitos colaterais que comprometem a nossa saúde bucal. Nestes casos, o profissional pode dar orientações
sobre a conduta correta para amenizar esses efeitos. Os medicamentos podem também interferir negativamente no tratamento
dentário que será realizado, sem falar no risco de interações entre
o medicamento com algum outro que o cirurgião-dentista poderá
utilizar (anestésicos, por exemplo) ou prescrever.
•Anticoagulantes, ácido acetilsalicílico: podem causar
hemorragias exageradas durante certos procedimentos, como, por
exemplo, durante cirurgias, extrações e raspagens mais profundas;
•Agentes cardiovasculares, estimulantes do sistema nervoso central, anti-inflamatórios não-esteróides, inalantes
respiratórios, adesivos de nicotina, enxaguatórios bucais:
alteram o paladar, produzindo um gosto metálico/amargo na boca.
Com o paladar alterado, sentimos menos o gosto dos alimentos.
Para compensar, “tempera-se” mais a comida com sal, o que pode
levar a um aumento da pressão arterial;
•Anticonvulsivos, imunossupressores, bloqueadores do
canal de cálcio: causam hiperplasia gengival (“gengiva cresce”). Esse
crescimento gengival favorece a formação da placa bacteriana e dificulta
a higienização, levando a cáries e outros problemas periodontais;
•Xaropes para tosse, vitaminas, pastilhas antiácidas, antifúngicos: muitos destes medicamentos possuem açúcar em sua composição
e, portanto, causam cáries. Sempre após o uso destes medicamentos, é
necessário escovar os dentes, principalmente antes de dormir;
•Anti-histamínicos, antidepressivos, antiansiolíticos, inibidores de apetite, medicamentos para pressão alta, relaxantes
musculares, drogas para incontinência urinária, drogas para
Parkinson e Alzheimer: provocam xerostomia (boca seca). Uma das
principais funções da saliva, além de umidificar a boca, facilitando a
fonação, é a de iniciar a digestão dos alimentos e proteção bucal. A falta
de saliva aumenta o risco de cáries e infecções bucais.
(*) Paulo Sergio Trevelin Picolo é cirurgião-dentista na Auditoria e Regulação
Odontológica da Cabesp
FOTO: ronaldo romano
Assembleia Geral aprova
contas Cabesp
A Assembleia Geral Ordinária da Cabesp, realizada em 28 de abril, no Esporte Clube Banespa, em São Paulo, registrou 1.400 associados presentes ou representados
por procuração. Foram aprovadas as contas do exercício de 2011 e a Previsão Orçamentária para o exercício de 2012, além de ter sido referendado o Regulamento da
Assistência Odontológica. Acompanhe os números das votações no quadro abaixo:
Contas do Exercício de 2011
Previsão Orçamentária para
o Exercício de 2012
Referendo do Regulamento:
Assistência Odontológica
SIM NÃO BRANCOS
42
1.285 73
NULOS
0
Total de Votos
1.400
Aprovadas
1.296
74
30
0
1.400
Aprovada
1.343
28
29
0
1.400
Referendado
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credenciamentos
Informamos, abaixo, os novos credenciamentos efetuados pela Cabesp nos meses de Abril e Maio,
totalizando 60 inclusões. A lista completa encontra-se disponível no portal www.cabesp.com.br
Prestador
Município
UF
Especialidade(s)
Rocha & Borges Clínica de Fisioterapia Ltda.
Águas de São Pedro
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Fisioterapia Rosineia Ap. Santos e Sousa Ltda. - ME Amparo
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Phisios - Fisiot e Reab Dra. Filomena Bassan Alvino Amparo
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Fernando Linares
Araraquara
SP Angiologia e Cirurgia Vascular
Hospital São Paulo de Araraquara - Unimed
Araraquara
SPHospital Geral e Pronto Atendimento 24 horas
Cora Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda. Atibaia
SP Ortopedia e Traumatologia
Alan Mauricio ContadinBatatais
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Instituto de Olhos Santa Luzia Ltda.Bauru
SP Oftalmologia
E. M. B. Cortelazzi Espaço TerapêuticoBirigui
SP Terapia Ocupacional
CDTA - Centro de Diagnósticos e Tratamentos AvançadosBotucatu
SP Anestesiologia, Cirurgia Pediátrica, Clínica Médica,
Dermatologia, Endoscopia, Gastroenterologia e Proctologia.
Adriana Bordonovi Christiano
Campinas
SPProctologia
OCC-Oncológia Clínica de Campinas Soc. Empresaria Ltda. Campinas
SP Acupuntura, Geriatria, Hematologia e Oncologia Clínica e Cirúrgica
SODON - Serviços Odontológicos S/C Ltda.
Campinas
SPPeriodontia e Odontopediatria
Medicina Laboratorial Renato Arruda Ltda.
Campo Grande
MSPatologia Clínica
Patricia Andrea Ricardo
Caraguatatuba
SP Nutrição
Centro Odontológico Dra. Daniella Muknicka Ltda.
Cotia
SP Clínica Geral Odontológica
Mailda Baldin Pinho de Oliveira
Embu
SP Fonoaudiologia
Seal Médica S/S Ltda.
Fernandópolis
SP Endocrinologia, Nefrologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia,
Radiodiagnóstico e Urologia
Anderson Fedel Marques
Fortaleza
CE Clínica Geral Odontológica e Endodontia
Paula Romero Levi Alves
Guaraci
SP Clínica Geral Odontológica
Patricia Rezende Mazzella
Guaratinguetá
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Clínica Gatti Serviços Médicos Especializados SS Ltda. Guarulhos
SP Dermatologia e Ginecologia e Obstetrícia
Paulo Cavalcante
Ilhabela
SP Clínica Geral Odontológica
Unilabor Diagnósticos e Terapias Ltda.
Indaiatuba
SPPatologia Clínica
CRBI - Centro de Radiologia Bucal de Ituverava Ltda. Ituverava
SPRadiologia Odontológica
Roberto Tatto Bento
Jaguariúna
SP Cardiologia
Bernardinelli Rodrigues Serviços Médicos Ltda.
Jales
SP Ortopedia e Traumatologia e Urologia
Marisa Magda Berti
Junqueirópolis
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Junqueirópolis
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Sandra Tisako Aramaki
Faraely Prestação de Serviços de Psicologia Ltda.
Laranjal Paulista
SPPsicologia
Larissa Araujo Galli
Macatuba
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Laboratório de Análises Clínicas São Genaro S/S Ltda. Martinópolis
SPPatologia Clínica
Clínica Odontológica Odonto Design S/S Ltda.
Mairiporã
SPPeriodontia
Mogi-Guaçu
SPPeriodontia
Leandro Parizzi Lealdini
Meire Regina Ferreira Papini
Mogi-Guaçu
SP Terapia Ocupacional
Barroso e Bruno Odontologia S/S Ltda.
NiteróiRJ Clínica Geral Odontológica
Kyung Soon Joo LeePaulínia
SP Dermatologia
SPPsicologia
Julia Zandonadi ZaniratoPindamonhangaba
SP Geriatria
Giovana Beatriz Artoni de Carvalho ChagasPresidente Prudente
Marco Aurelio Franco de Godoy BelfortPresidente Prudente
SP Otorrinolaringologia
Mitsuji SekiPresidente Prudente
SP Alergia e Imunologia
Osmar Marchiotto JuniorPresidente Prudente
SP Cardiologia
SP Ortopedia e Traumatologia
Clínica de Ortopedia e Traumatologia Santo AndréRibeirão Preto
Padrão Diagnóstico por Imagem Ltda.Ribeirão Preto
SPRadiodiagnóstico e Ultrasonografia
Centro Médico Cardiogeriátrico Ilha Ltda.Rio de JaneiroRJ Cardiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Dermatologia,
Gastroenterologia, Nutricionista, Otorrinolaringologia,
Pneumologia, Proctologia
Santos
SPUrologia
Litomed Serviços Médicos S/S Ltda. EPP
Clínica Médica Aurea Ltda.
São Bernardo do Campo SP Endocrinologia e Pneumologia
Clínica Médica Vascular R & M Ltda.
São Caetano do Sul
SP Angiologia e Cirurgia Vascular
Clínica Ginecológica Nemoto Ltda.
São Caetano do Sul
SP Ginecologia e Obstetrícia
Heloisa de Lima Ferreira Pisani
São Carlos
SP Clínica Geral Odontológica
Cassio Murilo Pontes Namen
São João da Boa Vista
SP Acupuntura
IDR Instituto de Doenças Renais S/S
São João da Boa Vista
SP Nefrologia
Bibiana Del Monaco Silva Misumi
São José dos Campos
SP Mastologia / Cirurgia da Mama
São Paulo
SP Clínica Geral Odontológica
Adriana Fachini
Brigidio e Cavalcanti S/S Ltda.
São Paulo
SP Clínica Médica, Angiologia e Cirurgia Vascular, Pneumologia e
Ginecologia e Obstetricia
Davi Araf
São Paulo
SP Oftalmologia
Sanamaan Serviços de Saúde S/S Ltda.
São Paulo
SP Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Pedro Pires de Campos Neto
Sumaré
SPPneumologia
Karla Fatima Barreto da Costa Siqueira
Vinhedo
SP Endocrinologia
Daniela Ferreira
Votorantim
SPPsicologia
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Espaço Saúde Cabesp:
presente na Semana do
Aposentado
Aliando informação e saúde, o Espaço Saúde
Cabesp esteve presente na Semana do Aposentado,
na Colônia de Férias da Afabesp, no Guarujá, em
maio último.
Em três dias de evento (veja
fotos), quase 500 beneficiários
puderam fazer seus controles
clínicos (medidas de pressão arterial, glicemia capilar, cálculo do
IMC – Índice de Massa Corporal),
receber orientação sobre nutrição,
saúde bucal, realizar avaliação
da capacidade pulmonar com
fisioterapeutas parceiros, além de
exercícios reforçando a memória
espacial e de curto prazo.
A palestra, que teve como tema
“O envelhecimento e a memória”,
proferida pelo geriatra Dr. Luiz
Antonio Gil Junior, atraiu público
recorde que participou ativamente
e pôde tirar suas dúvidas.
“Ficamos muito satisfeitos
com a participação de todos.
Estar junto do beneficiário e levar
conscientização sobre a importância do autocuidado é um dos
principais objetivos do Espaço
Saúde Cabesp”, ressalta o diretor
de operações da Cabesp, Jorge
Lawand.
A Cabesp agradece a todos os
participantes do evento.
Apabex - Num espírito de parceria, a Cabesp também levou o
FOTOS: Arquivo Cabesp
guarujá
Espaço Saúde aos colaboradores
da Apabex nas unidades da Vila
Mariana e de Vinhedo, no mês
de abril. No total foram atendidas
quase 70 pessoas que puderam
usufruir dos serviços oferecidos.
Beneficiários participaram
ativamente das atividades
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Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Sérgio Kiyoshi Hirata - Diretor Financeiro: Getulio de Souza Coelho Disque Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada -­
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