A obra literária - Iglesia de Shinshiro
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A obra literária - Iglesia de Shinshiro
Decifrando o Código Da Vinci Autor # Dan Brown *Norte Americano *Nasceu em New Hampshire em 1964 *Obteve seu Bacharelado em Inglês na Faculdade Amherst *Se formou na Faculdade Philip Exeter em 1982, onde dá aulas de Inglês e Redação *Escreveu 4 obras, sendo o mais importante e de maior impacto ¨O Código Da Vinci¨ Quais são as suas crenças? # Se declarou como um “crente com excepticismo”. # Se manifestou dizendo que se chega a Deus por todas as religiões. # Crê que o Cristianismo tem ocultado informacões verdadeiras para manipular a fé dos crentes. # Pensa que existe uma agenda oculta por milhares de anos por trás da história de Jesus. Como surgiu o tema da obra? # Em uma viagem decidiu visitar o Museu de Louvre onde se exibiam obras originais de Leonardo Da Vinci. Ele já havia escutado rumores de pessoas, na qual chama de “eruditos”, mencionar que nas ditas obras existiam mensagens e códigos secretos. Alega que alguém ali lhe ajudou a descobrir as anormalidades nas obras. Investigou o assunto por um período de um ano. A obra literária # O Código Da Vinci é um Romance policial sobre o assassinato de um curador de Louvre, Saunier, relacionado a um segredo religioso, o Santo Grial. A novela se desenvolve em uma narrativa sobre a conspiração de um líder do ¨Opus Dei¨ para controlar o conhecimento sobre o Santo Grial como uma ameaça para a ortodoxia católica romana e do cristianismo em geral, e a explicação deste segredo que é o que tece a trama narrativa. A obra literária # A trama se desenrola nas peripécias do suspeito principal deste assassinato, Robert Landon, un professor de Harvard, e a neta de Saunier, uma criptógrafa da Polícia Francesa, chamada Sophie. Estes dois decidem fugir, com a maior parte das informações que Saunier deixou logo após a sua morte, que lhes serve para pouco a pouco desenrolar toda a trama sobre o segredo que lhe foi deixado por Saunier, para a sua neta no momento em que morreu. A intriga é fascinante. A obra literária # Os leitores são amarrados emocionalmente à toda esta fantasia sobre o Santo Grial e a teoria da conspiração do cristianismo para ocultar um conhecimento que levaria abaixo as premissas fundamentais da fé cristã: a divinidade de Jesus, a autoridade do Novo Testamento, a humanidade de Jesus e sua relação marital com Maria Madalena, e sua descendência que na ficção tem sobrevivido como os cuidadores do segredo sobre o Santo Grial. As fontes principais # As vertentes do Gnosticismo do Século II # Os Evangelhos Gnósticos dos Séculos II e III. # As legendas circundantes às sociedades secretas. # Os Rolos de ¨Qumrán¨ # Sua interpretação do Concílio de Nicéia As fontes principais # Sua interpretação da ¨Formação do Cânon Bíblico¨. # As ações imperiais de Constantino. # O quadro da Última Ceia segundo Da Vinci. # Comentários, artigos e opiniões de pessoas que NÃO são historiadores, nem eruditos, nem acadêmicos na matéria. Seus postulados contra o Cristianismo # A seleção dos Evangelhos foi caprichosa e discriminatória deixando fora a literatura veraz sobre Jesus. # Jesus não foi um ser divino, somente um homem do qual se aproveitaram para levantar toda uma religião. # Os rolos de ¨Qumrán¨ revelam outro Evangelho de Jesus. Seus postulados contra o Cristianismo # Jesús se casou ou conviveu com Maria Magdalena e teve descendência. # Jesus não morreu na cruz, muito menos ressuscitou. # Quem está ao lado de Jesus na Santa Ceia é Maria Madalena e não João. # Houve brigas entre os apóstolos pela autoridade divina de Maria Madalena na Igreja Primitiva. Seus postulados contra o Cristianismo # O Novo Testamento não é uma realidade histórica. # Jesus não é um personagem verdadeiro da história, mas somente uma invenção religiosa Seus postulados contra o Cristianismo # Constantino manipulou o ¨Concílio de Niceia¨, onde se debatia supostamente a divinidade de Jesus e aproveitou para mudarem muitas outras coisas: – A composição tardía do N. T. (Século IV) – Se definiu a Doutrina Cristã – Se determinou que o culto da Igreja deveria ser no Domingo e não no Sábado Seus postulados contra o Cristianismo # O Gnosticismo se apresenta como uma doutrina cristã de data antecipada. # A divinidade de Cristo é o produto de uma votação do dito Concílio. Sua defesa da obra # Em entrevista (tirada da Internet) em Março de 2003: – A obra é uma novela que está muito bem documentada e fundamentada em informações que são verdadeiras. – A obra é uma didática que poderá instruir muitas pessoas de maneira acadêmica. A agenda # Ao escrever uma novela você pode incluir tudo o que quiser nela. No entanto, se logo após escrever tudo você insiste que apesar de ser uma novela, tudo o que a fundamenta é certa, sendo a maioria das coisas meias verdades, você tem uma agenda. # Neste caso a agenda é escurecer o Cristianismo desmantelando os pilares da fé. Nossa defesa Os cristãos não são bobos. A Igreja sempre contou e conta com grandes defensores. Formação do Cânon Bíblico # A primeira exposição de Brown é: “Constantino encarregou e financiou a redação de uma nova Bíblia que omitira os Evangelhos na parte que fala dos traços humanos de Cristo e que exagerara na parte que aproximava à divinidade. E os Evangelhos anteriores foram proibidos e queimados.(pg.291).” Nossa resposta # Constantino foi imperador de Roma no ano 325 d.C. Pensar que nesse tempo se formou o Cânon Bíblico é uma mentira sem probabilidades de prevalecer. # Eruditos cristãos e não cristãos coincidem que para o ano 130 d.C. existiu un líder eclesiástico chamado Marcião. Para o ano 140 publica o primeiro cânon disseminado por todas as suas igrejas na Ásia Menor. Nossa resposta # Marcião provocou crises em todas as Igrejas por causa de suas teorias e seu cânon constava os seguintes livros: – Evangelho parecido com o de Lucas – Epístolas de Paulo (10) # As razões para sua seleção foram as seguintes: Nossa resposta # A teoria do deus do Antigo Testamento era un sanguinário que criou o Mundo e a reconciliação do Pai em Cristo. # A multiplicidade de cartas de Paulo escritas por outras pessoas. # A multiplicidade dos documentos que justificavam o Antigo Testamento. A resposta dos patristas # O Novo Testamento foi um produto do segundo século essencialmente que, no quarto século já estava praticamente terminado. Os únicos livros que tiveram grandes problemas para entrar no cânon foram o Apocalipse e Hebreus. O primeiro, pela sua voz de denúncia contra o império, e o segundo, porque não pareceu a ninguém que foi um documento Paulino, mas estava sendo colado como documento Paulino. Os evangelhos # O consenso geral dos quatro evangelhos é que foram escritos nas datas aproximadas que lhe atribuiram: – Marcos 67 d. C – Mateus 85 d. C. – Lucas 90 d. C. – João 100 d. C. Os evangelhos # Existem documentos extra bíblicos que validam a reação da Igreja na voz de um dos defensores chamado Tertuliano, na qual foi contra Marcião por seu cânon. # Existe uma teoria sobre a redação que vale a pena analisar e dar um passo ao novo descobrimento de um documento chamado “Q”. Os evangelhos Marcos Q Mateus Lucas Os evangelhos # Os evangelhos selecionados cumpriam com alguns critérios teológicos essenciais: – Eram documentos biográficos como a maioria dos documentos gregos da época. – Pela definição, são documentos que repondem à recopilação dos ditos atos, sofrimento, morte, paixão e ressurreição de Jesus. Os evangelhos # Estavam mais perto do fato. Um documento quanto mais perto estiver do fato, tem menos oportunidade de ser manipulado. (Literary Forms in the New Testament). Sua veracidade é mais real. # Contém manifestações de Jesus, que eram contrárias aos postulados essenciais do Judaísmo. Os evangelhos # Em seu conteúdo se encontram inumeráveis tradições que estão inter relacionadas com o Antigo Testamento # Este é um elemento essencial no mundo judío-cristão porque viam a vida de Jesus como uma manifestação de Deus devidamente anunciado pelos profetas. Os evangelhos # São produtos da tradição oral em resposta ao tardio regresso de Jesus. # A história não está completa pois não foi escrita cronologicamente, mas sim retrospectivamente. # Certamente não eram os únicos documentos no mundo da Igreja Primitiva, mas eram os mais antigos e próximos a Jesus. Os evangelhos # Os evangelhos não foram selecionados caprichosamente como expõe Dan. Os Rolos do Mar Morto # Se estabece como certo que os Rolos achados no Mar Morto (Qumrán) no ano 1950, segundo Brown, contém evangelhos sobre Jesus. (Pág. 292) # Os manuscritos do Mar Morto encontrados nas Covas de ¨Qumrán¨ por um pastor de ovelhas Beduíno foram achados em 1947, sendo revelado ao público nessa mesma data. Os Rolos do Mar Morto # Todos os manuscritos achados na dita cova estavam em antigas vasilhas de barro. Um cópia deles pode ser apreciado no Museu de Jerusalém. # Estes textos fazem referência à uma comunidade dos “essênios” e seus escritos datam de mais de 200 anos antes de Jesus. Portanto, Jesus não estava com eles. Os Rolos do Mar Morto # Foram escritos documentos fazendo crer que Jesus era professante de dita fé. Diante isto respondo com frase de um erudito chamado Joseph Fitzmayer em seu livro entitulado: The Dead Sea Scrolls and Christian Origins (pag.21). # Existe alguma conexão entre Jesus e a comunidade de Qumrán? Como já foi dito, que nem sequer se faz menção dele nos 820 rolos descobertos. Os Rolos do Mar Morto # E encontrados em fragmentos, igual que a figura do Batista. A razão essencial para eles é que esta comunidade e seus escritos datam de 2 séculos antes de Jesus Cristo haver nascido. Mais ainda, no caso de Jesus é mais distante já que ele inicia seu ministério aos pés de João, com uma mensagem distinta ao dos essênios. Os Rolos do Mar Morto # Portanto Dan, está novamente equivocado com a história Os Apócrifos e os Gnósticos # Na página 305 nosso amigo Dan estabelece que estes documentos encontrados foram os primeiros documentos do Cristianismo. # Com ele quer estabelecer que deviam ter maior credibilidade, mas foram queimados e destruídos pela Igreja Católica para eliminar seu conteúdo. Os Apócrifos e os Gnósticos # Esta literatura se encontra em duas coleções de fragmentos: a coleção conhecida como Nag Hammadi e o Corpus Hermeticum. No mundo dos eruditos e acadêmicos é conhecido como os evangelhos apócrifos e em outros círculos como os evangelhos gnósticos Os Apócrifos e os Gnósticos # Suas datas são tardias segundo eruditos cristãos e não cristãos entre eles: Raymond Brown em An Introduction to the New Testament. Philip Vielhauer em História da Literatura Cristã Primitiva. # Vielhauer alega que estes escritos foram redatados depois de haver estabelecido os canônicos (pág. 641). Os Apócrifos e os Gnósticos # Agrapha –dito de Jesus # O Evangelho de Tomé – o único completo # O Evangelho de Pedro # O Evangelho dos Nazarenos # O Evangelho dos Hebreus # O Evangelho dos Egípcios # Os Evangelhos da Infância Os Apócrifos e os Gnósticos # Conversações dos discípulos com o ressuscitado # Evangelho de Felipe # Evangelho de Maria Madalena # Apocalipse de Pedro # Evangelho Tomé, o Atleta # Fatos Apócrifos dos Apóstolos # Os Atos de Pilatos Os Apócrifos e os Gnósticos # Por quê não escolheram para o cânon? # Foram destruídos de verdade como alega Brown? # É verdade que mencionam coisas graves sobre Jesus e Maria Madalena? # Quais foram as razões para serem escritos e classificados assim? Os Apócrifos e os Gnósticos # Sua redação era tardía e por isso longe dos fatos próximos a Jesus. # Foram escritos depois dos canônicos no final do Século II. # Os documentos religiosos respondem sempre a uma comunidade de fé. Estes respondiam a uma mescla de crenças conhecido como Sincretismo Religioso em nossos tempos “Nova Era”. Os Apócrifos e os Gnósticos # Muitas das afirmações contidas nestes documentos são diametralmente opostas à vida de Jesus devidamente provada por fatos históricos, segundo verdadeiros eruditos e acadêmicos. Entre eles: Alfred Edersheim, E. P. Sanders, Fulton Sheen, Gary Habermas, John Dominic Crossan y Gred Ludemann, estes dois últimos não muito cristãos. Os Apócrifos e os Gnósticos # Alguns exemplos: No ¨Evangelho da Infância¨ se diz que um dia Jesus fez algumas aves com barro, assoprou e estas saíram com vida voando do lugar. Este fato não é considerado um milagre, mas sim um ato de magia (taumaturgia) que era condenado pelos primeiros cristãos que haviam sido enganados pelos farsantes. Os Apócrifos e os Gnósticos # O Evangelho de Tomé começa estabelecendo que este documento está oculto e é para os que alcançam iluminação. Isto é contrário ao Evangelho de Jesus em que sua mensagem é para todo aquele que está em trevas e necessita a luz que lhe traga à verdade. Os Apócrifos e os Gnósticos # O resto dos documentos tem problemas de teologia cristã. Seria por razões das idéias gnósticas contidas. # Não obstante, já temos provado que não foram os primeiros documentos escritos, não foram eliminados caprichosamente e muito menos destruídos... Se não como é que estão disponíveis na Internet? Os Apócrifos e os Gnósticos # Não podem dizer coisas como verdadeiras, se não são certas, tem que investigar bem! Constantino # Brown alega que Constantino manipulou o Concílio de Niceia para sair-se com as dele, fazendo grandes mudanças e decisões fundamentais para a doutrina cristã. # Devemos estabecer alguns fatos históricos irrefutáveis que se aprendem em graus não universitários. Constantino # O Império Romano ia se dividir entre Ocidente e Oriente. Isto foi inevitável. O Cristianismo era uma das forças do Império que mantinha os cidadãos unidos. # Constantino mediante o decreto imperial, não por causa do Concílio de Niceia, determinou que a Religião Oficial do Império era o Cristianismo. Constantino # De fato muitas das propriedades que pertecem hoje ao mundo cristão localizadas na Terra Santa foram compradas e identificadas pela sogra de Constantino antes da caída do império nas mãos árabes. # O outro decreto foi determinar a data de 25 de dezembro como o nascimento de Jesús. Isto gerou controvérsia. Constantino # Porque esse era o mesmo dia da celebração do culto pagão ao ¨Sol Invicto¨. Não obstante, prevaleceu até nossos dias. # Em contra partida, Brown alega que Constantino mudou o dia do serviço religioso do sábado judio para o domingo cristão. Constantino # “Os cristãos respeitavam o sabath dos judios… mas Constantino o modificou para que coincida com o dia da veneração pagã ao sol... Até hoje, a maioria dos fiéis vão à igreja nos domingos sem saber que estão ali para render tributo semanal ao deus pagão sol” (pg.289). Constantino Dan Brown erra outra vez! Constantino # A verdade é que o sábado judio seguiu sendo observado pelos cristãos que procediam do judaísmo, mas já nos tempos de Paulo, as comunidades paulinas se reuniam no primeiro dia da semana, no domingo, muito possivelmente em comemoração a ressurreição de Cristo. (I Cor 16.1; Mc 16.1). Constantino # O segundo sinal que Brown faz é a negação da divinidade de Jesús: “Jesús era, para seus seguidores, um profeta mortal… um homem grande e poderoso, mas um homem, um ser mortal. (pg.290)”. “…estabelecer a divinidade de Cristo era fundamental para a posterior unificação do império e para o estabelecimento da nova base do poder no Vaticano…a Igreja primitiva usurpou literalmente a Jesús de seus seguidores, sequestrando sua verdadeira mensagem, cobrindo-o com o manto da divinidade e usando-o para expandir seu próprio poder” (pg.290-291). Constantino # Constantino optou pelo Arianismo em toda a sua vida, lopo após o Concilio de Niceia. Se hoje, a Ortodoxia cristã é Atanasiana - o defensor da trindade em Niceia - é porque os filhos de Constantino eventualmente se converteram à fé de Atanásio. Este estabelecimento, explica o Dr. Justo Gonzalez em História do Pensamento Cristão. Constantino # O debate em Niceia era se Cristo era da mesma substância que Deus (Arianismo) ou era da mesma essência que Deus. Em nenhum dos casos se debatia sua divinidade. (Atanasio) # Um segundo assunto que Brown se esquece é que nessa data o Vaticano não existia. Existia outra estrutura de tipo episcopal como se explica adiante. Constantino # Que para essa data o Vaticano não existia ainda e Dan expõe como certo? Constantino # As igrejas de Roma eram muito poderosas, por seu contexto imperial, mas havia outras quatro igrejas muito poderosas nos primeiros séculos: Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Éfeso que somadas a Roma formavam a famosa pentarquia, isto é, os cinco assentos episcopais primários nos primeiros séculos, que eram as igrejas localizadas nos centros de poder. Constantino # “Constantino encarregou e financiou a redação de uma nova Bíblia que omitiu os evangelhos que falavam dos traços humanos de Cristo e que exagerara nas partes que o acercavam à divinidade. E os evangelhos anteriores foram proibidos e queimados” (291). Constantino # O assunto expõe que os evangelhos selecionados não apresentam um Jesus muito humano e carnal, senão um homem divino. Então queimaram os demais documentos. Erro grave! # Os demais evangelhos apenas falam das características de Jesus. Não creem no sofrimento, nem na condenação. São meras coleções de ditos e versos. Constantino # Quando se celebrou o Concílio de Niceia já havia um cânon, as escrituras não estavam em controvérsia com excessão da Carta aos Hebreus e Apocalípse de João. Constantino # Em outra parte alguns dos textos mencionavam a alta cristologia de alguns grupos como por exemplo: quanto à cristologia, o Evangelho de Felipe diz o seguinte: “ somente um nome não é pronunciado no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho; <O Nome> é superior a qualquer outro, a saber, o nome do Pai”. Que estranho né? Os Documentos Gnósticos # Suas características eram as seguintes: # Não ter evidência de sofrimento. # Não podia haver condenação. # Não existe um redentor, não faz falta. # A salvação se consegue por meio da iluminação interna. # Todos temos pedaços de Deus que com a revelação correta podemos ser divinos. Os Documentos Gnósticos # Jesus era um ser celestial que nos veio servir de modelo e nos dar luz. # O processo de crescer espiritualmente é gradual e escalonado até alcançar a divinidade. # As crenças continham idéias de múltiplas práticas religiosas e movimentos filosóficos. Os Documentos Gnósticos # Ia dirigido ao plano intelectual e dali ao mundo espiritual para serem livres. # Nós seres humanos vivemos atados na carne, mas nossa liberdade está dentro de nós mesmos. # O movimento iguala à mulher nos términos de deidade. Dali é que surge a controvérsia con Maria Madalena. Os Documentos Gnósticos # O mais interessante é que estes documentos não fomentam a sexualidade entre os casais, é um ato pecaminoso, porque eles necessitam chegar à divinidade por meio da espiritualidade e não à carnalidade. Então o que o Brown faz? Manipula os textos para que pareça que passou algo entre Jesus e Maria Madalena. Os Documentos Gnósticos # O evangelho de João é uma ponta de lança contra o Gnosticismo por sua alta Cristología. Juan 1:1 Os Documentos Gnósticos # Qual é o atrativo do mundo gnóstico contra o Evangelho? # Não requer esforço de fé. Somente iluminação da alma. # Por outro lado, avaliemos a agenda de Brown com estes textos para introduzir a Maria Madalena como a mulher de Jesus. Maria Madalena no Gnosticismo # A relação de Jesus com Maria Madalena, como a esposa de Jesus, que estava grávida quando Jesus foi executado e logo é interpretada por Brown como uma divinidade feminina (pp. 306,310,315,319). Isto é uma exposição engenhosa. De onde sai isto? Maria Madalena # O Evangelho de Felipe explica que Jesus deu um beijo em Maria Madalena, (Evg Flp 59), mas isto é parte de um ritual da comunidade como se explica no mesmo documento: “Pois os perfeitos concebem mediante um beijo, e geram. Por ele nos beijamos uns aos outros, recebendo a concepção pela graça mútua que há entre nós.” Maria Madalena # No Segundo Apocalípse de Tiago aponta o beijo como um rito de iniciação na comunidade gnóstica: E me beijou na boca… dizendo: Amado meu, eis aqui que vou revelar-te aquelas coisas que os céus não tem conhecido, como tão pouco os arcontes. (2 Apoc. de Tiago 56.15) Maria Madalena # De acordo com Brown, a negação de Maria Madalena e sua divinidade é outra conspiração da Igreja. Mesmo na literatura secular o tema se transluz de acordo com Brown. É “a encarceração da divinidade feminina” (pg.324) # Maria Madalena é uma discípula mencionada nas fontes primárias e logo difamada, e invisibilizada pelo cristianismo ortodoxo.. Maria Madalena # A questão de uma figura divina feminina en Maria Madalena parte da premisa da divinidade de Jesus. É a divinidade de Jesus que faria que ela como depósito do sêmen sagrado fora o Santo Grial. Em outras palavras que para ser divina tem que haver-se convertido em mulher de Jesus. Há problemas com esse assunto. Maria Madalena # Se Maria Madalena tivesse sido a mulher de Jesus e lhe tivesse dado filhos, sua descendência teria sido a liderança da Igreja Primitiva em Jerusalém. Brown nos dá a entender que o segredo no quadro da ceia é o zelo de Pedro pela liderança de Maria. É grave o erro de Dan, porque quem liderou a igreja em Jerusalém, foi Tiago o irmão menor de Jesus, não Pedro. Maria Madalena # Existe um documento histórico extra bíblico que explica a chegada de Festo, procurador romano depois de Pilatos, e pergunta pela descendência de Jesus. Quem trazem? Tiago, quem eventualmente é executado. No mundo judio os filhos deslocam os tios nas heranças. Onde estão os filhos de Jesus? Maria Madalena # A figura de Pedro se concentrou em proclamar o Evangelho em Jerusalém e fora dela, segundo o acreditam as epístolas de Paulo. De fato, Pedro fazia coisas nas igrejas dos gentios que não se atrevia a fazer nas de Jerusalém, por medo de Tiago. Assunto que Paulo nota em uma das visitas. Maria Madalena # A personagem de Maria Madalena desaparece da Escritura. Não está depois do túmulo, não está no Aposento Alto, não está na distribuição dos poderes da Igreja. Se era tão divina, como é possível que tão prematuramente como no ano 49 a tiraram dos documentos bíblicos quando Paulo reconhece nos Gálatas a liderança de Tiago? Maria Madalena # Não houve tal matrimônio, nem descendência. # Não há prova fidedigna para ela. O que existe é a manipulação de uns textos que requerem o conhecimento da mentalidade gnóstica para saber seu verdadeiro significado. # Maria Madalena é uma discípula que teve um grande papel no mundo primitivo, mas dali a estabelecer que era a esposa de Jesus, é um grave salto mortal. Maria Madalena # De fato, os documentos mais antigos da Igreja Primitiva são algumas das Epístolas de Paulo. Não lhes parece estranho que, sendo Paulo um apóstolo não pertencente ao grupo original, não haja feito menção de Maria Madalena em nenhuma de suas cartas. Por isso é que Dan Brown nem menciona em sua obra. Maria Madalena # Mas o argumento mais forte de nossa apresentação é o seguinte: # A Igreja sempre teve inimigos que escreveram tenazmente contra os dogmas e a fé. Não lhes parece lógico que de haver sido certo que Jesus teve esposa e filhos era um flanco atrativo para os caluniadores? Porém, em seus documentos não existe tal ataque. Deixo em sua mente a resposta. Maria Madalena # Em respeito a se era ela que estava no quadro en vez de João, é falso. Os eruditos da arte tem desmentido esta afirmação. Leonardo pintou o quadro de acordo com a redação bíblica. Os expertos alegam que esta é uma obra aceitada como tal em termos gerais. O debate da cena não era a presença de uma mulher, foi a traição de Judas. Maria Madalena # Sinto muito Dan, foi engenhoso, mas não era certo, Maria não foi esposa de Jesus, nem teve filhos com Ele. O Jesus Histórico # Dan Brown expõe em várias ocasiões que Jesus não era um ser natural, mas sim uma invenção da Igreja que logo lhe deu forma divina para enganar os crentes. # De fato manifestou em uma entrevista que tudo o que nossos pais nos ensinaram sobre Jesus era falso. VEJAMOS SE É VERDADE! O Jesus Histórico # Mais uma vez Dan Brown recorre a seus documentos incompletos e a algumas literaturas escritas por inimigos da Igreja de muitos anos. # Adianto aos presentes que estes são argumentos velhos e usados muitas vezes trazidos de uma maneira distinta em uma novela como se fossem certos. O Jesus Histórico # Os dados históricos de Jesus são os seguintes: – Nasceu em Belém – O pai é desconhecido, sua mãe se chamava Maria – Era carpinteiro – Teve mais irmãos, se conhecem pelo menos Judas e Tiago (nenhum deles discípulos) O Jesus Histórico – Teve um ministério de pregação e milagres – Teve discípulos – Atentou contra a autoridade do Templo, assunto que lhe custou a vida – Foi executado, por decreto romano, a morte de Cruz – Seus discípulos alegam que ressuscitou O Jesus Histórico # Eruditos cristãos e não cristãos validam os dados mencionados previamente. Dan teria que investigar nas fontes de crédito, não nas ficções. # Existe uma carta de um dos inimigos mais fortes da Igreja chamado Plinio. O jóvem alega que esse tal Jesus o Galileu, era o filho do soldado romano chamado “A Pantera” que violou uma virgem de Belém. O Jesus Histórico # Apesar de que o documento lança lodo sobre o nascimento virginal de Jesus, não é menos certo que não o desmente. Pelo contrário valida sua existência. # Além do mais, existe outro documento chamado ¨O Testemunho Flaviano¨. Este foi escrito uns 40 a 45 anos depois de Cristo por um judio zelote que se fez historiador do Império. O Jesus Histórico # Seu nome é Flavio Josefo. E fontes mais fidedígnas alegam que não era cristão. Esta é a citação de maior relevância para o mundo cristão. Tem sido atacada verazmente por múltiplos caluniadores, mas segue vigente. Por que Dan Brown não faz referência a ela? Não lhe convém. De seu livro As obras dos judios, página 480 citamos:AE O Jesus Histórico # “Naquele tempo existiu um homem sábio, chamado Jesus, se é lícito chamá-lo homem; porque realizou grandes milagres e foi professor daqueles que aceitavam com prazer a verdade. Atraiu muitos judios e gentios. Ele era O Cristo. Acusado pelos principais responsáveis dentre os nossos, Pilatos o condenou à crucificação…” O Jesus Histórico # Outro aspecto de Jesus que nos esquecemos é que Ele não veio para fundar uma religião. Jesus era judio, profetizou a destruição do Templo e anunciou seu regresso pelos seus. # Suas doutrinas são similares às dos fariseus, os quais criticaram algumas de suas condutas sociais. Não obstante, foi um personagem real. O Jesus Histórico # Sinto muito Dan, mesmo os inimigos mais fortes da Igreja aceitam que Jesus existiu e foi real. Conclusões # Não devemos tirar o valor literário que a obra tem, nesse aspecto é genial. # De outro lado, penso que tem uma agenda ofensiva contra o Cristianismo que não vai ser detido. # Nossa fé requer um estabelecimento sério com uma defesa acadêmica e de sabedoria verdadeira. Conclusões # Todavia tenho algumas munições para o arremate. # Dan não menciona nada de um pilar do Cristianismo que é essencial. Que fazemos com Saulo de Tarso? Não cristão, judeu, cidadão romano, perseguidor da igreja, preso político e executado por defender a Cristo. Tudo por uma teoria de conspiração? Conclusões # Que fazemos com a evidência não cristã do Jesus Histórico? # Que fazemos com a evidência do Testemunho Flaviano, o último dos zelotes? # Que fazemos com as cartas dos inimigos do Cristianismo que validam a fé dos crentes dessa época? Conclusões # Que fazemos com a história do Império Romano e a matança de tantos crentes religiosos que deram sua vida por um Jesus que supostamente não existiu? # Se a maioria dos discípulos eram da Galiléia , onde iriam esconder o cadáver de Jesus em Jerusalém? Conclusões # Se os líderes religiosos da época sabiam o impacto que causaria se roubassem o cadáver, não haveriam de fazer o impossível para evitar a possibilidade do roubo? # Como é possivel que um movimento iniciado por plebeus conseguiria sobreviver dois mil anos depois? Pode um Concílio fazer tanto depois das invasões árabes por mais de 900 anos? Conclusões # Dan escreveu uma grande novela com a intenção de desmantelar o Evangelho. Tem conseguido fazer muitos danos, não pelo romance, mas pela ignorância que impera em nossas igrejas. Hoje muitos de vocês estão aquí, não tem lido o romance, mas também não tem lido muito sobre Jesus. Estão aqui pela novidade e para que não nos enganem, devemos fazer um pacto com Deus: Conclusões # Devemos preparar-nos melhor em teologia, história da igreja, exegesis e hermenêutica, leitura dos eruditos, leitura da Palavra, e orar para que Deus nos dirija sempre. Mateus 7: 24-25 24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. MUITO OBRIGADO