A obra literária - Iglesia de Shinshiro

Transcrição

A obra literária - Iglesia de Shinshiro
Decifrando
o Código
Da Vinci
Autor
# Dan Brown
*Norte Americano
*Nasceu em New Hampshire em 1964
*Obteve seu Bacharelado em
Inglês na Faculdade Amherst
*Se formou na Faculdade Philip Exeter
em 1982, onde dá aulas de Inglês e
Redação
*Escreveu 4 obras, sendo o mais
importante e de maior impacto
¨O Código Da Vinci¨
Quais são as suas crenças?
# Se declarou como um “crente com
excepticismo”.
# Se manifestou dizendo que se chega a
Deus por todas as religiões.
# Crê que o Cristianismo tem ocultado
informacões verdadeiras para manipular
a fé dos crentes.
# Pensa que existe uma agenda
oculta por milhares de anos por trás da
história de Jesus.
Como surgiu o tema
da obra?
# Em uma viagem decidiu visitar o
Museu de Louvre onde se exibiam
obras originais de Leonardo Da Vinci.
Ele já havia escutado rumores de
pessoas, na qual chama de “eruditos”,
mencionar que nas ditas obras
existiam mensagens e códigos secretos.
Alega que alguém ali lhe ajudou a
descobrir as anormalidades nas obras.
Investigou o assunto por
um período de um ano.
A obra literária
# O Código Da Vinci é um Romance policial sobre
o assassinato de um curador de Louvre,
Saunier, relacionado a um segredo
religioso, o Santo Grial. A novela se
desenvolve em uma narrativa sobre a
conspiração de um líder do ¨Opus Dei¨ para
controlar o conhecimento sobre o Santo Grial
como uma ameaça para a ortodoxia católica
romana e do cristianismo em geral, e a
explicação deste segredo que é o que tece a
trama narrativa.
A obra literária
# A trama se desenrola nas peripécias do
suspeito principal deste assassinato, Robert
Landon, un professor de Harvard, e a neta de
Saunier, uma criptógrafa da Polícia
Francesa, chamada Sophie. Estes dois decidem
fugir, com a maior parte das informações que
Saunier deixou logo após a sua morte, que
lhes serve para pouco a pouco desenrolar toda
a trama sobre o segredo que lhe foi deixado
por Saunier, para a sua neta no momento em
que morreu.
A intriga é fascinante.
A obra literária
# Os leitores são amarrados
emocionalmente à toda esta fantasia
sobre o Santo Grial e a teoria da
conspiração do cristianismo para
ocultar um conhecimento que levaria
abaixo as premissas fundamentais da fé
cristã: a divinidade de Jesus, a
autoridade do Novo Testamento, a
humanidade de Jesus e sua relação
marital com Maria Madalena, e sua
descendência que na ficção tem
sobrevivido como os cuidadores do
segredo sobre o Santo Grial.
As fontes principais
# As vertentes do Gnosticismo do
Século II
# Os Evangelhos Gnósticos dos Séculos
II e III.
# As legendas circundantes às
sociedades secretas.
# Os Rolos de ¨Qumrán¨
# Sua interpretação do Concílio de
Nicéia
As fontes principais
# Sua interpretação da ¨Formação do
Cânon Bíblico¨.
# As ações imperiais de Constantino.
# O quadro da Última Ceia segundo
Da Vinci.
# Comentários, artigos e opiniões de
pessoas que NÃO são historiadores,
nem eruditos, nem acadêmicos na
matéria.
Seus postulados contra o
Cristianismo
# A seleção dos Evangelhos foi caprichosa
e discriminatória deixando fora a
literatura veraz sobre Jesus.
# Jesus não foi um ser divino, somente
um homem do qual se aproveitaram
para levantar toda uma religião.
# Os rolos de ¨Qumrán¨ revelam outro
Evangelho de Jesus.
Seus postulados contra o
Cristianismo
# Jesús se casou ou conviveu com
Maria Magdalena e teve
descendência.
# Jesus não morreu na cruz, muito
menos ressuscitou.
# Quem está ao lado de Jesus na
Santa Ceia é Maria Madalena e
não João.
# Houve brigas entre os apóstolos
pela autoridade divina de Maria
Madalena na Igreja Primitiva.
Seus postulados contra o
Cristianismo
# O Novo Testamento não é uma
realidade histórica.
# Jesus não é um personagem
verdadeiro da história, mas somente
uma invenção religiosa
Seus postulados contra o
Cristianismo
# Constantino manipulou o ¨Concílio de
Niceia¨, onde se debatia supostamente a
divinidade de Jesus e aproveitou para
mudarem muitas outras coisas:
– A composição tardía do N. T. (Século IV)
– Se definiu a Doutrina Cristã
– Se determinou que o culto da Igreja deveria ser no
Domingo e não no Sábado
Seus postulados contra o
Cristianismo
# O Gnosticismo se apresenta como uma
doutrina cristã de data antecipada.
# A divinidade de Cristo é o produto de
uma votação do dito Concílio.
Sua defesa da obra
# Em entrevista (tirada da Internet) em
Março de 2003:
– A obra é uma novela que está muito bem
documentada e fundamentada em
informações que são verdadeiras.
– A obra é uma didática que poderá instruir
muitas pessoas de maneira acadêmica.
A agenda
# Ao escrever uma novela você pode
incluir tudo o que quiser nela. No
entanto, se logo após escrever tudo
você insiste que apesar de ser uma
novela, tudo o que a fundamenta é
certa, sendo a maioria das coisas meias
verdades, você tem uma agenda.
# Neste caso a agenda é escurecer o
Cristianismo desmantelando os pilares
da fé.
Nossa defesa
Os cristãos não são bobos.
A Igreja sempre contou e conta com
grandes defensores.
Formação do Cânon Bíblico
# A primeira exposição de Brown é:
“Constantino encarregou e financiou a
redação de uma nova Bíblia que omitira
os Evangelhos na parte que fala dos
traços humanos de Cristo e que
exagerara na parte que aproximava à
divinidade. E os Evangelhos anteriores
foram proibidos e queimados.(pg.291).”
Nossa resposta
# Constantino foi imperador de Roma no
ano 325 d.C. Pensar que nesse tempo se
formou o Cânon Bíblico é uma mentira
sem probabilidades de prevalecer.
# Eruditos cristãos e não cristãos
coincidem que para o ano 130 d.C.
existiu un líder eclesiástico chamado
Marcião. Para o ano 140 publica o
primeiro cânon disseminado por todas as
suas igrejas na Ásia Menor.
Nossa resposta
# Marcião provocou crises em todas as
Igrejas por causa de suas teorias e seu
cânon constava os seguintes livros:
– Evangelho parecido com o de Lucas
– Epístolas de Paulo (10)
# As razões para sua seleção foram as
seguintes:
Nossa resposta
# A teoria do deus do Antigo Testamento
era un sanguinário que criou o Mundo e
a reconciliação do Pai em Cristo.
# A multiplicidade de cartas de Paulo
escritas por outras pessoas.
# A multiplicidade dos documentos que
justificavam o Antigo Testamento.
A resposta dos patristas
# O Novo Testamento foi um produto do
segundo século essencialmente que, no
quarto século já estava praticamente
terminado.
Os únicos livros que tiveram grandes
problemas para entrar no cânon foram o
Apocalipse e Hebreus. O primeiro, pela
sua voz de denúncia contra o império, e
o segundo, porque não pareceu a
ninguém que foi um documento
Paulino, mas estava sendo colado como
documento Paulino.
Os evangelhos
# O consenso geral dos quatro
evangelhos é que foram escritos nas
datas aproximadas que lhe
atribuiram:
– Marcos 67 d. C
– Mateus 85 d. C.
– Lucas 90 d. C.
– João 100 d. C.
Os evangelhos
# Existem documentos extra bíblicos que
validam a reação da Igreja na voz de um
dos defensores chamado Tertuliano, na
qual foi contra Marcião por seu cânon.
# Existe uma teoria sobre a redação que
vale a pena analisar e dar um passo ao
novo descobrimento de um documento
chamado “Q”.
Os evangelhos
Marcos
Q
Mateus
Lucas
Os evangelhos
# Os evangelhos selecionados cumpriam
com alguns critérios teológicos
essenciais:
– Eram documentos biográficos como a
maioria dos documentos gregos da época.
– Pela definição, são documentos que
repondem à recopilação dos ditos atos,
sofrimento, morte, paixão e ressurreição de
Jesus.
Os evangelhos
# Estavam mais perto do fato. Um
documento quanto mais perto estiver
do fato, tem menos oportunidade de ser
manipulado. (Literary Forms in the New
Testament). Sua veracidade é mais real.
# Contém manifestações de Jesus, que
eram contrárias aos postulados
essenciais do Judaísmo.
Os evangelhos
# Em seu conteúdo se encontram
inumeráveis tradições que estão inter
relacionadas com o Antigo Testamento
# Este é um elemento essencial no
mundo judío-cristão porque viam a
vida de Jesus como uma manifestação
de Deus devidamente anunciado pelos
profetas.
Os evangelhos
# São produtos da tradição oral em
resposta ao tardio regresso de Jesus.
# A história não está completa pois não
foi escrita cronologicamente, mas sim
retrospectivamente.
# Certamente não eram os únicos
documentos no mundo da Igreja
Primitiva, mas eram os mais antigos e
próximos a Jesus.
Os evangelhos
# Os evangelhos não
foram selecionados
caprichosamente como
expõe Dan.
Os Rolos do Mar Morto
# Se estabece como certo que os Rolos
achados no Mar Morto (Qumrán) no
ano 1950, segundo Brown, contém
evangelhos sobre Jesus. (Pág. 292)
# Os manuscritos do Mar Morto
encontrados nas Covas de ¨Qumrán¨
por um pastor de ovelhas Beduíno foram
achados em 1947, sendo revelado ao
público nessa mesma data.
Os Rolos do Mar Morto
# Todos os manuscritos achados na dita
cova estavam em antigas vasilhas de
barro. Um cópia deles pode ser
apreciado no Museu de Jerusalém.
# Estes textos fazem referência à uma
comunidade dos “essênios” e seus
escritos datam de mais de 200 anos
antes de Jesus. Portanto, Jesus não
estava com eles.
Os Rolos do Mar Morto
# Foram escritos documentos fazendo
crer que Jesus era professante de dita
fé. Diante isto respondo com frase de
um erudito chamado Joseph Fitzmayer
em seu livro entitulado: The Dead Sea
Scrolls and Christian Origins (pag.21).
# Existe alguma conexão entre Jesus e a
comunidade de Qumrán? Como já foi
dito, que nem sequer se faz menção dele
nos 820 rolos descobertos.
Os Rolos do Mar Morto
# E encontrados em fragmentos, igual
que a figura do Batista. A razão
essencial para eles é que esta
comunidade e seus escritos datam de
2 séculos antes de Jesus Cristo haver
nascido. Mais ainda, no caso de Jesus
é mais distante já que ele inicia seu
ministério aos pés de João, com uma
mensagem distinta ao dos essênios.
Os Rolos do Mar Morto
# Portanto Dan,
está novamente
equivocado com a
história
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Na página 305 nosso amigo Dan
estabelece que estes documentos
encontrados foram os primeiros
documentos do Cristianismo.
# Com ele quer estabelecer que deviam
ter maior credibilidade, mas foram
queimados e destruídos pela Igreja
Católica para eliminar seu conteúdo.
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Esta literatura se encontra em duas
coleções de fragmentos: a coleção
conhecida como Nag Hammadi e o Corpus
Hermeticum. No mundo dos eruditos
e acadêmicos é conhecido como os
evangelhos apócrifos e em outros
círculos como os evangelhos gnósticos
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Suas datas são tardias segundo eruditos
cristãos e não cristãos entre eles:
Raymond Brown em An Introduction to
the New Testament. Philip Vielhauer em
História da Literatura Cristã Primitiva.
# Vielhauer alega que estes escritos
foram redatados depois de haver
estabelecido os canônicos (pág. 641).
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Agrapha –dito de Jesus
# O Evangelho de Tomé
– o único completo
# O Evangelho de Pedro
# O Evangelho dos Nazarenos
# O Evangelho dos Hebreus
# O Evangelho dos Egípcios
# Os Evangelhos da Infância
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Conversações dos discípulos com o
ressuscitado
# Evangelho de Felipe
# Evangelho de Maria Madalena
# Apocalipse de Pedro
# Evangelho Tomé, o Atleta
# Fatos Apócrifos dos Apóstolos
# Os Atos de Pilatos
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Por quê não escolheram para o cânon?
# Foram destruídos de verdade como
alega Brown?
# É verdade que mencionam coisas
graves sobre Jesus e Maria Madalena?
# Quais foram as razões para serem
escritos e classificados assim?
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Sua redação era tardía e por isso longe
dos fatos próximos a Jesus.
# Foram escritos depois dos canônicos no
final do Século II.
# Os documentos religiosos respondem
sempre a uma comunidade de fé. Estes
respondiam a uma mescla de crenças
conhecido como Sincretismo Religioso
em nossos tempos “Nova Era”.
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Muitas das afirmações contidas nestes
documentos são diametralmente
opostas à vida de Jesus devidamente
provada por fatos históricos, segundo
verdadeiros eruditos e acadêmicos.
Entre eles: Alfred Edersheim, E. P.
Sanders, Fulton Sheen, Gary Habermas,
John Dominic Crossan y Gred
Ludemann, estes dois últimos não
muito cristãos.
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Alguns exemplos: No ¨Evangelho da
Infância¨ se diz que um dia Jesus fez
algumas aves com barro, assoprou e
estas saíram com vida voando do lugar.
Este fato não é considerado um milagre,
mas sim um ato de magia (taumaturgia)
que era condenado pelos primeiros
cristãos que haviam sido enganados
pelos farsantes.
Os Apócrifos e os Gnósticos
# O Evangelho de Tomé começa
estabelecendo que este documento
está oculto e é para os que alcançam
iluminação. Isto é contrário ao
Evangelho de Jesus em que sua
mensagem é para todo aquele que está
em trevas e necessita a luz que lhe
traga à verdade.
Os Apócrifos e os Gnósticos
# O resto dos documentos tem problemas
de teologia cristã. Seria por razões das
idéias gnósticas contidas.
# Não obstante, já temos provado que não
foram os primeiros documentos
escritos, não foram eliminados
caprichosamente e muito menos
destruídos... Se não como é que estão
disponíveis na Internet?
Os Apócrifos e os Gnósticos
# Não podem dizer
coisas como verdadeiras,
se não são certas, tem
que investigar bem!
Constantino
# Brown alega que Constantino
manipulou o Concílio de Niceia para
sair-se com as dele, fazendo grandes
mudanças e decisões fundamentais
para a doutrina cristã.
# Devemos estabecer alguns fatos
históricos irrefutáveis que se
aprendem em graus não
universitários.
Constantino
# O Império Romano ia se dividir entre
Ocidente e Oriente. Isto foi inevitável.
O Cristianismo era uma das forças do
Império que mantinha os cidadãos
unidos.
# Constantino mediante o decreto
imperial, não por causa do Concílio de
Niceia, determinou que a Religião
Oficial do Império era o Cristianismo.
Constantino
# De fato muitas das propriedades que
pertecem hoje ao mundo cristão
localizadas na Terra Santa foram
compradas e identificadas pela sogra de
Constantino antes da caída do império
nas mãos árabes.
# O outro decreto foi determinar a data
de 25 de dezembro como o nascimento
de Jesús. Isto gerou controvérsia.
Constantino
# Porque esse era o mesmo dia da
celebração do culto pagão ao ¨Sol
Invicto¨. Não obstante, prevaleceu até
nossos dias.
# Em contra partida, Brown alega que
Constantino mudou o dia do serviço
religioso do sábado judio para o
domingo cristão.
Constantino
# “Os cristãos respeitavam o sabath
dos judios… mas Constantino o
modificou para que coincida com o
dia da veneração pagã ao sol...
Até hoje, a maioria dos fiéis vão à
igreja nos domingos sem saber que
estão ali para render tributo
semanal ao deus pagão sol”
(pg.289).
Constantino
Dan Brown erra
outra vez!
Constantino
# A verdade é que o sábado judio seguiu
sendo observado pelos cristãos que
procediam do judaísmo, mas já nos
tempos de Paulo, as comunidades
paulinas se reuniam no primeiro dia da
semana, no domingo, muito
possivelmente em comemoração a
ressurreição de Cristo.
(I Cor 16.1; Mc 16.1).
Constantino
# O segundo sinal que Brown faz é a
negação da divinidade de Jesús: “Jesús
era, para seus seguidores, um profeta
mortal… um homem grande e poderoso,
mas um homem, um ser mortal. (pg.290)”.
“…estabelecer a divinidade de Cristo era
fundamental para a posterior unificação do
império e para o estabelecimento da nova
base do poder no Vaticano…a Igreja
primitiva usurpou literalmente a Jesús de
seus seguidores, sequestrando sua
verdadeira mensagem, cobrindo-o com o
manto da divinidade e usando-o para
expandir seu próprio poder” (pg.290-291).
Constantino
# Constantino optou pelo Arianismo em
toda a sua vida, lopo após o Concilio
de Niceia. Se hoje, a Ortodoxia cristã é
Atanasiana - o defensor da trindade
em Niceia - é porque os filhos de
Constantino eventualmente se
converteram à fé de Atanásio. Este
estabelecimento, explica o Dr. Justo
Gonzalez em História do Pensamento
Cristão.
Constantino
# O debate em Niceia era se Cristo era
da mesma substância que Deus
(Arianismo) ou era da mesma
essência que Deus. Em nenhum dos
casos se debatia sua divinidade.
(Atanasio)
# Um segundo assunto que Brown se
esquece é que nessa data o Vaticano
não existia. Existia outra estrutura
de tipo episcopal como se explica
adiante.
Constantino
# Que para essa data o
Vaticano não existia
ainda e Dan expõe como
certo?
Constantino
# As igrejas de Roma eram muito
poderosas, por seu contexto imperial,
mas havia outras quatro igrejas muito
poderosas nos primeiros séculos:
Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Éfeso
que somadas a Roma formavam a
famosa pentarquia, isto é, os cinco
assentos episcopais primários nos
primeiros séculos, que eram as igrejas
localizadas nos centros de poder.
Constantino
# “Constantino encarregou e financiou
a redação de uma nova Bíblia que
omitiu os evangelhos que falavam
dos traços humanos de Cristo e
que exagerara nas partes que o
acercavam à divinidade. E os
evangelhos anteriores foram
proibidos e queimados” (291).
Constantino
# O assunto expõe que os evangelhos
selecionados não apresentam um Jesus
muito humano e carnal, senão um
homem divino. Então queimaram os
demais documentos. Erro grave!
# Os demais evangelhos apenas falam
das características de Jesus. Não
creem no sofrimento, nem na
condenação. São meras coleções de
ditos e versos.
Constantino
# Quando se celebrou o Concílio de
Niceia já havia um cânon, as
escrituras não estavam em
controvérsia com excessão da
Carta aos Hebreus e Apocalípse
de João.
Constantino
# Em outra parte alguns dos textos
mencionavam a alta cristologia de
alguns grupos como por exemplo:
quanto à cristologia, o Evangelho de
Felipe diz o seguinte: “ somente um
nome não é pronunciado no mundo, o
nome que o Pai deu ao Filho; <O
Nome> é superior a qualquer outro, a
saber, o nome do Pai”.
Que estranho né?
Os Documentos Gnósticos
# Suas características eram as
seguintes:
# Não ter evidência de sofrimento.
# Não podia haver condenação.
# Não existe um redentor, não faz falta.
# A salvação se consegue por meio da
iluminação interna.
# Todos temos pedaços de Deus que
com a revelação correta podemos ser
divinos.
Os Documentos Gnósticos
# Jesus era um ser celestial que nos
veio servir de modelo e nos dar luz.
# O processo de crescer espiritualmente
é gradual e escalonado até alcançar a
divinidade.
# As crenças continham idéias de
múltiplas práticas religiosas e
movimentos filosóficos.
Os Documentos Gnósticos
# Ia dirigido ao plano intelectual e dali
ao mundo espiritual para serem livres.
# Nós seres humanos vivemos atados na
carne, mas nossa liberdade está
dentro de nós mesmos.
# O movimento iguala à mulher nos
términos de deidade. Dali é que
surge a controvérsia con Maria
Madalena.
Os Documentos Gnósticos
# O mais interessante é que estes
documentos não fomentam a
sexualidade entre os casais, é um ato
pecaminoso, porque eles necessitam
chegar à divinidade por meio da
espiritualidade e não à carnalidade.
Então o que o Brown faz?
Manipula os textos para que pareça
que passou algo entre Jesus e Maria
Madalena.
Os Documentos Gnósticos
# O evangelho de João é uma ponta de
lança contra o Gnosticismo por sua
alta Cristología. Juan 1:1
Os Documentos Gnósticos
# Qual é o atrativo do mundo gnóstico
contra o Evangelho?
# Não requer esforço de fé. Somente
iluminação da alma.
# Por outro lado, avaliemos a agenda de
Brown com estes textos para introduzir
a Maria Madalena como a mulher de
Jesus.
Maria Madalena no
Gnosticismo
# A relação de Jesus com Maria
Madalena, como a esposa de Jesus,
que estava grávida quando Jesus foi
executado e logo é interpretada por
Brown como uma divinidade feminina
(pp. 306,310,315,319). Isto é uma
exposição engenhosa. De onde sai
isto?
Maria Madalena
# O Evangelho de Felipe explica que
Jesus deu um beijo em Maria
Madalena, (Evg Flp 59), mas isto é
parte de um ritual da comunidade
como se explica no mesmo
documento: “Pois os perfeitos
concebem mediante um beijo, e
geram. Por ele nos beijamos uns aos
outros, recebendo a concepção pela
graça mútua que há entre nós.”
Maria Madalena
# No Segundo Apocalípse de Tiago
aponta o beijo como um rito de
iniciação na comunidade gnóstica: E
me beijou na boca… dizendo: Amado
meu, eis aqui que vou revelar-te
aquelas coisas que os céus não tem
conhecido, como tão pouco os
arcontes. (2 Apoc. de Tiago 56.15)
Maria Madalena
# De acordo com Brown, a negação de
Maria Madalena e sua divinidade é
outra conspiração da Igreja. Mesmo
na literatura secular o tema se
transluz de acordo com Brown. É “a
encarceração da divinidade feminina”
(pg.324)
# Maria Madalena é uma discípula
mencionada nas fontes primárias e
logo difamada, e invisibilizada pelo
cristianismo ortodoxo..
Maria Madalena
# A questão de uma figura divina
feminina en Maria Madalena parte
da premisa da divinidade de Jesus.
É a divinidade de Jesus que faria que
ela como depósito do sêmen sagrado
fora o Santo Grial. Em outras palavras
que para ser divina tem que haver-se
convertido em mulher de Jesus. Há
problemas com esse assunto.
Maria Madalena
# Se Maria Madalena tivesse sido a
mulher de Jesus e lhe tivesse dado
filhos, sua descendência teria sido a
liderança da Igreja Primitiva em
Jerusalém. Brown nos dá a entender
que o segredo no quadro da ceia é o zelo
de Pedro pela liderança de Maria. É
grave o erro de Dan, porque quem
liderou a igreja em Jerusalém, foi
Tiago o irmão menor de Jesus, não
Pedro.
Maria Madalena
# Existe um documento histórico extra
bíblico que explica a chegada de
Festo, procurador romano depois de
Pilatos, e pergunta pela descendência
de Jesus. Quem trazem? Tiago,
quem eventualmente é executado. No
mundo judio os filhos deslocam os tios
nas heranças. Onde estão os filhos de
Jesus?
Maria Madalena
# A figura de Pedro se concentrou em
proclamar o Evangelho em Jerusalém
e fora dela, segundo o acreditam as
epístolas de Paulo. De fato, Pedro
fazia coisas nas igrejas dos gentios
que não se atrevia a fazer nas de
Jerusalém, por medo de Tiago.
Assunto que Paulo nota em uma das
visitas.
Maria Madalena
# A personagem de Maria Madalena
desaparece da Escritura. Não está
depois do túmulo, não está no Aposento
Alto, não está na distribuição dos
poderes da Igreja. Se era tão divina,
como é possível que tão
prematuramente como no ano 49 a
tiraram dos documentos bíblicos quando
Paulo reconhece nos Gálatas a
liderança de Tiago?
Maria Madalena
# Não houve tal matrimônio, nem
descendência.
# Não há prova fidedigna para ela. O que
existe é a manipulação de uns textos
que requerem o conhecimento da
mentalidade gnóstica para saber seu
verdadeiro significado.
# Maria Madalena é uma discípula que
teve um grande papel no mundo
primitivo, mas dali a estabelecer que
era a esposa de Jesus, é um grave
salto mortal.
Maria Madalena
# De fato, os documentos mais antigos da
Igreja Primitiva são algumas das
Epístolas de Paulo. Não lhes parece
estranho que, sendo Paulo um
apóstolo não pertencente ao grupo
original, não haja feito menção de
Maria Madalena em nenhuma de suas
cartas. Por isso é que Dan Brown nem
menciona em sua obra.
Maria Madalena
# Mas o argumento mais forte de nossa
apresentação é o seguinte:
# A Igreja sempre teve inimigos que
escreveram tenazmente contra os
dogmas e a fé. Não lhes parece lógico
que de haver sido certo que Jesus teve
esposa e filhos era um flanco atrativo
para os caluniadores? Porém, em seus
documentos não existe tal ataque.
Deixo em sua mente a resposta.
Maria Madalena
# Em respeito a se era ela que estava no
quadro en vez de João, é falso. Os
eruditos da arte tem desmentido esta
afirmação. Leonardo pintou o quadro
de acordo com a redação bíblica. Os
expertos alegam que esta é uma obra
aceitada como tal em termos gerais.
O debate da cena não era a presença
de uma mulher, foi a traição de Judas.
Maria Madalena
# Sinto muito Dan, foi
engenhoso, mas não era
certo, Maria não foi
esposa de Jesus, nem
teve filhos com Ele.
O Jesus Histórico
# Dan Brown expõe em várias ocasiões
que Jesus não era um ser natural, mas
sim uma invenção da Igreja que logo
lhe deu forma divina para enganar os
crentes.
# De fato manifestou em uma entrevista
que tudo o que nossos pais nos
ensinaram sobre Jesus era falso.
VEJAMOS SE É VERDADE!
O Jesus Histórico
# Mais uma vez Dan Brown recorre a seus
documentos incompletos e a algumas
literaturas escritas por inimigos da
Igreja de muitos anos.
# Adianto aos presentes que estes são
argumentos velhos e usados muitas
vezes trazidos de uma maneira distinta
em uma novela como se fossem certos.
O Jesus Histórico
# Os dados históricos de Jesus são os
seguintes:
– Nasceu em Belém
– O pai é desconhecido, sua mãe se chamava
Maria
– Era carpinteiro
– Teve mais irmãos, se conhecem pelo
menos Judas e Tiago (nenhum deles
discípulos)
O Jesus Histórico
– Teve um ministério de pregação e
milagres
– Teve discípulos
– Atentou contra a autoridade do Templo,
assunto que lhe custou a vida
– Foi executado, por decreto romano, a
morte de Cruz
– Seus discípulos alegam que ressuscitou
O Jesus Histórico
# Eruditos cristãos e não cristãos
validam os dados mencionados
previamente. Dan teria que investigar
nas fontes de crédito, não nas ficções.
# Existe uma carta de um dos inimigos
mais fortes da Igreja chamado Plinio.
O jóvem alega que esse tal Jesus o
Galileu, era o filho do soldado romano
chamado “A Pantera” que violou uma
virgem de Belém.
O Jesus Histórico
# Apesar de que o documento lança lodo
sobre o nascimento virginal de Jesus,
não é menos certo que não o desmente.
Pelo contrário valida sua existência.
# Além do mais, existe outro documento
chamado ¨O Testemunho Flaviano¨.
Este foi escrito uns 40 a 45 anos depois
de Cristo por um judio zelote que se fez
historiador do Império.
O Jesus Histórico
# Seu nome é Flavio Josefo. E fontes
mais fidedígnas alegam que não era
cristão. Esta é a citação de maior
relevância para o mundo cristão. Tem
sido atacada verazmente por múltiplos
caluniadores, mas segue vigente. Por
que Dan Brown não faz referência a
ela? Não lhe convém. De seu livro As
obras dos judios, página 480 citamos:AE
O Jesus Histórico
# “Naquele tempo existiu um homem
sábio, chamado Jesus, se é lícito
chamá-lo homem; porque realizou
grandes milagres e foi professor
daqueles que aceitavam com prazer a
verdade. Atraiu muitos judios e gentios.
Ele era O Cristo.
Acusado pelos principais responsáveis
dentre os nossos, Pilatos o condenou à
crucificação…”
O Jesus Histórico
# Outro aspecto de Jesus que nos
esquecemos é que Ele não veio para
fundar uma religião. Jesus era judio,
profetizou a destruição do Templo e
anunciou seu regresso pelos seus.
# Suas doutrinas são similares às dos
fariseus, os quais criticaram algumas
de suas condutas sociais. Não obstante,
foi um personagem real.
O Jesus Histórico
# Sinto muito Dan, mesmo
os inimigos mais fortes
da Igreja aceitam que
Jesus existiu e foi real.
Conclusões
# Não devemos tirar o valor literário que
a obra tem, nesse aspecto é genial.
# De outro lado, penso que tem uma
agenda ofensiva contra o Cristianismo
que não vai ser detido.
# Nossa fé requer um estabelecimento
sério com uma defesa acadêmica e de
sabedoria verdadeira.
Conclusões
# Todavia tenho algumas munições para
o arremate.
# Dan não menciona nada de um pilar do
Cristianismo que é essencial. Que
fazemos com Saulo de Tarso? Não
cristão, judeu, cidadão romano,
perseguidor da igreja, preso político e
executado por defender a Cristo. Tudo
por uma teoria de conspiração?
Conclusões
# Que fazemos com a evidência não
cristã do Jesus Histórico?
# Que fazemos com a evidência do
Testemunho Flaviano, o último dos
zelotes?
# Que fazemos com as cartas dos
inimigos do Cristianismo que
validam a fé dos crentes dessa
época?
Conclusões
# Que fazemos com a história do
Império Romano e a matança de
tantos crentes religiosos que deram
sua vida por um Jesus que
supostamente não existiu?
# Se a maioria dos discípulos eram da
Galiléia , onde iriam esconder o
cadáver de Jesus em Jerusalém?
Conclusões
# Se os líderes religiosos da época
sabiam o impacto que causaria se
roubassem o cadáver, não haveriam
de fazer o impossível para evitar a
possibilidade do roubo?
# Como é possivel que um movimento
iniciado por plebeus conseguiria
sobreviver dois mil anos depois? Pode
um Concílio fazer tanto depois das
invasões árabes por mais de 900
anos?
Conclusões
# Dan escreveu uma grande novela com a
intenção de desmantelar o Evangelho.
Tem conseguido fazer muitos danos,
não pelo romance, mas pela ignorância
que impera em nossas igrejas. Hoje
muitos de vocês estão aquí, não tem
lido o romance, mas também não tem
lido muito sobre Jesus.
Estão aqui pela novidade e para que
não nos enganem, devemos fazer um
pacto com Deus:
Conclusões
# Devemos preparar-nos melhor em
teologia, história da igreja,
exegesis e hermenêutica, leitura
dos eruditos, leitura da Palavra, e
orar para que Deus nos dirija
sempre.
Mateus 7: 24-25
24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas
palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao
homem prudente, que edificou a sua casa sobre
a rocha;
25 E desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram aquela casa,
e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha.
MUITO OBRIGADO

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