laudo de avaliação

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laudo de avaliação
LAUDO DE AVALIAÇÃO
IGB ELETRÔNICA S.A.
Abril / 2012
PARECER
Joinville / SC, 16 de abril de 2012.
À
IGB ELETRÔNICA S.A.
Avenida Açaí, 875, Bloco C, Distrito Industrial
CEP: 69.075‐020
Manaus ‐ AM
Prezados Senhores,
Estamos encaminhando em anexo, cópia do Laudo de Avaliação
Econômica da empresa IGB ELETRÔNICA S.A..
Para o desenvolvimento do trabalho, adotou‐se a metodologia
internacionalmente aceita, denominada DCF (Discounted Cash Flow),
tendo como data base 31/12/2011. O período de projeção
considerado foi de 10 anos, tecnicamente aceito pelos principais
agentes do mercado financeiro e de capitais no Brasil e no exterior.
E, propõe‐se a retratar o potencial econômico dos itens patrimoniais
de determinado empreendimento, inclusive o goodwill, que por se
tratar do valor global dos benefícios futuros, já está implícito no valor.
Desta forma, a metodologia do Fluxo de Caixa Descontado será
privilegiada como proposta para o estabelecimento do valor global da
IGB ELETRÔNICA S.A..
A taxa de desconto (WACC ‐ Weighted Average Cost of Capital) foi
determinada com o objetivo de mensurar o risco do negócio para
cada ano de projeção, dado as constantes alterações na estrutura de
capital da IGB ELETRÔNICA S.A.. Para tanto, foi considerado o custo de
capital próprio e de terceiros, ponderando conforme a estrutura de
capital de cada ano projetado. Assim, foi utilizada uma WACC para
cada ano da projeção
As projeções foram elaboradas em valores reais e constantes. O
resultado está demonstrado abaixo:
VALOR PARA O ACIONISTA (R$ mil)
10.205 A metodologia do DCF (Discounted Cash Flow) oferece todos os
elementos que afetam o valor da empresa. Além disso, ela possui
forte sustentação sobre como os mercados avaliam as empresas.
O Fluxo de Caixa é tido como aquele que melhor revela a efetiva
capacidade de geração de riqueza das empresas.
CONFIDENCIAL
49.516 213.456 203.250
163.940 VP FCL
VP
Perpetuidade
Valor da Empresa
Erráticos
(Não Cíclicos)
Valor para o
Acionista
PARECER
Foram realizadas comparações com vários múltiplos da própria
empresa, demonstrados a seguir:
(Em R$ mil, exceto preço por ação entre parênteses por lote de mil ações)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido
(PBV)
(R$ 1,95) 24.413 (Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS)
(R$ 1,99) 24.944
(R$ 4,37) 54.683
Patrimônio Líquido
(R$ 11,89) 148.678
Valor de Mercado (Últimos 90 dias)
Valor de Mercado (31/12/11)
(R$ 11,99) 149.935
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas)
(R$ 12,05) 150.673
180.000
160.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
140.000
(R$ 13,11) 163.940
Fluxo de Caixa Descontado
Convém salientar que o valor encontrado está baseado na expectativa
futura de geração do fluxo de caixa livre apontada pela IGB ELETRÔNICA
S.A. e da taxa de desconto ajustada ao risco.
Baseado em nossa experiência em avaliações de empresas, utilizando a
metodologia do Fluxo de Caixa Descontado, exposta anteriormente, e nas
condições atuais de mercado, definimos com ressalva, em números
comerciais, o valor para o acionista da IGB ELETRÔNICA S.A. em R$
163.940.000,00 (Cento e sessenta e três milhões, novecentos e quarenta
mil reais) o que corresponde a R$ 13,11 (treze reais e onze centavos) por
ação.
Número de Ações: 12.504.967
O valor da companhia levando em consideração o valor médio
ponderado da ação nas 52 últimas semanas (anteriores à 31/12/2011)
é de R$ 150.673.000,00 (Cento e cinquenta milhões, seiscentos e
setenta e três mil reais), o que corresponde a R$ 12,05 (doze reais e
cinco centavos) por ação. (Conforme dados da BM&F Bovespa).
Gostaríamos de ressalvar que o valor econômico da IGB ELETRÔNICA
S.A., depende do sucesso da operação da COMPANHIA BRASILEIRA DE
TECNOLOGIA DIGITAL – CBTD, pois será com a geração de caixa desta
que serão pagos os passivos da IGB ELETRÔNICA S.A..
Cabe também a ressalva de que a recuperação dos créditos junto a
SUFRAMA, também são de fundamental importância para a
composição do valor econômico da IGB ELETRÔNICA S.A., sendo que
os mesmos foram reclassificados na base das projeções, e, compõe os
ativos erráticos da Cia.
CONFIDENCIAL
Todavia, este trabalho foi elaborado com base em informações contábeis
auditadas, ressaltando que não coube aos avaliadores o levantamento de
possíveis contingências como: multas, juros, atualizações monetárias
cabíveis a possíveis passivos tributários e trabalhistas. Desta forma,
eventuais passivos determinados e identificados posteriormente, deverão
ser destacados e caso essas contingências se materializem antes da sua
decadência ou prescrição, o valor da empresa acima mencionado deverá
ser ajustado pelo montante efetivamente ocorrido, deduzindo do
mesmo.
Mantemo‐nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente.
JOSÉ CARLOS MEINERT
MARCOS FILIPUS
Economista ‐ CORECON 1022
Economista – CORECON 3200
ÍNDICE
Capital Soluções ..................................................................................................................................................................................................................
Considerações Gerais ..........................................................................................................................................................................................................
Disclaimers ...........................................................................................................................................................................................................................
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A Empresa .....................................................................................................................................................................................................................
Localização ..........................................................................................................................................................................................................................
Histórico ..............................................................................................................................................................................................................................
Reestruturação ...................................................................................................................................................................................................................
Composição Societária ........................................................................................................................................................................................................
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17
18
19
Análise do Faturamento ................................................................................................................................................................................................
Evolução do faturamento ....................................................................................................................................................................................................
21
22
Análise Econômico‐Financeiras Retrospectivas ..............................................................................................................................................................
Balanço Patrimonial ............................................................................................................................................................................................................
Demonstrativo de Resultados .............................................................................................................................................................................................
23
24
26
Análise de mercado .......................................................................................................................................................................................................
Análise de mercado – Análise da Conjuntura......................................................................................................................................................................
27
27
Projeções Econômico‐Financeiras Análise Prospectivas .................................................................................................................................................
O Laudo ...............................................................................................................................................................................................................................
Metodologia Adotadas .......................................................................................................................................................................................................
Premissas Básicas Adotadas ...............................................................................................................................................................................................
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44
45
69
CONFIDENCIAL
ÍNDICE
Determinação do Valor .................................................................................................................................................................................................
86
Análise de sensibilidade e múltiplos .........................................................................................................................................................................................
89
Múltiplos de mercado ...............................................................................................................................................................................................................
90
Projeções Econômico‐Financeiras .................................................................................................................................................................................
91
Balanço Patrimonial ............................................................................................................................................................................................................
92
Demonstrativo de Resultados ............................................................................................................................................................................................. 94
Fluxo de Caixa .....................................................................................................................................................................................................................
95
Formação da Receita ..........................................................................................................................................................................................................
96
Custos dos produtos Vendidos ...........................................................................................................................................................................................
98
Despesas Operacionais .......................................................................................................................................................................................................
99
Imobilizado ......................................................................................................................................................................................................................... 100
Glossário ....................................................................................................................................................................................................................... 101
Anexos ..........................................................................................................................................................................................................................
Relação de documentos anexos .........................................................................................................................................................................................
CONFIDENCIAL
110
111
CAPITAL SOLUÇÕES
1. A EMPRESA AVALIADORA
1.1 A EMPRESA RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO
Capital Soluções S/S
CNPJ: 01.450.563/0001‐44
CORECON/SC n°: 154
1.2 REPRESENTANTE E RESPONSÁVEL TÉCNICO DA EMPRESA
AVALIADORA
Nome: José Carlos Meinert
CORECON/SC n°: 1022
Perito Judicial e Extrajudicial
1.3 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA AVALIADORA
A Capital Soluções S/S é uma empresa com larga experiência nas áreas
de estruturação e avaliação econômico‐financeira de empresas,
possuindo forte reputação no mercado brasileiro. A empresa
juntamente com seus técnicos detém o know‐how tendo realizado
inúmeros laudos entre companhias abertas e fechadas e empresas
por quotas de responsabilidade limitada nos mais diversos setores da
economia, destacando‐se: instituições financeiras, metal‐mecânico,
automotivo, logística, plástico, químico, ativos biológicos, móveis e
estofados, calçadista, cerâmico, farmacêutico, têxtil e confecções,
papel e celulose, portos, alimentício, condomínios logísticos, shopping
centers, redes de lojas, supermercados, hotelaria e turismo.
CONFIDENCIAL
A Capital Soluções está sediada na cidade de Joinville – Santa Catarina,
na Rua Conselheiro Mafra, 125 – C1.003 – bairro Centro – CEP 89.201‐
480.
1.4 DECLARAÇÃO DA EMPRESA AVALIADORA
Na qualidade de avaliadora da IGB ELETRÔNICA S.A., a CAPITAL
SOLUÇÕES S/S, declara:
a) a Capital Soluções, seus controladores e pessoas a eles vinculadas,
assim como seus sócios, gerentes e técnicos, inclusive aqueles que
assinam esta avaliação, não administram e não possuem ações ou
qualquer outro tipo de valor mobiliário da empresa avaliada, da
controladora desta e de suas controladas ou coligadas, bem como da
contratante;
b) dentre os critérios de avaliação comparados neste Laudo, a Capital
Soluções julga que o mais adequado à definição do preço justo das
ações da IGB, é o Fluxo de Caixa Descontado (FCD), conforme descrito
no Parecer deste Laudo;
c) tanto a Capital Soluções, como os avaliadores, não possuem
qualquer tipo de conflito de interesse que possa diminuir a
independência necessária para a realização deste Laudo.
d) Não tivemos a oportunidade de expor cenários mercadológicos e
de crescimento alternativos, e os valores demonstrados representam
única e exclusivamente as expectativas da IGB ELETRÔNICA S.A.
informadas por seus executivos;
6
CAPITAL SOLUÇÕES
Efetivamente, nenhum tipo de operação, de participação societária ou
laços de parentesco unem a IGB ELETRÔNICA S.A. à CAPITAL
SOLUÇÕES S/S e/ou seus avaliadores;
7. Weg S.A.
8. Fibria S.A.
9. GVT S.A.
e) nos 12 (doze) meses anteriores à contratação do trabalho de
avaliação, a CAPITAL SOLUÇÕES S/S e/ou seus avaliadores não
receberam qualquer tipo de remuneração da IGB ELETRÔNICA S.A., ou
de qualquer um de seus acionistas.
1.5 VALIDADE DO LAUDO
f) Para a elaboração do Laudo de Avaliação à Capital Soluções S/S
recebeu R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), como remuneração da
IGB pela prestação de serviços de avaliação econômico‐financeira da
empresa;
g) a seguir estão colocadas, algumas empresas em que a CAPITAL
SOLUÇÕES S/S realizou avaliações nos últimos anos:
1. Votorantim Celulose e Papel S/A
2. Inepar S/A Indústria e Construções
3. Metalúrgica Riosulense S/A
4. Steviafarma Industrial S/A
5. Douat Cia. Têxtil
6. Conservas Oderich S/A
CONFIDENCIAL
Este Laudo é válido enquanto permanecerem às premissas nele
utilizadas, em especial as mercadológicas e de investimentos
fornecidas pela Empresa e seus executivos.
Este Laudo de Avaliação foi elaborado dentro daquela que a Capital
Soluções considera a melhor técnica para a avaliação da IGB
ELETRÔNICA S.A..
Mantemo‐nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente.
JOSÉ CARLOS MEINERT
Economista – CORECON 1022 7
CAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL
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CAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
A Capital Soluções S/S recebeu solicitação para elaborar um laudo de
avaliação econômico (“Valuation”), da IGB ELETRÔNICA S.A. (“IGB”).
Foram empenhados os melhores esforços para obter informações e
dados com a finalidade de entender e avaliar o modelo de negócios
da referida empresa.
O Valuation foi elaborado com base nas informações públicas
disponíveis e nas informações gerencias obtidas junto a Diretoria, ao
Conselho de Administração e a área de controladoria da IGB, e
utilizando as metodologias do fluxo de caixa descontado e de
múltiplos de mercado de empresas comparáveis e com informações
públicas disponíveis. Todavia, as expectativas mercadológicas e de
investimentos refletem exclusivamente as expectativas da IGB e de
seus executivos.
Como resultado dos cenários associados às premissas adotadas
fornecidas pela empresa, a IGB estimou o valor econômico a partir da
utilização do método de fluxo de caixa descontado.
Este relatório é estritamente confidencial e possui limitações de uso
e parcialidade tais como, mas não se limitando a:
CONFIDENCIAL
a) Este relatório foi contratado logo é de uso exclusivo e
estritamente confidencial ao acionista majoritário da IGB,
assessores dos membros do conselho de administração, diretor
representantes ou indicados pelo acionista majoritário e
executivos da IGB;
b) Este relatório não deverá ser distribuído em partes. Qualquer
usuário deste relatório deve estar plenamente ciente das
condições que nortearam este trabalho, bem como das situações
de mercado no Brasil ou em qualquer região geográfica no
território nacional;
c) Os resultados neste relatório dependem de hipóteses que
servem de base para as projeções e contidos do capítulo de
premissas. Os fluxos de caixa projetados, de janeiro de 2012 à
dezembro de 2021 e a perpetuidade da COMPANHIA BRASILEIRA
DE TECNOLOGIA DIGITAL (“CBTD”) e IGB considerados no
presente Laudo podem diferir dos fluxos de caixa reais;
d) A presente avaliação foi elaborada exclusivamente com
premissas e expectativas de resultado fornecidas pela empresa,
seus executivos, conselheiros e Bradesco BBI para fins do
disposto no art. 8º da lei nº 6.404/76.
e) Não foram apresentados os estudos de mercado que
nortearam as projeções do referido relatório.
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DISCLAIMERS
Para a Capital Soluções S/S – CORECON/SC nº 154 (“Capital Soluções”) atingir seu objetivo referente ao trabalho de avaliação econômica e
financeira da IGB ELETRÔNICA S.A. (“IGB”), foram aplicados apenas procedimentos, baseados em fatos públicos, informações gerenciais obtidas
junto aos funcionários, prepostos e administradores da IGB, históricos, econômicos e de mercado. Os valores aqui apresentados são resultantes da
análise e ilação de dados mercadológicos, contábeis e financeiros históricos de fontes públicas secundárias e informações gerenciais, merecendo as
seguintes considerações:
A)
Todas as considerações sem fontes apresentadas neste relatório foram elaboradas por profissionais da Capital Soluções baseadas nas
informações dados mercadológicos e financeiros históricos de fontes públicas secundárias e de informações gerenciais fornecidas;
B)
Este trabalho foi baseado em dados e informações enviados pela IGB, ou por seus funcionários, executivos, conselho de administração,
administradores ou assessores, de forma verbal ou por meio digital, em parte não contida em documento escrito oficial. Como base na
expectativa de resultados para os anos de 2012 à 2021, foi utilizado como base o Orçamento 2012 da companhia, que estão contidos nos
arquivos em ANEXO e é parte integrante deste documento ‐ provida pela IGB ou por seus funcionários, executivos, conselheiros,
administradores ou assessores por meio digital ‐ , e reuniões com seus funcionários e executivos. A Capital Soluções utilizou‐se de melhores
esforços para o melhor entendimento possível da empresa avaliada., e desta forma, seus funcionários e principalmente os avaliadores não
assumem qualquer responsabilidade futura pela precisão e veracidade das informações contidas neste relatório, haja vista o foco do trabalho,
a ausência em parte de documentos oficiais que confirmassem a fidedignidade das informações transmitidas; e estudos de mercado, pareceres
legais e de engenharia independentes que possam comprovar ou validar tais projeções.
C)
As projeções tomaram como base o Balanço auditado pela BC CONTROL AUDITORES INDEPENDENTES;
CONFIDENCIAL
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DISCLAIMERS
D)
A recuperação da IGB passa pelo sucesso da operação da CBTD. As projeções da CBTD estão fundamentadas no Orçamento 2012 aprovado
pelo Conselho de Administração da companhia e pelo relatório gerencial de projeções conforme Business Plan da CBTD elaborado pelo
Bradesco BBI, disponibilizados pelo Presidente do Conselho de Administração e acionista majoritário. Não coube a Capital Soluções validar,
discutir, analisar, sugerir, criticar e testar estas estimativas, que foram tomadas como verdadeiras para a avaliação da IGB;
E)
A utilização dos créditos SUFRAMA, se tornam fundamentais para manter a capacidade de pagamento das obrigações assumidas pela IGB para
os 10 anos de projeção. A Capital Soluções adotou como premissas para a utilização desses créditos, as orientações do principal acionista e
Presidente do Conselho de Administração da Cia., e em nenhum momento manteve contato com o(s) advogado(s) responsável(is) pela causa;
F)
As premissas e critérios adotados nas projeções para o pagamento dos credores do Plano de Recuperação da IGB, seguem o próprio Plano de
Recuperação Extrajudicial e seus Aditamentos, o Contrato de Arrendamento e seu Aditamento, o Acordo de Investimento e seu Aditamento.
Além disso, as projeções da IGB consideram receitas geradas por contratos de aluguéis de prédios industriais. Todos estes documentos estão
apresentados em anexo;
G)
Dentre os melhores esforços utilizados pela Capital Soluções questionamos os interlocutores da IGB por meio digital em diversas
oportunidades, dentre elas nas datas 14/12/2011; 09/01; 10/01; 27/02; 01/03; 02/03; 05/03; 07/03; 09/03; 16/03; 19/03; 22/03; 23/03;
29/03; 02/04; 03/04; 04/04; 09/04; 12/04 e 14/04/2012, assim como objeto de reunião presencial na sede da IGB nos dias 23/02; 27/03 e
10/04/2012. Assim como obteve informações públicas na CVM da IGB. Contidas em anexo.
H)
Não foram efetuadas investigações sobre títulos ou ativos de propriedade da empresa envolvida neste relatório, nem verificações da existência
de ônus ou gravames sobre a mesma e/ou testes ou procedimentos de auditoria contábil, fiscal, mercadológica, financeira, e outras;
CONFIDENCIAL
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DISCLAIMERS
I)
Não foram considerados para fins do valor econômico da IGB, aplicações financeiras ou equivalentes sob judice.
J)
Algumas das considerações descritas neste relatório são baseadas em eventos futuros que fazem parte da expectativa de agentes de
mercado e da IGB, na época da avaliação ou relativos a fatores exógenos. Estes eventos futuros podem não ocorrer e os resultados
apresentados poderão sofrer alterações em virtude de qualquer variação ou mudança;
K)
Não coube aos avaliadores validar as premissas de tais expectativas;
L)
Os avaliadores não obtiveram informações e dados suficientes, assim como, tampouco puderam discutir a razoabilidade de tais
expectativas;
M) A Capital Soluções e os avaliadores não se responsabilizam por eventuais perdas diretas ou indiretas ou lucros cessantes eventualmente
decorrentes do uso desta Avaliação, seja em relação à IGB, seus acionistas, diretores, credores ou a outras partes como consequência da
utilização dos dados e informações fornecidas pela empresa e constantes neste relatório;
N)
Os fatores que possam resultar em diferenças entre os fluxos de caixa projetados e os resultados reais incluem mudanças no ambiente
externo, alterações no ambiente operacional interno da Cia. e diferença de modelagem. O método do fluxo de caixa descontado ou de
fluxo de dividendos descontado ou múltiplo não antecipa mudanças nos ambientes externo e interno, nos quais a empresa está inserida,
exceto aquelas que eventualmente sejam apontadas neste relatório;
CONFIDENCIAL
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DISCLAIMERS
N)
Este Laudo de Viabilidade é de propriedade intelectual da Capital Soluções;
P)
Os valores contidos neste relatório são referência de valores econômicos justos da IGB, o que necessariamente pode não refletir o preço
de uma eventual negociação com entes privados ou a cotação atual ou futura na Bolsa de Valores de São Paulo (“BM&F‐BOVESPA”).
Q)
Além das ressalvas descritas neste Capítulo, nos termos do art. 5º., inciso II, da Instrução CVM n. 319/99, não temos conhecimento de
outra ação dos controladores e dos administradores da IGB com o objetivo de direcionar, limitar, dificultar ou praticar quaisquer atos que
tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de
trabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões.
R)
De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Economia, não temos conhecimento de conflitos de
interesse direto ou indireto, tampouco de qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços que
foram por nós prestados.
S)
Este Laudo de Avaliação não constitui um julgamento, opinião ou recomendação à administração da IGB, aos seus acionistas ou a qualquer
terceiro (incluindo, mas sem limitação, os acionistas das restantes sociedades envolvidas) quanto à conveniência e oportunidade da
efetivação de qualquer transação, matéria essa de competência exclusiva da administração da IGB, como também não se destina a
embasar qualquer decisão de (des)investimento.
CONFIDENCIAL
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A Empresa
LOCALIZAÇÃO
Razão Social:
IGB ELETRÔNICA S.A.
CNPJ:
43.185.362/0001‐07
Endereço:
Avenida Açaí, 875 – Distrito Industrial
Cidade ‐ UF:
Manaus – AM
CEP:
69.075‐020
CONFIDENCIAL
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HISTÓRICO
1964 – Fundação da Gradiente.
1972 – Inauguração da primeira fabrica de Manaus.
1979 – Aquisição da Polyvox e da empresa inglesa Garrad.
1990 – Aquisição da Telefunken.
2007 – Inicio do grave crise financeira. Paralisação no segundo
semestre de suas fabricas e comercialização de produtos com a marca
Gradiente no mercado nacional.
2008 – Início de Amplo programa de reestruturação. A Companhia
desenvolveu um plano de ação que visa atingir principalmente,
atender, de forma satisfatória, aos interesses de seus credores,
funcionários, consumidores e a todos os seus acionistas.
1989 – Fabricação do primeiro videogame Nintendo no Brasil.
2010 – Aprovação do Processo de Recuperação Extrajudicial e
1997 – Joint Venture com a Nokia Mobile Phone e fabricação do
primeiro telefone celular digital do Brasil.
2011 – Finalização do amplo processo de reestruturação da Cia.
1998 – Primeiro DVD Player Nacional.
2000 – Venda da participação da Joint Venture com a Nokia. Valor
US$ 415,0 milhões.
2003 – Parceria com a fabricante francesa Sagem para a produção de
celulares GSM.
2005 – Aquisição da Philco da Itautec, tornando‐se a maior empresa
de eletroeletrônicos do Brasil.
2006 – Venda da marca Philco para a Britânia Eletrodomésticos.
CONFIDENCIAL
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REESTRUTURAÇÃO
O plano de reestruturação compreendeu as seguintes etapas: (1) renegociação com credores comerciais e financeiros, com homologação judicial
de Plano de Recuperação Extrajudicial; (2) equacionamento de débitos fiscais por meio de adesão ao REFIS IV; e
(1) Renegociação com Credores Comerciais e Financeiros:
(2) Equacionamento de Débitos Fiscais:
A Companhia obteve em 24 de maio de 2010 a homologação judicial
de seu plano de Recuperação Extrajudicial (“Plano de Recuperação
Extrajudicial”) para o pagamento da totalidade de sua dívida, sem
desconto e com acréscimo de juros em decisão proferida no âmbito
do processo 100.09.346.208‐4 em trâmite perante a 2° Vara de
Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Como parte da estratégia de viabilização do Projeto, a Companhia
aderiu ao Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal, instituído
pela Lei nº 11.941/09 (que vem sendo designado no mercado como
“REFIS IV”), e continua aguardando a intimação do Fisco Federal para
a fase de consolidação dos débitos e posterior formalização do
parcelamento. Essa medida permitirá que a Companhia equalize seus
débitos fiscais e possíveis contingências em condições muito
favoráveis.
CONFIDENCIAL
18
COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
IGB Eletrônica S.A.
ACIONISTAS
Genius Instituto de Tecnologia
NPG Administração e Participação Ltda
Kaeda Investments Ltd
Remi Consultoria, Assessoria e Participações Ltda
Outros
CPF / CNPJ
A
N
03.521.618/0001‐95
52.839.842/0001‐35
‐
‐
‐
O
L
L
L
O
B
B
B
B
‐
Em %
TOTAL DAS AÇÕES
PARTICIPAÇÃO
ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS
708.899
5.485.247
334.387
170.000
5.806.434
‐
‐
‐
‐
‐
12.504.967
TOTAL
5,7%
43,9%
2,7%
1,4%
46,4%
0
100,0%
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)
N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
NPG Administração e Participação Ltda
ACIONISTAS
Eugênio Emílio Staub
Eugênio Emílio Staub Filho
TOTAL
CPF / CNPJ
A
N
217.723‐1
13.051.088‐9
F
F
B
B
Em %
TOTAL DAS AÇÕES
PARTICIPAÇÃO
ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS
2.037.865
10
2.037.875
‐
‐
100,0%
0,0%
0
100,0%
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)
N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
CONFIDENCIAL
BASE: 29/12/2011
19
COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
Genius Instituto de Tecnologia
ACIONISTAS
Moris Arditti
Richard Jesse Staub
Gradiente Eletrônica S.A.
CPF / CNPJ
A
N
034.407.378‐53
456.187.808‐44
43.185.362/0001‐07
F
F
S
B
B
B
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)
N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
CONFIDENCIAL
BASE: 29/12/2011
20
Análise do Faturamento
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO
IGB ELETRÔNICA S.A.
R$ mil
FATURAMENTO BRUTO ANUAL
GRADIENTE
1997
952.000
1998
1.005.000
1999
1.203.000
2000
1.343.000
2001
608.000
2002
630.000
2003
530.000
2004
1.184.000
2005
1.545.000
2006
1.818.000
2007
560.000
2008
36.700
2009
19.400
2010
1.600
CONFIDENCIAL
BASE: Setembro/2011
22
Análise Econômico-Financeira
Retrospectiva
CONFIDENCIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Expresso em R$ mil
BALANÇO PATRIMONIAL
CONFIDENCIAL
2009
01/01/09
Análise 31/12/09
Vertical
2010
01/01/10
Análise 31/12/10
Vertical
ATIVO
CIRCULANTE
• Caixa e Bancos
• Clientes
• Estoques
• Impostos a Recuperar
• Outros Créditos NÃO CIRCULANTE
7.911
409
1.713
2.284
‐
3.505
98.506
• Realizável a Longo Prazo
6.828
6,4% 14.684
• Depósitos Judiciais
• Contas a Receber ‐ Arrendamento
• Impostos a Recuperar
• IRPJ e CSLL Diferidos
• Outros
‐
‐
‐
‐
6.828
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
6,4%
• Investimentos
23.049
21,7% ‐
• Imobilizado
68.629
ATIVO TOTAL
106.417
7,4%
0,4%
1,6%
2,1%
0,0%
3,3%
92,6%
8.748
375
1.713
2.284
415
3.961
126.434
5.949
‐
8.735
‐
‐
6,5%
0,3%
1,3%
1,7%
0,3%
2,9%
93,5%
Legislação Societária
2011
01/01/11
Análise 31/12/11
Vertical
7.817
215
‐
1.142
985
5.475
796.550
1,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,1%
0,7%
99,0%
10,9% 690.775
85,9%
4,4%
0,0%
6,5%
0,0%
0,0%
5.387
418.944
9.386
257.058
‐
0,7%
52,1%
1,2%
32,0%
0,0%
0,0% ‐
0,0%
64,5% 111.750
82,7% 105.775
13,2%
100,0% 135.182
100,0% 804.367
100,0%
BASE: 31/12/2011
24
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
Expresso em R$ mil
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
CIRCULANTE
• Obrigações Sociais e Trabalhistas
• Obrigações Fiscais
• Empréstimos e Financiamentos
• Provisões
• Passivos com Partes Relacionadas
NÃO CIRCULANTE
• Empréstimos e Financiamentos
• Provisão para Contigências
• Provisões
• Parcelamentos de Impostos ‐ Refis
• Receitas Diferidas
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Capital Social
• Reservas de Capital
• Lucros Acumulados
• Reservas de Reavaliação
PASSIVO TOTAL
CONFIDENCIAL
2009
Análise 01/01/09
Vertical
31/12/09
49.534
20.631
26.742
130
2.031
‐
549.333
404.978
‐
63.212
81.143
‐
(492.450)
41.000
‐
(544.941)
11.491
106.417
46,5%
19,4%
25,1%
0,1%
1,9%
0,0%
516,2%
380,6%
0,0%
59,4%
76,3%
0,0%
0,0%
‐462,8%
38,5%
0,0%
‐512,1%
10,8%
100,0%
2010
Análise 01/01/10
Vertical
31/12/10
36.405
13.012
18.781
4.201
‐
411
550.473
395.029
‐
70.877
84.567
‐
(451.696)
41.000
3.746
(496.442)
‐
135.182
26,9%
9,6%
13,9%
3,1%
0,0%
0,3%
407,2%
292,2%
0,0%
52,4%
62,6%
0,0%
0,0%
‐334,1%
30,3%
2,8%
‐367,2%
0,0%
100,0%
Legislação Societária
2011
Análise 01/01/10
Vertical
31/12/11
39.828
11.819
22.269
4.404
1.336
‐
997.056
414.540
65.512
5.343
92.717
418.944
(232.517)
41.000
3.746
(277.263)
‐
804.367
5,0%
1,5%
2,8%
0,5%
0,2%
0,0%
124,0%
51,5%
8,1%
0,7%
11,5%
52,1%
0,0%
‐28,9%
5,1%
0,5%
‐34,5%
0,0%
100,0%
BASE: 31/12/2011
25
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
Expresso em R$ mil
Legislação Societária
2010
2009
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
CONFIDENCIAL
01/01/09
Receita Bruta
Receita Líquida (ROL)
Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
31/12/09
3.956
3.956
23.133
(19.177)
DESPESAS
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Outras Despesas (Receitas) Operacionais
EBIT ‐ Resultado da Atividade
Equivalência Patrimonial
EBITDA ‐ Geração de Caixa Operacional
Despesas (Receitas) Financeiras
IRPJ e CSLL Diferidos
Resultado antes do I.Renda e CS
Resultado Líquido do Exercício
Análise Vertical
01/01/10
100,0%
100,0%
584,8%
‐484,8%
31/12/10
268
268
777
(509)
(58.515)
9.444
5.205
(73.164)
39.338
15.704
39.338
77.494
‐
(53.860)
‐1479,1%
238,7%
131,6%
‐1849,4%
994,4%
397,0%
994,4%
1958,9%
0,0%
‐1361,5%
3.903
9.414
2.412
(7.923)
(4.412)
(16.384)
(4.412)
25.370
‐
(13.398)
(53.860)
‐1361,5% (13.398)
2011
Análise Vertical
100,0%
100,0%
289,9%
‐189,9%
1456,3%
3512,7%
900,0%
‐2956,3%
‐1646,3%
‐6113,4%
‐1646,3%
9466,4%
0,0%
‐4999,3%
01/01/11
31/12/11
‐
‐
‐
‐
Análise Vertical
0,0%
100,0%
0,0%
0,0%
4.929
‐
23.988
(19.059)
(4.929)
(7.257)
(4.929)
40.135
(6.411)
(31.396)
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
‐4999,3% (31.396)
0,0%
BASE: 31/12/2011
26
Análise de Mercado:
Análise da Conjuntura
ANÁLISE DA CONJUNTURA
CRESCIMENTO POPULACIONAL: HISTÓRICO E PROJEÇÃO
De 1960 até 2010 o Brasil teve um aumento populacional de 168,70%. Já a projeção de crescimento para as próximas três décadas é de 14,85%,
chegando a 219 milhões de habitantes em 2040.
CONFIDENCIAL
FONTE: IBGE
28
ANÁLISE DA CONJUNTURA
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
O ano de 2011 foi importante para consolidar a trajetória de crescimento de longo prazo em um ambiente internacional de franca desaceleração.
Depois da acomodação em 2011, a economia brasileira vai se acelerar. Com investimentos tanto do setor privado, como do setor público, a média de
expansão do PIB até 2014 deverá ser de 3,8%.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil / IBGE
29
ANÁLISE DA CONJUNTURA
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
Recentemente, o Brasil ultrapassou o Reino Unido e agora ocupa o 6º lugar entre as maiores economias mundiais.
PAÍS
PIB 2011 (US$ TRILHÕES)
CRESCIMENTO DO PIB 2012 (% a.a.)
Estados Unidos
15,1
1,8
China
7,0
8,2
Japão
5,9
1,7
Alemanha
3,6
0,3
França
2,8
0,2
Brasil
2,6
3,3
Reino Unido
2,5
0,6
Itália
2,2
‐2,2 Rússia
1,9
3,3
Índia
1,8
7,0
Fonte: FMI e The Economist
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil
30
ANÁLISE DA CONJUNTURA
INFLAÇÃO
Depois de um período de alta, as pressões de preços observadas no primeiro semestre de 2011 começaram a se dissipar, com recuo da taxa
acumulada em 12 meses a partir de outubro. De acordo com Estimativas do Banco Central do Brasil, a variação do IPCA deverá ficar em torno de 5,3%
em 2012.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil
31
5,0 0
0,0 0
CONFIDENCIAL
11,75
12,25
13,00
12,75
16/04/2008
04/06/2008
23/07/2008
10/09/2008
22/01/2009
10,25
10,75
21/07/2010
19/11/2010
9,73
9,66
9,39
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2013
31/12/2014
10,42
9,97
31/12/2012
11,62
9,50
09/06/2010
30, 00
31/12/2011
9,25
8,75
28/04/2010
10,25
22/07/2009
10/06/2009
11,25
11,25
05/09/2007
29/04/2009
12,00
11,50
18/07/2007
12,75
12,50
07/03/2007
06/06/2007
13,00
24/01/2007
18/04/2007
13,75
13,25
29/11/2006
14,75
14,25
19/07/2006
18/10/2006
15,25
31/05/2006
30/08/2006
16,50
15,75
18/04/2006
18,00
10, 00
17,25
15, 00
19/01/2006
20, 00
02/01/2006
ANÁLISE DA CONJUNTURA
SELIC
Depois de um período de taxas acima dos dois dígitos, a projeção do Banco Central é de que para os próximos cinco anos apenas em 2012 a taxa SELIC
seja maior que 10%.
SELIC em (%) a.a.
25, 00
FONTE: Banco Central do Brasil
32
ANÁLISE DA CONJUNTURA
CÂMBIO
A estimativa para os próximos cinco anos é de que a taxa de câmbio varie entre R$ 1,77 e R$ 1,88, conforme o gráfico abaixo.
CONFIDENCIAL
FONTE: Banco Central do Brasil
33
ANÁLISE DA CONJUNTURA
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Depois de um aumento na produção industrial de apenas 0,3% em 2011, em 2012 esse aumento deve ser de 2,95%, se mantendo estável acima de 4%
a partir de 2013.
CONFIDENCIAL
FONTE: Banco Central do Brasil
34
ANÁLISE DA CONJUNTURA
INVESTIMENTO
Desde 2004, as taxas de crescimento do investimento têm sido superiores ao crescimento do PIB, com exceção do ano de 2009. Isso garante que a
maior capacidade produtiva do País seja revertida para o atendimento da demanda doméstica crescente.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda
35
ANÁLISE DA CONJUNTURA
DESEMPREGO
Mesmo em cenário de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho mostrou bom desempenho. Houve declínio da desocupação, que
atingiu 6,0% na média em 2011. Isto evidencia o dinamismo da economia brasileira em um cenário distinto daquele vivido pelas economias avançadas.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda
36
ANÁLISE DA CONJUNTURA
DESEMPREGO
A taxa de desemprego de 4,7%, registrada em dezembro de 2011, figura entre as menores do mundo. Países avançados como França, EUA, Reino
Unido e Canadá, estão com taxas de desemprego superiores à brasileira.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda
37
ANÁLISE DA CONJUNTURA
SÁLARIO MÍNIMO
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou uma expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização
implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo teve um aumento ainda mais significativo, tendo crescido 66% de 2002 a 2012. Em janeiro de
2012, o sálario mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que deverá injetar mais de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.
CONFIDENCIAL
FONTE: Ministério da Fazenda
38
ANÁLISE DA CONJUNTURA
RENDA FAMILIAR POR CLASSE
Em 2011, houve novo aumento da renda dos brasileiros, fruto do aumento de renda da Classe C, onde a renda média disponível cresceu quase 50% e
a renda familiar média cresceu quase 8%. Apesar da estabilidade da renda familiar das classes A e B e D e E, a renda disponível das famílias em 2011
cresceu nas diferentes classes socioeconômicas. Ainda assim vale a pena ressaltar que houve crescimento da renda disponível nas classes DE e que,
nas classes AB, a renda disponível ultrapassou a marca de R$ 1 mil em média. O aumento da renda disponível em todas as classes sociais indica que
houve maior contenção de gastos. A renda disponível dos indivíduos de menor escolaridade cresceu como reflexo de um 2011 pleno de emprego, em
especial nas atividades de média e baixa qualificação.
RENDA FAMILIAR POR CLASSE
Renda familiar mensal 2010
Renda familiar mensal 2011
Renda disponível 2011
R$
R$
R$
AB
R$ 2.983
R$ 2.907
R$ 1.001
C
R$ 1.338
R$ 1.450
R$ 363
DE
R$ 809
R$ 792
R$ 126
CLASSE
CONFIDENCIAL
FONTE: Banco PNB Paribas
39
ANÁLISE DA CONJUNTURA
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR NÚMERO DE PESSOAS
Além de fortalecer o mercado interno e potencializar o crescimento das regiões mais pobres do País, o novo ciclo de desenvolvimento econômico
promove a expansão da nova classe média. O crescimento da classe média é resultado da melhoria da renda dos mais pobres desde 2003.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA CLASSE
CONFIDENCIAL
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
%
%
%
%
%
%
%
AB
15
18
15
15
16
22
22
C
34
36
46
45
49
53
54
DE
51
46
39
40
35
25
24
FONTE: Banco PNB Paribas
40
ANÁLISE DA CONJUNTURA
CONSUMO DAS FAMÍLIAS
A projeção de crescimento do consumo das famílias para o ano de 2012, de acordo com o Fecomércio‐SP, é de 13,5% em valor nominal. Descontando
a previsão de inflação para este ano, que é de 5,3%, o crescimento esperado em valores reais será de 8,2%.
CONFIDENCIAL
FONTE: IBGE / Fecomérciio‐SP
41
ANÁLISE DA CONJUNTURA
CONSUMO DAS FAMÍLIAS x PIB
A previsão para os próximos anos é de crescimento da participação do consumo das famílias no total do Produto Interno Bruto (PIB), chegando a
65,4% em 2020.
CONFIDENCIAL
FONTE: IBGE / Fecomérciio‐SP
42
Projeções Econômico-Financeiras
Análise Prospectiva
O Laudo
METODOLOGIA ADOTADA
A metodologia adotada para determinar o valor da empresa é a do
fluxo de caixa descontado, também conhecida como
DCF – Discounted Cash Flow.
Os conceitos básicos desta resumem‐se a determinação dos fluxos de
caixa livre num período determinado. Estes, por sua vez, são
determinados em função:
9 Do resultado operacional (ou resultado da atividade), antes das
despesas e receitas financeiras;
A estes foram acrescidos o valor residual calculado a valor presente,
sendo que considerou‐se para tanto, o critério da perpetuidade. Os
saldos de caixa por período são calculados a valor presente,
descontados através da aplicação do WACC. Já o valor residual foi
calculado perpetuando‐se o saldo de caixa no ultimo ano projetado,
trazendo‐o a valor presente pelo WACC.
Chega‐se então ao valor do negócio. A este são adicionados os valores
dos ativos erráticos e subtraídos os passivos erráticos, determinando‐
se assim o valor da empresa.
9 Do retorno ao resultado operacional da depreciação sobre o ativo
imobilizado, apropriada ao custo dos produtos vendidos, despesas
administrativas e comerciais;
9 Da necessidade líquida de capital de giro incremental,
determinada em função do ciclo financeiro da empresa;
9 Do imposto de renda e da contribuição social;
9 Do plano de investimento da empresa.
Os saldos de caixa por período são calculados a valor presente,
descontados através da aplicação da taxa que determina o Custo
Médio Ponderado de Capitais (WACC Weighted Average Cost of
Capital).
CONFIDENCIAL
45
METODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
46
METODOLOGIA ADOTADA
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO “DCF” Metodologias Vantagens ‰Projeções de fluxos de caixa
‰Cálculo do valor terminal ou residual com base em múltiplo de saída ou de
crescimento na perpetuidade
‰Desconto do fluxo de caixa e do valor terminal ou residual utilizando taxa de desconto
que corresponda ao custo oportunidade da Empresa ‰Reflete o valor intrínseco do negócio de forma estática e sem opções
‰Reflete adequadamente o retorno esperado baseado no risco país e intrínseco ao tipo
de negócio
‰Captura apropriadamente as oportunidades, ajusta distorções extraordinárias Desvantagens Considerações CONFIDENCIAL
‰Incorpora o efeito de aumento de capacidade / investimentos futuros ‰Sujeito a diferenças de percepção em relação às projeções financeiras ‰Altamente sensível a algumas variáveis ‐ chave como: relação dívida/capital, risco país,
taxa de desconto e múltiplos de margem de rentabilidade ou de crescimento na
perpetuidade utilizados para cálculo do valor terminal ou residual 47
METODOLOGIA ADOTADA
FLUXO DE DIVIDENDOS DESCONTADOS “DDM” Metodologias Vantagens ‰Cálculo do valor terminal ou residual com base em múltiplo de saída ou de
crescimento na perpetuidade
‰Desconto do fluxo de dividendos e do valor terminal ou residual utilizando taxa de
desconto que corresponda ao custo oportunidade da Empresa ‰Reflete o valor intrínseco do negócio de forma estática e sem opções
‰Reflete adequadamente o retorno esperado baseado no risco país e intrínseco ao tipo
de negócio
‰Captura apropriadamente as oportunidades, ajusta distorções extraordinárias Desvantagens Considerações CONFIDENCIAL
‰Incorpora o efeito de aumento de capacidade / investimentos futuros ‰Sujeito a diferenças de percepção em relação às projeções financeiras
‰Não reflete o caixa gerado ou necessitado
‰Setores com alta taxa de investimento ou reenvinstimentos dos lucros usualmente são
subavaliados ou superavalidados por este método. ‰Altamente sensível a algumas variáveis ‐ chave como: relação dívida/capital, risco país,
taxa de desconto e múltiplos de margem de rentabilidade ou de crescimento na
perpetuidade utilizados para cálculo do valor terminal ou residual 48
METODOLOGIA ADOTADA
MÚLTIPLOS E MERCADO DE EMPRESAS COMPARÁVEIS Metodologias Vantagens Desvantagens Considerações CONFIDENCIAL
‰Identificação de companhias listadas comparáveis à empresa avaliada
‰Cálculo dos múltiplos correntes das companhias comparáveis
‰Aplicação dos múltiplos das companhias comparáveis à empresa que está sendo
avaliada ‰Ressalta tendências dos mercados de capitais e do setor em análise ‰Não captura completamente as diferenças entre o potencial de rentabilidade das
companhias
‰Difícil encontrar empresas totalmente comparáveis
‰Análise pode ser afetada por situações Conjunturais
‰Sujeito a variações ao momentum do mercado ‰Não incorpora o prêmio de controle
‰Poucas empresas verdadeiramente comparáveis
‰Comparáveis internacionais são geralmente maiores, mais capitalizadas e possuem
perspectivas de risco diferentes
‰Usualmente há falta de comparáveis negociadas publicamente no mercado latino
americano 49
METODOLOGIA ADOTADA
a) A natureza da operação cujo o endividamento e requerimentos
de capital são pilares da operação, torna a avaliação do negócio pela
abordagem do fluxo de caixa operacional livre alavancado para a
empresa (FCFF);
b)
Adotamos o fluxo de caixa livre a empresa como abordagem
para a determinação do valor econômico justo (2) da IGB. O valor
encontrado foi adicionado a ativos não operacionais e subtraído de
passivos não operacionais;
c) Os fluxos de caixa projetados e o valor residual da perpetuidade
foram devidamente descontados pelo custo médio ponderado de
capital (WACC);
d) Parte da mensuração do WACC relativa ao custo de
oportunidade do Capital Próprio (Ke) foi utilizado o Modelo Capital
Asset Pricing Model (CAPM) para determinação com base em
parâmetros do mercado americano e internacionais;
e) A adoção do CAPM com base em componentes locais requer
atenção adicional aos postulados que deram origem à teoria; e
f)
Para mensurar o custo efetivo do capital de terceiros foi
estimado ou por uma aproximação de mercado dado ao rating da
empresa ou pela Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do
conjunto das captação efetivas e equivalentes (incluindo mas não se
limitando a emissões no mercado de capitais, captações no mercado
de crédito e a arrendamentos operacionais) quando esta representa
o real risco de crédito e equivalência da taxa em operações no
mercado de capitais local ou internacional (Damodaran, 2001).
g) Adicionalmente, realizamos uma analise comparativa dos
resultados das avaliações realizadas através de múltiplos de mercado
de empresas comparáveis com o objetivo de se ter informações
acessórias para a realização de uma análise de razoabilidade da
avaliação da IGB.
(2) Entende‐se como valor justo de mercado “o preço mais elevado, expresso em termos de equivalentes de caixa, pelo qual uma propriedade possa mudar de mãos em uma transação entre
um comprador hipotético disposto e capaz e um vendedor hipotético disposto e capaz, feita com base nas regras vigentes em um mercado aberto e irrestrito, nenhuma das partes estando sob
a compulsão de comprar ou vender e possuindo conhecimento razoável dos fatos relevantes” Tradução Livre. Receita Federal dos EUA (Departamento do Tesouro dos EUA), Decisão 10.1031.
CONFIDENCIAL
50
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
A mensuração do custo de oportunidade ou de capital (“WACC") é um passo importante para a implementação da Administração Baseada em Valor
(“VBM”). O WACC é calculado como uma média ponderada pela estrutura de capital das taxas demandadas pelos provedores de capitais da empresa
(Acionistas e Terceiros).
Custo do Capital do
Acionista (Ke)
Taxa de oportunidade do acionista
considerando risco sistêmico, ativo
livre de risco, e Grau de Alavancagem
CONFIDENCIAL
Custo do Capital de Terceiros (Kd)
Custo Médio Ponderado de
Capital
(W A C C )
Custo Implícito “all in” do capital de terceiros
em R$ após impostos
51
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Risk free (Rf)
Retorno do Título do Governo
Risco País ( λ BR)
Utilizado para incorporar o risco país no cálculo do custo do capital próprio
Beta (ß)
Fator de Risco Setorial acima do Risco Sistêmico
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF) Prêmio de Risco ao se investir em ações (Equity) ao invés da Renda
Fixa
CONFIDENCIAL
52
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
O Rf no Brasil tende a seguir a evolução das emissões do tesouro nacional (LTN, LFTs ou Global
Bonds). Todavia, apesar dos importantes avanços macroeconômicos nos últimos 15 anos a
utilização do Retorno Anualizado do ativo livre de risco do Governo Brasileiro ainda incorre de
alguns problemas que podem distorcer seu valor. Logo utilizamos como Proxy o título do tesouro
americano (T‐Bond)
Problemas:
9 Qual taxa que deve ser utilizada (TJLP; CDI; SELIC; Yield dos Global Bonds)?
9 Grau de risco de crédito (rating);
Beta (ß)
9 Liquidez dos títulos;
9 Vencimentos (Fluxo de amortização dos títulos, opções de recompra); e
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
9 O uso triplo dos títulos públicos como instrumento de Política Monetária (ajuste de liquidez dos
agregados monetários), Fiscal (financiamento do déficit público) e Cambial (processo de
esterilização cambial).
53
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Principais Diferenças entre o T Bond e a T Bill
Foi utilizado como ativo livre de risco o ‰
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
‰
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
T – Bill são títulos públicos usualmente utilizados para fins de política monetária e com maior liquides para 2, 3 e 6 meses. Pagam Juros Semestrais
Titulo do Tesouro Americano (T‐Bond) para 10 anos – de 1,98% (Dez‐2011)
T – Bond são títulos públicos normalmente usados para fins de política fiscal e com maior liquidez para 5, 10 e 30 anos.
54
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Existem diversas formas para se estimar o risco Brasil
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
(1) EMBI+ ‐ Emerging Market Bond Index Plus (Brazil) ‐ é composto por uma cesta de títulos
públicos brasileiros de diversos vencimentos e moedas (ajustadas ao USD) onde se compara
os juros implícitos da média ponderada nos preços das emissões soberanas brasileiras no
mercado secundário com aos juros implícitos dos títulos do governo americano, considerados
os mais seguros do mundo. Por utilizar como base as negociações realizadas em mercados
secundários, o EMBI+ é uma medida bastante específica, melhor utilizada para a avaliação de
investimentos de curto em ativos financeiros. Sendo assim, há possibilidade razoáveis que tal
indicador induza erroneamente o sentido de risco Brasil, foi utilizado este indicador. Em
Dezembro de 2011 o valor deste indicador era de 178 pontos base que é equivalente a 1,78%
(2) CDS BRZ – Credit Derivative Swap (CDS) do Risco Brasil ‐ dado os avanços na estruturação de
novos ativos financeiros, investidores no mercado americano conseguem de forma sintética
com utilização de derivativos financeiros (SWAP) se proteger do risco de crédito soberano
brasileiro. Ocorre, que tal instrumento não apenas cobre em seus contratos um curto
período (até 5 anos), assim como similar ao EMBI+ envolvem quantidade significativa de
capital especulativo o que pode distorcer as analises. Desta forma também não foi utilizado
este indicador.
55
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Existem diversas formas para se estimar o risco Brasil
(3) Spread entre Emissões Soberanas‐ a despeito do governo brasileiro ter emitido diversos títulos
no mercado internacional com vencimento do principal para os anos de 2009, 2012, 2015, 2016,
2017, 2022, 2027, 2028, 2034, 2037 e 2040, tais instrumentos erroneamente são utilizados por
traders de renda fixa internacional para se demonstrar o risco‐País para um determinado
vencimento. Porém, o T‐Bond é um Zero‐Coupon Bond, ou seja um título de dívida do governo
Americano cujo o pagamento do juros e do principal ocorrem apenas em seu vencimento, ( ou
seja a duration de 2 títulos desdes países não possuem a mesma duração – duration ‐ ) enquanto
os títulos brasileiros efetuam contratualmente o pagamento dos juros com periodicidade
semestral, em denominados em diversas moedas (USD, R$, Euro, Yien), e em sua maioria possuem
implicitamente opções de recompra.
Portanto, foi adotada nesta metodologia o EMBI+.
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
56
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
Das metodologias comumente utilizadas para se estimar o Beta
Risk free (Rf)
(1)
Covariância entre os retornos ajustados a dividendos das ações da IGB (IGBR3) cotada na
Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) e do os retornos do IBOVESPA. Todavia
dado a iliquidez relativa perante o volume no negociado no mercado o tal metodologia
é inapropriada.
(2)
Beta Realavancado a partir dos Betas de empresa comparáveis com liquidez
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
Adotamos o (2) método dado a baixa liquidez das ações da IGBR3 na BOVESPA adicionalmente
para melhor refletir o risco teórico da carteira de mercado (Markowitz Portfolio Theory e a
Security Market Line) incluimos empresas comparáveis em empresas comparáveis
57
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
β d = β / [1 + (1 - T) * (D/E)]
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
É importante notar que o Beta observado nos mercados de capitais para empresas comparáveis
inclui os diferentes graus de alavancagem dessas empresas. Assim, é necessário extrair o fator de
alavancagem para calcular o fator de risco determinado pelo mercado sobre os riscos operacionais
inerentes ao negócio. Para tal, a seguinte fórmula é empregada:
Bd
=
Beta Desalavancado – risco de ações de empresas comparáveis, sem considerar a alavancagem de cada uma delas; B
=
Beta Alavancado – risco de ações de empresas comparáveis, acrescido da alavancagem de cada uma delas;
T
=
Alíquotas de imposto de renda e contribuição social para cada empresa comparável; e
D/E
=
Dívida/ patrimônio líquido de cada empresa comparável.
Definida a estrutura de capital da HAG o novo Beta deverá ser calculado, agora realavancado.
58
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
βr = β d ** [1 + (1 - T) * (D/E)]
d
Risk free (Rf)
Após esta etapa e reajustado o fator risco a alavancagem da HAG se obterá o Risco sistemático
comparado com as empresas comparáveis;
Risco País ( λ BR)
Br
=
Beta Realavancado a ser usado como base para o cálculo do custo de financiamento (fornecido por suas próprias fontes);
Bd
=
Beta Desalavancado – risco de ações de empresas comparáveis, sem considerar a alavancagem de cada uma delas; T
=
Alíquotas de imposto de renda e contribuição social para cada empresa comparável; e
D/E
=
Dívida/ patrimônio líquido de cada empresa comparável.
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
Definida a estrutura de capital da HAG, o novo Beta deverá ser calculado, agora realavancado
59
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
O beta comparável foi retirado do site Aswath Damodaran, como pode ser visto no quadro
abaixo:
Electronics (Consumer & Office)
137
Proporção de Proporção do Alíquota Capital de Beta Caixa sobre o Beta Marginal de Terceiros e Desalavancado Valor da Realavancado Impostos Capital Empresa 0,90
62,23%
9,76% 0,58
19,34% 0,72
Total Market
19.941
0,71
Nome da Indústria Número de Empresas Beta 48,70%
13,61% 0,50
14,37% 0,58
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
FONTE: Aswath Damodaran
60
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Levantamento realizado pelo Prof. Aswath Damodaran (Universidade de Nova York) em seu
endereço eletrônico – www.damodaran.com – aponta um prêmio de risco ao mercado de renda
variável sobre o mercado de renda fixa (exclusivamente títulos públicos do governo norte
americano ) de 6,01%a.a. em Dezembro de 2011.
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
CONFIDENCIAL
61
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR Ativo Livre de Risco (RF)
‰ Foi utilizado como ativo livre de risco o Titulo do Tesouro Americano (T‐Bond) para 10 anos – de 1,98% DEZ‐ 2011.
Risco Brasil ( λ )
‰ Foi utilizado o prêmio de Risco Brasil de acordo com o Rating de Longo Prazo EMBI+ (1,78%)
Beta ( β )
‰ Risco sistemático comparado com as empresas comparáveis, Beta médio não alavancado de empresas comparáveis de capital aberto da América Latina e Caribe, ajustado a razão Divida / Patrimônio para cada periodo projetado
Premio de Risco ( RM‐RF )
‰ Média anual geométrica do mercado americano entre 1928 a 2010, calculado pelo Prof. Damodaran da Universidade de Nova York estimada em 6,01% aa
Taxa de Desconto
CONFIDENCIAL
Ke = {1‐ [1+ RF + λ + β ( RM‐RF )] ‐ (USD Nominal)
62
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR + (πBR – πUSA)
Cost of equity (Ke)
Para adequar ao custo efetivo em moeda local, adicionamos a manutenção da paridade cambial refletida no diferencial da expectativa da taxa de
inflação entre dois países. (Brasil e Estados Unidos da America) através de títulos indexados a inflação de 20 anos.
Para determinar tal paridade utilizamos títulos públicos indexados a inflação desde dois governos ‐ NTN‐B (Notas do Tesouro Nacional da Série B
indexada ao IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo ‐ ) e a diferença de remuneração entre o T‐BOND (Treasury Bonds) e a TIPS (Tresury
Inflation Protected Securities) como a inflação implícita esperada para aquele país.
T‐ BOND
TIPS
Inflação EUA Implicita
1,98% A
0,50% B
1,48% C=A‐B
Inflação Implicita do Brasil (NTN‐B)
5,65%
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: Federal Reserve Bank
4,18%
CONFIDENCIAL
63
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of Debt (Kd)
YTM
T
Kd = YTM (1‐ T)
Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas
Aliquota Marginal de Pagamento de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CSLL)
O custo do capital de terceiros pode ser estimado ou por uma aproximação de mercado dado ao rating da empresa ou pela Taxa All In (taxa
interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas e equivalentes (incluindo mas não se limitando a emissões no mercado de
capitais, captações no mercado de crédito e a arrendamentos operacionais) quando esta representa o real risco de crédito e equivalência da
taxa em operações no mercado de capitais local ou internacional.
CONFIDENCIAL
64
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas, custo estimado (rating sintético ou emissões )
YTM
9 YTM e duration com captações em instituições financeiras e de fomento.
Dentre as estimativas possíveis
(1) Conjunto das captações efetivas pela companhia, ao tentarmos utilizar como Proxy tanto a HAG como a IGB, objeto de troca de ações com a
primeira, logo desconsideramos a utilização deste método dado que a IGB possui plano homologado de recuperação extra‐judicial em andamento.
(2) Emissões comparáveis no mercado de capitais brasileiro – não há nos registros da ANBIMA e da CVM emissões de debêntures e/ou outros títulos
de valores mobiliários de renda fixa com empresas com rating em escala nacional de empresas em recuperação extra judicial
(3) Rating Sintético – utilizamos então uma estimativa indicativa via comparação no mercado americano de rating (escala de risco de crédito) através
de métrica contábil do índice de cobertura de juros (Despesas Financeiras / EBIT)
CONFIDENCIAL
65
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas, custo estimado (rating sintético ou emissões )
YTM
9 YTM e duration com captações em instituições financeiras e de fomento.
(3) Rating Sintético
Maior que 12,500000
9,500000
7,500000
6,000000
4,500000
4,000000
3,500000
3,000000
2,500000
2,000000
1,500000
1,250000
0,800000
0,500000
(100.000,000000)
CONFIDENCIAL
Índice de Cobertura de Juros Menor que Rating Sintético Spread Indicativo 100.000,000000
AAA
0,65%
12,499999
AA
1,15%
9,499999
A+
1,30%
7,499999
A
1,40%
5,999999
A‐
1,65%
4,499999
BBB
2,50%
4,000000
BB+
3,75%
3,499999
BB
4,75%
2,999999
B+
5,50%
2,499999
B
6,00%
1,999999
B‐
6,75%
1,499999
CCC
8,75%
1,249999
CC
9,50%
0,799999
C
10,50%
0,499999
D
12,00%
FONTE: Aswath Damodaran
66
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Kd = YTM (1‐ T)
Cost of Debt (Kd)
Custo da Dívida CDI
Índi ce de Cobertura de Juros
Rati ng
Sprea d
Cus to da Dívi da
% do CDI
ANO 1
7,03%
‐
D
12,00%
19,03%
270,66%
ANO 2
5,86%
‐
D
12,00%
17,86%
304,83%
ANO 3
6,01%
‐
D
12,00%
18,01%
299,65%
ANO 4
5,87%
0,21
D
12,00%
17,87%
304,43%
ANO 5
5,71%
0,21
D
12,00%
17,71%
310,27%
ANO 6
5,63%
0,25
D
12,00%
17,63%
313,06%
ANO 7
5,62%
0,30
D
12,00%
17,62%
313,52%
ANO 8
5,46%
0,33
D
12,00%
17,46%
319,80%
ANO 9
5,42%
0,35
D
12,00%
17,42%
321,42%
ANO 10
5,44%
0,65
C
10,50%
15,94%
293,05%
CUSTO DA DÍVIDA
20,00%
0,70
Custo da Dívida
0,50
0,40
15,00%
0,30
0,20
0,10
‐
10,00%
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
Custo da Dívida
CONFIDENCIAL
Índice de Cobertura de Juros
0,60
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
Índice de Cobertura de Juros
67
METODOLOGIA ADOTADA
9 Custo Médio Ponderado de Capital
Custo da Dívida
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
Custo da Dívida
19,03%
19,03%
17,86%
15,51%
17,87%
17,71%
16,13%
16,12%
15,96%
Custo da Dívida após o IR
19,03%
19,03%
17,86%
10,24%
11,80%
11,69%
10,65%
5,16%
10,54%
Custo da Dívida Ponderado
ANO 10
15,92%
8,03%
16,83%
17,69%
17,40%
8,67%
8,35%
6,39%
4,06%
1,04%
0,00%
0,00%
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
Custo do Capital Próprio
Beta Desalavancado
Retorno do Título do Governo
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
7,94%
Prêmio de Risco de Mercado 6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
6,01%
Alíquota de IR/CSLL
0,00%
0,00%
0,00%
33,97%
33,97%
33,97%
33,97%
67,97%
33,97%
49,59%
Proporção do Custo da Dívida sobre o Custo do Capital Próprio
7,66
13,22
37,55
5,53
2,42
1,21
0,62
0,25
‐
‐
Beta Realavancado
6,22
10,21
27,68
3,34
1,87
1,29
1,01
0,78
0,72
0,72
Custo do Capital Próprio
45,32%
Custo do Capital Próprio Ponderado
WACC
69,32%
174,31%
28,01%
19,16%
15,69%
14,01%
12,61%
12,26%
12,26%
5,23%
4,87%
4,52%
4,29%
5,60%
7,12%
8,67%
10,06%
12,26%
12,26%
22,07%
22,57%
21,92%
12,96%
13,95%
13,51%
12,73%
11,10%
12,26%
12,26%
WACC (WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL)
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
Custo da Dívida Ponderado
CONFIDENCIAL
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
Custo do Capital Próprio Ponderado
ANO 9
ANO 10
WACC
68
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
As premissas adotadas para determinação do valor econômico, são
auto‐explicativas e estão apresentadas a seguir. A determinação destas
obededeu aos seguintes critérios:
¾ Das notas explicativas apresentadas em conjunto com as
demonstrações financeiras;
¾ Dos fatos relevantes publicados entre 2010 e a data da
elaboração do Laudo;
¾ Dos formulários de referência da Cia.
Horizontal Temporal
¾ Do Orçamento 2012 da IGB aprovado pela Diretoria da Cia.
Foram considerados 10 anos como sendo o período de projeção e
perpetuidade.
¾ Do Contrato de Arrendamento e seu Primeiro Aditamento
celebrado entre a IGB Eletrônica e a CBTD;
Data Base
¾ Do Plano de Recuperação Extrajudicial da IGB Eletrônica S.A. e
seus Aditamentos;
Foi adotado 31/12/2011
¾ Do Acordo de Investimento e seu Primeiro Aditamento celebrado
entre FIP Enseada, CBTD, HAG S.A., IGB Eletrônica S.A.;
Precificação das Projeções
¾ Dos contratos e aluguel firmados entre a IGB Eletrônica S.A. e
seus locatários;
As projeções foram elaboradas em Valores Reais e Constantes.
¾ De informações de mercado e contábeis obtidas junto a Alta
Administração da empresa e ao Conselho de Administração;
Base das Informações
¾ De reuniões com os Executivos da IGB Eletrônica S.A. e com
membros do Conselho de Administração;
As informações econômico‐financeiras adotadas nas projeções
realizadas e do saldo de caixa por período, foram obtidas:
¾ De pesquisas em “web sites” de instituições com conteúdo total
ou complementar ou parcial equivalente na Internet; listados
abaixo: Sites pesquisados:
¾ Das demonstrações financeiras auditadas pela BC CONTROL
AUDITORES INDEPENDENTES dos anos de 2010 e 2011;
CONFIDENCIAL
www.bacen.gov.br; www.ipeadata.gov.br; www.cvm.gov.br; www.damodaran.com; www.bovespa.com.br; www.valoreconomico.com.br; www.bndes.gov.br; www.ibge.gov.br .
69
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Reclassificação na Base de Projeção
Para a base de projeção, foi considerado a inclusão da conta “Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios”, que trazem como ativo o crédito conforme cálculos de
perita independente que estimaram valores atualizados até 31/12/2011, em torno de R$ 318,3 milhões, se considerado prazo decadencial de 10 anos,
ou R$ 287,2 milhões se considerado prazo decadencial de 5 anos, prazos estes ainda a serem julgados pelo STJ. Conservadoramente, utilizamos como
critério o prazo decadencial de 5 anos, gerando um ajuste na base de balanço conforme abaixo:
1) Ativo – Créditos SUFRAMA – Precatórios
R$ 287.200 mil
2) Passivo ‐ Patrimônio Líquido
R$ 54.683 mil – (antes da reclassificação o valor do PL R$ (232.517) mil).
Notas Explicativas, Fatos Relevantes entre outros meios de informação já demonstraram decisão do STF favorável a IGB ELETRÔNICA S.A. quanto aos
créditos junto a SUFRAMA.
A inclusão destes créditos a base de projeção é de fundamental importância para atender os seguintes pontos:
1) Reversão do Patrimônio Líquido da Cia. tornando‐o “positivo”;
2) Permitiu nas projeções econômico financeiras visualizar a recuperação destes créditos e seus efeitos no caixa;
3) Permitiu a inclusão destes créditos como um “Ativo Errático” quando da Avaliação Econômica da Cia.
Os créditos SUFRAMA serão transformados em Precatórios, e nas projeções foram atualizados, livre da inflação (projeção real) pela poupança, conforme
estudos apresentados por advogada tributarista contratada pela IGB ELETRÔNICA S.A..
Estes créditos serão utilizados para o pagamento dos Passivos Fiscais, para a quitação do Refis e outros parcelamentos tributários. Além disso, quando a
IGB ELETRÔNICA S.A. passar a gerar lucros e for necessário o pagamento de IR e CS, esses créditos também serão utilizados para o pagamento destes
impostos. A necessidade de caixa para cobrir com suas obrigações, exigiu a venda de parte destes créditos com Deságio obedecendo o critério de 50%,
percentual este definido em comum acordo com o Presidente do Conselho de Administração e acionista da Cia.. Parte dos créditos também serão
recuperados através de entradas regulares a partir do ANO 9 de projeção.
CONFIDENCIAL
70
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Projeções Macroeconômicas
PIB Total - Média - Anual - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Data
2011
2012
2013
2014
2015
30/12/2011
2,89
3,28
4,25
4,44
4,48
Taxa Selic - Média - Fim do ano - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Data
2011
2012
2013
2014
2015
30/12/2011
9,58
10,42
9,97
9,73
9,66
IPCA - Média - Anual - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Data
2011
2012
2013
2014
2015
30/12/2011
6,54
5,32
5,06
4,91
4,76
Dólar - Média - Fim do ano - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Data
2011
2012
2013
2014
2015
30/12/2011
1,83
1,77
1,76
1,80
1,85
Fonte: BACEN – Expectativa do Mercado CONFIDENCIAL
71
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Evolução das Receitas Operacionais da IGB
RECEITAS DE ALUGUEL
A IGB ELETRÔNICA S.A. possui diversos prédios industriais que se encontram alugados, gerando uma receita mensal para cobrir com seus gastos
operacionais.
A seguir a projeção anual das receitas geradas pelos contratos aluguel.
CONFIDENCIAL
72
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Evolução das Receitas Operacionais da IGB
RECEITAS DE ARRENDAMENTO
A IGB ELETRÔNICA S.A. irá receber da CBTD os valores conforme abaixo pelo pagamento do contrato de arrendamento, para a quitação do
credores do Plano de Recuperação Extrajudicial.
Segue a programação de pagamento do Contrato de Arrendamento com a CBTD.
CONFIDENCIAL
73
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Evolução das Receitas Operacionais da IGB
A seguir a evolução das Receitas Operacionais da IGB ELETRÔNICA S.A., observa‐se que a partir do ANO 3 até o ANO 9 de projeção ocorre as receitas
decorrentes ao Contrato de Arrendamento.
Nas projeções estas receitas foram tributadas pelo PIS e COFINS pelo regime de Lucro Real.
CONFIDENCIAL
74
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Despesas Operacionais
As projeções das despesas operacionais da IGB ELETRÔNICA S.A. compreendem os gastos com salários e encargos, serviços de terceiros e outras
despesas operacionais diversas, e seguem o Orçamento 2012, mantendo‐se constantes para os próximos anos projetados
CONFIDENCIAL
75
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Geração de Caixa Operacional – EBITDA
Abaixo observa‐se o gráfico da evolução do EBITDA, como conseqüência das premissas anteriormente descritas.
As receitas geradas pelo Contrato de Arrendamento proporcionam uma geração de caixa operacional interessante entre os anos 3 e 9 da projeção,
porém, este recurso é exclusivamente para o pagamento dos credores do Plano de Recuperação Extrajudicial. O EBITDA do ANO 10 de projeção
reflete a verdadeira capacidade de geração de caixa da empresa, pois já não sofre mais os efeitos do Contratto de Arrendamento.
CONFIDENCIAL
76
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Investimentos
Tendo como pressuposto sua necessidade à manutenção dos ativos imobilizados, foram considerados investimentos na proporção de 50% da
depreciação anual, o que gerou valores anuais conforme demonstrado abaixo.
CONFIDENCIAL
77
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Despesas e Receitas Financeiras
Financiamento (Aplicações) giro: é o resultado das despesas ou receitas financeiras geradas pela necessidade de caixa ou pela sobra de caixa ao
final de cada período. Quando ocorrer uma sobre de caixa, a mesma sofrerá uma remuneração antes do IR e CS de 100% do CDI livre da inflação
(projeção real). Quando ocorrer uma necessidade de caixa, ocorrerá uma captação de recursos com um custo finaneciro chegando a 320% do CDI
conforme o rating estimado da IGB ELETRÔNICA S.A., livre da inflação;
Despesas Financeiras – Controladas: representam as despesas/receitas financeiras com a atualização dos débitos/créditos das empresas
controladas Cia Tilestar S.A. e Gradiente Armazéns Gerais Ltda. Estas despesas/receitas financeiras se anulam com a conta Resultado de
Equivalência Patrimonial.
Despesas Financeiras – Deságio de Precatórios: foi considerado a venda de parte dos créditos da SUFRAMA com deságio de 50%, esta taxa foi
definida em comum acordo com o Presidente do Conselho de Administração e principal acionista da IGB ELETRÔNICA S.A.. A venda destes créditos
ocorrerá nos anos 1, 2 e 3 da projeção para cobrir a necessidade de caixa da Cia.
Despesas Financeiras do Plano de Recuperação: representam as despesas financeiras para a atualização dos débitos do Plano de Recuperação
Extrajudicial. A correção dos débitos será pelos índices dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, descontada a inflação (projeção real),
acrescidos de juros à taxa de 0,67% ao ano.
Receitas Financeiras para Atualização do Saldo dos Precatórios: o saldo dos precatórios serão atualizados pela remuneração da poupança,
conforme orientação do jurídico da IGB ELETRÔNICA S.A., livre da inflação (projeção real). Para tanto, foi considerada a remuneração média anual
da poupança com base nos últimos dois anos.
Despesas Financeiras – impostos Parcelados: representam as despesas financeiras geradas pelo parcelamento das obrigações fiscais e sociais.
CONFIDENCIAL
78
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Resultado de Equivalência Patrimonial
Retrata o resultado das empresas controladas Cia Tilestar S.A. e Gradiente Armazéns Gerais Ltda na consolidação, que são puramente efeitos
financeiros e que se anulam com despesas financeiras citadas anteriormente.
Crédito Tributário Diferido – IR e CS
Foram considerados os efeitos pela utilização do crédito diferido de IR e CS, calculados sobre a Base Negativa de IR e CS.
O aproveitamento destes créditos diferidos resulta na redução da base de cálculo do IR e CS na proporção de 30% quando a empresa tiver a
geração de lucros promovidos pela receita gerada pelo contrato de arrendamento para com a CBTD.
Dividendos
Foi considerado o pagamento dos dividendos mínimos de 25% após o pagamento dos débitos do Plano de Recuperação Extrajudicial.
CONFIDENCIAL
79
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Empréstimos e Financiamentos
Foi considerado a amortização dos Empréstimos e Financiamentos – credores fora do plano, conforme a programação de pagamentos negociados
entre a IGB ELETRÔNICA S.A. e os credores.
Obrigações Sociais
Obrigações Sociais Correntes (INSS, FGTS, outros): os débitos referentes aos colaboradores serão quitados até o final do ANO 1 de projeção.
Obrigações Sociais Parcelados (INSS, FGTS, outros): os débitos referentes a empresa, foram inseridos na conta Parcelamento Tributário – Sociais,
sendo parcelados em 60 meses e corrigidos pela SELIC.
Credores do Plano
A atualização dos valores do Plano de Recuperação Extrajudicial seguem o que foi condicionado no próprio Plano e seus aditamentos, sendo
corrigidos pelos índices de Certificados de depósitos Interbancários – CDI, descontados a inflação (projeção real), acrescidos de juros à taxa de
0,67% ao ano.
Os pagamentos se darão por conta e ordem da CBTD para com os credores do Plano de Recuperação da IGB ELETRÔNICA S.A.. O fluxo de
pagamento obedece as projeções da CBTD, e reflete seus efeitos entre o ANO 3 e o ANO 9 da projeção.
CONFIDENCIAL
80
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Obrigações Tributárias e Fiscais
Para as projeções foi considerado que os passivos referentes às obrigações fiscais em atraso serão quitados com a utilização dos Precatórios já no
ANO 1 de projeção.
Parcelamento Tributário – Refis
A IGB ELETRÔNICA S.A. aderiu ao programa de parcelamento de débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal,
contudo, para as projeções foi considerado que estes débitos serão amortizados com a utilização dos Precatórios já no ANO 1 de projeção.
Partes Relacionadas
A amortização destes débitos ocorrerá em 8 anos com o início dos pagamentos a partir do ANO 2 de projeção.
Contingências Trabalhistas
Obedeceu a programação de pagamento das obrigações trabalhistas em 4 anos a partir do ANO 1 de projeção, esse pagamento está atrelado a
receita do contrato de aluguel com a empresa Moto Honda.
Contingências Fiscais
Foram mantidas constantes durante o período de projeção, aguardando a sua confirmação e cobrança, podendo ser utilizado no futuro os
Precatórios para o pagamento destas contingências.
CONFIDENCIAL
81
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Aproveitamento dos Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios
Entrada de Precatórios para Compensação: foi considerado a amortização das obrigações Fiscais em atraso e do Refis com a utilização dos
Precatórios já no ANO 1 de projeção, seguindo a orientação dos executivos da IGB ELETRÔNICA S.A..
Além destes, foi considerado a compensação do IR e CS a pagar nos anos de 3 a 8 da projeção para aliviar o caixa da empresa nestes períodos.
Entrada de Precatório – venda com Deságio de 50%: foi considerado a venda de R$ 20 milhões no ANO 1, outros R$ 20 milhões no ANO 2 e R$ 10
milhões no ANO 3 de projeção, com deságio de 50%, para cobrir a necessidade de caixa nestes períodos.
Entrada de Precatório – Recebimento Regular: a partir do ANO 9 de projeção, foi considerado a entrada regular dos créditos dos precatórios, em
parcelas anuais até o aproveitamento total destes créditos.
Depreciação
Para os novos investimentos foi adotado como critério uma depreciação de 5% a.a.
CONFIDENCIAL
82
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Imposto de Renda e Contribuição Social
Os efeitos fiscais do imposto de renda e da contribuição social foram calculados com base na legislação atualmente em vigor pelo regime do lucro
real. Dessa forma, a alíquota de imposto de renda considerada foi de 15%, mais adicional de 10% sobre o montante da base tributável anual que
exceder R$ 240 mil. A alíquota de contribuição social considerada foi de 9%.
Além disso, cabe destacar que a IGB ELETRÔNICA S.A. irá aproveitar a Base Negativa de IR e CS para reduzir a base de cálculo do imposto de renda e
da contribuição social.
CONFIDENCIAL
83
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Fatores de Riscos
Para fins projetivos, de acordo com o cenário mercadológico da IGB ELETRÔNICA S.A., não foram considerados mudanças materiais e relevantes
com possíveis efeitos adversos na empresa como, mas não se limitando a:
ƒ Dependência do sucesso das operações da CBTD para garantir o pagamento do Plano de Recuperação Extrajudicial;
ƒ O não pagamento do Plano de Recuperação Extrajudicial poderá levar a empresa a um processo de falência;
ƒ Dependência do aproveitamento dos créditos junto a SUFRAMA – Precatórios para suprir a necessidade de caixa da Cia. nos primeiros anos da
projeção;
ƒ Não possui limites de crédito em instituições financeiras, o que exige uma “Engenharia Financeira” bem acurada para honrar com todos os
compromissos assumidos e por assumir;
ƒ Manutenção dos contratos de aluguéis de seus imóveis para com terceiros;
ƒ Mudanças no aspecto de regulamentação do setor pelas autoridades competentes;
ƒ Riscos financeiros, tais como, câmbio, juros, volatilidades dos mercados;
ƒ Condições adversas no mercado de capitais e de crédito internacional e nacional o que levaria a uma situação macroeconômica de extrema
dificuldade para a economia global;
CONFIDENCIAL
84
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Perpetuidade
• A vida de uma empresa é, teoricamente, infinita. Entretanto, não é possível estimar de forma exata o comportamento de seu fluxo de caixa, ou de
dividendos, além de um determinado período de tempo.
• Desta forma, na avaliação de um determinada empresa se faz necessário estimar o valor da mesma considerando os fluxos de caixa para os
períodos subseqüentes ao último ano projetado, no caso deste Laudo de Avaliação, após o décimo ano. O valor da empresa após o último ano do
período de projeção é chamado Valor na Perpetuidade ou Valor Terminal.
• A metodologia utilizada pela Capital Soluções neste Laudo de Avaliação para estimar o Valor na Perpetuidade foi o Modelo de Gordon, no qual tal
valor é calculado aplicando‐se uma taxa constante de crescimento anual ao fluxo de caixa, ou de dividendos, do último ano do período projetado.
Para o cálculo da Perpetuidade da IGB ELETRÔNICA S.A., não foi considerado crescimento em perpetuidade, pois a continuidade da empresa se
restringe ao aluguel de imóveis, não permitindo o crescimento real de suas receitas para os anos seguintes ao ANO 10 de projeção.
CONFIDENCIAL
85
Determinação do Valor
DETERMINAÇÃO DO VALOR
R$ mil
FLUXO CAIXA EMPRESA
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
( + ) Res ul ta do da Ati vi da de
( + ) Depreci a çã o
( ‐ ) NLCG Incrementa l
( ‐ ) IR + CS
596
5.975
2.561
203
1.514
6.199
‐
515
89.159
6.351
‐
30.314
89.198
6.508
‐
30.327
94.008
6.669
‐
31.963
87.268
6.834
‐
29.671
91.377
7.002
‐
31.068
95.425
7.175
‐
32.445
24.741
7.353
‐
8.412
179
7.534
‐
61
( ‐ ) Inves ti mentos Fi xos FLUXO DE CAIXA LIVRE
2.988
820
2.988
4.211
3.100
62.096
3.176
62.203
3.254
65.460
3.334
61.096
3.417
63.895
3.501
66.655
3.588
20.094
3.676
3.976
DETERMINAÇÃO DO VALOR
VALOR PRESENTE
. DO FLUXO DE CAIXA
203.250
. DO VALOR RESIDUAL 10.205
VALOR DA EMPRESA
ATIVOS ERRÁTICOS
565.491
(+) Impostos a Recuperar
10.371
(+) Créditos SUFRAMA
287.200
(+) Aplicações Financeiras
‐
(+) Depósitos Judiciais
5.387
(+) Créditos Tributários Diferidos
257.058
(+) Outros Créditos
5.475
PASSIVOS ERRÁTICOS
615.007
( ‐ ) Credores Diversos
13.047
( ‐ ) Credores do Plano
400.705
( ‐ ) Provisões de Garantia
6.679
( ‐ ) Partes Relacionadas
5.192
( ‐ ) Impostos Parcelados
123.872
( ‐ ) Contingências Fiscais
38.413
( ‐ ) Contingências Trabalhistas
27.099
VALOR PARA O ACIONISTA
CONFIDENCIAL
213.456 163.940 87
DETERMINAÇÃO DO VALOR
VALOR PRESENTE DOS FLUXOS DE CAIXA (R$ mil)
38.200
34.266
34.072
28.569
27.614
28.706
10.205
7.098
672
ANO 1
2.803
ANO 2
1.251
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
Perpetuidade
VALOR PARA O ACIONISTA (R$ mil)
10.205 49.516 213.456 203.250
163.940 VP FCL
CONFIDENCIAL
VP
Perpetuidade
Valor da Empresa
Erráticos
(Não Cíclicos)
Valor para o
Acionista
88
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE E MÚLTIPLOS
Múltiplos da empresa
Valor p/
Acionista
(Em R$ m il)
DESCRIÇÃO
Valor da Ação
(lote de m il ações)
(Em R$)
Fluxo de Caixa Descontado
163.940
13,11
Valor de Mercado (31/12/11)
149.935
11,99
Valor de Mercado (Últimos 90 dias)
148.678
11,89
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas)
150.673
12,05
54.683
4,37
Patrimônio Líquido
Múltiplos Setoriais Múltiplos de Mercado (Média)
Multiplicador
Valor p/
Acionista
(Em R$ Mil)
Valor da Ação
(Em R$)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido (PBV)
0,80 x
24.413
1,95
(Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS)
0,41 x
24.944
1,99
CONFIDENCIAL
89
MÚLTIPLOS DE MERCADO
(Em R$ mil, exceto preço por ação entre parênteses por lote de mil ações)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido
(PBV)
(R$ 1,95) 24.413 (Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS)
(R$ 1,99) 24.944
(R$ 4,37) 54.683
Patrimônio Líquido
(R$ 11,89) 148.678
Valor de Mercado (Últimos 90 dias)
Valor de Mercado (31/12/11)
(R$ 11,99) 149.935
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas)
(R$ 12,05) 150.673
180.000
160.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
140.000
(R$ 13,11) 163.940
Fluxo de Caixa Descontado
Número de Ações: 12.504.967
Para o cálculo do valor da companhia através dos métodos de múltiplos setoriais, foi tomado como base os resultados do terceiro ano projetado e
estes foram trazidos a valor presente pela taxa de desconto (WACC) acumulada dos três períodos.
CONFIDENCIAL
90
Projeções Econômico-Financeiras
BALANÇO PATRIMONIAL
R$ mil
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
CIRCULANTE
7.817
6.936
9.518
12.192
9.789
15.091
21.694
29.760
38.369
47.850
59.173
Disponibilidades
215
37
37
302
302
317
297
310
323
110
37
DESCRIÇÃO
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Aplicações Financeiras
439
3.022
5.430
3.027
8.314
14.937
22.990
31.586
41.280
52.677
Estoques
1.142
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Impostos a Recuperar
985
985
985
985
985
985
985
985
985
985
985
Outros Créditos
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
5.475
NÃO CIRCULANTE
1.083.750
986.877
1.005.347
881.746
772.291
662.508
565.059
441.954
343.586
311.399
298.528
Realizavel a Longo Prazo
977.975
884.090
905.771
785.422
679.300
572.931
478.981
359.462
264.768
236.346
227.332
Créditos Tributários (CS e IR)
257.058
268.030
278.868
270.293
261.727
253.199
245.641
212.866
205.292
203.194
202.906
CSLL
72.963
75.874
78.742
76.473
74.205
71.948
69.947
61.272
59.267
58.711
58.635
IRPJ
184.095
192.156
200.125
193.821
187.522
181.251
175.694
151.595
146.025
144.483
144.271
Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios
287.200
155.346
138.666
111.635
94.042
76.165
60.172
43.825
27.104
18.379
9.653
Depósitos Judiciais
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
5.387
Imposto a Recuperar
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
9.386
Contas a Receber ‐ Arrendamento
418.944
445.941
473.465
388.720
308.757
228.794
158.396
87.998
17.600
0
‐
PERMANENTE
105.775
102.788
99.576
96.324
92.992
89.577
86.078
82.492
78.818
75.053
71.195
Imobilizado
105.775
102.788
99.576
96.324
92.992
89.577
86.078
82.492
78.818
75.053
71.195
TOTAL DO ATIVO
1.091.567
993.813
1.014.865
893.938
782.080
677.598
586.753
471.714
381.955
359.249
357.701
CONFIDENCIAL
92
BALANÇO PATRIMONIAL
R$ mil
DESCRIÇÃO
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
CIRCULANTE
39.828
9.977
8.194
7.458
6.778
5.251
3.625
2.981
3.017
4.966
1.978
Empréstimos e Financiamentos
4.404
6.670
4.887
3.405
2.724
2.043
1.362
681
681
‐
‐
Obrigações Fiscais
‐
103
103
849
850
892
837
873
909
310
103
Parcelamentos Tributários ‐ Fiscais
22.269
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Obrigações Sociais
2.933
91
91
91
91
91
91
91
91
91
91
Parcelamentos Tributários ‐ Sociais
8.886
1.777
1.777
1.777
1.777
889
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
3.229
448
Provisão para Garantia de Produtos
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
1.336
NÃO CIRCULANTE
997.056
950.518
994.392
818.697
652.068
493.902
355.755
217.608
78.780
43.756
43.756
Exigível a Longo Prazo
997.056
950.518
994.392
818.697
652.068
493.902
355.755
217.608
78.780
43.756
43.756
Dividendos a Pagar
Credores do Plano
400.705
426.527
452.853
371.405
294.740
218.075
150.975
83.875
16.775
0
‐
Empréstimos e Financiamentos
8.643
2.558
1.783
1.482
681
681
681
681
‐
‐
‐
Partes Relacionadas
5.192
5.192
4.543
3.894
3.245
2.596
1.947
1.298
649
‐
‐
Provisão para Garantia de Produtos
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
5.343
Parcelamentos Tributários ‐ REFIS
92.717
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Parcelamentos Tributários ‐ Sociais
‐
6.220
4.443
2.666
889
‐
‐
‐
‐
‐
‐
418.944
445.941
473.465
388.720
308.757
228.794
158.396
87.998
17.600
0
‐
Contingências Trabalhistas
Receitas Diferidas
27.099
20.324
13.550
6.775
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Contingências Fiscais
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
38.413
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
54.683
33.318
12.280
67.783
123.234
178.445
227.373
251.125
300.159
310.527
311.967
TOTAL DO PASSIVO + PL
1.091.567
993.813
1.014.865
893.938
782.080
677.598
586.753
471.714
381.955
359.249
357.701
CONFIDENCIAL
93
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
R$ mil
DESCRIÇÃO
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA ‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Deduções das Vendas ‐
1.234
1.234
10.183
10.203
10.709
10.039
10.475
10.905
3.719
1.234
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
‐
(1.234) (1.234) (10.183) (10.203) (10.709) (10.039) (10.475) (10.905) (3.719) (1.234)
Custo dos Produtos Vendidos
‐
7.117
LUCRO OPERACIONAL BRUTO
‐
(8.351) (7.433) (16.534) (16.711) (17.378) (16.873) (17.478) (18.081) (11.071) (8.768)
Despesas Administrativas
23.988
4.391
Outros Resultados Operacionais
(19.059) (13.337) (13.337) (110.083) (110.300) (115.777) (108.531) (113.246) (117.897) (40.203) (13.337)
6.199
4.391
6.351
4.391
6.508
4.391
6.669
4.391
6.834
4.391
7.002
4.391
7.175
4.391
7.353
4.391
7.534
4.391
Contratos de Aluguel
‐
(13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337)
Contrato de Arrendamento CBTD
‐
‐
‐
(96.746) (96.963) (102.439) (95.194) (99.908) (104.559) (26.866) ‐
EBIT ‐ Resultado da Atividade
(4.929) 596
1.514
89.159
89.198
94.008
87.268
91.377
95.425
24.741
179
EBITDA ‐ Geração de Caixa Operacional
(4.929) 6.571
7.713
95.510
95.707
100.677
94.101
98.380
102.600
32.093
7.713
Despesas (Receitas) Financeiras
40.135
46.765
47.031
18.539
18.446
23.396
25.940
29.710
33.354
16.048
8.901
. Finctos (Aplic.) Giro
40.135
‐
(26) (177) (310) (170) (467) (815) (1.246) (1.718) (2.245)
. Despesas Financeiras ‐ Controladas
‐
13.832
13.641
13.441
13.228
13.005
12.768
12.484
12.186
11.874
11.547
. Despesas Financeira por Deságio Precatório
‐
10.000
10.000
5.000
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
26.326
2.920
7.690
12.456
15.241
19.319
23.342
6.463
‐
. Despesas Financeiras ‐ Plano
‐
25.822
. Receitas Financeiras ‐ Atualização Precatórios
‐
(3.132) (3.320) (2.952) (2.370) (1.999) (1.618) (1.277) (928) (571) (401)
. Impostos Parcelados / Refis
‐
243
308
207
106
15
‐
‐
‐
‐
LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
(45.064) (46.169) (45.517) 70.619
70.753
70.612
61.328
61.667
62.071
8.693
(8.722)
Resultado de Equivalência Patrimônial
(7.257) (13.832) (13.641) (13.441) (13.228) (13.005) (12.768) (12.484) (12.186) (11.874) (11.547)
LAIR
(37.807) (32.337) (31.876) 84.060
83.981
83.616
74.096
74.151
74.257
20.566
2.825
‐
‐
5.296
5.291
5.268
4.668
4.671
4.678
1.296
178
‐
‐
14.686
14.673
14.609
12.943
12.952
12.971
3.575
470
(6.411) (10.972) (10.838) 8.574
8.566
8.529
7.558
32.775
7.574
2.098
288
Contribuição Social
Imposto de Renda
Crédito Tributário Diferido
410
Resultado Antes Distribuição dos Lucros
(31.396) (21.365) (21.038) 55.503
55.452
55.211
48.928
23.752
49.033
13.598
1.888
Dividendos
‐
‐
‐
‐
‐
‐
3.229
448
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO
(31.396) (21.365) (21.038) 55.503
55.452
55.211
48.928
23.752
49.033
10.368
1.440
CONFIDENCIAL
‐
‐
‐
94
FLUXO DE CAIXA
‐
DESCRIÇÃO
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
R$ mil
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
FLUXO DE CAIXA ‐ DIRETO
ENTRADAS OPERACIONAIS
‐
13.337
13.337
110.083
110.300
115.777
108.531
113.246
117.897
40.203
13.337
(+) Recebimentos
‐
13.337
13.337
110.083
110.300
115.777
108.531
113.246
117.897
40.203
13.337
SAÍDAS OPERACIONAIS
‐
8.364
5.625
13.828
14.592
15.058
14.486
14.830
15.261
8.709
5.832
(‐) Salários e Encargos
‐
3.932
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
(‐) Obrigações Tributárias
‐
1.131
1.234
9.437
10.201
10.667
10.095
10.439
10.870
4.318
1.441
(‐) Despesas Gerais
‐
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
3.301
(=) CAIXA OPERACIONAL LÍQUIDO
‐
4.973
7.713
96.256
95.708
100.719
94.045
98.416
102.636
31.494
7.506
CAIXA NÃO OPERACIONAL
‐
(4.713) (5.130) (93.582) (98.111) (95.417) (87.442) (90.351) (94.027) (22.013) 3.817
(+) Entradas de Precatórios ‐ Compensação
‐
(114.986) ‐
(19.982) (19.964) (19.877) (17.611) (17.624) (17.649) ‐
‐
(+) Entradas de Precatórios ‐ Venda Deságio de 50% ‐
(10.000) (10.000) (5.000) ‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
(+) Entradas de Precatórios ‐ Recebimento Regular
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
(9.296) (9.126)
(‐) Amortização Credores do Plano
‐
‐
‐
84.367
84.355
89.120
82.341
86.419
90.442
23.238
‐
(‐) Refis ‐
92.717
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
(‐) Parcelamentos Tributários ‐ Fiscais e Sociais
‐
23.401
2.187
2.086
1.984
1.883
903
‐
‐
‐
‐
(‐) Credores Diversos
‐
3.819
2.558
1.783
1.482
681
681
681
681
681
‐
(‐) Partes Relacionadas
‐
‐
649
649
649
649
649
649
649
649
‐
(‐) Passivo Trabalhista
‐
6.775
6.775
6.775
6.775
‐
‐
‐
‐
‐
‐
(‐) Dividendos a pagar
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
3.229
(‐) Investimentos Fixos
‐
2.988
2.988
3.100
3.176
3.254
3.334
3.417
3.501
3.588
3.676
(+/‐) Desp. ( rec. ) Financ. s/ Finctos ( aplic.) de giro
‐
‐
(26) (177) (310) (170) (467) (815) (1.246) (1.718) (2.245)
(‐) Imposto de Renda e Contribuição Social
‐
‐
‐
19.982
19.964
19.877
17.611
17.624
17.649
4.871
648
CAIXA DO PERÍODO
‐
261
2.583
2.674
(2.403) 5.302
6.603
8.065
8.609
9.482
11.323
CAIXA ACUMULADO
215
476
3.058
5.732
3.329
8.631
15.234
23.300
31.909
41.390
52.713
Caixa e Bancos
215
37
37
302
302
317
297
310
323
110
37
Aplicação Financeira
‐
439
3.022
5.430
3.027
8.314
14.937
22.990
31.586
41.280
52.677
Empréstimo de Giro Adicional (C.G)
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
CONFIDENCIAL
95
FORMAÇÃO DA RECEITA
Receita com Aluguéis
R$ mil
DESCRIÇÃO
Sma rtra c
Ja bi l
Qua l i tech
Ra pi dã o Cometa
Yus en
Moto Honda
Deduções das Vendas
Impostos s/ vendas
PIS
COFINS
T o t a l
CONFIDENCIAL
Real
31/12/2011
397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 397
1.511
204
2.435
1.831
6.960
13.337 31/12/2011
1.234
220
1.014
1.234
ANO 1
1.234
220
1.014
1.234
ANO 2
1.234
220
1.014
1.234
ANO 3
1.234
220
1.014
1.234
ANO 4
1.234
220
1.014
1.234
0
ANO 5
1.234
220
1.014
1.234
ANO 6
1.234
220
1.014
1.234
ANO 7
1.234
220
1.014
1.234
ANO 8
1.234
220
1.014
1.234
ANO 9
1.234
220
1.014
1.234
R$ mil
ANO 10
1.234
220
1.014
1.234
96
FORMAÇÃO DA RECEITA
Receita com Arrendamento
R$ mil
DESCRIÇÃO
Recei ta de Arrenda mento
DEDUÇÕES DAS VENDAS
PIS
COFINS
T o t a l
CONFIDENCIAL
Real
ANO 1
31/12/2011
‐
‐
Real
ANO 1
31/12/2011
‐
‐
‐
‐
‐
‐
ANO 2
‐
ANO 2
‐
‐
‐
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
96.746
96.963
102.439
95.194
99.908
104.559
26.866
‐
R$ mil
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
1.596
7.353
8.949
1.600
7.369
8.969
1.690
7.785
9.476
1.571
7.235
8.805
1.648
7.593
9.242
1.725
7.947
9.672
443
2.042
2.485
‐
‐
‐
97
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
R$ mil
DESCRIÇÃO
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
. Custo Variável
. Matéria Prima 1.142
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
1.142
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
5.975
6.199
6.351
6.508
6.669
6.834
7.002
7.175
7.353
7.534
Total Custo Fixo :
‐
5.975
6.199
6.351
6.508
6.669
6.834
7.002
7.175
7.353
7.534
TOTAL DO CPV
‐
7.117
6.199
6.351
6.508
6.669
6.834
7.002
7.175
7.353
7.534
. Custo Variável
. Custo Fixo
. Depreciação
CONFIDENCIAL
98
DESPESAS OPERACIONAIS
R$ mil
DESCRIÇÃO
Despesas Administrativas
Real
31/12/2011
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
ANO 7
ANO 8
ANO 9
ANO 10
23.988
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
4.391
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
1.090
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
2.487
814
814
814
814
814
814
814
814
814
814
. Salários e Encargos
. Serviços de Terceiros
. Outras Despesas CONFIDENCIAL
23.988
99
IMOBILIZADO
R$ mil
DESCRIÇÃO Saldo Inicial
Real 31/12/11
105.775
Adições
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10 105.775
102.788
99.576
96.324
92.992
89.577
86.078
82.492
78.818
75.053
2.988
2.988
3.100
3.176
3.254
3.334
3.417
3.501
3.588
3.676
Depreciações
‐
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
5.975
Exaustão
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
‐
Depreciações/Adições
‐
‐
224
376
533
694
859
1.027
1.200
1.378
1.559
Saldo Final
105.775
102.788
99.576
96.324
92.992
89.577
86.078
82.492
78.818
75.053
71.195
CONFIDENCIAL
100
Glossário
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
B Beta
–
Fator de risco na SML (Curva de Rendimentos e Risco no
Mercado de Capitais) relacionado a covariância dos retornos
de um ativo para com um índice. (ex. Telemar Vs. Ibovespa).
Beta não Alavancado
–
Ajuste ao Beta referente ao grau de endividamento ou
alavancagem.
C
CONFIDENCIAL
CAPM
–
Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, utilizado
para mensurar o custo de oportunidade
e/ou retorno
exigido do capital próprio.
CASH MARGIN
–
Margem de Geração de Caixa Líquido disponível ao
Acionista após as atividades operacionais, investimentos e
amortizações.
CAPEX
–
Investimento em expansão / manutenção.
CCL
–
Capital Circulante Líquido Operacional composto
contas do Ativo e Passivo Circulante Operacionais.
por
102
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
C
CARG
–
Taxa Anualizada Composta de Crescimento ou (TACC).
CDS
–
Credit Derivative Swap – Instrumento Derivativo (SWAP) de
troca de indexação e proteção contra perdas associadas ao
Risco de Crédito.
Custo All in
–
Custo implícito calculado ou pela Taxa Interna de Retorno
(TIR) ou pela Taxa Interna de Retorno Modificada (MTIR).
D
CONFIDENCIAL
DCF
–
Fluxo de Caixa Descontado.
DDM
–
Fluxo de Dividendos Descontados Divida Liquida.
D
–
Endividamento Oneroso contraído junto a instituições
financeiras bancárias e no mercado de capitais subtraído pela
aplicação financeira.
103
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
E
CONFIDENCIAL
E
–
Valor de mercado das ações ou em sua ausência o Patrimônio
Líquido
E/D
–
Relação do valor de mercado das ações ou em sua ausência o
Patrimônio Líquido com a Dívida Liquida.
EBIT
–
Lucro Operacional antes do resultado financeiro líquido e o
Pagamento do Imposto de Renda e Contribuição Social.
Equity
–
Valor Econômico do Patrimônio Líquido.
EMBI+
–
Emerging Market Bond Index Plus (Brazil) ‐ é composto como
por uma cesta de títulos públicos brasileiros de diversos
vencimentos e moedas (ajustadas ao USD) onde se compara os
juros implícitos da média ponderada nos preços das emissões
soberanas brasileiras no mercado secundário com aos juros
implícitos dos títulos do governo americano, considerados os
mais seguros do mundo.
104
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
F
FCFE
–
Caixa Líquido disponível ao Acionista após as atividades
operacionais, investimentos e amortizações.
FCFF
–
Fluxo de Caixa Operacional Líquido após Investimentos (CAPEX)
e a variação do Capital Circulante Líquido (CCL).
IPCA
–
Índice de Preço ao Consumidor Amplo.
IGP‐M
–
Índice Geral de Preços do Mercado
IRR ou TIR ou MTIR
–
Taxa Interna de Retorno
Kd ou Rd
–
Custo de Oportunidade do Capital de Terceiros
Ke ou Re
–
Custo de Oportunidade do Capital Próprio.
I
K
CONFIDENCIAL
105
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
L
LAIR
–
Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
Sobre o Lucro Líquido
LL
–
Lucro Líquido
Market Share
–
Participação de Mercado
M&A
–
Processo de Fusão, Aquisição, Cisão, Carve‐out, Incorporação,
Associação e União de empresas ou organizações.
N/A
–
Não Aplicável
N/D
–
Não Disponível
M
N
CONFIDENCIAL
106
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
P
PPP
–
Paridade do Poder de Compra entre duas moedas e/ou duas
regiões.
PIB
–
Produto Interno Bruto.
Payout dos Dividendos
–
Percentual do Lucro Líquido em um dado período distribuído /
retornado aos acionistas (cotistas) na forma de dividendos.
PL
–
Patrimônio Líquido.
Rb
–
Custo implícito da divida líquida.
Rf
–
Retorno do ativo livre de risco (títulos públicos do Governo
Federal Norte‐Americano).
Rm
–
Retorno do índice de mercado (ex. S&P 500).
R
CONFIDENCIAL
107
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
R
Rm‐Rf
–
Prêmio exigido pela troca hipotética ou não de investimentos
em renda fixa (RF) para renda variável (RM).
ROAA
–
Rentabilidade média sobre o Ativo Total.
ROEA
–
Rentabilidade média sobre o Patrimônio Líquido.
SELIC
–
Taxa de juros nominais básicas esperadas no Brasil.
T
–
Alíquota marginal de Imposto de Renda e Contribuição Social.
S
T
CONFIDENCIAL
108
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
W
Wacc
–
Custo Médio Poderado de Capital, Custo de Oportunidade
Ponderado pelos provedores de capital: os acionistas e
terceiros (divida Liquida).
W Kd
–
Custo do capital de terceiros ponderado.
W Ke
–
Custo do capital próprio ponderado.
Yield (YLD)
–
Taxa de retorno anualizada implícita, ou simplesmente Taxa
interna de Retorno (TIR)
Beta
–
ver (Beta)
Delta
–
Variação entre períodos
Y
β
∆
CONFIDENCIAL
109
Anexos
CONFIDENCIAL
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ANEXOS
‰ Balanço (2009, 2010 e 2011)
‰ Notas Explicativas (2010 e 2011)
‰ Relatório da Administração (2009, 2010 e 2011)
‰ Parecer dos Auditores Independentes (2009, 2010 e 2011)
‰ Comunicado ao Mercado (2010, 2011 e 2012)
‰ Fato Relevante (2010, 2011 e 2012)
‰ Orçamento 2012 IGB e CBTD
‰ Projeção da CBTD (Bradesco BBI)
‰ Estatuto Social da IGB Eletrônica S.A.
‰ Plano de Recuperação Extrajudicial
‰ Plano Inicial de Recuperação Extrajudicial
‰ 2¬° Aditamento ao Plano de Recuperação Extrajudicial
‰ Contrato de arrendamento de imóveis, máquinas e equipamentos industriais e licença de uso da marca celebrado entre IGB Eletrônica S.A. e
Companhia Brasileira de Tecnologia Digital – CBTD
‰ Primeiro aditamento ao contrato de arrendamento de imóveis, máquinas e equipamentos industriais e licença de uso de marca celebrado entre
IGB Eletrônica S.A. e Companhia Brasileira de Tecnologia Digital
‰ Primeiro Aditamento ao Acordo de Investimento
‰ Contratos de Aluguel
‰ Lista de Empresas Comparáveis do Setor
‰ Acompanhamento do movimento da ação IGBR3 das 52 últimas semanas
CONFIDENCIAL
111