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Cemitério de NY guarda história de judeus do Brasil
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Descendentes de famílias expulsas de Pernambuco por Portugal em 1654 se tornaram figuras proeminentes na sociedade americana
14 de julho de 2012 | 17h 21
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Gustavo Chacra, Correspondente, NOVA YORK
Entre prédios com tinta descascada no bairro de Chinatown em Manhattan, o cemitério dos judeus originários do Recife e seus primeiros descendentes é um dos mais bem guardados segredos de Nova York. Poucos conhecem pessoalmente as tumbas das
primeiras famílias judias que viveram na metrópole com a segunda maior população judaica do mundo, depois de Tel Aviv. Muito menos sabem que elas vieram do Brasil.
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Apesar do desgaste de séculos de chuva, sol e neve, ainda dá para ler em algumas tumbas sobrenomes como Fonseca, Seixas, Gomes,
Nunes, Cardozo, Castro e Bueno de Mesquita.
Todos judeus portugueses ou espanhóis, com passado ligado ao tempo de domínio dos holandeses no Recife, onde a primeira
congregação judaica das Américas foi construída.
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Pernambuco, que estava nas mãos dos Em Chinatown. Cemitério com os túmulos dos 23 judeus e seus primeiros descendentes é pouco conhecido
holandeses da Companhia das Índias. Era o fim de uma era de liberdade para os judeus
nas terras brasileiras. Eles mais uma vez
eram expulsos pela coroa portuguesa. Antes, durante a Inquisição, haviam sido obrigados a deixar Portugal e rumar para a protestante Holanda, onde não eram alvo de perseguição.
Gustavo Chacra/AE
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“Resgatados por um navio francês, foram levados para Nova Amsterdã, hoje conhecida como Nova York. Eram 23 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças”, afirma Zacharia
Edinger, o shamash (diretor de ritual) da gigantesca sinagoga Hispano-Portuguesa,
denominada Shearit Israel. Localizada diante do Central Park, é a herdeira da primeira congregação judaica de Nova York. Atualmente, são eles que possuem as chaves do cemitério em Chinatown, abrindo-o em raras ocasiões, como nesta visita do Estado.
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Os descendentes desses judeus portugueses se transformaram em figuras proeminentes
na sociedade americana. Um deles, Benjamin Cardozo, já falecido, alcançou o posto de juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos. Outro, Bruce Bueno de Mesquita, professor da
Universidade de Nova York, é o mais destacado especialista de teoria dos jogos aplicada à ciência política.
Antes mesmo de entrar no cemitério, em um movimentado cruzamento, há uma placa, em inglês, com os dizeres “O Primeiro Cemitério da sinagoga Hispano-Portuguesa, Shearit
Israel, na Cidade de Nova York”.
O tamanho do terreno é pouco maior do que o de duas quadras de tênis. Parte acabou sendo destruída quando uma rua foi construída décadas atrás. Ao redor, famílias chinesas observam muitas vezes sem entender o que existe de especial nesse cemitério unindo as histórias de Brasil, EUA, Portugal, Holanda e da diáspora judaica.
Inscrições. Algumas tumbas possuem inscrições em português, inglês e hebraico. Há palavras como “Faleceu” e “Aqui Jaz”. Uma delas tem o nome de Gershom Mendes Seixas,
um dos rabinos mais importantes da história dos Estados Unidos e com um sobrenome que não esconde suas origens portuguesas. Ele era descendente dos judeus que vieram do Recife e foi líder da congregação na época da Revolução Americana.
“Visitar o cemitério foi como viajar no tempo. Ver sobrenomes portugueses no cemitério retrata uma face interessante de Portugal e do Brasil, mostrando que o elemento judaico é integrante do tecido social brasileiro e português, com nomes completamente portugueses”, afirma o executivo Sergio Suchodolsky, que visitou o cemitério com o Estado.
O israelense Efrahim Gil afirmou que esperava desde 1966 para ir ao local nesta inédita visita.
O rabino brasileiro Mendy Weitman, do Jewish Latin Center, em Manhattan, disse ser
“uma honra entrar no cemitério e ver como 23 judeus vindos do Brasil conseguiram construir a maior comunidade judaica fora de Israel, em Nova York” - seu pai, o rabino
David Weitman, da Congregação Beit Yaacov, em Higienópolis, região central, escreveu o livro Bandeirantes Espirituais, justamente sobre os judeus do Recife.
Na sinagoga diante do Central Park, nomes em português
Os judeus do Recife mantiveram como herança nomes e influências portuguesas. Embora a maioria da Congregação Hispano-Portuguesa não descenda dos pioneiros que vieram de Pernambuco a Nova York, ritos da sinagoga diante do Central Park ainda usam expressões em português. As cadeiras do presidente e vice da congregação são “bancos”. Quem carrega a Torah é o “levantador”. O coral ainda executa cânticos em português arcaico. “As diferenças entre os diferentes grupos de judeus pelo mundo não têm a ver com questões teológicas, mas históricas e de costumes, como algumas orações e rituais específicos; com roupas, comidas e inclusive línguas diferentes, apesar de o hebraico ser o idioma base dos ortodoxos. Os judeus portugueses tiveram uma forte influência da cultura católica portuguesa, que foi perpetuada em Amsterdã e Hamburgo”, afirma o professor da Unifesp Bruno Feitler.
Segundo Daniel Breda, do Arquivo Histórico Judaico no Recife, cristãos-novos portugueses
adotaram nomes portugueses.
Feitler acrescenta que “alguns dos convertidos espanhóis adotaram sobrenomes específicos, como Santa Fé, mas a maioria dos convertidos simplesmente tomou sobrenomes comuns ou de padrinhos. Há casos de inquisidores julgando judeus que tinham o mesmo sobrenome que eles! A ideia de que sobrenomes portugueses baseados em nome
de árvore ou animal têm origem judaica é mito infundado”. / G.C.N
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Tópicos: Nova York, Cemitério, Judeus, Brasileiros, Central Park, Cidades
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