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C
Natal
idade do sol. Das praias.
De um povo alegre e hospitaleiro. Chamada de
Nova Amsterdã na época
em que os holandeses dominavam
o Rio Grande do Norte, Natal se
estende em praias de areia branca,
dunas e água cristalina pelo litoral
norte brasileiro.
Natal é destino certo para quem
quer curtir ou apenas descansar. O
sol é forte. Dizem os potiguaras que
ele não dá descanso e sai 360 dias por
ano, mas uma brisa constante mantém a temperatura média em 28ºC.
Mas nem só de praias e festas é feita
a capital pernambucana, que, separada geograficamente pelo Rio Potengi,
de um lado de suas margens preserva
e reverência os casarios de arquitetura antiga. Ainda na foz do Potengi,
sobre os arrecifes, fica o Forte dos
Reis Magos, construção em forma de
estrela que deu início à cidade, em
1598.
“Nossa principal indústria é o
turismo, certamente. São inúmeras
as opções de praias urbanas e mais
afastadas. A praia de Ponta Negra é
a mais conhecida; outro local muito
badalado é a praia da Pipa, ao sul
da cidade. A 25 km de Natal fica
Genipabu, que oferece os famosos
passeios de buggy e dromedário nas
dunas”, conta Luiz Marcos Fernades
Peixoto, 52 anos, diretor do Colégio
Bereiano, conveniado ao SPE – Sistema Positivo de Ensino. “Mas temos
ótimas atrações culturais também.
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ATIVIDADES & EXPERIÊNCIAS – OUTUBRO 2005
todos
os dias
Natal tem opções para o ano inteiro”, adianta.
Natal preserva a memória de
Luiz Câmara Cascudo, por exemplo.
Nascido em 1896, Cascudo foi sociólogo, historiador, um dos maiores
especialistas em folclore do país e
autor de mais de 150 livros. A Casa
Câmara Cascudo, lugar em que morou até a sua morte em 1986, abriga
seus objetos pessoais, sua coleção de
artesanato popular, quadros e as várias das homenagens recebidas. Já no
Memorial Câmara Cascudo, um prédio de linhas neoclássicas, é possível
encontrar grande parte de sua obra e
pesquisar sobre vários assuntos que
foram estudados por ele.
Farofa d´água, carne-de-sol, macaxeira, paçoca (carne-de-sol triturada e
frita) e uma grande variedade de frutos do mar são as principais delícias
A Igreja Santo
Antônio dos Militares
é uma das opções do
roteiro cultural
da culinária potiguar. Grande parte
dos restaurantes está preparada para
receber turistas de todos os cantos e,
por isso, também oferece pratos da
cozinha internacional. Mas uma vez
lá, é bobagem resistir à mistura e à
delícia dos temperos regionais.
É o que garante Rosângela Carvalho, 44 anos, diretora pedagógica
do Colégio Hipócrates Zona Sul,
também conveniado ao SPE em Natal. “O sabor da farofa d’água é inigualável”, revela a educadora. Além
de água, claro, a receita leva manteiga da terra, farinha de mandioca e
temperos.
Não dá para não ver
-
Golfinhos na praia da Pipa
- Praia dos Artistas
Famosa pelo agito noturno
- Praia de Genipabu
Passeio de buggy (lembre de contratar um
credenciado) ou dromedário pelas dunas fixas
e móveis.
- Praia de Redinha
Aqui o Rio Potengi se encontra com o mar.
- Parque das Dunas
Há trilhas, passeios ecológicos e Mata Atlântica
preservada. O local funciona como reservatório
de água: uma parte da água consumida em
Natal é originada dos lençóis subterrâneos do
Parque das Dunas.
- O maior cajueiro do mundo
Está no Guiness Book. É na praia de Pirangi, a
17 km de Natal. São 8400 metros quadrados: o
maior cajueiro do mundo (área correspondente
a 70 árvores de porte normal, com idades entre
100 e 110 anos). Uma anomalia provocou o
crescimento da árvore e seus frutos [estimados
entre 70 mil e 80 mil por ano] que podem ser
consumidos pelos visitantes.
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