br-trans - Daniella Cavalcanti

Transcrição

br-trans - Daniella Cavalcanti
Ministério da Cultura apresenta e Banco do Brasil apresenta e patrocina
BR-TRANS
Direção Jezebel De Carli
Dramaturgia e interpretação Silvero Pereira
De 06 de agosto a 06 de setembro no Teatro III do CCBB Rio de Janeiro
Estreia para convidados – dia 05 de agosto, quarta-feira, às 20h
Espetáculo que aborda as questões do universo trans estreia em temporada no Rio de
Janeiro após duas únicas apresentações de sucesso no Galpão Gamboa
https://youtu.be/hHY-TjCkqw8
“... O solo BR trans expõe o ser e o artista na pele, sem resignação. Não abdica do humor e
da ternura ao refutar firmemente o preconceito e a violência com recursos performativos
bem acionados. O principal deles é o canto. Pereira emite timbre de qualidade ao sabor da
melodia e dos músculos, da delicadeza e da veemência...” – crítico teatral Valmir Santos.
De 06 de agosto a 06 de setembro, o Teatro III do CCBB Rio de Janeiro recebe o espetáculo
‘BR-TRANS’, parte do projeto “BR-TRANS: Cartografia Artística e Social do Universo Trans no
Brasil”, de Silvero Pereira. Sob direção de Jezebel De Carli, trata-se de um processo cênico
antropológico-autofágico-esquizofrênico que traz à cena histórias sobre medo, solidão e
morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e com a vida e as inquietações
do ator. Criado a partir de fragmentos de vida reais, coletados através de conversas com
travestis, transexuais e transformistas entre os Estados do Ceará e Rio Grande do Sul, BRTRANS apresenta histórias sobre exclusão e violência, presentes no cotidiano dessas
pessoas, vivenciadas de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo essas tristes
histórias, a obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.
Idealizado pelo ator Silvero Pereira, o espetáculo, assistido por mais de 10 mil espectadores,
em diversas cidades do país, entre elas Porto Alegre, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato,
Nova Olinda, Mombaça, Tauá, Iguatu, Aquiraz, Acopiara, São Luís, Bauru, São José do Rio
Preto, Santos, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Natal, Ponta Grossa, Curitiba e,
recentemente, em Miami (Flórida/EUA), no XXX International Hispanic Theatre Festival of
Miami, tem como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas
transformistas brasileiros. A montagem é resultante de um processo de pesquisa cênica
desenvolvida através do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no
SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS), que teve como perspectiva o teatro enquanto
instrumento capaz de entreter, promover discussão e fomentar a transformação social
através da arte.
A temporada de BR-TRANS no CCBB Rio de Janeiro, após a peça ‘Sexo Neutro’ que esteve em
cartaz anteriormente, faz parte da estratégia de promover a reflexão sobre a questão da
identidade de gênero, um tema cada vez mais atual e importante para a sociedade
contemporânea.
"BR-TRANS é um processo artístico-documental que traça os pontos convergentes e
divergentes do universo Trans brasileiro entre os pólos regionais Nordeste e Sul do País.
Trata-se de um trabalho estético com base nos afetos, nas relações estabelecidas durante a
pesquisa e na oportunidade de provocar questionamento, quiça uma transformação social a
partir da quebra de preconceitos por meio da arte", afirma Silvero.
A diretora Jezebel de Carli teve seu primeiro contato com Silvero através de um amigo em
comum, quando estava participando de um festival em Salvador, que contou sobre a
pesquisa que o ator estava desenvolvendo, sobre a arte transformista, e que ele estava a
procura de um diretor que pudesse ser seu “provocador cênico”. Após conhecer Gisele
(Silvero) e após três meses de trabalho intenso, estrearam juntos o “BR-Trans”. Um
manifesto, uma narrativa documental, um teatro depoimento, uma performance
transformista, como a diretora costuma descrever. De 2013 a 2015 percorreram importantes
festivais, inúmeras cidades, foram de Porto Alegre a Miami.
“BR-Trans reafirma o teatro como uma possibilidade de invenção e de transformação do
humano, como um espaço de encontro e de manifestação da diferença. Precisamos falar de e
sobre. E nesse momento o CCBB Rio de Janeiro opera essa possibilidade. Obrigada ao CCBB
que compartilha conosco esse desejo e assim abre seus espaços ao ‘BR-Trans’. E obrigada ao
público que está também conosco e que deseja ouvir nosso manifesto", agradece Jezebel.
SOBRE A “ARTE TRANS” DE SILVERO PEREIRA
Histórias do nordeste e do sul. Trânsito de descobertas, dúvidas, angústias, liberdades,
criação e transformação.
BR-TRANS aproxima lugares, sentimentos e histórias, vividas em cena por Silvero Pereira,
que costura e mistura narrativas que se inscrevem na sua vida e em sua trajetória.
A obra de Silvero já o marca. Sua arte é intrínseca a sua vida e dela, faz sua voz política. Para
o artista, o Teatro é instrumento de transformação social e de mudança de paradigmas e a
Arte Transformista, legítima linguagem cênica.
BR-TRANS reafirma sua arte enquanto subversão e resistência ao levar aos palcos a
experiência de vida da travestilidade e da transexualidade, descontextualizando histórias já
contadas sobre marginalidade, medo e sofrimento e reposicionando histórias de vida e
transformação em cena.
Em trânsito e em transe, BR-TRANS transborda. Não é só Silvero. É também Marcelly, Babi,
Marina, Claudia, Laurita, Dandara, Cassandra, Ramona, Castanha, Rogéria, Valéria, Roberta e
tantas outras mais. Silvero são todas elas.
Silvero somos todos nós.
Sandro Ká, representante do GT LGBT da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e Coordenador
do SOMOS – Diversidade e Gênero (RS). Porto Alegre, junho de 2013.
FICHA TÉCNICA
Direção: Jezebel De Carli
Dramaturgia: Silvero Pereira
Elenco: Silvero Pereira
Músico: Rodrigo Apolinário
Cenário: Rodrigo Shalako
Iluminação: Lucca Simas
Design: Sandro Ka
Produção do grupo: Ana Luiza Bergman
Administração e Produção Rio de Janeiro: Quintal Produções
Direção Geral: Verônica Prates
Gestora de projetos: Maitê Medeiros
Produtor Executivo: Iuri Wander
SERVIÇO
Estreia para convidados: dia 05 de agosto (4ª feira), às 20h
Temporada: de 06 de agosto a 06 de setembro
Horário: de quarta a segunda, às 19h30
Local: Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro)
Informações: (21) 3808-2020
Ingresso: R$10,00
Horário da bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 21h
Gênero: Drama Cômico
Duração: 70 minutos
Capacidade: 86 lugares
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos
http://www.projetobrtrans.com
SINOPSE
Um processo cênico antropológico-autofágico-esquizofrênico traz à cena histórias sobre
medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e com a vida e
as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de pesquisas e
conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, pelas ruas e casas de
show. BR-TRANS é um trânsito de informações e de fatos reais. Um traço “brasil-trans”
construído a partir da convergência e dos deslocamentos entre os polos Nordeste e Sul do
país.
PRINCIPAIS FESTIVAIS E MOSTRAS
XXX International Hispanic Theatre Festival of Miami (EUA) / 2015
Festival Gamboavista - RJ/ 2015
TREMA Festival - PE/ 2015
FILT Bahia / 2015
Projeto Plataforma de Circulação da Petrobrás - Ceará/ 2015
Vencedor do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga no Ceará/ 2014
Vencedor do FENATA em Ponta Grossa - PR (Ator, Texto, Direção e Espetáculo)/ 2014
FIT São José do Rio Preto - SP / 2014
Festival de Teatro de Curitiba/ 2014
Aldeia SESC Guarajaras em São Luís do Maranhão – MA/ 2014
Mostra SESC Cariri das Artes / 2013
BREVES CURRÍCULOS
SILVERO PEREIRA
Silvero Pereira, 33 anos, é ator, diretor e artista plástico graduado no Curso Superior de
Tecnologia em Artes Cênicas do Instituito Federal de Educação do Ceará (IFCE). Começou a
sua carreira em 1998, na Cia Dionisyos de Teatro onde atuaou nos espetáculos /"Filé Com
Fritas ao Vinagrete“, "O Rei Que Não Sabia Ler", "O Suicida", "Ray Tex" e "Meu Admirador
Secreto”. Em 2000 ingressa para a CIA LUA de Teatro, onde atuando em "Rosa Escarlate,
"Dominus Tecum" e "Não Confirmo Nem Duvido". No mesmo ano fundou o Grupo Parque de
Teatro onde desenvolve ainda hoje um trabalho social e voluntário com crianças e jovens
usando a arte como mecanismo educacional e social. Com o Grupo Parque de Teatro dirigiu
as montagens “O Destino a Deus Pertence” (2002), “O Mistério da Cascata” (2004), “Muito
Barulho Por Nada” (2005) e “Conte Lá Qu´eu Conto Cá!” (2007); “ A Incrível Jornada de
Vivente e a Estrela Cadente” (2012); além dos esquetes “Papoula”, “A Moça que Virou
Cobra” e “A Moça que beijou um Jumento”. No período de 2001 a 2004 atuaria no Grupo
Bagaceira de Teatro nos espetáculos “Os Brinquedos No Reino da Gramática”, “Ano 4 D.C.” e
“Engodo”. Em 2005, estreia o solo “Uma Flor de Dama”. Já em 2006 atuaria em “Dorotéia”,
com direção de Herê Aquino, pelo Grupo Expressões Humanas. Atualmente é integrante e
encenador da Inquieta Cia. de Teatro, de Fortaleza-CE onde dirigiu “As Rosas” e “Aniversário
de Casamento” e atuou nos espetáculos “S/A – Sociedade Anônima” e “Metrópole”. Como
diretor convidado dirigiu realizou a montagem de “Tudo o que eu queria te dizer” da Cia. Laitu de Teatro (Fortaleza). Em 2010 estreou o terceiro trabalho de sua pesquisa sobre o
universo das travestis cearenses com o título de “Engenharia Erótica – Fabrica de Travestis”
fundando o Coletivo Artístico As Travestidas. Já em 2011 estreou o Solo “DEPOIS DO
PONTO”, a partir de contos de Caio Fernando Abreu. Como professor do Curso Princípios
Básicos de Teatro dirigiu os espetáculos “Alice – Nem Tudo Que Parece é” (2009), “Mixórdia
– Encontro Desordenado de Fragmentos” (2010), “E SE...”(2011) e “Noite de Núpcias”
(2012). Neste momento, 2013, reside em Porto Alegre onde realiza por intermédio do Edital
Interações Estéticas 2012 FUNARTE/ MINC e em parceria com o Pontão de Cultura SOMOS o
Projeto “BR-TRANS: Cartografia Artístico e Social do Universo Trans no Brasil” onde estreou
o espetáculo “BR-TRANS” como resultado de 06 meses de pesquisa e interações com
travestis e transformistas do Sul. Em 2015, a partir de nova parceria com Jezebel De Carli,
escreve e dirigi o espetáculo QUEM TEM MEDO DE TRAVESTI do Coletivo As Travestidas.
JEZEBEL DE CARLI
Diretora, professora e atriz de teatro. Bacharel e Mestre pelo PPGA/Ufrgs/DAD. Professora
do Curso Graduação em Teatro: Licenciatura da Uergs. Diretora da Santa Estação Cia de
Teatro com a qual produziu os espetáculos “Parada 400”, “A Tempestade e os Mistérios da
Ilha” e “Hotel Fuck”. Em 2013 dirigiu BR TRANS, cujo espetáculo participou de importantes
mostras e festivais nacionais como Curitiba, Cariri, Fortaleza, São Paulo, Três Rios, etc.. É
coordenadora do projeto de extensão e pesquisa Outras Rotas: Derivas do Coletivo Errática,
cujo coletivo está em processo de montagem do espetáculo Ramal Montenegro-Islamabad
(FAC/2013). Atualmente é responsável, junto com Silvero Pereira, da direção e dramaturgia
do espetáculo Quem Tem Medo de Travestis? com estreia prevista para abril de 2015.
RODRIGO APOLINÁRIO
Músico. Participou de 1998 a 2003 da banda Poetas Urbanos, vencedora do "Festival Maré
da Canção" de Tramandaí. No grupo Zuando o Som, atuou de 2004 a 2011 como tecladista,
percussionista, arte-educador e produtor artístico nas cidades de Osório e Tramandaí
realizando um trabalho voltado ao público infantil. De 2007 a 2010 trabalhou como
coordenador de estúdio multimídia no projeto Casa Brasil Porto Alegre. Em 2012, trabalhou
na montagem e configuração do estúdio de áudio, realizou oficinas de gravação musical e
atuou como tecladista no Ponto de Cultura Afrosul Odomodê. Desde 2013 atua como
músico no espetáculo BR-Trans e no grupo Conjunto Grilos como tecladista e produtor
artístico.
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Tel.: (21) 2511-7625
Daniella Cavalcanti – (21) 98876-9660
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Assessoria CCBB Rio
Bianca Mello – [email protected]
(21) 3808-2326/ 3808-2324

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