tec. adm. med. parenteral

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tec. adm. med. parenteral
Curso Técnicas de
Administração de
Medicamentos Injetáveis
MÓDULO IV
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
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MÓDULO IV
1. Técnicas de aplicação
1.1 Intradérmica
É a introdução de pequena quantidade de líquido na camada dérmica. É
efetuada, frequentemente, como um procedimento diagnóstico, como no caso do
teste de tuberculose e teste alérgicos.
Disponível em: http://www.aceav.pt
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Local de aplicação
• Face anterior do antebraço, na vacina BCG a administração é na inserção
inferior do músculo deltoide do braço direito.
• Região subescapular das costas.
Disponível em: http://www.efdeportes.com/
Materiais
Disponível em: http://www.anestec.com.br/
• Seringas graduadas em cm3 como as de insulina.
• Agulhas pequenas e finas tais como 10X5, 13X3,8 e 13X4,5.
• Álcool 70%.
• Algodão.
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Volume
O volume máximo permitido é de 0,5 mL da droga.
Administração
A agulha é introduzida em um ângulo de 15º com o bisel para cima e injetase o líquido para produzir uma pequena elevação logo abaixo da pele.
Não é necessário aspirar após introduzir a agulha, em decorrência das
condições anatômicas da derme, relacionadas a vasos e nervos.
A massagem local é contraindicada, pois o objetivo desta via é uma
absorção lenta da droga.
Disponível em: http://acupunturacontemporanea.blogspot.com/
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1.2 Endovenosa
A infusão de líquidos diretamente nas veias periféricas com frequência é
indicada quando o paciente se mostra incapaz de receber líquidos por via oral. A
infusão permite ao paciente obter muitos líquidos, eletrólitos e nutrientes necessários
à sua vida. Além disso, há a vantagem da rápida absorção, a qual é especialmente
importante, na administração de certas medicações (DUGAS, 1988).
A área de terapia intravenosa é uma das áreas mais importantes e
desafiadoras para o pessoal de enfermagem porque durante a sua realização as
decisões precisam ser rápidas e precisas e os procedimentos devem ser adotados e
praticados com segurança e competência.
A terapia intravenosa é uma boa escolha por que:
• É um meio ótimo de administrar medicamentos pela velocidade e
eficiência.
• A droga cai diretamente na corrente sanguínea. Assim, não pode ser
revertida.
• É a via de preferência para fármacos que não podem ser aplicados por via
intramuscular ou subcutânea, quando o objetivo é o início rápido de ação.
• Algumas vezes, a via oral não é possível por intolerância à medicação
(como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza a absorção do
medicamento (como diarreia).
Ao escolher o local para infusão devemos levar em consideração alguns
fatores importantes, como:
• Os sítios mais distais devem ser usados em primeiro lugar.
• As veias da perna têm alto risco de embolia.
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Deve-se evitar:
• Veias distais já infiltradas ou flebítica.
• Veias esclerosadas ou trombosadas.
• Braço com fístulas, edema, infecção, coágulo.
• Braço do lado mastectomizado.
Em geral os materiais utilizados são: cateteres, equipo, frasco de soro ou
outra medicação, suporte para soro, esparadrapo ou micropore, álcool, algodão.
Antes de iniciar uma infusão intravenosa, o equipo é ligado ao frasco do
medicamento que vai ser infundido. É importante e necessário sempre utilizar a
técnica livre de contaminações. Dessa maneira, o paciente está protegido de futuras
infecções.
Atenção!
Sempre se lembrar de retirar o ar do equipo para que este não seja
introduzido no paciente. Isso evita uma embolia gasosa que é a obstrução de vasos
sanguíneos por bolhas de ar e, assim, o fluxo sanguíneo para áreas importantes do
corpo pode ser bloqueada.
Com o algodão embebido em álcool a 70%, o local é limpo de inserção e
introduz-se o cateter na veia em um ângulo de 45°, tendo o bisel voltado para cima.
Inicialmente, encontra-se certa resistência à agulha ao atravessar a pele,
mas os tecidos subcutâneos e as veias oferecem pouca resistência.
O paciente vai sentir dor apenas quando o cateter atravessar a pele, porém
há pouco desconforto depois dessa etapa.
A velocidade do fluxo deve ser controlada de acordo com a prescrição.
Durante a terapia intravenosa o paciente deve ser observado para que
sejam detectados quaisquer efeitos adversos. Deve-se observar o local de inserção
para que não haja edema, hiperemia, palidez ou dor. Essas reações podem indicar o
fato de que a agulha saiu da veia, com o resultante fluxo para os tecidos
circunvizinhos. A terapia intravenosa deve então ser interrompida imediatamente
(DUGAS, 1988).
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Os pacientes também são observados para a verificação de sinais de
hiperidratação ou sobrecarga cardíaca. Um pulso mais acelerado, um aumento de
pressão sanguínea ou a dispneia indicam a sobrecarga circulatória e exigem
imediata comunicação ao médico. Se o líquido está gotejando muito rapidamente ou
o paciente apresenta sinais de sobrecarga cardíaca, o fluxo deve ser tornado mais
lento (DUGAS, 1988).
É essencial fazer todas as anotações no prontuário.
Várias dificuldades podem ser encontradas na administração de líquidos
intravenosos. Se o líquido para de correr ou flui espasmodicamente, a agulha pode
ter sido deslocada, ou talvez o bisel esteja de encontro à parede da veia do
paciente. Uma leve modificação da posição da agulha ou do tubo geralmente corrige
o problema. Se a solução intravenosa penetra nos espaços intersticiais, a infusão
deve ser reiniciada com outro cateter (DUGAS, 1988).
Outro problema é o aparecimento de bolhas de ar no tubo. Quando isso
existe, o tubo pode ser desligado do cateter, deixando-se o líquido correr para
expelir as bolhas de ar. Outro método de remover uma bolha de ar consiste em
“golpear” de leve o tubo com o dedo, enquanto ele é segurado e estendido até que a
bolha suba para o frasco (DUGAS, 1988).
Interrupção de uma infusão intravenosa
Para a interrupção de uma infusão intravenosa torna-se necessária uma bola
de algodão com um antisséptico para limpar a área puncionada. Pinça-se o equipo
intravenoso, e depois a fita adesiva do braço do paciente é afrouxada. O cateter é
retirado rapidamente da veia do paciente, a bola de algodão com antisséptico é
colocada sobre a zona da punção, aplicando-se uma compressão digital até cessar
o sangramento (DUGAS, 1988). Registrar no prontuário.
Quando o sangramento persiste no local da punção venosa, a pressão é
prolongada por meio de um pequeno curativo para evitar a formação de um
hematoma. Em seguida, a natureza, a quantidade de líquidos infundidos e o término
da infusão são anotados.
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Disponível em: www.larrecantodaesperanca.org.br
1.3 Intramuscular
É a aplicação de medicamentos diretamente em um músculo utilizando
injeções.
Vantagem
• Medicações irritantes para o tecido subcutâneo podem ser feitas por essa
via.
• Maior quantidade de medicamento.
• Absorção mais rápida por causa da grande vascularização do tecido.
Desvantagem
• Risco maior de lesar nervos e vasos.
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Local de aplicação
Depende de vários fatores:
• Tamanho do paciente.
• Quantidade de músculo.
• Proximidade de nervos e vasos.
• Condições da pele.
• Tipo de medicação.
ATENÇÃO! O local deve ser anatomicamente seguro e livre de equimoses
ou ferimentos, escoriações e cicatrizes.
São basicamente quatro os locais para injeções intramusculares, sendo que
a escolha deve obedecer à seguinte ordem de preferência:
1º - Região ventro-glútea (VG) ou Hochstetter – músculo glúteo médio.
2º - Região da face ântero-lateral da coxa (FALC) – músculo vasto-lateral
(terço médio).
3º - Região dorsoglútea (DG) – músculo grande glúteo (quadrante superior
externo).
4º - Região deltóidea (D) – músculo deltoide.
ATENÇÃO! As nádegas dividem-se em quatro quadrantes. A crista ilíaca e a
prega glútea inferior servem como ponto de marcação. A injeção é feita no
quadrante superior externo, 5 a 7,5 cm abaixo da crista ilíaca. Nesta área, grandes
vasos e nervos são evitados.
Angulação da agulha
Na região do deltoide e dorsoglúteo, a posição é perpendicular à pele, em
um ângulo de 90º.
Na região FALC o ângulo deve ser de 45º, em direção ao pé.
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Materiais
• Seringa (de 1 a 10 mL).
• Agulha 19 a 22.
• Medicação prescrita.
• Algodão e álcool a 70%.
O número da agulha depende da viscosidade da medicação. O comprimento
depende do tamanho do músculo do paciente e da quantidade de tecido adiposo
existente.
Volume
O volume máximo permitido é de 10 mL do medicamento, porém
recomenda-se que seja administrado até 5 mL.
Administração
• Medicação preparada.
• Músculo apalpado.
• Pele limpa.
• Introduz-se a agulha em um ângulo de 90° com delicadeza e firmeza.
• O êmbolo é puxado para assegurar que a agulha não penetrou nenhum
vaso.
• Injeta-se medicação.
• Remove-se agulha rapidamente.
• Massagem com algodão a 70%.
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Complicações
• Abscesso.
• Lesões nervosas.
• Cistos.
• Necrose tecidual.
Registrar tudo no prontuário.
Injeção IM na região ventro-glútea (Hochestetter)
Esse local é muito adequado, pois possui grande espessura muscular
constituída pelo músculo glúteo médio e mínimo, sendo limitada pelo osso ilíaco que
a separa das estruturas profundamente situadas e possui feixes musculares com
direção que previnem o deslizamento da solução injetada em direção ao nervo
ciático.
Disponível em: www.scielo.br
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Pode ser aplicada em qualquer faixa etária e em qualquer paciente, magro
ou obeso, porém o incômodo é relacionado à ansiedade do paciente quando vê via
de administração.
Deve-se colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente, localizar com
a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-superior direita, estender o
dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande
trocânter do fêmur e formando com o indicador um triângulo.
Deve-se localizar a punção nesse triângulo com a agulha dirigida
ligeiramente para crista ilíaca em um ângulo de 90°. Se a aplicação for do lado
esquerdo do paciente, colocar o dedo médio na espinha ilíaca ântero-superior e
depois afastar o dedo indicador para formar o triângulo.
IM na face ântero-lateral da coxa
Na face ântero-lateral da coxa, encontramos o músculo vasto lateral, o maior
dos componentes do grupo quadríceps. É uma região de grande massa muscular e
extensa área de aplicação por estar livre de vasos, veias e nervos.
Sua aplicação pode ser determinada superiormente, respeitando a distância
de 12 a 15 cm abaixo do trocânter maior, e, inferiormente, com a distância de 9 a 12
cm acima do joelho em uma faixa de 7 a 10 cm de largura.
O ângulo da agulha deve ser de 45 graus, com eixo longitudinal em direção
podálica. Essa região é contraindicada em recém-nascidos de 0 a 28 dias.
Apresenta risco mínimo de lesões.
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Disponível em: http://seringasr.com.br/manual3.htm
Intramuscular na região dorsoglútea
Os três músculos da região glútea são:
1. Glúteo máximo.
2. Glúteo médio.
3. Glúteo mínimo.
Um dos locais da região glútea que pode ser utilizado para injeção
intramuscular é o quadrante superior externo (dorsoglúteo), no qual a solução é
introduzida no músculo máximo.
A área de aplicação pode ser delimitada traçando uma linha imaginária
horizontal que parta do final da prega glútea à espinha ilíaca, e uma linha vertical no
meio dessa linha horizontal, de modo que o glúteo se divida em quatro quadrantes.
O angulo de aplicação em relação à pele é de 90°.
É contraindicada em crianças de 0 a 2 anos, adultos excessivamente
magros e adultos com mais de 60 anos.
Podem ocorrer acidentes, como lesão do nervo ciático, causando paralisia
do músculo dorsoflexor do pé, necrose das áreas glúteas, formação de nódulos e
infiltrados subcutâneos.
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IM em região deltoide
É contraindicada em crianças de 0 a 10 anos, pois é um músculo muito
pequeno e de espessura reduzida. Contraindicada, também, em pacientes com
pequeno desenvolvimento muscular local, substâncias irritantes, volume superior a
2ml e injeções consecutivas (MOTTA, 2006).
O angulo de aplicação em relação à pele é de 90°.
Disponível em: http://seringasr.com.br/manual3.htm
Técnica em Z
De acordo com PRADO (2002) esta técnica de aplicação para injeções IM é
indicada quando medicações irritantes, como o ferro, podem infiltrar-se para tecidos
subcutâneos e pele, inclusive manchando esta última.
Após aspirar o volume correto de medicação e uma bolha de ar de 0,3 a
0,5ml, substituir a agulha utilizada para aspirar a medicação. Procede-se, assim,
para proteger a pele de qualquer medicamento existente na agulha.
Depois disso, coloca-se o paciente em decúbito ventral preferencialmente.
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Neste método, escolhe-se o local e, a seguir, puxa-se firmemente a pele
para a face externa da nádega.
O local da injeção é reexaminado e limpo com solução desinfetante e, a
seguir, introduz-se uma agulha em um ângulo de 90° até a profundidade desejada.
Puxa-se, então, levemente, o êmbolo para determinar se agulha penetrou
em algum vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue, a solução é lentamente
injetada. Após injetar a solução, aguarda-se 10 segundos, para permitir que a
medicação se disperse no interior do músculo e também para que haja relaxamento
muscular.
Retire a agulha após esse tempo, e remova sua outra mão do local,
liberando o tecido. Fazer massagem após aplicação para evitar hematoma.
De acordo com PRADO (2002), esse método em Z faz com que a agulha, ao
ser tracionada, faça uma alteração no seu trajeto de saída, mantendo a medicação
no interior do músculo e prevenindo, assim, infiltração de drogas irritantes nos
tecidos adjacentes.
1.5 Subcutânea
A
via
subcutânea,
também
chamada
de
hipodérmica,
é
indicada
principalmente para drogas que não necessitam ser tão rapidamente absorvidas.
Além de algumas vacinas, as insulinas, a adrenalina, a heparina e outros hormônios
têm indicação específica para esta via.
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Vantagem
• Absorção quase que completa se a circulação do paciente for boa.
• É possível uma avaliação exata da quantidade de medicação absorvida.
• Os medicamentos administrados não são afetados pelos distúrbios
gástricos.
• Sua administração independe do estado de consciência ou raciocínio do
paciente.
Desvantagem
• Ao se introduzir uma agulha através da pele, quebra-se uma das barreiras
de defesa do organismo. Então, é importante o uso de técnicas assépticas.
Local de aplicação
• Área dos braços, faces anterior ou lateral das coxas e porção ventral e
inferior da parede abdominal.
O tecido subcutâneo está logo abaixo do tecido cutâneo, ou pele. Este
possui menor quantidade de receptores sensoriais que a própria pele; por
conseguinte, praticamente indolor.
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Fonte: www.sobiologia.com.br
• A pele deve estar livre de irritações, coceiras ou quaisquer sinais de
inflamação:
- vermelhidão.
- calor.
- edema.
- parestesia.
- dor.
• Não devem ser usadas áreas onde exista tecido cicatricial.
• Na realidade, poderá ser utilizada qualquer área do tecido subcutâneo,
desde que não esteja sobre saliências ósseas e seja livre dos grandes vasos
sanguíneos.
ATENÇÃO! Deve haver alternância de local se o tratamento for prolongado
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Disponível em: http://seringasr.com.br/manual2.htm
Materiais
• Seringa (1 a 50 mL).
• Agulha 20 x 6 ou 7 e 10 x 6 ou 7, para soluções aquosas e 20 x 8 ou 10 x
8 para soluções oleosas.
• Medicação prescrita.
• Algodão e álcool a 70%.
Volume
• Até 3 ml.
•
Atenção! Após o uso, devem ser descartados em recipientes apropriados.
Administração
• Escolha do local.
• Limpeza com solução antisséptica.
• Espera a pele secar.
• Retire o ar da seringa-agulha.
• Faça a medicação.
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Em indivíduos obesos podem ser usadas agulhas mais longas, como as de
25 mm, e o calibre irá variar de acordo com a viscosidade da droga.
Se usarmos agulhas com dimensões 10 x 5 ou 10 x 6 em indivíduos normais
ou obesos o ângulo será de 90°.
Em indivíduos magros o ângulo é de 30°.
Em indivíduos normais o angulo é de 45º.
Atenção! Não fazer massagem no local quando da aplicação de insulina e
heparina, o que pode acelerar a absosrção da droga.
2. Soros
De acordo com Brunner (2005) as soluções IV contêm glicose ou eletrólitos
misturados em várias proporções com a água. A água pura, sem eletrólitos, nunca
pode ser administrada por via IV porque ela entra rapidamente nos eritrócitos e faz
com que eles se rompam.
As soluções são categorizadas como:
• Isotônicos
Apresentam mesma pressão osmótica do sangue e não fazem com que os
eritrócitos se enruguem ou edemaciem.
Exemplos: SG 5%, SF 0,9%, riger lactato.
• Hipotônicos
Tem como finalidade repor o líquido celular, fornecer água livre para a
excreção das perdas corporais
Exemplos: SF 0,45% e soluções com múltiplos eletrólitos.
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• Hipertônicos
Possui osmolalidade maior que a o líquido extracelular. São usadas para
repor déficit de líquidos e eletrólitos.
Exemplos: riger lactato ou SF 0,9% com glicose a 5%.
Chamamos de fluidoterapia a introdução de grandes volumes de líquidos por
via intravenosa e para que ela ocorra normalmente é necessário calcular o
gotejamento dos soros utilizando as seguintes fórmulas:
„ Número de gotas
Nº = Volume
3xT
N° = número de gotas, T = tempo em horas, V = volume em ml
„ Número de micro gotas
Nº = Volume
T
N° = número de micro gotas, T = tempo em horas, V = volume em ml
Com essas fórmulas pode-se calcular o número de gotas ou micro gotas,
bem como o tempo necessário para administrar o volume total prescrito.
Exemplo: qual o número de gotas para um volume de 2000 ml que deve
correr em 24 horas?
Nº = Volume
3xT
Nº = 2000
3x24
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Nº = 2000
72
Nº = 27,777
N° = 28 gotas por min.
3. Tipos de agulha, perfil do corpo, ângulo de aplicação
No quadro abaixo podemos ver a dimensão da agulha em relação às
soluções e espessura da tela subcutânea nas crianças e adultos.
ESPESSURA DA TELA
SOLUÇÕES
SOLUÇÕES OLEOSAS/
SUBCUTÂNEA
AQUOSAS
SUSPENSÕES
ADULTO
- MAGRO
25 X 6 ou 7
25 X 8 ou 9
-NORMAL
30 X 6 ou 7
30 X 8 ou 9
-OBESO
30 ou 40 X 6 ou 7
30 ou 40 X 8 ou 9
CRIANÇA
- MAGRO
20 X 6 ou 7
20 X 8
-NORMAL
25 X 6 ou 7
25 X 8
-OBESO
30 X 6 ou 7
30 X 8
----------- FIM DO MÓDULO IV -----------
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgico. 10 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e
fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de
saúde. Rev.latino-am.enfermagem. Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro
1999.
COREN,SP. Documentos básicos de Enfermagem.São Paulo, 2001.
DU GAS, B. W. Enfermagem Prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1988.
HORTA W.A, TEIXEIRA, M. S. Injeções Parenterais. Rer.Esc.Enf. USP,7(i): 46-79,
março 1973.
Ministério da Saúde. Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a
Materiais Biológicos, 2006.
MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2006.
PEREIRA, M. S. Infecção Hospitalar: estrutura básica e vigilância e controle.
Goiania: AB Editora, 1994.
PRADO, M. L., GELBCKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. Florianópolis:
Cidade Futura, 2002.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Enfermagem na prevenção e controle da
Infecção hospitalar. São Paulo: Iátria, 2005.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e Emergência. São Paulo: Iátria, 2003.
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Sites consultados:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito.htm#1.2. Acesso em 2009.
Angelfire. Disponível em: http://www.angelfire.com/ma/pliniomaia/curativos10.html.
Acesso em 2009.
Portal dos Médicos. Disponível em:
http://www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/administracaodemedicamentos.htm. Acesso
em 2009.
Programa Nacional de DST / Aids. Disponível em: http://www.aids.gov.br/. Acesso
em 03 de dezembro de 2008.
Portal São Franciso. Disponível em: http://portalsaofrancisco.com.br/. Acesso em
2009.
----------- FIM DO CURSO! -----------
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