Release Cheia de Graça

Transcrição

Release Cheia de Graça
SONS DO NORTE DÃO O TOM DO CD
CHEIA DE GRAÇA, DE EMÍLIA MONTEIRO
Ritmos do Amapá e do Pará marcam álbum de estreia da intérprete
A cantora Emília Monteiro lança neste ano de 2013 seu primeiro CD, Cheia de Graça.
O show oficial de lançamento ocorreu no dia 30 de julho, no Clube do Choro de
Brasília.
Cheia de Graça promove um passeio sonoro pelo Brasil, com especial ênfase nos
ritmos do Norte do país. Do Amapá são o batuque (“Mão de Couro”) e o marabaixo
(“Mal de Amor”). Do Pará, vieram o carimbó chamegado (“Eu Quero Este Moreno pra
Mim”) e o lundu (“Meus Ventos”). O zouk love, originário das Antilhas e chegado ao
Norte do Brasil via Guiana Francesa, se faz presente em “Veneno de Cobra”. O disco
também aposta nas fusões: “Mandacaru” é um batuque-jazz, “Coisinha” é carimbóbatuque, “Mais Eu” é balada-jazz.
Amapaense radicada em Brasília, Emília Monteiro já abriu shows de Alceu Valença,
Paulinho Moska, Paula Lima e Rita Ribeiro.
Em 1998, quando cantava na noite de Macapá, Emília foi a primeira a gravar “Mal de
Amor” (Val Milhomem – Joãozinho Gomes), hoje um clássico da música amapaense,
com várias regravações. Este marabaixo igualmente fazia sucesso nas apresentações da
cantora em Brasília no final dos anos 90, período em que também atuou no teatro
musical, na Companhia dos Menestréis, de Deto Montenegro.
O disco Cheia de Graça começou a nascer em 2008, quando Emília retomou a carreira
musical após um período dedicado à família. Já no primeiro contato com Joãozinho
Gomes, recebeu dele “Mão de Couro” (outra parceria com Val Milhomem). A
brasiliense Ellen Oléria, vencedora do The Voice Brasil 2012, lhe cedeu “Córrego
Rico”. A paraense Dona Onete, que Emília já admirava de longa data e a quem
conheceu pessoalmente no ano passado, lhe presenteou com “Veneno de Cobra”, além
de compor “Eu Quero Este Moreno pra Mim” especialmente para a intérprete.
“Mandacaru” e “Descalço” são as primeiras músicas a serem gravadas do compositor
paulista Nanon. Coube a Emília também a primazia de lançar a primeira parceria das
cantoras Márcia Tauil e Simone Guimarães: “Meus Ventos”. Já “Coisinha” é
composição do maranhense Zeca Baleiro com a carioca Suely Mesquita. Suely também
é a autora de “Mais Eu” e foi a responsável pela preparação e supervisão vocal do CD.
Rodrigo Campello, que já foi produtor de discos de Roberta Sá, Fernanda Abreu e
Caetano Veloso, produziu, arranjou e tocou em “Coisinha” e “Descalço”, além de
realizar a mixagem do álbum. Dona Onete participou das faixas de sua autoria. O
paraense Aldo Sena gravou a guitarra em “Mão de Couro”. Já o percussionista
amapaense Nena Silva tocou caixas de marabaixo e outros instrumentos típicos do
Norte em seis faixas do CD.
A produção musical de João Ferreira (responsável também pela maioria dos arranjos) e
a direção artística, a cargo da própria Emília Monteiro, foram muito hábeis ao fazer com
que diferentes ritmos e temas assinados por compositores das mais diversas partes do
país dialogassem harmonicamente, garantindo a unidade sonora do álbum.
A arte e a concepção gráfica do artista amapaense Ralfe Braga inovam o conceito de
encarte de CDs comumente visto, transformando-o em uma verdadeira obra de arte.
O CD foi gravado em Brasília e no Rio de Janeiro entre setembro de 2011 e agosto de
2012. O blog Som do Norte apontou Cheia de Graça como o “Disco do Mês” de junho
de 2013.
Fabio Gomes
agosto de 2013
Opiniões
•
“Um álbum apaixonante” (Blog Eu Ovo, maio de
http://euovo.blogspot.com.br/2013/05/emilia-cheia-de-graca.html)
•
“Uma das cantoras que merecem ser ouvidas e admiradas por seu canto, graça,
beleza e espontaneidade. Emília Monteiro é uma dessas cantoras que faltavam
no mercado fonográfico para falar do povo do norte, suas referências e seus
estilos. O CD chega em um momento certo dentro da MPB, com pompa de um
grande disco.” (Marcelo Teixeira, blog Mais Cultura, abril de 2013 http://maisculturabrasileira.blogspot.com.br/2013/04/emilia-monteiro-revela-ossons-do-norte.html)
•
Ouçam o trabalho da amapaense que mora em Brasília Emília Monteiro;
excelente! (Charles Gavin, ex-Titãs, em seu perfil pessoal no Facebook, julho
de 2013)
•
Como manda a nossa boa vocação antropofágica, Emília Monteiro faz uma
leitura contemporânea bem pessoal, mesclando influências das mais diversas ao
som do Norte. Cheia de Graça aumenta em nós o orgulho da nossa brasilidade,
da nossa imensa diversidade cultural, dos frutos da nossa miscigenação. (Zé
Vaz,
blog
Som
do
Norte,
agosto
de
2013
http://somdonorte.blogspot.com/2013/08/cheia-de-graca-o-brasil-naoconhece.html)
2013
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