o ter esta massacrando o ser

Transcrição

o ter esta massacrando o ser
Aldeia
ano 1 | nº
3 | junho
de 2010
ALDEIA NEWS
Dia das Mães, Campeonato
de Futebol, Coleta Seletiva
e Festa Junina.
GASTRONOMIA
Rosbife de Entrecôte,
Extraordinário!
TURISMO
Ushuaia: conheça
as maravilhas do
Fim do Mundo
“O TER ESTA MASSACRANDO O SER”
A revista Aldeia conversou com a paisagista Susy Simon
sumário
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Aldeia News – Dia das Mães
Aldeia News – Coleta seletiva é qualidade de vida!
Gastronomia – Rosbife de Entrecôte com crosta de ervas e molho de Syrah
Turismo – O Fim do Mundo
Aldeia News – Futebol
Registro – O melhor das diferentes culturas por Sandra Camargo
Entrevista – Harmonia entre meio ambiente e urbanização com Susy Simon
Música – Pixies, Incubus, Linkin Park e Dave Matthews Band
são confirmados em festival brasileiro
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Cinema – Brinquedos sentimentais
Santafe – Ainda mais equipada e deslumbrante
Aldeia News – Festa Junina
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ESTA É UMA PUBLICAÇÃO DA SOCIEDADE
DOS AMIGOS DO RESIDENCIAL ALDEIA DOVALE
Diretora Presidente: Milena de Fátima Fragoso de Oliveira
Diretor Vice-Presidente: Hamilton Canova
Diretor Tesoureiro: Waldomiro Kairalla Riemma
Diretora de Eventos: Elizabeth Falluh Haddad Khoury
Diretor de Esportes: Daniel José da Silva júnior
Diretora Secretária: Vanessa M. Paro de Simone
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EXPEDIENTE
DIREÇÃO GERAL
Bruno Brasil
PROJETO GRÁFICO / DIREÇÃO DE ARTE
Thiago Luis Gomes (DuMato studio)
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Evandro Gomes Jr.
COLABORADORES
Fotógrafos: Ivan Erick e Paulo Oliani
Jornalistas: Cássia Fernandes e Daíse de Sá
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Vitor Berquó
CNPJ 06.318.579/0001-11
A revista Aldeia é uma publicação
da Goya Editora e Publicidade
editorial
D
iversidade. Essa é a palavra
que traduz os assuntos da 3ª
edição da revista Aldeia. Para atender à necessidade humana de saber mais sobr e o
que já conhece e ainda ampliar
horizontes, escolhemos temas
que abordam desde o cotidiano e até aventuras
do “fim do mundo”.
Uma aposta dessa edição, é incentivar o cuidado que cada um de nós pode demonstrar com
o meio ambiente de forma simples: a reciclagem.
Aos poucos ações de preservação podem ser tornar hábitos saudáveis. Além disso, reservamos um
espaço especial para falar um pouco da história
Milena Fragoso de Oliveira
Presidente da SAALVA
do residencial por meio de descontraída entrevista com Susy
Simon, arquiteta e urbanista que criou o projeto paisagístico
do Aldeia, respeitando sempre a beleza natural da área.
No mês de férias escolares, preparamos uma deliciosa dica de cinema. O novo filme da série Toy Story chega às telonas. A criançada poderá acompanhar tudo sobre seus efeitos
especiais.
Os eventos que marcaram as últimas semanas também
receberam destaque, entre eles a festa junina e o campeonato de futebol. Quem esteve presente e foi clicado poderá rever
os momentos descontraídos. Já para os amantes de carros,
estão disponíveis fotos de modernos modelos, que fazem qualquer um ter vontade de dirigi-los.
Esperamos que a variedade de assuntos proporcione uma
boa leitura.
ALDEIA NEWS
Dia das
Mães
O primeiro dia de maio foi marcado por um delicioso café da
manhã em comemoração ao dia das mães, no Bistro d`Aldeia. Diversas famílias compareceram para apreciar a variedade do apetitoso café da manhã, e homenagear as mamães. Em paralelo, foi
organizado o Aldeiart, onde os filhinhos puderam escolher belos
presentes para suas mães. O evento contou com o apoio do Colégio Logosófico e a presença da Staccato - escola que ministrou aula de musicalização para as crianças presentes.
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ALDEIA NEWS
Dia das
Mães
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ALDEIA NEWS
Coleta seletiva
é qualidade de vida!
Cada pessoa chega a produzir um quilo de lixo por dia. Por meio
da coleta seletiva, a metade desse material poderia ser reutilizado
N
o Brasil, cada
pessoa produz
entre 300 a 500
gramas de lixo
por dia, podendo chegar a 1
quilo por dia nos
grandes centros urbanos. Aproximadamente 100 mil toneladas de lixo por
dia são produzidos em nosso País. O
que pode parecer um simples descarte do que não se usa mais, na verdade se tornam toneladas e toneladas de um problema que alcança dimensões inimagináveis. Para atender à necessidade de controlar esse crescimento e reutilizar ao máximo plásticos, papéis,
alumínio, vidro, a coleta seletiva tem sido a aposta mundial.
No Aldeia do Vale são produzidos diariamente cerca de 2
toneladas de lixo. Alguns moradores já aderiram a coleta seletiva,
que recolhe o material diariamente na parte da tarde, e pela manhã aos sábados. Mas, é preciso que todos participem. Além de
ser uma ação ecologicamente correta, separar lixo orgânico do reciclável significa participar ativamente do processo de sustentabilidade mundial. Para que exista êxito na preparação do material
reciclável, é fundamental que a separação de lixo seja feita por
todos os moradores e funcionários de todas as residências.
Para que o material seja reciclado é necessário primeiro prepará-lo em casa. O primeiro passo é separar os recicláveis dos demais tipos. Com os lixos orgânicos junto com os recicláveis, não
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DIAS DE COLETA
Segunda à sexta-feira – coleta na parte da tarde
Sábado – coleta na parte da manhã
é possível fazer a reciclagem, os orgânicos são restos de comida, lixo de
banheiro, podas de jardim, dejetos
de animais, entre outros. Papel,
papelão, metal, vidro e embalagem longa vida fazem parte dos
recicláveis. Em seguida, eles
devem ser lavados ou enxaguados para que nenhum resíduo interno possa se decompor e inutilizar o material para reciclagem. Após isso, os recicláveis podem
ser colocados na lixeira “lixo reciclável para serem encaminhados para uma das cooperativas de Goiânia.
Os orgânicos devem ser colocados na lixeira lixo orgânico e o lixo sanitário na lixeira lixo sanitário.
Este é um procedimento que aparentemente
gasta muito tempo e complica a vida. Entretanto,
se analisado os resultados alcançados com a redução sensível na quantidade de material descartados nos aterros sanitários e a reutilização de algo que levaria anos para ser absorvido pelo meio
ambiente, não há dúvidas de que vale investir nessa ideia. A coleta seletiva é mais um hábito que significa qualidade de vida! A
GASTRONOMIA
por Luiz Alberto Fiori
Sócio diretor/proprietário da loja Armazém do Churrasqueiro e do Buffet
de churrasco do Armazém do Churrasqueiro e sommelier
Rosbife de Entrecôte
com crosta de ervas e molho de Syrah
MODO DE PREPARO DA CARNE:
Retirar a carne da geladeira, passar uma
camada fina de oleo de oliva, temperar com sal
e pimenta do reino a gosto. Em seguida polvilhar
o mix de ervas por toda a superfície da mesma.
Reservar fora da geladeira por 30 minutos.
Acender a churrasqueira e aguardar que o
carvão vire brasa (aprox. 30 minutos). Com a
carne a 10 cm da brasa selá-la de todos os
lados para agregar sabor. Em seguida levantá-la
para 30cm de brasa e assá-la por mais 30
minutos para tê-la ao ponto. Quando feito na
churrasqueira, todos sabem, o sabor é outro.
PREPARO DO MOLHO DE SYRAH:
INGREDIENTES:
Para a crosta de ervas:
• 1 colher de sopa de tomilho fresco picado
• 1/2 colher de sopa de alecrim freco picado
• 1/2 colher de sopa de estragão desidratado
PARA O MOLHO DE SYRAH
• 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
• 1 e 1/2 xícara de vinho tinto varietal da uva Syrah.
• 4 xícaras de caldo de carne, de preferência caseiro (utilizar
somente um tablete caso não utilize o caldo caseiro).
• 3 colheres de sopa de cebola picada
• 1 dente de alho picado
• 1 colher de chá de molho shoyo
• 1 colher de chá de tomilho fresco picado.
• Sal e pimenta do reino a gosto.
Carne:
• Uma peça de Entrecôte de aproximadamente 1,4 Kg
• 2 colheres de sopa de azeite de oliva
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Em uma panela alta para molho , derreter uma
colher de sopa de manteiga (reservar a outra na
geladeira) e refogar a cebola até translucida
aproximadamente 2 min, adicionar o alho e deixar
cheirar aproximadamente mais 1 min.. Adicionar
então: caldo de carne, vinho syrah, molho shoyo e
tomilho. Reduzir em fogo médio até que fique em
ponto de molho ou 1 1/2 xícara, aproximadamente
30 min. Após pronto, logo antes de servir, misturar
a outra colher de manteiga fria para finalizar e dar
mais textura ao molho.
Dica: como o molho é bastante reduzido e
utiliza molho shoyo que já contem sal, não
adicionar mais sal. Corrigir no final para não
correr o risco.
Fatiar o assado um pouco mais fino que um
dedo e servir com molho.
Serve 4 pessoas.
Dica de vinho para acompanhar: Espiritu de
Chile Syrah Reserva. A
TURISMO
Ushuaia é também
conhecida como a
Cidade do Fim do Mundo
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Foto: Divulgação
Fim
o
do Mundo
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onhecer Ushuaia e El Calafate é desvendar
um pouquinho dos mistérios e encantos da
patagônia argentina! Pronunciar os nomes
dos passeios é nada menos que instigante
e nos remete à imaginação de coisas insondáveis! Trem do fim do mundo, Terra do Fogo, encontro do Oceano Atlântico com o Pacífico... Localizar Ushuaia no mapa, bem no finalzinho de tudo, a
última cidade da América do Sul, já é um convite à aventura!
No Canal de Beagle, encontro do Oceano Atlântico como
o Oceano Pacífico, ficamos extasiados! É como ser arremessado à linha divisória dos oceanos no mapa. É claro que olhando,
não vemos nada mais que águas! Mas uma mente visionária
consegue captar o toque mágico de estar bem ali, no ponto onde o oceano é dividido!
No inverno, durante a navegação podemos observar cauquenes, leões marinhos e outros pássaros bem de pertinho. O
barco vai se aproximando e eles continuam sua rotina como se
nada acontecesse: como se estivessem ali para um puro espetáculo de beleza! Para serem filmados, fotografados e admirados. Dentro do barco, as pessoas se agitam de um lado para o
outro, para pegar os melhores ângulos. E eles ali...completamente alheios. No verão, pode-se observar pingüins, baleias e
outros tipos de paisagens.
No trem do fim do Mundo, somos levados de volta ao passado,onde presidiários enviados de Buenos Aires, pelo governo,
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são lançados numa terra distante e congelada,
afim de construírem tudo,inclusive as celas onde vão morar! Os presos construíram o presídio, a linha de trem e tudo o mais que originou
a cidade de Ushuaia. Enquanto o trem vai cortando paisagens de tirar o fôlego ,tamanha a
beleza, dentro do trem, a estória dramática do
povoamento do fim do mundo vai sendo contada em três idiomas! Impossível não se emocionar!
Inúmeros deles, morreram congelados, se lançando ao mar, na tentativa de uma fuga impossível. A
vista da cordilheira, os lagos congelados, os animais
que conseguimos avistar vão nos atraindo a atenção e nos traz de volta à realidade!
Descer em El Calafate é entrar em contato com
aproximadamente 200 geleiras! Depois da Antártida,
aqui está a maior cobertura de gelo, do mundo. Por
isso, desde 1981, estas geleiras foram tombadas pela Unesco, com a criação do Parque nacional Los
Glaciares. O mais conhecido é Perito Moreno. É um
glaciar extenso e há dois roteiros de barco diferenciados para conhecê-lo. Navegamos um dia inteiro
O departamento de Ushuaia possui uma superfície de
9.390 km² e tem, 74 mil habitantes, o que lhe confere
uma densidade demográfica de 7.8 habitantes por
km². este departamento possui um só município,
o de Ushuaia, e possui também o porto de águas
profundas mais próximo da Antártida
Fotos: Divulgação
por um lado e no dia seguinte por outro. É incrível! Dizer que passamos dois dias rodeando Perito Moreno,
parece cansativo e chato! Só para quem nunca fez!
Tiramos centenas de fotos! Porque a cada movimento do barco, abre-se a diante um cartão postal.
A incidência dos raios de sol sobre o glaciar, as sombras, as nuvens,vão criando imagens, como que esculturas de gelos à nossa frente. Impossível desconectar. Como alucinados, os flashes vão se repetindo...Os sons, provocados pelas camadas de gelo,
gigantescas, que vão sendo arremessadas na água,
constantemente nos dá uma percepção da grandeza deste glaciar! Mas ele não é o único: Upsala é um
glaciar que tem a medida de três Buenos Aires. Além
de tudo pode-se fazer uma caminhada pelas suas
encostas, de aproximadamente 3 horas.
El Calafate e Ushuaia são cidades inusitadas,
pequenas ,todavia charmosas, com excelentes restaurantes. Ushuaia é cidade portuária e é possível
fazer compras de alguns produtos, com tarifas bastante razoáveis, como eletrônicos, vinhos, couro,
etc. Temos em Ushuaia também o Cerro Castor,
que é a estação de esqui mais nova e moderna da
América do Sul. Com pistas para todos os níveis
de esquiadores, possui ainda preços bem acessíveis, uma vez que ainda é pouco explorado.
Muito chocolate quente, vinho, paisagens maravilhosas e fauna e flora completamente alheia a
tudo que nós, aqui do Cerrado, estamos acostumados! Vale a pena experimentar! A
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Futebol
O campeonato interno de futebol 2010 foi um verdadeiro
sucesso! Ao todo 80 “craques’ divididos em 6 times (Dourado,
Tucunaré, Matrinchã, Pial, Tambaqui e Caranha) travaram verdadeiros embates em busca do caneco. A final e a disputa entre o terceiro e quarto lugar foram realizadas no dia 20 de junho.
O grande campeão de forma invicta foi o time do Pial, ficando o
Caranha com o vice campeonato. Após os jogos, uma animada festa de encerramento e premiação do campeonato com
muito chopp Imperial e churrasco fechou em altíssimo estilo o
evento, que contou com o patrocínio da Construtora Remo, Imperial, Vulcano, Embravel, Arprom e Eckzem.
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Futebol
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®egistro
por Sandra Camargo
[email protected]
Arquiteta, urbanista e paisagista
A arquiteta
Sandra Camargo
em ambiente com
uma das criações
de Marcel Wander
Fotografia: Ivan Erick
Ambientação: Interpam
Roupas e acessórios: Loft
O melhor das
diferentes
culturas
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A estrutura metálica coberta por
resina da Zeppelin ganha aparência
de teias de aranha e candelabros
Com o slogan “para criar um
ambiente de amor, viver
com paixão e fazer nossos
sonhos mais emocionantes
realidades”, o designer
Marcel Wanders explica o
que motiva sua constante
busca pelo inovador das
diferentes culturas
M
isturar, agregar, destacar o mais surpreendente de cada cultura e ser todas
elas ao mesmo tempo. Olhando para as
criações de Marcel Wanders é a definição que se tem. Seu estúdio, localizado em Amsterdan, reúne equipe de pelo menos 10 países diferentes. O resultado é o inusitado e belo!
A receita para produzir durante anos peças inovadoras é
dada pelo design Marcel Wanders: os envolvidos no processo
de criação precisam ter espírito desafiador, ambição e estilo.
“Estamos à procura de criativos, pensadores conceituais capazes de aprender e trabalhar rapidamente sob pressão, colaborar e trabalhar confortavelmente em uma equipe com espírito jovem”, pondera. Encontrado esse perfil é hora de mostrar o que fazem de melhor e que marcam sem dúvida a assinatura do designer.
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Marcel Wanders cresceu nos Países Baixos, região
conhecida como Holanda, e formou-se com honrarias na Escola de Artes de Arnhen, em 1988. Menos de oito anos depois, já surgiria sua primeira grande criação, a Knotted Chair , para
Droog Design. Daí em diante, sua fama
cresceu e atualmente ele é considerado
onipresente na Europa projetando para
grandes empresas. Em 2000, ele abriu
portas da Moooi, etiqueta de design
com renome internacional.
Criar objetos de decoração que
sejam únicos par ece ser a fórmula
desse jovem profissional. Um exemplo
disso é o lustre Zeppelin. Sua estrutura
de aço é coberta por resina. Na primeira
olhada, o lustre lembra teias de aranha, candelabros, casulo. Mistura o clássico e o moderno de modo forte e ao
mesmo com total sincronia. A proposta é justamente integrar
opostos e destacar o que pode ter de melhor em cada época.
Zeppelin abre caminho para o contemporâneo “instantâneo”, tudo é tão novo que temos a sensação de que sua criação se deu
no último segundo.
A mistura do que há de melhor em diferentes épocas e culturas é notado, sobretudo no estilo daVilla Moda Bahrain, loja luxuosa de multimarcas. O “caldeirão de culturas” foi fundado pelo
Sheikh Majed, uma das grandes forças da moda no Oriente Médio. Como explica Marcel, o projeto cria “uma Babel da moda internacional, a fim de compartilhar em vez de dividir”. A iluminação,
composição do mobiliário e o revestimento nos leva a um mundo 3D. As linhas retorcidas no chão remetem a ideia de que o visitante ao percorrer a loja, terá de escolher seu trajeto como se
estivesse em um labirinto. As roupas e acessórios estão todos ali,
cabe ao visitante escolher qual o será seu caminho de compra.
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Trabalhar com o contraste também
faz parte da luminária Flos Skygarden.
O projeto exibe o clássico em seu interior, lembrando teto de gesso decorado
com folhas, flores e galhos em relevo,
e na parte externa traz o moderno corpo liso e com corte a laser. Sem dúvida,
o contemporâneo encontra nessa criação o apoio do olhar tradicional.
A sutileza do tradicional está presente
ainda em outra criação de Marcel Wanders, a
Crochet’s Wonders. A luminária se assemelha mais
a rendas e crochês do que estrutura metálica recortada, transmitindo leveza e ao mesmo tempo
funcionalidade. Quando visualizada no ambiente, o
convite para observá-la é inevitável. Projetar objetos que sobrevivem as mudanças de tendências e
que acompanham as pessoas ao passar dos anos
independente ao país em que vivam é a marca registrada da criação de Marcel Wanders, presente
nessa peça e em qualquer espaço por ele projetado.
Peça que abriu portas
para Marcel Wanders,
a Knotted Chair
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SUSY SIMON
C
heia de projetos e com visão apurada do
mundo da arquitetura, Susy Simon concedeu agradável entrevista a nossa reportagem. Ela relatou detalhes sobre a criação
paisagística do Aldeia do Vale, elaborada a
cerca de 10 anos. “As pessoas envolvidas
nesse processo tinham interesse em comum que é de conciliar a ocupação humana com a preservação do ambiente natural do condomínio”, relata.
Fala também sobre políticas públicas, planejamento urbano, relação com cliente e ainda revela como ter um jardim cheio
de poesia dentro de casa. “Espero que o século XXI nos traga
novas luzes e junto com elas antigas emoções, tais como admirar uma flor no jardim e parar para ouvir o canto de um passarinho, tendo a consciência tranqüila que estamos trabalhando pela sua preservação”, desabafa. Em sociedade com o seu
marido, o também arquiteto Fernando Simon, administra a Designo - empresa de arquitetura, paisagismo e programação visual; e ainda concilia atividades do Espaço Cultural Milagre dos
Peixes, localizado no setor Jaó. 
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“O beija-flor se tornou o
mascote do Aldeia do Vale,
retratando nosso interesse em
preservar a biodiversidade”
Aldeia – Como foi o processo de criação do
paisagismo do Condomínio Aldeia do Vale?
O Aldeia do Vale foi um trabalho muito especial. Quando
me convidaram para construir o Projeto de Paisagismo, vim conhecer a área e fiquei encantada com tanta beleza. As pessoas
envolvidas nesse processo tinham o interesse comum de conciliar a ocupação humana com a preservação do ambiente natural do condomínio. Por isso, os terrenos são tão grandes e
com pequena taxa de ocupação. Participei das discussões de
como seriam feitas ocupação e urbanização que possibilitassem preservação não só da vegetação, mas também de alguns
animais. Na época, sugeri que uma equipe de pesquisadores
do Cerrado da Universidade Católica de Goiás participasse da
elaboração do Plano para que fosse feito um documento sério e
que nos fornecesse condições para estabelecer um Projeto de
Paisagismo seguro. Tínhamos duas preocupações iniciais: desviar ruas para não derrubar árvores ou o menor número possível; e tudo que fosse retirado deveria ser plantado em quantidade maior.
Aldeia – E quais foram as principais diretrizes
estabelecidas pelo Plano?
Montamos esse Plano, incluindo a parte de como a execução das obras e dos cuidados com meio ambiente, para manter a fauna e flora nativa. Ficou definido que deveriam ser feitos
dois projetos paisagísticos: um para áreas comunitárias e outro
para particulares. Para as áreas comunitárias foi previsto a plantação de 80% de espécies nativas, dando preferência para vegetação que produzisse frutos e flores, que serviriam de alimentos para animais nativos. Nas áreas públicas também deveriam ser plantadas plantas exóticas, ou seja, de outro domínio paisagístico. Tínhamos preferência por plantas que servissem de alimento para os beija-flores, já que essa é uma região de
mitificação dessa espécie de ave. Por isso, esse animalzinho se
tornou o mascote do Aldeia do Vale, retratando nosso interesse em preservar a biodiversidade. Para áreas particulares, fizemos orientações sobre que tipo de vegetação deveria ser colocado nos jardins residenciais para colaborar com preservação
dos animais silvestres.
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Aldeia – Como a senhora avalia a
concepção de preservação dos moradores
do Residencial?
Nem todos possuem. Mas, acr edito que a
maioria sim. Temos verdadeiros defensores da natureza, uma Comissão de Paisagismo atuante. Graças a esses esforços, temos no Residencial bandos de canários, beija-flores, emas, raposas; duas
famílias de veados; macacos; tucanos. Além disso, a legislação do Aldeia do Vale estabelece exigências que levam à preservação da flora. É claro,
que o trabalho de preservação e manutenção do
ambiente não é fácil. Levam-se anos para ver uma
muda plantada como árvore. As pessoas precisam
acreditar que estão participando de um processo
que vai ter resultado daqui uns 20 anos. E nem todos conseguem ter essa visão. As mudas devem
ser tratadas como verdadeiros bebês com assistência diária, em especial por conta do terreno que
estamos onde o lençol freático retrai muito no período da seca. Se a manutenção for feita de forma
exemplar dentro de alguns anos poderemos ter belas árvores florescendo. É necessário ter paciência
e esperar. O mais difícil é acreditar no resultado final
e passar 10, 15 anos trabalhando na manutenção
do sistema em desenvolvimento. O tempo da natureza se computa em milênios, o nosso em décadas, há um enorme descompasso. Procuro fazer
minha parte em casa. Tenho cerca viva de acerola
e jabuticaba e ainda conto com a visita diária de tucanos nos pés de açaí e um gambá.
Aldeia – Para senhora, qual é a
formação ideal para o profissional que
atua no paisagismo?
“Prefiro um planejamento que
defina melhor e com mais rigor
as possibilidades de uso do solo
das cidades. Só assim é possível
desenhar a paisagem da cidade”
É aquela que nos torna competentes. Lamentavelmente a competência pr ofissional
nem sempre abre as portas do mercado. Basta olhar para cidade para comprovar isso. A
qualidade de nossas edificações, das nossas
cidades e das paisagens está muito longe da
ideal. Em minha opinião, o paisagista tem que compreender a
relação entre o meio ambiente natural e o ambiente construído, o desrespeito às leis da natureza tem provocado grandes
tragédias em nosso país.
Aldeia – Por que a senhora escolheu trabalhar com
paisagem urbana?
Desde o início de minha atuação profissional, trabalhei
com arquitetura urbana por uma questão de afinidade. Primeiramente no Instituto de Desenvolvimento Urbano e Regional
(Indur). Isso já faz algum tempo, o estado do Tocantins ainda
nem existia. Eu trabalhava com a cidade como um todo: uso
do solo, infra-estrutura, saneamento básico, administração pública. Em seguida, comecei a trabalhar na Universidade Católica de Goiás, ministrando disciplinas também vinculadas ao
planejamento urbano, mais voltado para grandes espaços verdes e praças. Aos poucos o envolvimento com áreas verdes
vinculadas às áreas de praças e preservação ambiental. E daí,
veio o trabalho com paisagem urbana, que é uma área de extrema especialização dentro da arquitetura. A paisagem urbana é o resultado final de uma série de processo de arquitetura, inclusive do planejamento urbano.
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Aldeia – Quem direciona o planejamento
urbano de uma cidade?
Teoricamente, o poder público deveria administrar esse processo. Entretanto, o que geralmente ocorre é a reunião de grandes grupos empresariais para planejarem seus investimentos, e após isso se submetem à apreciação do poder público.
São realizadas, então, negociações entre interesse comercial e coletivo. O crescimento da cidade
primeiro ocorre na onde o terreno é mais fácil para
urbanizar. O investimento vai sempre pelo caminho
mais fácil. Em Goiânia, por exemplo, a urbanização
ocorreu primeiramente na parte sul que apresentava facilidades para realizar saneamento básico, infra-estrutura e outros. Agora, em nossa cidade só
restou ocupar a região norte que apresenta algumas dificuldades para urbanizar, como matas, terreno acidentado. E ainda, tem a questão de preservar os mananciais de água presente nessa região. Dentro de dez anos a região norte da Capital
irá passar por um processo de construção, adensamento de população e verticalização. 
“As pessoas envolvidas
no plano de ocupação
do Aldeia tinham o
interesse comum de
conciliar a ocupação
humana com a
preservação do
ambiente natural do
condomínio”
Aldeia – A senhora diria que os problemas
de infra-estrutura que enfrentamos hoje vêm
da má construção da paisagem urbana?
Aldeia – A senhora considera que o planejamento
urbano de Goiânia foi bem elaborado?
O crescimento de Goiânia está gerando uma grande preocupação por parte dos estudiosos, devido seu plano diretor que
permite a construção de edifícios em qualquer e
r gião, desde que
seja dada uma contrapartida para o município em termos de equipamento social, áreas de preservação ambiental ou de urbanização. Isso é o que chamamos de solo criado. Em locais que hoje
são prioritariamente residenciais, amanhã pode ter edifícios; gerando desvalorização do imóvel. Isso aconteceu, por exemplo, no
setor Oeste e Aeroporto. Eu, particularmente, prefiro um planejamento que defina melhor e com mais rigor as possibilidades de
uso do solo das cidades. Só assim é possível desenhar a paisagem da cidade. Caso contrário, qualquer um pode fazer o que
quiser e onde quiser desde que possa pagar. O resultado certamente não será uma paisagem harmônica. Mas, a realidade de
Goiânia não tem muita diferença de outras cidades brasileiras. A
diferença está no fato de estarmos em uma cidade que recebe
muitos investimentos, o que leva as muitas construções.
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Sim. Vem justamente da falta de planejamento. Tudo no direcionamento da construção da cidade é previsível. Por exemplo, todo mundo sabe
que várzea é para acomodar enchente, tanto que
elas vão sendo formadas ao longo do século por
conta da água que forma um sistema de infiltração.
Em muitos casos, os políticos não dão a necessária atenção ao parecer técnico, porque têm maior
preocupação em saldar seus compromissos com
determinados grupos da população. O resultado é
que quando acontece uma enchente a parte baixa
de terrenos que deveria acomodar as águas não
suporta mais e transbordam, aumentando a velocidade dos rios e causando inundação. Estamos
acompanhando esse processo em Goiânia, o que
justamente falta de planejamento.
Aldeia – Que tipo de cliente a senhora atende?
Empresários e particulares.
Aldeia – Tem diferença no atendimento?
O empresário não vai utilizar, pessoalmente,
o espaço que constrói, sendo assim sua preocupação com o resultado final é maior do que com o
processo. É um cliente que quer resultado rápido
e eficiente. O planejamento do empreendimento
já define a priori as estratégias do projeto, são contratos com data para começar e acabar. Por ou- 
tro lado, a maioria dos clientes particulares não
sabe qual é o potencial de um projeto paisagístico. Eles chegam ao ateliê como mais dúvidas do que certezas. No primeiro caso, geralmente, são quatro reuniões programadas
com datas e horas marcadas; e no segundo
caso não há limite. O processo do projeto vai
se desenvolvendo segundo a complexidade e
a compreensão do cliente.
Aldeia – Como podemos obter um bom
projeto?
“O ter está massacrando o ser e
isso distancia a criatura da
poesia, da arte, percepção da
natureza, da reflexão e da
contemplação, e estas são as
principais atividades que
exercemos em um jardim”
É aquele que organiza o jardim em setores de manutenção
homogênea. Esse é um dos princípios do xerogarden, por meio
do qual se evita todo tipo de desperdício. Organizamos o jardim
segundo necessidades afins, relacionadas à adubação, limpeza,
irrigação. Além disso, a distribuição dos diversos ambientes da
composição paisagística ocorre segundo os interesses da valorização visual de determinados setores. Esse princípio do xerogarden coincide com um dos princípios do Jardim Ambientalmente Sustentável, que não deve ser confundido com um jardim
seco e sem manutenção. É na verdade, um jardim que otimiza e
racionaliza o uso da água, do adubo, de manutenção e limpeza.
Aldeia – Como a senhora descreveria um bom jardim?
Pura poesia! Acho que falta nas pessoas a consciência do
significado do jardim, essa é a causa principal da maioria não pro-
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curar um arquiteto paisagista. O ter está massacrando o ser e isso distancia a criatura da poesia, da
arte, percepção da natureza, da reflexão e da contemplação, e estas são as principais atividades que
exercemos em um jardim. Os jardins estão cada vez
mais desprovidos de poesia? Alguns são organizados como fileiras de soldados em parada militar, uma
palmeirinha atrás da outra em linha reta e tudo igual...
É claro que tem um sentido prático em tudo isso. Facilitar é o caráter pragmático do século XX. Espero
que o século XXI nos traga novas luzes e junto com
elas antigas emoções, tais como admirar uma flor
no jardim e parar para ouvir o canto de um passarinho, tendo a consciência tranqüila que estamos trabalhando pela sua preservação. A
MÚSICA
Pixies, Incubus, Linkin Park
e Dave Matthews Band
são confirmados em festival brasileiro
SWU Music and Arts,
Foto: Divulgação
que havia sido anunciado
como Woodstock brasileiro,
terá 60 atrações
A
primeira edição do festival SWU
Music and Arts – que havia sido anunciado como a versão
brasileira do Woodstock – foi
confirmada. O evento será realizado em 9, 10 e 11 de outubro, na fazenda Maeda, em Itu,
a cerca de 70 km de São Paulo.
Dentre os 60 shows que serão r ealizados,
quatro foram confirmados: Pixies, Incubus, Linkin
Park e Dave Matthews Band – os dois últimos serão headliners do evento. O restante dos artistas
internacionais e nacionais será revelado em breve.
Mas os fãs de Pearl Jam já podem perder as esperanças: a banda – que cedeu uma música para a
propaganda do evento – não poderá vir ao país devido ao casamento do vocalista Eddie Vedder.
A expectativa é de que 200 mil pessoas passem pelo evento, segundo informou o publicitário
Eduardo Fischer, organizador do festival. Para isso,
três áreas de camping estão sendo montadas para receber o público – com praça de alimentação
24 horas, banheiros com chuveiros e loja de conveniência. Espera-se que 8 mil pessoas por dia fiquem na área de camping e 16 mil na cidade (hotéis, pousadas, etc). Na estrutura de 200 mil metros
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David John Matthews é o vocalista, compositor e guitarrista da
banda Dave Matthews Band, uma das principais atrações do festival
quadrados serão montados três palcos e uma tenda eletrônica.
O SWU Music and Arts tem como base grandes eventos
musicais internacionais, como Coachella (EUA), Glastonbury (Inglaterra) e Pinkpop (Holanda). Naturalmente o evento também
se espelha no Woodstock – tanto que um dos colaboradores da
iniciativa é Michael Lang, um dos criadores do Woodstock, que
esteve presente no evento de lançamento do festivam no dia 16
de Junho em Snao Paulo.
O festival faz parte da ação SWU –Começa com Você, iniciativa realizada pelo Grupo Totalcom, de Fischer, com o intuito
de fazer um movimento em prol da sustentabilidade. Além das
atrações musicais, serão realizadas exposições de arte e fóruns
de debates sobre temas sustentáveis. Para mais informações,
acesse o site oficial (www.swu.com.br) ou o Twitter (http://twitter.com/SWUbrasil) do festival. A
CONSUMO
Amarelinha
Copa do mundo, o patriotismo aflora por todo o país.
O verde e amarelo cobre o Brasil com uma onda de
entusiasmo. Nada melhor para expressar o orgulho
de ser brasileiro do que a camisa da seleção brasileira.
Com várias inovações tecnológicas, a amarelinha esta 15% mais
leve que sua antecessora de 2006. A estrutura em malha dupla
proporciona uma aparência mais elegante, porem, um aviso aos
candidatos a Ronaldo fenômeno, com o novo design, o produto
privilegia as formas do corpo, sendo assim mais justinha. Dieta
antes da copa!!! R$ 179.
Wave Creation 11
Para os corredores que almejam grandes competições ou
correm esporadicamente, o Tênis Mizuno Wave Creation 11
oferece diversas tecnologias especiais para auxiliar no
desempenho. O recurso Gender Engineering foi
desenvolvido para maximizar a performance através de
características biomecânicas dos homens que atuam
na funcionalidade do solado. O calçado permite uma
interação perfeita com o movimento dos pés, graças
ao sistema Dynamotion Fit, que também diminui o
risco de contusões e stress causados no calcanhar
durante as corridas. Seu design moderno e
esportivo combina com qualquer roupa, tornando-o
um ícone em versatilidade. R$ 599
Celebração mundial
No idioma zulu, significa literalmente “celebrar” e é formada por oito
painéis tridimensionais. Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu,
um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem
apenas oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços
africanos, misturados numa diversificação de 11 cores - o branco
predomina. As cores, de acordo com a adidas, foram escolhidas
para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas
oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sulafricana. Mas o que mais chamou a atencão na bola foram as
diversas reclamações que a bola sofreu das principais selecões que
vão disputar a copa. É Chutar para crer… R$ 380. www.adidas.com.br
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Nike+ SportBand, Nike
Parece um cronômetro estiloso para quem corre, mas
é mais que isso: é um monitor que permite acessar,
diretamente em seu pilso e com poucos toques, a
distância percorrida (e em quanto tempo), a
velocidade alcançada e até o total de claorias gastas.
Além disso conecta-se ao ipod (versoes nano e
iTouch) ou mesmo ao iPhone, para quem não abre
mão de corer ao som de suas músicas favoritas. Para
conferir sua performance e traçar novas metas, entre em
http://nikerunning.com, a nova plataforma da Nike para
corredores do mundo todo. US$ 60. http://store.nike.com
Activa Portable
Workout
Misto de personal trainer e pace
portatil. Assim pode ser
definido o Activa, aparelho em
que você dfine o exercício e
ativa mensagem de incentivo via
fones de ouvido, ao mesmo tempo em
que tem o desmpenho monitorado. Se preferir,
pode aterar para o modo de apenas música – que
alias, se adapta ao ritmo, deposi de uma pré-configuração,
e duraçnao do treino. O serviçoon-line, www.directlife.philips.com,
funciona como um diário do seu progresso e traz dicas de treiamento –
custa US$ 99 por quarto meses. US$ 130. www.drugstore.com
Puma Phone, Sagem
Enquanto algumas marcas esportivas equipam seus produtos
com chips, a puma resolveu lançar um cellular para os
amantes de uma vida mais ativa e ao ar livre, em parceria com
a francesa Sagem Wirelles. Para quem pratica corrida ou
caminhada, ele traz contador de passos e cronômetro, além
de um ratreador GPS paraesportes de aventura e um srvico
para download de notícias esportivas. Na parte de
entretenimento, tem tocador de música, camera de 3.2
megapixels e diversos aplicativos divertidos. Como plus, para
recarregá-lo, basta deixar o aparelho de costas para o Sol.
400 euros. www.puma.com/store
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Vivaz, Sony Ericsson
CONSUMO
Pequenino (cabe nap alma dam ão e pesa 97 gramas) e
discretíssimo, o Vivaz não é apenas mais um cellular com
sistema operacional Symbian. É Também uma verdadeira
ciamera HD, o que significa que você pode graver (e ver)
videos em alta definição na sua tela de 3.2 polegadas e nos
8 GB de hd. Para tirar fotos, a resolucnao é de 8.1
megapixels, com direito a reconhecimento de face e sorriso.
Para completar, da direito ao comprador de baixar, de
graça, cinco filmes em www.sonyericsson.com/seusfilmes.
R$ 1400, desbloqueado. www.sonyericssonshop.com.br
Envy 15, HP
O que justifica um notebook de 15 polegadas a
este preço? Segundo a HP, ter o que há de mais
recente em materias e tecnologias por dentro e
pro for a. A lista inclui gabinete de liga de
magnésio com impressão metálica, sotware de
audio de alto desempenho (Beats Audio, da Beats
by Dr. Dre), o novo processador Intel Core i7, até
6GB de memoria, 500GB de HD, placa de video
própria para games e videos em alta definição e
webcam com nightvision. Tudo isso em pouco
mais de 2,5 cm de espessura e 2,35 Kg.
Justificou? R$ 8 mil. www.hp.com.br
iPhone 4G
A Apple revelou no dia 7 de junho a nova versão do iPhone. As
principais mudanças no aparelho são: vidro em ambos os lados,
uma faixa de aço que contorna o aparelho funciona e como
antena, além de uma câmera. O iPhone 4G também está mais fino.
O aparelho possui pouco menos de um centímetro de espessura.
Além dessa mudanças, vale ressaltar também o novo display de
resolução, que dobra o número de pixels em todas as direções. A
Apple o chama de “Retina Display” e, segundo a empresa, vai além
dos limites de distinção do olho humano. US$ 199 a US$ 299 nos
Estados Unidos. www.apple.com
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CINEMA
Brinquedos
sentimentais
Sem esquecer as risadas e as
aventuras, a Pixar entrega seu
longa-metragem mais melancólico
em continuação perfeita para uma
franquia já histórica
Q
uando idealizou Toy Story, o diretor John
Lasseter declarou que o filme era baseado em seus brinquedos de infância. A sensação gostosa que sentia ao brincar e viajar com eles, em incríveis e fascinantes
aventuras que estimulavam a mente criativa daquele que viria a se tornar o manda
chuva da Pixar, o maior centro criativo hoje existente em Hollywood. Toy Story, acima de tudo, era um filme nostálgico. Não
apenas para Lasseter, mas para todos que vivenciaram esta experiência. Todos aqueles que se divertiram com seus brinquedos e sonharam, ingenuamente, que tivessem vida própria.
Foi esta recordação, aliada a personagens carismáticos e
uma animação revolucionária - Toy Story foi o pioneiro na animação computadorizada, não se esqueçam -, que fez com que
o filme, e toda a série, se tornasse tão querida. Sim, querida. Filmes de sucesso são feitos aos montes, todo ano surgem vá-
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rios. Aqueles que ficam na memória afetiva são
poucos. Woody e Buzz Lightyear são representantes daquilo que fomos, nos fazem lembrar dos bons
tempos em que éramos o Andy da história. Desta
forma, seu retorno em uma nova aventura é sempre
motivo de festa. Mesmo quando o novo filme não
demonstra ser tão bom quanto os anteriores.
É o caso de Toy Story 3. Os principais brinquedos de Andy estão presentes, cada qual com
sua peculiaridade característica. Há uma enorme
leva de novos personagens, a maioria mero coadjuvante. A aventura também está lá, logo de início, com a fantasia de Andy com seus brinquedos. As peripécias de Woody e sua turma também garantem bons momentos e agitação até o
fim. Mas, se há tanto neste filme, o que falta? A
resposta é: novidade. Toy Story 3 é um filme divertido, mas que durante um bom tempo deixa a
sensação de ser apenas mais uma aventura de
Woody e Buzz. O que acontece também graças
a alguns clichês utilizados no roteiro.
Um deles é o vilão da história, óbvio até demais. Os novos brinquedos dão um visual colorido
que agrada aos olhos e atinge em cheio o público mirim. Inclusive este é o grande motivo para
tantos novos personagens, já que poucos são
realmente utilizados na trama. Entretanto, há também no roteiro um grande achado: Ken. Não exa-
tamente a presença do boneco, e todo o simbolismo que ele e Barbie automaticamente trazem,
mas o modo como é encarado diante dos dias
atuais. Há uma série de piadas adultas, envolvendo seu comportamento e vestuário, que são deliciosas. Os pequenos talvez não compreendam
perfeitamente seu significado, mas os maiores
com certeza as reconhecerão.
Só que Toy Story 3 prepara uma surpresa.
Na verdade um golpe baixo, um soco no estômago que atinge em cheio outro órgão: o coração.
Quando tudo se encaminhava para o desfecho
daquele que seria apenas um filme divertido, a Pixar tira outro coelho da cartola e nos faz relembrar
o porquê da série existir. Com um final de impressionante sensibilidade e delicadeza, é inevitável
lembrar dos seus momentos felizes com aquele
brinquedo que tanto adorou. Há uma sintonia,
imediata, entre espectador e filme, que faz com
que este, assim como os anteriores, também entre na memória afetiva.
O tempo passa, as crianças envelhecem. Os
brinquedos também. Os interesses mudam, mas a
memória fica. Toy Story poderia permanecer congelado, repetindo aventuras sem considerar o momento dos envolvidos. Seria lucrativo, mas não o
faria especial. Portanto, assista e prepare seu lenço.
É difícil não se emocionar ao término da sessão. A
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SANTA FE
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Com novidades visuais e
motor ainda mais potente a
Nova Santa Fe impressiona
C
ompletamente nova e revolucionária na potência, na autonomia e na economia a nova
Santa Fe 2011 surpr eende
ainda mais como um utilitário
esportivo. Com um novo design único e mais detalhes a
Santa Fe 2011 está mais deslumbrante ainda aos
olhos de quem a vê, sem contar o conforto e desempenho que pr oporcionam uma satisfação
enorme ao dirigir, além de ser um veículo fantástico e luxuoso.
A principal mudança é o novo motor, mais
potente do que a versão anterior. O V6 2.7 que
gera 200 cavalos de potência e 25,3 kgfm de torque foi substituído pelo Lambda II 3.5 V6 Dual
CVVT 285CV. De acordo com a montadora, o novo modelo cumpre média de 8,9 km/l na cidade e
12,4 km/l na estrada.
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O novo câmbio automática de 6 velocidades (com lock up);
opção de acionamento manual e seqüencial, com controle de
distribuição de torque, e sistema adaptativo de condução, deixou A nova Santa Fé bem mais econômica.
O Carro tem tração controlada eletronicamente nas 4 rodas, com opção de bloqueio do diferencial traseiro 4WD lock.
Suspenção Dianteira independente tipo MacPherson e traseira
independente Multi-link com molas helicoidais, os amortecedores são pressurizados a gás de dupla ação.
O utilitário esportivo oferece máximo conforto e segurança! Câmera de ré com monitor LCD de 3.5" no er trovisor interno
facilita a visibilidade, novo sistema de partida sem chave com
botão de start/stop e sensor de proximidade, compartimento
refrigerado (cool Box) e segurança 5 estrelas com 10 airbags
(frontais, laterais e de cortina).
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Entre todos os equipamentos a nova Santa Fe,
traz um sistema de som (se equipado) com 6 auto
falantes, controles no volante, disqueteira para 6 CDs
com entrada USB e interface de controle para iPod
e conta com 5 ou 7 lugares, bancos elétricos de couro, piloto automático, Cruise Control com comandos na direção e teto solar panorâmico, o que proporciona a você e sua família uma viagem perfeita!
KYRON
Muita gente ainda não conhece a Ssangyong,
marca coreana que já está há um bom tempo no
Brasil, mas tem participação tímida no Mercado.
O Ssangyong Kyron tem uma nova versão 2.0
diesel sendo lançada aqui no Brasil, com um preço atraente de 79.900 reais. Como sempre, a marca atrai pelo preço, e pelo menos na dianteira, o
modelo em questão tem linhas agradáveis.
O novo motor têm 141 cavalos de potência e
31 kgfm de torque com seu motor 2.0 diesel. Anteriormente, ele já estava disponível com motor 2.7
diesel de 165 cavalos.
Um dos destaques do modelo é o câmbio automático de cinco marchas T-tronic, que dá a opção
de trocas manuais, que podem ser feitas tanto por
meio de botões no volante ou de um botão na lateral da alavanca de câmbio, solução inédita da marca.
A mesma criatividade da alavanca de câmbio
se aplica ao painel e outros detalhes internos, que
são muito bonitos. O utilitário tem bancos e acabamento das
portas em couro, ar-condicionado totalmente digital, CD Player
com som de ótima qualidade, faróis com regulagem de altura,
um bom espaço traseiro e controle da tração (que pode ser traseira, 4x4 e tem a opção reduzida para o off-road) por meio de
botão, e não de alavanca.
Apesar de ainda pouco conhecida a Ssangyoung assim
como suas conterrâneas coreanas Hynday e Kia, tem qualidade de sobra para brilhar no mercado nacional. A
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ALDEIA NEWS
Festa
Junina
Eeeeeeeeee trem bão foi o arraiá do Ardeia! Não faltou
quentão, pipoca, churrasquinho, cural, pé de muleque, pescaria,
cadeia, quadrilha e muita animação no arraiá. A tradicional festa Junina ocorreu no dia 26 de junho e contou com a apresentação da quadrilha das crianças do Centro Educacional Infantil
Aldeia dos Sonhos e Show com o Centro de Tradições e Cultura de Goiás. Os associados puderam aproveitar até altas horas
a divertidíssima festa. A festa contou com o apoio da Dress to.
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Festa
Junina
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