Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia
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Boletim SBI: ano XII - Sociedade Brasileira de Infectologia
www.infectologia.org.br sbi Boletim de informação e atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia – Ano III – Nº 12 – Outubro/Novembro/Dezembro de 2005 CONGRESSO BRASILEIRO DE INFECTOLOGIA NESTA EDIÇÃO Com 1600 participantes, evento marca 25 anos da SBI O 14º Congresso Brasileiro de Infectologia, ocorrido entre 26 e 30 de novembro, no Minascentro, em Belo Horizonte/MG, contou com a 1600 mil participantes, entre médicos infectologistas de todo o país, além de outros profissionais de saúde e estudantes de medicina. Convidados e especialistas do Brasil e do exterior foram responsáveis pela extensa programação ao longo do evento. No dia 28 de novembro, foi realizado um jantar de comemoração aos 25 anos da SBI, quando ocorreu a entrega do Prêmio de Incentivo à Prevenção e ao Tratamento do HIV/ Aids, fruto de parceria entre a Sociedade e a Bristol-Myers Squibb. Durante o congresso ocorreram a Assembléia Geral, a reunião do Conselho Deliberativo da Sociedade e o concurso de Título de Especialista em Infectologia. Cerca de 800 congressistas participaram da solenidade de abertura , no dia 26 à noite. Na ocasião, o Presidente da SBI, João Silva de Mendonça, sintetizou as principais realizações da instituição nos últimos dois anos, período em que foram priorizados projetos de educação continuada, de comunicação, além de parcerias com programas governamentais nas áreas de atuação da Infectologia. “A SBI está completando 25 anos. Nasceu com 30 afiliados e estamos com mais de 1.500 sócios. Hoje a EDITORIAL São apresentados os desafios para a próxima gestão da Diretoria Pág. 2 BALANÇO DA GESTÃO Estatuto social, título de especialista, comitês científicos e nova sede Pág. 3 Publicações, novo site na internet, eventos, capacitação, PEC/SBI e biblioteca virtual Pág. 4 Congresso em Belo Horizonte teve extensa programação durante cinco dias, incluindo oito cursos e cerca de 80 sessões temáticas Sociedade é grande e forte, com corpo técnico cientificamente preparado para enfrentar os principais problemas de saúde relacionados à nossa especialidade, inclusive auxiliando o poder público”, declarou Mendonça. Ele prestou homenagem ao fundador da SBI, Ricardo Veronesi, falecido em maio de 2004. Também fez menção especial “a todos os gestores que fizeram a história da SBI; aos associados, que cresceram em número e qualidade; e às 23 federadas que têm atuado em interação construtiva com a SBI”. Por fim, o presidente da SBI, que permanecerá à frente da Sociedade na gestão 2006/2007 – já que a chapa única da atual diretoria foi reconduzida pela eleição realizada durante o Congresso – afirmou que “devemos fazer avançar ainda uma SBI plural, para o bem da Infectologia, da sociedade e do país” O Presidente do 14º Congresso e da Sociedade Mineira de Infectologia, Antonio Toledo, apontou que “é preciso descentralizar, democratizar e interiorizar a Infectologia no Brasil, hoje concentrada nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro”. Toledo destacou que a especialidade ganhou destaque nas últimas décadas, mas ainda convive com muitas dificuldades. Medalha Emílio Ribas Na solenidade de abertura ocorreu também a entrega da Medalha Emílio Ribas, concedida pela SBI a especialistas com reconhecida contribuição nas áreas de ensino, pesquisa e assistência em doenças infecciosas e parasitárias. Este ano, foram homenageados a professora Vanise de Oliveira Macedo, da Universidade de Brasília, e o professor Jayme Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais. Parcerias públicas, institucionais e privadas; ações políticas Pág. 5 ELEIÇÃO Assembléia Geral confirma continuidade da atual gestão Pág. 6 PRÊMIO DE INCENTIVO Conheça os programas e projetos sobre adesão vencedores da premiação Pág. 7 COMEMORAÇÃO Jantar comemorativo dos 25 anos da SBI contou com o lançamento do livro sobre a instituição Pág. 8 EDITORIAL “Olhando para o futuro” U ma gestão está se encerrando (2004-05) e outra, prestes a se iniciar (2006-07). Em janeiro próximo, em reunião do Conselho Deliberativo da SBI, estaremos novamente tomando posse para mais um período à frente da SBI e as palavras que vêm à mente são: “olhando para o futuro!”. Desta vez não houve disputa eleitoral e concorremos com chapa única, o que só aumenta nossas responsabilidades e as exigências que nos imporemos, particularmente tendo em conta que obtivemos um total de votos que suplanta a somatória dos dados às duas chapas na disputa anterior. A necessidade de um bom desempenho se impõe. Olhando para o futuro, vislumbramos várias ações que, entre outras, serão merecedoras da nossa maior atenção: 1. A educação continuada/reciclagem deverá expandir-se muito e, ao final, alcançar um nível que seja valioso para os afiliados em geral, mas muito particularmente para os que se encontram mais distantes dos grandes centros. Ela deverá possibilitar inclusive a obtenção de créditos a serem computados no processo de revalidação do título de especialista. Além das 16 Comissões Científicas já existentes, outras deverão ser criadas, visando ampliar os temas com cobertura apropriada. 2. Visando a necessidade de “interiorizar” as ações da SBI, convocaremos colegas de muitas Federadas a se integrarem nas tarefas da SBI, não precisamente as administrativas, mas sobretudo as de carácter científico e educacional, além das de assessoria em órgãos técnicos públicos. Adicionalmente, fortalecendo e expandindo, por meio de eventos, o congraçamento regional. Além dos congressos paulista e mineiro, temos a perspectiva de realização de um congresso regional Norte-Nordeste, 2 - Boletim SBI deverá ocorrer ainda, em Fortaleza/ CE, a primeira Conferência Brasileira sobre HIV/Aids e Hepatites Virais, evento pioneiro a marcar um grande passo da SBI. 3. As parcerias merecerão ampliação, levando às Federadas a oportunidade de regionalmente possilitarem reciclagem e atualização de seus membros. O exemplo que mais nos empolga, inclusive por sua atualidade, é o relacionado com as hepatites virais: nós, infectologistas, podemos e devemos assumir posição de destaque neste terreno, tanto assistencialmente, quanto como normatizadores de condutas em saúde pública. Em 2005 foram realizadas duas rodadas de reciclagem, uma para colegas do interior de São Paulo e outra para aqueles das regiões Sul e Sudeste. Para o futuro, tal empreendimento, já exitoso pela avaliação dos participantes, deverá cobrir todo o País. 4. Há a meta de abrir um canal de comunicação com a população. Nossa palavra atualizada e segura, sobretudo nos temas que surjam com ímpeto na mídia, deverá estar presente orientando e educando a sociedade civil. A infectologia, e por extensão os infectologistas, merecem ser reconhecidos no seio da população pelos seus méritos e pelo muito que oferecem em termos de prevenção e recuperação da saúde. 5. Aprovado pela Assembléia Ge- ral, temos agora o Dia Nacional do Infectologista, em data a ser confirmada na próxima reunião do Conselho Deliberativo. A iniciativa certamente permitirá construir a imagem do infectologista junto à população. 6. As ações políticas, sob o comando e orientação da AMB, deverão seguir seu curso visando o fortalecimento da Medicina e do médico. 7. O BJID, agora sob nova editoria-chefe, manterá sua firme marcha em direção a qualificar-se como uma exponencial publicação científica brasileira, tanto nacional como internacionalmente. De braços dados com o comando do BJID, a Diretoria da SBI fornecerá toda a colaboração necessária. 8. Um canal de comunicação permanente, via eletrônica, será criado entre a Diretoria da SBI e as Diretorias de todas as 23 Federadas. Para breve, será possível até organizar um “chat” entre todos, para análise de temas de importância. 9. Para finalizar, deixando muitos outros assuntos para abordagem futura, há a necessidade de planejarmos as diretrizes da SBI para os próximos 25 anos, quando duplicará sua atual trajetória. Uma Comissão representativa de afiliados (contemplando colegas mais experientes, pessoal intermediário e, com muito respeito, a jovem safra de novos infectologistas) estará sendo designada para traçar tais diretivas, que ao final deverão ser discutidas e aprovadas em futura reunião do Conselho Deliberativo. Em meu nome pessoal, e também em nome de toda a Diretoria, aproveito para desejar a todos os associados da SBI os melhores votos de Boas Festas e um ano de 2006 pleno de realizações pessoais e profissionais. João Silva de Mendonça Presidente Boletim de informação e atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Filiada à AMB CONSELHO EDITORIAL DIRETORIA Presidente João Silva de Mendonça Vice-Presidente Denise Vantil Marangoni 1º Secretário Juvencio José Duailibe Furtado 2º Secretário Érico Antônio Gomes de Arruda 1º Tesoureiro Roberto Márcio da Costa Florim 2º Tesoureiro Flávio de Queiroz Telles Filho Coordenadores Divulgação: Thaís Guimarães Informática: Vera M. C. de Moraes Científico: Eduardo A. S. Medeiros PRESIDÊNCIA DAS SOCIEDADES FEDERADAS DE INFECTOLOGIA Raquel Guimarães (AL), Eucides Batista da Silva (AM), Fernando Sérgio da Silva Badaró (BA), Anastácio Queiroz de Sousa (CE), Eliana Lima Bicudo dos Santos (DF), Carlos Urbano Gonçalves Ferreira Jr. (ES), Luiz Antônio Zanini (GO), Graça Viana (MA), Antonio Carlos de C. Toledo Jr. (MG), Andréa de Siqueira C. Lindenberg (MS), Raimundo Nonato Q. Leão (PA), Luciana Holmes Simões (PB), Martha Maria Romeiro (PE), Kelsen Dantas Eulálio (PI), Alceu Fontana Pacheco Júnior (PR), Ralph Antonio Xavier Ferreira (RJ), Hênio Godeiro Lacerda (RN), André Luis de Freitas Alves (RO), Paulo Renato P. Behar (RS), Silvia Cristina de C. Flores (SC), Angela Maria da Silva (SE), Hamilton Antonio Bonilha de Moraes (SP), Hertz Ward de Oliveira (TO). SUGESTÕES Sociedade Brasileira de Infectologia R. Domingos de Moraes, 1061 cj. 114 CEP 04009-002 - São Paulo - SP Tel/Fax (11) 5572-8958/5575-5647 E-mail: [email protected] Editores: Mário Scheffer e Fernando Fulanetti (MTb 21.186) Arte e diagramação: José Humberto de S. Santos Secretaria: Givalda Guanás Visite nosso Portal na Internet www.infectologia.org.br Outubro/Novembro/Dezembro de 2005 BALANÇO Gestão 2004/2005 fortalece SBI em diferentes áreas de atuação D urante os últimos dois anos, foram várias as conquistas alcançadas pela Diretoria da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) que tomou posse no início de 2004 e que encerra a gestão em janeiro de 2006. Entre os principais avanços empreendidos no período, destacam-se a atualização do Estatuto Social, a realização de três concursos de Título de Especialista, a criação dos Comitês Científicos, a reestruturação do site da SBI, a criação do Programa de Educação Continuada – PEC, a implantação da Biblioteca Online, a criação do boletim Infectologia Hoje, a inauguração da nova sede, e a realização e apoio a inúmeros eventos da área. Na avaliação do presidente da SBI, João Silva de Mendonça, durante a gestão 2004/2006, houve um empenho de toda a atual Diretoria visando oferecer o melhor possível a todos os afiliados da SBI. “Sempre esteve em mente, para nós da atual gestão, os compromissos da plataforma eleitoral que, se não integralmente cumpridos, não seria por falta de esforço de todos.” Mendonça ressalta o agradecimento a todos os integrantes da Diretoria, pelo que construtivamente ofereceram em pról da SBI: “Obrigado a todos - Juvêncio, Florim, Vera, Thaís e Eduardo - estes mais próximos, e também Denise, Érico e Flávio, mais distantes geograficamente.” A atual diretoria foi reconduzida para mais um mandato, a vigorar nos anos de 2006 e 2007, por meio da eleição realizada a partir do início de novembro, via correspondência, e concluída durante o 14º Congresso Brasileiro de InfectoOutubro/Novembro/Dezembro de 2005 logia, no final de novembro, em Belo Horizonte/MG (veja página 5). A seguir, estão destacadas as principais realizações empreendidas pela diretoria no decorrer dos anos de 2004 e 2005. GESTÃO E ESTRUTURA Estatuto Social As alterações promovidas no Estatuto Social da SBI foram discutidas inicialmente pela diretoria e assessoria jurídica da instituição, durante o primeiro semestre de 2004. Elas procuraram adequar o documento ao novo Código Civil brasileiro. Versão preliminar foi enviada para apreciação das federadas e disponibilizada no site da instituição para consulta pública. No mês de outubro, reunião entre presidentes das entidades federadas, diretoria da SBI e o editor chefe do Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID) aprovou as alterações do Estatuto, entre elas as novas categorias de associados, as regras para a eleição da diretoria da instituição, a criação do Conselho Deliberativo e a autonomia administrativa e financeira do BJID. Reunião em São Paulo aprovou as alterações efetuadas no Estatuto Social da SBI, que passou a vigorar a partir de dezembro de 2004 Outra inovação foi a criação dos cargos de coordenadores, nas áreas de divulgação, informática e científica, que têm por objetivo auxiliar a Diretoria nesses assuntos em específico. O novo Estatuto Social foi registrado em cartório em dezembro de 2004. rerá em eventos regionais e, nos anos ímpares, durante o congresso brasileiro. Em 2005, o concurso aconteceu durante o 14º Congresso Brasileiro de Infectologia, em Belo Horizonte/MG. O total de participantes nos três concursos realizados chegou a 155 médicos. Título de Especialista A atualização das regras e a realização do concurso de Título de Especialista em Infectologia durante os congressos promovidos pelas federadas de São Paulo e Minas Gerais, em 2004, foram novidades introduzidas pela atual diretoria. Nos anos pares, o concurso ocor- Comitês Científicos Foram criados com o propósito de possibilitar aos membros dos 16 Comitês (profissionais de áreas específicas da Infectologia) maior participação nas ações da diretoria da SBI. Compostos por no máximo quatro sócios, os Comitês estão voltados prioritariamente ao desenvolvimento ações de educação continuada e reciclagem. Os grupos também devem auxiliar a realização de eventos, a produção de pareceres técnicos, a definição de diretrizes, entre outras atribuições. Uma das principais missões dos Comitês é dar sustentabilidade ao PEC/SBI online. Sala de reunião da nova sede, inaugurada em 2004, tem decoração com galeria de fotos em homenagem aos ex-presidentes da SBI Nova sede Com a presença dos membros do Conselho Diretor da SBI, familiares de ex-presidentes e convidados, foi Boletim SBI - 3 BALANÇO GESTÃO 2004/2005 inaugurada em outubro de 2004 a nova sede da SBI, na Vila Mariana, em São Paulo, adequando a infra-estrutura da entidade: espaço para sala de reuniões, instalações da secretaria e para as atividades administrativas. Uma galeria com fotos dos ex-presidentes da Sociedade integra a decoração da sala de reuniões. COMUNICAÇÃO Publicações A renovação do layout e das seções do boletim institucional da SBI foi introduzida a partir da primeira edição trimestral de 2004, sendo reformulado o seu perfil editorial. Todo o conteúdo passou a ser disponibilizado também no site da SBI, em uma área específica e na versão em PDF, permitindo a impressão de cada edição. Em meados de 2005, ocorreu o lançamento do “Manual de Boas Práticas de Adesão HIV/Aids”, publicação com dicas para os pacientes em tratamento anti-retroviral aumentarem a fidelidade ao esquema terapêutico. Destina-se a profissionais de saúde, familiares e pacientes e vai ser distribuído nos centros de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids. Elaborado com base nas informações de um grupo multidisciplinar formado por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos, trata-se de um livro de bolso, com linguagem bastante acessível. No 14º Congresso Brasileiro de Infectologia, foram lançados o livro “Sociedade Brasileira de Infectologia – 25 anos”, publicação comemorativa que registra a trajetória da instituição e da especialidade médica no país, e o boletim técnico-científico “Infectologia Hoje”, que na primeira edição enfocou as alterações metabólicas da terapia anti-retroviral. Com periodicidade trimestral, visa à difusão de informações atualizadas sobre diagnósticos, tratamentos e o manejo clínico das doenças infecciosas. Novo site na Internet Houve a modernização do site institucional, lançado no IV Congresso Paulista de Infectologia, em agosto de 2004. Após completa reformulação em termos do design e navegação, o site trouxe novos menus e serviços aos usuários, como o cadastro online, a biblioteca virtual, os programas de residência médica, novas seções de notícias, agenda, as publicações da instituição, o Estatuto Social, as federadas da SBI. Posteriormente, as principais novidades foram a criação do PEC – Programa de Educação Continuada e a Biblioteca Online. ATUALIZAÇÃO Eventos Ações no campo da educação continuada, com a realização e apoio a cursos e eventos, estão en- Comunicação: renovação do site institucional - Boletim SBI Videoconferência sobre estratégias da terapia anti-retroviral realizada em São paulo foi transmitida para 13 capitais do país tre as principais iniciativas da Gestão 2004/2005. Em maio de 2004, foi realizada uma videoconferência internacional sobre estratégias da terapia anti-retroviral no tratamento do HIV/Aids. Sediado em São Paulo, o evento foi transmitido a 13 capitais. Em 2004, destacaram-se também a realização do II Fórum de Aids, em parceria com o Jornal Brasileiro de Aids, e os apoios ao VI Congresso Paulista de Infectologia, que reuniu 1,5 mil participantes em Santos/SP, em agosto, e ao I Congresso Mineiro de Infectologia, em Belo Horizonte/MG, com 300 participantes, em novembro. Entre os principais eventos apoiados em 2005, estão o 8º Simpósio Internacional sobre HTLV no Brasil, em São Paulo, em janeiro; o II Fórum Internacional de Sepse, em São Paulo, em maio; o IV Fórum de Infecções Fúngicas na Prática Clínica – Infocus 2005, no Rio de Janeiro, em setembro; 6º Simpósio Interna- PEC/SBI: atualização online para associados cional sobre Aids Pediátrico, em São Paulo, em novembro. III Conferência da IAS Merece destaque a co-realização da III International IAS Conference on HIV Pathogenesis and Treatment, entre 24 e 27 de julho no Rio de Janeiro. Trata-se de um dos mais importantes eventos da Infectologia do mundo, no qual foram apresentados os mais recentes avanços médico-científicos nas áreas de ciências clínica, básica e preventiva. Com cerca de 5 mil participantes de 128 países, teve a apresentação de mais de 1,4 mil trabalhos científicos. O encontro foi promovido pela IAS, que teve ainda como parceiros a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Programa Nacional DST/Aids. Congresso Brasileiro O 14º Congresso Brasileiro de Infectologia, realizado em Belo Horizonte entre 26 e 30 de novembro, contou com 80 sessões temáticas, incluindo 11 conferências, 36 mesas-redondas, sete sessões interativas, 18 mini-conferências e 18 apresentações de temas livres, além de 8 cursos pré-congressos. A programação foi definida por uma Comissão Científica Consultiva formada por 54 profissionais de 40 instituições nacionais e internacionais. Foram mais de 700 trabalhos aprovados para apresentação nas sessões de temas livres e como pôsteres. O congresso teve cerca de Outubro/Novembro/Dezembro de 2005 1600 mil participantes e foi organizado pela Sociedade Mineira de Infectologia. Capacitação Em 2005, parceria entre o Programa Nacional de DST/Aids e a SBI viabilizou a realização de Oficinas sobre Manejo Básico do HIV/Aids nas capitais dos estados das regiões Norte e Nordeste do país, a partir de junho. No total, cerca de 200 profissionais participaram da primeira etapa, nas duas regiões. O objetivo das oficinas foi capacitar médicos, enfermeiros e profissionais de saúde que trabalham na rede pública, com o intuito de melhorar o diagnóstico e a assistência aos portadores do HIV/Aids. A SBI, por meio de sua diretoria e das federadas, trabalhou no planejamento das oficinas e foi responsável pela execução da capacitação, em parceria com o PN-DST/Aids, as coordenações estaduais de DST/ Aids e as federadas locais. PEC/SBI A partir de meados de 2005, a homepage da SBI passou a hospedar também o site do Programa de Educação Continuada (PEC). Trata-se de um ambiente online destinado à permanente atualização e capacitação de médicos infectologistas e profissionais de saúde. Oferece os mais recentes avanços e descobertas em termos de diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças infecciosas. O PEC está estruturado em áreas temáticas, que congregam as indicações de conteúdo dos 16 Comitês Científicos. Biblioteca Virtual Também foi consolidada no site da SBI e está aberta ao público em geral. Reúne 20 portais de referência em Infectologia, com estudos e pesquisas nas mais diferentes áreas da especialidade, sendo que em alguns deles existe opção de educação continuada. Na área da BiblioOutubro/Novembro/Dezembro de 2005 teca Online, restrita aos associados com situação de adimplência perante a Sociedade, está disponível o acesso para pesquisas em duas das mais importantes publicações da área de Infectologia, o Current Opinion in Infectious Diseases e o AIDS – Official Journal of the International Aids Society (IAS). sobre Manejo Básico do HIV/Aids nas capitais dos estados das regiões Norte e Nordeste do país e a publicação do boletim técnico-científico Infectologia Hoje, dentro do convênio do Programa Nacional de DST/Aids com a Unesco. Parcerias institucionais A Diretoria da SBI tem mantido PARCERIAS E relacionamentos com outras socieAÇÃO POLÍTICA dades brasileiras de especialidades, Parcerias públicas seja no encaminhamento conjunto Foram intensas as parcerias da das questões de defesa profissional Sociedade em diferentes instâncias junto à Associação Médica Brasileida gestão pública na área de Saúra, na realização de congressos e de, com destaque para a participana elaboração de diretrizes e conção de representantes da SBI no sensos. As sociedades de Doenças Programa Nacional de Imunizações Sexualmente Transmissíveis, de (PNI), no Comitê de Terapia AntiPneumologia e Tisiologia, de Heparetroviral, na Comissão Nacional de tologia, de Urologia são alguns DST/Aids, no Programa Nacional de exemplos. Hepatites Virais, no Programa de As contribuições para o Projeto Nacional de Controle da TubercuDiretrizes, da AMB e do CFM, tiveram lose, no Programa Nacional de Elicontinuidade e em 2005 permitiram minação da Hanseníase, no Comitê o lançamento de cinco diretrizes de Preparação do Brasil para a sobre infecções do trato urinário, Pandemia de Influenza e na recémelaboradas em parceria com Sociecriada Rede de Monitoramento e dade Brasileira de Urologia. A SBI Controle da Resistência Microbiana contribuiu ainda com a definição de em Serviços de Saúde, da Anvisa. um Consenso sobre Hepatites Virais, Com o apoio do Programa Nacielaborado pela Sociedade Brasileional de DST/Aids foi possível viara de Hepatologia. bilizar a realização das Oficinas Representante da Diretoria da SBI participou ativamente das discussões para definição das novas regras para a revalidação do título de especialista, definidas pela AMB e CFM. A partir de 2005, a instituição passou a ser responsável, por exemplo, por determinar a pontuação dos eventos e cursos que contarão créditos para a obtenção do Certificado de Atualização Profissional, conforme regulamentação da Comissão Nacional de Acredi- , tação que passou a vigorar a partir de 2005. Boletim: parceria com PN-DST/Aids e Unesco Parcerias privadas A continuidade das parcerias com alguns laboratórios farmacêuticos – entre eles Abbott, Boehringer Ingelheim, Bristol-Myers Squibb e Roche – permitiu à SBI implementar importantes ações, algumas voltadas à capacitação de seus associados. Entre os exemplos, destacam-se a realização da videoconferência sobre estratégias da terapia antiretroviral no tratamento do HIV/ Aids, a implantação do PEC/SBI e da Biblioteca Online, a publicação do Manual de Adesão à Terapia Antiretroviral, a criação do Prêmio de Incentivo à Prevenção e Tratamento do HIV/Aids, a edição do livro comemorativo dos 25 anos da SBI. Ações políticas Em 2004, a SBI passou a apoiar a luta da classe médica pela valorização da profissão, materializada na defesa da implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada dos Procedimentos Médicos (CBHPM), bandeira da AMB e CFM, às quais a SBI está ligada. A Sociedade também esteve ao lado das entidades médicas nacionais na mobilização contra a aprovação da Medida Provisória 232/04, que visava à correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). Carta do Presidente da SBI, João Silva de Mendonça, ao então Ministro da Saúde Humberto Costa, marcou a posição da instituição diante do desabastecimento de medicamentos anti-retrovirais para o tratamento do HIV/Aids, ocorrido no primeiro semestre de 2005. No documento, Mendonça alertava para os riscos que a interrupção da terapia pode causar aos pacientes, destacando que o Ministério deveria fazer os esforços necessários para a normalização da situação, evitando ainda sua repetição. Documento semelhante foi preparado pela CNAids, que conta com representante da SBI, e endereçado à Presidência da República. CONGRESSO BRASILEIRO DE INFECTOLOGIA Assembléia Geral reelege diretoria da SBI A apuração da eleição para a escolha da nova diretoria da SBI para o biênio 2006/ 2007, ocorrida durante a Assembléia Geral da instituição, no dia 27/ 11, durante o 14º Congresso Brasileiro de Infectologia, confirmou a continuidade do mandato dos membros da atual diretoria. A Assembléia foi oficialmente aberta pelo presidente da SBI, João Silva de Mendonça, às 8h, que ressaltou ser a primeira oportunidade de realização de uma Assembléia Geral, instância criada após aprovação do novo Estatuto Social, ocorrido em dezembro de 2004. Tratase do fórum máximo de decisões e deliberações da SBI. A votação dos sócios ocorreu durante todo o dia, até às 17h. Às 18h30, a presidente da Comissão Eleitoral, Rosa Maria Barbosa, apresentou os resultados da apuração que contabilizou os votos do dia, somados aos votos por correspondência, que haviam sido recebidos na sede da SBI, em São Paulo. Dentre os 364 votos válidos, a chapa única foi homologada por imensa maioria: 354 votos a favor, dois nulos e oito em branco. O número total de votos válidos foi superior ao do sufrágio anterior, que somou 329. A Assembléia teve ainda a apresentação do balanço financeiro da instituição durante o período de 2004/2005, pelo 1º Tesoureiro, Roberto Márcio da Costa Florim. O Editor-chefe do BJID, Anastácio de Queiroz Souza, fez uma breve apresentação sobre a revista científica da SBI, que passou a dirigir a partir de julho de 2005. Foram discutidas, ainda, questões relacionadas ao Título de Especia- lista e as alterações ocorridas para sua revalidação, com a criação da Certificação de Atualização Profissional. Por sugestão do infectologista Francisco Orniudo Fernandes, a Assembléia Geral aprovou a criação do Dia Nacional do Infectologista, cuja data ainda será definida pelo Conselho Deliberativo. Uma das sugestões é que seja a data de nascimento do infectologista Emílio Ribas, que também nomeia premiação tradicional da SBI dirigida aos infectologistas que se destacaram no ensino e na pesquisa da especialidade. Título de Especialista No dia 28/11, ocorreram os exames do Concurso de Título de Especialista de 2005. Durante quatro horas, 61 candidatos realizaram as provas de teste de múltipla escolha e a de questões dissertativas. A Comissão de Título de Especialista já divulgou, no site da SBI, o gabarito oficial da prova de questões de múltipla escolha. Cada uma das 50 questões da prova, elaborada a partir de uma lista de 40 temas, vale 0,12 ponto. O resultado final, com lista dos aprovados, será divulgado até 10 de fevereiro de 2006, no site da SBI. Congresso de 2007 Reunião do Conselho Deliberativo da SBI, realizada em 29/11, decidiu pela realização do 15º Congresso Brasileiro de Infectologia, em 2007, na cidade de Curitiba, sob organização da Sociedade Paranaense de Infectologia. A outra candidatura foi da Sociedade Riograndense de Infectologia, com indicação da cidade de Gramado. Diretor do Unaids enfoca epidemia do HIV/Aids em conferência magna A Conferência Magna do congresso foi proferida pelo infectologista mineiro Luiz Antonio Loures, Diretor para Iniciativas Globais da Unaids (órgão das Nações Unidas para o Controle da Aids). “São 40 milhões de pessoas com HIV no mundo. Em 2005 já foram registradas 3 milhões de mortes e 5 milhões de novas infecções, sendo 200 mil novos infectados só na América Latina”, apontou Loures. Houve aumento de recursos e ampliação do tratamento para o combate à Aids no mundo, afirmou o diretor da Unaids, mas isto não acompanhou o crescimento da epidemia. “De 2005 a 2007, há necessidade de pelo menos mais US$ 18 bilhões, recursos não encontrados até agora”, disse. De acordo com o conferencista, o programa brasileiro continua sendo um exemplo para os países em desenvolvimento, mas apontou uma preocupação com o aumento dos custos do tratamento, devido aos medicamentos patenteados. “Em 2004 o Brasil gastava US$ 1.336 por paciente/ano com anti-retrovirais; em 2005 já gasta US$ 2.500”, apontou Loures. Dentre as metas da Unaids até 2010, ele destacou a ampliação do acesso à prevenção e a meta de levar tratamento anti-Aids a pelo menos 6 milhões de pessoas com HIV/ Aids em todo o mundo. Foram vários os especialistas internacionais convidados, que abordaram os principais desafios da infectologia na atualidade. Entre eles, destacaram-se David Watkins, Denise Cardo, Ian McGowan, John McGowan Jr., Marlo Libel e Rodney Donlan (EUA), Juergen Rockstroh (Alemanha), Luiz Antonio Loures (Suíça) e Raul Isturiz (Venezuela). Estande da SBI: intensa visitação O estande da SBI recebeu intensa visitação dos associados e dos congressistas em geral. Foram distribuídos boletins institucionais, exemplares do Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID) e o novo boletim Infectologia Hoje. Estiveram presentes no estande o Diretor Executivo da International Society for Infectious Diseases – ICID, que acontecerá em junho de 2006, em Lisboa, Portugal. A presença dos representantes da ISID teve como propósito estreitar relações com a SBI e os infectologistas brasileiros, bem como divulgar o 12º ICID, procurando estimular a inscrição de trabalhos de pesquisadores do país. A SBI participará oficialmente do evento em uma mesa-redonda, que deverá ser composta por dois palestrantes de cada uma das entidades. A SBI é uma das “organizações cooperadoras” do 12º ICID. O estande também serviu para que congressistas se associassem à SBI. Durante o congresso, foram 30 novas filiações, sendo 22 como associados efetivos e oito de associados aspirantes, categoria reservada aos médicos residentes. As situações de inadimplência também puderam se regularizadas: foram 86 os acertos de anuidades atrasadas feitos por 54 associados. Todo esse processo foi facilitado em virtude do novo sistema implantado no site da SBI, que permite a gestão online do cadastro de associados. Outubro/Novembro/Dezembro de 2005 ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL Prêmio recebe 108 trabalhos inscritos O s vencedores do Prêmio de Incentivo à Prevenção e ao Tratamento do HIV/Aids, edição 2005, foram revelados na noite do dia 28 de novembro durante jantar comemorativo dos 25 anos da SBI. A premiação é fruto de parceria entre a SBI e a BristolMyers Squibb e tem por objetivo incentivar e reconhecer ações, métodos e programas que agreguem valor à prevenção e ao tratamento de pacientes portadores do HIV. O tema escolhido para a primeira edição do prêmio foi “Adesão à Terapia Anti-retroviral”, um dos fatores determinantes para o sucesso do tratamento da anti-Aids. Trata-se de uma iniciativa que deverá ser repetida anualmente e que é direcionada às instituições de saúde atuantes no combate e prevenção do HIV/Aids. Em 2005, foram 108 trabalhos inscritos em sete categorias. A primeira edição do prêmio procurou contemplar Programas, mediante avaliação de ações efetivamente implantadas, e Projetos, premiando propostas com o objetivo de aumentar os níveis de adesão à terapia anti-retroviral. Os prêmios distribuídos compreenderam um valor total de R$ 150.000,00. Puderam inscrever trabalhos para premiação fundações e centros de tratamento dedicados aos Profissionais vencedores das várias categorias premiadas em 2005 pacientes com HIV/Aids de todo o país, cadastrados como pessoas jurídicas. Os prêmios em dinheiro foram destinados à instituição (pessoa jurídica) e não para os autores dos programas e projetos. Conheça os vencedores de 2005 CATEGORIA PROGRAMAS Menções Honrosas: ● Marília Rosália Lopes dos Santos – Adesão Além do Medicamento, Policlínica Lessa de Andrade – SAE, Recife/PE. ● Lis Aparecida de Souza Neves – Vigilância da Gestante HIV+: Estimulando a Adesão – Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto/SP. População Geral Infectada: Núbia Elisabeta Hamester – Trabalho de Adesão para Início de TARV – IPAIDS, Porto Alegre/RS. Programa destinado a pacientes adultos e, eventualmente, às gestantes e crianças que estão em fase de início da terapia anti-retroviral, com possíveis riscos na adesão ao tratamento. Em reuniões individuais ou em grupos, duas vezes por semana, são abordados assuntos como as percepções, dúvidas e necessidades levantadas pelos pacientes sobre o tratamento da doença. O programa mostra excelentes resultados, apresentando queda da taxa de abandono de 24% para 9%. Gestantes: Jorge Figueiredo Senise – Gestantes Infectadas e Integração Outubro/Novembro/Dezembro de 2005 Multidisciplinar – Hospital Ipiranga – CIMIG, São Paulo/SP. O programa tem por objetivo evitar a transmissão vertical, mediante a conscientização da gestante sobre a importância da adesão ao tratamento. Uma equipe multidisciplinar com assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, ginecologistas e infectologistas acompanha a gestante durante todo o processo; um médico pediatra integra a equipe após o nascimento da criança. Integração Multidisciplinar: Marilza Emília da C. Rodrigues – PAM 13 Clínica 8A – Uma abordagem Humanizada – PAM Antonio Ribeiro Netto, Rio de Janeiro/RJ. Por meio de um grupo comprometido que se reúne semanalmente para discutir e avaliar os trabalhos de adesão, implementou-se um programa que consiste em estimular o convívio entre os pacientes por meio de diversos grupos de atuação em pontos estratégicos do hospital. Crianças e Adolescentes Infectados: Renato Cavallini Junior – Programa Aconchego – Associação Bethel, Piracicaba/SP. O programa consiste em oferecer apoio global a crianças HIV+ com idade entre dois e oito anos. A atuação é em forma de creche com atividades como orientação psicológica e pedagógica, reforço escolar, terapia ocupacional e corporal, música, recreação, acompanhamento nutricional, alimentação e higiene do corpo e bucal. O projeto será extensivo aos familiares. Pacientes em situação de exclusão social: Maria do Rosário da C. Rocha – Inclusão Digital Portadores HIV – Hospital de Doenças Tropicais, Goiânia/GO. Definido como uma ação de inclusão social e digital, este programa consiste em uma escola de informática e cidadania cujo objetivo é permitir a ampliação dos relacionamentos interpessoais, e, com isto, aumentar e manter os níveis de adesão ao tratamento. CATEGORIA PROGRAMAS Menções Honrosas: ● Eliane Souza Fonseca – Serviço Especializado para Surdos com HIV/Aids, CRT DST Aids de São Paulo, São Paulo/SP. ● Sandra Maria Batista Cruz – Combate à Síndrome de Lipodistrofia Infantil, CRT DST Aids de Mauá, Mauá/SP. População Geral Infectada: ● Aldo de Albuquerque Cunha – Comunidade Agrícola: Adesão à Terapia ARV – Prefeitura Municipal de Jaboticabal, Jaboticabal/SP. O projeto é direcionado à pacientes em condição de exclusão social e com baixos índices de adesão, procurando reverter esta situação, resgatando sua auto-estima e dignidade. Serão beneficiados pacientes de ambos sexos, maiores de idade, em seguimento no SAE do município. ● Maria Letícia Rodrigues Ikeda – Cinema, Qualidade de Vida e Adesão – IPAIDS, Viamão/RS. Um projeto criativo e arrojado que consiste na realização de grupos terapêuticos e de discussão estimulados a partir de sessões de cinema dentro do centro de tratamento. Encontros semanais, com duração de aproximadamente 1h30, estão previstos a partir da implantação do projeto, em 2006. SOCIAL Jantar comemorativo marca 25 anos da SBI A comemoração dos 25 anos da SBI aconteceu no dia 28/ 11 com a realização de um jantar de confraternização oferecido a todos os associados, no Clube Labareda, em Belo Horizonte. Durante o evento, foram revelados os vencedores do Prêmio de Incentivo à Prevenção e ao Tratamento do HIV/ Aids. A festa foi organizada pela Sociedade Mineira de Infectologia, com o auxílio da SBI e apoio da Bristol-Myers Squibb. “Esta ocasião tem uma dupla missão. A primeira é a comemoração dos 25 anos da SBI, sendo uma grata satisfação presidir a Sociedade em um momento tão especial. A SBI hoje se expande e ocupa seu espaço entre o meio médico e a sociedade como um todo. A segun- da, é a entrega do prêmio de incentivo para programas e projetos na área de adesão à terapia anti-HIV”, disse João Silva de Mendonça, presidente da SBI. Ele destacou ainda o lançamento do livro comemorativo dos 25 anos da SBI, ocorrido durante a festa. “Trata-se de um registro documental muito relevante para a história da Sociedade, pois procuramos registrar, com a colaboração de muitos dos associados, o que foi e como está sendo construída a trajetória da nossa instituição.” O livro foi distribuído a todos os presentes. O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Antonio Toledo, destacou que a SBI tem crescido a passos largos, principalmente nos últimos 10 anos. “Este crescimen- Jantar de comemoração contou com show artístico to aumenta a responsabilidade de seus dirigentes. Deixamos de ser uma instituição de grandes centros, para ser uma grande instituição.” Durante o jantar, foi lida mensagem do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de homenagem aos 25 anos da SBI, parabenizando também a realização do 14º Congresso Brasileiro de Infectologia e a iniciativa do prêmio (veja box abaixo). Trechos da mensagem do Presidente da República para a SBI Livros são lançados durante o Congresso O 14º Congresso Brasileiro de Infectologia foi palco do lançamento de importantes publicações da área. A SBI apresentou o livro “Sociedade Brasileira de Infectologia – 25 anos”, que registra a trajetória da instituição e da especialidade médica no país. Também lançou o boletim técnico-científico “Infectologia Hoje”, que em sua primeira edição enfoca as alterações metabólicas da terapia anti-retroviral. Visa à difusão de informações atualizadas sobre diagnósticos, tratamentos e o manejo clínico das doenças infecciosas. Com linguagem simples e objetiva, terá periodicidade trimestral. O livro “Praga e Epidemias – Histórias de Doenças Infecciosas”, de autoria do infectologista Antonio Carlos de Castro Toledo Júnior, retrata em seus dez capítulos a história de várias doenças infecciosas, com base em extensa pesquisa bibliográfica coordenada pelo autor. Outra novidade foi a 3ª edição do “Tratado de Infectologia”, publicação abrangente de estudo e consulta. Lançada em 1961, com o título “Doenças Infecciosas e Parasitárias”, sob autoria dos infectologistas Ricardo Veronesi e Roberto Focaccia, a obra passou por várias atualizações ao longo dos anos. Em 1997, foi coroada com o Prêmio Jabuti da Academia Brasileira do Livro. A nova edição foi organizada por Focaccia. Em cinco capítulos, livro retrata trajetória da SBI desde 1980 Outubro/Novembro/Dezembro de 2005
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