RelatóRio de sustentabilidade 2010/2011

Transcrição

RelatóRio de sustentabilidade 2010/2011
Relatório de
sustentabilidade
2010/2011
Sumário
02Mensagem da Presidência
06A Johnson & Johnson
20
Prosperidade econômica
42
Responsabilidade ambiental
60
Responsabilidade social
90
Prêmios e reconhecimentos
93Sobre o relatório
94
Índice remissivo GRI
100Créditos
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
1
Mensagem
da Presidência
Aumentar
o padrão de saúde
Na Johnson & Johnson, o
compromisso com a saúde guia
as estratégias de negócios e
se traduz no alcance de mais
pessoas, na qualidade e inovação
dos produtos e no cuidado com
o meio ambiente
2
JOHNSON & JOHNSON
Ao longo de 125 anos de história, priorizamos o “cuidar” – dos consumidores, dos funcionários, das comunidades de entorno, do meio ambiente – e
esse verbo é capaz de traduzir, com simplicidade, o que significa sustentabilidade para a Johnson & Johnson. Como uma organização de saúde e
bem-estar, nossa missão é disponibilizar produtos e serviços que melhorem
a qualidade de vida de um número cada vez maior de pessoas, em todos os
países onde estamos presentes.
A missão é cumprida sempre que alguém se protege do sol utilizando a nossa linha de protetores solares, que um paciente vê crescer suas
chances de cura com um medicamento da Janssen ou quando é tratado
com a ajuda de um dispositivo médico do portfólio da Medical. Atuando em
diversas frentes, buscamos estar cada vez mais no cotidiano das pessoas,
levando a qualidade e a confiança da nossa marca. Somos conscientes da
responsabilidade que assumimos e procuramos, constantemente, novas
formas de garantir os altos padrões de qualidade dos produtos, de acordo
com o que nossos pacientes esperam e merecem.
No período de 2010/2011, investimos fortemente em inovação, lançando centenas de produtos voltados à necessidade de saúde em todo o
mundo. Sempre foram mantidos e reafirmados os valores do Nosso Credo,
que orientaram nossa trajetória e nos permitem ser, hoje, uma das empresas
mais admiradas do mundo. Com as mudanças e investimentos, a companhia
superou as adversidades macroeconômicas e, em 2011, registrou melhorias significativas nas vendas e reforço nas lideranças de várias categorias.
Nos países emergentes, mesmo com os reconhecidos avanços socioeconômicos, melhorar os padrões e o acesso a produtos e serviços de saúde
ainda são desafios significativos. Nesse cenário, a Johnson & Johnson do
Brasil compreende seu potencial de contribuição. No país desde 1933, nossas oportunidades e desafios permanecem crescentes, em virtude de fatores
como a importância da economia brasileira no mercado internacional, o crescimento da classe média, a perspectiva de expansão da renda, o aumento da
expectativa de vida da população e a maior demanda por produtos e serviços
de saúde e bem-estar de qualidade. Um dos principais objetivos é cuidar de
mais pessoas, de forma mais eficaz e a custos baixos, o que implica envolver
todos os agentes da cadeia – fornecedores, clientes, poder público, instituições de saúde e entidades de classe, entre outros.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Nossa missão é
disponibilizar produtos
e serviços que
melhorem a qualidade
de vida de um número
cada vez maior de
pessoas, em todos os
países onde estamos.
3
Por isso, atuamos em parceria com os órgãos governamentais, trabalhamos na capacitação dos profissionais de saúde, criamos campanhas
educacionais voltadas aos consumidores e investimos em inovação científica
e desenvolvimento de produtos. Nos últimos dois anos, impulsionamos os
treinamentos realizados no Johnson & Johnson Medical Inovation Institute,
iniciamos projetos para expandir nossa presença em outras regiões do país,
fora do eixo Sul-Sudeste, e em centros de saúde da rede pública, participamos de pesquisas da matriz para o desenvolvimento de novos medicamentos
e lançamos diversos medicamentos no mercado brasileiro para o tratamento
de doenças como hepatite C e câncer de próstata.
Nossa visão de sustentabilidade, portanto, parte do compromisso com
a saúde e o bem-estar de nossos pacientes e consumidores. Nos últimos
anos, trabalhamos ainda mais incisivamente na institucionalização desse
conceito na empresa, focando o cuidado com as pessoas e o acesso à
saúde, atrelados aos aspectos ambientais, sociais e econômicos. Evoluímos
significativamente em nossas práticas, sobretudo por meio de programas
globais específicos.
No aspecto ambiental, desde 1990 estabelecemos, mundialmente,
metas de redução e mitigação dos impactos, renovadas a cada cinco anos.
No Brasil, a Fábrica de Plástico, inaugurada em 2011, viabiliza a utilização
de sobras de plástico de algumas linhas de produção para a fabricação de
novos produtos, contribuindo, assim, para a diminuição dos resíduos industriais e do uso de insumos. No que se refere ao ciclo de vida de nossos
produtos, a nova embalagem de Sundown®, produzida a partir de resina
verde (derivada da cana-de-açúcar) e de materiais reciclados pós-consumo,
aumentou o portfólio de produtos ambientalmente amigáveis, ao lado do
curativo Band-Aid®, da escova REACH® Eco, do enxaguatório bucal
Listerine® e do absorvente íntimo Carefree®.
No aspecto social, a preocupação constante com a saúde e a segurança dos funcionários se reflete no cumprimento das metas do programa
Global Health 2012, no programa Direção Segura (Safe Fleet) e nos baixos
índices de acidentes no complexo industrial. Todas as áreas de comunicação interna foram reformuladas, a fim de estreitar o relacionamento e valorizar ainda mais a equipe. Para a comunidade, o investimento social privado é
feito por meio do Comitê de Contribuições, com verbas também da matriz,
e que já beneficiou 1,4 milhão de pessoas, em 14 estados brasileiros.
Ainda em prol da comunidade, uma das principais conquistas foi o
trabalho realizado com a cooperativa de catadores Futura, de São José dos
Campos, que resultou na melhoria das condições de trabalho para os cerca
de 40 cooperados e na consequente obtenção do certificado SA 8000
para a cooperativa, que atesta boas práticas trabalhistas.
As iniciativas foram acompanhadas, no pilar econômico, por uma
perfomance financeira positiva, com aumento em vendas e de participação
de mercado e uma receita de R$ 4,9 bilhões em 2011. A presença e a
4
Nossa visão de
sustentabilidade foca
o cuidado com as
pessoas e o acesso à
saúde, atrelados aos
aspectos ambientais,
sociais e econômicos.
JOHNSON & JOHNSON
Performance financeira positiva e avanços nas
questões socioambientais marcaram o período
de 2010/2011 na Johnson & Johnson do Brasil.
consolidação de outros atores nos segmentos em que atuamos faz com
que busquemos nos reinventar a cada dia, investindo constantemente
em inovação, pesquisa e desenvolvimento, bem como na otimização
de processos. A ética, uma das grandes forças da empresa, foi, ainda,
reforçada, com a criação de uma área única de Health Care Compliance
(HCC), que centraliza as iniciativas para garantir relações éticas com
todos os públicos de relacionamento da companhia, mitigar riscos de
fraude e corrupção e preservar a imagem da Johnson & Johnson.
Tudo o que já conquistamos ao longo dos anos nos motiva a seguir
adiante e fazer mais. Reconhecemos, por exemplo, a necessidade de
aprimorar nossos padrões de monitoramento de impactos, estender
nossas boas práticas à cadeia de valor, engajando e educando fornecedores, clientes e consumidores, estreitar nossas parcerias com a esfera
pública e comunicar melhor o que realizamos, de maneira institucional.
Assim, seremos capazes de cuidar cada vez mais da saúde das pessoas e do planeta, em total consonância com o que prega o Nosso Credo.
Luis Díaz-Rubio
Diretor Presidente da Janssen
Maria Eduarda Kertész
Diretora Presidente da Johnson & Johnson Consumo
Regina Navaro
Diretora Presidente da Medical Brasil
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
5
A Johnson &
Johnson
Com subsidiárias em 60 países
e cerca de 129 mil funcionários,
a companhia leva seu portfólio a
mais de 1 bilhão de pessoas
6
JOHNSON & JOHNSON
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
7
8
JOHNSON & JOHNSON
Criada
para cuidar
Em 2011, a Johnson & Johnson
comemorou 125 anos com
o lançamento de produtos
inovadores e a reafirmação do
compromisso com a qualidade
Com um amplo portfólio de produtos nos segmentos de higiene pessoal e
beleza, farmacêutico e de dispositivos médicos e equipamentos de diagnóstico, a companhia alcança 175 países e mais de 1 bilhão de pessoas, todos os
dias. Maior e mais diversificada fabricante de produtos para saúde e bem-estar, é uma das empresas mais admiradas do mundo, consequência de uma
trajetória guiada pelo objetivo de cuidar e pelo senso de responsabilidade.
Fundada em 1886, em New Brunswick (New Jersey, Estados Unidos) –
onde tem sede até hoje –, a companhia foi criada para reduzir a incidência de
infecção em hospitais e centros cirúrgicos, tendo revolucionado as técnicas
de esterilização, e continua investindo em ciência, para desenvolver produtos
inovadores, que elevem o padrão e a eficácia do tratamento de diversas doenças. Nos últimos cinco anos, o aporte em pesquisa em toda a companhia
foi de US$ 37 bilhões, e os produtos lançados foram responsáveis por 25%
das vendas em 2011. O fortalecimento do portfólio contribuiu para potencializar a liderança global nas áreas de imunologia, oncologia, dispositivos
médicos e outras especialidades.
Os escopos de atuação são escolhidos a partir da identificação de áreas
ainda não atendidas e onde a Johnson & Johnson tenha capacidade de contribuir. Como forma de dar foco às diferentes áreas de saúde, com eficiência
e ganho de escala, a gestão de negócio é descentralizada e se divide em
três setores: produtos de consumo (J&J Consumo), farmacêutico (Janssen) e
dispositivos médicos (Medical). Todos passaram por uma importante reestruturação interna, nos níveis global, regional e local, para tornar as operações mais
ágeis, intensificar o compromisso com a qualidade e atender a necessidade
dos clientes. Aliada à forte cultura, que dá unidade à companhia e orienta
os cerca de 129 mil funcionários no mundo, a iniciativa já tem rendido bons
resultados em performance no mercado e na busca por cuidar das pessoas,
uma de cada vez.
Atualmente, a companhia possui 250 subsidiárias, distribuídas em 60
países e agrupadas em quatro grandes regiões: América do Norte, América
Latina, Ásia-Pacífico e Europa, África e Oriente Médio. Com capital aberto na
bolsa de Nova York (New York Stock Exchange) desde 1944, o faturamento
global em 2011 foi de US$ 65 bilhões.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Global e localmente,
a J&J se divide em
três setores:
Consumo,
Farmacêutico e
Dispositivos Médicos.
9
A companhia no Brasil
Tendo iniciado sua expansão internacional em 1919, a companhia chegou ao
Brasil em 1933, na cidade de São Paulo. Inicialmente produzindo itens como
algodão e esparadrapo, que, até então, eram importados, as grandes oportunidades de negócios impulsionaram o crescimento da empresa, que, hoje,
possui o segundo maior complexo industrial da companhia fora dos Estados
Unidos. A sede administrativa se manteve na capital paulista, e o parque
fabril, de 1 milhão de metros quadrados e com 12 fábricas, está localizado em
São José dos Campos, no interior do estado. As operações abastecem mais
de 30 países, respondem pela segunda maior produção global de agulhas
cirúrgicas e, ainda, são responsáveis pela exportação do curativo BAND-AID®
para todo o continente americano, além de Dinamarca e China.
A história da empresa no Brasil está associada à introdução de itens
que revolucionaram conceitos de saúde e bem-estar no país. Foi o caso, por
exemplo, das primeiras fraldas e absorventes descartáveis, com as marcas
JOHNSON’S® baby e MODESS®, que priorizam o cuidado com o bebê e a
higiene da mulher, e do primeiro protetor solar, o SUNDOWN®, que iniciou
as discussões sobre os riscos de exposição ao sol para a pele. Nos setores
farmacêuticos e de dispositivos médicos, também liderou várias categorias e
busca trazer ao país suas principais inovações científicas, voltadas a melhorar
e salvar vidas.
Com o reforço nos investimentos em inovação e na atuação em países em
desenvolvimento, a companhia escolheu o Brasil para instalar seus centros de
tecnologia em proteção solar e absorventes femininos, que lideram as pesquisas nas áreas em todo o mundo. Ao mesmo tempo, a empresa cria iniciativas
específicas para contribuir com o acesso à saúde e à educação de profissionais e de consumidores, de acordo com a realidade e as demandas locais.
Empresa de capital fechado, a subsidiária brasileira é responsável por
mais da metade das vendas na região da América Latina e emprega, diretamente, mais de 5 mil funcionários.
10
As atividades da empresa se concentram
no estado de São Paulo, com o escritório
administrativo na capital e o parque industrial
em São José dos Campos.
JOHNSON & JOHNSON
Principais
marcas
Johnson & Johnson Consumo
Como fabricante de produtos de higiene e de beleza e, ainda, medicamentos
isentos de prescrição médica (over-the-counter – OTC), a Johnson & Johnson
Consumo é voltada aos consumidores finais. Líder em diferentes categorias,
está presente em 70% dos lares brasileiros, o que representa oportunidades
de levar informações sobre saúde e bem-estar às famílias.
Na reestruturação global ocorrida em 2011, as quatro unidades de negócios que compunham o setor foram unificadas sob uma única gestão, o que
conferiu uma visão holística sobre o negócio. Dessa forma, é possível analisar
todo o portfólio de acordo com as particularidades de cada região do país,
identificando formas de agregar valor aos produtos e direcionando melhor
os investimentos, para atender às demandas específicas e melhorar a
performance das vendas. Atualmente, o Brasil representa o segundo maior
faturamento do setor na companhia, atrás somente dos Estados Unidos.
O setor tem um longo histórico de pioneirismo e inovação, introduzindo
importantes categorias no mercado brasileiro, e um dos seus focos é a priorização de produtos inovadores, que oferecem ciência e tecnologia, como
produtos dermatológicos e farmacêuticos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
11
Principais
marcas
Janssen Farmacêutica
Responsável pelo desenvolvimento e comercialização de medicamentos
que correspondam a necessidades médicas não atendidas, a Janssen é o
setor farmacêutico da Johnson & Johnson e atua nas áreas de virologia,
oncologia e hematologia, saúde feminina, imunologia, sistema nervoso
central, gastroenterologia, pediatria e dor.
Com crescimento consistente nos últimos anos, a Janssen passou do
13.º lugar no ranking da indústria farmacêutica do país, em 2009, para a
nona posição, em 2011. Os bons resultados motivaram a reestruturação
interna de suas áreas de negócio em 2011, para dar continuidade ao
crescimento e aumentar o foco nas estratégias específicas de cada linha de
produtos. Foram criadas quatro novas forças de vendas para atuação nas
áreas de imunologia, gastroenterologia e dermatologia, infectologia, com
foco em hepatite C, e oncologia, com foco em câncer de próstata. O setor
aumentou seu portfólio em imunologia, com intensa atuação no segmento
de medicamentos biológicos, atualmente um dos mercados mais promissores em relação à inovação na indústria farmacêutica. Hoje, a Janssen possui
o mais completo portfólio em imunologia do mercado brasileiro.
Pela natureza do negócio e das linhas de atuação, a Janssen mantém
contato permanente com diversos stakeholders para contribuir com o acesso da população brasileira a medicamentos de última geração.
A Janssen é a
nona maior indústria
farmacêutica do país
e possui um dos maiores
pipelines do setor
em todo o mundo.
12
JOHNSON & JOHNSON
Principais
marcas
Johnson & Johnson Medical Brasil
A Medical Brasil é parte do maior e mais diversificado negócio de dispositivos médicos e ferramentas de diagnósticos do mundo. Produz uma ampla
gama de produtos inovadores, utilizados principalmente por profissionais
de saúde nas áreas de ortopedia, neurovascular, cirurgias, cuidados com a
visão, diabetes, prevenção de infecção, diagnósticos, doenças cardiovasculares, medicina esportiva e estética.
A Medical ocupa posições de liderança na maioria dos mercados em
que atua. No período de 2010/2011, solidificou a representatividade nas
exportações do setor – atualmente, é responsável por cerca de 37% das
exportações brasileiras de dispositivos médicos e fortaleceu o compromisso
em elevar os padrões de cuidados com a saúde por meio do Johnson &
Johnson Medical Innovation Institute (JJMII). Inaugurado em 2010, o JJMII
oferece os mais modernos treinamentos em equipamentos médicos e procedimentos de diagnóstico aos profissionais de saúde, tendo treinado mais
de 6 mil profissionais. Trata-se do primeiro e único centro de referência em
capacitação médica da empresa na América Latina e um dos 11 no mundo.
Recentemente, com o objetivo de melhorar o atendimento das necessidades de pacientes e clientes e acelerar seu crescimento, em longo prazo,
em um ambiente de rápidas mudanças, o setor se reestruturou em três
grandes grupos, antes organizados em nove unidades de negócio distintas.
Vision Care
Com a Johnson & Johnson Vision Care, unidade de negócios vinculada à Medical, a
companhia também está presente no segmento de saúde visual, por meio da marca
ACUVUE® – líder de mercado, com 48% de participação. A Vision Care possui um
portfólio variado em lentes de contato, buscando oferecer ao usuário o que há de
mais inovador em conforto e praticidade.
O Brasil tem um grande número de pessoas que necessitam de correção visual,
e estima-se que apenas 8% delas utilizam lentes, o que se traduz em uma oportunidade de crescimento de mercado. Em busca disso, a unidade de negócio tem
contribuído com as sociedades médicas e associações profissionais em oftalmologia, como o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira
de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec). O trabalho consiste na
divulgação das lentes de contato, apresentando-as aos oftalmologistas como uma
opção de correção visual para seus pacientes, por meio de patrocínios educacionais
e de simpósios com oftalmologistas especialistas em lentes de contato.
Com a instalação da Vision Care no Johnson & Johnson Medical Innovation
Institute, a unidade tem investido também em programas de treinamento e de
apoio educacional, complementares aos cursos já existentes no país. O objetivo é
oferecer, aos oftalmologistas e seus auxiliares, workshops de imersão em lentes de
contato, com foco nas novas tecnologias e na gestão do setor.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
13
125 anos de história no mundo
1886
1990
Os irmãos Robert Wood Johnson,
James Wood Johnson e Edward
Mead Johnson fundam a Johnson
& Johnson, em New Brunswick
(New Jersey), nos Estados Unidos.
Medical lança equipamentos para
cirurgias minimamente invasivas.
A companhia se torna parceirafundadora da Safe Kids
Worldwide, rede global para
prevenção de acidentes com
crianças e adolescentes.
1890
J&J lança o primeiro kit de
primeiros socorros do mundo.
1994
É criada a Janssen-Cilag, da fusão
entre o setor farmacêutico da J&J
e o laboratório suíço Cilag.
Lançamento da linha Acuvue®
nos Estados Unidos, primeira
lente de contato gelatinosa
descartável do mundo.
1987
1998
Aquisição da DePuy, mais antiga
fabricante de produtos ortopédicos
dos Estados Unidos.
J&J incorpora o laboratório
belga Janssen.
1920
1963
2006
Aquisição da Pfizer Consumer
Healthcare, que inclui
as marcas Listerine®,
Nicorette® e Mylanta®.
Lançamento do curativo para
pequenas feridas Band-Aid®.
2008
TYLENOL (paracetamol),
primeiro analgésico sem aspirina
(ácido acetilsalicílico) do mercado,
é lançado nos Estados Unidos.
®
1931
J&J cria a Ortho Pharmaceutical
e dá início às atividades no setor
farmacêutico.
Lançamento do Prezista®, de
combate ao HIV/aids.
1959
2011
Comemoração dos 125 anos
da companhia no mundo.
Publicação do Nosso Credo.
1943
14
JOHNSON & JOHNSON
78 anos de história no Brasil
1996
1933
Criação da Central de
Reciclagem de Resíduos,
no parque industrial.
J&J inicia as operações no Brasil.
Vision Care, vinculada à Medical,
inicia as atividades no Brasil.
1991
2004
Instituído o Comitê de
Contribuições Brasil, que
viabiliza o investimento social
da empresa no país.
1937
Chega ao Brasil a marca
JOHNSON’S® baby, com o talco
de mesmo nome.
Lançamento do SUNDOWN®,
o primeiro protetor solar do
mercado brasileiro.
1984
2007
1949
J&J é pioneira no Brasil ao adotar
o Ambiente Livre de Tabaco.
Chega ao Brasil a Ethicon, unidade
de negócio da Medical responsável
pela comercialização de suturas.
1954
Inauguração do Centro de Pesquisa
e Tecnologia (CPT) do Brasil, um
dos cinco da J&J no mundo.
1972
Inauguração do parque industrial
em São José dos Campos, interior
de São Paulo, em uma área de
1 milhão de metros quadrados.
2010
Inauguração do
Johnson & Johnson
Medical Innovation
Institute, em São Paulo.
2011
1964
Janssen lança o primeiro
anticoncepcional do Brasil.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Primeiro concurso Bebê Johnson’s,
que virou febre no Brasil e influenciou
a criação do Dia da Criança,
comemorado em 12 de outubro.
Johnson & Johnson anuncia
patrocínio da Copa do Mundo
da FIFA Brasil 2014™.
1965
15
Healthy Future 2015
Para nós, sustentabilidade é cuidar das pessoas e do planeta.
Com o nosso "cuidar", podemos criar um futuro saudável para as
pessoas, o planeta e o nosso negócio.
Saúde e bem-estar
para todos
Podemos tocar mais vidas todos
os dias, entregando soluções que
permitam às pessoas permanecerem
seguras, saudáveis e bem.
Um mundo
sem desperdício
Podemos eliminar o desperdício,
reduzindo o uso de recursos
naturais e aumentando o uso
de recursos renováveis.
A marca
mais confiável
Podemos conferir mais
credibilidade às nossas marcas,
dividindo nossos exemplos
de sustentabilidade, sendo o
parceiro de escolha e inspirando
os outros a se juntarem a nós
para fazermos a diferença.
Estratégia de
sustentabilidade
Nosso Credo:
crescer com responsabilidade
Criado em 1943, o Nosso Credo é uma carta de princípios formalizada
como guia para condução do negócio. Ele explicita os principais públicos
de relacionamento da Johnson & Johnson e o compromisso que ela deve
ter com cada um deles – profissionais da saúde, pacientes, fornecedores,
distribuidores, funcionários (com extensão aos familiares), comunidade e
acionistas – e, ainda, com o meio ambiente. Por isso, seguir seus preceitos
significa assegurar a sustentabilidade do negócio.
Escrito pelo então presidente da companhia, Robert Wood Johnson, o
documento foi totalmente incorporado ao dia a dia das operações, servindo
de base para estratégias de atuação, políticas internas, Código de Conduta,
termos de compromisso e a Pesquisa do Credo, realizada a cada dois anos
para mensurar o nível de adesão dos funcionários. Disseminado em todas
as subsidiárias, o Nosso Credo guia as tomadas de decisões de todos os
funcionários. Dessa forma, mantém a unidade cultural da Johnson & Johnson
no mundo, e seus preceitos orientam diferentes iniciativas, adaptadas às
realidades de cada país.
16
Cumprir os
compromissos do
Nosso Credo para
que as pessoas, o
planeta e os negócios
sejam saudáveis,
hoje e amanhã.
JOHNSON & JOHNSON
Metas globais do Healthy Future 2015
Tema
Meta
Resultados em 2011
Consumo de água
10% de redução (2010-2015)
1,7% de redução
Emissão de gás carbônico
20% de redução (2010-2020)
4,9% de redução
Frota verde
20% de melhoria nas emissões de veículos (2010-2015)
4% de melhoria
Educação em saúde
100 iniciativas de educação em saúde para comunidades,
em 25 países, até 2015
8 programas, em 5 países
Sustentabilidade nos
fornecedores
Todos os fornecedores estratégicos devem ter uma ou
duas metas públicas de sustentabilidade
36% dos fornecedores estratégicos possuem
metas
Saúde dos funcionários
80% dos funcionários com avaliação de riscos à saúde 0%
38% dos funcionários avaliados
Diversidade de fornecedores
US$ 1 bilhão gasto até 2011, 5% de crescimento ao ano
US$ 1,3 bilhão gasto, 22% de crescimento
Eliminação de resíduos
10% de redução (2010-2015)
9,5% de redução
Segurança na direção
15% de melhoria (ano-base 2010)
7% de piora
Doenças nos países em
desenvolvimento
200 milhões de doses de mebendazol® (antiparasitário)
por ano para crianças infectadas com vermes intestinais
115 milhões de doses fornecidas, em 13 países
Produtos mais “verdes”
60 produtos premiados com o Earthwards¹ até 2015
15 (26 no total)
1
Veja mais na página 56.
Healthy Future 2015
Com 11 metas a serem cumpridas até 2015, o
Healthy Future engloba os desafios da companhia
nos aspectos econômico, socioambiental e de
engajamento dos stakeholders.
“A Johnson & Johnson acredita que a saúde das
pessoas está diretamente ligada à saúde do planeta. E
a missão da companhia é cuidar das pessoas”, explica
Paulette Frank, vice-presidente de Sustentabilidade da
Johnson & Johnson Consumo. O compromisso inspira
diversas ações, como as metas de redução de impactos
ambientais, estabelecidas desde 1990, com ciclos de
cinco anos. Atualmente, o trabalho já segue modelos
sofisticados de gestão, comprovado com o programa
Healthy Planet 2010, em que foram estipuladas dez
metas – totalmente cumpridas no Brasil.
Também preocupada com a saúde de seus funcionários
diretos desde que foi criada, implementou metas relacionadas ao tema com o programa Healthy People 2012.
Consciente de seu potencial como empresa do setor de
saúde, atuante em todo o mundo, em 2010 a Johnson &
Johnson criou um programa de sustentabilidade amplo
e que utiliza a visão do Nosso Credo, o Healthy Future
2015. “Para cumprir a missão, as metas são bastante
abrangentes. Não tratam somente de meio ambiente,
mas também de iniciativas sociais que garantem a
saúde das pessoas e das comunidades, e da forma de
engajar os stakeholders”, afirma Paulette. As 11 metas
são gerenciadas de maneiras específicas e englobam
todas as regiões em que a companhia atua.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
17
Identificação de
temas relevantes
Pela primeira vez, a empresa
consultou stakeholders a
respeito dos temas que deve
abordar em seu relatório e na
gestão de sustentabilidade
A produção do segundo Relatório de Sustentabilidade da Johnson &
Johnson do Brasil foi acompanhada de um processo inicial de diálogo com
públicos externos de relacionamento. Foram entrevistados especialistas dos
três setores de atuação, de instituições renomadas, que foram orientados
a falar, com transparência, sobre os assuntos que consideram fundamentais para uma atuação e uma comunicação mais sustentáveis da empresa.
Posteriormente, os assuntos levantados foram cruzados com as diretrizes
do Healthy Future 2015, documento institucional.
A iniciativa, que analisa informações externas e internas da empresa,
segue uma metodologia de construção de matriz de materialidade – estudo
que identifica os temas mais relevantes para a empresa e que devem ser
aprofundados no relatório. Como projeto piloto, o resultado desse trabalho
não é uma matriz consolidada, mas apontamentos que visam contribuir para
a evolução da empresa em sustentabilidade.
Em um processo contínuo de evolução, a expectativa é que o próximo
ciclo de relato contemple um estudo de materialidade mais consistente.
A expectativa é
realizar um estudo de
materialidade mais
completo no próximo
ciclo de relato.
Para este estudo preliminar, a
Johnson & Johnson cruzou as
diretrizes do Healthy Future 2015 com
os apontamentos dos especialistas
consultados pela empresa.
18
JOHNSON & JOHNSON
Temas apontados pelos especialistas¹:
Claudio Lottenberg
Hospital Israelita Albert Einstein (Medical)
•R
elacionamento ético da indústria com a
comunidade médica;
• Trabalhar com os médicos para disseminar
conceitos e práticas de sustentabilidade
e melhoria na qualidade de vida (políticas
públicas);
• Transparência, ética e boas práticas de governança;
• Integrar sustentabilidade na gestão;
• Diálogo;
•G
estão de recursos e redução do
impacto ambiental.
“A sustentabilidade está
diretamente relacionada à
qualidade de vida. Se não há uma
visão apropriada sobre qualidade
de vida, toda a visão de prevenção
de doenças fica marginalizada.”
Hélio Matar
Instituto Akatu (Consumo)
• Avaliar e endereçar oportunidades e ameaças
das redes digitais;
• Integrar sustentabilidade na gestão,
considerando os impactos sociais, ambientais,
econômicos e no indivíduo;
• Saúde e segurança do consumidor no uso
de produtos;
• Gestão de resíduos no contexto da Política
Nacional de Resíduos Sólidos;
• Descarte adequado de remédios;
• Diálogo contínuo com stakeholders;
• Transparência.
“Sustentabilidade tem relação
direta com a qualidade das
relações entre a empresa e
seus públicos. Assim, ou a
empresa estabelece, de fato, canais
extremamente acessíveis
e contínuos, ou, certamente,
terá problemas.”
Renata Schott
Farma Sustentável (Janssen)
• Acesso a medicamentos nos mercados público
e privado;
• Identificação e engajamento de stakeholders da
indústria farmacêutica;
• Inovação contínua;
• Consumo e prescrição responsáveis;
• Educação médica continuada;
•G
estão ambiental do negócio, com foco nos
impactos locais;
• Comunicação responsável com os públicos;
• Governança e transparência;
•F
ortalecimento da atuação conjunta do setor,
em questões de sustentabilidade.
“Acesso a medicamentos é um
dos temas mais importantes
para as indústrias hoje em dia.
Não se trata apenas de doar
medicamentos ao governo, mas
de abrir uma via de mão dupla e
poder alavancar o negócio.”
¹ Em destaque, os temas comuns aos três entrevistados.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
19
Prosperidade
econômica
Para a Johnson & Johnson, gestão
eficiente, inovação, qualidade e
ética e transparência nas relações
são essenciais para o bom
desempenho do negócio
Destaques do período
PROSPERIDADE
ECONÔMICA
• Treinamento de mais de 6 mil profissionais
de saúde no Johnson & Johnson Medical
Innovation Institute.
• Aumento do portfólio de medicamentos
na área de imunologia e introdução de
medicamentos contra câncer de próstata
e hepatite C no mercado brasileiro.
• Implementação dos programas Expansão
Geográfica e Access, da Medical, para
aumentar a oferta de produtos e serviços de
saúde e tocar mais vidas.
• Inserção nas mídias sociais, para reforçar
a transparência, o contato com o consumidor
e a prospecção de novos talentos.
22
JOHNSON & JOHNSON
Desempenho
econômico
Uma das empresas que
mais crescem na companhia,
a filial brasileira permanece
como foco de investimentos
nos próximos anos
A Johnson & Johnson busca alinhar a condução do negócio no Brasil às
estratégias globais da companhia, adaptadas às especificidades locais.
Como um dos principais mercados emergentes, o país apresenta oportunidades de crescimento significativas por causa do aumento da renda média
da população, e consequente aumento do consumo, e de áreas da saúde
ainda pouco favorecidas.
Por ser uma empresa global de capital aberto nos Estados Unidos,
a Johnson & Johnson do Brasil não divulga seu demonstrativo financeiro
localmente. Em 2011, a empresa no Brasil aumentou sua receita em 8%.
Os três setores da empresa alcançaram resultados positivos e, para os
próximos anos, a expectativa é que haja continuidade do crescimento, potencializada pelas reestruturações internas para atender as necessidades
dos clientes, que permitem estratégias de atuação regional mais eficientes, pelo plano de redução de custos e otimização de recursos, iniciado
em 2012, e pelo crescimento dos investimentos em mídia.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
23
Lançamentos que agregam ciência
Com investimentos contínuos em pesquisa e inovação, mais de 480 novos
produtos nas linhas de produtos de consumo, farmacêuticos e de dispositivos médicos chegaram ao mercado brasileiro em 2010 e 2011.
• RoC® Sublime Energy: o creme anti-idade possui uma tecnologia exclu-
siva que simula os níveis de bioeletricidade natural da pele, acelerando a
produção de colágeno e elastina.
• JOHNSON´S® baby Hora de Brincar: lenços umedecidos, sabonete líqui-
do e sabonete em barra JOHNSON´S® baby fazem parte da plataforma
Hora de Brincar, que traz mais higiene e segurança às crianças, removendo sujeiras invisíveis e 99% das bactérias.
• REACH® Whitening e LISTERINE® Whitening: a escova REACH®
Whitening tem partículas de carbonato de cálcio em suas cerdas centrais, que auxiliam na remoção de manchas superficiais. Já o
LISTERINE® Whitening previne a formação de manchas causadas pelo
acúmulo de tártaro.
• Incivo™ (telaprevir): inovação para o tratamento da hepatite C, genóti-
po tipo 1 em combinação com o interferon peguilado alfa e ribavirina.
Aumenta em até 75% as chances de cura para os portadores do vírus
da hepatite C (HCV).
• Stelara™ (ustequinumabe): medicamento biológico para o tratamento da
psoríase moderada a grave.
• Zytiga™ (acetato de abiraterona): medicamento indicado para o câncer
de próstata metastático, resistente à castração hormonal.
• SPECTRA™: primeira prótese mamária ajustável do Brasil. Com um
inovador sistema de regulagem de volume, é possível ajustar o tamanho
da prótese durante ou após o processo cirúrgico.
• PDS™ Plate: primeiro implante nasal absorvível, que proporciona supor-
te estrutural e otimiza o gerenciamento da cartilagem em procedimentos
cirúrgicos de reconstrução nasal.
Após mais de 10 anos de pesquisa, o novo creme
anti-idade da linha RoC® foi um dos lançamentos
de destaque da Johnson & Johnson Consumo.
24
JOHNSON & JOHNSON
Estratégia
pautada no
acesso à saúde
Pela natureza do negócio,
a estratégia de atuação e
o desempenho da empresa
estão diretamente relacionados
à promoção da saúde
São preceitos da atuação da Johnson & Johnson capacitar o atendimento à saúde, salvar e melhorar vidas, prevenir doenças e reduzir seus
estigmas. Com o crescimento e envelhecimento da população, no Brasil
e no mundo, aumenta a incidência de determinadas doenças, o que
demanda novos produtos, com cada vez mais qualidade e eficácia. Para
atendê-la, a companhia tem como posicionamento global o foco em pesquisa e desenvolvimento em busca de inovação.
Quanto aos preços dos produtos, negociados tanto com o governo quanto na cadeia de varejo, o princípio é de adequação, para que seja sustentável
à empresa e acessível ao consumidor, com a perspectiva de aumentar a
penetração no mercado e, assim, impulsionar a escala de produção.
Expansão dos serviços de saúde
Para tocar mais vidas por meio da expansão da oferta de serviços de saúde
no país, a Medical implementou duas iniciativas estratégicas: o programa
Expansão Geográfica e a unidade de negócio Access.
Fazem parte
da estratégia a
disseminação de
conhecimento para
profissionais de
saúde e as parcerias
com o poder público,
fundamentais
para promover o
acesso de serviços
e medicamentos às
comunidades menos
favorecidas.
Enquanto o Expansão Geográfica prevê o fortalecimento da atuação em
regiões antes menos exploradas e em crescimento – como Norte, Nordeste e
Centro-Oeste –, o Access visa atender às necessidades de saúde da população
de baixa renda ao oferecer um portfólio de produtos de alta qualidade e
preços mais acessíveis, com foco exclusivo no mercado público e atuação
em processos de licitação.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
25
Medicamentos de ponta
Alinhado ao pilar prosperidade econômica, do Healthy Future 2015, o
programa Janssen 2020 determina em que ponto o setor pretende estar
no ano de 2020 e se baseia em três pilares: acelerar o crescimento nos
mercados regionais, tornar-se referência no tratamento de determinadas doenças e identificar as ações necessárias para atingir os objetivos – desde
pesquisas de novos medicamentos até prospecção de uma nova categoria
de clientes. Nesse cenário, o Brasil apresenta grandes oportunidades, com
áreas ainda não completamente atendidas.
Alguns dos focos de investimento são os medicamentos para câncer de
próstata, hepatite C, HIV/aids, doenças autoimunes (como a artrite reumatoide e a doença de Crohn) e esquizofrenia – segmento em que a Janssen
está consolidada há algumas décadas.
Outra frente de trabalho é o reforço nas relações com diferentes
stakeholders, para alavancar as vendas e ampliar o acesso da população
à saúde. Fazem parte do escopo os programas federais de distribuição de
medicamentos para esquizofrenia e para HIV/aids.
Instituto de capacitação
Desde 2011, o Johnson & Johnson Medical Innovation Institute já disponibilizou treinamentos a mais de 6 mil profissionais de saúde, de todas as regiões
do Brasil e de diversas partes da América Latina. Embora sejam utilizados
dispositivos médicos e ferramentas de diagnósticos do portfólio da Medical,
o foco é qualificar os profissionais em novos procedimentos e tecnologias
em geral. A empresa acredita que também é sua responsabilidade ajudar os
profissionais de saúde a fazer o melhor uso dos equipamentos.
Localizado em São Paulo, o centro conta com equipamentos de ponta
e instalações modernas, como os laboratórios e a sala com sistemas de
simulação de cirurgias por realidade virtual, e recebe investimentos anuais.
Os cursos são gratuitos e abordam procedimentos cardiológicos, neurológicos, ortopédicos, oftalmológicos, minimamente invasivos, cirurgia geral,
ginecológicos, de diagnóstico e de cirurgia plástica. Para os próximos anos,
o desafio é estreitar o relacionamento com sociedades médicas e hospitais-escolas brasileiros e latino-americanos, além de criar uma plataforma online
para treinamentos a distância.
As principais linhas
de investimento
da Janssen são os
medicamentos para
câncer de próstata,
hepatite C, HIV/aids,
doenças autoimunes
e esquizofrenia.
“A América Latina ainda sofre com a ausência
de centros de treinamento exclusivos
para o aperfeiçoamento do profissional de
saúde. Entre tantos benefícios do Instituto,
destaco os treinamentos em novos métodos
cirúrgicos e os equipamentos de laboratório.
O atendimento médico à população é
visivelmente melhor quando o profissional
é previamente capacitado.”
Cláudio Bresciani – Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor associado
da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) 26
JOHNSON & JOHNSON
Johnson & Johnson Medical Innovation
Institute: teoria e prática em prol do
aperfeiçoamento dos profissionais de saúde
do Brasil e da América Latina.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
27
Governança
corporativa
O modelo de governança da empresa
reflete a gestão descentralizada do
negócio, em que cada setor possui
objetivos e metas específicos,
alinhados em uma estratégia global
A estrutura de governança da Johnson & Johnson segue o modelo vertical,
que prevê instâncias locais, regionais e global. Dessa forma, a unidade
brasileira se reporta à regional da América Latina, que, por sua vez, responde ao órgão de governança global. De acordo com o modelo de negócio
adotado, cada setor presta contas separadamente e possui sua própria
diretoria executiva e seus comitês de apoio.
Cada setor da empresa mantém também Conselhos de Administração
específicos, geralmente compostos pela Presidência e pelas áreas de Recursos Humanos, Comercial, Marketing, Jurídico e Finanças, podendo variar
de acordo com o negócio. Nos encontros, cuja periodicidade também varia,
é avaliado o desempenho de cada setor e são discutidos temas para alinhar
as estratégias e a implementação das ações.
Para evitar conflitos de interesse, anualmente o Código de Conduta e
a política de Health Care Compliance são comunicados e distribuídos a
todos os funcionários da empresa, que devem assinar o termo de recebimento. No caso dos membros da alta governança, os termos de adesão
são enviados à matriz, nos Estados Unidos.
28
Com gestão descentralizada, cada setor da
empresa se reporta à regional América Latina,
que responde à Johnson & Johnson global.
JOHNSON & JOHNSON
Auditorias internas e externas e treinamentos a
funcionários em posições críticas são algumas
das ações da área de Health Care Compliance.
0800
Para qualquer denúncia
de fraude ou suspeita de
corrupção, há um número
0800, com garantia
de confidencialidade e
amplamente divulgado aos
funcionários via intranet,
folhetos educativos
e treinamentos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Ética nos relacionamentos
Criada em 2005 para garantir relações éticas com clientes, profissionais
de saúde e agentes do governo, mitigar riscos de fraude e corrupção e preservar a imagem da companhia, a área de Health Care Compliance (HCC)
passou por uma reestruturação global em 2010 e se tornou comum aos
três setores, em todas as subsidiárias.
Com reportes trimestrais à matriz, no Brasil a área mantém comitês de
compliance em cada setor, que monitoram situações sensíveis e discutem
soluções, quando necessário. Nos dois últimos anos, atuou fortemente
na realização de auditorias periódicas (internas e externas), no treinamento
de funcionários em posições consideradas de risco e na padronização
de políticas e procedimentos.
As capacitações anuais são mandatórias para as áreas administrativa e
comercial, incluindo gestores e não gestores. São ministradas via internet a
todos os funcionários indicados e de modo presencial para os cargos-chave. Em 2011, o índice de adesão alcançou 98%, acima da meta estabelecida, de 95%. Os gestores são atualizados quanto às políticas relacionadas
e estimulados a disseminar o tema entre todos os funcionários.
Um importante mecanismo contra fraude são as auditorias internas nas
áreas, que verificam contratos, controles de despesas e relatórios sobre
gastos. Em caso de irregularidade, o comitê de compliance determina
ações disciplinares, incluindo a demissão imediata do profissional envolvido. A empresa não divulga o número de casos e as medidas tomadas por
considerar essas informações confidenciais.
29
Manter contato permanente com todos os
grupos de stakeholders – internos e externos –
faz parte do escopo de atuação da empresa.
Para o relacionamento com os profissionais de saúde, que pode envolver doações, pagamento de hospedagem e alimentação, entre outros, são
seguidas as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina
(CFM) e as próprias políticas da companhia. Quanto a fornecedores de
serviços e produtos, é realizada uma avaliação de risco (due diligence), que
investiga possíveis desvios em relação à própria empresa e aos proprietários. Em casos de não conformidade, o contrato pode ser suspenso.
Considerada referência em compliance no segmento de saúde, a
Johnson & Johnson dissemina as boas práticas na cadeia de valor, como a
viabilização de um curso específico para os distribuidores da Medical e as
participações em congressos e eventos.
Canal direto com os funcionários
Estreitar a comunicação entre os funcionários e a alta liderança gera bons
resultados ao negócio. Por isso, cada setor possui canais e eventos específicos em que sugestões, críticas e dúvidas dos funcionários são levadas aos
diretores, como os cafés da manhã com os presidentes, os eventos presenciais, que reúnem toda a equipe para atualização do negócio, as visitas da
liderança a outras regiões em que a empresa atua e os canais abertos de
mensagens entre os presidentes e os funcionários.
Além disso, a partir de 2011 a área de comunicação interna dos três
setores passou por reformulações importantes, com o objetivo de integrar
mais os funcionários às estratégias da empresa, por meio de informações
ágeis e transparentes.
30
JOHNSON & JOHNSON
Cadeia
de valor
As diretrizes de relacionamento
com os diferentes públicos de
interesse da Johnson & Johnson
estão descritas no Nosso
Credo e são pautadas por ética
e responsabilidade
Pela diversidade de atuação da Johnson & Johnson, sua cadeia de valor
é extensa e se subdivide em diferentes grupos. Além dos stakeholders
internos, são considerados públicos estratégicos: profissionais de saúde,
consumidores finais, clientes, fornecedores, comunidade local, entidades da
sociedade civil, organizações não governamentais (ONGs), mídia e governo
(leia mais sobre funcionários e comunidade local no capítulo Responsabilidade social).
Profissionais de saúde
Primeiro stakeholder tratado no Nosso Credo, os profissionais de saúde,
como médicos, enfermeiros e farmacêuticos, compõem um público fundamental para o negócio da Johnson & Johnson, com quem a empresa busca
manter relações éticas, seguindo rigorosamente o que determina a área
de Health Care Compliance. São eles que chancelam a qualidade dos
produtos e contribuem para sua penetração no mercado, atingindo mais
pessoas. Por isso, a principal forma de contato promovida pela empresa
são as ações de educação médica continuada, com foco na disseminação
do conhecimento.
Nos três setores, o relacionamento é conduzido por profissionais qualificados em diversas áreas da saúde. Os materiais de apoio, com informações técnicas, são produzidos com o auxílio de uma equipe de consultores
médico-científicos composta por acadêmicos e membros de associações
médicas considerados líderes de opinião. São divulgados de modo imparcial e também podem ser trabalhados em congressos e simpósios.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
16 mil
médicos cadastrados
têm acesso a artigos
científicos, casos clínicos
e videoaulas no portal
Medlink, na internet.
31
92%
foi o índice médio de
satisfação da Central de
Relacionamento com o
Consumidor (CRC) da
Consumo em 2010 e 2011.
Consumidor final
Com mais de 1 milhão de pessoas cadastradas na base de dados, a Central de Relacionamento com o Consumidor (CRC) da Consumo responde
por todo o portfólio e mantém interface com diversas áreas para atender às
demandas. As solicitações, os elogios, as reclamações e as sugestões, de
consumidores e profissionais de saúde são recebidos via números 0800 e
sites das marcas e institucional. A perspectiva é investir também em outros
canais, como chats na internet e mensagens SMS, pelo celular.
Os contatos são transformados em informações que podem resultar
no aperfeiçoamento de produtos e processos. Mensurada anualmente, a
satisfação em relação à CRC da Consumo teve média de 92% em 2010
e 2011, quando foram entrevistadas 460 e 300 pessoas, respectivamente.
Em 2011, a Johnson & Johnson foi eleita a empresa que mais respeita os
consumidores no segmento de higiene pessoal e perfumaria pela revista
Consumidor Moderno. Como ação pró-ativa de relacionamento, o setor se
insere em mídias sociais e realiza encontros com grupos de consumidores e
visitas a domicílios, além de pesquisas de mercado (leia mais sobre mídias
sociais e pesquisas neste capítulo).
A Janssen tem dois serviços de atendimento aos clientes, um exclusivo
aos profissionais de saúde e outro voltado a pacientes, consumidores e público em geral. Embora não realize pesquisa com consumidores e profissionais de saúde, mede a satisfação por meio das reclamações e dos elogios
recebidos. As informações são compartilhadas com as áreas Médica e de
Marketing semestralmente. Em 2011, a Janssen foi finalista do prêmio concedido pela revista Consumidor Moderno, pela agilidade para responder às
solicitações enviadas via e-mail.
A Medical conta com uma central de atendimento exclusiva apenas
para a linha OneTouch®, voltada a diabéticos e comercializada diretamente
no varejo. Com foco na satisfação dos clientes, mantém o programa de fidelidade Diabetes Contato, que possibilita ao usuário acumular pontos e
trocar por prêmios.
Projeto Sinergia
A experiência da Janssen em relacionamento com profissionais de
saúde e o conhecimento da Produtos de Consumo em varejo resultaram
no projeto Sinergia. “O projeto é um bom exemplo de que os setores
têm buscado oportunidades para atuar em conjunto e fortalecer as
iniciativas. Desde o início de 2012, a Janssen divulga os produtos
da marca Tylenol®, e, em pouco tempo, aumentamos nossa cobertura
de 10 mil para 17 mil médicos. Como contrapartida, a Consumo inseriu 11
marcas da Janssen no portfólio apresentado em visitas a estabelecimentos
do comércio ou farmácias”, explica Andréa Bó, diretora de marketing da
Johnson & Johnson Consumo.
Outra parceria que envolve os três setores é a promoção do OneTouch®,
aparelho que mede os níveis de glicose no sangue, nos pontos de venda,
pela equipe Transfer Pharma. Com a iniciativa, foi possível estender
significativamente a cobertura do produto nas farmácias de todo o Brasil,
ampliando a exposição da marca e ajudando farmacêuticos e balconistas a
entender e oferecer o OneTouch® aos pacientes.
32
JOHNSON & JOHNSON
Redução no índice de
reclamações da Janssen (%)
4,2
2010
3
2011
Educação ao consumidor
O setor de Consumo realiza diversos projetos para a
educação do consumidor final. É o caso dos websites
patrocinados pelas marcas CAREFREE®, com conteúdo
de educação sexual para adolescentes, e NICORETTE®,
que contém informações sobre os males do cigarro e
mostra formas de abandoná-lo. Já no programa Sempre
ao seu Lado, a marca TYLENOL® disponibiliza conteúdo educativo sobre saúde e bem-estar das crianças.
A linha SEMPRE LIVRE® patrocina um ônibus que
percorre o Nordeste do país, visitando localidades
carentes e educando mulheres sobre cuidado íntimo
e hábitos de higiene.
Em 2011, outra iniciativa de destaque foi o Odontomóvel, uma parceria com o projeto Sorrindo com a Ford,
que percorreu as estradas brasileiras e realizou atendimentos a caminhoneiros e comunidades.
“Tenho um bebê de cinco meses
e uso regularmente os produtos
Johnson & Johnson. Creio que
a visão e a missão da empresa foram
alcançadas: promover o bem-estar
de cada pessoa, fazendo parte de sua
vida, pelo menos uma vez por dia,
desde a infância até a maturidade.
É isso que acontece aqui em casa:
temos a vovó, a mamãe, o papai,
a titia, a irmã e o bebê, todos
usando os produtos maravilhosos
e com qualidade.”
Fabiana – Rio de Janeiro – RJ
– depoimento recebido pela CRC
As ações também se voltam aos profissionais de saúde.
No Projeto Maternidade, enfermeiros recebem informações sobre cuidados com o bebê, e, no programa de
visitação aos dentistas, o tema é higiene bucal.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
33
Eficiência nos hospitais
Com potencial para auxiliar no aprimoramento dos serviços de saúde e na eficiência operacional
de seus clientes, a Medical tem um portfólio de soluções estratégicas e um time especializado no
desenvolvimento e implementação das práticas.
Uma das iniciativas é o projeto de eficiência operacional e melhores práticas no centro cirúrgico,
que mapeia e revisa etapas, visando à otimização do processo durante a permanência do paciente
no local. Os hospitais Samaritano (São Paulo) e São Rafael (Bahia) já passaram pela fase de
diagnóstico e terão as novas soluções implantadas em 2012.
Clientes
Em função da diversidade de produtos comercializados, a
Johnson & Johnson possui clientes de diferentes perfis, que incluem atacadistas, distribuidores, farmácias, supermercados, óticas, hospitais e clínicas
de saúde, além do próprio governo (leia mais sobre o relacionamento com o
governo neste capítulo). Com cada um, mantém equipes de vendas qualificadas e periodicamente treinadas, a fim de atender a necessidades específicas.
O varejo farmacêutico, por exemplo, com cerca de 80 mil estabelecimentos em todo o Brasil, vem sendo foco da Consumo para alavancar as
linhas de beleza e de medicamentos que não precisam de prescrição médica. O setor vem buscando conhecimento na área, por meio de uma consultoria, para potencializar o relacionamento nos pontos de venda, desenvolver
soluções diferenciadas de atendimento aos clientes e aos consumidores
finais, e, assim, desenvolver um modelo de excelência.
Com o programa
Supplier Relationship
Management (SRM),
a empresa monitora
os principais
fornecedores nos
aspectos: nível de
serviço, qualidade,
custo e inovação, e
premia os melhores
parceiros.
34
Fornecedores
A Johnson & Johnson classifica seus fornecedores em dois grupos:
materiais diretos e materiais indiretos. O primeiro abrange os parceiros
que fornecem produtos e serviços relacionados ao portfólio, o que inclui
matérias-primas, produtos acabados (produzidos sob a coordenação
da empresa), embalagens e logística. O segundo grupo contempla a
aquisição de todos os materiais e serviços necessários ao funcionamento
das operações, caso de energia elétrica, telefonia, insumos para as áreas
administrativas e consultorias em geral.
Além das cláusulas comerciais, os contratos de compra e prestação de
serviços incluem as chamadas cláusulas obrigatórias, com critérios relacionados à proibição de trabalho análogo ao escravo e trabalho infantil, políticas
antitabagismo nas dependências da empresa e riscos ao meio ambiente,
entre outros. No caso de liberdade de associação e negociação coletiva dos
funcionários, embora não haja monitoramento específico, é uma questão legal
e, até o momento, não são conhecidos casos de não conformidade.
No período de 2010/2011, o sistema de gerenciamento dos contratos foi
atualizado, e a equipe envolvida nos processos de compras passou por treinamentos, para garantir o cumprimento das cláusulas não comerciais. Contratos
antigos, que não incluíam as ressalvas, estão sendo renovados, e a previsão é
que, até o fim de 2012, 95% deles estejam adaptados às novas demandas.
A empresa realiza auditorias em fornecedores considerados críticos, de
acordo com o tipo de material e serviço que entregam e o grau de importância da parceria. São avaliados padrões de qualidade e de capacidade de
entrega e, ainda, requisitos de ética, saúde e segurança. Caso necessário,
há visitas a fornecedores de seus parceiros, atingindo outros elos da cadeia.
JOHNSON & JOHNSON
Governo
No âmbito das relações governamentais, os valores estabelecidos no
Nosso Credo se traduzem na busca constante de um canal de diálogo com
gestores públicos, legisladores e órgãos reguladores, a fim de entender as
prioridades do governo e propor soluções, sempre preservando padrões
elevados de transparência.
Para isso, a Johnson & Johnson do Brasil mantém uma estrutura corporativa de relações com o governo, que sistematiza o trabalho de interface e
representa a empresa institucionalmente, sem interesses comerciais diretos,
levando conhecimento técnico aos órgãos governamentais sobre políticas
públicas relevantes à saúde, que potencialmente impactem a vida de pacientes, profissionais da saúde e trabalhadores.
O departamento se reporta diretamente à matriz, de acordo com as diretrizes éticas da companhia, e segue leis locais e normas internacionais. Para
desenvolver suas estratégias, coordena um comitê local, instituído em 2011,
que se reúne mensalmente e é formado por representantes de diferentes
departamentos (Comunicação, Jurídico, Regulatório e de Health Care Compliance) com o objetivo de desenvolver planos de ação integrados com os
três setores da empresa.
Uma vez formuladas as estratégias, busca-se colaborar com o debate
público para influenciar positivamente a agenda de políticas do país, por
meio do diálogo com gestores públicos (Poder Executivo), legisladores (Poder Legislativo) e reguladores (ANVISA) ou da participação em entidades
setoriais e multissetoriais.
Temas prioritários
A Johnson & Johnson acredita que os sistemas de saúde devem ser centrados em oferecer, de maneira ampla, justa, equitativa e em tempo viável,
produtos, serviços e tecnologias de saúde de qualidade à população, além
de proporcionar meios, informações e incentivos para que os cidadãos se
mantenham saudáveis, pratiquem medidas preventivas, obtenham diagnóstico
precoce de possíveis doenças e recebam tratamento adequado sempre que
necessário. Para tanto, as iniciativas de relações governamentais, articulação
com entidades e aproximação com o poder público brasileiro têm focado:
• A importância de uma agência reguladora forte, ágil e transparente, com
Área de relações
governamentais
da J&J: interface
entre a empresa e
os órgãos públicos e
entidades setoriais.
processos eficientes, que responda às necessidades de um mercado em
constante mudança e garanta a segurança e a eficácia dos produtos e
procedimentos disponibilizados aos pacientes – avanços nesse aspecto
são a reestruturação da ANVISA, a divulgação de sua agenda estratégica
anual, e as reuniões abertas ao público da diretoria colegiada da agência.
• A redução da carga tributária – no Brasil, a popularização de produtos
da cesta básica de higiene e cuidados pessoais e o aumento da competitividade da iniciativa privada neste segmento passam necessariamente
por questões de tributação. Por meio da mobilização da Associação
Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
(ABIHPEC), a empresa tem apoiado esforços em meio ao governo para
evitar novas elevações de PIS/Cofins e pela redução da alíquota de
ICMS para produtos de higiene pessoal (como sabonete e creme dental) e produtos de cuidados com a saúde (como protetores solares).
• Melhorias do processo de avaliação de pesquisas clínicas no país,
assegurando aprovações criteriosas, mas em tempos compatíveis com
padrões globais, de maneira a fomentar a atração de investimentos ao
país em tecnologias da saúde – no final de 2011, o Conselho Nacional
de Saúde iniciou uma consulta pública para a revisão dos processos
de avaliação e governança de estudos clínicos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
35
• Estímulos ao ambiente de inovação, de modo que seja atrativo a novos in-
vestimentos por meio de um arcabouço estável de propriedade intelectual e
que priorize maior agilidade na concessão de patentes – o Instituto Nacional
de Propriedade Industrial (INPI) vem implementando melhorias estruturais
e de processo, com o intuito de reduzir o acúmulo de patentes. No entanto,
a empresa considera que projetos de lei que visam limitar o escopo das
patentes farmacêuticas, principalmente no que se refere à inovação incremental, criam incerteza e trazem riscos aos esforços de inovação no país.
• Um ambiente regulatório convergente com os padrões globais, que
otimize processos e que contribua para a competitividade e crescimento
do setor de saúde – a Johnson & Johnson apoia ações da ANVISA no
que se refere a aprofundar a cooperação com agências reguladoras
internacionais e estabelecer a base para a formalização de acordos que
acelerem e aperfeiçoem as práticas regulatórias.
• O combate à pirataria de produtos sujeitos a vigilância sanitária –
trabalhos de conscientização resultaram em um acordo de cooperação técnica entre a ANVISA e as associações de indústria do setor,
visando garantir mais segurança para a população no uso de produtos para a saúde.
• A necessidade de um sistema de avaliação e incorporação de novas
tecnologias na saúde que seja transparente e com prazos, processos e parâmetros definidos – um passo significativo foi a aprovação,
pelo governo, da Lei 12.401, de 2011, que estabelece prazo ao Ministério da Saúde para análise dos pedidos de incorporação tecnológica no
Sistema Único de Saúde (SUS).
O fortalecimento
do ambiente
regulatório e a
redução da carga
tributária são
alguns dos temas
trabalhados pela
Johnson & Johnson.
• A defesa e a promoção de melhores práticas concorrenciais – a
Johnson & Johnson atuou intensamente, via Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP), para reverter
uma decisão da ANVISA sobre a disposição dos medicamentos isentos
de prescrição médica nas farmácias, que os relegava para detrás dos
balcões. A empresa se manteve em favor das boas práticas concorrenciais, do direito à informação, do poder de escolha da população e do
uso racional e seguro de medicamentos isentos de prescrição, defendendo que estes voltassem às gôndolas, às vistas dos consumidores. A
regulamentação foi, desde então, revertida no estado de São Paulo e é
revista pela ANVISA para o âmbito da regulação federal.
Um exemplo de atuação em relações governamentais particular à
Johnson & Johnson foi a participação da empresa na Consulta Pública
da ANVISA n.º 34, de 2011, sobre equipamentos remanufaturados, em
que defendeu a continuidade da operação que a empresa desenvolveu
no Brasil para internalização de tecnologias no país. A operação consiste no recondicionamento de máquinas de diagnóstico clínico da própria companhia para posterior comercialização e exportação, seguindo
padrões internacionais de qualidade e garantia, a preços competitivos,
para atender mercados tradicionalmente desprovidos de tais tecnologias.
Nesses termos, a empresa se manifestou contrária à hipótese da consulta,
que proibiria a importação de produtos usados para remanufatura local,
inviabilizando a operação.
36
JOHNSON & JOHNSON
Estudos clínicos
Uma das etapas no desenvolvimento de medicamentos, equipamentos e
produtos para a saúde é a realização do estudo clínico, em que pacientes
voluntários se submetem a um tratamento para evidenciar a segurança
e eficácia do produto. Para que ocorra, é necessária a aprovação ética e
técnica pelo poder público federal. A morosidade do processo de aprovação,
contudo, compromete a competitividade brasileira por investimentos em
pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, e a Johnson & Johnson
aponta para a necessidade de aprimoramento do atual sistema.
Participação em associações
Johnson & Johnson Consumo
• Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos
Isentos de Prescrição (ABIMIP): participação nos
comitês Executivo, de Relações Governamentais,
de Marcas, Regulatório e Jurídico e no grupo de
Dermocosméticos.
• Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal,
Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC): participação na
Diretoria e nos setores de Comunicação, de Relações
Trabalhistas, de Sustentabilidade e de Assuntos
Regulatórios e Taxas.
• Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
(ABERJE): participação no Comitê Executivo.
• Associação Brasileira de Anunciantes (ABA):
participação nos comitês Executivo e de Relações
Governamentais.
Janssen Farmacêutica
• Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
(INTERFARMA): participação nos comitês Executivo,
Jurídico, de Acesso, de Comunicação e de Compliance.
• Sindicato de Produtos Farmacêuticos no Estado de
São Paulo (SINDUSFARMA): participação nos comitês
de Preço, Biológico e de Vigilância.
Medical Brasil
• Associação Brasileira de Alta Tecnologia de
Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (ABIMED): participação no Conselho
de Administração, nas câmaras de Ortopedia,
Oftalmologia, Portos, Aeroportos e Fronteiras e
nos grupos Legal, Health Technology Assessment
(HTA), Questões Regulatórias e Inspeção Técnica &
Internacional e Vigilância Técnica.
• Associação Brasileira da Indústria de Artigos e
Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares
e de Laboratórios (ABIMO): participação nos comitês
de Implantes e Vigilância Técnica & Inspeções
Internacionais.
37
Qualidade
dos produtos
Para garantir a segurança dos
consumidores, a empresa segue
todos os padrões estabelecidos
e mantém iniciativas que vão
além do que exige a legislação
Com a premissa de assegurar a total segurança dos usuários, a
Johnson & Johnson participa ativamente de fóruns e busca se adaptar às
recomendações dos líderes de opinião da comunidade científica no desenvolvimento de seus produtos. No setor de produtos de consumo, além de
cumprir as recomendações dos órgãos reguladores, segue as diretrizes
de uma política interna global que restringe a utilização de determinados
ingredientes e fragrâncias. Os preceitos do documento são, em alguns casos, mais restritivos que os recomendados pelas agências regulatórias. No
caso das embalagens, o setor trabalha para garantir a segurança e a saúde
de públicos vulneráveis (crianças), a exemplo das tampas de segurança da
linha infantil de TYLENOL® e da marca JOHNSON’S® baby, especificamente em JOHNSON’S® Baby Óleo.
Para os medicamentos isentos de prescrição, de acordo com recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), uma área
específica monitora todas as queixas recebidas sobre eventos adversos,
reportando os dados ao órgão e também à Johnson & Johnson global. Os
funcionários dos três setores passam, anualmente, pelo treinamento de
farmacovigilância, sobre coleta de reclamações de eventos adversos. Para
2013, o plano é implantar o processo de coleta também no segmento de
produtos de saúde e cosméticos, de forma pró-ativa, sem qualquer exigência da legislação brasileira.
O setor ainda possui certificações da Anvisa, de comitês de ética em
pesquisa e de auditorias internas de farmacovigilância, que atestam a
segurança e a qualidade dos produtos. Quando é identificado algum caso
de não conformidade, algumas medidas tomadas são a desclassificação do
fornecedor e o estabelecimento de novos procedimentos internos.
38
JOHNSON & JOHNSON
A premissa do “cuidar” se traduz na qualidade
e segurança asseguradas em todos os produtos
Johnson & Johnson.
Rotulagem
Nos processos de rotulagem, as embalagens e bulas de medicamentos
e de cosméticos apresentam dados sobre os ingredientes das fórmulas
e referentes à cadeia produtiva, como exigem os órgãos competentes
do Brasil. Também são publicadas informações sobre substâncias
capazes de gerar impactos ambientais. Em alguns casos, elas vão além
do determinado por lei e, como exemplo, trazem orientações sobre o
correto descarte de um tipo específico de adesivo, que, quando em
contato com a pele, pode acarretar riscos à saúde de pessoas e animais.
Para 2012 e 2013, a meta é desenvolver projetos de reciclagem e
descarte dos produtos.
Os rótulos ainda contam com:
• frases e símbolos de advertência;
• modo de uso e precauções;
• contraindicações;
• cuidados para a conservação do produto;
• escrita em braile e leitura de bulas no serviço de
atendimento ao consumidor, para deficientes visuais.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
39
Gestão
da marca
A Johnson & Johnson busca
imprimir na marca seu conceito
de saúde, baseado em cuidado
e carinho com as pessoas,
ciência e inovação e ética
nos relacionamentos
A gestão da marca Johnson & Johnson é alinhada às grandes estratégias
do negócio. Além das normas internas, segue os preceitos estabelecidos
em diversos códigos de autorregulação e em outros documentos, como
Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), Código
de Defesa do Consumidor, Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
(INTERFARMA), Comunicação Médica (COMED), Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) e leis de propriedade industrial e intelectual.
Para discutir as ações de marketing e a conformidade com as leis, as
unidades de higiene oral e de medicamentos isentos de prescrição contam
com comitês semanais. Outras marcas de Consumo se reúnem apenas sob
demanda. Na Janssen, auditorias internas bianuais acontecem para verificar
se as atividades de marketing do setor estão obedecendo aos códigos e
padrões existentes.
Voltado ao grande público, o setor de Consumo dá ampla visibilidade à
marca no mercado. Sua reestruturação, que unificou a gestão de marketing
das linhas de produtos, permitiu uma visão holística de atuação no mercado.
Em 2011, a Johnson & Johnson anunciou que é um dos patrocinadores globais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™. Abrangendo os três setores,
Consumo, Farmacêutico e Aparelhos Médicos e Diagnósticos, a companhia
é o único Patrocinador Oficial do segmento de cuidados com a saúde.
40
715 milhões
de pessoas são impactadas
pela Copa do Mundo,
que tem a J&J como
patrocinadora oficial.
JOHNSON & JOHNSON
Pesquisas de mercado
Para ser protagonista em um ambiente cada vez mais competitivo, a
Johnson & Johnson busca entender melhor os mercados em que atua,
analisando a penetração de seus produtos e acompanhando tendências por
meio de pesquisas de mercado em vários momentos, desde a descoberta
da necessidade do consumidor, passando por avaliações durante a fase de
desenvolvimento do produto, até a comunicação do lançamento.
Em 2011, foram destaques os estudos para conhecer melhor os hábitos
e necessidades de proteção solar das consumidoras brasileiras. Os aprendizados suportaram o lançamento, em 2012, da linha NEUTROGENA® Sun
Fresh e inovações na linha de SUNDOWN®. Em 2011, também destacamos estudos em profundidade com as consumidoras de protetor diário
para entender melhor suas necessidades e como atendê-las. O resultado
do estudo é uma mudança na forma de se comunicar com essa consumidora, que pode ser visto nas campanhas mais recentes de CAREFREE®.
Mídias sociais
Com a importância crescente das mídias sociais, a Johnson & Johnson se
inseriu no Facebook por meio das marcas NEUTROGENA®, NICORETTE®,
LISTERINE®, JOHNSON´S® baby, SEMPRE LIVRE®, SUNDOWN®, o.b.® e
OneTouch® – grande parte lançada em 2011. Além da divulgação dos produtos, as fanpages apresentam informações de saúde, beleza e bem-estar e,
no caso da MIMO, de JOHNSON´S® baby, há uma plataforma de conteúdo
colaborativo. A marca SUNDOWN® também possui um perfil no Twitter.
Há, ainda, a fanpage Carreiras e Trainees, com dados sobre seus processos seletivos, nos três setores. A participação em redes sociais é uma oportunidade de aumentar a transparência da empresa, prestar contas aos consumidores, acompanhar as tendências de consumo e se aproximar das pessoas.
“Cuidar em dobro”
Em 2011, a grande campanha de comunicação da Consumo foi a promoção “Cuidar em dobro”, que sorteou diversos prêmios aos consumidores
participantes e ainda destinou R$ 300 mil à Criança Segura, organização
da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que compõe a rede Safe
Kids Worldwide e trabalha na prevenção de acidentes com crianças e
adolescentes de até 14 anos. A empresa é uma das fundadoras e mantenedoras da Criança Segura (Safe Kids) no Brasil.
Com inserções em TV aberta, rádio, mídia impressa e internet, a campanha teve o apresentador de televisão Luciano Huck como embaixador. Além
de reforçar a importância do “cuidar”, a promoção fortaleceu a imagem da
empresa e potencializou suas marcas nos pontos de venda.
“Além do apoio financeiro, há uma
afinidade de valores entre o Credo
e a nossa causa. É uma parceria
que nos orgulha, pois, juntos,
ajudamos a salvar cerca de 6 mil
crianças nestes 11 anos”.
Alessandra Françoia – coordenadora nacional
da rede Criança Segura (Safe Kids Brasil) RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
41
Responsabilidade
ambiental
Os investimentos em
proteção ambiental focam
a redução dos impactos que
as operações da empresa
acarretam ao meio ambiente
42
JOHNSON & JOHNSON
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
43
Destaques do período
Responsabilidade
ambiental
• Inauguração da Fábrica de Plástico, que
transforma sobras plásticas pré-consumo em
grânulos para serem utilizados em outros
produtos da empresa.
• I novação na embalagem de SUNDOWN®, que
passou a ser composta de resina de cana-deaçúcar e materiais reciclados pós-consumo.
• Fornecimento de água gelada aos sistemas de ar
condicionado do parque industrial, reduzindo o
consumo de energia e as emissões de GEE.
• Implementação do projeto Aquarius, sistema de
filtragem que garante mais qualidade e menor
consumo de água.
44
JOHNSON & JOHNSON
Potencial
para evoluir
Com avanços crescentes em
gestão ambiental, a empresa
mapeia oportunidades baseadas
em inovação para reduzir o
consumo de recursos naturais
A preocupação ambiental está presente na condução do negócio
Johnson & Johnson em todo o mundo e, desde 1990, a companhia estabelece metas ambientais. Os principais impactos das operações no meio
ambiente são a geração de resíduos e o consumo elevado de água e
energia, no parque industrial; as emissões de gases poluentes, nas etapas
de logística e distribuição; e a geração de resíduos pós-consumo, caso das
embalagens, no ciclo de vida do produto. Importantes projetos em cada
uma dessas questões tiveram início ou continuidade em 2010 e 2011.
Os gastos com proteção ambiental crescem a cada ano, alcançando
quase R$ 3,3 milhões em 2011, número 20% superior ao do ano anterior.
Os investimentos se referem a certificações ambientais, equipamentos para
controle das emissões de CO2 e taxas de licenciamentos ambientais pagas
anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), entre outros.
Investimentos e gastos em proteção ambiental
2009
2010
2011
Custos de disposição de resíduos, tratamento de emissões e mitigação
R$ 2.263.194,76
R$ 1.633.387,98
R$ 2.389.796,41
Tratamento e disposição de resíduos¹
R$ 2.181.438,36
R$ 1.431.838,33
R$ 2.134.965,82
R$ 0,00²
R$ 45.980,00
R$ 50.250,00
R$ 81.756,40
R$ 155.569,65
R$ 195.580,59
Seguro para responsabilidade ambiental
R$ 0,00²
R$ 0,00²
R$ 9.000,00
Custos de prevenção e gestão ambiental
R$ 168.000,00
R$ 150.000,00
R$ 133.000,00
Tratamento de emissões (ex.: gastos com filtros e agentes)
Depreciação de equipamentos específicos e despesas com materiais
e serviços de manutenção e operação
Pessoal utilizado em educação e treinamento
R$ 10.000,00
R$ 12.000,00
R$ 13.000,00
R$ 158.000,00
R$ 108.000,00
R$ 110.000,00
R$ 0,00
R$ 30.000,00
R$ 10.000,00
Despesas com proteção ambiental
R$ 147.416,32
R$ 971.000,79
R$ 765.551,00
Outros gastos
R$ 147.416,32
R$ 971.000,79
R$ 765.551,00
R$ 2.578.611,08
R$ 2.754.388,77
R$ 3.288.347,41
Serviços externos de gestão ambiental
Certificação externa de sistemas de gestão
TOTAL
Não incluem dados das operações industriais da Janssen e da sede administrativa.
² Não houve gastos com tratamento de emissões em 2009 e com seguro para responsabilidade ambiental em 2009 e 2010.
1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
45
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental
2009
2.578.611,08
2010
2.754.388,77
2011
3.288.347,41
Despesas com proteção ambiental
Custos de prevenção e gestão ambiental
Custos de disposição de resíduos, tratamento de emissões e de mitigação
Os gastos com proteção ambiental cresceram
20% em 2011, se comparados ao total investido
no ano anterior.
46
JOHNSON & JOHNSON
Prédio de Utilidades: redução do consumo
de insumos e das emissões de gases de efeito
estufa (GEE).
14,65%
foi a redução das
emissões totais de gases
de efeito estufa em 2011,
se comparado a 2009.
Eficiência energética e redução de emissões
Para conferir mais assertividade às mensurações, a Johnson & Johnson
adotou uma nova metodologia para calcular o consumo de energia direta e
indireta e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Outra evolução foi
o início do monitoramento das emissões indiretas que se referem ao transporte de funcionários, com o controle das emissões dos ônibus fretados,
disponibilizados aos profissionais do parque industrial.
Em 2011, a empresa reduziu seu consumo de energia direta em relação
ao ano anterior. Grande parte da energia vem de fontes hidrelétricas. O uso
de óleo diesel, para manter os geradores de energia, ocorre apenas quando
há a interrupção das atividades fabris para a manutenção da subestação
de energia elétrica, processo realizado bianualmente. Já o consumo de óleo
BPF, que alimenta uma das caldeiras, caiu a níveis mínimos, por causa da
substituição do equipamento. A nova caldeira é mais eficiente e utiliza gás
natural, tendo gerado, entre 2010 e 2011, uma redução de emissões de
3.124 toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 20 mil árvores.
A energia indireta, que abastece o parque industrial, é comprada de um
produtor independente. Ainda não há monitoramento do uso de energia
primária para a produção da energia indireta adquirida pela empresa.
Uma das iniciativas que reduziram o gasto de energia foi o projeto Steam,
que melhorou a eficiência do sistema de vapor, com a substituição dos
isolamentos térmicos das redes por equipamentos de maior espessura. O
resultado foi a diminuição anual de 332 mil m³ no consumo de gás natural.
Os conceitos de eficiência energética também são utilizados nos projetos de ampliação e modernização das fábricas, a exemplo da substituição
de 20 compressores de ar por três equipamentos mais modernos e capazes
de reduzir o consumo de energia (192.370 kWh/ano).
Prédio de Utilidades
O Prédio de Utilidades, em atividade desde 2009, é exemplo da continuidade das ações de
ecoeficiência implementadas pela Johnson & Johnson do Brasil. A estrutura centraliza a geração e
distribuição de água gelada, energia e ar comprimido para todo o parque industrial, otimizando as
operações, evitando desperdícios e reduzindo o consumo dos insumos e as emissões de GEE.
No início de 2012, foi concluído um projeto de ampliação do prédio, que passou a fornecer
também água gelada aos sistemas de ar condicionado do parque. A iniciativa, chamada de
Projeto Ice, substituiu 13 resfriadores de água de baixa eficiência por três máquinas de alta
eficiência, o que gera uma economia de 5 mil kWh/ano e eleva a capacidade de geração para
1.800 TR (tonelada de refrigeração).
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
47
Eficiência energética é um dos elementos
considerados nos projetos de ampliação e
modernização das fábricas do complexo
industrial.
Consumo de energia direta (GJ)
Fontes não renováveis
Fonte
20093
2010
2011
Gás natural¹
49.648
66.870
65.200
Óleo BPF¹
36.018
27.907
2.931
195²
238
405
70
62¹
58¹
85.931
95.077
68.594
2009
2010
2011
324.691
323.844
310.028
Energia hidráulica
0,0
0,3
0,6
Painel solar
0,0
0,3
0,3
324.691
323.844,6
310.028,9
Óleo diesel
GLP
TOTAL
Fontes renováveis
Fonte
Hidrelétrica
TOTAL
Dados apenas do parque industrial.
Dados apenas da sede administrativa.
3
O ano de 2009 será considerado como ano-base em decorrência de uma nova metodologia de cálculo. O histórico dos
dados não era suficientemente seguro, e um novo cálculo foi realizado.
1
2
Emissões diretas e indiretas
Emissões diretas e indiretas (em toneladas de CO2e)
Escopos 1 e 21
Emissões indiretas – transporte de funcionários
(em toneladas de CO2e) Escopo 32
Total das emissões diretas e indiretas
(em toneladas de CO2) Escopos 1, 2 e 3
1
2
2009
2010
2011
23.049
22.101
19.501
317
325
440
23.366
22.426
19.941
Inclui valores de São Paulo e São José dos Campos.
Inclui valores apenas de São José dos Campos.
48
JOHNSON & JOHNSON
Energia economizada a partir de melhorias em conservação energética (GJ)¹
2009
12.925.625,9
2010
846.980,73
2011
13.819.471,73
Em 2009 e 2011, o total de energia economizada foi consideravelmente maior que em 2010,
graças a projetos de eficiência energética realizados nos dois anos.
1
Consumo de água
A água utilizada no complexo industrial de São José dos Campos é captada de
cinco poços artesianos e também há captação de água da chuva, que alimenta
as caldeiras para a geração de vapor. Na sede administrativa, que reporta o
dado pela primeira vez, o insumo vem da Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (SABESP).
Os poços artesianos, com capacidade de vazão de 296 m³/h, passam por
controle diário de vazão e, periodicamente, são feitas análises bacteriológicas e
físico-químicas para verificar a qualidade da água. A empresa não excede o valor
estabelecido para outorga e, dessa forma, não altera significativamente as fontes
hídricas.
Lançado no final de 2011, o Projeto Aquarius implantou um sistema de ultrafiltragem de água no parque industrial, com capacidade para produzir 120 mil
litros de água por hora. Supervisionado e automatizado, o sistema reduz a concentração de ferro, manganês e carga microbiológica, permitindo a utilização da
água do lençol freático para consumo humano e para os processos produtivos.
No total, a água economizada é equivalente ao consumo médio anual de mais
de 2 mil pessoas. Outro benefício é a economia de energia, com a implantação
de máquinas de alta eficiência energética. A redução é suficiente para iluminar
os 7 quilômetros de ruas internas do parque industrial por três anos.
O parque industrial ainda possui uma estação de tratamento de efluentes,
onde também acontecem avaliações de qualidade da água tratada, de acordo
com a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio
(DQO) e sólidos suspensos totais (SST). Em São Paulo, toda a água utilizada é
encaminhada para a estação de tratamento da SABESP.
A água utilizada no
parque industrial é
tratada e devolvida ao
córrego da Ressaca,
afluente do Rio
Paraíba do Sul, com
aproximadamente
98% de pureza.
Água retirada por fonte (m³)
Água subterrânea – poços artesianos
Água de chuva coletada
SABESP – empresa de abastecimento
Total
2009
2010
2011
676.052
573.311
528.113
919
616
586
11.940
12.546
16.427
688.911
586.473
545.126
Volume total e qualidade do esgoto industrial tratado
Ano
Volume anual (m³)
Qualidade
2009
219.263
DBO: 22/DQO: 52/SST:33
2010
218.679
DBO: 27/DQO: 52/SST:38
2011
177.636
DBO: 13/DQO: 32/SST:14
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
49
Volume total de descarte na rede pública – sede administrativa (m³)
2009
11.940
2010
21.942
2011
21.119
57,6 mil litros
de álcool usados
anualmente
na limpeza de
equipamentos da
Janssen passaram
a ser reutilizados por
uma empresa terceira.
Gestão de resíduos
A Central de Reciclagem de Resíduos garante que 84% de todo o resíduo
gerado no parque industrial seja reciclado. Os 16% restantes são orgânicos
e se dividem entre sobras do refeitório, que seguem para aterros sanitários,
e de medicamentos, que são incinerados. A empresa estuda a implantação
de um sistema de compostagem.
Em 2011, o volume de resíduos encaminhados a aterros aumentou, em
decorrência do crescimento do número de funcionários. Algumas obras
realizadas no parque industrial, como as dos projetos Ice e Aquarius, também
ocasionaram o aumento do volume de resíduos, que tiveram tratamento específico, segundo prevê a legislação sobre resíduos da construção civil.
Algumas iniciativas, no entanto, resultaram em reduções, caso das melhorias no processo de produção de agulhas e suturas cirúrgicas da Medical,
com diminuição de 31.116 kg de resíduos em 2010 e de 300 kg em 2011.
Para aprimorar a gestão de resíduos, a empresa reforçou o controle quantitativo dos materiais e renovou o Certificado de Movimentação de Resíduo
Ambiental (CADRI), emitido pela Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (CETESB), e os cadastros legais no setor responsável da Prefeitura de São Paulo. Para 2013, a expectativa é estabelecer metas de redução.
Com a Central de Reciclagem de Resíduos, a
Johnson & Johnson recicla mais de 80% de todo
o resíduo produzido no complexo industrial de
São José dos Campos.
50
JOHNSON & JOHNSON
Fábrica de Plástico
O lançamento da escova REACH® ECO, em 2009, que
aproveita aparas de plástico de outras linhas de produção
na confecção de 40% do cabo, impulsionou a construção
da Fábrica de Plástico, inaugurada em 2011 como parte do
complexo da Central de Reciclagem de Resíduos.
Com a premissa de reduzir a geração de resíduos por meio
do reaproveitamento de materiais ainda em condição de
uso, a unidade tem capacidade de transformar 130 toneladas de sobras plásticas em grânulos (pellets) por mês, para
a produção de novos produtos. O volume não utilizado é
vendido a terceiros.
“Ao não usar matéria-prima virgem para produzir esse
plástico, evitamos extrair uma quantidade de petróleo
suficiente para abastecer 72 carros populares por dia. A
produção de plástico também consome energia elétrica
e, ao adotarmos a matéria-prima reciclada, a energia que
deixamos de gastar equivale ao consumo de 128 lâmpadas
por mês”, explica Alex Gomes, gerente de manutenção do
complexo industrial.
Fábrica de Plástico: 130 toneladas de sobras
plásticas utilizadas na produção de novos
produtos a cada mês.
Peso total de resíduos, por tipo e disposição (t) – industrial
Resíduos não perigosos
Na linha de OTC, a
ferramenta Design for
Environment avalia
riscos ambientais de
matérias-primas e
resíduos. Caso seja
identificado algum
risco, o material é
substituído.
2009
2010
2011
Reciclagem
9.433
8.670
10.157
Recuperação
(incluindo recuperação de energia)
1.419
986
1.403
Aterro sanitário
1.717
1.781
2.589
83
83
5
12.653
11.520
14.153
2009
2010
2011
305
106
275
83
84
231
388
190
505
2010
2011
Reciclagem
18
26
Aterro sanitário
59
149
77
175
2010
2011
0,5
0,6
ETE
TOTAL
Resíduos perigosos
Incineração (queima de massa)
Aterro industrial – Classe I (perigoso)
TOTAL
Peso total de resíduos, por tipo e disposição (t) – administrativo
Resíduos não perigosos
TOTAL
Resíduos perigosos
Empresa terceirizada (óleo de cozinha)
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
51
Logística reversa
A área de desenvolvimento e pesquisa para a linha de higiene oral mantém uma
iniciativa de logística reversa com as universidades parceiras. Depois que os
produtos são utilizados pelos pesquisadores na aplicação de testes, as embalagens
são encaminhadas para a Central de Reciclagem de Resíduos e, lá, reprocessadas.
Entre 2010 e 2011, 8.727 frascos do produto retornaram ao parque industrial.
Em 2012, o programa foi estendido a todos os produtos testados pelas
instituições de ensino.
Biodiversidade
O terreno que hoje abriga o parque industrial da Johnson & Johnson no Brasil
conta com 700 mil m² de áreas verdes, em uma região de transição entre
os biomas Mata Atlântica e Cerrado. Nos últimos dois anos, a empresa deu
início ao processo de registro como Reserva Legal de cerca de 200 mil m² da
mata em meio às autoridades ambientais competentes. Como demanda da
Prefeitura de São José dos Campos e em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, também foi instituída como Área de Preservação
Permanente (APP) a parte frontal do parque e se iniciou o plantio de 3 mil mudas de árvores nativas. Atualmente, o parque conta com 117 mil m² de mata
nativa, 30.600 m² de mata mista (nativa e exótica) e 292.400 m² de bosques.
Na região, a empresa participa, ainda, do projeto de revitalização das
nascentes da bacia do rio Paraíba do Sul, doando mudas para a prefeitura local, e contribui para o Instituto Rã-Bugio, que faz trilhas ecológicas
educativas no Vale do Paraíba. Institucionalmente, é membro do Movimento
Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB),
que visa mobilizar o setor empresarial brasileiro sobre o tema.
A empresa incentiva
escolas, entidades e
outras empresas a
visitarem a Central
de Reciclagem
de Resíduos e
conhecerem as
tecnologias de
reciclagem adotadas.
52
Ações na comunidade
A empresa disponibiliza um ponto de coleta no parque industrial para que
funcionários e a comunidade depositem o óleo de cozinha utilizado. O volume é doado para o Instituto Eco Solidário, que o transforma em biodiesel e
ração animal, e a receita gerada com a comercialização dos produtos subsidia cursos de capacitação profissional oferecidos à população de baixa
renda da região do Vale do Paraíba. Também foi estruturado um ponto de
recolhimento de medicamentos vencidos, assegurando o descarte correto e
minimizando os riscos de contaminação do meio ambiente.
Iniciativas no prédio administrativo
É diretriz global da companhia que os escritórios administrativos também
gerenciem seus impactos ao meio ambiente. No prédio administrativo,
em 2011 foi criada uma nova área de gerenciamento dos impactos, para
mapear as iniciativas já existentes, potencializá-las e monitorar os resultados. Atualmente, as ações focam o uso racional dos insumos, e o objetivo é
multiplicá-las em todo o prédio.
Para minimizar o gasto com energia elétrica, a empresa tem se reunido
com a concessionária de energia para identificar seus principais gargalos e
possíveis melhorias. Na aquisição de equipamentos, por exemplo, o baixo
consumo de energia tornou-se critério de seleção. Quanto aos resíduos,
algumas iniciativas são os programas de coleta seletiva, descarte de medicamentos vencidos e substituição dos copos plásticos por materiais retornáveis.
Inaugurado no final de 2010, o Restaurante Geri, que atende todos os
funcionários, também visa à redução dos impactos ambientais, com a doação do óleo de cozinha, destinado à reciclagem, e o sistema de captação
de água da chuva para irrigação do gramado.
JOHNSON & JOHNSON
Eficiência logística
Para reduzir as emissões GEE, em 2010 a área de Logística implementou
o frete marítimo para o transporte dos produtos do parque industrial até o
Centro de Distribuição de João Pessoa (PB), utilizando os portos de Santos
(SP) e de Suape (PE). Mesmo levando quatro dias a mais, os ganhos
ambientais são significativos, reduzindo as emissões de CO2 na atmosfera.
Atualmente, a prática atinge 35% do total transportado até o centro de
distribuição, e a meta é que chegue a 50% até o fim de 2012.
Outra iniciativa, implementada em 2011, é a Calendarização, que estabelece um calendário de entregas para cada região, otimizando as viagens.
A ação abrange 1.300 pontos de entrega das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e do estado do Pará. A expectativa é uma economia de
270 toneladas de CO2 emitidos a cada ano.
Nos centros de distribuição, a companhia mantém um processo de
reciclagem para o filme stretch, usado nas embalagens das caixas, que gera
uma economia de 350 kg do produto a cada ano. Todo o filme é recolhido,
enviado mensalmente à Central de Reciclagem e Resíduos e reciclado.
É desafio da área de Logística trabalhar o engajamento da cadeia de
distribuição, para que os parceiros incorporem padrões exigidos pela
empresa, essenciais para manter a qualidade e a segurança dos produtos e
garantir o foco em sustentabilidade.
Emissões das atividades de transporte
Dados quantitativos para fins logísticos1
Dados quantitativos para transporte do público interno2
Total de emissões referentes ao transporte de produtos e trabalhadores
2009
2010
2011
4.728 tCO2e
4.175 tCO2e
4.079 tCO2e
317 tCO2e
325 tCO2e
440 tCO2e
5.045 tCO2e
4.500 tCO2e
4.519 tCO2e
1
Dados apenas das operações industriais da Consumo. Para o cálculo, foi usado como base o volume faturado entre os anos de 2009 e 2011. A partir
dessa informação, foi estimada a quantidade de veículos utilizados no transporte dos produtos, considerando que cada um deles comporta 80 m³
de carga, e a distância percorrida por eles. O cálculo considera que 100% do volume foi expedido pelo modal rodoviário e não considera carga
fracionada. Para o cálculo do CO2 emitido, foi utilizada a proporção de 770g/km, conforme item 4.3 do documento disponível em: http://www.
ambiente.sp.gov.br/proclima/PDF/inventario_efeitoestufa.pdf.
2
Dados referentes às emissões de GEE apenas do transporte de ônibus fretado do parque industrial.
A reciclagem do filme stretch, que envolve
as embalagens, gera uma economia anual de
350 kg do produto.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
53
Novos
conceitos
para produtos
e embalagens
Em contínuo processo de
aprendizado, as áreas de
pesquisa e desenvolvimento
vêm investindo em iniciativas
inovadoras de sustentabilidade
Além de melhorar processos para reduzir seus impactos ambientais, a
Johnson & Johnson do Brasil planeja melhorias nos produtos e embalagens
que fabrica. Por ser estratégica, a área de Engenharia e Embalagens é uma
estrutura global, com gestão centralizada e equipes distribuídas nas filiais, que
se reportam diretamente à matriz. Dessa forma, é possível manter a identidade
dos produtos e garantir os padrões de qualidade em todo o mundo.
Nos últimos cinco anos, a área elegeu como desafio a redução dos impactos ambientais relacionados à fabricação das embalagens e ao descarte, sem
comprometer a qualidade e segurança do produto. A iniciativa está alinhada
ao Healthy Future 2015, que prevê redução no uso de insumos e priorização
de matérias-primas de fonte renovável, e também ao Earthwards®, processo
criado pela Johnson & Johnson global para estimular o desenvolvimento de
produtos sustentáveis. Até o fim de 2011, os três setores haviam conquistado o reconhecimento Earthwards® para 26 produtos – a meta é premiar
60 produtos verdes até 2015 (leia mais a seguir).
A inovação, portanto, consiste em fazer as mudanças sem alterar a
funcionalidade das embalagens em três esferas: na linha de produção, no
processo logístico e no uso pelo consumidor final. Além disso, é preciso
manter a identidade dos produtos, para que continuem sendo reconhecidos
pelo consumidor e não haja oscilação nas vendas.
54
JOHNSON & JOHNSON
Conceitos avaliados
pelo Earthwards®
Materiais
• Atender as necessidades dos consumidores utilizando menos matérias-primas.
• Utilizar matérias-primas ambientalmente amigáveis.
Embalagens
• Reduzir embalagens.
• Utilizar matérias-primas sustentáveis para a produção de embalagens.
Energia
• Desenvolver produtos mais eficientes em relação ao consumo de energia.
• Utilizar processos mais eficientes de fabricação e distribuição.
Resíduos
• Reduzir a geração de resíduos durante o processo de fabricação.
• Desenvolver produtos para reúso e reciclagem.
Água
• Desenvolver produtos mais eficientes em relação ao consumo de água.
• Tornar o processo de fabricação mais eficiente em relação ao consumo de água.
Inovação
• Produzir melhorias ambientais em um produto ou processo por meio de
iniciativas de inovação.
Social
• Utilizar materiais certificados, selecionar fornecedores socialmente responsáveis
e apoiar causas com claros benefícios sociais e ambientais.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
55
Produtos “verdes”
Pela primeira vez, a Johnson & Johnson América Latina ganhou, em 2011, o prêmio Earthwards®. As conquistas ocorreram com dois itens fabricados no Brasil:
o novo SUNDOWN® e o curativo BAND-AID®, que têm embalagem de menor
volume, produzida com papel certificado (FSC) e matérias-primas recicladas
pós-consumo.
A premiação avalia as novas versões dos produtos quanto a uso de materiais,
embalagens, consumo de energia e de água, geração de resíduos/reúso e reciclagem, inovação e responsabilidade social. Para ser reconhecido, é necessário
atender a requisitos de conformidade e comprovar melhorias em, ao menos,
três dos aspectos.
Produtos ambientalmente amigáveis
Band-Aid®
embalagem menor e com
30% de materiais reciclados
CAREFREE®
embalagem composta de 10%
de plástico reciclado, que gera
uma economia anual de 13
toneladas de plástico virgem
Listerine®
embalagem com 50% de
garrafas PET reprocessadas
(reciclada pós-consumo)
REACH® ECO
cabo da escova com 40%
de plástico reciclado,
extraído de aparas de
outras linhas de produção
Sundown®
embalagem com 60% de
resina verde e 40% de
materiais reciclados
56
JOHNSON & JOHNSON
• 0,05 tonelada de PET
Positive Potential
Como evolução do trabalho, foi criado o programa global Positive Potential,
baseado em seis conceitos de sustentabilidade para serem aplicados no
desenvolvimento de embalagens, que potencializam seus impactos positivos. O objetivo é ir além do que se faz tradicionalmente, que é a redução
de material e o desenvolvimento de tecnologias que permitam a redução de
impactos, além do que já é reciclado no mercado em processos de coleta.
No Brasil, a área já aplica quatro dos seis conceitos em seus projetos.
Um deles é o uso de material reciclado pós-consumo, que pode influenciar
a indústria e impulsionar o mercado de reciclagem. Outro é a busca de
matéria-prima certificada, que garanta a origem sustentável do material, por
meio do engajamento da cadeia de fornecimento. Desde 2008, a empresa
conta com o selo Forest Stewardship Council (FSC) em todos os seus cartuchos de papel, e a utilização de papel certificado vem crescendo a cada
ano. Em 2010, foram utilizadas 2.200 toneladas e, no ano seguinte, 5.500
toneladas. A terceira é a utilização de matérias-primas de fontes renováveis,
como plástico verde, e a quarta atuação é em responsabilidade social, em
que se destaca o projeto Phoenix (leia mais a seguir).
“Para os próximos anos, nossos desafios são evoluir no desenvolvimento
de produtos com refil e na análise da matriz energética de nossos fornecedores, para escolhermos os que utilizam a mais limpa”, afirma Carlos Souto,
gerente da área de Engenharia e Embalagens da Johnson & Johnson América Latina. Como posicionamento global, também está no escopo conhecer
toda a cadeia de fornecimento, que inclui os parceiros de seus fornecedores, para garantir a origem sustentável dos produtos.
Somente no
verão 2011/2012,
o novo
SUNDOWN®
deixou de emitir
630 toneladas
de CO2 na
atmosfera.
Embalagens sustentáveis no mercado
O desenvolvimento de embalagens requer inovação, investimentos e longo
prazo. Em 2010 e 2011, o trabalho teve como resultado o lançamento de
novas embalagens com iniciativas sustentáveis, como a do protetor solar
SUNDOWN®, que deixou de conter resina oriunda do petróleo virgem. A
nova embalagem, identificada com o selo I’m Green, nasceu da parceria entre a Johnson & Johnson e sua fornecedora Braskem, fabricante de plástico.
Após quatro anos de planejamento, desenvolvimento e testes, o produto é
60% constituído de resina verde, derivada de cana-de-açúcar, e 40% de
materiais reciclados pós-consumo. Segundo estimativas, para cada tonelada produzida, o plástico verde é capaz de capturar 2,5 toneladas de CO2
durante o processo de fotossíntese ocorrido na lavoura da cana-de-açúcar.
Em 2012, serão lançadas embalagens ambientalmente amigáveis para
mais duas linhas de produtos de consumo, compostas por 50% de material
reciclado (garrafas PET). Para eliminar qualquer risco de contaminação dos
consumidores, os fornecedores de materiais reciclados reprocessados são
submetidos a rigorosos testes de qualidade e procedência. No caso das
garrafas PET, o fornecedor foi certificado pela organização alemã
Fraunhofer Institute, que atestou o material reciclado como mais puro do
que algumas matérias-primas virgens.
Com redução de
peso e gramatura das
embalagens, em 2011 foram
economizadas:
• 7,6 toneladas de papel
• 1,5 tonelada de PVC
• 68,42 toneladas de resinas
plásticas de polietileno
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
57
Análises do enxaguatório bucal LISTERINE®
utilizam menos reagentes químicos: otimização
do processo e ganhos para o meio ambiente.
No laboratório de
microbiologia, a
substituição das pipetas
manuais por eletrônicas
reduziu os resíduos
plásticos encaminhados
à incineração em 24%.
58
Análises de qualidade
No Centro de Pesquisa e Tecnologia, desde 2010 o esforço é a diminuição
do uso de reagentes químicos utilizados nas análises dos produtos, o que
significa menos resíduos químicos dispensados no meio ambiente ou incinerados. No primeiro ano, a redução foi de 14% e, em 2011, de 20%. Em
um dos projetos desenvolvidos, de miniaturização de métodos, foi desenvolvida uma nova técnica para a análise de um novo produto RoC®, resultando
em uma redução de 90% no uso de solventes.
Para a análise de qualidade do LISTERINE®, uma nova tecnologia,
implantada em junho de 2011, reduz a necessidade de utilizar hidrogênio
(9.000 litros), ar sintético (20.160 litros) e nitrogênio (2.016 litros), além de
minimizar o tempo do processo.
Parceria na cadeia
Convidada pelo Hospital Albert Einstein a firmar parcerias que minimizem
os impactos no meio ambiente, a Medical reorganizou o plano de logística
utilizado na linha de suturas Ethicon®. Em maio de 2012, o produto passou
a ser entregue com uma embalagem retornável, que reduz os resíduos
administrados pelo hospital. A expectativa do hospital é reduzir em 30% o
descarte de embalagens e em 70% a quantidade de caixas de papelão recebidas
e descartadas. Os parceiros planejam estender a iniciativa – realizada em
formato piloto – a outras linhas de produtos.
JOHNSON & JOHNSON
Dispositivos médicos de menor impacto
Com tecnologia exclusiva, o equipamento da Medical para diagnóstico in
vitro, para exames de sangue e urina, utiliza química seca e elimina a água
durante o processo de análises clínicas. Outros equipamentos disponíveis
no mercado consomem, em média, entre 15 e 20 litros de água por hora.
Além de zerar o consumo de água, o resíduo gerado pode ser incinerado
junto ao lixo hospitalar, minimizando as chances de contaminação. Atualmente, mais de 150 laboratórios e hospitais, públicos ou privados e de
diferentes portes, utilizam o aparelho.
Já para controle e prevenção de infecções hospitalares, o esterilizador
de instrumental cirúrgico STERRAD® utiliza um agente químico não tóxico
no lugar do vapor, o que significa redução no consumo de água e de energia. O equipamento recebeu o selo verde na 7ª edição do Programa de
Benchmarking Ambiental Brasileiro, do Instituto Mais, em 2009. Com isso,
os hospitais que utilizam o STERRAD® também passaram a receber o selo
verde e, até julho de 2012, 220 já estavam certificados.
Em julho de 2012, a Medical instituiu um sistema de créditos verdes para
os hospitais que utilizam o equipamento, convertidos em serviços e ações
que impulsionem o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis na cadeia.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Se 7.200 hospitais
adotassem o
STERRAD®, o total
economizado com
água e energia
abasteceria uma cidade
com mais de 1 milhão
de habitantes.
59
Responsabilidade
social
Explicitada no Nosso Credo,
a atenção permanente aos
funcionários e à comunidade integra
a estratégia de sustentabilidade da
Johnson & Johnson do Brasil
60
JOHNSON & JOHNSON
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
61
Destaques do período
Responsabilidade
social
• Atendimento a todas as metas do programa
Global Health 2012, direcionado à saúde dos
funcionários.
• Avanço na gestão da diversidade, com o aumento
do número de mulheres no quadro funcional.
• Investimento de US$ 13,9 milhões em
responsabilidade social, com benefício direto a
mais de 1,4 milhão de pessoas, de 2004 a 2011,
por meio do Comitê de Contribuições, que
centraliza o investimento social privado
da empresa.
• Certificação SA 8000 (conformidade em
responsabilidade social) para a cooperativa
Futura, em São José dos Campos, única no Brasil
a obter este reconhecimento.
62
JOHNSON & JOHNSON
Cuidado com
as pessoas
A premissa do “cuidar” se reflete
na gestão de pessoas e nas ações
para garantir a saúde, a segurança
e o bem-estar dos funcionários
Para atender às especificidades de cada tipo de atuação, os três setores da
empresa possuem áreas de Recursos Humanos próprias nas atividades
administrativas, e há uma estrutura única para as operações industriais.
Apesar da condução autônoma, um fórum formado pelos diretores de
Recursos Humanos se reúne quinzenalmente para tratar de temas comuns
a todos os funcionários. Além disso, há compartilhamento de resultados e
de desafios futuros, em encontros anuais entre os departamentos dos três
setores e entre todos os departamentos da região América Latina.
Em 2011, a equipe da Johnson & Johnson do Brasil era formada por
5.727 funcionários, contra 5.414 em 2010. A pequena variação ocorreu
graças à implantação de algumas áreas na empresa e ao crescimento de
outros departamentos.
Número de funcionários
2010
2011
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Diretoria
80
29
82
33
Gerência
278
189
280
208
Administrativo
962
980
946
1.028
1.957
680
2.161
726
18
44
24
58
Aprendizes
5
7
4
4
Estagiários
72
113
75
98
3.372
2.042
3.572
2.155
Produção
Trainees
Total por gênero
Total
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
5.414
5.727
63
Em 2011, 2.155 mulheres faziam parte do quadro
de funcionários da Johnson & Johnson do
Brasil. No ano anterior, elas eram 2.042.
Funcionários por tipo de contrato
2010
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
133
229
167
201
Tempo indeterminado
3.239
1.813
3.405
1.954
Total por gênero
3.372
2.042
3.572
2.155
Tempo determinado
Total
4.861
profissionais da J&J
atuavam nos setores
administrativo e de
produção, em 2011.
2011
5.414
5.727
Comparação entre funcionários por tipo de contrato
Funcionários por tipo de contrato
2011
94%
6%
2010
93%
7%
Indeterminado
64
Determinado
JOHNSON & JOHNSON
Funcionários por tipo de emprego
2010
2011
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
3.253
1.840
3.447
1.962
119
202
125
193
3.372
2.042
3.572
2.155
Jornada integral
Meio período
Total por gênero
Total
5.414
5.727
2010
2011
Número de funcionários por região
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
113
61
104
53
3.137
1.876
3.338
1.986
Região Centro-Oeste
29
22
33
19
Região Nordeste
82
75
84
87
Região Norte
11
8
13
10
3.372
2.042
3.572
2.155
Região Sul
Região Sudeste
Total por gênero
Total
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
5.414
A maioria da equipe está
no estado de São Paulo, na
sede administrativa e no
complexo industrial.
5.727
65
Diversidade
Pautada pela política global de inclusão, a empresa conquistou avanços
importantes nos últimos anos no tema diversidade, mas ainda há pontos a
serem melhorados. Por isso, no planejamento estratégico constam metas
relacionadas, que vão além do cumprimento da cota para deficientes e
do aumento da presença de mulheres no quadro funcional e abrangem
questões de raça e de diversidade de pensamento. O tema é discutido em
diferentes esferas de governança, como no Comitê de Diversidade e Inclusão para a América Latina, da Consumo, formado por funcionários de áreas,
países e cargos variados.
Por setor, atualmente, cerca de 60% dos funcionários da Consumo são
mulheres, e a presidência é, pela segunda vez consecutiva, exercida por
uma mulher. Na Medical, também comandada por uma mulher, elas representam 46% da força de trabalho e 41% dos cargos de liderança.
No quadro geral, há mais mulheres que homens desempenhando funções na área administrativa, mas, no complexo industrial, ainda é um desafio
para a empresa aumentar o contingente feminino – atualmente, em 25%.
Para reter e fomentar o talento feminino, há oito anos acontecem
reuniões trimestrais com as profissionais em cargos de liderança do parque.
A gerente de Planta Thais Figueiredo é uma das cerca de 100 participantes
e reconhece o papel que o programa tem em seu desenvolvimento profissional. Após ingressar como estagiária em 1999 e passar por seis posições
na empresa, hoje ela é a representante da subsidiária brasileira em uma
iniciativa global, que conta com líderes de diferentes regiões, para promover
melhores práticas de manufatura.
“Participam dos encontros algumas líderes por quem tenho grande admiração. Compartilhamos experiências sobre carreira, família, filhos, saúde e
educação”, conta Thais. E emenda: “O diferencial da Johnson & Johnson é o
respeito pela mulher, principalmente pelas mães. Em troca, ela se compromete ainda mais com a empresa”.
Nos cargos de
liderança da empresa,
as mulheres ocupam
29% das funções
de diretoria. Na
gerência, elas
representam
43% dos cargos.
Jovem Aprendiz
Para dar oportunidade a jovens de baixa renda em busca do primeiro
emprego, a empresa participa do programa Jovem Aprendiz, em parceria com
a Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS), instituição que capacita
jovens em situação de risco e vulnerabilidade social. Além dos aprendizes
diretamente contratados (oito em 2011), cerca de 80 menores aprendizes
atuam no parque industrial e 50 na sede administrativa, vinculados à fundação.
Comparação entre número de homens e mulheres
Número de funcionários
2010
2.155
3.572
2011
2.042
3.372
Mulher
66
Homem
JOHNSON & JOHNSON
Estimular a
diversidade de
raça ainda é um
dos desafios da
Johnson & Johnson
no país.
Porcentagem de funcionários por gênero
2010
Homens
2011
Mulheres
Total
Homens
Mulheres
Total
Diretoria
73%
27%
109
71%
29%
115
Gerência
60%
40%
467
57%
43%
488
Administrativo
50%
50%
1.942
48%
52%
1.974
Produção
74%
26%
2.637
75%
25%
2.887
Trainees
29%
71%
62
29%
71%
82
Aprendizes
42%
58%
12
50%
50%
8
Estagiários
39%
61%
185
43%
57%
Total
5.414
173
5.727
Porcentagem de funcionários por cor/raça – 2010
Total
Branca
Amarela
Parda
Preta
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Diretoria
109
72%
24%
1%
3%
0%
0%
0%
0%
Gerência
467
57%
39%
2%
1%
0%
0%
0%
0%
Administrativo
1.942
46%
48%
1%
1%
2%
1%
1%
0%
Produção
2.637
68%
23%
0%
0%
4%
2%
2%
0%
Trainees
62
26%
68%
2%
0%
2%
3%
0%
0%
Aprendizes
12
33%
58%
8%
0%
0%
0%
0%
0%
185
39%
60%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Estagiários
Total
5.414
Porcentagem de funcionários por cor/raça – 2011
Total
Branca
Homem
Mulher
Amarela
Homem
Mulher
Parda
Preta
Diretoria
115
70%
26%
1%
3%
0%
0%
1%
0%
Gerência
488
53%
41%
2%
1%
1%
1%
1%
0%
Administrativo
1.974
45%
49%
1%
1%
2%
2%
1%
0%
Produção
2.887
67%
23%
1%
0%
5%
2%
2%
0%
82
27%
66%
1%
0%
1%
4%
0%
1%
Aprendizes
8
50%
50%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Estagiários
173
43%
55%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
Trainees
Total
5.727
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
67
Funcionários por faixa etária
2010
Total
Homem
Mulher
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Diretoria
0%
79%
21%
0%
78%
22%
0%
77%
23%
Gerência
6%
80%
14%
3%
79%
18%
2%
80%
18%
Administrativo
38%
56%
6%
23%
70%
7%
21%
71%
8%
Produção
30%
63%
7%
24%
68%
8%
23%
69%
8%
Trainees
99%
1%
0%
100%
0%
0%
100%
0%
0%
Aprendizes
100%
0%
0%
100%
0%
0%
100%
0%
0%
Estagiários
100%
0%
0%
100%
0%
0%
99%
1%
0%
Funcionários por faixa etária
2011
Total
Homem
Mulher
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Abaixo
de 30
anos
Entre
30 e 50
anos
Acima
de 50
anos
Diretoria
0%
77%
23%
0%
77%
23%
0%
79%
21%
Gerência
7%
80%
13%
2%
80%
18%
5%
88%
7%
35%
59%
6%
21%
71%
8%
36%
60%
4%
Administrativo
Produção
29%
64%
7%
23%
69%
8%
26%
68%
6%
Trainees
100%
0%
0%
100%
0%
0%
99%
1%
0%
Aprendizes
100%
0%
0%
100%
0%
0%
100%
0%
0%
Estagiários
93%
7%
0%
99%
1%
0%
99%
1%
0%
portadores de deficiência
2010
2011
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Diretoria
0%
0%
0%
0%
Gerência
0%
0%
0%
0%
Administrativo
1,34%
2,58%
1,07%
3,10%
Produção
2,20%
1,67%
2,88%
1,60%
Trainees
0%
0%
0%
0%
Aprendizes
0%
0%
0%
0%
Estagiários
0%
0%
0%
0%
68
Entre
30 e 50 anos
Esta é a faixa etária
média da maioria dos
funcionários da empresa.
JOHNSON & JOHNSON
Na Johnson & Johnson Consumo, as mulheres já compõem 60% da força
de trabalho do setor. Na Medical, elas são 46% da equipe.
Alguns dos cursos de
formação profissional
oferecidos a
deficientes são os de
auxiliar em logística
e de analista de
controle de qualidade.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Johnson & Johnson Para Todos
Iniciado em 2006 a partir da lei de cotas para pessoas com deficiência,
o programa Johnson & Johnson Para Todos também evoluiu em 2010 e
2011. Na Janssen, a parceria firmada com o Lar Escola São Francisco, da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ofereceu capacitação a
deficientes físicos e visuais, que, posteriormente, tornaram-se funcionários
da empresa. Em uma segunda etapa, buscou-se encontrar no mercado profissionais com alguma experiência. Com os 5% exigidos pela lei superados,
a meta agora é melhorar o nível de formação desse público.
No parque fabril, a empresa mantém a parceria com o SENAI, que disponibiliza cursos de formação para o público. Com a cota também cumprida, hoje, há 106 pessoas contratadas. Nos últimos anos, o trabalho também
focou a inserção dos portadores de deficiência em atividades administrativas, não os restringindo às funções operacionais.
69
Desenvolvimento de pessoas
Com investimento permanente em desenvolvimento profissional, a
empresa busca alinhar as diretrizes estratégicas às metas de desempenho
de sua equipe. No parque industrial, já está estruturada a Universidade
Johnson & Johnson, que oferece treinamentos técnicos, focados nas operações fabris, e sobre temas relacionados a saúde, segurança e meio ambiente aos funcionários dos três setores.
Para avaliar o desempenho dos funcionários, há programas estruturados,
como o Ciclo de Cinco Conversas, em toda a organização, que promove
encontros entre o gestor e seus funcionários ao longo do ano, para definir
os objetivos individuais e as metas de desenvolvimento profissional, discutir
o plano de sucessão e avaliar a performance. Nos últimos anos, o principal
foco das quatro áreas de gestão de pessoas foi o desenvolvimento de líderes, com o objetivo de reter os talentos na empresa.
Subsídios para cursos profissionalizantes e de graduação
2010
2011
Industrial
R$ 306.545,92
R$ 364.570,36
Comércio/Distribuição
R$ 106.779,67
R$ 162.346,71
Medical
R$ 160.280,42
R$ 166.161,19
Janssen-SJC
R$ 28.881,62
R$ 31.109,68
Janssen-SP
R$ 26.821,18
R$ 15.167,52
R$ 629.308,81
R$ 739.355,46
Subsídio total Todos os funcionários
contam com um
plano de sucessão,
estruturado a partir
do cruzamento
entre as avaliações
de desempenho
individual e os
objetivos traçados.
70
Programa de trainee
Existente desde 2000 na Consumo, o programa de trainee
passou a incorporar, também, a Janssen e a Medical. “O coaching, os treinamentos e a visão do todo atestam a qualidade do programa, que é muito
desafiador e enriquecedor. Somos colocados para atuar em grandes projetos,
e a companhia investe em nossa formação como pessoas e profissionais”,
relata a trainee Thaissa Sá. Com duração de dois anos, o programa permite
que os jovens mudem de área de atuação ao menos duas vezes. “Quando me
contrataram, disseram que eu tinha perfil de vendas, mas eu queria a área de
marketing. Trabalhei durante um ano na área comercial no Rio de Janeiro e,
recentemente, tive a oportunidade de atuar no marketing corporativo. Hoje,
percebo que vendas pode, sim, ter mais o meu perfil”, acrescenta.
JOHNSON & JOHNSON
No parque industrial,
as mães podem
deixar seus filhos
com até 18 meses na
creche da empresa.
Benefícios
Assim que ingressam na empresa, os profissionais são informados sobre os
benefícios a que têm direito e, sempre que qualquer alteração acontece, notas são divulgadas nos veículos de comunicação interna. Para os profissionais terceirizados, cada setor decide o pacote de benefícios a ser disponibilizado. Na Medical, todos os terceirizados contam com assistência médica,
cobertura em casos de incapacidade/invalidez e licenças-maternidade e
paternidade. Para a maioria deles, também são oferecidos vale-transporte e
seguro de vida.
A empresa possui dois modelos de plano de pensão. O de benefício
definido é oferecido automaticamente a todos os funcionários e custeado
totalmente pela empresa. O plano prevê um percentual do salário do funcionário ativo de 40% na aposentadoria, complementar ao valor estabelecido
pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Com um fundo criado
para geri-lo, o passivo, calculado em mais de R$ 1 bilhão, está totalmente
coberto e apresenta superávit.
O segundo modelo é o de contribuição definida, de adesão voluntária.
Nesse caso, o funcionário direciona até 5% do salário ao fundo, e a empresa faz uma contrapartida de 50% do valor aportado. O custo anual do plano
é de cerca de R$ 4,5 milhões.
Além dos benefícios estabelecidos por lei e recorrentes no mercado,
são oferecidas iniciativas exclusivas, como o “Summer Friday”, que permite
que o expediente termine às 14 horas nas sextas-feiras entre outubro e março, durante a vigência do horário de verão. Na área administrativa, existe,
ainda, o regime de trabalho flexível, que possibilita a entrada e saída duas
horas antes ou depois do horário estabelecido.
Em fevereiro de 2011, a Johnson & Johnson passou a fazer parte do
programa Empresa Cidadã, do governo federal, e aderiu voluntariamente à
licença-maternidade de seis meses. Desde então, 104 funcionárias utilizaram a licença estendida, e 11 optaram por manter o benefício de quatro
meses.
O “Summer Friday”, o Johnson’s Clube e os
descontos na Lojinha Johnson & Johnson são
alguns dos diferenciais do pacote de benefícios
da empresa.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
71
Benefícios oferecidos
Creche1
Auxílio-creche
Licença-maternidade 180 dias
Transporte
Estacionamento
Assistência médica
Assistência odontológica
Seguro de vida/Auxílio-funeral
Cesta de Natal
Vale-brinquedo
Johnson’s Clube
Colônia de férias
1
2
“Summer Friday”
Descontos na Lojinha Johnson & Johnson
Compra de medicamentos com desconto
Bolsa de estudos
Complementação salarial (afastados)
Plano de previdência (PGBL)2
Plano de pensão2
PAE – Programa de Assistência ao Empregado
Restaurante
Ajuda-filho excepcional
Farmácia (sem subvenção – somente desconto em folha)
Cooperativa de crédito
Não oferecidos a funcionários do gênero masculino.
Não oferecidos a funcionários com contrato por período determinado.
É meta da
Johnson & Johnson
implementar, em 2013,
um programa de apoio
à aposentadoria.
Preparação para a aposentadoria
Para reconhecer os profissionais que dedicam grande parte de sua história
profissional à empresa, aqueles que completam 25 anos de casa contam
com benefícios adicionais, previstos no Clube dos 25. O programa disponibiliza associação gratuita no Johnson’s Clube, acesso ininterrupto à Lojinha
Johnson & Johnson, entre outras vantagens.
Para os participantes do programa e também para funcionários que
deixam a empresa devido a algum tipo de reestruturação interna, há uma
gratificação adicional por tempo de empresa e idade, mais assistência médica e seguro de vida por seis meses após o desligamento. Também está em
planejamento, com implantação em 2013, um programa de apoio à aposentadoria, que pretende minimizar possíveis traumas nessa fase de transição e
que pode auxiliar o profissional na recolocação no mercado.
Iniciativas em caso de desligamento dos profissionais
2010
Programas
Cursos internos
1
Apoio financeiro
2
Indenização por demissão
1
2
2011
Total de funcionários
Investimento
Total de funcionários
Investimento
3.721
R$ 88.669,30
3874
R$138.013,50
104
R$ 223.841,39
65
R$154.075,72
134
R$ 8.775.167,80
138
R$ 9.051.003,83
Cursos internos: Janssen, Medical e Consumo SJC e Janssen SP. Investimento somente de SJC.
Apoio financeiro: Janssen, Medical e Consumo SJC e Janssen SP. Funcionários e investimento somente de SP.
72
JOHNSON & JOHNSON
Remuneração
Anualmente, a empresa realiza pesquisas de mercado para se certificar de
que os salários oferecidos equivalem aos praticados por grandes empresas
no país. Para reter os talentos, a área de Remuneração e Benefícios tem
como meta manter a remuneração do maior número de profissionais na
média salarial paga pelas empresas que compõem o painel da pesquisa
salarial. Aqueles posicionados abaixo dessa média correspondem a recém-chegados ou recém-promovidos, entre outros casos.
Também não há distinção de remuneração por gênero, ainda que
a empresa registre diferenças salariais entre homens e mulheres,
consequência de outros fatores. Esse foi o caso dos valores pagos para
os cargos de diretoria do parque industrial, em 2011. A variação foi ocasionada pelas reestruturações de algumas áreas, que resultaram em promoções com menor impacto nos níveis salariais. Assim, algumas profissionais
promovidas receberam, nesse primeiro momento, remunerações inferiores
às de seus antecessores ou de funcionários mais antigos.
Proporção* salário/remuneração entre mulheres e homens (administrativo)
Categoria funcional
2010
2011
Salário-base
Remuneração
Salário-base
Remuneração
Diretoria
-2,99%
-2,99%
1,06%
1,06%
Gerência
-4,84%
-4,84%
-1,70%
-1,70%
Administrativo
-9,33%
-16,34%
-8,28%
-15,37%
Produção
44,57%
52,72%
29,43%
36,68%
Trainees
-0,21%
-0,21%
4,28%
4,28%
1,63%
1,63%
0,24%
0,24%
Estagiários
* Proporção = (Salário/Remuneração Mulher)/(Salário/Remuneração Homem) – 1
Proporção* salário/remuneração entre mulheres e homens (industrial)
Categoria funcional
2010
2011
Salário-base
Remuneração
Salário-base
Remuneração
Diretoria
8,94%
8,94%
-21,13%
-21,13%
Gerência
-10,92%
-10,92%
-9,50%
-9,50%
Administrativo
-20,41%
-20,49%
-22,55%
-22,63%
Produção
-31,06%
-36,60%
-27,31%
-33,16%
Trainees
-12,32%
-12,32%
-7,91%
-7,91%
Aprendizes
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estagiários
6,14%
6,14%
3,83%
3,83%
* Proporção = (Salário/Remuneração Mulher)/(Salário/Remuneração Homem) – 1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
73
Relações trabalhistas
Para avaliar o cenário trabalhista do Brasil e manter diálogo permanente
com as entidades sindicais, a Johnson & Johnson do Brasil conta com uma
área específica, que abrange os profissionais dos três setores. A empresa
garante o direito à liberdade de associação sindical, e todos os funcionários
no Brasil são incluídos nos acordos de negociação coletiva.
Atualmente, a empresa mantém relação com cerca de 70 sindicatos,
em todo o país, e os principais são o Sindicato dos Químicos do Vale do
Paraíba – que abrange a maioria dos funcionários das unidades fabris de
São José dos Campos e com quem a convenção coletiva é firmada –, o
Sindicato dos Propagandistas, Propagandistas-Vendedores e Vendedores
de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo e o Sindicado dos
Comerciários do Estado de São Paulo.
Em novembro de 2011, durante a negociação da data-base, houve uma
tentativa de greve em São José dos Campos, ocasionada pela discordância
em relação à data-base, já acordada, acompanhada de novas reivindicações. A empresa decidiu não reabrir as negociações, e o caso foi encaminhado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde ocorreu a conciliação.
A principal negociação
é a da data-base,
quando a empresa
e os funcionários,
representados pelos
sindicatos, reúnem-se
para negociar os
contratos coletivos
de trabalho.
Satisfação e engajamento
A empresa promove pesquisas anuais para mensurar o clima organizacional. Em anos alternados, são realizadas a pesquisa do Nosso Credo, mais
completa e que busca analisar a adesão da equipe em torno dos valores
da companhia, e a pesquisa de clima, cujo objetivo é identificar o nível de
comprometimento e engajamento das pessoas na prática diária do trabalho.
Na pesquisa de clima 2011, o item orgulho em pertencer alcançou níveis
acima dos 90% nos três setores da Johnson & Johnson.
Pesquisa do Credo 2012 (3 setores)
74
92,6
Reputação
90,6
Resultado de engajamento
89,3
Valores do Credo
84,6
Satisfação com o trabalho
84,3
Supervisão
84,0
Resultado de cooperação do cliente
76,3
Estratégia e liderança
73,3
Recursos e suporte
72,6
Envolvimento de funcionários
70,3
Índice de inclusão
67,0
Desenvolvimento de talentos
56,6
Colaboração
JOHNSON & JOHNSON
Saúde e
segurança
em casa
O compromisso com o
bem-estar e a integridade física
dos funcionários faz parte do
plano estratégico da empresa e
é foco de programas globais
Referência no mundo, a gestão da saúde e segurança da Johnson & Johnson
segue padrões globais e é exercida por uma área específica, que atua
nos temas saúde, segurança e meio ambiente. No complexo industrial, há
um gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente responsável por cada
setor e com profissionais especializados, como engenheiros e técnicos em
segurança do trabalho.
Os gerentes formam um time de liderança, que se reúne periodicamente
para a troca de experiências. Também existem comitês que abordam temas
como substâncias químicas, ergonomia e prevenção de acidentes e são
compostos de profissionais da área e funcionários das unidades operacionais e administrativas. O sucesso do modelo fez com que, nos últimos dois
anos, a empresa impulsionasse a área na sede administrativa, e algumas
iniciativas já estão sendo intensificadas em São Paulo.
Em 2010 e 2011, um dos destaques da área foi o avanço da unidade
fabril da Medical no Programa Global de Ergonomia, investindo significativamente na implementação de equipamentos mais modernos e em treinamento de pessoal.
Em relação à infraestrutura para atendimentos de emergência no
complexo industrial, a empresa adquiriu uma nova ambulância e um novo
caminhão para a Brigada de Incêndio. Também foram instalados, em vários
pontos da planta, oito desfibriladores automáticos para o socorro de pessoas vítimas de ataques cardíacos. Além da equipe de emergência e dos
bombeiros, alguns funcionários voluntários passaram por treinamento.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Em 2010 e 2011, a
empresa recebeu o
prêmio de Excelência
em Gestão em
Saúde e Segurança
do Trabalho,
concedido pelo
SINDUSFARMA-SP.
75
Percentual de funcionários representados em comitês formais de saúde e segurança
Setor
Comitês
2010/2011
Fórum EHS
100%
Brigada Interna de Emergência
100%
Meio Ambiente
100%
Substâncias Químicas
100%
Time Autogerido (TAG) – Pilar de EHS
100%
Segurança – GPA (Grupo de Prevenção de Acidente)/Ergonomia
100%
Substâncias Químicas
100%
Ergonomia
100%
Comitê de NR 10
100%
Comitê de NR 12
100%
Biossegurança
100%
Meio Ambiente
100%
Brigada de Emergência
100%
Time Autogerido (TAG) – Pilar de EHS
100%
Comitê de EHS
100%
Comitê de Substâncias Químicas
100%
Comitê de NR10
100%
Comitê de Biossegurança
100%
Brigada Interna de Emergência
100%
Janssen + Medical
Auditores do SGA
100%
Janssen + Medical + Consumo
Cipa
100%
Janssen
Medical
Consumo
A Medical comemora
mais de 10 anos sem
acidentes graves.
76
Desempenho em saúde ocupacional
Com programas preventivos eficazes, as operações industriais da Janssen
e da Medical possuem as mais baixas taxas de acidentes de funcionários
e contratados das empresas do grupo Johnson & Johnson no mundo. A
Janssen está há mais de seis anos sem ocorrência de acidentes considerados graves (fraturas, amputação, morte e hospitalização para tratamento) e
possui a mais baixa taxa entre as principais farmacêuticas do mundo.
Nas operações industriais da Consumo, a taxa vem mantendo a média
de um acidente por ano, porém as ações preventivas e corretivas têm aumentado, como a investigação das ocorrências de “quase acidentes”.
A taxa de doenças ocupacionais foi de zero entre funcionários, e o
único caso de óbito ocorreu na Janssen, em 2010. São considerados dias
perdidos o tempo de afastamento a partir da data do acidente. Quando o
funcionário sofre uma lesão, dirige-se à área de Medicina do Trabalho, e
um médico avalia e classifica a lesão e emite o comunicado de acidente do
trabalho (CAT). A área de Segurança, assim como de supervisão do funcionário, é informada e analisa o ocorrido. Mensalmente, é feita uma estatística
de acidentes, reportada para a matriz, e anualmente é realizado um relatório
para o Ministério do Trabalho.
Em relação aos terceiros, embora não haja um controle rígido sobre os
números, nem na sede administrativa, nem nas fábricas, não houve casos
de óbitos.
JOHNSON & JOHNSON
As baixas taxas de acidentes registradas na
unidade de São José dos Campos refletem a
seriedade com que o tema saúde e segurança é
tratado na empresa.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
77
Taxas de lesões, dias perdidos e absenteísmo de funcionários (industrial)
Janssen¹
2010
Homem
Taxa de lesões
Total de dias perdidos
Medical
2011
Mulher Homem
2010
Mulher Homem
Consumo²
2011
Mulher Homem
2010
Mulher Homem
2011
Mulher Homem
Mulher
0,32
0,96
0,53
0,53
1,04
0,42
1,31
0,75
0
0,04
0,04
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
90
5
0
Taxa de absenteísmo
1,3
1,52
1,03
1,35
1,2
1,35
¹Para o relatório, as taxas de lesões segmentadas por gênero da Janssen se tratam de estimativas calculadas em cima da porcentagem
de funcionários por gênero.
²Consumo – não estão incluídas pequenas lesões nas taxas.
Obs.: Cálculo das taxas – número total/ total de horas trabalhadas x 200.000.
Taxas de lesões, dias perdidos e absenteísmo de terceiros (industrial)1
Janssen
2010
Homem
Taxa de lesões
2011
Mulher Homem
0
30,3
Medical
25,34
2010
Mulher Homem
0
1,29
2011
Mulher Homem
0
Consumo²
2010
Mulher Homem
0
0
0
2011
Mulher Homem
0
Mulher
0
0
Taxas de lesões e dias perdidos de funcionários (administrativo) – 2011
Janssen/Medical/Consumo
2011
1,52
foi a maior taxa de
absenteísmo registrada
no parque industrial
em 2011.
Homem
Mulher
Taxa de lesões
0,24
0,27
Total de dias perdidos
3,69
0,12
Obs.: Os escritórios administrativos ainda não possuem controle sobre a taxa de absenteísmo.
Mais proteção nas fábricas
Job Rotation (Rotação de Funções): A repetição de movimentos é um
dos principais riscos ergonômicos em qualquer operação. Para reduzir e
melhor controlar a exposição dos funcionários a esses riscos, foi realizado
um estudo das atividades e seus respectivos riscos. Além de novos
equipamentos, em algumas situações, foi necessária a adoção de controles
administrativos, como o rodízio entre funcionários nas máquinas, que
previne a ocorrência de repetição.
78
JOHNSON & JOHNSON
Alimentação saudável
Em linha com o Global Health, o cardápio do refeitório do parque industrial foi revisitado, em 2011, para
oferecer alternativas mais saudáveis, com ênfase em
frutas, verduras e legumes. Na sede administrativa,
foi inaugurado o restaurante Geri, que conta com
quatro opções diárias de cardápio e diferenciais
como molhos 100% naturais, quantidades mínimas
de óleo e a preferência por pratos assados a fritos.
Garantir uma alimentação saudável aos
funcionários faz parte dos preceitos
explicitados no Global Health 2012.
A empresa elegeu
três tipos de câncer
(pele, colo do útero e
intestino) para atuar.
Para o câncer de pele,
por exemplo, foram
firmados convênios
com médicos
dermatologistas.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Global Health 2012
O Global Health 2012 nasceu para criar uma cultura de saúde entre os funcionários, reduzir fatores de risco identificados nessa população e reduzir
riscos de saúde ocupacional. A companhia estabeleceu, então, 13 serviços
relacionados e que deveriam ser implantados até 2012. Com uma gestão
de saúde e segurança bastante avançada, a Johnson & Johnson do Brasil
cumpriu todas as metas, tendo trabalhado mais fortemente, nos últimos dois
anos, a educação e prevenção, a conscientização e prevenção ao câncer e
a realização do perfil de saúde dos funcionários.
O primeiro perfil de saúde, por exemplo, teve início em 2010 e, com
base nos dados coletados (exames de sangue e biométricos), algumas
prioridades foram apontadas: alimentação, prática de atividades físicas e
cuidado com o estresse. Agora, a meta é incluir 60% dos funcionários no
perfil de saúde em 2012 e 80% deles em 2015.
79
Serviços de saúde incluídos nas metas do Global Health 2012
Serviços
Status
Política Mundial de Ambiente de Trabalho Livre do Tabaco
Concluído
Política Mundial para HIV/aids
Concluído
Mapa pessoal de riscos de saúde (perfil de saúde)
Concluído
Programa de Assistência ao Empregado (PAE)
Concluído
Estímulo para Atividade Física (acesso a academias de ginástica, pista para caminhada ou programa de reembolso de despesas similares)
Concluído
Vigilância médica baseada no risco, em conformidade com legislação local e requerimentos da J&J
Concluído
Programa Geral de Promoção à Saúde, focado na educação e na conscientização sobre hábitos de vida saudáveis
Concluído
Programa de Treinamento em Resiliência e Gerenciamento do Estresse
Em andamento
Programa de prevenção e conscientização sobre o câncer
Concluído
Programa sobre Alimentação Saudável e Refeitório Saudável
Concluído
Programa para Retorno ao Trabalho em Função Alternativa ou Adaptada
Concluído
Processo para acompanhamento de doenças e absenteísmo
Concluído
Saúde para os viajantes
Em andamento
PAE
Estruturado há mais de 30 anos, o Programa de Assistência ao Empregado
(PAE) oferece apoio de psicólogos e assistentes sociais em situações diversas,
como dependência química e aconselhamento sobre HIV, a funcionários e
familiares e, em alguns programas, também aos profissionais terceirizados.
Uma das iniciativas destina-se a funcionários que desejam parar de
fumar, com mais de 400 participantes desde 2000. A coordenadora de
eventos Mara Santos fez parte da primeira turma e já comemora 11 anos
longe do cigarro. Após tentar parar por conta própria várias vezes, um
colega de trabalho – também fumante – inscreveu-a no programa. Com
poucos meses de terapia em grupo e uma boa dose de persistência, ela
conseguiu abandonar o cigarro. “Serei eternamente grata à empresa. Hoje,
incentivo as pessoas que precisam de qualquer tipo de ajuda a procurarem
o PAE”, afirma. A Johnson & Johnson também foi a primeira empresa a
receber o selo de Ambiente Livre de Tabaco, em 2009, concedido pelo
governo paulista.
Nos últimos dois anos, foram ampliadas as ações do PAE na sede
administrativa, fazendo com que os funcionários conhecessem melhor as
iniciativas e as utilizassem com mais frequência.
Iniciativas de controle de riscos
No caso de funcionários expostos a riscos físicos, químicos e biológicos, a
CIPA desenvolve ações específicas. Em 2011, foi registrado um recorde de
exames ocupacionais realizados, alcançando 97% dos funcionários designados.
Outras iniciativas são:
• treinamento anual sobre a utilização correta de protetores auriculares para
todos os funcionários expostos a ruído;
O PAE disponibiliza,
ainda, atendimento
psicossocial, programa
de acompanhamento
para funcionários
afastados, entre
outros serviços.
• treinamento anual sobre o uso correto de máscaras e respiradores para todos
os funcionários expostos a agentes químicos;
• realização de exames laboratoriais complementares e de radiografia,
ultrassonografia e tomografia (quando indicados).
80
JOHNSON & JOHNSON
As metas de saúde, segurança e bem-estar
integram a estratégia de sustentabilidade
da companhia.
Direção segura
No programa Safe Fleet (Direção Segura), todos os profissionais de
vendas, gerentes e diretores que utilizam carros da empresa participam de
cursos práticos de direção defensiva na fase de integração. Passam por
atualizações a cada dois anos e em casos de multas.
Qualquer acidente ou incidente deve ser informado à empresa em até
24 horas, o que garante um acompanhamento constante e real dos números. Com a maior frota de carros fora dos Estados Unidos, o Brasil anualmente cumpre as metas e mantém seus índices baixos – o objetivo global
é a taxa de 4,60 acidentes por milhão de milhas percorridas (APMM). Os
números são reportados à matriz em conjunto com toda a América Latina,
e, bienalmente, uma auditoria externa avalia o andamento do programa em
cada país, de acordo com padrões internacionais. Os três setores no país
são certificados como Platinum, sendo referências mundiais no programa.
2,90
acidentes por milhão de
milhas percorridas, este
foi o índice da Consumo
no Direção Segura, bem
abaixo da meta estipulada.
Número de acidentes por milhões de milhas rodadas (América Latina)
2007
2008
2009
2010
2011
Limite APMM
3,10
3,40
3,50
3,70
3,70
Consumo
2,38
2,83
3,44
3,58
2,90
Medical
2,38
2,83
3,35
3,73
4,32
Janssen
3,19
5,31
6,52
4,95
6,19
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
81
Fundada em 1976, a Escola de Enfermagem
Robert Wood Johnson já formou mais de 1.000
profissionais, de São José dos Campos e da
região do Vale do Paraíba.
82
JOHNSON & JOHNSON
Atenção à
comunidade
Seguindo diretrizes globais
adaptadas à realidade local,
as ações sociais da empresa
utilizam o conhecimento do
negócio para promover saúde
Tratadas no Nosso Credo como uma das responsabilidades da companhia,
as comunidades locais e a sociedade em geral têm ganhado ainda mais importância nas estratégias do negócio, com a evolução da sustentabilidade
na Johnson & Johnson. No município de São José dos Campos e em toda
a região do Vale do Paraíba, são desenvolvidas ações em parceira com o
poder público, especialmente com foco em promoção da saúde.
No Brasil, todas as operações da empresa contam com iniciativas que
envolvem a comunidade e buscam promover o desenvolvimento local.
Dentre as campanhas de engajamento com a comunidade, destaca-se a
Criança Segura, que ressalta a importância de utilizar o cinto de segurança em crianças, nos automóveis. A campanha se transformou em política
pública municipal.
Na área administrativa, em São Paulo, região altamente urbanizada, o
foco de atuação na vizinhança é pontual. Uma das iniciativas é o Projeto Pomar, da prefeitura municipal, em que a empresa é responsável pela
conservação de um trecho do rio Pinheiros, próximo ao prédio. Em 2010, a
empresa passou a fazer parte do projeto Mesa Brasil, do Serviço Social do
Comércio (SESC), doando os alimentos não utilizados – aproximadamente
9,5 toneladas nos últimos dois anos.
Como as atividades da Johnson & Johnson não provocam impactos ambientais na comunidade, não são realizadas avaliações externas regulares.
Contudo, quando é registrado qualquer tipo de reclamação da comunidade,
a empresa analisa o questionamento e busca solucioná-lo rapidamente,
comunicando a parte interessada e seus funcionários. Já está no escopo da
empresa realizar o mapeamento e engajamento dos stakeholders prioritários, para estreitar ainda mais o relacionamento com o poder público,
entidades de classe e outras empresas vizinhas, e criar um processo formal
de diálogo e relacionamento com a comunidade.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
A Johnson & Johnson
disponibiliza o canal
de atendimento ao
cliente (número 0800)
para a comunidade
dar sugestões e fazer
reclamações.
83
14 milhões
de brasileiros já
foram indiretamente
impactados pelas
iniciativas sociais da
Johnson & Johnson.
Investimento social
Para promover o desenvolvimento socioeconômico das comunidades com
as quais se relaciona, a Johnson & Johnson direciona seus investimentos sociais por meio do Comitê de Contribuições, iniciativa global de investimento
social privado. Formalizado em 2004 no Brasil, é composto dos presidentes
dos três setores, que se revezam na liderança a cada dois anos, e de diretores de diferentes áreas. O grupo se reúne semestralmente, para selecionar
os projetos e monitorar suas evoluções.
As contribuições financeiras vêm da matriz e da própria subsidiária. A
fatia global é destinada a programas desenvolvidos por entidades sociais
e organizações não governamentais. Já a doação local pode ser repassada
a uma iniciativa indireta ou a projetos da própria empresa. As ações são
compartilhadas com os funcionários, que também ajudam a escolher as
instituições apoiadas.
Desde 2004, as contribuições alcançaram, diretamente, 1,4 milhão e,
indiretamente, mais de 14 milhões de pessoas, em 14 estados brasileiros.
No total, foram repassados cerca de US$ 13,9 milhões. Dentre os diversos
projetos apoiados, destacam-se os da Inmed Brasil, que mantém programas
para o desenvolvimento de higiene pessoal, nutrição e educação alimentar
e de saúde preventiva contra verminose e outras doenças; da Fundação
Gol de Letra, focado em educação sexual para crianças e adolescentes; da
Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids (ALIA), que trabalha a educação e a prevenção entre adolescentes; e o Criança Segura, que capacita
profissionais de diversos setores como multiplicadores de iniciativas para
prevenir acidentes domésticos com crianças e jovens, e já é política pública
em São José dos Campos.
Investimentos do Comitê de Contribuições
Repasses do Comitê de Contribuições – verbas da matriz e do Brasil (US$1)
EUA
Brasil
2008
2009
2010
2011
658.000
698.000
687.000
993.200
1.124.209
1.141.550
1.394.542
2.127.516
¹ No último relatório, os valores de 2008 e 2009 foram apresentados em R$ e em US$, respectivamente
para Brasil e matriz. O novo formato busca precisar a comparabilidade das informações.
“Há 18 anos, trabalhamos com a
Johnson & Johnson em favor da saúde
de mais de 1,5 milhão de crianças
brasileiras. Além de medicação,
educação sanitária e orientação
nutricional, proporcionamos melhores
oportunidades para que tenham o
futuro brilhante que merecem.”
Joyce Capelli, presidente da Inmed Brasil
84
JOHNSON & JOHNSON
Pilares e
estratégias
para análise de
projetos
Os pilares e as estratégias estabelecidos pelo
Comitê de Contribuições se alinham aos
valores do Nosso Credo e aos segmentos de
atuação da Johnson & Johnson, competindo
a cada setor da empresa definir quais linhas
estratégicas devem ser trabalhadas.
Pilar I
Pilar II
Pilar III
• Suprir a necessidade
de profissionais de saúde
no mundo
• Apoiar a gestação segura e
cuidados com o recém-nascido
•P
revenção de HIV/aids
Capacitar
profissionais
de saúde
• Incentivar liderança e gestão
• Desenvolver programas
de treinamento para
profissionais de saúde,
baseados em competências
• Gerar oportunidades de
desenvolvimento e educação
para a saúde para membros
da comunidade
Salvar e
melhorar
vidas
• Capacitar jovens
• Apoiar mulheres e crianças
em risco de abuso e violência
• Preparar para enfrentamento
de desastres
• Atendimento de emergência
em áreas atingidas por
desastres
Prevenir
doenças
•D
oação de produtos
•G
estão ambiental e de
higiene
•R
eduzir o impacto de doenças
crônicas e da obesidade
•R
eduzir a institucionalização e
o abandono de pessoas com
doenças crônicas terminais
• Fortalecimento econômico
As estratégias em destaque são as aplicadas no Brasil.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
85
Projeto Phoenix assegura melhores condições
de trabalho aos cooperados da Futura.
86
JOHNSON & JOHNSON
Projeto Phoenix
Para garantir a procedência dos materiais reciclados, utilizados na fabricação de embalagens, o principal objetivo do projeto Phoenix é assegurar
que as cooperativas catadoras adotem boas práticas laborais, por meio da
certificação SA 8000.
Iniciado em 2008, o projeto elegeu a cooperativa Futura, localizada
em São José dos Campos, para oferecer todo o suporte necessário a fim
de garantir melhores condições de trabalho aos cooperados. A cooperativa produz 60 toneladas de material reciclado por mês e fornece material
com potencial utilização nas embalagens da empresa, além de abastecer
outras empresas da região do Vale do Paraíba. Na cadeia de fornecimento
da Johnson & Johnson, está no terceiro nível, fornecendo a matéria-prima
que será transformada em papel novamente, utilizado para a fabricação de
embalagens ou insumos, que, então, são adquiridos pela empresa.
O primeiro passo do trabalho foi avaliar o funcionamento da cooperativa em alguns aspectos, como questões trabalhistas, saúde e segurança,
práticas disciplinares e sistemas de gestão. Por não se tratar de um modelo
empresarial tradicional, em que as mudanças são impositivas, o grande
desafio foi conscientizar os 40 cooperados sobre a importância da certificação e inserir uma nova cultura de gestão.
Em dezembro de 2010, a Futura recebeu uma pré-auditoria da empresa italiana SGS, que levantou os pontos que deveriam ser aperfeiçoados.
As melhorias nas condições de trabalho fizeram com que a Futura fosse a
primeira cooperativa no mundo a obter, em 2011, o certificado SA 8000 —
selo criado na Europa para atestar que as empresas não possuem problemas de responsabilidade social e cumprem os requisitos para oferecer
condições adequadas no local de trabalho.
Primeira
cooperativa
no mundo
a obter a certificação
SA 8000, a Futura
produz 60 toneladas de
reciclados por mês.
“A certificação valorizou ainda
mais nosso trabalho. Hoje, somos
procurados por outras cooperativas
que querem conhecer nosso
aprendizado e por novas empresas
que desejam comprar nosso material.”
Elisabeth Maria Rocha, presidente da cooperativa Futura
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
87
Na Mão Certa
Em dezembro de 2011, a Johnson & Johnson do Brasil
passou a fazer parte do programa Na Mão Certa, pacto
empresarial contra a exploração sexual de crianças e
adolescentes nas rodovias brasileiras.
Desde a adesão, distribuiu materiais educativos e realizou treinamentos com os donos das transportadoras
parceiras e com os motoristas – cerca de 100 profissionais – de seus centros de distribuição. Também foram
feitas adesivagens para a divulgação da iniciativa nos
veículos de funcionários e de prestadores de serviço.
O curso de
enfermagem prevê
1.200 horas de
atividades teórico-práticas e 1.000 horas
de estágio profissional
supervisionado.
Estímulo ao voluntariado
Uma ação social promovida como parte das comemorações de final de ano,
em 2009, motivou a Medical a estruturar um programa contínuo de voluntariado, chamado Bem Cuidar. O programa organiza a Gincana do Bem,
que arrecada e distribui brinquedos, roupas, livros, materiais escolares e
materiais de higiene e limpeza. Também fazem parte da iniciativa dois outros
projetos: a Feira de Talentos, em que os voluntários contam suas experiências profissionais e ajudam jovens a escolher uma carreira, e o Recreação
Educativa, com atividades lúdicas para crianças de 5 a 10 anos.
O programa, que já tem 55 voluntários regulares e outros que realizam
ações pontuais, beneficiou 12 entidades, com a doação dos itens arrecadados, e impactou 500 crianças e 750 jovens nos projetos Recreação Criativa
e Feira de Talentos. Para 2012, as três iniciativas terão sequência, e a ideia
é implantar um projeto piloto voltado a idosos.
Escola de Enfermagem
Com 36 anos de história, a Escola de Enfermagem Robert Wood Johnson
contabilizou, até o fim de 2011, 1.058 formados no curso técnico de
enfermagem. Localizada no complexo industrial de São José dos Campos,
oferece 30 vagas por ano.
Instituição sem fins lucrativos e declarada, em 2012, Utilidade Pública
Federal, a escola tem 90% de seus gastos operacionais financiados pela
Johnson & Johnson do Brasil, possibilitando que as mensalidades cobradas
sejam até 60% mais baratas que as praticadas por outras instituições de
ensino. Em 2010, 21 estudantes concluíram os estudos e, em 2011, foram
19 formados. O índice atual de empregabilidade corresponde a 98%.
88
JOHNSON & JOHNSON
Crianças e jovens são foco de projetos apoiados
pelo Comitê de Contribuições no Brasil.
Arte de Viver
Além da prevenção de doenças, a Janssen tem como pilar de atuação
social a redução de seus estigmas. Uma das principais ações do setor com
a comunidade é o Concurso Arte de Viver, direcionado a portadores de
esquizofrenia. Lançado em 1997, o concurso tem como missão ser uma das
ferramentas de tratamento – que deve ser composto de terapia medicamentosa e atividades psicoeducacionais –, valorizando o trabalho dos pacientes
por meio da arte: poesia ou pintura.
Durante 2010 e 2011, o concurso passou pelo processo de aprovação
de mais uma edição pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura do Brasil.
Com a aprovação finalizada, a quinta edição ocorreu em 2012.
Dicas de cuidados
Para disseminar mais informações sobre algumas doenças e contribuir para
a melhora da qualidade de vida dos pacientes, no período de 2010/2011, a
Janssen produziu folhetos explicativos sobre déficit de atenção, sintomas
da menopausa, mal de Alzheimer e demência, entre outros transtornos.
Distribuídos pela força de vendas a profissionais de saúde e em congressos
especializados, alguns folhetos também abordam temas como preservação
ambiental, e parte deles foi confeccionada a partir de materiais recicláveis.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
89
Prêmios e
reconhecimentos
Johnson & Johnson consumo
2010
A J&J foi eleita a
empresa de maior
prestígio no Brasil,
na categoria de
higiene e beleza.
90
Empresas de Maior Prestígio no Brasil – revista Época Negócios –
1.º lugar na categoria de higiene e beleza
Empresas de Maior Prestígio no Brasil – revista Época Negócios –
4.º lugar no ranking geral das empresas
Empresas de Melhor Reputação no Brasil – revista Exame e Reputation
Institute – 3.º lugar
Marcas Prediletas pelos Cariocas – jornal O Globo
Excelência em Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho –
Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo
(SINDUSFARMA-SP)
Marca de Confiança Seleções – revista Seleções – 1.º lugar:
Absorventes (SEMPRE LIVRE®) e Protetor Solar (SUNDOWN®)
Prêmio Nova – revista Nova – Melhor Secativo: NEUTROGENA® Rapid
Clear Gel Secativo
Prêmio Nova – revista Nova – Melhor Hidratante: Johnson’s Softlotion®
Pele Fresquinha
Prêmio Nova – revista Nova – Melhor Tratamento para Pés: Ultra
Norwegian® Hidratante para Pés
Prêmio Nova – revista Nova – Melhor Protetor Corporal: SUNDOWN®
Fresh Spray Contínuo FPS 30
Prêmio Nova – revista Nova – melhor Regenerador Noturno: RoC® Creme
Hidratante Intensivo Wrinkle Correxion Noite
Top of Mind – jornal Folha de S. Paulo – protetor Solar: SUNDOWN®
Marcas mais Lembradas pelos Gaúchos – Jornal do Commércio –
1.º lugar na categoria higiene e beleza: Johnson & Johnson
JOHNSON & JOHNSON
2011
Empresas de Maior Prestígio no Brasil – revista Época Negócios –
1.º lugar na categoria de higiene e limpeza
Empresas de Maior Prestígio no Brasil – revista Época Negócios –
4.º lugar no ranking geral das empresas
Top Employers – uma das 13 empresas avaliadas como excelentes lugares
para trabalhar
Excelência em Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho –
Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo
(SINDUSFARMA-SP)
Marcas Prediletas pelos Cariocas – jornal O Globo – Absorventes
(SEMPRE LIVRE®) e Proteção Solar (SUNDOWN®)
Top of Mind – jornal Folha de S.Paulo – Protetor solar mais lembrado
entre os consumidores: SUNDOWN®
Marcas mais Confiáveis – revista Seleções – Absorventes
(SEMPRE LIVRE®) e Proteção Solar (SUNDOWN®)
Prêmio Atualidade Cosmética – Melhor cosmético infantil:
SUNDOWN® Kids
Empresas que mais Respeitam os Consumidores – revista Consumidor
Moderno – 1.º lugar na categoria de higiene e perfumaria
Prêmio Nova – revista Nova – Óleos corporais: Óleo de Amêndoas KORRES®
Prêmio Nova – revista Nova – Hidratante de uso diário: Hidratante Ultra Light
NEUTROGENA®
Em 2011, a empresa foi avaliada como uma das
13 empresas excelentes para trabalhar.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
91
Janssen
2010
Prêmio Lupa de Ouro – Grupo dos Profissionais Executivos do Mercado
Farmacêutico (GRUPEMEF) – Reconhecimento dos profissionais do
Marketing Farmacêutico que desenvolvem as melhores campanhas promocionais e de projetos de maior destaque em áreas de atuação específica
• Campanha extensão de linha prescrição – Kalyamon Kids® –
1.º lugar
•C
ampanha de prescrição geniturinária e hormônios sexuais –
Belara® – 3.º lugar
• Campanha de prescrição geniturinária e hormônios sexuais – Evra® –
4.º lugar
• Campanha de prescrição Sistema Nervoso Central – Tylex® –
1.º lugar
2011
Top Employers – uma das 13 empresas avaliadas como excelentes
lugares para trabalhar
Prêmio Lupa de Ouro – Grupo dos Profissionais Executivos do Mercado
Farmacêutico (GRUPEMEF) – reconhecimento dos profissionais do
Marketing Farmacêutico que desenvolvem as melhores campanhas promocionais e de projetos de maior destaque em áreas de atuação específica
• Campanha do lançamento de prescrição de anticoncepcional, com o
medicamento Stelara® – 5.º lugar
• Campanha de prescrição geniturinária, com o medicamento Belara® –
1.º lugar
•C
ampanha de prescrição aparelho digestivo, com o medicamento
Kalyamon Kids® – 3.º lugar
• Performance empresarial institucional – 5.º lugar
Johnson & Johnson Medical do Brasil
2010
Top Hospitalar – 1.º lugar nas categorias Materiais de consumo e OPME
(órteses, próteses e materiais especiais)
2011
Top Employers – uma das 13 empresas avaliadas como excelentes
lugares para trabalhar
Top Hospitalar – 1.º lugar na categoria OPME (órteses, próteses e
materiais especiais)
92
JOHNSON & JOHNSON
Sobre o
relatório
Em contínuo processo de
evolução, a Johnson & Johnson
do Brasil apresenta o seu segundo
Relatório de Sustentabilidade,
que responde a 40 indicadores e
atende ao nível B de aplicação GRI
De periodicidade bienal, o documento retrata o desempenho econômico,
ambiental e social nos anos de 2010 e 2011. Segue a metodologia Global
Reporting Initiative (GRI), que estabelece 79 indicadores de desempenho
econômico, social e ambiental, e o número de informações respondidas determina o nível de aplicação do método no relato. A primeira versão cobriu
os anos de 2008 e 2009 e atingiu o nível C.
As informações apresentadas retratam as operações industriais e
administrativas da empresa, de maneira conjunta ou discriminada entre os
três setores: a Johnson & Johnson Consumo, a farmacêutica Janssen e a de
dispositivos Medical Brasil. Não há registro de nenhuma alteração significativa quanto ao escopo do relato e às atividades da empresa em relação ao
documento anterior.
Para a definição do conteúdo e dos indicadores GRI a serem trabalhados, foi realizado um estudo do primeiro Relatório de Sustentabilidade e do
programa global de sustentabilidade Health Future 2015. Embora não tenha
havido consulta aos stakeholders, foi iniciado um processo de diálogo com
o público externo, chamado de estudo preliminar de materialidade, em que
foram entrevistados especialistas dos três setores de atuação da empresa.
Além de guiar a elaboração do relatório, os apontamentos dos profissionais
consultados devem contribuir para a gestão da sustentabilidade na empresa.
Ao todo, o relatório, que atende ao nível B, traz 40 indicadores, dos
quais 34 estão completos, segundo os padrões estabelecidos pela GRI,
e 6 estão parcialmente respondidos. Para o próximo ciclo de relato, em
2014, o desafio é o aprimoramento da coleta de dados e da qualidade das
respostas. Nessa edição, não houve verificação externa.
Dúvidas, comentários ou sugestões sobre o Relatório de Sustentabilidade 2010/2011 devem ser encaminhados ao endereço de e-mail
[email protected] ou à Rua Gerivatiba, 207, Butantã, São Paulo-SP,
CEP 055501-900.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Johnson & Johnson
do Brasil: primeira
subsidiária da
companhia, no
mundo, a adotar a
metodologia GRI.
93
Índice
remissivo GRI
O Relatório de Sustentabilidade
Johnson & Johnson do Brasil –
2010/2011 atende aos requisitos
para o nível B de aplicação da
Global Reporting Initiative (GRI)
Perfil
1. Estratégia e Análise
Item
Descrição
Reportado
Resposta
1.1
Mensagem do Presidente
Completo
páginas 2, 3, 4 e 5
1.2
Descrição dos principais impactos,
riscos e oportunidades
Completo
páginas 2, 3, 4 e 5
Descrição
Reportado
Resposta
2.1
Nome da organização
Completo
página 9
2.2
Principais marcas, produtos e/ou
serviços
Completo
páginas 11, 12 e 13
2.3
Estrutura operacional da organização
Completo
páginas 9, 11, 12 e 13
2.4
Localização da sede da organização
Completo
páginas 9 e 10
2.5
Países em que a organização opera e
em que suas principais operações estão
localizadas
Completo
páginas 9 e 10
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade
Completo
página 10
2.7
Mercados atendidos
Completo
páginas 9, 10, 11, 12 e 13
2.8
Porte da organização
Completo
páginas 9, 10, 11, 12 e 13
2.9
Principais mudanças durante o período
coberto pelo relatório
Completo
páginas 11, 12 e 13
2.10
Prêmios recebidos no período coberto
pelo relatório
Completo
páginas 90, 91 e 92
2. Perfil Organizacional
Item
94
JOHNSON & JOHNSON
3. Parâmetros para o Relatório
Item
Descrição
Reportado
Resposta
3.1
Período coberto pelo relatório para as
informações apresentadas
Completo
página 93
3.2
Data do relatório anterior mais recente
Completo
página 93
3.3
Ciclo de emissão de relatórios
Completo
página 93
3.4
Dados para contato em caso de
perguntas relativas ao relatório ou seu
conteúdo
Completo
página 93
3.5
Processo para definição do conteúdo
do relatório
Completo
página 93
3.6
Limite do relatório
Completo
página 93
3.7
Declaração sobre quaisquer limitações
específicas quanto ao escopo ou ao
limite do relatório
Completo
página 93
3.8
Base para a elaboração do relatório
Completo
página 93
3.9
Técnicas de medição de dados e as
bases de cálculos
Completo
página 93
3.10
Reformulações de informações
fornecidas em relatórios anteriores
Completo
página 93
3.11
Mudanças significativas de escopo,
limite ou métodos de medição aplicados
no relatório
Completo
página 93
3.12
Tabela que identifica a localização das
informações no relatório
Completo
páginas 94, 95, 96, 97, 98 e 99
3.13
Política e prática atual relativa à busca
de verificação externa para o relatório
Completo
página 93
4. Governança, Compromissos e Engajamento
Item
Descrição
Reportado
Resposta
4.1
Estrutura de governança da organização,
incluindo comitês do alto órgão de
governança
Completo
página 28
4.2
Presidência do mais alto órgão de
governança
Completo
Os presidentes dos conselhos de administração também ocupam cargos executivos
na Johnson & Johnson do Brasil.
4.3
Membros independentes ou não
executivos do mais alto órgão de
governança
Completo
Não há conselheiros independentes na Johnson & Johnson do Brasil.
4.4
Mecanismos para que acionistas e
empregados façam recomendações
Completo
página 30
4.5
Relação entre remuneração e o
desempenho da organização (incluindo
social e ambiental)
Completo
Não há diferencial variável no salário dos membros do conselho e dos diretores
executivos.
4.6
Processos para assegurar que conflitos
de interesse sejam evitados
Completo
página 28
4.7
Qualificações dos membros do mais alto
órgão de governança
Completo
4.8
Declarações de missão e valores,
códigos de conduta e princípios internos
relevantes
Completo
contracapa
4.9
Responsabilidades pela implementação
das políticas econômicas, ambientais e
sociais
Completo
página 28
4.10
Processos para a autoavaliação do
desempenho do mais alto órgão de
governança
Completo
Não há processos de autoavaliação nos órgãos de governança da Johnson &
Johnson do Brasil.
4.11
Explicação de se e como a organização
aplica o princípio da precaução
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Completo
Os membros do conselho e da diretoria executiva são reconhecidos pelas
competências nas áreas de finanças, de mercado de produtos e serviços de saúde e
de governança corporativa.
A Johnson & Johnson realiza análises e testes de produtos e embalagens antes
de lançá-los ao mercado. São avaliadas qualidade, eficácia e segurança do
consumidor. Em qualquer desconfiança quanto a um dos quesitos, o lançamento
é descontinuado. A política da Consumo sobre o tema, por exemplo, limita a
proposição de impurezas de fontes naturais (por ex., methyleugenol, safrole,
camphor, menthol, eucalyptol etc.) e restringe alguns conservantes em fragrâncias.
95
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas
desenvolvidas externamente
Completo
página 88
4.13
Participação em associações e/ou
organismos nacionais/internacionais
Completo
página 37
4.14
Relação de grupos de stakeholders
engajados pela organização
Completo
páginas 16 e 18
4.15
Base para a identificação e seleção de
stakeholders com os quais se engajar
Completo
página 18
4.16
Abordagens para o engajamento dos
stakeholders
Completo
páginas 18, 31, 32, 34, 35, 36, 63 e 83
4.17
Principais temas e preocupações
levantados por meio do engajamento
dos stakeholders
Completo
página 18
Aspectos
Reportado
Resposta
Desempenho Econômico
Completo
páginas 22 e 23
Impactos Econômicos Indiretos
Completo
páginas 84 a 89
Materiais
Completo
páginas 54 a 57
Energia
Completo
páginas 45, 47 a 49
Água
Completo
página 49
Biodiversidade
Completo
página 52
Emissões, Efluentes e Resíduos
Completo
páginas 47, 49 a 53
Produtos e Serviços
Completo
páginas 47, 50 a 54, 58
Transporte
Completo
página 53
Geral
Completo
página 45
Emprego
Completo
páginas 63, 66 e 71
Relações entre Trabalho e a Governança
Completo
página 74
Saúde e Segurança no Trabalho
Completo
páginas 75, 76 e 80
Treinamento e Educação
Completo
páginas 70 e 72
Diversidade e Igualdade de
Oportunidades
Completo
páginas 66, 69 e 73
Liberdade de Associação
Completo
página 74
Trabalho Infantil
Completo
página 34
Trabalho Forçado/Escravo
Completo
página 34
Comunidade
Completo
páginas 83 e 85
Corrupção
Completo
página 29
Políticas Públicas
Completo
página 35
Saúde e Segurança do Cliente
Completo
página 38
Rotulagem de Produtos e Serviços
Completo
páginas 32 e 39
Comunicação e Marketing
Completo
página 40
Abordagem de gestão
EC
EN
LA
HR
SO
PR
96
JOHNSON & JOHNSON
Indicadores de Desempenho
Indicadores de Desempenho Econômico
Indicador
Descrição
Reportado
Resposta
Desempenho Econômico
EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído
Parcial
página 23
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício
Completo
página 71
Completo
páginas 83, 84 e 88
Descrição
Reportado
Resposta
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem
Completo
página 57
EN3
Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia
primária
Completo
páginas 47 e 48
EN4
Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária
Completo
página 47
EN5
Energia economizada devido a melhorias em conservação
e eficiência
Completo
páginas 47 e 49
EN8
Total de água retirada por fonte
Completo
página 49
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água
Completo
página 49
Impactos Econômicos Indiretos
EC8
Descrição de impactos econômicos indiretos significativos
Indicadores de Desempenho Ambiental
Indicador
Materiais
EN2
Energia
Água
Biodiversidade
EN13
Hábitats protegidos ou restaurados
Completo
página 52
EN14
Estratégias para gestão de impactos na biodiversidade
Completo
página 52
Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16
Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa
Completo
páginas 47 e 48
EN17
Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeitos estufa
Completo
páginas 47 e 48
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e
as reduções obtidas
Completo
página 47
EN21
Descarte total de água, por qualidade e destinação
Completo
páginas 49 e 50
EN22
Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição
Completo
páginas 50, 51 e 52
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais
Completo
páginas 47, 50, 51, 52, 53, 54 e 58
Impactos ambientais referentes a transporte de produtos e de
trabalhadores
Completo
página 53
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental
Completo
página 45
Produtos e Serviços
EN26
Transporte
EN29
Geral
EN30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
97
Indicadores de Desempenho – Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Indicador
Descrição
Reportado
Resposta
LA1
Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho
e região, discriminados por gênero
Parcial
páginas 63, 64, 65 e 66
LA3
Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e
temporários, por unidades operacionais significantes
Completo
página 71
Completo
página 74
Emprego
Relação entre Trabalhadores e a Governança
LA4
Percentual de empregados abrangidos por acordo de
negociação coletiva
Saúde e Segurança no Trabalho
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais
de segurança e saúde
Completo
páginas 75 e 76
LA7
Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos e número
total de fatalidades, por região e por gênero
Parcial
páginas 76 e 78
LA8
Programas de educação, prevenção e controle de risco
Completo
páginas 79 e 80
Completo
páginas 70 e 72
Treinamento e Educação
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem
contínua e aposentadoria
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13
Composição da alta direção e dos conselhos, e proporção por
grupos e gêneros
Completo
páginas 66, 67 e 68
LA14
Proporção de salário-base e remuneração entre mulheres e
homens, por categoria funcional e por unidades operacionais
Completo
página 73
Reportado
Resposta
Direitos Humanos
Indicador
Descrição
Liberdade de associação
HR5
Política de liberdade de associação e o grau da sua aplicação
Completo
página 74
HR6
Medidas tomadas para contribuir para a abolição do
trabalho infantil
Parcial
página 34
HR7
Medidas tomadas para contribuir para a erradicação do
trabalho forçado
Parcial
página 34
Descrição
Reportado
Resposta
Percentual de operações com envolvimento da comunidade local
e avaliações de impacto
Completo
páginas 83 e 88
SO2
Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados
à corrupção
Completo
página 29
SO3
Percentual de empregados treinados nas políticas e
procedimentos anticorrupção
Completo
página 29
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
Completo
página 29
Completo
páginas 35 e 36
Sociedade
Indicador
Comunidade Local
SO1
Corrupção
Políticas Públicas
SO5
98
Posições quanto a políticas públicas
JOHNSON & JOHNSON
Responsabilidade sobre o Produto
Indicador
Descrição
Reportado
Resposta
Parcial
página 38
Saúde e Segurança do Cliente
PR1
Política para preservar a saúde e segurança do consumidor
durante o uso do produto
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por
procedimentos de rotulagem
Completo
página 39
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados
de pesquisas
Completo
página 32
Completo
páginas 38 e 40
Comunicação e Marketing
PR6
Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
99
Créditos
Coordenação geral
Johnson & Johnson do Brasil
Ana Claudia Pais, Ana Carolina Garcia, Carlos Souto, Christiane Cralcev,
Ewerton Nunes, Fabricio Costa e Stela Meireles
Consultoria GRI, redação e edição
Report Sustentabilidade
Revisão
Assertiva Produções Editoriais
Projeto gráfico e diagramação
Report Sustentabilidade
Fotos
Leonardo Wen
Data
Dezembro de 2012
FamíliaS tipográficaS
Berthold Akzidenz Grotesk, H. Berthold Akzidenz Grotesk, 1896
FreightText Pro, Joshua Darden, 2009
100
JOHNSON & JOHNSON
informações Johnson & Johnson
Rua Gerivatiba, 207 – Butantã – São Paulo – SP
05501-900
55 11 3030-8122
www.jnjbrasil.com.br

Documentos relacionados