Capítulo 1

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Capítulo 1
Capítulo 1
1 ASPECTOS GERAIS DE Kinosternon scorpioides (Linnaeus, 1766)
1.1 CARACTERIZAÇÃO
O Estado do Maranhão se caracteriza por apresentar uma transicionalidade de
ecossistemas, com particularidades distintas. A Baixada Maranhense, região ecológica
localizada ao norte do Estado, apresenta uma grande extensão de campos naturais, com
áreas inundáveis e abriga uma fauna silvestre representativa, com a ocorrência de répteis
como Kinosternon scorpioides, pertencente à ordem dos quelônios e conhecido
vulgarmente na região como jurará.
Pough et al. (1999) afirmam que as duas linhagens de quelônios atuais podem ser
rastreadas por meio de fósseis até o Mesozóico, sendo que os Pleurodira (pleuro = lado,
dire = pescoço) retraem a cabeça curvando o pescoço horizontalmente, enquanto os
Cryptodira (crypto = escondido) retraem a cabeça para dentro do casco curvando o pescoço
na forma de um “S” vertical.
Em sentido amplo, tartaruga é a denominação vulgar dos quelônios. O termo
“tartaruga” parece ter sido originado no século XIII, significando etimologicamente “que
habita o tártaro”, “pertencente ao inferno e demônio”. Os antigos orientais consideravam as
espécies que habitavam os pântanos e os lodos e diziam que as tartarugas eram a
personificação do mal e da heresia, em oposição ao galo, visto como símbolo da luz do dia
e do bem (VANZOLINI, 1967). Para Pritchard (1979) e Smith (1979a), há um contraste
com a origem etimológica da palavra, pois as tartarugas constituem o único grupo de
répteis que não causam medo ao homem, sendo extremamente procuradas para servirem
como animais de estimação, consistindo inclusive, em atrações nos jardins zoológicos.
Molina (1996) ressalta que a característica principal dos quelônios é a presença de
um casco ósseo formado pela carapaça e plastrão, estrutura que, segundo o autor, influencia
de forma acentuada, o comportamento apresentado pelo grupo. Orr (1986) explica que os
termos carapaça e plastrão são aplicados aos cascos dorsal e ventral, que protegem os
corpos desses animais e segundo Avendaño et al (2002), por serem ectotermos, os
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quelônios apresentam sua atividade metabólica dependente da temperatura externa ou
ambiental.
Todos os quelônios são ovíparos, sendo que as fêmeas utilizam as patas
posteriores para escavar um ninho na areia ou no solo, onde depositam de 4 a 5 ovos, nas
espécies menores e sua postura acontece no início ou durante a estação seca do ano, dos
quais nascem os filhotes até a época chuvosa (POUGH et al., 1999; AVENDAÑO et al.,
2002).
Pough et al. (1999) observaram que a temperatura do ninho afeta a taxa de
desenvolvimento embrionário, e temperaturas excessivamente altas ou baixas podem ser
letais. O autor relata ainda que a determinação do sexo dependente da temperatura é
amplamente distribuída entre os quelônios, sendo que o segundo terço do desenvolvimento
embrionário consiste no período crítico da determinação sexual e que o sexo dos embriões
depende da temperatura a que ficam expostos durante essas poucas semanas.
Para Ewert & Nelson (1991), o efeito da temperatura na determinação do sexo está
correlacionado com o dimorfismo sexual na fase adulta. No caso de quelônios, altas
temperaturas de incubação determinam geralmente o nascimento de fêmeas, que segundo
Bernhard et al (2001) podem produzir múltiplas desovas numa mesma estação reprodutiva
visando aumentar as chances de sucesso.
A família Kinosternidae é um grupo de animais semi-aquáticos de tamanho
pequeno a médio e que pertence à sub ordem Criptodira. Apresenta carapaça medianamente
alta e oval, com um plastrão flexível e glândulas que secretam um forte odor quando
estimuladas (AVENDAÑO et al., 2002), lobos anteriores e posteriores articulados; cinco
dedos em cada pata com membranas interdigitais (ORR, 1986). Vagueiam no fundo de
lagoas e rios lentos (POUGH et al, 1999).
Kinosternon scorpioides (figura 1.1) é um quelônio de água doce pertencente à
família Kinosternidae e constitui-se numa espécie onívora, pois se alimenta de peixes,
girinos, anfíbios adultos, insetos, algas, restos vegetais, crustáceos e gastrópodes
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(VANZOLINI et al., 1980; ACUÑA-MESÉN et al, 1983; DELDUQUE, 2000). É
conhecido vulgarmente por muçuã e no Maranhão recebe a denominação de jurará.
FIGURA 1.1 Visão geral de Kinosternon scorpioides, medindo aprox. 16 cm de comprimento
É válido assinalar a divergência que existe em relação à nomenclatura utilizada
para definir os quelônios, sendo este desacordo baseado nas escolas de origem dos autores e
no habitat do animal. Para Ihering (1968) tartarugas são quelônios marinhos, cágados, os
quelônios de água doce e terrestres, sendo que Harlow & Parsons (1977) comentam que na
Inglaterra, as espécies terrestres são chamadas de “tortoises” e as marinhas, “turtles”,
enquanto nos Estados Unidos da América, o termo “turtle” refere-se a todos os quelônios.
Existe ainda, segundo Burton & Burton (1984) outra classificação na Inglaterra que divide
os quelônios em tortoises (terrestres), terrapins (fluviais) e turtles (marinhos).
Os termos franceses “tortoise” e “turtle” são originados do latim e significam
“torcido” e a partir de 1938 apresentaram variações como: tortuce, tortose, totugue, sendo
utilizados para quelônios de qualquer tipo (BEYNON & COOPER, 1994) e o termo
“terrapin” é derivado de um vocábulo indígena americano, utilizado unicamente para
referir-se a um quelônio que é comercializado para alimentação (Diamondback terrapins).
Lehrer (1993) ressalta que o termo “tartaruga” é correto quando aplicado para
qualquer réptil com carapaça, porém, no Brasil, Oliveira (2003) assinala que este termo é
utilizado genericamente e que tartarugas são apenas quelônios marinhos; cágados, os
quelônios de água doce e jabutis são os terrestres, evidenciando a grande discordância sobre
essa nomenclatura.
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K. scorpioides é descrito como apresentando um casco alto, com três quilhas
nítidas, especialmente a mediana, que percorre todo o casco em sentido longitudinal. A
carapaça apresenta coloração castanha, com as suturas, principalmente costais e marginais,
enegrecidas. Plastrão e marginais inferiores de cor amarela diversamente manchada de
castanho, especialmente ao longo das cristas córneas de crescimento. A cabeça apresenta
coloração cinza escuro, variavelmente salpicada de branco no topo, fortemente mosqueada
na superfície inferior. Membros e cauda igualmente cinza escuro (VANZOLINI et al.,
1980).
A cauda do macho possui uma estrutura semelhante a uma unha no final do corpo
(figura 1.2). Antigamente, acreditava-se que nela havia um ferrão, usado para defesa, tal
como no escorpião. Daí a denominação de escorpióides no nome científico. Na verdade, a
única função conhecida é para segurar a fêmea durante o acasalamento (DELDUQUE,
2000).
FIGURA 1.2 Visão ventral de Kinosternon. scorpioides macho, com destaque para a cauda.
Segundo Acuña-Mesén (1994), K. scorpioides sofre forte influência abiótica em
seu microhabitat e interação freqüente com outros seres vivos, especialmente com
vertebrados predadores. Estas características analisadas individualmente ou em conjunto
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permitem a realização de investigações deste quelônio e de sua relação com o habitat e
outros seres vivos.
K. scorpioides é uma das espécies menos estudadas (DELDUQUE, 2000) e muitas
das informações conhecidas são descritas de forma generalizada para os quelônios. Com o
propósito de conhecer cientificamente esta espécie, sua morfofisiologia vem sendo
estudada por pesquisadores do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do
Maranhão, constituindo-se um aporte básico para comparação com os sistemas orgânicos
de outras classes de animais. Vale ressaltar que, tais pesquisas também são importantes
para a conservação deste quelônio, pois a partir destas, torna-se possível aprofundar o
conhecimento acerca dos hábitos, reprodução, alimentação, dentre outras características
importantes.
1.2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Segundo Acuña-Mesén (1994), a distribuição geográfica de K. scorpioides no
trópico é bastante ampla, tendo sido encontrado no Brasil, Peru, Equador, norte da
Colômbia, Venezuela, nas três Guianas, Bolívia e Argentina. Além disso, todos os países
da América Central o apresentam, ocorrendo desde o nível do mar até os 2.500m de
altitude.
No Brasil, K. scorpioides está presente nas regiões Norte e Nordeste
(SOCIEDADE..., 1991). Pritchard & Trebbau (1984) indicaram a ocorrência da espécie nos
Estados do Pará, Maranhão, norte de Goiás, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. No
entanto, as informações de Delduque (2000) confirmam a ocorrência da espécie nos
Estados do Maranhão e Pará (figura 1.3). Pereira (2000) relata que no Maranhão, este
cágado é encontrado em campos e à beira de rios da Baixada Maranhense e Lima (2002)
registrou a ocorrência da espécie na Ilha de Curupu, região costeira do Estado. Apesar de
sua larga distribuição, Pritchard (1979) ressalta que pouco se conhece sobre sua história
natural.
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FIGURA 1.3 Ocorrência de Kinosternon scorpioides no Brasil
1.3 EXTRATIVISMO
Os animais silvestres têm servido ao homem como alimento há milhares de anos.
Com o agravamento da pobreza, principalmente no meio rural, ainda existem regiões onde
estes animais possam, provavelmente, se constituírem na única fonte protéica. Primack &
Rodrigues (2001) relataram que os seres humanos sempre exploraram recursos naturais
para sobreviverem. Enquanto a população humana era pequena e seus métodos de coleta
não eram sofisticados, as pessoas utilizavam os recursos animais e vegetais de seu ambiente
de maneira sustentável, sem levar as espécies à extinção. Entretanto, assim que a população
humana cresceu, o uso do ambiente se intensificou e atualmente, estima-se que a
superexploração pelo homem ameace aproximadamente 1/3 das espécies de vertebrados
raros, vulneráveis e ameaçados.
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Observações realizadas por Aguirre (1962) já evidenciavam grande preocupação
com a conservação de K. scorpioides na Baixada Ocidental Maranhense, onde o método
tradicional de sua captura consistia em atear fogo à vegetação apreendendo em grande
quantidade. Perseguidos pelas chamas, estes se dispersavam e podiam ser facilmente
apanhados. Segundo Smith (1979b), no delta amazônico, especialmente na ilha de Marajó,
o muçuã se constitui em um importante prato local, apesar de seu peso não atingir mais de
um quilograma. Este é um dos fatores responsáveis pelo rápido declínio populacional da
espécie, dada a superexploração.
Como alimento, a carne é preparada e acondicionada em seu próprio casco,
constituindo o casquinho de muçuã (ALFINITO, 1980). Rocha & Molina (1987) relataram
que este prato é bastante apreciado em restaurantes e hotéis de alto padrão da região do
meio-norte do Brasil. Para Pereira (2000) e Oliveira et al. (2002) o jurará sofre o impacto
negativo da caça ilegal para o consumo da sua carne e dos seus ovos, sendo usado como
fonte protéica, principalmente pelas populações ribeirinhas, a despeito da legislação
vigente.
Barbosa et al. (2002) ressaltam que, no Maranhão, o jurará serve como recurso
alimentar e fonte de renda de algumas famílias, sendo vendido em praias e restaurantes na
forma adulta e sub-adulta, e comercializado, principalmente nos meses de maio a agosto,
quando as fêmeas se apresentam ovadas.
Apesar de não ter sido declarada ainda espécie em extinção, seu futuro está
ameaçado pelas queimadas, poluição, desmatamento e coleta indiscriminada, não havendo
estimativas precisas sobre os estoques de jurarás existentes na natureza. Sabe-se, contudo
que a população está diminuindo bruscamente (ROCHA & MOLINA, 1987; DELDUQUE,
2000). Sua coleta é proibida pelo IBAMA, visto tratar-se de animal silvestre que vive
naturalmente fora do cativeiro. No entanto, face às condições econômicas da população
ribeirinha e à inexistência de políticas de conservação da espécie, muitos pescadores vêemse incentivados a coletar o animal, seja para consumo próprio ou para venda.
Para Lemos (1998) e Moreira (1999), as desigualdades sociais acentuadas são uma
limitação à sustentabilidade, porque em situações de extrema pobreza, as pessoas se vêem
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obrigadas a pensar apenas em sua sobrevivência e não em transferir recursos ambientais
para as gerações seguintes, o que equivale dizer que elas não terão incentivo para preservar.
Estudos realizados por Lima (2003) indicaram que, dentre os animais silvestres
apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) no Estado do Maranhão,
no período de 1999 a 2002, K. scorpioides obteve o maior índice de apreensão entre os
répteis (85,1%), demonstrando claramente a situação de perigo em que estes animais se
encontram. Estas informações apontam, portanto, a necessidade de estudos visando o
conhecimento biológico da espécie, além de alertar para a sua conservação, uma vez que
sua preferência na culinária local, é fator estimulante para a prática do comércio ilegal.
Como visto, as pressões antrópicas sobre K. scorpioides apontam para seu declínio
populacional acentuado, além da contínua e acelerada degradação ambiental. Somente com
ações voltadas para o conhecimento de K. scorpioides, associadas à realidade da dinâmica
da sua população, e às estratégias ecológicas pode-se iniciar um trabalho de recuperação da
população deste quelônio na natureza, proporcionando o uso adequado, bem como o
fomento da criação comercial visando a rentabilidade econômica, a fim de que seja
conservado através do uso racional, e ao mesmo tempo, gerando renda para as populações
ribeirinhas.
Considerando tratar-se de um recurso natural utilizado pelas populações
ribeirinhas, os impactos negativos aos quais está submetido e a carência de estudos mais
aprofundados sobre a espécie em ambiente natural no Estado do Maranhão, e tendo em
vista a sua distribuição geográfica na Baixada Ocidental Maranhense, realizou-se esta
pesquisa, autorizada pelo IBAMA-MA (Licença n0 06; Processo n0 02201200113/2002-81)
no município de São Bento-MA, durante um período de doze meses, compreendido entre
janeiro de 2003 a janeiro de 2004, onde foram observados aspectos biológicos,
morfométricos e etológicos, além das características ecológicas do habitat deste quelônio e
seu extrativismo. Procedeu-se também uma avaliação sócio–ambiental dos atores
envolvidos na coleta da espécie.
Sendo a Baixada Maranhense um eco-complexo com características geográficas
peculiares, acredita-se que as informações e os resultados encontrados nesta pesquisa
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possam ser inferidos para os demais municípios da região e até para outras regiões do
Estado, onde K. scorpioides é encontrado de forma espontânea. Portanto, este trabalho é um
aporte básico para o conhecimento de muitos aspectos desta espécie, principalmente na
região citada.
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