M2 D3 P2 Aula 20 Rev Josevan Final

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M2 D3 P2 Aula 20 Rev Josevan Final
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
M2 D3 – HIGIENE DO TRABALHO I
GUIA DE ESTUDO PARTE II – EXPOSIÇÃO AO CALOR
PROFESSOR AUTOR: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI
PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. GERALDO BRANDÃO
COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI
DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO
OUTUBRO 2011
1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO I
O desenvolvimento da Disciplina Higiene do Trabalho I está organizado em
cinco partes, nas quais serão tratados os seguintes conteúdos:
Parte I: PPRA - Introdução à Higiene do Trabalho. Conceitos e definições.
Objetivos da Higiene do Trabalho. Higiene do Trabalho e PPRA. Etapas do PPRA
(Antecipação, Reconhecimento, Avaliação, Medidas de Controle, Monitoramento e
Registro dos dados). Classificação dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos e
biológicos). Limites de tolerância e TLVs (legislação brasileira e ACGIH). PPRA e
insalubridade. Nível de Ação. Estratégia de amostragem.
Parte II: Exposição ao calor. Conceito, definição, meios de transmissão,
parâmetros de avaliação, efeitos do calor no organismo, instrumentos de medição,
critérios de avaliação. Árvore de termômetros. Aparelhos de medição de calor.
Classificação da insalubridade. Efeitos do calor no organismo. Limites de tolerância.
Medidas de controle contra o calor. Exercícios práticos de avaliação. Apresentação
de instrumentos de avaliação.
Parte III: Ruído. Conceitos e definições. Física do som. Nível de pressão
sonora (decibel). Intensidade sonora. Potência sonora. Curvas de compensação.
Dose equivalente e efeito combinado. Fator de duplicação de dose. Nível
equivalente de ruído. Ruído contínuo, intermitente e de impacto. Critérios de
avaliação de ruído. Efeitos do ruído. Instrumentos de medição. Limites de tolerância.
Avaliação de ruído (dose). Adição de níveis de ruído. Subtração de níveis de ruído.
Medidas de controle. EPIs e fator de atenuação de protetores. Exercícios práticos.
Instrumentos de avaliação.
Parte IV: Agentes químicos: conceitos, definições e classificação de gases,
vapores, particulados, poeira, fumos metálicos, névoas, neblinas. Parâmetros
utilizados nas avaliações de agentes químicos. Limites de Tolerância (média
ponderada, curta duração, valor teto).Particulados. Estratégia de amostragem.
Avaliação de campo. Análise laboratorial. Métodos de avaliação do Niosh, Osha,
Fundacentro.Estratégias de amostragem. Poeira e outros particulados. Sílica livre
cristalizada. Limites de tolerância da NR15 (Anexo 11 e12).Avaliação qualitativa
(Anexo 13). Limites de tolerância ACGIH.Medidas de controle.Instrumentos de
avaliação. Exercícios práticos de medição.
Parte V: Exposição ao frio: conceito, definição, meios de transmissão,
parâmetros de avaliação. Critério legal da CLT. Critério técnico da Fundacentro.
Critério legal da NR-15, Anexo 9. Portaria do Ministério do Trabalho sobre Mapas
Climáticos. Zonas climáticas brasileiras do IBGE. Classificação da insalubridade.
Efeitos do frio no organismo. Limites de tolerância. Medidas de proteção contra o
frio. Exercícios práticos de avaliação do frio. Apresentação de técnicas de avaliação.
2
Neste texto, apresentamos a Parte II do Guia de estudo da disciplina Higiene
do Trabalho I
O calendário atualizado da disciplina encontra-se no quadro a seguir.
Datas
aulas
18 out
Guia de
Estudo
Textos Complementares de Leitura
Obrigatória
Parte I
FANTAZZINI, Mario Luiz. Higiene Industrial
- Aspectos históricos. Disponível em:
http://www.medicinaetrabalho.med.br/arq
uivos/Higiene%20ocupacional%20aspectos
%20historicos.pdf
o
N Lista
Data
Exercícios Postagem
Data final
Resposta
19
24/10/2011 07/11/2011
20
25/10/2011 09/11/2011
Parte III
21
02/11/2011 16/11/2011
08 nov Parte IV
22
09/11/2011 23/11/2011
22 nov
23
22/11/2011 30/11/2011
25 out
01 nov
QUEIROZ,Teresa Cristina Ferreira e Bastos,
Leopoldo Eurico Gonçalves. Riscos de
exposição ao Calor e circulação de
poluentes em ambiente de trabalho industrial
Parte II em oficina de fundição naval. Disponível em:
http://www.higieneocupacional.com.br/downl
oad/calor-queiroz.pdf
Parte V
Prova do Modulo 2: 13 de dezembro de 2011
RECOMENDAMOS!
Leia com atenção o Guia de Estudo e os textos complementares, tome notas e
organize esquemas que o (a) ajudem a compreender os temas abordados e a
pesquisar o assunto com a devida profundidade.
Procure assistir a todas as aulas telepresenciais e resolver as Listas de Exercícios
nos prazos assinalados. Não deixe para a última hora!
Lembre-se de comentar os tópicos do Fórum. Você precisa postar oito
comentários ao todo para obter a pontuação máxima.
3
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
Após a realização das atividades previstas para a Parte II desta disciplina,
esperamos que você seja capaz de:
1. conceituar exposição ocupacional ao calor;
2. identificar os mecanismos de trocas térmicas;
3. identificar os tipos de atividades que expõem os trabalhadores ao calor;
4. descrever as reações do organismo ao calor;
5. descreveras medidas de controle contra a exposição ao calor;
6. descrever as proteções individuais e coletivas contra o calor;
7. conceituar os índices de avaliação de calor;
8. comparar o conforto térmico com a sobrecarga térmica;
9. descrever a estratégia de amostragem da exposição ao calor;
10. descrever as etapas de avaliação e sua interpretação.
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PARTE II: EXPOSIÇÃO ÀO CALOR
1. INTRODUÇÃO
Os problemas de exposição ao calor são comuns em ambientes de trabalho,
tais como: fundições, usinas siderúrgicas, fábricas de vidro e cerâmica, fábricas de
ladrilho, lavanderias, minas e muitos outros relacionados à construção, à agricultura
e outros tipos de atividades realizadas sob intempéries em climas quentes.
Entende-se como exposição ao calor a quantidade de calor recebida pelo ser
humano a qual deve ser dissipada para que o organismo atinja o equilíbrio térmico,
representado pela soma do calor metabólico e os ganhos ou perdas por convecção
e radiação.
Quando se submete o organismo ao calor,resultam reações fisiológicas como
sudorese, aumento da frequência cardíaca, elevação da temperatura interna do
corpo, e outras modificações fisiológicas.
Quanto maior o calor recebido, maiores os efeitos resultantes e, em certas
condições, eles são capazes de provocar agravos á saúde do trabalhador.
Em determinadas regiões e períodos do ano, o próprio calor solar pode
representar um risco, especialmente para quem trabalha a céu aberto, como os
trabalhadores rurais e os da construção civil.
É importante avaliar o calor suportado pelo corpo humano em um dado meio,
a fim de determinar se ele está dentro de limites aceitáveis ou acima deles, tendo
em vista o estabelecimento da necessidade de adotar medidas de controle. Para a
avaliação de calor têm sido propostos e utilizados, nos locais de trabalho, vários
tipos de índices.
2. TROCAS TÉRMICAS
2.1. Mecanismos de troca térmica
A sobrecarga térmica se produz no organismo humano como resultado de
dois tipos de carga térmica: carga externa ou ambiental e carga interna ou
metabólica e se propaga por quatro meios: condução; convecção; conduçãoconvecção, radiação e evaporação.
Condução é o processo mais simples de transmissão de calor. Nele o calor
passa de molécula para molécula por movimento vibratório, ou seja, passa
diretamente ao corpo, por contato. A transferência de energia se faz da região de
alta temperatura para a região de baixa temperatura, cessando-se a transferência
quando a temperatura dos dois corpos se iguala.
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A condução será maior ou menor em função das propriedades físicas do
material, assim como de sua condutividade térmica, superfície e espessura.
Os bons condutores são aqueles que possuem pouca resistência à passagem
de calor, enquanto os maus condutores ou isolantes térmicos são aqueles que
oferecem maior resistência à passagem de calor.
De modo geral, os sólidos são excelentes condutores de calor, enquanto os
gases são maus condutores de calor.
Em resumo, na radiação, quando dois corpos em temperaturas diferentes são
colocados em contato, haverá um fluxo de calor do corpo com temperatura maior
para o de temperatura menor. Este fluxo torna-se nulo, no momento em que as
temperaturas dos dois corpos se igualam.
Convecção é a transmissão de calor por intermédio de um fluído (água ou ar)
que transporta o calor até o corpo que se deseja aquecer. Pelo aquecimento, as
moléculas se expandem e tendem a ocupar os espaços superiores, criando assim
um movimento ascendente no fluído. Exemplos de calor por convecção: cozimento,
onde a água leva o calor ao alimento; o forno, onde o ar se aquece e os vapores
quentes cozinham o alimento.
Condução–Convecção é a troca térmica ocorre entre dois corpos, sendo um
fluido. Nesse caso, a transição do calor entre os dois corpos provocará a
movimentação do fluido.
Exemplificando: consideremos um corpo sólido “A” com temperatura tA e um
gás “B”, com temperatura tB. A troca térmica acontecerá em duas situações: tA » tB
ou tA « tB.
Se tA » tB, o corpo “A” perde calor para a camada mais próxima do fluido B”,
aquecendo essa camada e provocando um deslocamento ascendente.
Se tA « tB, o corpo “A”ganha calor da camada mais próxima do gás “B”,
esfriando esta camada e provocando um deslocamento descendente.
Em ambos os casos, existe uma movimentação natural do fluido (figura
abaixo).
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Radiação é o processo em que o calor se propaga por meio de ondas
eletromagnéticas da luz, transportando energia em forma de calor. O exemplo mais
comum é o calor do sol.
Evaporação é a transformação em vapor de um líquido que envolve um
sólido em uma determinada temperatura, passando para o meio-ambiente. Este
fenômeno depende de fatores ambientais, tais como: quantidade de vapor existente
no meio, temperatura, umidade relativa do ar, velocidade do ar e pressão
atmosférica.
2.2. Fatores que influem nas trocas térmicas
A complexidade do estudo do calor reside no fato de haver diversos fatores
ou variáveis que influem nas trocas térmicas entre o organismo humano e o meio
ambiente e que influenciam o grau da exposição ao calor.
Entre os diversos fatores que influem nas trocas térmicas, listamos as cinco
principais:temperatura do ar; umidade relativa do ar; velocidade do ar; tipo de
atividade; calor radiante.
Temperatura do ar - quando a temperatura do ar é maior que a temperatura
da pele, o organismo ganha calor por condução-convecção. Quando a temperatura
do ar é menor que a temperatura da pele, o organismo perde calor. A quantidade de
calor ganha ou perdida é diretamente proporcional à diferença entre as temperaturas
do ar e da pele.
Umidade relativa do ar – a umidade do ar influi na troca térmica que ocorre
entre o organismo e o meio ambiente pelo mecanismo da evaporação. Embora,
teoricamente, o organismo humano possa perder 600 kcal/hora pela evaporação do
suor, essa razão poderá ser diminuída em função da umidade relativa do ar. Se, por
exemplo, a umidade relativa do ar for 100%, o ambiente estará saturado de vapor de
água, o que dificulta a evaporação do organismo para o meio ambiente. Se, por
outro lado, a umidade relativa do ar for, a título de exemplo, de zero por cento,
haverá condição para o organismo perder 600 kcal/h para o ambiente. Observandose o que ocorre nos dois extremos, acima exemplificados, torna-se fácil perceber
que, quanto maior é a umidade relativa do ar, menor será a perda de calor por
evaporação.
Velocidade do ar – a velocidade do ar pode alterar a troca de calor entre o
organismo humano e o meio ambiente, interferindo tanto na troca por conduçãoconvecção, como na troca por evaporação.
No mecanismo de condução-convecção, o aumento da velocidade do ar
acelera a troca de camadas de ar próximas ao corpo, aumentando o fluxo de calor
entre o corpo e o ar. Portanto, se a temperatura do ar for menor que a temperatura
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do corpo, o aumento da velocidade do ar implicará maior perda de calor do corpo
para o meio ambiente. Por outro lado, se a temperatura do ar for maior que a
temperatura do corpo, o corpo ganhará mais calor com o aumento da velocidade
do ar. Conclui-se, neste caso, que a variação da velocidade do ar pode ter uma
ação positiva ou negativa na troca térmica por condução-convecção.
No mecanismo de evaporação, o aumento da movimentação do ar, perto da
superfície do corpo, implica a remoção da camada de ar próxima da pele, que se
encontra com elevado teor de vapor de água, proveniente da evaporação do suor.
Dessa forma, evita-se que a camada de ar que envolve o corpo fique com uma
umidade relativa superior á do ambiente e dificulte a evaporação do suor. Observase, portanto, que o aumento da velocidade do ar sempre facilita a perda de calor
por evaporação. É conveniente lembrar que, devido às limitações fisiológicas, a
taxa de evaporação do suor não se elevará indefinidamente.
Tipo de atividade – Quanto mais intensa for a atividade física exercida pelo
indivíduo, tanto maior será o calor produzido pelo metabolismo. Para indivíduos que
trabalham em ambientes quentes, o calor decorrente da atividade física constituirá
parte do calor ganho pelo organismo e, portanto, deve ser considerado, na
quantificação da sobrecarga térmica.
Calor radiante – Quando um indivíduo se encontra em presença de fontes
apreciáveis de calor radiante - isto é, fontes que estejam emitindo considerável
quantidade de radiação infravermelha ou ultravioleta -, seucorpo ganhará calor pelo
mecanismo da radiação. No estudo de calor, este fator não deve ser desprezado,
pois contribui significativamente para a elevação da sobrecarga térmica.
2.3. Perda e ganho de calor pelo organismo
Os principais meios de perda e ganho de calor pelo organismo são:
● o calor produzido pelo próprio organismo, que varia conforme a
atividade física desenvolvida;
● a condução-convecção e a radiação, que podem implicar ganho ou
perda de calor pelo organismo, conforme a temperatura da pele esteja
mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar;
● a evaporação do suor na superfície do corpo, que implica uma perda
de calor.
Perda ou ganho de calor pelo organismo também ocorrem no processo da
respiração e na ingestão de alimentos quentes ou frios. Essas, no entanto,
constituem pequenas quantidades e, portanto, não são consideradas.
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Para manter o corpo em equilíbrio térmico, a quantidade de calor ganha pelo
organismo deve ser contrabalançada pela quantidade de calor perdida para o meioambiente. As trocas térmicas entre o corpo e o meio ambiente podem ser
relacionadas, por meio da seguinte expressão matemática:
S = M +/- C +/- R – E, em que:
S = calor acumulado no organismo (sobrecarga térmica)
M = calor produzido pelo metabolismo
C = calor ganho ou perdido por condução-convecção
R = calor ganho ou perdido por radiação
E = calor perdido por evaporação
O organismo humano se encontrará em equilíbrio térmico quando
o S for igual a zero.
O metabolismo está associado ao trabalho, sendo que a energia gasta pelo
organismo é diretamente proporcional ao trabalho realizado.
Importante!
A condução e a convecção são mecanismos de regulação da temperatura do corpo
pelo contato direto com fontes de diferentes temperaturas e pelo movimento da
camada de ar próxima à pele.
A radiação é a troca por emissão de onda (elemento irradiador) ou pela recepção
(elemento absorvente).
A evaporação é o mecanismo mais importante para se manter o equilíbrio térmico,
ocorrendo na camada periférica, na pele, sob o forma de suor.
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3. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO CALOR
3.1. Reações do organismo ao calor
O organismo apresenta várias reações ao calor, entre as quais destacamos:
vasodilatação periférica; sudorese; fadiga; exaustão; desidratação; câimbras;
choque térmico.
Vasodilatação periférica- quando a quantidade de calor que o corpo perde
por condução-convecção ou radiação é menor que o calor ganho, a primeira ação
corretiva que se processa no organismo é a vasodilatação periférica. Nesse caso, o
fluxo de sangue no organismo humano transporta calor do núcleo do corpo para sua
superfície, onde ocorrem as trocas térmicas.
Sudorese – outro mecanismo de defesa do organismo é a sudorese. O
número de glândulas sudoríparas ativadas é diretamente proporcional ao
desequilíbrio existente. A quantidade de suor produzido pode, em curtos períodos,
atingir até dois litros por hora. Se forem consideradas várias horas, essa quantidade
não excede a um litro por hora. Pela sudorese, no ritmo de um litro por hora, um ser
humano pode, teoricamente, perder 600 kcal/hora para o meio ambiente.
Distúrbios do calor – Se o aumento do fluxo de sangue na pele e a
produção de suor forem insuficientes para promover a perda adequada de calor, ou
se estes mecanismos deixarem de funcionar corretamente, uma fadiga fisiológica
poderá ocorrer.
Exaustão - a exaustão ao calor é decorre de uma insuficiência do suprimento
de sangue no córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sanguíneos
periféricos, em resposta ao calor. A baixa pressão arterial é o sintoma crítico, devido
em parte a uma inadequada saída de sangue do coração e, em parte, a uma
vasodilatação que abrange extensa área do corpo.
Desidratação – de início, a desidratação atua principalmente reduzindo o
volume de sangue e promovendo a exaustão pelo calor. Em casos extremos, produz
distúrbios nas funções celulares, ineficiência muscular, redução de secreções
(especialmente das glândulas salivares), perda de apetite, dificuldade de engolir,
uremia temporária e febre, podendo chegar até à morte.
Câimbras – o calor excessivo pode provocar espasmos musculares, com
redução do cloreto de sódio no sangue, que pode atingir concentrações abaixo do
nível crítico.
Choque térmico – ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo é tal que
põe em risco algum tecido vital. O choque térmico é devido a um distúrbio no
mecanismo termo-regulador, que fica impossibilitado de manter um adequado
equilíbrio térmico entre o organismo e o meio.
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3.2. Medida da exposição ocupacional ao calor
3.2.1. Parâmetros
A exposição ocupacional ao calor é difícil de ser medida com precisão, devido
ao grande número de variáveis que interferem em sua avaliação quantitativa.
Existem vários índices de avaliação do calor, cada um direcionado para seu objetivo,
como mostra o quadro a seguir.
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE CALOR
HIGIENE DO
TRABALHO
NR-15Anexo 3
PREVIDENCIÁRIO
CONFORTO
TÉRMICO
INSALUBRIDADE
NR-15Anexo 3
NR-17
NR-15Anexo 3
Os índices de avaliação de calor se dividem em índices de conforto térmico e
índices de sobrecarga térmica.
Os índices de conforto térmico são:
TE: temperatura efetiva, que leva em conta a temperatura, a velocidade do ar
e a umidade relativa do ar.
TEC: temperatura efetiva corrigida, que leva em conta a temperatura, a
velocidade do ar, a umidade relativa do ar e o calor radiante.
Os Índices de sobrecarga térmica são:
IST: índice de sobrecarga térmica - temperatura efetiva corrigida -,que leva
em conta a temperatura, a velocidade do ar, a umidade relativa do ar, o calor
radiante e o metabolismo da atividade.
IBUTG: índice de bulbo úmido e termômetro de globo, que leva em conta a
temperatura, a umidade relativa do ar, a velocidade do ar, o calor radiante e o
metabolismo da atividade.
Com relação ao conforto térmico, a NR-17, em seu item 17.5.2, dispõe que
nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes - tais como: salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros -, o indice
de temperatura efetiva deve ficar entre 20oC e 23 ºC
A sobrecarga térmica é tratada na NR 15, Anexo 3– Calor, Portaria n°
3214/78, de 08.06.78 do MTE.
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Nas Palavras da Lei...
1. A exposição ao calor deve ser avaliada pelo "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" (IBUTG) definido pelas equações abaixo:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg, sendo:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de
bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de bulbo seco.
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à
altura da região do corpo mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço
1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no
Quadro no 1.
QUADRO Nº 1
REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO NO
PRÓPRIO LOCAL DE TRABALHO
TIPO DE ATIVIDADE
LEVE
MODERADA
PESADA
Trabalho Contínuo
até 30,0
até 26,7
até 25,0
45 minutos de trabalho
30,1 à 30,6
26,8 à 28,0
25,1 à 25,9
30,7 à 31,4
28,1 à 29,4
260, à 27,9
31,5 à 32,2
29,5 à 31,1
28,0 à 30,0
acima de
32,2
acima de
31,1
acima de
30,0
15 minutos de descanso
30 minutos de trabalho
30 minutos de descanso
15 minutos de trabalho
45 minutos de descanso
Não é permitido o trabalho, sem
a adoção de medidas
adequadas de controle
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os
efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) é feita
consultando-se o Quadro No 3.
12
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
intermitente com período de descanso em outro local (de descanso)
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso, ambiente
termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo
atividade leve.
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro N02.
Quadro N02
M(Kcal/h)
MÁXIMO IBUTG
175
200
250
300
350
400
450
500
30,5
30,0
28,5
27,5
26,5
26,0
25,5
25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora determinada
pela seguinte fórmula:
Mt x Tt + Md xTd
M = -----------------------------
sendo:
60
Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de trabalho.
Md = taxa de metabolismo no local de descanso.
Td =soma dos tempos,em minutos, em que se permanece no local de descanso.
______
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora determinado pela
seguinte fórmula:
______
IBUTGt x Tt + IBUTG d x Td
IBUTG = -------------------------------------------------------
sendo:
60
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
13
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de
trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro Nº 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos efeitos
legais.
Quadro N0 3 - Taxas de Metabolismo/Tipo de Atividade
TIPO DE ATIVIDADE
SENTADO EM REPOUSO
Kcal/h
100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex: datilografia).
125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex: dirigir).
150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os 150
braços.
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação
180
175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma 220
movimentação
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar
300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex: remoção
com pá)
440
550
Trabalho fatigante
3.2.2. Instrumentos de avaliação de calor
Os instrumentos básicos para avaliação de calor são os equipamentos
conhecidos como “Árvore de Termômetros”, que podem ser também digitais. Os
termômetros utilizados são os de mercúrio, cujo princípio de funcionamento baseiase no fenômeno físico da dilatação dos corpos quando submetidos ao aumento de
temperatura.
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Na avaliação do calor, devem ser levados em consideração todos os
parâmetros que influem na sobrecarga térmica a que estão submetidos os
trabalhadores.
A instrumentação mais utilizada engloba um termômetro de globo, um
termômetro de bulbo úmido e um termômetro de bulbo seco.Admite-se também a
utilização de equipamentos digitais.
O Termômetro de globo é composto de esfera oca de cobre de 1 mm de
espessura, com 152,4 mm de diâmetro, pintada externamente de preto fosco, e
termômetro de mercúrio com escala mínima de +10ºC a + 150ºC , com precisão de
leitura mínima de +/- 0,1ºC. O termômetro de globo é usado para medir a
temperatura proveniente do calor radiante. O globo preto absorve a radiação e
aquece o ar dentro do globo.
O Termômetro de bulbo úmido é composto de termômetro de mercúrio,
com escala mínima de +10ºC a +50ºC e precisão mínima de leitura de +0,1ºC;
erlenmeyer de 125 ml; pavio de tecido brando de algodão, de alto poder de absorção
de água, com comprimento mínimo de 100 mm e água destilada. A finalidade do
termômetro de bulbo úmido é medir o calor considerando a umidade relativa do
ar.Utilizando-se o termômetro úmido, se o ar estiver seco, a água da gaze se
evapora rapidamente e a leitura da temperatura cai. Se a umidade do ar estiver alta,
a água evapora devagar.
O Termômetro de bulbo seco é um termômetro de mercúrio, com escala
mínima de +10ºC a +100ºC e precisão mínima de leitura de +/- 0,1ºC, usado para
medir a temperatura do ar.
4. MEDIDAS DE CONTROLE
4.1. Aspectos gerais
O controle do calor deve ser feito, primeiramente, na fonte e, em seguida, em
sua trajetória, por meio de barreiras e finalmente, não havendo sucesso com as
duas medidas anteriores, pela utilização de vestimentas adequadas.
O quadro a seguir mostra algumas das medidas de controle que podem ser
adotadas no ambiente de trabalho:
MEDIDA ADOTADA
Insuflação de ar fresco no local onde permanece o trabalhador
Maior circulação do ar existente no local de trabalho
Exaustão dos vapores com cortina de água
FATOR ALTERADO
Temperatura do ar
Velocidade do ar
Umidade relativa do ar
Utilização de barreiras refletoras (alumínio polido, aço inoxidável)
Calor radiante
Automatização do processo. Ex: mudança de transporte manual
de carga para transporte com esteira ou ponte rolante
Calor produzido pelo
metabolismo
15
4.2. Medidas relativas a pessoal
Algumas medidas de controle podem ser aplicadas diretamente ao
trabalhador, com o objetivo de reduzir a sobrecarga térmica e preservar sua saúde.
Entre elas, destacam-se: exames médicos; aclimatização; ingestão de água e sal;
limitação do tempo de exposição; equipamento de proteção individual; educação e
treinamento.
4.2.1. Exames médicos
Recomenda-se a realização de exames médicos pré-admissionais, exames
periódicos e demissionais, dependendo da função a ser exercida pelos
trabalhadores.
Os exames pré-admissionais têm a finalidade de detectar possíveis
problemas de saúde, que possam ser agravados pela exposição ao calor, tais como:
problemas cardiocirculatórios, deficiências glandulares (principalmente glândulas
sudoríparas), problemas de pele, entre outros. Tais exames permitem selecionar um
grupo adequado de trabalhadores que reúnem condições para executar tarefas que
os expõem a calor intenso.
Os exames periódicos têm o objetivo de promover um contínuo
acompanhamento dos trabalhadores expostos ao calor, a fim de identificar estágios
patológicos iniciais. E o exame demissional serve para avaliar a situação de saúde
dos trabalhadores, comparando-se o exame inicial com o demissional.
4.2.2. Aclimatização
A aclimatização ao calor constitui uma adaptação fisiológica do organismo a
um ambiente quente. É medida de fundamental importância na prevenção de riscos
que envolvem exposição ao calor intenso. Quando o trabalhador se expõe pela
primeira vez ao calor, ocorre uma significativa elevação de temperatura retal, há um
aumento no ritmo cardíaco e baixa sudorese. Grande desconforto e outros
distúrbios, como tonturas e náuseas, podem ocorrer. Nos quatro ou seis dias
subsequentes, há redução do desconforto, queda da temperatura retal e do ritmo
cardíaco, intensificando-se a sudorese. A aclimatização será total em
aproximadamente duas semanas. É importante mencionar que a perda de cloreto de
sódio pela sudorese será menor no indivíduo aclimatado.
16
4.2.3. Limitação do tempo de exposição
Essa medida consiste em adotar períodos de descanso, visando a reduzir a
sobrecarga térmica a níveis compatíveis com o organismo humano. A limitação do
tempo de exposição é medida de controle sempre presente. Quando os tempos de
exposição não forem compatíveis com as condições de trabalho, deve-se promover
um reestudo dos procedimentos e implantar um regime de trabalho-descanso.
4.2.4. Equipamento de proteção individual
Existe no mercado, uma grande variedade de equipamentos de proteção
individual para os mais diversos usos e finalidades. Deve-se, portanto, fazer uma
escolha adequada, objetivando o maior grau de eficiência e conforto.
O uso de óculos com lentes especiais com capacidade para atenuar quase
toda a radiação infravermelha incidente é recomendado sempre que haja fontes
apreciáveis de calor radiante. Para o corpo e as mãos, recomendam-se luvas,
mangotes, aventais e capuzes, para proteção das diversas partes expostas.
Esses EPIs devem ser de material adequado, para que sejam capazes de
evitar a absorção de calor pelo organismo. Amianto é um excelente isolante térmico,
porém, possui um alto coeficiente de absorção de calor radiante e, por isso, o uso de
EPI, constituído exclusivamente de amianto, não é recomendável, devendo ser
revestido por um tecido aluminizado, para refletir a maior parte do calor radiante.
Finalmente, as vestimentas dos trabalhadores devem ser confeccionadas de
tecido leve e de cor clara. Para situações de exposição crítica, existem diversos
tipos de vestimentas para corpo inteiro, sendo que algumas possuem sistema de
ventilação acoplado.
4.2.5. Educação e treinamento
A chave de todo programa de prevenção é a educação/treinamento. Deve ser
ministrada orientação aos trabalhadores quanto à prática correta das tarefas que
desenvolvem, de modo a poderem evitar esforços físicos desnecessários e/ou
longos, próximos às fontes. Devem os trabalhadores ser educados quanto ao risco
que representa a exposição a ambiente quente e treinados para saber utilizar
corretamente os EPIs.
17
5. TRABALHO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO DE CALOR
A. Objetivo
Verificar se o trabalhador exercia ou não atividades insalubres, pela
exposição ao calor, na retirada de carvão de forno quente, transporte até o ponto de
descarga e limpeza do forno.
B. Norma aplicada
NR-15, Anexo 3 da Portaria 3214/78 do MTE.
C. Metodologia
A avaliação de calor foi realizada durante o ciclo de trabalho de 1 (uma) hora,
em regime de trabalho intermitente, com período de descanso em outro local.
D. Equipamento utilizado
Foi utilizado o Medidor de Exposição ao Calor - Modelo TGD-50 - da
INSTRUTHERM.
E. Etapas do ciclo de trabalho
a. Encher o cesto de carvão, dentro do forno
● Termômetro de bulbo úmido - TBN = 25 ºC
● Termômetro de Globo - TG = 41º C
● Tipo de atividade - pesada - remoção de carvão com pá e enchimento
do cesto .
● Metabolismo = 440 Kcal/h (Quadro 3 , NR-15, Anexo 3)
● Tempo de trabalho = 15 minutos
● Fórmula: IBUTG = 0,7 TBN + 0,3 TG (ambiente interno sem calor solar)
● Aplicando os valores acima, teremos: IBUTG = 29,8 ºC
b. Transportar cesta cheia de carvão do forno até o ponto de descarga
● TBN = 21,3 ºC
● TG = 38 ºC
● TBS = 34 ºC
● Tipo de atividade: pesada - transportar/descarregar cesto cheio de
carvão
● Metabolismo = 440 Kcal/hora (Quadro 3 - NR-15 - Anexo 3)
● Tempo de trabalho : 15 minutos
● Fórmula : IBUTG = 0,7 TBN + 0,2 TG + 0,1 TBS (ambiente externo com
carga solar)
● Aplicando os valores acima : IBUTG = 25,9 ºC
18
c. Transportar a cesta vazia do ponto de descarga para o forno
● TBN = 21,3 ºC
● TG = 38 ºC
● TBS = 34 ºC
● Tipo de atividade : moderado - transportar cesto vazio de carvão
● Metabolismo = 175 Kcal/hora (Quadro 3 - NR-15 - anexo 3)
● Tempo de trabalho : 10 minutos
● Fórmula : IBUTG = 0,7 TBN + 0,2 TG + 0,1 TBS (ambiente externo com
carga solar)
● Aplicando os valores acima : IBUTG = 25,9 ºC
d. Limpeza dentro e fora do forno
● Termômetro de bulbo úmido - TBN = 21,3º C
● Termômetro de Globo - TG =39 ºC
● Termômetro de bulbo seco - TBS = 32 º C
● Tipo de atividade: moderado (trabalho de pé, movimentado peso)
● Metabolismo = 175 Kcal/hora ( Quadro 3 - NR-15 - anexo 3)
● Tempo de descanso : 10 minutos
● Fórmula : IBUTG = 0,7 TBN + 0,2 TG + 0,1 TBS (ambiente externo com
carga solar)
● Aplicando os valores acima : IBUTG = 25,9 ºC
e. Descanso de 10 min. período de descanso em outro local, metabolismo de
100 Kcal/h, IBUTG de 23,0 °C.
__
F. Cálculo do metabolismo média ponderada (M) para 1 (uma) hora
__
Fórmula : M = ( Mt . Tt + Md . Td ) / 60 , em que :
Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho
Tt =tempo , em minutos, no local de trabalho
Md = taxa de metabolismo no local de descanso
Td = tempo, em minutos, no local de descanso
Aplicando os valores de Mt, Tt , Md e Td, teremos:
__
M =(440 x 15 + 440 x 15 + 175 x 10 + 175 x 10 + 100 x 10) / 60
__
M = 295 Kcal / h
19
G. Cálculo do IBUTG médio ponderado para 1(uma) hora
______
Fórmula : ÌBUTG = (IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td) / 60 , em que :
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho
Tt = tempo, em minutos, no local de trabalho
IBUTGd - valor do IBUTG no local de descanso
Td = tempo, em minutos, no local de descanso
Aplicando os valores de IBUTGt, Tt , IBUTGd e Td, teremos :
______
IBUTG = {29,8 x 15 + 25,9 (15 + 10 + 10) + 23 x 10 )} / 60
______
IBUTG = 26,4 ºC
__
H. Determinação do Limite de Tolerância paraM = 303 Kcal / h
__
Entrando com o valor de M = 295 Kcal / h , no Quadro nº 2 da NR-15, Anexo
3, encontraremos o valor máximo de IBUTG ( 27,5 º C ), permitido para as
atividades.
______
I. Comparação do IBUTG médio ponderado com o IBUTGmáximo
permitido, para o metabolismo médio ponderado.
______
O IBUTG médio ponderado (26,4 ºC) é MENOR do que o IBUTG Máximo
permitido (27,5º C), para o metabolismo médio ponderado (M = 295 Kcal/h).
J. Conclusão
Como o IBUTG médio ponderado é MENOR do que o IBUTG Máximo
permitido, para o metabolismo médio ponderado de 295 Kcal/h, as atividades
analisadas são classificadas como SALUBRES.
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6. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Giovanni Moraes de e BENITO, Juarez Normas Regulamentadoras
Comentadas. Rio de Janeiro: Edição dos autores, 2011.
SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais. Belo Horizonte: Ed. LTR, 2010.
VIEIRA, Sebastião Ivone et alii. Medicina Básica do Trabalho. São Paulo: Ed.
Gênesis, 1994.
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