Mission Report: League of Arab States Statistical
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Mission Report: League of Arab States Statistical
WORKSHOP POS-AFCAS SOBRE ESTATISTICAS AGRARIAS PARA OS PAISES AFRICANOS DE LINGUA OFICIAL PORTUGUESA de 11 a 12 de Dezembro de 2006 (DRAFT) I - CERIMONIA DE ABERTURA A Cerimónia de abertura foi orientada pela Secretária de Estado da Agricultura, Eng.Rosa Rocha. Estiveram no Presidium o Eng. Francisco Tavares, Presidente do INE, Dr. Domingos Diogo do Ministério de Agricultura de Moçambique, co-organizador do Workshop e em Representação do Presidente do AFCAS, Eng. Inussa Bari, Director de Estatísticas Agrícolas de Cabo Verde. Nas suas intervenções Enalteceram a iniciativa da realização do Workshop pós AFCAS em estatísticas agrárias em Cabo Verde tendo em conta a necessidade de aprofundamento e entendimento comum pelos PALOPs das recomendações da XIX Sessão da Comissão Africana de Estatísticas Agrárias que teve lugar em Maputo de 24 a 27 de Outubro de 2005. Reconheceram a importância e a procura crescente dos dados estatísticos de qualidade sobre o sector agrário para o apoio do processo de formulação, monitoria e avaliação de políticas bem como aos programas de redução da pobreza, incluindo a monitoria do Progresso dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio; Agradeceram ao Governo de Cabo Verde por ter acolhido o Workshop II - CONSTITUICAO DA MESA DOS TRABALHOS Primeiro dia: Presidência – Moçambique Vice-presidência – S. Tome Relatores – Cabo Verde e Moçambique Segundo dia: Presidência – Cabo Verde Vice-presidência – Moçambique Relatores – Cabo Verde e Moçambique Após a constituição da mesa dos trabalhos, foi apresentada o programa de trabalhos o qual foi aprovado por unanimidade sem quaisquer emendas. III - AGENDA DE TRABALHOS: A n t e s d e e n t r a d a n a a g e n d a d e t r a b a l h o s , f o i a p r e s e n t a d o u m f i l m e s o b r e “ E s t a t í s t i c a s Agrícolas e Alimentares ao servi ç o d o d e s e n v o l v i m e n t o “ r e a l i z a d o c o n j u n t a m e n t e p e l o PARIS 21 e FAO cujo objectivo consiste em ilustrar, através de depoimentos de actores a diferentes níveis, incluindo estadistas e outros governantes, o papel e uso das estatísticas agrícolas na promoção de desenvolvimento social e económico das nações bem como fazer advocacia junto das lideranças e dos governos para que concedam maior atenção e apoio as Estatísticas agrárias. O filme foi produzido em versão inglesa e francesa e já foi distribuído a vários países africanos. O workshop apreciou positivamente e enalteceu a ideia da realização do filme bem como o seu conteúdo.Contudo e para permitir que o filme seja bem entendido e que se alcancem os objectivos preconizados na Comunidade lusófona e nos PALOPs em particular, achou-se que o o conteudo do filme tambem deveria ser compreendido pelos lusofonos. Assim, o Workshop Recomenda: a produção de uma versão do filme em português. IV. RESUMO DAS PRINCIPAIS RECOMENDACOES DA 19 Sessão do CAEA Este ponto constituiu um dos assuntos principais da agenda do workshop que tinha como fim dar a conhecer e aprofundar o entendimento sobre as principais recomendações bem como Plano de Acção da 19ª Sessão do CAEA para a sua implementação. Esta apresentação suscitou interesse e foram feitas intervenções a volta de questões tais como: - Modo de operacionalização das recomendações; - Uso de novas tecnologias nomeadamente o scanning; - Integração de variáveis relacionadas com o rendimento e despesas nos inquéritos agrícolas; - Introdução de módulos de agricultura no RGPH e interligação entre os dois censos; - Questionários da FAO sobre a situação de desenvolvimento das estatísticas agrárias nos países africanos. Sobre a operacionalização das recomendações, tratando-se de um quadro de referência “ o b r i g a t ó r i a ” , o s P A L O P e n t e n d e m q u e d e v e h a v e r u m e n g a j a m e n t o p o l i t i c o n a s u a apropriação, por isso o Workshop Considera que as recomendações sejam tomadas e integradas nos Planos estratégicos de desenvolvimento das estatísticas oficiais e em particular das estatísticas agrárias. Igualmente, recomenda a criação do Grupo de estatísticas agrícolas dos PALOP que encarregar-se-ia de plaidoyer, seguimento e avaliação da sua implementação. Sobre o uso de scanning e de outras tecnologias inovativas o workshop concluiu que há experiências bem sucedidas de uso destas tecnologias em alguns dos nossos países nos INE,s e nos Ministérios de Agricultura. Assim, o Workshop recomenda: Tomar também em conta as experiências existentes nos PALOPs e sua valorizacão através da partilha das mesmas com as estatísticas agrícolas e com os países que ainda não as introduziram. Em relação à introdução de variáveis do IDRF nos inquéritos agrícolas, tendo em conta a complexidade destes inquéritos essas variáveis tornariam mais pesado os questionários dos inquéritos agrícolas. Todavia, reconhecendo a importância das mesmas na análise da pobreza o Workshop recomenda a i n c l u s ã o d e v a r i á v e i s “ p r o x i ” , o u s e j a , v a r i á v e i s q u e p e r m i t e m indirectamente estimar esses indicadores. Sobre os questionários enviados pela FAO para preenchimento, o Workshop recomenda aos países que ainda não o tenham feito de proceder ao seu preenchimento e envio a essa organização. V. UTILIZAÇÃO DE ESTATÍSTICAS AGRÍCOLAS NOS PALOP As apresentações centraram-se sobre a situação de uso das estatísticas agrárias nos PALOP. As apresentações procuraram responder às seguintes questões: Quem são os utilizadores? Para que propósitos são utilizados os dados estatísticos da agricultura? Qual é o nível de oferta de dados estatísticos e qul é o grau de satisfação? Também foram abordados constrangimentos no uso das estatísticas agrárias e foram apresentadas algumais ideias para o melhoramento. Dos debates constatou-se o seguintes: De uma maneira geral, excepto Cabo Verde, a agricultura continua a ter um grande peso na maioria das economias dos PALOP. As Estatisticas agrárias são importantes para a formulação, monitoria e avaliação de políticas e programas de desenvolvimento da agricultura e de combate a pobreza, incluindo os ODM. O uso de estatísticas agrícolas é directamente proporcional a oferta das mesmas muito embora, as vezes, o utilizador não disponha de informações sobre o disponível. A relevância e acessibilidade são elementos importantes no uso de estatísticas agrícolas. Pois, não vale a pena produzir informações que não são utilizadas. Em relação à produção de dados estatísticos agrícolas, o nível de oferta de produtos estatísticos é diferenciado segundo os países demonstrando a assimetria existente relativamente ao desenvolvimento dos sistemas de estatísticas agrícolas. Angola, Guiné-Bissau e São-Tomé são confrontados com grandes problemas a nível de produção devido aos constrangimentos acrescidos de ordem financeira, material e humanos. Para colmatar esta situação o workshop recomenda: 1. Desenvolver a advocacia necessária para assegurar a aplicação da lei de bases fortes para assegurar desenvolvimento dos sistemas de estatísticas agrícolas particularmente em Angola e na Guiné-Bissau 2. O Aumento e melhoramento do nível de advocacia junto dos decisores no sentido de elevar os seus engajamentos e o seu comprometimento com o desenvolvimento da actividade estatística, incluindo na área agrária. 3. A realização de censos de agricultura nos países onde ainda não foram feitos seguidos de uma actividade de recolha de dados regular e permanente no quadro de um sistema integrado de censos e inquéritos agrícolas. 4. Que na produção de estatísticas agrícolas se deve, em primeiro lugar, ter em conta as necessidades do utilizador, como consumidor final. Relativamente aos usuários de estatísticas agrárias, o leque dos mesmos é extenso, porém os mais importantes continuam a ser as entidades públicas e os parceiros de cooperação.Presentemente, o sector privado, as universidades vêm ganhando expressão de maneira significativa. Quanto aos propósitos da utilização de dados, a formulação de políticas, programas e planos de desenvolvimento da agricultura, seguimento e avaliação dos mesmos são as principais finalidades que vem aumentando com as necessidades de indicadores para o DECRP, OMD, planos estratégicos nacionais. No sentido de melhorar a satisfação das necessidades dos utilizadores,o Workshop recomenda desenvolver instrumentos que permitam captar essas necessidades assim monitorar a tendência da evolução das mesmas e na base disso fixar prioridades nos planos de desenvolvimento da actividade estatística. O Worrkshop recomenda ainda o estabelecimento, melhoramento e aprimoramento do diálogo/contacto/parceria entre produtores e utilizadores na base de boas experiências de países como Moçambique e Cabo Verde. VI. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO VI.1. AS ESTATÍSTICAS AGRÍCOLAS NO CONTEXTO DO SISTEMA ESTATISTICO NACIONAL (A CONSIDERAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS AGRÍCOLAS NA FIXAÇÃO DAS PRIORIDADES NO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO (da Sigla inglesa NSDS) QUADRO DO Foi apresentada uma comunicação pelo representante do PARIS 21, sobre NSDS que pode inspirar e constituir uma base de apoio dos países em vias de desenvolvimento e particularmente os africanos na concepção e implementação dos seus Planos Estratégicos de Desenvolvimento das Estatísticas Oficiais. Igualmente os PALOP apresentaram as suas experiências relativamente aos SEN e a inserção das estatísticas agrícolas nos mesmos. Das apresentações pode-se constatar que apesar de todos os PALOP possuírem os seus Sistemas do ponto de vista legal e com certa semelhança no figurino institucional, a integração das estatísticas agrícolas no sistema bem como a sua funcionalidade difere muito bastante. Se em Moçambique e em Cabo Verde essa integração funciona, na Guiné-Bissau, Angola e S. Tomé constrangimentos de vária ordem tem bloqueado a integração e funcionamento. Também, foi reconhecido que nem todos os PALOP dispõem de planos estratégicos. Neste aspecto particular, o Workshop recomenda o seguinte: - - - Os PALOP deveriam aprofundar o conhecimento sobre o NSDS e da Agenda de Cabo Verde e a cooperação nesta matéria de modo a que os Países que ainda não tenham o seu NSDS venham a ter os seus planos elaborados. Na elaboração dos NSDS nacionais que haja uma forte interacção entre os PALOP. Moçambique e Cabo Verde poderão dar o seu apoio técnico aos países como a Guiné-Bissau e S. Tomé no desenho dos seus planos estratégicos. Que os PALOPs elaborem os Planos Estratégicos ou Planos Directores na área de Estatísticas Agrícolas numa perspectiva integrada nos SEN e desenvolvam as suas actividades na base deles. VII. COUNTRY STAT Sabendo que a acessibilidade ao uso de estatísticas agrícolas continua a padecer de lacunas, o que exclui vários utilizadores a sua utilização. A concepção de instrumentos e abordagens que permitam minimizar estas falhas são extremamente importantes. COUNTRYSTAT, concebido pela FAO e em implementação ou fase de experimentação em algunss países do mundo, incluindo em África, constitui um instrumento de grande utilidade na compilação, organização, acessibilidade e difusão das estatísticas agrícolas oficiais. A apresentação sobre COUNTRYSTAT pela FAO permitiu aos PALOP ter a percepção da utilização deste instrumento a nível mundial Também, Cabo Verde e Portugal apresentaram as suas experiências nesta matéria nomeadamente com a concepção e implementação do BDEO (Base de Dados de Estatísticas Oficiais) e DATA WAREHOUSE. Todavia, algumas questões foram colocadas nomeadamente a integração da informação oficial e não oficial. A compatibilidade da plataforma utilizada relativamente à outros softwares como ACCESS e ORACLE. Constatou-se igualmente que uma das premissas básicas para a utilização do COUNTRYSTAT é a necessidade de se dispôr de boas metadados, ou seja, informações de referência que descrevam os dados. O workshop recomenda a FAO o fornecimento de mais informações no sentido do aprofundamento do conhecimento do instrumento incluindo o aspecto informático, para facilitar a sua introdução nos nossos países. VIII. RECENSEAMENTO MUNDIAL DA AGRICULTURA 2010 EXPERIÊNCIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DOS RECENSEAMENTOS AGROPECUÁRIOS A apresentação e debate deste tema foi precedida de apresentações prévias nomeadamente sobre o Programa de Recenseamento Mundial da Agricultura de 2010 (PRMA 2010), as experiências de Cabo Verde, Moçambique e Portugal na realização de recenseamentos agrícolas, bem como sobre a integração da perspectiva géneros nos Censos e inquéritos agrícolas. Estas apresentações permitiram tirar lições sobre as boas práticas estatísticas dos Países bem como as inovações e recomendações incluídas no programa mundial de recenseamento da Agricultura 2010. RECOMENDAÇÔES Sobre o tópico acima referido, o workshop recomendou: que esforços sejam realizados para a devida consideração e implementação na medida do possível das recomendações internacionais avançadas pela FAO designadamente e aproximar os censos da população e os recenseamentos agrícolas, integração dos considerandos de considerando o género nos recenceamentos de agricultura entre outras matérias de interesse. à FAO que aprofundasse a advocacia assessoria aos países sobre a interligação entre os censos da população e da agricultura. à FAO e outros parceiros que realizem advocacia junto dos decisores políticos dos PALOP para que todos os paises desse grupo realizem censo no decurso da presente ronda (2006-2015); À FAO que aprofunde para melhor compreensão dos países a questão de conteúdos em termos de tópicos dos Censos da agricultura e dos inquéritos agrícolas correntes; à FAO em articulação com os seus parceiros que apoie os PALOP na capacitação dos seus técnicos específica na nova abordagem do Programa de Recenceamento Mundial da Agricultura bem como o aspecto da integração dos considerandos do Género nos próximos censos e inquéritos agrícolas. Aos países para que o esforço não se esgote com a realização dos censo mas que estes sejam vistos como parte de um sistema integrado de censos e inquéritos agricolas IX. RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DE ESTATÍSTICAS AGRÁRIAS. PRIORIDADES E NECESSIDADES DE FORMAÇÃO CONSTATAÇÔES Existência de recursos humanos mínimos que garantam a produção de estatísticas agrícolas particularmente em Moçambique. Contudo, os países continuam confrontados com insuficiências de recursos humanos capacitados para a produção de estatísticas particularmente nas áreas de metodologias estatísticas, processamento , análise e disseminação de dados. Moçambique tem capacidade de fornecer oportunidades de formação em algumas áreas através da Universidade Eduardo Mondlane e que possam ser discutidas e aproveitadas pelos outros PALOP. RECOMENDAÇÔES - - - - Que os países façam uma inventariação das necessidades em recursos humanos bem como elaborem planos de capacitação e formação dos técnicos nacionais na área de Estatísticas Agrárias no quadro dos SEN. Que este exercício seja apoiado por PARIS 21 e a FAO. Que os PALOPs tenham em conta as capacidades formativas que existem no país particularmente nos INE´s. Que se explore a possilidade de UEM e Universidade Pedagógica, que possuem cursos de estatísticas e informatica possam montar cursos em estatísticas agrícolas de curta duração para os PALOP bem como em outras áreas relacionadas com a produção estatística. Que a FAO, PARIS 21 e outros parceiros aprofundem o apoio em formação dos técnicos dos PALOs de modo a melhorar o seu desempenho na produção das estatísticas agrárias; Fazer parte das discussões no grupo da UE sobre as possibilidades de apoiar na formação dos técnicos dos PALOP´s IX.1. Oportunidades de formação e Apoio ao reforço de capacidade Institucional Os parceiros (FAO, PARIS 21 e Portugal) informaram sobre as oportunidades de formação que existem e exortaram os PALOP a aprofundarem a informação sobre elas e na base dos seus planos de formação possam beneficiar. Foi constatado que as oportunidades de formação são bastante limitadas porque os financiadores reduziram considerávelmente as ofertas de bolsas de estudo( ex. EU e Portugal). A FAO informou que não proporciona formação básica, apoia realização de seminários, workshop e mesas-redondas bem como promove visitas de estudo.Privilegia também formação no local de trabalho através do aproveitamento das capacidades locais em áreas específicas. O Consórcio PARIS 21 considera a possibilidade de advogar no sentido da participação de pelo menos um representante dos PALOP´s num encontro que terá lugar em 2007 sobre a formação estatística em África. X. PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO GRUPO DE ESTATÌSTICAS AGRÌCOLAS DOS PALOP Com o objectivo de reforçar a coordenação tecnica e institucional no dominio das estatísticas agrária, com vista a garantir a efectiva implementação das recomendações e planos de acção das sessões da Comissão Africana de Estatísticas Agrárias bem como a advocacia para o próximo censo agrícola e em geral ao fortalecimento das estatísticas agrárias os paritcipantes recomendaram a criação do GRUPO DE ESTATÌSTICAS AGRÌCOLAS DOS PALOP tendo como: . 1. MISSÃO Dinamizar um espaço de diálogo técnico e institucional entre os PALOP em articulação com a FAO e outros parceiros internacionais de estatísticas agrícolas. Constituir-se em espaço de concertação e desenvolvimento de mecanismo que dêm maior visibilidade dos PALOP no concerto das nações africanas para o desenvolvimento das EA, sem prejuizo da participação nas organizações subregionais a que cada país está vinculado. 2. COMPOSIÇÃO DO GRUPO O Grupo será composto pelos representantes das estatísticas agrárias e o representantes dos INE´s dos PALOP. Recomendou ainda: Que o grupo seja tenha uma presidência rotativa de 1 ano, sendo imediatamente assumida por Cabo Verde cabendo a vice-presidência Moçambique Que o grupo tenha o seu primeiro encontro em 2007; Que o grupo contribua activa e decisivamente para a implementação das recomendações dos AFCA´s e dos respectivos planos de acção. Que o grupo proponha elementos de conteúdo da agenda da próxima sessão do AFCAS 3. PARCEIROS O Grupo terá como parceiros: - Portugal - Brasil - FAO - Banco Mundial - PARIS 21 - Outros O Workshop recomenda que a XV Reunião dos Presidentes e Directores Gerais de Estatística da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa que deliberem sobre esta última recomendação. O Workshop considera que foi altamente positivo a realização deste encontro e terem sido alcancançados os objectivos preconizados. Lista de Participantes AFCAS/CPLP/Conferência Nome e-mail Entidade País La-Fayette [email protected] IBGE - Brasil BR Carlos Costa [email protected] INEC - Guiné-Bissau GB Mamadou Camara Min. Agric - Guiné-Bissau Domingos Diogo [email protected] Min. Agric - Moçambique Valeriano Levene [email protected] INE - Moçambique MZ Azaria Nhanzimo [email protected] INE - Moçambique Adriano Chamusso [email protected] Min. Agric - Moçambique Aurélio Mate [email protected] Min. Agric - Moçambique Pedro Araújo [email protected] Min. Agric - Angola AO Elsa Pereira [email protected] INE - São Tomé e Príncipe STP Argentino Santos [email protected] Min. Agric - São Tomé e Príncipe Ferreira da Cunha [email protected] Consultor Pedro Dias [email protected] INE - Portugal PT Paulo Cocco [email protected] INE - Portugal Carlos Carvalho [email protected] INE - Portugal Naman Keita [email protected] FAO - ROMA FAO Diana Templeman [email protected] FAO - Accra Simon Pietri [email protected] PARIS 21 PARIS 21 Samuel Blazyk [email protected] PARIS 21 Francisco Tavares [email protected] INE - Cabo Verde Francisco Rodrigues [email protected] INE - Cabo Verde CV Joseph Brites [email protected] INE - Cabo Verde René Charles Sylva [email protected] INE - Cabo Verde Inussa Bari Min. Agric. - Cabo Verde