2 - Ingestão via oral - disfagia e complicações
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2 - Ingestão via oral - disfagia e complicações
Fórum Internacional Cuidados de Saúde ao Domicílio Coimbra, 08 e 09 de Novembro de 2013 FICHA DE RESUMO MODELO PARA CANDIDATURA A APRESENTAÇÃO COMUNICAÇÃO Tipo de Comunicação COMUNICAÇÃO ORAL Título: Ingestão via oral - disfagia e complicações respiratórias Autores Cristina Manuela Lopes dos Santos, Medicina [email protected] D - CHUC, tel. 917732353, José Carlos Januário, Medicina D - CHUC, tel. 965829913, [email protected] Problema: Doentes com deglutição comprometida. Deficit de conhecimentos sobre deglutição comprometida. Objetivo geral: Promover uma alimentação adequada dos doentes, identificar atempadamente as situações de disfagia, prevenir complicações respiratórias capacitando os cuidadores Objetivos específicos: Identificar na primeira refeição as características da deglutição; Identificar de forma circunstanciada os episódios de engasgamento; Uniformização das intervenções; Capacitar a pessoa/cuidador para lidar com as alterações da deglutição; Garantir a continuidade de cuidados, após a alta hospitalar. Metodologia Pesquisa bibliográfica. A amostra é constituída por 30 doentes, a quem foi identificado algum sinal de risco de disfagia, no período de 3 Abril a 4 de Setembro de 2013. Criada uma base de dados no programa Microsoft Excel, para tratamento de dados. Análise dos registos efetuados no sistema de informação do serviço. Criado impresso para registo dos episódios de engasgamento. Principais resultados: A média de idade da amostra é de 79.9 anos; todos do sexo masculinos e dependentes em grau elevado segundo o sistema de classificação de doentes. 47% dos doentes faleceram; 70% apresentam doença neurológica; 90% compromisso respiratório; 13% antecedentes de pneumonia de aspiração; 17% parésia facial; 10% sialorreia; 50% tosse voluntária; 83% tosse involuntária durante a alimentação; 47% deglutição múltipla; 77% atraso na deglutição; houve engasgamento em 43% dos doentes; colocada sonda nasogastrica (sng) em 43% dos doentes; retirada de sng a 23% dos doentes; falecimento de doentes com sng - 62%. Em 16% dos casos houve ensino e instrução sobre deglutição à família. Enviar por e-mail [email protected] Fórum Internacional Cuidados de Saúde ao Domicílio Coimbra, 08 e 09 de Novembro de 2013 Conclusões: Na maioria dos doentes com deglutição comprometida foram identificados antecedentes de doença neurológica, compromisso respiratório atual, tosse involuntária na alimentação, atraso na deglutição. Estes doentes apresentam também associada uma taxa de morbilidade e mortalidade elevada. Os doentes com disfagia grave (necessidade de colocação de sng) apresentaram um índice de mortalidade ainda mais elevado. Bibliografia Eslick, G.D. & Yalley, N.J. Gisphagia: Epidemiology, risk factors and impact on quality of life-a population-based study. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, 27 (10) (2008), p. 971-979. Jotz, G.P. & Dornelles, S. Fisiologia da deglutição. In Tratado da deglutição e disfagia. Rio de Janeiro: Revinter. (2009). Nancy, H.G. Ingestão e deglutição. In Shirley Hoeman, Enfermagem de reabilitação: processo e aplicação (2ª ed., pp377-391). Loures: Lusociência. (2002). Padovani, Aline Rodrigues [et al.] - Protocolo fonoaudiológico de avaliação do risco para disfagia (PARD). Rev. soc. bras. fonoaudiol. [em linha]. Vol.12, no.3 (2007) p.199-205. [Cons. 9 Out. 2013]. Disponível na internet: <URL: http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v12n3/a07v12n3.pdf Sandhaus, S. [et al.] - Promoting evidence-based dysphagia assessement and management by nurses. Journal of Gerontological Nursing, 35(6), 20-27. (2009). Trapl, Michaela [et al.] - The Gugging Swallowing Screen. Stroke.[em linha]. 38:2948 (2007). [Cons. 9 Out. 2013] Disponível na internet: <URL: http://www.donauuni.ac.at/imperia/md/images/department/kmp/publikationen/guss_e.pdf Enviar por e-mail [email protected]