Modelo Primário Exportador

Transcrição

Modelo Primário Exportador
Modelo Primário-Exportador e as origens do
subdesenvolvimento
Prof. Danilo Pastorelli
[email protected]
Mestre em Economia – UNESP
Graduado em História – UNESP
Graduando em Pedagogia – UNESP
por que o
Brasil não é
um país
desenvolvido?
acumulação
reprodução
• capitalista vende
mercadorias e
converte $ em K
• meios de produção
• trabalhador
consome parte da
produção
• Klista consome L
CAPITALISMO
países em que o KLISMO não se estabeleceu plenamente são
em geral dependentes e subdesenvolvidos
modelo primário-exportador:
dependência
• deterioração dos meios de troca
• economia voltada para o exterior
• fraco mercado interno
• aliança entre K estrangeiro e elite local
modelo primário-exportador:
dependência
• “modernização conservadora”
• baixa capacidade interna de investimento
• pouca diversificação de produtos
• ausência de distribuição de renda
economia
voltada
para o
exterior
• alto peso do setor exportador
• “modelo de desenv. voltado para fora”
• exportação é a variável que determina a
renda
• pauta de exportação estreita
• importações atendem a demanda interna
• importações de bens de consumo e K
2% 2%
3%
6%
Café
Borracha
7%
outros
açúcar
15%
algodão
65%
couros e peles
fumo
Fonte: GREMAUD. 2007: 348.
12%
outros
prod. Químicos e farmacêuticos
7%
arroz
42%
6%
trigo em grãos
charque
máquinas e ferramentas
6%
farinha de trigo
carvão de pedra
6%
manufaturas de ferro e aço
bebidas
5%
5%
5%
3%
3%
manufaturas de algodão
fraco
mercado
interno
• baixa capacidade de consumo
• baixa renda
• alta concentração
• presença do trabalho escravo
-5
-10
-15
Fonte: IBGE
1929
1927
1925
1923
1921
1919
1917
1915
1913
1911
1909
1907
1905
1903
1901
PIB do Brasil
(1901-1930)
20
15
10
5
0
aliança
entre K
estrangeiro
e elite local
• manutenção do status quo
• elite conservadora
• asco à inovação
• herança colonial
• temor de pressões sociais
•suscetível
às
elevada
oscilações externas
vulnera- •dependência do
bilidade mercado externo
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Fonte: IBGE
PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
• única saída possível
• medidas de incentivo
• promovida pelo Estado
• forte protecionismo
• CEPAL (1948)
• a partir da déc. 1930
• dirigida pelo Estado
• industrialização fechada: mercado
interno e protegida
• construção nacional: autonomia
com base na indústria
Processo de Substituição de
Importações (PSI) ou
Industrialização Substitutiva
de Importações (ISI)
efeitos
da ISI
• aumento da participação do Estado
• aumento do grau de concentração de
renda
• escassez de fontes de financiamento
• indústria sem competitividade
• mudança no caráter da dependência
referências bibliográficas
SAMPAIO, Marcos Guedes Vaz. Uma análise do debate
sobre a dependência. Conjuntura e Planejamento,
Salvador: SEI, n. 139, pp. 20-24, dezembro/2005.
CHILCOTE, Ronald H. Teorias reformistas e revolucionárias
de desenvolvimento e subdesenvolvimento. Revista de
Economia Política. vol. 3, n. 3 julho-setembro, 1983.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio
Sandoval de; TONETO JR., Rudinei. Cap. 14: Processo de
Substituição de importações. Economia brasileira
contemporânea. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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