Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

Transcrição

Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
1,00€
AGRUPAMENTO VERTICAL
DAS ESCOLAS DO AVELAR
ANO 10
NÚMERO 32
http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
JUNHO
2008
E FEZ-SE LUZ!
Visita de
Estudo ao
Museu da
Electricidade
Actualidade, pág. 4
PARTICIPOU, GANHOU!
A turma do 7ºA participou no Concurso nacional
“Tree Parade
2008”, onde o
tema principal
foi “Floresta
Fonte de
Recursos” e
Actualidades, pág.
ENCONTROS COM ARTE
ENTUSIASMO E CRIATIVIDADE = ARTE
COM ORIGINALIDADE nos diversos ateliês de
Modelação,
Pintura
e
Tintagem
Decorativa
REGRESSO AO PASSADO
REPRESENTAÇÃO DE “JOANA,
CONDESSA
DE
FLANDRES”:
Prémios para adaptação
literária e melhores
actrizes
Actualidades, pág. 3
Actualidades, pág. 7
TABACO
Será que vale a pena experimentar?
Não estava nenhum adulto presente e alguém
lançou a ideia de experimentarmos.
Confessionário, pág. 12
BIBLIONOTICIA
Boletim Informativo da Biblioteca
da Escola E. B. 2/3 de Avelar
Biblionotícia, pág. 16
ESCOLA SEM
FRONTEIRAS:
INTERCÂMBIO
COM O
COLLÈGE
LITTRÉ
Em Abril, alunos do Collège Littré, França,
participaram num intercâmbio com as escolas do
Concelho de Ansião.
Actualidades, pág. 5
WWW WWW WWW WWW
.
As Novas Tecnologias são fascinantes! Orienta-te na NET
com os nossos sítios www.
Siteados, pág. 15
PALAVRINHAS
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 2
DAR A CONHECER ...................................................... 9
CONFESSIONÁRIO .................................................... 12
OPINIÕES ..................................................................... 13
SITEADOS..................................................................... 15
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 16
EDITORIAL
Depois da comemoração dos 10 anos do clube A
Palavra, este número 32 marca o início de um novo ciclo
na vida do jornal Palavrinhas que, esperamos, continue a
evidenciar um crescimento sustentado e equilibrado. Isso
reflectiria, igualmente, a qualidade das actividades
desenvolvidas nas diversas escolas do nosso Agrupamento.
Sem muitas delongas nem muitas considerações, é
importante realçar que esta edição não tem um tema
aglutinador, ao contrário dos últimos números. Se, por um
lado, esse facto prejudica um pouco a unidade do jornal
como um todo, em que sabemos que os diferentes artigos
foram escritos com um determinado fito, não é menos
verdade que a ausência de tema lhe emprestou uma
diversidade maior. Como Fernando Pessoa, de quem se
comemoram os cento e vinte anos do seu nascimento, pela
boca de Álvaro de Campos, no poema “Dactilografia”,
prefiro a riqueza da diversidade à limitação da monotonia,
prefiro “os castelos e Cavaleiros” e as “grandes paisagens
do Norte, explícitas de neve”, em detrimento do
“acompanhamento banalmente sinistro” do “tic-tac
estalado das máquinas de escrever”.
Se dúvidas havia relativamente à qualidade das
actividades desenvolvidas no Agrupamento, este
Palavrinhas expressa, sem equívocos, o resultado de um
conjunto significativo de realizações que mereceram as
felicitações de toda a comunidade educativa. Os encontros
com Arte, a festa da Maçã e a horta pedagógica, que revela
as preocupações com a alimentação e o ambiente, a
participação no desporto escolar, as acções na promoção
da leitura promovidas pela biblioteca escolar, o
intercâmbio com o Collège Littré e a ida do clube Europeu
a Frankfurt, na Alemanha, as representações do Clube de
Teatro e da Oficina de Teatro, as participações ganhadoras
dos alunos do 7.º A e do 9.ºA e 9.º B em concursos
nacionais, como o Tree Parade e Aventura 2008,
sustentam a afirmação de que nas nossas escolas se
trabalha muito e bem.
Esta é ainda uma escola pública e de qualidade.
A leitura de uma das minhas revistas predilectas, a
versão portuguesa na National Geographic (edição especial
de Junho de 2008), dedicada às alterações Climáticas em
curso no nosso planeta, faz um excelente ponto de situação
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
sobre aquilo que o Homem tem feito ao clima do planeta,
queimando desenfreadamente combustíveis fósseis e
libertando cada vez mais dióxido de carbono, principal gás
responsável pelo anormal efeito de estufa em curso no
nosso planeta e consequente aquecimento global.
Explicam a dificuldade que muitas pessoas têm em
compreender mudanças à escala global, planetária, pois
uma coisa é, de um dia para o outro, na nossa vila ou
aldeia, existir um dia com temperaturas amenas e, no dia
seguinte, estar muito calor. Outra coisa é a temperatura do
planeta aumentar p.e, num século, vários graus…
será?/seria! catastrófico! Não sou uma pessoa pessimista,
mas é melhor prevenir, cada um de nós, com
comportamentos e actos que não agravem ainda mais este
problema. E tudo começa pela educação, em casa, na
Escola.
Nos últimos dez anos, os anos do nosso Palavrinhas,
muita coisa mudou ao nível da consciência colectiva para
um problema de todos, que não vê as fronteiras físicas dos
países. Considero que os alunos, a população em geral,
estão mais conscientes deste problema. O Palavrinhas foi
dando sempre voz a estas notícias e, nesta edição, às já
referenciadas actividades “horta pedagógica” e o “Tree
Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta Fonte de
Recursos”, mas também o Dia da Floresta reflectem bem a
preocupação da Escola em dinamizar temáticas ligadas à
preservação do planeta.
A todos, em particular para os alunos que terminam o
9.º ano, um bom descanso e um futuro radioso.
Os Editores, Profs José António Abreu e Mário Marinho
ACTUALIDADES
Representação da Peça “ABRIL, pelo Clube de Teatro
da E.B 2,3 de AVELAR
No passado dia 24 de Abril, o Clube A Palavra,
responsável pelo clube de Teatro e pelo jornal
Palavrinhas, culminou a comemoração dos 10 anos de
existência com a
representação da
peça de teatro
“Abril”, levada a
cena pelos alunos
do
clube. A
representação
decorreu
no
ginásio
antigo,
numa
única
sessão, às 21h00, e dirigiu-se a toda comunidade
educativa.
As mais de cem pessoas que assistiram à peça
puderam perceber a criatividade e o envolvimento de um
elenco composto por mais de 20 alunos que participaram
na representação. Poemas, documentário, texto dramático
e canções preencheram os cerca de 60 minutos que fizeram
recordar o tempo da ditadura salazarista e a angústia de
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PALAVRINHAS
uma família portuguesa que viveu oprimida e sem
liberdade durante décadas.
Professor José António Abreu
10 ANOS DO CLUBE A PALAVRA
Criado em 1997/98, tendo
saído dois números, o jornal
Palavrinhas
englobava
um
projecto mais abrangente o clube
A Palavra, que, sumariamente,
pretendia mitigar as dificuldades
na aprendizagem da Língua
Portuguesa, através de oficinas de
leitura/escrita,
oficinas
dramáticas...
O nosso jornal, preenchendo
um
vazio,
configurou-se
importante não só pela divulgação de trabalhos dos nossos
alunos, mas sobretudo pela imaginação e criatividade
evidenciadas, construindo pontes de aproximação com o
meio, para que este perceba o papel fundamental e
inquestionável da Instituição Escola na formação dos seus
filhos.
Com uma edição no final de cada período lectivo
desde 1998/99, o Palavrinhas foi até ao seu número 4 um
jornal concebido, pode dizer-se, quase de forma
rudimentar, recorrendo a montagens de artigos feitos pelos
alunos num autêntico corte e costura, os textos tinham
tipos de letra diferentes, era tudo a preto e branco. O
primeiro grande salto qualitativo ocorreu no quinto
número, Junho de 1999, com o jornal a ser integralmente
elaborado em registo informático.
No ano seguinte, deu-se um novo salto qualitativo,
com o início da colaboração mais próxima com o clube de
Fotografia, que se foi intensificando até à responsabilidade
conjunta em 2001/2002.
Outro grande passo na consolidação deste jornal que é
um projecto foi a criação, no final de 2000/2001, de um
jornal electrónico da responsabilidade dos coordenadores
do jornal em papel e do professor Paulo Alves, que
objectivava, de forma mais rápida colocar à disposição da
comunidade todas as informações sobre as actividades
desenvolvidas no Agrupamento e os textos/fotografias
produzidos pelos alunos.
Desses momentos à actualidade, os jornais em papel e
on-line foram ganhando sistematicidade. Com uma
organização interna seccional (Actualidades, Pensamentos,
Criações, Dar a Conhecer, Confessionário, Outros
Assuntos, Siteados, entre outras) e uma temática específica
para cada número, o Palavrinhas ganhou consistência,
tornou-se, apesar da diversidade de opiniões manifestadas
nos textos, mais homogéneo, e até ganhou um prémio a
nível nacional, no Concurso dinamizado pelo jornal
Público, “Público na Escola”. Temas como Conflitos,
Qualidade de Vida, Inovação, Entretenimento, Ambiente,
foram dando vida e expressão a este projecto feito de
vontade e de persistência, quando ainda sem qualquer
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
outro objectivo que não fosse a divulgação de actividades
da capacidade criativa dos alunos
O jornal, já no décimo ano de vida, com uma equipa
alargada de alunos (vinte e dois), tem a colaboração de
outros professores/educadores do Agrupamento que
abrangem todos os níveis de ensino até ao 3º Ciclo.
É, pois, toda uma dinâmica intensa do Agrupamento
que perpassa, como a água na terra, o jornal, desde visitas
de estudo, actividades realizadas nas escolas/jardins-deinfância, trabalhos criativos...
Desta forma acreditamos que toda a comunidade se
apercebe da vivência e criatividade dos alunos no espaço
escola que é tantas vezes desprestigiado.
Divulgados junto de toda a comunidade a partir do
Conselho Pedagógico, da Assembleia de Agrupamento, e
sempre com o apoio imprescindível do Centro de
Competência Entre Mar e Serra, da Batalha, na impressão
do jornal com recurso à tecnologia Laser a cores, e equipa
encontra-se sempre receptiva a colaboração de outras
entidades como o Centro de Formação de Professores
Ansiázere (que desde o último número também colabora
activamente na impressão do jornal, aumentando-lhe a
tiragem), a Associação de Pais, o Centro de Saúde de
Ansião, entre outras.
Quanto ao jornal on-line, refira-se que é actualizado
diariamente/semanalmente, contemplando entre outros
componentes, o Fórum Discussão, um Concurso de
Música, Galerias Fotográficas (existem já dezenas de
galerias fotográficas só neste ano lectivo), o Arquivo do
jornal em papel, Exercícios de disciplinas...
O Palavrinhas on-line funciona, assim, como uma
«porta de vai-vem» com o jornal em papel, ou seja, ora é
actualizado com informação do papel, ora se constitui
como fonte informativa do papel.
Os responsáveis pelo jornal José António Abreu e Mário
Júlio Marinho
A peça “Joana, a Condessa de Flandres” dá
três prémios aos alunos
No dia 2 de Junho, os alunos
de Oficina de Teatro, do 9.º A e
9.º B, a convite da Editorial
Caminho, foram a Lisboa, ao
Teatro Aberto, representar a peça
de teatro “Joana, Condessa de
Flandres”. Este texto, resultado da adaptação que as
alunas
Marisa
Gomes,
Mafalda
Henriques e Juliana
Silva fizeram de
uma das lendas da
Europa, ganhou o
prémio
de
adaptação
dramática,
juntamente
com
apenas outras sete escolas do país (no total foram mais de
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PALAVRINHAS
7.000 os trabalhos concorrentes), no concurso nacional
Uma Aventura 2008, na modalidade de teatro.
Ansiosas, mas muito motivadas por representarem
numa sala de espectáculos e terem um público numeroso a
assistir, a Catarina Soares, a Alexandra Cruz, a Beatriz
Gertrudes, a Mafalda Henriques, a Juliana Silva e a
Marisa Gomes entraram em palco às 15h00 e tiveram uma
actuação muito aplaudida pelas mais de trezentas pessoas
que estavam na plateia. Estiveram realmente muito bem. A
prova do bom desempenho das nossas alunas está nos
prémios que conseguiram individualmente a Juliana e a
Marisa, de melhores actrizes secundária e principal,
respectivamente.
Silva e Filomena Pedro e a assistente Comenius Anna
Siarkovichi.
Primeiro, começámos por visitar ao Museu da
Electricidade, onde ficámos a conhecer como se produzia a
electricidade que abastecia Lisboa, no final do século XIX.
O museu era uma antiga central eléctrica, onde a fonte de
energia era o carvão.
Depois, visitámos o Museu de Gulbenkian, onde
tivemos oportunidade de apreciar vários tipos de arte,
desde a arte da oriental clássica à arte Europeia, de vários
períodos.
Foi bastante gratificante fazermos esta visita de estudo,
pois ajudou-nos a aprofundar os nossos conhecimentos
acerca destes temas.
Museu da electricidade
Museu de Gulbenkian
Maria Filipa, n.º 12, 8.ºB
Andando… até à Quinta de Cima
Entre as sete escolas que apresentaram as suas
representações (escolas de Braga, Porto, Amadora, Santa
Maria da Feira, Coimbra), deve dizer-se, por ser justo, que
a nossa escola esteve muito bem representada e levou a
que muitas pessoas de outras escolas dessem os parabéns
às alunas pela actuação, pelo bom trabalho desenvolvido e
perguntassem repetidamente onde era Avelar.
Finalmente! Finalmente, um dia em que a chuva deu
tréguas para fazermos o tal percurso pedestre até à Quintade-Cima, onde tivemos a nossa aula de campo.
Sob um “céu ameaçador”…
Professor José António Abreu
Visita de Estudo ao Museu da Electricidade e ao Museu
de Gulbenkian
No passado dia 5 de Março, tivemos uma visita de
estudo ao museu da electricidade e ao Museu de
Gulbenkian destinada aos alunos do oitavo ano,
acompanhados pelas professoras, Cristina Simões, Alice
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Aí chegados, abrimos e orientámos as cartas
topográficas. Observámos a paisagem e preenchemos o
guião de observação da paisagem.
Cumpridas as tarefas, foi o regresso. A pé. Uns
mais… outros menos … desengonçados. Mas todos
sobreviveram.
Alunos do 7.º Ano
O Palavrinhas deseja a todos umas
Boas Férias
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PALAVRINHAS
Agrupamento de Escolas de Avelar os alunos lutam
pela defesa do Meio Ambiente!
Desde o início do ano que o principal objectivo de
todo o trabalho desenvolvido pelos alunos do 7º A, em
Área Projecto, tem sido fazer do nosso planeta um lugar
melhor para vivermos. Um planeta mais saudável! Pelo
que resolvemos mãos à obra… E estivemos presentes em
vários projectos em prol deste objectivo.
Assumimos a responsabilidade de recolher todo o
papel da escola para a reciclagem e fomos sempre
cuidadosos com a recolha semanal.
Participámos, no dia 13 de Novembro, numa Acção de
Sensibilização sobre a Floresta, dinamizada pelos três
engenheiros da Associação Florestal de Ansião, com eles
ficamos a conhecer melhor a importância da floresta nas
nossas vidas e ficámos também mais sensibilizados para a
protecção do Meio Ambiente.
Também participámos num Projecto a nível Mundial!
Onde nós em conjunto com cerca de 400 escolas de 104
países do mundo, plantámos muitas, muitas árvores. Foi no
dia 21 de Setembro. Voltámos a plantar algumas árvores
no dia 14 de Março. Mais uma vez a Associação Florestal
de Ansião esteve presente nestes dois projectos.
No âmbito do projecto Etwining criámos o blog “Por
(http://clubeuropeuavelarum
mundo
melhor”
betterworld.blogspot.com) e a revista “For a better world!”
(http://www2.edu.fi/magazinefactory/magazines/betterwor
ld), em conjunto com outras escolas de alguns países da
Europa, para publicar os nossos artigo e notícias sobre
questões ambientais.
Queremos sensibilizar o máximo de pessoas possível!
Recentemente participámos no Concurso “Tree
Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta Fonte
de Recursos”. Neste concurso a turma o 7ºA conseguiu
ganhar o 1º prémio, na nossa categoria., graças ao trabalho
desenvolvido na disciplina de Educação Visual.
No dia 30 de Maio estivemos em Lisboa, na Praça do
Comércio, para reclamar o nosso prémio. Vimos muitas
árvores originais e ficamos muito contentes por saber que
já muitas escolas do nosso país estão sensibilizadas para a
protecção do Meio Ambiente.
Um super prémio! Um telemóvel para cada aluno da
turma (26 telemóveis) e um cheque de 1.500 Euros da
Worten para a escola. Este prémio foi entregue pelo Sr
Ministro da Agricultura e Pescas. Estiveram presentes
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
nesta cerimónia muitas outras entidades, inclusive o Sr
Secretário de Estado do Ensino Básico.
Na escola, organizámos duas Tree Parades para
comemorar o Dia do Ambiente, dia 5 de Junho. Cada
aluno da nossa turma elaborou um cartaz, em forma de
árvore, para sensibilizar para a protecção ambiental. Estes
cartazes foram expostos no bloco novo. A outra foi propor
a todo o Agrupamento que cada turma fizesse a sua árvore
tendo como base uma árvore de cartão preparada pelo
Clube de Artes e Ambiente. Esta actividade foi ainda
acolhida pelo Departamento Curricular de Educação
Visual e Tecnológica e integrada nas actividades do Dia
das Expressões. No dia 5 de Junho, dia do Ambiente, todos
os alunos do ensino pré-escolar, juntamente com o 6º C e
7º A, fizeram a Marcha do Ambiente, transportando as
árvores da escola para o centro da vila onde ficou exposta
esta Tree Parade.
Continuaremos a trabalhar em defesa do Meio
Ambiente mas contamos com a ajuda de todos!
Um pequeno contributo de cada um, uma pequena
mudança, e será muito no futuro… Vamos todos dar as
mãos pelo AMBIENTE!
Carolina Marques, 7º A
PRIMAVERA DA EUROPA/DIA DA EUROPA E O
ANO EUROPEU DO DIÁLOGO INTERCULTURAL.
SÃO DUAS AS ACTIVIDADES QUE ENVOLVEM ESCOLAS
PARCEIRAS DE FRANÇA, ALEMANHA, ESPANHA E SUÉCIA E
PORTUGAL, COORDENADAS PELO CLUBE EUROPEU E
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DA ESCOLA
BÁSICA 2.3 DE AVELAR, EM PARCERIA COM A ESCOLA
BÁSICA 2.3 E SEC DE ANSIÃO E O INSTITUTO VASCO DA
GAMA DE ANSIÃO.
INTERCÂMBIO COM
O COLLÈGE LITTRÉ
De 20 a 26 de Abril de 2008, 26 alunos do Collège
Littré, de Bourges, França, nossos
parceiros desde 1998, participaram num
intercâmbio com as escolas do Concelho
de Ansião.
Este projecto inter-escolas teve
como público-alvo os alunos de 7º Ano. Os jovens
franceses foram acolhidos por 14 alunos do 7º A da nossa
escola, 7 alunos da Escola Básica 2.3 e Secundária de
Ansião e 4 alunos do Instituto Vasco da Gama de Santiago
da Guarda.
O grupo Francês chegou no domingo, ao final do dia,
e foi acolhido pelas famílias, alunos, professores e Sr.
Vereador da Educação, em frente aos Paços do Município
em Ansião. Na segunda-feira a comitiva francesa teve uma
recepção muito simpática no auditório da Câmara
Municipal, tendo sido presenteada com uma visita à
Residência dos Condes de Castelo Melhor, em Santiago da
Guarda. Na tarde de 2ª feira e durante todo o dia de terçafeira, estes alunos acompanharam os seus parceiros nas
aulas. Na nossa escola, foi proporcionado intercâmbio dos
alunos franceses com todos os alunos de 7º Ano, o que
aconteceu nas aulas de Inglês da tarde de segunda-feira e
ainda nas aulas de Área de Projecto, Formação Cívica e
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PALAVRINHAS
Educação Física da tarde de terça-feira. Nesta tarde, o
grupo Francês, composto pelos alunos acolhidos em
Avelar e em Santiago da Guarda, procederam a uma
demonstração de Esgrima para todos os alunos de 7º A e B
e do 8º C.
Durante a manhã de 4ª feira e todo o dia de 5ª feira,
decorreram workshops de Esgrima, Ginástica/Dança e
Teatro, coordenadas pelos professores franceses e
acompanhadas por um grupo significativo de docentes da
nossa escola, rotativamente no pavilhões gimnodesportivos
de Ansião, Santiago da Guarda e Avelar. Nas várias
escolas é de registar um público de alunos significativo a
assistir às diferentes actividades.
Na tarde de 4ª feira os alunos franceses os seus
parceiros portugueses foram presenteados pela Câmara
Municipal com uma ida à piscina e uma visita à exposição
de telas pintadas durante o VI Encontro Europeu e
Comemorativa do 50 Anos da União Europeia.
Na noite de 5ª feira, o Clube A Palavra comemorou
o seu X Aniversário com uma peça de Teatro e todos os
alunos franceses, acompanhados dos seus parceiros,
estiveram presentes, procedendo também a uma
demonstração de esgrima, coordenados pelo professor
Serge Pons.
O dia de 6ª feira, por ser feriado, foi passado com as
famílias que os levaram a passear por Avelar, Ansião,
Santiago da Guarda, Coimbra, Figueira da Foz, Fátima,
etc. Os professores franceses, acompanhados pelos
professores Ricardo Pimentel, Filomena Pedro e Isabel
Serra, tiveram oportunidade de visitar O Convento de
Cristo em Tomar e de conviver com diferentes épocas da
nossa história.
No sábado, às 7 horas da manhã, foi a despedida e a
partida para Lisboa. Foi bem dolorosa a despedida para
todos, o que prova que estivemos perante um verdadeiro
“intercâmbio”.
As famílias do concelho foram também
incansáveis e proporcionaram uma excelente semana a
estes jovens franceses que se despediram emocionados e já
com as saudades bem patentes nos seus rostos.
Agora, os nossos alunos anseiam pela
oportunidade de participar num intercâmbio em França. O
convite foi formulado pela escola francesa para Janeiro de
2009. Vamos ver!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
VII ENCONTRO EUROPEU / VISITA DE ESTUDO A
FRANKFURT, ALEMANHA
De 12 a 17 de Maio decorreu na escola
Wöhlerschüle, de Frankfurt, na Alemanha, o VII Encontro
Europeu que reuniu, durante uma semana, cerca de 200
jovens alunos de escolas oriundas de Espanha, França,
Portugal,
Suécia
e
Alemanha. Foi
uma
semana
muito rica e
diversificada
em actividades,
numa
coordenação do
professor Rudi
Wagner Hirte,
um grande amigo do nosso concelho.
A comitiva Portuguesa era composta por 14
alunos da Escola Básica 2.3 de Avelar e as professoras
Isabel Cisneiros e Isabel Serra, 9 alunos da Escola Básica
2.3 de Ansião e a professora Glória Silva e 6 alunos do
Instituto Vasco da Gama e a professora Susana …… .
A partida aconteceu à 1 hora da manhã de 2ª feira,
dia 12 de Maio, em frente aos Paços do Concelho de
Ansião, onde tivemos a simpática presença do Sr.
Presidente da Câmara Municipal e do Sr. Vereador da
Educação. A maior parte dos nossos jovens teve o seu
baptismo de voo durante a viagem Porto - Frankfurt Hahn,
na Ryanair. No aeroporto aguardava-nos o coordenador do
projecto, Rudi Wagner, para nos dar as boas vindas à
Alemanha. E a chegada à escola foi às 14 horas, de
segunda-feira, onde nos aguardavam alunos, professores e
as famílias. Era feriado na Alemanha, por isso fomos de
imediato para as respectivas famílias, só regressando à
escola às 19 horas para a recepção oficial e um buffet, já
com todas as comitivas estrangeiras, alunos, professores e
famílias. Na terça-feira, dia 13, iniciaram-se as actividades
das Olimpíadas da Wöhlerschüle, com workshops (Física,
Química, Biologia, Teatro, Step, Voleibol, Hóquei, Judo, e
Modelagem/Escultura). Os cerca de 200 alunos, divididos
em 10 grupos, circularam rotativamente por estas
actividades durante a 3ª e 4ª feiras. Na 3ª feira, mais uma
recepção oficial com as entidades autárquicas e
patrocinadores do VII Encontro Europeu e concerto com
alunos da escola, seguido de um excelente jantar.
No dia de 5º Feira, os grupos estiveram divididos em
actividades diferentes. Uns participaram num rally paper à
volta da escola, outros foram visitar o Zoo, outros o Museu
de História Natural, outros ainda o Stadtwaldhaus - parque
da cidade, e os mais “fortes”, como eu, a Inês, o André e o
João, fizemos um passeio de bicicleta, de 25 km, pelos
parques à volta da cidade de Frankfurt. Esta é considerada
a cidade “mais verde” da Europa pelo facto de ter um
“green belt” (cinto verde) à sua volta. São muitas, muitas
as árvores nos jardins particulares, públicos, escolas, por
todo o lado, só árvores e mais árvores. À noite mais um
sarau na escola, agora era a vez de cada comitiva se
apresentar no palco. A comitiva portuguesa fez o seu
melhor por promover Portugal, e conseguiu! No final
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PALAVRINHAS
houve pais que quiseram saber mais sobre o nosso país e
por isso vieram até nós com perguntas.
Na 6ª feira, desporto e teatro toda a manhã. O dia da
despedida. Havia alunos portugueses e os outros muito
tristes por esta jornada já estar a chegar ao fim. À noite o
auditório da escola foi transformado em discoteca e os
jovens europeus tiveram a última oportunidade desta
semana de conviverem e de se despedirem. Foram muitas
as lágrimas e os abraços na hora da despedida!
Depois de um final de noite passado no ginásio da
escola, sempre acompanhados pelo professor organizador
do VII Encontro Europeu, Rudi Wagner, e pelo professor
responsável pelo grupo francês, Serge Pons, partimos às 3
horas da manhã para o aeroporto Frankfurt Hahn, para
apanhar novamente um voo da Ryanair, às 6 horas. O voo
decorreu sem incidentes e chegou ao Porto pelas 8 horas e
30 minutos.
Aguardava o autocarro da Câmara Municipal de
Ansião que transportou alunos e professores de volta a
Ansião onde estavam os pais e encarregados de educação
dos viajantes.
A emoção e as saudades eram muitas, e o encontro foi
cheio de alegria.
Terminou assim o VII Encontro Europeu, que
decorreu da melhor maneira e certamente contribuiu para
tornar os nossos jovens mais responsáveis, mais
colaborantes, mais compreensivos, mais europeus, mas
também mais portugueses.
Mais uma vez os jovens do nosso concelho foram
bons embaixadores do nosso país.
Toda a comitiva portuguesa agradece o apoio da
Câmara Municipal de Ansião.
Os alunos, pais e professores da Escola Básica 2.3 de
Avelar agradecem ainda a:
Sr Américo Simões Santo; Sr Dr José Augusto
Medeiros; Maxit, lda; Banco Espírito Santo de Avelar;
Juntas de Freguesia de Avelar e de Chão de Couce e
Associação de Pais e E. De Educação da Escola EB 2/3 de
Avelar.
Professora Isabel Serra
A ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DE ANSIÃO, A JUNTA DE
FREGUESIA DE AVELAR E A ESCOLA BÁSICA 2.3 DE
AVELAR JUNTAS EM PROL DA PROTECÇÃO DA FLORESTA
E DO AMBIENTE
No passado dia 14 de Março, último dia de aulas de
2.º Período, comemorámos na escola, o Dia da Floresta
(por antecipação do dia 21 de Março). Plantámos mais
duas árvores, carvalho alvarinho, no espaço contíguo ao
pavilhão
gimnodesportivo.
Esta
actividade
foi
desenvolvida, no âmbito da disciplina de Área Projecto e
dos projectos europeus Eno e eTwinning. No caso do
projecto Eno, estão envolvidas cerca de 400 escolas em
104
países
do
mundo
(http://eno.joensuu.fi/basics/schools0708.htm)
e
do
projecto eTwinning, “We are protecting the World, we are
protecting us…ourselves”, do qual somos escola
coordenadora, e temos escolas parceiras na Grécia, Suécia
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
e
Polónia.
betterworld.blogspot.com/).
(http://clubeuropeuavelar-
Contamos
com
uma
excelente parceria com a
Associação
Florestal
de
Ansião que connosco tem
colaborado, desde o início do
ano
lectivo,
com
a
comemoração do Eno Tree
Planying
Day
/
Dia
internacional da Paz, em
Setembro, com a dinamização
de
uma
acção
de
sensibilização sobre a Floresta
para os alunos de 7º Ano, em
Novembro,
com
a
comemoração do Dia da Floresta, em Março, e iremos
ainda prosseguir com outros trabalhos. A Junta de
Freguesia de Avelar tem também sido um óptimo parceiro,
sempre prontos a apoiar as iniciativas da escola.
É urgente proteger a Floresta! Esta é uma tarefa que é
de todos! Todos devemos estar vigilantes!
Não é por acaso que o Prémio Nobel da Paz em 2007
foi atribuído ao ex-Vice-Presidente Norte-Americano, o Sr
Al Gore, e ao Painel Intergovernamental para as
Alterações Climáticas da ONU. Com toda a certeza que o
facto de se atribuir a quem tem defendido o meio ambiente
terá a ver com a urgência do problema.
O prémio foi atribuído a Al Gore e ao Painel das
Nações Unidas pelo "esforço conjunto na criação e
disseminação de um maior conhecimento acerca da
influência humana nas mudanças climáticas, e pelo
lançamento das bases necessárias para inverter essas
mudanças", declarou o presidente do Comité Nobel
norueguês, Ole Danbolt Mjoes.
O Senhor Al Gore, de 59 anos, fez das alterações
climáticas a sua imagem de marca e desde que saiu da
Casa Branca, venceu, em 2007, o Óscar de Melhor
Documentário pelo seu filme ambientalista "Uma Verdade
Inconveniente".
Vimos este filme na disciplina de Área Projecto e se já
estávamos comprometidos com a reciclagem e a protecção
do meio ambiente, ainda mais comprometidos ficámos.
Sentimo-nos agora muito mais responsáveis por fazer
passar a mensagem. É urgente reciclar, reutilizar, poupar
energia, rentabilizar recursos, etc.
Desde Setembro de 2007 que assumimos a
responsabilidade da reciclagem na nossa escola. Não é
uma tarefa fácil! Mas sentimos que é nosso dever
continuar a sensibilizar a comunidade educativa.
É urgente proteger o Meio Ambiente!
Alunos do 7º A e Clube Europeu
Encontros com Arte
Decorreu, nos dias 4 e 5 de Junho, a actividade
“Encontros com Arte” na nossa escola. Todos os alunos
aderiram com grande entusiasmo, participando nos
diversos ateliês de Modelação, Pintura e Tintagem
Decorativa.
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PALAVRINHAS
Associação de Pais e Encarregados de Educação dos
Alunos do Agrupamento de Escolas de Avelar
COMUNICADO
“Gostei muito de trabalhar com plasticina e de fazer um
extra-terrestre”
Luís Heitor, 4.º ano
“Gostei de experimentar fazer modelação e de ver os
bonecos de plasticina dos outros”
Vanessa Rosa, 4.º ano
“Adorei pintar um pano com tinta azul”
Ana Catarina, 4.º ano
“Gostei de fazer um pássaro em modelação”
Bernardo, 4.º ano
“Gostei de fazer um desenho com alguns dos meus
colegas”
Tomás, 4.º ano
“Gostei de fazer um pinguim em plasticina”
João, 4.º ano
Representação da peça “Joana, Condessa de Flandres”
Como vi os nossos colegas…
Confesso que, ao princípio, não sendo personagem da
peça, fiquei um pouco nervosa, não só por eles, mas
também pela peça. Uma peça tem os seus fracos e fortes
momentos. Poderia, com certeza, acontecer algo de mau.
Felizmente, não aconteceu nada e confesso que adorei ver
os meus colegas a representar. Estavam muito
concentrados na sua personagem e não deram muita
importância ao público. Fizeram com que as pessoas
presentes desaparecessem e ficassem só eles, somente eles,
a representar para eles próprios. A prestação deles foi boa,
engraçada e muito cativante. Fiquei muito orgulhosa deles,
não só por ser da mesma escola, mas também por serem
meus amigos e mostrarem que são capazes de ir mais
além. Penso que o que importa é a participação, mas dá
outro sabor, receber um prémio. Acho que a participação
neste concurso foi muito importante, pois a nossa escola
ficou conhecida e mostrou-se que há alunos bons e capazes
de representar. Beneficiou-nos nesse sentido, no futuro dos
meus colegas, mas também nos proporcionou o convívio
com outras escolas e com outras pessoas. Desejo um bom
ano para os meus colegas e espero que os veja mais vezes
a representar.
Andreia Silva, n.º4, 9.º A
Elemento do clube A Palavra
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A Associação de Pais vem, por este meio, alertar os
alunos e encarregados de educação para a aproximação dos
Exames Nacionais, chamando a atenção para a importância
dos mesmos para a avaliação dos alunos e da escola.
O Projecto Educativo do Agrupamento inclui um
Plano de Acção de Matemática (PAM) e um Plano de
Acção da Língua Portuguesa (PALP), os quais estão a ser
implementados, no entanto as médias de Matemática e de
Português dos alunos do agrupamento encontram-se
abaixo das médias Nacionais (o ano passado em Língua
Portuguesa a média foi superior à nacional). Constata-se
que, de uma maneira geral, os alunos não se aplicam da
melhor forma para estes exames, revelando pouco
interesse. É importante, nós, encarregados de educação, em
conjunto com o trabalho dos professores e o seu esforço,
fazermos o possível para incentivar os alunos a subir as
médias para próximo das médias nacionais ou superá-las.
A Escola somos todos nós, Alunos, Encarregados de
Educação, Professores, Auxiliares, e devemos dar sempre
o nosso melhor, para que a nossa Escola seja um exemplo,
quer ao nível do saber, quer ao nível do saber fazer, quer
ao nível do saber ser. Devemos orgulhar-nos da nossa
Escola.
A Associação de Pais/Encarregados de Educação
Encontro com artes
No dia 4 de Junho, a minha turma foi à sala 12 e 13,
ao "Encontro com artes". Tínhamos que escolher o que
queríamos fazer entre a pintura em telas, modelação ou
pinturas com panos. Eu escolhi a modelação, porque
queria experimentar uma coisa nova, porque eu em casa
faço pinturas em telas com tintas acrílicas. Também
gostava de ir à actividade pinturas com os panos, mas
gostava mais de modelação.
Na modelação fiz uma vaca, mais parecida com um
boneco de neve!!
Gostei desse dia, porque experimentei uma coisa
nova!!
Palavrinhas online:
www. agavelar.ccems.pt/palavrinhas
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PALAVRINHAS
Encontro de alunos de Português Língua Não Materna
Decorreu, no passado dia 14 de Maio, na Escola E. B.
2,3 de Avelar,
um Encontro
de alunos de
Português
Língua
não
Materna, no
qual
participaram, para além de alunos deste Agrupamento, dos
seus Directores de Turma e da Assistente de Línguas da
Escola, duas alunas ucranianas provenientes do
Agrupamento Vertical de Escolas de Alvaiázere,
acompanhadas por dois professores, e um outro, inglês, do
Agrupamento Vertical de Escolas de Ansião,
acompanhado da mãe.
Os alunos trocaram impressões relativamente ao seu
processo de integração linguística, social, cultural e
curricular, falaram dos seus países e do respectivo sistema
de ensino.
Seguiu-se a participação num lanche que contou com
o contributo dos
Encarregados de
Educação
dos
alunos que assim
divulgaram
algumas receitas
do seu país de
origem. A Comissão de Português Língua Não Materna
agradece essa colaboração, bem como a da equipa da
Biblioteca da Escola e do pessoal não docente na
concretização desta iniciativa.
Professora Isabel Lourenç
o
Vida saudável também com maçãs
Decorreu na nossa escola, no passado dia 21 de Abril,
uma acção de sensibilização com a participação da
Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça e pessoal
do corpo de enfermagem do Centro de Saúde de Ansião,
com o intuito de promover uma vida e alimentação
saudáveis.
Tal evento fez parte do projecto Escola Saudável,
dinamizado na nossa escola e que teve como intuito a
promoção de práticas de vida saudáveis, como a
importância de uma correcta alimentação, da realização de
exercício físico e até a promoção de cuidados básicos de
higiene. A acção contou ainda com a oferta de produtos
derivados da maçã, que tiveram bastante êxito.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Com a participação de todas as turmas dos 2º e 3º
ciclos, esta actividade foi
considerada um sucesso
por
todos
os
intervenientes e muito
particularmente
pelas
professoras Teresa Girão
e
Raquel
Ferreira,
promotoras do evento.
As professoras Raquel Ferreira e Teresa Girão
DAR A CONHECER
Clube de Fotografia
Num ano em que se está a comemorar 10 anos do
jornal Palavrinhas e do Clube A Palavra, o Clube de
Fotografia não está muito longe também desta respeitável
idade. Para o ano, faz também 10 anos e, ao longo deste
tempo, muitas coisas mudaram na fotografia e no Clube.
Começámos por tirar fotografia usando máquinas com
rolo fotográfico, coisa que hoje em dia os mais novos
desconhecem. Só passados vários dias, às vezes semanas, é
que sabíamos se as fotografias estavam bonitas ou seriam
para…rasgar. Também revelámos fotografias a
Preto&Branco no laboratório da Escola. Mas a tecnologia
mudou e o Clube também. Mudámos a atenção para a
fotografia digital e com ela elaborámos vários CD´s com
milhares de fotografias. Estão disponíveis na Biblioteca da
Escola para consulta. Na capa desses CD´s existe o
primeiro logótipo: um olho, porque a fotografia consegue
“ver” aquele momento e “congelar” no tempo esse
instante. O segundo logótipo é também um olho mas
reflecte a mudança para o digital, mostrando um CD.
Ao longo dos tempos o Palavrinhas online
(http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas) foi o local de
divulgação das fotografias do agrupamento, organizadas
em galerias pelo Clube. Estão lá milhares de fotografias
em mais de uma centena de fotogalerias. Mas os tempos
mudaram
e
cada vez é
mais moroso
colocar
galerias
fotográficas
no
Palavrinhas
online, fruto
de um maior
investimento
na Plataforma Moodle efectuado em Portugal, a qual está
com a maior largura de banda possível, ao nível de portais
como o sapo.pt, Expesso.pt e outros. Por isso o desde o
início do ano é muito mais fácil colocar galerias
fotográficas no Moodle do agrupamento (Acede a
http://agavelar-m.ccems.pt/course/view.php?id=49
e
depois clica em ENTRAR COMO VISITANTE). São nove
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PALAVRINHAS
fotogalerias de actividades do clube de acontecimentos do
agrupamento. Ficam aqui algumas fotografias do Clube
que conta com
alunos
interessados e
entusiastas
pela fotografia:
Marco Duarte
e
Vítor
Martins; João
Silva,
Guilherme
Lopes, Andreia Sousa e Diana Tavares; Juãn Castãno.
O dinamizador do clube, Prof. Mário Marinho
Não gastes água, poupa!
É necessário poupar água pois o planeta não pode esperar
mais.
A água é um bem essencial para o ser humano e, neste
momento, é escassa, logo não a podemos desperdiçar.
Todos nós podemos poupar água de várias formas, o
importante é poupar. Quando estivermos a escovar os
dentes, a pôr o champô no cabelo ou o gel de banho no
corpo é intolerável não fecharmos a torneira. Porquê tê-la
aberta se não é necessário? Por que é que grande parte de
nós passa horas no chuveiro, quando está a tomar banho?
É muito importante que todos nós percebamos que
temos de proteger o planeta em que vivemos, pois é com
pequenos gestos que as coisas mudam. Por que é que até
agora são muito poucas as pessoas que poupam água e
tentam proteger o planeta, se afinal todos nós precisamos
dela para viver?
Esperamos que reflictam um pouco com as questões
que acima colocámos e que comecem a poupar água e a
proteger o nosso planeta, pois isto é uma obrigação para
todos os cidadãos.
Beatriz Pires, n.º3, Catarina Silva, n.º 4, Gonçalo
Pimenta, n.º 9, Telmo Neves, n.º 16
Discriminação
Xenofobia
A discriminação significa "fazer uma distinção", que
pode acontecer pela diferença de sexo, idade, cor, estado
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
civil, ou por ser a pessoa portadora de algum tipo de
deficiência.
Dentro da discriminação há vários tipos, sendo um
deles a xenofobia, que é essencialmente a rejeição de
pessoas, de culturas diferentes. A xenofobia é o
preconceito que algumas pessoas têm contra outras e pode
manifestar-se como medo do desconhecido, mas, neste
caso, o medo é mascarado no indivíduo em forma de
aversão ou ódio, gerando preconceitos.
Muitas vezes, a xenifobia é característica de um
nacionalismo excessivo. A xenofobia é um medo
intensivo, descontrolado em relação a pessoas ou grupos
diferentes, com as quais nós
habitualmente
não
contactamos.
Assim, podemos dizer que
a discriminação e a xenofobia
dependem
única
e
exclusivamente da mente de
cada um. Ela começou porque
o permitimos, continua porque
assim o queremos e acabará
quando todos nos mentalizarmos que este tipo de
preconceito só degrada a relação com “o outro”.
Por muitas organizações que haja, a luta contra a
discriminação e a xenofobia é uma luta interior que, no
entanto, pode ser ultrapassada. Para isso, temos que aceitar
o OUTRO tal como ele é, porque assim enriquecemos a
nossa cultura pessoal. No fundo, somos todos diferentes,
mas todos iguais.
Hélder Duarte, n.º 5, Vítor Martins, n.º 15, Stive Silva, n.º
11, e Tânia Barreira, n.º 12
Animais em extinção
O que é um furão, o que fazem e por que estão a
desaparecer?
Os furões são pequenos
carnívoros
descendentes
da
doninha europeia e estão junto do
Homens há milhares de anos, quer
pela sua habilidade para caçar,
quer como animal de companhia.
Normalmente,
os
furões
habitam nas margens de florestas, capoeiras ou vegetação
arbustiva cerrada, normalmente à beira de rios.
Por serem animais curiosos, aproximam-se das
estradas e são atropelados. Outras vezes são apanhados e
presos em gaiolas pelos humanos.
Existem furões brancos e castanhos. Os furões, por
vezes, também são chamados por toirões. São muito
brincalhões e hábeis caçadores.
São mortos pelas suas peles lindas e também são, por
vezes, domesticados, atropelados ou até envenenados pelos
humanos.
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PALAVRINHAS
Nós todos temos de nos mentalizar que a terra não é
só nossa e que temos de proteger os animais, mas em vez
disso matamo-los com a poluição que fazemos.
Dá que pensar, não dá?
Marco Duarte, n.º 12, 8.º A
Animais em vias de extinção
Lince Ibérico
Qual a razão pela qual o
Lince Ibérico se encontra em
vias de extinção?
O habitat natural deste
animal é a Península Ibérica
(Portugal
e
Espanha),
essencialmente no norte e em
pouca quantidade pode encontrar-se este animal no sul.
O seu aspecto geral é semelhante ao de um gato de
cauda curta e romba. Possui grandes patilhas de
extremidade em ponta e orelhas com tufos de pêlos negros
nas extremidades. As partes superiores são cinzentoarruivadas, com manchas escuras sobre o dorso, flanco e
membros. As patas inferiores são branco-amareladas e a
extremidade da cauda é negra. A sua pegada é arredondada
e similar à do lobo, mas com as almofadas mais pequenas.
As suas patas anteriores são voltadas ligeiramente para
dentro e as suas garras não deixam marcas, pois são
retrácteis.
Este animal habita em tocas, árvores ocas e até em
ninhos velhos de cegonhas.
O lince Ibérico é um bom trepador e pode atravessar
nados longos cursos de água. Percorre em média 7km
diários.
Este animal está em vias de extinção, porque os seres
humanos poluem o ambiente, destruindo assim o seu
habitat. Outra razão é o facto deste animal ter um pelo tão
fofo, sendo abatido para fazer casacos ou outras peças de
vestuário. No entanto, estes não são os únicos motivos
pelos quais os animais se encontram em vias de extinção.
Outra razão prende-se com medo dos seres humanos,
abatendo assim este animal, quando este se aproxima das
suas casas.
Mas a principal ameaça resulta do desaparecimento
progressivo das populações de coelhos que é o seu
alimento principal, devido à introdução de uma doença,
chamada mixomatose.
Se o seu alimento for desaparecendo, o Lince Ibérico
vai ficando sem alimento e assim vai desaparecendo
definitivamente
Em Portugal e Espanha foi criado uma lei proibindo a
caça ao Lince, mas todos nós podemos fazer alguma coisa,
para proteger este animal, podemos reservar o ambiente,
não destruindo o seu habitat e proteger o seu alimento
principal, o coelho Bravo.
Liliana Carvalho, nº11; Patrícia Duarte, nº 15, 8ºA
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Desporto Escolar e Educação Física
Nesta altura do ano lectivo, é quase inevitável a
tentação de efectuar um balanço das actividades, no
entanto, sinceramente, a minha vontade é outra. É óbvio
que não poderei deixar de referenciar a prestação do
Alexandru Corici, primeiro classificado no MegaSprinter
Distrital, no escalão de infantis B, ou a prestação do Marco
Martins, também primeiro classificado no salto em altura,
nos regionais da DREC, no entanto, penso também ser
muito importante referenciar o facto de ter existido uma
excelente articulação entre a directora de turma do Miguel
Simões e do João Pedro Conceição e o responsável pelo
grupo de futsal da terça-feira, tendo alterado horários de
apoio, para que fosse possível integrar estes dois alunos
nas actividades do clube do desporto escolar. Se foi um
sucesso? Não tenho dúvidas nenhumas. Ambos se
integraram num grupo, se identificaram com esse mesmo
grupo e puderam “fazer” algo de que realmente gostaram
muito. A nossa escola, através das actividades desportivas,
ajudou dois alunos com currículo alternativo a Crescerem
mais um pouco, a gostarem mais da escola onde estudam.
Mas, como dizia, a minha vontade, ou o que os meus
pensamentos me ordenam, é que escreva, sobre a cultura
introduzida, na nossa escola, pois sinto que de uma forma
geral, os alunos perceberam a mensagem. Para eles,
Desporto Escolar e Educação Física, significam alegria,
mas também responsabilidade, cooperação, disciplina,
desportivismo e entre outras coisas, Saúde.
Foi com extremo agrado que constatei a percepção,
por parte dos alunos, de que praticar desporto é também
uma forma de melhorar a saúde, foi com imensa satisfação
que ouvi alunos com um índice de massa corporal, acima
dos valores considerados saudáveis pela Organização
Mundial de Saúde, dizerem-me que vão fazer caminhadas
com seus familiares e que participaram nesta ou naquela
actividade desportiva, porque perceberam que essas
actividades, lhes trarão benefícios para a sua saúde.
Informar os alunos sobre o seu índice de massa
corporal e o que isso significa, situá-los numa zona de
aptidão física, facultar um plano alimentar, encaminhar
para consulta médica, vender sumos naturais no bar, ou
dinamizar acções sobre posturas e danças sociais,
permitiram encorajar para hábitos saudáveis de
alimentação e actividade física.
Considero extremamente importante o contributo do
professor
de
Educação
Física,
procurando formar
futuros
cidadãos,
com conhecimentos
práticos e teóricos
que lhes permitam
incorporar
os
valores
da
actividade física e
do desporto e consequentemente, a capacidade de gerir a
actividade física ao longo da sua vida.
Aqui, fica expressa a minha vontade de dizer que
penso estarmos no caminho correcto, que me sinto bem
como agente preventivo na área da saúde, como agente
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PALAVRINHAS
eficaz na organização de eventos, onde se possa transmitir
as potencialidades da actividade física, para um aumento
da qualidade de vida e como agente catalisador da prática
da cidadania, pois é sabido que associados à actividade
física, estão associados, entre outros, valores, os da
tolerância, os da solidariedade ou os da inter-ajuda.
Em jeito de balanço, o que me apetece dizer é que,
independentemente de algumas contrariedades, me sinto
bem no desempenho das funções de professor.
Professor Jorge Paulo Fernandes
Oficina de teatro
Ter teatro é muito estimulante e faz com que nos
soltemos mais. Eu acho que uma pessoa não vive sem o
teatro, por isso mesmo escrevi isto para mostrar que o
teatro faz parte da nossa vida, da vida de todos. É algo
fantástico, perfeito, capaz de dizer de tudo e de todos o
bom e o mau, criticar as pessoas, a nossa sociedade e tudo
o que nos rodeia.
Tudo o que digo é verdade. Não há perfeição no
mundo, só nós a podemos fazer, só nós podemos criticar
para melhorar, porque somos uns fracos, pessoas que não
lutam por nada, que são inúteis, até eu sou. Palmas, sou
uma inútil. Não sou capaz de lutar, de mostrar que está
tudo mal. Fazemos de tudo, principalmente o mal. Cada
dia que passa transformo-me num monstro, inútil e feio,
incapaz de resolver os problemas do planeta, do mundo, do
país. Gostaria que isto fosse um pesadelo, que passasse
tudo de manhã, que acordasse e dissesse “ Como é bonito
o mundo”, mas não, sou uma inútil, incapaz do meu corpo.
Não consigo exercer uma boa acção com os meus
membros, mas sim com os teus, os dela, os seus e os de
todos. Perfeição é isto, é algo que nós fazemos para mudar
qualquer coisa, difícil e contagiante. É isto que o Teatro
transmite, os bons momentos e os maus momentos. Mostra
que tudo isto é possível, até o mais impossível.
Para mim, frequentar a oficina de Teatro foi muito
contagiante, sinceramente ajudou-me a ultrapassar maus
momentos, a extinguir medos e a descontrair. Sem dúvida,
foi uma experiência única que me pôs a ri, rir e rir. Através
de teatro, consegui dar asas à minha imaginação e escrever
inúmeros textos, desde o mais inútil ao mais contagiante. É
isso mesmo, a teatro ajuda-nos a esquecer a realidade.
Entramos num mundo novo, enfim, pura imaginação. É
por isto que vos escrevo, e desde já escolham teatro. É só
gargalhadas, atrás de gargalhadas…
Andreia Silva, n.º4, 9.º A
Elemento do clube A Palavra
Executivo, escolhemos o nosso “cantinho” e deitámos
mãos-à-obra.
Cavar a terra foi o mais difícil, podem crer! Depois,
foi o tempo de semear e plantar o que foi possível.
Todas as semanas,
fomos
acrescentando
qualquer coisa mais, ao
mesmo
tempo
que
cuidávamos do que já
estava em crescimento.
Hoje,
orgulhosamente,
exibimos milho, girassol,
pimentos, tomate, alface,
pepino, beterraba, courgettes ,couves, feijão frade e feijão
verde! Já foram ver? Vale a pena. E não se assustem com o
espantalho: é só para afastar a passarada que por lá anda a
debicar.
Não podemos dizer que é fácil mantê-la cuidada.
Regá-la, então, nem imaginam quanto custa! Mas
acreditem que vale a pena observar as pequeninas
sementes que brotam da terra, as plantinhas que crescem
dia após dia.
É para nós um grande motivo de orgulho, e
gostaríamos de saber que no próximo ano alguém
continuará a cuidar dela.
Os alunos do 6ºC
CONFESSIONÁRIO
Eu confesso
Eu confesso que, quando atingir a idade adulta (que é
só mesmo preciso na idade), vou ser bispo. Sei que o
estudo da Teologia não é fácil, mas com muita vontade e
convicção sei que vou conseguir. E esta vontade imensa
não vem só de agora, já vem da minha outra vida…
quando era um panda! Estava eu um dia a atravessar uma
estrada e ouvi uma voz, a voz do Senhor (Deus) que disse:
-Lucas, sou eu, O Todo Poderoso. Olha, queres ter um
emprego na próxima vida como bispo? E quando morreres
terás entrada livre no céu!
E eu claro que aceitei… E cá estou eu, hoje para
concretizar o chamamento do Senhor Divino, porém vou
ser um bispo que viverá no pecado (a razão pela qual será,
não vou revelar nesta edição).
Outra das razões pela qual eu adquiri força para esta
missão foi o facto… de eu gostar muito de hóstias.
Bem, desejem-me boa sorte, e como não tenho mais
nada para dizer, vou-me embora.
Horta Pedagógica
Olá, colegas:
Esta é a horta pedagógica, integrada na Área de
Projecto da nossa Turma.
Com o apoio dos professores António Moita e Nídia
Valente, fizemos, durante algum tempo, pesquisas sobre as
vantagens da agricultura biológica, compostagem, etc.
Achámos que, melhor do que a teoria, seria
experimentar na prática. Pedimos autorização ao Conselho
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Tiago Lucas, n.º19, 9.º A
Eu confesso…
Há uns anos (3 a 4 anos, sensivelmente), eu e uns
amigos meus estávamos em casa de uma colega e
encontrámos um maço de tabaco. Não estava nenhum
adulto presente e, ingénua e imaturamente alguém lançou a
ideia de experimentarmos. Eu, que sempre havia dito
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PALAVRINHAS
jamais, também experimentei, mas apenas uma vez. Com o
cigarro na boca, chegou para dizer basta e jurei nunca mais
o fazer, pois aquele sabor horrível e o cheiro intenso
fizeram com que eu ficasse a odiar o tabaco. Contudo, há
uns tempos, voltei
a
experimentar
com uns colegas
meus.
Os meus pais não
tinham
conhecimento
disto,
porém,
quando a estava a
escrever
o
rascunho
deste
artigo, eles descobriram. Sinceramente, acho que, por um
lado até foi bom, pois ‘acordaram-me’ para a realidade, e
hoje digo perante todos que não tornarei a fumar.
Para reflectir: Se pensas ser inferior aos outros por não
fumares, estás muito enganado, pois quem consegue dizer
não, é superior aos que dizem que não conseguem pôr um
travão em si mesmos.
Juliana Silva, n.º17, 9ºA
Elemento do clube A Palavra
O ciclo do pão
No âmbito dos “Encontros com Arte”, a turma C do 6º
Ano apresentou, no dia 5 de Junho, uma actividade alusiva
ao ciclo de produção do pão, alimento essencial à nossa
alimentação, pretendendo alertar para os benefícios da
utilização da
Mãe Terra e
do que ela nos
pode dar.
A
actividade,
designada sob
o
título
genérico
de
“Ciclo
do
Pão”, tentou
recriar todo o ciclo natural, desde a sementeira ao produto
final, passando pela sacha, ceifa, malhada, moagem,
amassadura e cozedura.
Intervieram nesta actividade, em trabalho de
interdisciplinaridade, as áreas de EVT, (professores
António Moita e Lurdes Cardoso), AP (António Moita e
Nídia Valente), EM (Madalena Silva) e OFLE (Nídia
Valente).
A apresentação consistiu numa exposição de todas as
fases acima referidas, acompanhada de uma
coreografia/dança em que os alunos foram, naturalmente,
os protagonistas.
Durante semanas, os alunos ajudaram na realização
das imagens, nas aulas de EVT; simultaneamente, nas
aulas de Oficina de Leitura e Escrita, foram aprofundando
o tema da sementeira e crescimento dos cereais.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A escolha da música que serviu de base à coreografia
apresentada (“Milho Verde, de Zeca Afonso”), coube à
professora Madalena Silva que, em colaboração com a
professora Nídia Valente, ensaiou os alunos.
Modéstia à parte, gostámos do trabalho final!
Alunos do 6ºC
OPINIÕES
Pensamento Criador das Crianças
A humanização é um processo de construção
gradual, realizada através da compartilha de
conhecimentos e de sentimentos.
Questiono: como obter esta parceria entre o
conhecimento e o sentimento? E como favorecer a uma
aproximação mais real e verdadeira entre o professor e o
aluno? Sentimento e estudo.
Creio que sem o sentimento, o estudo perde o seu
sentido, por outro lado, sem o
estudo, sem o conhecimento, o
sentimento
pode
acabar
empobrecido.
Sentimento e estudo são como as asas dos pássaros,
auxiliam-se, no equilíbrio para o voo, a uma maior
valorização da vida.
O “ensinamento”, aspecto técnico- científico,
cabe à responsabilidade do educador, do
professor. Ensinar ao aluno, ao futuro profissional,
de forma competente que considere e respeite a
individualidade das suas necessidades.
Mais do que isso, o aluno deverá prender
sobre afectividade: a usar o corpo, a ter confiança
em si, a escutar, a ter empatia, a auto motivar-se, a
respeitar as diferenças individuais, a humanizar-se.
Os seres humanos são seres de relações, são seres
emocionais e amorosos.
Amo a natureza, amo os seres humanos, amo-te, amo
caminhar, amo ler, amo escrever...amo criar...
O amor traz em si a responsabilidade da humanidade,
o respeito pelo próximo.
Esta disposição para a importância do respeito da
individualidade do aluno estabelece um grau de adaptação
e mudança; em compensação, abre espaço para a
criatividade tão fundamental no atendimento humanizado.
A criatividade aplica-se em todas as acções de ensinoaprendizagem, pois o acto de ensinar é perceber o todo, é
enxergar de uma forma global, criativa e criadora. Temos
que mudar a forma como aprendemos e a forma como
mudamos. Temos que ser melhores no Acto de Criar, no
Acto de Ensinar.
A mais espantosa das características da inteligência
humana é a sua capacidade criativa e transformadora.
Esta faculdade resulta de vários factores, onde a
genética, o ambiente e as aprendizagens desempenham um
papel determinante como alimentos vitais da actividade do
pensamento (cognição).
Tudo sugere que a inteligência humana é uma forma
de inteligência computacional que se autodeterminou em
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PALAVRINHAS
dada altura da evolução da nossa espécie, algures entre 500
mil e 200 mil anos atrás.
O ser capaz a encontrar de pensar criativamente
tornou-se capacidade mais formidável e mais carregada de
potencialidades do intelecto humano. Foi essa capacidade
que ajudou os nossos ancestrais soluções para problemas
de sobrevivência e de adaptação ao meio (a invenção do
machado, dos transportes, da agricultura, das cidades, da
escrita, etc, etc.) a desenvolverem civilizações.
A imaginação está intrinsecamente ligada ao
raciocínio. Em rigor, não existe raciocínio sem
imaginação, já que esta é condição fundamental do
intelecto. Quanto maior for a capacidade criativa maior é a
capacidade para pensar. Por isso é que as pessoas que
melhor raciocinam são sempre as que melhor exercitam a
imaginação.
Todas as crianças têm um potencial criativo ao seu
dispor graças à plasticidade da sua inteligência, mas a
educação, a cultura e o meio podem ora estimular, ora
travar esse potencial.
Pensar criativamente é aplicar a criatividade na
elaboração dos pensamentos.
Levar o pensamento criativo às salas de aula deve ser
uma das missões centrais da educação pós - moderna.
Quase todas as crianças são muito imaginativas, não
estão constrangidas aos condicionamentos pessoais,
culturais e sociais que a vida adulta impõe. Mas é preciso
dar-lhes oportunidade para pensarem criativamente.
Travar a imaginação fértil das crianças é condená-las a
serem um dia adultos conservadores e criativamente
estéreis.
Na educação de uma criança, o desafio e a
estimulação do pensamento criador adquire uma
importância que não se pode desprezar.
Cabe aos educadores – os pais e os professores –
estarem atentos aos instantes nas várias etapas de
desenvolvimento para que nenhuma palavra, nenhum
silêncio, nenhum gesto possa inibir ou liquidar esses
momentos de verdadeiro fluxo criador.
*Alguém escreveu que, num dia de nevoeiro, um corvo
desorientado perdeu as referências das alturas e baixou
ao mundo dos homens. Subitamente, ao dar de caras com
um homem, lançou o grito de terror mais lancinante que
jamais se tinha ouvido. Tinha entrado num mundo que
existia noutra dimensão e, de repente, todo o seu sistema
de referências tinha ruído. Esta metáfora equaciona o
choque entre mundos separados, cujos limites tinham sido
dissipados pelo nevoeiro.
Boas Férias, Anjodimo
tipo de aulas e da falta de formação dos docentes nessa
área. Sendo eu um dos utilizadores dos quadros
electrónicos na minha escola, acho que o ME se tem
esquecido de algo muito mais importante, é que a
motivação dos docentes está ao nível mais baixo de
sempre, tirando algumas excepções, devido a tanto golpe
que têm sofrido a todos os níveis nestes últimos anos.
Fomos recrutados para ensinar e além disso temos de
ser pais, mães, tios, avós, psicólogos, tudo o que for
necessário e passamos a vida a ser
maltratados na sociedade portuguesa,
pois todos percebem e opinam sobre o
ensino e todos têm sempre razão, excepto
os docentes nas escolas deste país.
Professora Alice Escaroupa
Ficha Técnica
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos
Agrupamento
Vertical
do
clube
A
Palavra
das (Andreia Silva, Juliana Silva)
Escolas de Avelar.
Fotografia; alunos que
Dinamizadores:
contribuíram com textos;
Clubes A Palavra e Fotografia
professores Filomena Pedro,
Responsáveis:
Margarida Meneses
Prof. José António Abreu
Isabel Serra;
Prof. Mário Júlio Marinho
Conceição Ferreira
Composição informática:
Isabel Lourenço, Jorge Paulo
Clube A Palavra e Fotografia
Fernandes, Virgínia Neto, Raquel
Ferreira, Teresa Girão, Carla
Santos, Nídia valente, António
Moita, Alice Escaroupa, Equipa da
Biblioteca; Clubes Europeu,
Informática e Ambiente e Desporto
Escolar. Associação de Pais
Visita o Palavrinhas On-Line
www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Apoios
As novas tecnologias e a falta de motivação
Para implementar o Plano Tecnológico, o Ministério
da Educação vai colocar nas escolas mais quadros
interactivos e projectores, mas têm-se esquecido,
continuamente, do lado mais importante deste projecto que
é a motivação dos professores. Um dos grandes achados do
diagnóstico das TIC nas escolas portuguesas é que os
professores não se encontram motivados para o uso das
TIC em sala de aula, especialmente devido ao enorme
dispêndio de tempo necessário para a preparação desse
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
SITEADOS
WWW WWW WWW
WWW WWW WWW WWW www
> Dicionário da Língua Portuguesa 2009
– Este Dicionário, já com o Acordo Ortográfico, está já
livre para consulta através do site da Infopédia
(www.infopedia.pt) sendo este o único dicionário de
português que, apesar de já integrar as alterações
introduzidas pelo novo acordo, conserva ainda as grafias
anteriores.)
……………………………………………………………..
> Aprender a Europa
(http://www.aprendereuropa.pt/default.aspx) Direccionado
para a Comunidade Educativa – Alunos, Professores,
muita informação de qualidade sobre a EU (União
Europeia)
……………………………………………………………..
> Desporto RTP (http://ww1.rtp.pt/desporto/) Na altura
do EURO 2008, a informação do futebol e do desporto em
geral.
……………………………………………………………..
>Naturlink (http://www.naturlink.pt/) Portal relacionado
com natureza e ambiente. Produzido por especialistas de
diversas áreas, o site aborda diversos temas de uma forma
muito profissional. Um local obrigatório para todos os
amantes da natureza.
……………………………………………………………..
Greenpeace Portugal
(http://www.greenpeace.org/portugal/) O Planeta
Terra tem na organização ambientalista internacional
Greenpeace uma voz activa. Agora também com
portal em português.
…………………………………………………...
> A segurança dos mais novos. Em casa, no carro, na
água.http://www.apsi.org.pt/index.php
……………………………………………………………..
> Aguas divertidas :: Aprender muito sobre a água
http://aguasdivertidas.ccems.pt/AguasDivertidas/AguasDiv
ertidas.htm
http://educa.fc.up.pt/links_cat.php?categoria=ambiente+e
m+portugu%EAs&subcategoria=%E1gua
……………………………………………………………..
> Curiosidades da Ciência, tecnologia e Ambiente
http://cientistacurioso.blogspot.com
……………………………………………………………..
>Borboletas na WEB
(http://static.publico.clix.pt/borboletasnaweb/)
Borboletário do Jardim Botânico com webcameras em
directo
……………………………………………………………..
>Revista Visão Júnior online :: notícias para os mais
pequenos
http://aeiou.visaojunior.visao.pt/default.asp?SqlPage=Juni
or
Mais sítios em
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
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PALAVRINHAS
BIBLIONOTÍCIA
Boletim Informativo da Biblioteca
da Escola E. B. 2/3 de Avelar
Nº18 | Junho | 2007/2008
EDITORIAL
Retalhos de pensamento…sobre tudo e sobre nada. No
mais profundo da Biblioteca…
Vou seguir as orientações que foram dadas para o tema do
Jornal Palavrinhas. O tema do jornal é não ter tema. Então,
assim sendo, não tenho de escrever sobre nada. E escrever
sobre nada, é bom. Permite-me escrever sobre tudo.
Eu tenho uma mania… vou anotando num caderninho,
que anda sempre comigo, algumas coisas que leio e de que
gosto. Sobre tudo e sobre nada. Chamem-lhe esquisitice.
Organizar os livros e os diversos documentos na
Biblioteca exige que se manuseiam os documentos e que se
leiam excertos. Essas leituras apressadas, são momentos em
que revisitamos lugares esquecidos e relembramos
personagens e acções fantásticas. São também momentos de
interrogação, de reflexão e de aprendizagem.
Partilho alguns desses momentos e algumas das minhas
anotações.
Andava eu no meio de uma mudança de “residência dos
livros”, quando folheei um livro da Clara Pinto Correia.
Confesso que não sou apreciadora do que escreve, mas eis
que, de repente, leio “Tumidis non mergimur undis”. É latim!
Só pode ser latim! Tão complicado, só pode ser latim!
O que significaria tal frase? Descobri que significava
“Não nos deixemos submergir pelas ondas”. Fui mais longe,
procurei saber o significado daquela expressão. Afinal, é uma
frase cuja origem está na convicção de que os ouriços-do-mar
previam as tempestades e se protegiam, cobrindo-se com
pedras. Lembrei-me a propósito, que José Luís Peixoto, no seu
livro, “Nenhum Olhar”, escreve: “talvez o sofrimento seja
lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em
cima de uns e pouco ou nada em cima de outros.”
Pensei … porque é que não podemos ser todos como os
ouriços-do-mar?
Não sei se foi no mesmo dia ou no dia seguinte, ao
arrumar alguns livros “tão velhos” de aspecto que já ninguém
lhes quer pegar, que encontrei um texto soberbo de Guerra
Junqueiro, de 1886. Li-o. Anotei-o.
“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e
macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de
nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
dum coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de
sacudir as moscas…”.
Pensei… velho de aspecto, mas de admirável
conteúdo.
Houve um dia que alguém me perguntou se eu tinha
um livro com os presidentes dos Estados Unidos da
América. Sim, porque os nossos utilizadores acham que,
miraculosamente, na Biblioteca, há sempre um livro,
acabadinho de fazer, com a cronologia dos presidentes dos
EUA. É claro que não tínhamos. Mas, como dali nunca
ninguém sai com as mãos a abanar, sentei-me num
computador e ajudei a fazer uma pesquisa sobre o assunto,
na Internet. E não é que dei de caras com o que podemos
considerar um dos primeiros discursos ambientalistas?
Em 1855, em Washington, o Chefe Seattle, um chefe
índio Duwamish, quando fez negócio com o presidente
Franklin Pearce… trocou as suas terras por uma reserva…
proferiu estas sábias palavras: “Continuem a contaminar a
vossa cama e um dia sufocareis no próprio lixo.”
Ele não entendia as cidades do “homem pálido”…
Sábio ou adivinho? Faria ele parte de uma raça em vias de
extinção?
Ocorre-me agora uma pesquisa que andei a fazer para
a exposição “Entre o Nascente e o Poente”. Encontrei um
pequeno livrinho sobre especiarias, nome dado pelos
europeus às “espécies exóticas de países distantes e
misteriosos”, embora ninguém tenha a certeza se foi essa a
ideia.
Fiquei a saber que uma rainha egípcia, de seu nome
Hatshepsout, mandava os seus navios buscar canela para
se deliciar nos seus manjares. Também Salomão, o rei que
resolveu sabiamente a contenda entre duas mulheres que
reclamavam ser mães do mesmo filho, teve como
presentes especiarias. Foram-lhe dados pela rainha do
Sabá, que ficou impressionada com a história e quis
conhecê-lo.
Sabem que há lendas fantásticas sobre as especiarias?
Dizia-se que a canela “… cresce num lago pouco profundo
e está guardada dia e noite por bandos de morcegos que
guincham pavorosamente. Os homens que vão buscar
canela têm que proteger o corpo com grossas peles de
animais e dispor-se a lutar com os morcegos”…, outros
diziam que “… nasce num sítio inalcançável, onde só as
aves de rapina podem chegar…” ou que nasce “… nos
países onde os etíopes se uniram pelo casamento aos
trogloditas”.
Podia estar aqui a partilhar pequenos tesouros que fui
encontrando
e
reencontrando
na
Biblioteca.
Acidentalmente, casualmente…
Esses recursos estão lá e por lá continuarão,
disponíveis e à espera de quem os queira utilizar.
Verdadeiros tesouros de sabedoria, acessíveis a todos nós.
Prof. Margarida Meneses
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PALAVRINHAS
PNL EM ACÇÃO
----------------------------------------------------------------------SEMANA DA LEITURA - ACONTECEU…
Maria-dos-Olhos-Grandes e Zé Pimpão
No dia sete de Março, integrada na Semana da Leitura,
foi realizada uma peça de teatro por 4 alunos do 7ºA da escola
E.B. 2,3 de Avelar, no âmbito da disciplina de Oficina de
Teatro. A peça consistia no diálogo entre dois amigos que
viviam em duas classes sociais diferentes.
Maria – dos – Olhos – Grandes vivia na cidade, e na sua
casa existia um grande jardim cheio de flores. Era, portanto,
uma criança feliz.
Zé Pimpão vivia num bairro de lata, um sítio muito
escuro e vazio.
Um dia Zé Pimpão foi dar um passeio com a Maria, e
levou-a a visitar os dois lados do mundo: o lado alegre, e o
lado triste e vazio.
Maria não queria acreditar que o mundo era como Zé
Pimpão lho mostrava, pois julgava que o mundo era só o seu
jardim, as casas bonitas, as ruas limpas a que estava habituada.
Maria ficou triste e desagradavelmente surpreendida
quando viu “o outro lado do mundo”, onde não havia jardins
cheios de flores, cor, alegria, etc… Era o lado da tristeza e da
miséria, onde as pessoas choravam porque tinham fome.
Viviam em barracas escuras, feitas nem se sabia de quê.
Neste lado do mundo os brinquedos eram pedras, e havia lama
nos jardins.
Maria ficou sensibilizada com o que viu. A miséria era
tanta, em relação ao mundo onde vivia, que ela tomou uma
decisão: lutar por um mundo sem desigualdades, onde os
brinquedos, os livros, as casas, fossem iguais para todos.
Era bom que todos fossemos tratados de igual maneira,
mas não é bem assim…
Os alunos que deram vida às personagens foram a
Diana, Maria-dos-Olhos-Grandes, o Carlos, o Zé Pimpão, a
Carolina, a narradora do texto da Maria dos Olhos Grandes e o
Bernardo, o narrador do texto de Zé Pimpão.
Telma Simões e Diogo (7ºA)
---------------------------------------------------------------------------
fotografias. Chegámos então à Fonte onde, segundo a
lenda, ainda se pode ver a mancha de sangue de Dona Inês
de Castro, assassinada por ordem do rei.
A caminho do Parque Verde do Mondego, passámos
pelo estaleiro do Convento de Santa-Clara, o qual se
encontra ainda em obras de recuperação e que até há pouco
tempo se encontrava ainda
parcialmente submerso em água.
Atravessámos para o outro
lado, por um túnel que passa por
baixo da estrada e divertimo-nos
durante algum tempo no parque
infantil, onde andámos de
baloiço e de escorrega.
Depois de almoço, visitámos o Museu da água.
Divididos em dois grupos, vimos um powerpoint sobre o
ciclo da água e fizemos
experiências.
Imaginem
que
conseguimos
fazer
chover! Fizemos boa
figura,
pois
respondemos a todas as
perguntas que nos
foram feitas sobre o ciclo da água. Como lembrança,
recebemos uma T-shirt.
Quando saímos, partimos em direcção ao autocarro
e, antes de entrarmos, ainda lanchámos.
A viagem de regresso foi divertida, pois tivemos
colegas nossos do 5.º B a cantar.
Esta visita de estudo foi, ao mesmo tempo, educativa
e divertida.
Daniela Castro, 5.ºA
----------------------------------------------------------------------OFICINA DE ILUSTRAÇÃO
As turmas de 5º e 6º anos participaram num atelier de
ilustração dinamizado pela Designer Catarina Sobral que,
para além de ter falado sobre a importância da ilustração
na literatura, dinamizou um conjunto de actividades de
criação que animaram os alunos.
Aqui ficam alguns desses momentos…
Visita de Estudo
No dia 14 de Maio, as turmas do 5.º ano realizaram uma
visita de estudo integrada no Plano Nacional da Leitura e em
articulação com as disciplinas de Ciências da Natureza,
História e Geografia de Portugal e Oficina de Leitura e
Escrita.
Eram 8h20 quando chegou o autocarro que nos levaria
até Coimbra, onde visitaríamos a Quinta das Lágrimas,
cenário da obra “Uma
aventura na Quinta das
Lágrimas”, que andamos a
ler, e o Museu da Água.
A visita à Quinta das
Lágrimas foi muito agradável.
A paisagem era muito bonita
e muitos de nós tirámos
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
----------------------------------------------------------------------ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS
TEXTOS.
Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio
que sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar
no baú das suas memórias um livro que tivessem gostado
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PALAVRINHAS
de ler e escrever sobre ele foi a proposta que lhes fizemos.
O quarto e quinto baús foram abertos pelas
professoras Margarida Meneses e Maria José Peres. Vamos
partilhar os textos que escreveram.
O Meu Pé de Laranja Lima
Foi aos doze anos. A professora de Português
recomendou a sua leitura. Era uma das obras aconselhadas
para o 3º Ano do Liceu. Leia-se, na actualidade, 7º Ano.
Mal eu sabia que aquele livro ia ficar na minha
memória para sempre.
A história é passada no Brasil, lugar longínquo, terra
do café e do cacau, que os portugueses, de forma audaciosa e
arriscada, descobriram.
O livro é morada de uma história de amizade e de
cumplicidade, que foi nascendo e crescendo entre uma
criança, pobre e sensível, e um adulto.
O Zézé era um menino muito inteligente, marcado
pela profunda pobreza que rodeava a sua família. A sua
cabeça estava povoada de sonhos. Sempre que alguma coisa
corria mal abrigava-se no quintal, debaixo do seu Xururuca
(um Pé de Laranja Lima), amigo e confidente das suas
aventuras e desventuras.
Juntos cavalgavam o mundo, ultrapassavam as
fronteiras do impossível, faziam projectos e arquitectavam
safadezas.
Um dia, quando brincava “de morcego”, conheceu o
Portuga, que haveria de lhe proporcionar os momentos mais
felizes e mais tristes da sua vida.
Também eu, criança/adolescente, fui entrando
naquela história, vivendo as alegrias e as tristezas do Zézé. Ri
com as suas safadezas e chorei desesperadamente com a sua
tristeza.
Sentei-me debaixo do seu Xururuca… senti as
palmadas do seu pai e da sua irmã Jandira… partilhei a
tristeza de não receber um presente de Natal…passeei “de
morcego” no carro do Portuga… brinquei com o Rei Luís…
agradeci a ternura de Godóia…
À minha professora de Português agradeço tê-lo
recomendado. Ao José Mauro de Vasconcelos, o autor,
agradeço a escrita envolvente e a forma como tocou o meu
coração de criança/adolescente.
Prof. Margarida Meneses
Colecção “Os Cinco” de Enid Blyton
Dos muitos livros que li na minha infância e
adolescência, esta colecção foi sem dúvida a que mais me
marcou.
Nesse tempo longínquo não havia tv cabo com
programas para as crianças durante o dia inteiro. A própria
RTP só abria às 18h e claro apenas dedicava um pequeno
espaço à programação infantil.
Então para crianças como eu, cujo horário da escola
se resumia ao período da manhã, as tardes tornavam-se
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
imensas, com tantas horas que o tempo chegava para tudo
e até para ler imenso!
Nesse tempo também não havia vídeos, dvd’s,
nem consolas ou play station, mas também não havia
bibliotecas escolares onde se pudesse requisitar facilmente
os livros que gostávamos de ler.
Então os livros desta colecção apareciam em
minha casa apenas quando eu fazia anos, quando, por
acaso tinha a sorte de visitar uma feira do livro, ou pelo
Natal quando o Pai Natal se lembrava que eu gostava de
ler. Assim sendo como devem calcular a colecção
demorou imenso tempo a completar e ainda hoje não a
tenho completa, porque entretanto, à medida que fui
crescendo, comecei também a gostar de outro tipo de
livros!
Mas esta colecção acompanhou-me ainda durante
alguns anos, eram várias as razões que me faziam gostar
tanto destes livros. A razão principal eram as fabulosas
aventuras que estas quatro personagens e o seu cão
conseguiam viver, os mistérios empolgantes que
conseguiam resolver, sempre sem ajuda de qualquer
adulto, o que sem dúvida para mim era uma façanha
inigualável. Depois através das magníficas descrições eu
quase era transportada para os lugares, quase me sentia a
participar integralmente na história e até sentia que muitas
vezes ajudava a chegar às soluções. Em muitos dos livros
quase que senti o sabor e até o cheiro das sandes, dos
scones, e dos ovos com bacon que os cinco amigos comia
sempre vorazmente no meio de cada aventura (quem leu
estes livros, sabe do que estou a falar).
Por último quero dizer que para além das razões
atrás referidas uma das personagens chama-se Maria José,
o que me criava alguma aproximação também e além disso
tinha um cão, que era o meu maior desejo, mas pelo facto
de ter vivido esta fase da minha vida num apartamento no
meio de uma grande cidade, nunca me foi permitido
concretizar este desejo. Assim ao ler aquelas histórias
aquele cão chamado Tim era também um bocadinho meu!
Asseguro-vos que li cada livro pelo menos quatro
ou cinco vezes cada um, alguns tiveram o privilégio de até
serem lidos mais do que isso, e posso até dizer que de cada
vez que lia descobria um pormenor diferente, um parágrafo
ou outro no qual não tinha reparado, uma cena ou outra
que me voltava a emocionar como se da primeira vez se
tratasse!
E há uma coisa que eu tenho a certeza é o tempo
nessa altura andava mais devagar!
Avelar, 22 de Outubro de 2007.
Professora Maria José Cristóvão Peres
----------------------------------------------------------------------RECOLHA DE LENDAS
Este ano, trabalhámos as fábulas na disciplina de
Língua Portuguesa e as lendas em Área de Projecto.
Recolhemos lendas portuguesas, francesas e inglesas. As
lendas inglesas e francesas foram traduzidas para
português com a ajuda das nossas professoras. Na Oficina
de Teatro fizemos adaptações para textos dramáticos, e nas
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PALAVRINHAS
sessões de Área Projecto fizemos fantoches, ilustrámos
algumas lendas e fizemos a sua integração geográfica.
As lendas são narrativas com muita fantasia que,
através dos tempos, foram transmitidas de boca em boca. Às
vezes, apesar de fantásticas, misturam factos reais e históricos
com factos completamente irreais. Portanto, mostram que o
homem foi sempre dado a imaginar aventuras extraordinárias.
Deixamos aqui uma lenda que recolhemos e que se
passou aqui ao lado, em Penela.
Os mouros retirando-se, deixaram a sua passagem
assinalada por grande número dos seus combatentes que
ficavam estropiados, e de enraivecidos destruíam tudo
quando encontravam na sua passagem: pães, vinhas,
olivais, etc.
Moutinho, Viale,
Lendas de Portugal, Diário de Notícias, SA
Alunos do 7ºB
LENDA DE PENELA
Pois é, alguns dizem que não sabem onde fica Penela,
mas se se lhes fala no Queijo do Rabaçal, têm uma clara ideia
onde o podem ir buscar… no supermercado! Pois um queijo
«de
crosta
lisa
e
coloração amarelo-palha,
pasta
ligeiramente
untuosa, com alguns
olhos, e por vezes
deformável. O seu sabor
é suave, limpo e muito
característico».
Mas
quem se lembrou de
trazer para aqui a lenda
deste queijo? E já tem foros disso este magnífico produto da
Serra de Ansião!
Ah, mas o fantástico em Penela pode ser julgado por
aqueles dois altos montes que se confrontam. Sabiam que
eram de Penela aqueles dois manos gigantes, um chamado
Melo e outro Gerumelo? Ambos ferreiros, montaram oficina
cada um em seu monte. Porém, como só tinham um martelo,
atiravam-no entre si, conforme precisavam. Ora um dia o
Gerumelo estava de péssimo humor e, quando o irmão lhe
gritou a pedir a ferramenta, mandou-a com tal força que o
martelo se desencaixou no ar. E a maça de ferro caiu no sopé
do monte irrompendo logo uma fonte de água férrea, hoje ao
pé da antiga povoação da Ferretosa – hoje Fartosa, que as
pessoas só estão bem a dar cabo das palavras! -, Enquanto o
cabo, que era de zambujo, caiu mais longe, enraizou-se e deu
origem a um zambujal, que ao lado tem a sede da freguesia do
Zambujal!
Jarnaut, autor de uma monografia do município
(1915), conta assim a lenda do castelo:
D. Afonso Henriques querendo reaver os castelos de
Sobral e Penela, de que os árabes se haviam apoderado em
1127, arranjou uma manada de bois que enfeitou com ramos
de árvores, e entre eles os seus guerreiros do mesmo modo e
seguiram o caminho de Penela.
Junto das ameias do castelo, a filha do governador da
praça catava-o, quando viu aproximar-se a emaranhada
ramagem, e perguntou:
«Meu pai, as moitas andam?»
Ao que ele respondeu:
«Tu és doida, filha! Cata! Cata!»
À terceira vez que a filha lhe fez esta pergunta, de
que obtinha invariavelmente a mesma resposta, replicou-lhe:
«Mas eu vejo-as andar!...»
Então, o pai reparando, conheceu o ardil e o grito de
Alah-Huachbar ressoou por todos os cantos, mas em vão,
porque as esforçadas hostes portuguesas forçando a praça a
retomaram depois de porfiada luta.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
CONCURSOS NA BIBLIOTECA
TESTA A TUA INTELIGÊNCIA
Os vencedores do passatempo, do 3º período, ainda estão
em fase de apuramento. Na Festa de Final de Ano, serão
divulgados os resultados e entregues os prémios.
Para o próximo ano, continuaremos a contar com
a vossa participação.
" Grande concurso de Receitas Criativas"
Os alunos construíram as suas receitas. Não
esqueceram a pitada de imaginação. O resultado esteve à
vista.
1º CICLO
“Como fazer uma escola alegre” – EB1 da Serra de
Mouro, 2º Ano
“Receita para fazer uma boa turma” – EB1 de Avelar,
2º Ano, Turma F
3º CICLO
“Receita para um bom ano” – 7º Ano, Turma A – Diana
Oliveira, Karla Andrea e Telma Simões.
“Receita Animada” – 8º Ano, Turma A – Margarida
Peres e Filipa Serra
-------------------------------------------------------Receita Animada
Receita para um Amor Impossível
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200g de Loucura
500g de Amor
100g de Paixão
50g de Boa Vontade
5g de Tristeza
50g de Obsessão
20g de Sofrimento
0g de Esquecimento
50g de Simpatia
2g de Maturidade
20g de Alegria Interior
50g de Amizade
Modo de Preparação:
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PALAVRINHAS
Misturar a loucura com o sofrimento e juntar o amor
mais a paixão. Bater tudo muito bem batido e logo depois
juntar um pouco de boa vontade e maturidade.
Para o recheio juntar um pouco de tristeza e obsessão.
Misturar tudo muito bem e depois ainda cobrir com
um pouquinho de simpatia. E a amizade é fundamental para
fermentar
E por fim juntar a alegria interior para o tornar maior
e melhor.
Margarida Peres e Filipa Serra, 8ºB
-----------------------------------------------------------PASSATEMPO LITERÁRIO – A Fuga de Wang-Fô
2
1
4
3
7
8
6
5
ATELIER do DIA DA MÃE
Como já vem sendo hábito, a
nossa Biblioteca dinamiza um
atelier onde os alunos criam
pequenas e simbólicas surpresas
para homenagear as suas mães.
Aqui ficam alguns desses
momentos. Momentos de afecto…
----------------------------------------------------------------------SUGESTÕES PARA FÉRIAS
LIVRO
Sinopse:
Comparado a C. S. Lewis, Tolkien
ou Lewis Carroll, Philip Pullman
assina uma magnífica trilogia
intitulada Mundos Paralelos, agora
relançada na Colecção Via Láctea
que abrange um público mais
vasto do que a anterior colecção
Estrela do Mar. Neste primeiro
volume, estão presentes os
ingredientes indispensáveis a um universo fantástico desde
o thriller, ao mito clássico, ao conto de fadas, ao suspense,
à luta entre o bem e o mal até ao terror mais genuíno e
arrepiante. A protagonista é uma menina de onze anos,
Lyra, que irá fazer uma viagem perigosíssima às vastidões
do longínquo Norte para tentar desvendar os misteriosos
acontecimentos que por lá se passam…
-
DVD
Verticais:
2 - Quantos anos viveu a autora?
4 - Qual era a profissão de Wang-Fô?
6 - Como se chamava o discípulo de WangFô?
7 - Ling era uma personagem principal, secundária ou figurante?
Horizontais:
1 - "Wang-Fô poderia ter sido _______."
3 - O nome da autora do
conto?
5 - Onde se encontrava a autora no ano de 1939?
8 - Onde é que a autora nasceu?
Actores: Sandra Bullock, Don Cheadle,
Matt Dillon, Jennifer Esposito, William
Fichtner, Brendan Fraser, Terrence
Dashon Howard, Chris "Ludacris"
Bridges, Thandie Newton, Ryan Phillippe,
Larenz Tate, Nona Gaye.
Realizador: Paul Haggis
Idade: M/12
Ano: 2005
À velocidade da vida, estamos destinados
a colidir uns com os outros. Uma dona de casa e o seu marido,
Procurador. Um persa dono de uma loja. Dois polícias detectives,
que são também amantes. Um director de televisão afroamericano e a sua mulher. Um mexicano, serralheiro. Dois
ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de
meia-idade. Todos vivem em Los Angeles. E durante as próximas
36 horas, irão entrar em colisão... Ousado e polémico, "Crash" dá
uma olhada provocadora e inflexível às complexidades da
tolerância racial numa América contemporânea. Este drama
urbano gira à volta das encruzilhadas inconstantes de um cast de
personagens multi-étnico, à luta para dominar os seus medos...
Na área cinzenta, entre preto e branco, vítima e agressor, não
existem respostas fáceis.
A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS
BOAS FÉRIAS, RECHEADAS DE BOAS LEITURAS.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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