Nossos especialistas são formados para prestar consultorias nas

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Nossos especialistas são formados para prestar consultorias nas
A Marcos Hardt Gestão Empresarial é uma consultoria formada por
uma equipe especializada em administração de empresas que
desenvolve, implementa e acompanha estratégias focadas em
resultados para organizações de diferentes segmentos.
Nossos especialistas são formados para prestar consultorias nas áreas de Gestão da
Rotina, Gestão por Diretrizes, Gestão Estratégica, Gestão de Projetos, Gestão
Financeira, Gestão Comercial, Gestão Operacional e Marketing Digital em
pequenas e médias empresas.
Marcos Hardt é Consultor com mais de 20 anos de experiência em Gestão
Empresarial, atuando em Santa Catarina e Paraná.
Saiba mais em www.marcoshardt.com.br
Vamos agora conhecer a história de Ana...
Porque os jovens
da Geração Y
estão infelizes
Fonte: QGA Opinião Bem informada
20 de setembro de 2013
Esta é Ana
Ana é parte da Geração Y, a geração de jovens nascidos entre o fim
da década de 1970 e a metade da década de 1990. Ela também faz
parte da cultura Yuppie, que representa uma grande parte da
geração Y.
“Yuppie” significa “Young Urban Professional”, ou seja, Jovem
Profissional Urbano. É usado para referir-se a jovens profissionais
entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira
intermediária entre a classe média e a classe alta.
Eu dou um nome para yuppies da geração Y — costumo chamá-los
de “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”, ou “GYPSY”
(Gen Y Protagonists & Special Yuppies). Um GYPSY é um tipo
especial de yuppie, um tipo que se acha o personagem principal de
uma história muito importante.
Então Ana está lá, curtindo sua vida de GYPSY, e ela gosta
muito de ser a Ana. Só tem uma pequena coisinha
atrapalhando:
Ana está meio infeliz.
Para entender a fundo o porquê de tal infelicidade, antes
precisamos definir o que faz uma pessoa feliz, ou infeliz. É uma
formula simples:
Felicidade = Realidade-Expectativas
É muito simples — quando a realidade da vida de alguém está
melhor do que essa pessoa estava esperando, ela está feliz.
Quando a realidade acaba sendo pior do que as expectativas,
essa pessoa está infeliz.
Para contextualizar melhor, vamos falar um pouco dos pais da
Ana:
Os pais da Ana nasceram na década de 1950 — eles são
“Baby Boomers“. Foram criados pelos avós da Ana, nascidos
entre 1901 e 1924, e definitivamente não são GYPSYs.
Na época dos avós da Ana, eles eram obcecados com
estabilidade econômica e criaram os pais dela para construir
carreiras seguras e estáveis. Eles queriam que a grama dos pais
dela crescesse mais verde e bonita do que eles as deles próprios.
Algo assim...
Eles foram ensinados que nada podia os impedir de conseguir
um gramado verde e exuberante em suas carreiras, mas que
eles teriam que dedicar anos de trabalho duro para fazer isso
acontecer.
Depois da fase de hippies insofríveis, os pais da Ana
embarcaram em suas carreiras. Então nos anos 1970, 1980 e
1990, o mundo entrou numa era sem precedentes de
prosperidade econômica. Os pais da Ana se saíram melhores do
que esperavam, isso os deixou satisfeitos e otimistas.
Tendo uma vida mais suave e positiva do que seus próprios
pais, os pais da Ana a criaram com um senso de otimismo e
possibilidades infinitas. E eles não estavam sozinhos.
Baby Boomers em todo o país e no mundo inteiro ensinaram
seus filhos da geração Y que eles poderiam ser o que quisessem
ser, induzindo assim a uma identidade de protagonista especial
lá em seus subconscientes.
Isso deixou os GYPSYs se sentindo tremendamente esperançosos
em relação à suas carreiras, ao ponto de aquele gramado verde
de estabilidade e prosperidade, tão sonhado por seus pais, não
ser mais suficiente.
O gramado digno de um GYPSY também devia ter flores.
Isso nos leva ao primeiro fato sobre GYPSYs:
GYPSYs são ferozmente ambiciosos
O GYPSY precisa de muito mais de sua carreira do que
somente um gramado verde de prosperidade e estabilidade. O
fato é, só um gramado verde não é lá tão único e
extraordinário para um GYPSY. Enquanto seus pais queriam
viver o sonho da prosperidade, os GYPSYs agora querem viver
seu próprio sonho.
Cal Newport aponta que “seguir seu sonho” é uma frase que só
apareceu nos últimos 20 anos, de acordo com o Ngram
Viewer, uma ferramenta do Google que mostra quanto uma
determinada frase aparece em textos impressos num certo
período de tempo. Essa mesma ferramenta mostra que a frase
“carreira estável” saiu de moda, e também que a frase
“realização profissional” está muito popular.
Para resumir, GYPSYs também querem prosperidade
econômica assim como seus pais – eles só querem também se
sentir realizados em suas carreiras, uma coisa que seus pais não
pensavam muito.
Mas outra coisa está acontecendo. Enquanto os objetivos de
carreira da geração Y se tornaram muito mais específicos e
ambiciosos, uma segunda ideia foi ensinada à Ana durante toda
sua infância:
Este é provavelmente uma boa hora para falar do nosso
segundo fato sobre os GYPSYs:
GYPSYs vivem uma ilusão
Na cabeça de Ana passa o seguinte pensamento:
“mas é claro… todo mundo vai ter uma boa carreira, mas
como eu sou prodigiosamente magnífica, de um jeito fora do
comum, minha vida profissional vai se destacar na multidão”.
Então se uma geração inteira tem como objetivo um gramado
verde e com flores, cada indivíduo GYPSY acaba pensando que
está predestinado a ter algo ainda melhor:
Um unicórnio reluzente pairando sobre um gramado florido.
Mas por que isso é uma ilusão? Por que isso é o que cada
GYPSY pensa, o que põe em xeque a definição de especial:
es-pe-ci-al | adjetivo
melhor, maior, ou de algum modo
diferente do que é comum
De acordo com esta definição, a maioria das pessoas não são
especiais, ou então “especial” não significaria nada.
Mesmo depois disso, os GYPSYs lendo isto estão pensando,
“bom argumento… mas eu realmente sou um desses poucos
especiais” – e aí está o problema.
Uma outra ilusão é montada pelos GYPSYs quando eles
adentram o mercado de trabalho. Enquanto os pais da Ana
acreditavam que muitos anos de trabalho duro eventualmente
os renderiam uma grande carreira, Ana acredita que uma
grande carreira é um destino óbvio e natural para alguém tão
excepcional como ela, e para ela é só questão de tempo e
escolher qual caminho seguir. Suas expectativas pré-trabalho
são mais ou menos assim:
Infelizmente, o mundo não é um lugar tão fácil assim, e
curiosamente carreiras tendem a ser muito difíceis. Grandes
carreiras consomem anos de sangue, suor e lágrimas para se
construir – mesmo aquelas sem flores e unicórnios – e mesmo
as pessoas mais bem sucedidas raramente vão estar fazendo
algo grande e importante nos seus vinte e poucos anos.
Mas os GYPSYs não vão apenas aceitar isso tão facilmente.
Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire,
nos Estados Unidos, e expert em GYPSYs, fez uma pesquisa
onde conclui que a geração Y tem “expectativas fora da
realidade e uma grande resistência em aceitar críticas
negativas” e “uma visão inflada sobre si mesmo”. Ele diz que
“uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso
de grandeza são as expectativas não alcançadas. Elas
geralmente se sentem merecedoras de respeito e recompensa
que não estão de acordo com seus níveis de habilidade e
esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e
recompensa que estão esperando”.
Para aqueles contratando membros da geração Y, Harvey
sugere fazer a seguinte pergunta durante uma entrevista de
emprego: “Você geralmente se sente superior aos seus colegas
de trabalho/faculdade, e se sim, por quê?”. Ele diz que “se o
candidato responde sim para a primeira parte mas se enrola
com o porquê, talvez haja um senso inflado de grandeza. Isso é
por que a percepção da grandeza é geralmente baseada num
senso infundado de superioridade e merecimento. Eles são
levados a acreditar, talvez por causa dos constantes e ávidos
exercícios de construção de auto-estima durante a infância,
que eles são de alguma maneira especiais, mas na maioria das
vezes faltam justificativas reais para essa convicção”.
E como o mundo real considera o merecimento um fator
importante, depois de alguns anos de formada,
Ana se encontra aqui:
A extrema ambição de Ana, combinada com a arrogância,
fruto da ilusão sobre quem ela realmente é, faz ela ter
expectativas extremamente altas, mesmo sobre os primeiros
anos após a saída da faculdade. Mas a realidade não condiz
com suas expectativas, deixando o resultado da equação
“realidade – expectativas = felicidade” no negativo.
E a coisa só piora. Além disso tudo, os GYPSYs tem um outro
problema, que se aplica a toda sua geração:
GYPSYs estão sendo atormentados
Obviamente, alguns colegas de classe dos pais da Ana, da época
do ensino médio ou da faculdade, acabaram sendo mais bemsucedidos do que eles. E embora eles tenham ouvido falar algo
sobre seus colegas de tempos em tempos, através de
esporádicas conversas, na maior parte do tempo eles não
sabiam realmente o que estava se passando na carreira das
outras pessoas.
A Ana, por outro lado, se vê constantemente atormentada por
um fenômeno moderno:
Compartilhamento de Fotos no Facebook.
As redes sociais criam um mundo para a Ana onde:
A) tudo o que as outras pessoas estão fazendo é público e visível
à todos,
B) a maioria das pessoas expõe uma versão maquiada e
melhorada de si mesmos e de suas realidades, e
C) as pessoas que expôe mais suas carreiras (ou
relacionamentos) são as pessoas que estão indo melhor,
enquanto as pessoas que estão tendo dificuldades tendem a não
expor sua situação.
Isso faz Ana achar, erroneamente, que todas as outras pessoas
estão indo super bem em suas vidas, só piorando seu tormento.
Então é por isso que Ana está infeliz, ou pelo menos, se
sentindo um pouco frustrada e insatisfeita. Na verdade, seu
início de carreira provavelmente está indo muito bem, mas
mesmo assim, ela se sente desapontada.
Aqui vão meus conselhos para Ana:
1) Continue ferozmente ambiciosa. O mundo atual está
borbulhando de oportunidades para pessoas ambiciosas
conseguirem sucesso e realização profissional. O caminho
específico ainda pode estar incerto, mas ele vai se acertar com
o tempo, apenas entre de cabeça em algo que você goste.
2) Pare de pensar que você é especial. O fato é que, neste
momento, você não é especial. Você é outro jovem profissional
inexperiente que não tem muito para oferecer ainda. Você pode
se tornar especial trabalhando duro por bastante tempo.
3) Ignore todas as outras pessoas. Essa impressão de que o
gramado do vizinho sempre é mais verde não é de hoje, mas
no mundo da auto-afirmação via redes sociais em que vivemos,
o gramado do vizinho parece um campo florido maravilhoso. A
verdade é que todas as outras pessoas estão igualmente
indecisas, duvidando de si mesmas, e frustradas, assim como
você, e se você apenas se dedicar às suas coisas, você nunca
terá razão pra invejar os outros.
A Marcos Hardt Gestão Empresarial é uma consultoria formada por
uma equipe especializada em administração de empresas que
desenvolve, implementa e acompanha estratégias focadas em
resultados para organizações de diferentes segmentos.
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Rotina, Gestão por Diretrizes, Gestão Estratégica, Gestão de Projetos, Gestão
Financeira, Gestão Comercial, Gestão Operacional e Marketing Digital em
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