Agricultura
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Agricultura
Agricultura I n f o r m at i v o d a S e c r e ta r i a d e Es ta d o d a A g r i c u lt u r a G o v e r n o d o Es p í r i t o S a n t o q a n o 5 q n º 3 0 q 2 0 1 3 Sonho da casa própria chega a 499 pequenos agricultores q Quase 500 famílias de pequenos agricultores de 31 municípios capixabas estão em festa. Elas conquistaram um dos principais direitos do cidadão: a moradia. As moradias rurais foram construídas em parceria pelo Governo do Espírito Santo, a Caixa Econômica Federal a Associação dos Pequenos Agricultores do Estado do Espírito Santo/Movimento dos Pequenos Agricultores (Apagees/MPA), dentro do Projeto ‘Habitação Rural’, que faz parte do Programa ‘Vida no Campo’, coordenado pela Seag. “A principal função de um governante é gerar felicidade, é transformar a vida das pessoas para melhor, é garantir qualidade de vida para todos, indiscriminadamente, em todas as regiões. E esta entrega de moradias é parte deste trabalho, que também garante uma oportunidade a mais para que o cidadão do campo possa se manter na área rural com dignidade”, destacou o governador. O valor investido por essa parceria é de R$ 11,2 milhões, sendo R$ 3,99 milhões da Seag e R$ 7,2 mi- As casas foram construídas com recursos dentro do programa ‘Vida no Campo’ e da Caixa Econômica Federal lhões da Caixa, para a compra dos materiais necessários para a construção. A mão de obra e o terreno ficaram por conta do agricultor. “A construção das moradias rurais é fruto do compromisso do Governo do Espírito Santo com os movimentos sociais. A parceria com a Caixa e com a Apagees é um movimento em prol do desenvolvimento da agricultura familiar, que é predominante em nosso Estado”, declarou o secretário da Agricultura, Enio Bergoli. Os municípios contemplados foram Fundão, Itaguaçu, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins, Afonso Cláudio, Laranja da Terra, Apiacá, São José do Calçado, Sooretama, Linhares, Barragens Berinjela Para prevenir o envelhecimento precoce PÁG. 02 Idaf define áreas de proteção em barragens do Espírito Santo PÁG. 03 São Gabriel da Palha, Vila Valério, São Domingos do Norte, Governador Lindenberg, Pancas, Baixo Guandu, Colatina, Montanha, Ponto Belo, Pedro Canário, Pinheiros, Boa Esperança, São Mateus, Jaguaré, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Vila Pavão, Barra de São Francisco, Nova Venécia e Águia Branca. Famílias rurais comemoram casa nova Casados há cinco anos, Ramona e Diego Ribetti formam, junto com o filho Felipe, de apenas um ano, uma das 499 famílias que receberam uma das moradias do Programa ‘Vida no Campo’. “Não teríamos condições de construir nossa casa se não fosse essa iniciativa do Governo. Morávamos em uma pequena casa porque trabalhávamos como meeiros em uma propriedade e estaríamos na mesma condição sem essa oportunidade”, declarou Ramona. A família da agricultora Roseli Kruell, de Pinheiros, foi uma das beneficiadas e já está morando na nova casa. “Foi uma emoção muito grande quando recebemos nossa casa, pois antes tínhamos vergonha de chamar os parentes para nos visitar. Hoje, temos orgulho de dizer que moramos no campo”, afirmou. Plano Brasil Sem Miséria Ajuda na inclusão produtiva de 1.729 famílias extremamente pobres do Estado PÁG. 04 Produtores de manga faturam R$ 2 milhões na safra 2012/2013 q Os 1.262 produtores rurais do Espírito Santo que investem no cultivo de manga faturaram cerca de R$ 2 milhões com a comerciali- Municípios que mais produzem dentro do Polo de Manga Mantenópolis 330 t Laranja da Terra 274 t Pancas 210 t Itaguaçu 137 t Itarana 89 t Marilândia 36 t zação na produção da última safra. A produção capixaba atingiu 3.400 toneladas, um recorde, numa área plantada de 1.200 hectares (ha). Para ampliar os cultivos, o Governo do Estado repassará, em 2013, 60 mil mudas de manga aos agricultores cadastrados no Polo, quantidade suficiente para ampliar a área plantada em 50%, com novos 600 ha. “As mudas adquiridas são distribuídas seguindo um rigoroso cadastro realizado pelo Incaper, que tem como foco os agricultores familiares e o zoneamento econômico e ecológico para as plantações de manga”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Atualmente, somente no Polo de Manga, são 800 ha implantados em 17 municípios da Região Noroeste do Estado, onde as condições de clima e de solo são as mais indicadas para o cultivo da fruta. Os principais destinos da produção capixaba são a empresa de produção de polpa Trop Brasil (2,4 mil t), a Ceasa-ES (768 t) e os programas governamentais de aquisição de alimentos (230 t). “Nosso trabalho é ofertar ao agricultor familiar boas opções e as melhores condições de diversi- O incentivo do Incaper garante assistência qualificada aos produtores rurais ficar a produção agropecuária. O Incaper é um parceiro sólido do produtor rural e gradativamente estamos ampliando esse apoio”, ressalta o presidente do órgão, Evair Vieira de Melo. Terceira atividade em importância da agropecuária capixaba, a fruticultura gera cerca de 60 mil empregos diretos, está presente em 85 mil ha e apresenta faturamento superior a R$ 700 milhões. 2 Agricultura em Movimento aRTIGO Inovação na pecuária gera ganhos econômicos e ambientais q A pecuária bovina é a segunda atividade agrícola mais importante do Espírito Santo. Está presente em mais de 27 mil propriedades rurais e gera 20% da renda agrícola capixaba, aquela que fica nas propriedades rurais, por meio da produção de leite e carne. Mas ela já foi considerada, em passado recente, uma atividade esgotadora de recursos naturais, em face da utilização de grandes áreas a partir de modelos extensivos de produção, com baixo ingresso de conhecimentos e tecnologias, tendo como decorrência principal a baixa remuneração aos pecuaristas. Mas, essa realidade está mudando! Em 1992, havia 400 mil hectares de pastagem degradados no Estado. Duas décadas após, segundo estudos recentes do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), esse espaço foi reduzido em 40%. Essa conquista é creditada à inovação tecnológica nos sistemas de produção de leite e carne, empreendida pelos nossos pecuaristas. Mudança de comportamento! Os últimos Censos Agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam ainda uma redução de área com pastagem no Espírito Santo em cerca de 500 mil hectares. Em dez anos, a área com pastagem caiu de 1,85 milhão para 1,35 milhão de hectares, mas a produção de leite e carne aumentou no período em torno de 50%. Conhecimento aplicado na prática! É cada vez mais comum na pecuária do Espírito Santo o uso de tecno- logias de ponta como pastejo rotacionado, adubação e irrigação de pastagens, matrizes de alto padrão genético, inseminação artificial, transferência de embriões, capins de alta produtividade, dentre outras. Para acelerar a socialização desse conhecimento, o Governo do Espírito Santo, por meio da Seag e de seus órgãos vinculados, Incaper e Idaf, conduzem vasto programa de melhoria da qualidade e aumento da produtividade do leite, por meio de uma ampla parceria com a OCB-ES, cooperativas do setor lácteo, Faes, Fetaes, Senar, Sebrae-ES, indústrias de laticínios e instituições de crédito rural. Já são quase 500 comunidades rurais, em 53 municípios produtores de leite, beneficiadas pelo programa. Com recursos do Governo do Estado, já foram distribuídos centenas de tanques de resfriamento de leite, implantados mais de 150 núcleos comunitários de inseminação artificial, além da cessão de milhares de doses de sêmen a preços subsidiados, todos os anos. São alguns exemplos de iniciativas que contribuem para melhorar a competitividade dos pecuaristas, principalmente aqueles de pequeno porte. Atualmente, são muitos os pecuaristas que já produzem de 20 a 25 mil litros de leite por hectare/ano, ante a uma média estadual que não chega a 1,5 mil. E a vantagem não é só o aumento da renda. Com a redução da área com pastagem, há uma “sobra” que começa a ser utilizada na recuperação de nascentes, de margens de rios e de áreas íngremes. Felizmente, temos um estoque de conhecimentos e tecnologias disponível que permite se produzir cada vez mais carne e leite em menor área, com menor custo e melhor qualidade do produto. Assim, o desenvolvimento da pecuária é estratégico tanto para a ampliação da renda no campo, quanto para se avançar na recuperação ambiental, tão necessária para que a produção de alimentos esteja garantida para as futuras gerações. Quem viver, verá! Berinjela: Saúde rica em magnésio ajuda a prevenir o envelhecimento precoce q Comum nas refeições dos capixabas, a berinjela é encontrada durante todo o ano no mercado da Ceasa/ES, em especial nos meses de fevereiro a abril quando ocorre o pico da oferta. Além de chamar a atenção pela coloração, a hortaliça fruto detém grande quantidade de nutrientes. Em 2012, foram 1.856.066 quilos comercializados na Ceasa/ES, em Cariacica. O preço médio tem sido cotado a R$ 0,72 o quilo e o município de Santa Maria de Jetibá lidera as vendas. Rica em fibras, cálcio, fósforo, potássio, magnésio e vitaminas A, B, C e K, a berinjela apresenta alto teor de água, favorece o bom funcionamento do organismo e é indispensável no cardápio. “Entre os diversos benef ícios encontrados na hortaliça estão o auxílio na perda de peso: uma porção de 100 gramas contém apenas 26 calorias. Possui magnésio, que está presente em grande quantidade, e, além disso, ajuda a prevenir a diabetes por auxiliar na recepção da insulina - hormônio que tem a função de colocar a glicose (açúcar) para dentro da célula -, é importan- te para as funções cardíacas e previne o envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Renata Zuqui. Dicas dos especialistas A nutricionista Renata Zuqui alerta para alguns cuidados importantes na hora de comprar e armazenar a berinjela. “No momento de escolher a hortaliça é preciso avaliar a sua coloração, que deve ser na cor roxo escuro, sempre brilhante, sem manchas, rachados e machucados. Não adquirir as que estão muito maduras, pois o sabor fica mais amargo. Quando guardá-las na geladeira, não colocar legumes ou verduras por cima, para evitar que amassem”, ensina. O suco de berinjela com laranja, segundo estudos, tem ação na redução do colesterol. Para prepará-lo basta bater no liquidificador duas laranjas com um pedaço médio de berinjela até a mistura ficar homogênea para servir. Outra dica é preparar a “caponata” de Berinjela, um prato de entrada de origem italiana que rende aproximadamente um quilo de pasta. Enio Bergoli Secretário de Agricultura do Espírito Santo expediente Renato Casagrande Governador do Estado do espírito santo Givaldo Vieira Vice-Governador do Estado do espírito santo Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Carlos Luiz Tesch Xavier Subsecretário para Assuntos Administrativos Evair Vieira de Melo Projeto editorial Bumerangue Produção de Comunicação Redação Léo Júnior, Mike Figueiredo, Eduardo Brinco, Juliana Esteves, Luciana Silvestre, Francine Castro, Rainã Jacobsen Maier, Lorena Quirino Pelissari e Rodolfo Harckbart. Revisão Tríade Comunicação DESIGN GRÁFICO Diretor-Presidente do instituto capixaba de pesquisa, assistência técnica e extensão rural - Incaper Allan Ost, Roges Morais Davi Diniz Ceasa/ES, IDAF, Incaper e SEAG DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO - IDAF José Paulo Viçosi DIRETOR-PRESIDENTE DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO ESPÍRITO SANTO - CEASA/ES Fotos Impressão DIO/ES PARTICIPE DO ESPAÇO DO LEITOR! Mande suas sugestões, dúvidas e críticas e participe do informativo Agricultura em Movimento. agriculturaemmovimento@ seag.es.gov.br q Rua Raimundo Nonato, 116, Forte São João, Vitória, ES, Cep: 29010-540 q Tel.: (27) 3636-3651 Caponata de Berinjela • 1/2 copo americano de vinagre branco; • 1 pimentão vermelho e 1 amarelo cortado em cubos grandes; • 1 maço pequeno de manjericão; • 2 colheres de sobremesa rasas de açúcar; • 2 cebolas cortadas em cubos grandes; • 2 tomates sem pele e sem semente; • 3 unidades de pimenta dedo de moça sem semente e picada; • 4 berinjelas cortadas em cubos; • 4 colheres de alcaparras lavadas; • 12 dentes de alho partidos em rodelas bem finas; • 300 ml de azeite virgem; • Azeitonas verdes e pretas picadas, uva passa e sal a gosto. “Coloque de duas a três colheres de azeite numa frigideira e refogue a cebola, os pimentões e o alho, nessa ordem. Acrescente as berinjelas, deixando-as soltar água. Coloque o restante dos ingredientes, inclusive o do azeite, e cozinhe em fogo bem baixo até que fiquem macias. Quando pronto, espere esfriar e disponha em potes bem fechados. A caponata pode ser conservada por 15 dias”, conclui a nutricionista. Ceasa q Idaf q Incaper q Seag 3 Instrução Normativa define áreas de proteção em barragens do Espírito Santo q O Idaf publicou a Instrução Normativa nº 001, de 11 de março de 2013, que institui os parâmetros para o estabelecimento de faixas de Área de Preservação Permanente (APP) em barragens licenciadas pelo Instituto. O novo Código Florestal (Lei Federal 12.651), aprovado em 2012 pelo Congresso Nacional, define que as faixas de APP em barragens devem ser regulamentadas pelo órgão licenciador. No Espírito Santo, o Idaf é responsável pelo licenciamento de barragens com até quinze hectares de área inundada, que correspondem a aproximadamente 85% das existentes. As demais barragens são licenciadas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Pela legislação federal, não será exigido o estabelecimento de faixa para barragens com área inundada inferior a um hectare. Para os casos de barragens com área inundada maior que um e com até quinze hectares, as faixas de APP exigidas no licenciamento ambiental serão estabelecidas conforme determinação da nova Instrução Normativa: As barragens com área inundada inferior a um hectare estão isentas de criação da faixa de Área de Preservação Permanente para obter licenciamento I - 5 metros, para barragens localizadas em imóveis rurais com área de até 1 módulo fiscal. II - 8 metros, para barragens localizadas em imóveis rurais com área superior a 1 módulo fiscal e de até 2 módulos fiscais. III - 15 metros, para barragens localizadas em imóveis rurais com área superior a 2 módulos fiscais. Saiba mais Para o diretor-técnico do Idaf, Eduardo Chagas, a nova Instrução Normativa é positiva para os pequenos produtores. “Anteriormente, independente da área do módulo fiscal, a faixa de APP deveria ser de 15 metros. Agora o produtor que dispõe de uma pequena área terá a opção de recuperar um trecho proporcio- nal ao espaço de que dispõe. Entendemos que é mais justo”, opina Chagas. Os produtores com barragens irregulares estão sujeitos a multas, que podem variar de R$ 50,00 a R$ 50 milhões, além de interdição ou embargo da atividade de construção e outras medidas administrativas. Módulo fiscal: unidade de medida agrária, expressa em hectares, fixada para cada município, que corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural para que sua exploração seja economicamente viável. No Espírito Santo, o valor do módulo fiscal pode variar de 16 a 60 hectares. Produtor de Brejetuba tem o melhor café arábica do Espírito Santo Joselino levou para casa uma moto 0 KM e R$ 10 mil em dinheiro q O cafeicultor Joselino Meneguete, do município de Brejetuba, foi o grande vencedor do 12º Prêmio de Qualidade dos Cafés Arábica das Montanhas do Espírito Santo. O lote produzido por Joselino Meneguete obteve a melhor nota entre as 500 amostras inscritas, provenientes de 300 propriedades rurais de 15 municípios capixabas. Como prêmio, ele levou para casa R$ 10 mil e uma motocicleta. “Foi um trabalho simples e significativo, mas que valeu a pena. O auxílio dos técnicos do Incaper foi fundamental para conseguirmos um produto de qualidade. Com eles também aprendemos quais as melhores condições ambientais fazem parte da pontuação do concurso. Foi uma grata surpresa para mim vencer esse prêmio”, comemorou Joselino após receber a premiação. A segunda colocação ficou com Paulo Francisco Uhl, de Marechal Floriano, que também embolsou uma premiação de R$ 10 mil. “Esse evento consolida uma história de sucesso do café arábica das montanhas. Os produtores aceitaram o desafio, há 12 anos, de trabalhar com o conceito da qualidade dos grãos, e com visão de sustentabilidade. Hoje temos um café mais saboroso, que está consolidado e apreciado no mundo”, afirmou o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo. Além da premiação conquistada pelos dez primeiros colocados, os 32 cafeicultores finalistas do prêmio receberam um ágio mínimo de R$ 60, acima do valor de mercado, por saca de café comer- cializada. Ao todo foram comercializadas 600 sacas. O concurso foi realizado por Seag, Incaper, Bandes, Sebrae/ES e OCB/ES, com coordenação da Pronova. Café Arábica no Espírito Santo O café arábica é plantado em regiões frias e em altitudes superiores a 500 metros. Os municípios maiores produtores são Brejetuba, Iúna, Vargem Alta, Ibatiba, Afonso Cláudio, Irupi e Muniz Freire, cuja produção de cada supera 120 mil sacas por ano. Muitos cafeicultores desses locais alcançam rendimentos superiores a 40 sacas beneficiadas/ha, enquanto que a produtividade média estadual é de 16 sacas/ha. Classificação Final Paulo Uhl, de Marechal Floriano, também faturou R$ 10 mil com a segunda colocação Posição Nome Média final Município Prêmio 1º lugar Joselino Meneguete 93,20 Brejetuba R$ 10.000,00 e uma moto 2º lugar Paulo Francisco Uhl 91,50 Marechal Floriano R$ 10.000,00 3º lugar Alcideo Busato 91,12 Marechal Floriano R$ 7.000,00 4º lugar Antonio Mario Krohling 91,10 Marechal Floriano R$ 3.000,00 5º lugar Genildo Benicá 90,40 Castelo R$ 2.000,00 6º lugar Cesar Abel Krohling 89,85 Marechal Floriano R$ 1.000,00 7º lugar Elio Uliana 89,60 Brejetuba R$ 1.000,00 8º lugar Manoel Protazio de Abreu 89,23 Dores do Rio Preto R$ 1.000,00 9º lugar Josane Souza Lima Bissoli 88,50 Afonso Cláudio R$ 1.000,00 10º lugar Onofre Alves de Lacerda 87,90 Dores do Rio Preto R$ 1.000,00 4 Agricultura em Movimento Idaf disponibiliza mapas atualizados das divisas municipais do Espírito Santo q Já estão disponíveis no site do Idaf os mapas atualizados das linhas de divisas municipais do Espírito Santo. A atualização contempla mapas dos municípios, bacias hidrográficas, macrorregiões, microrregiões, região metropolitana e divisão político-administrativa. Segundo o geógrafo e chefe da Seção de Geografia e Cartografia do Idaf, Vailson Schineider, os mapas são fundamentais para auxiliar os municípios. “Além de servirem como diretriz para a aplicação de programas assistenciais, os mapas configuram-se como ferramentas essenciais na gestão dos municípios, sobretudo em relação à localização de empreendimentos que geram emprego e renda. A atualização inclui, por exemplo, a nova configuração da divisa entre os municípios de Vitória e Serra, aprova- Consumo de café cresce e bate recorde no Brasil q Estimativa da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) aponta que o consumo de cafés no Brasil para 2013 chegará a 21 milhões de sacas, representando um crescimento de 3% em relação a 2012 e se tornando o maior de todos os tempos. Em 2012, o consumo per capita no Brasil foi de 6,23 quilos de café em grão cru ou 4,98 quilos de café torrado, quase 83 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolução de 2,10%, em relação ao período anterior (2011). O desempenho supera o ano de 1965, tornando-se o maior consumo já registrado no Brasil, sendo maior que o consumo por habitante da Itália, da França e dos EUA. da pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governo do Estado em dezembro de 2012”, diz Schineider. A base cartográfica utilizada foram as ortofotos geradas em sobrevoos realizados entre os anos de 2007 e 2008. “A precisão pode chegar a cinco metros, ou seja, a linha pode se diferenciar em apenas cinco metros do espaço real. Vale ressaltar que, nos mapas disponibilizados anteriormente, essa diferença chegava a mais de 100 metros em alguns municípios do Norte do Estado”, complementa. Ortofoto A ortofoto é uma representação fotográfica de uma região em que todos os elementos apresentam a mesma escala, praticamente livre de erros e deformações, com a mesma validade de um plano cartográfico. Governo aumenta subsídio ao seguro rural da safra de inverno Incaper irá contribuir para a inclusão produtiva de 1.729 famílias extremamente pobres do ES q O Incaper irá contribuir para a inclusão produtiva de 1.729 famílias extremamente pobres do meio rural capixaba. A ação ocorrerá por meio do Plano Brasil Sem Miséria, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que objetiva garantir a segurança alimentar para famílias do meio urbano e rural de todo o país. De acordo com o coordenador do Plano Brasil Sem Miséria das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Vilmar Matter, existem, atualmente, 16 milhões de pessoas extremamente pobres no Brasil, sendo que 8 milhões vivem no campo. “Pretendemos, por meio das instituições oficiais de assistência técnica e extensão rural, realizar projetos de inclusão produtiva dessas famílias, no valor de R$ 2.400,00”, informou Vilmar. Em um período de até dois anos e meio, os profissionais do Incaper irão realizar diagnósticos participativos com essas famílias a fim de elaborar projetos de inclusão produtiva adequados à realidade. “Além de garantir a segurança alimentar, a proposta visa à comercialização de produtos por meio das políticas públicas existentes”, disse Vilmar. Para o coordenador de agricul- tura familiar e crédito do Incaper, José Brás Ventorim, o Incaper é a única instituição estadual que poderia executar o acordo de cooperação do Governo do Espírito Santo com o MDA. “Devido à atuação do Instituto em todos os municípios capixabas e ao conjunto de profissionais da extensão rural, assumimos o compromisso de realizar esse trabalho no Espírito Santo”, afirmou José Brás. Ele também disse que o Governo do Espírito Santo tem o compromisso de atender, em 2013, por meio do Projeto ‘Incluir no Campo’, três mil famílias extremamente pobres no A assistência técnica especializada não tem custos para o produtor familiar e é fundamental na condução das lavouras Estado. “Pelo acordo de cooperação com o MDA, parte dessas famílias já serão contempladas, o que demonstra o avanço no cumprimento das metas e na execução do Incluir no Campo”, falou José Brás. O projeto ‘Incluir no Campo’ é coordenado pela Seag e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seadh) e executado em parceria com MDA; Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) municipais; Incaper e secretarias Municipais de Agricultura e de Ação Social. q O Governo Federal oferecerá R$ 90 milhões para subvenção ao seguro rural da safra de inverno. O subsídio é uma ferramenta disponibilizada que reduz a parcela paga pelo segurado para adquirir o seguro agrícola. Com o aumento, o governo amplia em 50% o crédito para subvencionar o prêmio do seguro rural. Para as culturas de feijão, milho segunda safra e trigo, o percentual de subvenção chega a 70%, enquanto para aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale é 60% – para amendoim e girassol, 40%. Resíduos de pescado serão transformados em farinha em Linhares q Uma solução inteligente para aproveitar os resíduos sólidos do pescado começa a ser implantada em seis comunidades pesqueiras de Linhares. Uma indústria de farinha vai ser o destino das vísceras dos peixes, evitando o despejo em aterros sanitários ou rios. Equipamentos e veículos refrigerados serão destinados pela Seag para a coleta e transporte das vísceras e os pescadores vão receber capacitação para manipular os resíduos. A previsão é que o sistema completo esteja implantado em três meses.