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Como funciona a tecnologia DSL
por Curt Franklin - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
Quando você se conecta à Internet, pode fazê-lo por meio de um modem comum, de uma conexão à
rede de área local (LAN) de seu escritório, por meio de um modem a cabo ou de uma conexão por linha
de assinante digital (DSL). DSL é uma conexão de velocidade muito alta que usa os mesmos fios que
uma linha telefônica comum.
Eis algumas vantagens da DSL:
você pode manter sua conexão à Internet aberta e ainda usar a linha telefônica para
chamadas de voz;
a velocidade é muito maior do que a de um modem comum;
a conexão DSL não requer necessariamente uma fiação nova: ela pode usar a linha telefônica
já existente;
a companhia que oferece o serviço DSL geralmente fornecerá o modem como parte da
instalação.
Mas há algumas desvantagens:
uma conexão DSL funciona melhor quando você está mais próximo da estação de operação
do provedor;
a conexão é mais rápida para o recebimento do que para o envio de dados para a Internet;
o serviço não está disponível em qualquer lugar.
Neste artigo, vamos explicar como uma conexão DSL gerencia a compressão de mais informações
através da linha telefônica padrão, além de permitir que você faça chamadas telefônicas convencionais
mesmo que esteja online.
Linhas telefônicas
Se você leu Como funcionam os telefones, sabe que uma instalação telefônica padrão nos Estados
Unidos consiste de um par de fios de cobre que a companhia telefônica instala em sua casa. Os fios de
cobre têm muito espaço para transmitir mais do que suas conversas telefônicas: eles são capazes de
manipular uma largura de banda ou faixa de freqüência muito maior do que a necessária para a voz. A
tecnologia DSL explora essa "capacidade extra" para transmitir informações no fio sem perturbar a
capacidade da linha para transmitir conversações. O plano todo se baseia na utilização de freqüências
particulares para tarefas específicas.
Para compreender a DSL, primeiro você precisa saber algumas coisas a respeito de uma linha
telefônica normal: o tipo que os profissionais chamam de POTS (Plain Old Telephone Service), o serviço
telefônico convencional. Uma das maneiras como o POTS utiliza a maioria dos fios e equipamentos da
companhia telefônica é por meio da limitação das freqüências que os comutadores, telefones e outro
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equipamentos irão transmitir. A voz humana, em tons de conversação normal, pode ser transmitida em
uma faixa de freqüência de 0 a 3.400 Hertz (ciclos por segundo; veja Como funcionam os telefones para
uma excelente demonstração sobre esse assunto). Essa faixa de freqüência é minúscula. Por exemplo,
compare isso com a faixa da maioria dos alto-falantes estéreos, que cobrem aproximadamente de 20 a
20 mil Hertz. E os próprios fios têm o potencial de manipular freqüências de até vários milhões de Hertz
na maioria dos casos.
O uso de uma porção tão pequena da largura de banda total do fio se deve a razões históricas: lembre
que o sistema telefônico foi implementado usando um par de fios de cobre para cada casa por cerca de
um século. Ao limitar as freqüências transmitidas pelas linhas, o sistema telefônico pode empacotar
muitos fios em um espaço muito pequeno sem se preocupar com a interferência entre as linhas. Os
modernos equipamentos que enviam dados digitais em vez de analógicos podem aproveitar com
segurança essa capacidade muito maior da linha telefônica. A DSL faz exatamente isso.
DSL assimétrica
A maioria dos usuários domésticos e pequenos escritórios são conectados a uma linha DSL
assimétrica (ADSL). A ADSL divide as freqüências disponíveis em uma linha na suposição de que a
maioria dos usuários de Internet baixa (download) muito mais informações do que envia (upload). Com
base nessa premissa, se a velocidade de conexão da Internet para o usuário for três ou quatro vezes
mais rápida do que a conexão de retorno do usuário para a Internet, o usuário terá mais benefícios (a
maior parte do tempo).
Outros tipos de DSL incluem:
DSL de taxa muito alta de bits (VDSL) - essa é uma conexão rápida, mas funciona somente
em pequenas distâncias;
DSL simétrica (SDSL) - essa conexão, usada principalmente por pequenas empresas, não
permite que você use o telefone ao mesmo tempo, mas a velocidade de recepção e envio de
dados é a mesma;
DSL de taxa adaptável (RADSL) - essa é uma variação da ADSL, mas o modem pode
ajustar a velocidade da conexão dependendo do comprimento e da qualidade da linha.
Limitações de distância
O benefício exato que você verá dependerá, em grande parte, da distância a que se encontra da central
de operação da companhia provedora do serviço ADSL. A ADSL é uma tecnologia sensível à
distância: à medida que o comprimento da conexão aumenta, a qualidade do sinal e a velocidade da
conexão diminuem. O limite para o serviço ADSL é de 5.460 metros, apesar de, por motivos de
velocidade e qualidade, muitos provedores de ADSL terem estabelecido um limite menor para as
distâncias do serviço. Nos extremos dos limites de distância, os clientes ADSL podem perceber
velocidades muito abaixo das máximas prometidas, ao passo que os clientes mais próximos da central
de operação possuem conexões mais rápidas e podem obter velocidades extremamente altas no futuro.
A tecnologia ADSL pode proporcionar velocidades para baixar dados (da Internet ao cliente) máximas
de até 8 megabits por segundo (Mbps) à distância de cerca de 1.820 metros e velocidades para enviar
dados (do cliente para a Internet) de até 640 quilobits por segundo (Kbps). Na prática, a melhor
velocidade amplamente oferecida hoje é de 1,5 Mbps para baixar dados, com velocidades para enviar
dados variando entre 64 e 640 Kbps.
Você pode questionar: se a distância é uma limitação para a DSL, por que não é também uma limitação
para as chamadas telefônicas de voz? A resposta está nos pequenos amplificadores, chamados
bobinas de carga, que a companhia telefônica usa para intensificar os sinais de voz. Infelizmente
essas bobinas de carga são incompatíveis com os sinais ADSL; assim, uma bobina de voz na malha
entre seu telefone e a central de operação da companhia telefônica o impedirá de receber ADSL.
Outros fatores que podem desqualificá-lo para a recepção de ADSL incluem:
derivações de ponte ("bridge taps") - são extensões entre seu telefone e a central de
operação que prolongam o serviço para outros clientes. Apesar de você não perceber essas
derivações de ponte no serviço telefônico normal, elas podem prolongar o comprimento total
do circuito além dos limites de distância do provedor do serviço;
cabos de fibra ótica - os sinais ADSL não podem passar pela conversão de analógico para
digital e novamente para analógico se uma parte de seu circuito telefônico passa através de
cabos de fibra ótica;
distância - mesmo que você saiba onde fica sua central de operação (não se admire se não
souber, as companhias telefônicas não divulgam esses locais), olhar um mapa não dá
nenhuma garantia da distância que um sinal viaja entre sua casa e a central.
A seguir, vamos dar uma olhada em como o sinal é dividido e que equipamento a DSL utiliza.
Divisão do sinal e equipamento DSL
O sistema CAP
Há dois padrões concorrentes e incompatíveis para a ADSL. O padrão oficial para a ADSL, ANSI (em
inglês), é um sistema chamado multitom discreto, ou DMT. De acordo com os fabricantes de
equipamentos, a maioria dos equipamentos ADSL instalados hoje usa o DMT. Um padrão anterior e mais
facilmente implementado foi o sistema de amplitude/fase sem portador(CAP), usado em muitas das
instalações ADSL pioneiras.
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O CAP opera por meio da divisão dos sinais na linha telefônica em três bandas distintas: as
conversações de voz são transmitidas na banda de 0 a 4 kHz (quilohertz), já que estão todas nos
circuitos POTS. O canal para envio de dados (do usuário de volta ao servidor) é transmitido em uma
banda entre 25 e 160 kHz. O canal para baixar de dados (do servidor ao usuário) começa em 240 kHz e
vai até um ponto que varia dependendo de diversas condições (comprimento da linha, ruído da linha,
número de usuários em um comutador particular da companhia telefônica), mas é limitado a um máximo
de cerca de 1,5 MHz (megahertz). Esse sistema, com três canais amplamente separados, minimiza a
possibilidade de interferência entre os canais em uma linha ou entre os sinais de linhas diferentes.
O sistema DMT
O sistema DMT também divide os sinais em canais separados, mas não usa dois canais amplos para
enviar ou receber os dados da Internet. Em vez disso, o DMT divide os dados em 247 canais
separados, cada um com 4 kHz de largura.
Uma maneira de pensar sobre isso é imaginar que a companhia telefônica divide sua linha de cobre em
247 linhas diferentes, cada uma com 4 kHz, e então conecta todas a um modem. Você obtém o
equivalente a 247 modems conectados a seu computador de uma vez. Cada canal é monitorado e, se a
qualidade não for boa, o sinal será desviado para outro canal. Esse sistema constantemente desvia os
sinais entre os diferentes canais, buscando os melhores canais para transmissão e recepção. Além
disso, alguns dos canais inferiores (aqueles que começam em cerca de 8 kHz) são usados como canais
bidirecionais para as informações enviadas e recebidas da Internet. Monitorar e classificar as
informações nos canais bidirecionais e manter a qualidade de todos os 247 canais torna o DMT mais
complexo de implementar do que o CAP, mas dá maior flexibilidade em linhas de diferentes qualidades.
Filtros
O CAP e o DMT são similares do ponto de vista de um usuário de DSL.
Se você tiver ADSL instalado, quase certamente recebeu pequenos filtros para instalar nas tomadas
telefônicas usadas para outros fins. Eles são filtros de baixa freqüência: filtros simples que bloqueiam
todos os sinais acima de uma determinada freqüência. Como todas as conversações de voz ocorrem
abaixo de 4 kHz, os filtros de baixa freqüência são construídos para bloquear qualquer sinal acima de 4
kHz, evitando que os sinais de dados interfiram com as chamadas telefônicas convencionais.
O ADSL usa dois tipos de equipamentos, um no lado do cliente e outro no provedor de serviços de
Internet (ISP), companhia telefônica ou outro provedor de serviços DSL. No lado do cliente há um
transceptor DSL, que também pode prover outros serviços. O provedor de serviços DSL tem um
multiplexador de acesso DSL (DSLAM) para receber as conexões do cliente.
O transceptor
A maioria dos clientes residenciais chama seu transceptor como um "modem DSL". Os engenheiros na
companhia telefônica ou no provedor de internet (ISP) o chamam de ATU-R. Independentemente do
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nome pelo qual é chamado, ele é o ponto em que os dados do computador ou rede do usuário se
conectam com a linha DSL.
Foto cortesia de Allied Telesyn.
Modem DSL
O transceptor pode se conectar ao equipamento do cliente de diversas maneiras, apesar de a maioria
das instalações residenciais usar conexões USB ou Ethernet 10 base T. A maioria dos transceptores
ADSL vendidos pelos provedores de serviços de Internet e companhias telefônicas tem apenas a
função de transmissor/receptor, ao passo que os dispositivos usados por empresas podem combinar
roteadores de rede, comutadores (switches) de rede ou outros equipamentos de rede na mesma
plataforma.
O DSLAM
O DSLAM no provedor de acesso é o equipamento que realmente permite a existência da linha de
assinante digital. Um DSLAM faz conexões a partir de diversos clientes e os agrega em uma única
conexão de alta capacidade à Internet. Os DSLAMs geralmente são flexíveis e capazes de suportar
múltiplos tipos de DSL em uma única central de operação e variedades diferentes de protocolos e
modulação (tanto CAP quanto DMT, por exemplo) no mesmo tipo de DSL. Além disso, a DSLAM pode
prover funções adicionais, incluindo o roteamento ou a designação de um endereço IP dinâmico aos
clientes.
O DSLAM proporciona uma das principais diferenças entre o serviço ao usuário por meio de ADSL e
por modems a cabo. Como os usuários de modem a cabo geralmente compartilham uma malha de rede
que corre através de um bairro, em muitas situações a adição de usuários significa uma redução do
desempenho. O ADSL fornece uma conexão dedicada a partir de cada usuário até o DSLAM, o que
significa que os usuários não verão uma diminuição de desempenho à medida que novos usuários
forem acrescentados - isso até que o número total de usuários comece a saturar a única conexão de
alta velocidade à internet. Nesse ponto, uma atualização por parte do provedor de serviços pode
proporcionar desempenho adicional para todos os usuários conectados ao DSLAM.
Para informações sobre as taxas de ADSL e a disponibilidade nos Estados Unidos, visite Broadband
Reports (em inglês). Esse site pode fornecer informações sobre companhias de serviços ADSL em
determinadas áreas, as taxas cobradas e o nível de satisfação dos clientes, assim como uma
estimativa de distância de um ponto em relação à central de operação mais próxima.
Para mais informações sobre DSL e assuntos relacionados, confira os links na próxima página.
Mais informações
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Como funcionam os modens
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Como funciona a conexão VDSL
por Jeff Tyson - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
O uso de conexões rápidas de Internet cresceu muito nos últimos
anos. Conforme mais pessoas compram PCs e criam suas redes
domésticas, a demanda por conexões de banda larga (alta
velocidade) cresce sem parar. Duas tecnologias, os modems a cabo e
a ADSL (linha digital assimétrica para assinante), são as mais usadas
por essa indústria atualmente.
Embora ambas as tecnologias forneçam conexões muito mais rápidas
do que a conexão com modem 56K, ainda não são rápidas o bastante
para suportar a integração de serviços domésticos como a televisão
digital e o vídeo sob demanda.
Porém, outra tecnologia DSL conhecida como DSL com taxa muito
alta de bits (VDSL), é vista por muitos como o próximo passo no
fornecimento de um pacote completo de comunicação e entretenimento doméstico. Já existem algumas
empresas, como a U.S. West (agora parte da Qwest), que oferecem serviços VDSL em áreas
específicas. A conexão VDSL fornece uma largura de banda muito grande, com velocidade de até 52
megabits por segundo (Mbps). Se compararmos isso com a velocidade máxima da conexão ADSL ou do
modem a cabo (de 8 a 10Mbps), fica evidente que essa mudança das tecnologias de banda larga atuais
para as conexões VDSL poderia ter o mesmo impacto de quando migramos dos modems de 56K para a
própria banda larga. Conforme a VDSL for se tornando mais comum, pode ter certeza de que os pacotes
integrados ficarão mais baratos do que o valor total dos serviços vendidos separadamente.
Neste artigo, você vai aprender sobre a tecnologia de conexão VDSL, o motivo pelo qual ela é
importante e como ela se compara com outras tecnologias DSL. Mas antes, vamos dar uma olhada nos
princípios básicos da conexão DSL.
Princípios básicos da conexão DSL
Uma instalação de telefone padrão consiste em um par de fios de cobre que a empresa telefônica
instala na sua casa. Esse par tem bastante largura de banda para, além de conversas de voz, também
transportar dados. Os sinais de voz utilizam apenas uma fração da capacidade disponível nos fios. A
tecnologia DSL explora essa capacidade restante para transmitir informações no fio, sem perturbar a
capacidade da linha para transmitir conversações.
O serviço de telefonia padrão limita as freqüências que os comutadores, telefones e outros
equipamentos podem transportar. Nossas vozes, falando em tons normais de conversa, podem ser
transportadas em uma faixa de freqüência que vai dos 400 aos 3.400 Hertz (ciclos por segundo). Na
maioria dos casos, os fios têm o potencial para manipular freqüências de até vários milhões de Hertz.
Os equipamentos modernos, que enviam dados digitais em vez de analógicos, podem aproveitar muito
mais essa capacidade da linha telefônica, e é exatamente isso que a DSL faz.
A arquitetura de uma rede ADSL
A conexão ADSL usa dois equipamentos: um na extremidade do cliente e outro na extremidade do
provedor.
Transceptor - no local onde o cliente está há um transceptor DSL, que também pode fornecer
outros serviços.
Multiplexador de acesso DSL (DSLAM) - o provedor de serviços DSL tem um DSLAM para
receber as conexões do cliente.
A maioria dos clientes residenciais chama seu transceptor de modem DSL. Os engenheiros na
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companhia telefônica ou no provedor de Internet (ISP) o chamam de ATU-R, que significa Unidade
transceptora de ADSL - Remoto. Independentemente do nome pelo qual é chamado, ele é o ponto em
que os dados do computador ou rede do usuário se conectam com a linha DSL. O transmissor/receptor
pode se conectar ao equipamento do cliente de diversas maneiras, apesar de a maioria das instalações
residenciais usar conexões USB ou Ethernet 10 base T. A maioria dos transceptores ADSL vendidos
pelos provedores e empresas de telefonia é um simples transceptor, mas os equipamentos usados por
empresas podem combinar roteadores, comutadores ou outros equipamentos de rede no mesmo
dispositivo.
O DSLAM, no provedor de acesso, é o equipamento que realmente permite a existência da linha de
assinante digital. Um DSLAM faz conexões a partir de diversos clientes e os agrega em uma única
conexão de alta capacidade à Internet. Os DSLAMs costumam ser flexíveis e conseguem trabalhar com
diversos tipos de DSL, além de fornecerem funções adicionais como roteamento e atribuição de
endereços IP dinâmicos para os clientes. Para maiores informações sobre ADSL, consulte Como
funciona a tecnologia DSL.
A DSL é uma tecnologia sensível à distância: à medida que o comprimento da conexão aumenta, a
qualidade do sinal e a velocidade da conexão diminuem. O serviço de conexão ADSL tem uma distância
máxima de 5.460 m entre o modem DSL e o DSLAM, embora muitos provedores imponham um limite
ainda menor, por motivos de velocidade e qualidade do serviço. Nos pontos mais próximos aos limites
de distância, os clientes podem ter velocidades muito abaixo das velocidades máximas prometidas. Por
outro lado, os clientes que estão perto do escritório central ou terminal DSL, podem ter velocidades
muito próximas às máximas e até ultrapassar o limite atual.
Você pode se perguntar: se a distância é uma limitação para a DSL, por que não é também uma
limitação para as chamadas telefônicas de voz? A resposta está nos pequenos amplificadores,
chamados bobinas de carga, que a empresa de telefonia usa para intensificar os sinais de voz. Essas
bobinas de carga são incompatveis com os sinais DSL pois o amplificador prejudica a integridade dos
dados, o que significa que se houver uma bobina de voz entre o telefone e o escritório central da
empresa de telefonia, não é possível utilizar o serviço DSL. Há alguns fatores que podem impedir que
você receba a conexão ADSL.
Derivações de ponte ("bridge taps") - extensões entre seu telefone e a central de operação
que fornecem o serviço para outros clientes.
Cabos de fibra óptica - os sinais ADSL não podem passar pela conversão de analógico para
digital e novamente para analógico se uma parte de seu circuito telefônico passa através de
cabos de fibra ótica.
Distância - mesmo que você saiba onde fica sua central de operação (as companhias
telefônicas não costumam divulgar esses locais), olhar um mapa não dá nenhuma garantia da
distância que um sinal viaja entre sua casa e a central. Os fios podem seguir outros caminhos
mais confusos entre os dois pontos.
Os cabos de fibra ótica, um dos fatores que mais atrapalham as conexões ADSL, são, na verdade, o
que permite esse tipo de tecnologia. Vamos descobrir o motivo na próxima seção.
VDSL e outros tipos de DSL
A VDSL usa os fios de cobre da sua linha telefônica de forma bem parecida com o que a ADSL faz, mas
com algumas diferenças. A VDSL consegue atingir velocidades incríveis, chegando a 52 Mbps para
baixar dados (entrada) e 16 Mbps para enviar dados (saída). Esses valores são muito mais rápidos do
que a ADSL, que fornece até 8 Mbps para sua casa e 800 Kbps (kilobits por segundo) saindo da sua
casa. Mas como tudo tem um preço, o desempenho incrível da VDSL não poderia ser diferente: ela só
pode operar com os fios de cobre por uma pequena distância, algo em torno de 1.200 metros.
O segredo da VDSL é que as empresas de telefonia estão trocando
muitas de suas conexões principais por cabos de fibra ótica. Na
verdade, várias empresas de telefonia já planejam a instalação FTTC,
na qual vão substituir todas as linhas de cobre existentes até o ponto
em que sua linha telefônica chega à sua casa. Além disso, as que não
planejam a opção anterior, esperam implementar ao menos a instalação
FTTN, que levará os cabos de fibra ótica até o entroncamento principal
de cada bairro.
Ao colocar um transceptor VDSL na sua casa e um gateway VDSL no
entroncamento, o problema da limitação é superado. O gateway cuida
Foto cedida por Corning
do problema da conversão analógica-digital-analógica, que não permite
Um fio de fibra ótica
que a conexão ADSL ocorra em cabos de fibra ótica. Ele converte os
dados recebidos do transmissor/receptor em pulsos de luz que podem ser transmitidos pelo sistema de
fibra ótica até a central, local em que os dados são enviados à rede apropriada para que atinja seu
destino final. Quando os dados são reenviados ao seu computador, o gateway VDSL converte o sinal
vindo no cabo de fibra ótica e o envia para o transmissor/receptor. O mais impressionante é que todo
esse processo acontece milhões de vezes a cada segundo.
A ADSL e a VDSL são apenas dois representantes do time de conexões DSL. Mais à frente, você
poderá ver um gráfico que lista as outras variações e compara seus desempenhos.
Há muitas variações da tecnologia DSL. Na verdade, há tantas que é muito fácil encontrar o termo
xDSL (no qual o x é uma variável), quando o assunto são as conexões DSL em geral.
DSL assimétrica (ADSL) - é chamada de assimétrica porque a velocidade para enviar dados
é maior do que a velocidade para baixar dados. A ADSL funciona assim porque a maioria dos
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usuários da Internet procura ou visa baixar dados com muito mais freqüência do que os envia.
DSL com alta taxa de bits (HDSL) - fornece taxas de transferência comparáveis às de uma
linha T1 (cerca de 1,5 Mbps) e recebe e envia dados com a mesma velocidade, mas precisa
de duas linhas separadas da sua linha de telefone normal.
DSL ISDN (ISDL) - criada principalmente para os usuários já existentes da ISDN (rede digital
de serviços integrados), a ISDL é mais lenta do que os outros tipos de DSL, operando a uma
taxa fixa de 144 Kbps em ambas as direções. A vantagem para os clientes da ISDN é que eles
podem usar seu equipamento atual, mas o ganho de velocidade real costuma ser de apenas
16 Kbps (a ISDN funciona a 128 Kbps).
DSL simétrica de múltiplas taxas (MSDSL) - uma DSL simétrica capaz de usar mais de uma
taxa de transferência, definida pelo provedor e normalmente baseada no nível (preço) do
serviço.
DSL de taxa adaptável (RADSL) - variação popular da ADSL, que permite que o modem
ajuste a velocidade da conexão, dependendo do comprimento e da qualidade da linha.
DSL simétrica (SDSL) - assim como a HDSL, recebe e envia dados com a mesma velocidade
e, embora a SDSL também precise de uma linha separada do telefone, utiliza apenas uma
linha (em vez das duas usadas pela HDSL).
DSL com taxa muito alta de bits (VDSL) - conexão extremamente rápida e assimétrica, mas
só funciona por uma curta distância em fiação de cobre.
DSL de voz (VoDSL) - um tipo de telefonia IP, a VoDSL permite que várias linhas de telefone
sejam combinadas em uma única linha com capacidade de transmissão de dados.
A tabela abaixo fornece uma comparação entre as várias tecnologias DSL:
Tipo
Velocidade Velocidade
Compatível
Distância
Linhas
máxima de máxima de
com
máxima necessárias
envio
recebimento
telefone
ADSL
800 Kbps
8 Mbps
5.500 m
1
Sim
HDSL
1,54 Mbps
1,54 Mbps
3.650 m
2
Não
IDSL
144 Kbps
144 Kbps
10.700 m
1
Não
MSDSL
2 Mbps
2 Mbps
8.800 m
1
Não
RADSL
1 Mbps
7 Mbps
5.500 m
1
Sim
SDSL
2,3 Mbps
2,3 Mbps
6.700 m
1
Não
VDSL
16 Mbps
52 Mbps
1.200 m
1
Sim
Como você pode ver, a VDSL fornece um acréscimo significativo no desempenho, se comparada a
qualquer outra versão. Mas para que a VDSL se torne disponível em larga escala, vamos ter que
padronizá-la antes.
Padrão VDSL: DMT
Após longas batalhas, rumo à padronização, travadas entre a VDSL Alliance (uma parceria entre a
Alcatel, Texas Instruments e outras empresas), que apóia o uso da VDSL com um sistema de transporte
chamado DMT, e a VDSL Coalition (liderada pela Lucent e pela Broadcom), que propõe um sistema de
transporte que utiliza um par de tecnologias chamadas QAM (modulação de amplitude por quadratura) e
CAP (fase e amplitude sem portadora), o DMT saiu vencedor. De acordo com os fabricantes de
equipamentos, a maior parte dos equipamentos ADSL atuais utiliza tecnologia DMT.
O DMT divide os sinais em 247 canais separados, cada um deles com 4 kilohertz (kHz, ou mil ciclos por
segundo) de largura. Uma maneira de pensar sobre isso é imaginar que a empresa de telefonia divide
sua linha de cobre em 247 linhas diferentes, cada uma com 4 kHz, e então conecta cada uma a um
modem. Você obtém o equivalente a 247 modems conectados a seu computador de uma só vez.
A tecnologia DMT divide a banda disponível em 247 canais
diferentes de 4 kHz cada
Cada canal é monitorado e, se a qualidade não for boa, será desviado para outro canal. Esse sistema
desvia os sinais constantemente, buscando os melhores canais para a transmissão e a recepção. Além
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disso, alguns dos canais inferiores (aqueles que começam em cerca de 8 kHz) são usados como canais
bidirecionais para as informações enviadas e recebidas da Internet. Monitorar e classificar as
informações nos canais bidirecionais e manter a qualidade de todos os 247 canais torna o DMT mais
complexo de implementar do que outras tecnologias, mas dá maior flexibilidade em linhas de diferentes
qualidades.
Para mais informações sobre a conexão VDSL e assuntos relacionados, confira os links na próxima
página.
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