Biologia – 2ª Série

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Biologia – 2ª Série
Biologia – 2ª Série
Resumo – Reino Metafita
Data: 20 de agosto de 2008
Conquista do ambiente terrestre pelos Vegetais
Surgimento de sistema de fixação e absorção de água pela raiz.
Surgimento de sistema de sustentação com o advento da lignina, impermeabilizante e rígida.
Surgimento de sistema de condução de água e nutrientes pelos vasos condutores de seiva.
Surgimento de maior superfície exposta com as folhas, mas precisam de proteção contra
desidratação.
Surgimento de cutina para impermeabilização, mas a impermeabilização dificulta a respiração e
transpiração.
Surgimento de estômatos, aberturas reguláveis para transpiração e respiração.
Desenvolvimento de estruturas de propagação vegetativa.
Surgimento de sementes e frutos que favorecem a dispersão dos vegetais para locaias distantes
da planta mãe.
Conceitos Fundamentais em Botânica
Talófitas= não podemos distinguir caule, folha e raiz.
Cormófitas= São vegetais que possuem raiz , caule , folha.
Avasculares ou atraqueófitas= não possuem vasos condutores de seiva.
Vasculares ou traqueófitas= possuem vasos condutores de seiva.
Criptógamas= não possuem flores.
Fanerógamas= possuem flores ou estróbilos.
Anespermáticas= plantas que não produzem sementes.
Espermáticas= plantas que produzem sementes.
Sifonógamas+ plantas que formam tubo polínico. São independentes da água para a fecundação.
Ciclos de reprodução de seres Vivos
Ciclo Haplonte
Ser haplóide (n)
E!
E!
Esporos (n)
Gametas (n)
fecundação
R!
Zigoto (2n)
Ciclo Diplonte
Ser diplóide (n)
R!
E!
Zigoto (2n)
Gametas (n)
fecundação
Ciclo Haplonte – Diplonte
Ser haplóide (n)
E!
E!
Esporos (n)
Gametas (n)
fecundação
R!
ser diplóide (2 n)
Zigoto (2n)
E!
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Anita
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Resumo – Reino Metafita
Data: 20 de agosto de 2008
Criptógamas – Briófitas
Talófitas= não podemos distinguir caule, folha e raiz.
Avasculares= não possuem vasos condutores de seiva.
Criptógamas= não possuem flores.
Têm tecidos simples, tamanhos reduzidos e são dependentes
da água para respiração e reprodução.
São consideradas os anfíbios do Reino Metafita: são as
primeiras plantas na conquista do ambiente terrestre, mas
dependem da água para a respiração e reprodução.
Distribuição de nutrientes célula a célula por difusão, graças a
um gradiente de concentração.
Habitat= Aquático ou terrestre úmido e sombreado.
Importância ecológica= ajuda a manter encostas; formam
turfeiras que acumulam umidade e que são usadas como
combustíveis, quando desidratadas.
3 classes =
Briopsida – musgos
Antoceropsida – antóceros
Hepaticopsida – hepáticas
Reprodução
Assexuada: As hepáticas podem fazer reprodução assexuada por meio de estruturas
multicelulares chamadas propágulos que se soltam da planta mãe. Os musgos formam brotos
laterais que se desenvolvem em novas plantas.
Sexuada: Reprodução com metagênese (alternância de gerações ciclo haplodiplobionte) .
– geração duradoura gametófito
Gametófito= planta n que faz gametas.
Esporófito= planta 2n que faz esporos.
As briófitas da classe Briopsida são dióicas, ou
seja, são necessários dois seres para abrigar os dois
sexos distintos. Macho e fêmea estão em plantas
separadas.
O gametófito do musgo masculino forma no seu
ápice, um anterídio, gônada masculina que fabrica por
mitose gametas masculinos chamados anterozóides.
O gametófito do musgo feminino forma no seu
ápice, um arquegônio, gônada feminina que fabrica
gametas femininos chamados oosferas, por mitose.
Normalmente, um arquegônio possui uma ou poucas
oosferas.
Com auxílio de água ambiental, como de chuva,
os anterozóides são levados por respingos até o
arquegônio e nadam até a oosfera, fecundando-a. Dá-se origem ao zigoto (2n), que cresce e forma
uma haste, sobre a qual aparece uma cápsula e uma caliptra. O conjunto formado por haste,
cápsula e caliptra, constitui o esporófito 2n. O esporófito vive sobre o gametófito , que o nutre
(esporófito depende do gametófito, parasita-o). Dentro da cápsula, células fazem meioses e
originam esporos. Quando a cápsula está repleta, a cai caliptra, a cápsula se abre e os esporos
caem no solo. Estes esporos germinam e surgem filamentos chamados protonema. Deste
protonema serão formados novos gametófitos.
Nas Antoceropsida, o esporófito não apresenta cápsula na ponta da haste. A meiose
ocorre na extremidade da haste e os esporos são liberados para o meio.
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Data: 20 de agosto de 2008
Veja abaixo a representação esquemática do ciclo de reprodução de briófitas:
E!
E!
Gametófito
anterídeo
anterozóide
planta ♂ n
gônada n
♂
gameta n ♂
E!
*
R!
E!
protonema
E!
haste
Esporos
cápsula
Esporófito
n
caliptra
planta (2n)
planta ♀ n
2n
E!
E!
Gametófito
Zigoto
E!
arquegônio
gônada n ♀
oosfera (n)
gameta ♀
* Fecundação depende de água ambiental
Pteridófitas
Cormófitas= São vegetais que possuem raiz , caule , folha.
Geralmente suas folhas são compostas por pares de folíolos que dão aspecto de asas ou penas,
o que justifica o nome do grupo.
Vasculares= possuem vasos condutores de seiva, por isso podem ter tamanhos maiores
Tamanhos variáveis. São dependentes da água para reprodução. São pouco impermeáveis, logo
não resistem bem à desidratação.
Importância ecológica= ajudam a povoar
ambientes com grande umidade, podem ser
consideradas pragas em alguns ambientes,
algumas fazem associações com cianofíceas,
tornando-se fixadoras de nitrogênio.
2 classes =
Pterófitas:Samambaia
Licófitas: licopodíneas
Psilofita: Psylotum
Esfenofita: cavalinha
Psylotum
Samambaia
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Reprodução
Assexuada: Por meio de pontos vegetativos que se formam no rizoma (tipo de caule que se forma
paralelamente ao solo e acumula reserva de alimento).
Sexuada: com metagênese ou alternâncias de gerações – geração duradoura esporófito
Quando maduras, as samambaias (2n) desenvolvem estruturas chamadas de soros, localizadas
na face inferior das folhas, dentro dos soros encontram-se os esporângios, nos quais por meiose
(R!) são produzidos esporos (n). Ao cair no solo, o esporo se desenvolve em uma plantinha
haplóide chamada de prótalo (gametófito) hermafrodita. O gametófito é monóico, ou seja, uma
mesma planta tem os dois sexos, os dois tipos de gônadas. Os anterídios produzem anterozóides
e os arquegônios produzem oosferas. Os anterozóides nadam pela superfície úmida do prótalo
até alcançar os arquegônios. Apenas um anterozóide fecunda a oosfera o que gera um zigoto (2n)
que dá origem à fase esporofítica. O zigoto se desenvolve e dá origem ao esporófito diplóide que
cresce sobre o prótalo.
Veja abaixo a representação esquemática do ciclo de reprodução de pteridófitas:
E!
anterídeo
anterozóide
gônada ♂ n
gameta ♂ n
E!
*
protalo
gametófito
monóico n
zigoto 2n
E!
Esporófito
planta (2n)
E!
arquegônio
gônada ♀ n
E!
oosfera
gameta ♀ n
E!
E!
R!
esporos
(n)
esporângios
nos soros
raiz
caule
folhas com
folíolos
fértes
* Fecundação depende de água ambiental
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Gimnospermas
Cormófitas= corpo com definição de caule, folha e raiz.
Vasculares= têm vasos condutores de seiva.
Fanerógamas= possuem flores, os estróbilos.
As coníferas são Sifonógamas= formam tubo polínico.
Espermatófitas= originam sementes.
Podem ser divididas em dois grupos: as cicadáceas e as coníferas.
Cicadáceas
Árvores ou arbustos com aparência de palmeira, dióicas, com
até 3 m de altura. As folhas são compostas, com pequenos espinhos
na base dos pecíolos. Durante a reprodução, o gameta masculino
flagelado é levado até a flor feminina pelo vento, cai em câmara
contendo água e nada até a oosfera para fecundá-la.
Coníferas
Árvores de grande porte, tronco espesso e muitos galhos.
Folhas longas e finas como agulhas (pinheiro) ou curtas e espessas
como escamas (araucária). São as primeiras sifonógamas, plantas
que formam tubo polínico que conduz o gameta masculino até a
oosfera.
Empregos:
industrial (papel, mobiliário)
ornamental (tuias, ciprestes, pinhas)
medicinal (taxol para câncer de ovário)
alimentar (pinhões)
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Angiospermas
Cormófitas
Vasculares
Fanerógamas
Sifonógamas
Espermatófitas
Sementes protegidas por frutos
Podem ser divididas em dois grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas
Cotilédones
Raiz
Caule
vasos condutores
Folhas
Pecíolo
Nervuras
Flores
Monocotiledôneas
1 por semente
fasciculada
Sem crescimento secundário
Feixes dispersos no caule
Alongadas, bainha desenvolvida
ausente
paralelas
Trímeras
Dicotiledôneas
2 por semente
Axial ou pivotante
Pode ter crescimento secundário
Anéis concêntricos
Sem bainha desenvolvida
presente
reticuladas
Tetrâmeras ou pentâmeras
Errata: anteras, esporos e palavras derivadas destes são paroxítonas, não acentuadas.
OBS: Agradecimentos ao ex aluno Alexandre Susyn pelos ciclos de gimnospermas e
angiospermas.
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