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Materiais de Acabamentos para
Construção
AULA 5 - MADEIRA COMO
MATERIAL DE ACABAMENTOS
Materiais de Acabamentos para Construção
Prof. Roberta Vendramini
1
“Sim, é possível usar a floresta sem destruir a
natureza! Produzir de forma sustentável,
gerando emprego, renda e cuidando do meio
ambiente.”
(ZENID, 2009)
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“O conhecido Selo Verde facilita bons negócios
em todo o mundo e representa a certeza de
que a produção é ambientalmente adequada,
socialmente justa e economicamente viável.”
(ZENID, 2009)
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“Ao adquirirmos um produto cuja matéria-prima
tem origem na exploração predatória e ilegal
dos recursos florestais, também dividimos a
responsabilidade pela degradação do meio
ambiente e, através de nossas escolhas,
podemos interferir para que nossas florestas
não sejam destruídas de forma predatória.”
(ZENID, 2009)
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Introdução
Na madeira, é possível ler a história da humanidade. Foi o
primeiro material a ser utilizado como elemento estrutural,
sejam vigas ou colunas, de acordo com Bauer (1994).
A Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e
ZIMMERMANN, 2009], grande construtora de edificações em
madeira laminada, afirma em seu site que:
A utilização da madeira como um componente para a
construção realizada sem emendas permanece no
tempo desde as primeiras cabanas e palafitas. Na
realidade, não há outro material no mundo que tem
acompanhado de forma sólida e duradoura a uma
sucessão de civilizações, e ainda mantem a sua
validade de uso, tanto na construção nas cidades e
nos campos.
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Introdução
Igrejas de Kizhi, na
Rússia. Edificações
construídas no
começo do século
XVIII, todas feitas de
madeira (incluindo
seus móveis e
painéis) sem possuir
nenhum prego ou
estrutura metálica
para suportar.
Figura 01: Igrejas de Kizhi, na Rússia (início do século XVIII)
Fonte: Gerente, Gottschalk e Zimmermann (2009)
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Introdução
Figura 02: Igrejas de Kizhi, na Rússia (início do século XVIII)
Fonte: Gerente, Gottschalk e Zimmermann (2009)
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Introdução
Objetivos da aula:
• conhecer as propriedades da madeira como material
de construção;
• identificar os usos da madeira na construção civil;
• identificar as aplicações da madeira como material de
acabamentos para piso, revestimento e forro;
• conhecer as espécies de madeira mais utilizadas para
piso, revestimento e forro.
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Como material de construção, a madeira:
• apresenta resistência mecânica tanto a esforços de
compressão como aos esforços de tração na flexão: foi o
primeiro material a ser usado em pilares, vigas e vergas;
• tem resistência mecânica elevada, superior ao concreto,
com a vantagem do peso próprio reduzido;
• resiste excepcionalmente a choques e esforços dinâmicos:
sua resiliência permite absorver impactos que romperiam
ou estilhaçariam outros materiais;
Fonte: Bauer (1994)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
• apresenta boas características de isolamento térmico e
absorção acústica;
• pode ser trabalhada com ferramentas simples;
• tem custo reduzido de produção, reservas podem ser
renovadas;
• em seu estado natural, apresenta uma grande
variedade de padrões estéticos e decorativos.
Fonte: Bauer (1994)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Figura 03: Aspecto decorativo da madeira - cores
Fonte: Brazolin (2011)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Figura 04: Aspecto decorativo da madeira - desdobro
Fonte: Brazolin (2011)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Figura 05: Aspecto decorativo da madeira - desenho
Fonte: Brazolin (2011)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Figura 06: Aspecto decorativo da madeira - desenho
Fonte: Brazolin (2011)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Graças aos processos de beneficiamento, é possível anular as
características negativas que a madeira apresenta em seu
estado natural:
• secagem artificial controlada: combate a degradação de suas
propriedades decorrente de alterações em sua umidade;
• tratamentos de preservação: combate a ação de seus
principais predadores (cupins, bactérias, etc);
• transformação em laminados, aglomerados, etc: compensa a
limitação de suas dimensões e marcante heterogeneidade de
sua constituição fibrosa.
Fonte: Bauer (1994)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Na construção civil, a madeira é utilizada de duas formas:
• em usos temporários: formas para concreto, andaimes
e escoramentos;
• em usos definitivos: estruturas de cobertura, nas
esquadrias (portas e janelas), nos forros, nos pisos, nos
revestimentos de parede como elementos de
decoração e como vedação nas casas pré-fabricadas de
madeira.
Fonte: Zenid (2009)
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1. Propriedades e usos da madeira
na construção civil
Tabela 01 - Consumo de madeira serrada amazônica pela construção
civil, no estado de São Paulo, em 2001
Fonte: Sobral et al. (2002 apud ZENID, 2009)
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2. Produtos de madeira
Os produtos de madeira utilizados na construção podem
ser divididos em:
• peças com pouco ou nenhum processamento:
madeira roliça;
• peças com vários graus de beneficiamento: madeira
serrada e beneficiada, lâminas, painéis de madeira,
madeira estrutural composta e madeira tratada com
produtos preservativos.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira roliça
• é o produto com menor grau de processamento da madeira;
• consiste de um segmento do fuste da árvore, obtido por
cortes transversais (traçamento) ou mesmo sem esses cortes
(varas: peças longas de pequeno diâmetro);
• na maior parte dos casos, sequer a casca é retirada;
• é empregada, de forma temporária, em escoramentos de
lajes (pontaletes) e construção de andaimes. Em construções
rurais, é freqüente o seu uso em estruturas de telhado.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira roliça
Figura 07: Madeira de eucalipto para escoramento
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira roliça
Figura 08: Escoramento de laje com madeira
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira serrada
• é produzida em unidades industriais - serrarias - onde as
toras são processadas mecanicamente, transformando a
peça originalmente cilíndrica em peças quadrangulares
ou retangulares, de menor dimensão;
• as serrarias produzem a maior diversidade de produtos:
pranchas, pranchões, blocos, tábuas, caibros, vigas,
vigotas, sarrafos, pontaletes, ripas e outros.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira serrada
Tabela 02: Dimensões dos principais produtos de madeira serrada
Fonte: NBR 7203 (1982 apud ZENID, 2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira serrada
Figura 09: Viga de eucalipto - reflorestada
Fonte: Google Images (2011)
Figura 10: Vigas de madeira - telhado
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira beneficiada
• é obtida pela usinagem das peças serradas, agregando valor às
mesmas;
• no aplainamento, as sobremedidas e as irregularidades são
retiradas, deixando a superfície mais lisa;
• o molduramento faz os cortes de encaixes – tipo macho-fêmea, por
exemplo, – no comprimento para peças destinadas a forros,
lambris, peças para assoalhos, batentes de portas, entre outros;
• no torneamento as peças tomam a forma arredondada, como
balaustres de escadas.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira beneficiada
Tabela 03: Dimensões das principais peças
de madeira beneficiada
Fonte: NBR 7203 (1982 apud ZENID, 2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira beneficiada
Figura 11: Encaixe macho-e-fêmea
Fonte: Google Images (2011)
Figura 12: Piso em madeira maciça sucupira com
encaixe macho-e-fêmea
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira laminada
• é obtida por um processo de fabricação que se inicia com o
cozimento das toras de madeira e seu posterior corte em lâminas
(por torneamento ou por faqueamento);
• no torneamento, a tora já descascada e cozida é colocada em torno
rotativo, dando origem a lâminas que serão destinadas à produção
de compensados;
• a lâmina faqueada é obtida a partir de uma tora inteira, da metade
ou de um quarto da tora, presa pelas laterais, para que uma faca do
mesmo comprimento seja aplicada sob pressão, produzindo fatias
únicas. Normalmente, essas lâminas são originadas de madeiras
decorativas de boa qualidade, com maior valor comercial,
prestando-se para revestimento de divisórias, com fins decorativos.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira laminada
A madeira laminada com
reaproveitamento de
matéria-prima, segundo
Colontonio (2008), além de
ecologicamente correta,
permite o efeito moderno de
dobras e curvas que
caracterizam o estilo Décor
Contemporâneo.
A cadeira ao lado, projeto
de Porfírio Valadares, é de
estrutura multilaminada e
pode ser encontrada na loja
Arquivo Contemporâneo.
Figura 13: Cadeira em estrutura multilaminada
Fonte: Arquivo Contemporâneo [200? apud COLONTONIO, 2008]
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2. Produtos de madeira
Madeira laminada
Figura 14: Cadeira composta por um bloco esculpido de multiestrato de lâminas
Fonte: Casa Matriz [200? apud COLONTONIO, 2008]
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2. Produtos de madeira
Madeira laminada
Figura 15: Cadeira de balanço Contour Rocker do arquiteto Franck Gehry, 1972
Fonte: Ribeiro (2000)
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2. Produtos de madeira
Painéis em madeira
• surgiram da necessidade de amenizar as variações dimensionais da
madeira maciça, diminuir seu peso e custo e manter as propriedades
isolantes, térmicas e acústicas;
• suprem uma necessidade reconhecida no uso da madeira serrada e
ampliam a sua superfície útil, através da expansão de uma de suas
dimensões - a largura - para, assim, otimizar a sua aplicação;
• dividem-se em:
a) compensado;
b) chapa de fibras:
- chapa dura;
- MDF: chapa de densidade média;
c) chapa de partículas:
- aglomerado;
- MDP: chapa de média densidade;
- OSB: painéis de partículas orientadas.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Compensado
• é composto de várias lâminas desenroladas, unidas cada uma,
perpendicularmente à outra, através de adesivo ou cola, sempre em
número ímpar, de forma que uma compense a outra, fornecendo maior
estabilidade e possibilitando que algumas propriedades físicas e
mecânicas sejam superiores às da madeira original;
• a espessura pode variar de 3 a 35 mm, com dimensões planas de 2,10m x
1,60, 2,75m x 1,22m e 2,20m x 1,10 m, sendo esta a mais comum;
• são encontrados no mercado três tipos: laminados, sarrafeados e
multissarrafeados. Os primeiros são produzidos com finas lâminas de
madeira prensada. No compensado sarrafeado, o miolo é formado por
vários sarrafos de madeira, colados lado a lado. O multissarrafeado é
considerado o mais estável, seu miolo compõe-se de lâminas prensadas e
coladas na vertical, fazendo um “sanduíche”.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Compensado
Figura 16: Compensado de madeira
Fonte: Nunes (2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: chapa dura
• a chapa dura ou hardboard, cujas marcas mais conhecidas são Duratex e
Eucatex, é obtida pelo processamento da madeira de eucalipto, de cor
natural marrom, apresentando a face superior lisa e a inferior corrugada;
(ZENID, 2009)
• o processo produtivo da chapa dura envolve um elevado volume de água
que é adicionado à fibra de madeira de eucalipto e, depois, retirado com a
ação de calor e pressão, fazendo com que as fibras do eucalipto fiquem
consolidadas em chapas de madeira. É um processo termomecânico, sem
a adição de resinas que não a lignina, resina natural do eucalipto.
(TÉCNICO EM DESIGN DE MÓVEIS, 2010)
• dentre os painéis de madeira reconstituída é o menos consumido
mundialmente e sua tecnologia de fabricação é considerada poluente e
obsoleta. É utilizado pelas indústrias moveleiras, de construção civil e
automobilística. (TÉCNICO EM DESIGN DE MÓVEIS, 2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: chapa dura
Com face superior lisa e face inferior
corrugada, o Eucadur é uma chapa dura
de fibras de eucalipto indicada para a
fabricação de móveis residenciais e de
escritórios: aplicação em fundos de
móveis e gavetas.
Figura 17: Eucadur: chapa dura
Fonte: Eucatex (2011)
Prensado à quente pelo processo
úmido, o que confere alta densidade ao
produto, o Eucadur também pode ser
utilizado nas indústrias automobilística,
de embalagens e de brinquedos e na
construção civil.
Obs.: conforme dados do site.
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: chapa dura
Ideal para a fabricação de produtos
que necessitam de ventilação,
displays e gôndolas, o Eucadur
Perfurado é uma chapa dura de
fibras de eucalipto com face
superior lisa e face inferior
corrugada.
Figura 18: Eucadur perfurado:
chapa dura
Fonte: Eucatex (2011)
Obs.: conforme dados do site.
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: chapa dura
Chapa dura de fibras de eucalipto
com revestimento melamínico
termofundido à baixa pressão, o
que confere ao produto ótima
resistência superficial à abrasão e ao
impacto, riscos e agentes
manchadores.
Figura 19: Formidur BP: chapa dura
Fonte: Eucatex (2011)
Obs.: conforme dados do site.
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: MDF
• o MDF (medium density fiberboard) é uma chapa de fibra de madeira com
densidade média (entre 500 e 800 kg/m³). É um aglomerado sofisticado,
composto de fibras de pinus mais resistentes e compactadas com resina à
alta pressão. É mais resistente e com textura mais uniforme que os
compensados e aglomerados; (NUNES, 2010)
• apresenta superfície plana e lisa, adequada a vários acabamentos, como
pintura, envernizamento, impressão, revestimento e outros; (ZENID, 2009)
• pode ser serrado, torneado, lixado, furado, trabalhado em encaixes,
malhetes e espigas, e recebe bem pregos, parafusos e colas; (ZENID, 2009)
• além da indústria moveleira, o MDF é utilizado na construção civil,
almofadas de portas, rodapés, divisórias, portas usinadas, batentes,
balaústres e peças torneadas. (NUNES, 2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: MDF
Figura 20: Chapa de fibra: MDF
Fonte: Nunes (2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: MDF
Figura 21: Rodapé em MDF
Fonte: Google Images (2011)
Figura 22: Rodapé em MDF
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Chapa de fibra: MDF
Figura 23: Portas em MDF: trabalho com baixo relevo
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: aglomerado
• é um painel feito com partículas de pinus aglutinadas com adesivo
sintético, uma espécie de cola;
• começou a ser fabricado no Brasil em 1966, e até hoje é aplicado em
estrutura de móveis (base, tampo e laterais), portas e divisórias, entre
outros;
• entre as vantagens deste material é que ele não propaga chamas e não
empena;
• não é um material resistente, pois não aguenta receber pregos e nem
parafusos que não sejam apropriados, pois pode rachar as placas, e em
função disso, é necessário usar dispositivos de montagem como calhas,
cavilhas e colas;
• tem pouca durabilidade e nenhuma resistência à umidade.
Fonte: Nunes (2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: aglomerado
Figura 24: Aglomerado de madeira
Fonte: Nunes (2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: MDP
•
•
•
•
o painel é composto de partículas de madeira ligadas entre si por resinas de última
geração que, sob ação de pressão e temperatura, polimerizam garantindo a coesão
do conjunto. As partículas são classificadas e separadas por camadas, as mais finas
sendo depositadas na superfície, enquanto que aquelas de maiores dimensões são
depositadas nas camadas internas; (ZENID, 2009)
pertence a uma nova geração de painéis de partículas de média densidade com
características superiores e totalmente distintas dos painéis de madeira
aglomerada de antigamente. É o material mais utilizado em lojas de modulados;
(NUNES, 2010)
é indicado para partes de móveis que não necessitem de usinagens em baixo
relevo, entalhes ou cantos arredondados, tais como: laterais, divisórias, prateleiras,
portas retas, frentes e laterais de gavetas, tampos retos e pós-formatos, bases
superior e inferior; (ZENID, 2009)
o baixo custo deste painel o faz ser um dos mais utilizados em todo mundo. Isso se
dá pelo fato de se usar partículas de madeira reflorestada ao invés de fibras, como
é o MDF. Há um maior aproveitamento da madeira, diminuindo assim o seu custo.
Assim, os móveis industrializados com o MDP são menos onerosos que aqueles
executados com outros materiais. (NUNES, 2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: MDP
Figura 25: Chapas em MDP com acabamentos variados
Fonte: Nunes (2010)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: MDP
Figura 26: Detalhe de chapas em MDP
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: OSB
•
•
•
•
os painéis de partículas orientadas ou oriented strand boards (OSB) foram
dimensionados para suprir uma característica demandada, e não encontrada,
tanto na madeira aglomerada tradicional quanto nas chapas MDF - a resistência
mecânica exigida para fins estruturais;
são formados por camadas de partículas ou de feixes de fibras com resinas
fenólicas, que são orientados em uma mesma direção e então prensados para sua
consolidação. Cada painel consiste de três a cinco camadas, orientadas em ângulo
de 90 graus umas com as outras;
são mais utilizados no exterior, principalmente na construção habitacional. Nos
EUA, a construção de casas apresenta características de uso intenso de madeira
serrada e de painéis, especialmente em paredes internas e externas, pisos e
forros, e nestes usos, os painéis OSB têm tido bom desempenho;
no Brasil, a produção de OSB é recente . Na construção civil já é possível ver sua
aplicação em obras temporárias (tapumes e alojamentos), divisórias e coberturas.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: OSB
Figura 27: Chapas em OSB
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Chapa de partículas: OSB
Figura 28: Tapume em painel de OSB
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
•
•
•
a madeira “engenheirada” inclui produtos já comuns em outros países,
especialmente do Hemisfério Norte, mas ainda relativamente desconhecidos entre
os brasileiros, ou no máximo familiares apenas a uns poucos especialistas;
este produto é conhecido como machine evaluated lumber - MEL ou machine
stress rated - MSR. Este produto não é facilmente encontrado no Brasil por várias
razões, entre as quais se inclui a falta de normalização das seções transversais das
peças usadas em estruturas, o alto custo do equipamento e da operação, além da
falta de tradição no uso de madeira de coníferas (tipo pinus) para fins estruturais;
pode compor também este grupo a madeira laminada e colada, na qual as tábuas
são dispostas e coladas, com as suas fibras na mesma direção, ampliando o
comprimento ou a espessura. Vigas laminadas e coladas, fabricadas com madeiras
de reflorestamento - pinus e eucalipto – preservadas contra ataque de insetos e
fungos, além de protegidas contra fogo e umidade, são encontradas no setor
brasileiro da construção civil.
Fonte: Zenid (2009)
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
A construtora Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e
ZIMMERMANN, 2009] destaca a importância da madeira laminada,
enquanto a usa com abundância e com função estrutural em várias de
suas obras:
Hoje, graças a mais avançada tecnologia de madeira laminada, a
perfeição da natureza, a perfeição das mais avançados técnicas de
produção industrial e à criatividade do trabalho em conjunto, abrese uma aplicação em cenários de imaginação sem fronteiras no
domínio da construção, da engenharia civil e da arquitetura. O
âmbito de aplicação da madeira laminada é praticamente
ilimitada. Exemplares conquistas foram implementadas para a
habitação, para uso industrial/agrícola/comercial, instalações
desportivas, pontes, torres de telecomunicações, etc. Devido à sua
extraordinária flexibilidade e à sua capacidade de se adaptar às
mais difíceis concepções e hipóteses, pelas suas ótimas
características, em termos de construção, as suas técnicas
avançadas e economicamente muito interessante, este material
reúne os requisitos da harmonia, design e opiniões de clientes
muitíssimo exigentes.
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 29: Viga em madeira laminada colada
Fonte: Google Images (2011)
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 30: Igreja construída com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 31: Igreja construída com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 32: Vinícola construída com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 33: Vinícola construída com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 34: Centro comercial construído com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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2. Produtos de madeira
Madeira estrutural composta
Figura 35: Centro comercial construído com madeira estrutural composta: laminada
Fonte: Holzbau Italia [200? apud GERENTE, GOTTSCHALK e ZIMMERMANN, 2009]
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3. Madeira como material de
acabamentos
Como material de acabamentos, a madeira é empregada
especialmente para:
• pisos;
• revestimentos (parede);
• forro.
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3. Madeira como material de
acabamentos
Listas de madeira por uso final
• A alocação das madeiras nos grupos de uso final (tabelas 4, 5 e 6) foi
desenvolvida pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) através de
um critério em que foram utilizadas as propriedades e/ou
características consideradas como o mínimo necessário para um bom
desempenho da madeira no uso especificado. Para cada uma das
propriedades escolhidas foram fixados valores mínimos e, às vezes,
máximos, tendo como base os valores de madeiras tradicionalmente
empregadas nos usos considerados.
• Esta estratégia foi adotada considerando que os especificadores de
madeira (engenheiros, arquitetos, compradores de empreiteiras,
carpinteiros etc.) têm o hábito de indicar somente as madeiras
tradicionais, como peroba rosa e pinho-do-paraná. Com isto, buscou-se
facilitar a aceitação de “novas” madeiras.
Fonte: Zenid (2009)
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3. Madeira como material de
acabamentos
Listas de madeira por uso final
• As listas de madeiras reunidas em grupos de uso final, tendo como
referências as madeiras de peroba-rosa, imbuia e pinho-do-paraná
são apresentadas, respectivamente, nas tabelas 4, 5 e 6.
• Ao se elaborar essas listas, buscou-se excluir espécies de madeira
que, embora sejam comercializadas, enfrentam restrições legais ou
têm uso alternativo mais rentável, como p. ex., a castanheira
(Bertholletia excelsa) e a copaíba (Copaifera spp.).
• Maiores informações técnicas sobre estes e outros tipos de
madeiras podem ser encontradas no site
http://www.ipt.br/areas/ctfloresta/lmpd/madeiras.
Fonte: Zenid (2009)
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62
3.1 Pisos em madeira
• A madeira é um recurso natural renovável e reciclável - embora no
Brasil ainda seja baixa a oferta de pisos de madeira extraída de áreas
reflorestadas ou cortada de matas nativas de forma sustentável. A
maioria dos pisos de madeira não precisa ser substituída, e há uma
incrível variedade de opções estéticas e decorativas. [KLEIN, 200?]
• A queda do uso do carpete contribuiu para a entrada de pisos frios
(cerâmica, lajota, pedra) e também a madeira. Antigamente o piso de
madeira exigia muita manutenção - precisava constantemente ser
encerado e lixado. Vernizes de grande durabilidade evitam esse
trabalho, e muitos pisos atualmente já vêm prontos da fábrica, sendo
este outro importante fator que vem elevando a utilização dos
mesmos. [KLEIN, 200?]
• Pelas tendências atuais, percebe-se que a madeira clara pode ser mais
apropriada para um ambiente mais casual, enquanto madeiras escuras
se prestam a ambientes mais formais. (POLO SERVIÇOS, 2008)
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63
3.1 Pisos em madeira
Tabela 04: Madeiras recomendadas pelo IPT para
execução de assoalhos domésticos
Assoalhos domésticos
• Compreende os diversos
tipos de peças de madeira
serrada e beneficiada usados
em pisos (tábuas corridas,
tacos, tacões e parquetes).
• A madeira de referência é a
peroba-rosa (Aspidosperma
polyneuron).
Fonte: Zenid (2009)
Fonte: Zenid (2009)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 36: Madeira peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 37: Madeira Angico-preto (Anadenanthera macrocarpa)
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 38: Piso em madeira Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida)
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 39: Bacuri (Platonia insignis)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 40: Garapa (Apuleia leiocarpa)
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 41: Goiabão (Pouteria pachycarpa)
Fonte: Google Images (2011)
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70
3.1 Pisos em madeira
Figura 42: Itaúba (Mezilaurus itauba)
Fonte: Google Images (2011)
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71
3.1 Pisos em madeira
Figura 43: Macacaúba (Platymiscium ulei)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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72
3.1 Pisos em madeira
Figura 44: Maçaranduba (Manilkara spp.)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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73
3.1 Pisos em madeira
Figura 45: Muiracatiara (Astronium iecointei)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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74
3.1 Pisos em madeira
Figura 46: Pau-amarelo (Euxylophora paraensis)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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75
3.1 Pisos em madeira
Figura 47: Pau-mulato (Calycophyllum Sprumceanum)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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76
3.1 Pisos em madeira
Figura 48: Pau-roxo (Peltogyne spp.)
Fonte: Google Images (2011)
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77
3.1 Pisos em madeira
Figura 49: Tanibuca (Terminalia spp.)
Fonte: Google Images (2011)
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78
3.1 Pisos em madeira
Figura 50: Tatajuba (Bagassa guianensis)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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79
3.1 Pisos em madeira
Figura 51: Timborana (Piptadenia suaveolens)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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80
3.1 Pisos em madeira
Tábua corrida
• são réguas de madeira maciça com tamanhos, espessuras e larguras
disponíveis em diversas medidas;
• a mais nobre entre as opções pede contrapiso rebaixado e alguns
cuidados especiais;
• para evitar o empenamento, o ideal é escolher peças de até 10cm
de largura, embora sejam muito usadas as peças com 15cm e 20cm;
• o fornecedor deve garantir que a madeira foi seca em estufa e que
está no ponto de instalação;
• para melhor resultado, as peças devem descansar de 15 a 20 dias
no ambiente em que serão instaladas;
• a colocação pode ser feita na diagonal ou em paralelo sendo que na
primeira opção o gasto com material é maior, mas há um ganho em
relação à sensação de amplitude, privilegiando espaços reduzidos.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 52: Piso e parede em tábua corrida
Fonte: Google Images (2011)
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82
3.1 Pisos em madeira
Figura 53: Construção antiga com piso em tábua corrida
Fonte: Google Images (2011)
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83
3.1 Pisos em madeira
Figura 54: Piso com paginação especial em tábua corrida
Fonte: Google Images (2011)
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84
3.1 Pisos em madeira
Taco
• feito de placas de madeira nativa, oferece muitas possibilidades de
paginação;
• tem custo mais acessível e dimensões fixas. As mais comuns são 7 x
35cm, 7 x 42cm e 10 x 40cm;
• em dimensões maiores, como 10x40 e 10x50cm, é conhecido como
tacão. Com largura menor (2 ou 3cm) é conhecido como taco palito;
• podem ser recuperados ou ter a cor original alterada a partir da
raspagem do acabamento antigo.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 55: Piso em taco de madeira Tauari (7x35cm)
Fonte: Google Images (2011) (Foto: Carlos Piratininga)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 56: Tacão de madeira Ipê (10x40cm)
Fonte: Google Images (2011) (Foto: Carlos Piratininga)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 57: Tacão de madeira Jatobá (10x40cm)
Fonte: Google Images (2011) (Foto: Carlos Piratininga)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 58: Taco palito: 3cm de largura
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 59: Sala com taco palito executado pela Indusparquet
Fonte: Google Images (2011)
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90
3.1 Pisos em madeira
Parquete
• os pisos de parquete têm um visual diferente dos pisos de
madeira típicos;
• são constituídos de padrões geométricos compostos de tacos
de madeira individuais mantidos no lugar por fixação
mecânica ou adesivo.
Fonte: klein [200?]
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3.1 Pisos em madeira
Figura 60: Piso parquete
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 61: Piso parquete
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 62: Mosaico em parquete
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 63: Mosaico em parquete
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 64: Piso parquete
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 65: Piso parquete (Casa do Ambiente e do Cidadão, em Portugal)
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Carpete de madeira
• réguas compostas com várias lâminas de madeira natural
compensada, com espessura de 7 a 10 mm e encaixe tipo
macho-e-fêmea;
• a colocação é feita sobre uma manta que tem a função de
isolante térmico, ou seja, não é colado e nem pregado ao
chão;
• não pode ser restaurado ou lixado e está sujeito à mudança
de cor devido à ação do sol;
• a utilização de móveis com rodízio provoca marcas nas réguas;
• a durabilidade média é de cinco anos.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 66: Mostruário de carpete de madeira
Fonte: Google Images (2011)
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99
3.1 Pisos em madeira
Figura 67: Piso em carpete de madeira
Fonte: Google Images (2011)
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100
3.1 Pisos em madeira
Figura 68: Piso em carpete de madeira – ambiente comercial
Fonte: Google Images (2011)
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101
3.1 Pisos em madeira
Laminado
• piso artificial composto de aglomerado (pedaços de madeira)
com espessura de 7 a 11 mm;
• pode ser de dois tipos: flutuante, instalado sobre uma manta
ou de alta pressão, colado a uma base cimentada;
• não pode ser lixado mas é resistente a riscos, é de fácil
limpeza, não desbota e nem amarela, tem custo reduzido,
corre menos risco de empenar e pode ser colocado sobre
cerâmica;
• suporta móveis com rodízio, porém é melhor optar pelos
compostos por poliuretano e não de naylon que são mais
duros e mais comuns no mercado;
• os tamanhos e padrões são variados.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 69: Show-room de pisos laminados
Fonte: Google Images (2011)
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103
3.1 Pisos em madeira
Figura 70: Show-room de pisos laminados
Fonte: Google Images (2011)
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3.1 Pisos em madeira
Figura 71: Show-room de pisos laminados
Fonte: Google Images (2011)
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105
3.1 Pisos em madeira
Acabamentos
• Sinteco: um verniz transparente e durável que pode ser brilhante,
fosco ou semifosco.
• Resina: tem secagem rápida, deixa a madeira com aspecto natural
mas é sensível a riscos.
• Pátina: quando se quer dar um aspecto envelhecido ao piso.
• Clareamento: utilizado para rebaixar o tom da madeira.
• Ebanização: para o escurecimento da madeira até o negro
profundo.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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106
3.1 Pisos em madeira
Manutenção
A correta manutenção dos pisos em madeira evita riscos e
manchas:
• contrapiso: deve estar compacto, nivelado, seco e
impermeabilizado antes da instalação;
• limpeza: vassoura de pelo ou aspirador de pó e pano
umedecido com água. Cera, apenas incolor;
• riscos: proteger os pés dos móveis com feltro e evitar, quando
possível, circulação com sapatos de saltos finos;
• vasos com plantas: colocar sobre um suporte para evitar que
a umidade da terra entre em contato com o piso.
Fonte: Polo Serviços (2008)
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3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Tabela 05: Madeiras recomendadas pelo IPT para
execução de forros e revestimentos
Construção civil leve
interna, decorativa
• Abrange as peças de madeira
serrada e beneficiada, como
forros, painéis, lambris e
guarnições, onde a madeira
apresenta cor e desenhos
considerados decorativos.
• A referência é a madeira de
imbuia (Ocotea porosa).
• R*= madeira gerada em
reflorestamento.
Fonte: Zenid (2009)
Fonte: Zenid (2009)
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3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 72: Madeira de imbuia (Ocotea porosa)
Fonte: Google Images (2011)
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109
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Tabela 06: Madeiras recomendadas pelo IPT para
execução de forros e revestimentos
Construção civil leve
interna, de utilidade
geral
• Abrange as peças de
madeira serrada e
beneficiada, como forros,
painéis, lambris e
guarnições, onde o aspecto
decorativo da madeira não é
fator Iimitante.
• A referência é a madeira de
pinho-do-paraná (Araucaria
angustifolia).
• R*= madeira gerada em
reflorestamento.
Fonte: Zenid (2009)
Fonte: Zenid (2009)
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110
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 73: Madeira pinho-do-paraná (Araucaria angustifolia)
Fonte: Carlton McLendon (2011)
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111
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Lambri
• são réguas de madeira pregadas nos caibros do telhado ou teto
pelo lado de dentro do ambiente, sendo muito empregado também
como revestimento para parede. Há, ainda, lambris em gesso, pvc e
mármore;
• pode ter uso residencial ou comercial, sendo ideal para forro e
revestimento com função decorativa e de isolamento do telhado,
impedindo a entrada de poeiras e umidade;
• é fornecido geralmente com largura de 7 e 10cm, espessura de
1cm, com comprimentos variados e encaixes macho-fêmea
rebaixados para criar efeito de profundidade;
Fonte: Faz Fácil (2011)
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112
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Lambri
• pode ser encomendado com comprimentos pré-determinados de
até cinco metros, dependendo da madeira escolhida;
• deve ser fixado em sarrafos ou direto no vigamento nivelado
através de parafusos;
• pode ser escurecido ou ter a mudança de seu acabamento através
de tingidores ou vernizes, tornando-se visualmente mais atraente;
• é comercializado por metro quadrado (m2), sem acabamento (cru) e
fornecido em pacote fechado com determinado número de peças.
Fonte: Faz Fácil (2011)
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113
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 74: Mostruário de peças em madeira para lambri
Fonte: Google Images (2011)
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114
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 75: Instalação de forro em madeira entre vigas de concreto
Fonte: Google Images (2011)
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115
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 76: Living e sala de jantar com forro e vigas aparentes em madeira
Fonte: Google Images (2011)
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116
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 77: Forro em ripas de madeira intercaladas com vazios
Fonte: Google Images (2011)
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117
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 78: Lambri com frisos em teca natural e escurecida (Thermoteak forro de OSB)
Fonte: Única Laminados (2011)
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118
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 79: Painel e divisória em ripas de madeira
Fonte: Google Images (2011)
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119
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
• o revestimento Natura é composto por bandejas
de madeira aglomerada revestida em madeira
natural em ambas as faces, removível, fabricado
de forma industrializada, com alta resistência à
umidade e ao fogo (CLASSE A);
• dimensões: larguras de 625 e 1250 mm e
comprimentos de 625, 1250, 1750 e 2400 mm;
• é instalado sem fixação aparente, com um
sistema de perfis e clipes ocultos em alumínio
extrudado, formando um canal entre eles de 6
mm, que permite uma fácil montagem e
desmontagem do sistema, através de saque
frontal;
• além de liso, pode ser perfurado ou ranhurado,
podendo ser aplicado elemento absorvente
acústico no verso do painel.
Figura 80: Revestimento Natura, da Hunter Douglas
Fonte: Hunter Douglas (2011)
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120
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
• o sistema de forro Tile Natura é
composto por bandejas de madeira
aglomerada, chapeada em madeira
natural nas duas faces, removível,
fabricado de forma industrializada,
com alta resistência à umidade e ao
fogo (CLASSE A);
• é disponível nas modulações de
625mm x 625mm e 625mm x
1250mm, com sistema de apoio
através de perfis oclusos;
• as placas do forro podem ser lisas,
perfuradas ou ranhuradas,
recebendo aplicação no verso do
painel de um elemento absorvente
acústico.
• por serem chapas de madeira os tons
são referenciais, podendo haver
variedade própria da madeira
natural.
Figura 81: Forro modulado Tile Natura, da Hunter Douglas
Fonte: Hunter Douglas (2011)
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121
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
• o Brise Woodbrise 66 e 130 Hunter
Douglas é feito de madeira maciça,
disponível em duas dimensões
66mm e 130mm de largura, sendo o
comprimento máximo de 1000mm
e 1200mm, respectivamente;
• é fixado em tampas de alumínio
extrudado, resistentes a impacto e
intempéries, com abas que se
integram através de uma barra de
comando, a qual permite o
movimento dos painéis;
• pode ser fixado em ângulo pré
determinado em projeto ou ser
móvel, manual ou motorizado;
• disponível em diversos tipos de
madeira, para uso interno e
externo. Para uso externo, as
lâminas são tratadas com um banho
sintético que penetra na madeira
contra os raios solares UV, contra
mofo, ataques de fungos e outros.
Figura 82: Brise Woodbrise 66 e 130, da Hunter Douglas
Fonte: Hunter Douglas (2011)
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122
3.3 Madeira de demolição
• É comum a oferta de mobiliário feito em madeira antiga, ou de demolição,
mas o uso desse material em revestimentos e pisos também é muito
difundido. Atualmente, existem empresas especializadas em procurar por
todo o Brasil peças de madeira antiga, unicamente para transformá-las em
revestimentos e pisos.
• Essas peças, que já vêm prontas para a aplicação, são vendidas por metro
quadrado e possuem vários tipos de acabamento, do natural ao
envernizado, em pequenos quadrados, retângulos, tiras ou tábuas inteiras.
Existem muitas empresas que montam painéis usando até madeira de
dormentes de trilhos de trem.
• Não é pelo fato de ser reaproveitada que a madeira de demolição é um
material mais barato do que uma tábua de madeira nova. Essas madeiras
são retiradas de antigos galpões e casas, ou até mesmo de dormentes de
trilhos de trem, que foram construídos com madeira de árvores que hoje
em dia estão proibidas de corte, ou tem o corte bastante controlado. Esse
é um dos fatores que inflacionam essa madeira, além da grande procura
do momento. Por esses motivos, o preço do metro quadrado da madeira
de demolição é mais oneroso se comparado a outros tipos de madeira.
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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123
3.3 Madeira de demolição
Figura 83: Revestimento em madeira de demolição pronto para aplicação
Fonte: Vila do Artesão (2011) (foto: Marcelo Bereto)
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124
3.3 Madeira de demolição
Figura 84: Paredes e mureta da bancada revestidas em madeira de demolição
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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125
3.3 Madeira de demolição
Figura 85: Painel para parede em madeira de demolição
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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126
3.3 Madeira de demolição
Figura 86: Painel para parede em madeira de demolição
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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127
3.3 Madeira de demolição
Figura 87: Paineis para parede em madeira de demolição: cozinha e dormitório
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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128
3.2 Revestimentos e forros em
madeira
Figura 88: Painel para parede em madeira de demolição: fios embutidos para a televisão
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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129
3.3 Madeira de demolição
Figura 89: Reciclagem da madeira de demolição
Fonte: Vila do Artesão (2011)
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130
3.3 Madeira de demolição
• utiliza na face sobras de folhas
de madeiras que são
emendadas de forma a compor
um painel que imita tábuas de
demolição. O miolo é feito de
madeira reflorestada;
• é uma alternativa mais barata
e ecológica, pois a demanda
por madeira de demolição
autêntica chegou ao ponto da
retirada das madeiras de
imóveis de valor histórico;
Figura 90: Compensado e painel folhado madeira de demolição
Fonte: Única Laminados (2011)
• na espessura de 4mm, pode
ser utilizada para revestir
paredes e móveis, inclusive em
aplicação em superfícies curvas
como balcões. Também pode
ser produzida na forma de
painéis com espessura
variando entre 15 e 30 cm.
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131
Considerações finais
• O mercado requer produtos visualmente agradáveis, com bom
desempenho, menor custo e, cada vez mais, sustentáveis.
• É fundamental, para o bem do planeta, que todos os consumidores,
quer seja o arquiteto ou o cliente final, solicitem o certificado de
origem da madeira e especifiquem alternativas que ajudem a
combater a extinção, pois o pau-marfim, o ipê, a cabreúva, entre
outros tipos de madeira, por serem muito utilizados, estão cada vez
mais difíceis de encontrar.
• Apesar do custo mais alto, o uso da madeira de demolição é uma
opção de consumo consciente: o seu valor está muito além do valor
da própria madeira.
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132
Referências
BAUER, L.A.F. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos, 1994. v.2, 951p.
BRAZOLIN, S. Madeira: uso sustentável na construção civil. Mestrado Profissional em
Habitação, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo, 2011. (Aula da disciplina
“Materiais de construção civil: constituição, aplicação e inovação”, ministrada em ago.
2011).
CARLTON MCLENDON. Consulta às imagens de madeira da homepage. Disponível em:
<http://www.rarewoodsandveneers.com/>. Acesso em: 04 abr. 2011.
COLONTONIO, A. Madeira maneira. [S.l.], 2008. Disponível em:
<http://colunistas.ig.com.br/allexincasa/2008/07/18/madeira-maneira/>. Acesso em:
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EUCATEX. Consulta geral à homepage oficial. Disponível em:
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