A energia que vem do vento e do sol

Transcrição

A energia que vem do vento e do sol
BANCO DE IMAGEM
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | JUL/AGO 2014 - ANO III - N09
A energia
que vem do
vento e do
sol
PÁGINA 2
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
Expediente
JUL/AGO 2014
ANO |||
EDITORIAL
GOVERNO DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
André Puccineli
Governador
Simone Tebet
Vice-Governadora
Carlos Alberto Negreiros Said Menezes
Secretário de Estado do Meio Ambiente,
do Planejamento, da Ciência e Tecnologia
Felipe Augusto Dias
Superintendente da Ciência e Tecnologia
Marcelo Augusto Santos Turine
Diretor-Presidente | Fundect
Marilda Bruno
Diretora Científica | Fundect
Artur Vieira dos Santos
Diretor Administrativo | Fundect
CONSELHEIROS
Aiesca Oliveira Pellegrin (CPAP)
Cleber Oliveira Soares (CNPGC/AGRAER)
A pesquisa na área das Engenharias em Mato Grosso do
Sul é destaque desta edição do Boletim Informativo MS Faz
Ciência. Os estudos na área são extremamente relevantes para
o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. Temos
muitos cursos de graduação na área, mas apenas dois programas
de pós-graduação stricto sensu: o Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Elétrica (UFMS) e o Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Agrícola (UFGD). O Professor da Universidade
Federal da Grande Dourados, Robson dos Santos, dedica-se a
projetos de pesquisa em engenharia de energia e mecânica e
apresenta a temática das pesquisas que desenvolve.
Na Coluna “Eu Faço Ciência”, descrevemos os estudos com as
crianças e adolescentes indígenas Guarani Kaiowá desenvolvidos
pela Profa. Dra. Adir Casaro Nascimento da Universidade Católica
Dom Bosco. A pesquisadora lidera o Observatório da Educação na
Universidade e destaca o grupo de pesquisa que envolve bolsistas
de pós-graduação e cientistas de outras instituições que, juntos,
têm se debruçado na temática da educação tradiocional e informal
indígena, bem como direitos humanos destas populações.
Dario de Oliveira Lima (UFMS)
Felipe Augusto Dias (SUCITEC)
Gustavo Graciolli (UFMS)
João Onofre Pereira Pinto (UFMS)
José Sabino (ANHANGUERA/UNIDERP)
Maria do Carmo Vieira (UFGD)
Maristela de Oliveira França (SEBRAE)
Rosana Cristina Zanelatto Santos (UFMS)
Sandro Márcio Lima (UEMS)
Na editoria institucional você poderá conhecer o I Prêmio
Fundect de Jornalismo Científico, uma premiação inédita que
tem como objetivo valorizar o trabalho dos jornalistas que
produzem matérias em diferentes meios de comunicação (rádio/
rádio disponível na WEB, impresso, TV/TV disponível na WEB e
Internet) sobre as pesquisas científicas e inovadoras envolvendo
a CT&I em Mato Grosso do Sul.
A Fundect lançou também em agosto de 2014 sua primeira
Pesquisa de Satisfação, que visa w a conhecer a opinião dos
pesquisadores, bolsistas e parceiros da Fundect para aprimorar
seu sistema de gestão e atendimento ao público. A pesquisa é
um espaço para expor sugestões de forma clara e objetiva. O
resultado da pesquisa será publicado em janeiro, após análise
dos dados obtidos.
Sonia Grubits (UCDB)
MÍDIA CIÊNCIA
Alice Feldens Carromeu
Jornalista DRT/MS 245
André Martins
Publicitário
Você pode enviar sua opinião ou sugestão de pauta para nossas
redes sociais ou para o e-mail [email protected]. Esta
publicação é uma iniciativa para a popularização da ciência em
Mato Grosso do Sul.
Cristiane Benevides Komiyama
Jornalista DRT/MA 652
Fernanda Athas
Jornalista DRT/MS 997
Kátia Bianca Iglesias Motta
Jornalista DRT/MS 201
Boa leitura!
TIRAGEM
Marcelo Turine
3.000 exemplares
YOUTUBE
FUNDECT MS
Diretor-Presidente da Fundect
TWITTER
FUNDECT MS
FACEBOOK
FUNDECT
Nº09
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
ANO |||
Nº09
PÁGINA 3
FIQUE
POR DENTRO
4-5
6-7
8
EU FAÇO CIÊNCIA
Duas etnias e o caminho da
aprendizagem
PESQUISA EM MS
A energia que vem do
vento e do sol
INSTITUCIONAL
Abertas as inscrições para o Prêmio
Fundect de Jornalismo Científico
9
10-11
12
PARCEIROS
FETECMS 2014 tem 160
projetos inscritos
ENTREVISTA
A regionalização do ensino e
ciência em Mato Grosso do Sul
MURAL DA CIÊNCIA
Editais e eventos
ATUALIZE SEU CADASTRO
NO SIGFUNDECT
Os cartões BB Pesquisa, que eram retirados
na Fundect, passarão a ser entregues no
endereço cadastrado no SIGFUNDECT.
A Diretoria-Executiva da Fundação solicita a
todos os pesquisadores que atualizem seus
dados no sistema.
MANUAL DE INSTRUÇÕES
PARA UTILIZAÇÃO E
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE
AUXÍLIOS FINANCEIROS
CONCEDIDOS
ACESSE NOSSO PORTAL E
FAÇA DOWNLOAD
PÁGINA 4
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
ANO |||
Nº09
EU FAÇO CIÊNCIA
Duas etnias e o caminho da aprendizagem
Fernanda Athas
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
A Aldeia Laranjeira Ñanderú, em Rio Brilhante, está acampada em um fragmento de seu antigo território tradicional
O direito à educação é garantido na
Constituição Brasileira a todos os cidadãos
nascidos no país. E não poderia ser diferente,
uma vez que a educação atua como mecanismo
de prosperidade intelectual, social, gerando
cidadania e desenvolvimento para a
sociedade. Os gargalos enfrentados por esse
setor, que geram impedimentos e limitações ao
ensino, têm sido motivo de preocupação e de
especial atenção de pesquisadores e gestores
estaduais em Mato Grosso do Sul. Atualmente,
no Estado, muitas comunidades indígenas
não estão contempladas no ensino formal das
escolas. Como um agravante, algumas estão
fora de seus territórios tradicionais vivendo
em acampamentos à beira de estradas e
rodovias ou, provisoriamente, em reduzidos
espaços de terra – em alguns casos há mais de
dez anos – enquanto aguardam a finalização
de processos judiciais que determinarão pelo
retorno ou não da comunidade ao seu tekohá
- palavra que significa “sua terra de origem”.
A pesquisadora Adir Casaro Nascimento,
da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB),
debruça-se sobre a questão educacional
indígena desde 1987. Líder do Grupo de
Pesquisa - Educação e Interculturalidade/
CNPq, Adir coordena o Observatório da
Educação (CAPES/Edital 049/2012) – Núcleo
UCDB – com um projeto que visa a formação
de professores indígenas Kaiowá e Guarani
em Mato Grosso do Sul, explorando as
relações entre territorialidade, processos
próprios de aprendizagem e educação
escolar. No Observatório, vários projetos
são desenvolvidos nesta linha em conjunto
com cientistas de diferentes instituições
do Estado, dentre eles, o Dr. Antonio Hilário
Aguilera Urquiza, da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul e o professor José Paulo
Gutierrez – atualmente, bolsista Fundect de
Doutorado. Um dos projetos de destaque
realizado pelo grupo e que teve início este
ano aborda a aprendizagem formal e informal
indígena das crianças e adolescentes que
vivem em situação de acampamento no sul do
Estado.
Com o título “Crianças e adolescentes
indígenas Kaiowá e Guarani em situação de
acampamento em MS: educação e direitos
humanos”, o grupo iniciou o levantamento
do número de crianças e adolescentes que
possuem de 0 a 15 anos de idade em quatro
aldeias - Guira Roka, Laranjeira Ñanderu,
Pakurity e Curral do Arame (Apyka’y). A
dificuldade das crianças na adaptação à
escola convencional e mesmo ao acesso
a ela começará a ser analisada a partir
de 2015, quando as pesquisas de campo
com observação das crianças em sua
comunidade, nos acampamentos, terão
início. “A condição das comunidades em
situação de acampamento é quase sempre
muito precária, pois não possuem as mínimas
condições para uma vida com dignidade: total
insegurança alimentar, nenhum saneamento
básico, violência simbólica e física, moradias
precárias, exposição às inclemências do
tempo, como enchentes, por exemplo; falta de
escolas, entre outras”, conta a pesquisadora.
Para se ter uma ideia da abrangência da
pesquisa, apenas na aldeia de acampamento
Laranjeira Ñanderú, em Rio Brilhante, há cerca
de 60 crianças indígenas que são o foco do
estudo. A pesquisa, que é, em parte, financiada
pela Fundect, atenta para as dificuldades
de adaptação da criança e do adolescente
indígena entre sua maneira própria de
Adir Casaro Nascimento
Pesquisadora e professora da UCDB
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
aprendizagem e o ensino tradicional. Chamase pedagogia informal – ou processos próprios
de aprendizagem, no contexto indígena,
- o ensinamento de práticas da cultura,
comportamentos e saberes sociais a crianças
e adolescentes na convivência com os demais
membros de sua comunidade. Entretanto,
a pesquisadora observa que no contexto
da educação formal, muitas das práticas
tradicionais são questionadas pela escola e
não são consideradas válidas. Apesar disso, os
estudos apontam que as crianças aprendem
muito por meio da oralidade, dos ensinamentos
dos idosos e da comunidade. “Muitas destas
crianças (foco do projeto) participam da escola
na cidade, onde sentem muita dificuldade de
adaptação, tendo em vista que muitas falam
apenas a língua materna. O direito à educação
é garantido, mas distante de uma educação
diferenciada bilíngue e intercultural, garantida
constitucionalmente aos povos indígenas”,
ressalta Adir.
A escolha dos pesquisadores visa a
sinalizar a importância da concretização,
com readequações, de políticas públicas
na educação para se contemplar os povos
indígenas de maneira mais profunda nas
escolas. No ano de 2013, a Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão, vinculada ao
Ministério da Educação, implantou a
Ação Saberes Indígenas na Escola, com o
objetivo de inserir de maneira mais efetiva a
sabedoria e patrimônio cultural indígenas no
cotidiano da educação básica, em especial, na
alfabetização bilíngue, assim como a produção
de materiais didáticos próprios, elaborados
por professores indígenas. “Certamente que
os resultados desta pesquisa, assim como os
trabalhos desenvolvidos pelo Observatório,
servem e servirão para impulsionar políticas
públicas de atendimento às necessidades
básicas destas comunidades em situação de
total vulneralibidade, em especial, no que diz
respeito às crianças indígenas em situação
de acampamento – melhores moradias e,
particularmente, escolas interculturais que
respeitem suas especificidades culturais e
processos próprios de aprendizagem. Por
sua vez, os professores não indígenas são os
instrumentos naturais para a realização desse
mister, pois têm, por excelência a obrigação
de ensinar a educação formal e também se
preocupar com a educação informal, pois
tais conhecimentos, promovem e estimulam
a compreensão da cultura indígena, visando
a transformação da cultura local, para a
promoção da paz e o respeito à dignidade
humana”, conclui a pesquisadora.
JUL/AGO 2014
OS POVOS
GUARANI
Nº09
ANO |||
PÁGINA 5
A etnia Guarani abrange três grupos
indígenas: Ñandeva, Mbia e Kaiowá,
que
possuem
algumas
distinções,
mas também compartilham algumas
semelhanças culturais, como a língua.
No Mato Grosso do Sul, estão presentes
ÑANDEVA
os Guarani Ñandeva (mais conhecidos
apenas como Guarani) e os Guarani
Kaiowá. Assim, o foco das pesquisas
desenvolvidas pelo grupo contemplam
dois povos distintos, o Ñandeva e o
MBIA
Kaiowá. Os pesquisadores constataram
casamentos entre estes dois grupos, “o
que traz algumas peculiaridades nos
processos de aprendizagens das crianças
KAIOWÁ
e jovens, tendo em vista algumas
diferenças, nos rituais, cânticos, mitos,
etc.”, completa o professor Antônio
Urquiza.
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
Antigamente, os guaranis utilizavam grandes casas para abrigar até três famílias.
Hoje, as antigas moradias dão lugar à casa de oração indígena, denominada Oga Psy.
PÁGINA 6
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
Nº09
ANO |||
PESQUISA EM MS
A energia que vem do vento e do sol
Alice Feldens Carromeu
BANCO DE IMAGEM
Parques eólicos de grande porte já foram implantados no Brasil
A área das engenharias aparece no
Engenharia (FAEN) da Universidade Federal
dados como a radiação solar, velocidade do
topo das profissões mais promissoras
da Grande Dourados (UFGD) e trouxe vários
vento, temperatura e umidade relativa do
do momento. Em meio a tanta procura e
resultados de impacto para Mato Grosso do
ar, para obter uma estimativa da qualidade
salários atrativos, as universidades estão
Sul.
e quantidade potencial de energia solar e
abrindo cada vez mais cursos e vagas para
A energia eólica é aquela que provém do
formar novos engenheiros. Nesta edição
vento. É utilizada desde a antiguidade para
eólica disponível.
do Boletim MS Faz Ciência, a pesquisa em
mover barcos a velas ou para fazer funcionar
foram
destaque é justamente na temática de
a engrenagem de moinhos. Hoje, ela tem
em duas estações meteorológicas de
engenharia.
O pesquisador explica que inicialmente
recolhidos
e
analisados
dados
apresentado um crescimento expressivo,
Dourados, uma na sede da UFGD e outra
Intitulado “Avaliação do Potencial para
e se mostrado um empreendimento de
na Embrapa Agropecuária Oeste, mas, no
Aproveitamento de Energia Solar e Eólica
sucesso em países da Europa e também nos
decorrer do projeto, puderam também
na Região da Grande Dourados”, o projeto
Estados Unidos.
obter informações de estações de outros
de pesquisa foi coordenado pelo professor
De acordo com Robson, existe um
20 municípios do Estado, por meio do
Robson Leal da Silva, da Faculdade de
grande interesse na conversão e uso da
Instituto Nacional de Meteorologia – INMET,
energia eólica no Brasil, e o crescimento da
o que acabou ampliando a área geográfica
utilização dessa fonte renovável é recente,
analisada.
porém expressivo, com a implantação
Os instrumentos de medição utilizados
de parques eólicos de grande porte no
para a aquisição de dados foram o
Nordeste e no Rio Grande do Sul. “A região
anemômetro
Centro-Oeste representa uma grande área
do vento), leme (direção do vento) e
territorial para pesquisa com a finalidade
piranômetro
de aproveitamento da energia cinética dos
solar). Os dados são registrados por estes
ventos, pois se trata de uma região pouco
instrumentos e gravados em determinados
estudada quanto ao seu potencial eólico de
intervalos de tempo no sistema de aquisição
pequeno e médio porte”, afirma.
de dados da estação meteorológica ou no
O objetivo do projeto de pesquisa
em questão era recolher as informações
Robson Leal da Silva
Pesquisador e professor da FAEN/UFGD
de
conchas
(intensidade
(velocidade
da
radiação
datalogger - um instrumento portátil que
armazena as informações.
armazenadas e organizadas formando um
“O tratamento destas informações de
banco de dados meteorológico com séries
maneira técnica e científica é importante
históricas da região, levando-se em conta
para
fundamentar
políticas
públicas
JUL/AGO 2014
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
ANO |||
Nº09
PÁGINA 7
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
Estação Meteorológica da UFGD
Estação Meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste
de interesse ao uso de máquinas e
Outros dois projetos de pesquisa em
e ensaios para determinação da eficiência
equipamentos que possam converter, de
parceria com a Fundação já encontram-
energética” e “Motores de Combustão
maneira eficiente, fontes renováveis de
se em andamento e também envolvem
Interna dois Tempos: eficiência e curvas
energia e de baixo impacto ambiental,
a engenharia mecânica e de energia -
características operando com diferentes
bem como dar subsídios para estudos
“Climatizadores e Ventiladores: capacitação
misturas combustíveis”.
mais aprofundados dos potenciais ainda
aproveitamento
de
energia”, destaca o pesquisador.
Além disso, a pesquisa contribuiu para
o desenvolvimento tecnológico e inovação
em Engenharia Mecânica e de Energia, além
da formação de Recursos Humanos nestas
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
de
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
desconhecidos
áreas de conhecimento e da publicação
de trabalhos científicos em congressos e
eventos nacionais e internacionais.
Robson informa ainda que a análise das
séries históricas pode ser útil, no sentido
de servir como parâmetro para eventos
Anemômetro de Conchas
Leme
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
ocorrências de riscos à saúde (baixa
BANCO DE IMAGEM
extremos do clima (secas e inundações),
umidade relativa do ar), ao campo (geadas),
entre outros.
Apoio da Fundect
“O apoio financeiro da Fundect foi muito
importante para o desenvolvimento do
trabalho, já que os recursos possibilitaram
a aquisição de instrumentação portátil,
dentre eles, o medidor de energia solar e o
datalogger”, salienta o pesquisador.
Piranômetro
Datalogger
PÁGINA 8
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
Nº09
ANO |||
INSTITUCIONAL
Abertas as inscrições para o Prêmio
Fundect de Jornalismo Científico
Alice Feldens Carromeu
ARQUIVO DA FUNDECT
Premiação valoriza notícias com foco na pesquisa científica
A Fundect lançou o edital para o Prêmio
Fundect de Jornalismo Científico, que tem
como objetivo reconhecer e premiar os
trabalhos desenvolvidos pela imprensa local
que tenham contribuído com a divulgação
e popularização da Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I) no Estado de Mato Grosso do
Sul.
Serão escolhidas as melhores matérias
jornalísticas nas diferentes categorias
do Jornalismo Científico, em temáticas
relevantes e contextualizadas sobre a CT&I
veiculadas no Estado, no período de julho
de 2013 a outubro de 2014. Há também a
premiação para Fotografia com premiação
única, na qual qualquer cidadão pode
participar, independente de sua formação.
As inscrições para o Prêmio estão abertas
até o dia 21 de outubro, no portal da Fundect
– www.fundect.ms.gov.br. Podem participar
profissionais de jornalismo das áreas de
TV, Rádio, Impresso e Internet, além de
estudantes de jornalismo e público em geral
(área de fotografia).
Para saber mais detalhes sobre as normas,
cronograma e documentação necessária para
participar do Prêmio, acesse o edital.
Popularização do Jornalismo
Científico em MS
Com o intuito de estimular e popularizar
a CT&I em Mato Grosso do Sul, a Fundect
conta, desde o ano de 2012, com o Programa
Mídia Ciência - uma equipe composta por
profissionais de jornalismo e publicidade que
produzem e divulgam material de jornalismo
científico, por meio de notícias e reportagens
em material impresso (Boletim MS Faz Ciência
e Revista Corumbella) e on-line (newsletter
e portal de notícias da Fundect), além de
material publicitário (agendas, calendários,
folders, banners, etc.).
Para obter informações sobre os projetos
de pesquisa em andamento no Estado de
Mato Grosso do Sul ou dicas de pautas para
matérias de jornalismo científico, entre em
contato com a equipe Mídia Ciência pelo
e-mail para [email protected] ou
fale diretamente pelo telefone (67) 33166728.
Para saber mais
detalhes sobre as
normas, cronograma
e documentação
necessária para
participar do Prêmio,
acesse o edital
através do QR CODE
abaixo.
CATEGORIAS
IMPRESSO
1º lugar
2º lugar
3º lugar
R$ 3.000,00
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
TV/TV DISPONÍVEL NA WEB
1º lugar
2º lugar
3º lugar
R$ 3.000,00
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
RÁDIO/ RÁDIO DISPONÍVEL NA WEB
1º lugar
2º lugar
3º lugar
R$ 3.000,00
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
INTERNET
1º lugar
2º lugar
3º lugar
R$ 3.000,00
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
ESTUDANTE
1º lugar
2º lugar
3º lugar
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
R$ 500,00
FOTOGRAFIA
Prêmio Único
R$ 1.000,00
JUL/AGO 2014
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
ANO |||
Nº09
PÁGINA 9
PARCEIROS
FETECMS 2014 tem 160 projetos inscritos
Bianca Iglesias Motta
BANCO DE IMAGENS
Evento ocorrerá entre os dias 28 de outubro e 1o de novembro
A IV Feira de Tecnologia Engenharia e Ciência
de Mato Grosso do Sul (FETECMS), III Feira de
Tecnologia, Ciência e Criatividade do Ensino
Fundamental de Mato Grosso do Sul (FETECCMSJR) e I Exposição de Projetos de Tecnologias,
Engenharias e Ciências da Região Centro-Oeste
(EXPOCIÊNCIA CENTRO-OESTE) acontecem entre
os dias 28 de outubro e 1º de novembro, no Ginásio
de Esportes Eric Tinoco Marques (Moreninho), em
Campo Grande. A FETECMS é um projeto realizado
pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
e pelo Grupo Arandú de Tecnologias e Ensino de
Ciências, com apoio da FUNDECT.
A organização do evento recebeu 139 projetos
para avaliação, que, reunidos aos 21 da ExpoCiência
Centro-Oeste, totalizam 160 projetos envolvidos
durante a formação da Feira em Campo Grande.
Cada um dos trabalhos está sendo avaliado por uma
equipe composta por pelo menos três avaliadores
em relação às exigências expostas no Edital, são
800 professores (especialistas, mestres, doutores e
pós-doutores) de instituições federais, estaduais e
privadas de todo o Brasil que aceitaram participar
deste processo.
Na Feira, estudantes de escolas públicas e
privadas do 4º ao 7º ano do Ensino Fundamental
(categoria Júnior) e do 8º ano do Ensino
Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio
(regular, técnico e EJA) têm a possibilidade de
demonstrarem as pesquisas que desenvolvem no
ambiente escolar.
Entre as premiações estão Medalhas,
Troféus, Certificados, Credenciamento para a
Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (que
ocorre na Universidade de São Paulo em 2015),
Credenciamento para outras feiras/eventos
científicos e Bolsas de Iniciação Científica Júnior.
MAIS INFORMAÇÕES
1
OBJETIVOS DA FEIRA
• Estimular a criação de trabalhos científicos e
aproximar escolas públicas e privadas do ambiente
científico e tecnológico da Universidade;
• Fortalecer as redes tecnológicas estaduais e
regionais;
• Melhorar a qualidade dos trabalhos produzidos
nas escolas da Educação Básica em Mato Grosso do
Sul;
• Desenvolver e consolidar a iniciação científica
entre os estudantes;
• Incentivar o registro de marcas e patentes da
produção científico-tecnológica apresentadas pelos
estudantes.
2
ÁREAS DE CONHECIMENTO
a) Ciências Exatas e da Terra: matemática,
probabilidade e estatística, ciência da computação,
astronomia, física, química e geociências;
b) Ciências Biológicas: oceanografia, biologia
geral, genética, botânica, zoologia, morfologia,
fisiologia, bioquímica, biofísica, farmacologia,
imunologia, microbiologia, parasitologia e ecologia;
c) Engenharias: engenharia civil, engenharia
sanitária, engenharia de transportes, engenharia
de minas, engenharia de materiais e metalúrgica,
engenharia química, engenharia nuclear, engenharia
mecânica, engenharia de produção, engenharia naval
e oceânica, engenharia aeroespacial, engenharia
elétrica e engenharia biomédica;
d) Ciências da Saúde: medicina, nutrição,
odontologia, farmácia, enfermagem, saúde coletiva,
educação física, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia
ocupacional;
e) Ciências Agrárias: agronomia, recursos florestais
e engenharia florestal, engenharia agrícola, zootecnia,
recursos pesqueiros e engenharia de pesca, medicina
veterinária e ciência e tecnologia de alimentos;
f) Ciências Sociais e Aplicadas: direito,
administração, turismo, economia, arquitetura e
urbanismo, desenho industrial, planejamento urbano
e regional, demografia, ciência da informação,
museologia, comunicação, serviço social, filosofia,
teologia, sociologia, antropologia, arqueologia,
história, geografia, psicologia, educação e ciência
política;
g) Linguística, Letras e Artes: linguística, letras e
artes.
PÁGINA 10
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
Nº09
ANO |||
ENTREVISTA
A regionalização do ensino e
ciência em Mato Grosso do Sul
Cristriane Benevides Komiyama
de ingressar na educação superior e manter
IMAGEM CEDIDA PELO PESQUISADOR
uma educação de qualidade para que, ao
se formar, efetivamente, contribua com
o desenvolvimento regional e nacional.
A proposta do país é elevar os atuais 12%
de jovens no ensino superior. No Chile, por
exemplo, este índice supera os 30%. Para
isso, a UNIGRAN tem investido intensamente
na qualificação de seu corpo docente,
que hoje já atinge 75% de doutores e
mestres e em estrutura física e tecnológica
para possibilitar os conhecimentos, as
habilidades e as competências necessárias
a cada profissional formado na Instituição.
A região da Grande Dourados é uma das
mais promissoras do Estado em relação
ao desenvolvimento econômico. Como
a UNIGRAN pode contribuir para este
crescimento?
Pioneira na região, a UNIGRAN colabora
e acompanha o desenvolvimento regional,
atuando como promotora de parte desse
crescimento, com a formação de mão
de obra qualificada em mais de 30 áreas
profissionais. Nossos egressos têm sido
agentes ativos na transformação da cidade
e em toda a região, composta por mais de 20
municípios.
Rosa Maria de Déa, Reitora da Universidade
da Grande Dourados (UNIGRAN)
A UNIGRAN, desde a sua criação em
1976, já formou mais de 15 mil profissionais
Rosa Maria De Déa é licenciada em Letras,
possui
especialização
em
Metodologia
estratégicas para o desenvolvimento de
em cursos presenciais e, desde 2006,
Recursos Humanos no Mato Grosso do Sul.
mais de 5 mil em cursos de EAD. Grande
parte desses egressos atuam no Estado,
do Ensino Superior, aperfeiçoamento em
Administração Universitária (Universidade
Há
uma
demanda
crescente
por
são empreendedores que colaboram com
de Michigan/USA) e em Gestão Universitária
educação superior e um reconhecimento
o
(Universidade São Marcos/SP).
sobre
estratégica
educacional e cultural. Nossos cursos
sua
importância
desenvolvimento
econômico,
social,
para o desenvolvimento econômico e
têm qualidade comprovada pelo MEC,
da Grande Dourados (UNIGRAN) como
social.
institucional,
com conceitos satisfatórios obtidos nos
professora. Passou a Secretária Geral e
quais os desafios enfrentados na gestão
últimos ENADES e, dentre estes resultados,
Diretora de Faculdade até ser nomeada
universitária atualmente?
diversos cursos foram classificados entre os
Iniciou a carreira no Centro Universitário
Como
dirigente
Um dos maiores desafios da gestão
melhores do país, como Direito, Jornalismo
Ciência
universitária está em possibilitar acesso ao
e Publicidade – todos com nota máxima no
destaca as parcerias institucionais como
público que ainda não teve oportunidade
exame.
Reitora em 1998, cargo que exerce.
Em
entrevista
ao
MS
Faz
JUL/AGO 2014
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
Quais
os
investimentos
que
Nº09
ANO |||
PÁGINA 11
a
atendimentos à população, especialmente
serem aprovados, têm essa exigência de
universidade tem feito para acompanhar
de baixa renda, que não teriam acesso
parcerias entre Instituições, e isso se torna
as novas Tecnologias de Informação e
a muitos benefícios se não fosse a
oportunidade
Comunicação (TIC)?
para
o
desenvolvimento
participação da UNIGRAN, com tratamento
conjunto de Instituições e de pesquisadores.
O departamento que gerencia as TICs da
dentário, fisioterápico, psicológico, jurídico,
Na UNIGRAN há a instalação de grupos
UNIGRAN possui uma equipe de mais de 40
entre outros. Esse trabalho perseverante e
mais novos de pesquisas em algumas áreas
profissionais, constantemente atualizada
compromissado da Instituição tem como
e tem sido imprescindível contar com o
com as novas tecnologias do mercado. Estes
objetivo garantir um futuro melhor e mais
apoio desse órgão de fomento a pesquisas
analistas administram todos os sistemas
digno a toda comunidade.
científicas do Estado.
de gestão que são utilizados; vale ressaltar
que toda a tecnologia foi desenvolvida
Como as parcerias, público-privado,
na própria instituição. Implementamos
podem contribuir para o desenvolvimento
projetos
local?
de
segurança
em
todos
os
PROJETOS APROVADOS EM
PARCERIA COM A UNIGRAN
servidores, o que evita ataque de Hackers,
A UNIGRAN tem parceria com mais de 600
• Avaliação das Propriedades Farmacológicas
bem como o controle do fluxo de dados.
empresas e instituições públicas e privadas,
e Toxicológicas da Erythrina crista-galli L. -
Há na IES 500 computadores distribuídos
e, anualmente, mais de 4 mil estagiários e
Coordenador: Claucia Aparecida Honorato
nos diversos setores da administração
dezenas de professores participam nesses
acadêmica e outros 300 para acessos aos
convênios, levando seus conhecimentos.
alunos. Atualmente, todos os blocos estão
Muitos são efetivados após a colação de
interligados por fibra ótica e todos os
grau, o que torna as parcerias extremamente
espaços da IES contam com infraestrutura
importantes para as duas partes. Algumas
de rede sem fio, com acesso gratuito
dessas
à internet para acadêmicos, docentes
programas
e funcionários. Toda a documentação
com
dos alunos vem sendo digitalizada. Na
e
Plataforma
contam com renomados pesquisadores
UNIGRAN
NET,
responsável
parcerias
de
são
extensão
seminários,
congressos.
profissionais
ampliadas
jornadas
Todos
e
para
pesquisa,
acadêmicas
esses
eventos
que
participam
com
workshops,
pesquisas
e/ou
da Silva.
• Criação de surubim (Pseudoplatystoma
sp.) em tanque rede: Exigência de proteína
e carboidrato - Coordenador: Claucia
Aparecida Honorato da Silva.
• Levantamentos
etnobotânico
e
etnofarmacológico de espécies vegetais
das aldeias Jaguapirú e Bororó de Dourados
- MS -Coordenador: Elmo Pontes de Melo.
• Qualidade fisiológica de sementes de
feijão-caupi em resposta à dessecação
pelos cursos em EAD da UNIGRAN, fizemos a
e
expansão da rede de dados e mudanças nos
palestras,
sistemas de transmissão de videoaulas (VoD
outras produções cientificas e técnicas.
e Live Streaming), além de integrar soluções
A UNIGRAN possui, ainda, parcerias com
de vídeos na nuvem (Cloud Storage). Toda
secretarias de saúde, de assistência social,
índias gestantes assistidas pelas Equipes
essa tecnologia mostra que investimentos
de educação deste e de outros estados,
de Saúde da Família na Aldeia Bororó,
em TIC são prioridades da mantenedora da
promotorias, poder judiciário, justiça do
Dourados (MS) - Brasil. - Coordenador:
UNIGRAN.
trabalho, EMBRAPA, FUNAI, entre outras,
Regiane Maio.
que possibilitam inúmeras atividades de
Quais as áreas acadêmicas estratégicas
da Universidade?
A UNIGRAN tem um know how de quase
40 anos no ensino da Administração e do
extensão, de responsabilidade social e de
pesquisa as quais beneficiam a comunidade
não acadêmica com atendimentos e ações
gratuitas.
em todo o país. Nossa experiência passa
Como a senhora observa o papel da
ainda pela formação de professores, com
Fundect no fomento da pesquisa científica
as licenciaturas que apesar de desafiadoras,
no Estado, sobretudo na região em que a
são vitais, tendo em vista que os resultados
Unigran atua?
A FUNDECT desempenha uma função
importante
da colheita. Coordenador: Mariana Zampar
Toledo.
• Triagem
• 1º
no
fomento
e
no
e
avaliação
Congresso
nutricional
Nacional
de
em
Inovações
Técnico-Científicas, Inclusão Social e Valor
Agregado do Agronegócio - Coordenador:
Selmos Luiz Gressler.
• Avaliação
biológica
Direito, com centenas de egressos de sucesso
da atuação dos egressos são extremamente
pré-colheita das plantas e parcelamento
das
e
potenciais
toxicológica
atividades
de
espécies
vegetais existentes no Mato Grosso do Sul
- Coordenador: Shirlayne Silvana Umbelino
de Barros.
• Propagação, morfo-anatomia e atividade
antiviral de medicinais no Mato Grosso do
Sul - Coordenador: Stela Maria Carvalho
relevantes e beneficiam sobremaneira o
muito
desenvolvimento tanto profissional quanto
incentivo de pesquisas no Estado, e a
• Os meus sonhos, talentos. O que quero
social. Na década passada a IES deu início à
UNIGRAN não teria a oportunidade de
para meu futuro - Coordenador: Tainara
formação de profissionais na área da saúde
participar de algumas pesquisas se não
e, atualmente, tem ampliado essa formação
fosse o apoio da FUNDECT. Atualmente oito
• Educação de Jovens e Adultos: Processo de
com cursos tecnológicos e engenharia
projetos com financiamentos da FUNDECT
Letramento e Formação de Professores-
civil para atender às demandas no setor
têm a participação da UNIGRAN e a parceria
Vilhena.
Bouzizo Eclis.
Coordenador: Terezinha Bazé de Lima.
agropecuário, energético, de planejamento
com outras IES. Outro ponto relevante
• Eduação para o desenvolvimeno susentável
e construção, que têm crescido muito na
da atuação da FUNDECT no Estado é
com crianças da educação infantil e
região. Além disso, a instituição possui um
proporcionar a integração entre Instituições
anos iniciais do ensino fundamental -
forte investimento na extensão universitária
e entre profissionais de diferentes áreas
e programas de responsabilidade social com
das IES, já que os editais dos projetos, para
Coordenador: Terezinha Bazé de Lima.
PÁGINA 12
BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDECT | MS FAZ CIÊNCIA
JUL/AGO 2014
ANO |||
MURAL DA CIÊNCIA
editais
EVENTOS
ACESSE O QR CODE E CONFIRA
OS EDITAIS QUE ESTÃO EM
ABERTO.
VII ENCONTRO CIENTÍFICO DE
ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E
CONTABILIDADE - ECAECO
II SIMFLOR – SIMPÓSIO FLORESTAL
SUL-MATO-GROSSENSE
7 A 9 DE OUTUBRO
13 A 17 DE OUTUBRO
PONTA PORÃ/MS
AQUIDAUANA/MS
IV ENCOSMAT
II SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DE
PARTO HUMANIZADO DE DOURADOS
16 A 18 DE OUTUBRO
23 A 25 DE OUTUBRO
CORUMBÁ/MS
DOURADOS/MS
CONTATO
R. São Paulo 1436 | Vila Célia | Campo Grande - MS - Brasil | CEP 79.010-050
Tel: 67 3316 6700 | Fax: 67 3316 6706 | e-mail: [email protected] | www.fundect.ms.gov.br
Nº09

Documentos relacionados

ver online

ver online áreas de vulnerabilidade ambiental em áreas urbanas de Mato Grosso do Sul”. O pesquisador desenvolve a pesquisa nos municípios de Dourados, Corumbá e Ponta Porã. Na Coluna “Eu Faço Ciência”, conhec...

Leia mais